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KOZLOWSKI APRESENTAO Bem-vindos aula demonstrativa de Lngua
Portuguesa. Por se tratar de uma turma terica, como praticamente
TODOS os concursos exigem essa disciplina (a exceo fica por conta
de alguns certames jurdicos), nosso estudo no ser dirigido a uma
nica banca, mas a maior parte delas, de modo que o aluno esteja
preparado para prestar qualquer prova e obter um timo desempenho.
Claro que isso vai depender, principalmente, de sua dedicao,
acompanhando as aulas, resolvendo os exerccios de fixao e
participando ativamente do frum. Estaremos sempre disposio para
qualquer esclarecimento. No tenha inibio em expor suas dvidas, pois
s as tem quem estuda, no mesmo? Nos exerccios de fixao, o aluno ser
apresentado s questes de prova das principais bancas examinadoras
do pas (Cespe/UnB, ESAF, Fundao Carlos Chagas, Vunesp etc.) e ter a
oportunidade de conhecer a forma como elas costumam explorar os
conceitos da disciplina. Quem acha que estudar Portugus besteira,
que d pra fazer a prova s com o que j sabe, se esquece que, alm do
conhecimento, o que a banca busca no candidato agilidade em
resolver a prova. Recebo muitas mensagens com dvidas sobre como se
preparar para um concurso pblico, especialmente os da rea fiscal.
Minha resposta costuma ser a mesma. So dois os elementos
fundamentais para a preparao de qualquer candidato a concursos
pblicos: DEDICAO e HUMILDADE. Normalmente, aquele que chega de
salto alto, achando que no preciso estudar a disciplina X ou Y,
certamente ter dificuldades exatamente nessa matria. Quem j est
nessa estrada sabe que no so poucos os exemplos de candidato que,
na hora da prova, no consegue tempo suficiente para resolver todas
as questes e acaba tendo de contar com a sorte. Ou ento, erra
questes fceis simplesmente porque perdeu tempo tentando resolver
uma questo mais complicada. Quando se trata de prova de Lngua
Portuguesa, ento, textos longos e questes de interpretao complexas
so suficientes para arruinar qualquer cronograma de prova e
aniquilar a estabilidade emocional do sujeito. A ESAF, por exemplo,
procura eliminar o candidato pelo cansao, com textos longos e
complexos. J a Fundao Carlos Chagas segue um padro de prova
constante, apresentando, como principal
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KOZLOWSKI dificuldade, a falta de indicao de linhas dos longos
textos, o que acaba fazendo com que o candidato perca muito tempo
brincando de caapalavras, ao procurar a passagem ou palavra
mencionada na questo. Saber o contedo fundamental, sem dvida. Mas
tambm o saber fazer prova. Por isso, divido a preparao em trs
fases: reconhecimento do terreno, em que o aluno apresentado s
matrias e recolhe o material necessrio ao estudo; fixao do
conhecimento, quando fundamental fazer muitos exerccios, ler
comentrios de provas e identificar a metodologia da banca
examinadora; e, finalmente, identificao das necessidades, em que o
candidato, a partir de seu desempenho na etapa anterior, percebe
quais as disciplinas ou pontos do programa que necessitam de maior
ateno. Nessa ltima fase, fazer simulados com questes inditas vai
ajud-lo na fixao do conhecimento e na administrao do tempo, fator
esse decisivo para sua aprovao Se o seu interesse for especfico, ou
seja, se estiver se preparando para um determinado concurso,
importantssimo que faa provas anteriores da instituio responsvel
por esse certame. Tudo isso, como se nota, envolve dedicao. No so
poucos os obstculos. Quem, alm de estudar, ainda perde tempo
trabalhando, enfrenta o cansao e o parco tempo de que dispe para a
famlia. O concurseiro profissional, ou seja, o que se dedica
exclusivamente aos estudos, enfrenta o desafio de se organizar, de
no perder tempo estudando o que no interessa e, principalmente, de
no cair na tentao da internet, da Sesso da Tarde, do telefone. Isso
sem falar naquela vizinha fofoqueira que fica falando por a que o
sujeito um vagabundo porque no trabalha...rs... Nadar contra a mar
no fcil. Por isso, estudar em momentos como esses tarefa rdua aos
que se preparam para ocupar um cargo pblico e exatamente nesse
momento que se define um(a) vencedor(a). Tudo tem o seu tempo h
tempo de descansar (ningum de ferro e o repouso ajuda no
aproveitamento do estudo, sem dvida!), mas tambm deve haver o tempo
de estudar sem ele, no h material, curso ou professor que d jeito.
O diferencial, sem dvida, a dedicao do candidato em casa mesmo. E
onde entra a tal da humildade? Em saber identificar seus pontos
fracos (faz parte da fase de identificao das necessidades) e ter a
humildade de comear do zero. Posso falar por experincia prpria. O
meu maior calo era Matemtica. Sempre odiei essa matria. S que, se
quisesse garantir minha aprovao, teria de encarar esse desafio.
Ento, como poderia me aventurar a estudar Matemtica Financeira
se
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KOZLOWSKI tinha dvidas bsicas. O passo se d de acordo com o tamanho
das pernas. O que fiz? Matriculei-me em um curso terico para Tcnico
do Tesouro Nacional (por idos de 1996) com o brilhante professor
Godinho (RJ). Fui relembrar conceitos fundamentais necessrios para,
mais adiante, estar apta a encarar pontos mais avanados da
disciplina. Gastei toneladas de papel com exerccios (muitas rvores
foram derrubadas para que eu me preparasse!!! rs...). Resultado:
gabaritei a prova de Matemtica Financeira no concurso de 2001!
Nosso objetivo auxiliar os que aqui chegam na busca de um melhor
desempenho em Lngua Portuguesa. Se alguns pontos iniciais do
programa de Portugus parecerem um tanto quanto bsicos demais,
lembre-se do que falei sobre humildade. Leia, estude, resolva os
exerccios de fixao, ou seja DEDIQUE-SE, mesmo que voc ache que j
sabe tudo. Pode ter certeza de que alguma coisinha voc sempre acaba
aproveitando. Mais adiante, esse conhecimento pode ser fundamental
para aprender outro assunto. Por fim, vire um chato corrija
(mentalmente, se no quiser acumular inimigos) o que escuta e l por
a, traga para o seu cotidiano as lies que veremos aqui, procure
incorporar os conhecimentos de Portugus ao seu dia-a-dia. Afinal,
no assim que se faz quando se aprende uma lngua estrangeira?
Desarme-se, livre-se dos traumas que carrega at hoje e receba as
lies de corao aberto. Grande abrao a todos e bons estudos. AULA 0
ORTOGRAFIA E SEMNTICA Ortografia a parte da gramtica que estabelece
normas para a correta grafia das palavras. Nas palavras de Pasquale
Cipro Neto, no h quem, vez ou outra, no depare com uma dvida de
grafia. bem verdade que precisamos, em boa parte dos casos,
conhecer a etimologia das palavras, mas existe um nmero considervel
de situaes em que h sistematizao. O professor afirma tambm que
quanto mais se l e quanto mais se escreve, mais se obtm
familiaridade com as palavras e sua grafia. preciso, tambm, aceitar
de peito aberto que no demrito desconhecer a grafia de vocbulos
pouco usados. Nessas horas, basta consultar um dicionrio. Como
primeira regra, devemos ter em mente que uma palavra derivada mantm
a grafia da palavra primitiva, como acontece com a palavra moada,
derivada de moo, e princesinha, derivada de princesa.
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KOZLOWSKI Parece simples, no ? Ento, por que tanta gente tem
dificuldade em escrever o nome do profissional que cuida do cabelo
das pessoas? Algum arrisca um palpite a? Vamos seguir o raciocnio
de PALAVRA ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA. A partir da palavra
originria cabelo, formam-se as demais. O conjunto de cabelos da
cabea chamado de cabeleira (CABEL + -EIRA, sufixo latino que
indica, dentre outras coisas, o conjunto ou acmulo de elementos). O
profissional que cuida da cabeleira de algum cabeleireiro (CABELEIR
+ o mesmo sufixo EIRO, desta vez indicando o praticante de certo
ofcio, profisso ou atividade). Agora, d uma volta no seu bairro e
perceba a quantidade de cabelereiro ou cabeleleiro que h por a. Um
profissional zeloso, na dvida, escreve salo de beleza. S no deve
cometer o deslize de colocar na porta de seu estabelecimento uma
placa com os seguintes dizeres: Corto cabelo e pinto (como vi em
uma mensagem virtual), pois a ambigidade pode afastar eventuais
clientes. Algumas regras ajudam a entender o processo de formao de
algumas palavras, mas o que ajuda mesmo a fixar a grafia a memria
visual. Quem tem filho pequeno j percebeu como faz uma criana que
acabou de ser alfabetizada: ela tem sede de ler tudo o que passa na
sua frente, de out-door a embalagem de biscoito. Vai juntando slaba
por slaba at identificar a palavra e a ela liga o significado. Com
o tempo, nos acostumamos a ler o conjunto, a figura que a palavra
forma. Identificamos a grafia de uma palavra em seu todo, no lemos
mais letra por letra, slaba por slaba, a no ser que a palavra seja
totalmente desconhecida para ns. Voc capaz de ler rapidamente as
palavras que j conhece, ao passo que, as demais, precisa ler com
mais cuidado. Desafio: leia INEXPUGNABILIDADE. Confesse: voc leu de
primeira ou teve de juntar as letrinhas? Mais outra:
INEXTINGUIBILIDADE (essa tive de digitar aos poucos pra no errar...
e voc, ao ler, pronunciou ou no o u do dgrafo gui ? Viu algum trema
ali? Daqui a pouco veremos se voc leu certinho...). Por que esse
bl-bl-bl todo? Para que voc no caia nas pegadinhas tradicionais de
algumas bancas. Elas omitem acentos (especialmente na letra i),
trocam as letras, colocam uma palavra parecida ou at inventada,
desde que com o mesmo som (subexistir, no lugar de subsistir, em
uma questo da ESAF). Ao ler com pressa, o crebro identifica a
palavra correta e seu significado, sem que perceba a alterao feita
pelo examinador. Por isso, nas questes em que a banca pede para
marcar o nmero de erros de ortografia, necessrio ler diversas vezes
o texto at identificar TODOS os erros. O estudo da ORTOGRAFIA
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KOZLOWSKI 1 - EMPREGO DE LETRAS (s/z; sc/s/ss; j/g; izar/isar;
etc); 2 - ACENTUAO GRFICA; 3 - USO DE OUTROS SINAIS DIACRTICOS
(principalmente o HFEN e o TREMA). EMPREGO DE LETRAS O alfabeto da
lngua portuguesa compe-se de 23 letras. Alm dessas, existem o K, o
W e o Y, que no pertencem ao nosso alfabeto, e s se empregam nos
seguintes casos: a) em abreviaturas e como smbolos de uso
internacional: Km (quilmetro). b) em palavras estrangeiras, no
aportuguesadas: Know-how, show. c) em nomes byroniano. prprios
estrangeiros e seus derivados: Byron,
A letra h usada apenas: a) no incio, quando etimolgico: herbvoro
(derivada de herba = erva). b) nos dgrafos CH, LH, NH: chave,
malha, minha. c) no final, em interjeies: ah! ih! d) quando o
segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro (prefixo) por
meio de hfen: anti-higinico. Palavras com prefixo sem hfen perdem o
h desonesto, desabitado. A seguir, vamos apresentar alguns empregos
especficos de letras, que podem auxiliar o aluno na identificao da
grafia correta. O USO DO... - s/- esa e - ez/- eza - s/esa: vocbulo
que indica naturalidade, procedncia. Exemplos: campons, holands,
princesa, inglesa, calabresa (Calbria), milanesa (Milo) - ez/eza:
substantivos abstratos derivados de adjetivos. Exemplos: acidez
(cido), polidez (polido), moleza (mole). Por isso, a partir de
agora, escolha o restaurante a partir do cardpio. Se uma das opes
for pizza CALABREZA, voc poder ter uma indigesto vocabular!
