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ABC n 302 Compact

Jul 07, 2018

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Sergio Maria
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  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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    P O R T U G AM A I S  P E R T 

    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER 

    Ajudamos em assuntos de Imigração

    Globe Immigration

    *Autorização de Trabalho * Aplicação para Imigrantes ilegais

    *Aplicação para residencia permanente * Processos Humanitarios e de Compaixão

    Orr Kolesnik Samantha Cabr

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    Tel.: 647 981 8472 * www.globeimmigration.com * [email protected] Jane Street, Suite 205 Toronto, ON M9N 2S4 (Esquina da Jane & Lawrence)

    Domingo, 27 de Março 2016 Ano VI N.º302 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Carlos Cruzainda “mexe”

    Na “Caçaao Ovo”os meninos ganharam...

     Abrimos a “Semana Sanna Dundas e College

    8

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vaialar ao país na segunda-eira sobre o Orçamento do Esta-do para 2016. Como se sabe, o Orçamento do Estado para2016 oi aprovado no parlamento em votação final globala 16 de março, com votos avoráveis de PS, BE, PCP e PEV,a abstenção do PAN e votos contra de PSD e CDS-PP, echegou a Belém para promulgação na quinta-eira, dia 24.No sábado, durante uma visita à prisão eminina de Tires,Marcelo Rebelo de Sousa deendeu a importância de haverorçamento em vigor e disse que iria alar “muito breve-mente” aos portugueses sobre a sua decisão. Fala agora.

    *Diz saber que Portugaltambém “pagou”“por debaixo da mesa”

    para ter o EURO 12

    Marcelo falana segunda-feiraà Nação

    8

    Hoje ao princípio da tarde...

     vimos e contamos

    Rob Forddeixoude sofrer!

    As nossashomenagens

    fcam por aí

    6 &

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire

    (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge Costa

    Baptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    27 Março 20162 . Nossa Gente

    Marcelo contrata Maria João Ruelapara assessora

    Refectindo

    Como é que é possível que, em 2016, ainda se veja isto?! Omundo está uma desgraça. Hoje a dierença entre ricos e po-bres é maior do que nunca. Hoje educar alguém, é pagar umaeducação e essa educação custa tanto como uma casa. Claroque assim demora tanto a pagar como uma casa e na maioriados casos isso não é viável. Hoje já não se promove o sensocomum nem a criatividade e muito menos a curiosidade e osenso crítico. Hoje, inelizmente, já não pensamos pois hojesomos montados, programados e construídos assim como osteleones, os carros, e a comida e tudo o mais que se consomeno dia-a-dia.Talvez assim se explique os comportamentos primários quetemos quando lidamos com a política e no geral da vida. Aofim de mais de 10 000 anos de civilização continuamos a teros mesmos instintos, e se provocados ou obrigados a escolhernão somos muito dierentes do que éramos há 1000 anos. Apolítica e a violência social cada vez mais andam lado a lado.Isto verifica-se um pouco por todo o mundo e continentes.Curiosamente desde os anos de 1960 e com a globalização,o progresso tecnológico oi acompanhado por uma conusaevolução social.Várias razões existem, podemos começar por reerir as na-turais limitações que nós seres humanos temos. Contudotemos que apontar que as elites e o poder político têm seaproveitado disso de orma copiosa. Pois eles sabem que en-quanto eles conseguirem explorar as nossas limitações o seupoder está garantido e seguro. Ao tornar as nossas ragilida-des na sua orça garantem que a nossa atenção está em nóspróprios e nos outros em vez de estar virada para as elites.Temos que aprender e melhorar. Contudo eu devo conessarque a minha esperança diminui cada vez mais. Pois cada veznos tornamos mais individualistas e egoistas estando assimconstantemente a desperdiçar a oportunidade de viver nummundo melhor.

    ATÉ PARA A SEMANA!

    Maria João Ruela vai ser assessora de Marcelo Rebelo de Sou-sa para os assuntos sociais. A jornalista da SIC oi convidadahá dias pelo Presidente da República e já terá inormado adireção de Inormação do canal de Carnaxide, avança o jor-nal Público.

    Ruela é a terceira jornalista a integrar a equipa de Marcelo,que também oi buscar Luís Ferreira Lopes à SIC para o cargode assessor na área das empresas e inovação e Paulo Maga-lhães, da TVI, para liderar a de comunicação.

    A até agora pivô do Jornal da Noite de fim de semana e mo-deradora do espaço de comentário semanal de Luís MarquesMendes entrou para o canal do grupo de Balsemão em 1992,azendo então parte da equipa undadora.

    Coordenadora de inormação em 2005 e editora exedesde 2007, Maria João Ruela, de 46 anos, trabalhoude sociedade antes de se ter tornado num dos rostos dticiários da SIC.

    O Governo do Brasil vai condecorar o antigo ministro de Es-tado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, com a Ordemdo Cruzeiro do Sul, a insígnia mais importante para distinguircidadãos estrangeiros, informou hoje fonte do CDS-PP.

    De acordo com a mesma onte, a condecoração deve-relevantes serviços prestados por Paulo Portas, nommente como ministro de Estado e dos Negócios Estranno desenvolvimento das relações entre os dois países”.

    A data da condecoração ainda não oi ainda anunciadO antigo líder do CDS-PP e também ex-vice-primeirnistro, Paulo Portas, oi eleito a 16 de março vice-preda Câmara de Comércio, cargo que, de acordo com a inção, tem duração de três anos e não é remunerado.

    “Aceitei com gosto esta vice-presidência da Câmara dmércio porque é uma orma muito útil de continuar a a internacionalização das empresas e o setor exportadsão os pilares do nosso crescimento”, reere Paulo Portado numa nota da Câmara de Comércio.

    O BPI de novo em “ebulição”

    CaixaBank e Santoro não chegam a acord

    O espanhol Caixabank, acionista maioritário do BPI, dis-se quinta-eira que não conseguiu chegar a acordo com aempresa angolana Santoro numa solução que permita aoBPI cumprir as regras do BCE relativas à sua presença emAngola.

    “Relativamente aos actos relevantes publicados nos passa-dos dias 2 e 16 de Março sobre a sua participação no BPI, oCaixaBank inorma que não se conseguiram reunir as condi-

    ções necessárias para alcançar um acordo com a Santnance”, lê-se no comunicado divulgado no portal na Indo regulador dos mercados financeiros espanhol.

    O Caixabank é o principal acionista do BPI, com 44,1capital social, apesar de só poder exercer 20% dos votodo à blindagem dos estatutos, enquanto a Santoro, da esária angolana Isabel dos Santos, detém 18,58% do cap

     Do Brasil chega uma distinçãoimportante para Portas

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    EDITORIAL

    *Domingode Páscoa

     António Pedro CostaPonta Delgada

    Páscoa como sinónimo de vidaPara os cristãos, a esta da Páscoa não simboliza apenas amorte de Jesus que morreu para nossa redenção, mas a suaressurreição, que constitui o undamento de toda a nossa é.Ela justifica a própria missão messiânica de Jesus Cristo e oanúncio do reino. Por isso, esta data histórica deve ser come-morada com a alegria, por nós sabermos que somos tambémportadores desta boa nova a todos, nos tempos de hoje.O Papa Francisco, na mensagem pascal com Jesus, o amortriunou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bemsobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte.

    E diante de cada situação humana, marcada pela ragilidade,pelo pecado e pela morte, esta Boa Nova é um testemunhode amor gratuito e fiel. É sair de si mesmo para ir ao encontrodo outro, é permanecer junto de quem a vida eriu, é parti-lhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quemestá doente, é idoso ou excluído.O Santo Padre orou para que o povo vença a chaga da ome,agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso deque muitas vezes somos cúmplices. E que os torne capazesde proteger os indeesos, sobretudo as crianças, as mulherese os idosos, por vezes objeto de exploração e de abandono.No sentido Judaico, a Páscoa é a comemoração da saída dopovo de Israel da escravidão do Egito, conduzido por Moisése que atravessou o Mar Vermelho e alcançou a terra prometi-da em liberdade. Começa com a reeição, quando um cordei-ro ou um cabrito inteiro era assado e comido pelos membrosduma amília com ervas e pães ázimos, em que o chee daamília contava a história da redenção do Egito.No entanto, os cristãos passaram a celebrar o Domingo em

     vez do Sábado e como nos relata a Escritura Sagrada, MariaMadalena, considerada a primeira discípula de Jesus, com

    Material Editorial .27 Março 2016

    Hoje é Domingo de Páscoa. Pàscoa é tempo de ressurrei-ção. Talvez a vitória da vida sobre a morte. E por entre asalegrias pascais, por entre o “bruá” dos encontros ami-liares, é tempo para lembrarmos, também, o tal HomemGrande que triunou sobre a lei da morte.

    Talvez que seja altura para pensarmos em mudar a direc-ção da nossa vida. Olhar os outros como seres iguais.

    Os amiliares, naturalmente. Mas também os outros. Enten-der-lhes as raquezas e olhar-lhes o exemplo. Para além domais, o Cristo que ressuscitou disse, desde logo, ser o Ca-minho, a Verdade e a Vida! Que poderá querer dizer queninguém deve esperar uma vida ácil e que cada um, à suamaneira, deve azer a sua vitória.

    Se or para seguir, os ensinamentos de Jesus Cristo – cujaressureição hoje se comemora – vale a pena lembrar o seuentender e modo de servir para ser o maior amigo de todos.Aquele que se deu, em cada dia, e que terminou os seus dias,

    enquanto Homem, pedindo para todos nós “perdão”, porquenós, de acto, às vezes, não sabemos o que azemos.

    outras mulheres oram ao túmulo, logo pela manhã dmeiro dia da semana, ainda escuro e testemunharamsurreição de Cristo.Na atualidade, a Páscoa, inelizmente, passou a secomo mais uma data para passar umas curtas érias,o sol em sítios exóticos e para o comércio poder venovos gigantes, como se a celebração desta grande eresumisse a uma simples troca de ovos de chocolatecomo os tradicionais olares e as amêndoas requintadque não servem para ortalecer a é na crença na Ressção de Cristo.Depois de quarenta dias de jejuns e penitências, o apSumo Pontífice nesta Páscoa vai no sentido de se encuma solução para os migrantes reugiados, que deixasuas terras, em busca de lugares onde possam encontruturo melhor, viver a própria vida com dignidade raro, proessar livremente a sua é.Só assim, a missão salvífica de Jesus tem sentido e os ementos revolucionários que nos deixou são de vida, lidariedade, de amor ao próximo e de paz entre os hocada vez mais claramente actuais, num mundo chódios, rancores e sem valores.Por isso, a é não poderá reduzir-se às paredes da Igrejtão pouco na sacristia ou nos conventos, mas sobretucasas, nas ruas, nos escritórios e nos campos, inclusibancos e nos parlamentos.É tempo de lembrarmo-nos das lições de Jesus, que na

    ta-eira Santa lavou os pés aos discípulos.Uma Santa Páscoa!

