Correr para a meta Curiosamente até há pouco tempo passava por uma atleta que corria a bom ritmo pela estrada fora, não só um dia, mas vários dias, por semana. Inicialmente pensei que seria alguém que corria simplesmente porque gostava de correr, ou que naquele dia se propusera fazer algum exercício físico. Assim, com o tempo fui-me habituando a ver essa desportista, não como amadora, mas sim como profissional. De facto trata-se de uma atleta federada e que mantém contrato com um clube a nível nacional. Ainda com a reserva de entusiasmo que o cam- peonato europeu nos proporcionou, deixemos que aconteçam em nós, aquelas imagens dos nos- sos atletas, reveladoras de grande mestria em campo. Sejam um nobre pontapé, um belo cabe- ceamento ou um bem direcionado penalti. Tudo em equipa a correr para a meta visando marcar um golo na baliza do adversário. Golo, entrou! Que vibração emocionante! Todos de pé e a uma só voz, impressionante! Nós apreciamos o que podemos ver no relvado, mas o que não é visível, o trabalho e o exercício físico perseverante e apaixonado, é que tornam possível tal espetáculo. Perseverança e paixão fazem parte do vocabulário dos fortes e dos destemidos. Dizem que o conhecido e reconheci- do capitão de equipa é o último a sair do campo aquando dos treinos. Também ele sabe que só na medida em que nos entregamos a uma causa com dedicação, ou mesmo a fundo perdido, se podem ver frutificar o trabalho árduo e os sacrifícios que implicam tal missão. E porque não usar a linguagem do salmista que diz, “os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a can- tar, trazendo os molhos de espigas (Sl 126, 5-6). Temos muito a aprender com toda esta gente que integra as fileiras do mundo desportivo, seja qual for a modalidade. A par de um forte exercício físico e muscular, um cultivar a vida interior, entendida sobretudo no exercitar a área da motivação e também do pensamento positivo, como habitualmente se diz. Uma mente sã num corpo são. No equilíbrio do intelecto, a mente, com o corpo, o físico, eis uma vontade determinada, um espírito desportista para superar barreiras e alcançar metas. No entanto podemos ir mais longe no cuidar a vida interior, na busca desta harmonia do corpo com a mente, e da alma com o espírito huma- no. Na antropologia bíblica, o homem é um espírito encarnado e, portanto, o corpo não é uma realidade negativa, como na filosofia gre- ga, em que a vida era entendida como uma luta em vista à libertação da alma que estava apri- sionada no corpo. O corpo é valorizado e ele- vado a uma realidade positiva. É certo que somos mais que o nosso corpo, mas é graças ao corpo que podemos comunicar uns com os outros e sermos um ser de relação que busca a comunhão afetiva e espiritual. O contato com o outro dá-nos a perceção de que somos pessoas e existimos. Bendito seja aquele tocar nos outros com as nossas mãos! O senti- do do tato, do concreto, do quotidiano, de uma vida que acontece na carne, que já não é só um tecido muscular, mas sim abertura para o espírito e, portanto para a vida da alma. Aliás o divino percebe-se no humano, na car- ne, e o humano é caminho e é revelação do divino. Voltamos ainda àquelas duas palavrinhas, CUI- DAR e CULTIVAR a vida no espírito, porque é disso mesmo que se trata. Na tradição inacia- na, ou seja, na prática dos exercícios espiri- tuais, em que a pessoa é levada a aprender, a exercitar-se no domínio de si mesmo e dis- cernir aquilo que é melhor, que nos edifica e faz amadurecer e, portanto nos faz crescer por dentro e por fora, para não vivermos segundo a carne, mas segundo o espírito, não sermos conduzidos pela busca de nós mesmos, dos nossos interesses, mas para procurarmos o bem dos outros e o bem maior, que é a von- tade de Deus. Aqui sim, a vida é uma luta para não nos deixarmos seduzir pelo espírito mun- dano, da violência e da agressão física, mas numa docilidade ao Espírito de Cristo, cami- nharmos ao ritmo deste Atleta, a fim de che- garmos à estatura do Homem Novo, meta sempre a alcançar. “Continuo a correr, para ver se alcanço a meta da perfeição, uma vez que também fui alcan- çado por Cristo Jesus. Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus.” (Fl 3, 12-14). OS REBENTINHOS Abertura DESTAQUE: “” Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 4 Mensagem 8 História Infantil 9 Entrevista 10 Vitaminas 12 Edição Final de ano Julho2016 Ano VI, Nº16
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6 OS REBENTINHOS - centrosocialparoquialalfeizerao.com · cada menina e menino tem um lugar muito especial. do grupo. E por tudo isto, no sábado foi dia de festejar! Cada menino
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Correr para a meta Curiosamente até há pouco tempo passava por uma atleta que corria a bom ritmo pela estrada fora, não só um dia, mas vários dias, por semana. Inicialmente pensei que seria alguém que corria simplesmente porque gostava de correr, ou que naquele dia se propusera fazer algum exercício físico. Assim, com o tempo fui-me habituando a ver essa desportista, não como amadora, mas sim como profissional. De facto trata-se de uma atleta federada e que mantém contrato com um clube a nível nacional. Ainda com a reserva de entusiasmo que o cam-peonato europeu nos proporcionou, deixemos que aconteçam em nós, aquelas imagens dos nos-sos atletas, reveladoras de grande mestria em campo. Sejam um nobre pontapé, um belo cabe-ceamento ou um bem direcionado penalti. Tudo em equipa a correr para a meta visando marcar um golo na baliza do adversário. Golo, entrou! Que vibração emocionante! Todos de pé e a uma só voz, impressionante! Nós apreciamos o que podemos ver no relvado, mas o que não é visível, o