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KOZLOWSKI - isar/ - izar Nesses casos, segue a regra da PALAVRA
ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA. Se o vocbulo j apresenta a letra s,
essa letra mantida no sufixo. isar: pesquisa/pesquisar;
improviso/improvisar. anlise/analisar; paralisia/paralisar;
Se no havia a letra s na palavra originria, o sufixo recebe a
letra z. izar: ameno/amenizar; concreto/concretizar. A nica exceo
fica por conta da palavra: catequizar, que derivada de catequese.
s: a) nos sufixos nominais -OSO(A) (indicativo de cheio de,
relativo a ou que provoca algo) e -ISA (gnero feminino): gostoso,
apetitoso, afetuoso, papisa, poetisa; b) verbos formados de
vocbulos terminados em s, em decorrncia da regra PALAVRA ORIGINRIA
/ PALAVRA DERIVADA: pesquisa/pesquisar; anlise/analisar. c) aps
ditongo: coisa, deusa. d) nos adjetivos ptrios terminados em S:
regra j mencionada no item a: ingls, francs. e) nas flexes dos
verbos PR e QUERER e seus derivados: quiser, pus, quis. f) quando a
um verbo com a letra d no infinitivo corresponder um substantivo
com som de /z/: iludir/iluso; defender/defesa; aludir/aluso x: a)
depois de ditongo: feixe, peixe, frouxo. b) geralmente depois da
slaba inicial EN (exceto nos casos em que se aplica a regra PALAVRA
ORIGINRIA / PALAVRA DERIVADA ver o prximo caso): enxugar,
enxovalhar, enxoval, enxofre. c) em palavras de origem indgena ou
africana: abacaxi; d) aps slaba inicial me- (exceo: mecha):
mexerica, mexer.
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KOZLOWSKI ch: aps slaba inicial en- + palavra iniciada por ch:
encher (cheio), encharcado (charco) : a) substantivos e verbos
relacionados a adjetivos e substantivos que tm to no final: direto
/direo; exceto /exceo; correto /correo; b) Substantivos e adjetivos
relacionados ao verbo TER (e derivados): deteno (deter), reteno
(reter), conteno (conter); Esses dois ltimos casos nos levam
apresentao da regra do paradigma (que funciona na maior parte das
vezes). Na dvida com relao grafia de uma palavra que sofreu algum
processo de transformao (substantivo derivado de verbo ou
substantivo derivado de adjetivo), busque a grafia de outra palavra
conhecida sua (que servir de paradigma), tomando o cuidado de
observar se esta sofreu o mesmo processo daquela. Aquilo que
aconteceu com uma ir acontecer com a outra tambm. Veja os exemplos.
compreender -> compreenso / pretender -> pretenso permitir
-> permisso / emitir -> emisso conceder -> concesso /
retroceder -> retrocesso Cuidado!!! EXCEO derivado de EXCETUAR e
no de EXCEDER. Deve ser esse o motivo de tanta gente fazer confuso.
EMPREGO DO HFEN Usa-se o hfen: 1. nas palavras compostas em que os
elementos da composio tm acentuao prpria e formam uma unidade
significativa: guardaroupa, beija-flor, bem-te-vi; 2. com a
partcula denotativa eis seguida de pronome pessoal tono: eis-me,
eis-vos, eis-nos, ei-lo (com a queda do s); 3. nos adjetivos
compostos: surdo-mudo, afro-brasileiro, sino-lusobrasileiro; 4. em
vocbulos formados por prefixos que tm acentuao: prhistria,
ps-operatrio, pr-socialista;
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KOZLOWSKI 5. com os prefixos do quadro abaixo (mas observe que
haver hfen diante de determinadas letras). Quem estiver se
preparando para provas da ESAF, no deve se preocupar com essa
tabela de hfen, pois raramente a banca explora esses conhecimentos.
uma questo de custo-benefcio. Leia a tabela e suas observaes, mas
no se preocupe em decor-la. Prefixos auto, contra, extra, intra,
infra, neo, proto, pseudo, semi, supra, ultra Diante de vogal, h, r
e s Exemplos: auto-escola, Obs.
Fugindo regra (ai, ai, ai...), a contra-ordem, palavra
extra-oficial, extraordinrio escreve-se sem intra-renal, hfen (esta
infra-som, foi aglutinao neo-republicano, consagrada pelo uso).
protorevolucionrio, pseudorevelao, semi-selvagem, supra-humano,
ultra-som
ante, anti, arqui, sobre
h, r e s
ante-histrico, anti-rbico, ante-sala, anti-higinico,
arqui-rabino, sobre-solar, inter-regional, sub-raa
O prefixo sobre apresenta algumas excees (ai, ai, ai de
novo...). Exemplos: sobressair, sobressalto, sobressalente,
etc.
hiper, super, inter
her
Super-heri, hiper-realista, inter-regional
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KOZLOWSKI Sub circum, pan, mal ber vogal e h sub-bosque, sub-regio
circumadjacente, pan-americano, mal-educado, mal-humorado ad, ab,
sob alm, aqum, recm, sem, sota, soto, vice, ex(= anterioridade)
Observaes: a) Nos compostos com o prefixo bem, usa-se hfen quando o
segundo elemento tem vida autnoma ou quando a pronncia assim o
exigir. Exemplos: bem-vindo, bem-estar, bem-aventurado, etc. Alguns
adjetivos so formados a partir da contrao do MAL/BEM com o adjetivo
no particpio. A unio dos elementos, em alguns casos, to ntida que
se emprega o hfen; em outros casos, no (bem-humorado, bem-nascido,
bem vestido). Em todos esses casos, se o adjetivo estiver precedido
do advrbio mais, a norma culta no admite a transformao destes em
melhor ou pior, mantendo-os separados (mais bem, mais mal): Ele o
mais bem-vestido da seo. qualquer palavra R ad-renal, ab-rogar,
sob-roda alm-mar, aqum-mar, recm-casado, sem-terras, soto-capito,
ex-aluno
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KOZLOWSKI Ronaldinho Gacho o jogador mais bem pago da atualidade.
Os candidatos mais mal preparados so divertimento garantido no
horrio eleitoral. No uso coloquial, contudo, notam-se muitos
registros dessa contrao: O time que for melhor colocado na competio
disputar a Libertadores da Amrica.. O lingista Celso Pedro Luft
distingue essas duas estruturas em: (1) (2) mais + bem + particpio;
mais + [bem+particpio].
No primeiro caso, o advrbio MAIS modifica o advrbio BEM, que,
junto com o primeiro, pode modificar o adjetivo participial.
Admitem-se, pois, as duas formas. Havendo a contrao, os dois
advrbios modificam o adjetivo (casas melhor construdas);
mantendo-os separados, o advrbio bem modifica o adjetivo, enquanto
que o advrbio mais modifica o outro advrbio (bem): casas mais bem
construdas. J na segunda estrutura, o advrbio BEM forma uma unidade
semntica com o particpio, a ponto de, em alguns casos, estarem
ligados por hfen. Neste caso, o advrbio MAIS no pode se contrair
com o outro advrbio, devendo permanecer fora da locuo: mais
bem-humorado. Infelizmente o uso do hfen no regular o bastante para
nos trazer tranqilidade. Parece que ouvi algum gritando do outro
lado do computador: Socorro, Claudia!!! O que eu devo fazer na hora
da prova????. Na prova, todo cuidado pouco. Primeiramente, observe
se o enunciado faz meno a norma culta, caso em que devemos manter
os vocbulos separados (mais bem). Caso negativo, verifique se h
outra opo que atenda de forma mais adequada ao que se pede. S em
ltimo caso, considere incorretas construes como melhor colocado ou
melhor preparado. b) O prefixo co seguido de hfen quando tem o
sentido de "a par" ou "juntamente" (ou seja, unio) e o segundo
elemento tem vida autnoma. Exemplos: co-aluno, co-autor,
co-proprietrio. c) Quando o no funciona como prefixo, equivalendo a
in ou des, ligase ao substantivo por hfen. Entende-se, inclusive,
que neste caso o no um elemento de composio do vocbulo e no um
advrbio. Exemplos: no-conformismo, no-pagamento.
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KOZLOWSKI d) Em vrios casos, a palavra forma, com hfen, uma nova
unidade de sentido: Exemplos: dia a dia = locuo adverbial que
significa diariamente: Ela, dia a dia, conserva a chama da paixo
acesa.; dia-a-dia = cotidiano: No fcil o dia-a-dia da mulher
moderna. H palavras que, devido ao uso, mantiveram o seu sentido
mais comum sem o sinal: ponto de vista, no sentido de opinio,
originalmente era registrada com hfen (ponto-de-vista). ACENTUAO
GRFICA Enquanto que, nos primeiros pontos do estudo da Ortografia
(Emprego de Letras e Hfen), ns no pudemos fugir muito da decoreba,
agora, em Acentuao Grfica, vamos dar o pulo do gato! Ser
apresentado um esquema que ajuda (e muito!) a identificar qualquer
erro na acentuao das palavras. De uma maneira geral, a regra
ACENTUAR O MNIMO DE PALAVRAS. Ento, acentua-se o que h em menor
nmero. Se buscarmos nos dicionrios, bem menor a quantidade de
proparoxtonas. A maior parte das palavras da lngua portuguesa
composta de paroxtonas e oxtonas (neste ltimo caso, por exemplo,
classificam-se todos os verbos no infinitivo impessoal fazer,
comer, estabelecer, etc.). Por isso, uma das regras de acentuao : T
O D A S AS P R O P A R O X T O N A S S O A C E N T U A D A S (como
so poucas, pe acento em todas elas). Por sua vez, pequeno o nmero
de oxtonas que terminam em A / E / O / EM, e seus respectivos
plurais. Por isso, essas sero acentuadas. De acordo com essa regra,
as oxtonas terminadas por R ficaram de fora e, com isso, todos os
verbos no infinitivo impessoal. Mas o que , afinal, uma slaba
tnica??? a slaba da palavra pronunciada com maior intensidade, com
mais fora. Todas as palavras com duas ou mais slabas apresentam
slaba tnica e outra(s) tona(s). J os monosslabos (uma slaba) podem
ser: a) tonos: no possuem acentuao prpria, isto , so pronunciados
com pouca intensidade. Normalmente, so pronomes oblquos (quase
todos os monosslabos), preposies e conjunes monossilbicas: o, e,
se, a, de. www.pontodosconcursos.com.br 11
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KOZLOWSKI b) tnicos: possuem acentuao prpria, isto , so
pronunciados com muita intensidade: l, p, mim, ps, tu, l. Os
vocbulos tonos NUNCA so acentuados. J os tnicos podem receber
acento ou dispens-los. Vejamos, agora, os casos em que os vocbulos,
sendo tnicos, so acentuados. Vou deixar por sua conta o
preenchimento dessas lacunas. Ao fim do material, esto algumas
sugestes. a) Monosslabos tnicos - so acentuados os terminados em -
A(S), E(S), - O(S).
Exemplos:______________________________________. b) Oxtonos - so
acentuados os terminados em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (-ENS).
Exemplos:_____________________________________. c) Paroxtonos -
acentuam-se os que NO terminam em -A(S), - E(S), - O(S), - EM (-
ENS) exceto ditongos crescentes e palavras terminadas em -o e -o
Exemplos:______________________________________. d) Proparoxtonos -
todos so acentuados.
Exemplos:______________________________________. e) Grupos voclicos
: Hiatos - I e U, 2 vogal tnica aps hiato, sozinhos na slaba ou com
-S, desde que no seguidos de -NH ou outra letra, na mesma slaba,
que no o s. Exemplo:______________________________________. Se as
vogais forem iguais, no haver acento. (essa eu quero ver se algum
vai conseguir lembrar um exemplo!)