    Europa... de joelhos? Já lemos algures. E não nos agradaestar de acordo, mas... somos capazesde estar. É que a Europa, face ao quetem vindo a acontecer, parece mesmoestar de joelhos. Sim, sim... de joe-lhos! E a verdade é que parece ma-nifestar uma incapacidade de reagir,que chega a pasmar. Serviços secretosde grande gabarito... não conseguemprever (e prevenir) os acontecimen-tos. E mesmo quando parece que o

    povo está unido... é só como que achorar, a manifestar-se indignado.Mas não a exigir aos governos queactuem.

    E a verdade é que a Europa tem de sedefender. Tem de arrepiar caminhopara o dia-a-dia dos acontecimentos.E tem, sobretudo, de se unir por for-ma a conseguir encontrar o inimigo...antes dele aparecer no meio da san-gueira que provoca. E mesmo queseja difícil – e é mesmo difícil – háque tornear essas dificuldades e tentarmesmo defender-se dos extremismosque já actuaram vezes a mais.Dizer isto, aqui e agora, não é difícil.Bem ao contrário.

    E isto, naturalmente, passariabém por impedir a chegada de mento ao chamado Estado IslâSim, porque as “ordens” vêm de

    Sim, porque as ameaças já comram a surgir de lá. E a verdade se atempadamente, tivessem dad vidos... a certas informações, deque teria sido possível evitar (oumenos, minimizar) as cenas de b

    rie a que temos assistido.

    A Europa parece estar de joCom flores e hastear de Bandpalavras emocionadas e manições muitas. Mas, de facto, depmassacre de Paris... surgiu o dexelas.E houve quem deixasse, a dede poder ter evitado com umaatempada das tais bases de dSó em conjunto, na força da unpossível resolver os problemas todos são colocados.

    Quem terá coragem de dar o prro passos? É pergunta a que nãomos responder.-CG

    O difícil é mesmo pôr em funciona-mento todo um conjunto de medidasque impeçam certos arraiais do ter-ror... entrarem mesmo em ebulição.E nem se trata de expulsar os muçul-manos da Europa, não.

    De resto, muitos deles já têm as ci-dadanias europeias. Legalmente... jásão Franceses ou Belgas (para falarapenas em duas nacionalidades). E

    nem são, de forma alguma a parteinimiga, no seu todo. Importa ter ematenção que só os extremistas é quesão a parte “inimiga”. Extremistasque têm de ser conhecidos e impedi-dos de avançar.

    Naturalmente que não é fácil a tare-fa. Mas, de facto, uma união exigenteentre os diversos serviços secretoseuropeus – com a ajuda da massaenorme dos outros que não hão-deser considerados “marginasis” da so-ciedade.

    A coordenação de polícias tambémajudará. Visão permanente de basesde dados de ameaças, igualmente.

    “O tempo... não vale nada”, como diz a canção, onde se acen-tua até que “o tempo tem mais olhos que barriga...”

    Assim sendo, quando o tempo do nosso tempo se or... há-desurgir num canto qualquer de uma página da História destePaís a ideia de que houve uma “comunidade étnica”, comoainda erradamente se chama a esta comunidade portuguesa,que oi peça undamental no levantar deste nobre País.

    E há-de alar no mundo da Construção, já que por aí entrá-mos muitos e demos novo ar mais bonito às cidades ondenos embrenhámos. E há-de alar na indústria da manutençãoe limpeza.

    E há-de dizer que até na Oração e no levantar de Igrejas nos

    tornámos grandes. Só que... não deixará de lembrar, tam-bém, que influenciámos a vida política, com deputados eministros.

    Que nos sentámos nos bancos dos Tribunais e vestimos atoga de Advogados ou Juizes. Que nos integrámos no mundoda Ciência, no ramo da Medicina ou em muitos outros ra-mos. E até nas Universidades há-de surgir por lá um ou outronome Português.

    O tempo, de acto, não vale nada. E quando o tempo dos nos-sos tempos... se or, há-de haver a noção de que, com sangue,suor e muitas lágrimas, ajudámos a azer este País.

    E não deixará de lembrar, até, que de vez em quando – muitoraramente – alamos de nós. Tuteamos o nosso ego. Ergue-mos canções em louvor dos melhores de todos nós.

    Poucas vezes porque, por norma, as raivinhas sem nome ain-da vão tomando conta de nós. Mas erguemos, vez por outra,a voz em louvor, por exemplo, dos nossos voluntários.

    De acto, o tempo não vale nada. E quando o tempo dos nos-sos tempos passar... os que então abrirem os livros hão-de

     ver que houve muita gente boa e muita gente enormementegrande... entre os que vieram daquela terra distante que sechama Portugal.

    Como tema de meditação, quase em final de mês de Mar-ço... deixamos ideias. Com pena de não as levantarmos aindamais, nos dias de hoje.

    O temponão vale

    nada...

    A mensagem da Páscoa não é apenas para os outros. Écada um de nós. E se ainda tivermos tempo para issoacreditarmos que isso nos alivia das penas e dos sorimtos... se houver ainda lugar no coração de cada qual estes temas que são bem mais importantes do que as qulias e o desinteresse... elevemos aos céus uma prece.

    A lembrar o Homem bom que se deixou matar, sim, que ressuscitou. Talvez por isso, os teólogos dizem qPáscoa é a esta maior da Cristandade. É que se não h

     vesse a ressureição... o Natal era bem capaz de signmuito pouco.Que seja uma Boa Pàscoa para cada um de nós. Para to

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    27 Março 20164 .  Canada em foco

    Liberais estão a apresentar o se* Défices para estimular o crescimento?O novo governo Liberal entregou o orçamento. Segundo al-guns analistas, trata-se de um orçamento cheio de otimismo

    e de biliões de dólares de gastos espalhados por um amploespectro da sociedade. De qualquer modo, o esorço ousadopara estimular o crescimento econômico após quase uma dé-cada de contenção orçamental irá adicionar mais de $ 100 bi-liões para a dívida ederal ao longo dos próximos cinco anos.E pasrece haver a preocupação de que o orçamento brilhan-te do primeiro-ministro Justin Trudeau não pode aquecera economia tanto quanto os liberais prometeram. “Agimospara os anos e décadas”, disse Morneau, no seu discurso sobreo orçamento na Câmara dos Comuns.E insiste: “Agimos para os nossos filhos e os filhos dos nossosfilhos.”

    Há biliões de dólares em novos gastos em inra-estrutura,povos indígenas e transerências para a classe média de bai-xo rendimento, num modelo de orçamento apresentado porMorneau como um dos mais ousados orçamento do pós-guerra do Canadá do século passado.

    “A confiança inspirada no investimento”, disse Mornequeles de alto crescimento, nas décadas do pós-guerra

     vestimento inspirou confiança.”Os liberais afirmam que o seu orçamento irá criar 10empregos e impulsionar o crescimento econômico nac

     Algo a dizer?Aqui, deixamos muitas vezes temas ortes. Que têm a vercom o nosso dia-a-dia e deixam, por vezes, cair temas econceitos que é pena não serem seguidos. Mais do queisso, é mesmo pena que se possam contar pelos dedos deuma só mão os leitores que nos teleonam a criticar – com

    elogios ou não, que tudo é criticar... – o que por aqui dei-xamos dito.

    Alguém nos dizia há dias – e alávamos na sexta-eira san-ta e no que ela deveria representar para todos nós – terpena de que nem todos tivessem em atenção o que poraqui se dizia.Somos daqueles que pensamos – ainda pensamos – queo material que por aí deixamos deveria azer pensar. To-cando, ao de leve, pelo menos, a nossa orma de pensar eagir. Dar talvez uma orma nova de entender a Imprensa eo que ela deveria representar. Mas logo alguém nos cha-ma a atenção para um acto que nem é novo. É que nemsempre damos a orça devida a casos e actos que vamoscobrindo.

    Gostámos – gostámos muito – de acompanhar a visita de

    Justin Trudeau a zonas bem perto das nossas. Uma visi-ta curta, para alar com os jornalistas. Mas, escolhendoo Trinity Community Recreation Centre, na Craword eQueen, mais não ez do que aproximar-se da nossa gen-te. Falando no casal que o tuteou ainda em campanha elhe teria dado razões para entender melhor o dia-a-diados que vivem menos bem. Falando, afinal, numa classemédia que ele prometeu apoiar. Falar nos reugiados, sim,mas acresentando o tema da Emigração e da ReunificaçãoFamiliar. Tudo temas que têm a ver connosco. E que fica-mos à espera de serem mesmo concretizados.Tudo visto... a certeza de que vale a pena estar atento. En-tender o que se diz. Viver os pontos mais salientes do que

     vamos tratando. E azer votos por que todos entendamos temas. E por que, entendendo... ajudem a que os quepodem... ajudar a nossa gente andem mais em rente.

     A PÁSCOA É MAIS DOCE COM A

    FAMÍLIA E COM A POUPANÇA NA CAIXA. A Páscoa é sempre melhor em Portugal: com os nossos folares, as amêndoas, a família à mesa,e com a poupança na Caixa. Nesta quadra, passe pela Caixa e descubra os depósitos quelhe permitem aplicar as suas poupanças com rendimento garantido e fexibilidade de prazos.Contacte-nos através do Caixadirecta, disponível pelo telefone, on-line e App, 24htodos os dias do ano. Saiba mais em residentesnoestrangeiro.cgd.pt, numa agência ourepresentação da Caixa, ou ligue para o Caixadirecta (+351) 707 24 24 24.

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     A CAIXA. COM CERTEZA.

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      Canada em foco . 27 Março 2016

    medida pelo produto interno bruto, em meio ponto percen-tual ao ano - um aumento enorme numa economia de $ 2triliões.

    Um défice grande ano após ano

    De qualquer modo, os liberais estão a projetar um déficit $29,4 biliões em 2016-17, seguido de um déficit de $ 29 biliõesno ano seguinte e quase $ 23 biliões em 2018-19. Ao longodos próximos cinco anos, o orçamento de terça-eira mostra

    $ 113,2 biliões a vermelho, incluindo um déficit de $ 14,3 bi-liões para 2020-21 - após a próxima eleição ederal agendada.

    Durante a campanha do ano passado, os liberais prometeram“défices modestos” de mais de $ 10 bilhões, ao longo do seumandato e para equilibrar os livros em 2019-20. Os tempos,pelos vistos, mudaram. A palavra “déficit” não apareceu emnenhum lugar no discurso sobre o orçamento de Morneau,

    nem “gastos”. “Investimentos”, por outro lado, registou 22 ve-zes.

    “Os canadianos deram-lhes uma polegada e eles estão a le- var milhas,” – disse a líder interina dos conservadores Rona

    Ambrose, que chamou ao orçamento loberal um “cenário depesadelo para os contribuintes.”

