81 CARGA MÓVEL RODOVIÁRIA EVOLUÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS Inicialmente a NB-6 de 1943 previa as seguintes classes: Classe I – Pontes situadas em rodovias federais ou estaduais ou principais ligações entre estas. Consideração de duas possibilidades de trem-tipo: • Multidão p, compressor B em uma faixa e caminhão B nas demais faixas; • Compressor C isolado. Classe II – Pontes situadas em ligações secundárias com previsão de veículos pesados. Consideração de duas possibilidades de trem-tipo: • Multidão p, compressor A em uma faixa e caminhão A nas demais faixas; • Compressor B isolado. Classe III – Pontes situadas em ligações secundárias não incluídas na classe II. • Multidão p, compressor A em uma faixa e caminhão A nas demais faixas. VEÍCULOS DA NB-6 DE 1943: CARGAS DISTRIBUÍDAS:
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CARGA MÓVEL RODOVIÁRIA
EVOLUÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS
Inicialmente a NB-6 de 1943 previa as seguintes classes: Classe I – Pontes situadas em rodovias federais ou estaduais ou principais ligações entre
estas. Consideração de duas possibilidades de trem-tipo: • Multidão p, compressor B em uma faixa e caminhão B nas demais faixas; • Compressor C isolado.
Classe II – Pontes situadas em ligações secundárias com previsão de veículos pesados. Consideração de duas possibilidades de trem-tipo:
• Multidão p, compressor A em uma faixa e caminhão A nas demais faixas; • Compressor B isolado.
Classe III – Pontes situadas em ligações secundárias não incluídas na classe II. • Multidão p, compressor A em uma faixa e caminhão A nas demais faixas.
VEÍCULOS DA NB-6 DE 1943:
CARGAS DISTRIBUÍDAS:
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A partir de 1960 a NB-6 passou a indicar as classes 36, 24 e 12, respectivamente para
rodovias com as características das classes I, II e III da NB-6 de 1943. Os veículos anteriores
(compressor e caminhão) foram substituídos por um único veículo com peso total de 360 kN,
240 kN e 120 kN, respectivamente para as classes 36, 24 e 12, números indicativos da massa
em tonelada. A carga distribuída (multidão) passou a ser decomposta em duas parcelas
distintas: p na faixa do veículo e p’ no restante da pista e nos passeios, cujos valores são
fixados em função da classe.
VEÍCULOS DA NB-6 DE 1960
CARGAS DISTRIBUÍDAS:
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A partir de 1984 a NBR-7188 substituiu a NB-6 e passou a indicar as classes 45, 30 e 12. Os
dois veículos mais pesados (36 e 24) da NB-6/60 foram substituídos por veículos com peso
total de 450 kN e 300 kN. O veículo de 120 kN permaneceu com as mesmas características.
A carga distribuída passou a ser considerada de forma diferente: p na pista e p’ nos passeios,
cujos valores são fixados em função da classe.
VEÍCULOS DA NBR-7188 DE 1984
DISPOSIÇÃO DAS CARGAS DISTRIBUÍDAS:
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CARGA MÓVEL FERROVIÁRIA (NBR-7189)
COEFICIENTE DE IMPACTO – NBR 7187
Para as cargas na pista deve-se ainda considerar a majoração devido ao efeito dinâmico,
através do chamado coeficiente de impacto:
CARGA RODOVIÁRIA
� = 1,4 − 0,007 ≥ 1,0 CARGA FERROVIÁRIA
φ = 0,001�1600 − 60√ + 2,25l� ≥ 1,2
Onde � é o comprimento, em metros, de cada vão teórico do elemento carregado. No caso de vãos desiguais, em que o menor vão seja maior ou igual a 70% do maior, permite-se
considerar a média dos vãos teóricos. No caso de vão em balanço � é tomado igual ao dobro de seu comprimento.
Não se deve considerar a placa de aproximação como um vão para determinação do
coeficiente de impacto.
Concentr.
q (vagão carregado)
q' (vagão descarreg.)
Q (kN)
360 120 20 360 1,0 2,0 2,0
270 90 15 270 1,0 2,0 2,0
240 80 15 240 1,0 2,0 2,0
170 25 15 170 11,0 2,5 5,0
TB
CARREGAMENTO
Distribuído (kN/m)
Distâncias
a (m)
b (m)
c (m)
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TREM TIPO EM SEÇÃO TRANSVERSAL CELULAR Considera-se um elemento estrutural de viga único, com seção celular, sob flexão e torção.
EXEMPLO – Classes 30 e 45
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TREM TIPO LONGITUDINAL –
SEÇÃO CELULAR
EXEMPLO – Classe 45: carga por eixo = 150kN
Admitindo-se um vão de 16,0m o coeficiente de impacto é: