LEGISLAÇÃO SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS
Constituição Federal 1988 - Art. 25, parágrafo 2 °
“Cabe aos estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação”.
Lei N ° - 8.987, de 13 de fevereiro de 1995
Dispõe sobre o regime de concessão e permissão de prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal.
Decreto Estadual N ° 6.052, de 24 de janeiro de 2006
Institui as condições gerais de fornecimento/suprimento de gás natural no Estado do Paraná.
Lei N.º - 11.909, de 4 de março de 2009
Dispõe sobre as atividades relativas ao transporte de gás natural, de que trata o art.
177 da Constituição Federal, bem como sobre as atividades de tratamento,
processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás
natural; altera a Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997; e dá outras providências.
EVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NO PARANÁ
20/01/1989
Decreto estadual nº 4.695 outorga à COPEL a concessão para explorar os serviços de gás canalizado no Paraná
06/07/1994
Lei Estadual nº 10.856 autoriza o Poder Executivo do Estado do Paraná a participar através da COPEL da constituição da COMPAGAS, bem como transfere para a COMPAGAS a concessão do serviço de distribuição de gás.
28/12/1994
Realizada Assembléia de constituição da COMPAGAS.
20/12/1996
Assinado o Contrato de Concessão entre o Estado do Paraná e a COMPAGAS.
01/10/1998
Efetuada a ligação do 1º cliente da COMPAGAS (Peróxidos do Brasil) – Distribuição de Gás de Refinaria
28/03/2000
Iniciada a comercialização de Gás Natural.
Outubro/2000
Efetuada a ligação dos primeiros clientes em Ponta Grossa
Agosto/2008
Atingida a marca de distribuição de 1.100.000 m³/d pela rdgn
Obs.: a COMPAGAS possui uma rede dedicada (3,2 km e 14”) para a UEG-Araucária, a qual opera com 2.100.000 m³/d.
CONDIÇÕES DE COMERCIALIZAÇÃO DO GÁS NATURAL
Dia – período de 24 horas consecutivas, a começar às 06:00 horas de um dia e terminando às 06:00 horas do dia seguinte;
Poder Calorífico Superior (PCS) – quantidade de energia liberada na forma de calor, na combustão completa de uma quantidade definida de gás com o ar, à pressão constante e com todos os produtos de combustão retornando à temperatura inicial dos reagentes, sendo que a água formada na combustão está em estado líquido;
Poder Calorífico de Referência (PCR) – 9.400 kcal/m³;
Condições de Referência – temperatura de 20 ° C (293,15 ° K) e pressão absoluta de 101.325 Pa;
Preço de comercialização de gás no mercado internacional - expresso ....US$/MMBTU;
Preço de comercialização no Brasil – expresso em .... R$/m³.
Correção de volumes medidos nas condições de operação
V2= V1 * T2/T1 * P1/P2* Z1/Z2
Z fator de compressibilidade.
Correção do Poder Calorífico = PCS medido nas condições 20 ° C e 101.325 Pa / 9400
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA COMPAGAS
COPELCopel Participações 51,0%
Gaspetro 24,5%
Mitsui Gas 24,5%
FORÇA DE TRABALHO set/2010
Número total de empregados 116
Número de engenheiros (mecânico, químico, civil, produção
mecânica)
27
(23 %)
Número de Técnicos de
Operação e Manutenção,
Assistentes Técnicos, Técnicos
de Projeto, Técnicos de Seg. do
Trabalho (formação em mecânica,
química, eletro-mecânica, civil, gás,
segurança do trabalho)
29
(25 %)
Cargos de nível médio 44 %; cargos de nível fundamental 3 %;
Cargos de nível superior 53 %
DISTRIBUIDORAS DE GÁS CANALIZADO
CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL
Definição: O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso.
Em termos de produção pode ser classificado em duas categorias: gás associado a jazidas de petróleo e gás não associado.
CADEIA DE VALOR DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
A CADEIA PRODUTIVA DO GÁS NATURAL COMPREENDE DOIS GRANDES BLOCOS:
OBTENÇÃO DO PRODUTO (ATIVIDADES UP-STREAM): exploração, explotação, produção e processamento
APLICAÇÃO DO PRODUTO (ATIVIDADES DOWN-STREAM): transporte e armazenamento, distribuição e utilizações.