trabalho e o exercício físico perseverante e apaixonado, é que tornam possível tal espetáculo. Perseverança e paixão fazem parte do vocabulário dos fortes e dos destemidos. Dizem que o conhecido e reconheci-do capitão de equipa é o último a sair do campo aquando dos treinos. Também ele sabe que só na medida em que nos entregamos a uma causa com dedicação, ou mesmo a fundo perdido, se podem ver frutificar o trabalho árduo e os sacrifícios que implicam tal missão. E porque não usar a linguagem do salmista que diz, “os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a can-tar, trazendo os molhos de espigas (Sl 126, 5-6). Temos muito a aprender com toda esta gente que integra as fileiras do mundo desportivo, seja qual for a modalidade. A par de um forte exercício físico e muscular, um cultivar a vida interior, entendida sobretudo no exercitar a área da motivação e também do pensamento positivo, como habitualmente se diz. Uma mente sã num corpo são. No equilíbrio do intelecto, a mente, com o corpo, o físico, eis uma vontade determinada, um espírito desportista para superar barreiras e alcançar metas. No entanto podemos ir mais longe no cuidar a vida interior, na busca desta harmonia do corpo
com a mente, e da alma com o espírito huma-no. Na antropologia bíblica, o homem é um espírito encarnado e, portanto, o corpo não é uma realidade negativa, como na filosofia gre-ga, em que a vida era entendida como uma luta em vista à libertação da alma que estava apri-sionada no corpo. O corpo é valorizado e ele-vado a uma realidade positiva. É certo que somos mais que o nosso corpo, mas é graças ao corpo que podemos comunicar uns com os outros e sermos um ser de relação que busca a comunhão afetiva e espiritual. O contato com o outro dá-nos a perceção de que somos pessoas e existimos. Bendito seja aquele tocar nos outros com as nossas mãos! O senti-do do tato, do concreto, do quotidiano, de uma vida que acontece na carne, que já não é só um tecido muscular, mas sim abertura para o espírito e, portanto para a vida da alma. Aliás o divino percebe-se no humano, na car-ne, e o humano é caminho e é revelação do divino. Voltamos ainda àquelas duas palavrinhas, CUI-DAR e CULTIVAR a vida no espírito, porque é disso mesmo que se trata. Na tradição inacia-na, ou seja, na prática dos exercícios espiri-tuais, em que a pessoa é levada a aprender, a exercitar-se no domínio de si mesmo e dis-cernir aquilo que é melhor, que nos edifica e faz amadurecer e, portanto nos faz crescer por dentro e por fora, para não vivermos segundo a carne, mas segundo o espírito, não sermos conduzidos pela busca de nós mesmos, dos nossos interesses, mas para procurarmos o bem dos outros e o bem maior, que é a von-tade de Deus. Aqui sim, a vida é uma luta para não nos deixarmos seduzir pelo espírito mun-dano, da violência e da agressão física, mas numa docilidade ao Espírito de Cristo, cami-nharmos ao ritmo deste Atleta, a fim de che-garmos à estatura do Homem Novo, meta sempre a alcançar. “Continuo a correr, para ver se alcanço a meta da perfeição, uma vez que também fui alcan-çado por Cristo Jesus. Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus.” (Fl 3, 12-14).
OS REBENTINHOS
Abertura
DESTAQUE:
“”
Inquietações 2
Reportagem 3
Noticias das
Salas 4
Mensagem 8
História
Infantil 9
Entrevista 10
Passatempos 10 Vitaminas 12
Edição
Final de ano
Julho2016
Ano VI, Nº16
Inquietações ROTINAS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 2
O dia-a-dia no Jardim de Infância rege-se por uma sequência de acontecimentos que por todos é apeli-dado de rotina. Tencionamos reflectir, de forma global, o trabalho pedagógico desenvolvido ao longo do ano lectivo de 2015/2016 no Centro Social Paroquial de Alfeize-rão. O tema central do nosso Projecto de trabalho foi “Unir para Construir e Construir para Unir”, no âmbito da temática proposta pelo Projecto Educati-vo da Instituição Ao longo do ano em apreço, e tal como proposto nos Planos Curriculares das Salas, foi notório o envolvi-mento e participação de todos numa dinâmica de articulação pedagógica, de onde se destacam as inú-meras actividades em conjunto e em colaboração, com vista ao desenvolvimento. Nesse sentido, foi fundamental a organização de um espaço escolar dinâmico e motivador, que permitiu perspectivar o futuro de modo a que a criança, na família, na escola, na rua, assuma uma relação inter-veniente no meio que a envolve e aprenda a apren-der, organizando os seus saberes com o objectivo de uma aprendizagem ao longo da vida, desenvolven-do as suas capacidades de expressão e comunicação através de diferentes modelos de linguagem. Este é um momento especial: O Jardim de Infância começa a fazer parte da rotina da criança e da família. Mais do que um novo espaço a ser explorado e conhecido, representa aqui o começo de um cami-nho que será percorrido por todos. Desta forma, a adaptação é a nossa grande preocu-pação no início de cada ano - que aconteça de forma tranquila, segura e, principalmente, bastante agra-dável. É fundamental que cada criança receba toda a atenção na medida das suas necessidades, até se sentir inteiramente tranquila e à vontade no ambiente escolar. Antes de mais nada, é preciso conhecer as pessoas que, daqui por diante, farão parte do dia-a-dia: cole-guinhas, Educadores, Auxiliares e todo o restante pessoal. A brincadeira é a própria vida da criança - uma necessidade básica para o seu desenvolvimento. É através da brincadeira que toma decisões, resolve mal-entendidos, aprende conceitos e é capaz de compartilhar o seu mundo. Os jogos e as músicas ampliam esse mundo, além dos materiais de encaixe, construção e os puzzles que estimulam o raciocínio. As várias histórias contadas com a ajuda de livros, vídeos e fantoches despertam grande interesse nas
