Top Banner

of 10

ABC n 287 Compact

Aug 07, 2018

Download

Documents

Sergio Maria
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    1/24

    Segunda-feira, 14 de Dezembro 2015 Ano VI N.º287 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    PORTUGA

    MAIS PERT

    Já viu o Natal 2015 ?

     B O A S

     F E S T A S

    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER 

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    E mesmo PaiNatal

     já andapor aí..

    Natal na cidade  Arsenal do Minho A “nossa” Banda deu concerto

    ...e a velha Igreja fcou

    mais “animada”

    Era a “OpenHouse”de CIRV Radioem tempo de

    Natal

    O Natal está aí. À porta da imaginação. Bem no cimo da lista decoisas em que acreditamos. Com muita ou pouca dose de incre-dulidade. Como aquela do Pai Natal – gordo que ele é... – descerpela chaminé, na Noite de Natal, chaminé que já poucos têm.E a verdade é que, também no Natal, vivemos numa época tristee contraditória e chega a parecer que quanto mais capacidadeeconómica as pessoas têm maior é o potencial de infelicidade. Se

     virmos os números de depressão nos países ricos, apercebemo-nos de que afinal o dinheiro não é tudo.Mesmo entre nós, édramático acordar enão saber o que se vaicomer ou estar no lugarde uma mãe ou de umpai que não sabe se temcomida para dar aos fi-lhos no final do dia.Vive-se numa época emque estamos preocu-pados em ter. Mas emque somos capazes deficar escassos minutosdentro do elevador como vizinho de lado semtrocarmos uma únicapalavra. Se calhar quando chegarmos a casa ainda vamos falar

    mal do vizinho. Somos capazes de ficar indiferentes ao mendigona rua, mas doar 100 dólares ou mais a uma organização paracombater a fome algures num país africano, longe de nós.Os amigos são cada vez mais escassos e o sucesso de alguns, emlugar de constituir um estímulo para nós, é, regra geral, factorde inveja.Mesmo assim... mesmo que não acredite no Pai Natal... a épocaem que vivemos é digna de ser vivida.E aqueles que vão passar esta quadra natalícia longe dos seus (esão tantos, entre nós) merecem a palavra de apoio e solidarieda-de. É que se trata da época do ano em que a solidão custa mais.Talvez por isso há quem leve avante o desafio de se convidar umdesconhecido, uma pessoa que está sozinha, para a ceia de natal.Só que, mesmo assim, a grande prenda que a vida nos dá é jus-tamente estarmos vivos. Vista a coisa numa outra perspectiva,quer dizer que há muitas pessoas que não celebram o natal por-que já não se encontram, infelizmente, entre nós. Por isso, pelofacto de estarmos ainda vivos, vale a pena celebrar o Natal todosos dias, porque amanhã podemos cá não estar.

    10

    8/9

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    2/24

    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

    (Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

     

    14 Dezembro 20152 . Nossa Gente

    Os World Travel Awards(WTA) distinguiu o arqui-pélago da Madeira como omelhor destino insular domundo.

    Segundo uma nota da Secre-taria Regional de Economia,Turismo e Cultura (SRETC),os prémios foram entreguesna noite de sábado, em El Ja-dida, Marrocos.

    Estas distinções visam ga-lardoar, pela excelência, asmarcas e os locais que sedestacam ao nível da indús-tria do turismo.

    «A votação que premiou odestino Madeira incluiu ce-nários paradisíacos como

    Madeira distinguida como melhordestino insular do mundo

    Como é Triste

    Na semana que passou explodiu uma bomba. Essa bomba veio daboca de uma pessoa.Quem a largou foi Donald Trump. Ele disse que se fosse presidentenão deixaria que mais crentes no Islão entrassem nos EUA. Ele disseque isso só se aplicaria a visitantes e imigrantes, mas não se aplicariaa cidadãos.

    Isso é revelador e não tem graça nenhuma. Devíamos olhar parao passado e ver semelhanças. Depois temos que ver algo. Esse ho-mem não é apoiado por uma ou duas pessoas. Ele é apoiado pormuitos milhões de pessoas. Devo lembrar que os EUA não são umpaís qualquer. Tem um extraordinário poder e domina em absolutobastantes áreas. Uma delas é a educação e têm bastante controlo nosistema de apreciação e de selecção nas universidades em muitospaíses. Incluindo o nosso Canadá e para mais somos vizinhos.  Este homem está a concorrer seguindo uma agenda individua-lismo e de controlo dos EUA. Os seus apoiantes, esses, não parecempreocupados e até querem isso. Assim, eu pergunto, chegou a alturade nós abrirmos os olhos e vermos o que se está a passar. Temos decompreender que os EUA se se sentem assim com os mulçumanose já sentiram igual sentimento pelos japoneses então outros podemtambém calhar. Este homem acredita e defende que ou se dominaou se é dominado.

    Os EUA dominam e são nossos vizinhos. O Canadá não dominae então só restará ser dominado? Isto é mesmo alarmante depoisdessas declarações a representante da justiça da República Popularda China, ou a China comunista, veio dizer ao mundo que a Chinanão concorda com isso e que não se deve agrupar pessoas devido àsua fé ou origem. O que temos aqui é que a China que, para todosos efeitos, é uma ditadura, está a dar ao ocidente uma lição em li-berdade e em multiculturalismo.

    Devo tirar também a conclusão que, é devido ao grande apoio queTrump tem que uma boa parte dos americanos pensam um poucocomo ele. Para ser franco esse é o meu problema. Pois isto diz-meque isto estava não só para acontecer, mas também que ele não éapenas um palhaçolouco.

    Parece que chegou a altura de acordarmos e de pensarmos e vermoscomo o nosso mundo está a ser orientado. Já não estamos nos anosde 1930, onde se tinha de escolher entre a Alemanha Nazi, a UniãoSoviética, o Império do Japão, e os EUA. Vivemos numa época dife-

    rente e é tempo de isso ser convenientemente reflectido.

    Até para a semana!

    Bali, Barbados, Creta, IlhasCook, Jamaica, Maldivas,Maurícias, Santa Lúcia, Sar-

    denha, Seychelles, SicZanzibar», lê-se na noSRETC.

    Cristina Rita escreve que ocandidato presidencial Mar-celo Rebelo de Sousa ganhaà primeira volta das presi-denciais, segundo uma son-dagem CM/Aximage, com54,6%.

    Os números revelam aindaum dado surpreendente: oex-líder do PSD vence emquase todo o eleitorado, dadireita à esquerda, com ex-ceção do PCP, em que o con-corrente oficial, Edgar Silva,é o escolhido.

    Segundo a sondagem, rea-lizada entre os dias 28 de

    novembro e 2 de dezembro,Marcelo está em vantagementre quem votou PS naslegislativas de 4 de outubro:23,9%. Maria de Belém rece-be 22,6% e Sampaio da Nó-

     voa 22, 3%. Uma distânciaque é mínima entre os doiscandidatos, que dividem oapoio dos socialistas.

    A surpresa surge também noeleitorado que votou no BEnas legislativas. Marisa Ma-tias, a candidata oficial, é aquarta na lista. A eurodepu-tada só convence 10,1 % doseu eleitorado.

    Já Marcelo Rebelo de Sousaassegura 18,3%, no primeirolugar. O ex-reitor da Univer-sidade de Lisboa, Sampaioda Nóvoa, tem vantagem noBE (16%) face à ex-presiden-te do PS, Maria de Belém,(12,9%), mas não chega para

    concentrar votos à esquerda.À direita, Marcelo lidera deforma incontestável.No global, os 54,6% de votosdo ainda conselheiro de Es-tado não dão margem parauma segunda volta eleitoral,porque ultrapassa os 50% e a

    margem de erro (4%) tudo. Tanto Maria de (13,4%) como SampaNóvoa (13,2%) falham

     jetivo de uma segundae não descolam do emtécnico face à sondageblicada a 15 de novemb

    Eleitores do PS e do Blocopreferem Marcelo*Maria de Belém e Sampaio da Nóvoa registam um empate técnic

    601 St ClNo coraç

    da comunidaem ge

    Jorge Leal e Vitória Lealà sua espera Aindaestá a tempode fazera melhorofertade Natal!

     Viveram muitos anos por cá  Voltam agora

      para animar  o seu NATAL!

    Muitas e interessantesprendas de Natal

    416 656 1953

    Bali House

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    3/24

    EDITORIALClaro. Claro que mão é ainda uma cidade como muitas das queconhecemos, sobretudo ali para o sul. Claro que, comparada comalgumas cidades deste mundo violento, que também é o nosso - omundo é, ou deveria ser, de todos nós – Toronto é ainda como queum “oásis de paz”.

    E se levantamos o problema da violência, aqui e agora, é exactamen-te por que a nossa cidade não estava habituada a este género de des-mandos. E mesmo que muitos de nós continuemos a dizer que essahistória dos tiroteios acontece só em determinadas zonas... devemos

    dizer, desde já, que até nisso estamos a crescer. A onda saltou de umlado para o outro. E vai alastrando. Infelizmente.

    Os noticiários disseram-no. Ontem, anteontem e no dia anterior.Tiros um pouco por toda a parte. Tiros com feridos e mortos. Tiroscom a Polícia a ter de levar, cada vez mais a sério, o seu lema de“servir e proteger”.Quem conheceu a cidade de Toronto, há uns anos atrás, decerto

    que sente que a nossa cidade já não é o que era dantes. Bem aocontrário, leva um caminho que não é o que queríamos. Bem aocontrário, está a tornar-se mais violenta e menos pacífica.

     A cidade cresceu...em violência

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    Presidenciais mesmo à porta

    ninguém, mas que aceita os apoios que vierem de pessoas, iições e partidos, mas que não vincula em nada a sua candiaos apoios que receber. A sua campanha tem decorrido sem aual estrutura, sem aceitação de donativos privados ou de parapenas terá uma sede que vai abrir, em Lisboa, e sem cartazpelas ruas.

    Marcelo Rebelo de Sousa sente que as suas posições públic

    têm agradado à direita, que esperava do candidato um aliaguerrilha que o Partido Socialista instaurou no país, não ado sustentar um governo de Passos Coelho com um acordlamentar. Por isso, tem dito que esta não é uma eleição parpartidário, mas para Presidente da República, pelo que o canentende a reação dos eleitores da sua família política. Para Mhá muita crispação à flor da pele, muita emoção e pouca racidade, a propósito do ambiente entre a esquerda e a direita,do que isso obriga o próximo Presidente da República a tepsicológico e experiência política de consensualização, maido que os anteriores presidentes, para que a saída da crise nperturbada por crises políticas.

    Trata-se mesmo de um piscar o olho à esquerda, porque o quo mais conhecido dos candidatos é ser eleito à primeira voltevitar o perigo da junção dos votos numa segunda volta eresultado seja o mesmo que se registou com Freitas do Amar

    O candidato, que sente que os portugueses o escolherão logomeira volta, não tem uma visão parlamentar nem presidene que o mais alto magistrado da nação deve ajudar a enconmelhores soluções governativas, procurando uma opção qconsistente e duradoura. É-lhe muito caro o significado de pe intervir rapidamente, tendo em vista encontrar as soluçõesdado que as crises políticas, no seu entender, têm de ser prev

    Para Marcelo, o futuro Presidente da República teter contacto permanente com parceiros económicos e e com os políticos, porque não é só recebê-los quando há crieleições, porque deve haver um envolvimento e uma empatem de se criar para facilitar resolução de eventuais crises. Tde uma perspetiva política que agrada à maioria dos portugu

    As eleições presidenciais, que terão lugar a 24 de janeiro de 2016,marcam o fim do mandato do Presidente Cavaco Silva, impossibil-itado que está de se recandidatar, por se encontrar a cumprir o seusegundo mandato consecutivo.