CADEIA PRODUTIVA DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
ATIVIDADES UP-STREAM
Definição de
bacias para
prospecção
Aplicação de
ferramentas de
exploração
não-sísmicas
Processamentos
geofísicos
Exploração
geológica
Avaliação
geológica de
formação
Projeto
instalações
Perfuração /
avaliação
Completação
Recompletação
Exploração Explotação
1
CADEIA PRODUTIVA DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
ATIVIDADES UP-STREAM
Desenvolvimento
Integrado de
campo
Processamento
de campo
Produção e
transporte
Recursos não
convencionais
Processamento
em planta
Processamento
em campo
Liquefação
Produção Processamento
21
Gás
Des
idra
tação
Desu
lfu
rização
Pro
cessam
en
to
LGN Líquido do
Gás Natural
Propano/Butano
(GLP)
C5+ ou Gasolina Natural
Injeção em
Reservatório
Combustível
DesaeraçãoConsumo
TRANSPORTE/DISTRIBUIÇÃO/UTILIZAÇÃO
PROCESSAMENTO DO GÁS NATURAL
CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL
GÁS NATURAL GLP
DENSIDADE REL. AO AR 0,63 1,8
LIMITE DE INFLAMABILIDADE 5 A 15% 2,5 A 10,5%
TEMPERATURA DE IGNIÇÃO 480 a 630 ºC 240 a 420 ºC
CONTAMINANTES ISENTO CONDENSÁVEIS
ODOR INODORO INODORO
TOXICIDADE NÃO TÓXICO NÃO TÓXICO * (Asfixiante
simples) -butano é um depressor moderado do sistema nervoso central
ESPECIFICAÇÃO DO GÁS NATURAL PARA COMERCIALIZAÇÃO
Características do GN conforme Resolução ANP n 16 de 17_Junho_2008
Carcterísticas Unidade Limites
N NE CO, S, SE
PCS KJ / m3
kWh/m3
34.000 a 38.4009,47 a 10,67
35.000 a 43.0009,72 a 11,94
Índice de Wobbe kJ/m3 40.500 a 45.000 46.500 a 53.500
Num.de Metano, mín * 65
Metano, mín % mol 68 85
Etano, máx. % mol 12,0 12,0
Propano, máx. % mol 3,0 6,0
Butanos +, máx % mol 1,5 3,0
Oxigênio,máx % mol 0,8 0,5
Inertes (N2+CO2),máx % mol 18,0 8,0 6,0
CO2,máx % mol 3,0
Enxofre total, máx mg/m3 70
Gás Sulfídrico, máx mg/m3 10 13 10
Ponto de Orvalho de água a 1 atm, máx C -39 -39 -45
Ponto de Orvalho de HC a 4,5 MPa, máx C 15 15 0
Mercúrio, máx g/m3 anotar
Cálculo do número de Wobbe = PCS / dens
CADEIA PRODUTIVA DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
ATIVIDADES DOWN STREAM
Armazenamento
Transporte por
Gasoduto
GNL
Transporte e
armazenamento
2
Compressão
3
GASODUTOS - CONCEITOS LEI 9.478 (1997)
TRANSPORTE - movimentação de petróleo e seus derivados, ou gás natural, em meio ou percurso considerado de interesse geral.
TRANSFERÊNCIA - movimentação de petróleo, derivados ou gás natural em meio ou percurso considerado de interesse específico e exclusivo do proprietário ou explorador das facilidades.
DISTRIBUIÇÃO DE GÁS CANALIZADO - serviços locais de comercialização de gás canalizado, junto aos usuários finais, explorados com exclusividade pelos Estados, diretamente ou mediante concessão, nos termos do § 2 º do art. 25 da Constituição Federal.