    O NDP, que ez campanha há cinco meses numa plataormade orçamento equilibrado, acusou os liberaisde grandes gas-tadores e não só. Famílias em todo o Canadá estão preocupa-das com seus empregos e lutando para azer ace às despesas,“mas o orçamento diz agora que eles teriam de esperar maistempo para ajuda”, disse o líder NDP, Tom Mulcair.

    Política económica mais inovadora?

    O orçamento promete uma série de estudos e comissões paradesenvolver uma política económica mais inovadora, pre-sumivelmente com uturo, em etiquetas de preço acima dosmuitos anúncios de financiamento no orçamento atual.

    Vale a pena ver alguns dos temas:

    - $ 10 biliões a mais ao longo de dois anos para um novo abo-

    no de amília no Canadá, absorvendo e substituindo tbeneício de imposto da criança e os beneícios de cuinantis.

    - $ 6,6 biliões ao longo de dois anos para a inra-estr

    menos dos $ 10 biliões prometido na plataorma eleitoberal.

    - $ 3,4 biliões em cinco anos para aumentar o suplemerendimento garantido para idosos individuais, e restaantiga idade de elegibilidade de segurança idade para67.- $ 2 biliões ao longo de três anos para um novo undo

     vestimento estratégico para melhorias de inra-estrutuaculdades e universidades.

    Jean-François Perrault, economista-chee do Scotiabaserviu como vice-ministro adjunto das Finanças do Caté ao final de 2015, disse que os liberais estão em exceconfiança nas suas projeções do impacto do orçamentoo crescimento econômico do Canadá.Mas repetidamente elogia muitas especificidades do

    mento. “Há um monte de coisas interessantes lá dentro”Perrault. “É uma peça inteligentemente concebida da ca, não há dúvida sobre isso.”

    Orçamento Federal

    Trudeau na nossa área

    Convidados a fazer perguntas, os Jornalistas presentes abordaram,designadamente, a indústria aero-espacial do Canadá, com destaqueespecial para a Bombardier, que parece estar em situação menosagradável. Mesmo sem se comprometer, Justin Trudeau foi dizendoque o estudo sobre a indústria aero-espacial está em curso e que eletem de ter em astenção não apenas os dias de hoje, mas o futuro.

    Refugiados e imigrantesEra esperado. Um jornalista presente levantou o problema dosrefugiados. Valerá a pena insistir no tema? Será que o que foi

     prometido... vai ter de continuar? Justine Trudeau falou no assuintoe não deixou de abordar, igualmente, o problema da imigração e daunicação familiar.

    O Primeiro-Ministro do Canadá, Justin Trudeau, esteve, há dias,no Trinity Community Recreation Centre. Queria avistar-se com aImprensa e dar uma explicação mais cabal do Orçamento Federalagora apresentado.Interessante a presença de algumas famílias da vizinhança e,naturalmente, de muitas crianças.

     Na conversa inicial, Justin Trudeau haveria de acentuar terestado com uma família que conheceu em campanha e da qualouviu algumas notas das suas próprias necessidades. Fez questãode começar a conferência de Imprensa com essa mesma nota,acentuando que “aprendeu” com aquela gente o muito que se

     poderia fazer para aquilatar das necessidades gerais.

    Para os refugiados, acentuou a contextura geral do Canadá, tele feito de muitos e muitos refugiados. No tocante à imigraçgeral, foi dizendo que o programa de reformulação está em De qualquer modo, a classe média parece ser a “joia da cdigamos assim, deste Orçamento, agora em estudo. O PriMinistro fala na classe média e no que pode esperarOrçamento.

    Ali mesmo um jovem de uma universidade local. Talvez  parte de um jornal estudantil. Quis que Justin Trudeau anal, na educação dos mais novos, no que há a esperaOrçamento. Justin Trudeau não se fez rogado e insistiu no no muito que jhá a esperar da implementação do Orçamentoapresentado.

     No nal, e já cá fora, muita gente à espera de Trudeau, saudar. Um jovem nosso, luso-canadiano, com o lho ao coa sua visão desta visita. John Franco gostou a da visita, achanvale a pena continuar este género de “encontros” com o dimáximo do Canadá...

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    27 Março 20166 . Canada em foco

    Rob Ford deixou de sofrer...Morreu Rob Ford, um homem ao mesmo tempo adorado

     por seus fãs e odiado por seus inimigos, com um mandatosalpicado de escândalos. Ford, de 46 anos, sucumbiu aocâncer, na terça-feira, 18 meses após os médicos teremdescoberto um tumor maligno no abdômen.

    “Um homem dedicado às pessoas, o conselheiro Ford passoua vida servindo os cidadãos de Toronto”, disse a familia emcomunicado.O diagnóstico, em setembro de 2014, veio menos de um anodepois que Ford confessou fumar certos tipos de droga, oque o obrigou a retirar da campanha para a reeleição comoMayor e cando-se apenas como vereador na sua zona deWest-end .

    Aqueles que conheciam bem Ford descrevem-no como umhomem cuja lealdade para com a família e amigos era tãoinabalável como o apoio que recebeu do segmento “Ford

     Nation” dos eleitores inspirados pela sua maneira de ser.“Muito leal para os seus amigos. Tinha um grande coração“, foi a maneira do antigo deputado liberal John Nunziata,um amigo da família Ford, para o descrever. “Ele não lançaseus amigos sob o ônibus.”

    A lealdade era recíproca. A sua família estava rmementecom ele, mesmo face aos escândalos gerados e face aos diasnegros da sua doença.

    Um segmento signicativa do público também continuou adar vida à que se chamava “Nação Ford.” O irmão, DougFord, que pegou a tocha da candidatura para Mayor, apósa descoberta do câncer, conseguiu um respeitável segundolugar na votação municipal de outubro 2014 - um sinalque muitos disseram vir da popularidade duradoura do seuirmão.

    O primeiro-ministro Justin Trudeau, invocou a abordagem populista tomada por Ford, cuja retórica anti-elitista ressoou

    em muitas pessoas, mesmo quando ele cambaleou sob o peso do escândalo de crack e escárnio de aqueles que a ele seopunham. “Havia um monte de pessoas que o apoiavam emgrande”, disse Trudeau de Ford.Ford, que manteve uma fotograa de seu falecido pai coladoa computador do escritório na City Hall, revelou ser uma

     pessoa comum. O “cara comum” auto-descrito dirig próprio carro para trabalhar todos os dias - embora umde luxo - e protestou contra “elites centro” e um “tralegria”, disse ele precisava fazer descarrilar na prefTinha uma habilidade fantástica de fazer as pessoas que ele realmente se importava com os seus problema

    Morreu um “senhor”!Onde, abordando os temas todos que eu levava na ag(e a entrevista anda por aí em Jornal que ainda dirijoRádio onde colaboro)... oi perguntando ele se eu nãoria saber mais nada. Já por essa altura andavam porditos e mexericos sobre a sua orma de ser homem. Cdrogas. Com umo. Já por essa altura alguns dos seus plhe queriam tirar o bastão de marechal camarário queera e continuava a querer ser. Não lhe tiraram o tal basmas diominuiram-lhe as possibilidades de azxer coComo Mayor, na parte final, só lhe ficou o nome e pmais. E ainda nos atirou com um número de teleone dizia sempre responder. Ele próprio. Sem intererêncninguém. Era como que um desafio...

    Vinte e quatro horas depois... aí estou eu a azer a chamÀ espera que ele alhasse e não respondesse. EnganeiEle respondeu-me umas quantas horas depois. Logosoube quem lhe estava a alar... atirou uma gargalhaddia.

    “Então você estava a ver... se me apanhava a mentir?!”se-lhe que não, claro...Quando ele oi para o Hospital, em demanda da curanão chegou, estava eu a alinhar a hipótese de o voltar trevistar. Já não consegui.*Rob Ford morreu! Todos se inclinam agora perante amorte. Por mim, inclino-me mais pelo seu legado. nem sei se a lguém vai querer seguir.

    Viva, Rob Ford! Eu gostei de si! Eu entendi a sua lumesmo que tenha torcido o nariz a uma ou ouitra dasdiatribes como homem... acho que elass não apagamuito que a cidade lhe deve. O muito que eu, pessoalmte, também lhe fico a dever. Viva, Rob Ford!

    Rob Ford já lá vai. Terminou, na terça-eira, o seu penar.Deixou para trás todo um somatório de sentimentos que onão deixaram ser homem de meio termo.

    Era amado até quase à loucura. E era odiado quase até àexaustão. Amor-odio. Ódio-amor. Desde o princípio atéao fim. Sim, sim... porque ainda no berço dourado em quenasceu... haveria uns quantos que lhe invejavam os pais járicos. Mas a verdade é que, já no seu escritório de Mayor –

    eu vi, que ninguém me contou... – ele tinha, e bem visível,o retrato do pai.

    Rob Ford já se oi. Ao Jornalista não fica bem alar no ho-mem, sem tocar, ainda que ao de leve, nas unções em quemais se ez notado. E ele oi Mayor. Numa altura em quea Câmara estava como que exausta, e em que o Povo jágemia, e muito, sob o ardo de impostos e mais impostos.Tentou tornear tudo. Cortou aqui uns cêntimos, além maisuns dólares. Acompanhou obras e mais obras, em exemploque queria outros seguissem... e não seguiram.

    Tinha, de acto, uma a-lanje de apoiantes. Tinha,de acto, também, mago-tes muitos de detractores.Estes não lhe perdoavam

    aquele jeito de poupar tos-tões.

    Cá em casa, um dos maisnovos – para o caso, o Car-lo Miguel, que anda por aí,a tentar (e ainda bem) cal-çar os meus sapatos – tra-tou de tudo quase sem medizer. Era preciso azer-lheuma entrevista à minhamaneira de Jornalista ve-lho. Era preciso... e eu ui.

    Logo de princípio, e à horapelo mais novo marcada,encontrei um Gabinete de

    entrada quase vazio. Nada das meninas que vão preparan-do tudo e que enxameiam os gabinetes dos que mandam.Nada dos caés que se oerecem para parecer bem.

    E ele – umegante no seu desejo de andar em rente – apa-receu mesmo à hora. E ao mandar-nos entrar e sentar...saltou a conversa do ala-só, como que a indagar ao que

     vínhamos. Ele próprio a servir-nos o caé que queríamos.E a dizer-nos, acto contínuo, que aquele bloco de aponta-mentos que eu levava (e era de Jornalista) ora eito numadas suas empresas. Bem vê – era ele a dizer-nos – eu nempreciso de dinheiro. Tenho muito. Este – e apontava o pai –deixou-me o suficiente.

    Era uma orma nova de azer entrevistas.

    *Um dos mais emblemáticos Presidentes da Câmara de Toronto

    Fernando Cruz Gom

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    27 Março 2016 Cronica do tempo que passa 

    Frente a mim... um texto que só devido à minhavaidade e apego a um “ego” que sempre me acompanhou,tenho pena de não chamar meu. É um texto que me chega

     pela Internet - esta caixa maravilha que se pode transformarem “caixa de pandora”... - e que, sendo assinado por CristinaCastilho, encerra em si montanhas de coisas válidas, valendo

     pelo seu todo. Um texto que todos os anos, por esta altura,

    sinto a tentação de repetir. Para que dê ideias.

