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1 www.consultoriaampla.com.br SUMÁRIO 1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ....................................................................... 20 1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 20 1.1.1. Manancial ........................................................................................................ 21 1.1.2. Captação ......................................................................................................... 22 1.1.3. Adução ............................................................................................................ 23 1.1.4. Estações Elevatórias ....................................................................................... 23 1.1.5. Estações de Tratamento ................................................................................. 24 1.1.6. Reservação ..................................................................................................... 25 1.1.7. Rede de Distribuição ....................................................................................... 25 1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS.............................................................. 27 1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções........................................................... 27 1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ................................................................................ 28 1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS ........................................................................ 29 1.3.1. Hidrografia ....................................................................................................... 29 1.3.2. Mananciais ...................................................................................................... 31 1.3.2.1. Manancial de Superfície Rio Pirapó .......................................................... 31 1.3.2.2. Manancial Subterrâneo Aquífero Serra Geral ........................................... 38 1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ ............................................... 39 1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó ................................... 40 1.4.2. Adução de Água Bruta .................................................................................... 45 1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque .......................... 47 1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA .......................................................... 49 1.4.4.1. Chegada de Água Bruta ............................................................................... 49 1.4.4.2. Floculadores ................................................................................................. 50 1.4.4.3. Decantadores ............................................................................................... 51 1.4.4.4. Filtros............................................................................................................ 51 1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes da ETA ...................................................................................................................... 53 1.4.4.6. Laboratório ................................................................................................... 53 1.4.4.7. Produtos Químicos ....................................................................................... 55
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Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

Jan 07, 2017

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Page 1: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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SUMÁRIO

1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ....................................................................... 20

1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 20

1.1.1. Manancial ........................................................................................................ 21

1.1.2. Captação ......................................................................................................... 22

1.1.3. Adução ............................................................................................................ 23

1.1.4. Estações Elevatórias ....................................................................................... 23

1.1.5. Estações de Tratamento ................................................................................. 24

1.1.6. Reservação ..................................................................................................... 25

1.1.7. Rede de Distribuição ....................................................................................... 25

1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS.............................................................. 27

1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções........................................................... 27

1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ................................................................................ 28

1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS ........................................................................ 29

1.3.1. Hidrografia ....................................................................................................... 29

1.3.2. Mananciais ...................................................................................................... 31

1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó .......................................................... 31

1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral ........................................... 38

1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ ............................................... 39

1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó ................................... 40

1.4.2. Adução de Água Bruta .................................................................................... 45

1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque .......................... 47

1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA .......................................................... 49

1.4.4.1. Chegada de Água Bruta ............................................................................... 49

1.4.4.2. Floculadores ................................................................................................. 50

1.4.4.3. Decantadores ............................................................................................... 51

1.4.4.4. Filtros ............................................................................................................ 51

1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes

da ETA ...................................................................................................................... 53

1.4.4.6. Laboratório ................................................................................................... 53

1.4.4.7. Produtos Químicos ....................................................................................... 55

Page 2: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares .................................................... 56

1.4.4.9. Equipe de Trabalho ...................................................................................... 57

1.4.4.10. Controle Operacional .................................................................................. 57

1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA .................................................. 70

1.4.5.1. Adução por Gravidade .................................................................................. 70

1.4.5.2. Adução por Recalque ................................................................................... 71

1.4.6. Reservação ..................................................................................................... 75

1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho......................................................... 76

1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade .............................................................. 80

1.4.6.3. Unidade Operacional América ...................................................................... 83

1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL ........................................ 90

1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis .................................................................. 90

1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta .................................................................. 96

1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga ................................................................... 102

1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto .................................................................... 106

1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................... 108

1.7. MACROMEDIÇÃO ........................................................................................... 110

1.8. MICROMEDIÇÃO ............................................................................................. 112

1.9. CADASTRO TÉCNICO .................................................................................... 115

1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO ........................................................................ 115

1.11. PERDAS ......................................................................................................... 116

1.12. PROJETOS EXISTENTES ............................................................................. 118

1.13. SISTEMAS ISOLADOS .................................................................................. 118

1.13.1. Distrito de Iguatemi...................................................................................... 118

1.13.2. Distrito de Floriano ...................................................................................... 122

1.13.3. Distrito de São Domingos ............................................................................ 126

1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA ................................. 128

1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA ....................................................... 129

2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................... 130

2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ................................................................... 130

2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 131

2.2.1. Considerações Preliminares .......................................................................... 131

2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário ...................................... 132

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2.2.2.1. Soluções Individuais ................................................................................... 132

2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais ............................ 138

2.2.3. Sistemas Coletivos ........................................................................................ 143

2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado ................................................................. 143

2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto ...................................................................... 144

2.2.4. Tratamento dos Esgotos ............................................................................... 146

2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários ...................... 147

2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto ......................... 147

2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO

................................................................................................................................ 148

2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções ......................................................................... 148

2.3.2. Normas Técnicas da ABNT ........................................................................... 150

2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE .... 152

2.4.1. Concepção do Sistema Existente .................................................................. 152

2.4.2. Bairros Atendidos .......................................................................................... 152

2.4.3. Rede Coletora ............................................................................................... 156

2.4.4. Interceptores ................................................................................................. 159

2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários .................................................................. 161

2.4.6. Ligações Prediais .......................................................................................... 162

2.4.7. Economias ..................................................................................................... 165

2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ...................................................... 167

2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú..................................................................................... 167

2.4.8.2. ETE 02 Sul ................................................................................................. 175

2.4.8.3. ETE 03 Alvorada ........................................................................................ 183

2.4.9. Licenciamento Ambiental .............................................................................. 190

2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado ...................................................................... 190

2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de Esgoto

................................................................................................................................ 192

2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto ........................................ 193

2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais ........... 194

2.4.14. População Atendida .................................................................................... 195

2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente ............... 196

2.4.15.1. Pontos Fortes ........................................................................................... 196

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2.4.15.2. Pontos Fracos .......................................................................................... 197

3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS ............................................... 200

3.1. SISTEMA COMERCIAL ................................................................................... 200

3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E

SERVIÇOS .............................................................................................................. 201

3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................ 202

3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL ....................................................................... 203

3.5. FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................... 204

4. DIRETRIZES ....................................................................................................... 205

5. OBRIGAÇÕES E METAS ................................................................................... 208

6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................ 212

6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ....................... 212

6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA ............................................................ 212

6.1.2. Qualidade da Água - IQA .............................................................................. 213

6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP ............................................ 215

6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA ............................................ 217

6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD ...................................................... 219

6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ ........................ 220

6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita .......................... 220

6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas .................................................. 221

6.2.3. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 222

6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água ................................ 222

6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do

Sistema de Abastecimento de Água ....................................................................... 223

6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ .......................... 225

6.3.1. Mananciais .................................................................................................... 225

6.3.1.1. Superfície ................................................................................................... 225

6.3.1.2. Subterrâneo ................................................................................................ 226

6.3.2. Captações ..................................................................................................... 227

6.3.2.1. Captação Superficial .................................................................................. 227

6.3.2.2. Captação Subterrânea ............................................................................... 228

6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA ......................................................... 229

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6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET ................................................... 230

6.3.5. Adução de Água tratada ................................................................................ 231

6.3.6. Reservação ................................................................................................... 231

6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações ................................................................... 232

6.3.8. Programas Propostos .................................................................................... 233

6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 234

6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 234

6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 235

6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,

FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 237

6.4.1. Distrito Iguatemi ............................................................................................ 237

6.4.2. Distrito Floriano ............................................................................................. 238

6.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................... 239

6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,

FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 240

6.5.1. Manancial ...................................................................................................... 240

6.5.2. Captações ..................................................................................................... 242

6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada ............................................................. 242

6.5.4. Reservação ................................................................................................... 242

6.5.4.1. Distrito Iguatemi ......................................................................................... 242

6.5.4.2. Distrito Floriano .......................................................................................... 243

6.5.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................ 243

6.5.5. Rede de Distribuição ..................................................................................... 243

6.5.6. Programas Propostos .................................................................................... 244

6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 244

6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 244

6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos Iguatemi,

Floriano e São Domingos ........................................................................................ 245

7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 247

7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................... 247

7.1.1. Universalização dos Serviços ........................................................................ 247

7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) .................................................... 249

Page 6: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE ......................................... 251

7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO ........................................................ 252

7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe) ............................................................. 252

7.2.2. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 253

7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES

DE ESGOTO ........................................................................................................... 254

7.3.1. População Urbana Atendida .......................................................................... 254

7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto .............. 258

7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial ............................. 258

7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas ............................................. 259

7.3.4.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 259

7.3.4.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 261

7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 263

7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas ......................................................... 265

7.3.5.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 265

7.3.5.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 267

7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 269

7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e de

Empreendedores ..................................................................................................... 271

7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

................................................................................................................................ 275

7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema ............................ 275

7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá............................... 275

7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos ................................................................................................................ 278

7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano

................................................................................................................................ 279

7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema .................................. 279

7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá .................... 279

7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos ................................................................................................................ 281

7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano

................................................................................................................................ 282

Page 7: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto ...................................................................... 282

7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do

Município ................................................................................................................. 283

7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do

Município ................................................................................................................. 283

7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do

Município ................................................................................................................. 283

7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos ................................................................................................................ 284

7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano ....................... 284

7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO................................. 290

7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ........................................................ 292

7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos ............................................................ 292

7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto ................. 292

7.6.2.1. Rede Coletora ............................................................................................ 292

7.6.2.2. Ligações Prediais ....................................................................................... 294

7.6.2.3. Estações Elevatórias .................................................................................. 294

7.6.2.4. Emissários .................................................................................................. 294

7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes .......................................... 294

7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar ....................................... 297

7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município) .................. 298

7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos) .................... 299

7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar ..... 299

7.6.2.10. Licenciamento Ambiental ......................................................................... 299

7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE ................................. 299

8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE

SERVIÇOS .............................................................................................................. 302

8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS ............................ 302

8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA ............................... 302

8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA................................ 303

8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR ................................................. 304

8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE

SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS ......................................................................... 305

Page 8: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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8.2.1. Gerenciamento dos Serviços ...................................................................... 305

8.2.2. Sistema Comercial ........................................................................................ 305

8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 305

9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO

MUNICIPAL ............................................................................................................ 307

9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................. 307

9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 308

9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

GESTÃO/COMERCIAL ........................................................................................... 308

Page 9: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná. ............................................... 30

Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. .............................................................. 32

Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia

Hidráulica Pirapó). ..................................................................................................... 32

Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias. ................. 33

Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana. ........................................ 34

Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana. ................................... 35

Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari. .............................................. 35

Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá. ............................................. 36

Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em

Maringá. .................................................................................................................... 36

Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque. ....................... 40

Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal. .. 41

Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando. ....................... 42

Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-

Sedimentador. ........................................................................................................... 42

Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque. 44

Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto

Recalque. .................................................................................................................. 44

Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força. .................................. 45

Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e

Descarga. .................................................................................................................. 45

Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das

Bombas de Captação. ............................................................................................... 46

Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó

– Primário e Secundário. ........................................................................................... 46

Figura 20: ETA de Maringá. ...................................................................................... 49

Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os

Insumos. .................................................................................................................... 50

Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos. .................................................... 50

Figura 23: Decantadores. .......................................................................................... 51

Page 10: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 24: Filtros. ...................................................................................................... 52

Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem

dos Filtros. ................................................................................................................. 52

Figura 26: Instrumentos do Laboratório. ................................................................... 54

Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos. ............. 55

Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor. .................................... 55

Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro. ................................................................ 56

Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo

Vertical. ..................................................................................................................... 72

Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB

de Eixo Vertical da EET1........................................................................................... 72

Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2. ........ 74

Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.

.................................................................................................................................. 74

Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho. ....................................................... 77

Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá

Velho. ........................................................................................................................ 79

Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho ............................ 80

Figura 37: Unidade Operacional Universidade. ......................................................... 80

Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6. .................................................... 82

Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6. ................................................ 82

Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade. ............................... 83

Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4. .......................... 84

Figura 42: Reservatório Enterrado REN3. ................................................................. 84

Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4. .................................................... 85

Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5. ........................................ 86

Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América. ...................................... 87

Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5. .................................................... 88

Figura 47: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 89

Figura 48: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 90

Figura 49: Vista do Poço P3. ..................................................................................... 91

Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos. .................................... 92

Figura 51: EET8 Submersa e Transformador. ........................................................... 93

Page 11: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

11

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Figura 52: Quadro de Comando da EET8. ................................................................ 93

Figura 53: Centro de Reservação RAP10. ................................................................ 94

Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10. ................. 94

Figura 55: EET17 e Quadro de Comando. ................................................................ 95

Figura 56: Poço P5 e P6. .......................................................................................... 97

Figura 57: Poço P5 e EET14. .................................................................................... 99

Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos...... 99

Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando. ............................................................. 99

Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4. ................................................. 100

Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta. ......................................................... 100

Figura 62: EET15 e Quadro de Comando. .............................................................. 102

Figura 63: Poço P13 e EET10. ................................................................................ 103

Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando. .................................................... 105

Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando. ................................................ 105

Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos. .......... 105

Figura 67: Poço P17. ............................................................................................... 106

Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química. ............................ 107

Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta

do Rio Pirapó. .......................................................................................................... 110

Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e

dos Secundários Instalados na Sala do CCO. ........................................................ 111

Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída

do Poço P6. ............................................................................................................. 111

Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011. ............................... 112

Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO. ........................... 116

Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi. ....................................................... 121

Figura 75: Poços P3 e P4........................................................................................ 122

Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³. ................................ 122

Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano. ........................................................ 125

Figura 78: Poços P2 e P3........................................................................................ 125

Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos. ........................................ 127

Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³. .................................................. 128

Page 12: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução

Individual. ................................................................................................................ 138

Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura. ................................................................ 139

Figura 83: Modelo de Fossa Séptica. ...................................................................... 140

Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio. ................................................................... 141

Figura 85: Modelo de Sumidouro. ........................................................................... 142

Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e

Instruções Gerais para a sua Execução. ................................................................. 164

Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e

Instruções ................................................................................................................ 164

Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de

Esgoto – “Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade

Regional de Maringá. .............................................................................................. 192

Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó. .................................................. 227

Page 13: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque. .................... 41

Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV. .................................................... 43

Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV. ....................................................... 43

Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e

EEB1. ........................................................................................................................ 48

Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011. ... 58

Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. .................. 59

Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. .............. 61

Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis. ................................. 63

Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro. ................. 64

Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga. ................................ 65

Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto. ................................. 66

Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg). .................... 67

Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg). ... 67

Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA). ................... 68

Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA). ... 69

Quadro 16: Características dos CMB da EET1. ........................................................ 71

Quadro 17: Características dos CMB da EET2. ........................................................ 73

Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá. ................................. 76

Quadro 19: Características dos CMB da EET3. ........................................................ 78

Quadro 20: Características dos CMB da EET6. ........................................................ 81

Quadro 21: Características dos CMB da EET4. ........................................................ 85

Quadro 22: Características dos CMB da EET5. ........................................................ 87

Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista. ........................... 89

Quadro 24: Características do CMB da EET14. ........................................................ 98

Quadro 25: Características do CMB da EET15. ...................................................... 101

Quadro 26: Características do CMB da EET10. ...................................................... 104

Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá. ................................... 109

Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de

2011). ...................................................................................................................... 113

Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA). ............. 114

Page 14: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação. ............................................... 117

Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências

Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água. ........................................ 132

Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.

................................................................................................................................ 153

Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema

Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011. 157

Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários

................................................................................................................................ 159

Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos

Sanitários ................................................................................................................ 160

Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de

Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.

................................................................................................................................ 162

Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005

à abril de 2011. ........................................................................................................ 163

Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos

Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. ............ 165

Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos

Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril). ..... 166

Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú

do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú. ............................ 168

Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de

2010. ....................................................................................................................... 170

Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão

Mandacarú) no Ano de 2010. .................................................................................. 172

Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no

Ano de 2010. ........................................................................................................... 175

Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-

Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim................................ 177

Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010. . 179

Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão

Pinquim) no Ano de 2010. ....................................................................................... 180

Page 15: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de

2010. ....................................................................................................................... 182

Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do

Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada. ...................... 184

Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de

2010. ....................................................................................................................... 186

Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão

Morangueira) no Ano de 2010. ................................................................................ 187

Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano

de 2010. .................................................................................................................. 189

Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da

Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011. ...... 191

Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta

de Esgotos. ............................................................................................................. 193

Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos

Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos

Anos de 2010 e 2011. ............................................................................................. 194

Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de

Maringá no Período 2005 à 2010. ........................................................................... 195

Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR. ............................................................... 200

Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços. .......................................... 201

Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no

Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá. ........................................................... 202

Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos

Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 203

Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os

Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 204

Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA. ........................................................ 214

Quadro 62: Metas do IQA........................................................................................ 215

Quadro 63: Metas do ICP. ....................................................................................... 217

Quadro 64: Metas do ICA. ....................................................................................... 219

Quadro 65: Metas do IPD. ....................................................................................... 219

Quadro 66: Per Capita de Maringá. ......................................................................... 220

Page 16: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas. ..................................................... 221

Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede

Maringá. .................................................................................................................. 224

Quadro 69: Características das Estações Elevatórias. ........................................... 230

Quadro 70: Evolução da Reservação. ..................................................................... 232

Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular. ......... 233

Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. .................... 236

Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do

SAA – Iguatemi. ...................................................................................................... 238

Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do

SAA - Distrito Floriano. ............................................................................................ 239

Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do

SAA - Distrito São Domingos. ................................................................................. 240

Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos. ... 246

Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de

Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de

Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 249

Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE. ............... 250

Quadro 79: Metas do ICE. ....................................................................................... 252

Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na

Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. .......... 255

Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto

nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de

Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 256

Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no

Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do

PMAE. ..................................................................................................................... 257

Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de

Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do

Município – Cidade de Maringá. .............................................................................. 260

Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de

Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos

Urbanos. .................................................................................................................. 262

Page 17: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a

Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos ................................. 264

Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do

Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. ......................... 266

Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos

Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. ................................................... 268

Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do

Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do

PMAE. ..................................................................................................................... 270

Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto

para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de

Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 272

Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto

para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de

Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 273

Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede

Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e

Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e

dos Empreendedores. ............................................................................................. 274

Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais

Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos

Sanitários. ............................................................................................................... 276

Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos

Sanitários. ............................................................................................................... 277

Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários

dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .............................................. 278

Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos

Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ............................................................... 279

Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes

de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.

................................................................................................................................ 280

Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado

de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .......... 281

Page 18: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema

Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ..................... 282

Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários

da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR. ................. 285

Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários

da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR. ...................... 286

Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários

da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR. .................... 287

Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos

Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. ..................................................... 288

Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do

Distrito Urbano de Floriano...................................................................................... 289

Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do

Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos. ........................................ 291

Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada

pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de

Maringá/PR. ............................................................................................................ 292

Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada

pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de

Maringá/PR. ............................................................................................................ 293

Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de

Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município

de Maringá/PR. ....................................................................................................... 295

Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de

Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município

de Maringá/PR – Base Ano 2010. ........................................................................... 295

Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com

as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR –

Base Ano 2010. ....................................................................................................... 296

Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento

de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a

Serem Tratadas ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. ....................... 296

Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede. ............................... 300

Page 19: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos. ............................ 301

Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços. ................................................. 302

Quadro 114: Metas para o IEPA. ............................................................................ 303

Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. ............. 303

Quadro 116: Metas para o ISCA. ............................................................................ 304

Quadro 117: Metas para o IEAR. ............................................................................ 304

Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão

de Serviços – SGS. ................................................................................................. 306

Page 20: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA

Este item irá abordar o levantamento e o diagnóstico da situação do Sistema de

Abastecimento de Água Potável - SAA do município de Maringá, tanto aquele da

área considerada como da mancha urbana como dos distritos, denominados

sistemas isolados neste relatório.

Apresenta-se no Anexo A, o Esquema Hidráulico do Sistema de Abastecimento de

Água, que permite visualizar a macro situação de todo SAA.

1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A água é um elemento necessário em quantidade suficiente e qualidade adequada

proteção da saúde humana, à consecução de suas atividades corriqueiras e ao

desenvolvimento econômico. Com o intuito de obtê-la, o usuário pode valer-se tanto

de soluções individuais quanto de soluções coletivas. Entretanto, em ambos os

casos, o usuário deverá vincular-se a entidade responsável pelo abastecimento

cabendo a essa a fiscalização desse vínculo.

O sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva que apresenta as

seguintes vantagens: maior facilidade na proteção do manancial que abastece a

população, já que só há um ponto de distribuição de água, ainda que oriunda de

vários locais de captação desse manancial; maior facilidade na manutenção e

supervisão das unidades que compõem o sistema; e maior controle da qualidade da

água consumida e por último, ganhos de escala.

As unidades que compõem o sistema de abastecimento de água são manancial,

captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição e alguns casos de

estações elevatórias de recalque.

Page 21: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

21

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1.1.1. Manancial

É toda fonte de onde se retira a água utilizada para abastecimento residencial,

comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais

são classificados em:

Manancial Superficial: é toda parte de um manancial que escoa na superfície

terrestre, compreendendo os córregos, rios, lagos, represas e os reservatórios

artificialmente construídos com a finalidade de reter o volume necessário para

proteção de captações ou garantir o abastecimento em épocas de estiagem;

Manancial Subterrâneo: é aquele cuja água vem do subsolo, podendo aflorar à

superfície (nascentes, minas etc.) ou ser elevado à superfície por meio de obras de

captação (poços rasos, poços profundos, galerias de infiltração etc.).

As reservas de água subterrânea provêm de dois tipos de lençol d’água ou aqüífero:

Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície sob a

ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aqüífero, a água,

no seu interior terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais suscetível

à contaminação.

Lençol confinado: é aquele em que a água encontra-se confinada por camadas

impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Em um

poço profundo que atinge esse lençol, a água subirá acima do nível do lençol.

Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua e

jorrante.

A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de

um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo.

Page 22: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da

predisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os

seguintes critérios (Manual FUNASA, 2004):

1° Critério: previamente é indispensável à realização de análises do manancial

segundo os limites da resolução CONAMA N. 357/2005;

2° Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um

determinado período de anos;

3° Critério: mananciais que dispensam tratamento incluem águas subterrâneas não

sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação;

4° Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas

subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeita a baixo grau de

contaminação.

Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada

como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são

reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e

prédios, ou a que escoa pelo terreno.

A cacimba tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade, ou em casos

extremos, em áreas de seca, onde se procura acumular a água da época de chuva

para a época de seca.

A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das

chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no

momento da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que

essa água escoa, o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de

atividades potencialmente poluidoras e outros.

1.1.2. Captação

A captação é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a retirada de

água do manancial. Independentemente do tipo de manancial, alguns cuidados são

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universais. Em primeiro lugar, a captação dever estar num ponto em que, mesmo

nos períodos de maior estiagem, ainda seja possível a retirada de água em

quantidade e qualidade satisfatórias. Em segundo lugar, devem-se construir

aparelhos que impeçam a danificação e obstrução da captação. Em terceiro lugar,

as obras devem ser realizadas sempre com o escopo de favorecer a economia nas

instalações e a facilidade de operação e manutenção ao longo do tempo. Atentando,

ainda, às obras construídas próximo ou dentro da água, já que sua operação,

manutenção e suas ampliações são custosas e complicadas.

1.1.3. Adução

A adução é o nome dado ao transporte de água, podendo ser de água bruta, ou

seja, sem tratamento, que ocorre entre a captação e a Estação de Tratamento de

Água (ETA), ou ainda, de água tratada, entre a ETA e os reservatórios.

O transporte da água pode dar-se de duas formas: utilizando energia elétrica ou

energia potencial (gravidade). A utilização de uma ou de outra forma está

intrinsecamente ligada ao relevo da região onde se encontra a captação, a ETA e os

reservatórios. Sempre que possível irá se optar pelo transporte pela gravidade.

Assim, caso a captação ou a ETA estejam em uma cota superior aos reservatórios,

far-se-á uso da gravidade para o transporte. Já, nos casos em que a ETA ou os

reservatórios encontrem-se em uma cota acima da captação ou da ETA, é

necessário o emprego de equipamento de recalque (conjunto motor-bomba e

acessórios). Ainda existe a possibilidade, devido ao relevo, da necessidade de

utilização de adutoras mistas, ou seja, até determinado ponto se utiliza à força da

gravidade e, daí em diante, emprega-se equipamentos de recalque.

1.1.4. Estações Elevatórias

As estações elevatórias são instrumentos utilizados nos sistemas de abastecimento

de água para captar a água de superfície ou de poços; recalcar a água a pontos

distantes ou elevados e reforçar a capacidade de adução. A utilização desses

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equipamentos, embora geralmente necessária, eleva as despesas com custos de

operação devido aos gastos com energia elétrica.

1.1.5. Estações de Tratamento

Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial, ainda

assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao

consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la

aos padrões de potabilidade prescritos na Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004,

do Ministério da Saúde. Além da potabilidade, o tratamento visa a prevenir o

aparecimento de doenças de vinculação hídrica, o aparecimento da cárie dentária –

por meio de fluoretação – e ainda proteger o sistema de abastecimento dos efeitos

da corrosão e do encrustamento.

O processo de tratamento de água é composto pelas seguintes etapas: clarificação,

com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção, para

eliminação dos microorganismos que provocam doenças; e fluoretação, para

prevenção das cáries e controle de corrosão. No entanto, nem todas essas fases de

tratamento são sempre requeridas. Na prática, são as características de cada água

que irão determinar quais processos serão necessários para que se obtenha um

efluente final de qualidade. As águas superficiais, usualmente encontradas, em

geral, não atendem aos padrões de potabilidade. Já as águas subterrâneas,

geralmente, dispensam, devido à baixa turbidez, o processo de clarificação.

Apesar de haver certa maleabilidade quanto aos processos empregados, a

Resolução CONAMA 357/05, quando trata do abastecimento humano, impõe

obrigatoriamente, mesmo para as águas de melhor qualidade, as de classe especial,

o processo de desinfecção.

Page 25: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.1.6. Reservação

A reservação, materializada pelos reservatórios, tem por finalidades:

Armazenamento para atender às variações de consumo;

Permite um escoamento com diâmetro uniforme na adutora, possibilitando a

adoção de diâmetros menores;

Proporciona uma economia no dimensionamento da rede de distribuição;

Armazenamento para atender às demandas de emergência;

Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema

da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema

de distribuição;

Armazenamento para dar combate ao fogo;

Melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição;

Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e melhores

pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados junto às áreas de

máximo consumo);

Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por constituir

fonte distinta de alimentação durante a demanda máxima, quando localizado à

jusante dos condutos de recalque;

Garante uma altura manométrica constante para as bombas, permitindo o seu

dimensionamento na eficiência máxima, quando alimentado diretamente pela

adutora de recalque.

1.1.7. Rede de Distribuição

Entende-se por rede de distribuição o conjunto de peças especiais destinadas a

conduzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os pontos de

consumo público, sempre de forma contínua e segura.

Destacam-se as tubulações - troncos, mestras ou principais, alimentadas

diretamente pelo reservatório de montante ou pela adutora em conjunto com o

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reservatório de jusante, das quais partem as tubulações que se distribuem pelas

diversas artérias da cidade.

As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações

secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem situar-se em níveis diferentes nas

cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas ruas largas ou tráfego

intenso.

Na rede de distribuição distinguem-se dois tipos de condutos:

Condutos Principais - também chamados tronco ou mestres, são as canalizações de

maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles

interessa, portanto, o abastecimento de extensas áreas da cidade.

Condutos Secundários - de menor diâmetro, são os que estão intimamente em

contato com os prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente deles.

A área servida por um conduto desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças.

OBSERVAÇÕES: O traçado dos condutores principais deve tomar em consideração:

Ruas sem pavimentação;

Ruas com pavimentação menos onerosa;

Ruas de menor intensidade de trânsito;

Proximidade de grandes consumidores;

Proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra

incêndio.

Em geral podem ser definidos três tipos principais de redes de distribuição, conforme

a disposição dos seus condutos principais.

Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos principais são traçados, a

partir de um conduto principal central, com uma disposição ramificada que faz

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jus aquela denominação. É um sistema típico de cidades que apresentam

desenvolvimento linear pronunciado.

Rede em “grelha” - em que os condutos principais são sensivelmente paralelos,

ligam-se em uma extremidade a um conduto principal e têm os seus diâmetros

decrescendo para a outra extremidade.

Rede em anel (malhada) ® em que os condutos principais formam circuitos

fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de

distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente apresenta

uma eficiência superior aos dois anteriores.

Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se

praticamente em um único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto

mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde ocorre o

acidente. Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a

eventual interrupção do escoamento em um trecho não ocasionará transtornos de

manter o abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará um

caminhamento diferente através de outros condutos principais.

1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS

A seguir listam-se algumas legislações e normas técnicas pertinentes ao sistema de

abastecimento de água.

1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções

Portaria Federal N° 1.469 de 29/12/2000, estabelece os procedimentos e

responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de potabilidade, e da outras providências;

Portaria N° 518 do Ministério da Saúde de 25 de Março de 2004 (substitui a

portaria federal N° 1.469), estabelece os procedimentos e responsabilidades

relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e

seu padrão de potabilidade, e dá outras providências;

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Lei Federal N° 9.984 de 17/07/2000, dispõe sobre a criação da Agência

Nacional de Água – ANA;

Lei Federal N° 9.433 de 08/01/1997, institui a política de recursos hídricos, cria

o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

Lei Federal N° 6.050 de 24/05/1974, dispõe sobre a fluoretação da água em

sistema de abastecimento quando existir \estação de \tratamento;

Lei Federal N° 6.938 de 31/08/1981, cria o CONAMA (Conselho Nacional do

Meio Ambiente);

Resolução Conama N° 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos

corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como

estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras

providências;

Resolução Conama Nº 274 de 29/11/2000, Define a classificação das águas

doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis de qualidade, avaliados

por parâmetros e indicadores específicos;

1.2.2. Normas Técnicas - ABNT

ABNT/NBR 10560/1988, determinação de nitrogênio amoniacal na água;

ABNT/NBR 10561/1988, determinação de resíduo sedimentáveis na água;

ABNT/NBR 10559/1988, determinação de oxigênio dissolvido na água;

ABNT/NBR 10739/1989, determinação de oxigênio consumido na água;

ABNT/NBR 12614/1992, determinação da demanda bioquímica de oxigênio

(DBO) na água;

ABNT/NBR 12619/1992, determinação de nitrito na água;

ABNT/NBR 12620/1992, determinação de nitrato na água;

ABNT/NBR 12642/1992, determinação de cianeto total na água;

ABNT/NBR 12621/1992, determinação de dureza total na água;

ABNT/NBR 13404/1995, determinação de resíduos de pesticidas

organoclorados na água;

ABNT/NBR 13405/1995, determinação de resíduos de pesticidas

organofosforados na água;

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ABNT/NBR 13406/1995, determinação de resíduos de fenoxiácidos clorados na

água;

ABNT/NBR 13407/1995, determinação de tri halometanos na água;

ABNT/NBR 12213, projeto de adutora de água para abastecimento público;

ABNT/NBR 12216, projeto de estação de tratamento de água para

abastecimento público;

ABNT/NBR 12212, projeto para captação de água subterrânea;

ABNT/NBR 12214, projeto de sistema de bombeamento de água para

abastecimento público;

ABNT/NBR 12217, projeto de reservatório de distribuição de água para

abastecimento público;

1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS

1.3.1. Hidrografia

A hidrografia de Maringá pertence às bacias do Rio Pirapó, (bacia do Rio

Parapanema) e do Rio Ivaí.

A cidade é dividida por um espigão no sentido Leste - Oeste, com isso, os córregos

que nascem ao norte do espigão central deságuam no Rio Pirapó, quais sejam:

Mandaguaçu;

Osório;

Isalto;

Miosótis;

Nazareth;

Ibitinga;

Maringá.

Page 30: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Já os córregos que nascem ao sul do espigão deságuam no Rio Ivaí, são eles:

Borba Gato;

Nhanguaçu;

Birigui;

Cleopatra;

Moscado;

Merlo.

Todos esses córregos são de volume e de dimensões reduzidas, sendo o rio Pirapó,

de dimensão e volume médios, limítrofe do Município e seu fornecedor de água.

As bacias hidrográficas do estado do Paraná estão apresentadas na Figura 1.

Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná.

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1.3.2. Mananciais

Para o abastecimento de água do município de Maringá, a SANEPAR, atual

operadora do sistema, capta e produz uma vazão que em função da demanda pode

atingir 5.700 m³/h, através da exploração do manancial de superfície e subterrâneo

sendo eles:

Rio Pirapó – manancial de superfície com vazão atual captada de 3.600 m³/h;

Aquífero Serra Geral – manancial subterrâneo com vazão de até 550 m³/h.

1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó

A bacia hidrográfica do Rio Pirapó compreende uma área de drenagem de

5.023 km² localizados no terceiro planalto paranaense. O Rio Pirapó, segundo o IAP

nasce no município de Apucarana a 1.000 metros de altitude e corre em direção

norte, percorrendo uma extensão de 168 km até sua foz e deságua no Rio

Parapanema a 300 metros de altitude no Município de Jardim Olinda.

Contribuem para a bacia aproximadamente 60 tributários diretos, não levando em

conta os pequenos riachos. O rio Bandeirantes do Norte seu maior afluente, tem sua

nascente no Município de Arapongas e possui uma extensão de 106 km e 28

tributários diretos à sua margem esquerda e 6 tributários diretos na margem direita.

A área da bacia abrange totalmente ou parcialmente 33 municípios que possuem

uma população de aproximadamente 950 mil habitantes, mas apenas Maringá faz

uso da captação da água do rio, com uma vazão atual captada de 1.000 L/s, 3.600

m³/h para o abastecimento da cidade.

No Estado do Paraná a vazão do Rio Pirapó mais próximo à sua foz, na estação

hidrométrica Vila Silva Jardim, no município de Paranacity registrou máxima de

618 m³/s em março de 1983, mínima de 12,4 m³/s em agosto de 1969 e média de

68,9 m³/s. Foram realizadas 2 leituras diárias (às 7 e 17 horas) no período entre

1967 e 2005.

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Em 19 dos 28 municípios pertencentes à bacia do Pirapó, o sistema de

abastecimento público é realizado pela SANEPAR, 9 municípios possuem sistemas

de abastecimento municipais operando através de autarquias do tipo SAMAE ou

SAE.

Na Figura 2 têm-se a bacia hidrográfica do rio Pirapó e na Figura 3 a nascente deste

rio.

Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó.

Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia Hidráulica Pirapó).

Bacia hidrográfica do Rio Pirapó

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No que diz respeito ao manancial, a população de Maringá é privilegiada, uma vez

que o Rio Pirapó somente com seu volume mínimo disponível é suficiente para

atender sua demanda para um futuro muito além dos próximos 30 anos previstos no

Plano Municipal de Água e Esgoto - PMAE.

O Rio Pirapó, quando na época de cheias apresenta um alto índice de turbidez e

considerável risco de contaminação de suas águas em decorrência de intenso

tráfego de cargas perigosas nas estradas que cortam a bacia, além da

grandiosidade de assoreamento pós cheias, conforme verificado na Figura 4.

Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias.

Ainda no tocante à qualidade das águas tanto do Rio Pirapó quanto de seus

afluentes, toda a área de drenagem da bacia hidrográfica vem apresentando

degradação devido aos lançamentos de esgotos e do cultivo de lavouras de

diversificada cultura.

Um trabalho que descreve com grande propriedade esta situação está disponível na

Internet, intitulado “FATORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DE

CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE MARINGÁ - RIO PIRAPÓ.” De Lorenso

Cassaro e Manoel Francisco Carreira; a seguir cita-se parte deste trabalho:

“Impactos Ambientais

Os principais conflitos entre o uso e a aptidão das terras desta bacia estão relacionados com a

utilização de terras com agricultura intensiva, provocando a degradação do solo, com reflexos na

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qualidade ambiental da área, e afetando como conseqüência os recursos hídricos, já que, conforme

dados da Engefoto (2000), 56% da área da bacia é agricultável. A bacia do Rio Pirapó é bordejada

por áreas urbanas que interferem seriamente nos sistemas naturais. A vulnerabilidade ambiental está

centrada nos processos erosivos e escoamentos superficiais e interfere na qualidade das águas

superficiais.

As legislações ambientais existentes nos âmbitos federais, estaduais e municipais são em grande

número, atendendo a todas as necessidades, entretanto apresentam-se fragilizadas em sua

aplicabilidade.

O desenvolvimento tecnológico provocou um incremento no consumo de água e conseqüente

poluição dos rios; aumento no grau de dificuldade para o tratamento das águas de abastecimento e

produziu em alguns casos a caracterização de reuso de água. Esta situação ampliou também a

necessidade de caracterizar adequadamente as águas, visando não só estabelecer metodologia

analítica, mas também a proteção à saúde e ao patrimônio da população. A caracterização de águas

é uma matéria complexa e dinâmica, requerendo cuidados, critérios e metodologias confiáveis para

sua realização.

A situação atual de degradação da bacia de captação de água do Rio Pirapó pode ser observada nas

Figuras 5, 6, 7, 8 e 9. A Figura 5 mostra as condições do Rio Pirapó na sua nascente, no perímetro

urbano da cidade de Apucarana, ponto em que recebe lançamentos de afluentes líquidos de diversas

características físicoquímicas e biológicas, como: carga orgânica de frigorífico, detergentes de

diversas indústrias, águas pluviais contaminadas com efluentes industriais, além de estar assoreado,

dada à falta de proteção natural (matas ciliares).

Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana.

Page 35: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana.

Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari.

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Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá.

Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em Maringá.

O lixão municipal da cidade de Apucarana, mostrado na Figura 6, encontra-se nas proximidades da

nascente do Rio Ipiguá, que é afluente do Rio Pirapó. Essa localização e a característica da

disponibilização dos resíduos sólidos e líquidos existentes favorecem a lixiviação e o escoamento do

chorume, de forma que estes resíduos atinjam as águas do Rio Ipiguá. Observa-se na Figura 7 que o

leito do Rio Vitória, que pertence à bacia do Rio Pirapó, está totalmente desprotegido e em processo

de assoreamento progressivo, dada à ausência de matas ciliares e falta de manejo do solo em toda a

sua extensão.

Rio Sarandi

Rio Pirapó

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Na Figura 9 observa-se o grau de degradação dos rios que se encontram dentro dos perímetros

urbanos das cidades pertencentes à bacia de captação de água do Rio Pirapó para a comunidade da

cidade Maringá. Esses rios são receptores de efluentes com resíduos líquidos e sólidos de diferentes

origens, como por exemplo: óleos e graxas dos postos de serviços de lavagem e lubrificação

automotivos, despejos industriais, lixos orgânicos, materiais inertes de difícil degradação e lixo em

geral. Todos esses poluentes contribuem para que os rios tenham um aspecto parecido com do Rio

Guaiapó, mostrado na Figura 8.

A vista aérea do ponto de captação de água de Maringá, mostrado na Figura 9, ilustra bem a carência

de matas ciliares e a predominância de áreas agricultáveis nas margens dos rios da bacia do Pirapó.

Conclusão

Diante das condições observadas quanto ao trato do solo e à disposição das áreas urbanas,

constata-se que sua degradação está se acentuando rapidamente, podendo em breve tornar-se

inviável a sua utilização para o abastecimento público.

A identificação dos fatores geradores da degradação ambiental da bacia de captação de água da

comunidade de Maringá – Rio Pirapó possibilita concluir-se que os problemas desta bacia estão

centrados em dois aspectos principais.

O primeiro é quanto à vocação da região a utilizar o solo agricultável com culturas de curto ciclo

produtivo, o que gerou o desmatamento desordenado e conseqüentemente a eliminação das matas

ciliares. Tais fatores geraram condições de degradação do solo e assoreamento dos mananciais.

Estes impactos ambientais podem ser mitigados por meio de programas de manejo do solo e

reposição de matas, programas hoje existente e que precisam apenas de ser priorizados.

O segundo aspecto está centrado na atuação dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais,

pois os fatores identificados poderão ser minimizados por meio de programas e projetos que

priorizem a recuperação ambiental desta bacia. Para que haja a implementação destas ações é

necessário vontade política dos órgãos públicos já mencionados.

A recuperação e preservação da bacia do Rio Pirapó deve ser prioritária e urgente, com um projeto

abrangente, passando por forças políticas dos municípios desta bacia e principalmente de Maringá,

em conjunto com diversos órgãos constituídos.

Somente com um plano de manejo e gestão de bacia ou comitê de bacia para gerenciar os

problemas dos mananciais, ter-se-ia o processo de degradação ambiental amenizado.”

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1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral

O Aqüífero Serra Geral é muito importante porque abrange todo o Terceiro Planalto

paranaense, onde estão localizadas as cidades de Guarapuava, Cascavel, Foz do

Iguaçu, Londrina, Maringá e Campo Mourão.

O Aqüífero Serra Geral produz em torno de 100 milhões de m³ por ano, que são

retirados para abastecer essa região onde vive em torno de 60% da população do

estado.

A SANEPAR explora deste manancial vazões de até 550 m³/h através de 5 poços

profundos, que somados ao volume explorado do Rio Pirapó complementam a

demanda da população de Maringá.

Existem ainda outros 5 poços explorados pela SANEPAR, cuja vazão somada gira

em torno de 140 m³/h, vazões essas utilizadas para diversos fins não destinados ao

abastecimento da rede de distribuição, como é o caso da utilização na ETA para o

abastecimento de caminhão pipa, na captação de água bruta (EEB0) para o

resfriamento de mancais e no processo da ETE.

Quanto à qualidade das águas desse manancial os relatórios de várias entidades já

mostram preocupações quanto à degradação devido às perfurações de poços

clandestinos sem outorgas de exploração; têm-se como exemplo o artigo

apresentado a seguir extraído de publicação do Ministério Público do Estado do

Paraná, de 29 de janeiro de 2009:

“Poços artesianos clandestinos são ameaça ao abastecimento - Estudo da UEM mostrou

contaminação - Cloração é fundamental, diz geólogo - Outorga é dada em duas etapas

A Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

está de olho em empresas de Maringá e região que tentam burlar a lei perfurando poços artesianos

clandestinos. A declaração é do chefe da Suderhsa, José Luiz Nardo, que avisa sobre o perigo de

contaminação do lençol freático e do Aqüífero Serra Geral Norte, que abastece Maringá.

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Maringá tem 1.080 poços tubulares profundos, nome técnico do conhecido poço artesiano. Somando-

se aos da região da Suderhsa, que compreende 71 municípios, são 2.432 poços outorgados. A título

de comparação, em 2003, Maringá tinha 300 perfurações desta natureza. De acordo com Nardo, não

há uma estimativa do número de poços clandestinos, ou seja, sem a licença para funcionar.

Há situações que podem ser catastróficas para o ambiente. Se o poço permitir a entrada de

poluentes, pode haver contaminação do lençol freático e do aqüífero. Ele alerta que é preciso toda a

documentação para permissão do uso além, naturalmente, do uso da técnica correta para a

perfuração e construção.

O chefe de sessão da Suderhsa e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Ulisses José

Lucas, diz que é preciso que o poço tenha o encamisamento para evitar contaminação. É uma

proteção que percorre toda a extensão até chegar às rochas. Isso evita contaminação da água pela

superfície, explica.

Uma das preocupações, segundo o engenheiro civil da Suderhsa, Renato Dalla Costa, é com poços

em postos de combustíveis. O perigo de contaminação, nestes casos, é muito grande, avisa. Os

postos utilizam grande volume de água para lava-jatos, o que muitas vezes ultrapassa o

recomendado pela instituição.

Segundo Nardo, um poço artesiano tem entre 100 e 150 metros de profundidade. Isso varia de região

para região, mas em Maringá a média é essa, diz. O poço atravessa várias camadas do solo até

chegar ao aqüífero. O lençol freático fica entre 40 e 60 metros de profundidade e capta, inclusive,

água de chuva.

O poço atravessa esse lençol e segue até atingir o Aqüífero Serra Geral Norte ou Botucatu, que

passa por Maringá. Ele destaca que o Aqüífero Guarani passa em parte da cidade. O clube de lazer

Thermas de Maringá, por exemplo, capta água do Guarani, que fica abaixo do Serra Geral, a cerca

de mil metros de profundidade, diz.”

1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ

Este sistema produtor possui captação com outorga, conforme PORTARIA

N° 069/2002 – DRH, datada de 25 de Fevereiro de 2002 com prazo de 10 anos,

concedida pela SUDERHSA à SANEPAR para exploração de uma vazão de até

3.610 m³/h no Rio Pirapó.

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A captação no Pirapó foi implantada pela CODEMAR com início da operação datada

de 01/09/1980, porém em 1997 a SANEPAR mudou o ponto de captação para uma

região 200 metros acima da original, para fugir do afluente Rio Sarandi, que,

segundo a empresa, era foco de poluição, tornando assim a captação de água bruta

em duas elevatórias, baixo e alto recalque. O sistema de captação pode ser melhor

observado na imagem aérea da Figura 10.

Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque.

1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó

Elevatória de Baixo Recalque

Esta nova unidade de captação capta e aduz uma vazão de até 1.000 L/s -

3.600 m³/h, para o pré-sedimentador e deste por gravidade até o poço de sucção do

alto recalque, haja vista, que após a mudança da captação a comporta da antiga

tomada de água foi fechada.