Exemplo:______________________________________. Ditongos - so
acentuados os orais abertos tnicos -I, -U, -I:
Exemplo:______________________________________. Conserva-se, por
clareza grfica, o acento circunflexo da 3 pessoa do plural dos
verbos LER, CRER, VER e DAR, e seus derivados (lem, crem, vem,
dem).
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KOZLOWSKI IMPORTANTE! O Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa
(que foi editado pela Academia Brasileira de Letras e tem fora de
lei - Lei 5.765/71) inclui os monosslabos na mesma regra dos
oxtonos e os vocbulos terminados em ditongo crescente (srie, tnue),
na regra dos proparoxtonos. Nesse ponto, algumas bancas, como a
Fundao Carlos Chagas, j deixaram claro seu posicionamento, a partir
de questes de prova, como veremos nos exerccios de fixao. Outras
ainda no. Por isso, antes de afirmar que Cludia paroxtona terminada
em ditongo crescente ou proparoxtona, o candidato deve verificar as
demais opes. Para consulta sobre a grafia de qualquer palavra,
acesse o stio da Academia Brasileira de Letras
(www.academia.org.br), Vocabulrio Ortogrfico Sistema de Buscas.
Nessa pgina, voc poder verificar a existncia de qualquer vocbulo da
lngua portuguesa, sua grafia e a classe gramatical correspondente.
Essas lies podem ser resumidas no seguinte esquema.SO ACENTUADOS:
Proparoxtonos TODAS Paroxtonos NO terminados em A(S) E(S) O(S)
EM(ENS) E terminados em: . ditongo crescente; . -o; . -o; Encontros
voclicos: - hiato as vogais i e u, como segunda vogal do hiato,
sozinhas na slaba ou acompanhadas da letra s, recebem acento agudo.
- ditongo aberto i, u ou i - s lembrar que, sem o acento,
escrevem-se a interjeio ei (Ei, voc a,...), o pronome eu e a
interjeio oi (Oi, tudo bem?). Oxtonos Terminados em A(S) E(S) O(S)
EM(ENS) Monosslabos tnicos Terminados em A(S) E(S) O(S)
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KOZLOWSKI DICA IMPORTANTSSIMA Todas essas regras de acentuao devem
ser aplicadas, inclusive, nas formas verbais, quando houver a
colocao de pronomes oblquos. A anlise para a acentuao recai
exclusivamente na forma verbal. Por exemplo: em analis-las-ei, como
tonicidade recai na ltima slaba de analisa, h necessidade de ser
acentuada a vogal para essa indicao. Outro exemplo mais cabeludo:
contrabande-las-amos (= iramos contrabandear as mercadorias) - na
primeira parte do vocbulo, acentua-se pela mesma regra do exemplo
anterior (oxtona terminada em A); a segunda parte cai na regra das
proparoxtonas; mais um exemplo: distribu-lo o i fica sozinho na
slaba; logo, acentuado. Perceba, com esse exemplo, que cada
pedacinho do verbo, dividido pela colocao pronominal, deve ser
analisado isoladamente, como se houvesse dois vocbulos
independentes. ACENTOS DIFERENCIAIS - DE TIMBRE: vogal aberta ou
fechada - pde (pret.perf) / pode (pres.indicativo) - DE INTENSIDADE
OU TONICIDADE - vogal tona ou tnica: ca (verbo e substantivo), para
diferenciar de coa (contrao); pr (verbo), para diferenciar de por
(preposio); pra (verbo), para diferenciar de para (preposio); plo
(substantivo), para diferenciar de pelo (contrao); plo (do verbo
pelar), para diferenciar de pelo (contrao); plo (substantivo), para
diferenciar de polo (contrao de por+o); plo (substantivo = filhote
de gavio), para diferenciar de polo (contrao de por+o); pra
(substantivo), para diferenciar de pra (preposio antiga). - DE
NMERO - Alguns gramticos classificam o acento circunflexo dos
verbos ter e vir (e derivados) na 3 pessoa do plural (tm, vm,
contm, entretm, detm, retm etc.) como ACENTO DIFERENCIAL DE NMERO.
As formas verbais singulares tem e vem so monosslabos tnicos e, por
isso, dispensariam a acentuao (a regra acentuar somente os
monosslabos tnicos terminados em A / E / O). A conjugao na 3 pessoa
do singular dos verbos derivados recebe acentuao (detm, contm,
entretm etc.) em atendimento regra dos oxtonos terminados por EM.
Esses gramticos consideram, ento, que o acento circunflexo (tm, vm,
detm, contm, entretm) serve to-somente para indicar que o verbo est
no plural.
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KOZLOWSKI Dessa forma, a regra de acentuao, segundo eles, : tm
(acento diferencial de nmero) vm (acento diferencial de nmero) detm
(oxtona terminada em EM) detm (acento diferencial de nmero c/c
oxtona terminada em EM). TREMA Recebe o trema o U dos grupos QUE,
QUI, GUE, GUI quando for pronunciado e tono.
Ex.:_________________________________________. Quando o U for
tnico, recebe acento agudo.
Ex.:________________________________________. Algumas palavras tm o
emprego do trema facultativo:
Ex.:_________________________________________. CUIDADO: os verbos
DISTINGUIR, EXTINGUIR, ADQUIRIR pronncia do U e por isso so
grafados sem trema. no registram a
Voc ainda se lembra da INEXTINGUIBILIDADE? Pois ... por ser uma
palavra derivada de EXTINGUIR, no leva o sinal de trema e,
conseqentemente, no se registra a pronncia do u do dgrafo gui.
RESUMO DE TREMA Deve ser usado sempre que se escreverem palavras
cujo U do grupo [que, qui, gue, gui] seja tono e pronunciado. Em
outros casos, quando o U no pronunciado (guerra, quinto) ou quando
sempre pronunciado (quadro, longnquo, gua, desguo), no haver trema.
Antes de passarmos para os exerccios de fixao, vamos falar um pouco
sobre Semntica, assunto que tem uma grande relao com Ortografia.
SEMNTICA o estudo do sentido das palavras de uma lngua. Estuda
basicamente os seguintes aspectos: sinonmia, paronmia, antonmia,
homonmia, polissemia, conotao e denotao.
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KOZLOWSKI Sinonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou
mais que apresentam significados iguais ou semelhantes - SINNIMOS.
Ex.: Cmico - engraado Dbil - fraco, frgil Distante - afastado,
remoto Antonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou
mais que apresentam significados diferentes, contrrios - ANTNIMOS.
Ex.: economizar / gastar; bem / mal; bom / ruim nesse ponto
HOMONMIA E PARONMIA que verificamos a importncia da ortografia a
depender do significado, a grafia da palavra pode ser alterada.
Homonmia a relao entre duas ou mais palavras que, apesar de
possurem significados diferentes, possuem a mesma estrutura
fonolgica HOMNIMOS. As homnimas podem ser: Homgrafas heterofnicas
(ou homgrafas) - so as palavras iguais na escrita e diferentes na
pronncia. Ex.: gosto (substantivo) - gosto (1 pess. sing. pres.
ind. - verbo gostar) Conserto (substantivo) conserto (1 pess. sing.
pres. ind. - verbo consertar) Homfonas heterogrficas (ou homfonas)
- so as palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita. Ex.:
cela (substantivo) - sela (verbo) Cesso (substantivo) sesso
(substantivo) Cerrar (verbo) - serrar (verbo) Homfonas homogrficas
(ou homnimos perfeitos) - so as palavras iguais na pronncia e na
escrita. Ex.: cura (verbo) - cura (substantivo) Vero (verbo) - vero
(substantivo) Cedo (verbo) - cedo (advrbio)
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KOZLOWSKI Paronmia a relao que se estabelece entre duas ou mais
palavras que possuem significados diferentes, mas so muito
parecidas na pronncia e na escrita - PARNIMOS. Ex.: cavaleiro -
cavalheiro Absolver - absorver Comprimento cumprimento Abaixo,
apresentamos uma relao com alguns parnimos, acompanhados de seus
significados. homnimos e
A nossa inteno, ao apresentar essa lista, mostrar as diferentes
formas de grafia, a depender do sentido do vocbulo. No quero ver
ningum decorando a lista na frente do espelho. O aluno deve ter
cincia da existncia dessas palavras e, na medida do possvel,
incorpor-las ao seu prprio vocabulrio. Esse o melhor mtodo de
memorizao. ACENDER: iluminar; por fogo em; ASCENDER: subir;
ASCENDENTE). elevar (da: ASCENSO, ASCENSORISTA,
ACIDENTE: ocorrncia casual grave; INCIDENTE: episdio casual sem
gravidade, sem importncia. AFERIR: conferir ("Ele aferiu o relgio
de luz."); AUFERIR: colher, obter ("Ele auferiu bons resultados").
AMORAL: ausncia de moral, que ignora um conjunto de princpios;
IMORAL: Que contrrio, que desobedece a um conjunto de princpios.
REA: dimenso, espao; RIA: pea musical para uma s voz. ARREAR:
colocar arreios em; ARRIAR: abaixar. ACTICO: relativo ao vinagre;
ASCTICO: relativo ao Ascetismo; ASSPTICO: relativo assepsia.
BROCHA: prego curto, de cabea larga e chata; BROXA: tipo de pincel.
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KOZLOWSKI CAAR: perseguir, capturar a caa; CASSAR: anular.
CAICHOLA: cabea; CAIXOLA: caixa pequena. CEGAR: tirar a viso de;
SEGAR: seifar, cortar. CELA: aposento de religiosos ou de
prisioneiros; SELA: arreio de cavalo, 3 p. s., pres. ind., v.
selar. CENSO: recenseamento; SENSO: juzo claro. C(P)TICO: que ou
quem duvida; S(P)TICO: que causa infeco. CERRAR: fechar; SERRAR:
cortar. CERVO: veado; SERVO: servente, escravo. CESTA: utenslio
geralmente de palha para se guardar coisas; SESTA: hora de
descanso, normalmente aps o almoo; SEXTA: ordinal feminino de seis.
COMPRIDO: longo; CUMPRIDO: particpio passado do verbo CUMPRIR.
COMPRIMENTO: uma das medidas de extenso (largura e altura);
CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar algum, saudao, ou de cumprir algo.
CONCERTAR: harmonizar, conciliar. CONSERTAR: pr em boa ordem; dar
melhor disposio a; arrumar, arranjar". CONCERTO: apresentao ou obra
musical; CONSERTO: ato ou efeito de consertar, reparar algo.
CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas embarcaes; CURINGA:
carta de baralho.
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KOZLOWSKI COSER: costurar; COZER: cozinhar. DEFERIMENTO: concesso,
atendimento; DIFERIMENTO: adiamento; (Assim tambm: DEFERIR =
CONCEDER; DIFERIR = ADIAR, DIVERGIR) DELATAR: denunciar (delao);
DILATAR: retardar, adiar (dilao). DESCRIO: ato de descrever, tipo
de redao, exposio; DISCRIO: qualidade daquele que discreto.
DESCRIMINAR: inocentar, absolver (DESCRIMINAO); DISCRIMINAR:
distinguir, diferenciar, separar (DISCRIMINAO). DESMITIFICAR: fazer
cessar a mitificao, ou seja, a converso em mito de alguma coisa ou
algum; DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificao, que significa
burla, engano, abuso de credulidade. DESPENSA: compartimento para
se guardar alimentos; DISPENSA: demisso. DESTRATAR: insultar;
DISTRATAR: romper um trato, desfazer um contrato. EMINENTE: que se
destaca, excelente, notvel; IMINENTE: que est prestes a ocorrer,
pendente. EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lanar fora de si;
IMITIR: fazer entrar, investir. EMPOAR: formar poa; EMPOSSAR: dar
posse a algum. ESPECTADOR: aquele que v, que assiste a alguma
coisa; EXPECTADOR: o que est na expectativa de, espera de algo.
