Conheça o Espiritismo: estude Kardec! www.deolindoamorim.org.br 1 ABRIL - 2019 TERESÓPOLIS ESPÍRITA Nº 281 – ANO 25 Adesa ao 13º CEU - CEERJ Rua Guareí, n. 71, Araras Teresópolis, RJ Editorial O Livro dos Espíritos O ano era de 1855, uma Paris em plena reformulação de suas ruas, avenidas e prédios. Napoleão III ordenara que Paris passasse por uma grande reforma que tornaria a Cidade Luz das novas ideias na bela cidade que conhecemos e admiramos nos dias atuais. Neste mesmo ano um professor e estudioso, Hippolyte Léon Denizard Rivail, observou na casa de amigos próximos um fenômeno que reformularia para sempre o que até aquele ponto separava o mundo visível do invisível. As mesas giravam e se comunicavam. Um toque a letra A; dois toques letra B; três entende-se uma letra C e assim por diante. Começara a nascer, no dia 18 de Maio de 1855, o trabalho que levaria Hippolyte Léon Denizard Rivail a lançar em 18 de abril de 1857, sob pseudônimo de Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. O professor Rivail não se deixaria levar por embustes, farsas ou algo do gênero, mas fazia um questionamento crucial: Se as mesas não possuem inteligência e as respostas são inteligentes algo que não vemos está comandando as mesas. Algo inteligente e consciente da realidade vigente. Obter, registrar, comparar e validar as informações que vinham do mundo invisível; este o trabalho. Entretanto, as informações não eram fruto da inspiração daquele homem, mas sim de várias entidades mais tarde denominadas por Kardec de espíritos. Sim, o livro era dos espíritos. Simples, pedagógico, esclarecedor, um código de conduta, O Livro dos Espíritos, acumula ainda o pendor de ser um livro que salva vidas, esclarece o motivo da dor e traz esperança para aqueles a quem a matéria lhes toca com dor e desesperança. O Livro dos Espíritos abriu caminho para uma comunicação mais direta do plano invisível que nos impulsiona até hoje a nos renovarmos como espíritos imortais e a buscar entender de onde viemos e para onde vamos. O Livro dos Espíritos que nasceu na Cidade Luz do mundo nos trouxe nova luz para a grande reforma que mais interessa: A nossa reforma íntima.
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ABRIL - 2019 TERESÓPOLIS ESPÍRITA Nº 281 ANO 25deolindoamorim.org.br/documents/Info_Abr_2019.pdf · Conheça o Espiritismo: estude Kardec! 1 por diante. Começara a nascer, no
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Conheça o Espiritismo: estude Kardec! www.deolindoamorim.org.br
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ABRIL - 2019 TERESÓPOLIS ESPÍRITA Nº 281 – ANO 25
Adesa ao 13º CEU - CEERJ Rua Guareí, n. 71, Araras Teresópolis, RJ
Editorial
O Livro dos Espíritos
O ano era de 1855, uma Paris em plena reformulação de suas ruas, avenidas e prédios. Napoleão III ordenara que Paris passasse por uma grande reforma que tornaria a Cidade Luz das novas ideias na bela cidade que conhecemos e admiramos nos dias atuais. Neste mesmo ano um professor e estudioso, Hippolyte Léon Denizard Rivail, observou na casa de amigos próximos um fenômeno que reformularia para sempre o que até aquele ponto separava o mundo visível do invisível. As mesas giravam e se comunicavam. Um toque a letra A; dois toques letra B; três entende-se uma letra C e assim por diante. Começara a nascer, no dia 18 de Maio de 1855, o trabalho que levaria Hippolyte Léon Denizard Rivail a lançar em 18 de abril de 1857, sob pseudônimo de Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. O professor Rivail não se deixaria levar por embustes, farsas ou algo do gênero, mas fazia um questionamento crucial: Se as mesas não possuem inteligência e as respostas são inteligentes algo que não vemos está comandando as mesas. Algo inteligente e consciente da realidade vigente. Obter, registrar, comparar e validar as informações que vinham do mundo invisível; este o trabalho. Entretanto, as informações não eram fruto da inspiração daquele homem, mas sim de várias entidades mais tarde denominadas por Kardec de espíritos. Sim, o livro era dos espíritos. Simples, pedagógico, esclarecedor, um código de conduta, O Livro dos Espíritos, acumula ainda o pendor de ser um livro que salva vidas, esclarece o motivo da dor e traz esperança para aqueles a quem a matéria lhes toca com dor e desesperança. O Livro dos Espíritos abriu caminho para uma comunicação mais direta do plano invisível que nos impulsiona até hoje a nos renovarmos como espíritos imortais e a buscar entender de onde viemos e para onde vamos. O Livro dos Espíritos que nasceu na Cidade Luz do mundo nos trouxe nova luz para a grande reforma que mais interessa: A nossa reforma íntima.
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Os Espíritos Falam "Perante o mal, sempre o bem” "Ninguém passa pela vida sem ser envolvido pelas sombras espessas do mal. Todavia, em qualquer circunstância, recorde que a sombra só pode ser diluída sob a força expressiva da luz que espalha o bem. Revidar ofensas ou vingar a lesão que o feriu é o mesmo que atirar combustível inflamável em fogo ardente. Correntes vigorosas de energias se formam em torno das ações maléficas, contaminando e intoxicando quem as absorve. Decerto, ante os golpes ferinos da crueldade ou do desrespeito, pensará em justiça e ressarcimento. Reflita na sabedoria da árvore do sândalo, que sob o golpe da lâmina perfuma o ambiente sem reclamar. Prudência e esperança, desprendimento e compaixão, em muitas situações, são escolhas conscientes de quem não quer alongar os efeitos do mal em si mesmo. Ainda que apele por justiça, proteja-se, na intimidade, contra as armadilhas do mal, que podem aprisioná-lo nas masmorras do ódio e da descrença, arruinando seus dias com mais aflições e fel. Tenha a coragem de acender a luz do amor e busque em Deus as forças que te faltam."
Espírito Ermance Dufaux, livro Lições para o Auto amor, Cap.46.
"O Espiritismo não está restrito à reprodução de seus princípios: é necessário
utilizá-lo como chave para compreender a vida, porque ele é sobretudo uma filosofia
capacitada a orientar, a ajudar a transformação social. Cada episódio pode ser visto à luz
do Espiritismo, e o espírita deve aprender a desenvolver sua visão, enquadrando-o dentro
de uma perspectiva do pensar espírita. Isto é fazer Espiritismo, é entrar em cheio na prática
espírita, porque leva o profitente a saber conduzir-se em cada situação e diante de cada
problema sem perder de vista a orientação que lhe serve de roteiro existencial."
Deolindo Amorim - livro Espiritismo em Movimento, Cap.XII.