Top Banner
Aula 08 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier
169
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • Aula 08

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 1 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    AULA 08 LNGUA PORTUGUESA

    Vamos hoje para mais uma aula do curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo.

    Estudar para concurso nem sempre fcil e sabemos como a prova de Portugus pode fazer a diferena na hora da aprovao. Assim, precisamos adiantar ao mximo a nossa preparao, por meio da fixao da teoria e do treino do assunto com a resoluo de exerccios.

    Esta aula trata de: Pronomes. Apesar de o assunto no constar explicitamente no edital, acredito ser fundamental para uma melhor compreenso da matria de Lngua Portuguesa como um todo.

    Dito isso, hora de comearmos! Respire fundo, e vamos l!

    SUMRIO PGINA Lista de Questes Pronomes 02 37 Gabarito Pronomes 38 39 Questes Comentadas - Pronomes 40- 152 Pronomes: um pouco de teoria 153 - 168

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 2 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    LISTA DE QUESTES PRONOMES

    Questo 01 (CESPE) Escrivo Polcia Federal/2013

    Com relao funo e linguagem das correspondncias oficiais, julgue o item seguinte.

    Formas de tratamento como Vossa Excelncia e Vossa Senhoria, ainda que sejam empregadas sempre na segunda pessoa do plural e no feminino, exigem flexo verbal de terceira pessoa; alm disso, o pronome possessivo que faz referncia ao pronome de tratamento tambm deve ser o de terceira pessoa, e o adjetivo que remete ao pronome de tratamento deve concordar em gnero e nmero com a pessoa.

    Questo 02 (CESPE) Auxiliar de Necropsia SEAD-SE/2009 (Adaptada)

    A maturidade do internets

    O internets, a grafia popularizada pela Internet, vai alm das abreviaes e consolida estilo informal e afetivo da comunicao escrita.

    Desde a popularizao da Internet, em meados da dcada passada, muita coisa mudou nos hbitos de escrita e comunicao. Os e-mails, as salas de bate-papo, os comunicadores instantneos (MSN), os blogs e as redes sociais (Orkut, Facebook) so populares entre os adolescentes. Estima-se em 40 milhes o nmero de internautas no Brasil.

    Muitas pessoas veem no internets um mal, acreditam no comprometimento da forma padro da lngua. Outras pessoas, entretanto, dizem que a Internet no tem culpa, pois haver sempre a separao entre a lngua coloquial e a formal.

    J que o avano tecnolgico um processo irreversvel e deixa marcas na linguagem, cabe aos pais, aos professores e aos educadores orientar os alunos para que o interesse virtual reverta-se em produo escrita, no importando se os textos produzidos forem a tinta ou digitados no computador.

    (Edgard Murano. A maturidade do internets. In: Revista Lngua Portuguesa. Osasco SP, ano 3, n. 40. fev. 2009, p. 25-7.) (com adaptaes)

    Observando o sentido, o emprego e a estrutura das palavras e expresses do texto, julgue o seguinte item.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 3 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    1D H[SUHVVmR 0XLWDV SHVVRDV VXEOLQKDGD QR WH[WR D SDODYUD 0XLWDV LQGLFDintensidade.

    Questo 03 (CESPE) Cargos de Nvel Superior MPE-PI/2012 (Adaptada)

    Nossa espcie passou os ltimos 150 mil anos melhorando o crebro. Mas uma pesquisa recm-publicada por uma equipe da Universidade de Cambridge reforou uma tese recorrente na neurocincia: a de que nossa inteligncia chegou a seu limite. Os estudos ainda devem prosseguir para confirm-la, mas esse trabalho, somado aos que vinham sendo realizados nos ltimos anos, no deixa margem para muitas dvidas.

    Se evolusse ainda mais, nosso sistema nervoso passaria a consumir energia e oxignio a tal ponto que atrapalharia o funcionamento do resto do organismo e isso nunca vai acontecer porque nos inviabilizaria como espcie. Depois de uma longa evoluo, nos ltimos duzentos anos chegamos ao limite da inteligncia.

    Existe no nosso corpo uma espcie de balana comercial de energia. O custo mnimo no nos deixa muito inteligentes, enquanto o investimento mximo custa caro demais para o organismo. Em nossa histria evolutiva, caminhamos para melhorar nossas conexes cerebrais, mas h um momento em que o custo para manter o sistema nervoso causaria uma pane nos outros rgos, ou seja: chegamos a um ponto em que ser ainda mais esperto significa ter um organismo que vai funcionar mal.

    Ed Bullmore. Nosso crebro chegou ao limite. In: Galileu. Internet: (com adaptaes)

    Acerca dos aspectos lingusticos e dos sentidos do texto acima, julgue o item a seguir.

    1RWUHFKRVRPDGRDRVTXHYLQKDPVHQGRUHDOL]DGRVQRV~OWLPRVDQRVVXEOLQKDGRQRWH[WRRHOHPHQWRDRVSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHVXEVWLWXtGRSRU queles.

    Questo 04 (CESPE) Analista Comunicao Social SERPRO/2013

    2 QRYR PLOrQLR GHVLJQDGR FRPR HUD GR FRQKHFLPHQWR GD LQIRUPDomR pmarcado por mudanas de relevante importncia e por impactos econmicos, polticos e sociais. Em pocas de transformaes to radicais e abrangentes como essa, caracterizada pela transio de uma era industrial para uma baseada no conhecimento, aumenta-se o grau de indefinies e incertezas. H, portanto, que se fazer esforo redobrado para identificar e compreender esses novos processos o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analtico que permita captar, mensurar e avaliar os elementos que determinam essas mudanas e para distinguir, entre as caractersticas e tendncias emergentes, as que so mais

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 4 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    duradouras das que so transitrias, ou seja, lidar com a necessidade do que Milton Santos resumiu como distinguir o modo da moda.

    No novo padro tcnico-econmico, notam-se a crescente inovao, intensidade e complexidade dos conhecimentos desenvolvidos e a acelerada incorporao desses nos bens e servios produzidos e comercializados pelas organizaes e pela sociedade. Destacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmisso, armazenamento e processamento de enormes quantidades de conhecimentos codificados e de outros tipos de informao.

    Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e oportunidades da era do conhecimento.

    In: So Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1 (com adaptaes)

    No que se refere s estruturas lingusticas do texto, julgue o item a seguir.

    A correo gramatical do texto seria mantida, caso a mesma forma de colocao do SURQRPH VH QR VHJPHQWR TXH VH ID]HU HVIRUoR VXEOLQKado no texto) anteposio forma verbal IRVVH HPSUHJDGD HP DXPHQWD-VH VXEOLQKDGR QRWH[WRQRWDP-VHVXEOLQKDGRQRWH[WRH'HVWDFDP-VHVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 05 (CESPE) Analista BACEN/2013

    Ele agora gerente de uma loja de sapatos. No porque escolheu, mas foi o que lhe restou. Perguntava-se sempre: onde est o meu erro? O erro em relao a seu destino, queria ele dizer. No h grandes motivos a procurar no fato de algum ser gerente numa loja de sapatos. Mas uma vez que ele mesmo se pergunta e estende sapatos como se no pertencesse a esse mundo o motivo da indagao aparece. Por que realmente? Fora, por exemplo, o melhor aluno de histria e at por arqueologia se interessava. Mas o que parecia lhe faltar era cultura histrica ou arqueolgica, ele tinha apenas a erudio, faltava-lhe a compreenso ntima de que fora neste mundo e com esses mesmos homens que haviam sucedido os fatos, que fora na terra em que ele pisava que houvera um dia habitantes e que os peixes que se haviam transformado em anfbios eram aqueles mesmos que ele comia. E at hoje como um erudito que ele estende sapatos como se no fosse em contato com esta spera terra que as solas se gastam.

    Clarice Lispector. O escrito. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.

    Considerando as ideias e os aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    1R VHJPHQWR PDV IRL R TXH OKH UHVWRX VXEOLQKDGR QR WH[WR D UHIHUrQFLD GRSURQRPHRpDH[SUHVVmRQRPLQDOXPDORMDGHVDSDWRVVXEOLQhado no texto), e DGRSURQRPHOKHpRVXEVWDQWLYRJHUHQWHVXEOLQKDGRQRWH[WR

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 5 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 06 (CESPE) Analista Processual MEC/2014

    Nenhuma ao educativa pode prescindir de uma reflexo sobre o homem e de uma anlise sobre suas condies culturais. No h educao fora das sociedades humanas e no h homens isolados. O homem um ser de razes espaotemporais. 'HIRUPDTXHHOHpQDH[SUHVVmRIHOL]GH0DUFHOXPVHUVLWXDGRHWHPSRUDOL]DGRA instrumentao da educao algo mais que a simples preparao de quadros tcnicos para responder s necessidades de desenvolvimento de uma rea GHSHQGHGDKDUPRQLDTXHVHFRQVLJDHQWUHDYRFDomRRQWROyJLFDGHVVHVHUVLWXDGRH WHPSRUDOL]DGR H DV FRQGLo}HV HVSHFLDLV GHVVD WHPSRUDOLGDGH H GHVVDsituacionalidade.

    Se a vocao ontolgica do homem a de ser sujeito e no objeto, ele s poder desenvolv-la se, refletindo sobre suas condies espaotemporais, introduzir-se nelas de maneira crtica. Quanto mais for levado a refletir sobre sua situacionalidade, VREUH VHX HQUDL]DPHQWR HVSDoRWHPSRUDO PDLV HPHUJLUi GHODFRQVFLHQWHPHQWHFDUUHJDGRGHFRPSURPLVVRFRPVXDUHDOLGDGHGDTXDOSRUTXHpsujeito, no deve ser simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.

    Paulo Freire. Educao e mudana. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 61 (com adaptaes)

    Julgue o item seguinte, referentes s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima.

    1R~OWLPRSHUtRGRGRWH[WRRSURQRPHUHODWLYRSUHSRVLFLRQDGRQDTXDOFRPSOHWDRVHQWLGRGHLQWHUYLUHUHWRPDRWHUPRVXDUHDOLGDGH

    Questo 07 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    primeira vista, o Plano Piloto de Braslia parece uma repetio de construes. As quadras, distribudas simetricamente pelas asas, tm prdios com plantas semelhantes, que se repetem a cada quadradinho, muitas vezes at localizados de forma anloga. Dentro dos apartamentos, entretanto, esconde-se o estilo de cada morador, que se revela no apenas em detalhes decorativos, mas em modificaes nas plantas e na funo dos cmodos. Para desvendar como os brasilienses ocupam e reinventam seus lares, a pesquisadora Franciney Frana decidiu analisar 168 SODQWDVGHDSDUWDPHQWRVHPVXDWHVHGHGRXWRUDGR4XHPROKDSDUDR3ODQR3LORWRque impresso tem? Que as quadras so iguais e que sempre tm o mesmo padro arquitetnico. E a pensa que as pessoas moram do mesmo jeito. Mostrei que no EHP DVVLP FRQWD $ SHVTXLVDGRUD GLYLGLX DV LQGLVFLSOLQDV DUTXLWHW{QLFDVpraticadas pelos brasilienses entre leves e pesadas. As leves so as que mudam a destinao dos espaos. aquele quartinho de empregada que acaba virando um escritrio, ou um quarto que vira sala de televiso. J as indisciplinas pesadas so as que implicam mudanas geomtricas e configuracionais das plantas. So aquelas reformas que resultam em quebra de paredes, ou que transformam trs quartos pequenos em dois maiores, ou as que agregam a cozinha sala.