ESPIAR: espreitar, olhar; EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa.
ESPRIMIDO: particpio do verbo ESPREMER; EXPRIMIDO: particpio do
verbo EXPRIMIR (tambm EXPRESSO).
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KOZLOWSKI FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no momento em
que ocorre; FRAGRANTE: que exala cheiro agradvel, aromtico
(fragrncia). FLUIR: correr (lquido), passar (tempo); FRUIR:
desfrutar, gozar. INCIPIENTE: iniciante, inexperiente; INSIPIENTE:
ignorante. INFLAO: ato de inflar, aumento de preos; INFRAO:
desobedincia, violao, transgresso. INFLIGIR: aplicar ou determinar
uma punio, um castigo; INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.
MEAR: dividir ao meio; MIAR: dar mios (voz dos gatos). RATIFICAR:
confirmar, corroborar; RETIFICAR: alterar, corrigir. RUO: grisalho,
desbotado (gria: "difcil"); RUSSO: relativo Rssia. SEO (ou SECO):
parte, diviso, departamento, ato de seccionar; SESSO: espao de
tempo, programa; CESSO: doao, ato de ceder. SOAR: emitir
determinado som; SUAR: transpirar. SORTIR: abastecer, prover;
SURTIR: ter como conseqncia, produzir, alcanar efeito. TACHAR:
censurar, acusar, botar defeito em; s pode ser empregado em idias
pejorativas; TAXAR: estabelecer um preo, um imposto, tributar;
estipular o preo, o valor de algo - acaba, por analogia,
significando tambm "avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado
tanto para os atributos bons como para os ruins. VESTIRIO: local
para trocar de roupa em clubes, colgios, etc; VESTURIO: o traje, a
indumentria, as roupas que usamos.
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KOZLOWSKI VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso; VULTUOSO:
sofre de inchao, especialmente na face e nos lbios. USURIO: o que
desfruta o direito de usar alguma coisa; USURRIO: o que pratica a
usura ou agiotagem. Conotao e Denotao Conotao o uso da palavra com
um significado diferente do original, criado pelo contexto. Ex.:
Voc tem um corao de pedra. Denotao o uso da palavra com o seu
sentido original. Ex.: Pedra um corpo duro e slido, da natureza das
rochas. Polissemia a propriedade que uma mesma palavra tem de
apresentar vrios significados. Ex.: Ele ocupa um alto posto na
empresa. Abasteci meu carro no posto da esquina.
.....................................................................................................
Resolva, agora, as questes abaixo. Elas servem tanto para fixar os
conceitos como para voc observar como as bancas exploram esses
conhecimentos. Felizmente, h farto material sobre o assunto e
pudemos selecionar 25 questes. O mesmo pode no acontecer com
determinados pontos do programa. Nessa parte, voc encontrar dois
tipos de questo: as reproduzidas na ntegra, caso em que voc dever
indicar a letra referente opo correta; e as adaptadas, em que
apenas um ou alguns itens foram selecionados nesses casos, voc
dever analisar a correo gramatical da passagem (item correto ou
incorreto). O gabarito est no fim do material. Bons estudos e at a
prxima. QUESTES DE FIXAO 1 - (Fundao Carlos Chagas / TRT 24 Regio
Analista Judicirio / 2004) www.pontodosconcursos.com.br
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KOZLOWSKI Todas as palavras esto corretamente grafadas na frase:
(A) A obsolecncia das instituies constitue um dos grandes desafios
dos legisladores, cuja funo reconhecer as solicitaes de sua
contemporaneidade. (B) Ao se denigrirem as boas reputaes,
desmoralizam-se os bons valores que devem reger uma sociedade. (C)
A banalisao dos atos anti-sociais um sintoma da doena do nosso
tempo, quando a barbrie dissimula-se em rotina. (D) Quando, numa
mesma ao, converjem defeitos e mritos, confundimo-nos, na tentativa
de discrimin-los. (E)) Os hbitos que medeiam as relaes sociais so
louvveis, quando eticamente institudos, e odiosos, quando ensejam
privilgios. 2 - (Fundao Carlos Chagas /Assistente de Defesa
Agropecuria MA / Maro 2004) H palavras escritas de modo INCORRETO
na frase: (A) A expanso da fronteira agrcola no pas mobiliza
interesses conflitantes entre o necessrio aumento da produo e a
preservao dos recursos naturais. (B)) A crecente colaborao entre
rgos do governo e entidades privadas pode garantir o hsito de aes
diversas contra doenas na agricultura. (C) Vrios cientistas
dedicam-se a pesquisar formas eficazes de controlar a disseminao de
pragas em lavouras espalhadas por todas as regies. (D) essencial,
na busca de excelncia do agronegcio, a transmisso de conhecimento
ao homem do campo, alm do uso intensivo de tecnologia. (E) A
exploso do contingente populacional em todo o planeta exige produo
cada vez maior de alimentos, o que justifica investimentos e
pesquisas. 3 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 8 Regio Tcnico Judicirio
/ Dezembro 2004) H palavras escritas de maneira INCORRETA na frase:
(A) Recursos cientficos e tecnolgicos devem oferecer possibilidade
de insero social populao carente e desassistida das grandes
cidades. www.pontodosconcursos.com.br
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KOZLOWSKI (B)) Um regime de crescente colaborao entre governo,
instituies privadas e sociedade garantir o hsito de diversos
programas direcionados a adolecentes mais pobres. (C) Ao atribuir
excessivo valor ao consumo de bens suprfluos, a sociedade passa a
exigir que as pessoas aparentem poder econmico, mesmo falso. (D) Em
vrias regies, o inchao urbano, resultante do intenso xodo rural,
responsvel pelo crescimento desmedido do nmero de favelados. (E)
Extensas reas, em todo o mundo, encontram-se ocupadas por populaes
que vivem em situao de misria, destitudas dos direitos bsicos da
cidadania. 4 (Fundao Carlos Chagas / Analista TRT 23.Regio /
Outubro 2004) A mesma regra que justifica a acentuao no vocbulo
incio aplica-se em (A) tcnica. (B) idia. (C) possvel. (D) jurdica.
(E) vrios. 5 - (Fundao Carlos Chagas /TRT 3 Regio Tcnico Judicirio
/ Janeiro 2005) As palavras do texto que recebem acento grfico pela
mesma razo que o justifica nas palavras ofcio e idias,
respectivamente, so (A) nico e histria. (B) salrios e Nger. (C)
inteligncias e notvel. (D) perodo e memria. (E)) agncia e hericas.
6 - (CESPE UnB /PCDF/ 1998) Assinale a opo correta.
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KOZLOWSKI (a) Uma mesma regra oriente a acentuao de l, Tamandu, a e
atravs. (b) Os vocbulos notaramos, estirvamos e supnhamos recebem
acento grfico por serem formas verbais na primeira pessoa do
plural. (c) Uma nica regra justifica o acento grfico dos vocbulos
lenis e rseo. (d) O ditongo nasal /w/ pode ser escrito am, como em
perturbam, ou o", como em levaro: com a primeira grafia escrevem-se
slabas tonas; com a segunda, slabas tnicas ou tonas, a exemplo do
que ocorre em rfo. 7 - (Fundao Getlio Vargas SP/ Fiscal MS/ 2000)
Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente
acentuadas. (a) juzes, propr, acrdo (b) varo, desgua, carter (c)
papis, hfen, debnture (d) polcia, gratuto, sava 8 - (ESAF / IPEA/
2004 -adaptada) Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo. a) A
palavra esteretipos acentuada pela mesma regra gramatical que exige
acento em metfora e em cientfica. 9 - (ESAF / TTN/ 1997 -adaptada)
Julgue a correo gramatical dos itens abaixo. I - As palavras
genrica, pblicos e excludos so acentuadas com base na mesma regra
gramatical. II - Acentuam-se as palavras precrios, previdencirias,
tributrios porque so paroxtonas terminadas em ditongo crescente.
III - Em A perda de receita fiscal (l.11), admite-se como lngua
padro escrita tambm a forma erudita perca. Est (o) correto(s): a) I
e II, somente. www.pontodosconcursos.com.br 24
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KOZLOWSKI b) II, somente. c) III, somente. d) II e III, somente. e)
todos os itens.
10 - (ESAF / TTN/ 1998 -adaptada) Analise a seguinte afirmao. d)
"perca" uma variante da palavra "perda" na norma culta. 11 -
(FUNDEC / TRT RJ / 2003) Assim como os verbos amenizar (linha 3),
sinalizar (linha 36) e protagonizar (linha 12), escrevem-se com a
letra Z todos os relacionados abaixo, porque so derivados com o
sufixo -izar. Numa das relaes, entretanto, h um verbo com erro de
grafia, pois pelas normas ortogrficas deve ser escrito com S. Este
verbo encontra-se na opo: A) minimizar / politizar / pulverizar /
catequizar; B) amortizar / arborizar / hipnotizar / preconizar; C)
avalizar / cotizar / indenizar / exorcizar; D) enfatizar /
polemizar / paralizar / arcaizar; E) contemporizar / fiscalizar /
sintonizar / entronizar. 12 - (Fundao Carlos Chagas /Procurador
BACEN/ Janeiro 2006 adaptada) Julgue os itens: (I) incipiente tem o
mesmo significado da palavra anloga insipiente. (II) ganhos mais
vultosos o adjetivo grifado admite a forma variante vultuosos. 13 -
(VUNESP/ BACEN/ 1998) Assinale a alternativa em que a palavra
grifada escreve-se de acordo com o significado expresso pelo
contexto geral da frase. (A) Aqui por estas paragens encantadoras,
os bons momentos fluem como as guas cristalinas de um riacho.
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KOZLOWSKI (B) No me parece muito prudente a estadia das meninas,
por muito tempo, naquele hotel mais do que suspeito. (C) Era
fragrante sua inteno de disputar nas prximas eleies a presidncia do
clube. (D) Vultuosa soma de dinheiro di desviada dos cofres
pblicos, na ltima campanha municipal. 14 - (CESPE UnB /Cmara dos
Deputados / 2002) Julgue o item abaixo. - Na lngua portuguesa
brasileira atual, a palavra estadia tem seu emprego como uma opo
correta para o contexto de estada, pois ambas se equivalem
semanticamente, assim como as formas melhora e melhoria, morada e
moradia. 15 - (ESAF / AFRF / 2003) Indique o item em que todas as
palavras esto corretamente empregadas e grafadas. a) A pirmide
carcerria assegura um contexto em que o poder de infringir punies
legais a cidados aparece livre de qualquer excesso e violncia. b)
Nos presdios, os chefes e subchefes no devem ser exatamente nem
juzes, nem professores, nem contramestres, nem suboficiais, nem
pais, porm avocam a si um pouco de tudo isso, num modo de interveno
especfico. c) O carcerrio, ao homogeinizar o poder legal de punir e
o poder tcnico de disciplinar, ilide o que possa haver de violento
em um e de arbitrrio no outro, atenuando os efeitos de revolta que
ambos possam suscitar. d) No singular poder de punir, nada mais
lembra o antigo poder do soberano iminente que vingava sua
autoridade sobre o corpo dos supliciados. e) A existncia de uma
proibio legal cria em torno dela um campo de prticas ilegais, sob o
qual se chega a exercer controle e aferir lucro ilcito, mas que se
torna manejvel por sua organizao em delinqncia. (Itens adaptados de
Michel Foucault) 16 (Fundao Carlos Chagas / Auditor Fiscal Paraba /
2006) www.pontodosconcursos.com.br
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KOZLOWSKI Nas frases I. O mau julgamento poltico de suas aes no
preocupa os deputados corruptos. Para eles, o mal est na mdia
impressa ou televisiva. II. No h nenhum mau na utilizao do Caixa 2.
