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Aula 04 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier
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  • Aula 04

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

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    AULA 04 LNGUA PORTUGUESA

    Ol, amigo do Estratgia!

    Vamos, hoje, para mais uma aula: Aula 04 do curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo.

    Esta aula trata de Concordncia nominal e verbal e Pontuao.

    A concordncia e a pontuao so assuntos fundamentais e sempre aparecem nas provas de concurso. Sugiro que voc estude com bastante ateno esta aula. Qualquer dvida, estou disposio.

    SUMRIO PGINA Lista de Questes 02 35 Gabarito 36 - 37 Questes Comentadas 38 130 Concordncia nominal e verbal: um pouco de teoria 131 149 Pontuao: um pouco de teoria 150 - 160

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    LISTA DE QUESTES

    Questo 01 (CESPE) Analista Medicina do Trabalho SERPRO/2004 (Adaptada)

    O multiculturalismo pode ser visto como um sintoma de transformaes sociais bsicas, ocorridas na segunda metade do sculo XX no mundo todo ps-segunda guerra mundial. Pode ser visto tambm como uma ideologia, a do politicamente correto, ou como aspirao, desejo coletivo de uma sociedade mais justa e igualitria no respeito s diferenas. Consequncia de mltiplas misturas raciais e culturais provocadas pelo incremento das migraes em escala planetria, pelo desenvolvimento dos estudos antropolgicos, do prprio direito e da lingustica, alm das outras cincias sociais e humanas, o multiculturalismo , antes de mais nada, um questionamento de fronteiras de todo o tipo, principalmente da monoculturalidade e, com esta, de um conceito de nao que nela se baseia. Visto como militncia, o multiculturalismo implica reivindicaes e conquistas por parte das chamadas minorias. Reivindicaes e conquistas muito concretas: legais, polticas, sociais e econmicas.

    Para a maior parte dos governos, grupos ou indivduos que no conseguem administrar a diferena e aceit-la como constitutiva da nacionalidade, ela tem de estar contida no espao privado, em guetos, com maior ou menor represso, porque considerada um risco identidade e unidade nacionais. Mas no h como negar que, cada vez mais, as identidades so plurais e as naes sempre se compuseram na diferena, mais ou menos escamoteada por uma homogeneizao forada, em grande parte artificial.

    O multiculturalismo hoje um fenmeno mundial (estima-se que apenas de 10% a 15% das naes no mundo sejam etnicamente homogneas). Costuma, porm, ser considerado um fenmeno inicialmente tpico dos Estados Unidos da Amrica (EUA), porque este pas tem especificidades que so favorveis sua ecloso. Essa especificidade histrica, demogrfica e institucional. Mas outros pases que no necessariamente tm as mesmas condies tambm apresentam esse fenmeno. Entre esses, Canad, Austrlia, Mxico e Brasil, especialmente devido presena de minorias nacionais autctones por longo tempo discriminadas. Canad e Austrlia tm sido apontados como exemplares, devido a algumas conquistas fundamentais e relativamente recentes. Mesmo na Europa h minorias que hoje reivindicam seu reconhecimento e, s vezes, como no caso dos bascos na Espanha, de forma violenta. Conflitos e contradies tambm se encontram na Frana e na Alemanha. Na Frana, o caso do vu islmico fala por si s e, na Alemanha, a discusso interminvel sobre a integrao dos turcos e o direito dupla nacionalidade voltam sempre.

    Ligia Chiappini. In: CULT, maio/2001, p. 18 (com adaptaes)

    Julgue a afirmativa a seguir.

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    2 DGMHWLYR QDFLRQDLV HP QHJULWR QR WH[WR HVWi QR SOXUDO SRU UHIHULU-se a dois substantivos que se lhe antepem; todavia, poderia, nessa posio, permanecer no singular, sem que com isso ocorresse erro de concordncia.

    Questo 02 (CESPE) Cargos de Nvel Superior TRE-RJ/2012 (Adaptada)

    As mulheres sabem que a participao democrtica o principal meio de defesa de seus interesses e de conquista de representao poltica, tal como a implantao do sistema de quotas para aumentar o nmero de representantes eleitas.

    O nmero reduzido de mulheres que ocupam cargos pblicos atualmente, uma mdia mundial de 19% nas assembleias nacionais constitui um dficit a corrigir. A participao das mulheres em todos os nveis do governo democrtico local, nacional e regional diversifica a natureza das assembleias democrticas e permite que o processo de tomada de decises responda a necessidades dos cidados no atendidas no passado.

    Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, relativo a aspecto estrutural do texto.

    6H D SDODYUD DWHQGLGDV VXEOLQKDGD QR WH[WR IRVVH IOH[LRQDGD QR PDVFXOLQR atendidos , estariam mantidos a correo gramatical e o sentido original do texto.

    Questo 03 (CESPE) Analista de Tecnologia da Informao BRB/2011 (Adaptada)

    O estilo de colonizao brasileira e a formao da populao nacional influenciaram certamente a cultura econmica no Brasil, presente ainda hoje. Desde a formao do pas, a populao esteve subjugada a interesses de minorias oligrquicas, que controlavam o poder, direta ou indiretamente, e eram beneficiadas em detrimento da maioria dos indivduos.

    Com diversos perodos de instabilidades polticas e econmicas, a populao em geral no adquiriu a cultura da poupana, principalmente em face dos longos perodos de hiperinflao. Nessa poca, era prefervel consumir a economizar, para minimizar as perdas em funo da desvalorizao real da moeda.

    De acordo com dados do IBGE, contidos na Pesquisa de Oramentos Familiares, pode-se inferir que grande parte das despesas familiares corresponde a gastos com habitao, alimentao e aluguel, que perfazem 80,96% da despesa mdia mensal familiar. possvel concluir igualmente que parcela considervel da renda dos brasileiros destinada ao consumo, sobretudo de bens materiais, como eletrodomsticos, equipamentos para o lar, som e TV (2,71%), comparada com o patamar de 0,05% destinado aquisio de livros e revistas 22 tcnicas. O

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    consumo tambm evidenciado ao notar-se que 8,76% da despesa so destinados manuteno e aquisio de veculos automotores.

    As instabilidades poltico-econmicas tambm podem ser consideradas fatores que explicam tamanho conservadorismo do brasileiro quando o assunto investimento. Grande parte da populao ainda opta por aplicaes em caderneta de poupana, tradicional investimento do mercado brasileiro caracterizado pelo baixo risco. No entanto, a rentabilidade auferida pelas cadernetas de poupana pode ser considerada insatisfatria e chega at, muitas vezes, a ficar abaixo da inflao medida em determinado perodo, o que implica perda de dinheiro em termos reais.

    Almir Ferreira de Sousa e Caio Fragata Torralvo. A gesto dos prprios recursos e a importncia do planejamento financeiro pessoal. Internet: (com

    adaptaes)

    No que se refere s estruturas lingusticas do texto, julgue o item subsecutivo.

    2V YRFiEXORV GHVWLQDGR HP QHJULWR QR WH[WR H GHVWLQDGRV HP QHJULWR QRtexto) concordam, respectivamente, com os numerais indicativos de porcentagem TXHRVDQWHFHGHPH

    Questo 04 (CESPE) Analista Judicirio rea Judiciria TRT-1 Regio/2008

    (Adaptada)

    Julgue os fragmentos de texto apresentados nos itens abaixo quanto concordncia verbal.

    I - De acordo com o respectivo estatuto, a proteo criana e ao adolescente no constituem obrigao exclusiva da famlia.

    II - Na redao da pea exordial, deve haver indicaes precisas quanto identificao das partes bem como do representante daquele que figurar no plo ativo da eventual ao.

    III - A legislao ambiental prev que o uso de gua para o consumo humano e para a irrigao de culturas de subsistncia so prioritrios em situaes de escassez.

    A quantidade de itens certos igual a:

    a) 0.

    b) 1.

    c) 2.

    d) 3.

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    Questo 05 (CESPE) Analista Judicirio TSE/2007 (Adaptada)

    Julgue a correo gramatical da assertiva abaixo.

    2 SUHVLGHQWH GR 76( DYDOLRX TXH R VLVWHPD GH YRWDomR EUDVLOHLUR p VDWLVIDWyULRtendo sido preservado a vontade do eleitor.

    Questo 06 (CESPE) Fiscal Estadual Agropecurio AGRADACI-CE/2009

    No h personagem mais criticado na sociedade contempornea que o poltico. De fato, os polticos so, muitas vezes, responsveis por diversas mazelas sociais. Mas uma coisa no deve ser esquecida: so os cidados que elegem seus representantes, o que lhes d o poder de premiar os melhores e punir os piores.

    Fernando Abrucio. Porque o eleitor deve mudar a forma de votar. In: poca, 11/8/2008. p. 56. (com adaptaes).

    Com referncia ao texto, julgue os itens a seguir.

    O termo "por diversas mazelas sociais" complementa o sentido do vocbulo "responsveis".

    Questo 07 (CESPE) Tcnico Anatel/2006 (Adaptada)

    Como no usar o telefone celular

    (...)

    Seguem-se duas outras categorias que, ao contrrio, representam um risco. A primeira composta de pessoas incapazes de ir a qualquer lugar se no tiverem a possibilidade de conversar fiado acerca de frivolidades com amigos e parentes de que acabaram de se separar. Elas nos incomodam, mas precisamos compreender sua terrvel aridez interior, agradecer por no estarmos em sua pele e, finalmente, perdoar.

    (...)

    Umberto Eco. O segundo dirio mnimo. Sergio Flaksman (Trad.). Rio de Janeiro: Record, 1993, p. 194-6 (com adaptaes).

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    Com base nas ideias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue os itens a seguir.

    $VIRUPDVYHUEDLVGHLQILQLWLYRLUVXEOLQKDGDQRWH[WRFRQYHUVDUVXEOLnhada no WH[WR H VHSDUDU VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULDP DVVXPLU FRUUHWDPHQWH DVseguintes formas flexionadas, respectivamente: irem; conversarem; separarem.

    Questo 08 (CESPE) Agente de Correios Correios/2011

    Os dados chocam: metade dos jovens de 15 a 17 anos de idade esto fora do ensino mdio, informa reportagem publicada na Folha, em maro deste ano. Parte desse contingente estuda, com atraso, no ensino fundamental; outra parte, a face mais preocupante dessa estatstica, deixou para trs os bancos escolares.

    2VDOXQRVHQFRQWUDPXPHQVLQRPpGLRRUJDQL]DGRHPWRUQRGHXPQ~PHURPXLWRgrande de disciplinas, sobrecarregadas de contedos mais voltados para YHVWLEXODUHV PXLWRV GHOHV VHP VLJQLILFDGR SDUD VXDV YLGDV GL] R SUHVLGHQWH GDCmara de Educao Bsica do Conselho Nacional de Educao.

