27/5/2014 A PARTIR PEDRA: O trabal ho do Companhei ro http://a-partir-pedra.bl ogspot.com.br/2008/02/o- tr abalho-do-companheir o.html 1/16 26 FEVEREIRO 2008 O trab alho do Companheiro O tr abalho do Companheiro é, simulta neamente, a c ontinuação do trabalho do Aprendiz e a realização de uma tarefa diferente. O Aprendiz trabalha no seu aperfeiçoamento e simultaneamente procura conhecer e reconhecer uma significativa quantidade de símbolos e descortinar o seu significado. O A pr en diz t rab alh a e a pe rfe iç oa o espírito. Ao A prendiz pede- se que abstraia das lhanezas do mundo e da vida e que procure subir aos altos planos do Espiritual, do Ético. O A pr en diz recorda que o Homem não é só carne, não é simples ani mal sobr evivendo no terceiro planeta à roda de uma obscura estrela na ponta de uma das milhares de galáxias existentes no imenso Universo. O Aprendiz relembra, interioriza, que o Homem é também espírito e que esse é o lado nobre da sua natureza. E cultiva esse lado. O Companheiro, sem esquecer tudo isso, continuando a trabalhar nesse sentido, deve v ol tar de n ov o a s ua at en çã o p ara a su a Human ida de , pa ra a s ua na tu re za de Home m. Depois de ter trabalhado exclusivamente concentrado na elevação e aperfeiçoamento espiritual, enquanto Aprendiz, ao Companheiro pede-se que, sem abandonar esse trabalho que aprendeu a fazer, regresse a este mundo, que reassente os pés na Terra, que v ol te a d irig ir o se u i nte re sse , a sua c ur io sida de , a sua v on tad e de apr en de r e de ev ol uir também para os aspectos do Homem e das Ciências e das Artes. Um Homem completo não desenvolve apenas as suas aptidões espirituais. Porventura isso fará de quem opte por esse caminho um místico de excelência. Mas o objectivo do caminho e do método maçónicos não é o misticismo, não é a obtenção de epifanias. O objectivo do caminho e do método maçónicos é o desenvolvimento integral e harmonioso do Homem. O seu aperfeiçoamento não deve, pois, ser exclusivamente espiritual, antes este de ve ser integrado no conjunto das c apacidades humanas. Espí rito e Razão, duas faces da moeda que é o Homem. Ambas devem ser integral e PUBLICAM TEXTOS AQUI Jose Ruah Mestre Affonso Domingues Paulo M. Rui Bandeira A le x and re T Dani el Martins A Jo rge J.Paiva Setúbal ATALHOS A jud a de Berç o A mni stia In te rn ac ion al Banco de Medula/C entro de Transplantes Blog da ARLS Duque de Caxias I X, n.º 2198 GLLP-GLRP Instituto Português do Sangue Liga Portuguesa Contr a a Sida Loja Mestre Affonso Domingues Pedra de Buril The Breast Cancer Site União, Prosperidade e Diálogo ARQUIVO DO BLOGUE ► 2014 (30) ► 2013 (58) ► 2012 (68) ► 2011 (101) ► 2010 (109) ► 2009 (198) ▼ 2008(272) ► Dezembro (23) ► Novembro(23) ► Outubro (26) Compartilhar 0 mais Próximo blog» Criar um blog Login A P A R TIRPEDRA BLOGUE ESCRITO POR M AÇONS DA LOJA MESTRE AFFONSO DOMINGUES
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Transcript
8/11/2019 A PARTIR PEDRA_ O Trabalho Do Companheiro
O trabalho do Companheiro é, simultaneamente, a c ontinuação do trabalho do Aprendiz
e a realização de uma tarefa diferente.
O Aprendiz trabalha no seu aperfeiçoamento e simultaneamente procura conhecer e
reconhecer uma significativa quantidade de símbolos e descortinar o seu significado. O
Aprendiz trab alha e aperfeiçoa o espírito. Ao A prendiz pede-se que abstraia das lhanezas
do mundo e da vida e que procure subir aos altos planos do Espiritual, do Ético. O
Aprendiz recorda que o Homem não é só carne, não é simples animal sobrevivendo no
terceiro planeta à roda de uma obscura estrela na ponta de uma das milhares de galáxias
existentes no imenso Universo. O Aprendiz relembra, interioriza, que o Homem é
também espírito e que esse é o lado nobre da sua natureza. E cultiva esse lado.
O Companheiro, sem esquecer tudo isso, continuando a trabalhar nesse sentido, deve
voltar de nov o a sua atenção para a sua Humanidade, para a sua natureza de Home m.