Os recursos no contabilizados no so um mau, porque todos os
polticos o utilizam. III. mau apenas lamentar a atitude dos
polticos. O povo poder puni-los com o voto nas eleies que se
aproximam. Nesse momento, como diz o ditado popular, eles estaro em
mal lenis. o emprego dos termos mal e mau est correto APENAS em
(A)) I. (B) I e II. (C) II. (D) III. (E) I e III. 17 - (ESAF /AFRF
/2002-1 - adaptada) Analise se ambos os perodos esto
gramaticalmente corretos. d) O incitamento discriminao no afasta a
possibilidade de cometimento tambm de injria, motivada pela
discriminao ou qualquer outro crime contra a honra, previsto no CPB
ou mesmo na Lei de Imprensa. / O incitamento descriminao no afasta
a possibilidade de cometimento tambm de injria, motivado pela
descriminao ou quaisquer outro crime contra a honra, previsto no
CPB ou mesmo na Lei de Imprensa. 18 - (AFC/CGU 2003/2004) Assinale
a opo que corresponde a palavra ou expresso do texto que contraria
a prescrio gramatical. No sculo XX, a arte cinematogrfica
introduziu um novo conceito de tempo. No mais o conceito linear,
histrico, que perspassa(1) a Bblia e, tambm, as pinturas de Fra
Angelico ou o Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. No filme,
predomina a simultaneidade(2). Suprimem-se(3) as barreiras entre
tempo e espao. O tempo adquire carter espacial, e o espao, carter
temporal. No filme, o olhar da cmara e do
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KOZLOWSKI espectador(4) passa, com toda a liberdade, do presente
para o passado e, desse, para o futuro. No h continuidade
ininterrupta(5). (Adaptado de Frei Betto) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
19 - (CESPE UnB / Cmara dos Deputados / 2002) A maioria dos
primeiros textos que foram escritos para descrever terra e homem da
nova regio levam a assinatura de portugueses. Respondem s prprias
perguntas que colocam, umas atrs das outras, em termos de violentas
afirmaes eurocntricas. A curiosidade dos primeiros colonizadores
menos uma instigao ao saber do que a repetio das regras de um jogo
cujo resultado previsvel. Os nativos eram de carne-e-osso, mas no
existiam como seres civilizados, assemelhavamse a animais. Na Carta
de Pero Vaz de Caminha, escrita a el-rei D. Manuel, observam-se
melhor as obsesses dos portugueses, intrusos assustados e
visitantes temerosos, que desembarcam de inusitadas casas
flutuantes, do que as preocupaes dos indgenas, descritos como meros
espectadores passivos do grande feito e do grande evento que a
cerimnia religiosa da missa, realizada em terra. No , pois, por
casualidade que a primeira metfora para descrever a condio do
indgena recm-visto a tbula rasa, ou o papel branco. Eis uma boa
descodificao das metforas: eles no possuem valores culturais ou
religiosos prprios e ns, europeus civilizados, os possumos; no
possuem escrita e eu, portugus que escrevo, possuo. Mas da tbula
rasa e do papel branco trazia o selvagem, ainda dentro do raciocnio
etnocntrico, a inocncia e a virtude paradisacas, indicando que, no
futuro, aceitariam de bom grado a voz catequtica do missionrio
jesuta que, ao imp-los em lngua portuguesa, estaria ao mesmo tempo
impondo os muitos valores que nela circulam em transparncia. - A
palavra espectadores (l.12), em relao forma expectadores,
exemplifica, em lngua portuguesa, um dos casos em que h flutuao
ortogrfica, com formas homnimas que podem se alternar no mesmo
contexto e com o mesmo significado.
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KOZLOWSKI 20 - (ESAF / TCU / 2006 - adaptada) Em relao ao texto,
analise as assertivas abaixo. As barreiras regulatrias vo da
dificuldade burocrtica de abrir um empreendimento ao custo
tributrio de mant-lo em funcionamento. No Brasil, representam 11%
da muralha antidesenvolvimento e resultam, na maioria das vezes, da
mo pesada do Estado criador de labirintos burocrticos, de onerosa e
complexa teia de impostos e de barreiras comerciais. (Adaptado de
Revista Veja, 7 de dezembro de 2005.) d) A expresso mo pesada (l.
5) est sendo empregada em sentido conotativo. e) A expresso teia
(l. 6) est empregada em sentido denotativo. 21 - (VUNESP/ BACEN/
1998) Assinale a alternativa conotativamente. que contm palavras
empregadas
(A) A filosofia desce finalmente da torre de marfim em direo
praa pblica. (B) Filosofia se diz de muitas maneiras: um livro de
especialista, uma tese de doutorado, um texto didtico. (C) Atitudes
excntricas do filsofo acabaram por popularizar suas idias. (D) O
sucesso de debates garante a manuteno dos programas de estudos
filosficos. (E) Passagens dos escritos dos filsofos, apesar de
arbitrrios, so responsveis pelo entusiasmo dos debatedores. 22 -
(ESAF / IPEA/ 2004 - adaptada) Depois da Independncia, o Brasil e
os demais pases latinoamericanos se transformaram, no sculo XIX,
nos primeiros estados nacionais nascidos fora da Europa. Uma exceo
notvel, no momento em que alguns pases europeus comeavam sua
segunda e veloz expanso colonial, na frica e na sia. Naquele
momento, entretanto, esses estados eram centros de poder muito
frgeis e no tinham capacidade de exercer suas soberanias, dentro e
fora dos seus territrios. Alm disso, no dispunham de
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KOZLOWSKI economias ou mercados nacionais. Por isso, a Amrica
Latina ficou marginalizada dentro do sistema interestatal de
competio entre as Grandes Potncias, e pde ser transformada em um
laboratrio de experimentao do "imperialismo de livre-comrcio",
defendido por Adam Smith, e praticado pela Inglaterra, na primeira
metade do sculo XIX. (Adaptado de Jos L. Fiori Brasil: Insero
Mundial e Desenvolvimento) Julgue a seguinte afirmao: a) Seria
gramaticalmente correta, sem necessidade de outras alteraes no
texto, a substituio de latino-americanos por latinoamericanos. 23 -
(ESAF/Analista Comrcio Exterior/2002) Entre os males que afligem a
sociedade brasileira o contrabando , sem dvida, um dos mais srios,
sobretudo porque dele decorrem inmeros outros. Observa-se, no
dia-a-dia, que o contrabando j faz parte da rotina das cidades,
tanto nas atividades informais quanto no suprimento da rede formal
de comrcio, tomando o lugar de produtos legalmente comercializados.
Os altos lucros que essas atividades ilcitas proporcionam, aliados
ao baixo risco a que esto sujeitas, favorecem e intensificam a
formao de verdadeiras quadrilhas, at mesmo com participao de
empresas estrangeiras. So organizaes de carter empresarial,
estruturadas para promover tais prticas nos mais variados ramos de
atividade. (Adaptado de www.unafisco.org.br, 30/10/2000) Com base
no texto acima, julgue a afirmao que segue. d) A expresso
dia-a-dia(l.3) corresponde idia de o viver cotidiano, e dia a dia
corresponde idia de passagem do tempo, ou seja, dia aps dia. 24 -
(ESAF / IPEA/ 2004) Assinale a opo que apresenta erro de
morfologia, grafia das palavras ou emprego de vocabulrio
inadequado. a) possvel gerar desenvolvimento em curto prazo. O
ganho real de salrios aumenta o consumo. Logo, o comrcio cresce e
gera empregos. A indstria, reativada, gera mais empregos. Os
servios aumentam e criam empregos. b) Novos empregos geram consumo
e, ento, est formada a aspiral desenvolvimentista do crescimento
sustentado. O reverso da medalha
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KOZLOWSKI que o achatamento salarial representa uma queda brutal na
economia do pas. c) Uma das estratgias do neoliberalismo manter
alto o nvel de desemprego para que os trabalhadores percam, entre
outros, o poder de presso e de negociao, os salrios baixem e o
lucro das empresas aumente. d) Achatar salrios significa concentrar
renda. O Brasil hoje um dos pases mais injustos e de maior
concentrao de renda do mundo. e) O achatamento salarial beneficia
fortemente as corporaes transnacionais. Elas conseguem pagar cada
vez menores salrios, lucrar cada vez mais e remeter mais lucros
para o exterior, empobrecendo o nosso Pas dia a dia. (Fernando
Siqueira, Para Gerar Emprego e Desenvolvimento) 25 - (ESAF /AFC
/2002 - adaptada) Julgue a correo gramatical do segmento abaixo. b)
Nem os primeiros merecem inteiramente o epteto de apocalpticos,
pois no so em geral niilistas ou utpicos, nem os ltimos fazem juz
designao de integrados, posto que proclamam querer reagir contra o
pior da "desordem estabelecida". Agora que voc resolveu todas as
questes (espero...), veja o gabarito e leia os comentrios. Se
houver dvidas, estarei disposio no frum. Abrao, bons estudos e at a
prxima. Sugesto de exemplos: ACENTUAO GRFICA Monosslabos tnicos
terminados em - A(S), - E(S), - O(S): f, p, rs, p, ns Oxtonos
terminados em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (-ENS): caf, chamin,
Par, domin, fregus, vintm, tambm, refns Paroxtonos que NO terminam
em - A(S), - E(S), - O(S), - EM (ENS): fcil, carter, trax, rgo,
bnus, txi, m (note que foneticamente esse vocbulo termina com am, o
que justifica a acentuao)
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KOZLOWSKI Paroxtonos terminados em ditongo crescente: Cludia,
glria, imundcie, histria, congruncia Paroxtonos terminados em o:
abeno, vo, enjo Paroxtonos terminados em o: bno, rfo Proparoxtonos
oxtona, Matemtica, crtico Hiatos - I e U, 2 vogal tnica aps hiato,
sozinhos na slaba ou com -S, desde que no seguidos de NH vivo,
razes, veculo, ba, contra-la, Ita, fasca, campainha, Raul, ainda,
ruim Hiatos - I e U - se as vogais forem iguais, no h acento
sucuuba, xiita, niilismo Ditongos orais abertos tnicos -I, -U, -I
chapu, apio, destris, idia, rus TREMA Recebe o trema o U dos grupos
QUE, QUI, GUE, GUI quando for pronunciado e tono cinqenta, lingia,
averigei, tranqilo, qinqelnge, qiproqu Quando o U for tnico, recebe
acento agudo argi, averige Algumas palavras tm o emprego do trema
facultativo (todos os derivados de lquido, inclusive este)
liquidao/liqidao; antiguidade/antigidade; (todos os derivados de
sangue) sanguinrio/sanguinrio; retorquir/retorqir. GABARITOS
COMENTADOS DAS QUESTES DE FIXAO 1E Os erros de ortografia das
demais opes so: (A) obsolescncia (com sc) e constitui (veremos na
aula sobre verbos a forma de conjugao verbal dos verbos terminados
em uir). (B) O vocbulo denegrir derivado da palavra negro, mantendo
a grafia do original, com a letra e. (C) O que significa banalizar?
Tornar algo banal. Perceba que o adjetivo no apresenta a letra s,
devendo o sufixo formador do verbo ser grafado com a letra z
(izar). O substantivo correspondente guarda a mesma forma do verbo:
banalizao. Est correta a grafia de anti-social. Veja na tabela que
anti exige o hfen antes de vocbulos iniciados por h, r e s, como
social.
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KOZLOWSKI (D) O verbo convergir, bem como seus derivados
convergente, convergncia, so grafados com g. Essa consoante mantida
na conjugao antes das vogais e (convergem) e i (convergimos). A
alterao grfica s se d nas formas irregulares, antes das vogais a
(convirja) e o (convirjo), para que seja mantido o fonema /j/,
(como em jarro). 2B Os erros esto presentes nos vocbulos: crescente
(com sc) e xito. Est correta a grafia de agronegcio (D), vocbulo
formado a partir da unio do radical agro (equivalente a agri, de
agricultura) com negcio, assim como acontece em agronomia,
agroindstria, agroecologia. 3-B Note como as questes se repetem.