    Juliana Braga. A casa de cada um. In: Revista Darcy, ago.-set./ 2011 (com adaptaes).

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 6 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    No que se refere aos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item a seguir.

    1DV HVWUXWXUDV TXH VH UHSHWHP VXEOLQKDGD QR WH[WR H TXH VH UHYHODVXEOLQKDGD QR WH[WR R SURQRPH VH SRGHULD VHU GHVORFDGR VHP SUHMXt]R GDcorreo gramatical do texto, SDUDLPHGLDWDPHQWHDSyVDVIRUPDVYHUEDLVUHSHWHPHUHYHOD que repetem-se e que revela-se, respectivamente.

    Questo 08 (CESPE) Contador MTE/2014

    3DVVH Oi QR 5+ 1mR VmR SRXFDV DV YH]HV HP TXH RV FRODERUDGRUHV GH XPDempresa recebem essa orientao. No so poucos os chefes que no sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados, ou no tm coragem de faz-lo, e empurram a responsabilidade para seus colegas da rea de recursos humanos. Promover ou comunicar um aumento de salrio com o chefe mesmo; resolver conflitos, comunicar uma demisso, selecionar pessoas, identificar necessidades de WUHLQDPHQWRpOiFRPR5+(PSOHQRVpFXOR;;,DLQGDH[LVWHPHPSUHVDVFXMRVexecutivos no sabem quem so os reais responsveis pela gesto de seu capital humano. Os responsveis pela gesto de pessoas em uma organizao so os gestores, e no a rea de RH. Gente o ativo mais importante nas organizaes: o propulsor que as move e lhes d vida. Portanto, os aspectos que envolvem a gesto de pessoas tm de ser tratados como parte de uma poltica de valorizao desse ativo, na qual gestores e RH so vasos comunicantes, trabalhando em conjunto, cada um desempenhando seu papel de forma adequada.

    Jos Luiz Bichuetti. Gesto de pessoas no com o RH! In: Harvard Business Review Brasil. (com adaptaes).

    Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o item a seguir.

    $ IRUPD SURQRPLQDO OR HP ID]r-OR VXEOLQKDGR QR WH[WR UHIHUH-VH D WHPD(sublinhado no texto), e as foUPDVDVHOKHVVXEOLQKDGDVQRWH[WRUHIHUHP-se a RUJDQL]Do}HVVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 09 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2012

    Escrevi uma carta aos meus concidados, pedindo-lhes que me dissessem francamente o que consideravam que fosse poltica, e dispensando-os de citar Aristteles, Maquiavelli, Spencer, Comte. (...) No tardou que o correio comeasse a entregar-me as respostas; e, como eu no pagava o porte, reconheci que h neste mundo uma infinidade de filhos de Deus ou do diabo que os carregue, que esto espreita de um simples pretexto para comunicar as suas ideias, ainda custa dos vintns magros. No publico todas as definies recebidas, porque a vida curta, vita brevis. Fao, porm, uma escolha rigorosa, e dou algumas das principais. (...) Uma das cartas dizia simplesmente que a poltica tirar o chapu s pessoas mais velhas. Outra afirmava que a poltica a obrigao de no meter o dedo no nariz.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 7 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Outra, que , estando mesa, no 16 enxugar os beios no guardanapo da vizinha, nem na ponta da toalha. Um secretrio de club danante jura que a poltica dar excelncia s moas, e no lhes pr alcunhas. Segundo um morador da Tijuca, a poltica agradecer com um sorriso animador ao amigo que nos paga a passagem. Muitas cartas so to longas e difusas, que quase se no pode extratar nada. Citarei dessas a de um barbeiro, que define a poltica como a arte de lhe pagarem as barbas, e a de um boticrio para quem a verdadeira poltica no comprar nada na botica da esquina. Um sectrio de Comte (viver s claras) afirma que a poltica berrar nos bonds, quer se trate dos negcios da gente, quer dos estranhos. No entendi algumas cartas. A letra de outras ilegvel. Outras repetem-se. Cinco ou seis do, como suas, opinies achadas nos livros. Note-se que, em todo esse monto de cartas, no h uma s de deputado ou senador, contudo escrevi a todos eles pedindo uma definio.

    Machado de Assis. Balas de estalo.In: Obra completa, vol. 3, Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 468-9 (com adaptaes). Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto, julgue o

    item.

    Julgue o item abaixo.

    3RU WHUHP FRPR UHIHUHQWH D SDODYUD FRQFLGDGmRV VXEOLQKDGR QR WH[WR RVSURQRPHVHPSUHJDGRVHPSHGLQGR-OKHVVXEOLQKDGRQRWH[WRHGLVSHQVDQGR-RV(sublinhado no texto) poderiam ser intercambiados, sem prejuzo para os sentidos e a correo gramatical do texto.

    Questo 10 (CESPE) Nvel Superior FUB/2014

    Muitas vezes, na divulgao miditica de pesquisas e projetos cientficos, o profissional da rea de comunicao tropea em questes tericas, no d a devida importncia para a pesquisa em si, pe em foco questes do processo de pesquisa que so irrelevantes para o projeto e para o pesquisador, ou mesmo propaga conhecimentoVHFUHQoDVSRSXODUHVHPYH]GHVHUILHODRWUDEDOKRGRSHVTXLVDGRUJ o pesquisador, ao escrever sobre seu projeto ou pesquisa, esquece por vezes que aqueles que lero nem sempre tm conhecimento lingustico da rea e utiliza uma linguagem no acessvel a pessoas que no pertencem ao meio acadmico e, dessa forma, dificulta a divulgao de sua pesquisa.

    O jornalista est dentro de uma esfera que tem como foco a comunicao em si e no o que se comunica. O foco uma linguagem acessvel, interessante e que chame a ateno do pblico para comprar e consumir os textos e artigos que so escritos e, se for necessrio, ele sacrifica o contedo em prol da ateno do pblico e da linguagem. J o pesquisador est em uma esfera cujo foco o contedo, o objeto de pesquisa e a pesquisa em si e, muitas vezes, ele sacrifica um grupo extenso de leitores ao empregar linguagem especfica, cientfica e no acessvel. Portanto, ao escrever, os dois profissionais tm de ter em mente que sua esfera de atividade humana e, por consequncia, de comunicao, se torna mais complexa. O jornalista deve ter em mente que, quando escreve sobre um projeto cientfico, no atua apenas em sua rea de atividade humana, a comunicao, mas na comunicao cientfica. O cientista ou pesquisador deve considerar que a divulgao de sua pesquisa no deve ser feita apenas para a comunidade cientfica, mas para o

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 8 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    pblico em geral. Dessa forma, o pesquisador precisa constantemente pensar mais nesse pblico e, consequentemente, na linguagem utilizada. O jornalista, por sua vez, precisa ficar mais atento pesquisa que est sendo divulgada. Cada um precisa aprender com o outro, permitindo-se entrar mais em uma esfera de atividade humana qual no pertence originalmente. O principal motivo desse intercmbio de intenes ao escrever aumentar o acesso do pblico cincia.

    A academia no pode estar voltada apenas para seu pblico interno. muito importante que as informaes sejam divulgadas e no permaneam circulando em um grupo fechado, at para que haja crescimento da prpria comunidade cientfica.

    Camila Delmondes Dias et al. Divulgando a arqueologia: comunicando o conhecimento para a sociedade. In: Cincia e Cultura. So Paulo, v. 65, n.o 2, jun./2013. Internet: (com

    adaptaes).

    Com referncia s estruturas lingusticas do texto, julgue o item seguinte.

    2 SURQRPH VXD VXEOLQKDGR QR WH[WR UHPHWH DR WHUPR RV GRLV SURILVVLRQDLVVXEOLQKDGRQR WH[WRTXHSRU VXDYH]VH UHIHUHFRQMXQWDPHQWHD 2 MRUQDOLVWDVXEOLQKDGRQRWH[WRHDRSHVTXLVDGRUVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 11 (CESPE) Papiloscopista Segesp-AL/2013

    Um cientista chamado Francis Galton considerado um dos fundadores do que chamamos hoje de biometria: a aplicao de mtodos estatsticos para estudo dos fenmenos biolgicos. Sua pesquisa em habilidades e disposies mentais, a qual inclua estudos de gmeos idnticos, foi pioneira em demonstrar que vrios traos so genticos. A paixo de Galton pela medio permitiu que ele abrisse, em 1884, o Laboratrio de Antropomtrica na Exibio Internacional de Sade, onde ele coletou estatsticas de milhares de pessoas. Em 1892, Galton inventou o primeiro sistema moderno de impresso digital. Adotado pelos departamentos de polcia em todo o mundo, a impresso digital era a forma mais confivel de identificao, at o advento da tecnologia do DNA no sculo XX.

    Os avanos comerciais na rea da biometria comearam na dcada de 70 do sculo passado. Nessa poca, um sistema chamado Identimat foi instalado em um nmero de locais secretos para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mo e olhava principalmente para o tamanho dos dedos. A produo do Identimat acabou na dcada de 80 do sculo passado. Seu uso foi pioneiro na aplicao da geometria da mo e pavimentou o caminho para a tecnologia biomtrica como um todo.

    Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mo, a biometria digital estava progredindo nas dcadas de 60 e 70 do sculo XX. Nessa poca, algumas companhias estavam envolvidas com identificao automtica das imagens digitais para auxiliar as foras policiais. O processo manual de comparao de imagens digitais em registros criminais era longo e necessitava de muito trabalho. No final dos anos 60, o FBI comeou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da dcada de 70, j havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automticos. Desde ento, o papel da biometria nas foras policiais

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 9 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    tem crescido rapidamente, e os AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems) so utilizados por um nmero significante de foras policiais em todo o mundo.

    Internet: (com adaptaes)

    Com relao estrutura lingustica do texto, julgue o seguinte item. Mantendo-VH D FRUUHomR JUDPDWLFDO H R VHQWLGR GR WH[WR D H[SUHVVmR D TXDO(sublinhada no texto) poderia ser substituda por que.