    O Conselho Nacional de Educao discute, atualmente, a atualizao das diretrizes curriculares para o ensino mdio. Um dos programas que tem servido de base para a discusso o Ensino Mdio Inovador, criado e financiado pelo Ministrio da Educao e implementado em 357 escolas do pas em 2010. De acordo com o programa, que se baseia em quatro eixos: trabalho, cincia, tecnologia e cultura, cada escola criaria seu plano de ao pedaggica, podendo eleger um desses eixos como principal ou mistur-los em atividades complementares, a serem desenvolvidas at fora da sala de aula. Outros focos so leitura, artes e atividades em laboratrios. Para isso, a carga horria passaria das 2.400 horas anuais obrigatrias para 3.000 e a dedicao dos professores passaria a ser integral.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao a aspectos estruturais do texto, julgue o item a seguir.

    O sinal de dois-SRQWRV HPSUHJDGR DSyV D SDODYUD HL[RV HP QHJULWR QR WHxto) introduz uma orao explicativa.

    Questo 09 (CESPE) Tcnico Administrativo MPU/2010 (Adaptada)

    Visto apenas pelo ngulo econmico, o problema da explorao da mo de obra infantil, ao mesmo tempo reflexo e impeclio para o desenvolvimento. Quando crianas e adolescentes deixam de estudar para entrar precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.

    No item acima, foi apresentado um trecho adaptado de jornal de grande circulao. Julgue-o quanto correo gramatical.

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    Questo 10 (CESPE) Auditor de Controle Externo TC-DF/2012 (Adaptada)

    A Teoria Geral do Estado mostra como surgiu e se organizou, ao longo do tempo, o Estado. Nas formas primitivas de organizao social, ainda tribais, o poder era concentrado nas mos de um nico chefe, soberano e absoluto, com poder de vida e morte sobre seus subordinados, fazendo e executando as leis.

    Na Antiguidade Clssica, as civilizaes grega e romana foram as que primeiro fizeram uma tentativa de compartilhar o poder, criando instituies como a Eclsia e o Senado. Contudo, essa experincia foi posta de lado quando as trevas medievais tomaram conta da Europa, fazendo-a mergulhar em mil anos de estagnao, sob as mos de senhores feudais, reis e papas, que no conheciam outro limite seno seu prprio poder.

    O fim da Idade Mdia, no sculo XV, e o ressurgimento das cidades, no perodo renascentista, representaram profundas mudanas para a sociedade da poca, mas, do ponto de vista poltico, assistiu-se a uma concentrao ainda maior do poder nas mos dos soberanos, reis absolutos, que, sob o peso de sua autoridade, unificaram os diversos feudos e formaram vrios dos Estados modernos que hoje conhecemos. Exceo a essa regra foi a Inglaterra, onde, j em 1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos nobres, que o obrigaram a pedir autorizao a um conselho constitudo por vinte e cinco bares para aumentar os impostos.

    A fim de fazer valer essa exigncia, foi assinada a Magna Carta. Nascia o embrio do parlamento moderno, com a finalidade precpua de limitar o poder do rei.

    Elton E. Polveiro Jnior. Desafios e perspectivas do poder legislativo no sculo XXI. Internet: (com adaptaes).

    Com relao a aspectos lingusticos do texto, julgue o item que se segue.

    Justifica-VH R HPSUHJR GD YtUJXOD ORJR DSyV PDV HP QHJULWR QR WH[WR SDUDenfatizar o sentido de contraste introduzido por essa conjuno, razo por que a supresso desse sinal de pontuao no acarretaria prejuzo gramatical ao texto.

    Questo 11 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    A questo da legitimidade do Poder Judicirio surge sempre que se pergunta sobre o DOFDQFHGDQRUPDFRQVWLWXFLRQDOH[SUHVVDQRHQXQFLDGRGHTXHWRGRSRGHUHPDQDGR SRYR TXH R H[HUFH SRU PHLR GH VHXV UHSUHVHQWDQWHV HOHLWRV RX GLUHWDPHQWH(art. 1., pargrafo nico, da CF). (...) A nica possibilidade de conciliar a jurisdio com a democracia consiste em compreend-la tambm como representao do povo. No se trata, obviamente, de um mandato outorgado por meio do sufrgio popular, mas de uma representao ideal que se d no plano discursivo, uma UHSUHVHQWDomRDUJXPHQWDWLYD.

    Robert Alexy. Constitucionalismo discursivo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007, p. 163, (com adaptaes).

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    Acerca do texto acima, julgue o item subsequente.

    As aspas foram empregadas no trecho sublinhado no texto para indicar o uso de expresso restrita ao vocabulrio jurdico.

    Questo 12 (CESPE) Agente de Polcia Federal Polcia Federal/2014

    O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, sria e persistente ameaa humanidade e estabilidade das estruturas e valores polticos, econmicos, sociais e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequncias infligem considervel prejuzo s naes do mundo inteiro, e no so detidas por fronteiras: avanam por todos os cantos da sociedade e por todos os espaos geogrficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos tnicos, independentemente de classe social e econmica ou mesmo de idade. Questo de relevncia na discusso dos efeitos adversos do uso indevido de drogas a associao do trfico de drogas ilcitas e dos crimes conexos geralmente de carter transnacional com a criminalidade e a violncia. Esses fatores ameaam a soberania nacional e afetam a estrutura social e econmica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao trfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a aperfeioar e otimizar seus mecanismos de preveno e represso e garantir o envolvimento e a aprovao dos cidados.

    Internet:

    No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.

    No trecho sublinhado no texto, dados os sentidos do trecho introduzido por dois-SRQWRV R YRFiEXOR IURQWHLUDV GHYH VHU LQWHUSUHWDGR em sentido amplo, no estando restrito ao seu sentido denotativo.

    Questo 13 (CESPE) Analista Administrativo ANTAQ/2014

    A participao e o lugar da mulher na histria foram negligenciados pelos historiadores e, por muito tempo, elas ficaram sombra de um mundo dominado pelo gnero masculino. Ao pensarmos o mundo medieval e o papel dessa mulher, o quadro de excluso se agrava ainda mais, pois, alm do silncio que encontramos nas fontes de consulta, os textos, que muito raramente tratam o mundo feminino, esto impregnados pela averso dos religiosos da poca por elas.

    Na Idade Mdia, a maioria das ideias e de conceitos era elaborada pelos escolsticos. Tudo o que sabemos sobre as mulheres desse perodo saiu das mos de homens da Igreja, pessoas que deveriam viver completamente longe delas. Muitos clrigos consideravam-nas misteriosas, no compreendiam, por exemplo, como elas geravam a vida e curavam doenas utilizando ervas.

    A mulher era considerada pelos clrigos um ser muito prximo da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial. Afinal, todas elas descendiam de

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    Eva, a culpada pela queda do gnero humano. No incio da Idade Mdia, a principal preocupao com as mulheres era mant-las virgens e afastar os clrigos desses seres demonacos que personificavam a tentao. Dessa forma, a maior parte das autoridades eclesisticas desse perodo via a mulher como portadora e disseminadora do mal.

    Isso as tornava ms por natureza e atradas pelo vcio. A partir do sculo XI, com a instituio do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a ser exaltados. Criou-se uma forma de salvao feminina a partir basicamente de trs modelos femininos: Eva (a pecadora), Maria (o modelo de perfeio e santidade) e Maria Madalena (a pecadora arrependida). O matrimnio vinha para saciar e controlar as pulses femininas. No casamento, a mulher estaria restrita a um s parceiro, que tinha a funo de domin-la, de educ-la e de fazer com que tivesse uma vida pura e casta.

    Essa falta de conhecimento da natureza feminina causava medo aos homens. Os religiosos se apoiavam no pecado original de Eva para lig-la corporeidade e inferioriz-la. Isso porque, conforme o texto bblico, Eva foi criada da costela de Ado, sendo, por isso, dominada pelos sentidos e os desejos da carne. Devido a essa viso, acreditava-se que ela fora criada com a nica funo de procriar.

    Essa concepo de mulher, que foi construda atravs dos sculos, anterior mesmo ao cristianismo. Foi assegurada por ele e se deu porque permitiu a manuteno dos homens no poder; forneceu ao clero celibatrio uma segurana baseada na distncia e legitimou a submisso da ordem estabelecida pelos homens. Essa construo comeou apenas a ruir, mas os alicerces ainda esto bem fincados na nossa sociedade.

    Patrcia Barboza da Silva. Colunista do Brasil Escola. (com adaptaes).

    A respeito das ideias e de aspectos gramaticais do texto acima, julgue o item.

    $VYtUJXODVTXH LVRODPDRUDomR TXHPXLWR UDUDPHQWH WUDWDPRPXQGR IHPLQLQR(sublinhada no texto) poderiam ser suprimidas, sem prejuzo do sentido original e da correo gramatical do texto.

    Questo 14 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2014 (Texto para as questes 14 e 15)

    Este livro no meu! Meu Deus, o que fizeram do meu livro?

    A exclamao, pattica, vinha da famosa jornalista internacional Oriana Fallaci (no caso, como escritora), ao perceber que a traduo brasileira de seu livro Um homem (1981) no era fiel estrutura paragrfica do original, construda em forma de monlogo compacto. O que a escritora concebera como blocos de longo discurso interior foi transformado, na traduo, em dilogos convencionais. Em posterior entrevista, Fallaci definiu, como criadora, seu ponto de vista:

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    Em Um homem, todos os dilogos so dados sem pargrafo, e no s porque esse notoriamente o meu modo de escrever, de obter o ritmo da pgina, a musicalidade da lngua, mas porque isso corresponde a uma rigorosa necessidade de estilo ditada pela substncia do livro. Nele, o dilogo um dilogo recordado, um dilogo interior, e no um dilogo que determina um dilogo. um livro em que a forma e a substncia, o estilo e o significado se integram indissoluvelmente. E trabalhei tanto para escrev-lo! Trs longos anos sem nunca deixar aquele quarto e aquela pequena mesa, jamais uma interrupo, nada de frias, nada de domingos, nada de natais e pscoas. Sempre trabalhando, de manh noite, refazendo, corrigindo, limando o estilo, cuidando da ausncia de pargrafos.

    Com seu protesto, Oriana Fallaci levantou, na poca, um srio problema de editorao, alis, um problema duplo: a tcnica literria do autor e o mais importante para o editor de texto o respeito em relao a essa tcnica, que a autora definiu como estilo. Vejamos a questo por partes.

    No que concerne tcnica literria dos dilogos, at o sculo XIX conheciam-se apenas o discurso direto e o discurso narrativo ou indireto. A partir de meados desse sculo, entretanto, surgiu o discurso aparente ou discurso indireto livre. De incio, nesse caso, os autores usaram aspas para no confundir o leitor, mas estas seriam logo abandonadas como tcnica narrativa.

