Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre Apoio Financeiro MTE / FAT SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GESTÃO E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ SECRETARIA DO TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO S I S T E M A ANO 20 Nº 02 FEVEREIRO/11 A taxa de desemprego permaneceu estável A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED- -RMPA) mostra que, devido à pequena variação negativa da População Economicamente Ativa (PEA) e do número de ocupados no mês de fevereiro, a taxa de desemprego permaneceu estável em relação a janeiro. Os rendimentos referentes a janeiro apresentaram crescimento. Tabela A Estimativas do número de pessoas de 10 anos e mais, segundo a condição de atividade, e taxas de desemprego, total e por tipo, na RMPA — fev./10, jan./11 e fev./11 CONDIÇÕES DE ATIVIDADE E TAXAS DE DESEMPREGO ESTIMATIVAS (1 000 pessoas) VARIAÇÕES Absoluta (1 000 pessoas) Relativa (%) Fev./10 Jan./11 Fev./11 Fev./11 Fev./11 Fev./11 Fev./11 Jan./11 Fev./10 Jan./11 Fev./10 POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA ........... 3.506 3.555 3.565 10 59 0,3 1,7 População Economicamente Ativa ...... 2.026 2.062 2.053 -9 27 -0,4 1,3 Ocupados ................................................ 1.832 1.911 1.903 -8 71 -0,4 3,9 Desempregados ...................................... 194 151 150 -1 -44 -0,7 -22,7 Em desemprego aberto ...................... 148 122 125 3 -23 2,5 -15,5 Em desemprego oculto ....................... 46 29 25 -4 -21 -13,8 -45,7 Inativos com 10 anos e mais ................ 1.480 1.493 1.512 19 32 1,3 2,2 TAXAS DE DESEMPREGO (%) Total ........................................................ 9,6 7,3 7,3 - - 0,0 -24,0 Aberto ...................................................... 7,3 5,9 6,1 - - 3,4 -16,4 Oculto ...................................................... 2,3 1,4 1,2 - - -14,3 -47,8 FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT.
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A taxa de desemprego permaneceu estável › ... › 2014 › 03 › 20140313ped2002.pdfA Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED -RMPA) mostra
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Pesquisa de Emprego e Desempregona Re g iã o Me trop o lita na d e Porto Ale g re
Apoio Financeiro MTE / FAT
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, GESTÃO E PARTICIPAÇÃO C IDADÃ SECRETARIA DO TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Fundação Gaúchado Trabalho e Ação Social
PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO
SIST
EMA
ANO 20 Nº 02 FEVEREIRO/11
A taxa de desemprego permaneceu estável
A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED--RMPA) mostra que, devido à pequena variação negativa da População Economicamente Ativa(PEA) e do número de ocupados no mês de fevereiro, a taxa de desemprego permaneceu estávelem relação a janeiro. Os rendimentos referentes a janeiro apresentaram crescimento.
Tabela A
Estimativas do número de pessoas de 10 anos e mais, segundo a condição de atividade, e taxas de desemprego, total e por tipo, na RMPA — fev./10, jan./11 e fev./11
A Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) tem por objetivoconhecer e acompanhar a situação do mercado de trabalho regional através de levantamentos sistemáticos, comperiodicidade mensal, de dados sobre emprego, desemprego e rendimentos da População Economicamente Ativa(PEA).
A Pesquisa tem como unidade amostral o domicílio da área urbana dos municípios que compõem a RMPA,coletando informações sobre seus moradores e realizando entrevistas individuais com as pessoas de 10 anos emais de idade.
As informações, provenientes de uma amostra de cerca de 7.500 domicílios, são divulgadas mensalmente eresultam em médias móveis trimestrais dos dados coletados, compondo uma série mensal, que teve início no mêsde junho de 1992.
A PED-RMPA foi implantada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão vinculado à Secretariade Planejamento e Gestão do Estado do Rio Grande do Sul, com o apoio financeiro da Fundação de Amparo àPesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS). A Pesquisa é executada mediante convênio entre a FEE, aFundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social/Sistema Nacional de Emprego (FGTAS/Sine-RS), a Fundação SistemaEstadual de Análise de Dados (Fundação SEADE-SP) e o Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSócio-Econômicos (DIEESE). Com a interveniência do Sine-RS, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) colaborano financiamento das pesquisas, conforme Resolução nº 55 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo doTrabalho (Codefat), de 04 de janeiro de 1994. A partir do ano 2000, o convênio conta também com o apoio daPrefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA).