    Questo 12 (CESPE) Nvel Superior ICMBio/2014

    De acordo com uma lista da International Union for the Conservation of Nature, o Brasil o pas com o maior nmero de espcies de aves ameaadas de extino, com um total de 123 espcies sofrendo risco real de desaparecer da natureza em um futuro no to distante. A Mata Atlntica concentra cerca de 80% de todas as aves ameaadas no pas, fato que resulta de muitos anos de explorao e desmatamentos. Atualmente, restam apenas cerca de 10% da floresta original, no sendo homognea essa proporo de floresta remanescente ao longo de toda a Mata Atlntica. A situao mais sria na regio Nordeste, especialmente nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde a maior parte da floresta original foi substituda por plantaes de cana-de-acar. nessa regio que ainda podem ser encontrados os ltimos exemplares das aves mais raras em todo o pas, como o criticamente ameaado limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa pequena ave de dezoito centmetros vive no estrato mdio e dossel de florestas bem conservadas e ricas em bromlias, onde procura artrpodes dos quais se alimenta. Atualmente, as duas nicas localidades onde a espcie pode ser encontrada so a Estao Ecolgica de Murici, em Alagoas, e a Serra do Urubu, em Pernambuco.

    Pedro F. Develey et al. O Brasil e suas aves. In: Scientific American Brasil, 2013 (com adaptaes).

    Julgue o item seguinte, relativo s ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.

    A correo gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso o YRFiEXORRQGHVXEOLQKDGRs no texto), fosse substitudo pela expresso em que.

    Questo 13 (CESPE) Nvel Superior ICMBio/2014

    Construmos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vo durar? Se construirmos depsitos para resduos nucleares, precisaremos ter certeza de que os contineres vo resistir at que o material dentro deles no mais seja perigoso. E, se no quisermos encher o planeta de lixo, bom sabermos quanto tempo leva para que plsticos e outros materiais se decomponham. A nica forma de termos

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 10 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    certeza submetendo esses materiais a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Ento, poderamos aprender a construir coisas que realmente duram ou que se decompem GH XPD IRUPD YHUGH ([SHULPHQWRVsubmeteriam materiais ao desgaste e a ataques qumicos, como variaes de alcalinidade, e, ainda, alterariam a temperatura ambiente para simular os ciclos de dia e noite e das estaes. Com as tcnicas de simulao em laboratrios de que dispomos atualmente, por exemplo, no se pode prever como ser o desempenho da bateria de um carro eltrico nos prximos quinze anos. As simulaes de computador podem, por fim, tornar-se sofisticadas a ponto de substituir experimentos de longo prazo. Enquanto isso, no entanto, precisamos adotar cautela extra ao construirmos coisas que precisam durar.

    Kristin Persson. Como os materiais se decompem? In: Scientific American Brasil, s/d, 2013 (com adaptaes).

    Acerca de aspectos estruturais do texto acima e das ideias nele contidas, julgue o item a seguir.

    (P VH GHFRPS}HP VXEOLQKDGR QR WH[WR H VH SRGH VXEOLQKDGR QR WH[WR RSURQRPH VH SRGHULD VHU SRVSRVWR j IRUPD YHUEDO decompem-se e pode-se , sem prejuzo para a correo gramatical do texto.

    Questo 14 (CESPE) Analista de Administrao Pblica TC-DF/2014

    Na casa todos dormiam. Todos, menos a irm. Era quieta, essa irm. No cantava, no ria; mal falava. Trazia gua do poo, varria o terreiro, passava a roupa, comia pouco, magra que era e ia para a cama sem dar boa-noite a ningum. Dormia num puxado, um quartinho s dela; tinha nojo dos irmos. Se, na cama, suspirava ou revirava os olhos, nunca ningum viu. O nome dela era Honesta. (Nome dado pela me. O pai queria-a ali, na roa; a me, porm, tinha esperana que um dia a filha deixasse o campo e fosse para a cidade se empregar na casa de uma famlia de bem. E que melhor nome para uma empregada do que Honesta? O pai acreditava no campo; a me secretamente ansiava pela cidade por um cinema! Nunca tinha entrado num cinema! Minha filha far isto por mim, dizia-se, sem notar que a filha vagueava por paisagens estranhas, distantes do campo, distantes da cidade, distantes de tudo. [...])

    Moacyr Scliar. Doutor Miragem. Porto Alegre: L&PM, 1998, p. 22-3 (com adaptaes)

    Julgue o item subsequente, com base nas ideias e estruturas lingusticas do texto acima.

    1R WH[WR R SURQRPH VH HP GL]LD-VH VXEOLQKDGR QR WH[WR HTXLYDOH HPsentido, expresso a si mesma.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 11 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 15 (CESPE) Delegado de Polcia PC-BA/2013

    No Brasil, duas grandes concepes de segurana pblica opem-se desde a reabertura democrtica at o presente: uma centrada na ideia de combate, outra, na de prestao de servio pblico.

    A primeira concebe a misso institucional das polcias em termos blicos, atribuindo-lhes o papel de combater os criminosos, que so convertidos em inimigos internos. A poltica de segurana , ento, formulada como estratgia de guerra, e, na guerra, medidas excepcionais se justificam. Instaura-se, adotando-se essa concepo, uma poltica de segurana de emergncia e um direito penal do inimigo. Esse modelo reminiscente do regime militar e, h dcadas, tem sido naturalizado, no obstante sua incompatibilidade com a ordem constitucional brasileira. Nesses anos, o inimigo interno anterior o comunista foi substitudo pelo traficante, como elemento de justificao do recrudescimento das estratgias blicas de controle social.

    A segunda concepo est centrada na ideia de que a segurana um servio pblico a ser prestado pelo Estado e cujo destinatrio o cidado. No h, nesse caso, mais inimigo a combater, mas cidado para servir. A polcia democrtica no discrimina, no faz distines arbitrrias: trata os barracos nas favelas como domiclios inviolveis, respeita os direitos individuais, independentemente de classe, etnia e orientao sexual, no s se atendo aos limites inerentes ao estado democrtico de direito, mas entendendo que seu principal papel promov-lo. A concepo democrtica estimula a participao popular na gesto da segurana pblica, valoriza arranjos participativos e incrementa a transparncia das instituies policiais. O combate militar , ento, substitudo pela preveno, pela integrao com polticas sociais, por medidas administrativas de reduo dos riscos e pela nfase na investigao criminal. A deciso de usar a fora passa por considerar no apenas os objetivos especficos a serem alcanados pelas aes policiais, mas tambm, e fundamentalmente, a segurana e o bem-estar da populao envolvida. Cludio Pereira de Souza Neto.

    A segurana pblica na Constituio Federal de 1988: conceituao constitucionalmente adequada, competncias federativas e rgos de execuo das polticas. Internet: (com

    adaptaes).

    A respeito das ideias e de aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item.

    1RWUHFKRTXHVHXSULQFLSDOSDSHOpSURPRYr-ORVXEOLQKDGRQRWH[WRRSURQRPHVHXUHIHUH-VHDSROtFLDGHPRFUiWLFDVXEOLQKDGRno texto) e a forma pronominal ORUHIHUH-VHDHVWDGRGHPRFUiWLFRGHGLUHLWRVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 16 (CESPE) Todos os cargos FUNASA - 2013

    (Adaptada)

    Com base nos seus conhecimentos, julgue o item abaixo.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 12 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    O tratamento usado em comunicaes dirigidas a reitor de universidade : Vossa excelncia reverendssima.

    Questo 17 (CESPE) Primeiro-Tenente CBM/CE - 2014

    (Adaptada)

    Proprietria de alguns stios, todos situados na regio rida e pobre, intermediria entre o Serto Seco e a rica rea verde do Cariri, a famlia Augusto, quando ainda unida, vivia no Stio do Tatu. Era uma propriedade comum: casa grande com alpendre, aude, engenho, uma fileira de casas de taipa para os negros; seria uma das nicas da regio a ter uma capela. Tratava-se da rea de maior concentrao de escravos nos sertes, a ponto de existirem quadrinhas abordando esse estranho UHFRUGH&DUDtEDpSUDWDILQD6XVVXDUDQDRXURHPSy;LTXH;LTXHpPDODYHLD(R7DWXpQHJURVyH27DWXSDUDFULDUQHJURV6REUDGLPSUDFUiao/So Francisco SDUDIX[LFR&DODEDoRSUDDOJRGmR7DOYH]RJUDQGHQ~PHURGHHVFUDYRVQR6tWLRGRTatu se devesse ao fato de Federalina possuir um grupo de escravas que eram usadas como parideiras de moleques, que aps algum tempo eram vendidos ao aparecer comprador.

    Uma das histrias de crueldade de Dona Federalina (que deve ser mentirosa) versa sobre uma dessas negras parideiras e o filho que seria vendido, embora j estivesse com ela havia mais de um ano. A escrava, agarrada criana, correu para o mato, mas Federalina deu ordem para que fossem atrs e trouxessem o menino. Na tentativa de proteger o filho, a negra foi apunhalada; ainda correu para casa, e l a patroa mandou que me e filho fossem embebidos com querosene, e ela prpria ateou-lhes fogo. A escrava, soltando o filho, debateu-se at morrer. Conta-se que as marcas de sangue da negra no saam nunca da parede, mesmo que a caiassem continuamente. O reboco teve de ser retirado, e um outro feito em seu lugar.

    Rachel de Queiroz e Helosa Buarque de Hollanda. Matriarcas do Cear D. Federalina de Lavras. Internet: (com adaptaes).

    Com base nos seus conhecimentos, julgue o item a seguir:

    Estaria mantida a correo gramatical do trecho grifado no texto, caso o pronome OKHVIRVVHGHVORFDGRSDUDDQWHVGDIRUPDYHUEDODWHRX

    Questo 18 (CESPE) Nvel Superior CADE/2013 (Adaptada)

    Atualmente, h duas Amricas Latinas. A primeira conta com um bloco de pases incluindo Brasil, Argentina e Venezuela com acesso ao Oceano Atlntico, que confere ao Estado grande papel na economia. A segunda composta por pases de frente para o Pacfico, como Mxico, Peru, Chile e Colmbia adota o livre comrcio e o mercado livre.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 13 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Os dois grupos de pases compartilham de uma geografia, de culturas e de histrias semelhantes, entretanto, por quase dez anos, a economia dos pases do Atlntico cresceu mais rapidamente, em grande parte graas ao aumento dos preos das commodities no mercado global. Atualmente, parece que os anos vindouros so mais promissores para os pases do Pacfico. Assim, a regio enfrenta, de certa forma, um dilema sobre qual modelo adotar: o do Atlntico ou o do Pacfico?

    H razes para pensar que os pases com acesso ao Pacfico esto em vantagem, como, por exemplo, o fato de que, em 2014, o bloco comercial Aliana do Pacfico (formado por Mxico, Colmbia, Peru e Chile) provavelmente crescer a uma mdia de 4,25%, ao passo que o grupo do Atlntico, formado por Venezuela, Brasil e Argentina unidos pelo MERCOSUL , crescer 2,5%. O Brasil, a maior economia da regio, tende a crescer 1,9%.