    Quanto ao estilo, foi com a Revoluo Industrial, vale dizer, com o amadurecimento da sociedade capitalista, que os escritores comearam a ter conscincia no da forma em geral, mas da forma individual, da maneira particular de exposio de cada autor como artista que produz obra nica e consumada. A revoluo das tcnicas e do mercado, traduzindo-se no binmio velocidade-quantidade, suscitou a massificao do livro, contra a qual emergiu a figura do autor como artista, como criador por excelncia, como aquele que domina a gramtica para ter o direito de fratur-la. Roland Barthes (1971) observa que, assim,

    comea a elaborar-se uma imagtica do escritor-arteso que se fecha num lugar lendrio, como um operrio na oficina, e desbasta, talha, pule e engasta sua forma, exatamente como um lapidrio extrai a arte da matria, passando, nesse trabalho, horas regulares de solido e esforo. Esse valor-trabalho substitui, de certa maneira, o valor-gnio; h uma certa vaidade em dizer que se trabalha bastante e longamente a forma.

    Desde ento, ao se trabalhar com obras em que o elemento primordial a informao, existe a liberdade de redisposio dos originais em benefcio da clareza, mas, com produo literria, impe-se absoluto privilgio autoral, que um princpio socialmente reconhecido, com o qual o editor de texto sempre convive.

    Emanuel Arajo. A construo do livro: princpios da tcnica de editorao. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Braslia: INL, 2000, p. 23 (com adaptaes).

    Com relao aos aspectos morfossintticos do texto, julgue (C ou E) o seguinte item.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR DV YtUJXODV TXH LVRODP R WHUPR SDWpWLFD IRUDPHPSUHJDGDV SDUD HQIDWL]DU R DWULEXWR GH H[FODPDomR PDV D VXSUHVVmR GHVVDpontuao manteria a correo gramatical do trecho.

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    Questo 15 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2014

    Com relao aos aspectos morfossintticos do texto, julgue (C ou E) o seguinte item.

    (P 0HX'HXV RTXH IL]HUDPGRPHX OLYUR" HP negrito no texto), a expresso 0HX'HXVWHPIXQomRDSHODWLYDQDHVWUXWXUDRUDFLRQDOHPTXHRFRUUHHSRUHVWDUsubordinada a essa estrutura, no poderia ser seguida de ponto de exclamao em lugar da vrgula, ainda que se fizesse a alterao grfica necessria no restante desse texto.

    Questo 16 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    A inrcia da vida real desaparece magicamente na navegao pelo ciberespao, desprovida de frico. No mercado atual, encontramos uma srie de produtos privados de suas propriedades malignas: caf sem cafena, creme sem gordura, FHUYHMDVHPiOFRROFLEHUHVSDoR$UHDOLGDGHYLUWXDOVLPSOHVPHQWHJHQHUDOL]DHVVHprocedimento: cria uma realidade privada de substncia. Da mesma maneira que o caf descafeinado tem cheiro e gosto semelhantes aos do caf, sem ser caf, minha SHUVRQDQDUHGHpVHPSUHXPHXGHVFDIHLQDGR3RURXWURODGRH[LVWHWDPEpPRexcesso oposto, e muito mais perturbador: o excedente de minha persona virtual FRPUHODomRDRPHX HXUHDO1RVVD LGHQWLGDGHVRFLDODSHVVRDTXHSUHVXPLPRVser em nosso intercurso social, j uma mscara, j envolve a represso de nossos LPSXOVRVLQDGPLVVtYHLVHpSUHFLVDPHQWHQHVVDVFRQGLo}HVGHVyXPDEULQFDGHLUDquando as regras que regulam os intercmbios de nossas vidas reais esto temporariamente suspensas, que podemos nos permitir a exibio dessas atitudes reprimidas.

    O fato de que eu perceba minha autoimagem virtual como simples brincadeira me permite, assim, suspender os obstculos que usualmente impedem que eu realize PHXODGRHVFXURQDYLGDUHDO PHXLGHOHWU{QLFRJDQKDDVDVGHVVDIRUPD(Rmesmo se aplica aos meus parceiros na comunicao via ciberespao. No h como ter certeza GHTXHPVHMDPGHTXHVHMDPUHDOPHQWHFRPRVHGHVFUHYHPRXGHVDEHUVHH[LVWHXPDSHVVRD UHDOSRU WUiVGDSHUVRQDRQOLQH$SHUVRQDRQOLQHpXPD PiVFDUD SDUD XPD PXOWLSOLFLGDGH GH SHVVRDV" $ SHVVRD UHDO FRP TXHPconverso possui e manipula mais personas no computador, ou estou simplesmente PH UHODFLRQDQGR FRPXPDHQWLGDGH GLJLWDOL]DGD TXHQmR UHSUHVHQWD SHVVRD UHDOalguma?

    Slavoj Zizek. Identidades vazias. Internet: (com adaptaes).

    Com relao s estruturas lingusticas do texto, julgue o item.

    Seriam mantidas as relaes sintticas e semnticas do primeiro perodo do texto, FDVRRWHUPRGHVSURYLGDVXEOLQKDGRQRWH[WRIRVVHVXEVWLWXtGRSRUdesprovido, passando, assim, a concordar com o elemento imediatamente anterior: FLEHUHVSDoR

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    Questo 17 (CESPE) Nvel Superior ICMBio/2014

    De acordo com uma lista da International Union for the Conservation of Nature, o Brasil o pas com o maior nmero de espcies de aves ameaadas de extino, com um total de 123 espcies sofrendo risco real de desaparecer da natureza em um futuro no to distante. A Mata Atlntica concentra cerca de 80% de todas as aves ameaadas no pas, fato que resulta de muitos anos de explorao e desmatamentos. Atualmente, restam apenas cerca de 10% da floresta original, no sendo homognea essa proporo de floresta remanescente ao longo de toda a Mata Atlntica. A situao mais sria na regio Nordeste, especialmente nos estados de Alagoas e Pernambuco, onde a maior parte da floresta original foi substituda por plantaes de cana-de-acar. nessa regio que ainda podem ser encontrados os ltimos exemplares das aves mais raras em todo o pas, como o criticamente ameaado limpa-folha-do-nordeste (Philydor novaesi). Essa pequena ave de dezoito centmetros vive no estrato mdio e dossel de florestas bem conservadas e ricas em bromlias, onde procura artrpodes dos quais se alimenta. Atualmente, as duas nicas localidades onde a espcie pode ser encontrada so a Estao Ecolgica de Murici, em Alagoas, e a Serra do Urubu, em Pernambuco.

    Pedro F. Develey et al. O Brasil e suas aves. In: Scientific American Brasil, 2013 (com adaptaes).

    Julgue o item seguinte, relativos s ideias e aos aspectos estruturais do texto acima.

    $LQVHUomRGHYtUJXODORJRDSyVRYRFiEXORHQFRQWUDGDVXEOLQKDGRQRWH[WRDOpPde preservar a correo gramatical do texto, daria nfase informao contida no WUHFKRDVGXDV~QLFDVORFDOLGDGHVRQGHDHVSpFLHSRGHVHUHQFRQWUDGDHPQHJULWRno texto).

    Questo 18 (CESPE) Nvel Superior CADE/2013 (Texto para as questes 18 e 19)

    Atualmente, h duas Amricas Latinas. A primeira conta com um bloco de pases incluindo Brasil, Argentina e Venezuela com acesso ao Oceano Atlntico, que confere ao Estado grande papel na economia. A segunda composta por pases de frente para o Pacfico, como Mxico, Peru, Chile e Colmbia adota o livre comrcio e o mercado livre.

    Os dois grupos de pases compartilham de uma geografia, de culturas e de histrias semelhantes, entretanto, por quase dez anos, a economia dos pases do Atlntico cresceu mais rapidamente, em grande parte graas ao aumento dos preos das commodities no mercado global. Atualmente, parece que os anos vindouros so mais promissores para os pases do Pacfico. Assim, a regio enfrenta, de certa forma, um dilema sobre qual modelo adotar: o do Atlntico ou o do Pacfico?

    H razes para pensar que os pases com acesso ao Pacfico esto em vantagem, como, por exemplo, o fato de que, em 2014, o bloco comercial Aliana do Pacfico

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    (formado por Mxico, Colmbia, Peru e Chile) provavelmente crescer a uma mdia de 4,25%, ao passo que o grupo do Atlntico, formado por Venezuela, Brasil e Argentina unidos pelo MERCOSUL , crescer 2,5%. O Brasil, a maior economia da regio, tende a crescer 1,9%.

    Segundo economistas, os pases da Amrica Latina que adotam o livre comrcio esto mais preparados para crescer e registram maiores ganhos de produtividade. Os pases do Pacfico, mesmo aqueles como o Chile, que ainda dependem de commodities como o cobre, tambm tm feito mais para fortalecer a exportao. No Mxico, a exportao de bens manufaturados representa quase 25% da produo econmica anual (no Brasil, representa 4%). As economias do Pacfico tambm so mais estveis. Pases como Mxico e Chile tm baixa inflao e considerveis reservas estrangeiras.

    Venezuela e Argentina, por sua vez, comeam a se parecer com casos econmicos sem soluo. Na Venezuela, a inflao passa de 50% ao ano igual da Sria, pas devastado pela guerra.

    David Juhnow. Duas Amricas Latinas bem diferentes. The Wall Street Journal. In: Internet: (com adaptaes).

    Julgue o prximo item, a respeito de aspectos lingusticos do texto de David Juhnow.

    Sem prejuzo da correo gramatical ou do sentido original do texto, a forma verbal UHSUHVHQWD VXEOLQKDGD QR texto) poderia ser flexionada no plural representam FDVRHPTXHFRQFRUGDULDFRPEHQVPDQXIDWXUDGRVVXEOLQKDGRno texto).

    Questo 19 (CESPE) Nvel Superior CADE/2013

    Julgue o prximo item, a respeito de aspectos lingusticos do texto de David Juhnow.

    $ IRUPD YHUEDO Ki VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD VHU FRUUHWDPHQWH VXEVWLWXtGDpor existem.

    Questo 20 (CESPE) Contador MTE/2014

    Saiu finalmente a conta da contribuio da nova classe mdia brasileira aquela que, na ltima dcada, ascendeu ao mercado de consumo, como uma avalanche de quase 110 milhes de cidados. Uma pesquisa do Serasa Experian mostrou que o peloto formado por essa turma, que se convencionou chamar de classe C, estaria no grupo das 20 maiores naes no consumo mundial, caso fosse classificado como um pas. Juntos, os milhares de neocompradores movimentam quase R$ 1,2 trilho ao ano. Isso mais do que consome a populao inteira de uma Holanda ou uma Sua, para ficar em exemplos do primeiro mundo. No por menos, tal massa de compradores se converteu na locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido

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    das empresas. Com mais crdito e programas sociais, em especial o Bolsa Famlia, os emergentes daqui saram s lojas e esto gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em suas aquisies.

