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Sumário Executivo Fast Fact PERSPECTIVA GLOBAL 5HµH[}HV5HJLRQDLV $PpULFD/DWLQD CBOK The Global Internal Audit Common Body of Knowledge Reflexões Regionais – América Latina é um relatório de pesquisa personalizado, que fornece perspectiva à América Latina sobre as descobertas do CBOK 2015, o maior estudo contínuo de profissionais de auditoria interna no mundo. A partir dos 10 imperativos de auditoria interna apresentados na International Conference de 2015 do IIA, este relatório enfatiza preocupações únicas relativas à América Latina e oferece insights de diversos líderes de auditoria interna na região. Além disso, um anexo ao final deste relatório traz dados demográficos fundamentais sobre os participantes da pesquisa na América Latina. Em muitas formas, os auditores internos da América Latina têm bom desempenho em comparação com seus colegas ao redor do mundo. Têm fortes relacionamentos com as partes interessadas, estão frequentemente alinhados com os objetivos estratégicos de suas organizações e têm altos níveis de expertise em tecnologias de auditoria automatizada. Tendo seu desempenho vinculado às expectativas das partes interessadas, estão bem posicionados para satisfazer seus clientes e agregar real valor aos negócios em que trabalham. No entanto, há melhorias a fazer. Muito poucos chief audit executives (CAEs) reportam funcionalmente aos conselhos de suas organizações em primeiro lugar, situação que pode comprometer o desempenho de seus departamentos. As partes interessadas da administração podem ter influência excessiva sobre o plano de auditoria anual e sobre como o trabalho de auditoria interna é percebido. Um forte relacionamento com essas partes interessadas pode ser uma faca de dois gumes, o que faz com que alguns auditores deem foco demasiado à conformidade e foco insuficiente aos projetos críticos à missão. Talvez não seja surpreendente que 1 a cada 3 CAEs diga já ter sofrido pressão para alterar descobertas válidas de auditoria, e que a fonte da pressão normalmente seja o CEO. A América Latina precisa de um número maior de conselhos e esses conselhos também precisam ser eficazes e apoiadores da auditoria interna. Se a conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas) é relativamente baixa em comparação com as médias
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Nov 17, 2018

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Sumário Executivo

Fast Fact

PERSPECTIVA GLOBAL

CBOKThe Global Internal Audit Common Body of Knowledge

Reflexões Regionais – América Latina é um relatório de pesquisa personalizado, que fornece perspectiva à América Latina sobre as descobertas do CBOK 2015, o maior estudo contínuo de profissionais de auditoria interna no mundo. A partir dos 10 imperativos de auditoria interna apresentados na International Conference de 2015 do IIA, este relatório enfatiza preocupações únicas relativas à América Latina e oferece insights de diversos líderes de auditoria interna na região. Além disso, um anexo ao final deste relatório traz dados demográficos fundamentais sobre os participantes da pesquisa na América Latina. Em muitas formas, os auditores internos da América Latina têm bom desempenho em comparação com seus colegas ao redor do mundo. Têm fortes relacionamentos com as partes interessadas, estão frequentemente alinhados com os objetivos estratégicos de suas organizações e têm altos níveis de expertise em tecnologias de auditoria automatizada. Tendo seu desempenho vinculado às expectativas das partes interessadas, estão bem posicionados para satisfazer

seus clientes e agregar real valor aos negócios em que trabalham. No entanto, há melhorias a fazer. Muito poucos chief audit executives (CAEs) reportam funcionalmente aos conselhos de suas organizações em primeiro lugar, situação que pode comprometer o desempenho de seus departamentos. As partes interessadas da administração podem ter influência excessiva sobre o plano de auditoria anual e sobre como o trabalho de auditoria interna é percebido. Um forte relacionamento com essas partes interessadas pode ser uma faca de dois gumes, o que faz com que alguns auditores deem foco demasiado à conformidade e foco insuficiente aos projetos críticos à missão. Talvez não seja surpreendente que 1 a cada 3 CAEs diga já ter sofrido pressão para alterar descobertas válidas de auditoria, e que a fonte da pressão normalmente seja o CEO. A América Latina precisa de um número maior de conselhos e esses conselhos também precisam ser eficazes e apoiadores da auditoria interna. Se a conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas) é relativamente baixa em comparação com as médias

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2. Desenvolva Práticas de Gerenciamento deRiscos Orientadas para o Futuro.

