Pontifiícia Universidade Católica de São Paulo Disciplina temática:.Introdução à Psicologia Científica da Religião Tema do Semestre: Doença e Cura Religiosa na Pesquisa da Psicologia Área de Concentração:Religião e Campo Simbólico Linha de Pesquisa: Religião, Comportamento simbólico A PSIQUE DO CORPO A Dimensão Simbólica da Doença Denise Gimenez Ramos Mestrando: Arlindo Nascimento Rocha Professor: Dr João Edênio Reis Valle 1 ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
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Pontifiícia Universidade Católica de São PauloDisciplina temática:.Introdução à Psicologia Científica da Religião
Tema do Semestre: Doença e Cura Religiosa na Pesquisa da Psicologia
Área de Concentração:Religião e Campo Simbólico
Linha de Pesquisa: Religião, Comportamento simbólico
A PSIQUE DO CORPO
A Dimensão Simbólica da Doença
Denise Gimenez Ramos
Mestrando: Arlindo Nascimento Rocha Professor: Dr João Edênio Reis Valle1ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
6 - O Corpo Simbólico: breves relatos Clínicos.
Páginas: 165 à 187
5 - O Modelo Analítico Para as Doenças Orgânicas.Páginas. 111 à 164
4 - Análise Crítica de Pesquisas em Psicossomática.
Páginas 81 à 108
2ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
NESSE TRABALHO APRESENTAREI
BASICAMENTE PESQUISAS SOBRE
DOENÇAS CARDIOVASCULARES, ARTRITE
REUMATOIDE E CÂNCER, QUE SE
ENCONTRAM NA PRIMEIRA CATEGORIA E
FAREI TAMBÉM ALGUMAS REFERÊNCIAS A
PESQUISAS DA SEGUNDA.
3ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
O estudo da reação psico-corpo e da influência das experiências emocionais e do
estilo de vida sobre a saúde, remonta a Antiguidade.
Entretanto, a descoberta dos agentes patogênicos causadoras de cada
doença só foi descoberta há cerca de um século.
Nos últimos 30 anos tem havido um ressurgimento acelerado do interesse
pelos fatores emocionais nas doenças cardíacas, auto-imunes e câncer.
4 - Análise Crítica de Pesquisas em Psicossomática.Páginas 81 à 108
4ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
As evidências podem ser divididas em três categorias diferentes:
1. Correlações entre fatores psicológicos e efeitos fisiológicos;
2. Correlação entre um evento psicológico e um efeito
biomolecular;
3. Desenvolvimento da intercomunicação entre os sistemas
nervoso, endócrino e imunológico.
5ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Freidman e Rosenman (1974) inauguram um campo fértil de pesquisas que
hoje constitui a área de maior atividade de pesquisa científica.
Comportamento orientados para a excelência;
Envolvimento excessivo com o trabalho;
Sentimentos exagerados de urgência de tempo;
Agressividade;
Competitividade;
Impaciência;
Vigorosa atividade linguística e motora.
Obs.: Esse tipo de comportamentos, segundo os autores formam um traço de personalidade
do Tipo A, o qual tem uma correlação com doenças cardíacas.
Estudando pacientes cardíacos, elaboraram um construto multidimensional:
Doenças cardiovasculares e fatores psicológicos
6ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
A medida que os estudos foram aprimorados, uma caraterística tornou
mais evidente: o de hostilidade que carrega alguns pacientes.
Hostilidade e Raiva
O fator psicológico que aponta para
comportamentos de hostilidade
antagônica, é definida como:
“um estilo de interação, de
expressões de arrogância,
argumentação, rispidez e mau
humor”
7ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Indivíduos com esse tipo de comportamento tem maior dificuldade em
recuperar do estresse, com tendência ao aumento de pressão arterial.
Williams(1990) mostra que homens muito hostis tem maior pressão
sistólica durante cenas de conflito emocional porque agem
rapidamente e com raiva.
Conclusão: indivíduos hostis que se envolvem em conflitos
interpessoais teriam maior risco do que aqueles que vivem em
ambientes menos desafiadoras.
8ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Estudos mostram que tanto a “anger out” como a raiva suprimida, são
fatores que predispõe à ocorrência de doenças cardíacas.