A PED-RMPA utiliza metodologia desenvolvida pelo DIEESE e pela Fundação SEADE-SP, já aplicada empesquisas idênticas nas Regiões Metropolitanas de São Paulo (desde 1985), Brasília (desde 1991), Belo Horizonte(desde 1995), Salvador (desde 1997) e Recife (desde 1997). Em termos conceituais e metodológicos, a PED diferencia--se de outras pesquisas dessa natureza por ampliar o conceito de desemprego e por torná-lo mais adequado àrealidade de países como o Brasil, onde a inserção da população ativa no mercado de trabalho é marcada por umagrande heterogeneidade. Assim sendo, a PED possibilita captar formas de desemprego que são comuns e importantesno mercado de trabalho brasileiro, tais como o desemprego oculto pelo trabalho precário e pelo desalento, permitindo,com isso, avaliações mais fidedignas da situação de trabalho e de vida da classe trabalhadora.
1. Trabalho – Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS). 2. Emprego – Porto Alegre,Região Metropolitana de (RS). I. Fundação de Economia Estatística Siegfried EmanuelHeuser. II. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SP). III. DIEESE.IV. Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social. V. Sistema Nacional de Emprego (RS).VI. Fundo de Amparo ao Trabalhador
CDU 331.4 (816.501)
Informe PED: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre/
CIP: Ivete Lopes FigueiróCRB – 10/509
Análise dos Dados
Comportamento do mês
Gráfico A
1 - Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre mostram quea taxa de desemprego total permaneceu estável em fevereiro, situando-se em 7,3% da População EconomicamenteAtiva. Esse desempenho deveu-se ao comportamento da taxa de desemprego oculto , que passou de 1,4% para1,2%, e da taxa de desemprego aberto , que passou de 5,9% para 6,1% (Gráfico A).
2 - O contingente de desempregados foi estimado em 150 mil pessoas em fevereiro, 1 mil pessoas a menos emrelação a janeiro (Tabela A). Esse comportamento deveu-se à saída de 9 mil pessoas da força de trabalho, reduçãosemelhante à observada no contingente de ocupados (-8 mil). A taxa de particip ação passou de 58,0% em janeiropara 57,6% em fevereiro.
3 - Em fevereiro, o nível de ocup ação na RMPA recuou ligeiramente, 0,4% em relação ao mês anterior. Onúmero de ocupados foi estimado em 1.903 mil trabalhadores. Entre os principais setores de atividade econômicaanalisados, o destaque coube à construção civil , que apresentou um aumento de 10 mil pessoas, e aos serviçosdomésticos , com uma elevação de 4 mil pessoas. Já na indústria de transformação , no setor serviços e nocomércio , registraram-se quedas na ocupação de 9 mil, 8 mil e 5 mil respectivamente (Tabelas B e C).
Taxas de desemprego, por tipo, na RMPA — jan./10-fev./11
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: A taxa de desemprego total é composta pela soma das taxas de desemprego aberto e oculto.NOT2. A:
Legenda:
5,9 6,1
1,4 1,2
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
(%)
Aberto em 2011 Oculto em 2011 Total em 2010
4
4 - A análise segundo a posição na ocup ação revela que a queda da ocupação deveu-se ao desempenhonegativo do assalariamento. O recuo do emprego no setor privado (-16 mil pessoas) foi gerado pela diminuição dototal de assalariados com carteira assinada (-9 mil) e dos sem carteira assinada (-7 mil). No setor público ,ocorreu, igualmente, uma queda do nível de emprego (- 5 mil postos de trabalho). Já nos outros tipos de inserção,registrou-se crescimento do nível ocupacional, destacando-se o agregado demais posições — que incluiempregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitáriosautônomos e outras posições ocupacionais —, o qual apresentou um aumento de 8 mil pessoas (Tabela C).
5 - O rendimento médio real referente a janeiro registrou variação positiva para o total tanto de ocupados(1,4%) quanto de assalariados (1,3%). Em termos monetários, esses rendimentos passaram a corresponder aR$ 1.393 e a R$ 1.373 respectivamente (Tabela D).
Tabela B
Estimativas do número de ocupados, segundo os setores de atividade, na RMPA — fev./10, jan./11 e fev./11
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. (1) Inclui os que não informaram o segmento em que trabalham. (2) Incluem empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais universitários autônomos e outras posições ocupacionais.
5
95
105
115
125
135
145
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
2009 2010 2011
6 - A massa de rendimentos reais apresentou, em janeiro, elevação para os ocupados (1,2%) e para osassalariados (2,0%). No caso dos ocupados, o comportamento da massa de rendimentos deveu-se exclusivamenteao aumento do rendimento médio real, uma vez que o nível de ocupação permaneceu praticamente estável. Já ocrescimento da massa salarial deveu-se ao incremento do nível de emprego e, principalmente, do salário real (GráficoB e Tabela 12).