PONTOS DE AÇÃO: GERENCIAMENTO DE RISCOS

1.

2.

(continua)

Seção 1: Desempenhe um Papel de Liderança

1. Antecipe as Necessidades das Partes Interessadas.

43%

39%

36%

33%

37%

32%Média Global

Média Regional

México

América do Sul (exceto Brasil)

América Central

Brasil

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Documento 1 Desempenho Mensurado em Comparação com as Expectativas das Partes Interessadas

Revise o entendimento de risco junto ao

comitê de auditoria (ou conselho) e gerentes

de linha.

Ajude a educar a organização a ver riscos

como oportunidades, não apenas ameaças.

Observação: interna? (Escolha todas as aplicáveis.) CAEs apenas. 318 participantes da América Latina. 2.637 participantes da média global.

globais, e a proporção de pessoas com certificações do IIA é igualmente baixa, é porque a mudança está a caminho. Órgãos afiliados ao IIA estão trabalhando com os governos regionais para reduzir as limitações sobre a auditoria interna exercidas por regulamentos desatualizados. Os CAEs estão educando seus conselhos e administração sobre o valor das Normas e os indivíduos estão investindo mais horas em treinamento do que em quase qualquer outro lugar do mundo. Os auditores internos da região estão progredindo em seu caminho.

Para que os auditores desempenhem um papel chave em seus negócios, eles devem conhecer suas partes interessadas bem o suficiente para não apenas atender, mas também antecipar seus requisitos. Na América Latina, os CAEs tiveram maior pontuação do que a média em garantir que seu trabalho de auditoria atenda específicas expectativas acordadas de suas partes interessadas (veja o Documento

1). No entanto, com apenas uma exceção, menos CAEs do que a média global estabelecem seus planos de auditoria anuais usando consultas junto à administração, chefes da divisão ou do negócio, ou comitês de auditoria. Isso sugere que, em muitas organizações na América Latina, os auditores internos estão atendendo uma variedade bem limitada de partes interessadas (veja o Documento 2).

A auditoria com base em riscos permite que os auditores foquem nas áreas importantes para a organização e é um componente essencial para o desenvolvimento de práticas de auditoria com foco no futuro. Ainda assim, 57% dos CAEs da América Latina dizem que os processos de gerenciamento de riscos de suas organizações são inexistentes ou informais, em comparação com a média global de 47% (veja o Documento 3 para uma visão regional). A situação está mudando, com mais da metade dos CAEs da América Latina dizendo que planejam aumentar o foco de auditoria na avaliação e eficácia do gerenciamento de riscos (Q50, 354 participantes).

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3. Oriente Continuamente o Conselho e o Comitêde Auditoria.

0%

20%

40%

60%

80%

MédiaGlobal

MédiaRegional

AméricaCentral

MéxicoAmérica do Sul(exceto Brasil)

Brasil

Documento 2 Recursos Usados para Estabelecer um Plano de Auditoria

70%73%

48%

68%

52%49%

62%

72%

55%

30%

45%

52%

62%

53%48%

41%

49%

56%

PONTOS DE AÇÃO: GERENCIAMENTO DE RISCOS (continuação)

3.

4.

5.

Entenda o processo de planejamento estratégico

e alinhe o plano de auditoria interna com o plano

estratégico usando os componentes do

Committee of Sponsoring Organizations of the

Treadway Commission; compartilhe com a

administração, para ganhar adesão a uma

abordagem baseada em riscos.

Pense estrategicamente. Tente se reunir com os

auditores externos, para compartilhar a

estratégia de auditoria interna e trocar

informações essenciais (ex., controles gerais de

TI) para repassar estratégias. Dedique tempo à

execução de alguns testes de controle para eles.

Entenda o macroprocesso e subprocessos a

riscos e controle que impactam a área em

controle.

Em geral, uma proporção menor de participantes na América Latina diz ter comitês de auditoria (64%), em comparação com a média global (75%). Além disso, menos da metade (45%) dos CAEs na região reportam funcionalmente ao comitê de auditoria, em comparação com a média global de 54%. Em algumas áreas da América Latina, a lacuna entre ter um comitê de auditoria e reportar a ele é bem grande (veja o Documento 4). Em tais circunstâncias, a comunicação com o comitê de auditoria, quando ele existe, pode ser desafiadora. Fernando Mills Moodie, subauditor geral no Recope Group, San Jose, na Costa Rica, diz que desenvolver bons canais de comunicação com o comitê de auditoria, conselho e gerência executiva é crucial para colaborar de forma tempestiva para o processo de planejamento de auditoria de áreas de riscos atuais e emergentes. Isso pode ser alcançado durante reuniões formais, briefings regulares por escrito ou newsletters sobre principais riscos para a organização. Além disso, pode ser eficaz ter conversas regulares informais, nas quais o CAE possa levantar questões de preocupação sem ter que produzir um relatório formal. Um CAE que aja como os olhos e ouvidos do conselho é um ativo valioso para a organização.

