A CRESCENTE DESIGUALDADE DO FUTEBOL BRASILEIRO Igor Marcondes da Cruz RESUMO O trabalho aborda a crescente desigualdade do futebol brasileiro, comparando-a com o equilíbrio da liga norte-americana de football. Mostra-se que São Paulo e Rio de Janeiro dominam cada vez mais as conquistas dos campeonatos nacionais, e expõe-se a principal razão para isso: a desigualdade financeira. O exemplo da NFL é colocado para melhor compreensão da competitividade e demanda inquestionavelmente maiores desse liga em relação ao futebol brasileiro. É sugerida a alteração do status quo do futebol brasileiro, tanto em relação à divisão dos direitos de TV, como a criação de um sistema de Draft, medidas que tornariam nosso futebol mais competitivo, atrativo e, assim, rentável. Palavras-chave: Futebol Brasileiro. Desigualdade. NFL. ABSTRACT: The present article addresses the inequality in brazilian soccer, comparing it with the more balanced situation of the U.S. National Football League (NFL). It exposes the increasing dominance of the states of Sao Paulo and Rio de Janeiro, as well as its main reason: financial inequality. NFL’s example is presented for a better understanding of its unquestionable larger competitivity and demand compared to brazilian soccer. It’s sugested that the brazilian soccer’ status quo should be changed, when it comes to transmission rights sharing as well as the creation of a Draft system, means that inevitably would lead to a more attractive ergo profitable soccer. Keywords: Brazilian Soccer. Inequality. NFL. 1) Introdução O presente artigo tem como objetivo atentar a população à situação atual do futebol brasileiro. Muitos estão eufóricos com a organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, que realmente são eventos interessantes para se sediar, porém duram aproximadamente 1 mês cada um, e precisamos pensar no que teremos a partir de 2017. O que se vê no Brasil é a dominação de uma rede de televisão, soberana em relação às suas concorrentes, e que compreensivelmente exerce seu poder de dominação para adquirir todos os produtos que julga rentáveis. Porém, como se verá a seguir, os moldes da organização político- financeira do futebol brasileiro tendem a formar um oligopólio das conquistas, queda da imprevisibilidade e, portanto, queda na demanda pelo produto futebol. Inicialmente, será analisada a evolução das conquistas e segundos lugares do Campeonato Brasileiro, incluindo os torneios de 1959 a 1970, bem como as conquistas e segundos lugares da Copa do Brasil, evidenciando a crescente desigualdade entre as equipes e dominação do Eixo RJ- SP. Em seguida, será exposto o equilíbrio entre os estados e regiões norte-americanos quanto às conquistas e segundos lugares do Super Bowl, contrastando fortemente com a situação brasileira. A NFL é escolhida por ser um grande exemplo de sucesso, de modo que é irrelevante que o esporte seja diferente. Posteriormente é abordada a consequência financeira da dissolução do Clube dos Treze, intensificando a desigualdade financeira entre os clubes. É então explicada em poucas
O trabalho aborda a crescente desigualdade do futebol brasileiro, comparando-a com o equilíbrio da liga norte-americana de football. Mostra-se que São Paulo e Rio de Janeiro dominam cada vez mais as conquistas dos campeonatos nacionais, e expõe-se a principal razão para isso: a desigualdade financeira. O exemplo da NFL é colocado para melhor compreensão da competitividade e demanda inquestionavelmente maiores desse liga em relação ao futebol brasileiro. É sugerida a alteração do status quo do futebol brasileiro, tanto em relação à divisão dos direitos de TV, como a criação de um sistema de Draft, medidas que tornariam nosso futebol mais competitivo, atrativo e, assim, rentável.
The present article addresses the inequality in brazilian soccer, comparing it with the more balanced situation of the U.S. National Football League (NFL). It exposes the increasing dominance of the states of Sao Paulo and Rio de Janeiro, as well as its main reason: financial inequality. NFL’s example is presented for a better understanding of its unquestionable larger competitivity and demand compared to brazilian soccer. It’s sugested that the brazilian soccer’ status quo should be changed, when it comes to transmission rights sharing as well as the creation of a Draft system, means that inevitably would lead to a more attractive ergo profitable soccer.
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A CRESCENTE DESIGUALDADE DO FUTEBOL BRASILEIRO
Igor Marcondes da Cruz
RESUMO O trabalho aborda a crescente desigualdade do futebol brasileiro, comparando-a com o equilíbrio da liga norte-americana de football. Mostra-se que São Paulo e Rio de Janeiro dominam cada vez mais as conquistas dos campeonatos nacionais, e expõe-se a principal razão para isso: a desigualdade financeira. O exemplo da NFL é colocado para melhor compreensão da competitividade e demanda inquestionavelmente maiores desse liga em relação ao futebol brasileiro. É sugerida a alteração do status quo do futebol brasileiro, tanto em relação à divisão dos direitos de TV, como a criação de um sistema de Draft, medidas que tornariam nosso futebol mais competitivo, atrativo e, assim, rentável. Palavras-chave: Futebol Brasileiro. Desigualdade. NFL.
ABSTRACT: The present article addresses the inequality in brazilian soccer, comparing it with the more balanced situation of the U.S. National Football League (NFL). It exposes the increasing dominance of the states of Sao Paulo and Rio de Janeiro, as well as its main reason: financial inequality. NFL’s example is presented for a better understanding of its unquestionable larger competitivity and demand compared to brazilian soccer. It’s sugested that the brazilian soccer’ status quo should be changed, when it comes to transmission rights sharing as well as the creation of a Draft system, means that inevitably would lead to a more attractive ergo profitable soccer. Keywords: Brazilian Soccer. Inequality. NFL.
1) Introdução
O presente artigo tem como objetivo atentar a população à situação atual do futebol brasileiro. Muitos
estão eufóricos com a organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, que
realmente são eventos interessantes para se sediar, porém duram aproximadamente 1 mês cada um,
e precisamos pensar no que teremos a partir de 2017.
O que se vê no Brasil é a dominação de uma rede de televisão, soberana em relação às suas
concorrentes, e que compreensivelmente exerce seu poder de dominação para adquirir todos os
produtos que julga rentáveis. Porém, como se verá a seguir, os moldes da organização político-
financeira do futebol brasileiro tendem a formar um oligopólio das conquistas, queda da
imprevisibilidade e, portanto, queda na demanda pelo produto futebol.
Inicialmente, será analisada a evolução das conquistas e segundos lugares do Campeonato
Brasileiro, incluindo os torneios de 1959 a 1970, bem como as conquistas e segundos lugares da
Copa do Brasil, evidenciando a crescente desigualdade entre as equipes e dominação do Eixo RJ-
SP.
Em seguida, será exposto o equilíbrio entre os estados e regiões norte-americanos quanto às
conquistas e segundos lugares do Super Bowl, contrastando fortemente com a situação brasileira. A
NFL é escolhida por ser um grande exemplo de sucesso, de modo que é irrelevante que o esporte
seja diferente. Posteriormente é abordada a consequência financeira da dissolução do Clube dos
Treze, intensificando a desigualdade financeira entre os clubes. É então explicada em poucas
palavras a questão do revenue sharing da National Football League, principal razão para o sucesso
da liga de futebol americano dos EUA.
É explicada em linhas gerais a origem e funcionamento do sistema de Drafts na NFL, e é
apresentada uma sugestão para o nosso futebol, com algumas adaptações necessárias devido às
diferenças estruturais entre as categorias de base da NFL (essencialmente universidades) e do
futebol brasileiro (dentro dos próprios clubes). Por fim são feitas as considerações finais, com apelo à
mídia, federações, população e governo, que esqueçam o time que torcem e zelem pela
competitividade do futebol brasileiro.
2) A dominação do Eixo RJ-SP no futebol brasileiro
A seguir será exposta a evolução dos títulos e vicecampeonatos dos Campeonatos Brasileiros e
Copas do Brasil, fazendo a divisão por estados, para evidenciar a desigualdade entre as regiões do
país.
2.1) Campeonato Brasileiro
Reunindo todas as edições do Campeonato Brasileiro disputados desde 1959 até 2011 (incluindo
Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Taça de Prata), houve 55 competições, das quais
São Paulo venceu 28, ou seja, 50,91%, enquanto o Rio de Janeiro venceu 14, ou seja 25,45%.
Portanto, a cada 4 campeonatos nacionais, 3 são vencidos pelo Eixo RJ-SP, sendo 2 paulistas e 1
carioca, e 1 por um clube do resto do Brasil.
A tendência paulista, entre os campeões, é de alta (Figura 1), bem como a tendência do Eixo RJ-SP
(Figura 2). Por conseguinte, em ambos os casos, a tendência do Resto do país é de queda.
Somando também os vice-campeonatos aos números anteriores, São Paulo figura em 46,36% das
ocorrências (51 vezes das 110 possíveis), ou seja, em média, todo ano um paulista está entre os dois
primeiros (Figura 3). Já o Rio de Janeiro aparece em 20,91% das ocorrências, ou seja, 23 vezes das
110 possíveis (Figura 4).
Portanto, a cada 3 anos, entre os 6 clubes que figuram entre os dois primeiros, 4 são do Eixo RJ-SP.