    A campanha eleitoral decorrerá entre os dias 10 e 22 de janeiro de2016 e, a menos de um mês, pouco se tem falado nela, dado que ointenso ruído à volta da formação do governo da República temabafado a importância deste nono ato eleitoral para a escolha doPresidente.

    Marcelo Rebelo de Sousa é o candidato que reúne mais votos e é omais mediático de todos eles e sente-se seguro numa vitória, a aval-iar pelas sondagens que têm sido divulgadas. No entanto, coloca-sea questão se a vitória na primeira volta será suficientemente folgadapara não haver uma segunda.

    Marcelo Rebelo de Sousa, como putativo Presidente, tem sido per-sistentemente questionado acerca do que fará em relação ao gover-no de António Costa e a resposta tem sido sempre a mesma, afir-mando, neste momento, que espera que esta solução governativaencontrada no Parlamento dê certo, acrescentando que o Presiden-te da República não tem de ter estados de alma em relação ao par-tido que está em funções.

    Esta posição vem acalmar as esquerdas e Marcelo, como seu faro político muito apurado, está nitidamente a fazeruma incursão num eleitorado que lhe é hostil, afirmando que faráo possível para que o governo de Antonio Costa seja duradouro,dado que, se der certo, será bom para o país, pois o pior que pode-ria acontecer seria, e no quadro de um mandato presidencial de

    cinco anos, haver dois, três governos. Numa tónica de consensos,o candidato presidencial diz que nesta campanha quer falar do fu-turo, porque quer ser futuro, realçando que no seu mandato estaráatendo sobretudo a dois pontos, ou seja, para além da promoção deconsensos e de cicatrização de feridas, pretende a solidez de base deapoio do Governo ecompatibilização de mais justiça social com equilíbrio financeiromínimo, para que o país não entre em derrapagem.

    Tal como fizeram no passado outros candidatos, Marcelo pretendeestar numa campanha muito solitária, em que não pediu apoio a

    E não são apenas os tiros, não. Ainda agora, a notícia quase chete era a que nos dizia ter sido desmantelada uma rede de rode automóveis de alta cilindrada. Automóveis que eram, d vendidos para certos países de África, com a Nigéria em priplano. E falava-se – fala-se – em movimento fraudulento de mmilhões de dólares.

    Toronto está a tornar-se mais violenta. Está a navegar por omares nestas ondas de violência. É evidente que é possível ao percurso das coisas.

    Mas para isso era preciso uma acção conjunta de coisas. E par– para todos quererem... –é que é a dificuldade maior...

    O tempo de Natal – estemesmo em que vivemos – épropício a grandes ou pe-quenos actos de generosida-

    de. Olhamos mais uns paraos outros. E entendemos que vale a pena ajudar os outrosmenos afortunados. Damosconnosco a adoçar o olhar eo coração para aqueles quetêm menos do que nós. Uni-mo-nos mais em suma.

    No sábado, e como acontece já há muitos anos, na Casado Alentejo – uma festa deNatal que CIRV ali ajuda alevar a cabo todos os anos –anotou que esta onda de so-lidariedade que, por norma,entra nos corações em épo-

    ca de Natal, foi de moldesa tornar-nos a todos maisirmãos, mais solidários, me-nos agrestes e menos “ilhas”.

    Devemos ficar todos com oolhar meigo das crianças nocoração.

    Uma festa que foi, decerto,bem do agrado de quantospor ali passarem. E de mui-tos outros que, não podendolá passar, enviaram os seusdonativos, os seus brinque-dos, o seu coração.

    Para estarem com os maispequenos. E para ameniza-rem a vida dos que, even-

    tualmente, eram capazes atéde não ter Natal.

    Talvez por isso, damos con-nosco a pensar que o Mundoseria melhor se todos con-seguíssemos fazer Natal emtodos os dias da nossa vida.

    Não era preciso dar tudo oque temos. Tão pouco levarpara as mãos dos outros oque às nossas fizesse falta.Bastaria apenas que abrísse-mos o coração.

    E que fizéssemos de todos

    os dias... um Dia de Natal. Omundo e a sociedade que to-dos formamos seria melhor.

    É bem capaz de ser um so-nho. Uma utopia, até. Mas láque o Mundo seria melhor,não temos dúvidas. Natal émesmo isto.

    É dádiva. É amor. No melhorsentido do termo, Amor étudo aquilo que nos trans-cende e nos faz ser mais ir-mãos no dia-a-dia dos diasem que vivemos.

      Material Editorial .14 Dezembro 2015

     A lembrar coisas nobreAí vivemos nós mais um Dia que nosdeveria fazer lembrar coisas nobres.Foi o Dia Internacional dos Direitos

    Humanos. Segundo os cânones, adata visa homenagear o empenho ededicação de todos os cidadãos de-fensores dos direitos humanos e colo-car um ponto final a todos os tipos dediscriminação, promovendo a igual-dade entre todos. Assim mesmo.A celebração da data foi escolhidapara honrar o dia em que a Assem-bleia Geral das Nações Unidas pro-clamou, a 10 de dezembro de 1948,a Declaração Universal dos Direitosdo Homem. O objectivo era entãopromover a paz e a preservação dahumanidade após os conflitos da Se-gunda Guerra Mundial que vitima-ram milhões de pessoas.Pois... mas nesse dia, segundo as no-

    tícias, houve um clube português emFrança vandalizado. E a despeito da ci-dade e da Frente Nacional já terem dito

    que vão apresentar queixa... a verdadeé que a sede do Clube Português deBrie-Comte-Robert, a sudeste de Paris,foi vandalizada na noite de terça paraquarta-feira. Na fachada do clube e deassociação de solidariedade social, aRestos, foram escritas as frases “Morteaos portugueses”, “Morte aos estrangei-ros” e aos “ciganos” e ainda “Viva a FN[Frente Nacional]”.Mal? Claro que sim. Por todos os mo-tivos e até porque o partido – que é deextrema direita, nós sabemos – nãoparece guardar animosidade contra osPortugueses. Bem ao contrário. Para

     já, a própria Le Pen vai “festejar” osresultados das eleições em restauranteportuguês. Manuel Domingos, o pro-

    prietário do restaurante “Chez Torecebeu um telefonema a fazer a

     va na quarta-feira.

    As mesas foram logo preparadao jantar de domingo, com 15 ldistribuídos, e a pequena sala escorada com fotografias emoldue autografadas pelos líderes da Nacional em que Manuel Domaparece ao lado de Marine Le do pai, Jean-Marie Le Pen, fundo partido: “Pour mon tonton pr(“Para o meu tio preferido”) é ografo deixado por Marine Le PenO Dia Internacional dos Direitomanos foi a 10. Respeitar os dde todos. Esquecer os agravos próprias eleições podem trazer à dia. O Dia Interbnacional dos DHumanos deveria estar acima disso...

    “Ontem” dissemos...

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    4/24

     

    14 Dezembro 2014 .  Mensagens

    Portuguese television 24/7 A diferença está na nossa programação! 

    Multicultural Radio & Television

    1087 Dundas St. West (Frank Alvarez Way) - Toronto, Ontário, M6J 1W9

    ONTARIO

    Fibe

    667

    878

    QUEBEC

    Fibe 878

    Download your free App today and take Cirv Radio

    with you wherever you go!

    DM 2015 

    The difference is in our programmi ng! 

    416 [email protected] [email protected]

    24/[email protected]

    ONTARIO   QUEBEC

    Fibe

    789

    880   Fibe880

    255

    537

    304

    * Notícias ao vivo - Live news

    * Talk shows interactivos - Interactive shows

    * Telenovelas - Soap operas

    * Futebol - I Liga - Live soccer - I ligue

    * Programação ao vivo produzida no Canadá- Locally produced live Canadian content daily 

     Boa  s Fest  a  s  Boa  s Fest  a  s 

     

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    5/24

      Canada em foco .14 Dezembro 2015

    Pelos vistos, no Parlamento começou, na segun-da-feira, a discussão do discurso do trono, com

    os mesmos velhos temas da campanha eleitoral.Seria como que uma repetição. Pelo menos aavaliar pelo que escreveu Joan Bryden, na Cana-dian Press.

    O primeiro-ministro Justin Trudeau, a líderconservadora interina Rona Ambrose e o LíderNDP Tom Mulcair usaram o debate sobre o dis-curso do trono da semana passada para travarde novo algumas das mesmas batalhas eleitorais,com faíscas voando entre Liberais e Conserva-dores em particular.

    Ambrose fez uma crítica mordaz ao discurso dotrono do novo governo Liberal, insistindo queera como que uma recapitulação das promessas

    eleitorais de Trudeau. Fazendo-se eco das mes-mas críticas feitas ao longo da campanha, ela dis-se que o Líder Liberal planeou uma receita parao governo que pensa saber melhor como gastaro dinheiro dos canadianos.

    “O que ouvimos foi uma receita para um gover-no grande e com grandes gastos. Portanto, a per-gunta que cada contribuinte quer que façamos aeste governo é... de onde vai vir o dinheiro parapagar por tudo isso”, disse Ambrose na Câmarados Comuns.”Ele só vem de um lugar e fica forados bolsos dos canadianos.”

    Conservadores aumentaram 150 biliõesà dívida nacional?

    O Presidente do Conselho do Tesouro, ScottBrison, questionou como Ambrose poderia fa-zer tal acusação quando ela tinha sido membrodo que ele chamou de “um dos maiores governosde gastos e um dos governos que mais desperdí-cio fez na história do Canadá.” Acrescentou queo governo conservador anterior adicionou 150biliões à dívida nacional.

    A líder interina dos Conservadores falou no voto de Trudeau para retirar caças canadianosda campanha de bombardeio aliado contra osradicais islâmicos na Síria e no Iraque. Enquan-to os norte-americanos, franceses, britânicose alemães estão aumentando os seus esforços,Ambrose acusa Trudeau de acreditar que “po-sando para selfies em conferências internacio-nais é uma melhor utilização do seu tempo.”

    “O Canadá não está de volta. O Canadá está aafastar-se”, disse ainda.

    Temas do Discurso do Trono “dissecados”no Parlamento

    Mulcair adoptou um tom mais conciliatório,prometendo “trabalhar com o governo, quandoos nossos valores e as nossas políticas coincidi-rem.” Deixou mesmo assim alguns recados daplataforma NDP, instando Trudeau a avançarcom mais impostos sobre as grandes corpora-ções e introduzir um salário mínimo federal de$15 por hora e continuar a fazer com que a as-sistência à infância seja acessível para todos... ea abolição do Senado.