Consultas com

ou do negócio

Pedidos do comitêde auditoria

Pedidos daadministração

Observação: Apenas as opções de resposta escolhidas estão relatadas. 383 participantes da América Latina. 3.059 participantes da média global.

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68%64% 63%

50%

64%

75%

51%

35%

30%

38%

44%

54%

17%

29%

33%

12%

20% 21%

0%

20%

40%

60%

80%

MédiaGlobal

MédiaRegional

BrasilMéxicoAméricaCentral

América do Sul(exceto Brasil)

Documento 4 Lacuna Entre a Existência do Comitê de Auditoria eo Reporte Funcional ao Comitê de Auditoria

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Média Global

Média Regional

América do Sul (exceto Brasil)

Brasil

América Central

México 77%

64%

61%

51%

57%

47%

Documento 3 Gerenciamento de Riscos Inexistente ou Informal

Existe um comitêde auditoria

A auditoria internareportafuncionalmenteao comitêde auditoria

Lacuna

Observação: Q78: Há um comitê de auditoria ou equivalente em sua organização? Q74: Qual é a primeira linha de reporte funcionalpara o chief audit executive (CAE) ou equivalente em sua organização? Apenas as respostas dos CAEs foram incluídas nestedocumento. 324 participantes da América Latina. 2.634 participantes da média global.

Observação: Q58: Qual o nível de desenvolvimento dos processos de gerenciamento de riscos em sua organização? CAEs apenas.336 participantes da América Latina. 2.675 participantes da média global.

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4. Seja Corajoso.

PONTOS DE AÇÃO: SEJA CORAJOSO

1. Conquiste o apoio do conselho e da

gerência executiva.

2. Tenha a coragem de escalonar descobertas

críticas do negócio para o mais alto nível.

3. resolução de diferenças importantes de opinião.

4. Garanta que o estatuto de auditoria seja

comunicado a todo o negócio.

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Média Global

Média Regional

41%

38%

20%

24%

13%

10%

12%

26%

12%

12%

5%

9%

Departamento deAuditoria Interna

Conselho deAdministração

Gerência operacional

Outra fonte interna

Documento 5

A governança é um tópico especialmente importante para o conselho, diz Aixa Serracin, auditora interna regional e vice-gerente geral do Mitsui Sumitomo Insurance Group, Cidade do Panamá, no Panamá. “Os CAEs também devem informar o conselho sobre como boas estruturas de governança podem apoiar o papel da auditoria interna, ao melhorar sua independência e sua habilidade de oferecer avaliações eficazes e objetivas”.

Um a cada 3 CAEs diz já ter sofrido pressão, durante sua carreira, para modificar ou suprimir descobertas legítimas de auditoria. Para os CAEs da América Latina, a pressão vem principalmente dos CEOs (veja o ). Isso talvez seja um reflexo do fato de que muitos CAEs na região reportam funcionalmente à gerência executiva.

Observação: uma descoberta ou relatório de auditoria? (Escolha todas as aplicáveis.) 86 participantes da América Latina. 757 participantes damédia global.

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8. Vá Além das Normas do IIA.

Seção 2: Supere a Lacuna das Expectativas

5. Apoie os Objetivos do Negócio.

7

PONTOS DE AÇÃO: RISCOS TECNOLÓGICOS

1. Participe de um treinamento de riscos cibernéticos,

para entender seu impacto sobre o negócio e

informar a administração sobre as consequências

adversas de não ter os controles certos em prática.

2. Recrute um especialista de TI e desenvolva ou

contrate um treinamento de habilidades de TI

para o resto da equipe de auditoria interna.

3. Recomende que os principais gerentes mensurem

o uso de redes sociais por parte de sua equipe e

seu impacto sobre o negócio. Desenvolva políticas

de uso de mídias sociais.

4. Avalie como as políticas de mídias sociais são

implementadas e recomende ação corretiva

quando necessário.

