Desde 11 de Abril de 1897 Ano CXVIII Semanário Direcção: Orlando Macedo PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS 4520 Santa Maria da Feira TAXA PAGA €0,60 (iva inc.) 21 Dezembro 2015 Nº 5941 Mérito Municipal 1972 1997 Feira Handball Cup 2015. O palco das emoções em vários pavilhões do concelho. De 27 a 30 Dezembro. pág. 15 a 18 SUPLEMENTO FHC’15 Pavilhão de Mozelos origina guerra aberta entre Vítor Marques e António Bastos. pág. 07 REUNIÃO DE CÂMARA “A AUTARQUIA É PARCEIRA APENAS QUANDO QUER” Artur Dias, presidente da Associação Empresarial da Feira, tece duras críticas à Câmara Municipal por não ver o peso do comércio na economia. PÁG. 02 E 03
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Desde 11 de Abril de 1897 Ano CXVIII Semanário Direcção: Orlando Macedo
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Mérito Municipal1972 19971972 1997
Feira Handball Cup 2015. O palco das emoções em vários pavilhões do concelho. De 27 a 30 Dezembro.
pág. 15 a 18
SUPLEMENTO FHC’15
Pavilhão de Mozelos origina guerra aberta entre Vítor Marques e António Bastos.
pág. 07
REUNIÃO DE CÂMARA
“A AUTARQUIA É PARCEIRA
APENAS QUANDO
QUER”
Artur Dias, presidente da Associação Empresarial da Feira, tece duras críticas à
Câmara Municipal por não ver o peso do comércio na economia.
PÁG. 02 E 03
www.correiodafeira.pt02 21.DEZ.2015
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TA“Não somos o
pareNte pobre, somos o mais forte”
Artur Dias, presidente da Associação Empresarial da Feira, cumpre agora o segundo mandato à frente daquela que é
a principal defensora do comércio local. Preocupado com as contas da associação, cujas receitas dependem inteiramente
das quotas, tem críticas pesadas para a Câmara Municipal que é uma parceira “apenas quando quer”. O mundo
empresarial não são só as indústrias, diz Artur Dias, é preciso revitalizar a cidade e pensar nas pessoas.
Não estava nos seus planos mas voltou a assumir a cadeira em Setembro. O que o fez continuar na Associação Empresa-rial da Feira (AEF)?Transitei de mandato porque, primeiro, não surgiu ninguém para tomar conta e, depois, tenho aqui algumas responsabilidades, até financeiras, de projectos. No mandato anterior, terminei aquilo a que me propus, do plano de actividades, à excepção do monumento de homenagem ao empresá-rio, e agora tentei ir buscar gente nova, de outras freguesias, para que a associação se descentralizasse. É mais fácil conseguir perceber onde está um problema numa fre-guesia se tivermos alguém próximo. Tenho de angariar associados, só assim poderei manter a associação, porque ela vive de quotas, é a nossa única fonte de receita.
O balanço do primeiro mandato é, então, positivo?Sim. Estou orgulhoso da direcção que tive, fez um grande trabalho, esteve ao meu lado. Trabalhamos a imagem da associação, renovamos, fomos para a rua, investimos em baias de protecção, formação e uma revista quadrimestral. Agora estamos a preparar um novo site.
Os eventos da associação já ganharam nome entre os feirenses?O Modafeira, por exemplo, é um evento que o Concelho e concelhos limítrofes já acolhem. São cerca de duas mil pessoas a participar, em contraste com os habituais eventos de moda, como o Portugal Fashion, que tem normalmente entre 250 a 300 pessoas. Aqui expomos os produtos das lojas e o público fica a conhecer. Temos lojas tão boas como no shopping e muitas vezes não damos por elas. Não nos apercebemos do que existe no Concelho.