    Como fez durante a campanha, Mulcair criticoua peça central da plataforma liberal - o planode cortar impostos aos canadianos que ganhamentre $ 45.282 e $ 90.563, enquanto o aumentode impostos sobre os mais ricos um por cento –seria “fumaça e espelhos”. Insiste em que o plano vai realmente beneficiar os canadianos mais ri-cos e não faz nada para 70 por cento dos contri-buintes, disse, pedindo a Trudeau para expandiro corte de impostos para os que têm rendimen-tos mais baixos.

    Trudeau deende o “discurso do Tro

    Por sua parte, Trudeau repetiu essenciao discurso do trono, com um pouco mdetalhe. Deixou umas quantas notas deaos conservadores, que fizeram campanh

    questões quentes de identidade, incluindproposta de proibição de mulheres muçuque vestem o niqab cobrindo o rosto durcerimônias de cidadania.

    Exaltando as virtudes da diversidade, Tdisse que alguns canadianos foram às“alvo de palavras de ódio e atos, simpleporque eles parecem diferentes, falam umgua diferente, optam por usar roupas difou praticar uma fé diferente.”

    Argumentou que “a intolerância tem chances” no Canadá e apontou para a eleição como prova de que os canadianotam tentativas de pôr um grupo contra ou

    Embora houvesse algumas faíscas, o tomda sessão de segunda-feira ainda era muitpolido do que o partidarismo tóxico que nou a marca registada do debate nos Cnos meses que antecederam a eleição.

    “Os canadianos querem um governo quagir com honra e que trate todos com reTanto dentro como fora desta Casa”, dissdeau. “Seremos esse governo.”

    Mulcair disse que o tom do período de ptas foi “refrescante”, mas o conteúdo das tas equivalia a “confundir gab” “evasão” ecação”, como de costume.

    Uma classificação recentedas 25 cidades mais român-ticas do mundo atirou comMontreal para o n.º 11, ati-rando para fora clássicoseuropeus como Lisboa e acidade norte-americana deNova Iorque.

    A lista foi criada pelo siteWeLoveDates.com, que ana-lisou “dados sobre a taxa decasamento, taxa de divór-cio, informações sobre sitesde viagens e fóruns, sites efóruns de lua de mel, e fatos

    de história romântica” paracriar esta lista de diversão,numa menos do que cientí-fica lista de capitais interna-cionais do... amor.  Não houve surpresas nonúmero um, com Paris facil-mente a preencher o primei-ro lugar. A “cidade do amor”e capital francesa aparece,e não há falta de ativida-des românticas no local denascimento de Serge Gains-bourg, da Ponte Pont desArts, coberta nas fechadurasde milhares de amantes, ànoite sexy mostra no MoulinRouge.

    Sydney, Austrália, vem emn.º 2, graças à multiplicida-de de actividades em oferta.E Veneza aparece em n º 3,com os seus passeios pelocanal sonhador e arquite-tura deslumbrante. Outrascidades do ranking acimada nossa própria capital doromance incluem Kyoto,Bruges, Buenos Aires, Buda-peste, Dubrovnik, Florençae Praga.

    Então, por que é que Mon-tral compõe a lista?

    “Um pouco de Paris na

    Montreal é também uma das cidademais românticas do Mundo

    América do Norte, Montrealé uma mistura impressio-nante de charme do velhomundo com um sofistica-do conjunto do melhor dosdois mundos! Com parquesaparentemente ilimitados,cafés e um charmoso centroda cidade, juntamente comopções de vida noturna mo-dernas e sexy, há algo paratodos os casais na capitalcultural de Quebec. “

    A lista recomenda que osromânticos se interessempelo Triple Crown Dinette,na Little Italy, que oferece

    um serviço personalaté com cestas de piqque para jovens amantquerem jantar ao ar livEnquanto nós estamopouco triste face às mlhas naturais de Vancou à movimentada mpole de Toronto, que nram consideradas sufitemente românticasesta lista, estamos fMontreal conseguiu ugar de topo bem merSó não espere fazer pniques todo o ano, já solo só descongela - emtro ou cinco meses.

    *Rona Ambrose insiste em queTrudeau fez as mesmas campanhasque em época eleitoral

    *Mulcair disse poder “trabalhar como governo, quando os nossos valorese as nossas políticas coincidirem.”

    Uma sessão mornano ParlamentoNo Parlamento Canadiano, esteve, logo no primeiro dia destasemana, em foco, o primeiro Discurso do Trono do GovernoLiberal. E em tom ligeiramente moderado, a despeito de tudo,foi-se dissecando todo um conjunto de afiurmaçõese de pro-messas.Para Rona Ambrose, a líder interina dos Conservadores, o quese ouviu no discurso foi “mais do mesmo”, insistindo em queJustin Trudeau acabou por deixar no discurso em causa todauma soma de temas da sua campanha eleitoral. Entendeu di-zer que era bom saber-se onde iriam os Liberais buscar maisdinheiro que vão gastar em algumas iniciativas. Ela própria res-pondeu, dizendo que os Liberais iriam buscar esse dinheiro aobolso dos contribuintes, bolso que estaria cada vez mais vazio.O Presidente do Conselho do Tesouro, Scott Brison, acentuou,então, não compreender como ér que um membro do Goverrnoanterior – que deixou mais de 150 biliões na dívida pública –poderia criticar, como o fez, as iniciativas do Governo em ma-téria de gastos.Mais cordato esteve, entretanto, Mulcair, que disse não ter dú- vidas em apoiar o Governo Liberal, desde que não vá contraas notas mais salientes do NDP. Abordou, mesmo assim, temascomo o aumentob do ordenado mínimo a nível nacional e o

    aumento dos impostos aos que têm maiores rendimentos. Istopara além da abolição do Senado.Justin Trudeau foi ouvindo os remoques da Oposição. E falouem temas quentes de identidade, incluindo uma proposta deproibição de mulheres muçulmanas que vestem o niqab cobrin-do o rosto durante as cerimônias de cidadania. Exaltando as virtudes da diversidade, Trudeau disse que alguns canadianosforam às vezes, “alvo de palavras de ódio e atos, simplesmen-te porque eles parecem diferentes, falam uma língua diferente,optam por usar roupas diferentes ou praticar uma fé diferente.”

    Argumentou que “a intolerância tem poucas chances” no Ca-nadá e apontou para a recente eleição como prova de que oscanadianos rejeitam tentativas de pôr um grupo contra outro.

    No fundo, uma sessão parlamentar algo morna. Talvez a guar-dar para mais tarde... as lutas que, necessariamente, terão de sertravados. Por nós, é estar atentos. Atentos e esperando menosccríticas e mais trabalho em conjunto. Será possível?

    *Lisboa e Nova Iorque foram “destronadas”

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    6/24

    14 Dezembro 2016 . Comunidades

    Na Festa de Natal da “675”milhares de pessoas

    Batam palmas! E palmas “vividas”. Lá em cima, no 222Rowntree Dairy Rd., em Woodbridge, era uma festa de Na-tal. Daquelas que, de há tempos a esta parte, o Sindicato 675(Drywall Acoustics and Insulation) vem fazendo. Desta feitaeram várias centenas os meninos e meninas que, juntamentecom os pais e avós, faziam vários milhares.

    Por toda a parte, a pequenada – e a festa era mais para meni-nas e meninas, filhos e netos dos membros – vibrava com oque lhe era dado ver e observar. O Pai Natal, como figura deproa, como é evidente. O Pai Natal e uma ou outra figura quetinha a ver com a época festiva em que vivemos.

    Batam palmas! Até ao entusiasmo dos meninos ao recebere abrir as prendas. À alegria com que se sentavam naquelescarros eléctricos, quase de feira, que por lá havia. Aos folgue-dos que eles próprios acabavam por criar.

    A “675” estava em forma. Como está já há uns quantos anos,por esta altura. Prendas para todos! Prendas para lembrar aépoca. Prendas para assinalar a verdadeira união que o Sin-dicato consegue ensaiar e pôr em acção.

    Unindo a pequenada no seu próprio salão

    A Local 675 (Drywall Acoustics and Insulation) esteve, as-sim, domingo, em festa. No seu próprio salão, no 222 Rown-

    tree Dairy Rd., em Woodbridge, reuniu a pequenada, filhos enetos dos membros, em número de várias centenas, a rondaros milhares. Convidaram-nos. Nós próprios estivemos porlá...

    Alegria. Entusiasmo. Os mais novos – e os pais e avós, cla-ro – não tiravam os olhos do Pai Natal e de tudo, afinal, quelembrava o Natal. Tudo começou às 10 horas e às 11 e 30, erao auge da festa. Era, no fundo, ver a garridice das crianças areceber e a abrir os presentes.

    Júlio da Silva, da Direcção da 675, era um homem feliz. Detal forma que até lhe perguntámos se ele não era o Pai Natal...Claro que não. O Pai Natal já lá andava a cirandar entre ascrianças.

    Vai-nos dizendo que tudo está a correr impecável. “Temosaqui cerca de três mil pessoasa cá dentro... para aí 1 500 a 1800 crianças mais os pais e os avós”. Como é que as criançasreagem? – atirámos com a pergunta. “É impressionante... é

    impressionante ver as cr ianças a brincar, a abrir os presentes”.Claro que tínhamos de fazer a pergunta sobre se ele próprio

     já tinha ido abrir o seu presente. “Não, não. Eu é no fim. Sesobrar alguma coisa... eu abro o meu”. Claro, claro. “Primeiro

    as crianças e os membros...”

    Júlio da Silva diz que tudo aquilo já tem história. A FeNatal da “675” é organizada desde os princípios dos anJá lá vão uns 25 anos. Júlio da Silva pede-nos, entretantodeixarmos lançar publicamente os seus votos de Boma todos os membros e à Comunidade Portuguesa em g

    Muita gente conhecida

    Manuel Araujo... também por aqui? Também à espera presente? Conhecemo-lo, no meio de todas aquelas cende pessoas, e fomos atirando perguntas. Não está à espseu presente... mas a acompanhar os netos – sobretudola neta bonita, que não o largava – que iam receber os s

    Uma multidão. Várias centenas de meninos e meninasdemanda do seu presente de Natal. Ao balcão inicial, aque não tinha mãos a medir. João Victor era a última rocarro, digamos assim, na distribuição dos brinquedos

    continuava activo, muito activo...

    Uma jornada de interesse certo nas festas que se aproxA certeza de que os meninos e meninas não são esquec

     Ajudar a desenvolvero Orçamento de OntárioO Ontario está à procura de sugestões do público para ajudar adesenvolver o Orçamento da província do Ontario. Pelo segundoano consecutivo, a província lançou Budget Talks, uma ferramen-ta de consulta on-line que torna mais fácil para o público ajudara desenvolver políticas e programas que farão parte do futuro deOntário.O Ontario está à procura de sugestões do público sobre a formacomo a província pode:- Investir em talentos e habilidades das pessoas;- Criar e revitalizar a infra-estrutura pública;- Apoiar um ambiente de negócios inovador;- Melhorar os serviços públicosOs cidadãos do Ontario podem envolver-se na conversa em on-tario.ca/budgettalks.No fundo, podemos todos discutir e votar as idéias on-line, até 31de janeiro de 2016.Vale a pena aprender como assistir a uma das conferências públi-cas em toda a província. Podem dar idéias por E-mail para Bud-getTalks.