    E, mesmo que na madrugada da Páscoa - e ela estáaí... - alguém me apareça a insistir em que devo sondar o

    insondável do meu íntimo... quase que a convidar-me para euressuscitar como Ele... eu vou resistindo. Tirando da cartoladas coisas inúteis... razões que o não são e incentivando,anal, sentimentos que vão bailando, bailando à minha volta,em demanda do Prestes João das coisas que nem prestam.

    Vá! Ressuscita com Ele! Se Ele até já te perguntouse era preciso retirar a pedra do sepulcro... se já te disse quenem tem pruridos dos cheiros que de lá emanam...!

    Pois... mas os fantasmas que a Cristina Castilhodescreve acabam por me enevoar a mente. Sem deixar queeu raciocine e peça ao Alto para me iluminar. As minhas

    verdades feitas de mentiras muitas, em paradoxo que euainda cultivo, insistem, anal, em que é melhor car a dormir,entorpecido nos fantasmas que arquitecto e no bailadode máscaras que me acompanham desde o (meu) terceiroalvorecer e anoitecer do (meu) mundo. É que, de facto, eutemo o Sol que há-de vir e deixo-me embalar nas trevas daminha... Páscoa. Que mete amêndoas e bolos, prendas e boas

     palavras, na maior parte das vezes sem sentido e sentimento.

    O bailado de máscaras... não é?!

    E, no entanto, se eu pegasse nas “Bem-Aventuranças”... eu era bem capaz de acordar. Era bemcapaz se nelas meditasse... de mudar a vida que me cerca.

    Bem-aventurados os que têm um coração depobre, porque deles é o reino dos céus!

    Pois... mas e a nossa procura - desordenada, comodiz a Cristina, e desenfreada como direi eu... - pela estimados outros?! O cabotino que há em todos nós... o pontapéque se dá no semelhante para avançar... o jogo do “quebrar

     pernas” quando alguém vai à frente... a depressão que nostoma o ser quando não alcançamos o que queremos?!

    Bem-aventurados os aitos... porque

    consolados! 

    Sim... sim! E a coragem para pedir desculp“verdade” de saber rezar o tal Pai Nosso... que pede pa

     perdoaras nossas ofensas assim como nós perdoamos anos tem ofendido?! Sim... onde está a nossa sensibi

     pela dor dos outros?!

    Bem-aventurados os mansos... porque possa terra.

    Óptimo... óptimo! E a aceitação de nós prócom defeitos (muitos) e virtudes (poucas)?! O contrLíngua... o perdoar sem guardar rancores e mágos. Pa terra, assim?!

    Bem-aventurados os que têm fome e seJustiça, porque serão saciados!

    De facto... se soubéssemos todos ser éis à vodo Homem Grande. Se conseguíssemos lutar conacomodações terrenas que nos cortam a verdadeira libede movimentos. Se soubéssemos, anal, entender a Jque Ele nos sopra... e destrinçá-la do arremedo de jusque construímos à nossa imagem e semelhança!

    Bem-aventurados os misericordiosos, pencontrarão a misericórdia.

    Assim sendo... não poderei mais julgar os oTerei de evitar pôr rótulos nos que me cercam sem seqouvir ou conhecer os seus dramas. Não posso vingar-mmeus inimigos. E terei, anal, de vencer o mal com oSó assim... mas eu sou capaz de não querer.

    Bem-aventurados os puros de coração poverão a Deus. Bem-aventurados os construtores daporque serão chamados lhos de Deus. Bem-aventu

    os perseguidos por causa da justiça, porque deleReino dos Céus!

    Pois é...! Mas tenho então de derrubar os ídolos... tenho de acabar com o meu ciúme e jogar fsementes da discórdia que levam a divisões, a maledicêna pessimismos.

      ‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘’‘

    E Ele a continuar! A insistir em que é cse eu quiser, de tirar a pedra do meu túmulo. A à Cristina para, via Internet, me dar a mão parajudar. A insistir... a insistir... a insistir!

    Quero, Senhor! Quero ouvir, a todas as ha Tua voz a chamar-me. Quero reter na memósobretudo no coração, a Tua mensagem.

    Retira, portanto, a pedra do meu túmMesmo que este meu velho coração resista! Eu quefacto, ressuscitar contigo!

    A Páscoa. Os calendários já a apontam. E os meninosdo nosso tempo já só vêem as guloseimas, os ovos, oschocolates. Talvez um ou outro ainda tenha como sonho...o folar da madrinha, algo que, entretanto, nas cidades

    grandes onde vivemos, já caiu em desuso. Já não se usa.É coisa do passado... que os avós – mais do que os pais –contam ser hábito do antigamente. E mesmo as festas deconvívio com cabrito à moda da terra – pobre cabrito! – jánão são o que eram dantes. Muito menos o beijar da Cruz,claro.

    A Páscoa... da Ressureiçãodeveria ser, no entanto,

     para outras coisas. Para osmeninos – se quiserem, àvolta da fogueira, como diza canção – aprenderem maisumas coisas. Aprenderemque ressuscitar – comodiz o dicionário, onde fuiesta manhã – é fazer voltar

    à vida. É fazer reviver,renovar. É voltar a viver,depois de ter morrido. Éressurgir. Tudo palavrasque são capazes de encerrar em si... muitos conceitos.Sempre que cometemos uma daquelas patifarias, por

     pequena que seja, temos de ressurgir, temos de reviver,temos de renovar. Sim, porque o homem e a mulhernasceram... para o bem. Quando pequenas – bebés lindos,não é? – não trazemos o ferrete da maldade. Ao contrário,somos boas, puras e honestas. Até nos chamam de anjos...!

    Assim, há sempre ocasião de viver... outra vez. Olhar onosso próximo – amigo ou até inimigo – e perdoar-lhe oque de mal nos possa ter feito. Seguir em frente, sem essefardo. Ressurgir, anal, para a tal nova vida.

    Quando ofendemos alguém... camos com um certo peso“cá dentro”. Para o tirar... é ir pedir desculpa. É ressurgir.

    É, anal, encararmos a tal Ressureição como coisa nossa.É, no fundo, cumprirmos a nossa razão de viver, porque, defacto, ninguém nasceu para fazer o mal. Pelo contrário...

    E isto sem falar até na religião. Sim, porque Páscoa daRessureição é, para oscatólicos, a celebraçãoda ressureição de Cristo.O que veio ao Mundo

     para nos salvar. E que oshomens mataram. E que,

     para cumprir o que estavaescrito... ressuscitou.Morreu – deixou-se matar

     – para, segundo a Bíblia,nos salvar. Depois, nasua condição de Deus...

    ressuscitou. E nós nemsempre pensamos nisso.

    Tudo bem. Mas deixa isso para lá... – como nos devem estar a dizer os que ainda noslêem. Lembra antes as coisas boas que a Páscoa tem. Oferiado. Os bolos. Os chocolates. As guloseimas. Vá lá... areunião da família. Eu quero ir, mais logo, a casa dos meusavós... brincar com os primos... andar à cabra-cega... ou verum lme daqueles bonitos...

    Está bem. Eu deixo. Mas, na verdade, a Páscoa daRessureição não é isso... Ou, então, se quiserem... não ésó isso.

     A Páscoa (que deveria ser)de todos

    A Páscoa está ai!Paulo Ja

     Lara Ingrid 

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    27 Março 2016 Cronica do tempo que passa . 9

    de Toronto

    Por entre uma multidão cal-culada em algumas dezenas demilhar de fiéis, uns, e de sim-ples curiosos, outros. Com otráego a ser desviado das ruaspor onde a procissão passava.E com muitos figurantes, numateatralização que chega a em-polgar. Talvez que este ano commenos gente.

    O “Ecce Homo” – “Eis o Ho-mem”, que a pusilanimidadede Pilatos atirou para a Morte

    – passeou as suas chagas pelasruas que delimitam o Templo. Eoi, mais uma vez, esboeteadoe massacrado, puseram-lhe, no- vamente, a coroa de espinhos eo manto de púrpura.

    Deram-lhe punhadas e obriga-

    ram-no a carregar a sua própriaCruz.

    Só as orações e os cânticos re-ligiosos impediram, talvez, de ver e ouvir o drama dos di-chotes da ordem. Ele, o “EcceHomo”, ali teatralizado, oi pas-sando. Em várias “nuances” eem várias temáticas.

    Uma Procissão bem sui generis

    Os componentes desta procis-são que se repete, ano após ano,são dierentes de uma épocapara outra. Portugueses e seusdescendentes, que organizam eenormam outras procissões si-milares, já não vão tanto por ali.

    O sistema é o mesmo. AlgumasBandas – designadamente anossa, da Lira de Nossa Senhorade Fátima, da vizinha igreja deSanta Inês, que abria esta pro-cissão de sexta-eira – muitospendões religiosos e algumasimagens. As mesmas orações.Os mesmos solilóquios dequem passa ou vê passar. Só queo Povo é mais multiacetado. Osde origem italiana, que na suamaioria já ali não residem, vêmde outras zonas da cidade parase integrarem na procissão que vem já de longe (no tempo).

    Hoje, mais do que ontem, háum pouco de tudo. Portugue-

    ses... muitos Portugueses. Filipi-nos. E, naturalmente, Italianos.

    Das filas que passavam, haviaum ou outro acenar para a mul-tidão dos curiosos da berma da

    estrada. Não apenas dos políti-cos e entidades – que compa-

    receram, naturalmente – masde elementos pouco ou muitoconhecidos na área.

    E mesmo quando o Cristo era vergastado – que também o oi– a cena era vista, tão sómen-te, como uma peça de Teatroque se vivia. E os políticos ouas entidades oficiais – que parao caso é o mesmo – saudavamtambém a multidão. Em estado

    anímico dierente, até porqueassim oi desde sempre.

    Muita gente ilustreMuita gente ilustre. A dar o seucontributo a toda esta panópliade intenções e de preces. Vimosalguns deputados ederais eprovinciais. Vimos gente da Câ-mara Municipal. Vimos, afinal,a certeza de que o povo ilustre

    da nossa praça já se rendeu –está a render-se – à “orça” doHomem que, sendo Deus, sedeixou crucificar.

    E ali vimos, também, entre ou-tros, Cristina Martins e AnaBailão. Decerto que outros porali passaram. Muitos, muitosoutros. Que o bloco de repórternem comportou, certos comoestamos de que o importante émesmo a presença. Integradano meio das multidões que seoram ormando.

