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ABC N 263 Compact n

Aug 07, 2018

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Sergio Maria
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  • 8/21/2019 ABC N 263 Compact n

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 29 de Junho 2015 Ano VI N.º263 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    Visto de visitante

    Portugal

    Mais perto

    MariaBarrosoem estadograveO estado de saúdede Maria Barrosoagravou-se bastantenas últimas horas.

    Praiasda Tunísiacom maisprotecçãoMais de mil políciasarmados vão serdestacados parareforçar a segurança..

    Dunga:Jogadoresatacadospor vírusO selecionador doBrasil revelou que 15

     jogadores sofreramuma virose.

    Nem a chuva

    esfriou a devoçãoao Espírito Santo16

     Açores

    mais perto  21

    Mobílias boas e baratas*Na esquinada Oakwoodnasceucasa de mobíliasque vai dar

    que falar...

     Angotem nov

    Embaixad

     Até um Automóvelcomo prémio

     A Local 183 fez o seu Torneio Anual de Golfe. Rendeu 5mil dólares para obras assistenciais.10

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    29 Junho 20152 . Nossa Gente 29 Junho 20152 . Nossa Gente

    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz G omes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:

    António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos SantosVicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Odisseia

    EconómicaPedro Jorge Costa B. de Barros

     [email protected]

    Antes de começar, quero deixar mais uma vez clara a minha posição em relação asituação grega. Eu sou da opinião que a Grécia deve pagar tal como Portugal e aIrlanda pagaram. No entanto, eu penso que o FMI e o Banco Central Europeu de-

     vem ter mais cuidado com as medidas que exigem. Dito isto, eu preferia escreverdepois de se saber o resultado do referendo pedido pelo primeiro ministro grego.

    Tenho também de afirmar que concordo com o referendo. O povo grego devedecidir o seu próprio destino. Esta é uma excelente oportunidade para deixar ademocracia funcionar em pleno. Este é também uma jogada brilhante do governogrego. Agora deve ser claro que, a bola também está do lado dos credores e que asresponsabilidades estão divididas.

    O não é suposto ganhar e se isso acontecer irá deixar os credores numa posiçãomuito difícil. Pessoalmente eu penso que um acordo alternativo e excepcional iráser feito se o não for o resultado do referendo. Esse acordo ainda não foi feito por-que: primeiro os credores têm medo que se se abrir uma vez uma excepção issopode continuar a ser feito e muito do seu poder e lucro vai-se perder; e, segundo,porque ainda ninguém tinha desafiado os credores desta forma.

    Depois temos que ver o seguinte:

    Em banca e finança ninguém empresta dinheiro a ninguém sem querer ou pre-tender ganhar dinheiro com os juros. As medidas de austeridade apenas garan-tem que esse juro será pago em boa hora e em totalidade. Depois temos de com-preender que, se a Grécia não fosse um país membro da União Europeia e doeuro-grupo, isto não tinha acontecido e a Grécia já tinha sido abandonada à suasorte.

    Assim e de forma irónica são os credores europeus que para se salvaguardaremestão a prolongar as negociações e tem mostrado uma paciência invulgar. Já oFMI não tem muita escolha a não ser esperar para ver como as fichas caem. Seisto fosse um país africano, asiático, ou na América do Sul não teria esta sorte.

    De certa forma a Grécia está a mostrar como o mundo ainda é cruel e governado.Também tem que ser dito e eu já o disse aqui antes que certos países irão ter sem-

    pre dificuldades económicas. Assim, as medidas de austeridade só servem paratornar a vida mais difícil para uns e outros continuarem a ficar ricos. Portugaldesde 1974 já chamou o FMI 4 vezes.

    Vamos esperar pelo resultado do referendo.

    Empresários e comerciantes portuguese

    apreensivos na VenezuelaA comunidade portuguesa radicada naVenezuela, em particular os empresá-rios e comerciantes madeirenses, estão“apreensivos” devido às dificuldades

    económicas que afetam o país, dissehoje em Caracas a secretária regionalda Inclusão e Assuntos Sociais da Ma-deira.“Os nossos madeirenses que estão naVenezuela têm consciência de que opaís passa por algumas dificuldades eestão, sobretudo aqueles que têm em-presas e comércio, um pouco apreen-sivos”, disse.Rubina Leal falava à agência Lusa noâmbito de uma visita de oito dias àVenezuela, onde ontem participou, noCentro Português de Caracas, num al-moço de confraternização inserido nascelebrações do Dia da Madeira (01 de

     julho).

    Por outro lado, sublinhou que os por-tugueses residentes e os emigrados es-tão conscientes de que também Portu-

    gal passa por “um momento de crise”,que a Madeira está “a tentar encontrarestratégias de apoio, de superação des-ta situação e sobretudo a criar medidas

    que de alguma forma possam servir dealmofada para alguns problemas”.Questionada sobre se sabia da exis-tência de madeirenses a passar porsituações económicas complicadas,explicou que “em todas as comunida-des há sempre pessoas que passam di-ficuldades, por variadíssimas razões” eque durante a visita tentará “perceberalguns fenómenos que estão associa-dos a tudo isso”.Rubina Leal elogiou “o aspeto filantró-pico” que tem a comunidade madei-rense na Venezuela.“O Centro Português é enorme e afilantropia que se encontra desde aorigem do lar [da terceira idade] às

    Damas de Beneficência. De facto, é in-teressante a forma como eles, estandofora da sua terra, criam uma comuni-

    Mayor Linda Jeffrey

    Regional CouncillorGrant Gibson, Wards 1 and 5

    Regional CouncillorElaine Moore, Wards 1 and 5

    City CouncillorDoug Whillans, Wards 2 and 6

    Regional CouncillorMichael Palleschi, Wards 2 and 6

    City CouncillorJeff Bowman, Wards 3 and 4

    Regional CouncillorMartin Medeiros, Wards 3 and 4

    City CouncillorPat Fortini, Wards 7 and 8

    Regional CouncillorGael Miles, Wards 7 and 8

    City CouncillorGurpreet Dhillon, Wards 9 and 10

    Regional CouncillorJohn Sprovieri, Wards 9 and 10

    TTY 905.874.2130 www.brampton.ca

    Brampton City Council wishes everyone a very happy anfun-filled Canada Day.

    As we celebrate our nation's birthday, let us take note ofthat makes our country such a wonderful place to call ho

    We are privileged to be members of a free, democratic adynamic society that welcomes people of all cultures andbackgrounds.

    While we are truly a nation of different voices and differcultures, let us reflect on the commonalities that we shaand celebrate the excellent quality of life that we enjoy this wonderful country.

    dade e espírito de coesão e de uns com os outros (…). Esta codade tem essa particularidade detropia que é louvável”.

    Sobre a mensagem que passará cou que é “sobretudo dizer que

     verno regional da Madeira não ce as comunidades”.“É dizer-lhes que no Governo rehouve mudanças, portanto esnum novo ciclo mas vamos vale vamos (estar) sempre com os nmadeirenses espalhados pelo me sobretudo esta comunidade (mrense) que é enorme, que é a matodo o mundo”, acrescentou.“Obviamente que a representaçcomunidades madeirenses é fmental, sobretudo na Venezueltemos aqui 500 mil portugueses

    de 350 mil madeirenses, e de fnossa presença tem de fazer notade se fazer constar”, frisou.

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    EDITORIALA verdade é que o nosso Jornal está a avançar por caminhos que, des-de o início almejou. Uma inormação local digna. Astraente. Passívelde dizer aos leitores o que se passa mesmo à sua volta. E mesmo semesquecermos o que de mais importante acontece no Mundo – desig-nadamente no nosso mundo português – preocupamo-nos, sobre-maneira, em noticiar o que vai acontecendo entre nós.Não temos, de acto, razões de queixa nem de leitores nem de anun-ciantes, ambos “peças” importantes para a eitura de um Jornal. Às vezes... as nossas razões de queixa vão apenas no sentido de nos al-tar tempo para o que queremos azer. A sair a público à segunda-ei-

    ra – antes de todos os outros – temos de acompanhar o dia-a-dia danossa gente. O que azemos com gosto.Entramos, assim, em mais um ano, o sexto. Olhando tudo em nosso

    ABC Portuguese Canadian Newspaper começou esta sua “aven-tura” de avançar com um Semanário decente e digno, nos fins deJunho de 2010. A 5 de Junho era a edição 0. A 28 de Junho era a

    edição n.º 1. Daí em diante, todas as semanas, às segundas-eiras,apresentámo-nos a leitores, dando-lhe, afinal, aquilo que melhorsabemos azer: inormação. Não é ainda hoje que azemos a nossaesta de aniversário. Em breve será.

    29 Junho 2015   Material Editorial .

    * Maisum ano

    O Canadá Multicultural.Vibrando com as diversascomunidades. Entendendocomo suas muitas das pá-ginas dos outros. Vibrandocom as suas vitórias e en-tristecendo-se com as suasderrotas ou dificuldades.Nos últimos dias da sema-na que já lá vai – e que eraa última da Primavera quese foi – a nossa gente quefala a Língua de Camões ede Jorge Amado, andou poraí a enxamear Parques e a vibrar com particularida-

    des suas que já são de quasetodos. E fizemos grande oPiquenique do Arsenal doMinho. Acompanhámosas festas chamariz daque-la artéria que já foi quasesó nossa e hoje é de todos,a College Street. Ainda ti- vemos tempo e disposiçãopara vibrarmos com as fes-tas dos 46 anos da Casa doBenfica e trocámos abraçoscom a velha glória do nossoFutebol, um José Augusto,que foi grande ao lado deum Eusébio e de um MárioColuna.

    Somos, de facto, grandes eestamos a engrandecer ain-da mais este País giganteque tanto amamos. Deixan-do notas e afectos que têma ver com o abraço que JoséCesário nos trouxe e que,em poucas horas, deu me-dalhas de mérito às nossasProfessoras de Português,atribuiu comenda de méri-to a um dos nossos, o Lau-rindo Esteves, e ainda visi-tou o Centro Abrigo, quetantos e tão bons serviçostem prestado à nossa gente.Tudo para animar o Povo– o nosso Povo – a estreitarainda mais os laços com oPaís Canadá que também énosso.Vale a pena continuar as-sim. E ir até ao Lago paraamenizar os tempos da ca-nícula e confraternizar, em-barcando no Cruzeiro daAmizade que CIRV Radio– agora em mais um ani-

     versário – e stá a organizar.Continuar assim é prazer.Mas é também obrigação.Obrigação para com o Paísem que estamos e com ooutro país de onde viemose amamos.