O Modafeira ou o Motorfeira são, sobre-tudo, eventos de promoção. Mas qual o objectivo de iniciativas como os Jovens Criadores ou os seminários?O concurso Jovens Criadores surgiu no ano passado e foi uma agradável surpresa. Tivemos muitos candidatos. Como resulta-do, dissemos “vale a pena repetir” e, neste momento, em que decorrem as inscrições, já temos mais de 30, de todo o país. É um sinal muito positivo, poderemos estar aqui a formar um cluster de moda, em que as empresas, mais tarde, venham buscar estes jovens para trabalhar. São recém-licenciados na área do design que não têm oportuni-dade de expor, é muito difícil, o mercado é muito fechado, não têm ateliers e precisam de escoar o seu produto. Lançamos este desafio para eles mostrarem o que têm de bom e é com grande agrado que a AEF vê um dos concorrentes vencedores na área
do vestuário, o Ricardo Garcia, a ser bem-sucedido. Hoje tem o seu atelier e já foi um dos criadores do Portugal Fashion. Sem o concurso, dificilmente conseguia. Sentimo-nos satisfeitos porque foi para isso que fizemos o projecto.
Estas iniciativas, que incluem prémios financeiros, exigem alguma ponderação na gestão da AEF?No ano passado, tivemos um patrocinador oficial no projecto dos Jovens Criadores. Agora, queremos repetir e já pedimos apoios a outras empresas e entidades, como o IPDJ [Instituto Português do Desporto e Juven-tude], para ver se conseguimos aumentar o valor monetário de forma a possibilitar aos jovens criar o seu próprio atelier. O projecto realizou-se no Mercado Municipal e era en-graçado continuar a aproveitar o espaço, que está praticamente vazio, colocando-se lá ateliers de design, juventude, e as em-presas iam lá encomendar produtos. Temos aqui a Oliva Creative Factory que tem isso e há jovens de Santa Maria da Feira que estão lá porque aqui não têm alternativa. Temos de criar essas dinâmicas.
A AEF passou, recentemente, por uma situação financeira complicada. Como estão as contas?Passamos uma situação extremamente delicada por causa de antigos funcionários. Na altura, dissemos “ou os funcionários se adaptam ou temos de mudar”. Como eles não se adaptaram, tivemos de tomar a ini-ciativa. Uma iniciativa que nos ficou muito cara, mas ultrapassamos isso.
Mas chegou a haver um pedido de in-solvência?Chegou. Não foi só o pedido, foi declarada a insolvência, embora a associação não tives-se dívidas. Mas um dos funcionários levou aquilo até ao fim. No tribunal, a juíza até ficou chateada porque não havia necessidade, visto que não havia dívidas, de levar o pro-cesso até ao final. Foi uma birra de alguém que queria terminar com a AEF.
As contas estão, portanto, equilibra-das?Sim. Claro que temos dívidas, mas são dívi-das controladas, como qualquer associação, temos as despesas correntes. Quando só vivemos da receita das quotas, porque os eventos não dão receita, apenas pro-movem, cobrá-las é extremamente difícil, é uma ginástica enorme. Temos de andar sempre a pensar em medidas novas e temos uma grande dificuldade: nem toda a gente nasceu para cobrar quotas. E a questão é que eu não quero alguém que só cobre quotas, quero alguém que cobre as quotas mas que represente a associação. Alguém
que fale com o associado, questione sobre a associação, se está satisfeito, o que está a falhar, o que gostava que fizéssemos. Os nossos associados podem utilizar o nosso e-mail para fazer promoções, divulgar, é gratuito. Mas isto passa-lhes ao lado. Temos dois tipos de associados: o comerciante de rua e o empresário de indústria. Um empre-sário usa e abusa desta vantagem, porque sabe que resulta, mas o comerciante de rua ainda não está preparado. Se chegarmos lá e mostrarmos, ele acede, mas por iniciativa própria não o faz.
É por isso que a relação da AEF com os associados é difícil? Eles não percebem as vantagens?A grande maioria tem e-mail mas não o utiliza. Temos grandes dificuldades na comunicação. É uma questão de adaptação. Agora no Natal, estamos a pôr tapetes azuis em todas as ga-lerias da cidade, é mais confortável para as pessoas passearem, e este ano também nos deslocamos a Ca-nedo porque achamos que tínhamos lá um nicho de mercado interessante em termos de comércio. As lojas es-tão abertas ao sábado e domingo. O que estamos a pedir aos comercian-tes é: nós fazemos o trabalho e eles entram com uma comparticipação mínima, um valor irrisório, para pagar a alcatifa, que depois fica para eles. E também temos a Luci, na Rua Co-mendador Sá Couto, uma cabine em que, depois de se fazer uma compra, tira-se lá dentro uma selfie, coloca-se na plataforma e, quem tiver mais “gostos”, tem prémios. Queremos criar a dinâmica “eu comprei em Santa Maria da Feira”.
