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ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado
de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou
por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e
microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT.
Sede da ABNT AV.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de
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ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ii
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~ c. E
~ Prefcio o N Ln
o "O ' A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro
Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, (1) ~ cujo contedo
de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalizao di Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de
Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por 8
Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, o ~ consumidores e
neutros (universidades, laboratrios e outros). O'J co N o Os
Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da
Diretivas ABNT, Parte 2.
~ ("") ("")
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para
a possibilidade de que alguns dos (f)
~ elementos deste documento podem ser objeto de direito de
patente. A ABNT no deve ser considerada 5 responsvel pela
identificao de quaisquer direitos de patentes. (1) f
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~ n. . 3.3
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cr> o o N N ABNT NBR 15527:2007 !2 Il o
o (/) (/)
~ a. J; 4.3 Reservatrios tO cr> o N 4.3.1 Os reservatrios
devem atender ABNT NBR 12217. Il
~
4.3.2 Devem ser considerados no projeto: extravasor, dispositivo
de esgotamento, cobertura, inspeo, ventilao e segurana.
Deve ser minimizado o turbilhonamento, dificultando a
ressuspenso de slidos e o arraste de materiais flutuantes. A
retirada de gua do reservatrio deve ser feita prxima superfcie.
Recomenda-se que a retirada seja feita a 15 cm da superfcie.
4.3.3 O reservatrio, quando alimentado com gua de outra fonte de
suprimento de gua potvel, deve possuir V> dispositivos que
impeam a conexo cruzada. ro C 4.3.4 O volume de gua de chuva
aproveitvel depende do coeficiente de escoamento superficial da
cobertura, l bem como da eficincia do sistema de descarte do
escoamento inicial, sendo calculado pela seguinte equao: .Q)
V> ro
~ o Z v = P x A x C X Ilfator de captao Q) -o
~ onde: ~ .U;
~ V o volume anual, mensal ou dirio de gua de chuva aproveitvel;
co o 'ro ro P a precipitao mdia anual, mensal ou diria;u o (/)
V>
, A a rea de coleta; o
.:::: V> C o coeficiente de escoamento superficial da
cobertura; ::J U >< Q) o Ilfator de captao a eficincia do
sistema de captao, levando em conta o dispositivo de descarte de
slidos e V> ::J ro desvio de escoamento inicial, caso este ltimo
seja utilizado. ro a.
ro 4.3.5 O volume dos reservatrios deve ser dimensionado com
base em critrios tcnicos, economlcos ea. E ambientais, levando em
conta as boas prticas da engenharia, podendo, a critrio do
projetista, ser utilizados os Q) >< UJ mtodos contidos no
Anexo A ou outro, desde que devidamente justificado.
4.3.6 Os reservatrios devem ser limpos e desinfetados com soluo
de hipoclorito de sdio, no mnimo uma vez por ano, de acordo com
ABNT NBR 5626.
4.3.7 O volume no aproveitvel da gua de chuva pode ser lanado na
rede de galerias de guas pluviais, na via pblica ou ser infiltrado
total ou parcialmente, desde que no haja perigo de contaminao do
lenol fretico, a critrio da autoridade local competente.
4.3.8 O esgotamento pode ser feito por gravidade ou por
bombeamento.
4.3.9 A gua de chuva reservada deve ser protegida contra a
incidncia direta da luz solar e do calor, bem como de animais que
possam adentrar o reservatrio atravs da tubulao de extravaso.
4.4 Instalaes prediais
4.4.1 As instalaes prediais devem atender ABNT NBR 5626, quanto
s recomendaes de separao atmosfrica, dos materiais de construo das
instalaes, da retrossifonagem, dos dispositivos de preveno de
refluxo, proteo contra interligao entre gua potvel e no potvel, do
dimensionamento das tubulaes, limpeza e desinfeco dos reservatrios,
controle de rudos e vibraes.
4.4.2 As tubulaes e demais componentes devem ser claramente
diferenciados das tubulaes de gua potvel.
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O) o o N
~ ABNT NBR 15527:2007 i: o o (/J (/J ~ OE 4.4.3 O sistema de
distribuio de gua de chuva deve ser independente do sistema de gua
potvel, ~ no permitindo a conexo cruzada de acordo com ABNT I\IBR
S626. o N LO
~ 4.4.4 Os pontos de consumo, como, por exemplo, uma torneira de
jardim, devem ser de uso restrito ""O ~ e identificados com placa
de advertncia com a seguinte inscrio "gua no potvel" e identificao
grfica. e:di 4.4.5 Os reservatrios de gua de distribuio de gua
potvel e de gua de chuva devem ser separados. N o o o 4.5 Qualidade
da gua co N
~ 4.5.1 Os padres de qualidade devem ser definidos pelo
projetista de acordo com a utilizao prevista. g Para usos mais
restritivos, deve ser utilizada a Tabela 1. ,
(/J
~ "c Tabela 1 - Parmetros de qualidade de gua de chuva para usos
restritivos no potveis .Ql
(/J Iro IParmetro TAnli~ IE o IColiformes
tot~i~----------------------TS~estral I Ausncia em 100 mL IZ Ql
""O ~ IColif;~~;termotolerantes ISemestral rA~~~a em 100-mL --l
]!