A antiga tomada de água era captada na margem esquerda do Rio Pirapó, dentro do

município de Maringá enquanto que a nova tomada de água é captada na margem

Rio Pirapó

Tomada baixo recalque

Foz do Rio Sarandi

Alto recalque

Desarenador Adutora Ø 900 mm

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direita do Rio Pirapó no município de Astorga e esta nova unidade operacional é

constituída de canal direto de tomada de água, estação elevatória, adutora de água

bruta e pré-sedimentador.

O canal de tomada de água a montante da barragem de elevação de nível em cuja

entrada tem-se um gradeamento de retenção de materiais grosseiros a montante do

poço de sucção, que segundo a SANEPAR pode atender a ampliação do sistema,

que está em curso elevando a vazão do sistema superficial para até

1.440 L/s – 5.184 m³/h. Na Figura 11 tem-se uma vista do canal de tomada e do

trabalho de dragagem em execução.

Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal.

A estação elevatória de baixo recalque de captação de água bruta é do tipo eixo

vertical e é composta de 3 conjuntos moto bomba de características iguais cujos

dados de placa estão descrito no Quadro 1.

Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque.

Características Conjuntos moto bomba 1 = 2 = 3

Marca KSB WEG

Modelo SNZ 400/370 AGF280M

Vazão (m³/h) 1.800

Altura (m) 11,5

Potência (CV) 125

Tensão (v) 440

Corrente (A) 154

Fator de Serviço 1,0

Rotação (rpm) 1.075

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Essa elevatória de baixo recalque é alimentada em média tensão com transformador

possivelmente de 300 kVA, rebaixando a tensão de saída para 440 V para

alimentação do quadro de acionamento dos motores. Os painéis de acionamento

dos conjuntos moto bomba são do tipo partida direta através de contatores, cuja

operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita manualmente pelo

operador a conforme solicitação da operação da ETA. Na Figura 12 apresenta-se

uma imagem da elevatória.

Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando.

A adução de água bruta é feita por meio de uma adutora de Ø 900 mm, de aço, com

uma extensão total de ± 300 metros, sendo o 1° trecho por recalque até o pré-

sedimentador numa extensão de ± 150 metros e deste por gravidade até o poço de

sucção da elevatória de alto recalque, conforme apresentado na Figura 13.

Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-Sedimentador.

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A unidade operacional de captação e adução de água bruta num todo apresenta

bom estado de conservação e opera em média 21 horas/dia.

Elevatória de Alto Recalque

A elevatória de alto recalque é constituída de 06 (seis) conjuntos moto bomba do

tipo eixo vertical com tomada de água no poço de sucção, sendo que estão divididos

em dois grupos de potência de motor, 3 motores de 1.500 CV e 3 motores de

600 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito nos

Quadros 2 e 3.

Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV.

Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes

Marca KSB WEG

Modelo WKB 300/5 KGD500E

Vazão (m³/h) 1.296

Altura (m) 229

Potência (CV) 1.500

Tensão (v) 6.600

Corrente (A) 116

Fator de Serviço 1,0

Rotação (rpm) 1.180

Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV.

Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes

Marca KSB GE

Modelo B16DB6 64.7664.310

Vazão (m³/h) 540

Altura (m) 203,7

Potência (CV) 600

Tensão (v) 6.600

Corrente (A) 46,7

Fator de Serviço 1,0

Rotação (rpm) 1.780

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Nas Figuras 14 e 15 têm-se imagens da elevação de nível para o alto recalque e

vista dos conjuntos.

Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque.

Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto Recalque.

A elevatória de alto recalque é alimentada em média tensão 6.600 V, com painéis de

acionamento dos conjuntos moto bomba do tipo partida direta através de contatores

e operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba feita manualmente pelo

operador, conforme solicitação da operação da ETA.

Na subestação de força tem instalado e em operação 03 transformadores de

1.500 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 1.500 CV, 1 transformador de

2.000 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 600 CV e 1 transformador de 112,5

kVA que alimenta o quadro de serviços auxiliares, além de 1 transformador de 2.000

kVA de reserva.

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Na Figura 16 têm-se uma vista dos quadros de comando e da subestação de força.

Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força.

1.4.2. Adução de Água Bruta

A adução de água bruta até a ETA é feita por meio de 02 adutoras, sendo a 1ª linha

de Ø 600 mm, aço soldado, extensão de 12.528 metros e a 2ª linha de Ø 800 mm,

aço junta elástica, extensão de 12.528 metros.

O sistema de proteção contra transiente hidráulico é do tipo RHO (reservatórios

hidropneumáticos), existindo 2 torres de 100 m³ cada, mostrados na Figura 17,

sendo este, um sistema muito eficiente, porém que requer uma manutenção

rigorosa, que numa eventual falha pode expor a integridade física das unidades

operacionais ao risco do transiente hidráulico principalmente quando do

desligamento brusco por falta de energia.

Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e Descarga.

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Quanto ao resfriamento dos mancais dos conjuntos moto bomba, tanto daqueles de

baixo recalque como os de alto recalque, é realizado com água limpa extraída de

dois poços perfurados na área da elevatória de alto recalque e aduzida a um

reservatório, que alimenta as bombas de resfriamento dos mancais das respectivas

bombas, como apresentado na Figura 18.

Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das Bombas de

Captação.

A macromedição de água bruta, apresentada na Figura 19, é feita através de um

macromedidor Ø 1.000 mm do tipo eletromagnético, cujo primário está instalado um

pouco antes da entrada na ETA e o secundário está instalado na sala dos

operadores.

Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó – Primário

e Secundário.

As instalações lineares e demais instalações, assim como os dispositivos da

macromedição se encontram visualmente em bom estado de conservação.

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1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque

Na realização da visita técnica o que mais chamou a atenção foi a desatualização

tecnológica do sistema de acionamento tanto dos conjuntos moto bomba da

elevatória de baixo recalque como a de alto recalque, que são realizados através de

partida direta onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores

consideravelmente altos, haja vista, que por se tratar de 2 estações de

bombeamento de alto consumo de energia elétrica deveriam estar utilizando sistema

de partida mais econômico e de tecnologia avançada como é o caso dos Soft-Start e

dos inversores de frequência.

As 2 unidades operacionais, baixo e alto recalque, de uma maneira geral

apresentam bom estado de conservação e operam em média 21 horas/dia.

No Quadro 4 mostra-se como é elevado o consumo e o custo da energia elétrica

nessas elevatórias (referência ano de 2010 – informações da URMA).

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Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e EEB1.

Volume Aduzido x Consumo e Custo de Energia Elétrica

Mês/Ano Volume (m³)

Consumo de Energia Elétrica (kWh) Custo Energia Elétrica (R$) Indicadores

EEB0/Tarifa

Azul

EEB1/Tarifa

Verde Total

EEB0/Tarifa

Azul

EEB1/Tarifa

Verde Total kmh/m³ R$/m³

01/2010 2.423.641 172.540 1.911.035 2.083.575 33.588 341.536 375.124 0,86 0,15

02/2010 2.255.949 168.893 1.795.313 1.964.206 29.588 315.584 345.171 0,87 0,15

03/2010 2.549.812 159.937 1.730.145 1.890.082 30.355 322.864 353.220 0,74 0,14

04/2010 2.398.970 185.330 1.985.918 2.171.248 35.328 354.483 389.810 0,91 0,16

05/2010 2.333.685 148.306 1.631.656 1.779.962 27.952 293.995 321.947 0,76 0,14

06/2010 2.288.070 121.835 1.671.697 1.793.532 24.108 306.731 330.838 0,78 0,14

07/2010 2.379.494 130.709 1.845.828 1.976.537 29.437 390.237 419.674 0,83 0,18

08/2010 2.433.657 119.246 1.712.652 1.831.898 28.680 371.992 400.672 0,75 0,16

09/2010 2.462.838 132.172 1.904.395 2.036.567 35.384 469.975 505.359 0,83 0,21

10/2010 2.413.700 112.924 1.599.607 1.712.531 27.104 354.160 381.264 0,71 0,16

11/2010 2.388.057 103.933 1.670.238 1.774.171 26.198 386.728 412.926 0,74 0,17

12/2010 2.503.945 126.999 1.948.626 2.075.625 29.730 401.172 430.903 0,83 0,17

Média 2.402.652 140.235 1.783.926 1.924.161 29.788 359.121 388.909 0,80 0,16

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1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA

A ETA possui Licença de Operação N° 10.826, datada de 05/08/2010, com validade

até 05/08/2014, concedida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná.

A ETA de Maringá está localizada à Rua Pedro Taques, 1.381, bairro Jardim

Alvorada, conforme a Figura 20, e segundo informações da URMA opera em média

22 horas/dia.

Figura 20: ETA de Maringá.

Inaugurada em março de 1964, a ETA é do tipo convencional com vazão nominal de

1.440 L/s, atualmente opera com uma vazão média de 1.000 L/s, cuja relação e

descrição sucinta das unidades operacionais são apresentadas em sequência.

1.4.4.1. Chegada de Água Bruta

A chegada é feita por adutora de Ø 1.000 mm com medidor eletromagnético de

vazão, onde a jusante deste medidor é feito uma tomada de amostra, que é

recalcada para o laboratório e essa adutora deságua numa caixa onde é realizada a

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dosagem primária de cloro e mais adiante encontra um canal com ressalto hidráulico

para mistura rápida do coagulante, conforme a Figura 21.

Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os Insumos.

1.4.4.2. Floculadores

Existem dois módulos distintos de floculação, sendo um formado por oito agitadores

mecânicos do tipo turbina com eixo vertical operando em série sendo quatro deles

com gradientes de 75 e 60 s-1 e quatro com gradientes de 45, 35, 25 e 15 s-1. O

outro módulo de floculação é do tipo hidráulico com chicanas horizontais e

gradientes que variam também de 75 a 15 s-1, sendo ambos os módulos

apresentados na Figura 22.

Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos.

Page 51: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.4.4.3. Decantadores

É composto por doze decantadores do tipo acelerado de fluxo vertical, mostrados na

Figura 23, com lonas inclinadas a 60º e logo acima das lamelas estão instaladas tela

(rede) de plástico com malha de aproximadamente a 2 mm. Cada decantador possui

sistema de descarga de lodo de fundo e a limpeza dos decantadores, segundo

informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, tem freqüência de

doze (12) dias.

Figura 23: Decantadores.

1.4.4.4. Filtros

Existem dez unidades de filtração rápida, abastecidas por gravidade, de leito misto

com areia e antracito, conforme a Figura 24, estas unidades possuem, segundo

informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, uma carreira de

24 a 36 horas com um tempo aproximado de 10 minutos e total estimado em 15

minutos.

Os filtros estão dispostos em duas baterias de 4 filtros em cada lado da casa de

química, centralizando a galeria e comando dos filtros. Os outros dois filtros fazem

parte do conjunto floco decantador, formando um bloco floco – decantador – filtros.

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Os filtros possuem uma área filtrante total de 42 m2, o fundo é do tipo calhas

californianas e a calha de distribuição de água decantada e de coleta de água de

lavagem em concreto.

Figura 24: Filtros.

O volume de água gasto tanto no processo como na retro lavagem são medidos por

meio de macromedidores de vazão/volume, conforme a Figura 25.

Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem dos Filtros.

Saindo dos filtros a água filtrada vai à câmara de contato onde ocorre a desinfecção

final, correção de acidez e fluoretação e daí aduzida, por gravidade, através de um

canal para os dois reservatórios enterrados construídos na área da ETA sendo um

de 7.500 m3 e outro de 12.000 m.

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1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais

componentes da ETA

Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de

razoável para bom estado de conservação, quando observados numa avaliação em

nível de visita técnica.

O descarte de águas de lavagem dos floculadores, decantadores, filtros e as águas

servidas no laboratório não possuem sistemas de tratamento, recuperação e

destinação adequados, portanto esses lançamentos são efetuados diretamente na

rede de drenagem da ETA, tendo como destino final o Ribeirão Morangueiro.

1.4.4.6. Laboratório

Para o controle operacional e de qualidade, a ETA conta com um laboratório que

possui:

1 capela de exaustão de gases;

1 balança com capacidade de 1 Kg;

1 espectrofotômetro DR 2000 Hach;

1 analisador de pH;

1 turbidímetro Hach;

1 destilador de água acoplado a 01purificador de água por osmose reversa;

1 equipamento de jartest Milan;

1 pipeta automática com capacidade de 10 mL;

4 cones de Imhoff;

1 densímetro;

1 bureta automática digital.

Na Figura 26 têm-se uma vista parcial do laboratório e equipamentos:

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Figura 26: Instrumentos do Laboratório.

Neste laboratório são realizados os seguintes controles:

Na água bruta: pH, cor, turbidez, alcalinidade;

Na água coagulada: pH podendo ser analisado o residual de cloro;

Na água decantada: turbidez;

Na água filtrada: turbidez;

Na água tratada: pH, cor, turbidez, flúor e cloro.

18 coletas por dia para analise de cloro, pH, cor, turbidez e bacteriologia.

Todas instalações físicas e equipamentos disponíveis encontram-se num estado de

razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.

O Plano de Amostragem exigido pela Portaria 518 do Ministério da Saúde em seu

artigo 18 nas tabelas 6, 7, 8 e 9, não estava visível na ETA durante a visita, bem

como não houve informação da existência do mesmo.

Não foi apresentada certificação de calibração dos equipamentos e vidraria

utilizados nos controles de qualidade.

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1.4.4.7. Produtos Químicos

Os insumos utilizados nesta ETA são:

Como coagulante o Policloreto de Alumínio (PAC);

Como alcalinizante o Geo Cal (suspensão de leite de cal);

Como agente fluoretante o ácido fluosilicico;

Como oxidante primário e desinfetante o cloro gás.

Nas Figuras 27 e 28 têm-se imagens dos dispositivos de armazenagem e de

aplicação destes produtos:

Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos.

Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor.

Page 56: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares

Compõem ainda o processo de tratamento as seguintes unidades operacionais:

2 reservatórios em fibra de vidro para estocagem de coagulante (PAC a 10%

em Al2O3);

1 reservatório em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do

químico da concessionária), para estocagem de hipoclorito de sódio (distribuído

aos poços e aos distritos);

1 reservatório, em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do

químico da concessionária), para estocagem de ácido fluosilícico;

2 reservatórios, em aço carbono, para estocagem de cal em solução (Geo –

Cálcio), com agitação continua;

3 reservatórios em concreto para diluição do leite de cal;

1 Sala de estocagem e dosagem de gás cloro;

1 lavador de gases para gás cloro, mostrado na Figura 29;

1 torre que abriga reservatório para uso geral na ETA;

1 elevatória com 3 conjuntos moto bomba para lavagem dos filtros;

1 elevatória com 2 conjuntos moto – compressor para escorva das bombas;

1 elevatória com 2 conjuntos moto - sopradores para lavação dos filtros pelo

sistema ar/água.

Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro.

Page 57: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de

razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.

1.4.4.9. Equipe de Trabalho

A equipe de trabalho na ETA é constituída de:

1 operador por turno de 6 horas totalizando 4 operadores;

1 operador cobrindo as folgas;

1 operador volante para coleta de amostras e controle dos poços;

1 auxiliar administrativo;

2 auxiliares de serviços gerais;

1 químico responsável;

1 engenheiro químico que responde pela ETA de Maringá e outras cidades;

Total de 08 colaboradores envolvidos na operação da ETA e dos poços.

1.4.4.10. Controle Operacional

O controle de todo o processo na ETA e nos poços são lançados em planilhas

padronizadas que são apresentadas em sequência nos Quadros 5 à 15.

Page 58: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011.

Page 59: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Temperatura VMA 28,0 28,0 29,0 30,0 24,0 23,0 22,0 25,0 27,0 27,0 29,0 30,0

VME 25,4 26,2 25,6 23,6 20,7 19,5 20,0 20,0 22,4 23,0 24,6 25,3

1/hora VMI 23,0 23,0 24,0 19,0 17,0 18,0 16,5 13,0 17,0 18,0 20,0 19,0

PH VMA 8,0 8,0 8,0 7,8 8,1 8,1 8,5 9,0 8,8 8,4 8,6 8,9

VME 7,6 7,7 7,7 7,6 7,6 7,5 7,8 8,4 8,1 8,0 8,1 8,0

2/horas VMI 7,0 7,3 7,3 7,3 6,7 7,0 7,0 7,7 7,2 7,2 7,5 7,4

Cor VMA 10.000 4.608 3.240 5.308 766,0 222,0 425,0 38,7 1.250 4.836 921,0 4.288

VME 1.169,5 786,0 502,9 406,7 168,7 100,5 105,0 85,7 111,9 438,6 192,5 718,0

2/horas VMI 116,0 67,0 90,0 100,0 67,0 23,9 45,0 36,0 29,0 63,0 81,0 105,0

Turbidez VMA 3.448 1.750 1.168 1.200 152,0 44,6 85,7 84,5 288,0 980,0 549,0 1.215

VME 268,0 180,8 111,2 88,0 35,7 21,2 21,8 18,5 22,9 94,8 44,5 162,4

1/hora VMI 49,8 32,6 20,9 22,4 15,3 12,1 9,7 8,7 6,2 12,3 17,3 23,4

Alcalinidade VMA 57,4 53,9 49,3 48,4 69,8 44,3 43,9 46,6 55,8 64,0 53,0 56,2

VME 49,3 46,2 42,6 42,2 39,4 39,7 40,7 43,0 44,2 45,6 48,5 48,8

4/horas VMI 29,1 37,8 35,8 35,7 36,3 37,7 38,0 40,2 34,2 38,6 42,1 42,1

MVA: Valor máximo mensal;

MVI: Valor mínimo mensal;

MVE: Valor médio mensal;

Page 60: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. (continuação)

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Temperatura VMA 29,0 30,0 27,0 28,0

VME 26,4 26,0 25,3 34,3

1/hora VMI 22,0 24,0 16,0 20,0

PH VMA 8,4 9,9 8,6 8,3

VME 8,0 7,9 8,1 8,0

2/horas VMI 6,5 6,9 7,4 7,5

Cor VMA 10.000,0 8.502,0 3.850,0 5.400,0

VME 790,0 1.371,0 288,6 419,0

2/horas VMI 13,0 101,0 80,0 83,0

Turbidez VMA 3.100,0 1.812,0 846,0 1.233,0

VME 178,0 299,0 65,4 94,2

1/hora VMI 29,0 24,9 19,0 18,7

Alcalinidade VMA 58,5 60,4 59,4 50,3

VME 49,6 51,2 50,0 46,8

4/horas VMI 42,6 40,4 43,3 41,1

MVA: Valor máximo mensal;

MVI: Valor mínimo mensal;

MVE: Valor médio mensal;

Page 61: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,6 7,5 7,4 7,9 7,5 7,2 7,6 7,7 7,9 7,8 8,2 7,8

VME 7,1 7,1 7,1 7,1 7,0 7,0 7,2 7,4 7,5 7,4 7,5 7,3

2/horas VMI 6,2 6,7 6,6 6,6 6,6 6,7 6,7 7,2 7,0 6,6 7,0 6,6

Cor VMA 15,0 15,0 12,0 12,0 6,0 6,0 11,0 9,0 5,0 14,0 6,0 18,0

VME 0,5 1,0 0,8 0,8 0,9 1,0 0,4 0,4 0,5 0,4 0,2 0,7

2/horas VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 4,6 4,0 1,7 1,0 0,8 0,9 0,7 1,9 1,0 2,6 4,7 4,5

VME 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4

1/hora VMI 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2

Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

2/horas VMI 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,2 0,6 0,1

Cloro VMA 2,2 2,6 2,2 2,3 2,2 2,2 2,1 3,3 2,2 3,9 2,5 2,6

VME 1,5 1,5 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6

1/hora VMI 0,8 0,7 0,7 1,0 1,0 0,8 0,6 0,8 1,0 0,9 0,0 0,7

MVA: Valor máximo mensal;

MVI: Valor mínimo mensal;

MVE: Valor médio mensal;

Page 62: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

62

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Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. (continuação)

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,7 7,7 7,8 7,7

VME 7,4 7,3 7,5 7,4

2/horas VMI 6,4 6,5 6,5 6,8

Cor VMA 5,0 10,0 6,0 4,0

VME 0,9 1,0 0,5 0,2

2/horas VMI 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,9 1,2 0,8 7,6

VME 0,8 0,3 0,3 0,3

1/hora VMI 0,6 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8

2/horas VMI 0,6 0,6 0,7 0,3

Cloro VMA 3,3 2,7 3,7 2,8

VME 1,6 1,7 1,6 1,6

1/hora VMI 0,6 0,9 0,8 0,6

MVA: Valor máximo mensal;

MVI: Valor mínimo mensal;

MVE: Valor médio mensal;

Page 63: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

63

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Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,3 7,5 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,4 7,4 7,3 7,3

VME 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3

Diária VMI 6,9 7,1 7,2 7,0 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,0

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,7 0,3 0,2 0,2

VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1

Flúor VMA 1,0 1,3 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,2 1,4 1,2 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,0 1,0

VME 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 0,8 0,7 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,4 7,9 8,1 7,6

VME 7,2 7,5 7,5 7,5

Diária VMI 7,3 6,9 7,2 7,3

Cor VMA 0,2 3,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,1 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,7 0,4 0,2 0,2

VME 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,0 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 0,9 0,9 1,0 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,0 1,1 1,2 1,0

VME 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 1,0 0,8 0,8 1,0

Page 64: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

64

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Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,3 7,3 7,0 7,1 7,3 7,0 7,0 7,6 7,2 7,1 7,1 7,0

VME 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0

Diária VMI 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9 6,7 6,9 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,4 0,3 0,2 0,2

VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 1,2 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,5 0,6 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,2 1,2 1,2 1,1 1,0 1,1 1,0 1,0 1,2 1,3 1,0 1,0

VME 1,0 1,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 0,7 0,8 0,7 0,6 0,6 1,0 1,0 0,9 0,6 1,0 1,0 1,0

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,4 7,5 7,5 7,5

VME 7,0 7,2 7,3 7,3

Diária VMI 6,9 6,9 7,0 7,2

Cor VMA 0,0 2,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,1 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,2 0,5 0,3 0,6

VME 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 0,8 0,9 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,0 1,2 1,2 1,0

VME 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 1,0 0,7 0,7 1,0

Page 65: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

65

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Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,3 7,2 7,0 7,0 7,0 7,0 7,5 7,1 7,1 7,0 7,0 7,0

VME 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0

Diária VMI 6,7 6,8 6,8 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,3 0,5 0,4 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3

VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8

VME 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,2 1,3 1,2 1,3 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0

VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 0,6 0,9 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,1 7,4 7,5 7,6

VME 7,0 7,0 7,2 7,2

Diária VMI 6,8 6,7 6,9 7,0

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,2 0,6 0,3 0,4

VME 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,2

Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,0 1,1 1,2 1,0

VME 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 1,0 0,7 0,8 1,0

Page 66: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

66

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Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto.

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2010

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,0 7,1 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,1 7,3 7,0 7,3

VME 6,9 6,9 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0

Diária VMI 6,7 6,7 6,6 6,4 6,9 6,8 6,8 6,7 6,6 6,9 6,8 6,9

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,5 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2

VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Flúor VMA 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8

VME 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7

Cloro VMA 1,3 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,0 1,0 1,2 1,2 1,0 1,0

VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 0,9 0,8 0,8 0,9 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Variáveis Valores

Mês/Ano de 2011

Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PH VMA 7,1 7,0 7,7 7,3

VME 7,0 6,9 6,9 7,1

Diária VMI 6,9 6,5 6,3 6,7

Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0

VME 0,0 0,0 0,0 0,0

Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0

Turbidez VMA 0,2 0,6 0,3 0,3

VME 0,2 0,3 0,2 0,2

Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,2

Flúor VMA 0,9 1,0 0,9 0,9

VME 0,8 0,8 0,8 0,8

Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7

Cloro VMA 1,0 1,2 1,2 1,0

VME 1,0 1,0 1,0 1,0

Diária VMI 1,0 0,8 0,9 1,0

Page 67: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

67

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Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg).

Produto Mês/Ano de 2010 - Manancial de Superfície

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média

PAC 122.920 99.850 91.617 74.760 63.100 56.889 55.134 55.134 77.865 67.740 74.226 124.036 80.273

FLÚOR 7.679 7.563 8.598 8.091 6.908 6.636 7.427 8.004 7.788 7.825 7.309 9.789 7.801

CLORO 5.200 5.400 5.527 5.250 5.851 4.000 4.550 5.580 6.125 5.400 5.400 5.400 5.307

Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg).

Produto ETA Maringá

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média

PAC 121.319 128.820 81.106 83.370 103.654

FLÚOR 8.415 8.011 8.498 7.851 8.194

CLORO 5.400 5.400 5.270 5.141 5.303

Produto Poço P3 Higienópolis

FLÚOR 351,6 288,0 334,0 291,4 316,3

IPOCAL 135,0 109,0 135,0 117,0 124,0

Produto Poços P5 e P6 João de Barro

FLÚOR 673,4 575,0 651,2 620,2 630,0

IPOCAL 155,0 193,0 248,0 224,5 205,1

Produto Poço P13 Ney Braga

FLÚOR 102,0 96,4 104,0 111,2 103,4

IPOCAL 46,5 41,4 46,5 45,0 44,9

Produto Poço P17 Aeroporto

FLÚOR 66,5 72,0 66,5 61,1 66,5

IPOCAL 46,5 25,5 45,5 27,8 36,3

Produto Poços P2 e P3 Distrito Floriano

FLÚOR 32,9 28,0 32,3 33,1 31,6

IPOCAL 15,5 14,0 15,5 15,0 15,0

Produto Poço P1 Distrito São Domingos

FLÚOR 7,5 7,8 8,8 7,7 8,0

IPOCAL 4,1 4,1 4,3 4,1 4,2

Produto Poços P3 e P4 Distrito Iguatemi

FLÚOR 143,1 113,0 153,4 147,0 139,1

IPOCAL 64,0 57,0 64,5 59,0 61,1

Produto MÉDIA DE TODOS OS POÇOS NOS 4 PRIMEIROS MESES DE 2011

FLÚOR 1.294,8

IPOCAL 490,6

Page 68: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

68

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Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA).

Mês/Ano Captado Processo Distribuído Micromedido Faturado

01/2010 2.423.641 110.235 2.313.406 1.660.619 1.881.020

02/2010 2.255.949 112.955 2.142.994 1.562.108 1.799.856

03/2010 2.549.812 125.783 2.424.029 1.651.527 1.866.347

04/2010 2.398.970 117.224 2.281.746 1.696.954 1.903.725

05/2010 2.333.685 120.911 2.212.774 1.583.061 1.823.096

06/2010 2.288.070 116.814 2.171.256 1.495.644 1.765.552

07/2010 2.379.494 133.250 2.246.244 1.606.076 1.844.619

08/2010 2.433.657 119.071 2.314.586 1.630.462 1.866.851

09/2010 2.462.838 83.457 2.379.381 1.804.770 2.004.843

10/2010 2.413.700 102.593 2.311.107 1.699.951 1.926.922

11/2010 2.388.057 86.997 2.301.060 1.723.201 1.945.037

12/2010 2.503.945 106.618 2.397.327 1.707.608 1.933.429

01/2011 2.487.227 89.524 2.397.703 1.683.633 1.923.315

02/2011 2.327.607 131.456 2.196.151 1.641.311 1.887.135

03/2011 2.487.778 108.774 2.379.004 1.708.874 1.939.875

04/2011 2.347.657 103.674 2.243.983 1.720.959 1.950.033

05/2011 2.369.852 79.362 2.290.490 1.648.854 1.899.633

Média 2.403.055 108.747 2.294.308 1.660.330 1.891.840

Page 69: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

69

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Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA).

Dias

Tempo de

Operação

(horas)

Volume

Produzido (m³)

Volume

Processo (m³)

Volume

Distribuído

(m³)

Perda

(%)

1 24:00:00 68.030 1.860 66.170 2,73

2 24:00:00 67.310 1.362 65.948 2,02

3 19:25:00 64.930 2.337 62.593 3,60

4 24:00:00 77.010 2.069 74.941 2,69

5 24:00:00 82.350 1.676 80.674 2,04

6 18:20:00 55.420 960 54.460 1,73

7 24:00:00 70.600 1.008 69.592 1,43

8 24:00:00 65.020 1.519 63.501 2,34

9 24:00:00 70.330 1.439 68.891 2,05

10 22:30:00 72.250 1.508 70.742 2,09

11 22:06:00 74.740 2.221 72.519 2,97

12 24:00:00 81.310 2.038 79.272 2,51

13 24:00:00 61.160 870 60.290 1,42

14 23:50:00 74.310 908 73.402 1,22

15 23:30:00 68.830 1.694 67.136 2,46

16 20:05:00 71.580 1.683 69.897 2,35

17 23:50:00 76.830 1.182 75.648 1,54

18 22:34:00 78.810 1.532 77.278 1,94

19 24:00:00 86.260 2.232 84.028 2,59

20 18:50:00 63.190 1.458 61.732 2,31

21 24:00:00 72.230 1.342 70.888 1,86

22 20:25:00 68.270 2.352 65.918 3,44

23 20:33:00 65.610 941 64.669 1,43

24 23:50:00 71.170 1.702 69.468 2,39

25 23:47:00 80.440 2.043 78.397 2,54

26 24:00:00 84.880 4.130 80.750 4,87

27 18:59:00 67.530 1.278 66.252 1,89

28 24:00:00 65.730 1.091 64.639 1,66

29 21:50:00 69.000 2.499 66.501 3,62

30 20:32:00 68.660 1.641 67.019 2,39

31 21:15:00 71.080 3.100 67.980 4,36

Média 22:31:19 71.447,42 1.731,48 69.715,94 2,40

Page 70: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA

Dos filtros a água tratada é aduzida por gravidade através de canal para os

reservatórios enterrados, REN1 de 7.500 m³ e REN2 de 12.000 m³ e estes

reservatórios abastecem a rede de distribuição por gravidade e recalque.

A descrição detalhada e o diagnóstico dos reservatórios estão apresentados em item

específico deste Relatório.

1.4.5.1. Adução por Gravidade

Do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai uma subadutora onde na saída tem

instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com secundário instalado

na sala do Centro de Controle Operacional - CCO e esta subadutora abastece a

Rede de Distribuição de Abastecimento - RDA3, composta pelos bairros Baixo Tuiuti,

Conjunto Itaparica, Vila Morangueira e parte da zona baixa.

Ainda do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai outra subadutora onde na

saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com

secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA1,

composta pelos bairros Jardim Alvorada, Vila Morangueira, Jardim Elbenezer e parte

da zona baixa.

Do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora onde na saída

tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 400 mm com secundário

instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA2, composta pelos

bairros Vila Esperança, Parque Avenida, Parque das bandeiras, Jardim Vitória,

Conjunto Herman M. Barros, Jardim Dias, Jardim Sumaré e parte da zona baixa.

Ainda do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora de Ø 400

mm, material em f°fº, extensão de 1.410 m, onde na saída tem instalado um

macromedidor eletromagnético de Ø 250 mm com secundário instalado na sala do

CCO e esta subadutora abastece o reservatório apoiado RAP 8.

Page 71: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

71

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1.4.5.2. Adução por Recalque

O poço de sucção PS3 abastecido pelos reservatórios enterrados REN1 e REN2

alimenta duas estações de recalque EET1 e EET2, situadas no pátio da ETA e cada

qual tem suas características apresentadas a seguir:

Elevatória de Água Tratada - EET1

A elevatória EET1 é constituída de 5 conjuntos moto bomba, sendo 4 deles do tipo

eixo horizontal não afogado e 1 CMB de eixo vertical, estando divididos em dois

grupos de potência de motor, 4 motores de 100 CV e 01 motor de 400 CV e os

dados de placa destes conjuntos moto bomba estão apresentados no Quadro 16.

Quadro 16: Características dos CMB da EET1.

Características CMB1 = CMB2 = CMB3 CMB4 CMB5

Bomba Eixo horizontal não afogado Eixo vertical

Marca Worthington KSB Ingersol

Modelo 8LN14 200-33 300L

Vazão (m³/h) 720 720 1.950

Altura (m) 30 30 40

Motor M1 = M2 = M3 M4 M5

Marca Búfalo GE WEG

Modelo NSB2074-7 SNRY88110 NS71817

Potência (CV) 100 100 400

Tensão (v) 440 440 440

Corrente (A) 126 126 486

Fator de Serviço 1 1 1

Rotação (rpm) 1.760 1.760 1.180

Na Figura 30 apresenta-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET1, que

operam em média 21 horas/dia.

Page 72: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo Vertical.

Na Figura 31 têm-se uma vista do painel com o inversor de freqüência de

acionamento da EET1.

Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB de Eixo

Vertical da EET1.

Do barrilete de recalque desta elevatória EET1 saem várias sub-adutoras, quais

sejam:

- Ø 450 mm, extensão de 4 m, material em f°f°, que abastece o reservatório elevado

REL1 de 600 m³ que opera como jusante de toda a área de influência da EET1

localizado no pátio da ETA.

- Ø 600 mm, extensão de 80 m, material em f°f°, tendo instalado na saída um

macromedidor eletromagnético cujo secundário está instalado no CCO e esta rede

Page 73: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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abastece a RDA5, bairros Jardim Alvorada e zona alta e abastece ainda a RDA4 das

zonas 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, bairro Aeroporto e zona alta.

- Ø 400 mm, material em f°f°, macromedidor de Ø 400 mm, instalado na saída da

EET1 com secundário instalado na sala dos operadores do CCO, abastece em

marcha a RDA6, Vila Santo Antonio, Vila Esperança e também a RDA4.

- Ø 400 mm, material em Def°f°, extensão de 3.824 m, macromedidor

eletromagnético instalado na saída da EET1 com secundário instalado na sala dos

operadores do CCO e abastece o reservatório enterrado REN3 de 700 m³.

Elevatória de Água Tratada - EET2

A elevatória EET2 é constituída de 02 (dois) conjuntos moto bomba do tipo eixo

horizontal não afogado sendo 01 com potência de motor de 200 CV e o outro motor

de 250 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito no

Quadro 17.

Quadro 17: Características dos CMB da EET2.

Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2

Marca Worthington WEG Worthington WEG

Modelo 8LN18 315S/M 8LN18 315S/M

Vazão (m³/h) 500 500

Altura (m) 43 43

Potência (CV) 200 250

Tensão (v) 440 440

Corrente (A) 290 290

Fator de Serviço 1 1

Rotação (rpm) 1.785 1.785

Na Figura 32 têm-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET2, que opera em

média de 21 horas/dia.

Page 74: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2.

Esta elevatória abastece através de duas sub-adutoras, sendo uma de Ø 350 mm,

em f°f°, extensão de 5.696 m e a outra de Ø 600 mm, em f°f°, extensão de 4.876 m,

a unidade operacional denominada de Maringá Velho onde se têm os reservatórios

semi-enterrados RSE1 de 1.000 m3, RSE2 de 1.000 m³ e RSE3 de 4.000 m³. No

barrilete de saída da EET2 tem instalado um macromedidor eletromagnético de

Ø 300 mm, cujo secundário está instalado na sala dos operadores do CCO.

No pátio da ETA existem vários transformadores, como mostrado na Figura 33, com

capacidade para atender a carga total consumida pela ETA. Estes transformadores

fazem o rebaixamento da tensão média para a tensão de 440 V, que alimenta vários

pontos de consumo da ETA, dentre eles os painéis de acionamento dos conjuntos

moto bomba da EET1 e EET2.

Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.

Page 75: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Avaliação das unidades operacionais EET1 e EET2

As duas unidades operacionais, EET1 e EET2, de uma maneira geral apresentam-se

com bom estado de conservação, tanto no aspecto eletromecânico quanto das

instalações físicas e áreas externas.

Os aspectos mais relevantes que merecem referência dizem respeito ao

desempenho dos conjuntos moto bomba tanto da EET1 como da EET2, que apesar

de estarem em bom estado de conservação apresentam as seguintes

características:

Motores e bombas antigos de baixo rendimento;

Utilizam sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida

direta, onde a corrente, quando do arranque dos motores eleva-se a valores

consideravelmente altos;

Somente o conjunto moto bomba de eixo vertical é acionado por meio de

inversor de freqüência, que faz também a modulação da vazão conforme

demanda de consumo.

1.4.6. Reservação

O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta com vários

reservatórios, apresentados no Quadro 18, que totalizam uma capacidade de

reservação de 37.470 m³ e os níveis de todos eles são monitorados pelo CCO.

Page 76: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá.

Tipo Local Material Volume (m³)

Elevado/REL1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 600

Enterrado/REN1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 7.500

Enterrado/REN2 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 12.000

Enterrado/REN3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 700

Apoiado/RAP1 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000

Apoiado/RAP11 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000

Elevado/REL3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 200

Semi-Enterrado/RSE1 Praça Pio XII Concreto 1.000

Semi-Enterrado/RSE2 Praça Pio XII Concreto 1.000

Semi-Enterrado/RSE3 Praça Pio XII Concreto 4.000

Elevado/REL2 Praça Pio XII Concreto 200

Apoiado/RAP10 Rua Diogo Martins Esteves Concreto 1.500

Elevado/REL8 Rua Diogo Martins Esteves Fibra 150

Semi-Enterrado/RSE5 Rua Shigueo Arai Concreto 100

Apoiado/RAP9 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 2.000

Apoiado/4 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 210

Apoiado/RAP8 Rua Montreal Concreto 2.000

Apoiado/RAP12 Rua Montreal Concreto 2.000

Elevado/REL7 Rua José Peralta Pardial Metálico 50

Semi-Enterrado/RSE4 Avenida das Torres Concreto 200

Elevado/REL4 Avenida Alziro Zarur Concreto 60

Somatória dos Volumes

37.470

Obs: Na Praça Pio XII está sendo construído mais reservatório de 2.000 m³.

1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho

Esta unidade está situada à Praça Pio XII e é composta de 3 reservatórios semi

enterrados, RSE1, RSE2 e RSE3, 1 reservatório elevado - REL2 e uma estação

elevatória - EET3, como pode ser visto na vista aérea desta unidade operacional na

Figura 34.

Page 77: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

77

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Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho.

Os reservatórios semi enterrados são abastecidos pela EET2 e deles saem diversas

redes para o abastecimento por gravidade da área de influência deste centro de

reservação, quais sejam:

Ø 150 mm que por gravidade abastece o reservatório apoiado RAP10, onde na

saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem

instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm e secundário instalado

dentro da EET3;

Ø 350 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA7, zonas 4, 5

e 6 e zona baixa, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação

Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 350 mm

cujo secundário está instalado dentro da EET3;

Ø 200 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA8, RDA9,

RDA10, RDA11 e RDA12, onde na saída ainda dentro da área do centro de

reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético

Page 78: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Ø 200 mm cujo secundário está instalado dentro da EET3. Vários são os

bairros atendidos por essa rede de Ø 200 mm, dentre eles:

Indústria Coca-Cola;

Parque Bandeirantes;

Jardim Kosmos;

Jardim Olímpico;

Jardim Nilza;

Jardim Industrial;

Parque Industrial Campo Mourão;

Parque Itaipu.

Ø 250 mm com saída do reservatório elevado REL2 abastece por gravidade a

RDA13 onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá

Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 250 mm, cujo

secundário está instalado dentro da EET3.

Esta elevatória, cujas principais características estão descritas no Quadro 19, é

constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados,

abastecimento de montante pelos reservatórios semi enterrados e recalca através de

uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com extensão de 30 m, para o reservatório

elevado, REL2, de 300 m³.

Quadro 19: Características dos CMB da EET3.

Características Bomba1 = Bomba2 Motor1 = motor2

Marca Albrizi Pietry Ltda Búfalo

Modelo 351R

Vazão (m³/h) 200

Altura (m) 33

Potência (CV) 60

Tensão (v) 440

Corrente (A) 44,5

Fator de Serviço 1

Rotação (rpm) 1.760

Page 79: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

79

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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz

o rebaixamento da tensão para 440 V, conforme a Figura 35, alimentando os

quadros de comando que acionam os conjuntos moto bomba com partida direta por

meio de contatores. A operação desta EET3 é feita por meio de bóia de nível

instalada no REL2.

Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá Velho.

Os aspectos mais relevantes que merecem referência no que dizem respeito aos

reservatórios e aos conjuntos moto bomba da EET3 são:

Motores e bombas antigos de baixo rendimento;

Sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida direta

onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores

consideravelmente altos;

Tanto os conjuntos moto bomba como os quadros de comando apresentam

sinais de deterioração necessitando de limpeza e pintura;

Os reservatórios apresentam-se em bom estado de conservação, visto que não

foi detectado nenhum problema de vazamentos e ou rachaduras nos

reservatórios.

Há a necessidade de melhorias de conservação externa, que necessita de

roçada e capina; salienta-se que neste local está sendo executada obra de

construção de mais um reservatório, conforme apresentado na Figura 36.

Page 80: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

80

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Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho

1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade

A unidade operacional está localizada à Rua Montreal, Jardim Canadá, sendo

composta por 2 reservatórios apoiados, RAP8 com capacidade de 2.000 m³ e

RAP12 com capacidade de 2.000 m³ e uma estação elevatória - EET6. Na Figura 37

têm-se uma vista aérea desta unidade.

Figura 37: Unidade Operacional Universidade.

Page 81: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Os reservatórios apoiados são abastecidos por gravidade pelo reservatório

enterrado REN 2 localizado na ETA. Destes sai uma rede que abastece a RDA19,

composta pelo Parque Hortência, Conjunto Sanenge, não tendo sido fornecida

informação do diâmetro e material desta rede e ainda não consta a existência de

macromedidor no esquema hidráulico e ainda uma rede para abastecer a EET6.

Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal

afogados, com abastecimento de montante pelos reservatórios apoiados, RAP8 e

RAP12, e recalca através de uma adutora com primeiro trecho em Ø 300 mm,

Def°f°, extensão de 410 m, e segundo trecho em Ø 250 mm, Def°f°, extensão 1.132

m para o abastecimento das redes de distribuição:

RDA 14, Vila Santa Izabel, Jardim Monte Carlo e Zona Alta;

RDA15, Parque Laranjeiras, Hospital Universitário e Zona Alta.

RDA16, Zona baixa do Parque Laranjeiras após passagem por uma VRP.

Na saída da EET6 tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm, cujo

secundário está instalado dentro da sala da EET6.

As principais características dos conjuntos moto bomba da EET6 estão descritas no

Quadro 20 e a situação atual dos mesmos, assim como dos quadros de comando

estão apresentados na Figura 38.

Quadro 20: Características dos CMB da EET6.

Características Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3

Marca KSB WEG

Modelo Meganorm 100-315

Vazão (m³/h) 183

Altura (m) 40

Potência (CV) 40

Tensão (v) 440

Corrente (A) 48,5

Fator de Serviço 1,15

Rotação (rpm) 1.750

Page 82: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz

o rebaixamento da tensão para 440 V, alimentando os quadros de comando que

acionam os conjuntos moto bomba, sendo dois deles acionados com partida direta

por meio de contatores e um deles por meio de inversor de freqüência, que faz

também a modulação da vazão em função da demanda.

Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6.

A operação da EET6 é feita por meio de presostato instalado no barrilete de

recalque, conforme a Figura 39, que em função da pressão na rede de distribuição

faz a modulação da vazão através do inversor de frequência e também do

acionamento de mais um conjunto moto bomba para operação associada em

paralelo.

Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6.

Page 83: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, como pode ser

visto nas Figuras 38 e 40, em especial as instalações civis dos reservatórios e dos

abrigos dos conjuntos moto bomba, as hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se

considerar como inadequado apenas o sistema de acionamento de dois dos

conjuntos moto bomba, realizados através de partida direta por meio de contatores,

onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores

consideravelmente altos.

Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade.

1.4.6.3. Unidade Operacional América

Esta unidade operacional está dividida em 2 unidades distintas, uma primeira

intermediária, localizada à Praça Juiz Fernando Antonio Vieira, conforme a Figura 41

que apresenta imagem aérea do local, sendo composta pelo reservatório enterrado

REN3, com capacidade de 700 m³ e uma estação elevatória EET4

Page 84: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

84

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Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4.

O reservatório enterrado REN3 de 700 m³, mostrado na Figura 42, é abastecido por

recalque pela elevatória EET1 localizada na ETA e abastece só os conjuntos moto

bomba da EET4.

Figura 42: Reservatório Enterrado REN3.

Esta elevatória é constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal

afogados, que recalca através de uma adutora de Ø 400 mm, em f°f°, com extensão

de 766 m para os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11 que compõem a unidade

operacional América, ambos de 1.000 m³.

Page 85: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

85

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Na saída da EET4 tem instalado um macromedidor do tipo Woltmann e as principais

características dos conjuntos moto bomba da EET4 estão descritas no Quadro 21.

Quadro 21: Características dos CMB da EET4.

Características Bomba1 = Bomba2 Motor1 = Motor2

Marca KSB WEG

Modelo

Vazão (m³/h) 500

Altura (m) 30

Potência (CV) 50

Tensão (v) 380

Corrente (A) 70,6

Fator de Serviço 1,15

Rotação (rpm) 1.750

A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz

o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando, que

acionam com partida direta por meio de contatores os dois conjuntos moto bomba

apresentados na Figura 43.

Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4.

A operação desta EET4 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos

reservatórios REN3, RAP1 e RAP11.

Page 86: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, em especial as

instalações civis dos reservatórios e dos conjuntos moto bomba, as instalações

hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se considerar como inadequado apenas o

sistema de acionamento dos dois conjuntos moto bomba, realizados através de

partida direta por meio de contatores, onde a corrente quando do arranque dos

motores eleva-se a valores consideravelmente altos.

A unidade operacional América está localizada à Avenida Ozires Stengel Guimarães,

sendo composta de 2 reservatórios apoiados, RAP1 e RAP11, ambos com

capacidade de 1.000 m³ e uma estação elevatória, EET5, como mostrado na

imagem aérea da Figura 44.

Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5.

Os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11, mostrados na Figura 45, são abastecidos

pela EET4 e abastecem por gravidade por adutora de Ø 300 mm a RDA21,

composta pelos bairros Jardim América, Conjunto Requião, Conjunto, Conjunto

Itaparica, ZB e o Booster Contorno Norte, além da estação elevatória EET5.

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Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América.

Na saída dos reservatórios tem instalado um macromedidor do tipo eletromagnético

cujo secundário está instalado dentro da sala da EET5.

Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal

afogado que recalca através de uma adutora de Ø 200 mm, em f°f°, com extensão

de 21 m para o reservatório elevado REL3 de 200 m³.

Na saída da EET5 tem instalado um macromedidor Ø 200 mm do tipo

eletromagnético, cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET5.

As principais características dos conjuntos moto bomba da EET5 estão descritas no

Quadro 22.

Quadro 22: Características dos CMB da EET5.

Características Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3

Marca KSB WEG

Modelo ANS 65-250

Vazão (m³/h) 215

Altura (m) 22

Potência (CV) 12,50

Tensão (v) 380

Corrente (A) 23

Fator de Serviço 1,15

Rotação (rpm) 1.750

Page 88: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz

o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando que

acionam com partida direta por meio de contatores os três conjuntos moto bomba

apresentados na Figura 46.

Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5.

A operação desta EET5 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos

reservatórios REL3.

O aspecto mais relevante que chamou a atenção sobre o desempenho dos

conjuntos moto bomba da EET5 foi que o sistema de acionamento dos dois

conjuntos moto bomba através de partida direta por meio de contatores onde a

corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente

altos. Já a área num todo apresenta-se bom estado de conservação. Já os

reservatórios aparentavam estar em bom estado de conservação.

Após abastecer a RDA 21, a água é recalcada pelo Booster Jardim Paulista – EET16

para a RDA22. O Booster está localizado à Rua Major Abelardo José da Cruz, bairro

Jardim Paulista, conforme apresentado na vista aérea do local na Figura 47. Não foi

apresentada a licença ambiental de operação desta unidade operacional.

Page 89: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 47: Booster Jardim Paulista.

O Booster é constituído de um conjunto moto bomba de eixo horizontal afogado que

é abastecido pela rede de distribuição oriunda do centro de distribuição RAP1 e

RAP2 e eleva a pressão para abastecimento da parte alta do Jardim Paulista.

As principais características do conjunto moto bomba estão descritas no Quadro 23.

Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista.

Características Bomba1 Motor1

Marca KSB WEG

Modelo

Vazão (m³/h) 55,35

Altura (m) 25,80

Potência (CV) 5

Tensão (v) 220

Corrente (A)

Fator de Serviço 1,15

Rotação (rpm) 3.500

Esta unidade, mostrada na Figura 48, é alimentada eletricamente em média baixa

tensão 220 V, alimentando o quadro de comando equipado com inversor de

frequência que aciona o booster e modula a vazão em função da demanda, cuja

Page 90: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

90

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operação é feita por meio de sensor de pressão instalado no barrilete de recalque e

sucção que em função da demanda do setor aumenta/diminui a rotação.

Figura 48: Booster Jardim Paulista.

Por ocasião da visita não foi constato nada de anormalidade nesta unidade

operacional e que se encontra em bom estado de conservação.

1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL

Atualmente existem 04 unidades operacionais captando as águas do aquífero Serra

Geral para o abastecimento da rede de distribuição da cidade de Maringá, quais

sejam:

Unidade Operacional Higienópolis;

Unidade Operacional Cidade Alta;

Unidade Operacional Ney Braga;

Unidade Operacional Aeroporto.

1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis

Esta unidade operacional é constituída de um poço P3 e um centro de reservação

RAP10 de 1.500 m³, como apresentado em imagem aérea na Figura 49.

Page 91: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 49: Vista do Poço P3.

A outorga foi concedida por meio da PORTARIA N° 993/1999 – DRH, datada de 30

de Dezembro de 1999 com prazo de 5 anos, concedida pela SUDERHSA à

SANEPAR para exploração de uma vazão de até 185 m³/h do poço P3 com

bombeamento de 20 h/dia e última renovação datada de 29 de Agosto de 2008 para

mais 05 anos de exploração.

Esta unidade operacional está localizada na Rua Rosa Cruz, S/n°, bairro

Higienópolis, é alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando

equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas

principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 34 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 50 m;

Vazão: 185 m³/h;

Altura Manométrica: 52,80 m;

Potência: 55 CV;

Opera em média: 15,4 h/dia.

Page 92: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A adução é feita através de uma adutora Ø 150 mm, em f°f°, para o poço de sucção

de 50 m³ da EET8 onde é realizado o processo de tratamento através da aplicação

do hipoclorito e do flúor.

A estação elevatória EET8 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo

submersível instalado dentro de tubulão que recalca através de uma adutora em

série, sendo o 1º trecho de Ø 250 mm, em f°f°, com extensão de 1.565,70 m e o 2°

trecho de Ø 250 mm, em Def°f°, com extensão de 493,30 m para o reservatório

apoiado RAP10 de 1.500 m³.

Na saída da EET8 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo

eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET8 e as

principais características desse conjunto moto bomba são:

Vazão: 180 m³/h;

H: 112,65 mca;

Potência: 125 CV

Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador

faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que

acionam com partida direta por meio de contatores o conjunto moto bomba do poço

P3 e também da EET8, cuja operação desta EET8 é feita por meio de bóias de nível

instaladas no RAP10. Pode-se observar nas Figuras 50, 51 e 52 o poço P3, a EET8

e os quadros de acionamento.

Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos.

Page 93: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 51: EET8 Submersa e Transformador.

Figura 52: Quadro de Comando da EET8.

O centro de reservação de Higienópolis está localizado na Rua Diogo Martins

Esteves, bairro Higienópolis, como mostrado na imagem aérea na Figura 53, sendo

constituído de 1 reservatório apoiado RAP10 de 1.500 m³, 1 reservatório elevado

REL8 de 150 m³, ambos mostrados na Figura 54, e 1 estação elevatória EET17.

Page 94: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 53: Centro de Reservação RAP10.

Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10.

O RAP10 de 1.500 m³ é abastecido pela EET8, podendo receber reforço por

gravidade proveniente da adução do Centro de Reservação Maringá Velho. Há um

macromedidor eletromagnético Ø 200 mm na saída que abastece por gravidade a

rede de distribuição da zona baixa RDA27, Jardim Itália e a RDA28, Jardim

Universo, sendo que entre a RDA27 e a RDA28 tem instalado uma VRP para quebra

de pressão.

A EET17 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,

instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP10 e recalca para a rede de

distribuição da zona alta RDA29, Jardim Guaporé, Cidade Monções, Jardim Iguaçu,

Page 95: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Conjuntos Borba Gato e Verônica tendo como jusante o reservatório elevado REL8

de 150 m³.

Na saída da EET17, mostrada na Figura 55, tem instalado na rede de Ø 200 mm em

Def°f° um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário

encontra-se instalado na sala da EET17 e as principais características desses

conjuntos moto bomba são:

Vazão: 295,2 m³/h;

H: 21 mca;

Potência: 40 CV.

Figura 55: EET17 e Quadro de Comando.

Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador

faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta o quadro de comando

equipado com inversores de frequência para modulação de vazão em função da

demanda.

O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais

Higienópolis foi:

Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P3 e da EET8

através de partida direta por meio de contatores onde a corrente quando do

arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos;

Page 96: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

96

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A área num todo apresenta bom estado de conservação;

As condições operacionais aparentemente estão dentro dos padrões da boa

técnica e segundo informações do corpo técnico já existe um sistema de

manutenção preventiva atuante.

1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta

Esta unidade operacional é constituída de dois poços P5 e P6 e um centro de

reservação composto por dois reservatórios apoiados: RAP9 de 2.000 m³ e RAP4 de

210 m³.

Os poços P5 e P6 recalcam para o poço de sucção (reservatório semi enterrado

RSE5) de 100 m³ onde é feito o tratamento com aplicação dos produtos químicos,

Hipoclorito e Flúor e este poço de sucção alimenta a EET14 que recalca para o

RAP9 de 2.000 m³.

O Poço P5 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 042/94 DIFLA datada

de 22 de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto

Ambiental do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h

do poço P5 com bombeamento de 20 h/dia.

O Poço P5 está localizado na Rua Shigueo Arai, conforme imagem apresentada na

Figura 56, unidade alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando

equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas

principais características são:

Profundidade do poço: 108 m;

Nível Dinâmico: 26 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 26 m;

Vazão: 130 m³/h;

Altura Manométrica: 30 m;

Potência: 35 CV;

Opera em média: 16,48 h/dia.

Page 97: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 56: Poço P5 e P6.

A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, Def°f°, extensão de 44,60 m,

para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.

Na saída do poço P5 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor

eletromagnético de Ø 150 mm cujo secundário está instalado na sala do operador.

O Poço P6 teve outorga concedida pela PORTARIA N° 043/94 - DIFLA datada de 22

de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto Ambiental

do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h do poço P6

com bombeamento de 20 h/dia.

O poço P6 está localizado na Rua Shigueo Arai, como pôde ser visto na Figura 56,

sendo alimentado em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado

com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais

características são:

Profundidade do poço: 130 m;

Nível Dinâmico: 28 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 30 m;

Vazão: 185 m³/h;

Page 98: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Altura Manométrica: 39 m;

Potência: 35 CV;

Opera em média: 13,59 h/dia.

A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, em Def°f°, com extensão de

291,30 m, para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.

Na saída do poço P6 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor do tipo

Woltmann.

A estação elevatória EET14 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo

horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com

extensão de 1.939,40 m para o reservatório apoiado RAP9 de 2.000 m³.

Na saída da EET14 tem instalado um macromedidor Ø 300 mm do tipo

eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do operador e as

principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 24.

Quadro 24: Características do CMB da EET14.

Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2

Marca

Modelo

Vazão (m³/h) 260

Altura (m) 132

Potência (CV) 250

Tensão (v) 440

Corrente (A)

Fator de Serviço

Rotação (rpm) 1.750

Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador

faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que

acionam com partida direta por meio de contatores os conjuntos moto bomba da

EET14, cuja operação é feita por meio de bóias de nível instaladas no RAP9.

Page 99: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Nas Figuras 57, 58 e 59 pode-se verificar a situação atual dos Poços P5 e P6, da

elevatória EET 14 e do reservatório RES5.

Figura 57: Poço P5 e EET14.

Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos.

Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando.

Page 100: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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O centro de reservação da Cidade Alta é composto por dois reservatórios apoiados,

o RAP 9 com capacidade de 2000 m³ e o RAP 4 de 210 m³, como mostrado na

Figura 60. Esta unidade operacional está localizada na Avenida Prefeito Sincler

Sambatti, como mostrado na imagem aérea na Figura 61, sendo constituída ainda

de uma estação elevatória EET15.

Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4.

Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta.

Page 101: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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O RAP9 de 2.000 m³ é abastecido pela EET14 e por gravidade abastece a rede da

zona baixa por adutora de Ø 150 mm com macromedidor eletromagnético na saída

abastece por gravidade a rede de distribuição da zona baixa RDA24, Jardim

Ipanema, jardim Lagoa Dourada, Parque Tarumã, Conjuntos Cidade Alta I e II e a

elevatória EET15.

A EET15 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,

instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP9 e recalca para a rede de

distribuição da zona alta RDA25, Conjunto Cidade Alta, Jardim Madrid, Jardim São

Silvestre, Conjunto Porto Seguro e Conjunto Cidade Canção tendo como jusante o

reservatório apoiado RAP4 de 210 m³.

Na saída da EET15 tem instalado 01 macromedidor Ø 150 mm do tipo

eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do quadro de

comando da EET15 e as principais características desses conjuntos moto bomba

são mostrado no Quadro 25.

Quadro 25: Características do CMB da EET15.

Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2

Marca

Modelo

Vazão (m³/h) 180

Altura (m) 38,60

Potência (CV) 65

Tensão (v) 440

Corrente (A)

Fator de Serviço

Rotação (rpm) 1.750

Esta unidade, apresentada na Figura 62, é alimentada eletricamente em média

tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que

alimenta o quadro de comando equipado com inversores de frequência para

modulação de vazão em função da demanda.

Page 102: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 62: EET15 e Quadro de Comando.

O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Cidade

Alta foi:

Sistema de acionamento do conjunto moto bomba dos poços P5, P6, da

EET14 e EET 15 é feito através de partida direta por meio de contatores e

estes painéis estão em estado de conservação distante de uma boa técnica

de conservação contribuindo para o excesso de consumo de energia,

portanto, de eficiência energética baixíssima.

Essas unidades operacionais, poços P5, P6 e EET14, necessitam de limpeza

e repintura.

Quanto ao centro de reservação RAP9 e RAP4 as condições operacionais

estão dentro dos padrões da boa técnica e a área apresenta boas condições

de limpeza e manutenção.

1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga

Esta unidade operacional é constituída de um poço P13 e uma estação elevatória

EET10. O Poço P13 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 1869/2004 –

DRH, datada de 09 de Dezembro de 2004 com prazo de 10 anos, concedida pela

SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e

Saneamento Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h

do poço P13 com bombeamento de 20 h/dia.

Page 103: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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O Poço P13 está localizado na Rua Gralha Azul, conforme imagem aérea

apresentada na Figura 63. Esta unidade é alimentada em baixa tensão que alimenta

o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto

bomba, cujas principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 60 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;

Vazão: 67 m³/h;

Altura Manométrica: 48 m;

Potência: 25 CV;

Opera em média: 10,76 h/dia.

Figura 63: Poço P13 e EET10.

Do poço P13 a adução é feita através de uma adutora de Ø 100 mm, em Def°f°, com

extensão de 202,10 metros para o poço de sucção RSE4 de 200 m³ onde é feito o

tratamento com aplicação dos produtos químicos, Hipoclorito e Flúor e este poço de

sucção alimenta a EET10.

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Na chegada do poço de sucção RSE4 tem instalado na adutora 1 macromedidor

eletromagnético de Ø 100 mm cujo secundário está instalado na sala da EET10.

A estação elevatória EET 10 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo

horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 150 mm, em Def°f°,

com extensão de 441,80 m para a rede de distribuição RDA17, Conjunto Ney Braga

e RDA18, Moradias Atenas tendo como jusante o reservatório elevado REL4 de

60 m³.

Na saída da EET10 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo

eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET10 e as

principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 26.

Quadro 26: Características do CMB da EET10.

Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2

Marca KSB WEG

Modelo Etabloc 50-160 150M

Vazão (m³/h) 67

Altura (m) 56

Potência (CV) 20

Tensão (v) 220

Corrente (A) 52

Fator de Serviço 1,15

Rotação (rpm) 3.500

Esta unidade é alimentada eletricamente em baixa tensão de 220 V que alimenta os

quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os

conjuntos moto bomba da EET10, cuja operação é feita por meio de bóias de nível

instaladas no REL4.

Nas Figuras 64, 65 e 66, pode-se observar a situação no momento da visita do poço

P13, dos conjuntos moto bomba da EET 10 e dos quadros de comando.

Page 105: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando.

Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando.

Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos.

O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Ney

Braga foi:

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Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P13 e da EET10 é

feito através de partida direta por meio de contatores e estes painéis estão em

estado de conservação distante de uma boa técnica de conservação

contribuindo para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência

energética baixíssima;

Essas unidades operacionais, poços P13, EET10 e REL4, necessitam de

limpeza e repintura;

Já as instalações físicas dos reservatórios e dos abrigos dos conjuntos moto

bomba apresentavam-se em bom estado de conservação.

1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto

Esta unidade operacional está localizada à Rua José Peralta Pardial, conforme

imagem apresentada na Figura 67, sendo constituída de um poço P17 e um

reservatório elevado REL7 de 50 m³.

Figura 67: Poço P17.

O Poço P17 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 623/98 – DRH,

datada de 05 de Junho de 2000 com prazo de 08 anos, concedida pela SUDERHSA

(Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento

Page 107: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h do poço P17

com bombeamento de 20 h/dia, renovação n° 623/98-DRH/96-DRH, datada de 03 de

Março de 2009.

Do poço P17 a adução é feita através de uma adutora de Ø 75 mm, f°g°, extensão

de 8,40 metros para o reservatório elevado REL7 de 50 m³, tendo instalado na saída

do poço 1 macromedidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético cujo secundário está

instalado na sala do Quadro de comando.

O REL17 abastece a rede de distribuição RDA26, Jardins Aeroporto e Bertioga,

Conjuntos Del Plata e Sanenge III.

A aplicação dos produtos químicos, hipoclorito e flúor, são feito no barrilete de

recalque e esta unidade operacional é energizada em baixa tensão que alimenta o

quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto

bomba do poço17, cujas principais características são:

Profundidade do poço: 150 m;

Nível Dinâmico: 60 m;

Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;

Vazão: 40 m³/h;

Altura Manométrica: 110 m;

Potência: 18 CV;

Opera em média: 11 h/dia.

Na Figura 68 são apresentadas imagens do poço P17, do seu quadro de comando e

da casa de química.

Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química.

Page 108: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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O aspecto mais relevante sobre o desempenho dessa unidade Parque Aeroporto foi:

Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P17 é feito através

de partida direta por meio de contatores o que contribui para o excesso de

consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima.

Essa unidade operacional apresenta bom estado de conservação e limpeza do

poço e do reservatório elevado.

1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Os dados apresentados em sequência foram fornecidos pela URMA, Unidade

Regional Maringá e consta que o sistema de abastecimento de água da cidade de

Maringá conta com uma extensão de ± 1.810 km de redes nos diâmetros de 32 a

600 mm em materiais que variam entre Defºfº, fºfº e PVC, conforme o Quadro 27.

Segundo informações do corpo técnico da URMA todos os centros de reservação

têm sua área de influência delimitada em 17 setores de distribuição e estes setores

estão fracionados em 1.614 zonas de pressão também delimitada e estanque e com

macromedidores setoriais para o controle do volume distribuído (VD) e também para

reduzir cada vez mais o índice de perdas, sendo importante mencionar que todos já

estão digitalizados.

Page 109: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá.

Ø (mm) Extensão por Material (m)

Total por Diâmetro (m) PVC F°F° DEF°F° Outros

32 35.337

35.337

40 3.417

3.417

50 1.084.306

1.084.306

60 359.718

359.718

75 61.879 2.009

63.888

85 13.128

13.128

100 45.555 9.350

54.905

110 8.651

8.651

125

585

585

140 1.237

1.237

150

20.219 37.399

57.618

160 7.547

7.547

180 258

258

200

10.474 33.924

44.398

220 186

186

250

13.426 11.262

24.688

300

8.096 11.521

19.617

350

6.878

1.525 8.403

400

11.395 34

11.429

450

216

216

500

4.754

1.824 6.578

550

326

326

600 4.874 1.551

6.425

Somatória (m) 1.626.093 89.279 94.140 3.349 1.812.861

Percentual (%) 89,70 4,92 5,19 0,18 100,00

Ainda segundo informações da URMA não existe pontos de intermitência no sistema

de abastecimento de água da cidade de Maringá.

Os poucos problemas da rede diz respeito aos registros de manobras, tais como:

Page 110: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

110

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Registros instalados ainda não são suficientes, resulta em dificuldade na

manobra para isolar pequenos trechos da rede quando da necessidade de

manutenção;

Existe uma quantidade considerável de registros que estão cobertos;

Quanto aos ramais prediais, os novos são realizados em PEAD, mas é comum

ainda se encontrar antigos ramais em PVC e ferro galvanizado.

1.7. MACROMEDIÇÃO

O sistema de abastecimento de Água de Maringá apresenta uma ótima

macromedição do volume distribuído (VD) tanto na adução de água bruta como na

de água tratada e também das zonas de pressão.

Os macromedidores são do tipo eletromagnético, como apresentado nas Figuras 69

e 70, instalados obedecendo a trechos retos conforme recomendado pelos

fabricantes, cujas unidades secundárias eletrônicas dispõem da leitura da vazão

instantânea e do volume totalizado que são transmitidas via telemetria para o CCO.

Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio

Pirapó.

Page 111: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

111

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Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e dos

Secundários Instalados na Sala do CCO.

Poucos são os casos onde o volume distribuído (VD) não é medido com medidores

do tipo eletromagnético, como pode ser visto na Figura 71, quais sejam:

Saída da elevatória EET4 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 400 mm;

Saída do poço P6 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 150 mm.

Em todos os demais pontos do sistema de abastecimento do município de Maringá,

a macromedição é feita com os eletromagnéticos.

Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída do Poço P6.

Page 112: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

112

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1.8. MICROMEDIÇÃO

A Figura 72 mostra a evolução das ligações desde o ano 2005 até o mês de maio de

2011, dados fornecidos pela Unidade Regional de Maringá - URMA.

80.000

85.000

90.000

95.000

100.000

105.000

110.000

2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011

Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011.

O número de ligações e economias por classe de consumidor conforme dados

fornecidos pela URMA com referência ao mês de maio de 2011 estão demonstrados

no Quadro 28.

Anos

Lig

ações

Page 113: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

113

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Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de 2011).

Classe de

Consumidor

Com

Hidrômetro

Sem

Hidrômetro Total Percentual (%) Densidade

Residencial 93.408 1 93.409 87,66

Comercial 11.235 0 11.235 10,54

Industrial 854 0 854 0,80

Poder Público 422 0 422 0,40

Outras 635 0 635 0,60

Somatória 106.554 1 106.555 100

Economias Medidas e não Medidas por Classe de Consumidor

Residencial 116.253 0 116.253 86,90 1,24

Comercial 15.589 0 15.589 11,65 1,39

Industrial 876 0 876 0,65 1,03

Poder Público 423 0 423 0,32 1,00

Outras 639 0 639 0,48 1,01

Somatória 133.780 0 133.780 100 1,26

Ainda segundo informações da URMA, 100 % dessas 106.555 ligações de água são

hidrometradas, porém, uma pequena quantidade dos hidrômetros apresentou algum

tipo de anomalia na leitura, referência Maio de 2011, quais sejam:

Hidrômetros parados: 127 unidades;

Hidrômetros sem condições de leitura: 24 unidades;

Hidrômetro com visor danificado: 09 unidades;

Hidrômetro com visor suado: 76 unidades;

Hidrômetro com vidro quebrado: 05 unidades;

Hidrômetro quebrado: 01 unidade.

De acordo com informações da atual operadora, em maio de 2011 havia um total de

242 hidrômetros com problemas de leitura, representando 0,23 % do total de

hidrômetros instalados.

No Quadro 29 é mostrada a distribuição dos hidrômetros por ano de instalação.

Page 114: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

114

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Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA).

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 >10

Sem classe 1 11 12

Sem classe 1,5 5 1 2 3 2 1 1 1 7 23

Sem classe 3,0 1 2 6 5 1 3 11 92 6.269 6.390

Sem classe 5,0 1 1

Sem classe 7,0 1 1

Sem classe 20 2 2

Sem classe 30 5 5

A 1 1

A 3 3 2 1 1 77 110 194

A 7 1 1

A 20 1 1 1 3

A 30 1 1 2

B 2 4 10 5 2 20 8 51

B 1,2 274 89 1 1 2 1 368

B 1,5 10.294 8.514 12.782 9.110 2.757 506 1.812 1.458 1.218 403 322 34 49.210

B 3 4.398 3.604 3.215 2.715 5.703 9.560 11.321 11.296 9.572 13.571 10.894 7.638 93.487

B 5 1 1 1 3

B 7 1 1 2 1 1 6

B 10 2 2

B 20 1 1 1 3

B 30 1 1 1 8 4 3 14 10 10 52

B 50 1 1 2

C 3 1 1 5

C 1,5 54 583 279 277 64 22 20 1.299

C 3 445 812 886 796 667 3.225 3.224 2.865 2.764 1.135 518 109 17.446

C 5 152 88 199 144 23 24 44 43 5 15 2 739

C 7 22 28 26 28 14 4 3 1 2 1 2 131

C 10 1 1 2 1 5

C 20 9 6 16 5 3 3 2 1 45

C 30 7 9 4 2 1 1 2 3 1 1 31

C 180 1 1

Soma 15.610 13.154 17.130 12.807 9.174 13.394 17.016 15.963 13.856 15.226 11.963 14.228 169.521

9,21 7,76 10,10 7,55 5,41 7,90 10,04 9,42 8,17 8,98 7,06 8,39 100,00

8,39 100,00

Distribuição quantitativa dos hidrômetros por ano de instalação nas ligações

Tempo de uso dos hidrômetrosTotalClasse

47,94 43,67Percentuais (%)

Do Quadro 29 verifica-se que grande parte dos hidrômetros estão com tempo de

operação acima dos 5 anos, ou seja:

De 0 a 5 anos de operação: 47,94 %;

Page 115: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

115

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De 6 a 10 anos de operação: 43,67 %;

Acima de 10 anos de operação: 8,39 %.

Sabe-se que hidrômetros com tempo de operação a partir dos 05 anos começam a

ter perda da qualidade da micromedição e quanto maior o tempo de uso maior a

perda da qualidade.

Existe ainda uma pequena arte das instalações em desacordo com a boa técnica de

funcionamento dos hidrômetros, por estarem instalados em cavaletes inclinados não

nivelados, que geram desgastes prematuros dos componentes do hidrômetro, além

da perda de precisão da medição.

Deduz-se que, em virtude da antiguidade dos hidrômetros instalados, a classe e a

capacidade dos mesmos e a existência de reservatórios domiciliares que resultam

em submedição, há um impacto significativo na composição das perdas comerciais e

causando redução do volume faturado.

Muitas ligações não obedecem a um padrão de instalação, existindo ligações junto

ao muro frontal e outras internas ao imóvel ou em locais de difícil acesso, ou ainda

com acesso bloqueado aos leituristas.

1.9. CADASTRO TÉCNICO

O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta de um bom

cadastro técnico tanto das unidades operacionais lineares e não lineares e que já

estão todos informatizados e georeferenciados.

1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO

O Centro de Controle da Operação - CCO localizado na ETA, Rua Pedro Taques

com comunicação via rádio frequência e também via linha privativa para

Page 116: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

116

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supervisionar as variáveis hidráulicas e elétricas em todas as unidades operacionais

que compõem o sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá.

Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO.

1.11. PERDAS

No Quadro 30 é mostrado o índice de perdas físicas na rede de distribuição e do

índice de perdas por ligação (IPL) em função dos volumes distribuídos,

micromedidos e do número de ligações, dados estes fornecidos pela URMA no

período de Maio/2010 a Maio/2011.

Page 117: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

117

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Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação.

Índice de Perdas Físicas e por Ligação

Mês/Ano Volumes (m³/mês) Ligações

(un)

Índice de Perdas

Distribuído (VD) Medido (VM) Físicas (%) Ligação (IPL)

05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93

06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87

07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60

08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01

09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66

10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15

11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83

12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07

01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88

02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42

03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40

04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93

05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25

Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00

Para os padrões da grande maioria das empresas de saneamento no Brasil onde os

índices de perdas estão sempre acima de 40 % os índices de perdas apresentados

no sistema de abastecimento de água de Maringá estão dentro dos padrões

desejados e isso é fruto de ações do tipo:

Macromedição eficiente e eficaz;

Micromedição eficiente e eficaz;

Ações de pesquisa de vazamentos;

Conserto dos vazamentos no menor espaço de tempo possível.

Page 118: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

118

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1.12. PROJETOS EXISTENTES

No momento estão sendo executadas obras de diversos projetos, dentre eles:

Construção de um reservatório, capacidade de 2.000 m³, unidade operacional

Maringá Velho elevando a reservação desta unidade dos 6.000 m³ para

8.000 m³.

Execução de obras de melhorias na ETA, como por exemplo, canal de água

filtrada, sistema de lavagem de cloro entre outras.

1.13. SISTEMAS ISOLADOS

O município de Maringá conta ainda com 03 distritos administrativos abastecidos

pelo manancial subterrâneo, Serra Geral e operados pela SANEPAR, são eles:

Iguatemi;

Floriano;

São Domingos.

A URMA não apresentou licença de outorga para nenhum dos poços de cada um

dos distritos.

1.13.1. Distrito de Iguatemi

Localizado a ± 20 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376 e segundo

informações da URMA, em dezembro de 2010 esse distrito contava com 2.219

ligações e 2.304 economias.

Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral

através da exploração dos poços profundos P3 e P4 e uma elevatória EET1.

As principais características desse poço P3 são:

Page 119: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

119

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Profundidade do poço: 150 m;

Profundidade da bomba: 95 m;

Nível dinâmico: 85 m;

Vazão: 41 m³/h;

H: 205,40 m;

Potência: 60 CV.

Esta unidade é alimentada em média tensão onde um transformador faz o

rebaixamento da tensão para 440 v que alimenta o quadro de comando com sistema

de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto

bomba.

A adução é através de uma adutora de Ø 150 mm, em f°f°, com extensão de 400 m

e em sequência em Def°f°, com extensão de 1.740 m que aduz uma vazão em

média de 41 m³/h para o reservatório apoiado RAP2 de 300 m³ que é o poço de

sucção da elevatória EET1 onde é também realizada a desinfecção através da

aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. Num

determinado ponto desta adução há uma derivação para o abastecimento em

marcha de parte da zona baixa.

A macromedição é feita por um medidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético instalado

na chegada do reservatório RAP2.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o

sinal para o Quadro de comando.

Não foram informadas as principais características do poço P4 por tratar-se de um

poço que entrou em operação recentemente em substituição aos poços P1 e P2 que

vinham apresentando baixa produção e problemas operacionais e com a perfuração

deste poço P4 possibilitou a desativação dos poços P1 e P2.

Page 120: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

120

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A adução é através de uma adutora de Ø 200 mm para o reservatório apoiado RAP2

de 300 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET1 e onde é feita a desinfecção

através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de

sódio.

A macromedição é feita por meio de medidor Ø 200 mm do tipo eletromagnético

instalado na chegada do reservatório RAP2.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o

sinal para o Quadro de comando.

A estação elevatória EET1 está Localizada no pátio do escritório, sendo constituída

de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível e as principais características

são:

Vazão: 59 m³/h;

H: 42,8 mca;

Potência: 16 cv.

A EET1 recalca através de uma adutora de Ø 150 mm para o abastecimento em

marcha da rede de distribuição e tem como unidade operacional de jusante o

reservatório elevado REL1 de 150 m³.

A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético

instalado na saída da EET1.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o

sinal para o quadro de comando.

Page 121: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

121

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Na Figura 74 apresenta-se um croqui do sistema existente e nas Figuras 75 e 76,

imagens dos poços P3 e P4, da EET1 e do REL1 tiradas no momento da visita

técnica.

Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi.

Poço P3

Poço P4

RAP2/300 m³

RDA

EET1

RDA

REL1

150 m³

Casa de química

Ø 150 mm, DEF°F°

Extensão 1.588 m

Ø 150 mm, DEF°F°

Extensão 1.740 m

Ø 150 mm, F°F°

Extensão 400 m

Page 122: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Figura 75: Poços P3 e P4.

Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³.

1.13.2. Distrito de Floriano

Localizado a ± 15 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo

informações da URMA esse distrito contava em dezembro de 2010 com 415 ligações

e 447 economias, referência.

Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral

através da exploração dos poços profundos P2 e P3 e uma estação elevatória EET2.

As principais características desse poço P2 são:

Profundidade do poço: 80 m;

Profundidade da bomba: 20 m;

Page 123: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Nível dinâmico: 20 m;

Vazão: 15,6 m³/h;

H: 150 m;

Potência: 12,5 CV.

Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de

comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento

do conjunto moto bomba.

A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, PVC com extensão de 1.530 m

que aduz uma vazão em média de 15,6 m³/h para o reservatório apoiado RAP1 de

10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 onde é também feito a

desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com

fluossilicato de sódio.

A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado

na saída do poço P2.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o

sinal para o Quadro de comando.

Já o poço P3 tem como principais características:

Profundidade do poço: 162 m;

Profundidade da bomba: 48 m;

Nível dinâmico: 38 m;

Vazão: 14,4 m³/h;

H: 150 m;

Potência: 12,5 CV.

Page 124: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A adução é através de uma adutora de Ø 50 mm para o reservatório apoiado RAP1

de 10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 e onde é feita a desinfecção

através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de

sódio.

A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado

na saída do poço P3.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o

sinal para o Quadro de comando.

A EET1 tem como principais características:

Vazão: 26 m³/h;

H: 104 mca;

Potência: 10 cv.

Essa EET2 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo submersível e recalca

através de uma adutora de Ø 100 mm para o abastecimento em marcha da rede de

distribuição e tem como unidade operacional de jusante o reservatório elevado REL1

de 50 m³.

A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann

instalado na saída da EET2.

A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o

sinal para o Quadro de comando.

Na Figura 77 é apresentado um croqui geral do SAA do Distrito Floriano e na Figura

78, imagem dos poços P2 e P3 na visita técnica realizada.

Page 125: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

125

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Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano.

Figura 78: Poços P2 e P3.

Poço P2

Poço P3

RAP1/10 m³

RDA

EET2

RDA

REL1

50 m³

Casa de química

Ø 100 mm, PVC

Ø 75 mm, PVC

Ø 50 mm, PVC

Page 126: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1.13.3. Distrito de São Domingos

Localizado a ± 18 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo

informações da URMA, esse distrito contava em dezembro de 2010 com 140

ligações e 151 economias, referência.

Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra Geral

através da exploração de 1 poço profundo

As principais características desse poço P1 são:

Profundidade do poço: 80 m;

Profundidade da bomba: 74 m;

Nível dinâmico: 66 m;

Vazão: 10 m³/h;

H: 122,50 m;

Potência: 7,5 CV.

Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de

comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento

do conjunto moto bomba.

A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, em f°f°, com extensão de 114 m e

em sequência Ø 75 mm, em PVC, com extensão de 691,50 m que aduz uma vazão

em média de 10 m³/h para o reservatório elevado de montante REL1 de 30 m³ e a

partir deste por gravidade é abastece a rede de distribuição.

O tratamento é feito diretamente no barrilete de recalque saída do poço P1 onde é

feito a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com

fluossilicato de sódio.

A macromedição é feita por meio de medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann instalado

na saída do poço P1.

Page 127: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de

bóia de nível instalada no reservatório, REL1 que transmite via cabo o sinal para o

Quadro de comando.

Na Figura 79 tem-se um croqui do SAA do Distrito de São Domingos e na Figura 80

uma vista do REL1 e do P1.

Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos.

Poço P1

RDA

REL1

30 m³

Casa de química

Ø 75 mm, F°F°/PVC

Page 128: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

128

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Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³.

1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA

A população estimada a ser atendida em 2012, ano 1 do período de planejamento,

pelo sistema de abastecimento de água do município de Maringá é de 370.810

habitantes.

O consumo médio diário no sistema de abastecimento de água no município de

Maringá gera um consumo per capita de 153 L/hab.dia.

A vazão média do sistema de abastecimento de água em 2012 está estimada em

952 L/s e a vazão máxima diária em 1.142 L/s, o que significa que o manancial, a

captação e a estação de tratamento da água tem capacidade para suprir toda a

demanda do sistema de abastecimento de água no ano 1 do período de

planejamento.

Os centros de reservação do município de Maringá totalizam 37.470 m³, capacidade

esta muito superior à necessidade de reservação estimada para o ano de 2012, que

é de 32.889 m³.

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1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA

Como pontos fortes do sistema de abastecimento de água de Maringá pode-se

destacar:

Manancial suficiente para suprir toda a demanda de captação;

Boa capacidade de adução;

Estação de tratamento com capacidade de tratar 1.440 L/s, sendo a vazão

média de tratamento não superior a 1.000 L/s;

Reservação com capacidade de 37.470 m³, muito superior à demanda atual de

32.889 m³;

Sistema dividido em distritos de medição e controle;

Macromedição em toda a adução e em todos os distritos de medição.

Como pontos fracos do sistema pode-se destacar:

Maior parte dos conjuntos moto bomba são antigos e com baixa eficiência

energética;

Maioria dos quadros de acionamento são de baixa eficiência energética;

Cerca de 50% do parque de hidrômetro tem idade superior a 5 anos.

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2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

O Município de Maringá, localizado no Estado do Paraná, conta já com sistema

público de esgotos sanitários, o qual atende atualmente (dado de Maio de 2011)

cerca de 85,73% da população urbana do município, um excelente índice em

cobertura de esgoto. Os esgotos coletados são integralmente (100%) tratados.

O sistema de esgotos sanitários existente foi implantado, e está sendo operado, pela

SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná.

A SANEPAR foi criada no dia 23 de Janeiro de 1963 para cuidar das ações de

saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Ela é uma empresa estatal, de

economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60% das ações.

Está presente em 344 municípios do Estado do Paraná e 1 de Santa Catarina (Porto

União), além de 281 distritos ou localidades de menor porte, atendendo 9,0 milhões

de pessoas com água tratada e 5,4 milhões com serviço de coleta e tratamento de

esgoto.

Os dados apresentados no presente relatório, que trata do diagnóstico do sistema

de esgotos sanitários, que por sua vez, é parte integrante do “Plano Municipal de

Saneamento do Município de Maringá”, foram assim obtidos em:

Visita técnica de campo;

Reuniões realizadas com técnicos da Prefeitura Municipal de Maringá;

Reuniões realizadas com técnicos do Escritório da SANEPAR do Município de

Maringá;

Documentos técnicos existentes que tratam do esgotamento sanitário do

Município de Maringá;

Site da SANEPAR;

Site da Prefeitura Municipal de Maringá; e

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Informações existentes no SNIS – Sistema Nacional de Informações de

Saneamento do Ministério das Cidades.

Para os imóveis situados em áreas ainda não atendidas com rede coletora pública

de esgoto, a Prefeitura Municipal de Maringá tem tido uma atuação destacada, de

forma que estes tenham uma solução individual adequada. Para tanto, a

municipalidade dispõe de instrumentos legais para orientar a elaboração do projeto

de solução individual, bem como para a fiscalização de sua correta implantação.

2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

2.2.1. Considerações Preliminares

A existência de sistema de esgotos sanitários eficiente tem grande reflexo na

melhoria das condições sanitárias, na conservação dos recursos naturais, na

eliminação de focos de poluição e de contaminação, na redução das doenças de

veiculação hídrica, na redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças,

uma vez que grande parte delas está relacionada com a falta de saneamento, na

diminuição dos custos de tratamento da água para abastecimento público, dentre

outros.

A má qualidade, e em alguns casos, a total deteriorização das águas dos

mananciais superficiais tem tido como causa principal o lançamento nestes de

grandes volumes de esgoto bruto. O Quadro 31 apresentado a seguir relaciona os

elementos presentes no esgoto bruto e as conseqüências do seu lançamento nos

corpos de água.

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Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água.

Elemento Conseqüência

Matéria orgânica solúvel Causa a depleção do oxigênio dissolvido nos rios e estuários,

e produz gostos e odores às fontes de abastecimento de água.

Matérias tóxicas e íons de metais

pesados

Apresentam problemas de toxidez e de transferência da cadeia

alimentar.

Cor e turbidez Indesejáveis no ponto de vista estético. Exigem trabalhos

maiores às estações de tratamento de água.

Nutrientes Nitrogênio e Fósforo aumentam a eutrofização dos lagos.

Inaceitáveis nas áreas de lazer e recreação.

Materiais refratários Formam espumas nos rios.

Óleo e matérias flutuantes Indesejáveis esteticamente e interferem com a decomposição

biológica.

Ácidos e Álcalis Interferem com a decomposição biológica e com a vida

aquática.

Matérias em suspensão Formam bancos de lama nos rios.

Sulfetos e gás sulfídrico Produzem odores na atmosfera.

Temperatura Poluição térmica conduzindo ao esgotamento do oxigênio

dissolvido.

Microorganismos Patogênicos Causam doenças como: febre tifóide, paratifóide, cólera,

desinteria bacilar, desinteria amebiana, hepatite infecciosa,

poliomelite, etc...

Fonte: PACHECO. J. Eduardo, Tratamento de Esgotos Domésticos.

2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário

2.2.2.1. Soluções Individuais

Estão sendo apresentados a seguir alguns conceitos sobre esgoto doméstico, bem

como os relativos às unidades componentes de soluções individuais de tratamento

de esgoto e suas respectivas finalidades:

A ação de saneamento executada por meio de soluções individuais não

constitui serviço público, desde que o usuário não dependa de terceiros para

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operar os serviços, ou as ações e os serviços de saneamento básico sejam de

responsabilidade privada;

As soluções individuais são aquelas adotadas para atendimento unifamiliar.

Consistem, usualmente, no lançamento dos esgotos domésticos gerados em

uma unidade habitacional em fossa séptica, seguida de dispositivo de

infiltração no solo (sumidouro, valas de infiltração ou irrigação sub-superficial).

Tais sistemas podem funcionar satisfatória e economicamente se as

habitações forem esparsas (grandes lotes com elevada porcentagem de área

livre e/ou em meio rural), e se o solo apresentar boas condições de infiltração

e, ainda, se o nível de água subterrânea encontrar-se a uma profundidade

adequada, de forma a evitar o risco de contaminação desta por microrganismos

transmissores de doenças presentes nos efluentes das fossas sépticas;

Chama-se de esgoto doméstico todos os despejos de cozinha, lavanderias,

banheiros (lavatórios, bacias sanitárias, mictórios, banheiras e chuveiros) e

ralos de pisos internos de um domicílio. O esgoto doméstico possui o aspecto e

as características de água suja, de cor cinzenta. Na maior parte (99,9%

aproximadamente) é composto de água contaminada. As impureza (sólidos)

constituem o restante (0,1% aproximadamente);

A água de chuva e o esgoto devem ser separados. A água de chuva deve

seguir para a galeria de águas pluviais, e o esgoto para a rede coletora ou para

um sistema de tratamento individual;

Águas servidas do tanque, máquina de lavar ou pia não podem ir para a galeria

de águas pluviais. Toda água que sofra alteração pelo uso humano, industrial e

comercial, é considerada esgoto;

Quando existe rede coletora de esgoto, é obrigatória a ligação e a desativação

do sistema individual de tratamento;

Não existindo rede coletora de esgoto, não se deve lançar esgoto em galeria

de águas pluviais ou córregos sem tratamento prévio;

É imprescindível o uso de caixa de gordura na saída da pia da cozinha, pois

os resíduos de gordura resultantes da lavagem de louça podem entupir a rede

coletora de esgoto. É importante realizar limpeza periódica da caixa de

gordura; e

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É desaconselhável a construção de sistemas individuais de tratamento de

esgoto no passeio público/calçada por constituir sério perigo de contaminação

da rede pública de abastecimento de água.

Conforme já citado anteriormente, as soluções individuais de tratamento e

destinação final dos esgotos domiciliares comumente adotadas no Brasil são os

conjuntos fossa séptica + sumidouro ou fossa séptica + filtro anaeróbio. Entende-se

por sumidouro a infiltração no solo do efluente da fossa séptica.

Um entendimento do que sejam e como funcionam as soluções individuais de

tratamento de esgoto é exposto a seguir:

Fossa Séptica

A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a

contribuição de um ou mais domicílios, e com capacidade de dar aos esgotos um

grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. São câmaras

convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo

especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a

retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os,

bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.

É uma unidade de tratamento que tem por finalidade propiciar, juntamente com

unidades complementares, uma destinação adequada dos esgotos domiciliares, a

qual é essencial para a proteção da saúde pública. Aproximadamente 50 tipos de

infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma pessoa sadia

através das fezes humanas. Epidemias de febre tifóide, cólera, desinteria, hepatite

infecciosa e inúmeros casos de verminoses são algumas doenças que podem ser

transmitidas pela destinação inadequada dos esgotos.

Todos os despejos (esgoto doméstico) devem ser encaminhados à fossa séptica,

sendo que os de cozinha devem passar antes por uma caixa de gordura, a fim de

evitar a impermeabilização das paredes do sumidouro, dificultando a infiltração. No

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interior da fossa séptica os despejos deslocam-se horizontalmente com pequena

velocidade, nela permanecendo por 12 a 24 horas. A pequena velocidade de

escoamento permite que os sólidos mais pesados dirijam-se ao fundo, para formar o

lodo, e que os menos pesados subam para flutuar na massa líquida, constituindo a

escuma.