Mais uma vez, a Fundao Carlos Chagas apresentou erro na ortografia
da palavra xito e omitiu o dgrafo de adolescentes. 4-E Desta vez, a
banca deixou claro que segue a mesma linha de classificao da
maioria dos gramticos - apresentou incio e a ela associou o vocbulo
vrios, segundo o gabarito. Se classificasse esses vocbulos na regra
das palavras proparoxtonas (seguindo a posio do V.O.L.P.), a questo
seria anulada, pois haveria trs respostas igualmente vlidas alm de
vrios, tambm tcnica e jurdica, que, indubitavelmente, so
proparoxtonas. Ento, ATENO!!! A partir dessa questo, podemos
identificar o posicionamento da banca da FCC para esta polmica
incio e vrios so paroxtonas terminadas em ditongo crescente. Assim,
se voc estiver se preparando para algum concurso a ser realizado
por essa instituio, pode ficar tranqilo pelo menos, essa resposta
voc poder marcar de olhos fechados. As demais palavras so
acentuadas de acordo com as seguintes regras: (A) tcnica
proparoxtona (B) idia ditongo aberto (i) (C) possvel paroxtona no
terminada em a(s), e(s), o(s) e em(ens)
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KOZLOWSKI (D) jurdica - proparoxtona 5-E Ofcio segue a mesma regra
de acentuao que histria (A), salrios (B), inteligncias (C), memria
(D) e agncia (E). J idias acentuado por se tratar de um ditongo
aberto (u/ i / i), o mesmo ocorrendo em hericas. Por isso, a
resposta a letra E. As demais palavras so acentuadas de acordo com
as seguintes regras: - nico e perodo proparoxtonas; - Nger e notvel
paroxtonas no terminadas em a(s), e(s), o(s) e em(ens). 6-D A opo
que foi o gabarito da questo uma verdadeira aula sobre acentuao.
Tanto am quanto o" formam o fonema /w/. Os vocbulos terminados por
o" so oxtonos (corao, paixo), o mesmo no ocorrendo com os que
terminam por am (cantam, destrancaram). Os primeiros s deixam de
ser oxtonos em virtude de acentuao, como ocorre em rfo, acrdo, por
exemplo. Por isso, est correta a afirmao de que as slabas que
registram am so tonas (a tonicidade recai em outra slaba), enquanto
que as em que se apresenta a forma o" podem ser tnicas (regra) ou
tonas (exceo veja no quadro das paroxtonas). Alguns exemplos
facilitam a compreenso deste conceito: acordam (presente do
indicativo do verbo acordar slaba tnica: cor) acrdo (deciso de um
colegiado slaba tnica: cr em virtude do acento agudo, que, se no
fosse empregado, formaria acordo) acordaro (futuro do presente do
indicativo do verbo acordar slaba tnica: ro) cordo (corrente que se
leva no pescoo slaba tnica: do) As incorrees das demais opes so:
(a) l monosslabo tnico; tamandu e atravs so oxtonas terminadas em
a(s), e(s), o(s) ou em(ens); a recai na regra de acentuao do hiato
a letra i, como segunda vogal de um hiato, sozinha na slaba ou
acompanhada da letra s recebe acento agudo.
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KOZLOWSKI Portanto, no h uma nica regra para a acentuao grfica
desses vocbulos. (b) no existe essa regra de acentuao (formas
verbais de primeira pessoa do plural). Tais vocbulos so acentuados
por serem proparoxtonos. (c) lenis recebe o acento agudo por ser um
ditongo aberto; j rsea um dos casos de paroxtona terminada em
ditongo crescente (ou, segundo o V.O.L.P., proparoxtona). 7-C Esto
corretas as formas dos trs vocbulos desta opo. Papis recebe acento
agudo em decorrncia do ditongo aberto i. Hfen termina com uma
paroxtona no duas formas plurais (sem acento, por ser en, e no em,
o que justifica o acento por ser terminada em a(s), e(s), o(s) ou
em(ens). J as possveis so: hfenes (proparoxtona) ou hifens uma
paroxtona terminada em ens).
Os erros das demais opes so: a) O acento diferencial do verbo pr
no alcana as formas derivadas desse verbo. Assim, est incorreto o
emprego do acento circunflexo em propor. Esto corretas as formas:
juzes (regra do hiato) e acrdo (paroxtona terminada em o) b) A
palavra avaro paroxtona, recaindo a slaba tnica em va. A forma
apresentada na questo constitui um erro de pronncia, chamado
silabada, como ocorre em formas diferentes de rubrica (rbrica est
errado!), cateter (catter est errado!) e necropsia (no
necrpsia!!!). Esto corretas: desgua (paroxtona terminada em ditongo
crescente) e carter (paroxtona no terminada em a/e/o/em). d) A
palavra gratuito forma um ditongo em ui. A pronncia dela se
assemelha de muito. H, nesses casos, uma vogal (u) e uma semivogal
(i). A fora tnica recai na vogal (gratuito, muito). Por isso, no
existe acento agudo na letra i. Est correta a acentuao grfica em:
polcia (paroxtona terminada em ditongo crescente) e sava (regra do
hiato). 8 ITEM CORRETO
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KOZLOWSKI Algum a achou que no caa esse assunto nas provas da ESAF?
Quem pensou assim est redondamente enganado. Os trs vocbulos so
acentuados por serem proparoxtonas e, como vimos, todas as
proparoxtonas recebem acento. 9-B Somente a assertiva II est
correta. Os erros dos demais itens so os seguintes: I Enquanto que
genrica e pblicos so proparoxtonas, excludos acentuado segundo a
regra do hiato letra i, como segunda vogal de um hiato, sozinha na
slaba ou acompanhada da letra s recebe acento. III No h registro
formal do substantivo perca. Essa forma s admitida como conjugao do
verbo perder no modo subjuntivo (Tomara que voc perca pontos.). 10
ITEM INCORRETO Como visto na questo anterior, no existe registro
dessa forma como substantivo equivalente a perda. 11 - D PARALISAR
deriva de paralisia, que j apresenta a letra s. As demais palavras
apresentam a seguinte origem ou formao: A) minimizar (mnimo) /
politizar (poltica)/ pulverizar (A formao desse verbo deriva da
juno do radical latino pulver-, que significa p, poeira, com o
sufixo izar) / catequizar (catequese vimos que a exceo); B)
amortizar (que, por incrvel que possa ser, deriva de morte) /
arborizar (radical latino arbor(i), relativo a rvore, que d origem
a palavras como arbusto, acrescido do sufixo izar) / hipnotizar
(hipnose) / preconizar (conserva a grafia da forma latina
praeconizare); C) avalizar (aval) / cotizar (cota) / indenizar
(indene, adjetivo que significa o que no sofreu prejuzo, acrescido
do sufixo izar) / exorcizar (equivalente a exorcismar, de exorcismo
ou exorcista); D) enfatizar (enftico) / polemizar (polmica) /
arcaizar (arcaico);
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KOZLOWSKI E) contemporizar (tempo) / fiscalizar (fiscal) /
sintonizar (sintonia) / entronizar (trono). 12 ITENS INCORRETOS O
assunto a partir de agora homnimos e parnimos. Enquanto que
incipiente (com c) significa iniciante ou principiante, insipiente
(com s) tem o sentido de ignorante, no sapiente (sapincia
sabedoria). Uma boa dica para memorizar lembrar que incipiente tem
a letra C de comeo. A segunda dupla de parnimos vultoso, assim
grafado por derivar de vulto, e vultuoso (o que apresenta a face
vermelha e os olhos salientes). Assim, no so vocbulos equivalentes.
13 - A O verbo fluir quer dizer correr em estado fluido, e
exatamente esse o significado apropriado ao contexto. Seu parnimo
fruir (com r) equivale a gozar, desfrutar, tirar proveito ou
possuir. (B) O registro formal de estadia de permanncia de um navio
em um porto. O dicionrio Aurlio indica, como outra acepo, o mesmo
sentido de estada, permanncia, com o seguinte comentrio: Muitos
condenam o uso, freqentssimo, da palavra nesta ltima acepo. (C) O
adjetivo fragrante deriva de fragrncia (perfume). No texto, deveria
ser empregado o vocbulo flagrante, que, na acepo utilizada,
significa evidente, patente, manifesta. (D) Como se refere a uma
soma de grande vulto, o adjetivo adequado seria vultoso. O
significado de vultuoso j foi apresentado na questo anterior. 14
ITEM CORRETO A banca tomou o cuidado de deixar clara a referncia
linguagem atualmente em vigor, ou seja, a forma como se usa nos
dias de hoje. Como vimos, freqente o uso da palavra estadia no
sentido de estada. Apresentamos essa questo para que voc perceba
como diferentes bancas podem adotar posicionamentos opostos em
relao a um mesmo
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KOZLOWSKI assunto, o que refora a necessidade de se fazer provas
anteriores da entidade responsvel pelo concurso para o qual se
prepara o candidato. 15 - B Nessa questo, foi a vez da ESAF testar
o conhecimento de alguns parnimos. Esto incorretas: a) INFRINGIR
cometer infrao / INFLIGIR (correto) aplicar uma pena c) Est
incorreta a grafia da palavra HOMOGENEIZAR (HOMOGNEO + IZAR). Sobe
esse processo de formao da palavra, reveja as observaes iniciais
deste ponto. d) IMINENTE prestes a acontecer / EMINENTE (correto)
importante e) AFERIR medir / AUFERIR (correto) ganhar, obter. 16 -
A Essa prova foi aplicada em maio de 2006, ou seja, est fresquinha,
fresquinha... Mau adjetivo antnimo de bom. Mal advrbio (Eu dirijo
mal), substantivo (No h mal que sempre dure nem bem que nunca se
acabe.) ou conjuno (Mal botou os ps para fora da casa, comeou a
chover.). Nos dois primeiros casos, antnimo de bem. I O mau
julgamento poltico... pode ser substitudo por O bom julgamento
poltico... mesmo um adjetivo e est corretamente empregado. Na
seqncia, em o mal est na mdia..., est sendo usado o substantivo,
tanto que o acompanha um artigo definido masculino. II As duas
ocorrncias de mau devem ser substitudas pelo substantivo mal. Note
que em ambas as passagens, o vocbulo vem acompanhado de um
determinante primeiramente um pronome indefinido (nenhum) e,
adiante, por um artigo indefinido (um). III A primeira orao est
correta. Responda como ficaria melhor: isso bom ou isso bem?
Acredito que voc tenha escolhido a primeira forma. Logo, na ordem
direta, a orao lamentar a atitude dos polticos MAU.. J na seqncia,
o vocbulo acompanha o substantivo lenis, indicando se tratar de um
adjetivo. Assim, eles estaro em maus lenis..
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KOZLOWSKI d) Mandato a autorizao que se concede a algum para que
este represente o outorgante. No isso exatamente o que ocorre em
uma eleio? Aurlio define mandato como o poder poltico outorgado
pelo povo a um cidado, por meio de voto, para que governe a nao,
estado ou municpio, ou o represente nas respectivas assemblias
legislativas. Mas tambm apresenta a acepo de procurao, misso ou
incumbncia. J mandado de segurana voc j viu em Direito
Constitucional, no mesmo? 17 ITEM INCORRETO Enquanto que
discriminao, no texto, significa o ato ou efeito de discriminar,
distinguir ou segregar, descriminao o ato ou efeito de descriminar,
excluir a criminalidade. Est correta somente a primeira construo.
Alm disso, no segundo perodo o pronome quaisquer, que est no
plural, acompanha outro pronome e um substantivo no singular,
causando prejuzo gramatical. Deve ser substitudo por qualquer.
