5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
1/58
CARACTERIZAO DE PARTCULAS_____________________________________
ENGENHARIA AMBIENTAL
OPERAES UNITRIAS
MONTES CLAROS, 2013
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
2/58
2
Propriedades fsicas e morfolgicas da partcula
porosidade, tamanho e distribuio dos poros, reasuperficial e massa especfica
Caractersticas fsicas de uma partcula isolada
IMPORTNCIAcompreenso de fenmenos que regem uma determinadaoperao unitria.aprimoramento de tecnologias envolvendo sistemasparticulados.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
3/58
3
POROSIDADE DA PARTCULA
POROSIDADE: a frao de espaos vazios de uma partcula ou de umaglomerado de partculas.
TIPOS DE POROS:os poros podem ser fechados, fechados em apenas
uma extremidade (dead end pore) e aberto ou vazios.
Figura 1 - Classificao dos porosFonte: WEBB e ORR, 1997 apud CREMASCO, 2012.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
4/58
4
Poros fechados no contribuem para o transporte dematria atravs do material poroso, apenas os poros abertospodem contribuir.
Os poros com passagens que comeam em um lado dapartcula e nunca emergem so chamados de poros
obscuros, ainda que possam ser penetrados por fluidos,contribuem muito pouco para o transporte de matria.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
5/58
5
A porosidade, portanto, corresponde relao entre ovolume ocupado pelos poros e/ou vazios e o volume total daamostra.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
6/58
6
Dependendo do tipo do meio poroso, o valor da porosidadepode variar de prximo de zero at perto da unidade.
Como exemplo pode-se citar que alguns metais e tipos depedras vulcnicas possuem porosidade muito baixas. J osfiltros fibrosos isolantes trmicos so materiais bastanteporosos.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
7/58
7
CLASSIFICAO DOS POROS
Tipos de poros Tamanho de poros
Macroporos Maior que 50nmMesoporos Entre 2 e 50nm
Microporos Entre 0,6 e 2nm
Ultramicroporos Menor que 0,6nm
Tabela 1Classificao de poros de acordo com o tamanho
Fonte: ALLEN, 1997 apud CREMASCO, 2012
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
8/58
8
MTODOS EXPERIMENTAIS PARA POROSIDADE:
Mto d o d e im b eb io
Imergir a amostra em um fluido molhante, sob vcuo, causar aimbebio de todos os espaos;
Amostra pesada antes e depois da imbebio; Com a diferena das massas e densidade do lquido, obtm-se ovolume de poros.
Mtodo de intruso de mercrioO volume da amostra determinado pela imerso da amostra nomercrio lquido, sob presso de at 400MPa, forando o mercrio apenetrar nos poros do material.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
9/58
9
DENSIDADE DA PARTCULA
DENSIDADE: definida como a massa desse materialdividida pelo volume ocupado por ele.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
10/58
10
Densidade real maior que a densidade aparente.
Densidade de slidos normalmente obtida pordeslocamento de lquido em equipamento chamado depicnmetro (recipiente com volume calibrado paradeterminado fluido, normalmente gua, determinadatemperatura).
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
11/58
11
REA ESPECFICA SUPERFICIAL
REA ESPECFICA OU SUPERFCIE ESPECFICA: definida como area superficial da partcula na unidade de massa, am,ou na unidade devolume, av.
Figura 2 - Classificao dos porosFonte: WEBB e ORR, 1997 apud CREMASCO, 2012.
Fundamental nos estudos defenmenos e operaes detransferncia de calor, de massa ecombinados, pois est associada
rea disponvel para a troca deenergia e/ou matria.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
12/58
12
MTODO EXPERIMENTAL PARA REA SUPERFICIAL:
Adsoro gasosa ou lquida
baseada na quantidade em que um determinado soluto adsorvidofisicamente sobre a superfcie da amostra, de modo a formar umamonocamada desse soluto, que proporcional rea superficial.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
13/58
13
ESFERICIDADE
ESFERICIDADE: tendncia em considerar esfrica a forma daspartculas para simplificar os clculos.
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
14/58
14
GRAU DE ESFERICIDADE: ndice que traduz o quo o formato dapartcula se aproxima ao formato de uma esfera.
Figura 3Padro de imagens de arredondamento.
Fonte:
http://www.apfac.pt/congresso2012/comunicacoes/Paper%20108_2012.pdfhttp://www.apfac.pt/congresso2012/comunicacoes/Paper%20108_2012.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
15/58
15
Existem diversas maneiras para representar o tamanho daspartculas
Peneiras com base vibratria
Microscopia eletrnica de varredura (MEV)
Difrao de raio laser
Tamanho de Partculas
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
16/58
16
PENEIRAMENTO
Figura 4Representao de um peneiramento em escala de laboratrio.