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    “Ontem” dissemos...  A encíclica verde do Papa Francisco

    de grandes proporções derivado da escassez de bens e diz qumerosos estudos científicos indicam que a maior parte do amento global das últimas décadas é devida à alta concentragases com efeito de estufa emitidos sobretudo por causa dadade humana, particularmente agravado pelo modelo de des vimento baseado no uso intensivo de combustíveis fósseis, qno centro do sistema energético mundial.E o Papa que veio da Argentina adverte que se “tornou urgimperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazeque, nos próximos anos, a emissão de anidrido carbónico egases altamente poluentes se reduza drasticamente, por exsubstituindo os combustíveis fósseis e desenvolvendo fonenergia renovável.Para o Papa Francisco, “um problema particularmente sérioqualidade da água disponível para os pobres, que diariamenmuitas vidas. Entre os pobres, são frequentes as doenças reladas com a água. A diarreia e a cólera, devidas a serviços de he reservas de água inadequados, constituem um factor signide sofrimento e mortalidade infantil. Em muitos lugares, os freáticos estão ameaçados pela poluição produzida por algumtividades extractivas, agrícolas e industriais, sobretudo emdesprovidos de regulamentação e controles suficientes”.“Basta, porém, olhar a realidade com sinceridade, para ver uma grande deterioração da nossa casa comum. A esperan vida-nos a reconhecer que sempre há uma saída, sempre pomudar de rumo, sempre podemos fazer alguma coisa para ros problemas. Todavia parece notar-se sintomas dum ponto tura, por causa da alta velocidade das mudanças e da degraque se manifestam tanto em catástrofes naturais regionais cocrises sociais ou mesmo financeiras, uma vez que os problemundo não se podem analisar nem explicar de forma isolaregiões que já se encontram particularmente em risco e, prescdo de qualquer previsão catastrófica, o certo é que o actual smundial é insustentável a partir de vários pontos de vista, deixamos de pensar nas finalidades da acção humana: «Se opercorre as regiões do nosso planeta, apercebemo-nos deprque a humanidade frustrou a expectativa divina».”

    O Papa Francisco mais uma vez surpreendeu o mundo, com a suaencíclica sobre ecologia, denominada de “Laudato si”, onde expres-sa algumas de suas preocupações diante do uso irresponsável donosso planeta. Recorreu a um verso de S. Francisco de Assis, o seumentor desde a primeira hora, onde foi buscar inspiração para ini-ciar a encíclica verde, “Louvado Sejas”.E foi uma inspiração claramente deslumbrante, pois o Papa viusempre nesse nome, um símbolo para o seu múnus, enquanto Pas-tor da Igreja Universal, incitando-nos a olhar para todas as outrascriaturas, a exemplo de S. Francisco. “Acho que Francisco é o exem-

    plo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologiaintegral, vivida com alegria e autenticidade. Nele se nota até queponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça paracom os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior”. Foieste o modelo mais vigoroso que o Papa retirou dos ensinamentosdo Santo Pobre.Uns aplaudem este Papa, pela coragem em escrever sobre a matéria,até o agnóstico Mário Soares vem enaltecer no seu artigo de opi-nião. Outros, mais conservadores como muitos americanos, apeli-dam-no de marxista, pela ousadia em falar no que dizem pertencerà política.Com coragem, o Papa Francisco escreve: “O movimento ecológi-co mundial já percorreu um longo e rico caminho, tendo geradonumerosas agregações de cidadãos que ajudaram na conscienciali-zação. Infelizmente, muitos esforços na busca de soluções concre-tas para a crise ambiental acabam, com frequência, frustrados nãosó pela recusa dos poderosos, mas também pelo desinteresse dosoutros. As atitudes que dificultam os caminhos de solução, mes-mo entre os crentes, vão da negação do problema à indiferença, à

    resignação acomodada ou à confiança cega nas soluções técnicas.Precisamos de nova solidariedade universal”. De forma clara aponta o dedo clarificando que “custa-nos a reco-nhecer que o funcionamento dos ecossistemas naturais é exemplar:as plantas sintetizam substâncias nutritivas que alimentam os her-bívoros; estes, por sua vez, alimentam os carnívoros que fornecemsignificativas quantidades de resíduos orgânicos, que dão origem auma nova geração de vegetais. Ao contrário, o sistema industrial,no final do ciclo de produção e consumo, não desenvolveu a capa-cidade de absorver e reutilizar resíduos e escórias.

    Francisco está consciente que pode acontecer uma guerra mundial

    redor e azendo votos por que assim continuemos. Na certeque é este o caminho.ABC não se perde em guerrinhas. Tão pouco se ensarilha emque podem agradar, hoje... mas não vão a lado algum... aman verdade como meta. A qualidade da inormação como objectcaminho em rente, mesmo que com um ou outro escolho. Mque alguém nos diga que era melhor avançar de outro modoganharíamos mais dinheiro. Que o caminho era mais acilCremos, porém, que é tarde para mudar. Que só assim, à npoderemos dormir descansados.

    Como dissemos, logo no primeiro número de ABC, “projecto melhor... esperamos o pior e aceitamos de bom grado, o quemandar...” Assim continuaremos.

    Portugal e Canadá

    de mãos dadasCanadá na TRIDENT JUNCTURE 15, que será a maioticipação do Canadá na Europa, depois da contribuiçCanadá para a força de paz da NATO no Kosovo e na ARepública Jugoslava da Macedónia, bem como a misNATO na Bósnia-Herzegovina. Este exercício militarealizado de 28 setembro a 06 de novembro deste an

     vários locais em toda a zona da Aliança, incluindo aPortugal e Espanha.Falar nisto, aqui e agora, mais não é do que enalteceforma de ser e estar no mundo. Portugal tem responsades. O Canadá também. Importa que ambos os países por diante, com honra e com brio, os compromissos asdos a favor da Paz.E isso vai decerto continuar a acontecer. Mas, de facto,antes de tudo. É o que o Povo quer...

    Portugal e Canadá continuam, de uma forma geral, ligadosentre si. E mesmo que a maior ligação seja a que é constituídapela diáspora, com Portugueses e Luso-Descendentes a faze-rem parte dos dois países, há outros temas que acabam porser relevantes para o dia-a-dia de ambos os Países.O ministro da Defesa do Canadá, Jason Kenney, esteve, hádias, reunido com o seu homólogo português, José PedroAguiar Branco, no âmbito da reunião dos Ministros da De-fesa da NATO, que está a decorrer em Bruxelas. Foi, uma vezmais, afirmado que o Canadá continua empenhado em man-ter relações produtivas de defesa com Portugal. Abordou-se,designadamente, o compromisso do Canadá com a disponi-bilidade do Plano de Acção da NATO e a sua implementaçãono ambiente de segurança global.O Ministro Kenney destacou, igualmente, a participação do

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    29 Junho 20154 .  Comunidades  

    Jaime Cortez

    E-Board Member

    Nelson Melo

    President

    Luis Camara

    Secretary Treasurer

    Jack Oliveira

    Business Manager

    Bernardino Ferreira

    Vice-President

    Marcello Di Giovanni

    Recording Secretary

    Patrick Sheridan

    E-Board Member

    Head Office

    1263 Wilson Avenue, Toronto ON M3M 3G3

    416 241 1183 ph  • 416 241 9845 fx • 1 877 834 1183 toll free

    Northern Office

    64 Saunders Road, Barrie ON L4N 9A8

    705 735 9890 ph  • 705 735 3479 fx • 1 888 378 1183 toll free

    Eastern Office

    560 Dodge Street, Cobourg ON K9A 4K5

    905 372 1183 ph  • 905 372 7488 fx • 1 866 261 1183 toll free

    Kingston Office

    145 Dalton Ave., Unit 1, Kingston ON K7K 6C2 

    613 542 5950 ph  • 613 542 2781 fx

    O executivo da LIUNA LOCAL 183 e todos os seus

    representantes e funcionários saúdam todos os

    membros, suas famílias e a comunidade em geral

    em mais uma celebração da dia do Canada.

    FELIZ DIA DO CANADA

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    29 Junho 2015   Canada em foco . 5

    Proteger a classe média na óptica dos Liberais*Deputado Scott Brison junta candidatos locais para discutir o plano de Justin Trudeaupara ajudar os canadianos mais vulneráveisO Deputado Federal Scott Brison, junta-mente com os candidatos liberais OmarAlghabra (Mississauga-Centro), NavdeepBains (Mississauga Malton), Pedro Fonseca

    (Mississauga-East Cooskville), Iqra Khalid(Mississauga-Erin Mills), Gagan Sikand(Mississauga-Streetsville) e Sven Spenge-mann (Mississauga - Lakeshore), reuniu,quarta-feira, com residentes de Mississaugapara abordar o plano Liberal para conse-guir mais justiça para a classe média e paraaqueles que trabalham duro para avançarna caminhada do futuro.“Os moradores de Mississauga tiveramque trabalhar mais e mais, apenas para fa-zer face às despesas”, disse Brison. “Com oplano do Partido Liberal para a justiça, nósdaremos um corte de impostos para a classemédia e forneceremos mais dinheiro paraos ajudar a cr iar os filhos.” 

    Brison destacou que, enquanto os conser- vadores de Harper estão focados em dar di-nheiro a quem precisa menos, o plano Libe-

    ral irá fornecer, livre de impostos, um maiorcheque mensal justo para a classe média epara os de mais baixo rendimento familiar. “A prioridade da Harper tem sido propor-cionar reduções de impostos para os cana-dianos mais ricos. Nós não pensamos queé justo “, disse Peter Fonseca, candidato

    Liberal para Mississauga-East Cooskville.“Os liberais acreditam num país que fun-cione para todos. O nosso plano vai colocar

    dinheiro directamente nos bolsos daquelesque precisam. “ “Face ao plano Liberal, uma família típicade duas pessoas com dois filhos, ganhandocerca de 90.000 por ano, receberá 490 dóla-res livres de impostos em cada mês”, acres-centou Gagan Sikand, Candidato Liberal

    para Mississauga -Streetsville. “Sob o planodo Partido Conservador, essa mesma famí-lia, receberia 275 por mês depois de impos-

    tos. As famílias de Mississauga memelhor do que isso. “ Para Khalid Iqra, Candidato Libera

    Mississauga - Erin Mills, “de acordonosso plano, uma família monopatípica com um filho, ganhando 30.00ano, receberá 533 dólares livres de ima cada mês. Compare isso com o plaSr. Harper, que só iria fornecer 440 dde impostos. “Os candidatos liberais falaram parade 100 apoiantes num evento ao de “town hall”, no salão do MissiValley’s Community Centre. Na sesperguntas e respostas, falou-se na como o Plano Liberal poderia ajudarnar o sistema fiscal mais justo. “O nosso plano vai cortar nos escalclasse média sete por cento”, disse

    Alghabra, Candidato Liberal para Msauga-Centre. “Este é um corte fiscabiliões para aqueles que mais precisam

    Ministro do Ontario acusado de ligaçõeestreitas com a ChinaMichael Chan diz que as alegações no Jor-nal Globe and Mail são “profundamenteofensivas” e falsas. O ministro do gabinetedo Ontario está mesmo a ameaçar tomarmedidas legais contra o jornal de Toronto, amenos que ele se retrate e peça desculpa porartigos que ele diz conter falsas acusaçõescontra ele.Michael Chan chama as histórias publica-das na semana passada no Globe and Mail“um ataque pessoal profundamente ofensi-

     vo” e diz que eles estão a causar danos sig-nificativos à sua reputação.O jornal informou que o Serviço de Inte-ligência de Segurança do Canadá alertouo governo do Ontário, em 2010, que Chanpode ter sido susceptível à influência chine-sa e teve excepcionalmente laços estreitoscom as autoridades chinesas.”