A tendência paulista, considerando campeões e vice-campeões, é de forte alta desde os anos 1980,
bem como a tendência do Eixo RJ-SP, similar, porém menos volátil. Por conseguinte, em ambos os
casos, a tendência do Resto do país foi de ascensão até os anos 1980 e, desde então, é de forte
queda.
Figura 1 – Evolução paulista nas conquistas de Campeonatos Brasileiros (1959-2011)
Figura 2 – Evolução do Eixo RJ-SP nas conquistas de Campeonatos Brasileiros (1959-2011)
25,0%
35,0%
45,0%
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SP+RJ
Resto
Linear (SP+RJ)
Linear (Resto)
Figura 3 – Evolução paulista nas conquistas e segundos lugares de Campeonatos Brasileiros (1959-
2011)
Figura 4 – Evolução do Eixo RJ-SP nas conquistas e segundos lugares de Campeonatos Brasileiros
(1959-2011)
15,0%
25,0%
35,0%
45,0%
55,0%
65,0%
75,0%
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SP
Resto
Polinômio (SP)
Polinômio (Resto)
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80,0%
90,0%
100,0%
SP+RJ
Resto
Polinômio (SP+RJ)
Polinômio (Resto)
2.2) Copa do Brasil
Desde 1989, ano de sua primeira edição, até 2012, a Copa do Brasil teve 24 edições, das quais São
Paulo venceu 8, ou seja, 33,3% (Figura 5), enquanto o Rio de Janeiro venceu 4, ou seja, 16,67%.
Portanto, a cada duas edições, uma é vencida por um clube do Eixo RJ-SP. A tendência paulista,
entre os campeões, é de alta, bem como a tendência do Eixo RJ-SP (Figura 6). Por conseguinte, em
ambos os casos, a tendência do Resto do país é de queda.
Somando também os vice-campeonatos aos números anteriores, São Paulo figura em 25% das
ocorrências (12 vezes das 48 possíveis), ou seja, em média, a cada dois anos, um paulista é finalista
(Figura 7). Já o Rio de Janeiro aparece em 22,92% das ocorrências, ou seja, 11 vezes das 48
possíveis (Figura 8). Portanto, em média, todo ano há um representante do Eixo RJ-SP na final da
Copa do Brasil.
A tendência paulista, considerando campeões e vice-campeões, é de alta, bem como a tendência do
Eixo RJ-SP. Por conseguinte, em ambos os casos, a tendência do Resto do país é de queda. Os
dados apresentados abaixo deixam claro que, além de São Paulo e Rio de Janeiro possuírem forte
domínio das conquistas do futebol brasileiro, esse domínio vem apresentando tendência de
crescimento.
Figura 5 – Evolução paulista nas conquistas de Copas do Brasil (1989-2012)
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10,0%
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1989-1994 1995-2000 2001-2006 2007-2012
SP
Resto
Logaritmo (SP)
Logaritmo (Resto)
Figura 6 – Evolução do Eixo RJ-SP nas conquistas de Copas do Brasil (1989-2012)
Figura 7 – Evolução paulista nas conquistas e segundos lugares de Copas do Brasil (1989-2012)
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1989-1994 1995-2000 2001-2006 2007-2012
SP+RJ
Resto
Logaritmo (SP+RJ)
Logaritmo (Resto)
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100,0%
1989-1994 1995-2000 2001-2006 2007-2012
SP
Resto
Logaritmo (SP)
Logaritmo (Resto)
Figura 8 – Evolução do Eixo RJ-SP nas conquistas e segundos lugares de Copas do Brasil (1989-
2012)
3) O equilíbrio do Super Bowl
Agora será exposta a evolução dos títulos e vicecampeonatos do Super Bowl (final da NFL), também
fazendo a divisão por estados, para comparar a clara desigualdade brasileira com o equilíbrio
norteamericano.
O Censo oficial dos EUA divide o país em quatro regiões. Dentre os estados com ao menos uma
presença em uma edição de Super Bowl, são estas as regiões: Região 1 (Nordeste) –
Massachusetts, New York e Pennsylvania; Região 2 (Centro-Oeste) – Illinois, Indiana, Minnesota,
Missouri, Ohio e Wisconsin; Região 3 (Sul) – District of Columbia, Florida, Georgia, Louisiana,
Maryland, North Carolina, Tennessee e Texas; Região 4 (Oeste) – Arizona, California, Colorado e
Washington.
Desde 1967, o Super Bowl já teve 45 edições (até 2011). A Região 1 venceu 13 vezes e foi vice 12
vezes, a Região 2 venceu 8 vezes e foi vice 11 vezes, a Região 3 venceu 14 vezes e foi vice 12
vezes, e a Região 4 venceu 10 vezes e foi vice outras 10 vezes. Portanto, não se observa a
desigualdade presente no futebol brasileiro. E, como ilustrado nos gráficos a seguir (Figuras 9 e 10),
não há tendência clara de aumento/diminuição de dominância das regiões. Veja também que a
dominação dos estados na NFL (Figura 12) é muito menos evidente que no futebol brasileiro (Figura
11).