    Carlos Jos Marques. A classe C G20. Internet: (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos lingusticos e s ideias do texto acima, julgue o prximo item.

    2YRFiEXORILQDOPHQWHVXEOLQKDGRQRWH[WRSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHHPSUHJDGRentre vrgulas.

    Questo 21 (CESPE) Nvel Superior MEC/2014

    Nenhuma ao educativa pode prescindir de uma reflexo sobre o homem e de uma anlise sobre suas condies culturais. No h educao fora das sociedades humanas e no h homens isolados. O homem um ser de razes espaotemporais. De forma que ele , na e[SUHVVmRIHOL]GH0DUFHOXPVHUVLWXDGRHWHPSRUDOL]DGRA instrumentao da educao algo mais que a simples preparao de quadros tcnicos para responder s necessidades de desenvolvimento de uma rea depende da harmonia que se consiga entre a vocDomRRQWROyJLFDGHVVHVHUVLWXDGRH WHPSRUDOL]DGR H DV FRQGLo}HV HVSHFLDLV GHVVD WHPSRUDOLGDGH H GHVVDsituacionalidade. Se a vocao ontolgica do homem a de ser sujeito e no objeto, ele s poder desenvolv-la se, refletindo sobre suas condies espaotemporais, introduzir-se nelas de maneira crtica. Quanto mais for levado a refletir sobre sua VLWXDFLRQDOLGDGH VREUH VHX HQUDL]DPHQWR HVSDoRWHPSRUDO PDLV HPHUJLUi GHODFRQVFLHQWHPHQWHFDUUHJDGRGHFRPSURPLVVRFRPVXDUHDOLGDGHGDTXDOSRUTXHp sujeito, no deve ser simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.

    Paulo Freire. Educao e mudana. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 61 (com adaptaes).

    Julgue o item seguinte, referentes s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima.

    No primeiro pargrafo, a substituio dos travesses por parnteses (trecho sublinhado no texto) manteria a correo gramatical e o sentido original do texto.

    Questo 22 (CESPE) Mdico do Trabalho CAIXA/2014

    A dieta bsica do brasileiro caracterizada pelo consumo de caf, po de sal, arroz, feijo e carne bovina e pela presena de sucos, refrescos e refrigerantes e pouca participao de frutas e hortalias. Embora essa configurao apresente pouca variao, quando se consideram os estratos de sexo e faixa etria, observa-se que os adolescentes so o nico grupo etrio que deixa de citar qualquer hortalia e que inclui doces, bebida lctea e biscoitos doces entre os itens de maior prevalncia de

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    consumo. Por outro lado, os idosos so os nicos que incluem maior nmero de frutas e hortalias entre os alimentos mais prevalentes.

    Amanda de M. Souza et al. Alimentos mais consumidos no Brasil: Inqurito Nacional de Alimentao 2008-2009. In: Rev. Sade Pblica [online]. 2013, vol. 47, supl. 1, p. 190s-

    199s. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o prximo item, relativos ao texto acima.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR DV IRUPDV YHUEDLV GHL[D H LQFOXL SRGHULDP VHUcorretamente flexionadas no plural, escrevendo-se deixam e incluem, respectivamente.

    Questo 23 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2014

    Uma das razes por que Rosalina no o [Jos Feliciano] mandou embora foi exatamente o que disse Jos Feliciano: a gente carece de ouvir voz humana, pra sair das sombras. Um homem no s um lago de silncio, necessita de ouvir a msica da fala humana. Se a gente no cuida muito do que dizem as palavras, se no cheira o seu sumo, ouve apenas, a fala humana rude e brbara, cheia de rudos estranhos, de altos e baixos. Atente agora no s com os ouvidos bem abertos, oua com o corpo, com a barriga se possvel, com o corao, e veja, oua a doce modulao do canto. S o canto, a msica.

    Rosalina ouvia Jos Feliciano. A voz de Jos Feliciano veio dar vida ao sobrado, encheu de msica o oco do casaro, afugentou para longe as sombras pesadas em que ela, sem dar muita conta, vivia. Agora ela pensava: como foi possvel viver tanto tempo sem ouvir voz humana, s os grunhidos, os gestos s vezes desesperados de Quiquina quando ela no conseguia se fazer entender? Ouvindo a prpria voz. Mas a gente nunca pega no ar, com o ouvido, a prpria voz. no corpo, no poro da alma que ela ressoa como um rumor de cho. Veja-se o disco, a fala do prprio gravada, ningum se reconhece.

    De repente, acordada pelo canto, viu a solido que era a sua vida. Como foi possvel viver tanto tempo assim? Como, meu Deus? Ela estava virando coisa, se enterrava no oco do escuro, ela e o mundo uma coisa s. E dentro dela rugia a seiva, a fora que atravs de verdes fusos d vida flora e fauna, e torna o mundo esta coisa fechada, impenetrvel ao puro esprito do homem.

    E a voz, que a princpio chegava a doer-lhe nos ouvidos, alta demais, acordou-a para a claridade, para a luz das coisas, para a vida.

    Autran Dourado. pera dos mortos. Cap. 5. Os dentes da engrenagem. 9. ed., Rio de Janeiro: Record, 1985, p. 73-4.

    Com referncia a aspectos lingusticos do texto acima, julgue (C ou E) o item subsecutivo.

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    1R WUHFKR 6HDJHQWH QmR FXLGD GHDOWRVHEDL[RV (sublinhado no texto), o HPSUHJR GH XP SRQWR H YtUJXOD DSyV R YRFiEXOR DSHQDV QR OXJDU GD YtUJXODmarcaria o final do primeiro perodo e o incio da orao que se segue, mantendo-se a correo gramatical e favorecendo-se a compreenso do trecho.

    Questo 24 (CESPE) Analista Judicirio TJ-SE/2014

    A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenaes Filipinas, um cdigo legal que se aplicava a Portugal e seus territrios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenaes Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultrio. Tambm podia mat-la por meramente suspeitar de traio. Previa-VHXP~QLFRFDVRGHSXQLomRVHQGRRPDULGRWUDtGRXPSHmRHRDPDQWHGHVXDPXOKHUXPDSHVVRDGHPDLRUTXDOLGDGHRDVVDVVLQRSoderia ser condenado a trs anos de desterro na frica.

    No Brasil Repblica, as leis continuaram reproduzindo a ideia de que o homem era superior mulher. O Cdigo Civil de 1916 dava s mulheres casadas o status de LQFDSD]HV(ODVVySRGLDPDVVLQDUFRQtratos ou trabalhar fora de casa se tivessem a autorizao expressa do marido.

    H tempos, o direito de matar a mulher, previsto pelas Ordenaes Filipinas, deixou de valer. O machismo, porm, sobreviveu nos tribunais. O Cdigo Penal de 1890 OLYUDYDGDFRQGHQDomRTXHPPDWDYDHPHVWDGRGHFRPSOHWDSULYDomRGHVHQWLGRVO atual Cdigo Penal, de 1940 DEUHYLD D SHQD GRV FULPLQRVRV TXH DJHP VRE RGRPtQLRGHYLROHQWDHPRomR2VFULPHVSDVVLRQDLV eufemismo para a covardia encaixam-se perfeio nessas situaes. Em outra bem-sucedida tentativa de aliviar a responsabilidade do homem, os advogados inventaram o direito da OHJtWLPDGHIHVDGDKRQUD

    O machismo uma praga histrica. No se elimina da noite para o dia. A criao da Lei Maria da Penha, em 2006, em que se previu punio para quem agride e mata mulheres, foi um primeiro e audacioso passo. O segundo passo contra o machismo a educao.

    Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado. Braslia, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptaes).

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item.

    2HPSUHJRGDVYtUJXODVTXH LVRODPGHVXEOLQKDGRQR WH[WRp IDFXOWDWLYRde modo que a supresso dessas vrgulas no prejudicaria o sentido original ou a correo gramatical do texto.

    Questo 25 (CESPE) Mdico do Trabalho CAIXA/2014

    H grande variao nos padres de consumo em diferentes partes do mundo, conforme o nvel de desenvolvimento e das condies de produo. reas

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    desenvolvidas consomem diferentes propores de alimentos quando comparadas s em desenvolvimento. Maiores propores de alimentos de origem animal, variados tipos de vegetais, frutos, acares e bebidas so consumidos nas reas desenvolvidas, enquanto nas em desenvolvimento consomem-se grandes quantidades de cereais e starchy foods (razes, tubrculos, incluindo batata, batata-doce, inhame e mandioca). Nos pases em desenvolvimento, o consumo de vegetais e frutas menor do que nos pases desenvolvidos e o consumo de alimentos de origem animal mnimo.

    O consumo de acar vem aumentando em todas as partes do mundo. Em alguns pases em desenvolvimento, esse consumo tem aumentado mais do que nos pases desenvolvidos. Mas o acar particularmente muito consumido na Amrica do Norte, na Oceania, na maioria dos pases europeus e na Amrica Latina. As mais elevadas propores no consumo de leos e gorduras verificam-se entre os pases da Europa e Amrica do Norte. Entre as bebidas alcolicas, cervejas e vinhos so as mais comuns em todo o mundo, mas seu consumo ocorre principalmente na Europa. Em todas as partes do mundo, so usadas bebidas alcolicas, mas essas bebidas no acompanham a dieta diria da mesma forma que a cerveja e o vinho.

    Edeli Simioni de Abreu et al. Alimentao mundial: uma reflexo sobre a histria. In: Revista Sade e Sociedade. 2001, vol. 10, n. 2, p. 3-14 (com adaptaes).

    Em relao s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    A correo gramatical e o sentido original do texto seriam preservados, se, no SHUtRGR$VPDLVHOHYDGDVH$PpULFD GR1RUWHVXEOLQKDGRQRWH[WRDIRUPDYHUEDOYHULILFDP-VHIRVVHVXEVWLWXtGDSRU verifica-se.

    Questo 26 (CESPE) Papiloscopista Segesp-AL/2013

    Um cientista chamado Francis Galton considerado um dos fundadores do que chamamos hoje de biometria: a aplicao de mtodos estatsticos para estudo dos fenmenos biolgicos. Sua pesquisa em habilidades e disposies mentais, a qual inclua estudos de gmeos idnticos, foi pioneira em demonstrar que vrios traos so genticos. A paixo de Galton pela medio permitiu que ele abrisse, em 1884, o Laboratrio de Antropomtrica na Exibio Internacional de Sade, onde ele coletou estatsticas de milhares de pessoas. Em 1892, Galton inventou o primeiro sistema moderno de impresso digital. Adotado pelos departamentos de polcia em todo o mundo, a impresso digital era a forma mais confivel de identificao, at o advento da tecnologia do DNA no sculo XX.