Depois de ter trabalhado exclusivamente concentrado na elevação e aperfeiçoamento
espiritual, enquanto Aprendiz, ao Companheiro pede-se que, sem abandonar esse
trabalho que aprendeu a fazer, regresse a este mundo, que reassente os pés na Terra, que
volte a d irig ir o seu inte resse , a sua curiosidade, a sua v ontad e de aprender e de ev oluir
também para os aspectos do Homem e das Ciências e das Artes.
Um Homem completo não desenvolve apenas as suas aptidões espirituais. Porventura
isso fará de quem opte por esse caminho um místico de excelência. Mas o objectivo do
caminho e do método maçónicos não é o misticismo, não é a obtenção de epifanias. Oobjectivo do caminho e do método maçónicos é o desenvolvimento integral e
harmonioso do Homem. O seu aperfeiçoamento não deve, pois, ser exclusivamente
espiritual, antes este de ve ser integrado no conjunto das c apacidades humanas. Espírito
e Razão, duas faces da moeda que é o Homem. Ambas devem ser integral e
P U B L I C A M T E X T O S A Q U I
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Alexandre T
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A P A R T I R P E D R A B L O G U E E S C R I T O P O R M A Ç O N S D A L O J A M E S T R E A F F O N S O D O M I N G U E S
Nos dias de hoje, em que o Materialismo impera, o desenvolvimento do lado espiritual
do Homem impõe-se. Mas também se impõe que se não abandone o lado material,
científico, terr a a terra, que constitui, continua a constituir e sempre c onstituirá parte da
natureza humana.
O trabalho do Companheiro é, pois, depois do trabalho focado no espiritual, e sem o
abandonar, regressar e focar-se de no vo também nos aspecto s "come zinhos" do Homem e
do Conhecimento.
O Aprendiz trabalha na descoberta do Grande Arquitecto, do seu lugar na Vida e no
Mundo, no vislumbrar do Plano da Criação e em tudo o que o faça subir acima das
comezinhas coisas terrenas. O trabalho do Companheiro é regressar a essas coisas
terrenas. Porque só assim o maçon será um Homem c ompleto.
O trabalho do Companheiro v em assim reequilibrar o maço n.
Num texto da Cristandade, conta-se como Cristo certa vez acentuou, a propósito da
moeda romana e do que se lhe perguntava sobre ela, que se devia dar a Deus o que é de
Deus e a César o que é de César. Ac entuou e c hamou a atenção para a dicotomia entre o
material e o espiritual.
Pois bem, o Maçon dev e ter pre sente que é simultaneamente de Deus e de César. Não lhe
cabe desenvolver e aperfeiçoar apenas o seu lado espiritual. Também a sua natureza
racional, material, o seu espírito científico e ou artístico dev em, por igual, merecer a sua
atenção.
A Maçonaria não v isa to rnar homens bo ns em míst icos . Visa to rnar homens bo ns em
homens melhores. Deve, portanto, atender à integralidade do Homem, dos seus
conhec imentos e realizações.
O trabalho do Companheiro é essencialmente um regresso. Um regresso ao Homem, às
Ciências e às Ar tes. Mas um regresso que não pr escinde, que não abandona, que traz na
bagage m, tudo o que o btev e e aprendeu e v iu e intuiu no seu percurso de Aprendiz. Nãosubstitui aquele por um novo . Acr escenta àquele percurso mais uma nov a exigência.
Em termos simples, o Aprendiz estuda o Grande Arquitecto, o Companheiro prossegue
os estudos, voltando a sua atenção para o Homem. Aquele concentrou-se no Criador.
Este rec entra-se na Criatura, suas caracte rísticas e realizações.
Espiritual e material. Criador e criatura. Deus e o Homem. O Desconhecido e o
comezinho. As etér eas alturas e o terra a terra. Dualidade que é essencial para o maçon.
Porque só assim é verdadeiramente co mpleto! Porque mesmo a mais livre av e não pode
sempre voar. Também tem que regressar à Terra e nela pousar. E, para isso, tem de
conhecê-la, saber onde pode estar segura, onde estão os perigos, como faz , onde se
abriga, onde cr ia os seus filhotes. Céu e Terra.
O trabalho do Companheiro é regressar ao estudo do Homem, das suas Ciências e das
suas Artes. Sem deixar de continuar a aperfeiçoar o seu lado espiritual. Assim se
completa! Assim se faz!
Rui Bandeira
PUBLICADO POR R UI BANDEIRA ÀS 18:45
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