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A FORMA DAS CIDADES Podemos transformar o meio em que vivemos em uma paisagem passível de imaginabilidade: VISÍVEL, COERENTE E CLARA. Deverão ser agradáveis ao olhar, organizar-se no tempo e espaço e ser funcional. Existem algumas funções que as formas da cidade podem transmitir: CIRCULAÇÃO, USOS PRINCIPAIS DO ESPAÇO URBANO, PONTOS FOCAIS CHAVES. Quando o ambiente é visivelmente organizado e nitidamente identificado, o cidadão / morador traz para si seus próprios significados e relações com o local ( Por exemplo Florença).
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A imagem da cidade

May 15, 2023

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Sebastião Neto
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Page 1: A imagem da cidade

A FORMA DAS CIDADESPodemos transformar o meio em que vivemos em uma paisagem passível de imaginabilidade: VISÍVEL, COERENTE E CLARA. Deverão ser agradáveis ao olhar, organizar-se no tempo e espaço e ser funcional.Existem algumas funções que as formas da cidade podem transmitir: CIRCULAÇÃO, USOS PRINCIPAIS DO ESPAÇO URBANO, PONTOS FOCAIS CHAVES.Quando o ambiente é visivelmente organizado e nitidamente identificado, o cidadão / morador traz para si seus próprios significados e relações com o local ( Por exemplo Florença).

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Florença é uma cidade que apresenta uma poderosa personalidade e que todos que conhecem, apreciam. A cidade traz indícios visuais do passado florentino, situa-se ao longo do rio Arno, através de um campo aberto e amplo Florença tem interligação do fim até o coração da cidade, onde situa-se a cúpula do Duomo o símbolo do local.As características regionais opressivas apresentada no centro da cidade com Ruas ESTREITAS, CALÇADAS DE PEDRAS, EDIFICIOS ALTOS E DE PEDRAS CINZENTO-AMARELADAS, COM VENEZIANAS E GRADES DE FERRO E ENTRADAS QUE LEMBRAM CAVERNAS.As pessoas desenvolveram ligações muitos fortes com esse local e suas formas que para cada um traz uma lembrança de experiências vividas.Quando se trata de formas visíveis, as pessoas conseguem lembrar-se de suas paisagens favoritas ( diferentes, estrutura e forma nítida) , que gostaríamos de produzir no ambiente em que vivemos.

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A paisagem ao Sul de Florença, os vales os campos, as pequenas colinas, ao norte e a Leste, o solo que apresentas as culturas de plantação de trigo , azeitonas, uvas. Cada local distingue um característica e reflete um povo, de tal modo que as pessoas dizem “ Esta aqui é a minha cidade, e ali está a outra.”O todo é só uma paisagem, e cada parte pode ser distinguida daquela com a qual confina. Como Sandwich e Havaí, que apresentam diversificações desde as montanhas seus platôs, grandes picos, rochas, vegetação luxuriante, o contraste do mar, a transição de um lado ao outro marcante em uma cidade trazendo a condição de local artificial, por ter tantos recursos naturais agrupados integrando uma só região.

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O DESENHO DAS RUAS

Tornar o ambiente urbano imaginável é fazer com sua identificação e estruturação visual seja de fácil entendimento.As vias são rede de deslocamento, as principais vias devem ser as margens de alguma atividade, uma concentração de uso, textura especial de pavimento ou fachada, e iluminação com sistema particular , vegetação típica.Se esse elementos forem aplicado de modo a dar continuidade á via , isso poderá ser classificado com um elemento contínuo e unificado.A linha de movimento deveria ter uma direção clara, pois quando produzem mudanças e desvios confundem os observadores quando não possuem conhecimento do local. Uma rua é percebida como uma coisa que vai dar em um determinado lugar, um adensamento é apresentado por sinais podendo ser lojas, textura da vegetação, afunilamento da via. Características como numeração de casas, e a presença de pontos de referencia, podem ser um técnica para identificar um local.

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Em geral, uma cidade é estruturada por um conjunto de vias organizadas, com ponto estratégicos para o movimento e deslocamento de pessoas.Uma estrutura de vias deve ter simplicidade para poder formar a imagem clara, sendo topológica. As estruturas simples, elementos fusiformes ou conjunto de paralelos podem ser:

• As cruzes de um braço• De dois ou três braços • Retângulos • Eixos ligados entre si

A imagem fica mais nítida quando todas as vias principais seguem um dos pontos cardeais assim diferencia-se de outras vias distinguindo avenidas e ruas.A ultima forma de organizar uma vias sendo através da melodia por elementos como:

• Marcos• Mudanças de espaços• Sensações dinâmicas

Uma vez sendo melódica, sendo vivenciada por intervalos substanciais sua imagem seria completa e não uma série de pontos distintos.