O lodo acumulado no fundo da fossa sofre ação das bactérias anaeróbias (que

atuam na ausência de oxigênio), transformando-se em substâncias sólidas

parcialmente mineralizadas, que se liquefazem e formam gases. A escuma que fica

suspensa na fossa constitui-se de material graxo e sólidos em mistura com gases. A

fossa deve ter um dispositivo que impeça o escoamento dessa escuma para o

sumidouro. O líquido, já parcialmente clarificado, escoa pela saída da fossa,

dirigindo-se ao sumidouro.

O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos na

Norma Técnica Brasileira da ABNT NBR 7229/1993, que fixa as condições exigíveis

para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o

tratamento, e a disposição do efluente e do lodo sedimentado.

A fossa séptica deverá ser construída em concreto ou alvenaria de tijolo, atendendo

às condições de segurança, durabilidade, estanqueidade e resistência às agressões

químicas dos despejos. Poderá ainda ser adquirida pronta em concreto pré-moldado.

O lodo digerido que fica depositado na fossa deverá ser removido anualmente,

trabalho este que deve ser feito por empresa especializada.

A localização da fossa séptica e do sumidouro deve respeitar as distâncias mínimas

indicadas pela NBR 7229/1993 da ABNT, quais sejam: 1,50 metros dos limites do

terreno, 1,50 metros das edificações e 1,50 metros entre a fossa séptica e o

sumidouro. É proibida a construção da fossa séptica e do sumidouro no passeio

público/calçada por constituir sério perigo de contaminação da rede pública de

abastecimento de água.

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Sumidouro

É um poço escavado no terreno, com as paredes em alvenaria, que tem a finalidade

de receber o líquido que vem da fossa séptica e permitir sua infiltração no solo.

Tem o objetivo de permitir, de forma adequada, a infiltração no terreno da parte

líquida do esgoto já tratado parcialmente pela fossa séptica. É muito importante a

construção do sumidouro. Somente com a fossa séptica a parte líquida do esgoto

que continua ainda contaminada poderia não escoar, entupindo a fossa

rapidamente. Outro risco seria o líquido contaminado ficar exposto próximo à

residências, oferecendo riscos à saúde pública.

O sumidouro recebe o esgoto líquido no seu interior e através de suas paredes

permite a infiltração no terreno, onde a maior parte das bactérias e vírus causadores

das diversas doenças nos humanos é eliminada. A sua utilização deve ser feita em

terrenos constituídos de solos permeáveis (arenosos).

As dimensões de um sumidouro são calculadas de acordo com a NBR 13969/1997

da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

O sumidouro pode ser construído em alvenaria de tijolo, de pedra ou anéis de

concreto, de tal maneira que permita a infiltração do esgoto líquido no terreno.

Filtro Anaeróbio

O filtro anaeróbio é um tanque construído em concreto (pode ser também pré-

moldado de concreto ou de material plástico), contendo material filtrante no seu

interior (geralmente brita no 4), com a finalidade de receber o líquido que vem da

fossa séptica. Nele é realizado um segundo tratamento do esgoto.

O filtro anaeróbio é indicado para ser utilizado em terrenos em que não há infiltração,

ou esta é muito baixa, impossibilitando o uso do sumidouro, que em solos pouco

permeáveis, fica cheio com facilidade. Do ponto de vista sanitário e ambiental, o filtro

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reduz o risco de contaminação de lençóis subterrâneos de água, pois não existe

infiltração no solo.

É de todo interessante mencionar que existem prefeituras municipais que exigem a

infiltração no solo do efluente proveniente do filtro anaeróbio. No entanto, para que

isto seja possível, o solo precisa ser permeável. Quanto isto não acontece, o

efluente do filtro anaeróbio é admitido lançar na galeria de águas pluviais. Ressalte-

se que isto tem sido adotado para unidades uni-familiares. Para unidades multi-

familiares é exigido tratamento convencional compacto, normalmente lodo ativado e

suas derivações.

O filtro anaeróbio consiste de um reator biológico onde o esgoto é depurado por

meio de micro-organismos não aeróbios (que atuam na ausência de oxigênio),

dispersos tanto no espaço vazio do filtro quanto nas superfícies do meio filtrante.

As dimensões de um filtro anaeróbio são calculadas de acordo com a NBR

13969/1997 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

O filtro anaeróbio deverá ser construído em concreto, podendo ser também adquirido

pronto em concreto pré-moldado ou em material plástico. Deverá ser executado

fundo falso com furos de 2,5 cm, bem como instalados tubos furados para coleta do

efluente e encaminhamento à saída do filtro.

O filtro anaeróbio deve ser limpo quando for observada a obstrução do leito filtrante,

através de procedimentos especializados.

É interessante, sempre que possível, que o efluente do filtro anaeróbio lançado nas

galerias de águas pluviais, e que tem como destino final os corpos de água

superficiais, passe por um processo desinfecção. Este, no entanto, deve ser

efetuado de forma criteriosa, compatível com a qualidade do corpo receptor, e

segundo as diretrizes do órgão ambiental. Pode-se utilizar a desinfecção com cloro,

por gotejamento (hipoclorito de sódio) ou por pastilha (hipoclorito de cálcio).

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2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais

Nas Figuras 81 à 85, é apresentado o modelo padrão comumente utilizado pelas

prefeituras municipais para as unidades componentes das soluções individuais de

tratamento e destinação final de esgotos domiciliares.

Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução Individual.

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Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura.

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Figura 83: Modelo de Fossa Séptica.

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Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio.

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Figura 85: Modelo de Sumidouro.

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2.2.3. Sistemas Coletivos

À medida que a população cresce, aumentando a ocupação de terras (maior

concentração demográfica), as soluções individuais passam a apresentar

dificuldades cada vez maiores para a sua aplicação. A área requerida para a

infiltração torna-se demasiadamente elevada, e às vezes maior do que a área

disponível. Além disto, a proximidade das residências, provocada pelo adensamento

cada vez maior da ocupação urbana, aumenta a possibilidade de contaminação do

lençol freático pelo efluente da fossa séptica. Em função disto, as soluções coletivas

ou também chamados os sistemas coletivos, passam a ser os mais indicados.

Os sistemas coletivos consistem em canalizações assentadas nos arruamentos e/ou

passeios que recebem os esgotos brutos dos imóveis, transportando-os até uma

unidade de tratamento, e finalizando com uma destinação final sanitariamente

adequada para o efluente líquido e para o lodo gerado no processo de tratamento.

Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para a coleta dos esgotos pode

ter as seguintes variantes:

2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado

Neste sistema os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu

destino final, numa mesma canalização. No Brasil este sistema não tem sido

recomendado devido aos seguintes inconvenientes:

O regime de chuvas torrenciais no País demanda tubulações de grandes

diâmetros, com capacidade ociosa no período seco;

Custos iniciais elevados;

Riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das residências por

ocasião das cheias;

As estações de tratamento não são dimensionadas para tratar toda a vazão

que é gerada no período de chuvas. Assim, uma parcela de esgotos sanitários

não tratados que se encontram diluídos nas águas pluviais será extravasada

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para o corpo receptor, sem sofrer tratamento, provocando ocorrência do mau

cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema.

Algumas cidades brasileiras que já contavam com um sistema unitário ou

combinado, há décadas, passaram a adotar o sistema que separa as águas

residuárias das águas pluviais, o chamado sistema separador absoluto, procurando

converter pouco a pouco o sistema original ao novo sistema. Outras cidades

brasileiras que ainda não tinham sido beneficiadas por serviços de esgotos,

adotaram, desde o início, o sistema separador absoluto.

2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto

Os esgotos sanitários e as águas da chuva neste sistema são conduzidos ao seu

destino final em canalizações independentes. No Brasil, adota-se basicamente o

sistema separador absoluto devido às vantagens relacionadas a seguir:

O afastamento das águas pluviais é facilitado, pois, pode-se ter diversos

lançamentos ao longo do curso de água, sem necessidade de seu transporte a

longas distâncias;

Menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das águas

residuárias;

Possibilidade do emprego de diversos materiais para as tubulações de esgotos,

tais como: tubos cerâmicos, concreto, PVC, e em casos especiais, também

ferro fundido (normalmente emissários);

Redução dos custos e prazos de construção;

Possível planejamento de execução das obras por partes, considerando a

importância para a comunidade e as disponibilidades de recursos;

Melhores condições para o tratamento dos esgotos sanitários; e

Não-ocorrência de transbordo dos esgotos nos períodos de chuva intensa,

reduzindo-se a possibilidade da poluição dos corpos de água.

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O sistema separador absoluto possui atualmente no Brasil duas modalidades

principais, quais sejam: Sistema Convencional e Sistema Condominial.

O Sistema Convencional é a solução coletiva de esgotamento sanitário mais

utilizada, onde as unidades componentes são as seguintes:

Rede coletora;

Ligações prediais;

Interceptores;

Estações elevatórias;

Emissários;

Estação de tratamento (ETE);

Disposição final do efluente tratado; e

Destinação final do lodo gerado no processo de tratamento.

O Sistema Condominial de esgotos tem sido apresentado como uma alternativa a

mais no elenco de opções disponíveis ao projetista, permitindo que este possa fazer

a escolha mais econômica quando do desenvolvimento do projeto.

Este sistema constitui uma nova relação entre a população e o poder público, tendo

como característica uma importante cessão do poder público e a ampliação da

participação popular, alterando a forma tradicional de atendimento à comunidade

com esta importante infra-estrutura de saneamento.

Como este sistema baseia-se na coleta de esgoto dentro do lote, ou seja, com a

presença de rede coletora e poços de visita construídos no próprio terreno do

usuário, é imprescindível um programa prévio bastante abrangente de

conscientização e educação sanitária à Comunidade, dando-se ênfase a autorização

da passagem da tubulação de esgoto nas propriedades, bem como da melhor

maneira de gerenciar a sua operação, de forma a evitar principalmente problemas de

entupimentos.

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2.2.4. Tratamento dos Esgotos

O grau da remoção dos poluentes, no tratamento de esgoto, de forma a adequar o

lançamento do efluente a uma qualidade desejada, ou ao padrão vigente, está

associado aos conceitos de nível e eficiência do tratamento. Usualmente,

consideram-se os seguintes níveis:

Tratamento Preliminar: Objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros e areia.

Tratamento Primário: Visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria

orgânica.

Tratamento Secundário: Predominam mecanismos biológicos, cujo objetivo é

principalmente a remoção de matéria orgânica, e eventualmente nutrientes

(nitrogênio e fósforo).

Tratamento Terciário: Tem por objetivo remover principalmente remover os

nutrientes nitrogênio e fósforo. Uma estação de tratamento de esgoto conterá os

níveis necessários para o tratamento do efluente de acordo com o tipo e quantidade

de poluentes nele presentes. Os mecanismos que são utilizados para a remoção dos

poluentes em uma estação de tratamento do esgoto, são os seguintes:

Para Remoção dos Sólidos

Gradeamento (retenção de sólidos grosseiros), desarenação (retenção da areia

presente no esgoto bruto), sedimentação (separação de partículas com densidade

superior à do esgoto) e absorção (retenção na superfície de aglomerados de

bactérias ou biomassa).

Para Remoção da Matéria Orgânica

Sedimentação (separação de partículas com densidade superior à do esgoto),

absorção (retenção na superfície de aglomerados de bactérias ou biomassa e

estabilização (utilização pelas bactérias como alimento, com conversão a gases,

água e outros compostos inertes).

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Para Remoção de Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo)

Tratamento físico-químico (coagulação e flotação).

Para Remoção de Organismos Transmissores de Doenças

Radiação ultravioleta, radiação do sol ou artificial (condições ambientais adversas,

pH, falta de alimento, competição com outras espécies) e desinfecção (adição de

algum agente desinfetante). O padrão da qualidade do efluente que deve sair da

estação de tratamento de esgoto está regulamentado pela Resolução CONAMA No

357/2005. Via de regra os estados da federação tem também seus próprios padrões,

alguns mais restritivos. Saliente-se que os padrões regionais não podem adotar

valores mais flexíveis, ou seja, superiores aos previstos na legislação federal.

2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários

O Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA exige licenciamento ambiental

para sistemas de esgotamento sanitário, conforme previsto na Resolução No 377 de

09 de Outubro de 2006, Art. 2o, Itens V e VI. Tal normativa legal cita que para as

unidades de coleta, transporte e tratamento de esgoto sanitário é necessária a

Licença Ambiental de Instalação (LAI) e a Licença Ambiental de Operação (LAO) ou

ato administrativo equivalente: ato administrativo único que autoriza a implantação e

operação do empreendimento.

2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto

A Lei No 11.445/2007 (também conhecida como a Lei do Saneamento) cita em seu

Art. 45: “as edificações urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes

públicas de água e esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo

Poder Público (diretamente ou por intermédio de terceiros)”. Cita ainda: “Enquanto

ausentes as redes coletivas de esgotamento sanitário, tanto em zona urbana quanto

em zona rural, deverão as residências utilizar sistemas individuais, os quais são

adotados para atendimento uni-familiar, através do lançamento dos esgotos

domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa séptica

seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, vala de infiltração ou

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irrigação sub-superficial). A edificação de obra pública possui as mesmas obrigações

que as particulares, ou seja, deverá atender as exigências legais, inclusive de

implantação de sistema de esgoto sanitário”.

2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO

Dentre os instrumentos legais aplicáveis ao Setor de Esgotamento Sanitário, e que

foram consideradas de alguma forma no presente diagnóstico, são listadas a seguir

aquelas de maior relevância, quais sejam:

2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções

Resolução CONAMA No 05 de 15 de Junho de 1988 que trata do licenciamento

de obras de saneamento;

Lei Federal No 8.987 de 13 de Fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime

de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no Artigo

175 da Constituição Federal;

Lei Federal No 9.433 de 08 de Janeiro de 1997, que institui a Política de

Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

Hídricos;

Resolução CONAMA No 237 de 19 de Dezembro de 1997, que define as

atividades ou empreendimentos sujeitas ao licenciamento ambiental;

Lei Federal No 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções

penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio

ambiente, e dá outras

providências (Seção III, Da Poluição e Outros Crimes Ambientais, Artigo 54,

Incisos III, IV e V);

Resolução SEMA No 31 de 24 de Agosto de 1998 que dispõe sobre o

licenciamento ambiental, autorização florestal e anuência prévia para

desmembramento e parcelamento de gleba rural, e dá outras providências;

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Decreto Estadual No 3.179 de 21 de Setembro de 1999, que dispõe sobre a

especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio

ambiente, e dá outras providências;

Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que institui a Política

Estadual de Recursos Hídricos, e dá outras providências;

Decreto Estadual No 2.317 de 17 de Julho de 2000 que define as atribuições da

SEMA e da SUDERHSA;

Resolução CONAMA No 274 de 29 de Novembro de 2000, define a

classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis

de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos (condições

de balneabilidade);

Lei Federal No 10.257 de 10 de Julho de 2001 (Estatuto das Cidades), que

regulamenta os Artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece

diretrizes gerais da política urbana;

Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto de 2001 que dispõe sobre o regime

de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e dá outras providências;

Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que define os

instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos, e dá outras

providências;

Resolução CONAMA No 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos

corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como

estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras

providências;

Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que define critérios e

procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de

tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras

providências;

Resolução CONAMA No 377 de 09 de Outubro de 2006 que dispõe sobre

licenciamento ambiental simplificado de Sistema de Esgotamento Sanitário;

Lei Federal No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define as diretrizes

nacionais para o saneamento básico;

Page 150: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

150

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Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre licenciamento

ambiental, estabelece condições e padrões ambientais para empreendimentos

de saneamento, e dá outras providências;

Resolução CONAMA No 396 de 03 de Abril de 2008, que dispõe sobre a

classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas

subterrâneas;

Resolução CONAMA No 397 de 03 de Abril de 2008 que altera o Inciso II do §

4º e a Tabela X do § 5º, ambos do Art. 34º da Resolução CONAMA No

357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes

ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e

padrões de lançamento de efluentes;

Decreto Federal No 6.514/2008 que dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal

para apuração destas infrações, e dá outras providências;

Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que cria o Instituto das

Águas do Paraná – IAP. Esta nova autarquia, vinculada à Secretaria Estadual

do Meio Ambiente – SEMA, substituiu a Superintendência de Desenvolvimento

de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA;

Resolução SEMA No 53 de 16 de Novembro de 2009 que acrescenta os

parágrafos 1o e 2o ao Artigo 8º da Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e

Decreto Federal No 7.217 de 21 de Junho de 2010 que regulamentou a Lei

Federal ou Lei do Saneamento No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define

as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

2.3.2. Normas Técnicas da ABNT

ABNT/NBR 9061, Segurança de escavação a céu aberto;

ABNT/NBR 9648/1986, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9649/1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9800/1987, Critérios para lançamento de efluentes líquidos

industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 9814/1987, Execução de rede coletora de esgoto sanitário;

Page 151: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

151

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ABNT/NBR 9897/1987, Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e

corpos receptores;

ABNT/NBR 9898/1987, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes

líquidos e corpos receptores;

ABNT/EB 2185/1991, Fixa as condições mínimas exigíveis para aceitação e

recebimento de grades de barras retas, de limpeza manual para serem

utilizadas nas elevatórias e estações de tratamento de esgotos sanitários;

ABNT/NBR 12207/1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 12208/1992, Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;

ABNT/NBR 12209/1992, Projeto de estações de tratamento de esgoto

sanitário;

ABNT/NBR 12266/1992, Projeto e execução de valas para assentamento de

tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;

ABNT/NBR 7229, Projeto, construção e operação de sistemas de tanques

sépticos;

ABNT/NBR 9896/1993, Glossário de poluição das águas;

ABNT/NBR 130591993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e

recebimento de grades de barras retas, de limpeza mecanizada, utilizadas nas

estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;

ABNT/NBR 131601993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e

recebimento de grades de barras curvas, de limpeza mecanizada, utilizadas

nas estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;

ABNT/NBR 13969/1997, Tanques sépticos – Unidades de tratamento

complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e

operação;

ABNT/NBR 7362-2/1999, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte

2: Requisitos para tubos de PVC com junta maciça;

ABNT/NBR 8890/2003, Tubo de concreto, de seção circular, para águas

pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio (Esta Norma

substituiu a NBR 8890/1985);

ABNT/NBR 7362-1/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte

1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica;

Page 152: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

152

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ABNT/NBR 7362-3/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte

3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede; e

ABNT/NBR 7362-4/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte

4: Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular.

2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE

2.4.1. Concepção do Sistema Existente

A Cidade de Maringá conta com uma topografia privilegiada, o que proporcionou a

implantação de um sistema de esgotos sanitários totalmente por gravidade, desde a

coleta até a estação de tratamento (ETE). Tal conformação topográfica fez com que

o Sistema Existente de Esgotos Sanitários do município de Maringá não tenha

nenhuma estação elevatória.

O Sistema de esgotamento sanitário existente é constituído de três sub-sistemas

independentes, conforme apresentado no croqui básico no Anexo B, quais sejam:

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Mandacarú;

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Pinguim; e

Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Morangueira.

Cada um destes sub-sistemas possuem suas próprias instalações de coleta,

transporte, tratamento e destinação final do efluente.

2.4.2. Bairros Atendidos

Os bairros atendidos em seu todo ou em parte por sub-sistema de esgotos sanitários

são relacionados no Quadro 32.

Page 153: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.

Sub-Sistema Bairros Atendidos

Totalmente Em Parte

Sub-Sistema Bacia

Ribeirão Mandacarú

Parque das Grevileas 1, 2 e 3

Jardim Diamante

Jardim Copacabana

Conjunto Residencial Herman Moraes de

Barros

Parque das Palmeiras

Jardim Vitória

Parque das Bandeiras

Parque Residencial Quebec

Jardim Imperial 1 e 2

Residencial Cidade Nova

Loteamento Cidade Jardim

Vila Nevada

Jardim do Sol

Vila Santo Antônio

Conjunto Residencial Maurício Shulmann

Residencial Cristóvão Colombo

Jardim Universitário

Zona 07

Zona 09

Zona 06

Jardim Alvorada

Morangueirinha

Jardim Tóquio

Parque Residencial

Eldorado

Parque Avenida

Jardim Licce

Jardim Dias I

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 154: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)

Sub-Sistema Bairros Atendidos

Totalmente Em Parte

Sub-Sistema Bacia

Ribeirão Mandacarú

Vila Ipiranga

Jardim Monte Belo

Vila Progresso

Jardim Canadá

Jardim Carolina

Jardim Moreschi

Jardim Alto da Boa Vista

Jardim Real

Jardim Santa Helena

Jardim Paris I, II, III e IV

Jardim Império do Sol

Sub-Divisão do Lote 144A

Parque das Laranjeiras

Jardim Brasília

Jardim Tropical

Núcleo Social Papa João XXIII

Cidade Universitária

Vila Santa Isabel

Jardim Los Angeles

Jardim Maravilha

Page 155: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

155

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Sub-Sistema Bacia

Ribeirão Pinguim

Zona 05

Ampliação da Zona 05

Zona 04

Conjunto Habitacional Itamarati

Parque Itaipu I e II

Jardim Industrial

Loteamento Residencial BIM

Condomínio Residencial Vinhedo

Conjunto Habitacional Inocente VL. Nova JR

Jardim Iguaçu

Jardim Verônica

Jardim Gauporé

Parque Residencial Rio Branco

Jardim Nações

Condomínio Residencial Céu Azul

Jardim Alamar

Condomínio Residencial Portal de Segóvia

Jardim Higienópolis

Jardim Itália I e II

Conjunto Residencial Angelo Planas

Jardim Universo

Jardim São Clemente

Jardim Atami

Conjunto Residencial João de Barro I

Santa Felicidade

Jardim Ipanema

Jardim Arpoador

Condomínio Horizontal Vlillagio Bourdon

Jardim Novo Horizonte I, II e III

Jardim Itapuá

Zona de Armazens

Zona 01

Sub-Sistema Bacia

Ribeirão Morangueira

Loteamento Sumaré

Jardim Andrade

Jardim Novo Alvorada

Jardim Santa Clara

Loteamento Ebenezer I e II

Conjunto Rodolpho Bernardes

Jardim Dias I

Jardim Licce

Jardim Tóquio

Parque Avenida

Parque Residencial

Eldorado

Jardim Alvorada I e II

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 156: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

156

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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)

Sub-Sistema Bairros Atendidos

Totalmente Em Parte

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira

Vila Morangueira Jardim Acema Jardim Castor Conjunto Residencial Acácias Chácara Morangueira Jardim Acema Jardim Virgínia Jardim Tupinambá Conjunto Habitacional Léa Leal Jardim Dourado Parque Residencial Patrícia Jardim Santa Alice JD. Pinheiros II Jardim Oásis Conjunto Branca J. Camargo Vieira Sub-Divisão Lote 87B Jardim São Francisco Conjunto Paulino V. Filho Loteamento Batel Jardim Colina Verde Conjunto Itaparica Jardim Grajaú Conjunto Champagnat Jardim Plata Jardim Campos Elíseos Conjunto Village Blue Jardim Novo Oásis Jardim Pinheiros I, II e III Vila Nova Vila Ruth Vila Regina Vila Ipiranga Jardim Guararapes Jardim Internorte Parque Industrial I e II Jardim América Jardim Liberdade I e II Conjunto Karina Jardim da Glória

Zona Industrial Conjunto Requião

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

2.4.3. Rede Coletora

A rede coletora do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá

possui atualmente uma extensão total de 1.057.884 metros (dado de Maio/2011),

assim distribuída por sub-sistema:

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Sub-Sistema Bacia Ribeirão Mandacarú: 401.996 metros (38%)

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Pinguim: 370.260 metros (35%)

Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira: 285.628 metros (27%)

Total: 1.057.884 metros (100%).

O Quadro 33 apresentado a seguir mostra a distribuição da rede coletora existente

por diâmetro e tipo de material.

Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011.

Diâmetro (mm) Extensão (metros) Tipo de Material

50 12 Tubo PVC

100 7.164 Tubo Cerâmico

100 856 Tubo PVC

150

433.066 Tubo PVC

85 Tubo Ferro Dúctil

432.631 Tubo Cerâmico

200

7.394 Tubo PVC

1.047 Tubo Ferro Dúctil

45.594 Tubo Cerâmico

71.429 Tubo Cimento Amianto

250 4.994 Tubo PVC

10.557 Tubo Cerâmico

300 357 Tubo Ferro Dúctil

3.225 Tubo PVC

24.902 Tubo Cimento Amianto

14.571 Tubo Cerâmico

Total 1.057.884

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Os dados do Quadro 33 mostram que uma parcela significativa da rede coletora de

esgoto da Cidade de Maringá é antiga, o que é justificado pela presença de

expressivas extensões de tubos cerâmicos e de cimento amianto, respectivamente

Page 158: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

158

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510.517 metros e 96.331 metros. Os tubos de cimento amianto, em especial, não

são mais usados, e provavelmente deverão ser futuramente substituídos em sua

íntegra por tubos de PVC.

Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com

diâmetro inferior a 150 mm,o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro

mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em

diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes

coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado.

Desta forma, provavelmente deverão ser substituídos gradativamente no futuro um

total de 104.363 metros de tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331

metros de tubos cerâmicos e 8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150

mm).

Um histórico das extensões da rede coletora de esgoto implantada nos últimos 6

anos indicam um incremento médio anual de 41.810 metros (4,64%), conforme

mostrado no Quadro 34. O menor crescimento da rede coletora de esgoto ocorreu

no ano de 2009 com 11.190 metros (1,23%) e o maior em 2011 com 76.535 metros

(7,80%).

Page 159: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

159

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Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários

Ano

Extensão (metros)

No Ano

Incremento

Em Metros Em (%)

2005 807.027 – –

2006 835.502 28.475 3,53

2007 853.545 18.043 2,16

2008 910.833 57.288 6,71

2009 922.023 11.190 1,23

2010 981.3491

59.326 6,43

2011 1.057.8842

76.535 7,80

Média do Período 41.810 4,64

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Valor ajustado.

2 Dado de Maio/2011.

2.4.4. Interceptores

Os interceptores existentes no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de

Maringá/PR possuem uma extensão total de 57.110 metros, distribuídos por sub-

sistema, extensão e diâmetro conforme mostrado no Quadro 35. A maior extensão

de interceptor está concentrada na Bacia do Ribeirão Pingüim com 25.337 metros

(44,37%), seguida da Bacia do Ribeirão Morangueira com 16.668 metros (29,19%) e

da Bacia do Ribeirão Mandacarú com 15.105 metros (26,44%). Os diâmetros dos

interceptores variam de 150 a 900 mm.

Page 160: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

160

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Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários

Nome do

Interceptor

Sub-Sistema

Bacia Ribeirão Mandacarú

Bacia Ribeirão Pinguim

Bacia Ribeirão Morangueira

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

I – 1.1 600 1.367 – – – –

I – 1.2 600 2.505 – – – –

EMI – 01 600 1.231 – – – –

I – 1.1 (1) 700 1.816 – – – –

I – 6.1

300 913 – – – –

400 1.010 – – – –

500 1.315 – – – –

I – 6.2

150 933 – – – –

200 592 – – – –

250 126 – – – –

EMI – 06 500 1.406 – – – –

600 1.891 – – – –

I – 0 Cleópatra – – 600 2.874 – –

I – 0 Moscados – – 600 2.974 – –

I – 2.2 – – 200 935 – –

EMI – 02

– – 250 863 – –

– – 300 1.423 – –

– – 600 469 – –

– – 700 1.603 – –

– – 800 1.150 – –

– – 900 2.856 – –

I – 8 – – 200 2.315 – –

– – 300 7.875 – –

Total Sub-Sistema 15.105 25.337 –

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 161: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quando 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)

Nome do

Interceptor

Sub-Sistema

Bacia Ribeirão

Mandacarú

Bacia Ribeirão

Pinguim

Bacia Ribeirão

Morangueira

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

Diâmetro

(mm)

Extensão

(m)

I – 3.1

– – – – 300 690

– – – – 400 677

– – – – 500 811

I – 3.2 – – – – 250 1.438

I – 3.3

– – – – 250 543

– – – – 300 1.409

– – – – 400 590

EMI – 03 – – – – 600 105

– – – – 700 1.386

EMI – 07 – – – – 300 3.162

I – 4.1 – – – – 250 734

– – – – 300 694

EMI – 04 – – – – 400 1.780

– – – – 400 1.359

– – – – 500 1.290

Total 15.105 25.337 16.668

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários

O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR não possui estações

elevatórias, tampouco emissários. Todo o sistema de coleta e transporte dos

esgotos é realizado por gravidade até os centros de tratamento (ETE).

Page 162: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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2.4.6. Ligações Prediais

O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um

total de 81.689 ligações prediais de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição

destas ligações prediais de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais

meses anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 36.

Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.

Mês Ano

2011

Número de Ligações Prediais de Esgoto por Tipo de Usuário

Residencial Comercial Industrial Poder

Público Total

Janeiro 69.038 9.378 497 721 79.634

Fevereiro 69.697 9.426 501 722 80.346

Março 70.373 9.450 507 728 81.058

Abril 70.922 9.516 517 734 81.689

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

As ligações prediais de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em

Abril de 2011 elas representaram 86,82% (70.922 unidades) do total existente nesta

data.

Um histórico do crescimento anual do número de ligações prediais de esgoto no

período de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 37.

Page 163: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

163

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Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005 à abril de 2011.

Ano Número de Ligações

Prediais no Ano1

Incremento Anual

Em Número de Ligações Em (%)

2005 52.526 – –

2006 58.408 5.882 11,20

2007 62.877 4.469 7,65

2008 67.490 4.613 7,34

2009 73.513 6.023 8,92

2010 79.378 5.865 7,98

Média Anual do Período 5.370 8,62

Janeiro/2001 79.634 2562

0,32

Fevereiro/2011 80.346 7122

0,89

Março/2011 81.058 7122

0,89

Abril/2011 81.689 6312

0,78

Média Mensal Ano 2011 5782

0,72

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano.

2 Incremento mensal.

Os dados do Quadro 8 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento médio

anual do número de ligações prediais de esgoto alcançou 5.370 unidades. O menor

incremento anual ocorreu no ano de 2007, onde foram executadas 4.469 novas

ligações (7,65%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com 6.023

novas ligações (8,92%).

No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses

houve um incremento médio mensal de 578 novas ligações. A continuar este

incremento mensal até o final do ano, o número total de ligações no ano de 2011

atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.

Nas Figuras 86 e 87 apresentadas a seguir é mostrado o padrão de ligação predial

de esgoto adotado pela SANEPAR, bem como as instruções para a sua execução.

Page 164: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

164

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Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e

Instruções Gerais para a sua Execução.

Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções

Page 165: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

165

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2.4.7. Economias

O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um

total de 118.157 economias de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição destas

economias de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais meses

anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 38.

Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.

Mês Ano

2011

Número de Economias de Esgoto por Tipo de Usuário

Residencial Comercial Industrial Poder

Público Total

Janeiro 100.447 14.064 513 729 115.753

Fevereiro 101.223 14.109 517 730 116.579

Março 101.921 14.129 523 736 117.309

Abril 102.679 14.203 533 742 118.157

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

As economias de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em Abril

de 2011 elas representaram 86,90% (102.679 unidades) do total existente nesta

data.

Um histórico do crescimento anual do número de economias de esgoto no período

de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 39.

Page 166: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril).

Ano Número de Economias

no Ano1

Incremento Anual

Em Número de

Economias Em (%)

2005 82.611 – –

2006 89.106 6.495 7,86

2007 94.942 5.836 6,55

2008 100.608 5.666 5,97

2009 108.039 7.431 7,39

2010 115.441 7.402 6,85

Média Anual do Período 6.566 6,92

Janeiro/2001 115.753 3122

0,27

Fevereiro/2011 116.579 8262

0,71

Março/2011 117.309 7302

0,63

Abril/2011 118.157 8482

0,72

Média Mensal Ano 2011 5432

0,58

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano.

2 Incremento mensal.

Os dados do Quadro 39 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento

médio anual do número de economias de esgoto alcançou 6.566 unidades (6,92%).

O menor incremento anual ocorreu no ano de 2008, onde foram executadas 5.666

novas economias (5,97%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com

7.431 novas economias (7,39%).

No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses

houve um incremento médio mensal de 543 novas economias.

A continuar este incremento mensal até o final do ano, o número total de economias

no ano de 2011 atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.

Analisando os dados de ligações prediais e economias de esgoto existentes no

Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR, considerando como data

de referência o Mês de Abril de 2011, temos os seguintes indicadores:

Page 167: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

167

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Número total de ligações prediais: 81.689 unidades

Número total de economias: 118.157 unidades

Extensão total da rede coletora: 1.057.884 metros

Relação (economia/ligação): 1,45

Relação (extensão de rede/ligação): 12,95 m/ligação

Relação (extensão de rede/economia): 8,95 m/economia

Os indicadores acima calculados estão em conformidade com a média nacional.

2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú

A ETE1 Mandacarú, doravante denominada ETE Mandacarú, pertencente ao Sub-

Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú fica localizada em

Lotes de Terras No 118–B–2. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo

padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.

A ETE Mandacarú possui seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Desarenador tipo ciclônico;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Leitos de secagem;

Laboratório; e

Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.

Esta ETE possui uma vazão de projeto igual a 362,79 L/s e operou no Mês de Maio

de 2011 com uma vazão média mensal de 87,00 L/s ou 23,98% de sua capacidade

nominal ou de projeto. O Quadro 40 discrimina para os anos do ano de 2010 e para

Page 168: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

168

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os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto

tratadas na ETE Mandacarú.

Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú.

Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)

2010

Janeiro 213,36

Fevereiro 217,38

Março 167,85

Abril 157,40

Maio 155,20

Junho 165,57

Julho 139,45

Agosto 144,38

Setembro 142,48

Outubro 140,06

Novembro 119,49

Dezembro 102,31

Média Mensal no Ano de 2010 155,41

2011

Janeiro 107,77

Fevereiro 127,22

Março 97,74

Abril 87,24

Maio 87,00

Média Mensal do Ano de 2011 101,39

Média Mensal de Todo o Período 139,52

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

As vazões médias mensais de esgoto tratadas na ETE Mandacarú no período de

Janeiro de 2010 a Maio de 2011 tiveram uma variação significativa. Por exemplo, em

Fevereiro de 2010 a vazão média mensal foi de 217,38 L/s (o maior valor medido).

Por outro lado, a vazão média mensal em Maio de 2011 foi de apenas 87,00 L/s (o

menor valor medido). A média do ano de 2010 foi de 155,41 L/s e a referente aos

meses do ano de 2011 alcançou o valor de 101,39 L/s. Em todo o período

(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 139,52 L/s.

Page 169: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

169

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Verifica-se também uma diminuição contínua da vazão média mensal ao longo do

ano de 2010, passando de 213,36 L/s em Janeiro para 102,31 L/s em Dezembro. O

mesmo ocorreu nos meses de 2011, com 107,77 L/s em Janeiro e 87,00 L/s em

Maio.

Nos primeiros cinco meses do ano de 2010 a vazão média mensal foi de 182,24 L/s

contra 101,39 L/s nos cinco primeiros meses do ano de 2011.

Como foi ampliada a rede coletora e houve aumento no número de ligações prediais

e economias, não poderia ter havido uma diminuição da vazão de esgoto bruto que

adentra à ETE. Provavelmente houve erro na leitura da vazão que adentra à ETE,

ficando ao cargo da Operadora – SANEPAR informar o que ocorreu com estas

medições.

O corpo receptor do efluente da ETE Mandacarú é o Ribeirão Mandacarú,

enquadrado como Corpo de Água Doce de Classe 2 e possui uma vazão mínima

(Q7,10 ou Q98) igual a 106 L/s.

A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Mandacarú através da análise dos

seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: sólidos suspensos e sólidos sedimentáveis, DQO,

DBO, Óleos e graxas, pH, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais,

temperatura e fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis

e sólidos totais dissolvidos, DQO, DBO, óleos e graxas, pH, temperatura,

fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes

Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio

dissolvido.

A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da

legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e

Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.

Page 170: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

170

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Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela

SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Mandacarú e das águas

do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) são mostrados nos Quadros 41 e 42

respectivamente.

Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

04/01/10 08/02/10 10/03/10 05/04/10 03/05/10 07/06/10

Temperatura 40ºC* 28,5 29,0 27,0 28,0 25,5 22,5

pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4

DQO 125 mg/l** 275 481 328 302 326 320

DBO 50 mg/l** 80 250 155 100 120 120

Óleos minerais 20 mg/l* 5,0 14,3 5,4 5,0 5,0 5,0

Óleos vegetais e

gorduras vegetais 50 mg/l* 16,7 81,3 58,1 21,7 28,6 35,1

Sólidos

sedimentáveis 1 ml/l* 1,0 1,8 1,5 1,5 1,2 0,8

Sólidos

suspensos totais – 84 244 190 115 80 140

Fósforo total – 8,3 8,7 8,8 9,6 11,0 9,1

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1013 de 24 de Agosto de

2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Page 171: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

171

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Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

05/07/10 02/08/10 08/09/10 04/10/10 03/11/10 06/12/10

Temperatura 40ºC* 24,5 23,5 24,5 23,0 24,0 27,0

pH 5 a 9* 7,4 7,3 7,5 7,4 7,5 7,6

DQO 125 mg/l** 322 129 290 359 260 280

DBO 50 mg/l** 125 56 155 130 110 115

Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5

Óleos vegetais e

gorduras vegetais 50 mg/l* 28,0 25,1 36,8 30,6 28,1 20,1

Sólidos

sedimentáveis 1 ml/l* 1,1 1,5 1,5 1,2 0,9 0,1

Sólidos

suspensos totais – (mg/l) 136 152 170 108 85 120

Fósforo total – (mg/l) 10,2 9,1 10,4 9,2 7,6 6,6

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1013 de 24 de Agosto de

2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 41 pode-se dizer que a

ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada. Todos

os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade

de Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO

superiores ao máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do

Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do

Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE

Mandacarú. Esta outorga é objeto da Portaria No 1013 datada de 24 de

Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro Sólidos Sedimentáveis um

total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010

também apresentaram resultados em desconformidade com a

legislação, apesar de não em valores significativos.

Page 172: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

172

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Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 7,5 7,4 7,5 7,3 7,6 7,3 7,8 7,4 7,8 7,6 7,6 7,5

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 26,0 26,0 26,0 27,0 24,0 25,0 25,0 25,0 22,5 24,0 19,5 20,5

Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 75,0 76,0 76,0 76,0 30,0 75,0 40,0 76,0 20,0 76,0

Turbidez ≤ 100 NTU 19,0 23,0 12,8 21,4 17,0 39,9 5,5 19,1 6,8 24,1 3,6 16,9

Materiais flutuantes VA VA VA VA PR VA VA VA PR VA VA VA PR

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,74 5,54 6,20 6,02 5,60 3,86 5,38 3,56 5,40 3,66 6,90 3,00

DBO ≤ 5 mg/l 5,0 6,0 5,0 5,0 5,0 13,0 5,0 7,0 5,0 9,0 5,0 10,0

DQO – (mg/l) 7,0 15,0 5,0 10,0 6,0 36,0 5,0 18,0 5,0 24,0 5,0 29,0

Sólidos

sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Sólidos suspensos

totais – (mg/l) 13,0 21,0 8,0 25,0 5,0 28,0 4,0 16,0 3,0 23,0 2,0 14,0

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais

dissolvidos ≤ 500 mg/l* 165 158 186 178 131 146 136 160 147 159 141 163

Coliformes Total

NMP/100 ml ≤ 5000

18 x

103

680

x 103

58 x

103

650

x 103

45 x

103

550

x 103

38 x

103

350

x 103

26 x

103

550

x 103

38 x

103

980

x 103

Coliformes Fecais

NMP/100 ml ≤ 1000

1 x

103

120

x 103

2 x

103

310

x 103

5 x

103

440

x 103

3 x

103

280

x 103

2 x

103

440

x 103

1 x

103

450

x 103

Nitrogênio

amoniacal total

(mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 0,90 4,70 0,06 6,80 – 6,72 – 8,06 – – – 12,2

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 – – – – 0,06 – 0,11 – 0,05 10,1 0,11 –

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 – – – – – – – – – – – –

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,02 0,63 0,03 0,98 0,06 0,98 0,05 1,25 0,25 1,49 NI 1,43

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP.

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Page 173: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

173

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Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 8,2 7,6 7,8 7,6 8,2 7,8 8,2 7,8 8,1 7,7 8,1 7,7

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 22,0 22,0 21,0 21,5 23,8 23,8 20,0 21,0 24,0 25,0 24,0 25,0

Cor ≤ 75 mgPt/l 25,0 76,0 76,0 76,0 15,0 76,0 40,0 76,0 40,0 76,0 25,0 50,0

Turbidez ≤ 100 NTU 4,1 13,8 96,5 58,9 2,9 18,5 6,6 26,1 7,0 22,3 10,4 15,0

Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA PR VA PR

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,76 2,68 6,70 3,88 5,20 1,60 8,34 3,94 7,82 3,71 7,27 2,75

DBO ≤ 5 mg/l 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 18,0 5,0 18,0 5,0 15,0 5,0 24,0

DQO – (mg/l) 5,0 39,0 9,0 19,0 5,0 38,0 9,0 49,0 5,0 43,0 5,0 30,0

Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1

Sólidos suspensos

totais – (mg/l) 3,0 16,0 28,0 16,0 5,0 31,0 2,0 6,0 2,0 20,0 5,0 28,0

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais

dissolvidos ≤ 500 mg/l* 136 170 131 163 133 167 139 173 182 195 130 189

Coliformes Total

NMP/100 ml ≤ 5000

38 x

103

880x

103

620x

103

580x

103

25 x

103

290x

103

37 x

103

860x

103

38 x

103

320x

103

58 x

103

850x

103

Coliformes Fecais

NMP/100 ml ≤ 1000

1 x

103

250

x 103

24 x

103

190

x 103

9 x

103

190

x 103

5 x

103

370

x 103

5 x

103

280

x 103

10 x

103

720

x 103

Nitrogênio amoniacal

total (mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 – – – – – – – – – – – –

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 – 14,95 0,73 11,37 – 17,64 – 7,61 – 13,60 – 13,38

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 0,78 – – – 0,44 – 0,22 – 0,06 – 0,22 –

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,08 2,00 0,06 1,26 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.

Page 174: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

174

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Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 42 pode-se dizer que o

efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das

águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú). Contribuíram para tal

as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos

desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio

Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As

concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente

contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da

concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo

receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos

resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de

maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes

Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do

ponto de lançamento do efluente.

O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 90,64 m³/dia,

com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é

utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE

Mandacarú são a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes

produtos químicos no ano de 2010 são mostrados no Quadro 43.

Page 175: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

175

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Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no Ano de 2010.

Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico

Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg)

Janeiro 2.440 0 0

Fevereiro 2.520 0 0

Março 2.120 0 0

Abril 1.840 0 0

Maio 1.960 0 0

Junho 2.120 0 0

Julho 2.620 0 0

Agosto 2.160 0 0

Setembro 2.080 0 0

Outubro 1.920 0 0

Novembro 2.020 0 0

Dezembro 3.760 350 20

Total 27.560 350 20

Média Mensal 2.297

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

2.4.8.2. ETE 02 Sul

A ETE 02 Sul, doravante denominada ETE Sul, pertencente ao Sub-Sistema de

Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim, fica localizada na Estrada

Jaguaruna, Lote 05, Gleba Ribeirão Pinquim, no Município de Marialva/PR, próximo

da confluência dos Ribeirões Pinquim e Borba Gato. O seu arranjo e capacidade lhe

confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.

A ETE Sul possui as seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Caixa de areia com removedor e lavador de areia;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

Page 176: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

176

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Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Decantadores secundários;

Filtros biológicos convencionais de alta carga;

Adensador;

Desaguamento do lodo por centrífuga;

Barracão de cura de lodo (calagem);

Pátio de cura de lodo (630 m²);

Estação elevatória dos RALFs para o adensador;

Estação elevatória de lodo dos decantadores;

Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos;

Estação elevatória do sobrenadante do adensador;

Tanque de contato para desinfecção com cloro;

Laboratório; e

Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.

A ETE Sul possui uma vazão de projeto igual a 482 L/s e operou no Mês de Maio de

2011 com uma vazão média mensal de 193 L/s ou 40% de sua vazão de projeto. O

Quadro 44 apresentado a seguir discrimina para os anos do ano de 2010 e para os

meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto

tratadas na ETE Sul.

Page 177: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

177

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Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim.

Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)

2010

Janeiro 179,00

Fevereiro 179,00

Março 168,87

Abril 169,80

Maio 164,06

Junho 170,02

Julho 161,46

Agosto 156,38

Setembro 163,22

Outubro 171,65

Novembro 171,65

Dezembro 186,31

Média Mensal no Ano de 2010 170,12

2011

Janeiro 204,44

Fevereiro 204,44

Março 203,12

Abril 201,39

Maio 193,00

Média Mensal do Ano de 2011 201,28

Média Mensal de Todo o Período 179,29

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

A ETE Sul operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 170,12 L/s e a

referente aos meses do ano de 2011 alcançou 201,28 L/s, um incremento de

18,32%. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de

179,29 L/s.

No ano de 2010 a menor vazão média mensal foi de 156,38 L/s (Agosto) e a maior

de 186,31 L/s (Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão

ocorreu no mês de Maio com 193,00 L/s e a maior nos meses de Janeiro e Fevereiro

com 204,44 L/s.