O comércio local precisa destes incentivos?Sim, o nosso comércio tem graves problemas, a começar no horário, que está desajustado, já existe desde o tempo dos nossos avós. Em Espanha, as lojas abrem às 17h00 e fecham às 21h00 porque sabem que àquelas horas têm público. Um pronto-a-vestir dificilmente tem alguém às 9h00 a comprar, mas às 21h00 a probabilidade de ter gente a comprar é grande. Seria melhor abrir mais tarde, ter uma hora de almoço mais prolongada e ficar aberto até à noite. Aí o público já não podia dar a desculpa de “tive de ir a um centro comercial porque não havia nada aberto”. É necessária uma reformu-lação do comércio, tem de se criar o hábito de as pessoas, até dos conce-lhos limítrofes, dizerem “vou comprar a Santa Maria da Feira porque eles estão abertos”. Por exemplo, agora, no Natal, grande parte das cidades estão iluminadas, menos a nossa cidade. Fazia sentido a Feira estar iluminada, mas para que é que va-mos acender as luzes às 19h00 se as lojas estão fechadas?
A iluminação estava a cargo da AEF?Sim, mas deixamos porque a AEF deixou de ter capacidade económica para suportar isso. No Porto e em Espinho, o comerciante paga uma quota mensal para no final do ano ter direito à iluminação. Em Santa Maria da Feira, isso era possível se o co-merciante aceitasse. Assumindo só nós, tivemos de deixar porque tínha-mos prejuízo. O comércio de rua tem tudo para funcionar mas, ao mesmo tempo, tem tudo para repensar. Por exemplo, quem está ali perto do Continente, podia tirar dividendos. Ele está lá, não há volta a dar, têm de
saber conviver com ele, não adianta estar contra. Temos de pensar “ele traz gente, tenho de me readaptar para conseguir que o meu negócio complemente”. A grande maioria das pessoas vão ao Continente para comprar alimentos. Tudo o que seja fora disso pode tentar chamar pes-soas, é só atravessar a rua.
Quais as metas que definiu para este mandato?O principal foco é a angariação de associados. Vamos fazer uma cam-panha muito forte para conseguir 1000 associados. Tenho um traba-lho longo pela frente mas preciso de mais sócios para ter força. Vou criar essa dinâmica, é o objectivo que tenho para sair, no final do mandato, com tudo pago e a ca-beça levantada. Temos de tornar a associação viável e, também por isso, está a ser criado um conselho empresarial da Área Metropolitana do Porto. Somos 17 associações. Não é fácil, é um território muito alargado, cada um com os seus propósitos, mas, por incrível que pareça, está a resultar. Na terça-feira (14 de Dezembro), houve uma reunião em Santa Maria da Feira, no Isvouga, porque chegamos à conclusão que as associações têm os dias contados. Vivem muito dos quadros comunitários, além das quotas, e tirando uma ou outra as-sociação que tem apoio, a grande maioria não tem nas autarquias um bom parceiro. No caso da AEF, a autarquia é parceira apenas quan-do quer. Para sermos fortes, para termos algum peso, precisávamos de um parceiro forte, que é a autar-quia. Não estou a pedir subsídios, não preciso de dinheiro, nunca pedi dinheiro à Câmara, o que queremos é chegar à indústria, porque temos associados da indústria, e para isso precisamos da Câmara. Só que a autarquia está a fazer o nosso pa-pel, faz missões empresariais, uma série de seminários. Estamos a fa-zer trabalho em duplicado quando não há necessidade.