Mais de 7 a cada 10 CAEs na região dizem que seus departamentos de auditoria estão totalmente, ou quase totalmente, alinhados com os planos estratégicos de suas organizações, o que é melhor do que a média global de 6 a cada 10 (Q57, 2.717 participantes). O bom alinhamento pode ajudar as partes interessadas e os CAEs a ter os mesmos pontos de vista sobre o desempenho da auditoria interna. “Esse alinhamento exige uma atualização periódica ao longo do ano”, diz Maritza Villanueva, auditora interna corporativa do Grupo Unicomer, “que só será feita apropriadamente quando o CAE conquistar a confiança da gerência, para ser convidado a executar seu papel de conselheiro/consultor com um ‘lugar à mesa’”. É necessário um entendimento preciso do negócio em todos os seus níveis para conquistar essa posição. “É crítico entender o negócio de seus clientes, em termos de função, objetivos estratégicos e processos de negócios no contexto dos riscos do negócio”, diz Gabriel Benavides Ramirez, diretor de auditoria de controle interno e anticorrupção, no departamento de auditoria geral da Cidade do México, no México. “Departamentos de auditoria interna bem-sucedidos alcançam isso por meio de pesquisas individuais, treinamento, experiência profissional, bom trabalho em equipe e colaboração dos clientes”.

Mas em algumas áreas – cibersegurança e mídias sociais, por exemplo –, os auditores internos, em geral, não estão muito envolvidos. Assim como seus correspondentes globais, poucos auditores internos da América Latina dizem gastar muito tempo auditando procedimentos de cibersegurança (19%) e mídias sociais (16%) (Q92, 144 participantes). Globalmente, metade ou mais dos participantes diz que seus departamentos de auditoria interna estão planejando aumentar as auditorias nas áreas relativas à tecnologia (Q94, 11.161 participantes).

Os auditores internos da América Latina têm maior probabilidade de participar de treinamentos formais de tecnologia, com 19% com formação em ciência da computação ou tecnologia na faculdade, em comparação

com a média global de 13%. Os auditores da América Latina usam ferramentas automatizadas de auditoria extensivamente, com pontuação bem acima da média global em muitas áreas (veja o Documento 6). (Veja o relatório CBOK chamado Ficando um Passo à Frente – O Uso da Tecnologia por parte da Auditoria Interna, de Michael Cangemi.)

Apenas 46% dos CAEs na América Latina dizem usar todas as Normas do IIA, em comparação com 59% em escala global (Q98, 2.478 participantes). O menor uso pode ser devido ao conflito de algumas Normas com regulamentos locais ou governamentais. “No Panamá, estamos confusos ao tentar entender como adaptar as Normas do IIA aos regulamentos governamentais”, diz Serracin. Ela diz que é importante que os CAEs da região eduquem os conselhos e a administração sobre como as Normas podem ajudar a melhorar a qualidade e escopo do trabalho de auditoria, não apenas nos setores públicos, mas também em entidades privadas. Na América Latina, também há um desenvolvimento relativamente menor de programas de garantia de qualidade e melhoria (22% reportados como bem definidos na América Latina, em comparação com a média global de 34%).

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44%

41%

32%

24%

29%

19%

26%

19%

21%

19%

28%

18%

21%

17%

24%

17%

23%

17%

15%

11%

19%

14%

Avaliações internas de qualidadeusando ferramenta automatizada

Auditoria contínua/em tempo real

Ferramenta automatizada paraplanejamento e agendamento

da auditoria interna

Computer-assisted audittechnique (CAAT)

Software ou ferramentapara avaliação de riscos

da auditoria interna

mapeamento de processo

Software ou ferramentapara mineração de dados

Ferramenta automatizada paraanálise de dados

Ferramenta automatizada paragerir as informações coletadas

pela auditoria interna

Ferramenta automatizada paramonitorar e avaliar as ações

corretivas e o acompanhamentoda auditoria

Papéis de trabalho eletrônicos

MédiaGlobal

AméricaLatina

0% 10% 20% 30% 40% 50%0% 10% 20% 30% 40% 50%

Documento 6 Uso de Ferramentas e Técnicas Tecnológicas

Observação: ferramentas e técnicas de tecnologia da informação (TI)? Pelo menos 1.309 participantes da América Latina.Pelo menos 9.832 participantes da média global.

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10. Recrute, Motive e Retenha uma Ótima Equipe.