GASODUTO BOLÍVIA - BRASIL
TRANSPORTE POR GASODUTOS – PERFIL DE PRESSÃO DO
GASBOL/SUL
GÁS NATURAL DA BOLÍVIA (RIO GRANDE) PARA O BRASIL
PRODUTORES GN PRODUTORES
(SUL) (NORTE)
YPFB ========> GTBCONTRATO DE TRANSPORTE
CONTRATO DE FORNECIMENTO
PETROBRAS ========> TBG
CONTRATO DE TRANSPORTE
CONTRATOS DE FORNECIMENTO
CIAS DISTRIBUIDORAS ======> consumidores
CONTRATOS DE FORNECIMENTO
GAS NATURAL LIQUEFEITO – GNL (fonte BG)
A CAIXA DE INTERCAMBIALIDADE DA NGC+
Equipamentos onde a combustão é mais crítica:
Turbinas à gás
Fabricação de vidros
Índice de Wobbe: o parâmetro mais importante da intercambiabilidade
CADEIA PRODUTIVA DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
ATIVIDADES UP-STREAM - Distribuição
Construção
Malha de distribuiçãoPEAD
Aço Carbono
ControlesProdutor, vazão,
Temperatura e pressão
Medição
Projeto
Operação e
manutenção
InstalaçãoComissionamento
De tubulação
Caracterização
químicaRegulagem
3
Distribuição
ARRANJO GERAL DA RDGN
CADEIA PRODUTIVA DO GN E SEUS ELOS DE VALOR
ATIVIDADES DOWN-STREAM - APLICAÇÕES DO GÁS NATURAL
1) SEGMENTO INDUSTRIAL - matéria-prima, redutor siderúrgico, co-geração, fornos e caldeiras, climatização de ambientes e refrigeração de processos, aquecimentos e tratamento de processos.
2) SEGMENTO AUTOMOTIVO – motores, veículos e instalações de reabastecimento.
3) SEGMENTO COMERCIAL – climatização de ambientes e refrigeração, geração de energia elétrica e co-geração, cocção, aquecimento de água, equipamentos domésticos.
4) SEGMENTO RESIDENCIAL – climatização, cocção, geração energia elétrica, refrigeração, aquecimento de água.
5) GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – turbinas a gás, motores a gás, co-geração, caldeiras e turbinas a vapor, células de combustível.
REDE ATUAL COMPAGAS
533 km de Rede
7 municípios
REDE ATUAL COMPAGAS
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DA COMPAGAS – AGO/2010
Tubulações em aço carbono Tubulações em PEAD
Diâmetro Nominal
(pol)
Extensão
(m)
Diâmetro Nominal
(mm)
Extensão
(m)
2 4.804 32 8.099
4 25.571 63 104.932
6 119.086 90 15.209
8 47.808 110 9.378
10 134.579 125 15.524
14 3.074 160 45.727
Total 334.917 Total 198.864
Rede total 533.780 m
ESQUEMÁTICO ZONAS DE BLOQUEIO
ANOAC
(km)
PEAD
(km)
TOTAL
(km)
2010 340* 200* 540*
2011 360 215 575
2012 396 226 622
2013 444 230 674
2014 500 233 733
2015 539 235 774
PROJETOS DE EXPANSÃO
* Valores Estimados
LONDRINA
MARINGÁ
CORNÉLIO
PROCÓPIO
APUCARANA
TELÊMACO
BORBA JAGUARIAÍVA
ARAPOTI
SÃO MATEUS
DO SUL
CARAMBEÍ
PIÊN
COLOMBO
PINHAIS
PONTA GROSSA
CURITIBA
SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS
ARAUCÁRIA
CAMPO
LARGO
PALMEIRA
BALSA
NOVA
FAZENDA
RIO
GRANDE
Projetos de Expansão COMPAGAS Municípios com Rede Projetada
QUATRO
BARRAS
CAMPINA GRANDE
DO SUL
Municípios Atendidos pela Rede em 2010
TUBULAÇÕES – MATERIAIS UTILIZADOS
Aço carbono – API 5L 245 (PSL1)
Flanges: Classe pressão 300# - p = 35bar
Classe pressão 150# - p = 17bar
PEAD (Polietileno de alta densidade)
Soldagem por eletrofusão
PE 80 – p = 4bar
PE 100 – p = 7bar
Cobre (usado na redes internas comerciais e residenciais)
pmáx. = 1,5bar por norma (COMPAGAS limita em 1,2 kgf/cm²)
p max no interior de unidades habitacionais: 7,5 kpa (0,075 kgf/cm²)
EQUIPAMENTOS DA RDGN
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Usina termelétrica a gás em ciclo combinado UEG-Ar
USUÁRIOS DE GÁS NATURAL CANALIZADO
Usuários de GN em agosto
_2010
Segmento
Número de
usuários
Residencial 7842
Comercial 283
Industrial 105
Veicular 33
Cogeração 2
Ger.Termelétri
ca 1
total 8266
Projeção 2010 - 2015
Ano Número de usuários
2010 8.810
2011 13.654
2012 19.844
2013 25.850
2014 30.750
2015 35.364
** Consumo: Industrial 50%; cogeração
25%; matéria prima 15%; GNV 8%;
Residencial/Comercial 2%
EXPANSÃO NO SEGMENTO RESIDENCIAL
ASPECTOS GERAIS:
• Até 1996 não havia normas que fornecesse os requisitos para a instalação de redes interna
das edificações e dos ambientes para a instalação dos aparelhos.