    Muitas preces lançadas aos céus,durante a procissão. Terços re-zados. Canções entoadas. Com

    gente de todas as condições. Aárea em que tudo se desenrola jáoi tipicamente italiana. E hoje,que já o não é, a despeito de ain-da se chamar Little Italy, assis-te-se ao “regresso às origens” demuitas centenas de italo-cana-dianos. Que vêm de toda a par-te. A testemunhar uma união deuma já grande amília que, emtermos de religiosidade e de é,ainda manda.

    Uma Sexta-Feira Santa que, en-tre nós, se vai mantendo com“sinais”. E este – da procissão de

    Cristo, em dia de comemora-ção da sua morte – deve ser dosmais importantes. É que Toron-

    to entende o drama da Pa vive-o num “Teatro” queos anos, se repete.

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    27 Março 201610. Comunidades

    Peniche com 35 anos de existência e trabalhode muito mérito

    O Peniche Community Club está a completar 35 anos de existência.Pode armar-se, desde já, que ao longo dos anos cumpriu a suamissão. Agora está, entretanto, a servir de cabeça à AcademiaPeniche/Os Belenenses, parceria que tem seis anos, também agoraa ser comemorados.

    Uma festa em grande, que decorreu no salão principal da Local 183,na presença de muitas entidades. Cerca de um milhar de presenças.O que, naturalmente, agradou ao presidente da Câmara Municipalde Peniche, que esteve por cá.

    António José Correia, Presidente da Câmara Municipal de Peniche,foi-nos dizendo da sua satisfação em estar de novo entre nós evericar o muito que se faz por cá, a jeito de “prolongar Portugal”.

    Todas estas coisas fazem-se, de facto, por amor. Assim o diz JoãoFreixo, actual presidente da Direcção do Peniche que, naturalmente,estava satisfeito com a forma como tudo estava a decorrer.

    E a juventude?Perguntamo-nos, às vezes, o que será destas colectividades quandofaltarem os mais velhos, os que lhes deram o ser. Talvez por isso, aconversa que gostamos de ter com os mais novos, com aqueles que,

    de uma forma geral, vão continuar a obra. E faámos com muitos.Pertencem a uma das 13 equipas de futebol do Peniche e queremcontinuar.

    Sim, de facto, eles é que vão continuar o clube. Vão-lhe dar aforça da sua própria juventude. Neste caso... até foram eles que seaproximaram de nós, para fazerem parte da reportagem. Queriamfalar...

    Com Fátima Martins a servir de mestre de cerimónias... tudocomeçou com um minuto de silêncio pelos sócios do Peniche já

    falecidos. Ao minuto de silêncio, juntou, entretanto, o nome dosaudoso Rob Ford.

    Depois... eram as entidades a falar. As muitas que estavam porali. Com uma ou outra curiosidade, como a de Julie Dzerowicz –adeputada federal pela Davenport – aparecer a falar Português, atentar falar Português.

    Cristina Martins, Ana Bailão, Martin Madeiros vieram a seguir.

    Com palavras de quanto baste para saudar o clube.

    Interessante, interessante... foi a forma como o público recex-Mayor de Mississauga, Hazel McCallion, quando ela seaos presentes. Palmas e muitos aplausos.

    O Presidente da Câmara de Peniche regressou, ontem, a PoDecerto que vai satisfeito por tudo o que viu e sentiu.

    Depois, quando a parte musical começou palmas – muitas – para Peter Serrado e Victoria Azevedo. Estes a antecos componentes do NÉMANUS, que actuou a preceito. Cesperava de resto.

     No fundo, uma festa interessante. Daquelas que ate cHistoria.

    Peniche mais perto...do Queen´s Park 

    Para participar nas cerimónias do 35.º aniversário do Peniche,está em Toronto o Presidente da Câmara Municipal de Peniche,António José Correia, que se faz acompanhar, designadamente doscomponentes do Conjunto Nemanus, conjunto esse que actuou no

     jantar de gala do aniversário daquela colectividade.

    Quinta-feira de manhã, a Deputada Provincial para Davenport,Cristina Martins, recebeu o Presidente da Câmara Municipal

    de Peniche, e os elementos do Conjunto Nemanus, bem comodirectores do Peniche Community Club of Toronto. A comitiva

     penichense fez uma visita à Assembleia Legislativa do Ontário(Queen’s Park).

    O Ministro das Finanças do Ontario, Charles Sousa, juntou-se àcomitiva para um bate-papo e entrega de lembranças.

     A Casa do Benfca

    em Assembleia GeralUma nota da Casa do Benfica de Toronto diz-nos que, nomento da Assembleia Geral realizada no Domingo, 20 de M2016, o Presidente da Assembleia, Mário Narciso, está a con

    sócios da Casa do Benfica para participarem numa Assemblral a realizar na Quinta-eira, dia 31 de Março, com início àsna sede localizada no 533 Rogers Road, em Toronto.

    A ordem de trabalhos é a seguinte: Leitura e aprovação daAssembleia Geral anterior;Apresentação, discussão, e aprovação do relatório de con2015; Eleições de novos orgãos sociais para o triénio de 2016conorme os estatutos da Casa; e Assuntos gerais.

    CeleBrampton à porta...A Cidade de Brampton está agora a aceitar candidaturas de zações interessadas em participar no CeleBRAMPTON, oustand na Vila Comunitária (Community Village).O CeleBRAMPTON é um dia de entretenimento gratuito, codiversão amiliar na baixa deBrampton. É sobre o verão na cidade, o espírito comunitári

    gulho cívico, a celebração daherança floral de Brampton, e tudo o que a cidade tem para o

    O evento ocorrerá no Sábado, 11 de Junho, das 11:00 às 16:0a Vila Comunitária a operar das 11:00 às 14:00.

    Os grupos comunitários e de negócios de Brampton são endos a participar neste grandeevento, e a utilizar esta oportunidade para promover os seuços e interagir com osresidentes. As candidaturas podem ser encontradas embrampton.ca/events, e devem sersubmetidas para [email protected] até às 16:00 de Sexta-de Abril, para quepossam ser consideradas.

    Para mais inormações sobre o CeleBRAMPTON, visitebrampton.ca/events

    *Uma missão bem cumprida ao longo dos anos

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      Desporto . 127 Março 2016

    Bulgária vence Portugalem mau ensaio para o Euro

    Suplentes de Portugal: Rui Patrício e Eduardo; José Fonte, RaphaelGuerreiro, Bernardo Silva, Éder, Danny, Danilo Pereira, André Go-mes, Ricardo Quaresma, Cédric e Renato Sanches.Bulgária atuou com: Stoyanov; Strahil Popov, Aleksandar Aleksan-drov, Bodurov e Milanov; Dyakov, Chochev e Ivelin Popov; MihailAleksandrov, R angelov e Marcelinho.

    A seleção nacional dominou, mas o guarda-redes búlgaro deendeutudo. Até um penálti de Ronaldo. Golo nasceu de erro deensivoA pouco mais de dois meses e meio do Euro2016, a seleção nacionalmostrou-se débil na deesa e com poucas ideias no ataque, rente àBulgária. Portugal oi surpreendido em contra-ataque e não conse-guiu reagir da melhor orma, com Ronaldo a perder um duelo parti-cular com Stoyanov, que deendeu tudo, até uma grande penalidadeao capitão português.Marcelinho, um brasileiro naturalizado que esta sexta-eira se es-treou pela seleção búlgara, ez o golo que derrotou Portugal, quase35 anos depois. A última derrota aconteceu em 1981 (5-2). Curio-samente os búlgaros levam a melhor nos conrontos com os portu-gueses (6 vitórias, 4 derrotas e 3 empates em 13 jogos).Fernando Santos promoveu a estreia de Renato Sanches (a 20.ª),mas perdeu o terceiro jogo particular, em casa (Cabo Verde, França,Bulgária).Portugal jogou com Anthony Lopes, Vieirinha, Pepe, Bruno Alves,Eliseu, William Carvalho, Adrien, João Mário, Raa, Cristiano Ro-naldo e Nani.

    Sub-21 de Portugal goleiam Liechtenstein

    Trata-se, de resto, do sexto triuno em seis jogos no apuramentopara o Europeu de 2017.

    A seleção portuguesa de utebol de sub-21 deu quinta-eira novopasso rumo ao europeu de 2017, ao golear, nos Açores, o Liechtens-tein, por 4-0, em jogo do grupo 4 de apuramento.A equipa lusa, que ao intervalo já vencia por 4-0, beneficiou dostentos de Ruben Semedo, aos oito minutos, Tobias Figueiredo, 10,Gonçalo Paciência, 13, e Bruma, 24.Com esta vitória, Portugal está cada vez mais perto de assegurar oprimeiro lugar do grupo e consequente apuramento direto, tendosomado o sexto triuno em outros tantos jogos nesta ase de qualifi-cação, pelo que lidera destacado o grupo 4 com 18 pontos, mais 10do que a Albânia, segunda com oito, e oito do que Israel e Hungria,terceiro e quarto classificados, respetivamente.

    Portugal-Bélgicacom dispositivode segurança reforçado

    controlo prévio reorçadodos acessos ao estádio, pa PSP pede aos espectque saiam de casa maipara não chegarem comao estádio.

    O jogo estava marcado estádio Rei Balduíno, emxelas, mas oi cancelado

    deração belga a pedido dnicípio, depois dos atede terça-eira, que fizeramenos 31 mortos e 270 de acordo com o balançrecente.

    Portugal e Bélgica derose a partir das 19:45 deeira, 29 de março, no EMunicipal de Leiria, em jpreparação para o campeuropeu de 2016, que seem França.

    O dispositivo de segurança parao encontro particular de utebolentre Portugal e da Bélgica, quese realiza na terça-eira, em Lei-ria, vai ser reorçado, por ser um jogo de risco elevado, disse hojeà agência Lusa onte da PSP.

    O porta-voz da Polícia de Se-gurança Pública, Hugo Palma,

    disse à Lusa que o policiamentopara o jogo, que oi transeridode Bruxelas para Leiria devidoaos atentados da passada ter-ça-eira na capital belga, seráreorçado com elementos daUnidade Especial de Polícia,nomeadamente do Corpo deIntervenção e do Grupo Opera-cional Cinotécnico.

    Sem divulgar o número deagentes destacados, Hugo Pal-ma acrescentou que haverá um

    Suplentes da Bulgária: Bozhihar Mitrev e Blagoy MakenGeorgi Terziev, Simeon Slachev, Spas Delev, Kristyan MalinovBozhikov, Ivo Ivanov, Anton Nedyalkov, Yanis Karabeliov, Tosev e Aleksander Tonev 

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    12 . Desporto 27 Março 2016

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    Quem o diz é o Jornal “A Bola”. Carlos Cruz ez estalar o verniz,depois de ter revelado que houve compra de votos para que osseatribuída a Portugal a organização do Europeu de 2004 - alou numdirigente que recebeu dinheiro num quarto de hotel e noutro quepediu uma vivenda de 100 mil dólares no Algarve para angariar vo-tos para a candidatura portuguesa.

