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Persistência das comunidades Pós-Graduação em Ecologia de Ecotonos UFT Fernando M. Pelicice
81

6 persistência comunidades

Jul 13, 2015

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Page 1: 6 persistência comunidades

Persistência das comunidades

Pós-Graduação em Ecologia de EcotonosUFT

Fernando M. Pelicice

Page 2: 6 persistência comunidades

Como as comunidades persistem no tempo?

Page 3: 6 persistência comunidades

1. Balanço da Natureza

2. Equilíbrio

3. Não-equilíbrio

4. Múltiplos regimes (equilíbrios)

5. Dinâmica hierárquica de manchas

Wu & Loucks (1995)

Perspectivas

Page 4: 6 persistência comunidades

Wu & Louchs (1995)

Page 5: 6 persistência comunidades

Manutenção de um estado

Capacidade de retornar a um estado de equilíbrio

Equilíbrio

Estabilidade

Velocidade em que retorna ao equilíbrio

Resiliência

Capacidade de manter um estado

Resistência

Page 6: 6 persistência comunidades

Manutenção dentro de limites

Persistência

Variação nos atributos medidos

Variabilidade

Permanência do sistema em um estado particular

Regime

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Estado da comunidade

t

(S, abundância, composição, etc)

Equilíbrio (point equlibria)

equilíbrio 1

equilíbrio 2

Page 8: 6 persistência comunidades

t

Equilíbrio estável

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Instável, não-equilíbrio

Equilíbrio instável

Page 9: 6 persistência comunidades

t

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Resiliente

Resiliênciamédia

Resiliênciabaixa

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t

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Resistente

Resistência elevada

Resistência baixa

Page 11: 6 persistência comunidades

t

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Variabilidade nula

Variabilidade moderada

Variabilidade elevada

Page 12: 6 persistência comunidades

t

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Persistente

Persistente

Não-Persistente

Page 13: 6 persistência comunidades

t

Estado da comunidade

(S, abundância, composição, etc)

Regime 1

Regime 2

Regime 3

Page 14: 6 persistência comunidades

1. Balanço da Natureza

• Natureza criada, perfeita, acabada

• Existência de equilíbrio estático

• Interdependência obrigatória das partes

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“De acordo com o que nós sabemos, podemos julgar a importância que assume

cada uma das Disposições da natureza ao

ponto de, se uma só minhoca faltasse, a água estagnada alteraria o solo e o bolor

apodreceria tudo. Se uma única função importante faltasse no mundo animal, seria

de recear o maior desastre do universo (...) se nas nossas terras morressem todos os

pardais, as plantações seriam presa fácil

dos grilos e outros insetos. A América, privada de porcos, seria infestada de

serpentes (...)”

Page 17: 6 persistência comunidades

Estado da comunidade

t

equilíbrio

Page 18: 6 persistência comunidades

2. Equilíbrio

• Versão científica do Balanço da Natureza

• Forte interdependência entre espécies

• Relações competitivas (co-evolução)

• Elevado determinismo

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sucessão

clímax

Clements

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Comunidade em equilíbrio

Teoria de Nicho

+

Page 21: 6 persistência comunidades

Recurso

Espécies

Visão clássica

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Estado da comunidade

t

Equilíbrio estável

Equilíbrio

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3. Não-Equilíbrio

• Ausência de equilíbrio estável

• Mudança freqüente

• Fundada em variabilidade

• Causas internas e externas

Page 24: 6 persistência comunidades

Natureza éum fluxo...

Henry Gleason

● Dispersão constante

●Meio variável

Page 25: 6 persistência comunidades

DeAngelis & Waterhouse (1986)

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Estado da comunidade

t

Não-equilíbrio instável

Não-equilíbrio estável(stable cycles)

Page 27: 6 persistência comunidades

Estado da comunidade

t

Comunidades Persistentes

Page 28: 6 persistência comunidades

Invasões e especiação

Ambiente variável

Indeterminânciadas relações

+

+

Page 29: 6 persistência comunidades

Davis (1986)

Page 30: 6 persistência comunidades

Pyron et al (2006)

Duração de fluxo elevado

Variação hidrométrica

Page 31: 6 persistência comunidades

Townsend (1989)

Page 32: 6 persistência comunidades

Matthews & Matthews (2006)

Peixes em riachos experimentais

Page 33: 6 persistência comunidades

Sale & Douglas (1984)

Peixes em recifes de coral

Page 34: 6 persistência comunidades

Plantas em plots experimentais

Fukami et al (2005)

Page 35: 6 persistência comunidades

Pyron et al (2006)

Assembléia de peixes

Page 36: 6 persistência comunidades

Grossman et al (1998)

Page 37: 6 persistência comunidades

Davis (1986)

Page 38: 6 persistência comunidades

Winemiller (1995)

Page 39: 6 persistência comunidades

Oberdorff et al (2001)

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Page 41: 6 persistência comunidades