Fonte: BERTEL, 2006 apud CREMASCO, 2012.
7
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
17/58
17
Figura 5Representao de um peneiramento em escala de laboratrio.
Fonte:
18
http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
18/58
18
19
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
19/58
19
As massas retidas nas peneiras e napanela so determinadas.
A frao de cada tamanho se calculadividindo a massa obtida em cada
peneira pela massa total da amostra.
Figura 6Esquema da disposio das peneiras
Fonte:
20
http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
20/58
20
Esta frao poder ser caracterizada de dois modos:
1) Como a frao que passou pela peneira i-1 e ficou retida napeneira i. Se estas forem as peneiras 14 e 20, respectivamente,ser a frao14/20 ou14+20.
2) A frao ser representada pelas partculas de dimetro igual amdia aritmtica das aberturas das malhas das peneiras i e i-1.No caso que estamos exemplificando, ser a frao compartculas de tamanho:
Fonte:
21
http://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdfhttp://www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula15_sistemasParticulados.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
21/58
21
MICROSCOPIA DIGITAL
Figura 7Imagem de um microscpio digital e processamentoFonte:
22
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdfhttp://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
22/58
22
Figura 8Exemplos de microscopia digital
Fonte:
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdfhttp://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.pdf5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
23/58
SEPARAO DE PARTICULADOS NO CAMPOGRAVITACIONAL E CENTRFUGO
_________________________________________
ENGENHARIA AMBIENTALOPERAES UNITRIAS
MONTES CLAROS, 2013
24
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
24/58
24
As cmaras gravitacionais (Figura 1) so sedimentadores
cujo objetivo retirar poeiras de correntes gasosas. Suautilizao ocorre principalmente em indstrias quepossuem gases muitos sujos em termos de materialparticulado.
Cmaras Gravitacionais
25
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
25/58
25
Cmaras Gravitacionais
26
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
26/58
26
A cmara de sedimentao um mtodo baseado nasedimentao livre, considerando o prprio peso e avelocidade terminal das partculas.
Estas cmaras apresentam rea transversalsuficientemente grande atravs da qual, gases passamcom baixa velocidade, dando tempo suficiente para que
partculas possam sedimentar no fundo ou na base dacmara.
Cmaras Gravitacionais
27
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
27/58
27
O funcionamento da cmara pode ser melhorado incluindo-se chicanas ou telas. O slido recolhido em funis dofundo da cmara.
A velocidade do gs na cmara deve ser pequena paraevitar a redisperso das partculas, estando na faixa de
0,02-0,6 m/s at 1,5-3,0 m/s.
Cmaras Gravitacionais
28
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
28/58
28
Cmaras Gravitacionais
Figura 2Esquema de cmaras gravitacionais com chicanas e anteparos
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
29/58
Vgs
Vterminal
Figura 3Esquema de funcionamento da cmara gravitacional
30
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
30/58
30
A etapa de velocidade constante chamada de velocidade
terminal vt. Para determinar a velocidade terminal (LeiStokes) temos:
Velocidade terminal
Cmaras Gravitacionais
Onde: Vt = velocidade terminal; g = aceleraogravitacional; Dp= dimetro da partcula; p = densidade dapartcula; = densidade do fluido; = viscosidade dofluido.
31
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
31/58
31
Vantagens:baixo custo de capital, baixo custo energtico,coleta o resduo seco (facilita sua disposio), ajuda noresfriamento do gs, no apresenta problemas de abraso
(opera a baixas velocidades).
Desvantagens: incapaz de operar com ps adesivos,grande espao fsico requerido. Sistema empregado como
etapa prvia de outro sistema de separao ou bem parapartculas de grande tamanho (50m).
Cmaras Gravitacionais
32
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
32/58
32
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
33
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
33/58
33
Se no houver turbulncia, as partculas decantaro com
velocidade vt.
O tempo de queda das partculas (t) em funo davelocidade terminal (vt) dado por:
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
onde:t= tempo de queda (s); H = altura (m); vt =velocidadeterminal (m/s)
34
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
34/58
34
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
O tempo que uma poro de gs-partcula ir gastar paraatravessar a cmara na direo do escoamento o
tempo necessrio para partcula chegar ao fundo, o qual calculado da seguinte forma:
onde: tres= tempo de residncia (s); C = comprimento (m);v =velocidade horizontal (m/s)
35
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
35/58
Se Q a vazo volumtrica do gs, tem-se que avelocidade mdia na horizontal ( v ) pode ser descrita por:
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
onde: v =velocidade horizontal (m/s); Q = vazo (m/s);L=largura (m); H = altura (m).