Gráfico B
Legenda:
0,0
Índice da massa de rendimentos reais dos ocupados na RMPA — 2009/11
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: 1. O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; os dados têm como base a média de 2000 = 100.
2. Os ocupados incluem aqueles que não tiveram remuneração no mês e excluem os trabalhadores familiares sem remuneração salarial.
Tabela D
Rendimento médio real dos ocupados, dos assalariados, segundo as categorias selecionadas, e dos trabalhadores autônomos na RMPA — jan./10, dez./10 e jan./11
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de jan./11.
6
Comportamento em 12 meses
7 - Entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2011, a taxa de desemprego tot al na RMPA reduziu-se de 9,6% para7,3% da PEA, apresentando a maior retração da série da PED nessa base comparativa, com decréscimo de 24,0%.Segundo suas componentes, tal resultado refletiu o declínio conjunto da taxa de desemprego aberto , que passoude 7,3% para 6,1%, e da taxa de desemprego oculto , de 2,3% para 1,2%.
8 - No período, o contingente de desempregados apresentou queda de 44 mil pessoas. Esse resultado deveu--se à geração de 71 mil ocupações, volume este superior às 27 mil pessoas que ingressaram no mercado de trabalhoda Região. A taxa de particip ação , por seu turno, passou de 57,8% para 57,6% entre fevereiro de 2010 e fevereirode 2011.
9 - Na comparação do mês de fevereiro de 2011 com o mesmo mês do ano anterior, observou-se crescimentode 3,9% do nível de ocupação (Gráfico C), destacando-se o crescimento da indústria de transformação , quegerou 34 mil ocupações (11,5%), e da construção civil , com 20 mil ocupações (18,5%).
10 - De acordo com a posição na ocupação , o crescimento do contingente de ocupados deveu-se,principalmente, à elevação do emprego assalariado , que teve incremento de 81 mil postos de trabalho, dos quais71 mil empregos no setor privado e 10 mil no setor público. No segmento privado, o acréscimo foi causado unicamentepelo desempenho acentuado entre os assalariados com carteira de trabalho assinada (9,2%), uma vez que,entre os sem carteira , houve decréscimo de 6,8%. Registre-se que o contingente assalariado com carteira apresentouo maior crescimento de toda a série da PED na comparação entre os meses de fevereiro de cada ano (82 mil novosempregos). O agregado demais posições também apresentou crescimento (8 mil ocupações, ou 4,5%). Quanto àsoutras inserções ocupacionais, houve queda de 8 mil postos de trabalho entre os autônomos e de 10 mil entre osempregados domésticos .
11 - Entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, o rendimento médio real dos trabalhadores teve crescimentoexpressivo tanto para os ocupados (7,3%) quanto para os assalariados (6,0%) — Tabela D.
12 - Nesse mesmo período, a massa de rendimentos reais apresentou a maior elevação no confronto entre osmeses de janeiro de cada ano, sendo de 13,5% para os ocupados e de 15,5% para os assalariados.Tanto para osocupados quanto para os assalariados, o resultado deveu-se ao incremento conjunto do emprego e do rendimentomédio real.
Gráfico C
Variação anual do nível de ocupação na RMPA — fev./10-fev./11
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: Variação relativa em relação ao mesmo mês do ano anterior.NOT2. A:
Estimativas da população total, da População Economicamente Ativa e dos inativos maiores de 10 anos, taxa de participação e taxa de desemprego total na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. (1) Estimativa em 1.000 pessoas, elaborada pelo Núcleo de Indicadores Sociais da FEE. (2) Estimativa em 1.000 pessoas. (3) Os índices têm como base a média de 2000 = 100.
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Tabela 2
Taxas de desemprego, por tipo, na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. (1) Englobam construção civil, serviços domésticos, etc. (2) Em 1.000 pessoas. (3) Os índices têm como base a média de 2000 = 100.
12
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. (1) Inclui empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais. (2) Excluem os empregados domésticos e incluem aqueles que não sabem a que setor pertence a empresa em que trabalham. (3) Inclui os estatutários e os celetistas que trabalham em instituições públicas (Governos Municipal, Estadual, Federal, empresa de economia mista, autarquia, fundação, etc.). (4) Em 1.000 pessoas. (5) Os índices têm como base a média de 2000 = 100.