PONTOS DE AÇÃO: DESENVOLVENDO A EQUIPE

1. Desenvolva programas de treinamento com

base nas normas globais de avaliação de

qualidade do IIA, incluindo um programa de

garantia de qualidade e melhoria (QAIP).

2. Apresente o conceito de rotação aos gerentes,

para melhorar a diversidade e o conhecimento

comercial na função.

3.

sentem menos estresse e são mais saudáveis.

4. para ferramentas de treinamento rápido: canais

de TV; publicações periódicas tais como Smart

Brief

Seção 3: Invista na Excelência

9. Invista em Si Mesmo.

HabilidadesAméricaLatina

MédiaGlobal

Pensamento analítico/crítico 59% 64%

Avaliação de ger. de riscos 52% 42%

Tecnologia da informação(geral)

46% 38%

Contabilidade 43% 43%

Habilidades de Comunicação 41% 52%

Auditoria de Fraude 31% 23%

Conhecimento da indústria 28% 35%

Tino comercial 27% 27%

Finanças 24% 22%

Investigação forense e demais 23% 15%

Mineração e análise de dados 20% 31%

Cibersegurança e privacidade 14% 14%

Conhecimento jurídico 14% 12%

Controles de Qual. (Six Sigma; ISO) 12% 7%

Outras 4% 4%

Documento 7 Principais habilidades que CAEsbuscam para a equipe

Os auditores internos precisam investir em certificações do IIA para ter carreiras de sucesso e contribuir com eficácia em suas organizações. Na América Latina, 27% dos participantes dizem ter uma qualificação de auditoria interna, em comparação com a média global de 43% (Q12, 13.142 participantes). Por outro lado, as horas de treinamento por ano estão entre as mais altas do mundo (51 horas por ano na América Latina, em comparação com a média global de 45). Além das habilidades técnicas, os auditores não devem deixar de lado as habilidades informais – tais como comunicação e tino comercial –, que são essenciais para uma carreira eficaz e realizadora (veja o Documento 7).

“É muito difícil manter boas pessoas, porque elas estão buscando por oportunidades melhores em outras empresas”, diz Serracin. Auditores bem qualificados, com boas habilidades de comunicação e conhecimento comercial estão em alta demanda. Considerando as rápidas mudanças no mundo dos negócios, os CAEs estão buscando recrutas em uma variedade maior de disciplinas acadêmicas. “Temos contadores, administradores, engenheiros químicos, industriais e mecânicos, e profissionais de TI em nossa equipe, o que nos permite cobrir atividades diferentes da empresa e agregar valor a partes diferentes da organização”, diz Moodie.

Observação: Q30: Quais habilidades você está recrutando ou

interna? (Escolha até cinco.) CAEs apenas. 421 participantes daAmérica Latina. 3.304 participantes da média global.

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10 IMPERATIVOS PARA A AUDITORIA INTERNA

Desempenhe um Papel de Liderança

1. Antecipe as necessidades das partes interessadas.

2. Desenvolva práticas de gerenciamento de riscos orientadaspara o futuro.

3.

Oriente continuamente o conselho e o comitê de auditoria.

4. Seja corajoso.

Supere a Lacuna das Expectativas

5. Apoie os objetivos do negócio.

6. emergentes.

7.

Melhore as descobertas de auditoria por meio do maior usode métricas de análise de dados.

8.

Vá além das Normas do IIA.

Invista em Excelência

9. Invista em si mesmo.

10.

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Anexo A

A Auditoria Interna na América Latina

45%

22%

22%

11%

45%

22%

22%

11%

México

Brasil

América Central

América do Sul(exceto Brasil)

Documento A1

0% 20% 40% 60% 80% 100%80% 100%0% 20% 40% 660%

Média Global

México

Brasil

Central America

América do Sul(exceto Brasil)

62%

60%

74%

72%

62%

38%

40%

26%

28%

38%

Documento A2

Nº% da

Região

América do Sul (exceto Brasil)

Argentina 173 9.4%

Peru 163 8.8%

Chile 144 7.8%

Colômbia 142 7.7%

Equador 106 5.7%

Uruguai 49 2.6%

Venezuela 40 2.2%

Paraguai 15 0.8%

Bolívia 9 0.5%

Guiana Francesa 0 0.0%

Subtotal da América do Sul 841 45.5%

Brasil 390 21.1%

América Central

Costa Rica 132 7.1%

El Salvador 111 6.0%

Panamá 83 1.3%

Nicarágua 31 0.4%

Guatemala 24 1.0%

Honduras 19 1.7%

Guiana 7 4.5%

Belize 1 0.1%

Suriname 1 0.1%

Falkland Islands (Malvinas) 0 0.0%

Subtotal da América Central 409 22.2%

México 210 11.4%

Total 1,460 100%

Documento A3 Respostas por País

Razão Entre Homens e Mulheres

Observação: Q6: Em que região você está baseado ou trabalhaprimariamente? 1.850 participantes.

