A bomba que mudou o mundo pronunciada por um dos tripulantes do avião que conduziu o artefato nuclear sobre o território japonês, o mundo relembra os 65 anos do lançamento das bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, detonadas nas cidades de Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945). O poder de destruição das bombas foi imenso, ao menos 200 mil morreram em Hiroshima e 100 mil em Nagasaki, iniciando, assim, a chamada era nuclear. Esses acontecimentos devem ser lembrados sempre por sua brutalidade e impunidade. O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa. A detonação de uma bomba nuclear provoca danos imensos. O grau de destruição dependerá da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de marco zero (podendo chegar nesse local a temperatura de até 300 milhões de graus Celsius). Quanto mais próximo alguém estiver deste local, maior será a gravidade dos danos. Eles são causados por diversos aspectos: uma onda de calor intensa de uma explosão, pressão da onda de choque criada pela detonação e precipitação de material radioativo. As partículas radioativas que chegam ao solo penetram no manancial d’água e são inaladas e ingeridas por pessoas a uma distância considerável do local de detonação da bomba. Alguns dos problemas de saúde ocasionados pelo material radioativo incluem: náusea, vômitos e diarréia; catarata; perda de cabelo; perda de células sanguíneas. Estes problemas frequentemente aumentam o congênitas, dentre outros males. O Tratado de Não Proliferação Nuclear, adotado em 1967, teve o objetivo de “congelar” a posse de armas nucleares às cinco potências nucleares da época: Estados Unidos, União Soviética, inverso, com os esforços de vários países, dentre eles a Índia, o Paquistão e Israel, de produzir armas nucleares, agravando os problemas de proliferação nuclear e criando sérios transtornos no cenário internacional. Lembremos o caso do Iraque acusado causas da sua invasão. Outros países também tiveram a iniciativa de produzir armamentos nucleares, como a África do Sul, Líbia, Irã e Coréia do Norte. Até o Brasil e a Argentina desenvolveram Agosto, 2010