Tabela 6
Estimativas e índices do nível de ocupação, por posição na ocupação, na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: Os índices têm como base a média de 2000 = 100. (1) Inclui outros setores de atividade. (2) Incluem têxtil, vestuário e artefatos de tecido, alimentação, papel, papelão, cortiça, gráficas, mobiliário e produtos de madeira, vidros, cristais, espelhos, cerâmicas, materiais de construção, artesanato e outras indústrias de transformação. (3) Incluem serviços comunitários, comércio, administração de valores imobiliários e de imóveis e outros serviços. (4) A amostra não comporta desagregação para essa categoria.
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Tabela 8
Distribuição dos ocupados, por atributos pessoais, na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. (1) Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remu- neração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Excluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês. (3) O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de jan./11. (4) Os índices têm como base a média de 2000 = 100.
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Tabela 10
Rendimento real máximo e mínimo dos ocupados e dos assalariados no trabalho principal, na RMPA — 1998/2011
Jan./11/jan./10 3,2 3,3 6,6 6,5 3,2 6,4 7,8 5,5 6,8 8,1 FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de jan./11. (1) Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Excluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês.
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Tabela 11
Rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados no trabalho principal, na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de jan./11. (1) Excluem os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Excluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês.
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Tabela 12
Índices do emprego, do rendimento médio real e da massa de rendimentos reais dos ocupados e dos assalariados na RMPA — 1998/2011
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: 1. Os índices têm como base a média de 2000 = 100. 2. O inflator utilizado foi o IPC-IEPE. (1) Incluem os ocupados que não tiveram remuneração no mês e excluem os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. (2) Incluem os assalariados que não tiveram remuneração no mês.
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Tabela 13
Rendimento médio real dos assalariados nos setores público e privado, por setores de atividade econômica e carteira de trabalho assinada e não assinada pelo atual empregador, na RMPA — 1998/2011
PERÍODOS E
VARIAÇÕES
TOTAL (1)
ASSALARIADOS DO SETOR PRIVADO
ASSALARIADOS DO SETOR
PÚBLICO (2) Total
Setores de Atividade Carteira de Trabalho
Indústria de transformação Comércio Serviços Assinada
FONTE: PED-RMPA - Convênio FEE, FGTAS, PMPA, SEADE, DIEESE e apoio MTE/FAT. NOTA: O inflator utilizado foi o IPC-IEPE; valores em reais de jan./11. (1) Exclui os assalariados que não tiveram remuneração no mês e os empregados domésticos. (2) Englobam empregados nos Governos Municipal, Estadual e Federal, nas empresas de economia mista, nas autarquias, etc.
1 Principais conceitos
PIA - População em Idade Ativa - população com 10 anos e mais.PEA - População Economicamente Ativa - parcela da PIA que está ocupada ou desempregada.Ocupados - conjunto de pessoas que: (a) possuem trabalho remunerado exercido com regularidade; (b) possuem
trabalho remunerado exercido de forma irregular e não procuram trabalho diferente do atual, excluindo aquelas que,não tendo procurado, exerceram algum trabalho de forma excepcional nos últimos sete dias; e (c) possuem trabalhonão remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou remunerado em espécie ou benefício, e não procuramtrabalho.
Desempregados - conjunto de pessoas que se encontram em uma das situações a seguir:- desemprego aberto - pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da
entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias;- desemprego oculto pelo trabalho precário - compreende as pessoas que procuraram efetivamente trabalho
nos 30 dias anteriores ao dia da Pesquisa, ou nos últimos 12 meses, e que realizam, de forma irregular,algum trabalho remunerado, realizam algum trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ourealizam algum trabalho recebendo exclusivamente em espécie ou benefício;
- desemprego oculto pelo desalento e outros - pessoas sem trabalho e que não o procuraram nos últimos30 dias por desestímulo do mercado de trabalho, ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procuraefetiva de trabalho nos últimos 12 meses.
Inativos (maiores de 10 anos) - parcela da PIA que não está ocupada, nem desempregada.
2 Principais indicadores
Notas metodológicas
Taxa global de p articip ação é a relação entre a População Economicamente Ativa e a População em IdadeAtiva (PEA/PIA) e indica a proporção de pessoas com 10 anos e mais incorporada ao mercado de trabalho comoocupada ou desempregada.
Taxa de desemprego tot al é igual à relação desempregados/PEA e indica a proporção da PEA que se encontrana situação de desemprego aberto ou oculto.
Taxa de ocup ação é igual à relação ocupados/PEA e indica a proporção da PEA que se encontra na situaçãode ocupados.