Observação: Q6: Em que região você está baseado ou trabalhaprimariamente? 1.850 participantes.

Observação: Q4: Qual é o seu sexo? 1.849 participantes daAmérica Latina. 14.357 participantes da média global.

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0% 20% 40% 60% 80% 100%

Média Global

Brasil

México

América do Sul (exceto Brasil)

América Central 33%

30%

22%

16%

26%

12%

12%

21%

11%

13%

9%

13%

16%

18%

16%

46%

45%

41%

55%

44%

Gerente

Diretor ou gerente sênior

CAE (chief audit executive) ou equivalente

Documento A4 Níveis dos Funcionários

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Organização (não relacionada ao governo)

Setor público (incluindo agências e organizaçõesmantidas pelo governo)

Organização privada (não listada)

Organização de capital aberto (listada)

Média GlobalAmérica CentralAmérica do Sul(exceto Brasil)

MéxicoBrasil

Documento A5 Tipo de Organização

35%

31%

20%

12%

35%33%

45%

56%

47%

31%

23%

17% 18%

36%

24%

4% 5%3% 3% 4%

Observação: Q9: Qual a sua posição como auditor interno na organização? 1.595 participantes da América Latina. 12.716 participantesda média global.

Equipe

Observação: Q15: Qual o tipo de organização onde você trabalha atualmente? 1.643 participantes da América Latina. 13.032 participantes da média global.

A Auditoria Interna na América Latina

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42

39.9

42.2

39.6

41.2Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

38 39 40 41 42 43

Documento A6 Idade Média

11.8

9.3

11.3

12

9.6

0 2 4 6 8 10 12

Documento A7 Anos de Experiência emAuditoria Interna

31%

22%

25%

22%

43%

0% 20% 40% 60% 80%

Documento A8 Auditoria Interna

73%

74%

56%

72%

43%

0% 20% 40% 60% 80%

Documento A9 da Auditoria Interna

Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

Observação: Q3: Qual é a sua idade? 1.789 participantes daAmérica Latina. 12.780 participantes da média global.

Observação: Q10: Aproximadamente, quantos anos de

1.667 participantes da América Latina. 13.138 participantesda média global.

Observação:

da América Latina. 13.156 participantes da média global.

Observação:

Tópico: Auditoria (interna). 1.829 participantes da AméricaLatina. 12.462 participantes da média global.

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0% 20% 40% 60% 80% 100%60%40%0% 20%0% 100%80%

24%

20%

19%

19%

24%

30%

28%

28%

17%

27%

28%

38%

44%

25%

29%

18%

14%

10%

38%

20%

50 ou mais

10 a 49

4 a 9

1 a 3

Documento A10 Número de Funcionários do Departamento de Auditoria Interna

0% 20% 40% 60% 80% 100%0%1060% 80%40%0% 20% 4

45%

28%

27%

26%

31%

19%

22%

18%

14%

18%

29%

40%

31%

36%

30%

7%

9%

19%

19%

16%

2%

5%

4%

5%

0%

100,001 a 2,250,000

10,001 a 100,000

1,501 a 10,000

500 a 1,500

Menos de 500

Documento A11 Número de Funcionários da Organização

Observação: Q24: Aproximadamente, quantos funcionários equivalentes a período integral compõem seu departamento de auditoriainterna? Devido ao arredondamento, os totais podem não somar 100%. 1.569 participantes da América Latina. 11.761 participantesda média global.

Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

Média Global

México

América Central

Brasil

América do Sul(exceto Brasil)

Observação: Q19: Em toda a organização onde você trabalha, qual o número total aproximado de funcionários equivalentes a período

A Auditoria Interna na América Latina

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Sobre o Autor

Equipe de Desenvolvimento do CBOK

Co-Presidentes do CBOK: Dick Anderson (Estados Unidos) e Jean Coroller (França)Presidente do Subcomitê da Pesquisa do Praticante: Michael Parkinson (Austrália)Vice-Presidente da IIARF: Bonnie UlmerAnalista de Dados Primários: Dr. Po-ju ChenDesenvolvedora de Conteúdo: Deborah PoulalionGerentes de Projeto: Selma Kuurstra e Kayla ManningEditora Sênior: Lee Ann Campbell

Comitê de Revisão do Relatório

Aixa Serracin (Panamá)Carlos Zarlenga (Argentina)Maritza Villanueva (El Salvador)

Entrevistados

Agradecimentos

Sobre a Equipe do Projeto

A IIARF também agradece a FernandoMills (Costa Rica) e Gabriel Benavides(México) por seus insights por meio dasentrevistas.

O desenvolvimento do conteúdo desterelatório foi apoiado pelo CongresoLatinoamericano de Auditoria Interna (CLAI).

Arthur Piper, PhD, é um escritor premiado e editor, com mais de 20 anos deexperiência e especialização em auditoria interna, gerenciamento de riscos, governançacorporativa e tecnologias emergentes. Ele é diretor geral da empresa de serviços editoriaisSmith de Wint desde 1996. Atua como Associate Research Fellow na University ofNottingham (Reino Unido), no Departamento de Cultura, Filme e Mídia desde 2006 eé especializado no entendimento crítico das tecnologias emergentes.

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Sobre o CBOK

Common Body of Knowledge (CBOK) Global de Auditoria Interna é o maior

incluindo estudos sobre os praticantes de auditoria interna e suas partes interessadas. Um dos componentes principais do CBOK 2015 é a pesquisa global do praticante, que fornece uma perspectiva abrangente das atividades e características dos auditores internos do mundo todo. Este projeto tem como base as duas pesquisas globais do

respostas) e 2010 (13.582 respostas). Os relatórios serão lançados mensalmente até Julho de 2016 e podem ser baixados de graça, graças às contribuições generosas e ao apoio de indivíduos, organizações

em três formatos: 1) core reports, que abordam tópicos gerais, 2) closer looks, que exploram mais a fundo as principais questões, e 3) fast facts, com foco em uma região

conhecimento, incluindo tecnologia, riscos, talento e outras. Visite o CBOK Resource Exchange em www.theiia.org/goto/CBOK para download das perguntas da pesquisa e dos relatórios seguintes, conforme forem disponibilizados.

O

Pesquisa do Praticante CBOK 2015: Participação das Regiões Globais

8%

6%

14%

19%

5%

25%

23%

Américado Norte

AméricaLatina & Caribe

ÁfricaSubsaariana

Oriente Médio& Áfricado Norte

Europa& ÁsiaCentral

Sul daÁsia

Leste Asiático& Pacífico

Observação: As regiões globais são baseadas nas categorias do Banco Mundial. Para a Europa, menos de 1% dos participantes era da Ásia Central. As respostas da pesquisa foram coletadas entre 2 de Fevereiro de 2015 e 1º de Abril de 2015. O link da pesquisa online foi distribuído via listas de mailing dos institutos, sites do IIA, newsletters e redes sociais. Pesquisas parcialmente preenchidas foram incluídas na análise, desde que

pesquisa está disponível para download no CBOK Resource Exchange.

FATOS DA PESQUISA

Participantes

Países

Idiomas

NÍVEIS DOS FUNCIONÁRIOS*

Chief audit executive (CAE)

Diretor

Gerente

Equipe

*As taxas podem variarpor pergunta.

14,518*

166

23

26%

13%

17%

44%

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Sobre a The IIA Research Foundation

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Contate-nos

SUA DOAÇÃO EM AÇÃOOs relatórios CBOK estão disponíveis gratuitamente para o público graças às contribuições generosas de indivíduos,

do IIA e institutos IIA do mundo todo.

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O CBOK é administrado pela The IIA Research Foundation (IIARF), que fornece pesquisas inovadoras para a profissão de auditoria interna há quatro décadas. Por meio de iniciativas que exploram questões atuais, tendências emergentes e necessidades futuras, a IIARF tem sido uma força propulsora por trás da evolução e do avanço da profissão.

A IIARF publica este documento para propósitos informativos e educacionais apenas. A IIARF não dá orientações jurídicas ou contábeis ou qualquer garantia de resultados jurídicos ou contábeis por meio da publicação deste documento. Quando questões jurídicas ou contábeis surgirem, assistência profissional deve ser buscada e obtida.

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