Page 178: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

178

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O corpo receptor do efluente da ETE Sul é o Ribeirão Pinquim, enquadrado como

Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento do efluente da ETE

Sul uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 158,44 L/s.

A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Sul através da análise dos seguintes

parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos

vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e

fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos

suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,

fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes

Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio

dissolvido.

A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da

legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e

Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.

Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela

SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Sul e das águas do corpo

receptor (Ribeirão Pinquim) são mostrados nos Quadros 45 e 46 respectivamente.

Page 179: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

179

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Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

11/01/10 08/02/10 16/03/10 10/04/10 10/05/10 07/06/10

Temperatura 40ºC* 27,2 28,4 26,0 24,6 21,6 20,0

pH 5 a 9* 7,4 7,5 7,5 7,4 7,8 7,5

DQO 125 mg/l** 122 140 130 114 117 201

DBO 50 mg/l** 46 46 40 64 42 70

Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5

Óleos vegetais e gorduras vegetais

50 mg/l* 9,5 15,4 11,1 12,2 13,5 19,4

Sólidos sedimentáveis

1 ml/l* 0,1 0,7 0,1 0,4 0,1 0,5

Sólidos suspensos totais

– 40 68 40 40 64 68

Fósforo total – 5,0 6,3 4,9 8,3 6,1 7,1

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1015 de 24 de Agosto de 2010

(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

12/07/10 09/08/10 13/09/10 11/10/10 08/11/10 06/12/10

Temperatura 40ºC* 22,6 20,9 25,1 22,5 25,3 26,0

pH 5 a 9* 7,5 7,5 7,5 7,7 7,7 7,8

DQO 125 mg/l** 165 200 210 134 143 159

DBO 50 mg/l** 70 75 85 52 60 40

Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5

Óleos vegetais e gorduras vegetais

50 mg/l* 23,7 20,0 18,7 15,0 33,7 20,8

Sólidos sedimentáveis

1 ml/l* 0,2 0,4 0,4 0,1 0,2 0,9

Sólidos suspensos totais

– (mg/l) 72 76 55 48 60 65

Fósforo total – (mg/l) 8,2 6,6 8,1 8,4 5,1 3,8

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1015 de 24 de Agosto de 2010

(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 45 pode-se dizer que a

ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12

análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta

Page 180: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

180

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Unidade de Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de

DBO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas

do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do

Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul. Esta

outorga é objeto da Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 do IAP.

Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9 (75%) das 12 análises

mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram resultados acima do

estabelecido pelo IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados,

estes estão em conformidade com a legislação.

Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no

Ano de 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 7,7 7,3 7,6 7,4 7,8 7,4 7,7 7,5 8,5 8,1 8,4 7,5

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm NI NI 29,0 28,0 23,0 22,0 20,5 20,5 19,0 20,5 20,0 20,0

Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 76,0 76,0 50,0 60,0 76,0 76,0 76,0 76,0 45,0 76,0

Turbidez ≤ 100 NTU 25,3 30,6 25,5 45,6 8,7 9,6 17,3 20,5 16,3 29,8 7,7 22,3

Materiais flutuantes VA NI NI VA VA VA VA PR PR VA VA PR PR

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,70 0,00 4,40 2,54 4,70 3,80 6,88 5,62 6,80 5,60 6,60 3,20

DBO ≤ 5 mg/l 8,0 9,0 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 8,0 5,0 14,0 5,0 8,0

DQO – (mg/l) 14,0 21,0 6,0 28,0 12,0 29,0 10,0 22,0 5,0 46,0 5,0 24,0

Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,3 0,5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1

Sólidos suspensos totais

– (mg/l) 18,0 21,0 36,0 62,0 10,0 12,0 10,0 14,0 17,0 37,0 2,0 2,0

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais dissolvidos

≤ 500 mg/l* 218 277 216 280 193 213 208 227 164 200 183 215

Coliformes Total

NMP/100 ml ≤ 5000

120x

103

360x

103

760x

103

920x

103

190x

104

210x

104

180x

103

250x

103

98 x

103

280x

104

32 x

103

910x

103

Coliformes Fecais

NMP/100 ml ≤ 1000

40 x

103

70 x

103

220

x103

830x

103

140

x 103

670x

103

90 x

103

180x

103

9 x

103

580x

103

2 x

103

650x

103

Nitrogênio amoniacal total

(mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 – 10,6 – 16,7 7,7 – 11,2 – – – 12,3

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 0,50 – 1,7 – 2,5 – 1,7 0,17 – – – –

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 – – – – – – – – 0,17 10,3 0,06 –

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,26 1,10 0,37 2,36 0,52 1,30 0,45 1,01 0,21 1,57 0,48 1,79

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP.

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Page 181: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

181

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Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no Ano de 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 8,2 7,6 8,5 7,4 8,4 7,5 8,5 7,7 8,6 7,5 7,6 8,5

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 19,0 19,0 22,5 22,0 22,0 21,0 24,0 24,0 28,0 28,0 26,0 26,0

Cor ≤ 75 mgPt/l NE NE 25,0 76,0 25,0 76,0 40,0 76,0 50,0 76,0 40,0 76,0

Turbidez ≤ 100 NTU NE NE 4,7 28,1 4,0 23,9 7,9 20,0 8,5 24,7 8,6 41,2

Materiais flutuantes VA PR PR PR PR VA VA VA VA VA VA VA VA

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 4,80 1,80 5,96 0,00 5,16 2,28 7,97 1,42 7,48 2,08 7,11 0,11

DBO ≤ 5 mg/l 5,0 58,0 5,0 35,0 5,0 19,0 5,0 15,0 5,0 30,0 5,0 36,0

DQO – (mg/l) 15 86 5 135 6 71 13 45 14 65 5 58

Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 NI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Sólidos suspensos totais

– (mg/l) 27,0 55,0 6,0 38,0 2,0 28,6 5,0 19,0 4,0 40,0 9,0 90,0

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais dissolvidos

≤ 500 mg/l* 210 284 188 295 206 283 200 236 199 247 123 270

Coliformes Total ≤ 5000

NMP/100 ml

580

x103

230

x 103

92 x

103

370

x 103

58 x

103

280

x 103

520

x103

540

x 103

88 x

103

320

x 103

138

x 103

980

x 103

Coliformes Fecais ≤ 1000

NMP/100 ml

11 x

103

390

x 103

4 x

103

250

x 103

1 x

103

150

x 103

120

x103

230

x 103

6 x

103

178

x 103

18 x

103

820

x 103

Nitrogênio amoniacal

total (mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 – – – 20,80 – 15,34 – – – 17,68 – –

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 – 17,30 – – – – – 10,86 – – 4,76 –

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 0,11 – 1,06 – 0,16 – 0,16 – 0,56 – – 23,58

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,08 2,00 0,06 1,26 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.

Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 46 pode-se dizer que o

efluente da ETE Sul foi decisivo para a piora da qualidade das águas

do corpo receptor (Ribeirão Pinquim). Contribuíram para tal as

concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos

desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio

Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As

baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente

também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da

Page 182: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

182

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concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo

receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos

resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de

maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes

Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do

ponto de lançamento do efluente.

O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 99,21 m³/dia,

com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é

utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Sul são

a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes produtos químicos no

ano de 2010 são discriminados no Quadro 47.

Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de 2010.

Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico

Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg)

Janeiro 600 0 0

Fevereiro 840 0 0

Março 260 0 0

Abril 720 0 0

Maio 900 0 0

Junho 2.320 0 0

Julho 2.380 0 0

Agosto 580 0 0

Setembro 2.080 0 0

Outubro 420 0 0

Novembro 3.260 0 98

Dezembro 1.140 0 94

Total 15.500 0 192

Média Mensal 1.292

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 183: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

183

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2.4.8.3. ETE 03 Alvorada

A ETE 03 Alvorada, doravante denominada ETE Alvorada, pertencente ao Sub-

Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Morangueira, fica localizada

próxima ao Jardim Alvorada e da confluência do Ribeirão Morangueira com o

Ribeirão Água Pirapó. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo

padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.

A ETE Alvorada possui as seguintes unidades:

Caixa de chegada;

Gradeamento mecanizado;

Desarenador;

Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);

Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);

Leitos de secagem; e

Laboratório.

A ETE Alvorada possui uma vazão de projeto igual a 228,60 L/s e operou no Mês de

Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 69,30 L/s ou 30,31% de sua vazão

de projeto. O Quadro 48 mostra para os meses do ano de 2010 e para os meses de

Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE

Alvorada.

Page 184: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

184

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Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada.

Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)

2010

Janeiro 103,63

Fevereiro 107,94

Março 85,63

Abril 80,00

Maio 65,90

Junho 73,55

Julho 67,76

Agosto 67,76

Setembro 74,57

Outubro 70,91

Novembro 70,91

Dezembro 80,55

Média Mensal no Ano de 2010 79,09

2011

Janeiro 80,91

Fevereiro 77,30

Março 78,78

Abril 74,57

Maio 69,30

Média Mensal do Ano de 2011 76,17

Média Mensal de Todo o Período 78,23

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

A ETE Alvorada operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 79,09

L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou 76,17 L/s. Em todo o período

(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 78,23 L/s. No ano de 2010

a menor vazão média mensal foi de 65,90 L/s (Maio) e a maior alcançou 107,94 L/s

(Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão ocorreu no mês de

Maio com 69,30 L/s e a maior no mês de Janeiro com 204,44 L/s.

O corpo receptor do efluente da ETE Alvorada é o Ribeirão Morangueira,

enquadrado como Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento

do efluente da ETE Alvorada uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 65,00 L/s.

Page 185: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

185

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A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Alvorada através da análise dos

seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:

Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos

vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e

fósforo total.

Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos

suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,

fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes

Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio

dissolvido.

A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da

legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e

Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.

Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela

SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Alvorada e das águas do

corpo receptor (Ribeirão Morangueira) são mostrados nos Quadros 49 e 50

respectivamente.

Page 186: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

186

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Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

18/01/10 15/02/10 22/03/10 17/04/10 17/05/10 14/06/10

Temperatura 40ºC* 27,0 29,0 29,0 27,0 23,0 22,5

pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4 7,4

DQO 125 mg/l** 230 448 300 354 327 551

DBO 50 mg/l** 85 110 110 110 120 200

Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5

Óleos vegetais e gorduras vegetais

50 mg/l* 16,5 28,4 24,7 36,0 26,7 45,2

Sólidos sedimentáveis

1 ml/l* 0,3 0,1 0,7 1,0 0,1 2,5

Sólidos suspensos totais

– 92 80 50 150 280 280

Fósforo total – 8,2 12,2 10,5 11,7 12,2 17,0

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1014 de 24 de Agosto de

2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras

19/07/10 16/08/10 20/09/10 18/10/10 16/11/10 06/12/10

Temperatura 40ºC* 21,0 20,0 24,0 25,0 25,0 27,0

pH 5 a 9* 7,3 7,3 7,5 7,5 7,6 7,6

DQO 125 mg/l** 429 395 414 295 367 330

DBO 50 mg/l** 140 140 155 115 115 115

Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5

Óleos vegetais e gorduras vegetais

50 mg/l* 36,3 38,0 32,0 23,5 34,3 21,3

Sólidos sedimentáveis

1 ml/l* 1,5 0,8 1,5 0,5 0,8 1,0

Sólidos suspensos totais

– (mg/l) 173 170 155 140 159 160

Fósforo total – (mg/l) 19,4 10,5 12,4 8,4 9,4 7,1

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N

o 1014 de 24 de Agosto de

2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada).

Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Page 187: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

187

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Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 49 pode-se dizer que a

ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência desejada. Todas as 12

análises mensais realizadas no ano de 2010 para os parâmetros DBO e DQO

superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando

da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Morangueira para o

lançamento do efluente da ETE Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014

de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados, estes

estão em conformidade com a legislação.

Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010.

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 7,6 7,4 7,8 7,4 7,8 7,5 8,0 7,7 7,9 7,8 8,3 7,8

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 27,0 27,0 26,0 27,0 27,0 27,0 25,0 25,5 22,0 22,0 20,5 20,5

Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76

Turbidez ≤ 100 NTU 47,6 48,7 44,6 39,6 18,2 24,1 26,7 27,8 12,7 16,4 15,9 25,2

Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA VA VA PR

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,20 4,06 5,60 4,80 6,04 3,72 5,40 1,90 6,52 4,18 8,44 3,22

DBO ≤ 5 mg/l 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 23

DQO – (mg/l) 5 10 5 9 5 13 8 9 5 14 5 51

Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Sólidos suspensos

totais – (mg/l) 22 34 17 30 6 20 21 28 19 30 6 26

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais

dissolvidos ≤ 500 mg/l* 171 169 189 196 176 185 174 185 198 206 164 213

Coliformes Total

NMP/100 ml ≤ 5000

49 x

103

156

x 104

80 x

103

400

x 103

170

x 103

470

x 103

78 x

103

480

x 103

320

x 103

480

x 103

38 x

103

780

x 103

Coliformes Fecais

NMP/100 ml ≤ 1000

5 x

103

610

x 103

15 x

103

350

x 103

50 x

103

390

x 103

3 x

103

230

x 103

49 x

103

350

x 103

2 x

103

230

x 103

Nitrogênio amoniacal

total

(mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 – 4,76 – 7,00 – 7,05 – – – – – –

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 0,28 – 0,00 – 0,05 – 0,05 8,84 0,28 9,69 – 15,4

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 – – – – – – – – – – 1,34 –

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,01 0,65 0,07 0,34 0,04 1,03 0,04 1,01 0,09 1,36 0,13 1,89

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP. Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido

Page 188: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

188

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Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010 (continuação)

Parâmetro

Monitorado VMP

Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

M J M J M J M J M J M J

pH 6 a 9 8,0 7,7 8,1 7,8 8,1 7,8 8,0 7,8 7,5 7,6 8,2 8,0

Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 20,0 20,0 20,5 21,0 22,0 23,0 20,0 21,0 21,0 21,5 25,0 25,0

Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 50 76 60 76 76 76 76 76 76 76

Turbidez ≤ 100 NTU 21,7 28,1 15,2 20,6 12,8 20,7 73,2 58,9 152,0 386,0 59,3 40,6

Materiais flutuantes VA VA PR VA PR VA PR VA PR VA VA VA VA

Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,28 2,08 8,84 2,70 8,20 2,67 7,75 4,63 6,22 5,95 7,11 3,14

DBO ≤ 5 mg/l 5 9 5 12 5 14 5 5 5 5 5 5

DQO – (mg/l) 5 25 5 36 5 43 5 10 5 8 5 42

Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,9 0,2 0,1 0,6 0,1 0,1

Sólidos suspensos

totais – (mg/l) 11,0 24,0 7,8 24,7 8,0 18,0 57,0 67,0 66,0 157,0 37,0 32,0

Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI

Sólidos totais dissolvidos

≤ 500 mg/l* 181 227 178 236 169 216 181 139 83 190 182 198

Coliformes Total ≤ 5000 NMP/100 ml

45 x

103

590

x 103

60 x

103

600

x 103

28 x

103

790

x 103

210

x103

310

x 103

380

x 103

450

x 103

160

x 103

950

x 103

Coliformes Fecais ≤ 1000 NMP/100 ml

3 x

103

180

x 103

30 x

103

500

x 103

15 x

103

420

x 103

22

x103

110

x 103

150

x 103

400

x 103

23 x

103

720

x 103

Nitrogênio amoniacal

total (mg/l)

≤ 3,7

pH ≤ 7,5 – – – – – – – – 0,67 – – –

≤ 2,0

8,0 pH 7,5 0,00 13,6 – 19,7 – 16,1 0,11 3,52 – 4,25 – 13,3

≤ 1,0

8,5 pH 8,0 – – 0,05 – 0,05 – – – – – 0,06 –

Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,15 1,87 0,02 2,26 0,33 2,19 0,10 0,78 0,18 0,63 0,12 1,20

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.

Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 50 pode-se dizer que o

efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da

qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira).

Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em

níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo

Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes

Page 189: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

189

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Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio

dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a

diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas

do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente.

Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente

contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações

de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a

jusante do ponto de lançamento do efluente.

O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 46,13 m³/dia,

com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é

utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE

Alvorada são a cal e óxido de ferro. Os consumos mensais dos produtos químicos

em 2010 são discriminados no Quadro 51.

Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano de 2010.

Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico

Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg)

Janeiro 3.900 250

Fevereiro 4.430 250

Março 3.400 325

Abril 3.040 325

Maio 3.580 400

Junho 3.320 400

Julho 4.040 325

Agosto 5.600 375

Setembro 5.060 375

Outubro 4.000 200

Novembro 4.100 375

Dezembro 4.080 375

Total 48.550 3.975

Média Mensal 4.046 331

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 190: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

190

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2.4.9. Licenciamento Ambiental

Todas as estações de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de

Maringá possuem licença ambiental de operação, documento este emitido pelo IAP

– Instituto das Águas do Paraná, quais sejam:

ETE 01 Mandacarú: Portaria IAP No 1.013 de 24 de Agosto de 2010, com prazo

de validade de 2 (dois) anos.

ETE 02 Sul: Portaria IAP No 1.015 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de

validade de 2 (dois) anos.

ETE 03 Morangueira: Portaria IAP No 1.014 de 24 de Agosto de 2010, com

prazo de validade de 2 (dois) anos.

2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado

Os volumes mensais de esgoto faturado no ano de 2010 e nos primeiros cinco

meses do ano de 2011 são discriminados no Quadro 52. O volume total faturado de

esgoto no ano de 2010 alcançou 20.174.151 m³, com uma média mensal de

1.681.179 m³. Nos primeiros cinco meses do ano de 2011 o volume total de esgoto

faturado foi de 8.725.578 m³, com uma média mensal de 1.745.116 m³. O volume

médio mensal no ano de 2011 cresceu 3,81% em relação a média mensal do ano de

2010.

Fazendo uma comparação do volume médio mensal com os quantitativos de

ligações prediais e economias, temos os seguintes números:

Para o Ano de 2010

Número de ligações prediais (dado de Dezembro/2010): 79.378 unidades

Número de economias (dado de Dezembro/2010): 115.441 unidades

Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2010): 1.681.179 m³

Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,18

m³/ligação/mês

Page 191: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

191

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Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,56

m³/economia/mês

Para o Ano de 2011

Número de ligações prediais (dado de Maio/2011): 81.689 unidades

Número de economias (dado de Maio/2011): 118.157 unidades

Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2011): 1.745.116 m³

Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,36

m³/ligação/mês

Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,77

m³/economia/mês

Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011.

Ano Mês Volume Mensal Faturado (m³)

2010

Janeiro 1.642.329

Fevereiro 1.588.641

Março 1.661.445

Abril 1.683.665

Maio 1.629.823

Junho 1.598.806

Julho 1.658.435

Agosto 1.682.674

Setembro 1.792.578

Outubro 1.730.028

Novembro 1.763.761

Dezembro 1.741.966

Total Ano 2010 20.174.151

Média Mensal Ano 2010 1.681.179

2011

Janeiro 1.722.170

Fevereiro 1.712.580

Março 1.766.698

Abril 1.772.911

Maio 1.751.219

Total Ano 2011 8.725.578

Média Mensal Ano 2011 1.745.116

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 192: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

192

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2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de

Esgoto

A SANEPAR implantou nos sistemas de esgotos sanitários por ela operados no

Estado do Paraná o “Programa Se Ligue na Rede”, apresentado na Figura 88, que

tem por objetivo prevenir passivos de ligações domiciliares de esgoto. É através

deste programa que a estatal atua de forma rigorosa no sentido de conscientizar a

população para que esta ligue corretamente seus esgotos na rede coletora ou corrija

as irregularidades das caixas de esgoto.

Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de Esgoto –

“Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

As vistorias são feitas em imóveis residenciais, comerciais e industriais. No período

de 2006 a Dezembro de 2010 estas vistorias foram direcionadas para a Região das

Microbacias dos Ribeirões Mandacarú e Morangueira, contribuintes do Rio Parapó, a

montante do ponto de captação da SANEPAR para o suprimento de água potável.

Neste período foram feitas vistorias em 50.233 imóveis, dos quais 15.370 (30,60%)

encontravam-se irregulares. A maioria das irregularidades (91%) foram encontradas

Page 193: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

193

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nas caixas de gorduras e nas caixas de inspeção de esgoto, o restante (9%) eram

ligações clandestinas de galerias de águas pluviais na rede coletora de esgoto.

2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto

A rede coletora de esgoto na Cidade de Maringá possui alguns pontos críticos, os

quais estão sendo monitorados pela SANEPAR no sentido de identificar quais as

soluções operacionais que mais se adaptam as condições locais. A relação destes

pontos críticos é mostrada no Quadro 53.

Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta de Esgotos.

Número Localização do Ponto crítico

1 Zona 01 – Centro – Q22 DT 01 a 22 entre a Av. Duque de Caxias, Av. Herval, Rua Santos Dumont e Rua Neo Alves Martins

2 Zona 01 – Centro – Q41 DT 01 a 06 entre a Av. Brasil e Rua Otávio Perioto

3 Zona 04 – Q48 DT 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18 a 01 entre as Ruas Fernão Dias Carneiro Leão, José de Alencar e Parigot de Souza

4 Zona 07 – Q115 e 116 – Av. Pedro Taques entre a Rua Santo Antonio e a Av. Colombo

5 Zona 07 – Q5, 6 , 13, 14 e 21 – Av. Bento Munhoz da Rocha Neto

6 Zona 07 – Q31, 32, 33 e 34 – Rua Demétrio Ribeiro

7 Zona 03 – Q96 e 103 – Av. Laguna

8 Zona 04 – Q55 DT 18 – Av. Nobrega e Rua Nilo Peçanha (Country Clube Maringá)

9 Conjunto Guararapes – Q7 Lt 566 e Lt 567 D – Rua Dom Pedro I

10 Jardim da Glória – Q7 DT 01 a 13 – Rua Frei Caneca

11 Jardim da Glória – Q5 DT 07 a 17 – Av. Guaiapó

12 Zona 08 – Q06 a 16 – Av. Monteiro Lobato

13 Parque das Laranjeiras – Av. Mandacarú (HU)

14 Vila Progresso – Av. Mandacarú (Distrito Policial)

15 Jardim Social

16 Jardim Alvorada – Rua Leonor de Held e Rua Rio Grande do Norte

17 Jardim Batel – Rua Rio São Francisco e Rua Guarino Basseto

18 Jardim São Jorge – Rua Frederico Ozana

19 Zona 05 – Q86 e 87C DT 06 a 06D – Av. Teixiera Mendes e Rua Rangel Canno

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 194: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

194

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2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais

No ano de 2010 foram realizados pela SANEPAR um total de 5.175 serviços de

manutenção na rede coletora e nos ramais prediais do Sistema de Esgotos

Sanitários da Cidade de Maringá/PR, uma média de 431 serviços por mês.

No ano de 2011 foram 2.798 serviços, uma média de 560 serviços por mês, ou seja,

um incremento de 30% em relação a média do ano de 2010. Os quantitativos

mensais destes serviços realizados no ano de 2010 e nos primeiros cinco meses do

ano de 2011 são mostrados no Quadro 54.

Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos Anos de 2010 e 2011.

Ano Mês Quantitativo de Serviços

2010

Janeiro 299

Fevereiro 387

Março 352

Abril 355

Maio 342

Junho 349

Julho 461

Agosto 435

Setembro 505

Outubro 593

Novembro 557

Dezembro 540

Total Ano 2010 5.175

Média Mensal Ano 2010 431

2011

Janeiro 578

Fevereiro 503

Março 461

Abril 413

Maio 412

Total Ano 2011 2.798

Média Ano 2011 560

Page 195: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

195

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2.4.14. População Atendida

A população urbana atendida com serviços de esgoto no Município de Maringá/PR

considerando os dados do ano de 2010 é de 300.618 habitantes, o que significa uma

cobertura em esgoto de 85,73% assim calculado:

População urbana (dado Censo IBGE 2010): 350.653 habitantes

Taxa de ocupação domiciliar (dado Censo IBGE 2010): 3,00 habitante/domicílio

Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206

unidades

População urbana atendida com serviços de esgoto: (100.206 x 3,00) =

300.618 hab.

Cobertura em esgoto: [(300.618/350.653) x 100] = 85,73%.

A população urbana do Município de Maringá/PR atendida com serviços de esgoto

no período de 2005 a 2010, segundo dados disponibilizados pela SANEPAR, é

mostrada no Quadro 59. Pelos números apresentados percebe-se, para o ano de

2010, uma diferença entre a população urbana atendida com Serviços de Esgoto

calculada pela SANEPAR e pela Consultora AMPLA utilizando os dados oficiais do

Censo 2010 IBGE.

Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá no Período 2005 à 2010.

Ano

População Urbana

(habitantes) Cobertura

(%)

No de

Economias

Residenciais

Taxa de Ocupação

Adotada

(hab./dom.) Total Atendida

2005 315.558 227.622* 72,13* 71.182* 3,1977*

2006 322.283 245.366* 76,13* 77.084* 3,1831*

2007 329.152 258.307* 78,48* 81.906* 3,1537*

2008 336.167 297.950* 88,63* 86.932* 3,4274*

2009 343.332 304.341* 88,64* 93.500* 3,2550*

2010 350.653** 324.108* 92,43*

100.206* 3,1977*

300.618*** 85,73*** 3,0062**

* Dados SANEPAR. ** Dados IBGE Censo 2010. *** Cálculo Consultora AMPLA.

Page 196: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

196

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2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente

2.4.15.1. Pontos Fortes

Uma avaliação sucinta do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR

permite citar como pontos fortes:

Não existência de estações elevatórias no sistema de coleta e transporte dos

esgotos até as unidades de tratamento (ETE´s), um caso digno de ser citado;

Alto índice de cobertura em esgoto, alcançando em Dezembro de 2010 o

percentual de 85,73%. Apenas para fins de comparação, a atual cobertura em

esgoto na Cidade de Maringá (dado Dezembro 2010) supera a média nacional

em 34,73 pontos percentuais (a média nacional em coleta de esgoto está em

torno de 51,00%);

Uma boa estrutura em termos de pessoal e equipamentos para as atividades

de operação e manutenção do sistema;

Existência de rede coletora dupla em todos os arruamentos, o que facilita os

trabalhos de manutenção (evita, por exemplo, interromper o trânsito para a

execução dos trabalhos de manutenção), não danifica a pavimentação dos

arruamentos cujos serviços de repavimentação tem alto custo, a rede coletora

está assentada em profundidades menores, maior simplificação dos serviços

de execução de ligações prediais, e permite atender um aumento das vazões

de contribuição por um possível acréscimo da densidade populacional não

prevista quando da elaboração do projeto sem a necessidade de implantar rede

complementar;

Existência de cadastro informatizado atualizado das tubulações de esgoto e

suas respectivas ligações prediais;

Existência de um programa de identificação e eliminação de ligações

irregulares de esgoto; e

Todo o esgoto coletado é 100% tratado (a média nacional é da ordem de 35%);

A SANEPAR possui outorga do uso das águas dos corpos receptores de todas

as estações de tratamento de esgoto, emitidas pelo IAP – Instituto das Águas

do Paraná; e

Page 197: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

197

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A SANEPAR possui licença ambiental de operação do Sistema de Esgotos

Sanitários da Cidade de Maringá, abrangendo todos os três sub-sistemas

independentes.

2.4.15.2. Pontos Fracos

Como pontos fracos do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR

podemos citar:

Existência de uma expressiva extensão de rede coletora em tubos de cimento

amianto,

Totalizando 96.331 metros, que deverá ser substituída;

Existência de 8.032 metros de rede coletora constituída de tubos com diâmetro

inferior a 150 mm, que deverá ser substituída devido aos freqüentes problemas

de entupimento;

Mau estado de conservação das estações de tratamento de esgoto (ETE´s);

A ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada, uma vez que

todos os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade de

Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO superiores ao

máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da

expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o

lançamento do efluente da ETE Mandacarú. Esta outorga é objeto da

PORTARIA No 1013 datada de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro

Sólidos Sedimentáveis um total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas

no ano de 2010 também apresentaram resultados em desconformidade com a

legislação, apesar de não em valores significativos;

O efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das águas

do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) segundo os dados mensais analisados

para o ano de 2010. Contribuíram para tal as concentrações presentes no

efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO,

Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes

Termotolerantes. As concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no

efluente contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da

Page 198: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

198

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concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a

montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados

bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa

para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas

águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;

A ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12

análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta Unidade de

Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de DBO superaram o

máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da

expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Pinquim para o

lançamento do efluente da ETE Sul. Esta outorga é objeto da Portaria No 1015

de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9

(75%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram

resultados acima do estabelecido pelo IAP;

Pode-se dizer que o efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora

da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira).

Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis

superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total,

Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes.

As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também

contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio

dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de

lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração

do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das

concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo

receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;

Pode-se dizer que a ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência

desejada. Todas as 12 (100%) análises mensais realizadas no ano de 2010

para os parâmetros DBO e DQO superaram o máximo estabelecido pelo IAP –

Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das

águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE

Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014 de 24 de Agosto de 2010

do IAP;

Page 199: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

199

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O efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das

águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as

concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos

parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes

Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro

oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a

diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do

corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos

resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira

significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e

Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de

lançamento do efluente;

As vazões nominais ou de projeto das ETE´s existentes são bastante

superiores as vazões de esgoto bruto que adentram atualmente à estas

unidades de tratamento, no entanto, a SANEPAR tem previsto investimentos

para ampliar estas ETE´s, o que significa, salvo maior juízo, que as atuais

capacidades não correspondem à realidade instalada; e

O atual índice de cobertura em esgoto tomado como oficial pela SANEPAR não

corresponde exatamente a realidade. Esta estatal indica para o ano de 2010

uma cobertura em esgoto igual a 92,43% enquanto que o calculado pela

Consultora AMPLA com base nos dados do Censo de 2010 (dados oficiais)

atinge 85,73%. Existe portanto um contingente de 23.490 habitantes na área

urbana sem serviços de esgoto que não são computados pela SANEPAR, um

quantitativo expressivo.

Page 200: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

200

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3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS

3.1. SISTEMA COMERCIAL

O sistema comercial em uso é de propriedade da SANEPAR, que mantém e opera o

cadastro comercial, efetua a leitura, gera e entrega simultaneamente as faturas,

gerencia o faturamento e arrecadação, executa o atendimento ao público – pessoal

e telefônico, bem como gera as Ordens de Serviço para atendimento de

reclamações e solicitações de serviço.

A estrutura tarifária e valores de tarifa e de serviços são os praticados pela

SANEPAR, estando apresentada no Quadro 56.

Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR.

Tarifa Social

Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³

Água 5,80 5,80 + 0,58/m³

Água e Esgoto 8,70 8,70 + 0,87/m³

Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ R$ + R$/m³ Excedente a 30m³

Tarifa

Normal Residencial

Água 18,97 18,97 + 2,84/m³ 75,77 + 4,85/m³

Esgoto 15,18 15,18 + 2,27/m³ 60,62 + 3,88/m³

Água e Esgoto 34,15 34,15 + 5,11/m³ 136,39 + 8,73/m³

Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³

Tarifa

Normal

Micro e

Pequeno

Comércio

Água 18,97 18,97 + 3,84/m³

Esgoto 15,18 15,18 + 3,07/m³

Água e Esgoto 34,15 34,15 + 6,91/m³

Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³

Tarifa

Normal

Comercial /

Industrial/

Utilidade

Pública

Água 34,10 34,10 + 3,84/m³

Esgoto 27,28 27,28 + 3,07/m³

Água e Esgoto 61,38 61,38 + 6,91/m³

TARIFA DE ÁGUA E ESGOTO PARA ENTIDADE FILANTRÓPICA: DESCONTO DE 50% NO EXCEDENTE A 10M3 DA CATEGORIA UTILIDADE PÚBLICA.

TARIFA DE ÁGUA SOCIAL: 30,57% DA TARIFA RESIDENCIAL.

CONTAS VENCÍVEIS A PARTIR DE: 19 DE MARÇO DE 2011.

MULTA = 2% + CORREÇÃO MONETÁRIA PARA CONTAS VENCIDAS HÁ MAIS DE 30 DIAS.

REAJUSTE AUTORIZADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 495/2011.

Page 201: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E

SERVIÇOS

O faturamento e a arrecadação dos serviços de água e esgoto, assim como dos

serviços indiretos, estão apresentados no Quadro 57.

Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços.

Mês Faturamento (R$) Arrecadação (R$)

Água Esgoto Serviços Total Água Esgoto Serviços Total

Jan/10 3.906.551 2.873.786 201.919 6.982.256 3.672.024 2.639.805 229.737 6.541.566

Fev/10 3.694.218 2.719.315 181.999 6.595.532 3.525.126 2.656.604 202.986 6.384.716

Mar/10 3.873.786 2.875.357 237.450 6.986.593 4.036.801 2.905.291 249.004 7.191.096

Abr/10 3.965.976 2.908.508 221.853 7.096.337 3.788.341 2.733.930 236.450 6.758.721

Mai/10 3.739.261 2.794.493 206.344 6.740.098 3.797.920 2.769.534 240.384 6.807.838

Jun/10 3.584.757 2.717.848 222.923 6.525.528 3.668.080 2.743.983 250.298 6.662.361

Jul/10 3.809.545 2.853.149 251.820 6.914.514 3.744.284 2.759.985 272.894 6.777.163

Ago/10 3.868.595 2.906.695 241.571 7.016.861 3.774.745 2.769.844 269.760 6.814.349

Set/10 4.254.473 3.139.692 209.641 7.603.806 3.760.402 2.792.712 232.552 6.785.666

Out/10 4.026.768 2.828.285 223.953 7.079.006 4.047.632 2.965.459 251.726 7.264.817

Nov/10 4.072.397 3.059.213 222.025 7.353.635 3.822.313 2.672.080 402.335 6.896.728

Dez/10 4.039.576 2.990.918 224.119 7.254.613 4.057.718 2.987.084 265.105 7.309.907

Média 2010 3.902.992 2.888.938 220.468 7.012.398 3.807.949 2.783.026 258.603 6.849.577

Total 2010 46.835.903 34.667.259 2.645.617 84.148.779 45.695.386 33.396.311 3.103.231 82.194.928

Jan/11 3.995.976 2.950.365 196.976 7.143.317 3.803.314 2.787.115 254.629 6.845.058

Fev/11 3.899.098 2.929.720 198.191 7.027.009 3.637.183 2.651.849 219.968 6.509.000

Mar/11 4.092.251 3.064.048 219.342 7.375.641 3.953.841 2.917.094 248.180 7.119.115

Abr/11 4.641.736 3.414.625 206.300 8.262.661 3.954.778 2.933.609 298.877 7.187.264

Média 2011 4.157.265 3.089.690 205.202 7.452.157 3.837.279 2.822.417 255.414 6.915.109

Page 202: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Parte dos serviços inerentes ao Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de

Maringá/PR são terceirizados, os quais, juntamente com os serviços executados

pela própria estatal, são relacionados no Quadro 58.

Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá.

Serviços Executados pela

SANEPAR

Serviços Terceirizados

Serviços Unidades Metropolitana Serviços de Operação e Manutenção de Sistemas

Serviços Atendimento ao Cliente Serviços de Conservação e Manutenção de Bens

Administrativos

Serviços de Recursos Hídricos Serviços de Limpeza e Higiene

Serviços de Gestão Ambiental Serviços de Comunicação e Transferência de Dados

Serviços de Educação Sócio-Ambiental Serviços de Vigilância

Serviços Comerciais e Marketing Energia Elétrica

Serviços de Aquisições Fretes e Carretos

Serviços de Tecnologia da Informação Locação de Bens Imóveis

Serviços de Contabilidade Serviços de Corte, Religação e Lacre de Segurança

Serviços de Recursos Humanos Serviços de Reprodução de Cópias e Encadernações

Serviços de Gestão de Materiais Serviços de Cobrança e Arrecadação

Serviços Financeiros Serviços de Manutenção de Veículos

Serviços de Infra-Estrutura Administrativa Serviços de Manutenção de Redes

Serviços Jurídicos

Serviços de Comunicação Social

Serviços Eletromecânicos Noroeste

Serviços de Manutenção de Medidores

Serviços de Laboratórios

Serviços de Projetos e Obras Noroeste

Serviços de Hidrogeologia

Serviços de Projetos de Grande Porte

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

Page 203: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

203

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3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL

A SANEPAR conta com um efetivo total de 175 empregados para administrar os

Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá/PR, cujas funções, atividade e

cargo são detalhados no Quadro 59. Este quantitativo abrange os setores de água e

esgoto.

Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá.

Discriminação Número de Empregados

Quadro Funcional por Área

Comercial 65

Industrial 56

Distribuição e Manutenção 34

Planejamento e Administração 14

Gerencial 6

Soma 175

Quadro Funcional por Atividade

Atividade Campo – Água 61

Administrativo 56

Atividade Campo – Esgoto 26

Administrativo – Atendimento 9

Financeiro 5

Coordenação 4

Gerência 1

Sub-Total CLT 162

Estagiários 8

Aprendiz 5

Soma 175

Quadro Funcional por Profissionais

Agente Técnico de Produção 47

Agente Técnico Administrativo 44

Agente Comercial de Campo 35

Agente Técnico de Operação 12

Estagiário 8

Page 204: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

204

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Técnico em Edificações 5

Aprendiz 5

Técnico em Saneamento 3

Engenheiro Civil 3

Telefonista 2

Técnico Prático Especializado 2

Engenheiro Químico 2

Economista 1

Desenhista 1

Administrador 1

Pedagogo 1

Eletricista 1

Analista de Processos Organizacionais 1

Contador 1

Soma 175

Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.

3.5. FROTA DE VEÍCULOS

A SANEPAR dispõe de uma frota com 54 veículos para administrar os Serviços de

Água e Esgoto da Cidade de Maringá, conforme detalhado no Quadro 60.

Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá.

Tipo de Veículo Quantitativo

Motos 9

Veículos de Passeio 9

Veículos Pick-Up 22

Veículos Furgão 3

Veículos de Passageiros 4

Veículos Utilitários 2

Máquina Retro-Escavadeira 2

Máquina (bob cat) 1

Caminhão Hidro-Jateador 2

Soma 54

Page 205: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

205

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4. DIRETRIZES

Os Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Gestão de

Serviços só poderão ser considerados como eficazes e eficientes se atenderem aos

seus usuários e serem auto-suficientes financeiramente, com o concomitante

atendimento das seguintes Diretrizes:

Que ocorra a universalização dos serviços;

Que o usuário é a razão de ser da empresa, independentemente da mesma

ser pública ou concessionada através de contrato de programa ou para a

iniciativa privada;

Que a prestação de serviços originados atenda as expectativas dos usuários

em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado;

Que a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes;

Que a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de

potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria 518 do

Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela administração

do sistema;

Que a qualidade do esgoto tratado esteja, a qualquer tempo, de acordo com a

Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que “institui a Política

Estadual de Recursos Hídricos”, o Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto

de 2001 que “dispõe sobre o regime de outorga de direito de uso de recursos

hídricos”; o Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que “define

os instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos”; a

Resolução CONAMA No 357 de 17 de Março de 2005 que “dispõe sobre a

classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu

enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento

de efluentes”; a Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que

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206

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“define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos gerados em

estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados”; a

Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre

licenciamento, estabelece condições e padrões ambientais para

empreendimentos de saneamento”; a Resolução CONAMA Nᵒ 430 de 13 de

maio de 2011; a Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que “cria o

Instituto das Águas do Paraná – IAP”, a Resolução SEMA No 53 de 16 de

Novembro de 2009 que “acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao Artigo 8º da

Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e itens estabelecidos pelas Licenças

Ambientais da SUDERHSA e do IAP;

Que ocorra regularidade e continuidade na prestação de serviços de

abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários; no caso

do abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro

dos padrões estabelecidos pela ABNT;

Que o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e da coleta e

tratamento de esgoto seja justo e que possa ser absorvido pela população,

mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e

sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários;

Que a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a

economicidade no consumo de água;

Que a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta

de consumos e respectivos pagamentos;

Que a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a

busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente;

Que os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em

relação aos corretivos;

Page 207: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

207

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Que seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações;

Que seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente;

Que sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de

minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos;

Que esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que

os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos

e obtidos da boa técnica;

Que os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e

otimização da operação dos serviços;

Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais

envolvidos nos trabalhos, de forma a possibilitar à estes uma busca contínua

da melhoria do seu desempenho.

Page 208: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

208

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5. OBRIGAÇÕES E METAS

Para que as diretrizes fixadas sejam atendidas é necessário o estabelecimento de

obrigações e metas a serem cumpridas pelo operador dos sistemas.

5.1. OBRIGAÇÕES

As principais Obrigações da Administração Municipal a serem atendidas são:

Deverá constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme

previsto em lei;

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos

sistemas deverá desenvolver um sistema de indicadores, o qual deverá ser

utilizado para acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas;

A entidade reguladora dos serviços deverá acompanhar a evolução das metas,

utilizando o sistema de indicadores desenvolvido, atuando sempre que

ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, seja

elas quantitativas e/ou qualitativas;

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos

sistemas deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e

operação dos serviços nos sistemas de abastecimento de água, tendo em vista

que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos

termos de legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1988, Decreto Federal nº

99.274/1990 e Resoluções CONAMA nºs 5/1988, 237/1997 e 377/2006);

A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos

sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de

distribuição e respectivas ligações domiciliares – água e esgoto, quando se

tratar de um Plano de Obras;

Page 209: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

209

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A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos

sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de

distribuição e respectivas ligações domiciliares decorrente do crescimento

vegetativo, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a

15 m/ligação; nos casos em que essa relação for superior a diferença do custo

desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente entre os interessados e

a Operadora;

A Administração Municipal deverá garantir que as obras e serviços venham a

ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do

trabalho;

Desenvolver, ou a quem delegar a operação dos serviços, um sistema de

indicadores, o qual deverá ser utilizado para o acompanhamento do

cumprimento das metas estabelecidas;

Dar os subsídios necessários para que a entidade reguladora dos serviços

possa acompanhar de forma eficaz a evolução das metas, utilizando o sistema

de indicadores desenvolvido. Caberá a entidade reguladora dos serviços atuar

de forma firme, sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel

cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas;

Obter, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, as

licenças ambientais, tanto para a execução de obras (LAI), como para a

própria operação dos serviços (LAO). Isto se deve em função da necessidade

de licenciamento ambiental nos termos da legislação específica vigente

(Lei Federal No 6.938/1988, Decreto Federal No 99.274/1990 e Resoluções

CONAMA No 005/1988, No 237/1997 e No 377/2006);

Implantar, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de

abastecimento de água, de coleta e de tratamento de esgoto, um sistema de

qualidade envolvendo todas as etapas dos processos.

Page 210: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

210

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5.2. CONCEITUAÇÃO DE META

Para fim do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário –

PMAE entende-se como Meta alcançar um objetivo físico determinado num intervalo

de tempo devidamente definido.

O PMAE tem como princípio básico o atendimento das metas a serem fixadas,

sendo que as ações previstas são meios decorrentes da necessidade de

atendimento das mesmas.

Essas metas deverão ser aferidas quanto à viabilidade de implantação durante o

estudo econômico de sustentabilidade do Plano. No caso das ações propostas para

atendimento das metas não gerar viabilidade econômica, as metas e consequentes

ações deverão ser revistas, adequando as variáveis a uma nova realidade de

projeção de implantação e/ou de cobertura.

As metas fixadas referentes aos sistemas de abastecimento de água, de

esgotamento sanitário e de gestão dos serviços serão apresentadas a seguir, sendo

esses parâmetros de fundamental importância no PMAE, uma vez que é através

deles que se acompanhará a materialização das ações e fundamentalmente o

atendimento das premissas adotadas.

Concomitantemente à apresentação de cada meta fixada, faz-se também, para cada

um dos sistemas, a indicação da forma de avaliação das mesmas, através da

formulação de indicador específico, dessa maneira atende-se ao item da Lei

11.445/07, no que se refere ao cumprimento do art.19, V – “Mecanismos e

procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações

programadas”.

Esses indicadores específicos para acompanhamento das metas fazem parte do

conjunto de indicadores a serem propostos e serão complementados por outros de

natureza técnica/operacional/administrativo-financeira e estarão apresentados em

item específico desse Plano.

Page 211: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

211

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Apesar dos trabalhos estarem sendo desenvolvidos em 2011, considerou-se para

fim de padronização de datas como Ano 1 o ano de 2012 e o Ano 2041 como final

de Plano (30 anos).

As necessidades futuras dos sistemas foram subdivididas em três grupos: curto

prazo, médio prazo e longo prazo.

As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 4 (quatro) primeiros anos, as

de médio prazo do 5º (quinto) ao 8º (oitavo) ano inclusive, e as de longo prazo a

partir do 9º ano.

Page 212: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

212

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6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA

Pelas informações obtidas no SNIS/2008 a cobertura do sistema de abastecimento

de água da sede e distritos era de 100% e pela URMA (Unidade Regional Maringá);

em 2010 este percentual foi mantido, assim este patamar de cobertura deverá ser

garantido ao longo do Plano.

A cobertura do sistema de abastecimento de água – CBA ao longo do tempo será

medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão:

CBA = (NIL x 100)/NTE

Onde:

CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem;

NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água;

NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação.

Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos

serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede

de distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores

particulares que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação

vigente, a Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos

serviços, e ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente

por fontes próprias de produção de água.

Page 213: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

213

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6.1.2. Qualidade da Água - IQA

O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento,

deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações do sistema,

garantido o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes, tanto da

água produzida em instalações no município como aquele importada.

A qualidade da água distribuída, por sistema produtor, será medida pelo Índice de

Qualidade da Água – IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de

avaliação da qualidade mais importantes, cuja boa performance depende não

apenas da qualidade intrínseca dos mananciais, mas, fundamentalmente, de uma

operação correta, tanto do sistema produtor quanto do sistema de distribuição de

água.

O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que

privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do

índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação

aos limites fixados.

O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras

de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que

atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico.

Para garantir a representatividade, a frequência de amostragem do parâmetro

colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os

demais parâmetros que compõem o índice.

A frequência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises

efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da

qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução

das análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além

de atender a legislação vigente.

Page 214: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

214

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O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da

condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 61,

considerados os respectivos pesos:

Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA.

Parâmetro Símbolo Condição exigida Peso

Turbidez TB Menor que 1,0 U.T. (unidade de

turbidez) 0,2

Cloro residual

livre CRL

Maior que 0,2 (dois décimos) e menor

que um valor limite a ser fixado de

acordo com as condições do sistema

0,25

pH pH Maior que 6,5 (seis e meio) e menor

que 8,5 (oito e meio) 0,1

Fluoreto FLR

Maior que 0,7 (sete décimos) e menor

que 0,9 (nove décimos) mg/L

(miligramas por litro)

0,15

Bacteriologia BAC

Menor que 1,0 (uma) UFC/100 mL

(unidade formadora de colônia por

cem mililitros)

0,3

A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida

através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será

utilizada a frequência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de

amostras analisadas.

Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será

obtido através da seguinte expressão:

IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC)

Onde:

P(TB) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez;

P(CRL) – probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual;

P(pH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o pH;

Page 215: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

215

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P(FLR) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos;

P(BAC) – probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia.

A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento de

água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a

legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculado de

acordo com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses.

Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água

produzida será considerada adequada se, a média dos IQA’s apurados nos últimos

12 meses atender os valores especificados no Quadro 62.

Quadro 62: Metas do IQA.

Ano Meta do IQA (%)

1 Medição inicial

2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual

3 em diante Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%

6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP

Como forma de avaliar a conformidade ao padrão de potabilidade da água deve ser

analisado o Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade, o ICP. Através da

analise de um total de 77 parâmetros definidos pela portaria 518/2004 do Ministério

da Saúde.

Este índice demonstra percentualmente o quanto os parâmetros analisados atendem

aos limites estipulados pela legislação em vigor, a qual estabelece as normas e

padrões de potabilidade da água destinada ao consumo humano.

A prestadora deverá atender rigorosamente esta Portaria, inclusive no que se refere

a divulgação dos resultados das análises dos principais parâmetros na fatura mensal

e na sua própria página na Internet.

Para se obter o valor do ICP foram definidos os seguintes parâmetros:

Page 216: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

216

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Padrão de potabilidade bacteriológico: Coliformes Totais, Termotolerantes e

Heterotróficas

Padrão de potabilidade para substâncias químicas: Antimônio, Arsênico, Bário,

Cádmio, Cianetos. Chumbo, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Nitrato, Nitrito,

Selênio, Acrilamida, Benzeno, Benzo[a]pireno, Cloreto de Vinila, 1,2

Dicloroetano, 1,1 Dicloroetano, Diclorometano, Estireno, Tetracloreto de

Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, Tricloroeteno, Alaclor, Aldrin e

Dieldrin, Atrazina, Bentazona, Clordano (isômeros), 2,4 D, DDT (isômeros),

Endossulfan, Endrin, Glifosato, Heptacloro e Heptacloro epóxido,

Hexaclorobenzeno, Lindano (g-BHC), Metolacloro, Metoxicloro, Molinato,

Pendimetalina, Pentaclorofenol, Permetrina, Propanil, Simazina, Trifluralina,

Microcistinas, Bromato, Clorito, Cloro Livre, Monocloramina, 2,4,6 Triclorofenol,

Trihalometanos Total.

Padrão de aceitação para consumo humano: Alumínio, Amônia, Cloretos, Cor

Aparente, Dureza, Etilbenzeno, Ferro, Manganês, Monoclorobenzeno, Sódio,

Sólidos dissolvidos totais, Sulfato, Sulfeto de Hidrogênio, Surfactantes,

Tolueno, Turbidez, Zinco, Xileno

Para o cálculo do ICP deve-se obter o somatório dos parâmetros analisados que

atenderam a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde e o somatório dos

parâmetros analisados que não atenderam os limites estipulados pela Portaria.

Será portanto, utilizado a seguinte expressão:

ICP = (((NAA1 – NANAP1) / NAA1 X 100) X 0,5) + (((NAA2 – NANAP2) / NAA2 X 100)

X 0,3) (((NAA3 – NANAP3) / NAA3 X 100) X 0,2)

Onde:

ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade;

NAA1 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade

bacteriológico;

NAA2 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade

para substâncias químicas;

Page 217: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

217

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NAA3 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de aceitação

para consumo humano;

NANAP1 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de

potabilidade bacteriológico;

NANAP2 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de

potabilidade para substâncias químicas;

NANAP3 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de

aceitação para consumo humano;

O Quadro 63 mostra os valores do ICP a serem atingidos ao longo do período do

Plano.

Quadro 63: Metas do ICP.

Ano Meta do ICP (%)

1 Medição inicial

2 Incremento necessário para atingir 99,8%, se inferior a este percentual

3 em diante Manter, no mínimo, 99,8%

6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA

Para verificar o atendimento da meta referente a esse item, utilizar-se-á o Índice de

Continuidade do Abastecimento – ICA.

Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do nível

de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água

aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários

quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e consequentemente, o

percentual de falhas por eles aceito.

Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser considerado

normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será apurado

mensalmente.

Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água

em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as

Page 218: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

218

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pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser

representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo

menos um registrador de pressão para cada 10.000 ligações.

O ICA será calculado através da seguinte expressão:

ICA = [( Σ TPMB + Σ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA)

Onde:

ICA – índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%);

TTA – tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre o

início e o término do período de apuração;

TPMB – tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido em

horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado registrador de

pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca;

TNMM – tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em horas,

dentro do período de apuração, durante o qual um determinado reservatório

permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo da operação

normal;

NPM – número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de medida

utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de medição de nível

de reservatórios e os de medição de pressão na rede de distribuição.

Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou

níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de

ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no

caso de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e

gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações

pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em

setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar

danos de grande monta às unidades operacionais do sistema.

O Quadro 64 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo.

Page 219: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 64: Metas do ICA.

Ano Meta do ICA (%)

1 Medição inicial

2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual

3 em diante Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%

6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD

O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e

controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e

garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível.

O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte

expressão:

IPD = (VLP – VAM) x 100/VLP

Onde:

IPD – índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%);

VLP – volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede de

distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção.

VAM – volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos micromedidores e

do volume estimado das ligações que não os possuem. O volume estimado

consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do consumo das ligações

com hidrômetros de mesma categoria de uso.

As metas de redução do IPD a serem atingidas são as apresentadas no Quadro 65:

Quadro 65: Metas do IPD.

Ano Meta do IPD (%)

1 em diante Diminuição de 1 % ao ano, até atingir 25%, que será o limite máximo admitido por

todo restante do período de estudo.

Page 220: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

220

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6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ

Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos

componentes do sistema serão utilizados dados anteriores apresentados no

levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções ao longo do período do

estudo, da população, do percentual de cobertura fixado e do índice de perda, sendo

necessário ainda definir o per capita e os parâmetros normatizados.

6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita

O percentual da cobertura do abastecimento de Maringá já é de 100%, devendo ser

mantido ao longo dos 30 anos (2012/2041), que corresponde a todo período de

estudo.

Para a determinação do per capita, a população de 2010 foi extraída do IBGE e a de

2011 do estudo de projeção efetuado pela DRZ, e os volumes micromedidos foram

fornecidos pela URMA (período de 2010 até o mês de maio de 2011); os valores

utilizados e o resultado do per capita estão apresentados no Quadro 66.

Quadro 66: Per Capita de Maringá.

Mês/Ano População

Abastecida (hab)

Volume

Micromedido (VM)

Per Capita

(L/hab/dia)

2010 349.120 1.651.832 157,71

Até Maio 2011 363.963 1.680.726 153,93

Média 155,82

Nesta condição de determinação do per capita já estão incluídos os consumos de

todas categorias, ou seja: residencial, comercial, industrial e pública.

Assim, a favor da segurança, será adotado o maior valor da série disponível, ou

seja, 158 L/hab/dia.

Page 221: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

221

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6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas

O índice de perdas a ser utilizado esta demonstrado no Quadro 67 e foi definido a

partir de dados fornecidos pela URMA.

Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas.

Índice de Perdas por Volume e por Ligação

Mês/Ano Volumes (m³/mês)

Ligações (un) Índice de Perdas

Distribuído (VD) Medido (VM) Volume (%) Ligação (IPL)

05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93

06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87

07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60

08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01

09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66

10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15

11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83

12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07

01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88

02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42

03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40

04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93

05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25

Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00

Pelos dados informados será adotado o valor médio calculado com arredondamento,

ou seja, 28%.

Este índice de perdas na distribuição, conforme fixado na respectiva meta, deverá

ser reduzido ao valor de 25 % em função das ações a serem propostas.

Page 222: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

222

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6.2.3. Parâmetros Normatizados

Os parâmetros normatizados a serem adotados são os seguintes:

Reservação: mínimo 1/3 do volume consumido no dia de maior consumo;

Coeficiente de variação máxima diária – K = 1,2;

Coeficiente de variação máxima horária - K2 =1,5.

6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água

Para determinação da evolução da extensão de rede e das ligações de água na

sede do município de Maringá foram utilizados os seguintes dados:

População abastecida em 2012, a partir do estudo de projeção populacional

efetuado pela DRZ – 353.463 hab;

Quantidade de ligações de água em 2012, projetada a partir dos dados

fornecidos pela URMA: 110.997 un;

Quantidade de economias de água em 2012, projetada a partir dos dados

fornecidos pela URMA: 139.831 un;

Densidade de economias por ligação – 1,26 economias/ligação;

Extensão de rede em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela

URMA: 1.848.240 m.

Utilizando esses dados calculou-se os seguintes índices associados à evolução

populacional:

Quantidade habitantes por ligação – 3,18 hab/lig;

Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.

Page 223: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

223

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6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais

Componentes do Sistema de Abastecimento de Água

A partir do conjunto de dados apresentados é possível efetuar, ano a ano do estudo,

uma quantificação dos seguintes componentes do sistema de abastecimento de

água: vazões de tratamento, volumes de reservação, quantidade de ligações e

economias de água e ainda a extensão de rede, todos na sede do município.

No Quadro 68 têm-se um resumo da evolução dos principais componentes do SAA:

Page 224: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

224

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Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede Maringá.

1.848

353.463

110.997

139.831

1,26

3,18

5,23

100

158

Média Dia Hora

1 353.463 28 898 1.077 1.616 31.026 1.848 110.997 139.831

2 360.126 27 902 1.083 1.624 31.178 1.883 113.089 142.467

3 366.764 26 906 1.088 1.631 31.324 1.918 115.174 145.093

4 373.411 25 910 1.093 1.639 31.466 1.952 117.261 147.722

5 380.062 25 927 1.112 1.668 32.027 1.987 119.350 150.354

6 386.713 25 943 1.131 1.697 32.587 2.022 121.438 152.985

7 393.361 25 959 1.151 1.726 33.147 2.057 123.526 155.615

8 400.001 25 975 1.170 1.756 33.707 2.091 125.611 158.242

9 406.670 25 992 1.190 1.785 34.269 2.126 127.706 160.880

10 413.325 25 1.008 1.209 1.814 34.830 2.161 129.795 163.513

11 419.960 25 1.024 1.229 1.843 35.389 2.196 131.879 166.138

12 426.616 25 1.040 1.248 1.872 35.949 2.230 133.969 168.770

13 433.244 25 1.056 1.268 1.901 36.508 2.265 136.050 171.393

14 439.886 25 1.073 1.287 1.931 37.068 2.300 138.136 174.020

15 446.540 25 1.089 1.307 1.960 37.628 2.335 140.226 176.652

16 453.202 25 1.105 1.326 1.989 38.190 2.369 142.318 179.288

17 459.870 25 1.121 1.346 2.018 38.752 2.404 144.412 181.926

18 466.542 25 1.138 1.365 2.048 39.314 2.439 146.507 184.565

19 473.214 25 1.154 1.385 2.077 39.876 2.474 148.602 187.205

20 479.884 25 1.170 1.404 2.106 40.438 2.509 150.697 189.844

21 486.550 25 1.186 1.424 2.135 41.000 2.544 152.790 192.481

22 493.208 25 1.203 1.443 2.165 41.561 2.579 154.881 195.115

23 499.856 25 1.219 1.463 2.194 42.121 2.613 156.969 197.745

24 506.492 25 1.235 1.482 2.223 42.680 2.648 159.052 200.370

25 513.163 25 1.251 1.501 2.252 43.243 2.683 161.147 203.009

26 519.816 25 1.267 1.521 2.281 43.803 2.718 163.236 205.641

27 526.450 25 1.284 1.540 2.311 44.362 2.752 165.319 208.265

28 533.113 25 1.300 1.560 2.340 44.924 2.787 167.412 210.901

29 539.752 25 1.316 1.579 2.369 45.483 2.822 169.497 213.528

30 546.419 25 1.332 1.599 2.398 46.045 2.857 171.590 216.165

Evolução dos Principais Componentes do SAA de Água na Sede da Cidade de Maringá

Ano

População

Abastecida

(hab)

Índice

Perdas

(%)

Vazões (L/s)Reservação

(m³)

Extensão

Rede

(km)

N° Ligações

(un)

N° Economias

(un)

Extensão de rede por habitante abastecido (km/habitante)

Cobertura do sistema de abastecimento de água - CBA (%)

Per capita: (L/habitante/dia)

Projeção para 2012 da Extensão da Rede de Distribuição (km)

População Urbana Abastecida em 2012, estudo DRZ (habitantes)

Projeção para 2012 do Número de Ligações (un)

Projeção para 2012 do Número de Economias (un)

Densidade de Economias por Ligação (economias/ligação)

Número de habitantes abastecidos por ligação (hah/lig)

Page 225: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

225

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6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ

As ações propostas apresentadas foram desenvolvidas atendendo obrigatoriamente

às Diretrizes, às Obrigações e ao Plano de Metas fixado, bem como às projeções de

dos principais componentes do SAA.

As necessidades do sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá

envolvem as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades

operacionais e ampliações para atender a evolução da demanda de água da

população e engloba mananciais, captação e adução de água bruta, estação de

tratamento de água – ETA, adução de água tratada, reservação, rede de

distribuição, macromedição, micromedição, controle de perdas e controle

operacional monitorado em tempo real deste sistema.

6.3.1. Mananciais

6.3.1.1. Superfície

Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do

manancial utilizado é de suma importância. Como a atual operadora já possui tal

documento, cabe tão somente a renovação do mesmo quando da expiração de

validade do prazo em vigência.

O manancial de superfície, Rio Pirapó, tem uma potenciabilidade de atender a

demanda da população de Maringá para muito além do período de estudo

(2012/2041), haja vista, que tem uma vazão mínima de 12,4 m³/s enquanto que a

demanda da população atualmente é de uma vazão média de 0,937 m³/s e no fim de

plano de 1,332 m³/s, não estando computadas ainda nessas vazões aquelas

oriundas dos poços.

Quanto às ações de proteção desde manancial propõe-se:

Page 226: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

226

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Intensificar a recomposição da mata ciliar ao longo das margens do Rio Pirapó

a montante da captação numa extensão de pelo menos 500 metros;

Intensificar as ações de identificação de pontos poluentes deste manancial

dando um tratamento adequado para os focos poluidores.

6.3.1.2. Subterrâneo

Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do

manancial subterrâneo utilizado, aquífero Serra Geral, é de suma importância. Como

a atual operadora já possui tal documento para todos os 5 poços explorados para o

abastecimento da rede de distribuição, cabe tão somente a renovação dos mesmos

quando da expiração de validade do prazo em vigência.

Quanto às ações de proteção deste manancial objetivando a preservação de sua

potencialidade de exploração de volume para o abastecimento público propõe-se:

Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e

dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de

evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;

Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de

concreto para evitar a poluição do aquífero;

Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços

subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da

população;

Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no

custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Page 227: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

227

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6.3.2. Captações

6.3.2.1. Captação Superficial

A atual captação é feita na margem direita do Rio Pirapó, no município de Astorga,

por meio de uma estação elevatória de baixo recalque, que faz a adução da água

bruta para um pré-sedimentador e deste por gravidade para o poço de sucção da

estação elevatória de alto recalque situada na margem esquerda do Rio Pirapó no

Município de Maringá.

A razão da implantação de uma nova elevatória de baixo recalque se deveu a

poluição do Rio Sarandi, principalmente com óleos e graxas, que vinha

inviabilizando e tornando oneroso o processo de tratabilidade.

A elevatória de alto recalque está localizada a poucos metros a montante da foz do

Rio Sarandi, que tem em sua margem esquerda o Município de Maringá e a direita o

município de Marialva – Figura 89.

Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó.

Page 228: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

228

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No momento, viabilizar uma captação de água bruta no Rio Pirapó dentro do

município de Maringá envolveria obras de engenharia de elevado custo, como por

exemplo, uma retificação do leito do Rio Sarandi, mudando sua foz para jusante da

tomada de água na elevatória de alto recalque e neste caso seria possível a

desativação da elevatória de baixo recalque, o que traria uma economia no consumo

da energia elétrica bastante significativa.

Num futuro com a despoluição do Rio Sarandi através da eliminação de efluentes

domésticos e industriais nas galerias de drenagem pluviais e com a implantação do

sistema de esgotamento sanitário com separação absoluta em toda a área urbana

do município, a captação poderá voltar a ser como era antes do ano de 1997, ou

seja, somente com a elevatória de alto recalque desativando a de baixo recalque

economizando em muito o custo operacional desta unidade principalmente no

tocante a energia elétrica.

Quanto a melhoria operacional da eficiência energética, no momento, propõe-se:

Implantação de painéis equipados com soft-start para acionamento dos

conjuntos moto-bomba do baixo recalque em rampa em substituição do atual

sistema de partida direta, potência de 125 CV.

Implantação de uma combinação de painéis equipados com soft-start e

inversores de frequência para acionamento dos conjuntos moto-bomba do alto

recalque em substituição do atual sistema de partida direta, potência 03 de 600

CV e 03 de 1.500 CV.

Limpeza das duas adutoras de água bruta para melhoria do coeficiente “C”.

6.3.2.2. Captação Subterrânea

No tocante a captação subterrânea, a melhoria operacional que se propõe, é a

substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto

Page 229: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

229

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bomba por um sistema de acionamento em rampa através de soft-start, visando a

economia de custo com energia elétrica.

As unidades que deverão ser otimizadas são:

- Poço P3 Higienópolis: 01 CMB de 55 CV;

- Poço P5 João de barro: 01 CMB de 35 CV;

- Poço P6 João de barro: 01 CMB de 35 CV;

- Poço P13 Ney Braga: 01 CMB de 25 CV;

- Poço P17 Aeroporto: 01 CMB de 18 CV.

6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA

As proposições que se fazem para a ETA de Maringá são:

Projeto e construção de um sistema de confinamento em torno da área da ETA,

sejam por meio de muro de arrimo ou em telas para coibir o acesso de pessoas

não autorizadas a esta importantíssima unidade operacional;

Projeto de viabilidade da implantação de dióxido de cloro tanto na pré como na

pós cloração em substituição ao cloro gás, haja vista, que a ETA está

localizada numa área densamente povoada;

Melhoria da eficiência da ETA através de automação;

Elaboração de projeto e implantação das obras de tratamento do lodo gerado

na ETA;

Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de

coagulantes e pH;

Implantação de um software de monitoramento e gerenciamento da ETA;

Page 230: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

230

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Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de

coagulantes e pH;

6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET

O sistema de abastecimento de água tratada de Maringá tem várias estações

elevatórias, denominadas de EET, cujas principais características são mostradas no

Quadro 69 apresentado em sequência.

Quadro 69: Características das Estações Elevatórias.

Unidade N°

CMB

Potência

(CV) Motor Sistema de Partida

EET1 – Pátio da ETA 5 4 x 100

1 x 400

3 x Búfalo e 1 x GE

WEG

Contatores

Inversor de frequência

EET2 – Pátio da ETA 2 1 x 200

1 x 250

WEG

WEG

Contatores

Contatores

EET3 – Maringá Velho 2 2 x 60 Búfalo Contatores

EET4 - América 2 2 x 50 WEG Contatores

EET5 - América 3 3 x 12,50 WEG Contatores

EET6 – Universidade 3 3 x 40 WEG 2 x Contatores

1 x Inversor de Frequência

Booster – Jardim Paulista 1 Inversor de Frequência

EET8 - Higienópolis 1 1 x 125 Contatores

EET17 - Higienópolis 2 2 x 40 Inversor de frequência

EET14 – Cidade Alta 2 2 x 250 Contatores

EET15 – Cidade Alta 2 2 x 65 Inversor de Frequência

EET10 – Ney Braga 2 2 x 20 WEG Contatores

A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos

moto bomba por meio de soft-start nos casos onde a adução for para reservatórios

de montante e com inversores de freqüência onde ocorra a adução diretamente para

a rede de distribuição com ou sem reservatórios de jusante.

Page 231: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

231

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6.3.5. Adução de Água tratada

Tanto para a adução por recalque como por gravidade, deverão ser efetuadas

medições do coeficiente C, através da pitometria, para conhecer a real capacidade

de trabalho e prever, se necessário for, a limpeza das mesmas visando uma

melhoria de eficiência energética e/ou aumento na vazão aduzida.

6.3.6. Reservação

A reservação atual de 37.470 m³ será acrescida em mais 2.000 m³ com o término

das obras do reservatório na unidade operacional Maringá Velho, que entrará em

operação no final de 2011, perfazendo uma reservação total no presente de

39.470 m³; este volume é suficiente para atender a população atual com uma folga

de 8.444 m³, fundamental para economia de energia elétrica no horário de ponta.

O Quadro 70 apresentado a seguir mostra, ano a ano, a evolução da reservação

necessária.

Page 232: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

232

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Quadro 70: Evolução da Reservação.

Existente Necessária Ampliação Diferença

1 39.470 31.026 0 8.444

2 39.470 31.178 0 8.292

3 39.470 31.324 0 8.146

4 39.470 31.466 0 8.004

5 39.470 32.027 0 7.443

6 39.470 32.587 0 6.883

7 39.470 33.147 0 6.323

8 39.470 33.707 0 5.763

9 39.470 34.269 0 5.201

10 39.470 34.830 0 4.640

11 39.470 35.389 0 4.081

12 39.470 35.949 0 3.521

13 39.470 36.508 0 2.962

14 39.470 37.068 0 2.402

15 39.470 37.628 0 1.842

16 39.470 38.190 0 1.280

17 39.470 38.752 0 718

18 39.470 39.314 0 156

19 39.470 39.876 3.300 2.894

20 42.770 40.438 0 2.332

21 42.770 41.000 0 1.770

22 42.770 41.561 0 1.209

23 42.770 42.121 0 649

24 46.070 42.680 3.300 6.690

25 46.070 43.243 0 2.827

26 46.070 43.803 0 2.267

27 46.070 44.362 0 1.708

28 46.070 44.924 0 1.146

29 46.070 45.483 0 587

30 46.070 46.045 0 25

Evolução da Reservação na Cidade de Maringá (2012 a 2041)

AnoReservação (m³)

Em termos de recuperação das estruturas físicas considera-se que não há

necessidade de obras, uma vez que as mesmas se encontram em bom estado de

conservação.

6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações

Prevê-se que o operador do sistema deva atender ao crescimento vegetativo, exceto

eventuais empreendimentos imobiliários de particulares, aos quais a

responsabilidade de implantação é devida.

Page 233: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

233

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Pelas características observadas nas visitas técnicas e informações obtidas junto

aos técnicos das unidades responsáveis da Administração local, será previsto um

percentual histórico de 25% para esses empreendimentos particulares.

No Quadro 71 têm-se a projeção de redes e ligações, por conta da operadora e dos

empreendedores privados.

Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular.

Operadora Particular Operadora Particular

1 1.848 35 26 9 110.997 2.092 1.569 523

2 1.883 35 26 9 113.089 2.085 1.563 521

3 1.918 35 26 9 115.174 2.087 1.565 522

4 1.952 35 26 9 117.261 2.089 1.566 522

5 1.987 35 26 9 119.350 2.089 1.567 522

6 2.022 35 26 9 121.438 2.088 1.566 522

7 2.057 35 26 9 123.526 2.085 1.564 521

8 2.091 35 26 9 125.611 2.094 1.571 524

9 2.126 35 26 9 127.706 2.090 1.567 522

10 2.161 35 26 9 129.795 2.084 1.563 521

11 2.196 35 26 9 131.879 2.090 1.567 522

12 2.230 35 26 9 133.969 2.082 1.561 520

13 2.265 35 26 9 136.050 2.086 1.564 521

14 2.300 35 26 9 138.136 2.089 1.567 522

15 2.335 35 26 9 140.226 2.092 1.569 523

16 2.369 35 26 9 142.318 2.094 1.570 523

17 2.404 35 26 9 144.412 2.095 1.571 524

18 2.439 35 26 9 146.507 2.095 1.571 524

19 2.474 35 26 9 148.602 2.095 1.571 524

20 2.509 35 26 9 150.697 2.093 1.570 523

21 2.544 35 26 9 152.790 2.091 1.568 523

22 2.579 35 26 9 154.881 2.088 1.566 522

23 2.613 35 26 9 156.969 2.084 1.563 521

24 2.648 35 26 9 159.052 2.095 1.571 524

25 2.683 35 26 9 161.147 2.089 1.567 522

26 2.718 35 26 9 163.236 2.083 1.562 521

27 2.752 35 26 9 165.319 2.093 1.569 523

28 2.787 35 26 9 167.412 2.085 1.564 521

29 2.822 35 26 9 169.497 2.093 1.570 523

30 2.857 35 26 9 171.590 2.093 1.570 523

AnoExtensão

(km)

Evolução

(km)

Evolução (km) Ligação

(un)

Evolução

(un)

Evolução (un)

Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa

de Redução de Perdas.

6.3.8. Programas Propostos

As ações a serem implantadas nas unidades operacionais e programas são:

Page 234: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

234

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6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais

Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades operacionais,

recuperação da estrutura física das unidades e a recuperação da mata ciliar das

margens do manancial de exploração.

Na rede de distribuição, propõe-se:

Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;

Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;

Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;

Substituição de registros e hidrantes inoperantes.

6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas

As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da

institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de

Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro

Técnico.

A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,

estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Elaboração de projeto de avaliação para conformação da adequação da

setorização existente.

Na Macromedição propõe-se a continuidade na instalação e a implantação de

programa de aferição de macromedidores.

Page 235: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

235

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Em relação à Micromedição propõe-se a substituição de todos os hidrômetros

com idade superior a 7 anos atualmente instalados, a continuidade na política

instalação de hidrômetros em todas novas ligações e a rotação do parque de

hidrômetros existente a cada 7 anos da instalação.

Visando otimizar o Controle da Operação do sistema propõe-se a elaboração

de estudo e implantação do sistema de supervisão de grandezas hidráulicas e

elétricas e de telecomando dos conjuntos moto-bomba e válvulas nas unidades

operacionais onde hoje ainda não existe e o monitoramento on-line da

qualidade da água bruta na captação no Rio Pirapó e automação da ETA.

Cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas e das

unidades lineares existentes que ainda não foram cadastradas e digitalizadas

pela atual operadora e daquelas a serem implantadas ao longo do período do

plano.

6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação

As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água - SAA, por

etapa de implantação, estão apresentadas nos Quadros 72.

Page 236: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA.

DESCRIÇÃOCURTO

PRAZO

MÉDIO

PRAZO

LONGO

PRAZO

1. Recuperação de Unidades Operacionais 30% 70% 0%

1.1 Limpeza, roçada e pintura 100% 0% 0%

1.2 Recuperação de mata ciliar 100% 0% 0%

1.3 Substituição de redes e ramais 25% 75% 0%

1.4 Substituição ou recuperação de registros 100% 0% 0%

2. Captação e Adução de Água Bruta 12% 0% 88%

2.1 Implantação de soft-starts nas elevatórias 100% 0% 0%

2.2 Implantação de inversor de frequência em elevatórias 100% 0% 0%

2.3 Substituição dos conjuntos moto bomba 0% 0% 100%

2.4 Limpeza das adutoras de água bruta. 100% 0% 0%

3. Estação de Água Tratada 100% 0% 0%

3.1 Projeto executivo para melhoria da eficiência da ETA, tratamento do lodo

e automação 100% 0% 0%

3.2 Implantação das obras do sistema de tratamento do lodo da ETA. 100% 0% 0%

3.3 Implantação de monitoradores e controladores de coagulantes e pH. 100% 0% 0%

3.4 Complementação do laboratório físico, químico e bacteriológigo na ETA. 100% 0% 0%

3.4 Implantação do software de monitoramento e gerenciamento para a ETA. 100% 0% 0%

4. Elevatória de Água Tratada e Poços 60% 0% 40%

4.1 Projeto de melhoria da eficiência energética em cada uma das elevatórias

incluíndo as dos poços.0% 0% 0%

4.2 Instalação de Inversor de frequência 0% 0% 0%

4.3 Substituição de conjuntos moto bomba 0% 0% 0%

4.4 Interligação do poço - Jardim Higienópolis 0% 0% 0%

5. Reservação 0% 0% 100%

5.1 Elaboração de projeto executivo de 1 reservatório de 6.600 m³ 0% 0% 100%

5.2 Execução das obras do novo reservatório 0% 0% 100%

6. Crescimento Vegetativo 13% 13% 73%

6.1 Implantação de rede 13% 13% 73%

6.2 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%

7. Programa de Controle e Redução de Perdas 25% 10% 65¨%

7.1 Setorização 83% 17% 0%

7.2 Macromedição 100% 0% 0%

7.3 Micromedição 14% 11% 75%

7.4 Controle da Operação 100% 0% 0%

Page 237: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

237

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6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,

FLORIANO E SÃO DOMINGOS

Para as projeções da demanda de água ao longo do período de estudo (2012 a

2041) serão utilizados para os distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos, os

mesmos parâmetros aplicados na sede do município Maringá, quais sejam:

Taxa de Crescimento Anual: Projeção populacional feita pela DRZ;

Taxa de Ocupação: 3,04 habitantes/economia (IBGE 2010);

Cobertura do Abastecimento – CBA: 100 %;

Per capita: 158 L/habitante/dia;

Índice de Perda: 28 %;

Reservação: 1/3 do volume dia;

K1: 1,2;

K2: 1,5;

Quantidade ligação por habitante – 0,31 lig/hab;

Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.

Densidade: 1,26 economias/ligação;

6.4.1. Distrito Iguatemi

A URMA forneceu os seguintes dados para o Distrito Iguatemi:

N° de ligações: 2.219 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 2.304 unidades (ref: 12/2010)

Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de

água e a extensão de rede para o distrito de Iguatemi.

No Quadro 73 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.

Page 238: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA – Iguatemi.

Média Dia Hora

2012 7.275 28% 18 22 33 639 38 2.305 2.393

2013 7.412 27% 19 22 33 642 39 2.348 2.438

2014 7.549 26% 19 22 34 645 39 2.392 2.483

2015 7.686 25% 19 22 34 648 40 2.435 2.528

2016 7.823 25% 19 23 34 659 41 2.478 2.573

2017 7.959 25% 19 23 35 671 42 2.522 2.618

2018 8.096 25% 20 24 36 682 42 2.565 2.663

2019 8.233 25% 20 24 36 694 43 2.608 2.708

2020 8.370 25% 20 24 37 705 44 2.652 2.753

2021 8.507 25% 21 25 37 717 44 2.695 2.798

2022 8.644 25% 21 25 38 728 45 2.738 2.843

2023 8.781 25% 21 26 39 740 46 2.782 2.888

2024 8.917 25% 22 26 39 751 47 2.825 2.933

2025 9.054 25% 22 26 40 763 47 2.868 2.978

2026 9.191 25% 22 27 40 774 48 2.912 3.023

2027 9.328 25% 23 27 41 786 49 2.955 3.068

2028 9.465 25% 23 28 42 798 50 2.999 3.114

2029 9.603 25% 23 28 42 809 50 3.042 3.159

2030 9.740 25% 24 28 43 821 51 3.086 3.204

2031 9.877 25% 24 29 43 832 52 3.129 3.249

2032 10.014 25% 24 29 44 844 52 3.173 3.294

2033 10.151 25% 25 30 45 855 53 3.216 3.339

2034 10.288 25% 25 30 45 867 54 3.259 3.384

2035 10.425 25% 25 31 46 878 55 3.303 3.429

2036 10.562 25% 26 31 46 890 55 3.346 3.474

2037 10.699 25% 26 31 47 902 56 3.390 3.519

2038 10.836 25% 26 32 48 913 57 3.433 3.564

2039 10.973 25% 27 32 48 925 57 3.476 3.609

2040 11.109 25% 27 33 49 936 58 3.520 3.654

2041 11.247 25% 27 33 49 948 59 3.563 3.700

AnoPopulação

Abastecida (hab)

Índice de

Perdas (%)

Vazões (L/s) Reservação

(m³)

Extensão

Rede (km)

N° Ligações

(un)

N° Economias

(un)

6.4.2. Distrito Floriano

A URMA forneceu para o distrito Floriano os seguintes dados:

N° de ligações: 415 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 447 unidades (ref: 12/2010)

Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de

água e a extensão de rede para o distrito de Floriano.

No Quadro 74 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.

Page 239: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

239

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Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito Floriano.

Média Dia Hora

2012 1.411 28% 4 4 6 124 7 431 464

2013 1.438 27% 4 4 6 125 8 439 473

2014 1.465 26% 4 4 7 125 8 447 482

2015 1.491 25% 4 4 7 126 8 455 490

2016 1.518 25% 4 5 7 130 8 463 499

2017 1.544 25% 4 5 7 130 8 472 508

2018 1.571 25% 4 5 7 132 8 480 517

2019 1.597 25% 4 5 7 135 8 488 525

2020 1.624 25% 4 5 7 137 8 496 534

2021 1.650 25% 4 5 7 139 9 504 543

2022 1.677 25% 4 5 7 141 9 512 552

2023 1.704 25% 4 5 7 144 9 520 560

2024 1.730 25% 4 5 8 146 9 528 569

2025 1.757 25% 4 5 8 148 9 536 578

2026 1.783 25% 4 5 8 150 9 545 587

2027 1.810 25% 4 5 8 152 9 553 595

2028 1.836 25% 4 5 8 155 10 561 604

2029 1.863 25% 5 5 8 157 10 569 613

2030 1.890 25% 5 6 8 159 10 577 622

2031 1.916 25% 5 6 8 161 10 585 630

2032 1.943 25% 5 6 9 164 10 593 639

2033 1.969 25% 5 6 9 166 10 601 648

2034 1.996 25% 5 6 9 168 10 610 657

2035 2.023 25% 5 6 9 170 11 618 665

2036 2.049 25% 5 6 9 173 11 626 674

2037 2.076 25% 5 6 9 175 11 634 683

2038 2.102 25% 5 6 9 177 11 642 692

2039 2.129 25% 5 6 9 179 11 650 700

2040 2.155 25% 5 6 9 182 11 658 709

2041 2.182 25% 5 6 10 184 11 666 718

AnoPopulação

Abastecida (hab)

Índice de

Perdas (%)

Vazões (L/s) Reservação

(m³)

Extensão

Rede (km)

N° Ligações

(un)

N° Economias

(un)

6.4.3. Distrito São Domingos

A URMA forneceu para o distrito São Domingos os seguintes dados:

N° de ligações: 140 unidades (ref: 12/2010);

N° de Economias: 151 unidades (ref: 12/2010)

Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de

água e a extensão de rede para o distrito de São domingos.

No Quadro 75 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.

Page 240: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

240

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Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito São Domingos.

Média Dia Hora

2012 477 28% 1 1 2 42 2 145 157

2013 486 27% 1 1 2 42 3 148 160

2014 495 26% 1 1 2 42 3 151 163

2015 504 25% 1 1 2 42 3 154 166

2016 513 25% 1 2 2 43 3 156 169

2017 522 25% 1 2 2 44 3 159 172

2018 531 25% 1 2 2 45 3 162 175

2019 540 25% 1 2 2 45 3 165 177

2020 549 25% 1 2 2 46 3 167 180

2021 558 25% 1 2 2 47 3 170 183

2022 566 25% 1 2 2 48 3 173 186

2023 575 25% 1 2 3 48 3 176 189

2024 584 25% 1 2 3 49 3 178 192

2025 593 25% 1 2 3 50 3 181 195

2026 602 25% 1 2 3 51 3 184 198

2027 611 25% 1 2 3 52 3 186 201

2028 620 25% 2 2 3 52 3 189 204

2029 629 25% 2 2 3 53 3 192 207

2030 638 25% 2 2 3 54 3 195 210

2031 647 25% 2 2 3 55 3 197 213

2032 656 25% 2 2 3 55 3 200 216

2033 665 25% 2 2 3 56 3 203 219

2034 674 25% 2 2 3 57 4 206 222

2035 683 25% 2 2 3 58 4 208 225

2036 692 25% 2 2 3 58 4 211 228

2037 701 25% 2 2 3 59 4 214 231

2038 710 25% 2 2 3 60 4 217 234

2039 719 25% 2 2 3 61 4 219 237

2040 728 25% 2 2 3 61 4 222 240

2041 737 25% 2 2 3 62 4 225 242

AnoPopulação

Abastecida (hab)

Índice de

Perdas (%)

Vazões (L/s) Reservação

(m³)

Extensão

Rede (km)

N° Ligações

(un)

N° Economias

(un)

6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,

FLORIANO E SÃO DOMINGOS

6.5.1. Manancial

Os distritos são abastecidos somente pelo manancial subterrâneo e dentro do

aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial

utilizado, a atual operadora já possui tal documento para todos os poços explorados

em cada um dos respectivos distritos, cabe tão somente a renovação dos mesmos

quando da expiração de validade do prazo em vigência.

Page 241: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

241

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Quanto a capacidade de exploração para atender a demanda da população durante

o período de alcance do plano (2012 - 2041), em mantendo a integridade física dos

poços atualmente explorados e não havendo incentivos que causem um incremento

substancial no crescimento da população é possível não haver necessidade de

perfuração de mais poços em nenhum dos três distritos em questão.

Cabe ressaltar que, segundo informações do corpo técnico da URMA, recentemente

foi perfurado um poço no Distrito Iguatemi com cuja produção foi possível desativar

os outros 3 que estavam em operação até então, sendo que a produção desde novo

poço é capaz de atender a demanda da população por um longo período.

Quanto às ações de proteção do manancial subterrâneo, objetivando a preservação

de sua potencialidade de exploração de volume para o abastecimento da população

dos 3 distritos propõe-se:

Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e

dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de

evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;

Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de

concreto para evitar a poluição do aquífero;

Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços

subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da

população;

Aterramento com terra limpa dos poços que vierem a ser abandonados.

Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no

custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Page 242: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

242

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6.5.2. Captações

No tocante a captação subterrânea a melhoria operacional que se propõe é a

substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto

bomba por um sistema de acionamento em rampa através de Soft-start visando a

economia de custo com energia elétrica.

Distrito Iguatemi: 1 poço novo com 1 CMB com potência de 75 CV;

Distrito Floriano: 2 poços, 2 CMB com potência de 12,5 CV;

Distrito São Domingos: 1 poço com 1 CMB com potência de 7,5 CV.

6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada

A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos

moto bomba por meio inversores de frequência visando redução do consumo de

energia elétrica.

Distrito Iguatemi – EET1 – 2 conjuntos moto bomba, potência de 16 CV;

Distrito Floriano – EET2 – 1 conjunto moto bomba, potência de 10 CV;

Distrito São Domingos – sem elevatória de água tratada..

6.5.4. Reservação

6.5.4.1. Distrito Iguatemi

A reservação existente no distrito Iguatemi é de apenas 450 m³, inferior ao

recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de

uma reservação mínima de 639 m³, portanto um déficit de 189 m³.

Para o final de plano, a reservação mínima recomendado por normas é de 948 m³,

portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 498 m³,

adotar 500 m³, já nos primeiros anos do plano, perfazendo uma reservação total de

950 m³.

Page 243: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

243

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6.5.4.2. Distrito Floriano

A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 60 m³ inferior ao

recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de

uma reservação mínima de 124 m³, portanto um déficit de 64 m³.

Para o final de plano a reservação mínima recomendado por normas é de 184 m³,

portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 124 m³,

adotar 150 m³, já nos primeiros anos do plano que somado ao existente perfaz uma

reservação de 210 m³.

6.5.4.3. Distrito São Domingos

A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 30 m³ inferior ao

recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de

uma reservação mínima de 42 m³, portanto um déficit de 12 m³.

Para o final de plano, 2.041, a reservação mínima recomendado por normas é de 62

m³, portanto deve ser aumentada a capacidade de reservação deste distrito através

da construção de um novo reservatório de 40 m³ perfazendo uma reservação total

de 70 m³.

6.5.5. Rede de Distribuição

Para cada um dos 3 distritos, prevê-se que o operador do sistema deva atender ao

crescimento vegetativo; pelas características observadas nas visitas técnicas e

informações obtidas junto aos técnicos das unidades responsáveis da Administração

local, não será previsto um percentual para esses empreendimentos particulares.

Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa

de Redução de Perdas.

Page 244: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

244

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6.5.6. Programas Propostos

Para cada um dos 3 distritos prevê ações a serem implantadas nas unidades

operacionais e programas, quais sejam:

6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais

Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades, recuperação da

estrutura física das unidades em cada um dos distritos.

Na rede de distribuição, propõe-se:

Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;

Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;

Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;

Substituição de registros e hidrantes inoperantes.

6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas

As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da

institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de

Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro

Técnico.

A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,

estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.

Na Setorização vale destacar que todos os 3 distritos já tem sua setorização

bem definida e estanque não sendo necessário prever investimentos para esta

ação.

Page 245: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

245

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Na Macromedição vale destacar também que tanto o volume produzido (VP)

como o distribuído (VD) já são totalmente macromedidos em cada um dos

distritos.

Em relação à Micromedição cabe ressaltar que 100% das ligações prediais já

são medidas, propõe-se, então, a substituição de todos os hidrômetros com

idade superior a 7 anos atualmente instalados, a instalação de hidrômetros em

todas novas ligações, rotação do parque de hidrômetros existente a cada 7

anos da instalação e ainda um projeto de padronização de cavaletes.

Em relação ao Cadastro das Unidades Operacionais deverá ser elaborado um

projeto específico para o cadastramento em meio digital de todas as unidades

localizadas e das unidades lineares existentes que ainda não foram

cadastradas e digitalizadas pela atual operadora e daquelas a serem

implantadas ao longo do período do plano.

6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos

Iguatemi, Floriano e São Domingos

As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água – SAA, por

etapa de implantação estão apresentadas no Quadro 76 para cada um dos distritos:

Page 246: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

246

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Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos.

DISTRITOSCURTO

PRAZO

MÉDIO

PRAZO

LONGO

PRAZO

1. IGUATEMI 28% 10% 61%

1.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%

1.2 Implantação de soft-start no acionamento da conjunto moto bomba do

poço novo, potência de 75 CV.100% 0% 0%

1.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento dos conjuntos

moto bomba da EET1, potência de 16 CV.100% 0% 0%

1.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%

1.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%

1.6 Implantação de rede Ø 50 mm a 150 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%

1.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%

1.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0%

1.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0 4% 96%

1.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%

2. FLORIANO 34% 10% 56%

2.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%

2.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba dos

poços, potência de 12,5 CV.100% 0% 0%

2.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento do conjunto moto

bomba da EET2, potência de 10 CV.100% 0% 0%

2.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%

2.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%

2.6 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%

2.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%

2.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0%

2.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96%

2.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%

3. SÃO DOMINGOS 64% 4% 31%

3.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%

3.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba do

poço, potência de 7,5 CV.100% 0% 0%

3.3 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%

3.4 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%

3.5 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%

3.6 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%

3.7 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 100% 0% 0%

3.8 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96%

3.9 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%

TOTAL DISTRITOS 33% 10% 58%

TOTAL SAA 22% 12% 66%

Page 247: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

247

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7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

7.1.1. Universalização dos Serviços

A Cidade de Maringá – Sede do Município já possui sistema público de esgotos

sanitários, o qual atende uma população de 304.627 habitantes (Base Dezembro

2010), o correspondente a uma cobertura de 87,26% considerando a população

urbana total do município.