crianças, além de incrementar a fantasia carac-terística desta faixa etária. A roda de mãos dadas, representa o respeito pelo outro e a alegria de estar junto. Para atingirmos os nossos fins, a rotina torna-se necessária. Seguindo-a, as crianças sentem-se seguras e, aos poucos, tornam-se capazes de prever e idealizar situações futuras. Ao chegar à escola, cumprem o ritual quotidiano. As educa-doras e auxiliares procuram momentos de inti-midade entre o grupo: procuram estar próximas das crianças, conversam com elas, dão-lhes “colo” sempre que necessário para que se sintam acolhidas e à vontade. As actividades ligadas à higiene também seguem uma rotina. Para que aprendam a cuidar do pró-prio corpo, as crianças lavam as mãos antes e depois do almoço e do lanche e sempre que for preciso. Para que desenvolvam as noções e os cuidados relacionados com o meio ambiente, aju-dam a cuidar dos espaços dentro e fora da Sala. O raciocínio matemático também vai sendo construído, pela exploração das percepções, da observação de semelhanças e diferenças, e do agrupamento de objectos e pessoas. Comple-mentado com um conjunto de actividades escri-tas ou de desenho que têm como objectivo o conhecimento e identificação dos números e letras. Assim sendo, durante todo o ano, são desenvol-vidos vários conteúdos com a intenção de que as crianças possam perceber, conhecer o mundo que os rodeia, através da exploração dos objec-tos, da observação e comparação entre eles, da verbalização de todos os actos e factos. A criança necessita da oportunidade de expressar-se de inúmeras formas - através da arte, da música, das palavras, das histórias, dos movi-mentos, das brincadeiras, do relato dos sonhos - para “construir” uma educação sadia e harmo-niosa. Ao chegarmos ao final do ano, é possível perce-ber que, depois de tanto empenho, a sociabilida-de e a autonomia começam a fazer parte do “trabalho” diário, em cada momento e em cada tarefa proposta. A casa e o Jardim de Infância dão início a uma parceria essencial na procura da formação de Crianças mais felizes, que tenham uma relação harmoniosa com o conhecimento.
Ano VI, Nº16
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 3
Reportagem FESTA DE FINALISTAS - Sala dos 5 anos e 4º ano do ATL
No passado sábado, dia 23 de julho de 2016, reali-
zou-se a festa de finalistas dos meninos da sala
dos 5 anos e do 4º ano do ATL. Pois é, como o tem-
po passa depressa… aqueles meninos e meninas tão
doces e pequeninos já terminaram o seu percurso
nesta escola e vão “voar” para outros lugares… a
escola primária e o 2º ciclo, respetivamente, serão
os seus novos mundos.
Tantos foram os momentos partilhados nestes
anos, as conquistas, as gargalhadas, os choros, as
amizades, os abraços, as alegrias, as aprendiza-
gens… tanto foi que se viveu em conjunto com
estes meninos, também um pouco “nossos”, de
quem partilhou o dia-a-dia com eles diretamente
nas salas mas não só… Nos corações de todos,
cada menina e menino tem um lugar muito especial.
E por tudo isto, no sábado foi dia de festejar!
Cada menino trouxe a sua família, as pessoas mais
importantes para si e, juntamente com a “família”
do Centro, fizemos a festa, uma grande festa,
com muitas pessoas, animação, boa-disposição e
muita, muita emoção!
O nosso dia foi muito animado e preenchido.
Começou com um fantástico almoço convívio, gra-
ças à participação e ajuda dos pais e do Centro.
De seguida, os nossos queridos finalistas subiram
ao palco e as surpresas surgiram umas atrás das
outras, desde apresentação individual com quadras
personalizadas, passando por canções com mensa-
gens especiais até ao momento mais
OS REBENTINHOS
especial e aguardado: a entrega das pastas, do
diploma e da cartola. A alegria e orgulho esta-
vam estampados nos rostos de todas nós, dos
meninos, dos pais e da sua família. A felicida-
de transbordava dos corações e dos olhos
saíam lágrimas sem fim… lágrimas de emoção,
alegria e já saudade… E como o dia estava
repleto de surpresas, chegou o momento dos
pais apresentarem uma surpresa para os seus
filhos, reproduzindo o seu espetáculo da festa
de Natal… E que bem que eles o reproduziram,
com empenho e muita diversão. Foi uma anima-
ção! E para terminar a tarde da melhor forma,
ainda tivemos um super bailarico, com música
ao vivo, proporcionado pelo pai de uma menina
do grupo.
E assim tivemos um dia muito especial, que só
foi possível graças à colaboração e empenho
de todos: meninos, pais, familiares, colabora-
dores e direção do Centro. Queremos agrade-
cer do fundo do coração, pois sem vós esta
festa tão especial não teria sido possível.
Aos nossos meninos e aos seus pais, deseja-
mos o melhor do mundo! Ficarão no nosso
coração!
Estaremos sempre cá, de braços abertos para
receber as vossas visitas! Até já!
BERÇÁRIO 2
Com o ano a terminar
Por ordem alfabética
A nossa “turma” vos
Queremos apresentar:
Alícia, é a minha graça,
Gracioso meu andar,
Muitos passos pequeninos
Já consigo dar!
Constança me chamam
Com meus amigos adoro estar,
Se a Cati e a Cinda se afastam,
Desato logo a chorar!
Luana é meu nome,
A lua faz lembrar,
Meu sorriso hilariante,
Todos vai contagiar…
Nós somos o par Kelly e Lucas!
Menina de fios dourados,
Com meus olhos azulados,
Contemplo com agrado
Meu mano junto a mim sentado!
- Tu és para mim,
A mais bela flor deste jardim,
Adoro sentir-te
Bem perto de mim!
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 4
Olá!
Nós somos os bebés, os mais pequeninos de todos.
No nosso grupo o mais pequenino tem 4 meses e o
mais crescidinho tem 9.
Quando saímos da barriguinha da mamã ficamos um
tempinho com ela e o papá.
