Guia de Visitação O uso das plantas medicinais no tratamento de diversas moléstias é uma prática milenar. Desde a década de 70, a Organização Mundial da Saúde/OMS reconhece e indica esse método como recurso terapêutico de baixo custo e fácil acesso. O Brasil tem uma vasta biodiversidade e a utilização destas plantas é cotidiana, porém de maneira bastante empíri- ca e desvinculada dos serviços de saúde. A partir da criação do Sistema Único de Saúde/SUS, na década de 80, houve uma crescente solicitação por terapias alternativas (Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, etc.), culmi- nando na publicação, pelo Ministério da Saúde, da Política Na- cional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC no SUS (2006) e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - PNPMF (2008), que propõem diretrizes e metas para o desenvolvimento e propagação das terapias integrati- vas, particularmente em relação às plantas medicinais, para que o SUS possa oferecer estes serviços à população. Atualmente, 12 fitoterápicos com eficácia e segurança comprovadas fazem parte da lista dos Componentes Básicos de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde e são dis- tribuídos em alguns postos de saúde. Em abril de 2012, foi publicado, pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, o primeiro edital para a submissão de projetos de Ar- ranjos Produtivos Locais (APL’s), que visa à produção de in- sumos de origem vegetal, considerando a agricultura familiar e o conhecimento tradicional e científico. A Cidade Imperial foi contemplada neste edital através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Prefeitura Municipal. A “Trilha do Arboreto” do Palácio Itaboraí, possui atual- mente 250 espécies de plantas com placas informativas, com seus nomes cientifico e popular, família, centro de diversidade, uso popular e o status, ou seja, se é medicinal, tóxica, aromáti- ca, nutritiva, espiritual ou ornamental. O arboreto do Palácio foi dividido em grupos (G), alguns deles temáticos: Espirituais (G1), Tóxicas (G2), Atrativas de borboletas (G5), Jardim sensi- tivo com aromáticas e condimentares (G6), Herbáceas (G10), Alimentícias (G11), Estudos para contenção de encosta (G12). Dentre estas plantas, 20 espécies foram selecionadas para atender ao Projeto APL/Petrópolis, que terão determinação botânica, o perfil químico e genético. Matrizes destas 20 espé- cies serão repassadas à Prefeitura, que fará a multiplicação e distribuição a agricultores selecionados em entrevistas. Um dos objetivos da “Trilha” é ajudar à Sociedade a compreender as diferenças e características de várias espé- cies de plantas, que respondam pelo mesmo nome popular, como os Boldos, Espinheiras-santas, Mentas, Guacos, Ervas- cidreiras, Alecrins, Arnicas. O caráter sócio-educacional-cultural da Trilha fica mais evidente no Horto-escola, onde serão oferecidas atividades que percorrem o início da cadeia produtiva de plantas medici- nais: identificação, herborização e tombamento de espécies (Sala de Botânica); coleta, beneficiamento e conservação de sementes (Sala de Sementes), testes de viabilidade e germi- nação de sementes (Casa de Vegetação); propagações (Vivei- ros); cultivo (Canteiros); coleta, recebimento, pesagem, vistoria, lavagem, secagem, embalagem e armazenamento de matéria- prima-vegetal (Beneficiamento Primário). Finalmente, convidamos você a conhecer a Trilha do Ar- boreto do Palácio Itaboraí. Bom passeio! Para saber mais sobre a Trilha do Arboreto, visite o site do Fórum Itaboraí: www.forumitaborai.fiocruz.br . Plantas Medicinais Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso Centro - Petrópolis - RJ - Brasil - CEP: 25.655-031 Tel.: (24) 2246-1430 e-mail: forumitaborai@fiocruz.br Horário de Funcionamento: De Segunda a Sábado, das 9h às 17h. Entrada Gratuita. AGR ADECIMENTOS AOS PARCEIROS . FIOCRUZ - Farmanguinhos Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde - NGBS . Ministério da Saúde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos . Prefeitura Municipal de Petrópolis . Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Setor Medicinal . Universidade Federal do Rio de Janeiro Depto. de Botânica – Herbário RFA . Projeto APL BETIM – Minas Gerais . Projeto Plantas Medicinais Refúgio Bela Vista /Binacional Itaipu – Paraná . Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA - Rio de Janeiro T r i l h a d o A r b o r e t o P a l á c i o I t a b o r a í Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Presidência - Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde A Trilha Plantas Medicinais A Trilha Preserve o Meio Ambiente. Guarde este informativo em local apropriado.