    Os avanos comerciais na rea da biometria comearam na dcada de 70 do sculo passado. Nessa poca, um sistema chamado Identimat foi instalado em um nmero de locais secretos para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mo e olhava principalmente para o tamanho dos dedos. A produo do Identimat acabou na dcada de 80 do sculo passado. Seu uso foi pioneiro na aplicao da geometria da mo e pavimentou o caminho para a tecnologia biomtrica como um todo.

    Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mo, a biometria digital estava progredindo nas dcadas de 60 e 70 do sculo XX. Nessa poca, algumas

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    companhias estavam envolvidas com identificao automtica das imagens digitais para auxiliar as foras policiais. O processo manual de comparao de imagens digitais em registros criminais era longo e necessitava de muito trabalho. No final dos anos 60, o FBI comeou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da dcada de 70, j havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automticos. Desde ento, o papel da biometria nas foras policiais tem crescido rapidamente, e os AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems) so utilizados por um nmero significante de foras policiais em todo o mundo.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao estrutura lingustica do texto, julgue o seguinte item. 2 WHUPR $GRWDGR VXEOLQKDGR QR WH[WR FRQFRUGD HP JrQHUR H Q~PHUR FRP RQRPH VLVWHPD VXEOLQKDGR QR WH[WR &DVR IRVVH IOH[LRQDGR Qo feminino, FRQFRUGDQGRFRPRQRPHLPSUHVVmRVXEOLQKDGRQRWH[WRDFRUUHomRJUDPDWLFDOe a coerncia do texto seriam mantidas.

    Questo 27 (CESPE) Auditor Federal de Controle Externo TCU/2013 (Texto para as questes 27 e 28)

    O crescimento populacional e econmico, aliado evoluo dos mercados e complexidade das relaes sociais, traduz-se em demandas por servios pblicos mais sofisticados, em maior quantidade e com mais qualidade. Para estar altura das exigncias da sociedade do sculo XXI, o desafio que se coloca ao pas a construo de um Estado LQWHOLJHQWH, que incorpore os avanos tecnolgicos, a rapidez e as facilidades da era digital.

    Em um pas de dimenses continentais e com mais de cinco mil municpios, como o Brasil, a boa gesto pblica condio necessria para o desenvolvimento com sustentabilidade e incluso social. por meio de uma gesto eficaz que o governo rene instrumentos para melhor atender s demandas por polticas inclusivas e por servios pblicos em um ambiente de crescimento e de fortes demandas sociais, com maior conscientizao e participao de uma sociedade plural.

    Nesse cenrio, fez-se necessrio repensar o modelo de administrao da mquina pblica. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em vigor desde maio de 2000, estabelece, entre outras exigncias, o equilbrio das contas governamentais, que possibilita ao Estado assumir o compromisso de investir na melhoria da sua capacidade de execuo e, assim, prestar servios adequados e implementar polticas pblicas eficazes e eficientes, garantindo, ao mesmo tempo, transparncia na execuo de programas governamentais e acesso desimpedido s informaes solicitadas pelo cidado.

    Por dentro do Brasil. Modernizao da gesto pblica. Internet: http://www.brasil.gov.br (com adaptaes)

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    No que se refere s informaes e aos aspectos lingusticos do texto, julgue o prximo item.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR R HPSUHJR GR DGMHWLYR DOLDGR QR SOXUDO QmRprejudicaria a correo gramatical do texto, dada a possibilidade, no contexto, de concordncia com os termos anteriores mais prximos SRSXODFLRQDO HHFRQ{PLFR

    Questo 28 (CESPE) Auditor Federal de Controle Externo TCU/2013

    No que se refere s informaes e aos aspectos lingusticos do texto, julgue o prximo item.

    $VDVSDVHPSUHJDGDVHPLQWHOLJHQWHHPQHJULWRQRWH[WRPDUFDPRWRPLU{QLFRque o termo adquire no contexto em que se insere.

    Questo 29 (CESPE) Analista Administrativo ANTT/2013

    inegvel que a poltica de estmulo ao transporte individual motorizado absolutamente insustentvel, tanto pelo uso de recursos naturais quanto pela gerao de poluio e pela crescente inviabilizao dos deslocamentos urbanos. No so necessrias muitas consideraes para se constatar o bvio: os engarrafamentos quase permanentes em cidades como Rio de Janeiro e So Paulo provocaram, nos ltimos anos, uma queda vertiginosa na velocidade mdia de suas ruas.

    No apenas a lentido irritante do trfego urbano, a par da escassez de vagas, provoca desperdcio de petrleo, um recurso natural no renovvel, e aumento na quantidade de horas de trabalho perdidas no trnsito, como a poluio decorrente desses fatos causa um nmero cada vez maior de casos de doenas respiratrias, sem falar nos problemas psquicos. Os prejuzos so, ao mesmo tempo, sociais, ambientais e econmicos (embora alguns setores sempre lucrem com o caos).

    Com a moeda estvel e financiamentos em at 72 meses, as classes ascendentes podem realizar suas aspiraes de possuir um carro novo. Certo, elas tambm tm GLUHLWR D XP FDUUR H DOpP GLVVR WDO SRGHU GH FRPSUD p XP VLQDO GH SURJUHVVRVRFLDOHHFRQ{PLFRFRPR tanto se ouve falar. No entanto, essa forma superficial de encarar a questo esconde que, na verdade, no h progresso algum, nem para a sociedade, como um todo, nem para o feliz possuidor do carro novo.

    indispensvel que a sociedade tome conscincia de que o transporte individual nas cidades incompatvel com uma boa qualidade de vida. importante que se renuncie ideia falsa de conforto que o automvel proporciona e ao seu uso como mero smbolo de status. Somente modos de transporte de massa, ou seja, os movidos energia eltrica, como trens e metr, podem resolver tais problemas.

    Planejamento urbano de qualidade igualmente indispensvel. Isso significa, entre outras medidas, concentrar servios prximos ou entremeados com reas residenciais, para que se reduza a necessidade de deslocamentos; permitir escritrios de baixa movimentao de pessoas em reas meramente residenciais;

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    incentivar a implantao de escolas de qualidade em todos os bairros; descentralizar os polos de negcio, de comrcio e de finanas. Quanto mais tempo levarmos para a adoo dessas medidas, mais cara, demorada e dolorosa ser a tentativa de reverter a tendncia de colapso no sistema de transporte urbano.

    Carlos Gabaglia Penna. Transporte e meio ambiente. Internet: http://www.oeco.org.br (com adaptaes).

    Com base nas ideias e na estrutura do texto acima, julgue o item.

    $VXEVWLWXLomRGDH[SUHVVmR1mRVmRQHFHVViULDVVXEOLQKDGDQRWH[WRSRU No necessrio prejudicaria a correo do texto.

    Questo 30 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013 (Texto para as questes 30 e 31)

    Atlntida brasileira

    Gelogos brasileiros e japoneses anunciaram que foram encontrados, a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indcios de que estaria ali um pedao de continente que submergiu durante a separao da frica e da Amrica do Sul, poca em que surgiu o Oceano Atlntico. De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de recursos minerais da CPRM, h dois anos, durante um servio de dragagem (retirada de solo ocenico para anlise) na regio da Elevao Rio Grande uma cordilheira martima em guas brasileiras e internacionais , foram encontradas amostras de granito, rocha considerada continental. Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hiptese de que o recolhimento de tais amostras fora engano ou acidente. No entanto, no ltimo ms, uma expedio com cientistas do Brasil e do Japo, a bordo do equipamento submersvel Shinkai 6.500, observou a formao geolgica que est em frente costa brasileira e, a partir de anlises, passou a considerar que a regio pode conter um pedao de continente que ficou perdido no PDU SRU PLOK}HV GH DQRV 3RGH VHU D $WOkQWLGD GR %UDVLO (VWDPRV SHUWR GH WHUcerteza, mas precisamos fortalecer essa hiptese. A certificao final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfuraes na regio para encontrar mais DPRVWUDV H[SOLFRX 9HQWXUD 2 GLUHWRU GD &350 QmR HVSHFLILFRX D LGDGH GHVVDVrochas, no entanto contou que os pedaos de crosta continental encontrados so mais antigos que as rochas encontradas no assoalho ocenico, nome dado superfcie da Terra que fica abaixo do nvel das guas do mar.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao aos sentidos e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item que se segue.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR D IRUPD YHUEDO REVHUYRX HVWi QR VLQJXODU SDUDFRQFRUGDUFRPRVXMHLWRGDRUDomRHTXLSDPHQWRVXEPHUVtYHO6KLQNDL

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    Questo 31 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013

    Com relao aos sentidos e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item que se segue.

    Os parnteses e os travesses empregados no segundo perodo do texto e a vrgula HPSUHJDGDORJRDSyVRFHkQLFRHPQHJULWRQRWH[WRVmRHPSUHJDGRVSDra isolar definies de termos nem sempre conhecidos do leitor comum, ao qual esse gnero textual se dirige.

    Questo 32 (CESPE) Analista de Informtica TCE-RO/2013

    9RFrVDLSDUDMDQWDUVHPDFDUWHLUD3DUDSDJDUDFRQWDGL]0HXQRPHp>LQVLUDRVHXDTXL@2JDUoRPFOLFDQRYLVRUGRWDEOHWGHOH8PDOHUWDHPVHXFHOXODUDYLVDsobre a cobrana. assim que funciona o Square, sistema de pagamentos em uso nos Estados Unidos da Amrica. Ele, hoje, uma das maiores referncias em pagamentos por celular. aceito em 200 mil estabelecimentos, entre restaurantes, bares, cafs, sales de beleza, spas, lojas e at agncias funerrias. Para us-lo, o cliente precisa instalar um programa no celular, criar uma conta e inserir dados pessoais e financeiros. O sistema GPS do telefone identifica quando o cliente chega a uma loja conveniada, e seu perfil aparece automaticamente na tela do tablet do caixa da loja. Ao cobrar, o funcionrio verifica se a foto associada conta corresponde pessoa frente.

    Essa uma das formas de usar o telefone como meio de pagamento. O servio comear a se popularizar no Brasil a partir do prximo ano, quando todas as operadoras de telefonia devero estar autorizadas a fazer do smartphone uma carteira digital. Se essa alternativa vingar, ser a maior mudana na forma como pagamos por produtos e servios desde a chegada dos cartes, nos anos 50 do sculo passado.

    O celular deixou, h tempos, de ser um aparelho restrito a fazer chamadas e a enviar mensagens. Os smartphones so computadores portteis e poderosos. Exibem mapas, funcionam como minivideogames, tocam msicas e vdeos, enviam emails, navegam na rede. Os novos servios de pagamento aproveitam essa versatilidade. Boa parte de nossas contas j paga eletronicamente, por carto ou Internet. Por que no usar o celular para fazer isso?

    Rafael Barifouse. Dbito, crdito ou celular? In: poca, n. 759, 3/12/2012, p.119-21 (com adaptaes).