    O plano de quatro partes de Ontário, para melhor construir oOntario, prevê o investimento em talentos e habilidades das pes-soas, fazendo o maior investimento em infra-estrutura públicasna história de Ontário, criando um ambiente dinâmico, inova-dor onde o negócio prospera, e a construção de um plano depoupança de reforma pretende ser seguro.

    Segundo o ministro das Finanças, Charles Sousa, BudgetTalks,torna mais fácil para mais pessoas se envolverem no desenvolvi-mento de nosso plano para gazer crescer a nossa economia eapoiar programas em que os Ontarianos confiem. Idéias apresen-tadas também nos ajudam a entender melhor o que mais importapara os cidadãos, por forma a que possamos preparar um orça-mento que reflita as diversas prioridades. “

    Recorde-se que em 2015, o governo já chegou a mais de 300.000habitantes de Ontário através de consultas do género.

    *Ninguém tirava os olhos do Pai Natal

     B a t a m 

     p a l m a s . . . !

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    7/24

    14 Dezembro 2015   Comunidades  .

    Lembra-se do Rilhas? A Casa do Alentejo lembrou-se...! Uma or de saudade para um “menino grandeUm “menino grande”, que gostava da sua gente. E a “sua gente”eram tão sómente as pessoas que compuinham o agregado

     populacional da sua comunidade. Por nós, nunca o ouvimos adizer, em termos gratuitos ou lineares, mal de ninguém. E isto a

    despeito de ter uma forma de pensar, eventualmente, diferente damaioria. Onde mergulhavam ideias e conceitos de justiça socialque nem todos eram capazes de entender.O “menino grande” – que se nou a 7 de Dezembro de 2012 –olhava os outros com um misto de entendimento geral e decompreensão baseada em princípios que lhe norteavam os passos.O Armando Costa, Rilhas, que é dele que estamos a falar, fez dasua vida um mapa aberto de trabalho comunitário e de entreajuda.Mesmo a cantar – e ele cantava bem – tentava atirar cá para foracom uma voz que, mesmo sem ser tecnicamente cuidada, abordava

    temas que falavam de alegria e de pão, de harmonia entre as gentese do abraço que ia dando as todos. E mesmo a jogar futebol – queaté nisso ele se meteu – chegava a dar a ideia de que dividia oslouros pelos colegas de actividade.Foi por isso – pelo que se disse e pelo que se não disse – que demosconnosco a ir naquele sábado (quase em data do seu passamento),à Casa do Alentejo, que ele estimava e onde, em Noite de Fado, lhequiseram homenagear a memória,

    Uma Noite de Fado que... foi mais

    do que issoSábado, na Casa do Alentejo, era assim Noite de Fado. Uma noitede Fado, que homenageava Armando Costa, Rilhas, que deixou onúmero dos vivos a 7 de Dezembro de 2012. Uma homenagema que se associaram, anal, muitos dos que estimavam artistamultifacetado e “amigo do seu amigo”, como diziam dele.Para Minah Jardim, o nome de Armando diz-lhe muito. “E essemuito foi o que me trouxe aqui, esta noite. Penso que não cava

    descansada se não viesse...” E vai dizendo ter escrito na suamemória o Rilhas. “Lembrei-me do passado, das nossas coisas juntas, das nossas situações de palco, das nossas canções, dovalor, das gravações. De certo modo, ele fez parte da minha

    vida aqui e, claro, estou aqui de alma e coração, a lembrar-me

    dele o máximo possível...”

    Lembram-se dele? Não se esqueceram desta voz que se calou parasempre a 7 de Dezembro de 2012? Minah Jardim era uma dasartistas que estava por ali. Quando a Casa do Alentejo entendeulevar a cabo, no sábado, uma Noite de Fado, cujo objectivo principal

    era homenagear o Armando Costa... muita gente compareceu.Muita gente a assistir e a dizer-nos, anal, que o Armando aindaé lembrado pelos que, directa ou indirectamente, lidaram com ele.Manuel Moscatel acompanhou-o várias vezes. Também estava

     por ali. “Estou aqui porque trabalhei muitos anos com o nossoRilhas e eu tinha, de facto, de estar aqui”. Palavras simples.Amigas. A compreenderem a “força” dos sentimentos. Lembra que“a malta toda que está aí...” era tudo colegas, amigos, famílias.Manuel Moscatel começou a “brincar” com ele – o termo é nosso –em 75, 76. No First Portuguese. “O Rilhas era aquela máquina...”Era a Minah Jardim. Era o Manuel Moscatel. Conviveram com oRilhas. Animaram as noites da comunidade em conjunto.

    Onde se fala no First PortuguesDe resto, muitos dos que compareceram... guardam as m

    recordações do Armando. João Santos, por exemplo, lidou cainda no First Portuguese. Conheceu-o como jogador de ftambém. Para ele, “estamos a celebrar a memória do Rilhum rapaz muito bom, muito simpático, um rapaz que

    para tudo. Ajudou também muita gente. Foi jogador dPortuguese, foi um artista de primeira classe e nós, hoje, v

    aqui celebrar a sua memória...”

    O Dr. Tomás Ferreira estava, naturalmente, também, na CAlentejo. Por todos os motivos e até por que se homenageavgura em destaque na comunidade. Para ele, a memória do sArmando Costa “representa muito. Todos nós temos amaneira de ser, aquilo que amamos, aquilo que nos fazque somos. E, realmente, uma festa deste género, sobrnesta altura do ano, é muito importante. Não é que e

    correr para a Igreja, todos os dias... mas, de facto, sãoque fazem parte da nossa Cultura, daquilo que somos e gostamos de ser e queremos continuar a ser...” O Armandoera assim “um dos nossos”, como insistiu o Dr. Tomás Ferr

     No fundo, tratou-se de uma noite para recordar. Uma noi

    decerto, cará lembrada por muitos. Pelo menos por todos estiveram na Casa do Alentejo, nesta Noite de Fado, que foi,mais do que isso... - CG

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    8/24

    8. Comunidades  14 Dezembro 20

     Na Casa do Alentejo, sábado, foi a Festa de Natal das Crianças.Uma Festa de Natal, que há vários anos, aquela associação eCIRV Radio levam a efeito, por entre a satisfação de váriasdezenas de crianças. Muita satisfação. Muita alegria.

    De facto, uma festa interessante. Daquelas que, decerto, perduram para todo o sempre. Que entram no espírito dosmeninos – e meninas, claro – e ali cam para sempre. E istosem dúvida de qualquer espécie. Ao ver tanta criança junta,ao anotar a sua garridice e alegria, não restam dúvidas que éde nota 10 a pontuação da festa a que assistimos na Casa doAlentejo, com apoio da CIRV Radio e FPTV.Como habitualmente, foram muitos os artistas locais queestiveram presentes. O objectivo era mesmo agradar à

     pequenada e aos seus pais.Tony Sousa, o presidente da Casa do Alentejo, estava comoque eufórico. Para ele, houve trabalho, sim, mas, por agora,o importante é mesmo estar a presenciar toda a alegria dosmais pequenos. Na sua opinião, tudo aquilo é também comoque um agradecimento generalizados a todos quantos vãoajudando, dia a dia, a Casa do Alentejo. É uma forma deretribuir o apoio quer dão àquela associação.

    Retribuir o apoio de todosUma festa em grande. Com um lanche para os meninos. Commuitos brinquedos. E, sobretudo, com o convívio salutar queanotámos por ali. Ah, e com os meninos a deixar desenharnos rostos... aqueles desenhos que por ali se faziam.

    Teresa Sousa estava por ali... de neta ao colo (era neta, nãoera?!) Tinha como que um Pai Natal tatuado no rosto. E anetinha – Ema, não é? – queria tirar-lhe o desenho. Talvez

     para ela usar no rostozinho pequeno e bonito...De resto, os reis da festa eram mesmo os mais pequenos. Esó os não puzemos a falar... porque corríamos o risco de nosdeixarem... a falar sozinhos, já que em dia de festa, como

    esta... falar... falar não.Tony de Melo, um dos artistas presentes, era também elea alegria personicada. Já há muito que participa naquelaFesta das Crianças. E vai continuar...

    O Pai Natal até fala PortuguêsO Pai Natal era, anal, uma gura conhecida. Exacto.

     Nascimento, com quem ainda conseguimos falar. Come por dizer que era a primeira vez que falávamos – e parem Português – com o Pai Natal. “Nos tempos que c

     – era ele a dizer – até o Pai Natal fala Português. Équestão de universalidade. Para além das Línguas

    que ele consegue falar, até o Português... e isto é po

    por ser possível haver este Natal dedicado às crianç

    Claro, claro. “Isto acontece porque alguém, comunidade, se lembrou de fazer uma coisa comoideia da Casa do Alentejo, associada com a CIRV e com a FPTV. Quando estas coisas acontecem... aNatal fala Português, de certeza absoluta...”

    E enquanto falávamos... aparece um menino – dez rgente – a agarrasr-se ao Jaime Nascimento. E por que lhe chamássemos Pai Natal... ele insistia que aquemesmo o Pai, mas o seu Pai! Maria Fernanda era, em nome da CIRV Radio, tambémdas rainhas da festa. O que é que rudo aquilo representela... mais do que o que fomos vendo.

    Dra. Ema SeccaADVOGADA em Portugal

    Pode resolver-lhe todos os assuntoem qualquer área jurídica

    CONTACTE E TERÁ BONSRESULTADOS

    Tel: 214418910 (Lisboa)Cel: 918825577

    e-mail: [email protected]

     T.L.DUTRA  

    Professional Legal Serv

    Immigration - Small Claims Court- Criminal Sum

    Landlord & Tenant / Ontario Court of Justice / La

     Tony L. Dutra533 College Street , Suite 306, Toronto ON,

    Canada M6G 1A8Telephone: (416) 532-8400 - Fax (416) 532-690

    E-Mail: [email protected]  L.S.U.C - P0

    Uma Festa de Natal para a

    que está festa fosse um grandesucesso !

    Só mais uma mensagem. O Ar-senal do Minho deseja a todosum feliz natal é um feliz anonovo ! - VV/ABC

    ! Foi um evento espetacular émuito divertido.

    O grupo dos jovens do Arsenaldo Minho agradece a todos osajudantes e aos cozinheiros ecozinheiras que ajudaram para

    francesinhas que estavam deli-ciosas.As crianças estavam todos an-siosos para a chegada do PaiNatal e ficaram todos contentescom a chegada dele e com asprendas todas que receberam

    A Minion Christmas “ ! Tive-ram muitos ajudantes vestidosde minions. As crianças diver-tiram se muito com as activi-dades todas que foram organi-zadas incluindo minion zumba.Também tiveram as famosas

    É natal é natal. Já chegou Jesus...Neste caso, esparavam por “SãoNicolau” mais conhecido porestas partes por Pai Natal! Eesse Pai Natal veio diretamentedo Polo Norte ao clube do Ar-senal do Minho para celebrar oNatal das crianças. Pelo menosassim nos dizem...Este passado fim de semanarealizou-se mais uma vez a festado Natal das crianças. Este anocontou com mais de 80 criançasna festa. Os jovens do Arsenaldo Minho decidiram fazer umafesta de Natal tematica com onome “

    Arsenal do Minho... em Festade Natal

     N o  s á b a d o , 

     n a  C a s a 

     d o  A  l e n t e j o :

    *Parceria Casa do Alentejo e CIRV Radio já com muitos anos

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    9/24

    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

     

    14 Dezembro 2015   Comunidades . 9

    Acentua, desde logo, que aquilo representa a prossecução detudo o que se vai fazendo na CIRV Radio. “Estarmos todos...onde está o acontecimento”.