2
Embed
A Trilha Plantas - forumitaborai.fiocruz.br Folder A3... · Projeto APL BETIM – Minas Gerais. Projeto Plantas Medicinais Refúgio Bela Vista /Binacional Itaipu – Paraná. Ministério
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Guia de Visitação
O uso das plantas medicinais no tratamento de diversas moléstias é uma prática milenar. Desde a década de 70, a Organização Mundial da Saúde/OMS reconhece e indica esse método como recurso terapêutico de baixo custo e fácil acesso. O Brasil tem uma vasta biodiversidade e a utilização destas plantas é cotidiana, porém de maneira bastante empíri-ca e desvinculada dos serviços de saúde. A partir da criação do Sistema Único de Saúde/SUS, na década de 80, houve uma crescente solicitação por terapias alternativas (Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, etc.), culmi-nando na publicação, pelo Ministério da Saúde, da Política Na-cional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC no SUS (2006) e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos - PNPMF (2008), que propõem diretrizes e metas para o desenvolvimento e propagação das terapias integrati-vas, particularmente em relação às plantas medicinais, para que o SUS possa oferecer estes serviços à população. Atualmente, 12fitoterápicoscomeficáciae segurançacomprovadas fazem parte da lista dos Componentes Básicos de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde e são dis-tribuídos em alguns postos de saúde. Em abril de 2012, foi publicado, pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, o primeiro edital para a submissão de projetos de Ar-ranjos Produtivos Locais (APL’s), que visa à produção de in-sumos de origem vegetal, considerando a agricultura familiar e o conhecimento tradicional e científico. A Cidade Imperialfoi contemplada neste edital através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Prefeitura Municipal.
A “Trilha do Arboreto” do Palácio Itaboraí, possui atual-mente 250 espécies de plantas com placas informativas, com seusnomescientificoepopular,família,centrodediversidade,uso popular e o status, ou seja, se é medicinal, tóxica, aromáti-ca, nutritiva, espiritual ou ornamental. O arboreto do Palácio foi dividido em grupos (G), alguns deles temáticos: Espirituais (G1), Tóxicas (G2), Atrativas de borboletas (G5), Jardim sensi-tivo com aromáticas e condimentares (G6), Herbáceas (G10), Alimentícias (G11), Estudos para contenção de encosta (G12). Dentre estas plantas, 20 espécies foram selecionadas para atender ao Projeto APL/Petrópolis, que terão determinação botânica,operfilquímicoegenético.Matrizesdestas20espé-cies serão repassadas à Prefeitura, que fará a multiplicação e distribuição a agricultores selecionados em entrevistas. Um dos objetivos da “Trilha” é ajudar à Sociedade a compreender as diferenças e características de várias espé-cies de plantas, que respondam pelo mesmo nome popular, como os Boldos, Espinheiras-santas, Mentas, Guacos, Ervas-cidreiras, Alecrins, Arnicas. Ocarátersócio-educacional-culturaldaTrilhaficamaisevidente no Horto-escola, onde serão oferecidas atividades que percorrem o início da cadeia produtiva de plantas medici-nais: identificação, herborização e tombamento de espécies(SaladeBotânica); coleta,beneficiamentoeconservaçãodesementes (Sala de Sementes), testes de viabilidade e germi-nação de sementes (Casa de Vegetação); propagações (Vivei-ros); cultivo (Canteiros); coleta, recebimento, pesagem, vistoria, lavagem, secagem, embalagem e armazenamento de matéria-prima-vegetal(BeneficiamentoPrimário). Finalmente, convidamos você a conhecer a Trilha do Ar-boreto do Palácio Itaboraí. Bom passeio!Para saber mais sobre a Trilha do Arboreto, visite o site do Fórum Itaboraí:www.forumitaborai.fiocruz.br.
PlantasMedicinais
Rua Visconde de Itaboraí, 188 - ValparaísoCentro - Petrópolis - RJ - Brasil - CEP: 25.655-031