Parece haver uma intima relação entre hostilidade e raiva, sendo a
primeira considerada um fator de risco de enfarto de miocárdio e de
morte. Esses resultados foram observados em ambos os sexos e em
diferentes culturas, o que leva a confirmar a hipótese de que esses
fenômenos são de natureza psicológica, independentemente das
características ambientais e culturais.
Estudos, levaram ao desenvolvimento de técnicas de modificação de
comportamento, visando eliminar manifestações de hostilidade por meio
do reforço e punição, exercícios respiratórios e aumento da auto-estima.
9ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Há evidencias que emoções negativas
como a depressão e ansiedade,
podem proceder o início de síndromes
coronarianas e influências do curso dessas
doenças após o surgimento.
Frasure-Smith, et al. (1999) mostra que, a
depressão durante a internação após um
infarto de miocárdio é um fator de
mortalidade cardíaca, tanto para homens e
mulheres.
Depressão e ansiedade
10ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Lesperance et al. (1996) observaram que 40% de pacientes com
histórico anterior de depressão morreram em questão de 12 meses.
Ao comparar ansiedade e depressão, Stirk et al. (2003) embora
estejam relacionadas, com eventos cardíacos, a ansiedade sozinha
pode ser considerada um fator predisponente de eventos cardíacos e
do aumento de gastos com a saúde.
Obs: Autores sugerem que pode haver relações diretas entre
estados emocionais e funcionamento do sistema nervoso
parassimpático, sistema imunológico e variabilidade de
frequência cardíaca.
11ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
A linha de pesquisa que ajuda a esclarecer esse
ponto tem buscado estabelecer uma relação
entre apoio social, fadiga no trabalho e
reatividade cardiovascular.
Quando o individuo tem apoio emocional a
probabilidade de sofrer um infarto de miocárdio é
menos. (Gerin et al. (1992)
O apoio social parece favorecer uma
estabilidade que protege o individuo em
momentos de estresse.
Apoio social
Existe um crescente interesse no impacto que o apoio e os vínculos sociais têm
sobre o DCC (Doença Cardíaca Coronariana)
12ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Embora a literatura que revela laços sociais e risco cardiovasculares seja
abundante, ela não esclarece os mecanismos que o produzem. A razão pela
qual viúvos, pessoas solitários e indivíduos hostis tem maior probabilidade de
desenvolver o DCC continua sem respostas...
Estudos realizados mostram que homens que
perderam emprego, e que receberam apoio de suas
esposas, parentes ou amigos tiveram menos
problemas cardíacos do que aqueles isolados
13ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
Um sistema imunológico que funciona de
modo hiperativo não pode conseguir
distinguir entre células do corpo e
aqueles que lhe são estranhos.
O organismo começa a atacar a si
mesmo dando origem aos distúrbios
chamados de doenças auto-imunes tais
como a artrite reumatoide e câncer .
Artrite reumatoide e fatores psicológicos
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Solomon (1981) e Moons (1964) observam que pessoas com doenças
auto-imunes tendem a ser quietas, introvertidas, confiáveis,
conformistas, restritas na expressão de suas emoções, rígidas,
hiperativas e auto-sacrificadoras.
De acordo com um relatório para a OMS, as mulheres tem duas vezes
mais propensão a ser afetadas por essas doenças em comparação com
os homens.
Padrões de comportamento obsessivo
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Esses fatos são interpretados como reação à baixa valorização que se dá ao
trabalho doméstico. Isso nos leva a imagem de uma mulher com grande
potencial criativo, cujas atividades diárias são restritas a tarefas domésticas ou
trabalhos monótonos e repetitivos.
16ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
A frustração de não encontrar um canal criativo para controlar essa
energia pode resultar em um comportamento obsessivo compulsivo, do
que deriva a importância exagerada atribuída ao trabalho doméstico.
Por outro lado, é provável que mulheres que são capazes de
desenvolver uma carreira criativa significativa, possam sentir que tem
maior controlo da vida, ao contrário de mulheres que estão limitadas à
execução de tarefas constantes e repetitivas a serviço dos membros de
sua família a chefes exigentes.
17ARLINDO ROCHA MESTRANDO PUC-SP
É uma doença que se origina após uma
situação estressante grave como a perda de
um ente querido ou a interrupção de um
padrão habitual de vida (Anderson et al.1985) .
Estresse
Até a presente data, a maioria das pesquisas tem usados métodos de
intervenção em que os tratamentos psicológicos são avaliados quanto ao