    Gilberto Madaíl apressou-se a negar tais declarações, dizendo ser«completamente also». No entanto, António Boronha, ex-vicepresidente da FPF (entre 1998 e 2002), corroborou as acusações deCarlos Cruz.

    «Não tenho qualquer dúvida de que Carlos Cruz está a alar verda-de, ala do que sabe. Compreendo que nestas coisas é palavra contrapalavra. Já hoje apareceu o Madaíl a dizer que o Carlos Cruz é isto eaquilo. É palavra contra palavra e provar estas coisas é complicadís-simo», começou por dizer, em declarações exclusivas à BOLA TV.

    «Tenho a certeza absoluta que Portugal não ugiu a essa regra e que

    a Federação, no Euro-2004, para além do charme e da simpatia, quetoda a gente utilizou para conseguir ganhar a candidatura, eventual-mente terá havido mais alguma coisa extra», completou.

    António Boronha vai mais longe e identifica quem oi aliciado porparte da Federação Portuguesa de Futebol. «Aquilo que o Carlos

    Cruz diz, sem reerir o nome, é uma reerência ao presidente daFederação do Azerbaijão. Não é novidade nenhuma. A filha delepassou largos meses em Portugal. E oi pago pela Federação, nãoatravés das contas oficiais mas eventualmente do saco azul. Não te-nho a menor dúvida», explicou.

    Salta também o nome de Sócrates

    Por outro lado, o ex-vice presidente da FPF reeriu também osprincipais protagonistas da campanha portuguesa na candidaturaao Euro 2004: «Sócrates, como secretário de Estado com a tutela,desenvolveu um trabalho de lóbi, tal como Carlos Cruz, menos oMiranda Calha, mas também como Madaíl, que eram as quatro fi-

    guras ligadas ao Euro-2004. Faziam o que podiam para tennhar a organização do Euro-2004. O jogo de influências, naltura como hoje, é evidente que uncionava. Quando havcomissão que decidia, e essa comissão era constituída por pque tinham nome, é evidente que toda a pressão oi eita. Fpelo Sócrates, através de Governos que pressionavam presideFederações, oi eita pelo Carlos Cruz através do seu conhece das suas relações e política de comunicação.»

    Por fim, António Boronha voltou a risar a veracidade doscontados por Carlos Cruz, tal como a existência de contas pacom dinheiro próprio para aliciar as outras ederações. «Afirmemente naquilo que o Carlos [Cruz] escreveu no livroessa matéria, até porque ele não ala na questão da filha e esoube que na altura, e isso oi alado nos corredores da Fedque era mais um encargo que a Federação estava a ter, não das contas oficiais mas com certeza através de um saco azul.»

     A  n t ó n i o  B o r

     o n h a 

     f a l a n d o  à  B O

     L A   T V : «Carlos Cruz fala verdade»*Parece ter havido compra de votos para que Portugalorganizasse o Europeu 2004

    Portugal também “comprou” votos?

     Autobiografa de Carlos Cruz

    relata favores no Euro-2004

    O avançado do Benfica Jonas à partida para a concentração no Bra-sil, onde representou a seleção, alou sobre vários temas que abor-dam a atualidade do clube encarnado.

    «Ainda altam quase dois meses de temporada para conseguir osobjetivos, temos de continuar assim. A equipa está a conseguir bonsresultados, esperemos que no fim conseguimos os resultados queplaneámos no início da temporada».

    «Bota de Ouro? Nós pensamos no coletivo, só depois no individual,que é uma motivação extra. Lutar pela bota de ouro é ótimo, signi-fica que estou a ajudar a equipa marcando golos. Mas tudo acontecenaturalmente», acrescentou o avançado brasileiro em declaraçõesaos jornalistas no Aeroporto da Portela.

    Jonas não esconde que ainda vai observando os seus rivais pela Botade Ouro: «Faz parte. Não dá muito para acompanhar em direto masdepois vou sabendo quem marcou».

    Real Madrid? Nunca se sabe…»- Lopetegui

    Julen Lopetegui não esconde o entusiasmo com as notícias que oreerem como candidato ao cargo de treinador do Real Madrid.

    «Mentiria se dissesse que não gosto que se diga que estou na órbitade um clube tão grande como o Real Madrid. Nunca se sabe o quepode acontecer, mas eles têm e terão sempre enormes treinadores»,notou o basco, em declarações ao diário Marca.

    Segundo a mesma publicação, Lopetegui oi um dos nomes cogita-dos pela direção merengue no processo que conduziu à contrataçãode Raael Benítez, já no passado deeso. E parece estar, agora, denovo, na berlinda...

    «Bota de Ouro?É uma motivação extra» - Jonas

    O ex-apresentador de televi-são Carlos Cruz, a cumprirpena na prisão por abusossexuais de menores, lançou,na terça-eira, em Lisboa,uma autobiografia de 590páginas, da editora Albatroz,intitulada «Uma Vida».

    Na obra, em reerências àComissão Executiva da Can-didatura de Portugal à orga-nização do Campeonato daEuropa de 2004, escreveusobre episódios relacionadoscom o sistema de votaçãonos países candidatos a rece-ber o Europeu.

    A BOLA contactou teleo-nicamente o ex-presidenteda FPF Gilberto Madail que,conrontado com os relatosde Carlos Cruz, que podeler em antecipação na edição

    desta terça-eira de A Bmas negou tudo:

    «Não sei se Carlos Crtará bem, para escrevsas dessas. É tudo mNão houve entregas nheiro, nem envelopes

     vivendas, nem essas csas com Sócrates. Nãideia ao que reere. Deto tudo categoricameuma história mirambopura e simplesmente

     verdade.»

    «Guerra entre Benfica e Sporting? Isso az parte do utebol, rivalida-de sempre vai existir», e acrescenta: Não vejo nenhuma equipa a serbeneficiada, a luta vai manter-se até ao fim», acrescentou.

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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    27 Março 2016   Desporto . 1

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    Portugal de Fernando Santos: Entre a segurançae o marasmo de golosEncontrar os caminhos da baliza parece ser o grande desafio de Fernando Santos, que viu Portugalapresentar uma muralha deesiva mais segura, mas também sorendo mais derrotas do que os últi-

    mos quatro antecessores: Paulo Bento, Carlos Queiroz e Luiz Felipe Scolari.

    A Seleção portuguesa escorregou esta sexta-eira, diante da Bulgá-

    ria, depois de ver Marcelinho azer o golo solitário com que carim-bou, na sua estreia, a 5.ª derrota da ‘era Fernando Santos’. Naqueleque oi m jogo atípico, devido ao grande número de oportunidadesde golo conseguidas, Portugal acabou por se mostrar perdulário emrente à baliza.

    Se a derrota portuguesa tem demérito da equipa, uma palavra dedestaque para Stoyanov, guardião búlgaro que deendeu tudo o quehavia para deender, até mesmo uma grande penalidade. O acto éque esta derrota demonstra uma ormação com grandes dificulda-des de encontrar os caminhos da baliza adversária.Em 15 partidas disputadas sob o comando técnico de Santos, Por-tugal conseguiu dez vitórias pela margem mínima, sendo que o en-contro mais onde mais vezes alvejou a baliza adversária aconteceudiante da Arménia (3-2).

    Este é, de resto, segundo A Bola dá conta, o ataque menos concre-

    tizador desde que Scolari assumiu a gestão da equipa. Contudo, acampanha imaculada na ase de apuramento dá margem de mano-bra ao técnico, porque o que se querem são resultados.

    Depois de Felipão, passaram pelo comando técnico de Portugal,Carlos Queiroz, Paulo Bento e, agora, Fernando Santos. Com oatual técnico, oram marcados 16 tentos e soridos 11 em 15 jogos.Paulo Bento, oi o selecionador, dos quatro citados, que mais golosconseguiu celebrar. Foram 36 nas suas primeiras 15 partidas, tendosorido 12 tentos.Até Queiroz, que não teve grande sucesso nas unções e saiu pelaporta pequena, conseguiu azer 26 tentos, vendo os adversáriosmarcarem-lhe 11 tentos. Scolari, autor da melhor classificação desempre num Europeu (2004), viu o ‘seu’ Portugal marcar 28 tentose sorer 15.

    Contudo, há um dado que unciona a avor de Fernando Saneste é oi um dos técnicos que menos golos viu a sua equipa mtambém oi o treinador que mais vitórias celebrou destes qForam dez (cinco derrotas), contra nove de Paulo Bento (empates e duas derrotas). Queiroz, por sua vez, consegutriunos, cinco igualdades e duas derrotas e Scolari, tem men vitória, igual número de empates e mais um desaire.

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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    27 Março 201614 . Ainda a tempo

    O “Beijar a Cruz” já é tradiçãoentre nósCom a Semana Santa... a terminar, hoje, Domingo de Pás-coa, naturalmente que a nossa gente estejou. O Domingo

    da Páscoa é, de acto, esta grande. E há uns anos atrás, co-meçou por cá o hábito de Beijar a Cruz. A exemplo do queainda hoje se az em muitas das nossas terras. Sobretudo noMinho. E houve esta tradição pascal em muitos clubes e as-sociações. Na Casa dos Açores... estivemos com o RanchoFolclórico dos Amigos do Minho.

     Na foto era Otavio Barros com Jessica Vidal e Antonio Cesar 

    É como se osse o compasso das nossas teras de origem. Osom lembra isso... mas, de acto, lembra também que há mui-tos anos, por cá... a tradição filhou raízes...Estamos em Domingo de Páscoa. A celebração de uma data

    que diz muito a todos nós.Era o Beijar da Cruz. Era uma tradição a manter. Era, afinal,a certeza de que, mesmo cá de longe, lembamos a terra dis-tante.

    Padre Alberto Cunha, com Olivia Rites hoje ao princípio da tarde

    Eram muitos... e o Jornal saía às últimas horas de domingoCom tantos almocos de Pascoa que aconteceram hoje e aomesmo tempo... ainda tivemos tempo de visitar duas delase registar que a nossa gente... não esqueceu Cristo. Aos ou-tros clubes e associações que levaram a cabo a mesma estaCrista em amilia... um grande abraço e tambem pedidos dedesculpa, alem de mais recebemos estes dois convites e comtempo limitado de um jornal comunitario como o nosso quesai primeiro que os outros, nao deu para mais.

    Estas lindas Amigas do Minho saudavam os Amigos do Minho que entravam no Sada Casa dos Acores

    O Beijar da Cruz nao foi esquecido.

    O Coelho da Pascoa, veio, trouxe os ovos e q

    levar uma Portuguesa... claro.

    Uma das mesas cheias de Amigos do Minho que almocaram em fam

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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       Ainda a tempo . 127 Março 2016

    Novo Governo de Cabo Verde geraaltas expectativasDepois da vitória nas eleições legislativas de 20 de Março em queobteve a maioria absoluta, o presidente do Movimento para a De-mocracia (Mpd) e uturo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva,está a ultimar os preparativos para ormar o seu Governo.Correia e Silva promete apresentar um Governo com menos minis-térios, por orma a reduzir custos de uncionamento.O uturo homem orte do Palácio da Várzea disse que com essamedida vai-se poupar dinheiro para compensar alguma perda dereceita devido à isenção de certas taxas e redução de impostos a serimplementada.Para o analista político Pedro Moreira, o emagrecimento da estrutu-ra do Governo deverá ser acompanhada de outras medidas, nomea-damente, o reorço do papel das direções gerais e outros serviçosdo Estado.