    Com base nas ideias e nos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o prximo item.

    $ FRUUHomR JUDPDWLFDO GR WH[WR VHULD SUHMXGLFDGD FDVR R WUHFKR Mi p SDJD(sublinhado no texto) fosse reescrito da seguinte maneira: j so pagas.

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    Questo 33 (CESPE) Analista Administrativo IBAMA/2013

    Entre os fatores que contribuem para a perda de qualidade de vida esto as pssimas condies de habitao e transporte no espao urbano, que atingem sobremaneira a populao empobrecida. A urbanizao irresponsvel causada pelo processo de industrializao e pela ausncia de reforma agrria faz com que o direito de moradia e o de locomoo, ainda que direitos originrios de necessidades humanas bsicas, expressos na Constituio, sejam sistematicamente ignorados, o que compromete o descanso, o bem-estar e a paz dos trabalhadores nas grandes cidades. Em vista disso, os trabalhadores no podem sequer recompor diariamente suas foras.

    Temos observado que os empregados dos postos de trabalho de pior remunerao so os que moram mais distantes dos locais de trabalho e cotidianamente saem de casa duas ou trs horas antes da jornada, gastando o mesmo tempo para retornarem s suas casas. Causa-nos indignao constatar que esses empregados consomem o equivalente metade do tempo remunerado (e mal remunerado) para o deslocamento de suas casas at o trabalho e em pssimas condies de transporte, sempre em p nos nibus superlotados, ou esperando em longas filas. s vezes, ainda somos hipcritas, receitando para esses trabalhadores frmulas para melhorarem de vida. Sugerimos que voltem a estudar para ocuparem postos mais qualificados e com melhor remunerao, mas, no fundo, sabemos que impossvel, para eles, dispor de tempo para cuidar da formao profissional perdida. Por outro lado, a classe mdia pode at se dar ao luxo de ter mais de um emprego, porque tem o seu prprio transporte, mesmo vivendo na iluso de que, se trabalhar muito, poder ganhar mais e acumular dinheiro, para, um dia, enfim, poder curtir a vida. S que, para muitos, esse dia no chega; as doenas modernas chegam primeiro.

    Cabe aqui acrescentar outras necessidades humanas que tm sido sistematicamente relegadas a segundo plano. So elas os valores culturais, que incluem os saberes, as paisagens naturais, os costumes e as tradies populares. A urbanizao acelerada em todo o mundo foi a responsvel pela perda da qualidade de vida de muitos trabalhadores, apesar de aparentemente ter criado melhores condies de vida para parte da populao.

    Delze dos Santos Laureano. O meio ambiente e o trabalho: a dignidade humana neste espao. Internet: (com adaptaes).

    De acordo com a estrutura lingustica do texto, julgue os item que se segue.

    2 YHUER VHMDP VXEOLQKDGR QR WH[WR WHP FRPR UHIHUHQWH D H[SUHVVmR GLUHLWRVRULJLQiULRVGHQHFHVVLGDGHVKXPDQDVEiVLFDVVXEOLQKDGRQRWH[WRRTXHMXVWLILFDsua flexo no plural.

    Questo 34 (CESPE) Analista SERPRO/2013

    2 QRYR PLOrQLR GHVLJQDGR FRPR HUD GR FRQKHFLPHQWR GD LQIRUPDomR pmarcado por mudanas de relevante importncia e por impactos econmicos,

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    polticos e sociais. Em pocas de transformaes to radicais e abrangentes como essa, caracterizada pela transio de uma era industrial para uma baseada no conhecimento, aumenta-se o grau de indefinies e incertezas. H, portanto, que se fazer esforo redobrado para identificar e compreender esses novos processos o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analtico que permita captar, mensurar e avaliar os elementos que determinam essas mudanas e para distinguir, entre as caractersticas e tendncias emergentes, as que so mais duradouras das que so transitrias, ou seja, lidar com a necessidade do que Milton Santos resumiu como distinguir o modo da moda.

    No novo padro tcnico-econmico, notam-se a crescente inovao, intensidade e complexidade dos conhecimentos desenvolvidos e a acelerada incorporao desses nos bens e servios produzidos e comercializados pelas organizaes e pela sociedade. Destacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmisso, armazenamento e processamento de enormes quantidades de conhecimentos codificados e de outros tipos de informao.

    Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e oportunidades da era do conhecimento. In: So Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1 (com adaptaes)

    No que se refere s estruturas lingusticas do texto, julgue o item a seguir.

    Estariam mantidos a correo gramatical e os sentidos do texto se, na orao DXPHQWD-VH R JUDX GH LQGHILQLo}HV H LQFHUWH]DV VXEOLQKDGR QR WH[WR D IRUPDYHUEDOHVWLYHVVHIOH[LRQDGDQRSOXUDOGHVGHTXHVXSULPLGDDSDUWtFXOD-VH

    Questo 35 (CESPE) Analista SERPRO/2013

    Segundo teorizao do filsofo McLuhan, a palavra falada era o meio mais completo de comunicao, porque, embora se destinasse a ser escutada, envolvia tambm a participao de outros sentidos, como o ttil (gestos) e o visual (expresses faciais). As culturas orais so integrais, porquanto seus membros agem e reagem ao mesmo tempo. Os indivduos so bem informados, constituem pessoas completas, formadoras de uma irmandade total.

    Entretanto, o descobrimento da escrita e, mais tarde, das tcnicas de impresso teve profundo impacto sobre a cultura: destribalizou a humanidade, rompeu a associao entre os sentidos e modificou a maneira de o homem perceber o mundo e com este se relacionar, tornando-a solitria, tcnica, fria e impessoal. Com o advento da era eletrnica do audiovisual, concebeu-se uma maneira de socializar o conhecimento, o que permitiu o reforo dos laos de irmandade entre os homens. A tecnologia, de forma gradual, cria um ambiente humano totalmente novo. Os indivduos so modificados por suas tcnicas de comunicao. As primeiras mdias eram extenses do corpo e dos sentidos, dos olhos e dos ouvidos humanos. As telecomunicaes constituem no s extenses do sistema nervoso central, mas tambm tcnicas que sobre ele rebatem, determinando uma modelagem da sociedade.

    Francisco Rdiger. As teorias da comunicao. Porto Alegre: Penso, 2011, p. 122-3 (com adaptaes).

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    Julgue o item subsecutivo, relativos s ideias e estruturas lingusticas do texto acima.

    O texto permaneceria gramaticalmHQWHFRUUHWRVHDIRUPDYHUEDOWHYHVXEOLQKDGRno texto) fosse flexionada no plural tiveram , caso em que estaria concordando FRPRVVHJPHQWRVGDHVFULWDVXEOLQKDGRQRWH[WRHGDVWpFQLFDVGHLPSUHVVmR(sublinhado no texto).

    Questo 36 (CESPE) Analista Ambiental IBAMA/2013

    Denomina-se poltica ambiental o conjunto de decises e aes estratgicas que visam promover a conservao e o uso sustentvel dos recursos naturais. A poltica ambiental, portanto, tem relao direta com todas as demais polticas que promovam o uso dos recursos. Por isso, embora a responsabilidade pelo seu estabelecimento seja dos rgos ambientais, todas as demais reas de governo tm um papel a cumprir na execuo das polticas ambientais.

    No Brasil, as primeiras iniciativas governamentais para instituir mecanismos para a gesto ambiental datam do incio do sculo XIX, com a criao do Jardim Botnico, no Rio de Janeiro, e do Servio Florestal, que funcionou de 1921 a 1959, sucedido pelo Departamento de Recursos Naturais Renovveis e, em 1967, pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). Em 1973, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA). Mas foi a Lei da Poltica Nacional de Meio Ambiente, de 1981, que estabeleceu a estrutura formal do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), integrado por rgos federais, estaduais e municipais e por entidades ambientalistas, setores empresariais (indstria, comrcio e agricultura), populaes tradicionais e indgenas e comunidade cientfica.

    Em 1985, foi criado o Ministrio do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e, em 1989, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), originado da fuso da SEMA com a Superintendncia do Desenvolvimento da Pesca e com o IBDF. Em 1999, a questo ambiental passou a ser tratada no mbito de uma secretaria especial da Presidncia da Repblica, e, em 1992, ano da Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, foi finalmente criado o Ministrio do Meio Ambiente.

    Adriana Ramos. Poltica ambiental. In: Almanaque Brasil socioambiental. So Paulo: ISA, 2008 (com adaptaes).

    Julgue o item, relativo tipologia e s ideias do texto acima, bem como s estruturas nele empregadas. $ ORFXomR YHUEDO IRL FULDGR HP QHJULWR QR WH[WR HPSUHJDGD QR VLQJXODU SDUDconcordar com o ncleo do sujeito mais prximo a ela R 0LQLVWpULR GR'HVHQYROYLPHQWR 8UEDQR H 0HLR $PELHQWH VXEOLQKDGR QR WH[WR , poderia ser corretamente substituda por foram criados, caso em que passaria a concordar com ambos os ncleos do sujeito composto da orao.

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    Questo 37 (CESPE) Analista Judicirio TRE-GO/2014

    Os primeiros anos que se seguiram Proclamao da Repblica foram de grandes incertezas quanto aos trilhos que a nova forma de governo deveria seguir. Em uma rpida olhada, identificam-se dois grupos que defendiam diferentes formas de se exercer o poder da Repblica: os civis e os militares. Os civis, representados pelas elites das principais provncias So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul , queriam uma repblica federativa que desse muita autonomia s unidades regionais. Os militares, por outro lado, defendiam um Poder Executivo forte e se opunham autonomia buscada pelos civis. Isso sem mencionar as acirradas disputas internas de cada grupo. Esse era um quadro que demonstrava a grande instabilidade sentida pelos cidados que viveram naqueles anos. Mas havia cidados?

    Formalmente, a Constituio de 1891 definia como cidados os brasileiros natos e, em regra, os naturalizados. Podiam votar os cidados com mais de vinte e um anos de idade que tivessem se alistado conforme determinao legal. Mas o que, exatamente, significava isso? Em 1894, na primeira eleio para presidente da Repblica, votaram 2,2% da populao. Tudo indica que, apesar de a Repblica ter abolido o critrio censitrio e adotado o voto direto, a participao popular continuou sendo muito baixa em virtude, principalmente, da proibio do voto dos analfabetos e das mulheres.

    No que se refere legislao eleitoral, alguns instrumentos legais vieram a pblico, mas nenhum deles alterou profundamente o processo eleitoral da poca. As principais alteraes promovidas na legislao contemplaram o fim do voto censitrio e a manuteno do voto direto. Essas modificaes, embora importantes, tiveram pouca repercusso prtica, j que o voto ainda era restrito analfabetos e mulheres no votavam e o processo eleitoral continuava permeado por toda sorte de fraudes.

