C o r t e d a f l o r d o m a r a c u j á Estigma Estrutura Feminina Antera Estrutura Masculina Fímbrias Corona Pétala Sépala Androginóforo Câmara Nectarífera Flor não está preparada para a polinização Ao visitar a flor para coletar o nectar, o pólen é transferido da antera para o corpo da abelha. A abelha transfere o pólen para o estigma de outra flor na sua próxima visita. Flor está preparada para a polinização Estrutura feminina voltada para cima Estigma não receptivo Estrutura feminina voltada para baixo Estigma receptivo No caso do maracujá, para que haja sucesso na polinização é necessário que as abelhas mamangavas de toco transportem os grãos de pólen de uma flor para o estigma de outra flor e de outra planta. Sem as abelhas não há polinização do maracujá-amarelo e com isso o produtor precisa fazer a poliniza- ção manual. Esse procedi- mento pode aumentar o custo do fruto em até 30%. Mamangavas de toco são abelhas do gênero Xylocopa (Latreille, 1802). Estas abelhas apresentam o tamanho ideal para um encaixe perfeito nas estruturas masculinas/femininas da flor do maracujá. Xylocopa (Neoxylocopa) grisescens Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis Xylocopa (Neoxylocopa) suspecta 1,25 cm 1,75cm 1,75cm 1,25 cm Concluímos que a polinização do Maracujá ocorre quando os grãos de pólen da antera de uma flor são transferidos ao estigma de outra flor presente em outra planta (polinização cruzada): ESSA POLINIZAÇÃO É NATURALMENTE FEITA PELAS MAMANGAVAS DE TOCO, SEM ELA NÃO HÁ FRUTOS DE MARACUJÁ. A polinização do maracujá-amarelo ( Passiflora edulis f. flavicarpa ) Cláudia Inês da Silva, Paola Marchi, Isabel Alves dos Santos, Vera Lucia Imperatriz Fonseca e Carlos Alberto Garófalo Formas de cultivo do maracujá: Cultivado em parreiras. Cultivado em espaldeiras. © C l á u d i a I n ê s d a S i l v a © Cl á u d i a I n ê s d a S ilv a © C l á u d i a I n ê s d a S ilv a © C l á u d i a I n ê s d a S il v a © C l á u d i a I n ê s d a S il v a © C l á u d i a I n ê s d a S il v a Ilustrações e Design por Bruno Nunes © Cláudia Inês da Silva © Cláudia Inês da Silva