    Segundo economistas, os pases da Amrica Latina que adotam o livre comrcio esto mais preparados para crescer e registram maiores ganhos de produtividade. Os pases do Pacfico, mesmo aqueles como o Chile, que ainda dependem de commodities como o cobre, tambm tm feito mais para fortalecer a exportao. No Mxico, a exportao de bens manufaturados representa quase 25% da produo econmica anual (no Brasil, representa 4%). As economias do Pacfico tambm so mais estveis. Pases como Mxico e Chile tm baixa inflao e considerveis reservas estrangeiras.

    Venezuela e Argentina, por sua vez, comeam a se parecer com casos econmicos sem soluo. Na Venezuela, a inflao passa de 50% ao ano igual da Sria, pas devastado pela guerra.

    David Juhnow. Duas Amricas Latinas bem diferentes. The Wall Street Journal. In: Internet: (com adaptaes).

    Com base nos seus conhecimentos, julgue o item abaixo:

    (P FRPHoDP D VH SDUHFHU (sublinhado no texto) R SURQRPH VH SRGHULD VHUGHVORFDGR SDUD LPHGLDWDPHQWH DSyV D IRUPD YHUEDO SDUHFHU HVFUHYHQGR-se comeam a parecer-se.

    Questo 19 (CESPE) Nvel Superior FUB/2014

    H muito tempo a sociedade demonstra interesse por assuntos relacionados cincia e tecnologia. Na verdade, desde a pr-histria, o homem busca explicaes para a realidade e os mistrios do mundo que o cerca. Observou os movimentos das estrelas, manuseou o fogo, aprendeu a usar ferramentas em seu favor, buscou respostas para os fenmenos da natureza. Independentemente dos mitos, lendas e crenas que moldaram as culturas mais primitivas, o pensamento humano sempre esteve, de alguma forma, atrelado ao conhecimento cientfico, que se renovou e se disseminou com o passar dos sculos.

    Mesmo com todo o aparato tecnolgico, que tem possibilitado o acesso praticamente instantneo informao, questionam-se tanto aspectos quantitativos como qualitativos dos contedos sobre cincia veiculados pelos meios de

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 14 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    comunicao de massa. A divulgao, por meio do jornalismo cientfico, est longe do ideal. Na grande mdia, a cincia e a tecnologia ficam relegadas a segundo plano, restritas a notas e notcias isoladas, em uma cobertura que busca sempre valorizar o espetculo e o sensacionalismo. A televiso aberta, principal veculo condutor de FRQWH~GRVFXOWXUDLVQmRFRQWULEXL FRPRGHYHULDSDUDRSURFHVVRGH DOIDEHWL]DomRFLHQWtILFDH[LELQGRSURJUDPDVVREUHRWHPDHPKRUiULRVGHEDL[DDXGLrQFLD

    Mas at que ponto relevante incluir a sociedade de massa na esfera de discusso de um grupo seleto de estudiosos? A promoo da informao cientfica contribui para o processo de construo da cidadania, quando possibilita a ampliao do conhecimento e da compreenso do pblico leigo a respeito do processo cientfico e de sua lgica, no momento em que constri uma opinio pblica informada sobre os impactos do desenvolvimento cientfico e tecnolgico sobre a sociedade e quando permite a ampliao da possibilidade e da qualidade de participao da sociedade na formulao de polticas pblicas e na escolha de opes tecnolgicas, especialmente em um pas onde a grande maioria dos investimentos na rea so pblicos.

    Luiz Fernando Dal Pian Nobre. Do jornal para o livro: ensaios curtos de cientistas. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, relativo s estruturas lingusticas do texto.

    (P R FHUFD VXEOLQKDGR QR WH[WR R SURQRPH R TXH VH UHIHUH DR WHUPR RKRPHPVXEOLQKDGRQR WH[WRH[HUFHD IXQomRGHFRPSOHmento da forma verbal FHUFD

    Questo 20 (CESPE) Nvel Superior SUFRAMA/2013

    As lnguas amaznicas hoje: quantidade e diversidade

    Atualmente so faladas na Amaznia cerca de 250 lnguas indgenas, cerca de 150 em territrio brasileiro. Embora aparentemente altos, esses nmeros so o resultado de um processo histrico a colonizao europeia da Amaznia que reduziu drasticamente a populao indgena nos ltimos 400 anos. Estima-se que, s na Amaznia brasileira, o nmero de lnguas e de povos teria sido de uns 700 imediatamente antes da penetrao dos portugueses. Apesar da extraordinria reduo quantitativa, as lnguas ainda existentes apresentam considervel diversidade, o que caracteriza a Amaznia como uma das regies de maior diferenciao lingustica do mundo, com mais de 50 famlias lingusticas.

    $U\RQ'DOO,JQD5RGULJXHV$VSHFWRVGDKLVWyULDGDVOtQJXDVLQGtJHQDVGD$PD]{QLD,Q0GRS. Simes (Org.). Sob o signo do Xingu. Belm: IFNOPAP/UFPA, 2003, p. 37-51 (com

    adaptaes).

    No que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 15 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    $V H[SUHVV}HV SURFHVVR KLVWyULFR H FRORQL]DomR HXURSHLD GD $PD]{QLDVXEOLQKDGDV QR WH[WR H R SURQRPH UHODWLYR TXH HP QHJULWR QR WH[WR HVWmRrelacionadas sob o ponto de vista da referncia semntica.

    Questo 21 (CESPE) Tenente CBM-CE/2013

    A histria da formao dos corpos de bombeiros no pas comeou no sculo XVI, no Rio de Janeiro. Nessa poca, quando ocorria um incndio, os voluntrios, aguadeiros e milicianos, corriam para apag-lo e, na maior parte das vezes, perdiam a batalha devido s construes de madeira. Os incndios ocorridos noite vitimavam ainda mais pessoas, devido precria iluminao das ruas.

    Quando havia um incndio na cidade, os aguadeiros eram avisados por trs disparos de canho, partidos do morro do Castelo, e por toques de sinos da igreja de So Francisco de Paula, correspondendo o nmero de badaladas ao nmero da freguesia onde se verificava o sinistro. Esses toques eram reproduzidos pela igreja matriz da freguesia. Assim, os homens corriam para os aguadeiros, e a populao fazia aquela fila quilomtrica, passando baldes de mo em mo, do chafariz at o incndio.

    Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha, pois os incndios nos antigos navios de madeira eram constantes. Porm, eles existiam apenas como uma especialidade, e no como uma corporao. A denominao de bombeiros deveu-se DRSHUDUHPSULQFLSDOPHQWHERPEDVGiJXDGLVSRVLWLYRVUXGLPHQWDUHVHPPDGHLUDferro e couro.

    Com a vinda da famlia real portuguesa ao Brasil, no sculo XIX, mais precisamente ao Rio de Janeiro, foi criado, 25 em julho de 1856, por decreto imperial, o Corpo de Bombeiros Provisrio da Corte. Quando recebiam aviso de incndio, os praas saam puxando o corrico (que tinha de seis a oito mangueiras) pela via pblica e procuravam debelar o fogo, solicitando os reforos necessrios, conforme a extenso do sinistro.

    Internet: (com adaptaes)

    Considerando as ideias e a estrutura lingustica do texto, julgue o item que se segue.

    2SURQRPHHOHVVXEOLQKDGRQRWH[WRpHPSUHJDGRHPUHIHUrQFLDD2VSULPHLURVERPEHLURVPLOLWDUHVVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 22 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2004

    Para entender a atual e multifacetada crise cultural, precisamos adotar uma perspectiva extremamente ampla e analisar a situao no contexto da evoluo cultural humana. Os historiadores esto longe de elaborarem uma teoria abrangente da dinmica cultural, mas parece que todas as civilizaes passam por processos cclicos semelhantes de gnese, crescimento, colapso e desintegrao.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 16 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Segundo os antigos filsofos chineses, todas as manifestaes da realidade so geradas pela interao dinmica entre dois polos de fora: o yin e o yang. Herclito, QD*UpFLDDQWLJDFRPSDURXDRUGHPGRPXQGRDXPIRJRHWHUQDPHQWHYLYRTXHVHDFHQGHHDSDJDFRQIRUPHDPHGLGD(PSpGRFOHVDWULEXLXDVPXGDQoDVQRXQLYHUVRao fluxo e refluxo de duas foras complementares, a que chamou amor e dio.

    Entre os mais notveis, mesmo que mais hipotticos, estudos dessas curvas de ascenso e queda de civilizaes, cumpre-nos citar a importante obra A Study of History of History of History, de Arnold Toynbee. Os padres culturais descritos por Toynbee parecem ajustar-se muito bem nossa situao atual. Ao observarmos a natureza dos nossos desafios, podemos reconhecer a confluncia de diversas transies.

    A primeira transio, e talvez a mais profunda, segundo esse autor, deve-se ao lento, relutante, mas inevitvel declnio do patriarcado. A periodicidade associada ao patriarcado de, pelo menos, trs mil anos, e so mnimas as informaes de que dispomos acerca das eras pr-patriarcais. Tem sido extremamente difcil entender o poder do patriarcado, por ser ele totalmente preponderante. Ele tem influenciado nossas ideias mais bsicas acerca da natureza humana e da nossa relao com o universo DQDWXUH]DGRKRPHPHDUHODomRGHOHFRPRXQLYHUVRQDOLQJXDJHPpatriarcal. O patriarcado era o nico sistema que, at data recente, no tinha sido abertamente desafiado em toda a histria documentada e cujas doutrinas eram to universalmente aceitas que pareciam constituir leis da natureza; na verdade, eram, usualmente, apresentadas como tais. Hoje, porm, a desintegrao do patriarcado tornou-se evidente. O movimento feminista uma das mais fortes correntes culturais dos tempos atuais e ter profundo efeito sobre a futura evoluo humana.

    A segunda transio, que ter profundo impacto sobre nossa vida, nos imposta pelo declnio da era do combustvel fssil. Os combustveis fsseis tm sido as principais fontes de energia da moderna era industrial e, quando se esgotarem, essa era chegar ao fim. Esta dcada ser marcada pela transio da era do combustvel fssil para uma era solar, acionada por energia renovvel oriunda do sol; essa mudana envolver transformaes radicais nos atuais sistemas econmicos e polticos.

    A terceira transio tambm est relacionada com valores culturais. Envolve o que hoje frequHQWHPHQWH FKDPDGR GH PXGDQoD GH SDUDGLJPD uma mudana profunda no pensamento, percepo e valores que formam determinada viso da realidade. Esse paradigma compreende certo nmero de ideias e valores que diferem nitidamente dos da Idade Mdia, valores que estiveram associados, na cultura ocidental, revoluo cientfica, ao Iluminismo e Revoluo Industrial. Nesse paradigma, incluem-se a crena de que o mtodo cientfico a nica abordagem vlida do conhecimento e a concepo de que a vida em sociedade uma luta competitiva pela existncia. Nas dcadas mais recentes, concluiu-se que todas essas ideias e esses valores necessitam de uma reviso radical.