SECRETARIA DO PLANEJAMENT O, GESTÃO E PARTICIPAÇÃO CIDADÃSECRETÁRIO: João Motta
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser (FEE)CONSELHO DE PLANEJAMENTO: Presidente: Adalmir A. Marquetti. Membros: André Luis Campos, Ernesto Dornelles Sarai-va, Leonardo Ely Schreiner, Nelson Machado Fagundes, Pedro Silveira Bandeira e Thômaz Nunnenkamp.CONSELHO CURADOR: Carla Giane Soares da Cunha, Flávio Pompermayer e Lauro Nestor Renck.PRESIDENTE: Adalmir Antonio MarquettiDIRETOR TÉCNICO: André Luis Forti SchererDIRETOR ADMINISTRATIVO: Roberto Pereira da Rocha
SECRETARIA DO TRABALHO E DO DESENVOL VIMENTO SOCIALSECRETÁRIO: Luís Augusto Lara
FUNDAÇÃO GAÚCHA DO TRABALHO E AÇÃO SOCIAL/SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO (FGTAS/SINE-RS)PRESIDENTE: José Heitor de Souza GularteDIRETOR TÉCNICO:DIRETOR ADMINISTRATIVO:
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS(DIEESE)PRESIDENTE: Josinaldo José de BarrosDIRETOR TÉCNICO: Clemente Ganz LúcioCOORDENADORA TÉCNICA DO SISTEMA PED: Lúcia dos Santos GarciaSUPERVISOR REGIONAL: Ricardo Franzoi
FUNDAÇÃO SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS (SEADE)DIRETORA-EXECUTIVA: Felícia R. Madeira
Apoio Financeiro: MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOMINISTRO: Carlos Lupi
EQUIPE EXECUTORA
Supervisão : Dulce Helena Vergara (FEE), Eduardo Miguel Schneider (DIEESE), Irene M. Sassi Galeazzi (FGTAS/SINE-RS). Secretária :Londi Milke (FEE).Estatístico Responsável : Rafael Bassegio Caumo (FEE).Pesquisa de Campo : Estela Belíssimo Campos de Abreu (Coordenadora — FEE). Auxiliares : Aurora Célia V. Maciel, Silvio J. Ferreira e VeraLúcia Menezes (FEE). Estagiários : Aldrey Velloso, Dandara Brustolin, Luana Nascimento Porto e Matheus de Oliveira Rodrigues (FEE).Equipe de Aplicação : Técnicos : Maria Luiza Garcia Knauth e Selmar Afonso Hertzberg (FEE), Cleusa Couto da Silva e Lourival Amaro daSilveira Deiro (FGTAS/SINE-RS). Equipe de Crítica : Taís Sirangelo Machado (Coordenadora — FGTAS/SINE-RS). Técnicos : Janet Stein,Rosenda de Andrade Espina e Silvia Flores da C. Moraes (FGTAS/SINE-RS). Análise Socioeconômica e Est atístic a: Raul Luís AssumpçãoBastos (Coordenador — FEE). Técnicos : Alejandro Kuajara Arandia, André Luiz Leite Chaves, Bruna Kasprzak Borges, Míriam De Toni,Norma Hermínia Kreling, Roberto da Silva Wiltgen, Romeu Luiz Knob, Valter Helmuth Goldberg Júnior e Walter Arno Pichler (FEE) e Ana PaulaQueiroz Sperotto (DIEESE). Estagiários : Jonas de Souza Pacheco e Letícia Herrmann (FEE). Controle de Qualidade : Elisabet Maria SaleteRosa Brack (Coordenadora — FEE). Técnico : Gilberto Batista Machado (FEE). Auxiliares : Albanir Renato do A. Collares, Carmem MariaFranzoni, Clotilde Rejane Meneghetti, Cloves Jesus Lopes Evangelista, Dante Dalla Barba Filho, Itamar Fraga de Britto e Valmir dos Santos Goulart(FEE). Estagiários : Ana Karina dos Santos, André Luis Borges Martins, Jacqueline Nadke, Natália Abrahão, Osman Miguel Bernardi e RafaelToss.
Conceitos e Metodologia : Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados.Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos.
Apoio: FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (FAPERGS)
EDITORAÇÃO
Supervisão: Valesca Casa Nova Nonnig. Secretária: Vera Lúcia Pires Dalberto. Expedição: Lisete Maria Girotto.RevisãoCoordenação: Susana Kerschner.Revisores: Maria Inácia Flor Reinaldo.EditoriaComposição, diagramação e arte final: Cirei Pereira da Silveira e Rejane Maria Bondanza Lopes.Conferência: Jose Antonio da Silva e Vera Sonia Silva de Castro.Impressão: Cassiano Osvaldo Machado Vargas e Luiz Carlos da Silva.
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Toda correspondência p ara est a publicação deverá ser endereçada à:
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA Siegfried Emanuel Heuser