Acha que a AEF está em risco?Foi a autarquia que criou a AEF porque as associações é que se podiam candidatar aos fundos. Mas, ao longo dos anos, as associações foram perdendo protagonismo e, principalmente, neste quadro Por-tugal 2020 perderam imenso. Tudo está municipalizado. Em termos de candidaturas, é quase tudo para municípios. As associações ficaram para trás. Os fundos eram uma forma de sustentar a estrutura da associa-ção. Com a estrutura paga, podía-mos trabalhar de outra forma, fazer eventos, projectar a imagem, criar o tal monumento, sem estar preocu-pados com a quotização. O objectivo do conselho empresarial é estarmos atentos a tudo o que se passa no território, porque a união faz a força, e assim podemos reivindicar. Neste
momento, é tremendamente difícil para uma associação sobreviver. Uma das coisas que me choca é a autarquia considerar-nos um paren-te pobre. Para eles, o importante é a indústria, esquecem-se que 86% da empregabilidade em Portugal está no comércio e serviços. Logo, esta associação tem um peso tremendo. Se considerarmos que o Concelho tem 30 mil cafés, no mínimo são 30 mil empregos. Qual é a indústria que emprega 30 mil funcionários? Não somos o parente pobre, somos o mais forte e a autarquia tem de ter sensibilidade quanto a isto. Hoje já há serviços a internacionalizarem-se. Mas nós continuamos com grandes dificuldades, cada vez maiores. Não é com um tapete, umas luzes ou um evento de moda que vamos fazer as pessoas gostarem da AEF. A APICCAPS [Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Com-ponentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos] não tem nenhum café associado mas nós temos empresas de calçado sócias da AEF porque damos formação. Somos bons par-ceiros e as pessoas responsáveis deviam dizer que a AEF tem impor-tância na economia e no bem-estar dos cidadãos de Santa Maria da Fei-ra. É uma luta desigual que às vezes me desanima. Estou à frente de uma associação que tem vida e gostava que tivessem respeito por nós por-que trabalhamos para o mesmo.
O apoio autárquico poderia aju-dar a potenciar o comércio?Há um projecto comunitário, que deve estar quase a ser aprovado, que tem por base a revitalização das cidades. Um projecto em que foram as autarquias a fazer as can-didaturas. Que quadros técnicos têm eles que percebem a realidade do comércio? O comércio precisa de muito mais do que pintar fachadas. Precisa de estruturas, de estacio-namento, de limpeza, de acessibi-lidades. Se olharmos para a nossa cidade, há uma disparidade incrível de comércio num curto espaço. Se alguém quiser ir do centro histórico à Avenida Francisco Sá Carneiro vai pegar no carro porque não lhe dá gosto caminhar, não há nada, não há ciclovias, os passeios são apertados. Fisicamente é perto, mas psicologi-camente é longe. Foi-se construindo sem ter um projecto global e agora temos esta grande dificuldade que é unir. O novo projecto tem de vir resol-ver estes problemas, é uma grande oportunidade, mas não estou a ver a autarquia com esta sensibilidade. A única coisa que fazem é desenhar, e é o que se tem visto. As pessoas querem outro conforto. A autarquia precisa de um parceiro como a AEF porque ela tem um conhecimento real do que se passa no território. É um projecto importantíssimo porque provavelmente não vai haver mais nenhum quadro e, como já gastamos mal, vamos tentar não gastar mais.
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www.correiodafeira.pt04 21.DEZ.2015
Celebramos o Natal Cristãmente, como quem conhece o seu significado mais profundo que é religioso. O Natal é mistério de Deus feito homem entre os homens, para neles viver e os salvar. O Senhor revestiu-se da nossa humanidade e veio e entrou no mundo e na história para ficar; e a Sua vontade é entrar em todas as almas e em todas as casas. É o benigno Salvador e o Príncipe da paz. Acaso poderá ter sentido o Natal sem Jesus?Ainda não morreu o preconceito laicista que se insinuou em tantas mentalidades e ambientes e conseguiu até fixar-se em textos legais, hoje feliz-mente obsoletos na maior parte.Importa reconduzir à pureza da sua origem e das suas formas cristãs determinados bens que, inte-grando embora o nosso património espiritual, se desvirtuam. Reconheçamos, porém, que às vezes é somente a deficiência de cultura e doutrina que leva a certas posições ou afirmações erróneas.A família, apesar de sagrada em sua instituição e seus fins, e muito mais, quando cristã, em sua sacramentalidade, não explica nem motiva, por si só, as festas do Natal. A Verdadeira razão de ser do Natal deve ir buscar-se ao facto histórico do ad-vento de Jesus no mundo e ao facto místico do seu advento nas almas. E é pelas almas, ainda mais que pelas imagens, que há-de efectuar-se o advento do Senhor no meio dos lares. Não se ignora nem me-nospreza o que o Natal representa de aconchego espiritual, de ternura e evocação comovida, para a família. Mas antes de ser a festa da família, e para que seja plenamente, o Natal deve ser a festa de Jesus, centro do amor na Sagrada Família.Nestes dias festivos, também se enaltece a frater-nidade humana e se avivam e sobem mais alto os anseios de entendimento e paz. A Humanidade parece sentir-se mais unida ou, pelo menos, ex-perimenta e manifesta melhor a sua vocação de
unidade. Acentuam-se as tendências de aproxima-ção entre os homens; e para as famílias reunidas, intimidade não implica egoísmo.Em todos os níveis e sectores da vida se exprime uma cordialidade renovada que, apesar dos forma-lismos aceitos, tem muito de fraterna. E não dese-jariam os povos reforçar os laços que os prendem e transformar o mundo num grande lar de família, em que todos convivessem como irmãos? Assim deve ser; mas não se esqueça que só no presépio de Belém se pode encontrar o centro na unidade e o fulcro da paz.