36
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
36/58
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
A dimenso C da cmara determinada igualando-se otempo de queda da partcula com o tempo de residncia,
obtendo-se:
onde: C = comprimento (m); H = altura (m); v =velocidadehorizontal (m/s); vt =velocidade terminal (m/s).
Obs.: relao L/H =1 (usualmente), definida pelo projetista.
37
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
37/58
Cmaras Gravitacionais
Dimensionamento
Considerando que todas as partculas tm mesmotamanho (e densidade) e esto uniformemente distribudas
na seo transversal de entrada da cmara e nointeragem umas com as outras, poderemos dizer que aeficincia de coleta fracional () ser:
38
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
38/58
Cmaras Gravitacionais
Exemplo 01
Projetar uma cmara gravitacional para tratar 10.000m/h de ar contendopartculas com dimetro de 50 m ( p = 2,65 g/cm). Considere uma
velocidade do ar na cmara de 0,4 m/s e a relao L = H. (Dados: g= 1,2kg/m e g= 1,810-5 kg/(m.s).
Q = 10000m/h3600 = 2,8m/sDp = 50 m= 5 x 10-5mp= 2,65 g / cm = 2650Kg/mv= 0,4m/sg= 1,810-5 kg/(m.s)g= 1,2 kg/mL = H
/8,2/4,0
. L
smsm
HL
Qv
mLL 65,277
mHL 65,2
39
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
39/58
Cmaras Gravitacionais
Exemplo 01
.18
).(.
pDpgvt
msm
smm
vt
vHC 3,5
/2,0
/4,0.65,2.
smsmkgx
mkgmkgmxsmvt /2,0
./108,1.18
)/2,1/2650.()105.(/81,95
25
40
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
40/58
Cmaras Gravitacionais
Exerccio de Fixao
1- Projetar uma cmara gravitacional para tratar 12500m/h de ar
contendo partculas com dimetro de 50 m( p=2,65 g/cm). Considereuma velocidade do ar na cmara de 0,5 m/s e a relao L = H.(Dados: g= 1,2 kg/m e g= 1,810-5 kg/(m.s).
41
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
41/58
Entre os equipamentos de separaocentrfugo, o mais amplamente usado o ciclone separador, para separar
poeira e nvoa de um gs.
Separadores Ciclnicos
42
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
42/58
So coletores que utilizam primariamente a foracentrfuga para a coleta de partculas.
So compostos por um corpo cnico cilndrico, aoqual entram tangencialmente os gases a depurar,por uma abertura na parte superior doequipamento.
As partculas, submetidas fora centrfuga, nofinal de certo nmero de voltas chocam-se com aparede e terminam depositando-se na parte inferiordo cone.
Ciclones
43
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
43/58
O movimento espiralado do fludo tende a provocar
uma certa acelerao radial nas partculas e aomesmo tempo a fora gravitacional lhes atribuiuma acelerao para baixo.
O resultado o de as partculas efetuarem umatrajetria helicoidal, descendente, at atingir asparedes da cmaras.
Ciclones
44
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
44/58
Da por diante, as partculas continuam a espiralardescendentemente, contra a parede, e o gs, livre
de slidos, ascende pelo ncleo central.Nas velocidades tangenciais elevadas, a foracentrfuga vrias vezes maior que a degravidade; por isto, os ciclones efetuam umaseparao mais rpida e mais eficiente do que ascmaras gravitacionais.
Ciclones
45
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
45/58
O ciclones so de grande uso em controle depoluio do ar.
Devido a sua eficincia baixa para partculaspequenas, o seu uso nesses casos apresentarestries face impossibilidade de atendernormas de emisso mais exigentes.
Em geral so utilizados para a coleta de material
particulado com dimetro maior que 5 m.
Ciclones
46
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
46/58
-em geral como pr-coletor de partculas mdias a grandes;
- coletor final em alguns casos (ex: trabalhos com madeira).
No campo de aplicao normal de separadores centrfugos,emprega-se em instalaes funcionando em regimecontnuo, destacando-se:Fornos de cimento Siderurgias e fundiesIndstrias Qumicas.
Separadores Ciclnicos
Usos
Ciclones
47
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
47/58
Vantagens: baixo custo de construo e manuteno; projetorelativamente simples e fcil de operar; exige espao relativamente
pequeno para instalao; no tem limitao de temperatura e presso,exceto pelo material de construo.
Desvantagens: baixa eficincia para partculas pequenas; possibilidadede entupimento no caso de partculas adesivas ou higroscpicas;
possibilidade de abraso para determinadas partculas e determinadasvelocidades; no deve ser utilizado para partculas adesivas; emgeral,necessitam de segundo coletor para atender emisso exigida.