    De acordo com nossa ampla perspectiva da evoluo cultural, a atual mudana de paradigma faz parte de um processo mais vasto, de uma flutuao notavelmente regular de sistemas de valores, que pode ser apontada ao longo de toda a civilizao ocidental e na maioria das outras culturas.

    Fritjof Capra. O ponto de mutao. So Paulo: Cultrix, 1982, p. 24-9 (com adaptaes)

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 17 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Julgue o item a seguir, que se refere compreenso, interpretao e aos aspectos gramaticais do texto.

    Os pronomes relativos "que" (sublinhado no texto) e "cujas" (sublinhado no texto) tm como elemento antecedente a mesma expresso nominal.

    Questo 23 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013

    A contribuio do conhecimento geolgico para a educao ambiental

    A observao do tempo geolgico contrape-se percepo histrica construda na sociedade moderna capitalista vinculada ao imediatismo. A concepo do tempo geolgico pode contribuir para uma mudana cultural dessa percepo imediatista que tem se refletido em um consumismo exacerbado de produtos, produtos esses que se originaram a partir de bens minerais que se formaram ao longo do tempo geolgico e que levaro anos at serem incorporados pela terra, quando passaro novamente a ser fonte de recurso. Os conhecimentos do Sistema Terra oferecem condies de se pensar a realidade de forma complexa e integrada, em diversas escalas de tempo e espao, o que permite a construo do mundo fsico em que vivemos. As discusses dos contedos das geocincias transformam a viso de mundo, tornando-a significativa, no fragmentada, no linear, e estabelecem conexes, expressas por caractersticas criativas, sem mecanismos repetitivos e descontextualizados, propiciando o conhecimento em uma rede de relaes com significado, transformando seus agentes, flexibilizando tarefas e saberes, formando cidados aptos a entender e atuar em um mundo em transformao de forma participativa.

    Denise de La Corte Bacci. A contribuio do conhecimento geolgico para a educao ambiental. In: Pesquisa em debate. Edio 11, V. 6, n. 2, jul. / dez. 2009, p. 17 e 19 (com

    adaptaes).

    Julgue o item subsequente, relativo aos sentidos e a aspectos estruturais e lingusticos do texto acima.

    2 SURQRPH VH HP TXH VH IRUPDUDP VXEOLQKDGR QR WH[WR SRGHULD VHUFRUUHWDPHQWH GHVORFDGR SDUD ORJR DSyV D IRUPD YHUEDO IRUPDUDP HVFUHYHQGR-se que formaram-se.

    Questo 24 (CESPE) Analista MJ/2013

    Marilena Chaui, filsofa brasileira, afirma que, para a classe dominante brasileira (os OLEHUDLVGHPRFUDFLDpRUHJLPHGDOHLHGDRUGHP3DUDDILOyVRIDQRHQWDQWRDGHPRFUDFLD p R ~QLFR UHJLPH SROtWLFR no qual os conflitos so considerados o SULQFtSLRPHVPRGHVHX IXQFLRQDPHQWR LPSHGLUDH[SUHVVmRGRVFRQIOLWRVVRFLDLVseria destruir a democracia. O filsofo francs Jacques Rancire critica a ideia de democracia que tem estruturado nossa vida social regida por uma ordem policial, segundo ele , devido ao fato de ela se distanciar do que seria sua razo de ser: a

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 18 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    instituio da poltica. Estamos acomodados por acreditar que a poltica isso que est a: variadas formas de acordo social a partir das disputas entre interesses, resolvidas por um conjunto de aes e normas institucionais. Essa ideia empobrecida do que seja a poltica est, para o autor, mais prxima da ideia de polcia, j que diz respeito ao controle e vigilncia dos comportamentos humanos e sua distribuio nas diferentes pores do territrio, cumprindo funes consideradas mais ou menos adequadas ordem vigente. Estamos geralmente to KLSQRWL]DGRV SHOD QHFHVVLGDGH GH XP FRPSURPLVVR SDUD VH DOFDQoDU R EHPFRPXP H SHOD RSLQLmR GH TXH DV LQVWLtuies sociais j esto fazendo todo o SRVVtYHO SDUD LVVR TXH QmR FRQVHJXLPRV SHUFHEHU QRVVD FRQWULEXLomR QDlegitimao dessa poltica policial que administra alguns corpos e torna invisveis outros.

    O conceito de poltica trabalhado pelo autor traz como princpio a igualdade. Uma igualdade que no est l como sonho a ser alcanado um dia, mas que uma SRWHQFLDOLGDGH TXH Vy JDQKD UHDOLGDGH VH p DWXDOL]DGD QR DTXL H DJRUD ( HVVDDWXDOL]DomRVHGiSRUDo}HVTXHLUmRFRQVWUXLUDSRVVLELOLGDGHGHRVQmRFRQWDGRVserem levados em conta, serem considerados nesse princpio bsico e radical de igualdade. Para alm dos movimentos sociais, existem os ainda-sem-nome e ainda-sem-movimento. Diz o autor que a poltica a reivindicao da parte daqueles que nR WrPSDUWH SROtWLFD VH ID] UHLYLQGLFDQGR R TXHQmR p QRVVR SHOR VLVWHPDGHdireitos dominantes, criando, assim, um campo de contestao. Em uma sociedade em que os que no tm parte so a maior parte, preciso fazer poltica.

    Marco Antonio Sampaio Malagodi. Geografias do dissenso: sobre conflitos, justia ambiental e cartografia social no Brasil. In: Espao e economia: Revista Brasileira de Geografia

    Econmica. jan./2012. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, acerca das estruturas lingusticas do texto.

    $ H[SUHVVmR QR TXDO VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD VHU VXEVWLWXtGD SHORvocbulo onde, sem prejuzo para a correo e para as ideias do texto.

    Questo 25 (CESPE) Analista Administrativo ANS/2013

    A avaliao das operadoras de planos de sade em relao s garantias de atendimento, previstas na RN 259, realizada de acordo com dois critrios: comparativo, cotejando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte; e avaliatrio, considerando evolutivamente seus prprios resultados. Os planos de sade recebem notas de zero a quatro: zero significa que o servio atendeu s normas, e quatro a pior avaliao possvel do servio. Os planos com pior avaliao durante dois perodos consecutivos esto sujeitos suspenso temporria da comercializao. Quando isso ocorre, os clientes que j haviam contratado o servio continuam no direito de us-lo, mas a operadora no pode aceitar novos beneficirios nesses planos.

    Internet:

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 19 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Julgue o item a seguir, relativo s estruturas lingusticas e informaes do texto acima.

    (P XVi-OR VXEOLQKDGR QR WH[WR R SURQRPH OR p HOHPHQWR FRHVLYR TXH VHUHIHUHDRDQWHFHGHQWHVHUYLoRVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 26 (CESPE) Analista Administrativo IBAMA/2013

    O conceito de consumo consciente no envolve apenas o que voc consome, mas tambm como voc consome um produto, de quem voc o adquire e qual ser o seu destino aps descart-lo. Pouco adianta usar sacolas retornveis de uma empresa que no toma o devido cuidado em seu processo de produo, ou comprar alimentos orgnicos de um produtor que no registra devidamente seus empregados, mas utiliza mo de obra infantil ou escrava.

    Pesquisa recente promovida pelo Ministrio do Meio Ambiente (MMA) apontou que dois teros dos brasileiros disseram desconhecer o significado do termo consumo consciente. Dos que responderam saber o seu significado, 54% o definiram como o ato de consumir produtos ou servios que no agridam o meio ambiente nem a sade humana.

    H diversas abordagens sobre a definio de consumo consciente. De maneira geral, todas elas passam pela prtica de consumir produtos com conscincia de seus impactos, buscando a sustentabilidade.

    O Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), por exemplo, indica que a utilizao de bens e servios precisa atender s necessidades bsicas e proporcionar melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, um produto ou servio deve minimizar o uso de recursos naturais e materiais txicos, assim como diminuir a emisso de poluentes e a gerao de resduos.

    Para o MMA, o consumo consciente uma contribuio voluntria, cotidiana e solidria do cidado para garantir a sustentabilidade da vida no planeta. Envolve a ampliao dos impactos positivos e a diminuio dos impactos negativos no meio ambiente, na economia e nas relaes sociais.

    Internet: (com adaptaes)

    Julgue o item seguinte, acerca das ideias do texto e de sua estrutura lingustica.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR R SURQRPH VHX SRGH ID]HU UHIHUrQFLD Wanto ao processo de produo de sacolas retornveis quanto ao processo de produo utilizado pela empresa hipottica mencionada, de forma geral.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 20 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 27 (CESPE) Escrivo Polcia Federal/2013

    O que tanta gente foi fazer do lado de fora do tribunal onde foi julgado um dos mais famosos casais acusados de assassinato no pas? Torcer pela justia, sim: as evidncias permitiam uma forte convico sobre os culpados, muito antes do encerramento das investigaes. Contudo, para torcer pela justia, no era necessrio acampar na porta do tribunal, de onde ningum podia pressionar os jurados. Bastava fazer abaixo-assinados via Internet pela condenao do pai e da madrasta da vtima. O que foram fazer l, ao vivo? Penso que as pessoas no torceram apenas pela condenao dos principais suspeitos. Torceram tambm para que a verso que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira.

    O relativo alvio que se sente ao saber que um assassinato se explica a partir do crculo de relaes pessoais da vtima talvez tenha duas explicaes. Primeiro, a fantasia de que em nossas famlias isso nunca h de acontecer. Em geral temos mais controle sobre nossas relaes ntimas que sobre o acaso dos maus encontros que podem nos vitimar em uma cidade grande. Segundo, porque o crime familiar permite o lenitivo da construo de uma narrativa. Se toda morte violenta, ou sbita, nos deixa frente a frente com o real traumtico, busca-se a possibilidade de inscrever o acontecido em uma narrativa, ainda que terrvel, capaz de produzir sentido para o que no tem tamanho nem nunca ter, o que no tem conserto nem nunca ter, o que no faz sentido.

    Maria Rita Khel. A morte do sentido. Internet: < (com adaptaes).

    Com base no texto acima, julgue o item.

    2HPSUHJRGRVHOHPHQWRV RQGH VXEOLQKDGRQR WH[WRH GHRQGH VXEOLQKDGRno texto), no texto, prprio da linguagem oral informal, razo por que devem ser substitudos, respectivamente, por no qual e da qual, em textos que requerem o emprego da norma padro escrita.