O nossos pais contaram-nos que são muito grandes e
por isso têm de trabalhar para ganhar dinheirinho,
ainda não percebemos muito bem o que é isso mas
não faz mal. Todos os dias o papá e a mamã nos
levam no popó e entregam-nos às nossas amigas que
nos acolhem nesta casa que também é nossa.
Conversamos uns com os outros, com a Sara e com a
Edite, mas o que gostamos mesmo é de ouvi-las can-
tar para nós. Ficamos muito atentos a olhar para
elas e às vezes também nos rimos quando as vemos
Ano VI, Nº16
fazer aqueles gestos e expressões que só elas
sabem.
Mas como é normal a nossa vida não é só animação,
às vezes
apetece-nos chorar , porque temos sono ou outras
vezes nem percebemos bem o que se passa, chora-
mos e pronto. Se a Edite e a Sara nos derem um
miminho, ou um colinho quase sempre passa a von-
tade de chorar.
A nossa vidinha é mesmo assim, estejamos alegres
ou não os miminhos sabem sempre bem.
Beijinhos nossos para todos vocês!
De nome, Maria Inês,
Soa bem português!…
De caracóis a abanar,
Miminhos gosto de dar!
Olá, sou Pedro Maria,
Novato membro da Academia!
Nada atrapalhado,
Gosto de trepar… quase até ao telhado!
Yuri é meu nome,
Nesta sala gosto de estar!
Quando faço um disparate,
Com meu charme tento cativar!
O mais alto desta turma,
Sou eu, Pedro Miguel,
De tez branquinha,
Tal e qual minha maninha!
Breve de sala vamos transitar…
Quanta saudade paira no ar!
Amigos, antes de “marchar”,
Com um beijinho vos vimos saudar!
SALA 2 ANOS
Noticias das Salas: SALA 1 ANO
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Ir à praia é uma animação!!
Este mês de Julho, vamos todos os dias à praia. A
aventura começa logo quando andamos no autocarro,
cantamos, gritamos e mexemos em todos os botões.
Mas os dias mais fixes são os dias em que vamos ao
banho. Molhamos os pés, lavamos as mãozinhas na
água, chapinhamos e rimos muito! Estamos tão diver-
tidos e tão distraídos que quando vem a onda caímos
e molhamos “o rabinho”. A seguir ao banho por mais
que nos digam para não nos sentarmos na areia por-
que estamos molhados, nós não conseguimos ficar
em pé, ou caímos ou queremos apanhar aquela
Página 5 OS REBENTINHOS
Artistas quisemos ser
E coisas novas fomos conhecer
A tinta usámos
E as nossas mãos pintámos!
Diferentes sons descobrimos
E os instrumentos ouvimos
Explorámos e tocámos
E no fim até dançámos!
Andamos a aprender a conversar
E no escorrega a escorregar
Um miminho gostamos de dar
E com os amigos brincar!
Boas férias desejamos
E para o ano cá nos encontramos!
SALA MISTA
Mais um ano letivo a terminar e para casa vamos
levar uma linda pastinha com muitos trabalhinhos
para recordar! Fizemos uma pasta de cartolina ver-
de, a cor do nosso bibe e pintámos as mãozinhas,
construímos um jardim com as nossas carinhas!
Foi um ano muito bom, aprendemos muitas “coisas”.
Já não usamos fralda nem chupeta à sesta. É moti-
vo para fazermos uma festa.
Agora vamos de férias para descansar, vamos à
praia mas cheios de vontade de regressar.
Na hora da despedida um beijinho vamos dar à
Maria João e à Ana Maria pelos bons momentos que
aqui viemos passar!
Dia dos Avós
No dia 26 de Julho celebra-se o Dia dos Avós!
Convidaram-se todos os Avós para virem lanchar
mas não podia faltar um miminho para lhes dar!
Pintámos umas lindas flores com um verso a
acompanhar:
“Para os meus queridos avós eu fiz esta linda flor
para que saibam sempre quanto vos dou valor.”
conchinha que brilha tanto e pronto, ficamos
com a areia toda colada ao corpo…tipo croquete.
Mas as férias estão a chegar, e nova etapa vai
começar. Em Setembro de certeza que vamos
estar mais crescidos e com novidades para con-
tar. Até lá desejamos umas boas férias a todos
os amigos… e aproveitem os dias de sol, mas com
cuidadinho!!!
Olá, nós somos os meninos dos 4 anos e vamos contar
-vos o que se passou na nossa sala este ano que está
a terminar. Foi um ano cheio de surpresas, passeios,
brincadeiras, algumas zangas e ralhetes pelo meio, e
também aprendemos coisas novas, até já sabemos
escrever o nosso nome a copiar por um cartão. Mas o
mais importante foi que alguns dos nossos pais vie-
ram à nossa escola contar uma história, foi muito
divertido. Ouvimos histórias com livros, fantoches,
dramatizadas e até uma história cantada. E o melhor
é que no final havia sempre uma surpresa para comer
ou levar para casa: flores com a letra do nosso nome,
gomas, tostas com doce de amora, quadrados de
queijo, bolachas, biscoitos e balões.
Os nossos pais foram muito queridos, a Cila e a Carla
ficaram muito felizes com a sua participação nas ati-
vidades da nossa escola.
Eu e a Carla agradecemos a colaboração e a disponi-
bilidade de todos os pais que vieram à nossa escola
contar uma história, pois para além de proporciona-
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 6
Noticias das Salas: SALA 3 ANOS
rem às crianças uma manhã diferente e bastante cria-
tiva, sem a vossa participação não teria conseguido
dar vida a um dos grandes objetivos do Projeto Peda-
gógico, muito obrigado.
A Cila, a Carla e os meninos desejam a todos umas
boas férias.
Ano VI, Nº16
SALA 4 ANOS
Chega de tanta injustiça
de castigo e confusão!