Separadores Ciclnicos
Vantagens e Desvantagens
Ciclones
48
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
48/58
Cmaras gravitacionais x Ciclones
49
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
49/58
Geralmente, as dimenses geomtricas dos ciclones so colocadas emformas de razes entre uma das dimenses (B, Z, L, H, Ds e J) e o
dimetro da parte cilndrica do ciclone Dc (D=Dcorte) .
Separadores Ciclnicos
Dimensionamento
Ciclones
Relao de dimenses de um cicloneconvencional:
L = 2Dc ; z = 2Dc;
Ds = Dc / 2 ; J = Dc/4 ;
B = Dc/ 4 ; H = Dc / 2
50
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
50/58
O dimetro de corte (D= Dcorte) especificado o dimetro no qual ametade da massa das partculas alimentadas retida. Para dimensionaro ciclone podemos utilizar a relao emprica de Rosin, Rammler eIntelmann, na qual o dimetro de corte calculado pela relao:
Separadores Ciclnicos
Dimensionamento
Ciclones
B = Largura do duto de entrada do ciclone;
N = Nmero de voltas feitas pelo gs no interior do
ciclone (igual a 5);
v = Velocidade de entrada do gs no ciclone(recomenda-se usar 15 m/s);
g= Viscosidade do gs;
g= Densidade do gs;
p= Densidade do slido.
51
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
51/58
Para o dimensionamento do ciclone considerada a relao entre odimetro igual a quatro vezes a largura da entrada (B=Dc/4) e umnmero de voltas da partcula (N) igual a 5. Da equao proposta porRosin e colaboradores, temos:
Separadores Ciclnicos
Dimensionamento
Ciclones
, para ciclones de Lapple, N = 5
52
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
52/58
Ciclones
Curva de eficincia de um ciclone de Lapple
Fonte: FOUST, 1982
53
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
53/58
Separadores Ciclnicos
Dimensionamento
Ciclones
Na curva de eficincia, para as partculas de dimetro D, obtm-se
a relao Dp/Dcorte(Dp/D).
A partir deste valor determina-se D calculado o dimetro do
ciclone (Dc).
Sabendo-se Dc as demais dimenses podem ser especificadas
pelas relaes: L = 2Dc ; z = 2Dc; Ds = Dc /2 ; J = Dc/4 ; B = Dc/4 e
H = Dc/2.
54
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
54/58
Separadores Ciclnicos
Dimensionamento
Ciclones
A altura do duto na entrada pode ser calculada pela frmula:
onde Q= vazo de projeto e v = velocidade admitida
no projeto.
Para que o dimensionamento esteja correto considerada a
relao entre as dimenses H e Dc.
Caso H for diferente de Dc/2 ser necessrio reprojetar o
ciclone.
55
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
55/58
Exemplo 01
Uma corrente de ar a 50C e 1 atm arrasta partculas slidas de p= 1,2g/cm vazo de 180m/min. Deseja-se projetar um ciclone para coletar87% das partculas de 50m em suspenso. (Dados: v = 10m/s; g= 1,2
kg/m; g = 1,810-5 kg/m.s)
Ciclones
Q = 180m/min60 = 3m/sDp = 50 m= 5 x 10-5mp= 1,2 g / cm = 1200Kg/mv= 10m/s
g= 1,810-5
kg/(m.s)g= 1,2 kg/m
mxx
D
D
Dp 55
1066,1
3
105'3
'
56
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
56/58
Exemplo 01
Ciclones
m
smkgx
mxmkgmkgsmDc 54,2
./108,1
)1066,1).(/2,1/1200.(/10.96,135
25
08,554,2.2.2 mDcZcLc mmDc
BJ 635,04
54,2
4
mmDc
HDs 27,12
54,2
2 m
smm
sm
vB
QH 47,0
/10.635,0
/3
.
.)(47,027,1 redm
57
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
57/58
Exerccio de Fixao
Uma corrente de ar a 50C e 1 atm arrasta partculas slidas de p= 1,2g/cm vazo de 180m/min. Deseja-se projetar um ciclone para coletar87% das partculas de 50m em suspenso. (Dados: v = 7,5m/s; g= 1,2kg/m; g= 1,810-5 kg/m.s)
Ciclones
58
5/20/2018 A04 Caracteriza o de Part culas C maras Gravitacionais Ciclones
58/58
REFERNCIAS
FOUST, A. et al. Princpios das Operaes Unitrias. 2. ed. LTC: Rio deJaneiro,1982.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Separao deSlidos e Lquidos. Disponvel em:. Acesso em: 22 out 2012.