     No nal, Maria Rosaa de Sousa agradeceu qa todos. FrankAlvarez também. Era, anal, o “obrigado” a todos quantosajudaram a fazer toda aquela maravilha.Uma festa em grande. Que vamos repetindo, há muitos anos.E que, decerto, vamos continuar.

    Crianças... que agradou a todos

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    10/24

    14 Dezembro 20110. Comunidades

    Um Concerto de Natal “animou”a Igreja de Santa Maria

    Foi uma Festa que teve, de facto, tudo para agradar. E que valeu a pena ser “vivida” por quantos estiveram presentes.De resto, desde há muito, que a Banda do Senhor Santo Cris-to tem vindo a crescer.

    No sábado, a Banda do Santo Cristo esteve em acção. E a ver-dade é que bem se pode dizer que “animou” a velhinha igreja

    de Santa Maria, agora remoçada aos poucos, graças ao entu-siasmo do padre Fernando Couto.

    Não apenas no entusiasmo que imprime às suas actumas também, afinal, no “avanço” que vai dando às sutuações, como é o caso, por exemplo, da participaçgrande Parada do Pai Natal.Pore nós, o nosso abraço.-S. Alexandre

    Uma “Porta Aberta” a todos!Foi já há uns dias. E, de facto, não dá para esquecer. A “OpenHouse” da CIRV Radio foi mesmo uma casa aberta a todos. Ea verdade é que, mesmo para nós, que vamos à “Open Hou-se”, desde há muitos anos... entendemos que este ano os nú-meros foram, de facto, superiores aos dos outros anos. E, noentanto, todos os anos é assim. CIRV Radio faz a sua Festade Natal e junta, no mesmo abraço, quantos fazem a casa deRádio. Sim, porque não são apenas os locutores ou os ad-ministradores, que fazem a estação... são, também, afinal, osouvintes, já que, sem ouvintes, não haveria Festa.

    De resto, em termos de Rádio, há sempre a noção de que estaera a data para que os ouvintes conhecessem quantos, lá den-tro, fazem a Estação.

    Locutores falam. Ouvintes... escutam. Às vezes nem nhecem fisionòmicamente falando. Naquele dia... erapara todos se conhecerem.

    Claro que estiveram por lá figuras de proa da governcomo o ministro das F inanças, Charles Sousa, o Mayoos vereadores Ana Bailão, Jim Layton e Cesar Palacios.que estiveram, decerto, outras personalidades. Algumacionadas, até, com o nosso empresariado.Quem estava feliz – feliz mesmo – era Frank Alvar

     ver tanta gente. Ele e o Bone, que acompanhou tudo. aconteceu, de resto, com Lola Alvarez.Por nós, gostámos. Voltamos para o ano... não é? – CG

    Lidar com a ansiedadee ataques de pânico

    No artigo da semana passada falamos sobre o que era a ansiedadee como ela afectaas pessoas. Ansiedade e ataques de pânico são cada vez mais co-muns. Muitas vezeseu encontro clientes a vir a mim pedir ajuda a combater a suaansiedade. Embora omeu trabalho com eles é mais sobre a compreensão de seus pro-blemas e explicar oporquê da sua ansiedade, eu também ajudo formas de lidar quan-do se trata de um

    ataque.

    Aqui estão algumas maneiras para ajudá-lo durante uma ansie-dade ou ataque depânico.

    1. Familiarize. Familiarize-se com os sintomas de um ataque depânico ouansiedade. Isso ajudará você a saber que se o que você está sen-tindo é umataque. Lembre-se que você já esteve aqui antes. Isso vai acabar.Ele sempretermina. Você pode fazê-lo ao final de um presente também.

    2. Aceite que você está tendo um ataque. Ao permitir-se a serapenas nele(embora eu sei que às vezes pode se sentir insuportável) podeajudá-lo aeliminar o poder dos ataques que tem sobre o seu estado mentalno momento.

    3. Respire. Encontrar a sua respiração é uma óptima maneira decomeçar aacalmar o seu ataque e tornando-se focado em outra coisa quenão seja aintensa ansiedade.

    4. Fale. Chame alguém. Diga-lhes o que você está sentindo e peçaajuda para se acalmar.acalma-lo.

    5. Tente relaxar. Eu sei que não é fácil. Mas se concentrar em umaparte do seucorpo que pode ajudá-lo a relaxar. Esfregue o seu braço, dedosdos pés. etc.Concentre-se em algo e respire.

    6. Converse com você mesmo. Em voz alta, diga a si mesmo que você vai estarbem. Isto é um ataque de pânico. Você ja teve alguns antes e ul-trapassou-os.

    Este tambem vao ser ultrapassados.

    7. Tome notas. Após o seu ataque, anote o que você estava fazen-do, sentimentose seus pensamentos durante o ataque. Isso pode ajudá-lo a co-meçar acompreender melhor os seus padrões e as causas da ansiedade.

    8. Converse com um profissional. As pessoas muitas vezesnão percebem osbenefícios da terapia e a conversa que pode ajudar a com-preender de onde vema sua ansiedade e também como lidar com ela.

    Clarinda Brandão, 416.230.7606, [email protected]

    Clarinda Brandão

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    11/24

     

    Desporto . 114 Dezembro 2015

    O Sporting consolidou ontem a liderança da I Liga de fu-tebol, com um triunfo por 3-1 sobre o Moreirense, e ficou

    provisoriamente com cinco pontos de vantagem sobre o FCPorto, que foi ‘traído’ pelo nevoeiro, na 13.ª jornada.

    Nevoeiro madeirense coloca Sporting5 pontos acima do FC Porto

    - Sexta-feira, 11 dez:Boavista – Estoril-Praia, 1-1

    - Sábado, 12 dez:Rio Ave – Arouca, 3-1

    Paços de Ferreira – União,6-0

    Vit Guimarães – Marítimo,3-4

    Vitória de S etúbal – Benfica,2-4

    - Domingo, 13 dez:Sporting – Moreirense, 3-1

    Tondela – Sporting de Braga,0-1

    - Segunda-feira, 14 dez:Nacional – FC Porto, 7:30 a)

    Académica – Belenenses,15:00 (Sport TV)

     a) jogo interrompido no do-

    mingo devido ao nevoeiro como resultado em 1-2 e com cerca

    de 15 minutos por disputar.

    No Estádio José Alvalade, os ‘leões’ alcançaram a sétima vitória consecutiva na prova, com golos de Gelson, aos 29minutos, do italiano Aquilani, aos 37, e do argelino Slimani,que aos 58 fez o seu oitavo no campeonato, na recarga a umagrande penalidade em que permitiu a defesa do guarda-redesforasteiro.

    O Moreirense, que antes desta partida estava há quatro jogossem perder, reduziu pelo brasileiro Rafael Martins, aos 80minutos, de grande penalidade.

    Resultados

    - Sábado, 19 dez:Arouca – Marítimo, 11:30

    (Sport TV)Estoril-Praia – Vit Guim-arães, 15:45 (Sport TV)

    - Domingo, 20 dez:Benfica – Rio Ave, 11:00

    (BTV)Moreirense – Nacional, 11:00Tondela – Vitória de Setúbal,

    11:00União da Madeira – Sporting,

    1:15 (Sport TV)FC Porto – Académica, 15:30

    (Sport TV)- Segunda-feira, 21 dez:

    Belenenses – Boavista, 14:00(Sport TV)

    Sp Braga – Paços de Ferreira,16:00 (Sport TV)

    Com este resultado, o Sporting passou a totalizar 35 p

    mais cinco do que o FC Porto, cujo jogo com o Naciointerrompido devido ao nevoeiro, quando os ‘dragõesciam por 2-1, devendo os cerca de 15 minutos que falta

     jogados hoje, segunda-feira.Na Choupana, enquanto ainda havia visibilidade, Ma(06 minutos) e Brahimi (14) marcaram para os ‘dragõquanto Willyan fez o golo do Nacional (08).

    Em Tondela, o Sporting de Braga manteve-se isolaquarto lugar e regressou às vitórias após bater o ‘lan

     vermelha’, por 1-0, graças a um golo de Stojiljkovic, minutos, o quinto do avançado sérvio na I Liga.

    A formação de Paulo Fonseca segue com 24 pontos, maque o Rio Ave, quinto, e menos três que o Benfica, tecom menos um jogo.

    Ainda sem ter no banco o novo treinador, Petit, que cuum jogo de suspensão, o Tondela, cuja única vitória aceu na terceira jornada, somou a quinta derrota segucampeonato e soma apenas cinco pontos.

    Com 33 golos contabilizados, a jornada é já a mais proda liga, depois dos 29 marcados na primeira ronda, econclui hoje, segunda-feira, com o Académica-Belenecom o que resta do Nacional-FC Porto.

    Programa da14.ª jornada:

    Dese jamos a todos clien tes 

    e amigos um Feliz Na tal 

    e um Prospero  A no No vo

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    12/24

     

    12 . Desporto 14 Dezembro 201

     Vosua fam

    merec

      Fisioterapia, Massagens Chiropractor, Acupuntura

     Especialistas dos Pés Produtos Ortopédicos

    . Tratamento para Emagrecer

    . Reabilitação, Nutricionista

    . Psicóloga, Assistente Social

    . Personal Trainer, Sauna e Yoga

     Aqui, o seu dinheiro vai voltar

    USE OS SEUS DIREITOS... RELAXE! Aceitamos todos os planos de saúde. Privado, Trabalho, Sindicatos, Uniões

     

    Health & Fitness CentreMed Spa

    Centro de Saúde, Med Spa e Ginásio

    Curta a nossa página  /ritual.med2 Rosemount Ave. units 10-12 (Lawrence Ave. W & Weston Rd.) 416.247.0555  www.ritualmedspa.com Visite-nos e entenda os seus benefícios!

    Trabalhador com Union/União: Local 183, 675, 506, 27 e outros.