    Questo 28 (CESPE) Auditor Judicirio TRT 10 Regio/2013

    A economia solidria vem-se apresentando como uma alternativa inovadora de gerao de trabalho e renda e uma resposta favorvel s demandas de incluso social no pas. Ela compreende uma diversidade de prticas econmicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associaes, clubes de troca, empresas de autogesto e redes de cooperao que realizam atividades de produo de bens, prestao de servios, finanas, trocas, comrcio justo e consumo solidrio. A Secretaria Nacional de Economia Solidria, do Ministrio do Trabalho e Emprego, desde sua criao, em 2003, vem elaborando mecanismos de formao, fomento e educao para o fortalecimento da economia solidria no Brasil. Alm da divulgao e da promoo de aes nessa direo, desde 2007 a Secretaria tem realizado chamadas pblicas a fim de apoiar os empreendimentos econmicos alternativos.

    Internet: (com adaptaes).

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 21 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Com relao ao texto acima, julgue o seguinte item.

    1R WUHFKR $ HFRQRPLD VROLGiULD YHP-VH DSUHVHQWDQGR VXEOLQKDGR QR WH[WR Rdeslocamento do pronome pessoal oblquo para depois do verbo principal da locuo no prejudicaria a correo gramatical do texto: vem apresentando-se.

    Questo 29 (CESPE) Analista Judicirio TRE-MS/2013 (Adaptada)

    Especialmente no que comunica o papel da justia eleitoral ao princpio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevalea a vontade do eleitor. Entenda-se: no lhe cabvel exigir ou orientar escolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim, embora louvvel o esforo, no lhe cabe primar por YRWRVGHTXDOLGDGHDSHQDVSHORVYRWRVOHJLWLPDPHQWHFRQTXLVWDGRV

    O que macula o processo e a formao da vontade no so os critrios utilizados pelo eleitor (por mais absurdos, subjetivos ou incoerentes que sejam), mas, sim, o falseamento de sua vontade. Embora por vezes seja atraente o discurso de que uma das funes da justia eleitoral seria incentivar o eleitor a melhor escolher seus candidatos, a utilizar-se de critrios objetivos e a no levar em conta elementos menores que o interesse pblico, este no o seu papel.

    Sabe-se que, no Brasil, o eleitor geralmente escolhe seus candidatos em funo de sua imagem social, pelo que os meios de comunicao de massa lhe vendem, ou por aquilo que produzido e maquiado no grande mecanismo de promoo pessoal que a propaganda eleitoral. No entanto, uma caracterstica essencial da liberdade em nosso processo democrtico que o eleitor brasileiro no precisa (e no deve) justificar as suas escolhas. Se no so as melhores (e geralmente no so) cabe s outras cincias identificar e apresentar solues ao modo como o brasileiro encara as questes polticas e seus representantes, mas no ao direito eleitoral. Ao direito eleitoral, por outro lado, cabe zelar pelo desenvolvimento regular.

    Paola Biaggi Alves de Alencar. A concretizao do direito eleitoral a partir dos princpios constitucionais estruturantes. In: Revista de Julgados/Tribunal Regional Eleitoral de Mato

    Grosso, vol. 1, 2002, Cuiab: TRE/MT, 2002/6 v, p. 99 (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos gramaticais do texto, assinale a opo correta.

    a) No trecho em neJULWR QR WH[WR R SURQRPH HOD UHIHUH-se ao antecedente DXWHQWLFLGDGHHOHLWRUDO

    b) 2V HOHPHQWRV $VVLP VXEOLQKDGR QR WH[WR H 1R HQWDQWR VXEOLQKDGR QRtexto) expressam ideias equivalentes.

    c) 2V UHIHUHQWHV GR SURQRPH OKH HP QHJULWR QR WH[WR Vmo, respectivamente, MXVWLoDHOHLWRUDOVXEOLQKDGRQRWH[WRHHOHLWRUVXEOLQKDGRQRWH[WR

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 22 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 30 (CESPE) Analista Judicirio TJ-AC/2012

    A gua, ingrediente essencial vida, certamente o recurso mais precioso de que a humanidade dispe. Embora se observe pelo mundo tanta negligncia e falta de viso com relao a esse bem vital, de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter os reservatrios naturais desse lquido precioso. De fato, o futuro da espcie humana e de muitas outras espcies pode ficar comprometido, a menos que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos recursos hdricos.

    Entre os fatores que mais tm afetado esse recurso esto o crescimento populacional e a grande expanso dos setores produtivos, como a agricultura e a indstria. Essa situao, responsvel pelo consumo e tambm pela poluio da gua em escala exponencial, tem conduzido necessidade de reformulao do seu gerenciamento.

    No ambiente agrcola, as perspectivas de mudana decorrem das alteraes do clima, que afetaro sensivelmente no s a disponibilidade de gua, mas tambm a sobrevivncia de diversas espcies animais e vegetais. O atual estado de conhecimento tcnico-cientfico nesse mbito j permite a adoo e implementao de tcnicas direcionadas para o equilbrio ambiental, porm o desafio est em coloc-las em prtica, uma vez que isso implica mudana de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas necessidade de uma poltica pblica que valorize a adoo dessas medidas.

    Marco Antonio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. gua no sculo XXI: desafios e oportunidades. Internet: (com adaptaes).

    Com referncia s ideias e a aspectos gramaticais do texto acima, julgue o item.

    2YRFiEXORVHXVXEOLQKDGRQRWH[WRWHPFRPRUHIHUHQWHFRQVXPRVXEOLQKDGRno texto).

    Questo 31 (CESPE) Nvel Superior TJ-RR/2012

    Ouvir a voz da rua, por meio da literatura, constitui um bom comeo para a apreenso dos espaos de interao das pessoas destinatrias do texto literrio com o direito e com o seu fenmeno de expresso mais notvel, que a lei. A leitura do texto literrio que narra a perplexidade das pessoas em relao lei pode interferir positivamente na compreenso do problema da adeso aos centros de tutela que nela se estabelecem.

    A dialtica prpria do conhecimento aplica-se especialmente ao direito como grande cena da cultura humana e lugar de residncia ou de visibilidade do conflito. O texto literrio pode mudar o leitor, pode confrontar suas crenas e faz-lo pensar. Ele pode, tambm, fazer o apostolado das necessidades. Esse, porm, no um processo automtico e no prescinde de uma mobilizao por aqueles que detm as ferramentas operacionais de gerao do direito legisladores,

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 23 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    professores, tericos e agentes mximos da informao pelo argumento, como os juzes, os advogados, os promotores etc. para chamar a ateno do leitor acerca do contedo proposto no texto literrio.

    O texto literrio pode mudar o leitor, dar-lhe voz, chamar-lhe a ateno para algo no percebido espontaneamente, preencher-lhe as lacunas com o alvio de ouvir o que queria que fosse dito. Esse texto pode abrir uma vereda para a expanso do conhecimento por meio das promessas e perguntas que faz.

    Mnica Sette Lopes. A imagem do direito e da justia no Machado de Assis cronista. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item a seguir, referente aos sentidos e aos aspectos estruturais do texto.

    $ VXEVWLWXLomR GH ID]r-OR SHQVDU VXEOLQKDGR QR WH[WR SRU fazer ele pensar estaria de acordo com a modalidade escrita e as normas do registro formal culto da lngua portuguesa.

    Questo 32 (CESPE) Delegado PC-AL/2012

    O filme Branca de Neve e o Caador deveria chamar-VH5DYHQQDDUDLQKDPiInterpretada pela atriz Charlize Theron, a me-madrasta-bruxa da princesa o mais interessante do filme, assim como as questes to atuais que ela nos traz. E a bela Charlize faz uma rainha inesquecvel. Para no envelhecer, essa vil dos contos de fadas ultrapassa todos os limites e quebra todos os interditos. Uma mulher da era a.CP (antes da cirurgia plstica), Ravenna suga a alma, a juventude e a beleza das adolescentes e devora coraes puros, que arranca com suas unhas, enquanto chafurda na amargura. O filme, para quem no sabe e no viu, busca resgatar o contedo terrorfico das origens dos contos de fadas. Tudo o que hoje se conhece com esse nome foi um dia histrias para adultos, nas quais canibalismo e incesto eram ingredientes garantidos. Mantidas vivas pela tradio oral dos camponeses medievais, as histrias eram contadas para entreter, mas no s. Os contos nasceram e permaneceram como uma forma de lidar com os riscos da vida real, em um tempo em que os lobos uivavam do lado de fora e tambm do lado de dentro, menos contidos pela cultura do que hoje.

    Depois, a partir do final do sculo XVII, com Charles Perrault, culminando no sculo XIX, com os Irmos Grimm, os contos foram compilados, escritos e depurados como histrias para crianas. Ns, que nascemos no sculo XX, fomos alimentados por verses muito mais suaves e palatveis a uma poca sensvel, em que os pequenos so vistos como o receptculo tanto da inocncia quanto do futuro, que, portanto, precisam ser protegidos dos males do mundo e de seus semelhantes, assim como convHQFLGRVGHTXHVXDQDWXUH]DpERDHSXUD$LQGDque conheamos, por experincia prpria, que o pior tambm nos habita desde muito, muito cedo. E seria melhor para todos e tambm para a vida em sociedade poder olhar para ele de frente.

    Elaine Brum. Internet: (com adaptaes)

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 24 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Com referncia ao texto antecedente, julgue o item a seguir.

    2SURQRPHTXHVXEOLQKDGRQRWH[WRUHIHUH-VHD&KDUOL]H7KHURQVXEOLQKDGRno texto).

    Questo 33 (CESPE) Nvel Superior PRF/2012

    A Constituio Federal de 1988, com fundamento na prerrogativa do Estado de prover a segurana pblica e fazer cumprir a lei, exercida para a manuteno da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, estabelece, em seu art. 144, cinco instituies policiais como responsveis pela execuo da lei: polcia federal, polcia rodoviria federal, polcia ferroviria federal, polcias civis e polcias militares e corpos de bombeiros militares. Dessas, as trs primeiras so organizadas e mantidas pela Unio e as duas ltimas so subordinadas aos governos estaduais e distrital. Assim, quando infraes penais afetam bens, servios e interesses da Unio, as foras policiais federais realizam as funes que lhes so delegadas pela Constituio Federal de 1988. Nos demais casos, as foras policiais estaduais e distrital empreendem essas atividades, no mbito de sua competncia.

    Internet: . Acesso em 8/11/2012 (com adaptaes).

    No que diz respeito a aspectos gramaticais e semnticos do texto acima, julgue o item subsecutivo.

    1RWUHFKRVXEOLQKDGRQRWH[WRVHRSURQRPHOKHVIRVVHGHVORFDGRSDUDGHSRLVGDIRUPDYHUEDO UHDOL]DP OLJDQGR-se a esta por meio de hfen, seriam mantidos o sentido original e a correo gramatical do texto.

    Questo 34 (CESPE) Agente de Polcia PC-AL/2012

    Na cidade do Rio de Janeiro, so registrados, em mdia, 5.200 casos de desaparecimento por ano. Alguns dos desaparecidos voltam para casa dias depois; outros, para desespero dos familiares, so encontrados mortos em ocorrncias que variam de acidentes, como atropelamento ou afogamento, a assassinatos.