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20,0%
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50,0%
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1989-1994 1995-2000 2001-2006 2007-2012
SP+RJ
Resto
Logaritmo (SP+RJ)
Logaritmo (Resto)
Figura 9 – Evolução das regiões dos EUA nas conquistas do Super Bowl (1967-2011)
Figura 10 – Evolução das regiões dos EUA nas conquistas e segundos lugares do Super Bowl (1967-
2011)
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Região 1
Região 2
Região 3
Região 4
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Região 1
Região 2
Região 3
Região 4
Figura 11 – Estados com mais títulos e vice-campeonatos nacionais (1959-2012)
Figura 12 – Estados com mais títulos e vice-campeonatos do Super Bowl (1967-2011)
SP
RJ
RS
MG
BA
PR
PECE
SC DF GO
California
Pennsylvania
New York
Texas
ColoradoFlorida
Massachusetts
District of
Columbia
Wisconsin
Minnesota
Missouri
Maryland
Illinois
IndianaOhio
ArizonaGeorgia
Louisiana
N. Carolina TennesseeWashington
4) Futebol Brasileiro X Super Bowl
Até a crise de 2011, o Clube dos Treze que negociava os contratos de TV do futebol brasileiro e
estabelecia a divisão entre os clubes. Como se verá a seguir, tal divisão já não era igualitária, porém
com a dissolução dessa entidade, a desigualdade aumentou drasticamente (Figura 13).
No contrato válido de 2006 a 2008, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Vasco formavam
o Grupo 1, com receita de R$ 21 milhões por ano; O Santos estava sozinho no Grupo 2, com receita
anual de R$ 18 milhões; o Grupo 3 era formado por Atlético-MG, Botafogo, Cruzeiro, Fluminense,
Grêmio e Internacional, cada um recebendo R$ 15 milhões por ano; América-MG, Atlético-PR,
Figueirense, Goiás, Juventude, Náutico, Paraná e Sport formavam o Grupo 4, recebendo R$ 11
milhões por ano.
Após os acordos individuais, os contratos com a Globo, válidos até 2015, apenas Corinthians e
Flamengo integram o Grupo 1, recebendo R$ 114 milhões por ano; Palmeiras, Santos, São Paulo e
Vasco, no Grupo 2, receberão R$ 70 milhões por ano; Atlético-MG, Botafogo, Cruzeiro, Fluminense,
Grêmio e Internacional formam o Grupo 3, recebendo R$ 47 milhões anualmente; o Grupo 4, com
Atlético-PR, Bahia, Coritiba, Goiás, Guarani, Portuguesa, Sport e Vitória, recebe R$ 30 milhões por
ano.
Note que o Grupo 2 praticamente não variou, porém os Grupos 3 e 4 perderam participação para o
Grupo 1. Antes, o Grupo 1 recebia 91% a mais que o Grupo 4, 40% a mais que o Grupo 3 e 17% a
mais que o Grupo 2. Agora recebe 280% a mais que o Grupo 4, 143% a mais que o Grupo 3 e 63% a
a mais que o Grupo 2. O Grupo 2, que antes recebia 20% a mais que o Grupo 3 e 64% a mais que o
Grupo 4, agora recebe 49% a mais que o Grupo 3 e 133% a mais que o Grupo 4. O Grupo 3, que
antes recebia 36% a mais que o Grupo 4, agora recebe 57% a mais.
Para se compreender o impacto desses valores acima expostos nas contas dos clubes, é oportuno
citar Receita Bruta do Futebol de alguns clubes, por exemplo, em 2010: Corinthians R$ 138 milhões,
A Polêmica das Cotas de TV do Brasileirão (2012-2015). Disponível em: <http://xpock.com.br/a-polemica-das-cotas-de-tv-do-brasileirao-2012-2015>. Acesso em: 24 out. 2012.
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NFL Lockout 2011: The NFL's Revenue Gap Problem. Disponível em: <http://www.bloggingtheboys.com/2011/2/21/2004505/nfl-lockout-2011-revenue-gap-problem>. Acesso em: 25 out. 2012.
Os 10 estados que mais e menos contribuem para o PIB do Brasil 2010. Disponível em: <http://lista10.org/miscelanea/os-10-estados-que-mais-e-menos-contribuem-para-o-pib-do-brasil-2010>. Acesso em: 28 ago. 2012.
What's the NFL draft all about?. Disponível em: <http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/other_sports/ american_football/8014105.stm>. Acesso em: 12 nov. 2012.