- Normas atuais: NBR 15.526 (Redes de distribuição interna para gases combustíveis em
instalações residenciais e comerciais- projeto e execução) e NBR 13.103 (Instalação de
aparelhos a gás para uso residencial – requisitos de ambiente).
- O Estado do Paraná, de um modo geral, apresenta boas condições para utilização de gás
residencial: Curitiba apresenta potencial de consumo médio de 1,2 m³ de GN por UDA
(Unidade Doméstica Autônoma) - prédios típicos de 15 andares, 2 apartamentos por andar,
bem como população já habituada a utilização de aquecimento de água a gás.
- Dificuldade para aceleração de projeto de expansão no segmento residencial: custos de
adequação de ambientes para ficar em conformidade com os requisitos das normas.
- Companhia Distribuidora de Gás Canalizado vende um serviço, não somente
um produto, e isso implica em responsabilidade técnica que se estende ao longo de toda
a instalação, englobando as condições de instalação dos aparelhos e ventilação
dos ambientes.
SUPRIMENTO DE GÁS RESIDENCIAL
Suprimento de Gás Residencial Regulagem de pressão e medição
de gás residencialALIN
HAM
. PRED
IAL
TÉRREO
4º PAVTO
3º PAVTO
2º PAVTO
1º PAVTO
A
A.1 A.2
A.3
B
C.1
C.2C.3
C.4
C
NBR-15526 redes de distr. interna para gases combustíveis
em inst. res. e comerciais – projeto e execução
ESTANQUEIDADE DA REDE
Dados levantados
-Avaliação da estanqueidade,
-Verificação de materiais utilizados, conexões e métodos construtivos.
-Tubos dobrados: REPROVADOS
Redes Avaliadas = 714
-Redes Aprovadas = 543 (76%)
-Redes Reprovadas = 171 (24%)
AVALIAÇÃO DE EDIFICAÇÕES
NBR 15526
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS AQUECEDORES
Dados levantados
-Encaminhamento das chaminés-Chaminé em forro de gesso-Diâmetro da gola do aquecedor x seção da chaminé-Redução-Instalação-Fixação da chaminé-Terminais da chaminés-Altura de chaminé
Avaliação dos Resultados
- Instalações analisadas = 665- Altura mínima não atendida = 445 (66,9%)
NBR 13103 – inst. De aparelhos a gás de uso residencial –
requisitos de ambiente
VERIFICAÇÃO DA VENTILAÇÃO DE AMBIENTES
Dados levantados em 665 áreas de serviço e
665 cozinhas
-Cozinha: sem ventilação permanente
-Área de Serviço: sem ventilação permanente
-Janela de correr
-Janela basculante
-Ventilação superior insuficiente
-Situação ideal atendimento pleno do
requisito da NBR-13103.