    Chan mantém que os artigos estão velhosde cinco anos, põem por escrito sugestõesinfundadas e observa que o próprio jornal,na época, em 2010, classificou as alegações“imprudentes, tolas e contraditórias.”

    O Editor-chefe do Jornal diz que está deacordo com as histórias e planeia mesmopublicar mais material sobre o assunto. Da-

     vid Walmsley diz que os artigos continhaminformações previamente não reveladas.

    “Sugerir que os artigos do Jornal n velam nada de novo é falso”, disse elcomunicado.

    “Este trabalho revelou novas peças scativas de informações, incluindo ods CSIS ter visitado o governo de Oe expressar preocupações sobre o Sr.- algo que nunca havia sido divulgadoriormente. Estamos solidários com asrias e pretendemos publicar mais mat

    A Premier do Ontario, Kathleen Wdisse, entretanto, que Chan - miniscidadania, imigração e comércio incional - serviu com honra no goverOntário. Ela disse que não houve alegespecíficas e as preocupações são “infdas”.

    Líder da Oposição Ofcial na DavenporO líder da Oposição Oficial, Tom Mulclair,líder do NDP, vai estar em Toronto, duran-te as celebrações do Dia do Canadá. Estarápresente no círculo eleitoral da Davenport.Tom Mulcair participará, designadamente,num convívio de churrasco oferecido pelodeputado federal pelo NDP, Andrew Cash(Davenport). Na quarta-feira, a partir das 5horas da tarde, será a sua presença.Temos indicações de que haverá disponibi-

    lidade para entrevistas no escritório ddrew Cash, no 1162 College Street.

    As indicações de que dispomos dãconta de que, quer Andrew Cash, queMulclair, estão interessados em dicom o público em geral, no sentido a conhecer alguns dos pontos principestratégia do NDP, tendo em vista as mas eleições.

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    29 Junho 20156 . Comunidades  

    Aí temos nós uma notícia que pode ser vista – analisada,

    se quiserem... – por vários ângulos. Um relatório da RBC

    Economics diz que a acessibilidade da habitação continuou

    a diminuir em Toronto e Vancouver, enquanto as condições

     para os compradores de casas melhorou em Alberta. Isto

    durante o primeiro trimestre do ano. Para muitos, foram

    os preços mais baixos do petróleo que zeram com que o

    mercado imobiliário “estremecesse”.

    Para já, os cortes nas taxas de hipotecas melhorou a

    acessibilidade das casas em muitos mercados canadianos

    onde os preços, por norma, não costumam acelerar muito

    rapidamente.

    O crescimento dos preços em Toronto e Vancouver deixou,

    anal, os níveis de acessibilidade nacionais em terreno

    relativamente plano.

    A mesma fonte diz que a demanda em mercados mais

    suaves, como Montreal e Otawa, começou a fazer-se sentir.

    O estudo da RBC (Acessibilidade da Habitação) mede a

     proporção da renda familiar que é necessário para atender

    os custos de possuir uma casa no valor actual de mercado.

    Em nível nacional, a acessibilidade centrou-se nos 0,3

     pontos percentuais, menor para condomínios para 27,1 por

    cento, enquanto que para casas unifamiliares diminuiu 0,2

     pontos percentuais, para 47,9 por cento.

    O banco prevê que a subida das taxas do banco central

     – que está ainda a estudar o tema – poderá corroer a dita

    acessibilidade.

    “As taxas de juros excepcionalmente baixas têm sido um

    factor-chave para manter os níveis de acessibilidade da

    habitação em estado passível de ser controlado, nos últimos

    anos”, disse Craig Wright, vice-presidente sénior da RBC e

    economista-chefe.

    De qualquer modo, “o efeito de arrastamento do aumento

     previsto das taxas seria mais visível em mercados de alto

     preço.”

    Mercado imobiliáriocom altos e baixos

     

    Os vereadores da baixa

    de Toronto e do East York

    votaram unanimemente

    a favor de uma proposta

     para reduzir o limite

    de velocidade nas ruas

    residenciais no centro da

    cidade para 30 quilómetros

     por hora.

    “Estou muito satisfeito”,

    disse Mary Fragedakis,

    após a votação de segundaà noite. Outros vereadores

    disseram o mesmo. “As

    queixas dos últimos

    quatro anos e meio sobre a

    segurança rodoviária, sobre

    o excesso de velocidade que

    está acontecendo através de

    nossas comunidades davam

    a entender que tínhamos

    de fazer algo”. Joe Cressy

    chamou à diminuição do

    limite de velocidade uma

     boa notícia.

    A idéia, que afetará 387

    km de estradas locais que

    se enquadram dentro da

     jurisdição do conselhocomunitário de Toronto e

    East York, foi inicialmente

    apresentada pelo

    Conselheiro Josh Matlow

    depois que uma m

    de sete anos de idad

    atingida e morta po

    veículo na Leaside

    agosto passado.

     Na altura, o conselhe

    Ward 22 citou um re

    de 2012 do Chief M

    Ofcer da Saúde,

    sugeriu que os peõe

    uma chance de 20 porde morrer quando at

     por um veículo que v

    50 km / h, e uma chan

    apenas cinco por cen

    morte, quando o veícu

    viajando a 40 km / h.

    Enquanto um núme

    vereadores e res

    falaram sobre os ben

    de limites de velo

    mais baixos,

    levantaram questões

    quão ecaz seria a red

    O custo total da reduç

    limites de velocidad

    áreas residenciais de

    de cerca de 1,1 milhõdólares, devido à neces

    de nova sinalizaç

    a reprogramação

    semáforos.

    O diabo anda à solta  No passado a cidade de Charleston foi o centro da escravidão

    do povo Africano nos Estados Unidos. As pessoas mais ricas

    nos Estados Unidos viviam em Charleston e alcançaram a sua

    fortuna à custa dos escravos. E só depois da guerra civil nos

    Estados Unidos (1861-1865) ter acabado é que a escravidão

    foi abolida. Ainda hoje se vê na cidade de Charleston os

    lugares aonde os escravos eram vendidos. Também existe um

    museu em Charleston que fala dos permenores da escravidão.

    Ora, o acto deste jovem provavelmente causou memórias

    tristes, arrepios e indignação no povo Afro-Americano devido

    à história como os brancos abusaram dos pretos no passado.

    Também quei chocado porque este evento é mais outro

    incidente sangrento, além de outros mais que têm surgido

    ultimamente em várias partes do mundo, que nos deixa car

    emocionalmente abalados porque não têm explicação. Que

    mal é que aquelas pessoas inocentes zeram aquele jovem

     para ele fazer esta acção tão maliciosa? A única coisa que

    isto me faz lembrar é que o diabo anda à solta tentando as

     pessoas e isto faz parte dos sinais que Jesus profetizou quando

    estivermos perto do m do mundo. Jesus disse que nos últimos

    dias devido, “se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos

    se esfriará” (Mateus 24:12). Onde está o amor pelo próximo?

    Até dentro da igreja não há respeito e as pessoas não estão

    seguras. Em Apocalipse 12:12, lê-se: “Ai dos que habitam na

    terra e no mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira,

    sabendo que já tem pouco tempo.” Portanto, o diabo sabendo

    que estamos perto do m anda tentando as pessoas. A nossa

    oração é que Deus conforte os familiares que perderam os seus

    entes queridos.

      No dia 17 de Junho, 2015, numa Quarta-feira, o pastor

    Clemente Pinckney, da Igreja Emmanuel African Methodist

    Episcopal da cidade de Charleston, no Estado da Carolina

    do Sul, começou o estudo Bíblico, como costume, às 8 horas

    da noite. Esta igreja é considerada muito importante para o

     povo Afro-Americano porque foi a primeira igreja desta

    denominação a ser fundada em 1812 nos Estados Unidos. O

    corrente edifício desta igreja foi construído em 1891. O pastor

    Clemente Pinckney, além de servir nesta igreja, também tinha

    a posição política de senador.

      Pouco tempo depois do estudo começar, às 8:00 horas da

    noite, entrou um jovem branco da idade de 21 anos cujo nome

    é Dylann Roof. Ele perguntou pelo pastor Clemente Pinckney

    e sentou-se ao seu lado e por uma hora esteve ouvindo o pastor

    a falar e a responder a perguntas. No m, este jovem muito

    zangado começou a falar contra o povo Afro-Americano etirou uma pistola. No m de disparar muitos tiros, matou o

     pastor Clemente Pinckney, da idade de 41 anos, e mais o ito

    membros. Ele saiu da igreja e foi apanhado pela polícia no

    outro dia, noutra cidade.

      O Presidente da Câmara de Charleston, Joseph Riley, disse:

    “Se nós vamos ter a pena da morte, certamente este caso merece

    tal consideração.” O Governador do estado da Carolina do Sul,

     Nikki Haley, também expressou o mesmo sentimento dizendo

    que o crime de Dylann Roof merece a pena da morte.

      Ao ouvir as notícias deste terrível evento quei chocado

     porque tenho visitado a cidade de Charleston, do sul da

    Carolina, várias vezes nas minhas férias com a minha família,

    especialmente a área onde aquele jovem cometeu este crime

    diabólico que não faz senso. E, se não me engano nós passamos

    na rua desta igreja e vimos o edício.

     Rev. João Duarte

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    29 Junho 2015    Ainda a tempo  .

    Andámos, andámos muito, neste ano de 2015, e chegámos a1 de Julho, o Dia do Canadá. O Canadá é nosso. É lindo. É

     portentoso. Vale a pena cantar-lhe as glórias e lembrar-lhe as belezas e qualidades. Bom dia, Senhor País!