Knoll (1986)

Page 42: 6 persistência comunidades

Knoll (1986)

Page 43: 6 persistência comunidades

Ricklefs & Miller (2000)

Invertebrados marinhos

Page 44: 6 persistência comunidades

Ricklefs & Miller (2000)

Page 45: 6 persistência comunidades

4. Múltiplos regimes

• Ausência de equilíbrio pontual estável

• Regime vinculado a situações particulares (atractor)

• Regime vinculado a situações limite (thresholds, bifurcações)

Page 46: 6 persistência comunidades

t

Estado da comunidade

Regime 1

Regime 2

Regime 3

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Peterson et al (1998)

Page 48: 6 persistência comunidades

●Multiple equilibria states

● Alternative equilibria

● Regime shifts

●Multiple stable equilibria

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Scheffer & Carpenter (2003)

Page 50: 6 persistência comunidades

Scheffer et al (1993)

Page 51: 6 persistência comunidades

Água clara Água túrbida

Page 52: 6 persistência comunidades

Scheffer et al (1993)

Page 53: 6 persistência comunidades

Scheffer et al (1993)

Page 54: 6 persistência comunidades

Experimento de remoção de peixes:

PlanctívorosBentônicos

Scheffer et al (1993)

lagos

lagos

Page 55: 6 persistência comunidades

Experimento de eutrofização:

Adição de nutrientes

Page 56: 6 persistência comunidades

Ruggiero et al (2005)

Lagos alpinos (Itália)

Page 57: 6 persistência comunidades

Scheffer et al (2003)

Page 58: 6 persistência comunidades

Scheffer et al (2003)

Estado 1

Estado 2

•Plantas submersas x flutuantes

•Variação na biomassa inicial

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Scheffer et al (1993) Scheffer & Carpenter (2003)

Page 60: 6 persistência comunidades

Scheffer & Carpenter (2003)

Cobertura vegetal na região do Saara

Page 61: 6 persistência comunidades

Scheffer & Carpenter (2003)

Page 62: 6 persistência comunidades

(27-10-11)

Aumento global Área desmatadade temperatura (%)

1965 3

2011 0.8 17

Limite 2.0 20

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5. Dinâmica hierárquica de manchas

• Mosaico de situações (heterogeneidade)

• Dependente da escala

• Natureza se apresenta fragmentada

• Engloba perspectivas anteriores

Page 64: 6 persistência comunidades

●Manchas com diferentes comportamentos

● Dinâmica mediada por fatores multi-escalares

Estados da comunidade

● Dinâmica dependente da escala

Page 65: 6 persistência comunidades

Natureza em manchas

Page 66: 6 persistência comunidades

Wu & Loucks (1995)

Page 67: 6 persistência comunidades

peixes lagartas polinizadores bentos

menor

maior

macrófitas/troncos

zona litorânea

rio

bacia

fendas, troncos e folhas

árvores

floresta

bioma

flores

árvores

floresta

bioma

matéria orgânica

remansos

rio

bacia

Page 68: 6 persistência comunidades

Wiens (1989)

Page 69: 6 persistência comunidades

Townsend (1989)

Page 70: 6 persistência comunidades

Tockner et al. (1999)

Page 71: 6 persistência comunidades

Tockner et al. (1999)

Page 72: 6 persistência comunidades

Tockner et al. (1999)

Page 73: 6 persistência comunidades

Quem estácerto?

Page 74: 6 persistência comunidades

1. Balanço da Natureza

2. Equilíbrio

3. Não-equilíbrio

4. Múltiplos estados de equilíbrio

5. Dinâmica hierárquica de manchas

Wu & Loucks (1995)

Perspectivas

Page 75: 6 persistência comunidades

DeAngelis & Waterhouse (1987)

Equilíbrio estável

Equilíbrio instável

Equilíbrio neutro

Não-equilíbrio

Page 76: 6 persistência comunidades

Muito além do equilíbrio estável...

Múltiplos regimes?

Equilíbrio não-pontual?

Estável Caótico

Ives & Carpenter (2007)

Page 77: 6 persistência comunidades

Muito além do equilíbrio estável...

Não-equilíbrio? Resiliência?

Mudança de regime?

Ives & Carpenter (2007)

Page 78: 6 persistência comunidades

Muito além do equilíbrio estável...

Resistência? Resistência?

Ives & Carpenter (2007)

Page 79: 6 persistência comunidades

O que devo concluir?

●Mudança contínua (variabilidade)

● Fatores que aceleram a mudança

● Regimes?

● Comunidades persistem

● Estrutura mínima?

Page 80: 6 persistência comunidades

Por que comunidades persistem?

● dinâmica populacional

● pool de espécies (dispersão)

● recursos e qualidade ambiental

● dinâmica interna

● distúrbio

● variação ambiental

● identidade funcional

Page 81: 6 persistência comunidades

DeAngelis & Waterhouse (1987)