D. Florentino de Andrade e SilvaBispo Titular de Heliossebaste, Administrador Apostólico do Porto - Bispo de Faro.Cavaleiro Grande Oficial da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém.
OPI
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Construir o futuro preservando o passado
Quatro anos volvidos, o tempo encarrega-se de dar razão a todos quantos estiveram contra o encerramento dos Correios de São Miguel de Souto. Em tempos longínquos, o posto dos Correios foi uma aspiração dos nossos ante-passados, que inclusive, para que este fosse uma realidade, construíram um edifício de raiz. Este incluía uma cabine telefónica e respeitava todos os requisitos e normas impostas pelos CTT Correios de Portugal.
Lamentavelmente, numa perspectiva de re-dução de custos e falta de visão de futuro, o líder do anterior executivo de Junta, o Senhor António Feliciano, foi o responsável pelo en-cerramento de uma estrutura única da nossa freguesia. Esta não só dá nome à rua principal como era uma das poucas referências da mesma.Os Correios saíram do seu edifício mãe e do centro da freguesia, causando uma série de constrangimentos, que sucintamente se traduzem na dificuldade de mobilidade da maioria dos seus utilizadores. É factual que a atual localização compromete a segurança dos utilizadores deste serviço.
Nós, Núcleo do CDS-PP de Souto e Mosteirô, temos memória e não nos esquecemos da-queles que, com as suas decisões, prejudicam a vida dos nossos concidadãos. Queremos deixar aqui um alerta: Se algum acidente gra-ve ou incidente acontecer com os utentes do posto dos Correios de São Miguel de Souto, o principal responsável tem rosto e nome: António Feliciano. Fazemos votos para que nada de anormal aconteça relativamente à integridade física e psicológica dos utilizadores do posto de Correios. Desejamos que este serviço se consiga manter na nossa vila por muitos e longos anos.
Carlos Silva,Núcleo do CDS-PP da União de Freguesias de São Miguel de Souto e Mosteirô
POLÍTICA NO FEMININO Estamos em vés-peras de Natal e também eu não escapo à ambiência da Quadra Natalícia. Como acontece todos os anos, chego a esta altura com uma predisposição de maior tolerância e esperança em que o Natal aconteça mesmo no coração das
pessoas. Tenho consciência de que o exercício da política ativa provoca desgaste e às vezes até hostilidades entre pessoas que não professam as mesmas ideias. Mas também tenho consciência de que se soubermos sempre separar o trigo do joio, ou seja, destacar o que é verdadeira-mente importante, no fim há-de sobrar a tal Paz entre os Homens (e Mulheres) de Boa-Vontade. Por isso, quero aproveitar o espírito na-
talício para apelar ao normal e saudável direito à diferença de opinião, mas tam-bém à concórdia, deixando publicamente os meus Votos de Boas-Festas a todos os Feirenses, em primeiro lugar, e aos meus Colegas, de todos os Partidos Políticos, sem excepção, na esperança de que o que nos separe nunca possa ser maior que o que nos une: a defesa dos inte-resses do nosso Concelho e dos nossos Concidadãos. A todos um Bom Natal.