    Ane Ferrari Ramos Cajado, Thiago Dornelles e Amanda Camylla Pereira. Eleies no Brasil: uma histria de 500 anos. Braslia: Tribunal Superior Eleitoral, 2014, p. 27-8. Internet: (com

    adaptaes).

    Julgue o item que se segue, acerca das estruturas lingusticas do texto. &DVRDVYtUJXODVTXHLVRODPRWUHFKRUHSUHVHQWDGRVGR6XO" (sublinhado no texto) fossem suprimidas, a correo gramatical do texto seria mantida, mas o seu sentido original seria alterado.

    Questo 38 (CESPE) Tcnico em Comunicao Social DPU/2010

    A despeito da retrica que chama ateno para avanos obtidos pelo pas no plano econmico, mais do que evidente que o Brasil ainda se enquadra no elenco dos chamados pases em desenvolvimento, com ndices verdadeiramente escandalosos em termos de qualidade de vida, sade e educao, com significativa parcela da populao alijada do que os estudiosos costumam designar como mnimo existencial para uma vida digna.

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    Ressalte-se que a doutrina diverge quando se trata de estabelecer a acepo do termo democracia. Apesar das divergncias acerca de conceitos, teses ou doutrinas, h consenso de que a democracia constitui a melhor forma de governo de um Estado, visto que impede atos de violncia e de intolerncia, buscando a integrao e a incluso. Cumpre acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida na Constituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio essencial justia, precisa preencher relevante espao no compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa, de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao, extremamente imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos, com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes desse pas, ou seja, como cidados.

    Tatiana de Carvalho Camilher. O papel da defensoria pblica para a incluso social rumo concretizao do estado democrtico de direito. Internet: (com adaptaes)

    Quanto pontuao empregada no texto, assinale a opo correta.

    a) As vrgulas que isolam o segmento "ou nada" (sublinhado no texto) so obrigatrias.

    b) O emprego de vrgula logo aps o vocbulo "Brasil" (sublinhado no texto) manteria a correo gramatical do texto.

    c) Caso se desejasse intensificar a nfase ao que se destaca no texto, seria correto empregar vrgula logo aps o termo "Ressalte-se" (sublinhado no texto).

    d) A vrgula empregada logo aps o vocbulo "que" (sublinhado no texto) obrigatria.

    e) A supresso da vrgula logo aps "pblica" (sublinhado no texto) manteria a correo gramatical e o sentido original do texto.

    Questo 39 (CESPE) Nvel Superior CAIXA/2014

    As primeiras moedas, peas representando valores, geralmente em metal, surgiram na Ldia (atual Turquia), no sculo VII a.C. As caractersticas que se desejava ressaltar eram transportadas para as peas por meio da pancada de um objeto pesado, em primitivos cunhos. Com o surgimento da cunhagem a martelo e o uso de metais nobres, como o ouro e a prata, os signos monetrios passaram a ser valorizados tambm pela nobreza dos metais neles empregados.

    Embora a evoluo dos tempos tenha levado substituio do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos sculos, a

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    associao dos atributos de beleza e expresso cultural ao valor monetrio das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da histria, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.

    A necessidade de guardar as moedas em segurana levou ao surgimento dos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu servio, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por ser mais seguro port-ORV GR TXH SRUWDU GLQKHLUR YLYR $VVLP VXUJLUDP DV SULPHLUDV FpGXODV GH SDSHOPRHGD RX FpGXODV GH EDQFR FRQFRPLWDQWHPHQWH DR VXUJLPHQWR GDV FpGXODV Dguarda dos valores em espcie dava origem a instituies bancrias.

    Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de Histria, 1694/1984

    No que se refere aos aspectos lingusticos, classificao tipolgica do texto acima e s ideias nele expressas, julgue o item a seguir.

    Sem prejuzo da correo gramatical e do sentido original do texto, a expresso FRP R SDVVDU GRV VpFXORV VXEOLQKDGR QR WH[WR SRGHULD VHU GHVORFDGD SDUDLPHGLDWDPHQWH DSyV PRHGDV HP QHJULWR QR WH[WR VXSULPLQGR-se do texto as vrgulas que a isolam.

    Questo 40 (CESPE) Oficial da Polcia Militar PM-CE/2013

    Entenda para que serve mandar um jipe-rob para Marte

    Quem diria? A velha e dilapidada NASA, que nem possui mais meios prprios de mandar pessoas para o espao, acaba de mostrar que ainda tem esprito pico.

    A prova o pouso perfeito do jipe-rob Curiosity em uma cratera de Marte recentemente. A saga de verdade comea agora, contudo. O Curiosity , disparado, o artefato mais complexo que terrqueos j conseguiram botar no cho de outro planeta. Com dezessete cmeras, a primeira sonda interplanetria capaz de fazer imagens em alta definio. Pode percorrer at dois quilmetros por dia.

    Trata-se de um laboratrio sobre rodas, equipado, entre outras coisas, com canho laser para pulverizar pedaos de rocha e sistemas que medem parmetros do clima marciano, como velocidade do vento, temperatura e umidade... A lista grande. Tudo para tentar determinar se, afinal de contas, Marte j foi hospitaleiro para formas de vida ou quem sabe at ainda o seja.

    Hoje se sabe que o subsolo marciano, em especial nas calotas polares, abriga enorme quantidade de gua congelada. E h pistas de que gua salgada pode escorrer pela superfcie do planeta durante o vero marciano, quando, em certos lugares, a temperatura fica entre 25 oC e 25 oC.

    Mesmo na melhor das hipteses, so condies no muito amigveis para a vida como a conhecemos. Mas os cientistas tm dois motivos para no serem to

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    pessimistas, ambos baseados no que se conhece a respeito dos seres vivos na prpria Terra.

    O primeiro que a vida parece ser um fenmeno to teimoso, ao menos na sua forma microscpica, que aguenta todo tipo de ambiente inspito, das presses esmagadoras do leito marinho ao calor e s substncias txicas dos giseres.

    Alm disso, se o nosso planeta for um exemplo representativo da evoluo da vida Cosmos afora, isso significa que a vida aparece relativamente rpido quando um planeta se forma no caso da Terra, mais ou menos meio bilho de anos depois que ela surgiu (hoje o planeta tem 4,5 bilhes de anos).

    Ou seja, WHULDKDYLGRWHPSRQDIDVHPROKDGDGRSDVVDGRGH0DUWHSDUDTXHDRmenos alguns micrbios aparecessem antes de serem destrudos pela deteriorao do ambiente marciano. Ser que algum deles no deu um jeito de se esconder no subsolo e ainda est l, segurando as pontas?

    Reinaldo Jos Lopes. In: Revista Serafina, 26/8/2012. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item a seguir, considerando a estrutura e os aspectos gramaticais do texto apresentado, bem como as ideias nele veiculadas.

    1RV WUHFKRV $OpP GLVVR VH R QRVVR SODQHWD IRU XP H[HPSOR UHSUHVHQWDWLYR GDHYROXomR GD YLGD &RVPRV DIRUD LVVR VLJQLILFD TXH VXEOLQKDGR QR WH[WR HWHULDKDYLGR WHPSRQD IDVH PROKDGDGRSDVVDGRGH0DUWH SDUDTXH ao menos DOJXQVPLFUyELRVDSDUHFHVVHPVXEOLQKDGRQRWH[WRDVYtUJXODVVmRHPSUHJDGDVpelo mesmo motivo: isolar termos com a mesma funo gramatical.

    Questo 41 (CESPE) Oficial da Polcia Militar PM-CE/2013

    Ele no descobriu a Amrica

    Oficialmente, RWtWXORGHGHVFREULGRUGD$PpULFDSHUWHQFHDRQDYHJDQWHJHQRYrVCristvo Colombo, mas ele no foi o primeiro estrangeiro a chegar ao chamado Novo Mundo. Alm disso, o prprio Colombo nunca se deu conta de que a terra que encontrou era um continente at ento desconhecido.

    A arqueologia j revelou vestgios da passagem dos vikings pelo continente por volta do ano 1000. Leif Ericson, explorador que viveu na regio da Islndia, chegou s margens do atual estado de Maine, no norte dos Estados Unidos da Amrica (EUA), no ano 1003. Em 1010, foi a vez de outro aventureiro nrdico, Bjarn Karlsefni, aportar nos arredores de Long Island, na regio de Nova York. Alm disso, alguns pesquisadores defendem que um almirante chins chamado Zeng He teria cruzado o Pacfico e desembarcado, em 1421, no que hoje a costa oeste dos EUA.

    Polmicas parte, Cristvo Colombo jamais se deu conta de que havia descoberto um novo continente. A leitura de suas anotaes de bordo ou de suas cartas deixa claro que ele acreditou at a morte que tinha chegado China ou ao Japo, ou seja,

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    jVQGLDVeRTXHRQDYHJDGRUHVFUHYHXSRUH[HPSORHPXPDFDUWDGHPDUoRGH1493.

    0HVPRQRVPRPHQWRV HPTXH VH DSUHVHQWD FRPRXP GHVFREULGRU &RORPER VHrefere aos arredores de um continente que o clebre Marco Polo do qual foi leitor assduo j havia descrito. Em outubro de 1492, depois de seu primeiro encontro com nativos americanos, o explorador fez a seguinte anotao em seu dirio de ERUGR5HVROYLGHVFHUjWHUUDILUPHH LUjFLGDGHde Guisay entregar as cartas de 9RVVDV$OWH]DVDR*UDQGH.KDQ*XLVD\pXPDFLGDGHUHDOFKLQHVDTXH0DUFR3RORvisitara. Nesse mesmo documento, Colombo escreveu que, segundo o que os ndios haviam informado, ele estava a caminho do Japo. Os nativos tinham apontado, na verdade, para Cuba.

    Suas certezas foram parcialmente abaladas nas viagens seguintes, mas o navegador nunca chegou a pensar que aportara em um novo continente. Sua quarta viagem o WHULD OHYDGR VHJXQGR HVFUHYHX j SURYtQFLD GH 0DJR IURQWHLULoD j GH &DWD\Rambas na China.

    Somente nos ltimos anos de sua vida o genovs considerou a possibilidade de ter descoberto terras realmente virgens. Mas foi necessrio certo tempo para que a existncia de um novo continente comeasse a ser aceita pelos europeus. Amrico Vespcio foi um dos primeiros a apresentar um mapa com quatro continentes. Mais tarde, em 1507, a nova terra seria batizada em homenagem ao explorador italiano. Um ano depois da morte de Colombo, que passou a vida sem entender bem o que havia encontrado.

    Antouaine Roullet. In: Revista Histria Viva. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, considerando as ideias veiculadas no texto acima, a sua estrutura e seus aspectos gramaticais.