Curiosidade: qualquer a nica palavra da lngua portuguesa que se
flexiona no meio, e no no fim, em funo de sua formao (qual + quer /
quais + quer). 18 - A Aurlio define o verbo perpassar (olha a
grafia), como transitivo direto, com o sentido de postergar,
preterir. Talvez, a inteno da banca tenha sido promover uma
contaminao desse verbo com outros mais comuns, com o transpassar,
ou at com os substantivos perspectiva, perspiccia. A grafia desse
vocbulo foi objeto de questo da mesma banca na prova para o MPOG,
em 2003. Item (2) registra a forma correta do substantivo derivado
de simultneo. Se houvesse dvida com relao sua grafia, o candidato
poderia buscar uma outra palavra parecida (ou seja, um paradigma)
que tivesse passado pelo mesmo processo: IDNEO -> IDONEIDADE
ESPONTNEO -> ESPONTANEIDADE SIMULTNEO -> SIMULTANEIDADE
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KOZLOWSKI O item (3) explora conceitos de sintaxe de concordncia,
assunto a ser estudado posteriormente. Por ora, vamos afirmar que
essa construo est correta, uma vez que o sujeito da forma verbal as
barreiras. S isso, est bem? Item (4) - Espectador o que v ou
testemunha, enquanto que seu parnimo expectador o que est na
expectativa. O uso daquele vocbulo est certinho de acordo com o
contexto. Por fim, est correta a forma ininterrupta (item 5), com o
prefixo de negao in antecedendo o adjetivo correspondente a
interrupo. 19 ITEM INCORRETO. Viu s? Novamente foi explorado o
emprego dos parnimos expectador e espectador, dessa vez pela CESPE
UnB. Relembrando: - expectador o que est em expectativa (esperana
fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas, segundo
Aurlio). A grafia idntica ambas com a letra x. - espectador o que v
ou testemunha. So parnimos e, ao contrrio do que se afirma na opo,
no podem se alternar sem que haja prejuzo ao texto.
20 D) ITEM CORRETO E) ITEM INCORRETO Essa uma das mais recentes
provas aplicadas pela ESAF. Continuamos no campo da Semntica, agora
falando sobre o sentido das palavras. bem fcil memorizar:
DENOTATIVO, com D de Dicionrio, o sentido literal das palavras. O
outro, conotativo, o sentido figurado. Guarde o significado do
primeiro e lembre do outro por lgica o oposto daquele. O item d est
CORRETO sentido conotativo. Est sendo usada uma expresso figurada,
equivalente a afirmao de que Estado rgido, extremamente exigente no
que se refere aos trmites na regularizao de empresas e manuteno de
suas atividades.
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KOZLOWSKI J o item e est ERRADO teia, em sentido denotativo, ou
seja, no sentido do dicionrio, significa emaranhado de fios, trama.
No texto, equivalente a conjunto. Por isso, seu emprego tambm
conotativo. 21 - A Outra banca (desta vez, a VUNESP) a exigir o
mesmo conhecimento. J percebeu como esse ponto importante, no ? O
que se deseja afirmar com a frase da letra A que a filosofia se
tornou popular. Usou-se, assim, a linguagem figurada de descer da
torre de marfim (privilgio de alguns) em direo praa pblica (domnio
pblico). 22 ITEM INCORRETO Em latino-americano, h dois adjetivos
que se unem formando um s. Contudo, houve a manuteno da unidade
grfica e fontica de cada um deles, a partir do emprego do hfen.
Nesse caso, como em qualquer adjetivo composto, somente o ltimo
elemento varia. Uma caracterstica dos adjetivos ptrios que o menor
deles deve iniciar a construo (anglo-hispnico, sino-coreano).
Nesses casos, somente o segundo elemento ir se flexionar em gnero e
nmero com o substantivo correspondente (pases latino-americanos /
cidades latino-americanas). 23 ITEM CORRETO Dia-a-dia, com hfen, um
substantivo equivalente a cotidiano, enquanto que dia a dia, sem
hfen, uma locuo adverbial que significa diariamente. Percebe-se,
assim, a alterao semntica em virtude do emprego desse sinal
diacrtico. 24 - B As ltimas questes exploram consequentemente,
ortografia. um pouco de vocabulrio e,
No existe o vocbulo aspiral, mas espiral, termo empregado
conotativamente no texto que, sob aspecto econmico, significa um
processo cumulativo em que novos empregos levam a um aumento de
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KOZLOWSKI consumo, que, por sua vez, faz aumentar os preos e,
conseqentemente, uma demanda de reajuste salarial, realizando,
assim, um processo sob a forma espiral. 25 ITEM INCORRETO O erro
est na grafia do substantivo jus, proveniente do latim jus, cujo
significado direito. Assim, fazer jus a algo equivale a ser
merecedor de algo. Em tempo: niilista significa o que tudo nega,
detm descrena absoluta.
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KOZLOWSKITERMOS DA ORAO E ANLISE SINTTICA Quando buscamos o
significado do verbo ANALISAR no Dicionrio Aurlio, nos deparamos
com a seguinte definio: 1. Decompor (um todo) em suas partes
componentes; fazer a anlise de.1
(3)
Esse anlise 1 (3) indica a terceira acepo do primeiro
significado da palavra anlise, qual seja: 3. Exame de cada parte de
um todo, tendo em vista conhecer sua natureza, suas propores, suas
funes, suas relaes, etc. Pois exatamente isso que a anlise sinttica
faz em relao estrutura do perodo: decompe, examina e divide o
perodo composto; classifica as oraes que constituem o perodo; e, em
cada orao, verifica a funo sinttica de cada um dos elementos
(termos) constitutivos. como se fossem realizadas duas anlises
simultaneamente: uma anlise macro O PERODO COMPOSTO E SUAS ORAES; e
uma anlise micro OS TERMOS QUE COMPEM CADA ORAO. Vamos relembrar
alguns conceitos apresentados anteriormente: - FRASE todo enunciado
capaz de transmitir uma mensagem. Pode se apresentar sob forma
sucinta (No!) ou complexa (De acordo com a ltima estimativa, havia
mais de cem pessoas no comcio.). Em resumo, podemos dizer que, em
uma frase, pode haver ou no um verbo. A primeira (sem verbo) no se
presta anlise sinttica somente a frase oracional, por apresentar
estrutura completa. - ORAO estrutura que se forma a partir do
conjunto SUJEITO + PREDICADO. Como veremos, h casos de inexistncia
do sujeito (Orao sem Sujeito), mas o predicado deve sempre existir.
O verbo, algumas vezes, pode estar elptico, ou seja, foi omitido,
mas pode perfeitamente ser subentendido. A orao pode encerrar: a)
uma declarao (orao declarativa); b) uma pergunta ou dvida (orao
interrogativa); c) uma ordem, desejo, splica, pedido (orao
imperativa, imprecativa ou optativa, com entoao exclamativa); so
optativas as oraes que exprimem um desejo intenso (Bons ventos o
levem!) e imprecativas, as que expressam uma praga (Maldito seja
aquele homem!); d) um estado ou reao emocional (orao exclamativa).
- PERODO pode se apresentar como simples (uma orao, apenas) ou
composto (duas ou mais oraes). Um perodo se encerra com uma pausa
bem definida (ponto, ponto de interrogao, ponto de exclamao,
reticncias).
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KOZLOWSKIVimos, na aula passada, que um perodo composto pode ser
formado com oraes independentes (perodo composto por coordenao) ou
dependentes (perodo composto por subordinao). Em princpio, cada
orao coordenada pode formar um perodo simples por si basta, para
isso, que se retire a conjuno e se faa a pontuao adequada. J a orao
subordinada exerce funo sinttica em outra orao, perdendo o sentido
se estiver separada desta. ANLISE SINTTICA E ANLISE SEMNTICA Na
troca de informaes e idias, tm papel fundamental a situao e o
contexto. Por situao, entende-se o ambiente fsico, cultural e
social em que se fala; por contexto, o ambiente lingstico em que se
encontra a orao. Muitas vezes, para realizarmos uma correta anlise
sinttica, precisamos compreender, tambm com perfeio, o contexto em
que a orao est inserida. Por isso, costumamos dizer que a anlise
sinttica deve se realizar em conjunto com a anlise semntica (=
significado, sentido). Ao construir as oraes, o autor (interlocutor
ou escritor) deve seguir certos padres estruturais, de modo que
atenda aos requisitos de coeso e coerncia. Assim, as estruturas
oracionais devem observar alguns preceitos (bastante familiares
para voc, que chegou a esse ponto do estudo): - associao entre
vocbulos de acordo com sua funo sinttica (sintaxe de regncia); -
harmonia entre os vocbulos de acordo com os princpios gramaticais
(sintaxe de concordncia); - ordem dos vocbulos de acordo com sua
funo sinttica e importncia para a formulao das idias (sintaxe de
colocao). TERMOS DA ORAO A partir de agora, iremos realizar aquela
anlise micro, ou seja, examinar os elementos que compem uma orao.
Eles se dividem em ESSENCIAIS, INTEGRANTES e ACESSRIOS. 1 -
ESSENCIAIS Os termos essenciais da orao so SUJEITO e PREDICADO. O
sujeito o ser sobre o qual se faz uma declarao. Tem seu ncleo
(palavra ou termo central, principal) representado por um
substantivo ou um pronome substantivo. Em torno deste ncleo, podem
estar presentes outros elementos, em funes acessrias. A funo de
sujeito tambm pode ser exercida, em um perodo composto por
subordinao, por uma orao subordinada substantiva (estudado exausto
na aula passada). O predicado o termo que efetivamente apresenta a
mensagem. Ordinariamente, podemos dizer que o que se declara sobre
o sujeito. Com exceo do vocativo
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KOZLOWSKI(funo a ser analisada parte), tudo o que no for sujeito,
ou no estiver ligado ao ncleo do sujeito, pertence ao predicado.
Contudo, nem sempre o sujeito e o predicado vm expressos. Em Andei
lguas., o sujeito identificado pela desinncia verbal (EU andei). J
em Linda cidade, Rio de Janeiro., a forma verbal est subentendida.
Elipse , pois, a omisso em uma frase de um termo facilmente
identificvel. Chamam-se ELPTICAS as oraes a que falta um termo
essencial, e, conforme o caso, diz-se que o SUJEITO ou o PREDICADO
est ELPTICO. 1.1 - TIPOS DE SUJEITO
Alguns desses conceitos j foram apresentados na aula sobre
Concordncia (Aula 3). SIMPLES - Representado por apenas um ncleo.
Falaram na sesso todos os oradores inscritos. SUJEITO: Todos os
oradores inscritos NCLEO DO SUJEITO: oradores Atrs de meus olhos
dorme uma lagoa profunda. SUJEITO: Uma lagoa profunda NCLEO DO
SUJEITO: lagoa O culto dos deuses africanos abrange diferentes
ritos. SUJEITO: O culto dos deuses africanos NCLEO DO SUJEITO:
culto Viajamos cedo. SUJEITO (e NCLEO): Ns (elptico, identificado
pela desinncia verbal) COMPOSTO - Representado por dois ou mais
ncleos. Aplicam-se, neste caso, as regras de concordncia verbal j
estudadas. Uma lagoa profunda e o cu dormem atrs de meus olhos.
SUJEITO: Uma lagoa profunda e o cu NCLEOS DO SUJEITO (COMPOSTO):
lagoa / cu Dormem / Dorme uma lagoa profunda e o cu atrs de meus
olhos. (concordncia gramatical e ideolgica, respectivamente)
INDETERMINADO Pode ser representado de duas maneiras: a) verbo
na 3 pessoa do plural. Falaram mal de voc.
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KOZLOWSKIBateram na porta. Dizem por a que tu andas novamente de
novo amor, nova paixo, todo contente. b) verbo na 3 pessoa do
singular + SE (ndice ou partcula de indeterminao do sujeito).
Precisa-se de moas com experincia. Nunca se feliz. Fala-se muito
mas pouco se faz.