    1 de Julho. Dia do Canadá. Da Confederação, com a datade 1 de Julho de 1867, para além da evolução histórica das

     províncias e dos territórios. Não há muito, duas Provínciascompletaram o século. 2005 marcou, de facto, o centenáriode Alberta e de Saskatchewan. Dia do Canadá, em que,na Colina do Parlamento, em Otava, o Governador Geral,o Primeiro-Ministro, à frente de milhares de canadianosse juntaram para vitoriar o País e as suas Gentes. O tema

    é sempre, anal, alargar o ar festivo aos cantos todos, doLeste ao Oeste. Uma excelente oportunidade para lembrar asinstituições canadianas, bem como vitoriar os nossos feitose inovações na Cultura, na Ciência, na Tecnologia e (até) noDesporto.

    O Canadá – que somos todos nós, anal - tem de facto razões

     para celebrar.

     No Dia do Canadá, quando o Julho começar, espreitando oalém que nos há-de dar o Dezembro do m do ano, deixámos

    todos, no ar, o nosso Bom Dia. À Portuguesa. Andámos todos por aí a cantar loas ao País que também é nosso e vitoriar alembrança e ideia de quantos por cá se entreteram a fazeruma Pátria grandiosa. Falámos, igualmente, nos que já cáestavam quando os Vikings vieram e nos que saudaram osCortes Reais e os Cartiers. Acabámos por irmanar, com o

    engenho e a arte que aguçámos na nossa própria História,tudo e todos no mesmo abraço. Que todos o merecem,

     perdidos os nomes mas preservando a essência. Todos osmerecem. Os dos tempos remotos e os outros. Os que já selibertaram da lei da morte e os que por cá andam.

    Um País novo mas cheio de força

    De facto, o Canadá é grande. Rico. Poderoso. Cheio de força.Cheio de Raiva... para crescer ainda mais. Para avançar noemaranhado das situações de guerra, nas quais vai estendera sua pomba da paz. Para inventar remédios para os malesde muitos. Para crescer sem arrogância e testar pontes paraaqueles que detêm o mando e os outros que são mais do quemandados.O Canadá é, de facto, um país gigante... feito por gigantes.

    Importa deixar, bem arquivada, nas palavras e nas fotos, asatisfação que vimos no olhar de quantos, já velhos ou aindameninos, entendem o País como uma barca que importafazer singrar no mar encapelado das intempéries.

    Quase nos apetece pegar no tambor. Para incluir – nobreque este País é, que tudo admite - os arquinhos e balões daLisboa que também está por aí e os cornetins do tamanhode uma légua que os tibetanos fazem ecoar, quando estãofelizes. E os outros, todos os outros, que o nosso dicionário

     pode não comportar, mas que o coração ainda vê. Cantar,anal, a alegria de viver num País Multicultural. Que só é

    Canadá, na sua essência devido ao cadinho que transforma povos de todas as outras raças em canadianos... puros comoos demais. Que só é Canadá no amor à terra... que não tem

     paralelo no mundo, já que lhe foi emprestado - melhor

    dizendo, doado - pelos nacionalismos de outras zonas queaqui se transformaram na fábrica que o Multiculturalismocriou e fez prosperar...

    Bom dia, Canadá!

    É bonito este nosso País. É grande. É nobre. A permitir-nos voar até às lonjuras que a vista não alcança. Que veja- de ontem e de hoje - os Vikings. E os outros Povos. OsPortugueses. Os Franceses. Os Ingleses. E tantos outros detantas outras origens... que vieram para dar as mãos aos quecá estavam... e fazer uma Nação. E vamos ter de espreitar

    Chipre e Bósnia, Afeganistão, Israel e Iraque, onde ossoldados de hoje... tentam manter a Paz. É a Paz que nosuinteressa ver. A Paz de hoje e aquela que ainda estamos...a construir.

    A canção da festa é uma canção de vitória no país grandiosoonde vivemos. Feito de muitos outros países. Argamassadocom sangue, suor e lágrimas... mas virado a uma unidadeque só os grandes povos conseguem caldear. Os grandes

     povos e os grandes dirigentes.

    Onde surgem, de quando em vez, um Pierre Trudeau e uDonald. Que puxam dos galões... e dizem a este Povode tantos povos, que o Canadá é grande e rico e podsem deixar de ser magnânimo e tolerante e agradecido

    Bom dia, Canadá.

    A 1 de Julho, celebra-se o Dia do Canadá. Muitos anmuito sucesso e muita prosperidade e paz. Que, em caque passa, constituem os elementos fundamentais de umem que o Multiculturalismo é peça fundamental. E etodos nós nos integramos. Saudar o Canadá, no seu to

     por isso, imperativo para todos nós que, falando o Port beneciamos do País e beneciamos... o País, com o

    trabalho e a nossa dedicação. Talvez que valha até auma meditação sobre a força que este País tem no congeral das Nações do mundo.

    E é essa força e essa unidade que devemos cantar.e sempre. Este ano, no aniversário do País que é tamnosso! E nos outros... até à consumação dos séculos.

    BOM DIA, SENHOR PAÍS! – Como que em resposta ao que atrás deixamos, chega-nos a informação e as fotos a dizer-nos que, emJunho, Jason Kenney, Minister da Defesa Nacional e Ministro do Multiculturalismo se juntou a milhares de Canadianos de origem guesa na Parada do Dia de Portugal. Numa nota relativa a esta ocasião, o Ministro Kenney disse: “Estendo os meus melhores votos os Canadianos de origem portuguesa, que estão a celebrar o Dia de Portugal com eventos e paradas por todo o Canadá. Neste dia, entodos os Canadianos a aprender acerca da vibrante história e cultura portuguesas, bem como as importantes contribuições que osCanadianos dão a este nosso País”. Bom dia, Senhor País! Mensagem que veio mesmo a tempo!

    1 DE JULHO - DIA DO CANADÁ 

    Bom dia, Senhor País!

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    29 Junho 20158. Comunidades 

    E no fm... os Prémios

    É mesmo um “acontecimento histórico”. A verdade é que setrata do maior Torneio de Golfe do Canadá. Num só dia... é omaior. Já se dizia, isso, há muitos anos atrás. O maior. Pelosvistos, em número de jogadores. E em número de dinheiroangariado. Angariado para prémios... que sairam, anal, avárias organizações de benemerência. Não há memória dehaver outro igual. E mesmo em termos de América do Norte...é caso para ver. Quem estava feliz era mesmo Jack Oliveira,Business Manager da Local 183. Um grande evento. E istoa despeito de não se saber o tempo que iria fazer. Para ele,“tudo isto é muito importante. Numa noite destas... vejaa gente que está aqui, para angariar fundos, para aquelasorganizações que têm necessidade. Acho, de facto, quetudo isto é muito importante e mostra, desde logo, umaunidade muito grande, não só da LIUNA, mas de todosem geral. E acho que vamos continuar a fazer isto pelosanos em frente...”

    O líder sindical salientou a política da Local 183, que é darde volta à comunidade, ajudando instituições de caridade adesempenhar um papel de apoio junto daqueles que mais

     precisam de ajuda.E pensa estar certo de que, com os cerca de 500.000dólares amgariados e depois entregues a toda uma série deagências de benemerência, designadamente ao Hospital dasCrianças... vai haver muitos “sorrisos” na face dos que mais

     precisam. Sobretudo agora em tempos de crise.

    Era a décima sexta edição anual do “Annual Charity GolfClassic” da LIUNA Local 183. Que teve ainda uma outra“vitória”: é que juntou, no mesmo objectivo e no mesmo

    local, empresários e trabalhadores. Sindicato e Patrões, sequisermos. O que fez até deslocar-se também muitas guras

    destacadas da vida nacional. A 16ª edição do torneio de golfeanual reuniu perto de 800 participantes que se espalharam

     por seis campos de golfe, ao longo da manhã de terça-feira.

    Embora tivesse chovido e trovejado durante a noite desegunda-feira, o dia de terça-feira esteve ensolarado e ameno,ainda que com algum vento, proporcionando condições bemaceitáveis para a prática do golfe.

    Mais “ricas” vão car, de resto, umas quantas organizações

    de caridade. Algumas das quais ali presentes, no salão principal da Local 183, cheio... até mais não.

     Na entrega de prémios e de vencedores de sorteio, nãohouve mãos a medir. Foram chamados, um a um, osmuitos vencedorers “intermédios”. Sim, porque os grandesvencedores foram mesmo os organismos a quem vão serentregues os cheques.

    A “velha senhora” em focoOlha quem está ali! Ela mesmo, Hazel McCallion. Foi

     presidente municipal de Mississauga. Durante muitos anos.Mas teve sempre a possibilidade de acompanhar a acção daLIUNA e especialmente da Local 183. “Estou aqui porque,ao longo dos anos, como Maire de Mississauga, a Local183 teve a visão de construir a minha cidade. Em sectoresresidencial, comercial e industrial... não teve dúvidas

    em devolver (digamos assim) mito do que ganhcomunidade”.

    Desde logo a ideia de que tem as melhores recorddo Sindicato em causa e do trabalho que os seus memforam fazendo por toda a cidade.

    Jack Prazeres será, indirectamente, um dos bene

    da recolha de fundos. Estava ali a saudar, designadamHazel Mccallion. E foi dizendo o que pensa de tudo a“Fantástico. Por todos os motivos. Considerandhoje poderemos aeeanjar aqui 500 mil dólaresdiferentes obras assistenciais... é magníco. Toda a

    se juntou aqui para se divertir e arranjar dinheirotodas aquelas organizações tão necessárias para a comunidade e... outras comunidades. Fantástico...!

    A outra vitória é mesmo o facto de empresártrabalhadores sindicalizados estarem unidos nesta nobre. William Blair, até há pouco chefe da PolícToronto, é agora candidato liberal às eleições federaicírculo de Scarborough Southwest.

    Com outro casaco, Blair diz que continua a ser aquié. “Durante tantos anos como chefe da Polícia, eno esforço da LIUNA Local 183 em muitas e mactividades, designadamente no Crime Stoppersmuito pelas nossas cidades e eu vim aqui... como agradecer”.

    A verdade é que Blair, agora a ostentar o casaco de can pelo Scarborough Southwest, foi falando com quantosdirigiram. Deve ser difícil haver alguém, entre nós, não conheça.

    A Local 506 também lá esteveCarmen Principato, Business Manager da Localtambém participou no conjunto geral de boas-vonDisse à nossa reportagem “ter sido um prazer estar óptima organização da Local 183”, entendendo qupessoas que estão a gerir a agência-irmã são do mque há no mundo laboral”.  Esta “onda de caridada Local 183 está a fazer rolar por várias comunié... espantosa. Sinto-me orgulhoso de estar, esta no

    sempre, com a Local 183”.