    Redução dos Ministérios é positivaMoreira entende que com o uncionamento eficaz dos dierentesdepartamentos públicos, o país pode pereitamente ser gerido porum Governo com menos ministérios.Também o proessor universitário Daniel Medina considera que amedida da redução dos ministérios é positiva.Medina afirma que se pode pereitamente undir ministérios comoeducação e ensino superior, relações exteriores e comunidades, saú-de e assuntos sociais, entre outros exemplos.No que se reere à promessa da criação de 45 mil postos de trabalhoem cinco anos, Pedro Moreira espera que o Governo liderado porUlisses Correia e Silva cumpra o prometido, já que a expectativa doscidadãos é grande.

    Tendo em conta que apresentou um programa com compromissos,o analista acredita que o MpD partiu com dados concretos, agora,diz Moreira, deve-se aguardar pela aprovação do Orçamento de Es-tado para se azer outras leituras.

    Dar algum fôlego à economiaMedina não está muito convencido do cumprimento da promessada criação de tantos postos de trabalho numa legislatura, quandoainda persistem muitas dificuldades, nomeadamente a alta taxa dadívida publica, a redução da ajuda para o desenvolvimento e outrasormas de financiamento.

    Rangel relembraSócratespara criticar Costa

    *O eurodeputado Paulo Rangelfalou dasinterferênciasna banca.

    Paulo Rangel esteve, esta noite, no programa ‘Prova dos 9’,da TVI 24, e analisou o tema das alegadas interferênciasdo primeiro-ministro nos negócios de Isabel dos Santos na

    banca portuguesa, em relação aos quais Pedro Passos Coel-ho pediu justificações.Sobre o assunto, o eurodeputado relembrou o caso de JoséSócrates. “Se há uma interferência direta nas soluções quese querem para a branca privada, isto já é mais complicadoe nós temos esse registo. Nós vimos o governo de Sócrates,quando fez a transferência da CGD para o BCP, vimos osresultados que isto deu”, frisou.“A interferência de um primeiro-ministro na gestão de ban-cos, direta, parece-me uma coisa que não dá bom resultado.Para além de não ser um bom principio. Nós temos esse ex-emplo na nossa história recente com um governo socialista”,acrescentou.Assim, o social-democrata demonstra que não vê “proble-ma em que o primeiro-ministro fale com os vários atoreseconómicos e exponha as suas políticas”, mas não com umainterferência direta nas decisões.

    *Relançamento da economia e criação de empregos definem

    o desafio de Ulisses Correia e Silva.

    Aquele analista ala da necessidade do uturo Governo crialguma urgência, mecanismos que permitam dar algum ôeconomia, abrindo caminho para que as empresas possam pre absorver mão-de-obra.Os responsáveis das Câmaras de Comércio de Sotavento e vento esperam que o próximo Governo cumpra o que prosobretudo na área económica, já que o país precisa melhorabiente de negócios.

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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    16 . Portugal 27 Março 2016

    Convidado por Marcelo, Draghiparticipa no Conselho de Estado

    O “Diário de Notícias” confirma-o. O presidente do BancoCentral Europeu, Mario Draghi, vai participar na primeirareunião do Conselho de Estado convocada pelo Presidenteda República, a 7 de abril.Segundo uma nota publicada no site da Presidência da Repú-blica, Marcelo Rebelo de Sousa convidou Mario Draghi “paraapresentar uma exposição ao Conselho de Estado sobre a si-tuação económica e financeira europeia”. O responsável eu-

    ropeu aceitou o convite.Ainda segundo a mesma nota, neste ponto da agenda par-ticipa também como convidado o governador do Banco dePortugal, Carlos Costa.No segundo ponto da ordem de trabalhos, os conselheirosde Estado vão discutir o Programa Nacional de Reormas ePrograma de Estabilidade que o governo terá de apresentarno final de abril, início de maio, mas também questões orça-mentais.Esta será a primeira reunião do Conselho com um novo elen-co, que decorre das eleições legislativas e das presidenciais -há alterações naqueles que têm lugar por inerência, como o opresidente da Assembleia da República (Ferro Rodrigues) ouo primeiro-ministro (António Costa), nos nomes indicadospela Assembleia, mas também nos nomeados pelo próprioPresidente.Dia 7 de abril, 15 horas

    A reunião do Conselho de Estado oi convocada para as15:00. Antes, às 14:00, tomarão posse os cinco conselheirosde Estado nomeados pelo novo Presidente da República,adiantou à Lusa onte de Belém.Marcelo Rebelo de Sousa nomeou para o Conselho de Estadoo antigo dirigente do CDS-PP António Lobo Xavier, o anti-go primeiro-ministro António Guterres, o ensaísta EduardoLourenço, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendese a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza.O Conselho de Estado é o órgão político de consulta do Pre-sidente da República, presidido por este, e é composto pelopresidente da Assembleia da República, pelo primeiro-mi-nistro, pelo presidente do Tribunal Constitucional, pelo Pro-

     vedor de Justiça, pelos presidentes dos governos regionais epelos antigos Presidentes da República.Além destes membros, o Conselho integra cinco cidadãos

    designados pelo Presidente da República, pelo períodrespondente à duração do seu mandato, e cinco eleitoAssembleia da República, de harmonia com o princírepresentação proporcional, pelo período correspondduração da legislatura.A 18 de dezembro, a Assembleia da República elegeulos César (PS), Francisco Louçã (BE), Domingos Ab(PCP), Pinto Balsemão (PSD) e Adriano Moreira (CDpara o Conselho de Estado, em resultado da votação dlistas separadas, uma das bancadas da esquerda e oudireita.Convidados no Conselho de Estado não é inéUm estrangeiro simO Presidente da República convidou o presidente do

    co Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e o goverdo Banco de Portugal, Carlos Costa, para participarreunião do Conselho de Estado convocada para 7 deO convite a outras personalidades já aconteceu, mas nmemória da participação de um estrangeiro.Marcelo Rebelo de Sousa pediu a Mario Draghi “parasentar uma exposição ao Conselho de Estado sobre ação económica e financeira europeia” e o italiano que pao BCE aceitou. A acompanhá-lo estará o governadBanco de Portugal, Carlos Costa.Este não é um gesto inédito. Também logo no seu priConselho de Estado, a 18 de junho de 1996, o então prete da República, Jorge Sampaio, convidou o último godor português de Macau, Vasco Rocha Vieira, a partNa agenda estava o processo de transição deste terchinês sob administração portuguesa para as mãos da

    Doze portuguesesmortos em colisão entreminibus e camiãoem França

    *Presidente do BCE vai alar sobre “situação económica e financeiGovernador do Banco de Portugal também participa

    Doze portugueses morreram quando o minibus onde viajavam coli-diu com um camião, na quinta-feira à noite, em Allier, no centro deFrança, indicaram as autoridades locais.

    O minibus viajava da Suíça para Portugal quando o acidente acon-teceu, poucos minutos antes da meia-noite. “Os 12 passageiros dominibus, que eram todos portugueses, estão mortos”, indicaram as

    autoridades locais, em comunicado citado pela AFP.Já há a confirmação da morte de uma criança de sete anos, segundoo Consulado de Portugal em Paris. Sendo que “11 dos portugueses já oram identificados e são todos residentes na Suíça”.O minibus (mini-autocarro) desviou-se para a aixa contrária e co-lidiu de rente com o camião. O condutor do minibus e os dois con-dutores italianos do camião sobreviveram ao acidente mas ficarameridos, escreve a AFP.Um ediício camarário estava a ser usado como morgue temporária,segundo a agência.A estrada oi cortada após o acidente e espera-se que assim perma-neça até às 6 horas (5 horas em Lisboa).O condutor da carrinha envolvida no choque rontal com um ca-mião esta noite em França, que resultou na morte de 12 portugue-ses, sobreviveu ao acidente e não acusou álcool no sangue, disseonte judiciária à agência France Press.Uma investigação oi aberta para apurar as causas do acidente ro-doviário.

    Presidente da República «consternado»

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, declarou, sex-ta-eira, estar «consternado com a morte de 12 cidadãos portugue-ses em França», na sequência do acidente rodoviário ocorrido nanoite de quinta-eira, a cerca de 200 quilómetros de Lyon, e expres-

    sou «as mais sentidas condolências» às amílias.

    «Foi com a maior tristeza que tomei conhecimento do alecimentode 12 cidadãos portugueses no trágico acidente de viação ocorridoontem ao fim da noite em Allier, na região centro de França. Querodesde já expressar às amílias destes nossos compatriotas as maissentidas condolências», pode ler-se numa nota divulgada na páginaoficial da Presidência da República.

    O chee de Estado também reere ter sido inormado que os cida-dãos portugueses residentes na Suíça «vinham passar a Páscoa aPortugal com as respetivas amílias» e maniestou-se «particular-mente emocionado com este trágico desecho».

    «Quero, por isso, associar-me ao Governo e a todo o povo portu-guês neste momento de enorme dor e pesar», acrescenta MarceloRebelo de Sousa.

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

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      Portugal . 127 Março 2016

    Pentágono assume ao Congresso: 

    Não há uso alternativo para as Lajes

    Armadas dos EUA, com os fins de deesa e segurança que entenderconvenientes”, disse Augusto Santos Silva à Lusa.O ministro dos Negócios Estrangeiros, entrevistado em Nova Ior-que, onde participou na segunda-eira num debate do Conselho deSegurança da ONU, sublinhou que “o processo de decisão norte-a-mericano ainda não está concluído”.“Ainda não est á concluído, porque sabemos das diligências havidasno Congresso e da interação entre a administração e o Congresso.Sabemos que os vários pontos dessa interação não estão todos esgo-tados”, disse Augusto Santos Silva.O chee da diplomacia portuguesa reeria-se às investigações quedecorrem no Congresso sobre a manipulação de estudos para justi-ficar a instalação do centro em Inglaterra.

    “Não conhecemos ainda a reação do Congresso e, portanto, aguar-damos o desenvolvimento normal do processo de decisão internodos EUA”, disse ainda o ministro.

    O Departamento de Deesa dos EUA entregou já ao Congresso umrelatório que aasta a hipótese de a Base das Lajes receber um centrode inormações, que está planeado para Inglaterra, ou qualquer ou-tro uso alternativo, confirmou o Pentágono.“A Base Aérea de Croughton, no Reino Unido, continua a localiza-ção ótima para o Complexo de Análise de Inormação Conjunta.