Vou pra casa dos avós
Não há outra solução
Estou mesmo decidido
e a opinião eu não mudo.
Aqui, não posso nada
e por lá, posso tudo!
Posso comer chocolate,
posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa
até antes do jantar.
Mesmo que eu faça bagunça,
os avós não brigam comigo.
Se eu me portar mal,
não me põem de castigo!
Vou fazer a minha mala,
os meus brinquedos vou levar.
Vou levar o meu cãozinho
e o tablet para jogar.
Levo as coisas que eu gosto,
pra ter tudo sempre a mão:
levo também o pai, a mãe
e também o meu irmão!
Os meninos da sala dos 3 anos agradecem a todos
os avós que no dia deles (26 de Julho) vieram à nos-
sa escola e partilharam o lanche connosco. Houve
biscoitos e bolinhos que só as avós sabem fazer,
muitos docinhos e guloseimas, suminhos e até fruti-
nha! Brincámos, cantámos, ouvimos histórias e mais
importante de tudo houve muito carinho e mimi-
nhos, daqueles que só os avós sabem dar! Foi uma
tarde maravilhosa! Beijinhos para todos e em espe-
cial para todos os avós!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 7
Noticias das Salas: SALA 5 ANOS
Nestas férias de verão divertimo-nos muito… mergu-
lhámos e brincámos…!
Na praia fizemos castelos de areia e buracos para
nos entretermos e à tarde fizemos caças ao tesouro,
visitas e muitas outras atividades!
Na nossa opinião as atividades mais divertidas até
agora foram: Prática de Vela, visita à Molde, o pique-
nique, jogos com água, uma aventura no Centro José
Nazário, jogos com cores… E agora estamos ansiosos
para saber como serão as outras atividades: Parque
dos Monges, jogos de estratégia, Dia dos Avós, cine-
ma com pipocas, Norpark e discoteca.
Gostamos muito de passar o
verão no A.T.L. porque temos
muitas atividades e podemos
brincar com os nossos amigos!
Aqui, as férias são muito
divertidas!
OS REBENTINHOS
SALA DO C.A.T.L.:
FÉRIAS DE VERÃO
Viagem ao fundo do mar…
Este ano letivo, nós, meninos da sala dos 5 anos
transformámo-nos em biólogos marinhos e andámos a
“explorar o mar” e a conhecer muitos animais mari-
nhos. Este nosso projeto da sala “Oceanário dos 5”
foi um projeto fantástico, que nos entusiasmou muito
e permitiu que aprendêssemos bastante. Mas o ponto
máximo, pelo qual andámos muito ansiosos, chegou no
dia 13 de maio. Depois de andarmos tanto tempo a
falar do fundo do mar, chegou o dia de irmos mesmo
de verdade ao fundo do mar. Fomos com a Rute, a
Sofia e a Patrícia a Sesimbra, ao “Aquarama”, andar
de barco. Mas este é um barco especial, pois tem um
fundo panorâmico, ou seja, as paredes do barco têm
vidros que nos permitem ver debaixo de água, ver o
fundo do mar. Foi super divertido, estávamos mesmo
muito felizes! Nós meninos mas também a Rute, a
Patrícia e a Sofia! Conseguimos ver muitos peixes,
bivalves e estrelas-do-mar. Não conseguimos ver
mais animais, por exemplo golfinhos, porque o mar
tinha estado muito agitado nos dias anteriores e a
água estava muito fria. Mas foi muito divertido!
Gostámos mesmo muito de ver o fundo do mar
mas também de observar as praias e as paisa-
gens por onde passámos. Eram lindas! Esta via-
gem foi o final do projeto da nossa sala e, ao
mesmo tempo, a nossa viagem de finalistas! E
de certeza que nunca a iremos esquecer! Foi
maravilhosa!!!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Contos Tradicionais: A PREGUIÇOSA
Era uma vez uma rapariga muito preguiçosa que
foi pedida em casamento. O pai da rapariga disse
ao pretendente que sua filha não lhe serviria por
ser muito desleixada e preguiçosa.
- Deixe-a comigo, respondeu o rapaz sem desani-
mar.
E ao fim de pouco tempo casaram e foram viver
para outra aldeia.
Logo no dia seguinte ao casamento o marido foi
trabalhar para o campo e só voltou ao anoitecer.
Foi encontrar a mulher sentada de braços cruza-
dos, sem jantar feito, a casa por varrer e a louça
por lavar.
O marido não lhe disse nada. Varreu a casa, lavou
a louça, preparou o jantar e sentou-se sozinho a
comer.
E assim comeu o jantar todo.
Em seguida disse para a mulher: - Vamo-nos dei-
tar, são horas.
No dia seguinte repetiu-se a mesma cena. Porém,
ao terceiro dia, quando regressou a casa, encon-
trou-a toda varrida, a louça bem lavada e o jantar
preparado. Então ambos comeram muito satisfei-
tos.
Dias depois, o pai da rapariga resolveu ir visitar a
filha e o genro. Montou a mula e pelo caminho ia
pensando:
- O que não irá lá por casa! Uma vergonha certa-
mente! Daquela rapariga não faz o marido nada de
jeito. Mas ainda não tinha chegado e já avistar à
porta sua filha a fiar à pressa e a gritar-lhe:
- Ó meu pai, salte da mula!
OS REBENTINHOS
MACACOS DE IMITAÇÃO
Havia um homem que negociava em barretes
encarnados. Ora uma vez em África, ao atravessar
o sertão, sentiu tanto calor que resolveu descan-
sar à sombra de uma árvore, pondo um dos barre-
tes na cabeça para evitar que alguns raios de sol,
que se infiltravam pelos ramos, o incomodassem.
Colocou, ao lado, a mala onde transportava os bar-
retes e adormeceu.