    Quem nunca falha a este género de eventos é JMancinelli, vice-presidente regional da LIUNA. Entetrabalho social daquela agência sindical. “É, de factgrande dia para todos nós, para pessoas de boa vontrabalhadores de mérito, que angariaram 50dólares. 500 mil dólares para organizações assistenpara várias das nossas organizações assistenciais...

    Joseph Mancinelli, feliz. “Muito feliz por que isto mque, unidos, nós fazemos grandes coisas e construa comunidade, não apenas nas estruturas físicastambém neste género de assistência”.

     O vice-presidente e Gerente Regional da LIUNA, hde observar que a LIUNA só em 2014 deu mais d

     É o maior 

    T orneio de Gol f e 

    do Canadá? * 16.º Annual Charity Golf Classic da Local 183 foi “acontecimento históri

    Aí temos nós mais uma “modermice”. Daquelas queaparecem frequentemente. Quando o ano de 2016 estiver

     perto do m... não há dinheiro na mão para adquirir aqueles bilhetinhos que hoje nos dão direito a entrar num carroeléctrico, num autocarro ou num metropolitano. Será a lei. E

     já este ano começam a experimentar o sistema.

    Um cartão, um simples cartão, vai passar a possibilitar oacesso aos transportes públicos. Um cartão que, para os“inteligentes” que mandam... vale mais do que o dinheiro.E permite até que se poupe dinheiro noutras coisas,designadamente acabando com o sistema de revisores ecoisas assim.

    É evidente que há “fugas” para a percepção da lei. Os maisvelhos, os decientes, até os mais novos... são capazes de ter

    algumas diculdades para levar por diante a tal “modernice”

    que agora começa a ser anunciada. Cartões “Presto”, outalvez outros, são bem capazes de não servir a todos.

    E de serem mais complicados do que as moedas com que secompravam – e ainda compram, por agora – os tickets.

    Pelo menos assim parece.

    Ficamos a pensar, às vezes, que a nossa gente eleita – naCâmara ou noutro centro de decisão – leva para o local detrabalho coisas que não estavam no seu programa eleitoral.

    E que aparecem, às vezes, como fogo fátuo de extinçãofácil. E outras, que tinham sido abordadas, em parangonasde programas eleitorais, cam no tinteiro das coisas inúteis.

    Às vezes pensamos, no entanto, que o povo eleitor estáatento. Que entende que vale a pena pugnar por que hajamais apoio ao povo carenciado, menos Escolas a fechar,mais habitação social... até menos meninos a ir para a escolaquase com fome (que também já temos).E isto, sim, parece ser importante.-CG

    Dinheiro, não! Cartões...!

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    29 Junho 2015   Comunidades . 9

    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

    milhões de dólares para instituições de caridade, fruto das

    diversas iniciativas dos sindicatos locais. Sublinhou ainda

    que a presença de vários políticos é um indicador de que

    “eles estão a mostrar respeito pela organização LIUNA,

    porque vêem o trabalho que fazemos e o dinheiro que

    damos de volta para as suas comunidades”.

    Mais de meio milhão

    No fundo, este ano, o torneio organizado pelo sindicato

    LIUNA Local 183 alcançou a marca – que há quem

    chame de “astronómica” - de 500 mil dólares, um valor

    que será distribuído por um grupo de instituições de

    sairam a obras de caridade

    caridade, entre as quais o Hospital Sick Kids e a Luso

    Canadian Charitable Society.

    Com um vasto apoio de patrocinadores, foram sorteados

    vários prémios, incluindo uma viagem a Portugal, com a

    SATA, e um automóvel (Fiat 500), a “fgura de proa dos

     prémios” da noite. Michael Alves foi o vencedor do sorteio

    do automóvel. Sorteio a que concorreu, até – nós vim

    Mayor da cidade, John Tory, que fez questão de comp

     bilhete. Não lhe saiu a ele, mas poderia ter saido...

    Os principais vencedores do torneio de golfe, recebe

     prémio correspondente. A edição de 2016, está já m

     para o dia 21 de junho, altura em que os responsáveis es

    ter mais dois campos de golfe e chegar aos mil particip

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    29 Junho 201510. Comunidades

     Angola tem novo Embaixador no Canadá

    Prioridade: melhorar (ainda mais)as relações entre os dois Países*Embaixador Edgar Martins já esteve em Toronto

    Um novo Embaixador. Talvez com novas ideias. E com o

    mesmo objectivo: estreitar relações entre os de cá e os de lá.Na apresentação das cartas credenciaisO novo chefe da missão diplomática angolana no Canada,Edgar Augusto Brandão Gaspar Martins, apresentou, já,naturalmente, na cidade de Ottawa, as cartas que o acredi-tam como embaixador extraordinário e plenipotenciário daRepública de Angola no país, durante a cerimónia presidida

     pelo governador-geral David Johnston. Ao dirigir-se ao diplomata angolano, David Johnston - queé o representante da Chefe de Estado do Canada, a RainhaElizabeth II - realçou as relações de amizade e de coopera-ção entre Angola e o Canadá e à assinatura de importantesacordos em diversos sectores.

      Salientou que os dois países têm mostrado um interessecrescente em cooperar nos sectores das infra-estruturas,

    aviação, energia, telecomunicações e no sector do t ratamen-to de água.

     David Johnston diz estar convicto que surgirão outras áreasque poderão captar o interesse dos canadianos que têm pro-

    curado encontrar formas de igualmente beneciar das

    tunidades de negócio que tem surgido no mercado emte de Angola.Disse esperar que a rica experiencia que o diplomata ano possui sobre a realidade canadiana, fruto da sua amissão neste país, venham a ajudar na aproximação edois Estados, cujos laços têm estado a solidicar-se gr

    mente com o aumento das trocas comerciais.  “Espero que possamos encontrar as melhores formactualizar os nossos cidadãos das possibilidades de inmento nos respectivos países”, adiantou.

     O diplomata angolano, que se fez acompanhar pela ee membros da Missão Diplomática de Angola, salient

     prioridade do seu mandato a consolidação e o reforrelações bilaterais entre os dois países.

     Edgar Augusto Brandão Gaspar Martins foi nomead

     baixador de Angola no Canadá, em substituição de tinho Tavares da Silva Neto, pelo Presidente da RepúJosé Eduardo dos Santos, a 3 de Fevereiro de 2015.

    É formado em Relações Internacionais e ingressou nodros do Ministério das Relações Exteriores em 1983.

    mente porque, por ali, na zona da Saint Clair, não hádo género.Uma empresa nova. Quando, na rua, gostamos de verexiste à nossa volta. Por isso lá fomos, as havemosvoltar.

    A Oakwood está, de facto, a tornar-se mais desenvolvida.Aqui e além, até com mais empresas de características nos-sas. E mesmo quando não são nossas... pretendem atingir anossa gente. Na Saint Clair, esquina da Oakwood, depará-mos, há dias, com uma festa de abertura de uma nova empre-

    sa. Passámos por lá... até por curiosidade.Curiosidade ou não... nasceu por ali, no 932 da Saint Clair,uma grande empresa de mobílias. Nas redondezas não hánenhuma. O que é capaz de ser bom para os que agora pôemombros à tarefa. Chegámos à fala. O que é que se pretende?O que é que se está a fazer?Ele chama-se Shanbad Tanveer e parece ter experiência do

     Negócio. Do negócio e, segundo nos diz, da nossa gente. Defacto, noutras empresas onde trabalhou lidou com a nossagente e fez até amizades. Alguns dizem que até têm saudadesda sua forma de lidar com os clientes.A experiência leva-o, anal, a entender que o público precisa

    de ver, precisa de comparar preços. Precisa, anal, de saber o

    que vai comprar. Como é natural, de resto.Uma empresa que começou, agora, a sua caminhada. E que

     pode vir a dar cartas no ramo em que se meteu. Especial-

    Na Saint Clair e Oakwood mobílias de estiloe baratas falam mais alto

    Angola tem, entre nós, no Canadá, um novo Embaixador, na pessoa de Edgar Gaspar Martins. Há dias, apresentou-se – éesse o termo – à população angolana residente entre nós. Eteceu considerações que vale a pena ter em atenção. Estive-mos na sessão de boas-vindas que decorreu num salão deuma igreja local.

    O Hino de Angola, logo de início. Com os presentes a en-toarem as estrofes mais em destaque. Muita gente, algumavinda de Hamilton, também, onde existe uma colectividade

     bem activa. Priscila Paulo – Miss Turismo, com coroa e tudo – também esteve no local para saudar o Embaixador. E disse-nos, desde logo, da sua satisfação em estar presente.Tudo aquilo nasceu, anal, da Comunidade Angolana do

    Ontario, onde pontica agora Rui da Silva. Entende o mo -mento pelo que ele representa para a comunidade angolanaem geral. E espera que a sua presença anime ainda mais acomunidade angolana em terras do Canadá.E o Embaixador Edgar Gaspar Martins parece entender,

     bem, o momento actual da comunidade angolana no Onta-rio. Parece entender, anal, o cerne da sua missão, que é, no

    fundo, dar ainda mais visibilidade à comunidade angolana.

    Maior visibilidade à comunidade angolanaO novo Embaixador parece querer, de resto, aumentar aindamais as relações entre aquele país lusófono e o Canadá. Com

     programa que está a ser elaborado e que vai estreitar aindamais os laços entre os dois países. “Tenho a certeza de que asrelações, já de si boas, serão melhores ainda. Porque, se nós

    conseguirmos, em princípio, negociar e assinar o acordo de

     promoção recíproca de investimentos, de certeza absoluta

    que vamos dar um salto qualitativo. E isso é uma das minhas

     primeiras prioriddes. E eu tudo farei nesse sentido...”

     

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    29 Junho 2015   Desporto . 1

    MOBÍLIAS?! BOAS e BARATAS?!

    Na esquina da Oakwood...

    A Saint Clair (932) não é longe...

    Os que o conheciam 

    de outros locais... 

    di zem que ele fe z falta

    Lá dentro... um mundo de coisas boase úteis e nada pesadas em custos!

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    12/24

    29 Junho 201512 . Desporto

    Brasil eliminado da Copa América*Seleção brasileira perdeu contra o Paraguai.

    tida por Derlis Gonzalez, autor também do penálti decisivo.

    Nas meias-finais, em jogo a disputar na terça-feira, o Para-guai, que apenas por duas vezes venceu esta prova, em 1953e 1979, vai defrontar a Argentina, 14 vezes campeã, a últimaem 1993, formação que na sexta-feira eliminou a Colômbia,

    igualmente no desempate por grandes penalidades.