    Sporting não cede perante o MoreirenseUm Sporting eficaz e pouco dado a ‘nota artística’ recebeu e venceuontem o Moreirense, por 3-1, em jogo da 13.ª jornada da I Liga por-tuguesa de futebol, e aumentou provisoriamente a vantagem parao FC Porto.Gelson Martins (29 minutos), Aquilani (37) e Slimani (58) apon-taram os tentos sportinguistas, antes de Rafael Martins (80), degrande penalidade, reduzir para os cónegos, que apenas reagiramna parte final, aproveitando algum abrandamento do conjunto ‘leo-nino’.Com este triunfo, o sétimo consecutivo na prova, a formação deAlvalade aumentou provisoriamente a vantagem pontual para o FC

    Porto, que, depois de ver interrompido o encontro com o Nacional,está agora a cinco pontos da liderança ‘verde e branca’.A três dias da deslocação a Braga, para a Taça de Portugal, JorgeJesus optou por manter apenas cinco jogadores do ‘onze’ que ini-ciou a partida com o Besiktas, lançando Ricardo Esgaio, Ewerton,Jonathan Silva, Aquilani, Gelson Martins e Téo Gutiérrez, para oslugares de João Pereira, Paulo Oliveira, Jefferson, William Carvalho,João Mário e Montero.Apesar das muitas alterações, os ‘leões’ mantiveram a cadênciaofensiva dos últimos jogos, embora sem incomodarem verdadei-ramente o guardião Stefanovic, que, no primeiro quarto de hora,apenas teve de segurar com relativa facilidade um remate de Gelson

     i n d o o r  P

     r o g r a m

     s 2 0 1 5

     / 1 6

      G I R L

     S 

     T E A M S  a r

     e

      w e l c o m

     e  t o o

       G I R L S

     

     T E A M S  a r

     e

      w e l c o m

     e  t o o

    Sporting FC

    SOCCER

    AcADEmy

     w w w . s p

     o r t i n g f

     c . c a

     / s p o r t i n

     g  f c

      J o i n  u s  a

     n d 

     l e a r n  f r

     o m  t h e  b

     e s t

     Pedro Dias at 647-378-0104 or

     [email protected] 

    REGISTER

    NOW

     C O  N T U  S

    T O  D  A

     Registration is limited , we will be taking children on a first come first served basis. For more information,

     contact our Youth Technical Director, Pedro Dias at 647-378-0104 or email: [email protected]

     L i  m  i t  e  d  S  P  A  C  E 

     a v  a  i  l a  b  l e 

    • Boys REP TEAMS U9, U10, U11, U12, U13, U15, U16 & U18

     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

    • Boys REP TEAMS U9, U10, U11, U12, U13, U15, U16 & U18

     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

     October 5, 2015 

     to April 2016 Soccer Programs Soccer Programs

    Martins.Por outro lado, o Moreirense ‘obedeceu’ às previsões de Jorge Jesus eapresentou-se organizado defensivamente e à procura de saídas rá-pidas para o ataque, ainda que estas tenham sido uma raridade du-rante todo o jogo, fazendo de Rui Patrício um autêntico espetador.O domínio territorial do Sporting acabaria por dar ‘frutos’ pertoda meia-hora, quando Gelson Martins inaugurou o marcador, be-neficiando não só da ‘visão’ de Bryan Ruiz, mas também da enor-me passividade dos visitantes, que deixaram o jovem extremo lusocompletamente à vontade dentro da área.O primeiro golo, tantas vezes o mais difícil de marcar, teve o condão

    de soltar ainda mais a equipa ‘leonina’ e, pouco depois de Slimaniter testado a atenção de Stefanovic, Aquilani surgiu em zona de fi-nalização e dilatou a vantagem, após passe do ‘capitão’ Adrien.No regresso do descanso, o Sporting acabaria por resolver o encon-tro, na sequência de uma grande penalidade conquistada por Slima-ni, que permitiu a defesa a Stefanovic na transformação, mas nãoenjeitou a recarga e apontou o oitavo golo no campeonato.A vantagem confortável, aliada à pouca réplica oferecida pela for-mação de Moreira de Cónegos, fez com que os ‘leões’ abrandassemo ritmo na etapa complementar, talvez já a pensarem no Sporting deBraga, o que fez ‘renascer’ o adversário.

    À entrada para os últimos 10 minutos, Ernest obrigou Rui Pa ‘brilhar’, mas o guardião português revelar-se-ia impotentedepois, para travar uma grande penalidade convertida porMartins.De resto, depois de quase 80 minutos alheados do jogo, os tos estiveram perto de colocar incerteza no marcador nos infinais, não fosse nova intervenção decisiva de Rui Patrício, anão só o ‘bis’ de Rafael Martins, como também uma possívsão final dos visitantes.

    Enquanto ainda se via no Estádio da Madeira, o FC Porto marcoupntem dois golos e Nacional um, mas depois de cair o nevoeiro per-deu-se o caminho das balizas e o jogo da 13.ª jornada da I Liga foiinterrompido.Após uma paragem aos 66 minutos, outra aos 78 e uma terceira aos84, o árbitro Jorge Sousa esperou uma hora e, perante as más condi-ções de visibilidade, decidiu suspender o encontro, remarcando-seos cerca de 15 minutos que faltam jogar para segunda-feira.A partida inacabada começou de forma frenética, uma vez que, em14 minutos, foram marcados três golos, num jogo que prometiaser bem disputado. Os ‘dragões’ marcaram primeiro, logo aos 06minutos, após um canto de Rúben Neves na direita, que Marcanofinalizou de primeira, e de calcanhar, face à facilidade concedidapelo ‘alvinegro’ Soares.O Nacional não esmoreceu e, aos 08 minutos, também na sequênciade um pontapé de canto, Willyan surgiu na área, antecipando-sea Brahimi, fazendo um belo golo de cabeça, perante as facilidadesconcedidas pelo argelino.No entanto, Brahimi redimiu-se do erro cometido e aos 14 minutosfez o 2-1, após cruzamento Layún, com Corona a falhar o remate,

    mas a bola foi ao encontro de Herrera, que atirou para a defesa de

    Rui Silva, valendo a recarga do avançado argelino do FC Porto.Aos 27 minutos, o técnico portista viu-se obrigado a fazer a pri-meira alteração, devido ao facto de Danilo ter-se lesionado, apósum choque com o egípcio Aly Ghazal. Imbula foi a escolha de Julen

    Lopetegui.

    O jogo tornou-se então menos intenso, após a primeira meimas aos 41 minutos, pareceu ter ficado por assinalar um contra o FC Porto, após uma mão de Marcano. Com o inten voeiro já a pairar, o árbitro deixou seguir o jogo.

    Na segunda parte, o Nacional voltou à carga e, aos 52 mWillyan, surgiu solto na zona da grande penalidade, mas Iksillas evitou o gogo do Nacional.

    Aos 55 minutos, Brahimi isolou o camaronês Aboubakar, qutou para uma boa defesa de Rui Silva.

    Com o nítido agravamento das condições de jogo, devido  visibilidade, o árbitro chamou os capitães das duas equipasdecidiram que o jogo iria prosseguir, mas aos 66 minutos comesmo a sua primeira interrupção, durante cinco minutos.A tentativa de continuar durou pouco, uma vez que o árbassociação do Porto, aos 78, ordenou nova interrupção, este minutos. Apesar de o nevoeiro não mais se ter levantado, insem jogar no relvado da Choupana, mas, ao minuto 84, Jorgmandou as equipas para o balneário e os jogadores já não

    saram.

    FC Porto leva vantagem sobre o Nacionalem jogo inacabado

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    13/24

      P r a t o s  t i p i

     c o s 

     d e  p o r t u g a l

     Grill & Bar1474 St. clair ave wToronto M6E 1C6

    Telefone(416) 652-7777

     A   m e l h o r  f r a

     n c e s i n h a 

     a  m o d a  d o  P o r t o

     

    14 Dezembro 2015   Desporto . 1

    Braga vence em Tondela e regressa aos triunfos na I LigaO Sporting de Braga regressou hoje aos triunfos na I Ligade futebol, ao vencer por 1-0 no terreno do Tondela, últimoclassificado, em jogo da 13.ª jornada.Após uma derrota com o Benfica e um empate com o Mo-reirense, o sérvio Stojiljkovic, melhor marcador dos ‘arse-nalistas’, apontou o seu quinto golo no campeonato, aos 78minutos, e repôs o Braga na rota das vitórias.

    A equipa de Paulo Fonseca segue na quarta posição, com 24pontos, menos três do que o Benfica.

    Ainda sem ter no banco o novo treinador, Petit, que cumpriuum jogo de suspensão, o Tondela, cuja única vitória aconte-ceu na terceira jornada, somou a quinta derrota seguida nocampeonato e soma apenas cinco pontos.

     Atendimento Espectacular

     venha Comprovar

    tauração de qualquer procedimento disciplinar. É assmedida em que os comportamentos em causa ou já objeto de sancionamento pelo árbitro ou, tendo sido mente percecionados pelo mesmo, foram tidos comolevantes pelo juiz da partida. Todavia, ainda que assimfosse, os comportamentos analisados não se revestem dracterísticas inerentes ao ilícito disciplinar grave de agra jogadores, por não preenchimento dos elementos típrevela o comunicado da Liga.

    A Comissão de Instrução e Inquéritos da Federação portu-guesa de futebol decidiu arquivar a queixa do Sporting aoBenfica, em jogo referente à oitava jornada da Liga portugue-sa, segundo revela o comunicado do organismo.

    «Analisadas todas as imagens enviadas atinentes ao jogo da8.ª jornada da Liga Nos e disputado entre a Sport Lisboa Ben-fica – Futebol SAD e a Sporting Clube de Portugal – FutebolSAD, verifica-se que inexistem indícios suficientes para a ins-

    Liga arquiva queixa do Sporting contra o Benfca

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    14/24

     

    14 Dezembro 2014 . Desporto

    Benfca esteve quase... quase...!

    A alma chegou tarde para ultrapassar

    um Atlético mortíferoaproveitou o espaço concedido nas costas de André Almeida paracruzar rasteiro para Vietto marcar.

    Mitroglou deu esperançaA perder por 2-0, Rui Vitória arriscou tudo ao colocar Raúl Jiménezno lugar do ineficaz Jonas. O Benfica ganhou mais poder de rematena frente, mas continuava a precisar de maior organização no ata-que. Foi então que Diego Simeone tirou Vietto, o seu jogador maisirrequieto e imprevisível, para colocar Fernando Torres, muito maisestático, e que ficou à mercê da defesa encarnada, onde se destacavaum grande Lisandro López.

    Cá se fazem, cá se pagam. Esta pode ser a conclusão a tirar do jogode terça-feira no Estádio da Luz, em que o Atlético de Madrid ven-ceu o Benfica por 2-1, o mesmo resultado com que os encarnados venceram no Vicente Calderón.Um desaire que remete a equipa de Rui Vitória para o segundo lugardo grupo C, ficando agora à mercê de apanhar nos oitavos-de-finalalguns dos principais tubarões da Europa, como Bayern Munique,Barcelona ou Real Madrid. As outras opções são Manchester City,

    Wolfsburgo e Zenit, faltando apenas saber o nome de um possíveladversário, que poderá ser o Chelsea ou o Dínamo Kiev, uma vezque em caso de apuramento o FC Porto não poderá ser adversáriodos encarnados.

    O treinador encarnado abordou esta partida como o fez no jogoem Madrid, dando a iniciativa aos espanhóis, procurando depoissurpreender em rápidas transições para o ataque. Só que desta vezo Atlético tapou bem a principal fonte de fornecimento atacante do

    Benfica: Gaitán, pois claro. O argentino acabou por passar quaseao lado do jogo, o que se refletiu no facto de, durante o primeirotempo, Oblak - muito assobiado no regresso à Luz - não ter sidoincomodado.O Atlético de Madrid, a precisar de vencer para ficar em primeirolugar, assumiu as despesas da partida, funcionando como um blococompacto em que as três unidades da frente - Carrasco, Vietto eGriezmann - procuravam desequilíbrios constantes por serem jo-gadores muito móveis e imprevisíveis. Júlio César acabou por adiaro primeiro golo dos espanhóis ao parar remates de Saúl Ñíguez eGabi, mas nada pode fazer numa excelente jogada entre Griezmanne Vietto, que deixou Ñíguez à vontade para abrir o marcador.