Colaboradores: Alberto Soares, Armandino Silva, Armando Neto, Filipe Freixo, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Maria Celeste Rato, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos, Serafim Lopes, Vasco Coelho
Preço Assinaturas:Nacional - € 25Europa - € 50Resto do Mundo - € 65
Design e Paginação:Pedro [email protected](Os artigos assinados s‹ o da inteira responsabilidade dos seus autores, n‹ o vinculando necessariamente a opini‹ o da direc•‹ o)
SEDE: Rua 1¼ de Maio, n¼ 221 A, Espargo - Santa Maria da Feira 4520 - 115 EspargoTelef. 256 36 22 86 E-mail: [email protected][email protected]
Registo no N. R. O. C. S., N.¼ 100538Dep— sito Legal n.¼ 154511/00Tiragem: 5.000 exemplares (Tir‡ gem mŽ dia)Impress‹ o: Coraze - Oliveira de AzemŽ isPre• o Avulso: 0,60€
Propriedade: Efeito Mensagem, ldaRegisto na C.R.C. de S. M. Feira, n¼ 513045856Contribuinte n.¼ 513 045 856Capital Social 5.000 EurosDetentores de mais de 10% do Capital SocialEfeito Mensagem, lda
Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes e Margarida Gariso Informa• › es Banc‡ rias: Banco BPI NIB: 0010 0000 51061450001 94
FIC
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AHomilia de natal – 1959Sentidas Condolências
As nossas primeiras palavras são dirigidas à família e amigos de Emília Ferreira de Andra-de, uma figura da sociedade feirense que nos deixou no sábado passado. Cumpre-nos o doloroso dever de apresentar os nossos sentidos pêsames a seus filhos, netos e demais familiares e amigos.
mensagem de natalAs administração e direcção do Jornal Correio da Feira desejam a todos os Feirenses um Santo Natal e Festas muito Felizes.Um desejo especial de Boas Festas aos nossos Assinantes, Leitores em geral, Colaboradores, Cronistas Residentes, Anuncian-tes e todos quantos têm acom-panhado o percurso informativo do Correio da Feira ao longo dos seus quase 120 anos. Um Santo Natal ao nosso Poder Autárquico e a todos os nossos Colegas da Comunicação Social.À nossa jovem e sempre dispo-nível equipa agradecemos, em especial, o seu dedicado profis-sionalismo que dá continuidade a este centenário jornal regional.Santo e Feliz Natal e que Jesus feito Homem a todos acumule de Bênçãos.
Paulo Fonseca Jorge de Andrade
Excerto do Livro Para a História da Diocese do Porto
www.correiodafeira.pt 0521.DEZ.2015
www.correiodafeira.pt06 21.DEZ.2015
Os artigos para esta secção são de tema livre mas devem ter, no máximo, 3000 caracteres (com espaços). Caso excedam este limite, o Correio da Feira reserva-se o direito de não os publicar ou reduzi-los. Aquando do envio dos artigos para o e-mail [email protected], que devem ser sempre assina-dos, o autor deve indicar, abaixo do nome, a sua profissão ou freguesia de residência. O autor deve, ainda, incluir no e-mail o seu contacto telefónico e número do Bilhete de Identidade/Cartão do Cidadão, que o jornal não publicará, mas guardará no seu arquivo, para qualquer eventualidade.