    O Paraguai qualificou-se no sábado para as meias-finais daCopa América em futebol, ao vencer o Brasil por 4-3, no de-sempate por grandes penalidades, em Concepcion, no Chile.

    O Brasil adiantou-se no marcador aos 15 minutos, atravésde Robinho, mas os paraguaios conseguiram restabelecer a

    igualdade aos 72 minutos, numa grande penalidade conver-

    Portugal na fnal após golear Alemanha*Vitória (5-0) vale lugar na fnal do Euro sub-21.

    Os alemães reagiram, mas o guarda-redes José Sá fezgrandes defesas, que seguraram a vantagem, para logoguir Ivan Cavaleiro apontar o 3-0. Antes do intervaloficava praticamente decidido.

    Na segunda metade, foi só gerir. A Alemanha arrisabriu espaços atrás, proporcionando mais dois golos a Pgal (João Mário e Ricardo Horta).

    A seleção reencontra na terça-feira a Suécia (ganhou

    namarca, 4-1), com a qual empatou (1-1) na primeira f

    Tudo começou na quarta-feira

    A seleção portuguesa de futebol em sub-21 apurou-se,ta-feira, para os Jogos Olímpicos de 2016, que se realizRio de Janeiro, Brasil, após então ter garantido um lugmeias-finais do Europeu da modalidade, que se dispuRepública Checa.

    Bastou um empate a 1-1 frente à Suécia em Uherske Hte, no terceiro jogo da fase de grupos, para a seleção guesa alcançar a proeza de chegar aos Jogos Olímpicoseste resultado, a equipa escandinava também se apuro

    o Rio 2016.

    hierarquia das seleções, do país campeão do Mundo. Bernar-do Silva, dos melhores jogadores da competição, deu inícioà goleada, que manteve a invencibilidade de Portugal, que jádura há 14 jogos.

    A formação lusa continuou a pressionar, pelo que o 2-0, porRicardo Pereira, até pareceu natural.

    A seleção nacional de sub-21 garantiu, sábado, a presença nafinal do Europeu da categoria, a decorrer na República Che-ca, com uma goleada histórica à Alemanha por expressivos5-0. O título será decidido amanhã, terça-feira, com a Suécia.

    A jogar sem pontas de lança, Portugal fez uma exibição deluxo. Foi sempre superior e esmagou a ‘segunda equipa’, na

      S  U  B - 2  1

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    29 Junho 2015   Desporto . 1

    «É sempre especial conquistaruma medalha de ouro» - Telma MonteiroA judoca portuguesa estava naturalmente satisfeita por ter con-quistado a medalha de ouro nos Jogos Europeus, que decorrem emBaku, no Azerbaijão. Telma lembrou até que não se sentia na me-lhor forma.

    «É sempre especial, para mais sabendo que não estava na minhamelhor forma, pois vinha de lesão», afirmou Telma Monteiro, re-

    lembrando a caminhada que valeu a medalha de ouro:

    «Sabia que não estava na minha melhor forma, por isso fui até aomeu limite no primeiro combate. Mantive-me focada nos combatesseguintes, seguindo uma estratégia, e, felizmente, consegui conquis-tar a medalha de ouro.»

    A competição nos Jogos Europeus serviu também para atribuir ostítulos continentais, com Telma já condecorada com o ouro porcinco vezes (duas em -52 kg e três em -57 kg), além de uma outra

    medalha de prata e cinco de bronze. Falta mesmo é a medalha nosJogos Olímpicos...

    «É a única medalha que me falta, mas vou continuar a trabalharcom esse objetivo», disse a judoca, que não evitou as lágrimas nahora de receber a medalha.

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     Apelo à união no Real MadridEm declarações ao diário`Marca`, Pepe fez um apeloà união no Real Madrid naépoca que se avizinha.

    «Se trabalharmos todos namesma direção, demons-trando espírito de equipa,os êxitos chegarão. Não te-nho dúvidas. Respeitamosos nossos adversários, mastemos um plantel com muita

    qualidade. Por isso, insisto, a união é o mais importante. Os jres têm de estar unidos com o treinador, o presidente, a Direçadeptos», salientou o internacional português.

    Ainda de férias, Pepe não disfarça a ansiedade para começarparar uma época que, acredita, vai ser coroada de êxito para rengues.

    «Tenho ganas de regressar a Madrid para reencontrar-me cmeus companheiros, conhecer Rafa Benítez e começar a traEstou muito motivado porque acredito que nos espera uma trada espetacular», vaticinou.

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    29 Junho 201514 . Desporto

    Godinho Lopes contesta expulsão de sócio

    Quando não se anexam os documentos que fundamentam asão e são dados 15 dias para responder a um inquérito de setee a uma “auditoria” apresentada 19 meses depois;

    É porque se quer expulsar, independente de qualquer defesa

    As razões e fundamentos apresentados são extraídos de um cto, com omissão propositada de informação, com vista a atobjectivo pré-traçado.

    Amanhã serão apresentados novos resultados. Os visados nnhecem os mesmos nem lhes foram feitas quaisquer perguntentanto a comunicação social foi informada e as conclusões “auditoria que não o foi” vão ser apresentadas amanhã em Ableia Geral.Ouvir falar de desvios sem conhecer nem a base nem o seu oé calúnia. Discutir na praça pública só serve para manchar nome do Sporting Clube de Portugal.

    É assim que é “gerido” hoje o nosso Sporting Clube de PoQuando tudo parece tranquilo, sem oposição interna e comde ganhar no futebol, decide-se “minar” por dentro.

     verdade dos factos.

    Não sendo exaustivo, apresento a seguir o desfecho:

    Quando em vésperas do jogo da Taça de Portugal, que com minhasatisfação ganhámos, recebi o..”pseudo inquerito”....com a intençãode me expulsar - fiquei incrédulo. Não reagi publicamente, pois en-tendi que o Sporting Clube de Portugal é sempre mais importante

    e, portanto, não deveria desviar as atenções para este tema, que jáestava decidido: a minha expulsão de sócio.Não reagi na semana seguinte pois a notícia relativa ao SCP era anão continuidade do treinador Marco Silva e a contratação de JorgeJesus.Fi-lo então na semana seguinte na certeza de que a “intenção” pas-saria a realidade muito brevemente. É assim que agora me notificamantes da Assembleia Geral do dia 28, para poderem apresentar estadecisão como se tivesse terminado, internamente, um dia de caçadae a conquista de um troféu e, logo, nada melhor do que a sua exi-bição.

    Senão vejamos:Quando se toma posse em Março de 2013, a seguir a um mandatointerrompido e resultante de umas eleições muito atribuladas e seleva 19 meses (Outubro de 2014) a apresentar o resultado de uma“auditoria de gestão” de um período de 24 meses (duração do man-dato anterior referido);Quando se abre um inquérito que leva sete meses (Outubro de 2014

    a Maio de 2015) e durante esse período, tal como na “chamada au-ditoria de gestão” não se interroga os visados;

    O antigo presidente do Sporting, Godinho Lopes revelou, sábado,através de comunicado, que foi notificado da sua expulsão da con-dição de sócio do clube de Alvalade.

    Godinho Lopes garante já ter sido notificado da decisão do Conse-lho Fiscal e Disciplinar com o intuito de «poderem apresentar estadecisão como se tivesse terminado, internamente, um dia de caçadae a conquista de um troféu e, logo, nada melhor do que a sua exi-

    bição».

    À luz dos estatutos do clube, caso pretenda contestar esta decisãoGodinho Lopes tem 30 dias para apresentar um requerimento àmesa da Assembleia Geral.

    O antigo líder do clube garante, contudo, que o seu passo será ago-ra processar os responsáveis pela sua expulsão, assim como os quetentam prejudicar a sua imagem, vincando, «pondo em causa os seisanos (1999/2003; 2011/2013) da minha vida que dediquei a tempointeiro com prazer e sem contrapartidas ao clube mas com sériosprejuízos profissionais e familiares».

    Eis o comunicado de Godinho Lopes:

    «Exclusivamente com o objectivo de esclarecer os sócios e adeptosdo Sporting Clube de Portugal em primeiro lugar e para defesa daminha honra e integridade moral em segundo lugar, decidi fazereste comunicado.

    Não pretendo, para salvaguarda do bom nome do nosso Clube,discutir na praça pública este tema e espero, nos tribunais, repor a

    Benítez quer melhorar Ronaldo*Técnico do Real falou com o português, que ficou entusiasmado.“Vou tornar-te ainda me-lhor.” Foi esta a frase do téc-nico Rafa Benítez que terádeixado Cristiano Ronaldomotivado para a nova épocano Real Madrid, depois dealgum desalento demons-trado no final da temporada2014/2015. Quem o conta é

    Filipe Antonio Ferreira, no“Correio da Manhã”.

    Segundo o jornal La Infor-mación, o novo treinadormadridista conversou como craque português paralhe dar conta do seu projetopara a nova época, garantin-do-lhe um papel de desta-que no Real Madrid versão2015/2016. O espanhol ex-Nápoles prometeu ainda aCR7 uma equipa “ofensiva,

    competitiva, equilibrada eganhadora”.

    Nos últimos dias, surgiramrumores na imprensa espa-nhola de que o portuguêsestava descontente com a di-reção do Real mas tambémcom Rafa Benítez. Tudo por-

    que o técnico esteve no está-gio da seleção de Gales parafalar com outra estrela daequipa, Gareth Bale, e não ofez com Cristiano Ronaldo.

    O português terá chegado aponderar uma possível saí-da, mas já anunciou ao pre-sidente Florentino Pérez que

    fica no clube pelo menos pormais uma temporada.

    Jorge Jesus será apresentadono Estádio de Alvalade

    De referir que Jorge Jesus vai depois mar-car presença na 2.ª Gala Honoris Sporting,no Coliseu dos Recreios, a partir das 21.30horas.

    Conforme o Jornal “A Bola” noticiou, quin-ta-feira, a apresentação de Jorge Jesus comotreinador do Sporting está marcada para 1de julho, quarta-feira. O clube de Alvaladeconfirmou a notícia, avançado que a ce-rimónia vai realizar-se às 18 horas em plenoEstádio de Alvalade.

    Os adeptos estão convidados a comparecer,com a entrada no recinto a ser feita pelaporta 1, a partir das 17.30 horas.

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    29 Junho 2015   Desporto . 15

     Adrien Silva e Monterona lista da Lázio

    A Lázio está a virar as atenções do reforço da equipa para dois jogadores do Sporting. A formação romana, que vai disputaro play-off de acesso à Liga dos C ampeões, identificou AdrienSilva e Fredy Montero como alvos para a época 2015/16.