Estes dois indicadores de esgoto foram assim calculados:

População urbana total do município (Censo IBGE 2010): 349.120 habitantes

Taxa de ocupação domiciliar (Censo IBGE 2010): 3,04 habitantes/domicílio

Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206

unidades

População urbana atendida (PUA) com serviços de esgoto

PUA = (número de economias residenciais x taxa de ocupação domiciliar)

PUA = 100.206 unidades x 3,04 habitantes/domicílio ocupado = 304.627 hab

Cobertura em esgoto: [(304.627/349.120) x 100] = 87,26%.

Salienta-se que no quantitativo da população urbana total estão também

contabilizadas as populações de três distritos localizados na área rural, quais sejam:

Iguatemi, Floriano e São Domingos. Oficialmente estes distritos fazem parte da área

urbana do Município de Maringá/PR, tanto que eles são denominados de distritos

urbanos.

Os distritos urbanos supra mencionados, apesar de possuírem todos uma cobertura

em água de 100%, não possuem sistema público de esgotamento sanitário. Isto faz

Page 248: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

248

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com que descontadas as suas populações, a cobertura em esgoto na área urbana

da Sede do Município de Maringá seja de 89,52% assim calculada:

População urbana total do município (dado Censo IBGE 2010): 349.120

habitantes

População total dos distritos urbanos existentes: 8.822 habitantes

População urbana da Sede do Município (dado Censo IBGE 2010): (349.120 –

8.822) = 340.298 habitantes

População urbana da Sede do Município atendida com serviços de esgoto:

304.627 habitantes

Cobertura em esgoto na Sede do Município: [(304.627/340.298) x 100] =

89,52%.

A cobertura em esgoto – CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado para

verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços. Esta cobertura é

calculada anualmente pela seguinte expressão:

CBE = (NIL x 100)/NTE, onde:

CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem;

NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto; e

NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços.

Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos

serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede

coletora, tais como aqueles localizados em loteamentos cujos empreendedores

estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a

Prefeitura Municipal, a Operadora dos Serviços e demais poderes constituídos.

Na quantificação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto – NIL,

não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a

coletores tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma

instalação adequada de tratamento. Não serão considerados ainda, os imóveis cujos

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249

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proprietários se recusem formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público de

esgotos sanitários.

Conforme já mencionado anteriormente, no Município de Maringá fazem parte da

área urbana, além da própria Sede, três distritos localizados na área rural que não

são atendidos com serviço de esgoto.

Desta forma, as metas de cobertura em esgoto propostas para serem cumpridas ao

longo do período de planejamento do PMAE – 30 anos (2012 a 2041) serão

diferenciadas, ou seja, serão metas específicas para a Sede do Município e para os

distritos urbanos, conforme mostrado no Quadro 77 apresentado a seguir.

Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de Planejamento do PMAE.

Ano Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Propostas pelo PMAE (%)

Para a Sede do Município Para os Distritos Urbanos 4

2010 89,52 1

2011 90,00 –

2012 2

90,50 –

2013 91,00 –

2014 91,50 –

2015 92,00 50,00

2016 93,00 55,00

2017 94,00 60,00

2018 95,00 65,00

2019 95,00 70,00

2020 a 20413

95,00 70,00

1 Cobertura existente considerando apenas a população urbana da Sede do Município – Cidade de Maringá.

2 Ano de início do período de planejamento do PMAE.

3 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

4 Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos.

7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE)

Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a

legislação vigente e as condições locais. A qualidade dos efluentes lançados nos

cursos de água naturais será medida pelo Índice de Qualidade do Efluente (IQE).

Page 250: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

250

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O IQE será mensurado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a

regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o

seu valor final pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em

relação aos limites fixados.

Assim, para o cálculo do IQE será usado o resultado das análises laboratoriais das

amostras de efluentes coletados no conduto de descarga final da estação de

tratamento de esgoto (ETE), obedecendo um programa de coleta que atenda a

legislação vigente, e seja representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A

freqüência de apuração do IQE será mensal, utilizando os resultados das análises

efetuadas nos últimos 3 (três) meses.

Para apuração do valor do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a

ser implantado pela Operadora dos Serviços de Esgoto deverá incluir um sistema de

coleta de amostras e de execução de análises laboratoriais que permitam o

levantamento dos dados necessários, além de atender a legislação vigente.

O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento

da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 78,

considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de

cada um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de

Gauss.

Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE.

Parâmetro Símbolo Condição Exigida Peso

Materiais sedimentáveis SS Menor que 0,1 ml/l 1 0,35

Substâncias solúveis em hexana SH Menor que 100 mg/L 0,30

DBO DBO Menor que 60 mg/l 2 0,35

1 Em teste de uma hora em Cone Imhoff.

2 DBO de 05 dias a 20º C (DBO5,20).

Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será

obtido através da seguinte expressão:

IQE = 0,35 x P (SS) + 0,30 x P (SH) + 0,35 x P (DBO) em %, onde:

Page 251: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

251

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P(SS): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais

sedimentáveis;

P(SH): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias

solúveis em hexana; e

P(DBO): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda

bioquímica de oxigênio.

A apuração mensal do IQE não isenta a Operadora da obrigação de cumprir

integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades

perante outros órgãos fiscalizadores. A meta a ser cumprida, desde o início de

operação do sistema, é IQE = 95%.

7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE

Para avaliar a conformidade do esgoto tratado é utilizado o Índice de Conformidade

de Esgoto Tratado (ICE), onde são avaliados os parâmetros estipulados pela

legislação ambiental apontados no licenciamento da unidade de tratamento esgotos.

Visando identificar a conformidade do esgoto tratado com os padrões a serem

seguidos, o ICE, sintetiza de maneira percentual o número de parâmetros analisados

que atendem os limites estipulados pela legislação ambiental em vigor.

Para se obter o índice, devem ser listados os parâmetros que serão analisados. Com

a análise obtida, avalia-se o atendimento ao padrão em questão. Por fim, o índice é

obtido através do cálculo percentual entre o número total de amostras que

atenderam ao padrão e o número total de amostras analisadas.

Será, utilizado a seguinte expressão como forma de sintetizar o cálculo:

ICE = (NTAAAP / NTAA)x100

Onde:

ICE – Índice de Conformidade do Esgoto Tratado;

NTAAAP – Número Total de Amostras Analisadas que Atenderam ao Padrão;

Page 252: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

252

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NTAA – Número Total de Amostras Analisadas.

Este índice deve ser obtido mensalmente. Os valores a serem atingidos ao longo do

período do Plano são mostrados no Quadro 79.

Quadro 79: Metas do ICE.

Ano Meta do ICE (%)

1 Medição inicial

2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual

3 em diante Incremento de 1% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 90%

7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO

Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos

componentes do sistema de esgotos sanitários, serão utilizados os dados referentes

ao levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções populacionais

previstas ao longo do período de planejamento e do percentual de cobertura fixado,

sendo necessário, ainda, definir a produção per capita de esgoto e os parâmetros

normatizados, o que será feito a seguir.

7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe)

O volume per capita de esgoto gerado por habitante é calculado em função do valor

do consumo médio per capita de água.

O histórico dos dados operacionais existentes dos Serviços de Água no Município de

Maringá identifica um valor atual para o consumo médio per capita de água igual a

158 L/hab.dia (per capita líquido, sem as perdas de água no sistema de distribuição

e incluindo os consumos comerciais, industriais e públicos).

A fórmula para o cálculo do volume médio per capita de esgoto é a seguinte:

P = Q x C (L/hab.dia), onde:

Page 253: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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P: Produção média diária per capita de esgoto em L/hab.dia

Q: Consumo médio diário per capita de água em L/hab.dia

C: Coeficiente de retorno = 0,80

Portanto: P = 158 L/hab.dia de água x 0,80 = 126,40 L/hab.dia.

7.2.2. Parâmetros Normatizados

Coeficiente de Retorno (C)

É o valor do consumo de água que retorna como esgoto na rede coletora. Será

adotado o valor previsto em norma, ou seja: C = 0,80.

Coeficientes de Variação de Vazão

Para os coeficientes de variação de vazão estão sendo adotados os valores

preconizados por norma, quais sejam:

- Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,20

- Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1

Vazão de Infiltração Unitária (qi)

Foi adotado para a vazão de infiltração unitária o valor normalmente adotado para a

região, ou seja: qi = 0,05 L/s.km.

Page 254: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES

DE ESGOTO

7.3.1. População Urbana Atendida

A população urbana atendida com serviços de esgoto é de 304.627 habitantes

(Base Dezembro 2010), o que corresponde a um índice de cobertura igual a 87,26%;

descontadas as populações dos distritos urbanos, que não são atendidos com

serviço de esgotamento, a cobertura em esgoto da Sede do município, cuja

população urbana é de 340.298 habitantes (dado Censo IBGE 2010), passa de

87,26% para 89,52%.

Desta forma, a população urbana do município a ser atendida com serviços de

esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE foi projetada conforme os

seguintes critérios:

inicialmente foi montado o Quadro 80 contendo a projeção das populações

urbanas total e atendida apenas para a Sede do Município de Maringá,

calculadas utilizando as coberturas propostas;

em seguida foi elaborado o Quadro 81 abrangendo, individualmente, a projeção

das populações total e atendida para os distritos urbanos, calculadas utilizando

as respectivas coberturas propostas; e

finalmente foi criado o Quadro 82 englobando as projeções das populações

urbanas total e atendida com serviços de esgoto na Sede do Município e nos

distritos urbanos.

A projeção populacional foi elaborada pela empresa DRZ, sendo sua utilização

autorizada e indicada pela Administração Municipal.

Page 255: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.

Ano Cobertura

Adotada (%)

População Urbana da Sede (habitantes)

Total Atendida

2010

89,52 1 340.298

2 304.627

1

2011 90,00 346.818 312.136

2012 3

90,50 353.463 319.884

2013 91,00 360.126 327.715

2014 91,50 366.764 335.589

2015 92,00 373.411 343.538

2016 93,00 380.062 353.458

2017 94,00 386.713 363.510

2018 95,00 393.361 373.693

2019 95,00 400.001 380.001

2020 95,00 406.670 386.337

2021 95,00 413.325 392.659

2022 95,00 419.960 398.962

2023 95,00 426.616 405.285

2024 95,00 433.244 411.582

2025 95,00 439.886 417.892

2026 95,00 446.540 424.213

2027 95,00 453.202 430.542

2028 95,00 459.870 436.877

2029 95,00 466.542 443.215

2030 95,00 473.214 449.553

2031 95,00 479.884 455.890

2032 95,00 486.550 462.223

2033 95,00 493.208 468.548

2034 95,00 499.856 474.863

2035 95,00 506.492 481.167

2036 95,00 513.163 487.505

2037 95,00 519.816 493.825

2038 95,00 526.450 500.128

2039 95,00 533.113 506.457

2040 95,00 539.752 512.764

2041 4

95,00 546.419 519.098 1

Valores realizados. 2

Dado do Censo de 2010 IBGE. 3 Ano de início do período de planejamento do PMAE.

4 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

Page 256: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de Planejamento do PMAE.

Ano Cobertura

Adotada

(%)

População Urbana dos Distritos Urbanos (habitantes)

Total Atendida

Iguatemi Floriano São

Domingos Soma Iguatemi Floriano

São

Domingos Soma

2010

– 7.004 1.359 459 8.822 – – – –

2011 – 7.138 1.385 468 8.991 – – – –

20121

– 7.275 1.411 477 9.163 – – – –

2013 – 7.412 1.438 486 9.336 – – – –

2014 – 7.549 1.465 495 9.509 – – – –

2015 50,00 7.686 1.491 504 9.681 3.843 746 252 4.840

2016 55,00 7.823 1.518 513 9.854 4.302 835 282 5.419

2017 60,00 7.959 1.544 522 10.025 4.776 927 313 6.015

2018 65,00 8.096 1.571 531 10.198 5.263 1.021 345 6.629

2019 70,00 8.233 1.597 540 10.370 5.763 1.118 378 7.259

2020 70,00 8.370 1.624 549 10.543 5.859 1.137 384 7.380

2021 70,00 8.507 1.650 558 10.715 5.955 1.155 390 7.501

2022 70,00 8.644 1.677 566 10.887 6.051 1.174 397 7.621

2023 70,00 8.781 1.704 575 11.060 6.147 1.192 403 7.742

2024 70,00 8.917 1.730 584 11.231 6.242 1.211 409 7.862

2025 70,00 9.054 1.757 593 11.404 6.338 1.230 415 7.983

2026 70,00 9.191 1.783 602 11.576 6.434 1.248 422 8.103

2027 70,00 9.328 1.810 611 11.749 6.530 1.267 428 8.224

2028 70,00 9.465 1.836 620 11.921 6.626 1.285 434 8.345

2029 70,00 9.603 1.863 629 12.095 6.722 1.304 441 8.466

2030 70,00 9.740 1.890 638 12.268 6.818 1.323 447 8.588

2031 70,00 9.877 1.916 647 12.440 6.914 1.341 453 8.709

2032 70,00 10.014 1.943 656 12.613 7.010 1.360 459 8.830

2033 70,00 10.151 1.969 665 12.785 7.106 1.379 466 8.950

2034 70,00 10.288 1.996 674 12.958 7.202 1.397 472 9.071

2035 70,00 10.425 2.023 683 13.131 7.297 1.416 478 9.191

2036 70,00 10.562 2.049 692 13.303 7.393 1.434 485 9.312

2037 70,00 10.699 2.076 701 13.476 7.489 1.453 491 9.433

2038 70,00 10.836 2.102 710 13.648 7.585 1.472 497 9.554

2039 70,00 10.973 2.129 719 8.822 7.681 1.490 503 9.675

2040 70,00 11.109 2.155 728 8.991 7.777 1.509 510 9.795

20414

70,00 11.247 2.182 737 9.163 7.873 1.527 516 9.916 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE.

2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

Page 257: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do PMAE.

Ano População Urbana (habitantes) População Urbana Atendida (hab.) Cobertura

Final (%) Sede Distritos Soma Sede Distritos Soma

2010

340.298 1

8.822 1

349.120 1

304.627 2

– 304.627 2 87,26

2

2011 346.818 8.991 355.809 312.136 – 312.136 87,73

2012 3

353.463 9.163 362.626 319.884 – 319.884 88,21

2013 360.126 9.336 369.462 327.715 – 327.715 88,70

2014 366.764 9.509 376.273 335.589 – 335.589 89,19

2015 373.411 9.681 383.092 343.538 4.840 348.378 90,94

2016 380.062 9.854 389.916 353.458 5.419 358.877 92,04

2017 386.713 10.025 396.738 363.510 6.015 369.525 93,14

2018 393.361 10.198 403.559 373.693 6.629 380.322 94,24

2019 400.001 10.370 410.371 380.001 7.259 387.260 94,37

2020 406.670 10.543 417.213 386.337 7.380 393.717 94,37

2021 413.325 10.715 424.040 392.659 7.501 400.160 94,37

2022 419.960 10.887 430.847 398.962 7.621 406.583 94,37

2023 426.616 11.060 437.676 405.285 7.742 413.027 94,37

2024 433.244 11.231 444.475 411.582 7.862 419.444 94,37

2025 439.886 11.404 451.290 417.892 7.983 425.875 94,37

2026 446.540 11.576 458.116 424.213 8.103 432.316 94,37

2027 453.202 11.749 464.951 430.542 8.224 438.766 94,37

2028 459.870 11.921 471.791 436.877 8.345 445.222 94,37

2029 466.542 12.095 478.637 443.215 8.466 451.681 94,37

2030 473.214 12.268 485.482 449.553 8.588 458.141 94,37

2031 479.884 12.440 492.324 455.890 8.709 464.599 94,37

2032 486.550 12.613 499.163 462.223 8.830 471.053 94,37

2033 493.208 12.785 505.993 468.548 8.950 477.498 94,37

2034 499.856 12.958 512.814 474.863 9.071 483.934 94,37

2035 506.492 13.131 519.623 481.167 9.191 490.358 94,37

2036 513.163 13.303 526.466 487.505 9.312 496.817 94,37

2037 519.816 13.476 533.292 493.825 9.433 503.258 94,37

2038 526.450 13.497 539.947 500.128 9.554 509.682 94,37

2039 533.113 13.668 546.781 506.457 9.675 516.132 95,24

2040 539.752 13.839 553.951 512.764 9.795 522.559 95,23

20414

546.419 14.161 560.580 519.098 9.916 529.014 95,22

1 Dados do Censo de 2010 IBGE. /

2 Valores realizados. /

3 Ano de início do período de planejamento do PMAE.

4 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

Page 258: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

258

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7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto

O número de habitantes atendidos por ligação predial de esgoto ao longo do período

de planejamento do PMAE, além de quantificar a evolução das ligações a serem

executadas, permitirá estimar, conforme mais adiante exposto, as respectivas

extensões anuais de rede coletora de esgoto, as quais, por sua vez, possibilitarão

calcular as vazões de infiltração.

Na Cidade de Maringá – Sede do Município existia um total de 79.378 ligações

prediais de esgoto (Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), o que resulta numa

taxa de atendimento populacional (TAP) igual a:

TAP = (populacional urbana atendida)/(no total de ligações prediais de esgoto)

TAP = (304.627)/(79.378) = 3,84 habitantes/ligação de esgoto.

Desta forma, o número de ligações prediais de esgoto previstas ao longo do período

de planejamento será obtido pela divisão da população urbana atendida pela taxa de

atendimento populacional (TAP), ou seja:

No de ligações prediais de esgoto = População urbana atendida/3,84 hab./ligação

7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial

A identificação da extensão da rede coletora de esgoto a ser assentada no período

de planejamento é importante, visto que ela sofrerá infiltrações de água ao longo do

seu traçado, provocando, com isto, um aumento das vazões a serem bombeadas

pelas estações elevatórias, levando em conseqüência, também, a um aumento da

vazão de esgoto a ser tratada na ETE.

Segundo dados fornecidos pela SANEPAR, a rede coletora de esgoto existente na

Cidade de Maringá – Sede do Município tem uma extensão total de 1.057.884 m

(Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), estando conectadas a esta um total de

79.378 ligações prediais de esgoto.

Page 259: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

259

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Com base nestes dados obtém-se a seguinte taxa de extensão de rede coletora por

ligação predial de esgoto (TEL):

TEL = (1.057.884 metros)/(79.378 ligações) = 13,33 metros/ligação.

A partir dos valores identificados para a TAP e para a TEL, foi possível então estimar

o número de ligações prediais e a extensão de rede coletora ao longo do período de

planejamento do PMAE.

É importante mencionar que a SANEPAR tem como norma assentar a rede coletora

de esgoto nos passeios, comumente chamada de rede dupla. No cadastro da rede

coletora de esgoto existente na Cidade de Maringá, fornecido pela SANEPAR, isto

ficou claramente constatado. Saliente-se que na extensão total da rede coletora de

esgoto hoje existente na área urbanizada do Município de Maringá já está

considerada esta duplicidade. Assim, tal critério deverá ser obedecido quando da

estimativa das extensões futuras de rede coletora ao longo do período de

planejamento do PMAE.

7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas

7.3.4.1. Maringá – Sede do Município

Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do

período de planejamento do PMAE na Cidade de Maringá – Sede do Município são

discriminados no Quadro 83, os quais foram calculados utilizando a taxa de

atendimento populacional (TAP) anteriormente calculada (3,84 habitantes/ligação).

Page 260: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

260

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Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do Município – Cidade de Maringá.

Ano População Urbana

Atendida (habitantes)

Número de Ligações Prediais

Total Incremento

Anual Acumulado

2010 304.627 1

79.378 1

– –

2011 312.136 81.285 1.907 1907

2012 2

319.884 83.303 2.018 3.925

2013 327.715 85.342 2.039 5.964

2014 335.589 87.393 2.051 8.015

2015 343.538 89.463 2.070 10.085

2016 353.458 92.046 2.583 12.668

2017 363.510 94.664 2.618 15.286

2018 373.693 97.316 2.652 17.937

2019 380.001 98.959 1.643 19.580

2020 386.337 100.609 1.650 21.230

2021 392.659 102.255 1.646 22.877

2022 398.962 103.896 1.641 24.518

2023 405.285 105.543 1.647 26.165

2024 411.582 107.183 1.640 27.804

2025 417.892 108.826 1.643 29.448

2026 424.213 110.472 1.646 31.094

2027 430.542 112.120 1.648 32.742

2028 436.877 113.770 1.650 34.392

2029 443.215 115.421 1.651 36.042

2030 449.553 117.071 1.651 37.693

2031 455.890 118.721 1.650 39.343

2032 462.223 120.371 1.649 40.992

2033 468.548 122.018 1.647 42.639

2034 474.863 123.662 1.645 44.284

2035 481.167 125.304 1.642 45.925

2036 487.505 126.954 1.651 47.576

2037 493.825 128.600 1.646 49.222

2038 500.128 130.242 1.641 50.863

2039 506.457 131.890 1.648 52.511

2040 512.764 133.532 1.642 54.154

2041 3 519.098 135.182 1.649 55.803

1 Valores realizados.

2 Ano de início do período de planejamento.

3 Ano de final do período de planejamento.

Page 261: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

261

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7.3.4.2. Distritos Urbanos

Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do

período de planejamento do PMAE nos distritos urbanos são discriminados no

Quadro 84, os quais foram calculados tendo como referência a mesma taxa de

atendimento populacional (TAP) utilizada para calcular as ligações prediais de

esgoto para a Sede do Município – Cidade de Maringá.

Page 262: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

262

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Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos Urbanos.

Ano População Urbana Atendida (hab.) Número de Ligações Prediais

Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma

2010 – – – – – – –

2011 – – – – – – –

2012 1

– – – – – – –

2013 – – – – – – –

2014 – – – – – – –

2015 3.843 746 252 1.001 194 66 1.261

2016 4.302 835 282 1.120 217 73 1.411

2017 4.776 927 313 1.244 241 82 1.567

2018 5.263 1.021 345 1.371 266 90 1.726

2019 5.763 1.118 378 1.501 291 98 1.890

2020 5.859 1.137 384 1.526 296 100 1.922

2021 5.955 1.155 390 1.551 301 102 1.953

2022 6.051 1.174 397 1.576 306 103 1.985

2023 6.147 1.192 403 1.601 310 105 2.016

2024 6.242 1.211 409 1.626 315 107 2.047

2025 6.338 1.230 415 1.651 320 108 2.079

2026 6.434 1.248 422 1.676 325 110 2.110

2027 6.530 1.267 428 1.701 330 111 2.142

2028 6.626 1.285 434 1.726 335 113 2.173

2029 6.722 1.304 441 1.751 340 115 2.205

2030 6.818 1.323 447 1.776 345 116 2.236

2031 6.914 1.341 453 1.801 349 118 2.268

2032 7.010 1.360 459 1.826 354 120 2.299

2033 7.106 1.379 466 1.851 359 121 2.331

2034 7.202 1.397 472 1.876 364 123 2.362

2035 7.297 1.416 478 1.900 369 124 2.393

2036 7.393 1.434 485 1.925 373 126 2.425

2037 7.489 1.453 491 1.950 378 128 2.457

2038 7.585 1.472 497 1.975 383 129 2.488

2039 7.681 1.490 503 2.000 388 131 2.519

2040 7.777 1.509 510 2.025 393 133 2.551

2041 2 7.873 1.527 516 2.050 398 134 2.582

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 263: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

263

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7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos

Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executados ao longo do

período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do Município –

Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são discriminados no Quadro 85

apresentado a seguir.

Page 264: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

264

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Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos

Ano

Número de Ligações Prediais

Sede Distritos Urbanos Soma

No Ano Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado

2010 – – – – – –

2011 1.907 1907 0 0 1.907 1.907

2012 1

2.018 3.925 0 0 2.018 3.925

2013 2.039 5.964 0 0 2.039 5.964

2014 2.051 8.015 0 0 2.051 8.015

2015 2.070 10.085 1.261 1.261 3.331 11.346

2016 2.583 12.668 151 1.411 2.734 14.079

2017 2.618 15.286 155 1.567 2.773 16.853

2018 2.652 17.937 160 1.726 2.812 19.663

2019 1.643 19.580 164 1.890 1.807 21.470

2020 1.650 21.230 32 1.922 1.682 23.152

2021 1.646 22.877 31 1.953 1.677 24.830

2022 1.641 24.518 32 1.985 1.673 26.503

2023 1.647 26.165 31 2.016 1.678 28.181

2024 1.640 27.804 31 2.047 1.671 29.851

2025 1.643 29.448 32 2.079 1.675 31.527

2026 1.646 31.094 32 2.110 1.678 33.204

2027 1.648 32.742 32 2.142 1.680 34.884

2028 1.650 34.392 31 2.173 1.681 36.565

2029 1.651 36.042 32 2.205 1.683 38.247

2030 1.651 37.693 32 2.236 1.683 39.929

2031 1.650 39.343 31 2.268 1.681 41.611

2032 1.649 40.992 32 2.299 1.681 43.291

2033 1.647 42.639 32 2.331 1.679 44.970

2034 1.645 44.284 31 2.362 1.676 46.646

2035 1.642 45.925 31 2.393 1.673 48.318

2036 1.651 47.576 32 2.425 1.683 50.001

2037 1.646 49.222 32 2.457 1.678 51.679

2038 1.641 50.863 32 2.488 1.673 53.351

2039 1.648 52.511 31 2.519 1.679 55.030

2040 1.642 54.154 32 2.551 1.674 56.705

2041 2 1.649 55.803 31 2.582 1.680 58.385

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 265: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

265

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7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas

7.3.5.1. Maringá – Sede do Município

As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de

planejamento do PMAE na Sede do Município – Cidade de Maringá, são

discriminadas no Quadro 86, as quais foram calculadas utilizando a taxa de

extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL) anteriormente

calculada (13,33 metros/ligação).

Page 266: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

266

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Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.

Ano Número Total de

Ligações Prediais

Extensão da Rede Coletora (metros)

Total Incremento

No Ano Acumulado

2010 79.378 1

1.057.884 1

0 0

2011 81.285 1.083.529 25.645 25.645

2012 2

83.303 1.110.429 26.900 52.545

2013 85.342 1.137.609 27.180 79.725

2014 87.393 1.164.949 27.340 107.065

2015 89.463 1.192.542 27.593 134.658

2016 92.046 1.226.973 34.431 169.089

2017 94.664 1.261.871 34.898 203.987

2018 97.316 1.297.222 35.351 239.338

2019 98.959 1.319.123 21.901 261.239

2020 100.609 1.341.118 21.995 283.234

2021 102.255 1.363.059 21.941 305.175

2022 103.896 1.384.934 21.875 327.050

2023 105.543 1.406.888 21.954 349.004

2024 107.183 1.428.749 21.861 370.865

2025 108.826 1.450.651 21.902 392.767

2026 110.472 1.472.592 21.941 414.708

2027 112.120 1.494.560 21.968 436.676

2028 113.770 1.516.554 21.994 458.670

2029 115.421 1.538.562 22.008 480.678

2030 117.071 1.560.556 21.994 502.672

2031 118.721 1.582.551 21.995 524.667

2032 120.371 1.604.545 21.994 546.661

2033 122.018 1.626.500 21.955 568.616

2034 123.662 1.648.414 21.914 590.530

2035 125.304 1.670.302 21.888 612.418

2036 126.954 1.692.297 21.995 634.413

2037 128.600 1.714.238 21.941 656.354

2038 130.242 1.736.126 21.888 678.242

2039 131.890 1.758.094 21.968 700.210

2040 133.532 1.779.982 21.888 722.098

2041 3 135.182 1.801.976 21.994 744.092

1 Valores realizados.

2 Ano de início do período de planejamento.

3 Ano de final do período de planejamento.

Page 267: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

267

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7.3.5.2. Distritos Urbanos

As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de

planejamento nos distritos urbanos são discriminadas no Quadro 87, as quais foram

calculadas utilizando a mesma taxa de extensão de rede coletora por ligação predial

de esgoto (TEL).

Page 268: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

268

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Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE.

Ano Número de Ligações Prediais Extensão de Rede Coletora de Esgoto (m)

Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma

2010 – – – – – – –

2011 – – – – – – –

2012 1

– – – – – – –

2013 – – – – – – –

2014 – – – – – – –

2015 1.001 194 66 13.343 2.586 880 16.809

2016 1.120 217 73 14.930 2.893 973 18.795

2017 1.244 241 82 16.583 3.213 1.093 20.888

2018 1.371 266 90 18.275 3.546 1.200 23.021

2019 1.501 291 98 20.008 3.879 1.306 25.194

2020 1.526 296 100 20.342 3.946 1.333 25.620

2021 1.551 301 102 20.675 4.012 1.360 26.047

2022 1.576 306 103 21.008 4.079 1.373 26.460

2023 1.601 310 105 21.341 4.132 1.400 26.873

2024 1.626 315 107 21.675 4.199 1.426 27.300

2025 1.651 320 108 22.008 4.266 1.440 27.713

2026 1.676 325 110 22.341 4.332 1.466 28.140

2027 1.701 330 111 22.674 4.399 1.480 28.553

2028 1.726 335 113 23.008 4.466 1.506 28.979

2029 1.751 340 115 23.341 4.532 1.533 29.406

2030 1.776 345 116 23.674 4.599 1.546 29.819

2031 1.801 349 118 24.007 4.652 1.573 30.232

2032 1.826 354 120 24.341 4.719 1.600 30.659

2033 1.851 359 121 24.674 4.785 1.613 31.072

2034 1.876 364 123 25.007 4.852 1.640 31.499

2035 1.900 369 124 25.327 4.919 1.653 31.899

2036 1.925 373 126 25.660 4.972 1.680 32.312

2037 1.950 378 128 25.994 5.039 1.706 32.738

2038 1.975 383 129 26.327 5.105 1.720 33.152

2039 2.000 388 131 26.660 5.172 1.746 33.578

2040 2.025 393 133 26.993 5.239 1.773 34.005

2041 2 2.050 398 134 27.327 5.305 1.786 34.418

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 269: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

269

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7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos

Os quantitativos de extensões de rede coletora de esgoto a serem executados ao

longo do período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do

Município – Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são mostrados no Quadro 88

apresentado a seguir.

Page 270: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

270

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Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE.

Ano

Extensão da Rede Coletora (metros)

Sede Distritos Urbanos Soma

No Ano Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado

2010 – – – – – –

2011 25.645 25.645 – – 25.645 25.645

2012 1

26.900 52.545 – – 26.900 52.545

2013 27.180 79.725 – – 27.180 79.725

2014 27.340 107.065 – – 27.340 107.065

2015 27.593 134.658 16.809 16.809 44.402 151.467

2016 34.431 169.089 1.986 18.795 36.417 187.884

2017 34.898 203.987 2.093 20.888 36.991 224.875

2018 35.351 239.338 2.133 23.021 37.484 262.359

2019 21.901 261.239 2.173 25.194 24.074 286.433

2020 21.995 283.234 426 25.620 22.421 308.854

2021 21.941 305.175 427 26.047 22.368 331.222

2022 21.875 327.050 413 26.460 22.288 353.510

2023 21.954 349.004 413 26.873 22.367 375.877

2024 21.861 370.865 427 27.300 22.288 398.165

2025 21.902 392.767 413 27.713 22.315 420.480

2026 21.941 414.708 427 28.140 22.368 442.848

2027 21.968 436.676 413 28.553 22.381 465.229

2028 21.994 458.670 426 28.979 22.420 487.649

2029 22.008 480.678 427 29.406 22.435 510.084

2030 21.994 502.672 413 29.819 22.407 532.491

2031 21.995 524.667 413 30.232 22.408 554.899

2032 21.994 546.661 427 30.659 22.421 577.320

2033 21.955 568.616 413 31.072 22.368 599.688

2034 21.914 590.530 427 31.499 22.341 622.029

2035 21.888 612.418 400 31.899 22.288 644.317

2036 21.995 634.413 413 32.312 22.408 666.725

2037 21.941 656.354 426 32.738 22.367 689.092

2038 21.888 678.242 414 33.152 22.302 711.394

2039 21.968 700.210 426 33.578 22.394 733.788

2040 21.888 722.098 427 34.005 22.315 756.103

2041 2 21.994 744.092 413 34.418 22.407 778.510

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 271: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

271

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7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e

de Empreendedores

Tendo como referência a visita técnica de campo, bem como informações obtidas

junto a Prefeitura Municipal de Maringá/PR, é possível considerar que cerca de 25%

das novas ligações prediais e de ampliações da rede coletora de esgoto sejam

decorrentes de loteamentos particulares, cabendo, portanto, aos respectivos

empreendedores a responsabilidade de executar as suas expensas tais serviços.

Esta distribuição de responsabilidade será considerada apenas para a área urbana

da Sede do Município.

Dentro deste enfoque, os quantitativos de ligações prediais e extensões de rede

coletora de esgoto anteriormente calculados para a Sede do Município de Maringá

no período de planejamento do PMAE, foram distribuídos num equivalente de 75%

do total previsto para a Operadora e os restantes 25% para os empreendedores,

conforme mostrado nos Quadros 89 (Ligações Prediais) e 90 (Extensão de Rede

Coletora). No Quadro 91 é apresentado um resumo destes quantitativos.

Page 272: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

272

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Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a

Cargo da Operadora e dos Empreendedores.

Ano

Número Previsto de Ligações Prediais de Esgoto (un)

Sede Distritos

Urbanos

Total no Ano

Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma

2010 – – – – – – –

2011 1.430 477 1.907 0 1.430 477 1.907

2012 1

1.514 504 2.018 0 1.514 504 2.018

2013 1.529 510 2.039 0 1.529 510 2.039

2014 1.538 513 2.051 0 1.538 513 2.051

2015 1.553 518 2.071 1.261 2.814 518 3.332

2016 1.937 646 2.583 151 2.088 646 2.734

2017 1.964 655 2.619 155 2.119 655 2.774

2018 1.989 663 2.652 160 2.149 663 2.812

2019 1.232 411 1.643 164 1.396 411 1.807

2020 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683

2021 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678

2022 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673

2023 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678

2024 1.230 410 1.640 31 1.261 410 1.671

2025 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675

2026 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679

2027 1.236 412 1.648 32 1.268 412 1.680

2028 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682

2029 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683

2030 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683

2031 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682

2032 1.237 412 1.649 32 1.269 412 1.681

2033 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679

2034 1.234 411 1.645 31 1.265 411 1.676

2035 1.232 411 1.643 31 1.263 411 1.674

2036 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683

2037 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679

2038 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673

2039 1.236 412 1.648 31 1.267 412 1.679

2040 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675

2041 2 1.237 412 1.649 31 1.268 412 1.680

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 273: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

273

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Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a

Cargo da Operadora e dos Empreendedores.

Ano

Extensão Prevista de Rede Coletora de Esgoto (metros)

Sede Distritos

Total no Ano

Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma

2010 – – – – – – –

2011 19.234 6.411 25.645 0 19.234 6.411 25.645

2012 1

20.175 6.725 26.900 0 20.175 6.725 26.900

2013 20.385 6.795 27.180 0 20.385 6.795 27.180

2014 20.505 6.835 27.340 0 20.505 6.835 27.340

2015 20.695 6.898 27.593 16.809 37.504 6.898 44.402

2016 25.823 8.608 34.431 1.986 27.809 8.608 36.417

2017 26.174 8.725 34.898 2.093 28.267 8.725 36.992

2018 26.513 8.838 35.351 2.133 28.646 8.838 37.484

2019 16.426 5.475 21.901 2.173 18.599 5.475 24.074

2020 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421

2021 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368

2022 16.406 5.469 21.875 413 16.819 5.469 22.288

2023 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368

2024 16.396 5.465 21.861 427 16.823 5.465 22.288

2025 16.427 5.476 21.903 413 16.840 5.476 22.316

2026 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368

2027 16.476 5.492 21.968 413 16.889 5.492 22.381

2028 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421

2029 16.506 5.502 22.008 427 16.933 5.502 22.435

2030 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408

2031 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408

2032 16.496 5.499 21.995 427 16.923 5.499 22.422

2033 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368

2034 16.436 5.479 21.915 427 16.863 5.479 22.342

2035 16.416 5.472 21.888 400 16.816 5.472 22.288

2036 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408

2037 16.456 5.485 21.941 426 16.882 5.485 22.367

2038 16.416 5.472 21.888 414 16.830 5.472 22.302

2039 16.476 5.492 21.968 426 16.902 5.492 22.394

2040 16.416 5.472 21.888 427 16.843 5.472 22.315

2041 2 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 274: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

274

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Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no

Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores.

Ano Número de Ligações Prediais Extensão da Rede Coletora (m)

Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma

2010 – – – – – –

2011 1.430 477 1.907 19.234 6.411 25.645

2012 1

1.514 504 2.018 20.175 6.725 26.900

2013 1.529 510 2.039 20.385 6.795 27.180

2014 1.538 513 2.051 20.505 6.835 27.340

2015 2.814 518 3.332 37.504 6.898 44.402

2016 2.088 646 2.734 27.809 8.608 36.417

2017 2.119 655 2.774 28.267 8.725 36.992

2018 2.149 663 2.812 28.646 8.838 37.484

2019 1.396 411 1.807 18.599 5.475 24.074

2020 1.270 413 1.683 16.922 5.499 22.421

2021 1.266 412 1.678 16.883 5.485 22.368

2022 1.263 410 1.673 16.819 5.469 22.288

2023 1.266 412 1.678 16.879 5.489 22.368

2024 1.261 410 1.671 16.823 5.465 22.288

2025 1.264 411 1.675 16.840 5.476 22.316

2026 1.267 412 1.679 16.883 5.485 22.368

2027 1.268 412 1.680 16.889 5.492 22.381

2028 1.269 413 1.682 16.922 5.499 22.421

2029 1.270 413 1.683 16.933 5.502 22.435

2030 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408

2031 1.269 413 1.682 16.909 5.499 22.408

2032 1.269 412 1.681 16.923 5.499 22.422

2033 1.267 412 1.679 16.879 5.489 22.368

2034 1.265 411 1.676 16.863 5.479 22.342

2035 1.263 411 1.674 16.816 5.472 22.288

2036 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408

2037 1.267 412 1.679 16.882 5.485 22.367

2038 1.263 410 1.673 16.830 5.472 22.302

2039 1.267 412 1.679 16.902 5.492 22.394

2040 1.264 411 1.675 16.843 5.472 22.315

2041 2 1.268 412 1.680 16.909 5.499 22.408

1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 275: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

275

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7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A situação atual do atendimento com serviços de esgoto na Sede do Município de

Maringá, a localização geográfica dos distritos urbanos e a otimização na aplicação

dos recursos financeiros necessários, levaram a propor no PMAE a seguinte

concepção para o Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Maringá/PR:

Manter a concepção do sistema de esgotamento sanitário existente no

Município de Maringá, o qual é constituído de três sub-sistemas independentes,

funcionando por gravidade;

Implantar um sistema independente de esgotos sanitários para atender

conjuntamente os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, uma vez que

estes estão localizados próximos um do outro. A Estação de Tratamento (ETE)

deverá ficar situada junto a Rodovia Federal BR-376 entre os dois distritos

urbanos; e

Implantar um sistema coletivo independente de esgotos sanitários para atender

o Distrito Urbano de Floriano.

7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema

7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá

Uma vez que a Cidade de Maringá – Sede do Município é atendida por três sub-

sistemas de esgotos sanitários independentes, e estando esta concepção mantida

no PMAE, há necessidade de se identificar as populações urbanas atendidas em

cada um deles ao longo do período de planejamento do Plano.

A estratificação da população urbana atendida por sub-sistema independente foi

feita tendo como referência o percentual do número de economias residenciais de

esgoto existentes (Base Dezembro 2010) em cada um deles, conforme o Quadro 92.

Page 276: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

276

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A seguir foi aplicado este percentual sobre a população urbana atendida total para a

Cidade de Maringá, já calculada anteriormente. Os resultados deste cálculo são

mostrados no Quadro 93.

Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.

Sub-Sistema Independente N

o de Economias

Residenciais

Participação em

Percentagem (%)

Bacia Ribeirão Mandacarú 40.239 40,16

Bacia Ribeirão Pinguim 32.973 32,91

Bacia Ribeirão Morangueira 26.994 26,93

Soma 100.206 100,00

Page 277: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

277

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Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.

Ano

Pop.

Urbana

Atendida

(hab)

População Atendida por Sub-Sistema (hab)

Bacia Ribeirão

Mandacarú

(40,16%)

Bacia Ribeirão

Pinguim

(32,91%)

Bacia Ribeirão

Morangueira

(26,93%)

2010 304.627 1

122.338 100.253 82.036

2011 312.136 125.354 102.724 84.058

2012 1

319.884 128.465 105.274 86.145

2013 327.715 131.610 107.851 88.254

2014 335.589 134.773 110.442 90.374

2015 343.538 137.965 113.058 92.515

2016 353.458 141.949 116.323 95.186

2017 363.510 145.986 119.631 97.893

2018 373.693 150.075 122.982 100.636

2019 380.001 152.608 125.058 102.334

2020 386.337 155.153 127.144 104.041

2021 392.659 157.692 129.224 105.743

2022 398.962 160.223 131.298 107.440

2023 405.285 162.762 133.379 109.143

2024 411.582 165.291 135.452 110.839

2025 417.892 167.825 137.528 112.538

2026 424.213 170.364 139.608 114.241

2027 430.542 172.906 141.691 115.945

2028 436.877 175.450 143.776 117.651

2029 443.215 177.995 145.862 119.358

2030 449.553 180.540 147.948 121.065

2031 455.890 183.085 150.033 122.771

2032 462.223 185.629 152.118 124.477

2033 468.548 188.169 154.199 126.180

2034 474.863 190.705 156.277 127.881

2035 481.167 193.237 158.352 129.578

2036 487.505 195.782 160.438 131.285

2037 493.825 198.320 162.518 132.987

2038 500.128 200.851 164.592 134.684

2039 506.457 203.393 166.675 136.389

2040 512.764 205.926 168.751 138.087

2041 3

519.098 208.470 170.835 139.793

1 Valor realizado. /

2 Ano de início do período de planejamento. /

3 Ano de final do período de planejamento.

Page 278: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

278

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7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos

Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um

único sistema de esgotos sanitários. Assim, as populações urbanas atendidas para

este sistema integrado são as mostradas no Quadro 94.

Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos

Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.

Ano População Urbana Atendida por Distrito (habitantes)

Iguatemi São Domingos Soma

2010 – – –

2011 – – –

2012 1

– – –

2013 – – –

2014 – – –

2015 3.843 252 4.095

2016 4.302 282 4.584

2017 4.776 313 5.089

2018 5.263 345 5.608

2019 5.763 378 6.141

2020 5.859 384 6.243

2021 5.955 390 6.345

2022 6.051 397 6.448

2023 6.147 403 6.550

2024 6.242 409 6.651

2025 6.338 415 6.753

2026 6.434 422 6.856

2027 6.530 428 6.958

2028 6.626 434 7.060

2029 6.722 441 7.163

2030 6.818 447 7.265

2031 6.914 453 7.367

2032 7.010 459 7.469

2033 7.106 466 7.572

2034 7.202 472 7.674

2035 7.297 478 7.775

2036 7.393 485 7.878

2037 7.489 491 7.980

2038 7.585 497 8.082

2039 7.681 503 8.184

2040 7.777 510 8.287

2041 2

7.873 516 8.389 1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 279: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

279

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7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de

Floriano

O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,

logo, a população urbana a ser atendida ao longo período de planejamento do

PMAE é a mostrada no Quadro 95 apresentado a seguir.

Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.

Ano População Urbana

Atendida (habitantes)

Ano População Urbana

Atendida (habitantes)

2010 – 2026 1.248

2011 – 2027 1.267

2012 1 – 2028 1.285

2013 – 2029 1.304

2014 – 2030 1.323

2015 746 2031 1.341

2016 835 2032 1.360

2017 927 2033 1.379

2018 1.021 2034 1.397

2019 1.118 2035 1.416

2020 1.137 2036 1.434

2021 1.155 2037 1.453

2022 1.174 2038 1.472

2023 1.192 2039 1.490

2024 1.211 2040 1.509

2025 1.230 2041 2

1.527 1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema

7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá

O conhecimento dos quantitativos da rede coletora que deverá ser assentada ao

longo do período de planejamento do PMAE em cada um dos sub-sistemas

independentes de esgotamento sanitário do Município de Maringá é importante, uma

vez que a partir deles poderão ser calculadas a vazões de infiltração, as quais

devem ser levadas em consideração no dimensionamento das unidades de coleta,

Page 280: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

280

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transporte e tratamento. Para a identificação destes quantitativos de rede coletora foi

adotado o mesmo critério usado para o cálculo das populações urbanas atendidas

em cada um dos sub-sistemas independentes, conforme mostrado no Quadro 96.

Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.

