- 1 - Revista Científica Vozes dos Vales – UFVJM – MG – Brasil – Nº 06 – Ano III – 10/2014 Reg.: 120.2.095–2011 – UFVJM – QUALIS/CAPES – LATINDEX – ISSN: 2238-6424 – www.ufvjm.edu.br/vozes Ministério da Educação – Brasil Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Minas Gerais – Brasil Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas Reg.: 120.2.095 – 2011 – UFVJM ISSN: 2238-6424 QUALIS/CAPES – LATINDEX Nº. 06 – Ano III – 10/2014 http://www.ufvjm.edu.br/vozes A linguagem das metamorfoses em Jorge de Sena Prof. MSc. Marco Antonio Saraiva Doutorando em Literatura Portuguesa na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ - Brasil http://lattes.cnpq.br/5342522014969602 E-mail: [email protected]Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a obra do poeta português Jorge de Sena intitulada Metamorfoses, buscando depreender as relações de sua poética com as diversas artes produzidas no Ocidente, a partir da gênese mitológica dos seus primórdios, universo poético que abarca objetos de arte desde os séculos VII a.C. e atingem a contemporaneidade, criando um vínculo constante com a trajetória histórica da produção artística, expandindo, da mesma forma, os significados dos poemas. Revelando, em primeiro, que a sequência cronológica que vai se formando, legitima com isso o próprio fenômeno que nomeia o livro, o encadeamento sugere as metamorfoses de um tema para outro que eclode em seguida, num périplo artístico de transformações na própria linguagem. Palavras-chave: Poesia. Metamorfoses. Jorge de Sena.
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Revista Científica Vozes dos Vales – UFVJM – MG – Brasil – Nº 06 – Ano III – 10/2014 Reg.: 120.2.095–2011 – UFVJM – QUALIS/CAPES – LATINDEX – ISSN: 2238-6424 – www.ufvjm.edu.br/vozes
Ministério da Educação – Brasil
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Minas Gerais – Brasil
Revista Vozes dos Vales: Publicações Acadêmicas Reg.: 120.2.095 – 2011 – UFVJM
ISSN: 2238-6424 QUALIS/CAPES – LATINDEX
Nº. 06 – Ano III – 10/2014 http://www.ufvjm.edu.br/vozes
A linguagem das metamorfoses em Jorge de Sena
Prof. MSc. Marco Antonio Saraiva
Doutorando em Literatura Portuguesa na
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ - Brasil
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a obra do poeta português Jorge de Sena intitulada Metamorfoses, buscando depreender as relações de sua poética com as diversas artes produzidas no Ocidente, a partir da gênese mitológica dos seus primórdios, universo poético que abarca objetos de arte desde os séculos VII a.C. e atingem a contemporaneidade, criando um vínculo constante com a trajetória histórica da produção artística, expandindo, da mesma forma, os significados dos poemas. Revelando, em primeiro, que a sequência cronológica que vai se formando, legitima com isso o próprio fenômeno que nomeia o livro, o encadeamento sugere as metamorfoses de um tema para outro que eclode em seguida, num périplo artístico de transformações na própria linguagem.
Palavras-chave: Poesia. Metamorfoses. Jorge de Sena.
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Mas alguém pode partir de uma tão rígida
viril floresta; deuses traduzidos
e congregados para sua glória.
Assim a retomada dos territórios pelos reinos cristãos se dá com a composição “A Nave de Alcobaça”. Em que podemos ler pistas desta metamorfose entre os versos décimo primeiro e o décimo sexto:
em feixes de brancura, geometria
do espírito provável, proporção
da essência tripartida, ideograma
da muda imensidão que se contrtai
na perspectiva humana. Ambulatório
da expectação tranqüila.
Em que “essência tripartida”, remete-se ao pai, o filho e o espírito santo e
“Ideograma da muda imensidão que se contrai/ na perspectiva humana.
Ambulatório/ da expectação tranqüila.” , mostra a nave da igreja como a cancha
onde impera o “vácuo puro/ do espaço preenchido”, que, como na perspectiva
humana cristã torna o cosmo, o firmamento dos astros, no céu da religião católica, é
preenchido pela fé dos cristãos. E logo, em “A Nave de Alcobaça”, podemos
identificar então o ideograma, a metamorfose através da palavra, quando lemos em
“Alcobaça”, a “loba caça”, ou seja, a igreja cristã, católica, é também de Roma, a
loba é o seu símbolo, que se reergueu contra os muçulmanos. A Nave da Igreja
Romana que ressuscita, o que iria acontecer com Carlos Magno Imperador Franco,
ao implantar no Sul da França seu reino cristão, porém, baseado nos valores do
Império Romano, e depois em toda a Europa.
Agora estamos dentro do universo cristão, o quadro do século XV, “Pietà de
Avignon”, da conta do corpo de Cristo sendo tratado antes de ser envolto pela
mortalha e posto no santo sepulcro, sem que se mostre na imagem a sua
ressurreição, mas esta é por força da história religiosa, quando ressuscita no terceiro
dia, e da fé de milhões de fiéis, implícita. De tal forma o é que nos traz a mente a
ressurreição da igreja cristã após os muçulmanos, e assim do quinto ao décimo
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Abstract: The presente work has, as its main goal, to analyse the work of the Portuguese poet Jorge de Sena, trying to infer the connections between his poetics with the manifold arts created in the Occident from the mitologic genesis in its very beginig, poetic universe which includes art objects since century VII b.C. and reach contemporaneity, creating a constant link with the historical path of the artistic production, expanding, in the same way, the meanings of the poems. Showing, at first, that the cronological sequence which is being formed, legitimates the very phenomenon that gives the book its title, the enchainment sugests the metamorphosis from a theme to another which rises, afterwards, in an artistic periplus of transformations in the language itself. Keywords: Poetry. Metamorphoses. Jorge de Sena.
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Texto científico recebido em: 02/06/2014
Processo de Avaliação por Pares: (Blind Review - Análise do Texto Anônimo)
Publicado na Revista Vozes dos Vales - www.ufvjm.edu.br/vozes em: 31/10/2014
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