    Adrien é apontado como hipótese muito séria para entrar naformação italiana, até porque o clube poderá vender o inter-nacional argentino Biglia, muito cobiçado pelo Man. United.

    Montero é um nome que está referenciado para o ataque, se-tor para o qual o clube procura uma alternativa ao alemãoMiroslav Klose, que tem 37 anos. O colombiano tem con-

    trato com o Sporting até junho de 2018 e uma cláusula derescisão de 60 milhões de euros, enquanto Adrien Silva temuma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros e contratoaté junho de 2017.

    Montero e Adrien são dois jogadores com que o treinadorJorge Jesus gostaria de contar na nova época, como noticiouo “Correio da Manhã”, de Lisboa.

    Leões queremchegar a acordocom Marco Silvaaté amanhã

    A SAD do Sporting gostava de resolver o `dossier´ MarcoSilva o mais rapidamente possível. Até à próxima terça-fei-ra, amanhã, véspera da apresentação oficial de Jorge Jesusaos associados, é possível as partes entenderem-se, segundopode ler-se em a A BOLA.

    Caso nenhuma das partes ceda, a ligação contratual de Mar-co Silva ao Sporting acabará inevitavelmente nos tribunais: oSporting avança mesmo para o despedimento com justa cau-sa (tem até dia 9 de julho para notificar o técnico) e Marcopara os tribunais...

    Patrício na lista do Manchester United

    Internacional luso estána linha de sucessão na baliza.

    O negócio, caso se confirme a saída de De Gea, pode avrapidamente, dadas as boas relações entre Sporting eUnited, bem vincadas com a cedência por empréstimNani ao clube de Alvalade na última época.

    Os ingleses, que no negócio compraram o argentinopor 20 milhões, pagaram a totalidade do vencimento ternacional português (cerca de 400 mil euros por mês

    O Manchester United tem Rui Patrício entre as principaisopções para a baliza, caso se confirme a saída de De Gea,bastante cobiçado pelo Real Madrid, disse Nuno Miguel Si-mas, no Correio da Manhã, de Lisboa. A boa cotação de Pa-trício nos ‘red devils’ já vem bem de trás. Quando De Geafoi adquirido pelo clube de Old Trafford no início da época2011/2012, Patrício já tinha sido equacionado pela formaçãoinglesa.

    Com contrato com o Sporting até junho de 2018 e uma cláu-

    sula de rescisão de 40 milhões de euros, Rui Patrício tem sidoum dos jogadores-chave do clube de Alvalade, onde gosta deestar, mas também já revelou em círculos restritos a tentaçãode jogar numa grande liga internacional.O titular da seleção nacional é um jogador que agrada a VanGaal devido à segurança e boa presença na baliza.

    De resto, Patrício já jogou em Old Trafford frente ao Man-chester United, na Liga dos Campeões, e teve uma grandeexibição, apesar da derrota dos leões com um golo já nos des-contos de Cristiano Ronaldo.

    O guardião português é visto no United como uma garantiano presente (tem 27 anos) e capaz de assegurar também umfuturo próximo.

    Cristiano Ronaldo garantiu, sábado, ao jornal “A Bola” on-line estar «muito feliz» no Real Madrid e «profundamentedesiludido» com a quantidade de «notícias falsas» que têmescrito sobre ele nos últimos tempos.

    Em Miami, sul da costa este dos Estados Unidos, onde con-tinua a desfrutar das suas férias, o melhor jogador do Mun-do, sublinhou: «Não tenho falado para nenhuma imprensanos últimos tempos; abro agora uma exceção com A BOLAapenas para reafirmar que são absolutamente falsas as notí-cias que têm procurado criar conflitos entre mim e o RealMadrid. Estou muito feliz no maior clube do mundo e muito

    concentrado e confiante numa nova época cheia de sucRepito mais uma vez que estou no melhor clube do me é no melhor clube do mundo que quero voltar a ganh

    Cristiano Ronaldo tem sido envolvido nos últimos teem notícias que o dão como insatisfeito no clube mano, mas o capitão da Seleção Nacional e estrela do fmundial, esclarece: «Não falei com nenhuma imprens

     voltarei a falar enquanto estiver de férias . Gostava, simente, que parassem com as notícias falsas e me deixaspouco em paz. O Real Madrid e eu estamos muito becom o outro.»

    «Parem com as notícias falsas»

     – Ronaldo

    Motociclismo

    Miguel Oliveira vence Grande Prémioda HolandaO português Miguel Oliveira (KTM) somou, sábado, a se-gunda vitória da época no campeonato de Moto3, ao vencero Grande Prémio da Holanda, oitava prova do mundial demotociclismo de velocidade.

    Partindo do sexto lugar da grelha, o piloto de Almada foi ul-trapassando a concorrência e cumpriu as 22 voltas ao circuitode Assen em 37.54,427 minutos. Seguiram-se o francês FabioQuartararo (Honda) e o britânico Danny Kent (Honda).

    Com esta segunda vitória da temporada (e da carreira), Mi-guel Oliveira ascendeu ao terceiro lugar do Campeonato doMundo, com 102 pontos. Danny Kent lidera com 165, estan-do pelo meio o Enea Bastianini com 108.

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    29 Junho 201516 . Comunidades  

     A chuva não arrefeceu

    Alzira Silva, durante muitos anos Directora Region

    Comunidades, também veio. Desta vez a acompan

     presidente da Assembleia Legislativa da Região Autó

    dos Açores, Ana Luisa Pereira Luis.

    Para Alzira Silva “um caminho

    conhecido”Para Alzira Silva... é um “caminho” já conh

    “Considero-me uma Açoreana do mundo. Devo

    às comunidades...” Era Alzira Silva, actual deput

    responder à nossa pergunta. “Devo isso às comuni

    por aquilo que eu trabalhei para as comunidades

    as comunidades trabalharam comigo, nos projecto

    desenvolvemos juntos. Por tudo aquilo que foi f

    por tudo aquilo que eu aprendi com as comunid

    E portanto o meu coração está, e estará sempre

    as comunidades açoreanas e portuguesas do m

    inteiro”.

    “tudo isto dá a alegria que se vê e talvez até um bocadinho

    de confusão... mas é uma festa calma e logo que as pessoas

    tenham calma... vamos chegar ao fm”. Era como que em

    resposta a muita gente que estava à porta à espera de poder

    entrar. A devoção ao Espírito Santo está mesmo arreigada no

    coração das gentes açoreanas (e não só). Suzanne diz-nos

    que “não há dúvidas. Durante toda a semana tivemos a

    casa cheia, por completo, durante os dias do Terço. Foi

    bonito de ver e ouvir, já que os Terços foram muito bem

    cantados. Via-se mesmo que o Povo estava sentido. E

    mesmo por baixo de chuva... ainda temos pessoas à porta

    para entrarem. Tivemos também muitas pessoas que nos

    acompanharam à igreja de Santa Helena”. A Missa da

    Coroação foi, de facto, interessante de seguir. E no cortejo

    das insígnias, para o caso acompanhado pela chuva, via-se

    devoção e fervor. Até com o entusiasmo de acompanhamento

     pela Banda do Sagrado Coração de Jesus.

    Mais gente. Sempre mais gente. O almoço tradicional das

    Sopas do Divino Espírito Santo esteve “à cunha”. Com

     pessoas à espera da sua possívem entrada.

    Se tivessemos algumas dúvidas sobre a devoção da nossa

    gente ao Divino Espírito Santo, bastaria assistirmos, sábado,

    ao cerimonial da Casa dos Açores. Mais do que isso, à

     procissão que levou gente e mais gente, desde a igreja de

    Santa Helena, onde se realizou a Missa, para a sede da Casa

    dos Açores do Ontario. Gente e mais gente a arrostar com a

    chuva miudinha – a espaços mais forte – que acompanhou o

     percurso. Mais do que isso, era assistir às dezenas e dezenas

    de pessoas que caram cá por fora à espera de poder entrar na

    Casa dos Açores, onde se realizava a parte nal das Festas...

    com as sopas do Espírito Santo.

    Já o dissemos. Voltamos a dizê-lo. Onde houver um

    Açoreano... aó está, perene, a devoção à Terceira Pessoa da

    Santíssima Trindade. Por isso, a multidão que acompanhou

    todos os festejos. Por isso, toda a gente que, durante a

    semana, acompanhou e participou na reza do Terço na sede

    da Casa dos Açores.

    Uma festa onde até a alegria

    reinouPara Suzanne da Cunha, a presidente da Casa dos Açores,

    4

    1

    6

    5

    3

    6

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    *Presidente da Assembleia Legislativa Regional esteve entre nó

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    29 Junho 2015   Comunidades . 1 

    a devoção ao Espírito Santo

    Mordomos. Até com uma certa mágoa. “Esta devo

    difícil de explicar”, diz-nos Conceição. “É uma emmuito grande e até faz muita pena por estar a termmandato. Foi uma experiência maravilhosa, convivzemos amigos. Tudo se faz pelo Espírito Santo. Émuito fervor. Dá muito trabalho, mas é uma expemuito grande na vida...”

    Chamam-se – e são – as grandiosas Festas do Divino ESanto. Com a Missa da Coroação, o cortejo das insígo almoço tradicional das “Sopas do Divino Espírito SOntem, de facto, foi um dia grande para a Casa dos A

    Espírito Santo e por isso todos os Açoreanos participam e

    gostam de estar em comunidade e a partilhar a sua Fé”.Ana Luisa veio à comunidade “com o maior gosto”, comodiz, e é mesmo “com muita emoção que revejo algumascaras... mas sinto os Açores tão perto, quando analestamos tão longe de casa...” Ainda nos disse: “É umaemoção muito grande estar com os meus e desejo atodas estas pessoas muitas felicidades, que continuem adesenvolver este trabalho e que os jovens não esqueçama comunidade dos seus pais e dos seus avós e que honremo trabalho destas pessoas que é, de facto, muito nobre...”Conceição e Alberto Casimiro terminavam a sua missão de

    E mesmo quando lhe perguntámos se havia problemas norelacionamento da diáspora com os Açores, Alzira Silvaentende que é capaz de haver um ou outro, que é capaz dehaver mais avanços a fazer, “mas eu também acredito queos portugueses são sempre capazes de ultrapassar asdiculdades...”

    Jorge Costa estava por ali, na sua missão , de operador decâmara. Pedimos para ele fazer uma pergunta a Alzora Silva.

     Não se fez rogado e perguntou como que estão, de momento,os Açores. “Os Açores continuam uma maravilha. Estãoa caminhar num sentido de receber mais Turismo, dese prossionalizar mais em algumas áreas onde haviaalgumas diculdades e algumas deciências e ainda naárea da formação. Portanto, os Açores estão a apostarna formação das pessoas, no Turismo, numa nova faseda economia, numa nova via para o desenvolvimento...”É isso, é. As festas do Espírito Santo permitem estes“abraços” e estas formas de ver a terra distante.