"iji 1C'~~o residual livre a ------------------------1 Mensal
IO,S a 3,0-~9/L--- -I co o
~ I Turbidez I Mensal I < 2,0 uT b, para usos menos
restritivo~
ro' -uro I < 5,0 uT I I o c(/J Cor aparente (caso no s~-;
utilizado nenhu~--l Mensal 1-
-iji I IDe~;-prever_a_juste de pH para proteo das redes de i
mensal I pH de 6,0 a 8,0 no c_ aso de tub~lao de
::::l l5 x distribuio, caso necessrio I I ao carbono ou
galvanizado Ql o (/J I"NOTA Pode~-ser usados outros processos de
desinfeco alm do cloro, como a aplicao de raio ultravioleta ~l
::::l
~ ro 0 I :P:C::::od:eO::~~: utilizados c~;;;~~os de
c~;~;-;;~~~~~fec~~~~--ro li c. E b uT a unidade de turbidez. Ql
x
W c uH a unidade Hazen.
4.5.2 Para desinfeco, a critrio do projetista, pode-se utilizar
derivado c1orado, raios ultravioleta, oznio e outros. Em aplicaes
onde necessrio um residual desinfetante, deve ser usado derivado
c1orado.
4.5.3 Quando utilizado o cloro residual livre, deve estar entre
0,5 mg/L e 3,0 mg/L.
4.6 Bombeamento
4.6.1 Quando necessrio o bombeamento, este deve atender ABNT NBR
12214.
4.6.2 Devem ser observadas as recomendaes das tubulaes de suco e
recalque, velocidades mnimas de suco e seleo do conjunto
motor-bomba.
4.6.3 Pode ser instalado, junto bomba centrfuga, dosador
automtico de derivado clorado, o qual convm ser enviado a um
reservatrio intermedirio para que haja tempo de contato de no mnimo
30 mino
T E:lY\ S \J-, ~\o\:J...~ a CLeQ.) ~-CS C 'f'.~~~j~S ~1'::k~
0~~~.,
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cn o o ("J N ABNT NBR 15527:2007 o L?5 o
o li) li) Q) a. E 5 Manutenoco cn o ("J LO 5.1 Deve-se realizar
manuteno em todo o sistema de aproveitamento de gua de chuva de
acordo com a
Tabela 2,
Tabela 2 - Freqncia de manuteno
I Co~ponente Freqncia de manuteno I I
Dispositivo--d-e-d-e-s-'c-a-rt-e-de-d-e--tr-it-o-s-------ir Inspeo
mensal 1i
Limpeza trimestral
IDispositivo de descarte do escoamento inicial Limpeza mensal I
Cll CJ.C'
li) ICalhas, condutores verticais e horizontais Semestral ICJ
'Q) f IDis'positivos de desinfeco ._- I Mensal --~lli) Cll E o
IBombas' I Mensal I z Q)
"O [R~servat~i~ =J Limpeza e desinfeco anual I ~ ]!'u; Cll cri
5.2 Quando da utilizao de produtos potencialmente nocivos sade
humana na rea de captao, o sistema o 1Cll u deve ser desconectado,
impedindo a entrada desses produtos no reservatrio de gua de chuva,
A reconexo Cll ' deve ser feita somente aps lavagem adequada,
quando no haja mais risco de contaminao pelos produtos o li)
utilizados,~ ,
o 'u;>::::l t3 x Q) o li) ::::l Cll Oi n.
Cll a. E Q) x
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Ol o o N
~ ABNT NBR 15527:2007 in o o li) li) Q) c. E co Anexo A o Ol
(informativo)N LO
~
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"O Q)
:9 Mtodos de clculos para dimensionamento dos reservatrios e:.
r-Ol N o o o N Ol co N o '
-
(J) o o N N ABNT NBR 15527:2007 o in o
o (J) (J)
~ Q. E Q (I) o volume de chuva no tempo t;
-
()) o o
~ N ABNT NBR 15527:2007 e Lrl o o fi) fi) Cll a. E A o valor
numrico da rea de coleta em projeo, expresso em metros quadrados
(m\ (O (J) o N V o valor numrico do volume de gua aproveitvel e o
volume de gua da cisterna, expresso em litros (L). Lrl
~
o ""O '6 Cll
;:- A.6 Mtodo prtico australiano (J) N g o volume de chuva
obtido pela seguinte equao:
~ (J)
~ Q= A x C x (P - I) o '
"00 ::::l li onde: x Cll o fi) o volume mensal produzido pela
chuva no ms t;::::l
~ ro 0 o volume de gua que est no tanque no fim do ms t; ro n. E
VI_, o volume de c'lgua que est no tanque no incio do ms t; ~ w
DI a demanda mensal;
NOTA Para o primeiro ms, considera-se o reservatrio vazio.
Quando (VI_, + QI - D) < O, ento o VI = O O volume do tanque
escolhido ser T.
Confiana:
Pr = Nr / N
onde:
Pr a falha;
Nr O nmero de meses em que o reservatrio no atendeu demanda,
isto , quando VI = O;
N o nmero de meses considerado, geralmente 12 meses;
Confiana = (1 - Pr) Recomenda-se que os valores de confiana
estejam entre 90 % e 99 %.
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