Ano

Extensão Total

de Rede

coletora de

Esgoto (m)

Extensão Rede Coletora por Sub-Sistema Independente (m)

Bacia Ribeirão

Mandacarú

(40,16%)

Bacia Ribeirão

Pinguim

(32,91%)

Bacia Ribeirão

Morangueira

(26,93%)

2010 1.057.884 1

424.846 348.150 284.888

2011 1.083.529 435.145 356.589 291.794

2012 2

1.110.429 445.948 365.442 299.039

2013 1.137.609 456.864 374.387 306.358

2014 1.164.949 467.844 383.385 313.721

2015 1.192.542 478.925 392.466 321.152

2016 1.226.973 492.752 403.797 330.424

2017 1.261.871 506.767 415.282 339.822

2018 1.297.222 520.964 426.916 349.342

2019 1.319.123 529.760 434.123 355.240

2020 1.341.118 538.593 441.362 361.163

2021 1.363.059 547.404 448.583 367.072

2022 1.384.934 556.189 455.782 372.963

2023 1.406.888 565.006 463.007 378.875

2024 1.428.749 573.786 470.201 384.762

2025 1.450.651 582.581 477.409 390.660

2026 1.472.592 591.393 484.630 396.569

2027 1.494.560 600.215 491.860 402.485

2028 1.516.554 609.048 499.098 408.408

2029 1.538.562 617.886 506.341 414.335

2030 1.560.556 626.719 513.579 420.258

2031 1.582.551 635.552 520.818 426.181

2032 1.604.545 644.385 528.056 432.104

2033 1.626.500 653.202 535.281 438.016

2034 1.648.414 662.003 542.493 443.918

2035 1.670.302 670.793 549.696 449.812

2036 1.692.297 679.626 556.935 455.736

2037 1.714.238 688.438 564.156 461.644

2038 1.736.126 697.228 571.359 467.539

2039 1.758.094 706.051 578.589 473.455

2040 1.779.982 714.841 585.792 479.349

2041 3

1.801.976 723.674 593.030 485.272 1Valor realizado.

2Ano de início do período de planejamento.

3Ano de final do período de planejamento.

Page 281: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

281

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7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos

Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um

único sistema de esgotos sanitários. Assim, as extensões de rede coletora de esgoto

a serem assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE para este

sistema integrado são as mostradas no Quadro 97 apresentado a seguir.

Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.

Ano Extensão de Rede Coletora (metros)

Iguatemi São Domingos Soma

2010 – – –

2011 – – –

2012 1

– – –

2013 – – –

2014 – – –

2015 13.343 880 14.223

2016 14.930 973 15.903

2017 16.583 1.093 17.676

2018 18.275 1.200 19.475

2019 20.008 1.306 21.314

2020 20.342 1.333 21.675

2021 20.675 1.360 22.035

2022 21.008 1.373 22.381

2023 21.341 1.400 22.741

2024 21.675 1.426 23.101

2025 22.008 1.440 23.448

2026 22.341 1.466 23.807

2027 22.674 1.480 24.154

2028 23.008 1.506 24.514

2029 23.341 1.533 24.874

2030 23.674 1.546 25.220

2031 24.007 1.573 25.580

2032 24.341 1.600 25.941

2033 24.674 1.613 26.287

2034 25.007 1.640 26.647

2035 25.327 1.653 26.980

2036 25.660 1.680 27.340

2037 25.994 1.706 27.700

2038 26.327 1.720 28.047

2039 26.660 1.746 28.406

2040 26.993 1.773 28.766

2041 2

27.327 1.786 29.113 1 Ano de início do período de planejamento. /

2 Ano de final do período de planejamento.

Page 282: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

282

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7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de

Floriano

O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,

sendo as extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo período de

planejamento do PMAE as mostradas no Quadro 98 apresentado a seguir.

Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.

Ano Extensão de Rede

Coletora (m) Ano

Extensão de Rede Coletora (m)

2010 – 2026 4.332

2011 – 2027 4.399

2012 1 – 2028 4.466

2013 – 2029 4.532

2014 – 2030 4.599

2015 2.586 2031 4.652

2016 2.893 2032 4.719

2017 3.213 2033 4.785

2018 3.546 2034 4.852

2019 3.879 2035 4.919

2020 3.946 2036 4.972

2021 4.012 2037 5.039

2022 4.079 2038 5.105

2023 4.132 2039 5.172

2024 4.199 2040 5.239

2025 4.266 2041 2

5.305 1 Ano de início do período de planejamento.

2 Ano de final do período de planejamento.

7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto

Uma vez conhecidas para cada sistema de esgotos sanitários do Município de

Maringá/PR as populações urbanas atendidas e as extensões de rede coletora de

esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE, foi possível calcular as

respectivas vazões de esgoto.

Page 283: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

283

www.consultoriaampla.com.br

Importante ressaltar que estes números poderão ser revistos e ajustados quando da

elaboração dos projetos executivos de ampliação dos Sub-Sistemas Independentes

de Esgotamento Sanitário da Sede do Município e de Implantação dos Sistemas

Independentes de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos. Tais ajustes poderão

ser também feitos quando das revisões do Plano Municipal de Saneamento,

previstas a cada quatro anos segundo a Lei 11.445/2007.

7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do

Município

Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do

PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede

do Município são mostrados no Quadro 99.

7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do

Município

Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do

PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do

Município são mostrados no Quadro 100.

7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede

do Município

Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do

PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede

do Município são mostrados no Quadro 101.

Page 284: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

284

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7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos

Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do

PMAE para o Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos são mostrados no Quadro 102.

7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano

Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do

PMAE para o Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano são

mostrados no Quadro 103.

Page 285: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

285

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Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR.

Ano População Atendida (hab.)

Extensão de Rede Coletora (m)

Vazão de 3

Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)

Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf

2010 122.338 424.846 21,24 178,98 200,22 214,77 236,01 322,16 343,40

2011 125.354 435.145 21,76 183,39 205,15 220,07 241,82 330,10 351,86

2012 1

128.465 445.948 22,30 187,94 210,24 225,53 247,82 338,29 360,59

2013 131.610 456.864 22,84 192,54 215,38 231,05 253,89 346,57 369,42

2014 134.773 467.844 23,39 197,17 220,56 236,60 259,99 354,90 378,29

2015 137.965 478.925 23,95 201,84 225,78 242,21 266,15 363,31 387,25

2016 141.949 492.752 24,64 207,67 232,30 249,20 273,84 373,80 398,44

2017 145.986 506.767 25,34 213,57 238,91 256,29 281,62 384,43 409,77

2018 150.075 520.964 26,05 219,55 245,60 263,47 289,51 395,20 421,25

2019 152.608 529.760 26,49 223,26 249,75 267,91 294,40 401,87 428,36

2020 155.153 538.593 26,93 226,98 253,91 272,38 299,31 408,57 435,50

2021 157.692 547.404 27,37 230,70 258,07 276,84 304,21 415,26 442,63

2022 160.223 556.189 27,81 234,40 262,21 281,28 309,09 421,92 449,73

2023 162.762 565.006 28,25 238,11 266,37 285,74 313,99 428,61 456,86

2024 165.291 573.786 28,69 241,81 270,50 290,18 318,87 435,27 463,96

2025 167.825 582.581 29,13 245,52 274,65 294,63 323,76 441,94 471,07

2026 170.364 591.393 29,57 249,24 278,81 299,08 328,65 448,63 478,19

2027 172.906 600.215 30,01 252,96 282,97 303,55 333,56 455,32 485,33

2028 175.450 609.048 30,45 256,68 287,13 308,01 338,46 462,02 492,47

2029 177.995 617.886 30,89 260,40 291,29 312,48 343,37 468,72 499,61

2030 180.540 626.719 31,34 264,12 295,46 316,95 348,28 475,42 506,76

2031 183.085 635.552 31,78 267,85 299,62 321,42 353,19 482,12 513,90

2032 185.629 644.385 32,22 271,57 303,79 325,88 358,10 488,82 521,04

2033 188.169 653.202 32,66 275,28 307,94 330,34 363,00 495,51 528,17

2034 190.705 662.003 33,10 278,99 312,09 334,79 367,89 502,19 535,29

2035 193.237 670.793 33,54 282,70 316,24 339,24 372,78 508,86 542,40

2036 195.782 679.626 33,98 286,42 320,40 343,71 377,69 515,56 549,54

2037 198.320 688.438 34,42 290,13 324,56 348,16 382,58 522,24 556,66

2038 200.851 697.228 34,86 293,84 328,70 352,61 387,47 528,91 563,77

2039 203.393 706.051 35,30 297,56 332,86 357,07 392,37 535,60 570,90

2040 205.926 714.841 35,74 301,26 337,00 361,51 397,26 542,27 578,01

2041 2

208.470 723.674 36,18 304,98 341,17 365,98 402,16 548,97 585,15 1

Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

3 qinf = 0,05 l/s.km.

Page 286: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

286

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Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR.

Ano População Atendida (hab.)

Extensão de Rede Coletora (m)

Vazão de 3

Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)

Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf

2010 100.253 348.150 17,41 146,67 164,07 176,00 193,41 264,00 281,41

2011 102.724 356.589 17,83 150,28 168,11 180,34 198,17 270,51 288,34

2012 1

105.274 365.442 18,27 154,01 172,28 184,81 203,09 277,22 295,49

2013 107.851 374.387 18,72 157,78 176,50 189,34 208,06 284,01 302,73

2014 110.442 383.385 19,17 161,57 180,74 193,89 213,06 290,83 310,00

2015 113.058 392.466 19,62 165,40 185,02 198,48 218,10 297,72 317,34

2016 116.323 403.797 20,19 170,18 190,37 204,21 224,40 306,32 326,51

2017 119.631 415.282 20,76 175,02 195,78 210,02 230,78 315,03 335,79

2018 122.982 426.916 21,35 179,92 201,26 215,90 237,25 323,85 345,20

2019 125.058 434.123 21,71 182,96 204,66 219,55 241,25 329,32 351,03

2020 127.144 441.362 22,07 186,01 208,08 223,21 245,28 334,81 356,88

2021 129.224 448.583 22,43 189,05 211,48 226,86 249,29 340,29 362,72

2022 131.298 455.782 22,79 192,08 214,87 230,50 253,29 345,75 368,54

2023 133.379 463.007 23,15 195,13 218,28 234,15 257,30 351,23 374,38

2024 135.452 470.201 23,51 198,16 221,67 237,79 261,30 356,69 380,20

2025 137.528 477.409 23,87 201,20 225,07 241,44 265,31 362,16 386,03

2026 139.608 484.630 24,23 204,24 228,47 245,09 269,32 367,63 391,87

2027 141.691 491.860 24,59 207,29 231,88 248,75 273,34 373,12 397,71

2028 143.776 499.098 24,95 210,34 235,29 252,41 277,36 378,61 403,57

2029 145.862 506.341 25,32 213,39 238,71 256,07 281,39 384,10 409,42

2030 147.948 513.579 25,68 216,44 242,12 259,73 285,41 389,60 415,28

2031 150.033 520.818 26,04 219,49 245,53 263,39 289,43 395,09 421,13

2032 152.118 528.056 26,40 222,54 248,95 267,05 293,45 400,58 426,98

2033 154.199 535.281 26,76 225,59 252,35 270,70 297,47 406,06 432,82

2034 156.277 542.493 27,12 228,63 255,75 274,35 301,48 411,53 438,65

2035 158.352 549.696 27,48 231,66 259,15 278,00 305,48 416,99 444,48

2036 160.438 556.935 27,85 234,71 262,56 281,66 309,50 422,49 450,33

2037 162.518 564.156 28,21 237,76 265,97 285,31 313,52 427,96 456,17

2038 164.592 571.359 28,57 240,79 269,36 288,95 317,52 433,43 461,99

2039 166.675 578.589 28,93 243,84 272,77 292,61 321,54 438,91 467,84

2040 168.751 585.792 29,29 246,88 276,17 296,25 325,54 444,38 473,67

2041 2

170.835 593.030 29,65 249,93 279,58 299,91 329,56 449,87 479,52 1

Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

3 qinf = 0,05 l/s.km.

Page 287: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

287

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Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR.

Ano População Atendida (hab.)

Extensão de Rede Coletora (m)

Vazão de 3

Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)

Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf

2010 82.036 284.888 14,24 120,02 134,26 144,02 158,26 216,03 230,27

2011 84.058 291.794 14,59 122,97 137,56 147,57 162,16 221,35 235,94

2012 1

86.145 299.039 14,95 126,03 140,98 151,23 166,18 226,85 241,80

2013 88.254 306.358 15,32 129,11 144,43 154,93 170,25 232,40 247,72

2014 90.374 313.721 15,69 132,21 147,90 158,66 174,34 237,98 253,67

2015 92.515 321.152 16,06 135,35 151,40 162,42 178,47 243,62 259,68

2016 95.186 330.424 16,52 139,25 155,77 167,10 183,63 250,66 267,18

2017 97.893 339.822 16,99 143,21 160,20 171,86 188,85 257,78 274,78

2018 100.636 349.342 17,47 147,23 164,69 176,67 194,14 265,01 282,48

2019 102.334 355.240 17,76 149,71 167,47 179,65 197,42 269,48 287,24

2020 104.041 361.163 18,06 152,21 170,27 182,65 200,71 273,97 292,03

2021 105.743 367.072 18,35 154,70 173,05 185,64 203,99 278,46 296,81

2022 107.440 372.963 18,65 157,18 175,83 188,62 207,27 282,93 301,57

2023 109.143 378.875 18,94 159,67 178,62 191,61 210,55 287,41 306,35

2024 110.839 384.762 19,24 162,15 181,39 194,58 213,82 291,88 311,11

2025 112.538 390.660 19,53 164,64 184,17 197,57 217,10 296,35 315,88

2026 114.241 396.569 19,83 167,13 186,96 200,56 220,38 300,83 320,66

2027 115.945 402.485 20,12 169,62 189,75 203,55 223,67 305,32 325,45

2028 117.651 408.408 20,42 172,12 192,54 206,54 226,96 309,81 330,23

2029 119.358 414.335 20,72 174,62 195,33 209,54 230,26 314,31 335,03

2030 121.065 420.258 21,01 177,11 198,13 212,54 233,55 318,80 339,82

2031 122.771 426.181 21,31 179,61 200,92 215,53 236,84 323,30 344,61

2032 124.477 432.104 21,61 182,11 203,71 218,53 240,13 327,79 349,39

2033 126.180 438.016 21,90 184,60 206,50 221,52 243,42 332,27 354,17

2034 127.881 443.918 22,20 187,09 209,28 224,50 246,70 336,75 358,95

2035 129.578 449.812 22,49 189,57 212,06 227,48 249,97 341,22 363,71

2036 131.285 455.736 22,79 192,07 214,85 230,48 253,26 345,72 368,50

2037 132.987 461.644 23,08 194,56 217,64 233,47 256,55 350,20 373,28

2038 134.684 467.539 23,38 197,04 220,41 236,45 259,82 354,67 378,04

2039 136.389 473.455 23,67 199,53 223,20 239,44 263,11 359,16 382,83

2040 138.087 479.349 23,97 202,02 225,98 242,42 266,39 363,63 387,60

2041 2

139.793 485.272 24,26 204,51 228,78 245,41 269,68 368,12 392,39 1

Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

3 qinf = 0,05 l/s.km.

Page 288: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

288

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Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.

Ano População Atendida (hab.)

Extensão de Rede Coletora (m)

Vazão de 3

Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)

Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf

2010 – – – – – – – – –

2011 – – – – – – – – –

2012 1

– – – – – – – – –

2013 – – – – – – – – –

2014 – – – – – – – – –

2015 4.095 14.223 0,71 5,99 6,70 7,19 7,90 10,78 11,49

2016 4.584 15.903 0,80 6,71 7,50 8,05 8,84 12,07 12,87

2017 5.089 17.676 0,88 7,45 8,33 8,93 9,82 13,40 14,28

2018 5.608 19.475 0,97 8,20 9,18 9,85 10,82 14,77 15,74

2019 6.141 21.314 1,07 8,98 10,05 10,78 11,85 16,17 17,24

2020 6.243 21.675 1,08 9,13 10,22 10,96 12,04 16,44 17,52

2021 6.345 22.035 1,10 9,28 10,38 11,14 12,24 16,71 17,81

2022 6.448 22.381 1,12 9,43 10,55 11,32 12,44 16,98 18,10

2023 6.550 22.741 1,14 9,58 10,72 11,50 12,64 17,25 18,39

2024 6.651 23.101 1,16 9,73 10,89 11,68 12,83 17,51 18,67

2025 6.753 23.448 1,17 9,88 11,05 11,86 13,03 17,78 18,96

2026 6.856 23.807 1,19 10,03 11,22 12,04 13,23 18,05 19,24

2027 6.958 24.154 1,21 10,18 11,39 12,22 13,42 18,32 19,53

2028 7.060 24.514 1,23 10,33 11,55 12,39 13,62 18,59 19,82

2029 7.163 24.874 1,24 10,48 11,72 12,58 13,82 18,86 20,11

2030 7.265 25.220 1,26 10,63 11,89 12,75 14,02 19,13 20,39

2031 7.367 25.580 1,28 10,78 12,06 12,93 14,21 19,40 20,68

2032 7.469 25.941 1,30 10,93 12,22 13,11 14,41 19,67 20,97

2033 7.572 26.287 1,31 11,08 12,39 13,29 14,61 19,94 21,25

2034 7.674 26.647 1,33 11,23 12,56 13,47 14,80 20,21 21,54

2035 7.775 26.980 1,35 11,37 12,72 13,65 15,00 20,47 21,82

2036 7.878 27.340 1,37 11,53 12,89 13,83 15,20 20,75 22,11

2037 7.980 27.700 1,39 11,67 13,06 14,01 15,39 21,01 22,40

2038 8.082 28.047 1,40 11,82 13,23 14,19 15,59 21,28 22,68

2039 8.184 28.406 1,42 11,97 13,39 14,37 15,79 21,55 22,97

2040 8.287 28.766 1,44 12,12 13,56 14,55 15,99 21,82 23,26

2041 2

8.389 29.113 1,46 12,27 13,73 14,73 16,18 22,09 23,55 1

Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

3 qinf = 0,05 l/s.km.

Page 289: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

289

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Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.

Ano População Atendida (hab.)

Extensão de Rede Coletora (m)

Vazão de 3

Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)

Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf

2010 – – – – – – – – –

2011 – – – – – – – – –

2012 1

– – – – – – – – –

2013 – – – – – – – – –

2014 – – – – – – – – –

2015 746 2.586 0,13 1,09 1,22 1,31 1,44 1,96 2,09

2016 835 2.893 0,14 1,22 1,37 1,47 1,61 2,20 2,34

2017 927 3.213 0,16 1,36 1,52 1,63 1,79 2,44 2,60

2018 1.021 3.546 0,18 1,49 1,67 1,79 1,97 2,69 2,87

2019 1.118 3.879 0,19 1,64 1,83 1,96 2,16 2,94 3,14

2020 1.137 3.946 0,20 1,66 1,86 2,00 2,19 2,99 3,19

2021 1.155 4.012 0,20 1,69 1,89 2,03 2,23 3,04 3,24

2022 1.174 4.079 0,20 1,72 1,92 2,06 2,26 3,09 3,30

2023 1.192 4.132 0,21 1,74 1,95 2,09 2,30 3,14 3,35

2024 1.211 4.199 0,21 1,77 1,98 2,13 2,34 3,19 3,40

2025 1.230 4.266 0,21 1,80 2,01 2,16 2,37 3,24 3,45

2026 1.248 4.332 0,22 1,83 2,04 2,19 2,41 3,29 3,50

2027 1.267 4.399 0,22 1,85 2,07 2,22 2,44 3,34 3,56

2028 1.285 4.466 0,22 1,88 2,10 2,26 2,48 3,38 3,61

2029 1.304 4.532 0,23 1,91 2,13 2,29 2,52 3,43 3,66

2030 1.323 4.599 0,23 1,94 2,17 2,32 2,55 3,48 3,71

2031 1.341 4.652 0,23 1,96 2,19 2,35 2,59 3,53 3,76

2032 1.360 4.719 0,24 1,99 2,23 2,39 2,62 3,58 3,82

2033 1.379 4.785 0,24 2,02 2,26 2,42 2,66 3,63 3,87

2034 1.397 4.852 0,24 2,04 2,29 2,45 2,70 3,68 3,92

2035 1.416 4.919 0,25 2,07 2,32 2,49 2,73 3,73 3,97

2036 1.434 4.972 0,25 2,10 2,35 2,52 2,77 3,78 4,02

2037 1.453 5.039 0,25 2,13 2,38 2,55 2,80 3,83 4,08

2038 1.472 5.105 0,26 2,15 2,41 2,58 2,84 3,88 4,13

2039 1.490 5.172 0,26 2,18 2,44 2,62 2,87 3,92 4,18

2040 1.509 5.239 0,26 2,21 2,47 2,65 2,91 3,97 4,24

2041 2

1.527 5.305 0,27 2,23 2,50 2,68 2,95 4,02 4,29 1

Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.

3 qinf = 0,05 l/s.km.

Page 290: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

290

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7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO

As cargas orgânicas de esgoto previstas ao longo do período de planejamento do

PMAE do Município de Maringá/PR que deverão ser removidas pelas Estações de

Tratamento de Esgoto (ETE´s) até os níveis compatíveis com as exigências da

legislação ambiental pertinente e foram calculadas para uma contribuição per capita

igual a 54 gDBO/dia.habitante.

Os resultados destes cálculos abrangendo as ETE´s dos Sistemas de Esgotos

Sanitários Existentes na Cidade de Maringá – Sede do Município e dos Sistemas de

Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos a serem implantados, são mostrados no

Quadro 104 apresentado a seguir.

Page 291: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

291

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Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos.

Ano

ETE Mandacarú Sede Município

ETE Pinguim Sede Município

ETE Morangueira Sede Município

ETE Iguatemi/São Domingos (DU)

ETE Floriano (DU)

PUA (hab.)

CO (Kg/dia)

PUA (hab.)

CO (Kg/dia)

PUA (hab.)

CO (Kg/dia)

PUA (hab.)

CO (Kg/dia)

PUA (hab.)

CO (Kg/dia)

2010 122.338 6.606 100.253 5.414 82.036 4.430 – –

2011 125.354 6.769 102.724 5.547 84.058 4.539 – –

2012 1 128.465 6.937 105.274 5.685 86.145 4.652 – – – –

2013 131.610 7.107 107.851 5.824 88.254 4.766 – –

2014 134.773 7.278 110.442 5.964 90.374 4.880 – –

2015 137.965 7.450 113.058 6.105 92.515 4.996 4.095 221 746 40

2016 141.949 7.665 116.323 6.281 95.186 5.140 4.584 248 835 45

2017 145.986 7.883 119.631 6.460 97.893 5.286 5.089 275 927 50

2018 150.075 8.104 122.982 6.641 100.636 5.434 5.608 303 1.021 55

2019 152.608 8.241 125.058 6.753 102.334 5.526 6.141 332 1.118 60

2020 155.153 8.378 127.144 6.866 104.041 5.618 6.243 337 1.137 61

2021 157.692 8.515 129.224 6.978 105.743 5.710 6.345 343 1.155 62

2022 160.223 8.652 131.298 7.090 107.440 5.802 6.448 348 1.174 63

2023 162.762 8.789 133.379 7.202 109.143 5.894 6.550 354 1.192 64

2024 165.291 8.926 135.452 7.314 110.839 5.985 6.651 359 1.211 65

2025 167.825 9.063 137.528 7.427 112.538 6.077 6.753 365 1.230 66

2026 170.364 9.200 139.608 7.539 114.241 6.169 6.856 370 1.248 67

2027 172.906 9.337 141.691 7.651 115.945 6.261 6.958 376 1.267 68

2028 175.450 9.474 143.776 7.764 117.651 6.353 7.060 381 1.285 69

2029 177.995 9.612 145.862 7.877 119.358 6.445 7.163 387 1.304 70

2030 180.540 9.749 147.948 7.989 121.065 6.538 7.265 392 1.323 71

2031 183.085 9.887 150.033 8.102 122.771 6.630 7.367 398 1.341 72

2032 185.629 10.024 152.118 8.214 124.477 6.722 7.469 403 1.360 73

2033 188.169 10.161 154.199 8.327 126.180 6.814 7.572 409 1.379 74

2034 190.705 10.298 156.277 8.439 127.881 6.906 7.674 414 1.397 75

2035 193.237 10.435 158.352 8.551 129.578 6.997 7.775 420 1.416 76

2036 195.782 10.572 160.438 8.664 131.285 7.089 7.878 425 1.434 77

2037 198.320 10.709 162.518 8.776 132.987 7.181 7.980 431 1.453 78

2038 200.851 10.846 164.592 8.888 134.684 7.273 8.082 436 1.472 79

2039 203.393 10.983 166.675 9.000 136.389 7.365 8.184 442 1.490 80

2040 205.926 11.120 168.751 9.113 138.087 7.457 8.287 447 1.509 81

2041 2 208.470 11.257 170.835 9.225 139.793 7.549 8.389 453 1.527 82

PUA ... População urbana atendida. CO ... Carga orgânica. DU ... Distrito urbano.

1 Ano de início do período do PMAE.

2 Ano de final do período do PMAE.

Sistema de Esgoto Existente Sistema de Esgoto a Implantar

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292

7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES

As ações propostas ora apresentadas foram desenvolvidas atendendo

obrigatoriamente as Premissas, as Obrigações e o Plano de Metas fixado, bem

como as projeções para o sistema de coleta e tratamento de esgoto.

7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos

No Plano Municipal de Saneamento – PMAE do Município de Maringá/PR as etapas

propostas para a realização dos investimentos necessários deverão obedecer o

seguinte cronograma físico:

Etapa 1: Meta de Curto Prazo: Ano 1 (Ano 2012) ao Ano 4 (Ano 2015);

Etapa 2: Meta de Médio Prazo: Ano 5 (Ano 2016) ao Ano 8 (Ano 2019);e

Etapa 3: Meta de Longo Prazo: Ano 9 (Ano 2020) ao Ano 30 (Ano 2041).

7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto

7.6.2.1. Rede Coletora

As extensões de rede coletora de esgoto que deverão ser assentadas ao longo do

período de planejamento do PMAE totalizam 752.873 m, sendo 179.616 m por conta

dos empreendedores privados, 538.839 m por conta da operadora na sede e 34.418

nos distritos. Uma distribuição percentual estimada por diâmetro da rede coletora a

ser assentada é mostrada no Quadro 105 apresentado a seguir.

Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.

Diâmetro

(mm)

Distribuição Estimada

por Diâmetro - Sede (%)

Distribuição Estimada por

Diâmetro - Distritos (%)

150 82 85

200 12 15

250 2 x

300 4 x

Page 293: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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293

Utilizando-se os percentuais adotados, resulta nas seguintes extensões totais de

rede por diâmetro cuja implantação ficará a cargo da operadora, seja na sede e nos

distritos, como mostrado no Quadro 106.

Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.

Diâmetro

(mm)

Extensão Estimada por

Diâmetro -

Sede e Distritos (m)

150 471.103

200 69.823

250 10.777

300 21.554

Conforme mencionado no Relatório de Diagnóstico, uma parcela significativa da

rede coletora de esgoto existente no Município de Maringá é constituída de tubos de

cimento, totalizando 96.331 metros. Além de não serem mais especificados em

projetos no País, os tubos de cimento tem baixa durabilidade. Desta forma, está

sendo previsto no PMAE a substituição destes tubos por tubos de PVC, ponta e

bolsa, junta elástica.

Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com

diâmetro inferior a 150 mm, o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro

mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em

diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes

coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado. Desta

forma, está previsto uma substituição gradativa de um total de 104.363 metros de

tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331 metros de tubos cerâmicos e

8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150 mm). Esta substituição será

lançada nos investimentos previstos no PMAE como melhoria operacional.

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294

7.6.2.2. Ligações Prediais

As ligações prediais de esgoto que deverão ser executadas ao longo do período de

planejamento do PMAE totalizam 56.493 unidades, sendo 13.480 por

empreendedores, 40.427 unidades pelo operador na sede e 2.586 unidades nos

distritos.

7.6.2.3. Estações Elevatórias

Conforme já mencionado no Relatório de Diagnóstico, o Sistema de Esgotos

Sanitários da Cidade de Maringá não possui estações elevatórias, ou seja, todo o

esgoto coletado vai por gravidade até as Estações de Tratamento (ETE´s). Isto é um

aspecto técnico altamente favorável, e pouco comum no Brasil. Diante de tal fato,

não foram previstas estações elevatórias nas obras de ampliação do Sistema de

Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá – Sede do Município.

Por outro lado, foram previstas estações elevatórias nos sistemas de esgotos

sanitários que serão implantados nos distritos urbanos, sendo 3 (três) unidades no

Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São

Domingos e 1 (uma) unidade no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano

de Floriano.

7.6.2.4. Emissários

Está previsto a construção de 4 (quatro) emissários, sendo 3 (três) no Sistema

Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos

e 1 (um) no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.

7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes

Ao comparar as capacidades nominais em termos de vazão média diária das

Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) existentes na Sede do Município de

Maringá, com a média das vazões médias diárias medidas no ano de 2010 em cada

Page 295: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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295

uma delas (dado fornecido pela SANEPAR), observa-se que todas estas unidades

de tratamento estão operando atualmente com bastante folga, conforme mostrado

no Quadro 107 apresentado a seguir.

Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR.

Unidade de

Tratamento

Capacidade

Nominal (L/s)1

Vazão Atual de

Operação (L/s)2

Comprometimento Atual da

Capacidade Nominal (%)

ETE Mandacarú 362,79 155,41 42,84

ETE Pinguim 482,00 170,12 35,29

ETE Morangueira 228,60 79,09 34,60

Soma 1.073,39 404,62 37,70

1 Dados fornecidos pela SANEPAR.

2 Vazão média diária mensal do ano de 2010 (dado SANEPAR).

No entanto, quando se calcula para o ano de 2010 as vazões médias diárias para

cada uma das ETE´s existentes (ver Quadro 108), tendo como referência a

população urbana atendida e o consumo médio diário per capita de água do ano de

2010, os números obtidos diferem um pouco, conforme mostrado no Quadro 109.

Por segurança, serão usados os percentuais de comprometimento calculados no

PMAE.

Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR – Base

Ano 2010.

Unidade de

Tratamento

População Urbana

(habitantes)

Vazão Média Diária (L/s)

Total da

Bacia

Atendida Necessária2

Projeto Comprometimento

ETE Bacia

Mandacarú 136.664 122.338 200,22 362,79 55,19

ETE Bacia Pinguim 111.992 100.253 164,07 482,00 34,04

ETE Bacia

Morangueira 91.642 82.036 134,26 228,60 58,73

Soma 340.2981

304.627 498,55 1.073,39 46,45

1 População urbana localizada na Sede do Município – Cidade de Maringá/PR (dado Censo IBGE 2010).

2 Calculada utilizando o valor de 126,40 L/hab.dia (80% do consumo médio diário per capita de água calculado

para o ano de 2010) e uma vazão de infiltração de 0,05 L/s.Km.

Page 296: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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296

Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010.

Unidade de

Tratamento

Vazão Média Diária (L/s) – Base Ano 2010

Projeto

(Dado

SANEPAR)

Medidas pela

SANEPAR 1

Necessária

Cálculo

PMAE

Comprometimento (%)

SANEPAR PMAE

ETE Bacia

Mandacarú 362,79 155,41 200,22 42,84 55,19

ETE Bacia Pinguim 482,00 170,12 164,07 35,29 34,04

ETE Bacia

Morangueira 228,60 79,09 134,26 34,60 58,73

Soma 1.073,39 404,62 498,55 37,70 46,45

1 Dados do Ano de 2010.

Comparando as capacidades atuais de tratamento das Estações de Tratamento de

Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as vazões de esgoto a

serem tratadas ao longo do período de planejamento do PMAE (ver Quadro 110),

verifica-se que:

As atuais vazões nominais ou de projeto das Estações de Tratamento de

Esgoto Existentes na Sede do Município de Maringá são superiores as vazões

médias diárias de esgoto que deverão ser tratadas nestas Unidades ao longo

de todo o período de planejamento do PMAE, ou seja, nenhuma delas precisa

ser ampliada, conforme se verifica no Quadro 110;

Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a Serem Tratadas ao

Longo do Período de Planejamento do PMAE.

Unidade de Tratamento

Vazão Média Diária de Tratamento (L/s)

Capacidade

Atual 1

Vazões Necessárias nas Etapas do PMAE

Etapa 1 (1 – 4)

2012/2015

Etapa 2 (5 – 8)

2016/2019

Etapa 3 (9 – 30)

2020/2041

ETE Bacia Mandacarú

362,79 225,78 249,75 341,17

ETE Bacia Pinguim 482,00 185,02 204,66 279,58

ETE Bacia Morangueira

228,60 151,40 167,47 228,78

Soma 1.073,39 562,20 621,88 849,53

1 Dado fornecido pela SANEPAR.

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297

Os investimentos necessários, inclusive já programados pela SANEPAR,

tratam-se unicamente de obras de melhorias operacionais visando melhorar a

performance destas Unidades de Tratamento, cujo resultado desejado é a

obtenção de um efluente tratado que atenda as exigências da legislação

federal e estadual, o que hoje não é atendido pelas instalações existentes. Isto

foi constatado in loco pelos técnicos da Consultora AMPLA quando da visita

técnica de campo realizada para o levantamento de dados.

As obras de melhorias nas três Estações de Tratamento de Esgoto Existentes

deverão ser executadas na Etapa 1 do PMAE, que corresponde ao período entre os

anos calendários de 2012 (Ano 1) a 2015 (Ano 4).

7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar

O Plano Municipal de Saneamento prevê investimentos para a implantação de

sistema de esgotos sanitários nos Distritos Urbanos de Iguatemi, São Domingos e

Floriano.

No caso dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, serão atendidos por um

único sistema de esgotos sanitários, face a proximidade entre eles.

O Distrito Urbano de Floriano, por outro lado, será atendido por um sistema de

esgotos sanitários próprio.

Neste contexto, está se propondo no PMAE a construção das estações de

tratamento destes dois sistema de sistema de esgotos sanitários nas seguintes

etapas:

a) ETE do SES de Iguatemi e São Domingos

Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.

Capacidade (vazão média diária) da ETE construída na Etapa 1: dois módulos

de 5,30 L/s cada um totalizando 10,60 L/s.

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298

Alcance da capacidade da ETE construída na Etapa 1: Ano 11 do PMAE ou

Ano Calendário 2022.

Data de Ampliação da ETE: Etapa 3 – Ano 11 do PMAE – Ano Calendário

2022.

Capacidade (vazão média diária) da ETE ampliada na Etapa 3: mais um

módulo de 5,30 L/s um totalizando 15,90 L/s.

Capacidade (vazão média diária) necessária da ETE no final da Etapa 3 do

PMAE (Ano 30 – Ano Calendário 2041) = 13,73 L/s.

Folga de vazão no Ano 30 do PMAE (Ano Calendário 2041): 15%.

b) ETE do SES de Floriano

Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.

Capacidade (vazão média diária) da ETE: 2,50 L/s.

Face a pequena vazão necessária no final do período de planejamento do PMAE,

esta ETE deverá ser construída em uma única etapa.

7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município)

A princípio deverão continuar sendo aproveitados os corpos receptores atualmente

utilizados para o lançamento dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de

Esgoto Existentes (Ribeirão Mandacarú, Ribeirão Pinguim e Ribeirão Morangueira).

Isto porque as capacidades de tratamento das ETE´s existentes não deverão ser

ampliadas, e já se dispõe de licenciamento ambiental de operação para estas

Unidades de Tratamento.

Saliente-se ainda que as vazões outorgadas pelo órgão ambiental para os três

corpos receptores são superiores as vazões de tratamento previstas para o final do

período de planejamento do PMAE (Ano 30 ou Ano Calendário 2041).

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299

7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos)

Os projetos executivos dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de

Iguatemi, São Domingos e Floriano deverão apontar quais os corpos receptores

mais adequados para receber os efluentes tratados das respectivas ETE´s, sendo

certo que existem alternativas técnicas bastante aceitáveis.

7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar

Como o esgoto a ser tratado é doméstico e o lodo gerado no sistema é um lodo

exclusivamente biológico e secundário, normalmente não existem restrições quanto

a sua utilização na agricultura, desde que seja obedecido o que prevê a Resolução

CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006, que define critérios e procedimentos

para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de

esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências”.

7.6.2.10. Licenciamento Ambiental

A atual Operadora – SANEPAR dispõe para todos os sistemas de esgotos sanitários

existentes na Sede do Município de Maringá as respectivas licenças ambientais de

operação.

Quanto aos sistemas de esgotos sanitários que serão implantados nos distritos

urbanos, as licenças ambientais deverão ser solicitadas ao órgão ambiental

competente tão logo estejam concluídos os projetos executivos destes sistemas de

esgoto.

7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE

Nos Quadros 111 e 112 a seguir é apresentado um resumo das obras e serviços

previstos para o período de planejamento do PMAE.

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300

Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede.

DESCRIÇÃOCURTO

PRAZO

MÉDIO

PRAZO

LONGO

PRAZO

A - SEDE

1. RECUPERAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS 58% 21% 21%

1.1 Substituição da Tubulação Existente em Diâmetros Menores que 150 mm 20% 40% 40%

1.2 Execução de Obras de Melhorias nas Estações de Tratamento Existentes 100% 0% 0%

1.2.1 ETE 1 - Mandacaru 100% 0% 0%

1.2.2 ETE 3 - Alvorada 100% 0% 0%

1.2.3 ETE 2 - Sul 100% 0% 0%

1.3 Substituição de Redes de Concreto e Respectivas Ligações 20% 40% 40%

1.3.1 Substituição de Rede de 200 mm 20% 40% 40%

1.3.2 Substituição de Redes de 300 mm 20% 40% 40%

1.3.3 Substituição de Ramais 20% 40% 40%

2. CRESCIMENTO VEGETATIVO - REDES E LIGAÇÕES 17% 17% 66%

2.1 Projeto Executivo 56% 9% 35%

2.2 Rede Coletora 15% 18% 67%

2.2.1 Em DN 150 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%

2.2.2 Em DN 200 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%

2.2.3 Em DN 250 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%

2.2.4 Em DN 300 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%

2.3. Execução de Ligações Prediais 15% 18% 67%

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301

Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos.

DescriçãoCURTO

PRAZO

MÉDIO

PRAZO

LONGO

PRAZO

1. IGUATEMI 63% 18% 19%

1.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento

Ambiental100% 0% 0%

1.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%

1.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0%

1.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0%

1.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%

1.4 Elevatória 100% 0% 0%

1.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%

2. FLORIANO 69% 15% 16%

2.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento

Ambiental100% 0% 0%

2.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%

2.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0%

2.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0%

2.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%

2.4 Elevatória 100% 0% 0%

2.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%

3. SÃO DOMINGOS 74% 12% 14%

3.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento

Ambiental100% 0% 0%

3.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%

3.2.1.1 Em DN 150 mm 49% 24% 27%

3.2.1.2 Em DN 200 mm 49% 24% 27%

3.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%

3.4 Elevatória 100% 0% 0%

3.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%

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302

8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE

SERVIÇOS

8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS

8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA

A eficiência no atendimento ao público e na prestação do serviço pelo prestador será

avaliada através do Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento – IEPA.

O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação

dos prazos de atendimento dos serviços de maior freqüência; propõe-se como prazo

o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de

inicio dos trabalhos, sendo que no Quadro 113 estão apresentados os prazos de

atendimento dos serviços.

Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª feira,

das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em

100%.

Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços.

Serviço Unidade Prazo

Ligação de água Dias úteis 5

Reparo de vazamentos de água Horas 12

Reparo de cavalete Horas 12

Falta de água local ou geral Horas 12

Ligação de esgoto Dias úteis 10

Desobstrução de redes e ramais de esgoto Horas 12

Ocorrências relativas a repavimentação Dias úteis 3

Verificação da qualidade da água Horas 6

Verificação de falta de água/pouca pressão Horas 6

Restabelecimento do fornecimento de água por débito Horas 24

Restabelecimento do fornecimento a pedido Dias úteis 2

Ocorrências de caráter comercial Dias úteis 2

Remanejamento de ramal de água Dias úteis 5

Deslocamento de cavalete Dias úteis 3

Substituição de hidrômetro a pedido do cliente Dias úteis 2

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303

O IEPA será determinado como segue:

IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100)/(quantidade

total de serviços realizados).

As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 114, a seguir:

Quadro 114: Metas para o IEPA.

Ano Meta do IEPA (%)

1 Medição Inicial

2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual

Do ano 3 em diante Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 95%

8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA

O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau de

satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado

mensalmente e avaliado como média anual.

A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem, em

quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações,

sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no

Quadro 115 a seguir apresentados.

Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes.

Item Condição a ser verificada

Atendimento personalizado Atendimento em tempo inferior a 15 minutos

Atendimento telefônico Atendimento em tempo inferior a 5 minutos

Cortesia no atendimento Com cortesia

Sem cortesia

Profissionalismo no atendimento Com profissionalismo

Sem profissionalismo

Conforto oferecido pelas instalações físicas, mobiliário e equipamentos.

Com conforto

Sem conforto

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304

O indicador deverá ser calculado como segue:

ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100)/(Quantidade

total de serviços pesquisados).

As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 116.

Quadro 116: Metas para o ISCA.

Ano Meta do ISCA (%)

1 Medição Inicial

2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual

Do ano 3 em diante Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%

8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR

A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da

efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados.

O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base,

devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará

a ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de

arrecadação.

Deverá ser calculado como segue:

IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor

arrecadado (mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor

arrecadado (mês base) no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)).

As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro 117:

Quadro 117: Metas para o IEAR.

Ano Meta do IEAR (%)

Do Ano1 ao 2 Diminuição de 0,5% ao ano em relação ao ano anterior

Do Ano 3 em diante Diminuição de 0,25% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir uma eficiência de 98%.

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305

8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE

SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS

8.2.1. Gerenciamento dos Serviços

No Sistema de Gerenciamento dos Serviços propõe-se as seguintes atividades:

Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades operacionais;

Elaboração e implantação de sistema informatizado de indicadores para

gerenciamento e controle interno e de apoio ao gerenciamento por parte da

Agência Reguladora;

Elaboração e implantação do sistema de qualidade;

Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) para

atuar junto à população na divulgação do uso racional da água e

conscientização sanitária.

8.2.2. Sistema Comercial

No Sistema Comercial propõe-se as seguintes atividades:

Recadastramento comercial de todos os clientes;

Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas.

8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação

As propostas a serem adotadas no Sistema Gestão dos Serviços - SGS, por etapa

de implantação, estão apresentadas no Quadros 118.

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306

Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de Serviços – SGS.

DESCRIÇÃOCURTO

PRAZO

MÉDIO

PRAZO

LONGO

PRAZO

1. GESTÃO 16% 13% 71%

1.1 Elaboração e implantação de sistema informatizado de gerenciamento por

indicadores100% 0% 0%

1.2 Elaboração e implantação do sistema de qualidade 100% 0% 0%

1.3 Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) 13% 13% 73%

2. COMERCIAL 100% 0% 0%

2.1 Recadastramento comercial de todos os clientes 100% 0% 0%

2.2 Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas 100% 0% 0%

TOTAL 42% 9% 49%

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307

9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO

MUNICIPAL

Para que a Administração Municipal tenha condições de avaliar o estágio inicial em

que o PMAE será implantado, propõe-se a contratação de empresa(s)

especializada(s) diretamente ou através da Agência Reguladora, para determinação

dos valores de partida de algumas das metas estipuladas.

9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

As metas a serem aferidas são: qualidade da água distribuída, regularidade no

abastecimento – pressão e vazão e perdas físicas reais.

A obtenção de dados da qualidade da água distribuída deverá ser efetuada segundo

os padrões da Portaria 518, por um período não inferior a 6 meses.

A regularidade na distribuição, no que se refere á grandezas hidráulicas – pressão e

vazão, deverão ser mensuradas através da instalação de equipamentos data-

loggers, com medições contínuas de 1, 7 e 30 dias.

A identificação das perdas físicas deverá ser efetuada com uma pesquisa de

vazamentos não visíveis, através de equipamentos eletrônicos, como geofones,

correlacionador de ruídos e loggers de ruído. A técnica a ser empregada deverá

atender metodologia ABENDE – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos.

Complementarmente seria de todo interessante a contratação de empresa de

consultoria para verificar a real situação da setorização existente, quanto à

concepção geral e específica de cada setor ou sub-setor, situação máximas e

mínimas de pressões internas a cada setor ou sub-setor, verificação da

estanqueidade, verificação da condição da macromedição instalada (erros), etc .

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308

9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

As metas a serem aferidas são: qualidade do efluente e pesquisa amostral de

lançamento de esgoto na água pluvial.

O acompanhamento da qualidade do efluente tratado deverá ser feito por período

não inferior a 6 meses e com controle de amostras horárias, diárias, semanais e

mensais.

Já a pesquisa amostral de lançamento de esgoto doméstico visa identificar o nível

de comprometimento que a rede de drenagem urbana possa a vir sofrendo.

9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE

GESTÃO/COMERCIAL

Em relação ao sistema de gestão, propõe-se que seja efetuada uma pesquisa de

satisfação dos clientes, identificando os pontos fortes e fracos da atual operação dos

sistemas de água, esgoto e comercial.

Se possível, recomenda-se seja efetuadas 2 outras ações, as quais para sua

execução dependem de informações atualizadas da operadora, uma vez que estas

informações servirão de base de confrontação com os dados obtidos ou gerados. Os

serviços propostos são os de uma pesquisa cadastral por amostragem do cadastro

comercial e o nível de atendimento aos prazos de execução dos serviços adotados

no PMAE.