    O Benfica tinha dificuldades em construir as suas jogadas a partirde trás, pois muitas vezes era miúdo Renato Sanches (mais uma boaexibição) a ter de assumir sozinho essa missão, uma vez que Fejsa,muito preocupado em proteger a defesa, não o fazia e Jonas poucas vezes vinha atrás ajudar. Este facto impediu um Benfica com maiorsegurança no passe quando passava o meio-campo. Era por issonecessário alguém com capacidade de transportar a bola e, nessecapítulo, Samaris (estava no banco) seria o homem indicado. Noentanto, Rui Vitória não entendeu assim, optando (e bem) pela en-trada de Mitroglou, pois era preciso presença na área.E a verdade é que no primeiro minuto da segunda parte o gregoquase fez o empate. Contudo, o jogo dos encarnados continuavaemperrado perante a simplicidade com que o Atlético saía para oataque, como prova a jogada do segundo golo, em que Carrasco

    O Benfica empurrou o Atlético para o seu meio-campo numà alma da equipa, à qual respondeu Renato Sanches com umhora eletrizante. O miúdo de 18 anos, mais liberto de marpegou no jogo e mostrou os seus dotes técnicos e velocidadeA esperança benfiquista renasceu quando Mitroglou remmeia volta, após passe de Raúl Jiménez, batendo Oblak. A de Rui Vitória reentrava na discussão do resultado... o empaacesso ao primeiro lugar. O Benfica acabou por perder, masmostrou que se Rui Vitória tivesse optado por uma estratégpria de quem joga em casa talvez tivesse surpreendido o AAssim, fica à mercê dos grandes tubarões europeus.

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    15/24

      Desporto . 114 Dezembro 2015

    Note-se que ao contrário do treinador, os jogadores foram recebi-dos com cânticos e até ouviram mensagens de apoio. O público por-tista não perdoa as opções táticas do basco na abordagem à partidacom o Chelsea e à chegada ao Porto ficou claro que a paciência dosadeptos se esgotou.

    No Estádio do Dragão também houve concentração de adeptos. Noaeroporto, o divórcio entre massa simpatizante e técnico ficou bem vincada em palavras de ordem e na dureza dos insultos. Apesar doavião do FC Porto ter chegado com mais de duas horas de atraso emrelação ao horário previsto, foram mais os resistentes que os desis-tentes e Lopetegui desliza claramente no fio da navalha.

    FOTOS PAULO ESTEVES/ASF

    Ambiente de cortar à faca para Lopetegui. Cerca de uma centena deadeptos do FC Porto concentrou-se na madrugada de quinta-feirano aeroporto Francisco Sá Carneiro para receber a comitiva portistaque chegou de Londres, às 3.19 horas. O alvo da ira não foi a equipa,mas apenas, e só, o treinador, fortemente insultado e desafiado a

    demitir-se.

    A tensão na área das chegadas su-biu em flecha quando Lopetegui ea sua equipa técnica saíram para oexterior. O treinador foi o primei-ro a encarar os adeptos, que não opouparam a uma série de impropé-rios, exigindo a sua imediata saídado comando técnico dos portista,na sequência da derrota, por 2-0, com o Chelsea, que determinou adespromoção dos dragões para a Liga Europa.

    Alertada pelo movimento anormal de pessoas no aeroporto, a PSPreforçou efetivos e montou um cordão para a comitiva sair em se-gurança. Contudo, à medida que Lopetegui caminhava em direçãoao autocarro, os ânimos aqueceram e o cordão chegou a ceder emalgumas zonas, obrigando os agentes a intervir para evitar o pior eacalmar os mais impetuosos.

    É Cristiano Ronaldo que o diz:«Os recordes é que me perseguem a mim»Um póquer (quatro golos) na goleada ao Malmo (8-0), no encontroda noite de terça-feira, em Madrid, pelo Real, permitiu a CristianoRonaldo consagrar-se recordista absoluto de golos numa fase regu-lar da Champions, com um total de 11 golos em seis jogos, mas ocapitão da Seleção reagiu com humildade após noite de sonho.

    «Não procuro os recordes, os recordes é que me procuram a mim.Estou muito contente. Foi um jogo muito bom da equipa. Todos os jogadores, não apenas os lá da frente. Sabíamos que era um jogo queestava ao nosso alcance, e que com pressão no ataque marcaríamos.A nível pessoal, estou contente por ter batido mais um recorde»,afirmou o homem da noite, apesar de o francês Benzema tambémter conseguido um ‘hattrick’.

    E quanto aos assobioscom que foi brindadoquando o seu nome foianunciado pela instala-ção sonora do EstádioSantiago Bernabéu, ocapitão da Seleção des- valorizou. «É normal, um clube como o Real Madrid é um clube queserá criticado quando as coisas não vão bem. Mas melhorámos, va-mos em cinco vitórias consecutivas, é uma boa série, estamos bemassim», confia o mítico número sete.

    Cristiano Ronaldo desvalorizou ainda os assobios dirigidos pela‘aficion’ dos ‘merengues’ ao treinador, Rafa Benitez. «Não dei conta,mas se aconteceram foi uma surpresa. Não sei o que se passou. Não vejo qual seja o problema. Os adeptos manifestam-se da forma quequerem, mas o ‘mister’ está a fazer um bom trabalho. Está a adaptar-se ao Real Madrid. Há que dar-lhe tempo, na minha opinião estáa fazer as coisas bem», afirmou o capitão da Seleção, que saiu emdefesa do contestado treinador.

    Sobre a Bola de Ouro de 2015, onde, depois das três já conquista-das, chega de novo aos finalistas (juntamente com Messi e Neymar,do Barcelona), e cujo vencedor será conhecido em janeiro, recusouestar obcecado com a conquista de distinção de melhor jogador doplaneta pela quarta vez.

    «Não estou obcecado por isso. Estou contente pela temporada quetenho vindo a realizar, depois dos problemas que tive desde o iní-cio da temporada. Agora sinto-me com muito mais confiança e aequipa tem-me ajudado muito», afirmou Cristiano Ronaldo, nazona mista do Estádio Santiago Bernabéu, após a goleada (8-0) aoMalmo, encontro em que materializou um póquer (quatro golos).

    Quanto ao futuro e ao seu diálogo com o treinador do Paris Saint-

    Germain (PSG), Laurent Blanc, no relvado, após o último encontroentre os parisienses e os ‘merengues’, garantiu ser tudo invenção dos jornalistas e voltou a jurar fidelidade ao Real Madrid.

    «É especulação. Acontece todos os anos. Há gente acostumada a quetodos os anos se fale de Cristiano. Mas este clube ajudou-me imensodesde que cheguei. Estou muito feliz aqui. «O tema Laurent Blanc émuito sensível, mas se alguém te trata bem, falas com ele. Se alguémdo Chelsea, Manchester United ou Barcelona é simpático, tambémdialogarei com ele. Mas obviamente, isso nada significa. Dizem queme ofereci ao PSG? Muito bem…», foi o recado de Cristiano Ro-naldo.

    Cristiano até já está habituado a críticas no Real Madrid. «É a mi-nha sétima época no clube, estou acostumado, sei como se passamas coisas aqui. Não posso estar todo o dia a pensar no que os outrospensam de mim. Limito-me a fazer o meu trabalho e a ter a cons-ciência tranquila», disse.

    Lopetegui insultado e contestadoà chegada

    Euro 2016:Portugal

     já conhece

    adversários*Seleção nacional vai defrontar Islândia, HungÁustria.

    A seleção portuguesa de futebol vai defrontar a dia, Hungria e Áustria no Campeonato da Euro2016.O sorteio ditou Portugal no Grupo F.

    Portugal estreia-se a 14 de junho frente à IslândSaint-Etienne, a 18 de junho mede forças com atria, no Parque dos Príncipes, fechando a primeir

    a 22 em Lyon, diante da Hungria.

    O Campeonato da Europa de 2016 inicia-se a  junho com o jogo França-Roménia e termina a  julho.

    O sorteio decorreu sábado no Palácio de CongressParis, em França.

    Composição dos gruposGrupo A: França, Roménia, Albânia e Suíça.Grupo B: Inglaterra, Rússia, País de Gales e Eslová

    Grupo C: Alemanha, Ucrânia, Polónia e IrlandNorte.

    Grupo D: Espanha, República Checa, Turquia e Ccia.Grupo E: Bélgica, Itália, República da Irlanda e SuGrupo F: Portugal, Islândia, Áustria e Hungria.

    II LIGA 

    Feirense reforça candidaturaà subida, perseguidores tropeçamO Feirense reforçou ontem a candidatura à subida à Liga de futebol,

    ao vencer o Académico de Viseu por 2-0 e beneficiar dos tropeçõesdos rivais Desportivo de Chaves, Portimonense e Olhanense.Enquanto o líder FC Porto B e o Sporting B, terceiro, se defrontampelas 2 da tarde de hoje, segunda-feira, o Feirense garantiu a manu-tenção do segundo lugar isolado e reforçou o comando entre os can-didatos à promoção, impondo-se aos viseenses mercê de autogolode Bura (62) e posterior tento de Platiny (85).O Desportivo de Chaves continua em zona de subida, mas perdeuterreno após empate 1-1 na visita ao Farense, sendo penalizado pelasua falta de eficácia, que incluiu um penalti nos minutos finais des-perdiçado por Siaka Bamba: os transmontanos adiantaram-se porBraga (62) e Felipe Barros empatou (82).O Feirense soma 39 pontos (FC Porto B tem 40 e Sporting B 35), au-mentando para três a vantagem sobre o Desportivo de Chaves (36),ainda na zona de subida, enquanto Portimonense (32) e Olhanense(31) perderam, sendo ultrapassados pelo Freamunde, que venceuestes últimos, que caíram quatro posições para 10.º.O Olhanense ainda se adiantou com penalti de Galassi (03), masPedrinho, Diogo Ramos (62) e Cafú (83) consomaram a reviravolta

    do Freamunde, que agora tem 33 pontos no quinto lugar, a subida, atualmente em posição ocupada pelos flavienses.Em casa contra o lanterna-vermelha Oliveirense, o Portimoadiantou-se com golo de Pires (09), mas a expulsão de Lucaque cometeu penalti, tudo mudou, com Carlitos a empatar n versão do castigo e Rafa (86) a consumar a surpreendente revta, no segundo desaire caseiro seguido do Portimonense.As equipas B do Benfica e do Sporting de Braga empataracom as ‘águias’ a adiantarem-se no minuto inicial com tento drabt, mas os minhotos empatariam por Ogana (49).

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    16/24

     

    16 . De tudo um pouco 14 Dezembro 20

    Destruir para construir:

    Santa Casa da Misericórdia de Lisboaaposta na Saúde

    Escolas encerradas nos Açoresdevido ao mau tempoAs escolas de sete das nove ilhas dos Açores vão estar en-cerradas, hoje, segunda-feira, face à previsão de um agrava-mento do estado do tempo, anunciou a secretaria regional da

    Educação e Cultura.