    Com base em requisitos operacionais, as Lajes não são a localizaçãoideal”, disse um porta-voz do Pentágono à agência Lusa.A mesma onte garantiu que “dados os requisitos operacionais dasmissões atuais, neste momento não existem usos alternativos paraas Lajes.”O Pentágono ressalvou, no entanto, que “irá continuar a consideraro valor estratégico da presença dos EUA e da NATO nos Açores.”Este relatório, exigido pela lei de Orçamento das Forças, deverá in-cluir ainda uma avaliação completa das valências da base.“Compreendemos que a simplificação da nossa presença nas Lajestem um impacto nas pessoas da Terceira. Estamos a implementareste plano em coordenação próxima como o governo de Portugal ea comunidade dos Açores”, concluiu o Pentágono.

    Augusto Santos Silva não desarmaO ministro dos Negócios Estrangeiros português disse. Entretanto,à Lusa que ainda tem esperança numa solução para a presença dosEUA nas Lajes, apesar de o relatório entregue pelo Pentágono ex-cluir usos alternativos para a base.“Mantemos a esperança de que a importância estratégica das La- jes seja bem compreendida, tendo como consequência que aquelaestrutura possa ser plenamente aproveitada, também, pelas Forças

    Empresa de César ganhou negóciospor ajuste direto com entidades dos Açores

    E, após o agora deputado socialista ter assumido as unções de con-sultor, a Globestar Systems Europe acertou, em janeiro de 2014,com a Secretaria Regional do Turismo e Transportes a aquisição einstalação de uma plataorma alarmística no valor de 33 mil euros.A esse negócio acresceu ainda um da própria subsidiária nacional,com sede em Ponta Delgada, novamente com a autarquia de Ribei-

    ra Grande. Foram 70 mil euros num contrato de ajuste direto paraimplementação de um sistema de comunicações entre reservatóriosem baixa.Sem César na equação, a empresa portuguesa garantiu um outrocontrato com a Saudaçor, em outubro do ano passado. Vinte e cincomil euros para material técnico de comunicações em instalações desaúde.O “Diário de Motícias”, de Lisboa, conta que oi o líder parlamentar

    do PS, Carlos Cé sar, que comentou a contratação de Maria Luís Al-buquerque por parte da britânica Arrow Global, alando num caso“no mínimo embaraçoso para a política e para a Assembleia da Re-pública”. No entanto, a ex-ministra das Finanças não oi a única a“saltar” de um alto cargo no Estado para uma empresa privada coma qual, direta ou indiretamente, teve alguma relação.Assim, e ainda segundo aquele Jornal, entre janeiro de 2014 e junhodo ano passado, o ex-presidente do governo regional dos Açores oiconsultor na Globestar Systems Unipessoal, Lda. - tal como constado registo de interesses do próprio deputado -, empresa detida pelamultinacional de telecomunicações e sofware Globestar SystemsInc., do português David Tavares e com sede em Toronto (Canadá),

    com a qual o executivo regional manteve est reitas relações.A Globestar (a holding e a subsidiária) conseguiu seis contratos porajuste direto com entidades públicas açorianas, dois deles enquantoCésar chefiava o executivo regional - ê-lo entre 1996 e 2012. Mas vamos por partes. Em setembro de 2010, de acordo com o PortalBase, o Serviço de Proteção Civil e de Bombeiros dos Açores ad- judicou à Globestar Systems Unipessoal um contrato de “orneci-mento e implementação do sistema integrado de gestão de avisos ealertas” no valor de 72 835 euros e e m evereiro de 2011 a Saudaçor(empresa totalmente pública de gestão de recursos e equipamentosde saúde dos Açores), também por ajuste direto, adquiriu uma pla-taorma de comunicações por 57 mil euros.Já com César ora do governo açoriano - e ainda sem exercer un-ções na empresa -, em dezembro de 2013, oi a subsidiária GlobalSystems Europe a echar um contrato, pelo mesmo método, com omunicípio da Ribeira Grande, desta eita para ornecimento e im-plementação de um sistema de gestão do abastecimento de água,ascendendo quase a 70 mil euros.

    Sete anos depois de ter apresentado queixa ao Ministério Ppor causa de um segmento do programa da RTP 5 Para aNoite onde Filomena Cautela o apelidou de “apresentadora”, Luís Goucha comentou no seu blogue a decisão da inst ância europeia do passado dia 22 de março.“Esta semana o processo chegou ao fim, entendendo o Triburopeu dos Direitos do Homem que apesar das rases inelizeridas em sentença não há provas eetivas que a decisão dtenha sido motivada pelo preconceito. E que a sátira (isto em ao caso do programa que está na origem de toda esta demandtem sempre o objetivo de provocar e agitar, é marcada pelo excomeçou por escrever Manuel Luís Goucha.Nada mais há a d izer. Todo este processo acaba aqui. A minsegue, sem ódios ou cóleras, balizada por valores que, entendcontinuar a cumprir, no respeito por mim próprio, pelo outrsua dierença (...) Redigo que gosto do homem em que me sabendo que há ainda muito caminho para azer. E, é claro, qcontinuar a vestir-me e a vestir a Vida com as cores de que acrescentou ainda o apresentador do programa da TVI VocêÉ necessário recuar até 28 de dezembro de 2009, quando oa Meia Noite ainda era exibido na RTP2, para entender o prem causa. Nesse programa, a anfitriã Filomena Cautela desaconvidados a responder a uma série de perguntas. Uma de“Qual a melhor apresentadora de televisão?” desse ano. A r

    dada como certa era, precisamente, “Manuel Luís Goucha”.Goucha não oi vítima de discriminação, conclui Tribunal EGoucha apresentou, na altura, queixa ao Ministério Públcrimes de diamação e injúrias. O Tribunal de Instrução Crde Lisboa não deu razão ao apresentador. “ Acato o argumeliberdade de expressão, bem maior da Democracia, porém nso calar a minha indignação ao perceber através do despaquem ajuizou (uma mulher, por sinal) que eu não tinha rasentir-me oendido porque ‘todos reconhecem ao apresentaracterísticas que refletem atitudes atribuídas ao sexo emincomo a sua orma de se expressar... para além de que o apreseusa roupas coloridas próprias do universo eminino e apresetipo de programas também eles ligados às mulheres’.”, relemapresentador, recordando os argumentos apresentados peque tomou a decisão de arquivar a queixa.“A graçola do Cinco para a Meia-Noite deixa de ter impoperante tais considerandos de uma juíza inquinados, em mtender, pela ignominia do preconceito. Portanto, pelo acto vestir de amarelo, laranja, rosa (seja do que or)... e de trdiariamente com e para uma plateia maioritariamente emi

     justifica que eu seja chamado de apresentadora e tudo o mque se queira ao arrepio do meu género”, explica ainda ManuGoucha.Depois de o caso ter sido arquivado, o apresentador recorreubunal Europeu dos Direitos do Homem, contra o Estado poralegando ter sido discriminado devido à sua orientação sexdecisão final chegou agora, e não lhe deu razão.

    Goucha sobre decisãodo Tribunal Europeu:

    “A minha vida segue,sem ódios ou cóleras

    A conclusão dos advogados, sublinhada no texto, é que “qunovo prazo que venha a ser fixado pelo Ministério Públicocondenado ao ridículo ou à impossibilidade, sempre à legalidO mesmo comunicado adianta ainda que o antigo primeirotro “irá desencadear todo o conjunto de procedimentos, emas jurisdições, que possam azer repor o direito e iniciar a rção dos prejuízos, morais e materiais que lhe oram e são caupode ler-se.

    A deesa do ex-primeiro-ministro emitiu um comunicado em queo Ministério Público volta a ser alvo de críticas. São ao todo oitopontos, explanados em quatro páginas, em que a palavra “prazo”surge 29 vezes. Não é por acaso. Em comunicado, a deesa de JoséSócrates critica a sucessão de prazos, queixando-se de que, “segun-do agora consta, só decorridas as érias judiciais da Páscoa o SenhorProcurador Diretor do DCIAP irá comunicar que prazo será esse”.Para os advogados João Araújo e Pedro Delille estamos peranteuma situação em que o “prazo máximo da lei” oi “transormadomaliciosamente pelo Ministério Público em ‘prazo normal’, passoua prazo para o Senhor Procurador dizer de que prazo necessita, nãosendo de excluir que, esgotado mais este prazo, venha a ser decre-tado novo prazo.

    A ironia repete-se ao longo do documento, em que se reere aindaque a “superabundância de indícios (…) descamba neste espetácu-lo, abrilhantado com uma detenção maniestamente ilegal”.

    A deesa de José Sócrates considera que este processo tem sido “ali-mentado artificialmente, de prazo em prazo, a outro prazo, até pra-zo nenhum” e o que é isto mesmo o que “maniestamente pretendeo Ministério Público para este inquérito”, situação que consideraprolongar-se desde 19 de outubro passado.

    *Líder parlamentar do PS oi consultor de subsidiária da GlobestarSystems. Seis negócios ascenderam a 328 mil euros

    “De prazo em prazo, até prazo nenhum” A ironia da defesa de Sócrates

  • 8/19/2019 ABC n 302 Compact

    18/24

    Conceição Baptista

    27 Março 201618 . Ler e contar

    Fé e Renovação

    Para a maioria dos portugueses, a Páscoa é uma festareligiosa, que pelos séculos fora tem vindo a ser celebrada

     pelo nosso Povo, sempre com a mesma devoção e a

    mesma fé. E é, também, um símbolo de renovação denova vida, de amizade, de primavera e de esperança. Esseraiozinho de esperança... tão necessário na vida.

    Pois é sempre a esperança e a fé que nos dão força paracontinuar... quando a vida nos é por demais adversa.

    Há ainda a parte tradicional... que é lembrada deformas diferentes em diversas partes do mundo... mas osignicado é sempre relacionado com o renascimento.Os ovos, por exemplo, fazem parte das ofertas da Páscoae são símbolo de vida e de fertilidade.

    Aqui, na América do Norte, tem-se por costume esconderos ovinhos de chocolate no jardim e em casa, por todoo lado, para que as crianças os vão procurar na manhãdo Domingo de Páscoa. Todas estas tradições são muito

    interessantes e fazem parte dos usos e costumes de muitosPovos.

    E é aqui, que acho a altura certa, para relembrar umatradição que existe há séculos nos Açores e Madeira,não tendo eu conhecimento deste costume antiquíssimonoutras regiões do nosso País.É uma diversão a que chamamos “Jogo do Balamento”.Ultimamente caíu em desuso, mas ainda existe, nalgumasfreguesias rurais.

    Quase todos jogámos em crianças ao “Balamento”. Inicia-se, este jogo, na primeira semana da quaresma e vai atéá quinta-feira santa e consiste, simplesmente, em duas

     pessoas tentarem ver a que diz primeiro “Balamento” demanhã, ao meio dia e à noitinha. É muito divertida estatradição e excitante o empenho de ganhar... pois a regra

    do jogo é o vencido pagar com deliciosas amêndoas aovencedor...