Horas depois, quando acordou, ergueu-se e prepa-
rava-se já para continuar a caminhada quando, ao
pegar na mala, a sentiu tão leve que a abriu. Qual
não foi o seu espanto ao vê-la completamente
vazia!
Muito triste e preocupado, sentou-se a pensar
quem teria sido o ladrão. Olhou em volta e não viu
ninguém. Onde é que o ladrão se escondera?
Até que, erguendo os olhos para a árvore sob a
qual tinha adormecido, a viu repleta de macacos
que faziam caretas com os barretes na cabeça. O
para o chão os barretes que cada um tinha na
cabeça.
Assim o negociante teve oportunidade de recupe-
rar todos os barretes, fechá-los na mala e conti-
nuar, feliz, o seu caminho….
Consta que foi por causa deste acontecimento
que, ainda hoje, quando uma pessoa faz precisa-
mente o mesmo que outra, se lhe chama macaco de
imitação.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 9
1 - Dados em forma de apresen-
tação que considera importantes:
Olá chamo-me Andreia Filipa da
Silva Marques, tenho 31 anos e
moro no Casal Jorge Dias. Sou
casada há 8 anos, tenho dois filho-
tes lindos, o Guilherme de 5 anos e o Tiago de 3
meses, somos muito felizes os quatro. Descrevo-me
como uma mulher bem-disposta, humilde, meiga,
sonhadora mas também muito teimosa e um pouco
acelerada. Cresci numa família bem “grandita” onde
tenho muito orgulho, sou a irmã mais velha de três
raparigas, a Nádia, a Filipa e a Inês. Agradeço aos
meus pais a mulher que sou hoje, pelos valores que
me transmitiram, pela boa educação que me deram.
Apesar de a vida nos dar altos e baixos, ensinaram-
me a importância de sermos educados, de respeitar
o próximo, de lutarmos pelos nossos objetivos e de
nunca baixarmos os braços.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?
Foi há 10 anos que me foi dada a oportunidade de
trabalhar como auxiliar no Centro Social Paroquial
de Alfeizerão, mas anteriormente já tinha feito o
mês da praia com a creche. O gosto pelas crianças
sempre me despertou desde pequena, foi sempre o
meu desejo ser Educadora de Infância, mas como
não era uma aluna muito aplicada fiquei apenas pelo
12º ano. Quando me chamaram para ir substituir
uma licença de maternidade fiquei muito feliz. Ini-
ciei em Novembro de 2005 na valência do Berçário,
muito nervosa, lá fui eu, mas tive muita sorte por-
que comecei a trabalhar com uma colega muito que-
rida que me ajudou a integrar. Fiquei 3 anos no ber-
çário, depois mais 2 anos na creche e após este
período passei pelas várias valências. Aprendi muito
e continuo sempre a aprender como pessoa e como
profissional, tanto com as crianças e os pais como
com as colegas de trabalho, e agradeço a todas elas
o carinho, a disponibilidade para comigo e tudo aqui-
lo que me transmitiram. Muito obrigado.
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial - Colaboradoras
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum
acontecimento que mais a marcou ao longo destes
anos de trabalho.
Para mim trabalhar com crianças é mais que uma
profissão, mas sim uma família. Ao longo destes
anos os acontecimentos têm sido muitos, por isso
não é fácil marcar apenas um. Estar com as crian-
ças é muito gratificante, pois elas são muito
espontâneas, e recebemos muito mais do que
damos. Cada sorriso, cada gesto de ternura, cada
palavra, vale mais que qualquer outra coisa. O nos-
so dia-a-dia é muito compensador, porque não só
educamos como também são as próprias crianças
que nos ensinam muito através de certos gestos.
A sua maneira de agir, pensar e cativar é o que me
faz ir trabalhar todos os dias com um sorriso na
cara e uma vontade imensa de demonstrar todo o
amor, carinho e dedicação que tenho pelo que
faço.
4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-
gem de esperança:
Apesar destes últimos tempos a nossa vida ser um
pouco mais atribulada, andamos numa correria
constante para que nada falte aos nossos filhos,
mas devemos parar um pouco nem que seja cinco
minutos para refletir. Pois não são só os bens
materiais que contam para termos uma vida boa,
mas sim darmos mais importância à partilha, à
solidariedade ao amor e ao respeito. Ao incutir-
mos estes valores daremos às nossas crianças um
Futuro melhor.
Ano VI, Nº16
Ingredientes:
2 emb. Bolacha maria
1 gema de ovo
125 g manteiga
250 g açúcar
1 caneca café muito forte
Bolocha maria ralada ou chocolate ralado
Preparação
1. Bater o açúcar a manteiga e a gema muito
bem até a mistura ficar cremosa depois juntar
1 colher de sopa de café.
2. Fazer café forte e passar as bolachas, uma a
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 10
Receita:
BOLO DE BOLACHA
OS REBENTINHOS
Passatempos:
Ajuda o Zézito a encontrar o caminho para
chegar à Maria para juntos construírem um
castelo de areia.
Descobre as 10 diferenças entre os dois
hipopótamos e as crianças!
Adivinhar, adivinhar,
qual a primeira coisa
que se faz ao acordar?
ADIVINHAS
Às avessas será nome,
bem fácil de decifrar,
às direitas só à noite
se poderá contemplar
4. Depois volta-se a colocar outra fiada
de bolachas embebidas em café e
depois o creme, e assim sucessivamen-
t e .
Educar para uma cultura do encontro, da ter-
nura e da proximidade.
Ser um parceiro ativo, dinamizador da Comuni-
dade que complementa a ação das famílias e
promove os valores da Doutrina Social da
Igreja.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 11 OS
O Rosto da Instituição:
VISÃO:
Conjugar a criatividade e ousadia nas respos-
tas aos novos desafios, assegurando a sua
sustentabilidade num serviço de qualidade.
OBJETIVOS:
VALORES:
Partilha - valores, saberes e afetos para a
promoção do bem comum.