MÍN
. 1,50m
MÁX. 0,80m
CONDIÇÃO
DE VENTILAÇÃO
Quantidade de
áreas de serviço %
NORMA (NBR 13103:
200 cm² e 400 cm²)
Sem Ventilação 478 75,8% NÃO OK
Ventilação Superior 74 11,8% NÃO OK
182 cm2 1 0,2% NÃO OK
351 cm2 21 3,3% NÃO OK
672 cm2 2 0,3% NÃO OK
756 cm2 49 7,8% NÃO OK
15470 cm2 1 0,2% NÃO OK
Ventilação Superior e Inferior 78 12,4%
63,25 x 78,50 cm2 1 0,2% NÃO OK
127,50 x 150 cm2 23 3,6% NÃO OK
304 x 126 cm2 32 5,1% NÃO OK
464 x 464 cm2 13 2,1% OK
860 x 1075 cm2 9 1,4% OK
TOTAL 630
Ventilação ok
3,5%
Ventilação não ok
96,5%
Avaliação dos Resultados – GRUPO 1 (630 < 24.000 kcal/h)
VERIFICAÇÃO DA VENTILAÇÃO DE AMBIENTES
-Dados levantados
- Condição de ventilação e materiais utilizados na construção
Ventilação inadequadasAbrigo em madeira
- Medidores de Vazão- Reguladores de Pressão
Vazão não atende / vazão atende
Sem dispositivo de segurança /Com dispositivo de segurança
Avaliação dos Resultados
- Quadros de medição avaliados = 737- 100% não atende aos requisitos normativas
VERIFICAÇÃO MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS
Dados levantados
- CO em ambientes
- CO em aquecedores
(665 testes)
Avaliação dos resultados
- Concentração de Monóxido de Carbono em Ambientes
- Determinação de Monóxido de Carbono nos aquecedores
Ambiente (Resultado) Qtde %
Aprovado
CO<=16 ppm
477 71,7%
Restrito
16 ppm<CO<=55 ppm
52 7,8%
Reprovado
CO > 55 ppm
136 20,5%
Aquecedor (Resultado) Qtde
%
Aprovado
CO<=510 ppm
500 75,2%
Restrito
510 ppm<CO<=1020 ppm
46 6,9%
Reprovado
CO > 1020 ppm
119 17,9%
VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE MONÓXIDO DE CARBONO
Concentração de CO (ppm)
Tempo de exposição Sintomas
35 8 horas Nenhum sintoma
200 2 a 3 horas Leve dor de cabeça
400 1 a 2 horas Dor de cabeça e náuseas
800 45 min Dor de cabeça, náuseas e mal estar
2 horas Colapso
1.600 5 min Dor de cabeça, náuseas e mal estar
30 min Inconsciência
12.800 Imediato Efeitos psicológicos
1 a 3 min Perigo de morte
Fonte: NPFA – National Fire Protection Association
RISCO DE INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO
PLANO GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
PERIGO
POTENCIAL DE CAUSAR DANO
(PROPRIEDADE DE UMA SUBSTÂNCIA OU SITUAÇÃO)
RISCO
PROBABILIDADE DE QUE UM PERIGO SE MATERIALIZE
CAUSANDO UM EFEITO PREDETERMINADO
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
DOCUMENTOS IMPORTANTES:
1) Manual de Gestão de Saúde, Meio Ambiente e Segurança
2) Plano de Gerenciamento de Riscos - PGR
3) Plano de Emergência
4) Plano de Contingência para falha no recebimento e fornecimento de
gás natural
A COMPAGAS implementou política de SMS em 2004 com base nas normas ISO
14001 e OHSAS 18001 (não possui certificação), e está adaptando a sua gestão de
SMS às Diretrizes Corporativas de PETROBRAS.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
ENVOLVE: Ações sobre Informações de segurança do gás natural, cadastramento de trajetos de
rede (GIS) etc;
Ações de prevenção de riscos no projeto e construção de extensão e expansão de
redes de distribuição de gás;
Ações de prevenção de riscos na operação e manutenção da rede de distribuição
instalada;
Ações de capacitação de pessoas;
Programas de comunicação social;
Gestão de mudanças;
Processo sistematizado de registro e investigação de acidentes;
Auditorias;
Plano de ação de emergência.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
ANÁLISE DE RISCOS DOS NOVOS PROJETOS DE
EXPANSÃO – identificação dos cenários acidentais
relevantes (pontos críticos) das instalações. Caracterização do empreendimento na região de expansão:
• Caracterização das atividades e dos aspectos operacionais;
• Levantamento fisiográfico da região do empreendimento;
• Caracterização da região do entorno;
Elaboração da Análise Preliminar de Perigos;
Definição de Cenários Acidentais possíveis (hipóteses acidentais);
Cálculos de conseqüências;
Análise de Vulnerabilidade;
Análise de freqüências de ocorrências usando dados históricos de sistemas
semelhantes, incluindo o próprio histórico da COMPAGAS;
Avaliação de riscos individuais e coletivos (risco social);
Recomendações e medidas preventivas e mitigadoras; e
Diretrizes para Plano de Gerenciamento de Riscos e Plano de Emergência.