ORAO SEM SUJEITO - Verbos impessoais (= 3 pessoa do singular) a)
Verbos que indicam fenmenos da natureza: Chove muito. Anoiteceu
rapidamente. b) Verbo HAVER (com sentido de existir): Nunca houve
tantos interessados. Devia haver muitos interessados. c) Verbos com
idia de tempo decorrido: Faz seis meses e sua partida. Vai para dez
anos de sua partida. H trs semanas no a vejo. Amanh vai fazer dez
meses de sua partida. d) Verbo SER nas expresses de horas, datas ou
distncias: De um extremo ao outro so dez metros. Era uma hora e
vinte.
1.2
- TIPOS DE PREDICADO
O Predicado pode ser classificado de trs formas: verbal, nominal
e verbo-nominal. VERBAL Quando o predicado enuncia o que o sujeito
faz ou sofre, cabe ao verbo apresentar a informao mais relevante da
orao. Assim, o predicado se chama verbal, pois seu ncleo o verbo. o
nico dos trs que no contm predicativo. Entraram em campo os
atletas.
NOMINAL Neste predicado, o elemento mais importante est sob a
forma de um nome (adjetivo, substantivo, pronome substantivo). O
verbo tem a simples funo de ligar o sujeito a este nome (palavra ou
expresso que encerra a declarao). Por isso, a palavra principal
(ncleo) se encontra no predicativo do sujeito e o predicado chamado
de nominal.
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KOZLOWSKIEles estavam contentes.
VERBO-NOMINAL Simultaneamente, apresenta a ao praticada e o
estado referente ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao
complemento verbal (predicativo do objeto). Por isso, possui dois
ncleos: o verbo e o nome (que exerce a funo de predicativo). Os
atletas entraram em campo confiantes. (predicativo do sujeito)
Achei-a simptica. (predicativo do objeto direto)
PREDICAO VERBAL o modo como o verbo se apresenta no predicado
(regncia verbal). Como qualquer outra palavra, a classificao de um
verbo s pode ser definida na frase. O verbo, a depender do sentido
que possua no contexto, pode ser classificado como: a) INTRANSITIVO
(I) : O verbo j possui o sentido completo, podendo estar
acompanhado de termos acessrios (adjunto adverbial) ou integrantes
(predicativo), que venham somente pormenorizar as circunstncias da
ao ou estado. b) TRANSITIVO: Neste caso, o verbo, sem um
complemento, tem o seu sentido ou alcance prejudicado. Subdivide-se
em: DIRETO (TD) o complemento se liga ao verbo de forma direta, ou
seja, sem preposio obrigatria. Dentre os transitivos diretos,
devemos destacar os verbos transobjetivos, que so os que exigem uma
informao adicional a respeito do objeto direto. Essa informao vem
sob a funo sinttica de predicativo do objeto direto. INDIRETO (TI)
o complemento se liga ao verbo obrigatoriamente por meio de uma
preposio. O nico verbo transitivo indireto que pode ser
transobjetivo o verbo CHAMAR (Veja a aula sobre Regncia). DIRETO E
INDIRETO (TDI) - tambm chamado de bitransitivo, apresenta dois
complementos, um direto e outro indireto, concomitantemente.
c) DE LIGAO (VL) Serve para ligar o predicativo do sujeito
(ncleo do predicado nominal) ao sujeito. Seria um erro afirmar que
no possui significado, pois, a depender do verbo escolhido, podem
ser expressos diversos aspectos: Ele feliz. estado permanente / Ele
est feliz. aparncia / Ele anda feliz. estado transitrio estado
passageiro
Ele parece feliz.
2 INTEGRANTES O prprio nome j indica a sua funo na estrutura
oracional. Esses termos integram (ou seja, completam, inteiram) a
significao do verbo transitivo ou de um nome. So eles: OBJETO
DIRETO, OBJETO INDIRETO, PREDICATIVO (DO SUJEITO e DO OBJETO),
COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA.
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KOZLOWSKI2.1 - OBJETO DIRETO - complemento de um verbo transitivo
direto, ou seja, termo que vem ligado ao verbo sem preposio
(obrigatria) e indica o ser para o qual se dirige a ao verbal. Vais
encontrar o mundo (= Vais encontr-lo) Admiro a todos. Aguardavam-me
desde cedo. O objeto direto preposicionado costuma ser usado: a)
com verbos que indicam sentimento: Ama ao prximo com a ti mesmo. b)
para evitar ambigidade: Feriu ao animal o caador. c) quando vem
antecipado, como em alguns provrbios: A homem pobre ningum roube.
d) em associao a pronomes pessoais oblquos tnicos (mim, si, ti, ns,
vs, ele, ela eles, elas), certos pronomes indefinidos e junto ao
pronome relativo quem: Depois de vrias doses, ele esqueceu a
mulher, a filha e at a si. (ESQUECER TD) O remorso atingiu a todos.
(ATINGIR TD) Ele tem uma mulher a quem considera uma rainha.
(CONSIDERAR TD) e) com o numeral ambos na funo de objeto direto:
Ele contratou a ambos. (CONTRATAR TD) f) em certas construes
enfticas, quando se atribui ao um valor diferente do tradicional:
Provou do prprio veneno (PROVAR TD). Todos ficaram pasmos quando
souberam do caso. (SABER TD). O objeto direto pleonstico usado
quando se quer chamar a ateno para o OBJETO DIRETO que precede o
verbo. Tambm pode ser constitudo de um pronome tono e de uma forma
pronominal tnica preposicionada. Esse carro, comprei-o hoje. A mim,
ningum me espera em casa.
2.2 - OBJETO INDIRETO - complemento de um verbo transitivo
indireto, isto , o termo que se liga ao verbo por meio de preposio.
No vem precedido de preposio o objeto indireto representado pelos
pronomes pessoais oblquos me, te, lhe, nos vos, lhes e pelo
reflexivo se. Ele s pensa na prova. Falou aos filhos.
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KOZLOWSKIComo ousas desobedecer-me?
Para saber identificar se esses pronomes (me, te, se, nos, vos,
se) exercem a funo sinttica de objeto direto ou indireto (j que se
prestam s duas funes), no podemos simplesmente trocar por a mim,
pois, como vimos no item 2.1 d, os pronomes oblquos tnicos so
sempre regidos por preposio. Para resolver esse mistrio, basta
trocar o pronome por um nome: Como ousas desobedecer-me? Como ousa
desobedecer a seu pai?
A regncia do verbo DESOBEDECER exige preposio a. O objeto
indireto pleonstico tem a mesma funo do objeto direto pleonstico:
realce. Neste caso, uma das formas obrigatoriamente um pronome
pessoal tono. A outra pode ser um substantivo ou um pronome oblquo
tnico antecedido de preposio. Ao pobre, no lhe devo nada. A mim,
ensinou-me tudo.
2.3 - PREDICATIVO 2.3.1 - DO SUJEITO Termo que, mesmo distante,
se refere ao sujeito. Pode ser representado por: a) um substantivo
ou expresso substantivada. O boato um vcio detestvel. b) um
adjetivo ou locuo adjetiva. A praia estava deserta. Esta linha de
morte. c) um pronome. O mito o nada que tudo. d) um numeral. Ns
ramos cinco e brigvamos muito. e) por orao substantiva predicativa.
A verdade que nunca me importei com ele.
Quando se deseja dar nfase ao predicativo, costuma-se repeti-lo:
Feliz, j no o sou mais.
2.3.2 - DO OBJETO Refere-se ao complemento verbal, que pode ser
tanto o objeto direto como o indireto.
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KOZLOWSKIO Predicativo do Objeto s aparece em predicado
verbo-nominal e pode ser expresso: a) por substantivo: Chamo-me
Cludia. b) por adjetivo: Os moradores do castelo julgavam-no
assombrado. O predicativo do objeto pode vir, facultativamente,
antecedido de preposio ou do conectivo como: O sujeito explicou
porque o tratavam por doutor. Considero-o como meu irmo. Somente
com o verbo CHAMAR pode ocorrer o Predicativo do Objeto Indireto:
Chamam-lhe de hipcrita por toda a parte. Chamam ao rapaz de
hipcrita por toda a parte. Com os demais verbos transobjetivos
(crer, eleger, encontrar, estimar, fazer, julgar, nomear, proclamar
etc.), ele sempre PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO. 2.4 - COMPLEMENTO
NOMINAL - pode completar um substantivo abstrato, um adjetivo ou
advrbios (derivados de adjetivos). Vem regido por preposio e o
termo preposicionado tem valor paciente. No permitida a colocao de
cartazes. A deciso foi favorvel aos alunos. O deputado discursou
favoravelmente ao projeto. Mais adiante, veremos a distino entre
COMPLEMENTO NOMINAL e ADJUNTO ADNOMINAL. 2.5 - AGENTE DA PASSIVA
Termo que exerce a ao verbal na voz passiva. Este complemento
normalmente introduzido pela preposio por. Ela est sendo
conquistada por mim.
3 ACESSRIOS So chamados ACESSRIOS os termos que se juntam a um
nome ou a um verbo para precisar-lhes o significado. Embora tragam
um dado novo orao, no so eles indispensveis ao entendimento do
enunciado. So termos acessrios: ADJUNTO ADNOMINAL, ADJUNTO
ADVERBIAL, APOSTO. 3.1 - ADJUNTO ADNOMINAL o termo que delimita,
especifica a significao do substantivo, qualquer que seja a funo
deste. O mesmo substantivo pode estar
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KOZLOWSKIacompanhado de mais de um adjunto adnominal, ou seja, essa
funo pode ser exercida por um adjetivo, uma locuo adjetiva, um
artigo (definido ou indefinido), um pronome adjetivo, um numeral ou
at mesmo uma orao adjetiva. Nos exemplos abaixo, so apresentados em
negrito os adjuntos adnominais e sublinhados os ncleos
(substantivos). Esta segregao social precisa de uma grande volta.
Tinha uma memria de prodgio. O mar um mistrio para os sonhadores. A
minha dona a solido. Venho cumprir uma misso do sacerdcio que
abracei.
Adjunto Adnominal x Complemento Nominal A diferena entre as
funes sintticas de ADJUNTO ADNOMINAL e COMPLEMENTO NOMINAL, em
alguns casos, sutil, quando o termo regido por preposio. Se estiver
preso a um ADJETIVO ou a um ADVRBIO, ser COMPLEMENTO NOMINAL. A
sala est cheia de armamento pesado. Discursei favoravelmente ao
projeto. Se completar um SUBSTANTIVO CONCRETO, ser ADJUNTO
ADNOMINAL. A porta de ferro est enferrujada. Quando estiver junto a
um SUBSTANTIVO ABSTRATO, preciso verificar o termo preposicionado.
Se o termo for PACIENTE, um complemento nominal: A construo do
prdio foi embargada. A venda de armas foi proibida. Se o termo for
AGENTE, um adjunto adnominal: A conquista dos brasileiros foi
reconhecida por todos. A invaso dos soldados foi rpida e eficaz.
Essa distino fica explcita com o exemplo que nos apresenta Adriano
da Gama Kury (Novas Lies de Anlise Sinttica). A lembrana de meu pai
alegrou-me. Fora do contexto, no podemos afirmar se o elemento em
destaque exerce funo ativa (adjunto adnominal) ou passiva
(complemento nominal). Se a ao foi praticada pela filha (ela
lembrou-se de seu pai e, com isso, alegrou-se), o valor passivo (o
pai foi lembrado SOFREU A AO VERBAL) e a expresso exerce funo de
complemento nominal.
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KOZLOWSKIJ se ao foi praticada pelo pai (ele se lembrou, fato que
alegrou a filha), o valor da expresso ativo (o pai lembrou PRATICOU
A AO VERBAL) e a funo exercida pela expresso adjunto adnominal.
Podemos ilustrar essa distino com o seguinte