    Centenas de casos, no entanto, ficam sem soluo. Uma policial civil resolveu investig-los formalmente. Foram avaliados cerca de duzentos casos no solucionados de desaparecimento, ocorridos entre janeiro de 2010 e dezembro de $ IDOWD GH PDWHULDOLGDGH GR FRUSR GLIHUH R GHVDSDUHFLPHQWR GH TXDOTXHURXWURFULPHRTXHGLILFXOWDLPHQVDPHQWHDLQYHVWLJDomRH[SOLFDDSROLFLDO

    De fato, o desaparecimento to diferente de outros crimes que nem se encaixa nessa categoria ou seja, no tipificado no Cdigo Penal. Quando a famlia vai ID]HUR UHJLVWURGHRFRUUrQFLDRFDVRp WUDWDGRDSHQDVFRPRIDWRDWtSLFRXPDespcie de acontecimento administrativo.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 25 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    $ FRQVHTXrQFLD GHVVH WLSR GH UHJLVWUR QmR p GDV PHOKRUHV DILUPD D SROLFLDO 2tratamento destinado maioria dos casos de desaparecimento no prioritrio; afinal, no se trata da investigao de um crime. Entre apurar um crime e um fato atpicoQDOyJLFDSROLFLDOpSUHIHUtYHODSXUDURSULPHLUR

    A policial civil defende que no apenas seja revisto o tipo de registro atribudo ao desaparecimento, mas tambm que o prprio inqurito seja realizado com mais DWHQomR SHORV SROLFLDLV (P GRV FDsos, por exemplo, no se informa se o GHVDSDUHFLGR WHP RX QmR DOJXP SUREOHPD PHQWDO GL] e XPD RPLVVmR PXLWRgrande no se preocupar em colocar esse dado na ocorrncia, pois ele constitui LQIRUPDomRHVVHQFLDOUHVVDOWD

    Thiago Camelo. Desaparecidos sociais. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e estruturas lingusticas do texto.

    $ IRUPD SURQRPLQDO ORV HP LQYHVWLJi-ORV VXEOLQKDGR QR WH[WR UHWRPD RDQWHFHGHQWHFDVRVGHGHVDSDUHFLPHQWRVXEOLQKDGRQRWH[Wo).

    Questo 35 (CESPE) Auditor de Controle Externo TCE-ES/2012

    No Brasil, os tribunais de contas so entes autnomos, independentes e constitucionalmente institudos sem qualquer vnculo de subordinao aos poderes da Repblica que fornecem auxlio operacional, tcnico e especializado ao Poder Legislativo e cujas decises, de natureza administrativa, no tm carter jurisdicional, permanente. importante destacar que o auxlio prestado pelos tribunais de contas no comporta a ideia de imposio de relaes de subordinao entre o rgo e o Legislativo. Trata-se do fato de os tribunais de contas serem necessrios ao Poder Legislativo, pois no existe a possibilidade de se exercer o controle externo sem a indispensvel contribuio dos tribunais de contas, entidades tecnicamente estruturadas para essa atividade de Estado. A expresso DX[tOLRGHYHVHUHQWHQGLGDFRPRFRODERUDomRIXQFLRQDOHQmRFRPRVXERUGLQDomRhierrquica e administrativa.

    O modelo de tribunal de contas idealizado, estruturado e posto em prtica no Brasil nico no mundo, no tem correspondncia com o modelo tradicional de corte de contas. No Brasil, esses tribunais desempenham funes fiscalizadoras tpicas de controladoria, alm de assumirem as funes de ouvidoria e de rgo consultivo. Seus fundamentos organizacionais e seus processos decisrios equivalem a uma mescla dos processos e maneiras de decidir tpicos do Legislativo e do Judicirio.

    Renato S. Quintal et al. A atuao dos tribunais de contas estaduais brasileiros na correo das demonstraes contbeis dos processos de prestao de contas dos governadores. In: Cadernos Gesto Pblica e Cidadania. So Paulo: FGV, v. 17, n. 60, jan.-jun./2012 (com

    adaptaes).

    Com base no texto acima, julgue o item.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 26 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    $ SDUWtFXOD TXH sublinhada no texto) poderia ser corretamente substituda por aos quais. Nesse caso, a preposio exigida pela presena, na orao, da IRUPDYHUEDOIRUQHFHPVXEOLQKDGDQRWH[WRHRHPSUHJRGRSOXUDOpREULJDWyULRSRUTXHRSURQRPHUHWRPDSRGHUHVGD5HS~EOLFDVXEOLQKDGDQRWH[WR

    Questo 36 (CESPE) Nvel Superior TRE-RJ/2012

    A instrumentalizao da cidadania e da soberania popular, em uma democracia contempornea, faz-se pelo instituto da representao poltica. E a transformao da soberania popular em representao se d, em grande parte, por meio da eleio.

    O povo a que remete a ideia de soberania popular constitui uma unidade, e no, a VRPDGHLQGLYtGXRV-XUtGLFDHFRQVWLWXFLRQDOPHQWHDUHSUHVHQWDomRUHSUHVHQWDRpovo (e no, todos os indivduos). Alm disso, no h propriamente mandato, pois a funo do representante se d nos limites constitucionais e no se determina por instrues ou clusulas estabelecidas entre ele (ou o conjunto de representantes) e o eleitorado. As condies para o exerccio do mandato e, no limite, seu contedo esto predeterminados na Constituio e apenas nela. Estritamente, nem sequer possvel falar em representao, pois no h uma vontade pr-formada. H a construo de uma vontade, limitada apenas aos contornos constitucionais.

    Eneida Desiree Salgado. Princpios constitucionais estruturantes do direito eleitoral. Tese de doutoramento. Curitiba: Universidade Federal do Paran, 2010. Internet:

    (com adaptaes).

    Julgue o prximo item, referentes estrutura e tipologia do texto em apreo.

    2 SURQRPH HOH VXEOLQKDGR QR WH[WR WHP FRPR UHIHUHQWH R QRPHUHSUHVHQWDQWHVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 37 (CESPE) Analista Judicirio STJ/2012

    Fundada por Ptolomeu Filadelfo, no incio do sculo III a.C., a biblioteca de Alexandria representa uma epgrafe perfeita para a discusso sobre a materialidade da comunicao. As escavaes para a localizao da biblioteca, sem dvida um dos maiores tesouros da Antiguidade, atraram inmeras geraes de arquelogos. Inutilmente. Tratava-se ento de uma biblioteca imaginria, cujos livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, numerosas fontes clssicas que descreviam o lugar em que se encontravam centenas de milhares de rolos. E eis a soluo do enigma. O acervo da biblioteca de Alexandria era composto por rolos e no por livros pressuposio por certo ingnua, ou seja, atribuio anacrnica de nossa materialidade para pocas diversas. Em vez de um conjunto de salas com estantes dispostas paralelamente e enfeixadas em um edifcio prprio, a biblioteca de Alexandria consistia em uma srie infinita de estantes escavadas nas paredes da tumba de Ramss. Ora, mas no era essa a melhor forma de colecionar rolos, preservando-os contra as intempries? Os

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 27 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    arquelogos que passaram anos sem encontrar a biblioteca de Alexandria sempre a tiveram diante dos olhos, mesmo ao alcance das mos. No entanto, jamais poderiam localiz-la, j que no levaram em considerao a materialidade dos meios de comunicao dominante na poca: eles, na verdade, procuravam uma biblioteca estruturada para colecionar livros e no rolos. Quantas bibliotecas de Alexandria permanecem ignoradas devido negligncia com a materialidade dos meios de comunicao?

    O conceito de materialidade da comunicao supe a reconstruo da materialidade especfica mediante a qual os valores de uma cultura so, de um lado, produzidos e, de outro, transmitidos. Tal materialidade envolve tanto o meio de comunicao quanto as instituies responsveis pela reproduo da cultura e, em um sentido amplo, inclui as relaes entre meio de comunicao, instituies e hbitos mentais de uma poca determinada. Vejamos: para o entendimento de uma forma particular de comunicao por exemplo, o teatro na Grcia clssica ou na Inglaterra elizabetana; o romance nos sculos XVIII e XIX; o cinema e a televiso no sculo XX; o computador em nossos dias , o estudioso deve reconstruir tanto as condies histricas quanto a materialidade do meio de comunicao. Assim, no teatro, a voz e o corpo do ator constituem uma materialidade muito diferente da que ser criada pelo advento e difuso da imprensa, pois os tipos impressos tendem, ao contrrio, a excluir o corpo do circuito comunicativo. J os meios audiovisuais e informticos promovem um certo retorno do corpo, mas sob o signo da virtualidade. Compreender, portanto, como tais materialidades influem na elaborao do ato comunicativo fundamental para se entender como chegam a interferir na prpria ordenao da sociedade.

    Joo C. de C. Rocha. A matria da materialidade: como localizar a biblioteca de Alexandria? In: Joo C. de C. Rocha (Org.). Intersees: a materialidade da comunicao. Rio de

    Janeiro: Imago; EDUERJ, 1998, p. 12, 14-15 (com adaptaes)

    Com relao s estruturas lingusticas do texto, julgue o item seguinte.

    1RWUHFKRVXEOLQKDGRQRWH[WRFXMRVH[SUHVVDXPDUHODomRGHSRVVH

    Questo 38 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2012

    Fragmento I

    1 Macunama

    No fundo do mato-virgem nasceu Macunama, heri da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silncio foi to grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a ndia tapanhumas pariu uma criana feia. Essa criana que chamaram de Macunama.

    J na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos no falando. Si o incitavam a falar exclamava:

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 28 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Ai! Que preguia!... e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho e Jigu na fora do homem.

    Fragmento II

    9 Carta pras icamiabas

    s mui queridas sbditas nossas, Senhoras Amazonas.

    Trinta de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Seis,

    So Paulo.

    Senhoras:

    No pouco vos surpreender, por certo, o endereo e a literatura desta missiva. Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudade e muito amor, com desagradvel nova. bem verdade que na boa cidade de So Paulo a maior do universo, no dizer de seus prolixos habitantes no sois conhecidas como LFDPLDEDV YR] HVS~ULD VLQmR TXH SHOR DSHODWLYR GH $PD]RQDV H GH YyV VHafirma, cavalgardes ginetes belgeros e virdes da Hlade clssica; e assim sois chamadas. Muito nos pesou a ns, Imperator vosso, tais dislates da erudio, porm heis de convir conosco que, assim, ficais mais heroicas e mais conspcuas, tocadas por essa pltina respeitvel da tradio e da pureza antiga.

    (...)

    Macunama, Imperator

    Mrio de Andrade. Macunama, o heri sem nenhum carter. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 13, 97 e 109.

    Considerando os aspectos lingusticos e a estrutura da narrativa nos fragmentos apresentados, extrados da obra Macunama, o Heri Sem Nenhum Carter, julgue (C ou E) o item subsequente.