    Os Açores são maiores com a forçade toda esta genteDesta vez, a fgura principal dos visitantes era a Presidente

    da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores,Ana Luisa Pereira Luis. Satisfeita por ver tanta gente.

    “Nós devemos a todas estas pessoas que gastam o seutempo, que têm de se disponibilizar e à sua família, assimse empenhando em manter a Cultura dos Açores e mantervivas as suas tradições...”Ainda perguntámos se há algum

     problema nesse mesmo relacionadmento. Disse-nos desdelogo que não. “É com a força destas pessoas que os Açoressão maiores e que as ligações cam mais fortes. Porque,como podemos vericar, até mesmo hoje, os Açores estão

    aqui tão vivos, como se estivessem na nossa terra...”A verdade é que, cá em baixo, na porta de entrada, estava muitagente à espera de poder entrar. A que é que a presidente daAssembleia Regional atribui isso? “São as Festas do Divino

    Primeiros-Ministros Provinciais

    em baixa de popularidadeA fazer fé no que dizem as sondagens à opinião pública...um terço da população de Ontário apoia a Premier KathleenWynne, abaixo dos 36 por cento que a apoiavam em Março.Pelos vistos, o Poder desgasta. De qualquer modo, os“Premiers” canadianos estão a perder o apoio do público.E mesmo Brad Wall, de Saskatchewan, que é, afnal, o

     primeiro-ministro provincial mais popular do Canadá,atingiu uma acentuada baixa, de acordo com uma sondagemAngus Reid, divulgada no princípio da semana. Wall, queestá a preparar-se para uma eleição em 2016, tem o apoio de61 por cento na província, abaixo dos 64 por cento em marçoe 68 por cento em setembro.

    “Para muitos desses premiers, a lua de mel foi realmente boa... mas acabou”, disse o vice-presidente da Angus Reid,Shachi Kurl.O Premier da Nova Scotia, Stephen McNeil caiu seis pontos

     percentuais nos últimos três meses para 37 por cento. NaBritish Columbia, entretanto, a popularidade de ChristyClark caiu para 30 por cento vinda de 33 por cento.

     Ninguém perdeu mais apoio do que Brian Gallant, deBrunswick, empossado pela primeira vez como premoutubro. O apoio caiu 13 pontos percentuais, para 2cento em Junho de 40 por cento em março - uma muque muitos chamam de “impressionante e chocante.”

    Rachel Notley, que liderou o NDP para uma vitória esmagem Alberta, em maio, tem o apoio de 53 por centeleitores, fazendo dela a segunda líder mais popular. O

     premier com uma tendência ascendente é o líder do QPhilippe Couillard, que subiu quatro pontos desde m

    Os ratings dos líderes de Newfoundland e LabradorDavis e de Manitoba, Greg Selinger, estão inalterado39 e 22 por cento, respectivamente.“Lua de mel”, não é? A verdade é que, quando se chePoder, há problemas a resolver, há promessas a cumprno fundo, dizer aos eleitores que o que se disse em camé mesmo para levar por diante. E isso nem sempre acon

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    29 Junho 201518 . Ler e contar

    Conceição Baptista

     

    Dantes, e relativamente há bem poucos anos, eram osemigrantes que iam à Terra, matar saudades dos seus,encher os olhos das lindas paisagens e lembranças dasua infância.Ultimamente, são também os familiares e amigos que sedeslocam da nossa terra para vir até cá, abraçar os seus, econhecer estas grandes terras, cheias de “aparente” con-forto.

    E este tempo, de alegria para muitos, também é tempode sonhos, que se andaram a construir durante meses eaté, em muitos casos, durante muitos anos. Tempo de en-contros e reencontros, que fazem bem à alma e aliviam assaudades.

    É sabido que alguns emigraram por espírito de aventura esempre com a intenção de voltar às suas terras, mas quasesempre... para melhorar a vida, e alguns até que, não pre-cisando de mudança, vieram... E foi, após curta vivênciaaqui, que deram conta do erro que haviam cometido. Paramuitos já lá vão muitos anos que por aqui estão mas...continuam com o coração dividido.

    No entanto, também sabemos, que a grande maioria veiopor necessidade, tentando sair de uma existência de po-breza. Pois num País onde milhões de pessoas têm derecorrer à emigração, para tentar solucionar problemasde subsistência, sem dúvida que algo vai muito mal por lá.Quando o emprego com um salário minimamente com-

    patível com o custo de vida tem de ser procurado além-fronteiras, em condições precárias, então... é porque a vida

     vai mesmo mal nos países de origem.

    Mesmo aqueles, que nem tanto necessitavam sair dassuas terras, ao chegar aqui encontraram mais abundância,mais desafogo de vida, escolaridade mais acessível paraos filhos. Sabemos que tudo isso é verdade, mas tambémsabemos que essas necessidades foram satisfeitas a custode afogar discriminações, de engolir rios de lágrimas e defazer das tripas coração, para se ajustarem por aqui e paraaprender uma língua, que nunca poderá transmitir, verda-deiramente, os sentimentos que lhes vão na alma.

    Tudo isso é o cenário que encontraram por cá na primei-ra impressão, depois vieram outros cenários, mais com-plicados e mais difíceis de enfrentar, como o choque deculturas, a impossibilidade de aceitar as novas ideias dosfilhos, a perca de alguns valores, que se respeitavam desdecriança, e ainda para alguns... a perca de identidade.

    Graças (digo eu sempre), à crescente cultura popular,fomentada pelos nossos Clubes e Associações, vamosaceitando a integração neste país. Ao mesmo tempo que

     vamos construindo, com grande força de vontade, umcantinho, bem nosso... a que chamamos, com orgulho, deComunidade!

    Detenções em Luanda refectemaumento da repressão

    Esta AusênciaProlongada...

    Existe um “ agravamento negativo muito forte” da situaçãodos direitos humanos. As prisões em Luanda de jovens ac-tivistas constituem um desenvolvimento “preocupante” quereflecte o agravamento da repressão no país este ano, disseo activista da associação de defesa dos direitos humanosOmunga, José Patrocínio.

    “Este ano temos notado um agravamento da violação das li-berdades das pessoas no direito à manifestação e associação”,reiterou o activista, fazendo notar as recentes decisões deregulamentar as actividades das organizações não governa-mentais e acções contra jornalistas.

    Para José Patrocínio “tem havido um agravamento negativomuito forte” da situação dos direitos humanos.

    “Obviamente estamos preocupados com o que está acontecerrem Luanda porque isto é um sinal de que possivelmente to-dos nós estamos em risco”, alertou.

    Para ele, esse agravamento tem a ver também com o vamento da s ituação económica em que as liberdadescada vez mais postas em causa.

    O acordo, já assinado, terá de ser homologado pelo Presi-dente da República e pelo líder da Renamo antes de ir aoParlamento.

    De qualquer modo, analistas enaltecem como um desenvol- vimento político e democrático importante na procura dapaz, a assinatura, na terça-feira, em Maputo, entre o Gover-no e a Renamo, dos princípios sobre a despartidarização doEstadoEsta questão vinha opondo, há bastante tempo, o Governomoçambicano e a Renamo na mesa do diálogo político. Ago-ra, o diálogo vai prosseguir com a discussão do desarma-mento do partido de Afonso Dhlakama e analisar assuntoseconómicos.

    Dizem analistas moçambicanos:

     Acordo sobre despartidarizaçãoé positivo

    Quatro décadas depois, moçambicano

    celebram a independênciaNo Estádio da Machava, em Maputo, onde a 25 de junho de 1975,Samora Machel, proclamou a independência, teve lugar, quinta-feira, a cerimónia do 40.º aniversário do nascimento do Estado deMoçambique.

    No seu discurso, o actual Presidente da República, Filipe Nyusi,salientou que a guerra pela independência do país não foi contra opovo português e fez um balanço «francamente positivo» das últi-mas décadas.  «Durante toda a nossa luta nunca faltou clareza na definição doalvo a abater, o nosso combate não se fez contra um outro povo,nem contra uma nação, moçambicanos e portugueses lutaram jun-tos contra o mesmo regime agressor, ao libertar a nossa pátria, nósajudamos a libertar o próprio povo colonizador», disse.  Para Nyusi - que recebeu a Chama da Unidade, que percorreu as várias províncias moçambicanas -, a «união foi a principal arma»

    dos moçambicanos na conquista da independência, sublinque a «independência era o tesouro a que todos almejavamisso, o Chefe do Estado reiterou a necessidade de continuapeitar-se a unidade do país, considerando mesmo que este é ualicerces essenciais da democracia.  Recordando o passado de luta dos seus antecessores, Filipeestá agora de olhos postos no futuro, mostrando o «mesmo de vencer e de construir um futuro melhor».  Na cerimónia dos 40 anos da independência marcaram pça os antigos Presidentes Joaquim Chissano e Armando Gumembros do governo criado em 1975 por Samora Machecomo Chefes de Estado do Zimbabué, Namíbia, Tanzânia e M

    Por sua vez, Portugal fez-se representar pelo ministro de Esdos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.

    O presidente do Partido para a Paz, Democracia e D volvimento(PDD), Raúl Domingos, diz que a assinatuentendimento só peca por tardia, porque os cidadãosnham clamando por um Estado despartidarizado, “pelera preciso encontrar uma forma de responder a esta vopopular”.Refira-se que esta era uma das principais exigências da mo, a par da revisão do pacote eleitoral, também aceitGoverno no diálogo político que decorre no Centro Incional de Conferencias Joaquim Chissano, em MaputoO politólogo Lázaro Mabunda considera que, tal como

     visão da legislação eleitoral, a exigência relativa à desparização da função pública faz sentido.“A ciência ensina-nos que as instituições do Estado mpartidarizadas são mais eficientes e servem as pessoaolhar para as suas cores políticas”, assinalou.

    O acordo estabelece, entre outros aspectos, que devenomeados gestores da Renamo e eliminadas as céluFrelimo em instituições públicas.O analista político Fernando Lima,lamenta que se ten

     vado muito tempo a discutir um assunto que não diz resomente ao governo e à Renamo, mas a toda a sociedaPara o académico Lourenço do Rosário e um dos medres do diálogo político entre o Governo de MoçambiqRenamo, a despartidarização do Estado vai beneficiar, maneira, a sociedade moçambicana, “porque não nosressa, de facto, um Estado partidarizado”.Entretanto, o entendimento terá que ser homologadopresidente, Filipe Nyusi e pelo líder da Renamo, para dser submetido ao Parlamento.

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