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O DESIGN DE OUTROS ELEMENTOS

Tanto os limites quanto as vias necessitam de uma continuidade ao longo de sua extensão. O limite pode ser configurado a modo de orientar o que pode-se obter através de pontos identificáveis a certos intervalos de uma extremidade à outra. Quando esse limite não é contínuo, é importante que em suas extremidades tenham terminais definidos, referencias reconhecíveis que completem a linha.Uma maneira de aumentar a visibilidade de um limite é em aumentar seu uso ou a condições de acesso, ou a construção de limites alto visíveis de longe.Um marco é quando sua característica entre o contraste e seu contexto ou seu plano de fundo, e é ainda mais forte quando durante um tempo e distancia maiores, e mais sutil se a direção em que se encontra for nítida.Sendo identificável de perto ou longe, enquanto nos deslocamos rapidamente ou lentamente de dia ou e noite, assim se torna uma referencia estável para a percepção do mundo urbano.

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Os pontos nodais são referencias conceituais tendo com requisitos:• Qualidade singular e continua de paredes• Detalhes• Iluminação• Vegetação• Topografia ou linha do horizonte do ponto nodal

O essencial desse tipo de elemento é que seja um lugar distinto e inesquecível, impossível de ser confundido com qualquer outro.

Se um ponto nodal tiver um limite nítido, obter objetos para foco de atenção, ter forma espacial coerente, será mais definido e os conceitos clássicos para a formação de espaços exteriores e as técnicas para elaborar esse espaços são:• Transparências• Sobreposições• Modulação de luz• Perspectivas• Gradiente de superfícies• Fechamento• Articulação• Padrões de som e movimento

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QUALIDADE DE FORMA O design urbano pode ser classificado da seguinte forma:1. Singularidade ou clareza da figura plano de fundo: que é a

nitidez do limites, fechamentos ( como praças fechadas),contraste de superfície, forma, intensidade, entre outros.

2. Simplicidade da forma: limitação de partes( como a clareza de um sistema de retângulo ou cúpula).

3. Continuidade: continuação de limites ou superfícies; repetição de intervalos rítmicos ( como um padrão de esquinas) entre outros.

4. Predomínio: de uma parte sobre as outras em decorrência do tamanho, da intensidade ou do interesse, entre outro.

5. Clareza de Junção : alta visibilidade da ligações ( como um interseção-chave ou uma orla marítima), entre outros.

6. Diferenciação direcional: Assimetrias, gradientes, referenciais que diferenciam uma extremidade da outra, entre outros.

7. Alcance visual: qualidade que aumentam o âmbito e o alcance da visão, elementos de articulação( focos, marcos...).

8. Consciência do movimento: tornam sensíveis ao observador o seu próprio movimento real, que melhoram a clareza e curvas...

9. Séries temporais: são percebidas com o passar do tempo, incluindo as ligações simples.

10. Nomes e significados: são importantes para a cristalização da identidade.

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O SENTIDO DO TODO

Os cinco elementos – Vias, limites, bairro, ponto nodal e marco, devem ser considerados dentro e ao redor das massas de informações.As formas deve ser manipuladas a modo de que exista uma continuidade entre as imagens de uma grande cidade: dia e noite, inverno e verão, atenção e distração. Marcos principais, regiões ponto nodais ou vias devem ser reconhecidos sob diversas condições. Portanto a cidade deve ser criada a modo de que seja prodiga em vias, limites e marcos, pontos nodais e bairros uma cidade que não use uma ou duas qualidades de forma, mas todas elas, dessa forma, diferentes observadores terão ao seu dispor uma percepção compatível de ver o mundo.

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A FORMA METROPOLITANA

Pelo tamanho cada vez maior das áreas metropolitanas e a velocidade trazem novos problemas á percepção.Existem duas técnicas de modelos para metrópole:

1. A região pode ser composta em forma de uma hierarquia estática, como se houvesse um bairro que contivesse três subdistritos cada qual com três subsubdistritos e assim por diante.

2. Consiste no uso de dois ou mais elementos dominantes de grande dimensões aos quais as coisas pequenas se associam como um loteamento ao longo de um costa marítima.

Por mais que possibilite uma percepção, à medida que o ambiente aumenta de tamanho tornando preciso encontrar um elemento dominante, hierárquico ou uma rede de sequencias para manter a relação como espaço.

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O PROCESSO DE DESIGN

Qualquer área urbana funcional tem estrutura e identidade, um problema comum é a reformulação sensível de um ambiente já existente: descobrir e preservar suas imagens fortes, resolver suas dificuldades perceptivas, e extrair a estrutura e a identidade.O plano visual é o que poderíamos ter como guias para as grandes cidades e para metrópoles, assim o design desenvolveria um sugestão de localização ou a preservação de marcos, a hierarquia visual de vias públicas, estabelecimentos temáticos para bairros, criação de pontos nodais e a percepção em movimento da cidade em forma visível total.

Para obter um plano visual de escala urbana teria como influencia de informações , as orientações gerais de zoneamento, assim aumentaria a atenção dos observadores e enriquecer suas experiências, dar maior clareza à imagem, e reorientação de transformação perturbadora, fazendo com que surja um publico informado e critico.