Solidariedade — dar, estar disponível para
escutar e ajudar.
Responsabilidade - comprometimento com a
Missão e Visão.
Respeito - pelo outro, por nós, pelo que faze-
mos.
Criatividade - ser original nas estratégias
adotadas face aos desafios emergentes.
O respeito pela dignidade da pessoa humana
e o dever de contribuir para o seu desenvol-
vimento moral, espiritual e cultural;
O fortalecimento do sentido comunitário, de
modo que os indivíduos, as famílias e os
demais agrupamentos da paróquia, empenhan-
do-se num trabalho comum, se tornem pro-
motores da sua própria valorização;
A criação de estruturas de comunicação cris-
tã de bens e de ajuda mútua, bem como o
apoio aos mais carenciados, mobilizando para
o efeito os indispensáveis recursos humanos
e materiais.
MISSÃO:
Variedades: SER FELIZ É...
Podes ter defeitos, estar ansioso e viver irritado
algumas vezes, mas não te esqueças que a tua vida
é a maior empresa do mundo.
Só tu podes evitar que ela vá em decadência.
Há muitos que te apreciam, admiram e te querem.
Gostaria que recordasses que ser feliz, não é ter
um céu sem tempestades, caminho sem acidentes,
trabalhos sem fadiga relacionamentos sem decep-
ções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança
nas batalhas, segurança no palco do medo, amor
nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas
também reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender
lições nos fracassos.
Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter
alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver ape-
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar actor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz
de encontrar um oásis no longínquo de nossa alma.
É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da
vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimen-
tos.
É ter maturidade para dizer `enganei-me'.
É ter a ousadia para dizer 'perdoa-me'.
É ter sensibilidade para expressar `preciso de ti'.
É ter capacidade de dizer `amo-te'.
Que a tua vida se torne um jardim de oportunida-
des para ser feliz…
E podes facilmente encontrar novamente
que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para regar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteli-
gência. Nunca desistas …
Nunca desistas das pessoas que amas.
servir e no acolher, um ambiente familiar de proxi-midade e delicadeza, a fim de que ninguém se sinta descartável, mas que seja honrado, porque ainda pode e tem tanto para partilhar com as gerações mais novas, desde os seus filhos, netos e demais amigos. As histórias das suas vidas, qual parábola de sabedoria. - Menino, queres ser meu mestre? Contigo tinha tanto que aprender. - Sabedoria do Evangelho: Mateus 18,1-5: Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e per-guntaram-Lhe: «Quem é o maior no reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Se não vos con-verterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim». - Pessoas amadurecidas pela experiência da vida, pelos anos e pelo trabalho, e que têm direito ao nos-so carinho e ao descanso. Amor com amor se paga. - Pensamento da Sagrada Escritura: Ben Sirá 3: 3O que honra o pai alcança o perdão dos pecados, 4e quem honra a sua mãe é semelhante ao que acumula tesouros. 5Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos, e será ouvido no dia da sua oração. 8Honra teu pai com palavras e acções, para que desça sobre ti a sua bênção. 10Não te glories com a desonra de teu pai, pois a sua desonra não poderia ser glória para ti. 12Filho, ampara o teu pai na velhice, não o desgostes durante a sua vida; 13mesmo se ele vier a perder a razão, sê indulgente, não o desprezes, tu que estás na plenitude das tuas forças.
- Dois mundos, a infância e a terceira idade. Uma família, comunidade de vida e amor. Eis a alegria do amor! - Um projeto, educar com o coração. Tudo fazer por amor e com qualidade. Não basta fazer o bem, mas é necessário fazer o bem com beleza. - Uma família é como uma árvore geneológica. Tam-bém uma instituição tem uma história, da qual se faz memória, desde os começos, o sonho e o presente; um serviço inovador, na área da infância, nas respos-tas sociais, desde o Berçário, Creche, Pré-escolar e Atividades de Tempos Livres. No presente, alargan-do a ação aos Idosos, com uma Estrutura Residen-cial para Idosos, Centro de Dia e Convívio e Apoio Social. -Um coração com fundo verde porque cheio de espe-rança, sempre a abrir para um amanhã, com sonhos de futuro. - Uma casa, que é um coração, e uma cidade com sabor de aldeia, pois mais do que vizinhos, se vive como irmãos. Do coração saem artérias e veias que se espalham pelo corpo inteiro levando e alimentan-do a vida, assim há um rio de amor feito serviço que abraça tudo e todos. - Duas mãos que se tocam, uma criança e uma avó, duas gerações! No início é-se criança, no entardecer da vida, volta-se a ser criança, diz a sabedoria popu-lar. Uma criança, que é acolhida na família, acarinha-da e acariciada, vai crescer no amor. Começa a socialização da criança, na descoberta dos outros que lhe querem bem, desde os pais, irmãos, avós e demais familiares. Depois na escolinha onde, com as educadoras e auxiliares, e todas as outras colabora-doras, “Os Rebentinhos” se fortalecem, aprendem a brincar e são conduzidos com pedagogia para um crescimento harmonioso e integral, na aprendizagem dos valores da vida, humanos e cristãos. - Os avós, e todos aqueles que com a idade, procu-ram outro lar, onde se sintam amados e cuidados nas suas necessidades físicas, ora de higiene ora de saúde, precisam encontrar um espaço de ternura no
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 12 OS REBENTINHOS
Novo Logotipo