VISTA LATERAL DA NUVEM DE GÁS
ODORAÇÃO
FITA PLÁSTICA DE AVISO COM TELA ENTERRADA SOBRE O TUBO
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
PLANOS DE OPERAÇÃO E DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
Organização das atividades de Operação, Vigilância, Inspeção e
Manutenção – uma única organização (Gerência de Operações)
Plano mestre de manutenção preventiva;
Plano de acuracidade da medição;
Plano de preservação da integridade da rede
• Programa de prevenção de danos por ação de terceiros
• Inspeções rotineiras
• Análises de riscos
• Ações junto a comunidades
Programas de capacitação de pessoal
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA E PLANO DE CONTINGÊNCIAS POR
FALHA NO RECEBIMENTO E FORNECIMENTO DE GÁS NATURAL.
Determinam funções e responsabilidades bem como definem procedimentos
de atuação em situações de anormalidades.
Aprovado pela Coordenadoria Estadual Da Defesa Civil - CODEC
Estruturado em Dois Níveis:
ESTRATÉGICO - Direção da Compagas e Defesa Civil
OPERACIONAL - estrutura interna da Compagas e apoio de entidades
públicas e particulares afins tais como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária
Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, IAP, COMDECs,
Concessionárias de Rodovia, PAM/NUDEC Araucária)
PLANO DE EMERGÊNCIA DA REDE DE GÁS
Central de Atendimento a chamadas de urgência/emergência
0800 643 8383 Cenários acidentais identificados
a) vazamentos significativos de gás natural;
b) presença de gás natural em ambientes confinados;
c) vazamentos de gás, mesmo de pequenos volumes, que migrem para espaços confinados tais
como redes de esgotos, galerias subterrâneas, caixas subterrâneas de passagem de cabos
telefônicos;
d) incêndios por jato de fogo;
e) incêndios em nuvem;
f) explosão em ambientes confinados;
g) sobrepressão nas tubulações ou nas saídas das estações de regulação para entrega aos
usuários;
h) falha de fornecimento de gás;
i) derrame de odorante líquido nas estações de odoração;
j) presença de monóxido de carbono no interior de unidades consumidoras comerciais e
residenciais;
Realização de exercícios simulados
ASPECTOS AMBIENTAIS DO GAS NATURAL
O metano tem ação 21 vezes maior do que o dióxido de carbono com relação ao
efeito estufa. O tempo de vida do metano na atmosfera é estimado em 10-12 anos e o
tempo de vida do dióxido de carbono é de 50-200 anos..
Emissões de GN na rede da COMPAGAS: menos de 0,03 % do gás distribuído.
Fontes de emissão de metano
Fontes Globais de Emissões de Metano
(Institute on climate and planets - NASA)
Terras úmidas
22%
Oceanos e hidrat os
3%
Queima de biomassa
8%
Depósit os de lixo
5%
Cupinzeiros
4%
Dejet os animais
5%
Trat ament o de
Esgot o
6%
Carvão, Pet róleo e
Gás Nat ural
19%Ferment ação
ent érica
(ruminant es)
16%
Cult ivo de arroz
12%
ASPECTOS AMBIENTAIS - EMISSÕES DE CO2
“Fim da apresentação”
20/outubro/ 2008