CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS P/ DEPRESSÃO P/ DEPRESSÃO APA 2002 APA 2002 - - Humor deprimido a maior Humor deprimido a maior parte parte do dia, sensação de vazio, do dia, sensação de vazio, tristeza ou choro; tristeza ou choro; - - Perda do interesse ou Perda do interesse ou prazer por todas ou quase prazer por todas ou quase todas as atividades todas as atividades ; ;
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Os caxienses contavam que havia
aparecido um mágico em Nova
Trento, muito famoso em todo o
Estado do Rio Grande do Sul.
O mágico propôs-se a cortar a cabeça do galo, com um cutelo e, após, empregando um líquido milagroso
especial grudaria novamente no corpo
do galináceo, fazendo-o caminhar pelo palco do teatro.
Diziam, também, que o velho Cine-Teatro Pró-Trento estava repleto de gente no dia do
espetáculo. Haviam pago uma entrada caríssima, só
para ver a façanha proposta
pelo mágico.
Conforme contavam, o mágico colocou o galo
sobre um cepo e chamou para o palco o
Intendente Municipal e o Delegado de Polícia.
Eles deveriam segurar o galo - um pela cabeça e o outro pelo restante do
corpo - e servir de testemunhas da
veracidade o fato que iriam presenciar.
Pegando o cutelo, bem afiado, o
mágico cortou o pescoço do galo,
separando a cabeça do corpo. A cabeça tinha
ficado nas mãos do Intendente e o restante do corpo
nas mãos do Delegado.
Após fazer diversos rituais e gestos,
acompanhados de sinais cabalísticos, o mágico pediu para
que se retirassem do palco por alguns instantes, com a
justificava de que ele iria pegar o líquido milagroso especial.
Logo em seguida, o mágico voltaria
para grudar a cabeça do
galináceo. Ao invés disto, ele saiu pela porta dos fundos do
teatro e levou todo o dinheiro
arrecadado com venda das entradas.
Fugiu com um cavalo bem veloz, deixando
todos os espectadores presentes a esperá-lo,
com cara de bobos. Em pé entre os
espectadores, em dialeto mantovano, teria dito: “Cuel gal lí lé piú que
mort, méi que mel dégui a mi quel pórti a cá, par far um bom brôd” (Este galo ali está mais que morto, é melhor dá-lo a mim, que
levo para casa, para fazer um bom caldo )
Por muitos anos, a população de Nova Trento ficava
ofendida, revoltada e irritada quando alguém mencionava a
história do galo ou contava como o faz o mencionado galináceo. Alguns iam às
brigas de fato, porém, com o correr do tempo e o
esclarecimento havido, a população se deu conta de que não adiantava protestar contra aquela invenção, que
já era tida como certa e verdadeira.
Como a vida lhes havia oferecido
um limão, a melhor maneira
seria transformá-lo numa gostosa limonada. Foi o
que fizeram. Adotaram o galo como símbolo de
nossa cidade.
E o que realmente aconteceu, com
grande êxito, foi que o galo tornou o
município conhecido por todo o Brasil e exterior. Mostrou a nossa bela, limpa, aconchegante e gostosa cidade
como lugar ideal para se morar.
Nos dias de hoje temos orgulho e contamos esta
história como verdadeira, para não prejudicar o mito que nos ajudou. Diante do
progresso atual, sentimos orgulho de termos nascido nesta bendita ‘TERRA DO