    No fragmentR , D RUDomR TXH WLQKD VXEOLQKDGD QR WH[WR VLQWiWLFD Hsemanticamente dispensvel para o texto, caracteriza-se por ter um pronome relativo como sujeito sinttico.

    Questo 39 (CESPE) Inspetor de Polcia PC-CE/2011

    Muitos acreditam que chegamos velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do capitalismo global e da cultura ps-moderna. Alguns ps-modernistas levam mais longe a argumentao, afirmando que isso pe em risco a certeza e a racionalidade da civilizao moderna, entre cujos esteios principais se insere a noo segura e unidimensional de soberania poltica absoluta, inserida no conceito

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 29 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    de Estado nacional. No corao histrico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crdito tese de que a soberania poltico-nacional vem fragmentando-se. Ali, tem-se s vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa viso, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metfora mais adequada. O cientista poltico Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situao europeia seja singular, seu progresso para DOpP GR (VWDGR QDFLRQDO WHP XPD SHUWLQrQFLD PDLV JHQpULFD SRLV R FRQWH[WRcontemporneo favorece sistematicamente a transformao dos Estados em FRQIHGHUDWLLFRQGRPLQLLRXIHGHUDWLLQXPDYDULHGDGHGHFRQWH[WRV

    verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas polticas, que trazem memria algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporneos e suas inter-relaes. De fato, nos ltimos 25 anos, assistimos a reverses neoliberais e transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo perodo recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas privadas ntimas do ciclo de vida e da famlia. A regulamentao estatal das relaes entre homens e mulheres, da violncia familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de hbitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A poltica estatal de proteo ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais tambm esto fraquejando, mas por razes GLIHUHQWHVHVVHQFLDOPHQWHSUp-PRGHUQDV1DPDLRUSDUWHGRPXQGR, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, esto tentando faz-lo. A Europa no o futuro do mundo. Os Estados do mundo so numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetrias.

    Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, no morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questo nacional. Vera Ribeiro (Trad.).

    Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptaes)

    Considerando as relaes de sentido e as estruturas lingusticas do texto, julgue o seguinte item.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGRQR WH[WR LVVR UHIHUH-se ao fato de alguns dizerem que a soberania dos Estados nacionais, desde 1945, foi suplantada por redes transnacionais de poder.

    Questo 40 (CESPE) Analista Legislativo AL-CE/2011

    Os telejornais, de grande audincia em todas as camadas da populao, nem sempre dedicam espao poltica. Nos jornais impressos de circulao nacional considerados os principais divulgadores da atividade legislativa e dos fatos de natureza poltica , o noticirio, naturalmente, no abrange todas as atividades de plenrio, das comisses e muito menos dos parlamentares individualmente. O espao dedicado aos assuntos polticos nos meios de comunicao insuficiente para dar ampla cobertura e adequada divulgao s atividades do Congresso. Jornalistas polticos de destaque, como o veterano Villas Boas Corra, j se

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 30 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    PDQLIHVWDUDPGHPDQHLUD LQFLVLYDDUHVSHLWR$FKRTXHD LPSUHQVDPHUHFHVHXVpuxes de orelha porque no faz nenhum esforo para cobrir aquilo que ainda remanesce de importante no Congresso, como, por exemplo, o trabalho das FRPLVV}HV GLVVH R MRUQDOLVWD HP GHSRLPHQWR DR &HQWUR GH 3HVTXLVDV HDocumentao da Fundao Getlio Vargas, em 1995.

    Srgio Chacon. Congresso, imprensa e opinio pblica: o caso da CPMI dos Sanguessugas, 2008. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item, relativo sintaxe e aos elementos estruturais do texto acima.

    2SURQRPHGHPRQVWUDWLYRDTXLORHPSDUDFREULUDTXLORTXHDLQda remanesce de LPSRUWDQWH QR &RQJUHVVR VXEOLQKDGR QR WH[WR UHIHUH-VH D DWLYLGDGHV GHSOHQiULRVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 41 (CESPE) Analista Legislativo AL-CE/2011

    8PD YH] RXYL QD WHOHYLVmR XP SROtWLFR DPHULFDQR GL]HU e SUHFLVR OLPSDU DV SDODYUDV 6H EHPPH OHPEUR HOH IDODYD D UHVSHLWR GH XP HVFkQGDOR TXHKDYLDferido injustamente a reputao de algum. Era como se assinalasse que tnhamos que ter mais cuidado na escolha dos termos que utilizamos, mas chamou-me a ateno que ele se referisse s palavras como objetos que podem estar mais ou menos limpos.

    Tal afirmativa, na boca de um escritor, seria natural. Mas, dita por um poltico, soou como algo raro. Claro que, sendo ele um poltico americano, h uma explicao para isso. A cultura daquele pas tem um substrato calvinista, e um dos itens da tica protestante o confronto entre o limpo e o sujo, o puro e o impuro.

    $QRWHLDH[SUHVVmROLPSDUDVSDODYUDV*RVWHLGDIUDVHHGDLQWHQomR

    Assim como a gente manda uma roupa para a tinturaria, preciso mandar limpar as palavras. Como se faz uma faxina na casa, pode-se faxinar o texto. H at especialistas nisto: o revisor, o copidesque, o redator. Eles pegam o texto alheio e comeam a cortar aqui e ali as gorduras, os excessos, as impurezas gramaticais. Tambm os professores, os linguistas, os fillogos podem entrar nessa categoria, a exemplo dos dicionaristas.

    Mas como se limpa a palavra? S uma palavra pode limpar outra.

    Cada um tem l sua tcnica para limpar as palavras. Lembro uma conhecida que sugeria que, para um jeans bem limpo, era necessrio jogar na mquina de lavar roupas tambm um par de tnis. No fundo, era um pouco a imitao tecnolgica do que as lavadeiras sempre fizeram na beira dos rios, batendo as roupas na pedra. Cada escritor coloca dentro de sua mquina de escrever um tnis diferente para clarear a escrita. So matreirices.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 31 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    O bate-enxuga das palavras. O publicitrio tambm sabe o que isso, o que sacar a frase de efeito, revirar o texto para que ele tenha a fora do slogan, do provrbio, do axioma. Os homens que tratam das leis tambm pensam nisso. Ficam ali burilando os termos pra evitar ambiguidades e subterfgios. s vezes conseguem, s vezes no. A lei deveria ser limpa, transparente. s vezes , s vezes, no.

    Limpar as palavras. Mas h palavra pura? H algum tempo houve um movimento FKDPDGRSRHVLDSXUDDUWHSXUD([LVWHDOJXPDFRLVDSXUD"+iG~YLGDV+RMHque a ecologia est na moda, condena-se a poluio. A despoluio, na verdade, comea pela despoluio no discurso.

    Affonso Romano de Sant'Anna. Limpar as palavras. In: Coleo Melhores Crnicas. So Paulo: Global, 2003 (com adaptaes).

    A respeito dos aspectos lingusticos do texto, julgue o item que se segue.

    No haveria prejuzo para o sentido original nem para a correo gramatical do WH[WRFDVRIRVVHVXSULPLGRGRWUHFKRPDVFKDPRX-PHDDWHQomRVXEOLQKDGRQRWH[WRRSURQRPHSHVVRDOPH

    Questo 42 (CESPE) Analista Legislativo AL-CE/2011

    Um dicionrio analgico, ou de ideias afins, ou thesaurus, parte de um pressuposto semelhante quele que rege a funo de um dicionrio de lngua como o conhecemos. Este uma ferramenta de busca de significados e informaes de uso de palavras que conhecemos, ou seja, partimos de uma palavra conhecida para buscar-lhe as acepes e usos possveis. O dicionrio analgico pressupe situao em que, ao contrrio, temos noo de um significado, temos uma inteno de uso, mas no nos ocorre uma palavra satisfatria. O thesaurus, a partir de um contexto de possveis significados, oferece uma grande quantidade de palavras em torno dessa significao, isto , termos anlogos com maior ou menor grau de proximidade em relao s acepes apresentadas, para que, nesse conjunto, possamos encontrar a palavra ou expresso que melhor nos convenha, em qualquer de suas mais provveis funes gramaticais.

    Francisco Azevedo. Apresentao do dicionrio analgico da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexicon, 2010.

    Com relao a aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item subsequente.

    1DRUDomRPDVQmRQRVRFRUUHXPDSDODYUDVDWLVIDWyULD (sublinhada no texto), a prclise do pronome deve-se presena do advrbio de negao.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 32 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 43 (CESPE) Analista Legislativo AL-CE/2011

    Quando se fala em gramtica, geralmente se pensa em um conjunto de ensinamentos sobre a maneira correta de falar e escrever uma lngua ou em um livro que contenha esses ensinamentos. Trata-se de uma imagem construda ao longo de pelo menos vinte sculos, desde que os gregos e, dando-lhes seguimento, os romanos conceituaram gramtica como a arte do uso correto da lngua. Essa histria abriga um extenso captulo escrito a partir do final do sculo XV e recheado de episdios decisivos no curso dos sculos XVI e XVII, quando se consolidou o perfil das gramticas normativas das lnguas europeias modernas.

    Jos Carlos de Azeredo. Gramtica Houaiss da lngua portuguesa. 3. ed. So Paulo: Publifolha, Houaiss, 2010, p. 32 (com adaptaes).

    A respeito dos aspectos sintticos e semnticos do texto acima, julgue o item que se segue.

    1R SULPHLUR SHUtRGR GR WH[WR R HOHPHQWR TXH p FODVVLILFDGR FRPR SURQRPHrelativo.

    Questo 44 (CESPE) Nvel Superior MEC/2011

    O ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB), criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP) em 2007, com uma escala de zero a dez, sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educao: aprovao e mdia de desempenho dos estudantes em lngua portuguesa e matemtica. O indicador calculado a partir dos dados sobre aprovao escolar, obtidos no Censo Escolar, e mdias de desempenho nas avaliaes do INEP: o SAEB e a Prova Brasil. A srie histrica de resultados do IDEB se iniciou em 2005, ano a partir do qual foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas por escolas, municpios e unidades da Federao. A lgica a de que cada instncia evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da mdia dos pases-membros da Organizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE). Em termos numricos, isso significa progredir da mdia nacional 3,8, registrada, em 2005, na primeira fase do ensino fundamental, para um IDEB igual a 6,0 em 2022, ano em que se comemorar o bicentenrio da Independncia.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando as informaes e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item.

    2 HPSUHJR GR SURQRPH VH HP VH LQLFLRX VXEOLQKDGR QR WH[WR LQGLFD TXH o sujeito da orao em que esse pronome ocorre indeterminado.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 33 de 168

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 45 (CESPE) Analista EBC/2011

    O dilogo esse encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunci-lo, no se esgotando, portanto, na relao eu-tu. Essa a razo por que no possvel o dilogo entre os que querem a pronncia do mundo e os que no a querem, entre os que negam aos demais o direito de dizer