A vida são deveres que trouxemos A vida são deveres que trouxemos para fazer em casa para fazer em casa Mário Quintana
A vida são deveres que trouxemos A vida são deveres que trouxemos para fazer em casapara fazer em casa
Mário Quintana
Quando se vê,Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê,Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê,Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê,Quando se vê, já terminou o ano ...
Quando se vê,Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida...
Quando se vê,Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas .....
Seguraria o meu amor, que está há muito à minha frente, e diria eu te amo... eu te amo...
Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter alguém ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente...
Não voltará mais.Não voltará mais.
Mário QuintanaMário Quintana,
poeta gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre.
Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac, e outros autores de importância.
Em 1940, lançou a Rua dos Cataventos, seu Primeiro livro de poesias. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca e o Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), além de varias antologias.
FORMATAÇÃO: Mima (Wilma) Badan
MÚSICA: Modinha
Interpretação: Diógenes L. Oliveira
(Repasse com os devidos créditos)