    Cancelado aviso amarelo paraagitação marítima na Madeira,mantém-se vento e chuva

    A Capitania do Porto do Funchal cancelou o aviso amarelopara agitação marítima mas recomenda aos proprietários ouarmadores das embarcações a tomarem as devidas precau-ções no assegurar das respetivas condições de navegabilidade

    Começou na segunda-feira o processo de demolição de uma in-fraestrutura inacabada com quase 30 anos do Hospital centenáriode Sant’Ana na Parede, em Cascais, que irá dar lugar a uma nova

    unidade hospitalar complementar moderna e polivalente.

    Como conta o Jornal “A Bola”, a Santa Casa da Misericórdia deLisboa (SCML) disponibilizou 8.800 milhões de euros para a obraque se estima estar terminada em ano e meio e que pretende dar

    uma resposta especializada às questões da Saúde, nomeadamentena área da Ortopedia.

    Pedro Santana Lopes, provedor da SCML, esteve presente na ce-rimónia que simboliza um corte com o passado e o nascimento deum edifico contemporâneo.

    «Ano Novo, vida nova. Esta estrutura pertence ao passado, tem pra-ticamente 30 anos. É algo quase incompreensível, mas eram outrostempos, haviam outros projetos e outras vontades.

    Agora está em causa nascer um novo edifício com condiçõdernizadas, contemporâneas que o edifíco antigo já não podportar», disse Pedro Santana Lopes.

    A nova infraestrutura irá abarcar um bloco operatório com

    salas de operação, 60 camas de internamento, seis camas na ude cuidados intensivos e uma unidade de recobro com 32 pourgência e ambulatório.

    A SCML vai gastar com a reformulação do Hospital da Escom as obras no Hospital de Sant’Ana 20 milhões de euros,  vestimento na Saúde que o provedor diz ser a área primorinstituição.

    «A Saúde é uma enorme prioridade para a Santa Casa que cponde à sua área matriz, e estamos a fazer um esforço muito para atualizar a resposta que damos aqui muito na área ortopmuitos desportistas que são operados e recuperam para nosalegrias», concluiu Pedro santa Lopes.

    Fotos de Carla Carri

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    17/24

      Portugal . 114 Dezembro 2015

    Este vai ser o melhor Nataldesde o início da crise

    *Coligação PSD/CDS reorça intenções de voto,mas sem maioria absoluta. Inquiridos dizemque António Costa devia ter negociado à direita

    Dois meses após as eleições legislativas e muita confusão política atése chegar a um governo do PS apoiado pela esquerda parlamentar,conta o “Diário de Notícias” que os eleitores continuam a colocar acoligação PSD/CDS à frente nas intenções de voto. O resultado daaliança entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas até sobe para os41%, mais 1,5% do que o resultado conseguido a 4 de outubro, masnão chega à maioria absoluta.No barómetro do Centro de Sondagens da Universidade Católicapara a Antena 1, RTP, JN e DN, o PS também sobe nas intenções

    de voto para os 34%, mais 1,7% do que em relação às últimas legis-lativas. As restantes forças políticas mantêm a mesma ordem, como BE à frente do PCP e a subir ligeiramente nas intenções de voto.Só a CDU (PCP e Verdes) desce relativamente ao resultado obtidoa 4 de outubro.A maioria dos inquiridos nesta sondagem - que foi efetuada nosdias 5 e 6 de dezembro, ou seja já após a tomada de posse do gover-no de António Costa - considera que Pedro Passos Coelho deveriater sido o primeiro-ministro a sair das eleições, com 52% a pronun-ciarem-se nesse sentido, contra 37% a escolherem o líder do PS paraliderar o executivo e só 11% a não saberem ou quererem responder.Obviamente que ao isolar a perguntas consoante as opções de votoas respostas variam substantivamente: Passos deveria ser primei-ro-ministro para quase todos os eleitores da coligação Portugal àFrente (94%); já Costa é o nome escolhido por 75% dos eleitoressocialistas e 55% para os do BE e 53% dos do PCP.30% dos que votaram BE e PCP dariam liderança do governo a Pas-sos Coelho

    Curiosamente, nestes dois partidos de esquerda que suportam oexecutivo socialistas há ainda uma franja considerável de mais de30% que dariam a liderança do governo a Passos Coelho. No PS essamargem é mais residual e fica-se nos 19%.

    Cavaco fez a melhor soluçãoConfrontados com a decisão de Cavaco Silva em indigitar AntónioCosta a 24 de novembro para primeiro-ministro - tendo em con-ta os resultados eleitorais e a composição do Parlamento (que dáuma maioria à esquerda) ¬¬- a maioria dos inquiridos acaba pora considerar a “melhor solução”. Neste sentido pronunciam-se 49%da totalidade dos sondados, contra 35% que rejeitam a opção doPresidente da República. E só 16% não se quiseram pronunciar.Uma vez mais, apenas os eleitores da PáF consideram, na sua maio-ria (64%), que a indicação de António Costa não foi a melhor so-lução, tendo em conta os resultados eleitorais. De resto, os eleitores

    É o “Diário de Notícias” que o diz: Recuperação do subsídio

    de Natal, menos desemprego e mais confiança estão a levarmais portugueses às lojasAs ruas da Baixa de Lisboa foram pequenas para acolheras primeiras famílias que saíram à rua para as compras deNatal. O primeiro fim de semana de dezembro marcou umarranque muito positivo da época natalícia, que o comércioespera que se mantenha. Basta um passeio pelo Amoreirasou pelo El Corte Inglés para perceber o reforço de clientes -e de ajudantes aos balcões, para garantir que os embrulhossão feitos e os clientes bem atendidos. E no Freeport, em Al-cochete, as filas para estacionar não enganam: o espírito deNatal está aí. Um movimento que não se fica pelos passeiosde loja em loja e que, segundo os comerciantes, já se sentenas caixas registadoras.Ora aí está. No “Diário de Notícias” diz-se que o otimismoprovocado pelos resultados das primeiras compras de Natalcriou a expectativa de que, com o país a registar um cres-

    cimento económico de 1,4%, a diminuição do desempregoe o fim dos cortes no subsídio de Natal, as compras supe-rem as do ano anterior. Em 2014, os portugueses gastarammais de seis mil milhões de euros entre 24 de novembro e28 de dezembro. Neste ano, com a saída limpa da troika e aevolução económica positiva a criarem confiança, tudo devemelhorar.Nos armazéns El Corte Inglés também se espera que a pro-cura “suba ligeiramente em relação ao ano passado”.

    É por isso, explica a diretora de comunicação Susana San-

    tos, que se mantém a aposta em promoções e campanhaspublicitárias específicas. Também o Continente aposta numa“oferta muito alargada de descontos” e serviços, incluindoencomendas da ceia de Natal.

    Onde o aumento da procura tem alimentado as melhores ex-pectativas é no Freeport, em Alcochete. “Face aos primeirosresultados e com o reforço da nossa oferta, estamos muitootimistas”, admite a diretora de marketing do maior outletnacional, Catarina Tomaz.

    A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP)segue o mesmo rumo. “Há alguma expectativa de que as coi-sas corram melhor”, admite o vice-presidente Vasco Mello,assinalando no entanto que “há mais gente a circular masainda poucas a comprar”. O responsável acredita que é cedopara ver resultados e “as coisas podem ainda animar”, já que

    esta época representa “uma grande fatia do negócio”. E su-blinha: “Sem dúvida que o último trimestre e em especial oúltimo mês representam uma grande fatia das vendas.”As lojas dizem que há mais portugueses a comprar, mas tam-bém mais turistas, “especialmente espanhóis”. Entre os locaisque registaram mais movimento no fim de semana estão osmercados da Praça da Figueira e do Rossio, dinamizados pelaassociação, que “tiveram muitas vendas”, diz Manuel Lopes.À espera de mais movimento está a Casa Havaneza.

    “Esperamos sempre que o Natal seja melhor do que orior e este ano, como tivemos bons meses de setembrotubro, não há razão para dezembro não ser também m

    referiu uma funcionária da loja de tabacos. Certo é quúltimos dias tem-se tornado cada vez mais difícil chebalcão da chocolataria Godiva, também no AmoreirasTambém nos blocos publicitários na TV se vê o efeito.do mercado espera um crescimento de um ou dois ppercentuais este ano, apesar do investimento muito fopublicidade que já houve no ano passado. A evolução emica e a saída limpa criaram confiança e o mercado tevum boom. E agora voltará a crescer.

     As sondagens já “falam...”

    Passos devia ser o primeiro-ministro, mas Costaé aceite

    dos partidos à esquerda, numa expressiva maioria entendeCavaco tomou a decisão adequada aos interesses do país.

    44% preferiam que PS tivesse viabilizado govPSD/CDSMas quando questionados sobre as opções do PS, entre ter edo viabilizar um governo PSD/CDS ou aliar-se ao BE, PCP e para formar um executivo de esquerda, 44% preferiam a propção, contra 39% e 17% que não souberam ou quiseram rder. A decisão de Costa de se aliar a Jerónimo de Sousa e a CMartins é legitimada pela maioria dos seus eleitores (71%), tapela maioria dos votam PCP e BE.Os eleitores estão em geral satisfeitos com a sua opção de voúltimas legislativas. Apesar de tudo, é entre os eleitores da CDse encontra a maior percentagem de insatisfeitos (25%).

  • 8/20/2019 ABC n 287 Compact

    18/24

    Conceição Baptista

    Hoje trago comigo uma história... que não é, certamente, fruto

    da minha imaginação. É antes uma história verdadeira, que jáestava quase perdida no tempo... se não fosse uma grande amiga

    me lembrar.

    A Menina... tinha somente oito anos, e vivia numa ilha de

    encanto, entre o sonho e a verdade... No pequeno corpo tinha o

     balanço das ondas no seu bater...

    E por lá corria, ladina, tranças soltas... ao sabor desse ventoagreste e puro, que levava para bem longe tristezas e dissabores...das carências que sentia.

    Mas pouco se queixava a Menina, somente queria um livrinho

    de contos. Que tivesse histórias lindas, como aquelas... que lhe

    contara a sua avozinha, antes de ir para o céu. Os únicos livros

    que possuía era um pequeno missal, que lia e relia, e o seu livrode leitura da 3ª. Classe.

    Mas a Menina sonhava... a dormir e acordada, receber

    de presente pelo Natal um livro... de capa verde, da cor daesperança e do mar, que rodeava a sua ilha. A mãe olhava-a, e

    sentia uma na dor, mesmo no meio do coração – mas não lhefazia promessas... porque quem era pobre, não se dava ao luxode fazer promessas, que sabia não poder cumprir.

    A professora, bondosa, que sabia da importância do seu trabalhoe conhecia todas as crianças da freguesia, um dia, já quasemesmo a chegar ao Natal, perguntou aos meninos e meninas da

    3ª. classe o que desejavam de presente.

    A Menina, erguendo o braço, numa voz ninha mas rme,respondeu, que só queria um livro de contos, pois não tinha um

    livro desses em casa. E que só ouvia contos lindos e fantásticosquando a sra. professora os lia... ali na escola.

    Foi então... que a professora, emocionada até ás lágrimas,

     perguntou à Menina se ela pensava que poderia ler um livroassim, sozinha, sem ajuda...

    A Menina, espevitada, disse que sabia ler, talvez... não aindamuito bem, mas que podia aprender - e que depois contariaas histórias para toda a gente da freg