    No SHUtRGR8PDQRGHSRLVGDPRUWHGH&RORPERTXHSDVVRXDYLGDVHPHQWHQGHUEHP R TXH KDYLD HQFRQWUDGR VXEOLQKDGR QR WH[WR D YtUJXOD HPSUHJDGD SDUDseparar o sujeito do predicado, torna mais claras as informaes para o leitor.

    Questo 42 (CESPE) Primeiro-Tenente CBM-CE/2014

    A histria da formao dos corpos de bombeiros no pas comeou no sculo XVI, no Rio de Janeiro. Nessa poca, quando ocorria um incndio, os voluntrios, aguadeiros e milicianos, corriam para apag-lo e, na maior parte das vezes, perdiam a batalha devido s construes de madeira. Os incndios ocorridos noite vitimavam ainda mais pessoas, devido precria iluminao das ruas.

    Quando havia um incndio na cidade, os aguadeiros eram avisados por trs disparos de canho, partidos do morro do Castelo, e por toques de sinos da igreja de So Francisco de Paula, correspondendo o nmero de badaladas ao nmero da freguesia onde se verificava o sinistro. Esses toques eram reproduzidos pela igreja matriz da freguesia. Assim, os homens corriam para os aguadeiros, e a populao fazia aquela fila quilomtrica, passando baldes de mo em mo, do chafariz at o incndio.

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    Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha, pois os incndios nos antigos navios de madeira eram constantes. Porm, eles existiam apenas como uma especialidade, e no como uma corporao. A denominao de bombeiros deveu-se DRSHUDUHPSULQFLSDOPHQWHERPEDVGiJXDGLVSRVLWLYRVUXGLPHQWDUHVHPPDGHLUDferro e couro.

    Com a vinda da famlia real portuguesa ao Brasil, no sculo XIX, mais precisamente ao Rio de Janeiro, foi criado, em julho de 1856, por decreto imperial, o Corpo de Bombeiros Provisrio da Corte. Quando recebiam aviso de incndio, os praas saam puxando o corrico (que tinha de seis a oito mangueiras) pela via pblica e procuravam debelar o fogo, solicitando os reforos necessrios, conforme a extenso do sinistro.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando as ideias e a estrutura lingustica do texto, julgue o item que se segue.

    Seriam mantidos a correo gramatical e o sentido do texto caso os parnteses empregados no trecho sublinhado no texto fossem substitudos por vrgulas.

    Questo 43 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2013

    Na trilha do Verdeamarelismo, mas bem cedo convertido aos chamados da Antropofagia de Oswald e Tarsila, est Raul Bopp, cuja rapsdia amaznica, Cobra Norato, o necessrio complemento do Manifesto Antropfago. A estrutura da obra pico-dramtica e nela o poeta narra as aventuras de um jovem na selva amaznica, depois de ter estrangulado a Cobra Norato e ter entrado no corpo do monstruoso animal. Cruzam a histria descries mitolgicas de um mundo brbaro sob violentas transformaes.

    Aproximando Cobra Norato de outras obras mticas do Modernismo, diz, com acerto, :LOVRQ0DUWLQV2EVHUYH-se que o mito da viagem no tempo e no espao a viga-mestra de Macunama, Martim Cerer, Cobra Norato: o Modernismo foi uma escola DPEXODQWHHSHUDPEXODQWHIDVFLQDGRSHODGHVFREHUWDJHRJUiILFD

    Dilogos do protagonista com os seres espantados da floresta e do rio formam o coro csmico de Cobra Norato, poema ainda vivo como documento do primitivismo entre ns. O telrico interiorizado e sentido como libido e instinto de morte: essa, a significao da voga africanizante da Paris anterior I Guerra; no Brasil, o reencontro com as realidades arcaicas ou primordiais fazia-se, isto , pretendia-se fazer sem intermedirios. Era a faixa mais ocidentalizada da cultura nacional que se voltava para o desfrute esttico dos temas e da linguagem indgena e negra.

    Alfredo Bosi. Histria concisa da literatura brasileira. So Paulo: Cultrix, 1986, p. 416 (com adaptaes)

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    No que concerne s ideias e a aspectos gramaticais do texto acima, julgue (C ou E) o item subsequente.

    $ DXVrQFLD GH YtUJXOD QD GHQRPLQDomR $QWURSRIDJLD GH 2VZDOG H 7DUVLOD(sublinhada no texto) indica que o autor do texto considera que, alm de Raul Bopp, s Oswald e Tarsila seguiram, com rigor, os postulados do Manifesto Antropfago.

    Questo 44 (CESPE) Analista Judicirio TJ-CE/2014

    Papel, amigo papel, no recolhas tudo o que escrever esta pena vadia. Querendo servir me, acabars desservindo-me, porque se acontecer que eu me v desta vida, sem tempo de te reduzir a cinzas, os que me lerem depois da missa de stimo dia, ou antes, ou ainda antes do enterro, podem cuidar que te confio cuidados de amor.

    No, papel. Quando sentires que insisto nessa nota, esquiva-te da minha mesa, e foge. A janela aberta te mostrar um pouco de telhado, entre a rua e o cu, e ali ou acol achars descanso. Comigo, o mais que podes achar esquecimento, que muito, mas no tudo; primeiro que ele chegue, vir a troa dos malvolos ou simplesmente vadios.

    Escuta, papel. O que naquela dama Fidlia me atrai principalmente certa feio de esprito, algo parecida com o sorriso fugitivo, que j lhe vi algumas vezes. Quero estud-la se tiver ocasio. Tempo sobra-me, mas tu sabes que ainda pouco para mim mesmo, para o meu criado Jos, e para ti, se tenho vagar e qu e pouco mais.

    Machado de Assis. Memorial de Aires. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994

    No que se refere ao emprego da vrgula, assinale a opo correta.

    a) Sem prejuzo da correo gramatical do texto ou de seu sentido original, a YtUJXODHPSUHJDGDHP(VFXWDSDSHOVXEOLQKDGRQRWH[WRSRGHULDVHUVXSULPLGD

    b) 2HPSUHJRGDYtUJXODHP4XDQGRVHQWLUHVTXHLQVLVWRQHVVDQRWDHVTXLYD-te da PLQKDPHVDVXEOLQKDGRQRWH[WRpREULJDWyULRXPDYH]TXHDYtUJXODLVRODXPa orao adverbial deslocada.

    c) $RUDomRLQWURGX]LGDSHODFRQMXQomRPDVHP7HPSRVREUD-me, mas tu sabes TXH p DLQGD SRXFR SDUD PLP PHVPR VXEOLQKDGR QR WH[WR FODVVLILFD-se como orao subordinada adverbial, o que justifica o emprego da vrgula logo aps VREUD-PH

    d) 1R WUHFKR WX VDEHV TXH p DLQGD SRXFR SDUD PLP PHVPR SDUD R PHX FULDGR-RVpHSDUDWLHPQHJULWRQRWH[WRDVYtUJXODVIRUDPHPSUHJDGDVSDUDVHSDUDUelementos de uma enumerao que exercem, a funo de complemento verbal no perodo.

    e) 1RSULPHLURSHUtRGRGRWH[WRRHPSUHJRGDVYtUJXODVTXHLVRODPRWUHFKRDPLJRSDSHOGHYH-VHjUHSHWLomRGRWHUPRSDSHO

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    Questo 45 (CESPE) Analista Administrativo ANS/2013 (Texto para as questes 45 e 46)

    A avaliao das operadoras de planos de sade em relao s garantias de atendimento, previstas na RN 259, realizada de acordo com dois critrios: comparativo, cotejando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte; e avaliatrio, considerando evolutivamente seus prprios resultados.

    Os planos de sade recebem notas de zero a quatro: zero significa que o servio atendeu s normas, e quatro a pior avaliao possvel do servio. Os planos com pior avaliao durante dois perodos consecutivos esto sujeitos suspenso temporria da comercializao. Quando isso ocorre, os clientes que j haviam contratado o servio continuam no direito de us-lo, mas a operadora no pode aceitar novos beneficirios nesses planos.

    Internet: .

    Julgue o item a seguir, relativo s estruturas lingusticas e informaes do texto acima.

    A substituio dos travesses no trecho sublinhado por vrgulas ou por parnteses preservaria a correo gramatical do perodo.

    Questo 46 (CESPE) Analista Administrativo ANS/2013

    Julgue o item a seguir, relativos s estruturas lingusticas e informaes do texto acima.

    O sinal de dois-SRQWRV ORJR GHSRLV GH FULWpULRV HP QHJULWR QR WH[WR HVWiempregado para anunciar uma enumerao explicativa.

    Questo 47 (CESPE) Nvel Superior INMETRO/2010 (Adaptada)

    Ao tentar explicar o processo criativo, alguns autores de tendncia psicanaltica oferecem argumentos interessantes sobre como o inconsciente pode estar envolvido nisso. Para Storr, trata-se de uma relao entre criao e prazer que parece valer tanto para a criao artstica quanto para a cientfica. Beveridge faz referncia a esse prazer quando considera a pesquisa cientfica uma aventura intelectual. O prprio termo aventura lembra ventura, que sinnimo de prazer, felicidade, alm de englobar ainda a caracterstica de algum que est disposto a correr riscos e a enfrentar o desconhecido. Com relao s caractersticas do ambiente sociocultural, observam-se diferenas entre sociedades quanto extenso e profundidade com que so cultivados os traos favorecedores da produo e a respeito de que oportunidades so oferecidas para o desenvolvimento das habilidades e

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    potencialidades de cada indivduo. Constata-se que valores diversos predominam em sociedades distintas com relao inovao e ao estmulo ao talento criativo.

    Eunice Soriano de Alencar e Afonso Galvo. Condies favorveis criao nas cincias e nas artes. In: ngela Virgolim (Org.). Talento criativo: expresso em mltiplos contextos.

    Braslia: EDUNB, 2007, p. 105-9 (com adaptaes).

    Assinale a opo correta a respeito das relaes de concordncia no texto.

    a) 1RWUHFKRVXEOLQKDGRQRWH[WRDIOH[mRGHVLQJXODUHPXPDUHODomRMXVWLILFDRHPSUHJRGRVLQJXODUQRYHUERHPWUDWD-VH

    b) Mantm-VHFRUUHWRRWH[WRFRPDYDQWDJHPGHVHGDUrQIDVHWDQWRDFULDomRTXDQWR D SUD]HU VH R YHUER parecer, sublinhado no texto, for conjugado no plural: parecem valer.

    c) Por se referir a termos sinnimos, admite-se tambm como correto o uso do YHUERHQJOREDUVXEOLQKDGRQRWH[WRQRSOXUDOFRPR englobarem.

    d) $IOH[mRGHSOXUDOQRYHUERHPREVHUYDP-VHVXEOLQKDGRQRWH[WRHVWDEHOHFHFRQFRUGkQFLDFRPGLIHUHQoDV$GPLWH-se tambm como correto o uso da locuo verbal so obs