A navegar em águas seguras, e continuando a apostar numa política de expansão e desenvol-vimento, o Centro Social Paroquial de Alfeize-rão acalentou o sonho de construir uma Estrutura Residencial para Idosos. Foi um caminho breve mas não isento de difi-culdades. Foi necessária a intervenção de várias entidades. Porém, graças ao empenho e dedicação de muitos, foi possível dar respos-ta a uma das maiores necessidades da vasta freguesia, com a estrutura residencial para Idosos, capaz de acolher 30 utentes. Foi no dia 1 de Junho de 2016, dia de profun-da alegria para o Centro Social Paroquial de Alfeizerão e todos os seus Colaboradores, que o Centro Comunitário e Pastoral José Nazário, no Casal Pardo, recebeu já alguns utentes. A paisagem que envolve a Instituição torna-a num local privilegiado, onde o utente poderá usufruir do contacto com a natureza para além de possuir vista para a Baía de S. Martinho do Porto. Equipado com pormenores simples mas de grande qualidade, com pessoal técnico, devidamente formado no atendimen-to personalizado ao idoso, acreditamos que esta unidade contribuirá efetivamente para a melhoria da qualidade de vida da população, não apenas pelas respostas sociais que trou-xe, mas também pela criação direta de novos postos de trabalho a que obriga. Embora funcionem em edifícios distintos, a Creche, Jardim-de-Infância, ATL e a Estru-tura Residencial para Idosos, porque perten-cendo à mesma Instituição, serão ambientes distintos mas complementares, aproveitando as sinergias que o contacto recíproco poderá gerar. Com efeito, não nos esqueçamos que, para o idoso, se o ingresso numa Instituição não sig-nifica necessariamente a quebra de laços com a família, a realidade é que infelizmente, nos dias de hoje, é muito frequente o afastamen-to dos familiares após a sua institucionaliza-ção. Este afastamento, contribui para que os idosos institucionalizados tenham poucas
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 13 OS REBENTINHOS
Duas Gerações Unidas:
oportunidades de conviver com as gerações mais novas e, consequentemente, com as crianças dos nossos dias. Quanto às crianças, nem todas têm a oportunidade de conviver com os seus avós e assim ter um contacto mais próximo com os mais idosos. Daí a neces-sidade crescente de desenvolver iniciativas ou projetos que promovam o relacionamento dos mesmos com os mais novos. É nesta filo-sofia que a Instituição pretende promover grande parte das suas actividades onde crian-ças e idosos convivem e aprendem uns com os outros, há uma relação de cumplicidade e de aprendizagem. Por isso, criámos um novo Logotipo. Porque de mãos dadas, trabalharemos para criar pontes que, em benefício recíproco, permitam vencer o fosso entre gerações; porque a nossa mis-são é fonte de motivação diária para todos os colaboradores desta Instituição; porque é neste espaço de responsabilidade individual e coletiva que os valores da Partilha, da Solida-riedade, da Responsabilidade, do Respeito e da Criatividade assumem especial relevância e significado. Mas também mãos dadas, porque é de mãos dadas que continuaremos a prosseguir a nossa missão de proporcionar, a quem mais precisa, tudo o que sejamos capazes de alcançar. De mãos dadas com toda a comunidade em geral, com todas as Instituições e com todos aqueles, cidadãos e parceiros, amigos e ben-feitores, cujo apoio no N/ percurso tem sido essencial.
Trata-se de uma ampliação/adaptação do já
existente Centro Comunitário Pastoral José
Nazário, no lugar de Casal Pardo, freguesia de
Alfeizerão.
Tendo em conta a área de intervenção e a sua
dimensão, a mobilidade dos utentes / funcioná-
rios e as questões de segurança, optou-se pela
solução de um edifício de 2 pisos, deixando
apenas no piso cave algumas áreas de serviço,
tais como lavandaria, cozinha, arrecadações e
zona do pessoal, deixando no piso térreo toda a
restante estrutura residencial e centro de dia,
composta por 15 quartos com capacidade para
30 utentes residentes, banho geriátrico, sala
de convívio, sala de refeições, sala de enferma-
gem, gabinete médico, gabinete técnico, cabe-
leireiro, sala de colaboradores e zonas de cir-
culação.
Na entrada principal do edifício encontramos
um grande envidraçado e um espaço central
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 14 OS REBENTINHOS
Estrutura Residencial para Idosos: CARACTERIZAÇÃO DO EDIFICIO
recuado, criando um átrio exterior de acolhi-
mento para quem chega. Neste espaço de
entrada temos acesso a todo o percurso da
estrutura residencial.
No exterior, além das grandes áreas de entra-
da e de circulação de viaturas, existe uma hor-
ta que é cuidada e cultivada pelos utentes,
possibilitando a transmissão de experiências e
a manutenção do gosto pelo trabalho na terra.
Existem ainda espaços verdes destinados ao
lazer dos utentes e que permitem usufruir da
magnífica vista para a Baia de S. Martinho do
Porto.
Quarto duplo
Quarto triplo
Casa de banho dos quartos
Banho geriátrico
Espaço de repouso e leitura
Gabinete médico
Corredor de acesso aos quartos
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 8 Ano VI, Nº15
Sala de enfermagem
Sala de refeições
Cabeleireiro
Entrada principal
Vista lateral
Cozinha Balneários / vestiários
Vista poente Lavandaria
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
PREÇO: 1,00 SONHO
Publicação quadrimestral
Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO Vitaminas
Mesmo assim…
Se as pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas,
Mesmo assim… AMA-AS!
Se tiveres sucesso nas tuas realizações, ganharás falsos amigos e verda-
deiros inimigos.
Mesmo assim… TEM SUCESSO!
O bem que tu fazes será esquecido amanhã.
Mesmo assim… FAZ O BEM!
A honestidade e a fraqueza tornam-te vulnerável.
Mesmo assim… SÊ HONESTO!
Aquilo que te levou anos a construir, pode ser destruído de um dia para o
outro.
Mesmo assim… CONSTROÍ!
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns podem
atacar-te se os ajudas.
Mesmo assim… AJUDA-OS!
Se deres ao mundo e aos outros o melhor de ti mesmo, corres o risco de
“Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser reve-lar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis des-canso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu far-do é leve.»” (Mt 11, 25-30)