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NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Foi anunciada com pompa e circuns-tância a entrega do Europarque à Câmara Municipal. Esta transição de dono (do Estado para a Câmara Municipal) foi muito rápida. Feita com muito secretismo, a ausência de estudos de viabilidade econó-mica e financeira levanta graves preocupações. Uma inesperada decisão, dado que não consta-va das intenções do Município, e como tal é entendida como obscura e precipitada, à qual os feirenses exigem os devidos es-clarecimentos.Correm informações que a entrega do Europarque à Câmara Municipal pode traduzir-se num presente envenenado. Recorrendo a uma lin-guagem popular, trata-se da aqui-sição de um “Elefante Branco”.As notícias vindas a público dão nota que parte de terrenos onde se situam as instalações continu-am a pertencer à AEP (Associação Empresarial Portuguesa)! A ser ver-dade, é uma situação anormal, vis-to esses terrenos serem cedidos a custo zero pela Câmara Municipal para a implantação do Europarque. Recordando, o Município de Santa Maria da Feira gastou milhões de contos (à época) na aquisição de terrenos, sendo “cedidos” à AEP como contrapartida para que o Europarque fosse construído em Santa Maria da Feira. Passados mais de 20 anos após a sua cons-trução, assistimos ao abandono do Europarque por parte da AEP, no entanto esta continua pro-prietária de parte dos terrenos
envolventes exigidos aquando da sua construção. Pergunta-se: porque continua a AEP proprietária desses terrenos? Será um prémio por ter abandonado o Europarque visto não ter atingido os objetivos propostos?Relembre-se que o Município de Santa Maria da Feira sacrificou o desenvolvimento do seu Concelho ao retirar milhões de contos dos cofres da Câmara para adquirir os terrenos do Europarque e agora vê que parte desses terrenos continuam nas mãos da AEP? Esta situação merece ser bem explicada rapidamente.Continuando a avaliar a passagem de propriedade do Europarque para as mãos da Câmara, será prudente salientar que uma ges-tão exclusivamente municipal é considerada de alto risco dada a pouca vocação das autarquias para a gestão de equipamentos de âmbito empresarial. Temos os exemplos de gestão tipo da Exponor, da Fundação Serralves, por um lado, e por outro temos as empresas municipais, caso da Feira Viva, etc. Realidades obvia-mente distintas que poderão ser exemplos que nos podem ajudar a tomar a melhor decisão para seguir a melhor solução. Sabe-se ainda que o Município de Santa Maria da Feira vai retirar anualmente do seu orçamento mu-nicipal cerca de 700 mil euros ano para garantir a sustentabilidade do Europarque. É muito dinheiro. Este montante dava para pagar anualmente os salários a cerca de 100 funcionários municipais que seriam bem precisos para apoiar as Juntas de Freguesia do nosso Concelho, designadamente nos serviços de Educação, Ação social,
limpeza e manutenção urbana, etc., onde a carência dos mesmos é uma evidência.Naturalmente que há uma pergun-ta inevitável sobre a entrega do Europarque à Câmara Municipal: quais os “ganhos acrescidos” para a economia local, nomeadamente, a hotelaria/restauração, comércio e turismo, associativismo empresa-rial, cultural, etc., com uma gestão municipal do Europarque?São precisas respostas rápidas e claras sobre estas perguntas sob pena de dar razão aos “Velhos do
Restelo” que dizem que o Europar-que dado é caro. Espera-se que sejam despertadas as potencialidades do Europarque. Para o Partido Socialista, o Euro-parque é um gigante adormecido. É preciso acordá-lo, mas, para que isso aconteça, é preciso ter rasgo empresarial, o que não se vê no projeto que a nossa Câmara pre-tende implementar. Além disso, é preciso defender os interesses do Município na questão dos terrenos que “imoralmente” continuam na posse da AEP!
DIZEM QUE: “DADO O EUROPARQUE É CARO”!
António Cardoso,Secretariado do Partido Socialista da Federação do PS/Aveiro
www.correiodafeira.pt 0721.DEZ.2015
POLÍ
TICA
REUNIÃO DE CÂMARA O vereador do PS, António Bastos, voltou a chamar para cima da mesa, da última reunião do executivo municipal, o Pavilhão de Moze-los. “O saneamento de terras e drenagem de águas já devia estar concluído, mas por ineficácia do executivo, falta de planeamento ou simplesmente pura má gestão houve necessidade de suspender as obras e não se vislumbra a sua retoma”, apontou o socialista, frisando que a suspensão surgiu por vontade da empresa a quem foram adjudicados os trabalhos, a CIP, que “não estava interessada em que houvessem empresas in-termediárias a actuar ao mesmo tempo na obra sem o seu conhecimento”.“Já chamei a atenção em reuniões anteriores para a situação do Pavilhão de Mozelos mas não obtive respostas. Desconhece-se a proveniência das terras e o próprio projecto. Solicito os documentos”, exigiu, repetindo que quem fez os aterros foi uma empresa diferente, Manuel Francisco de Almeida. “Como pessoa e como técnico, levanto suspeitas sobre o facto de uma empresa fazer trabalhos, transportar terras, numa obra que não lhe foi adjudicada”, atirou. Um transporte que “pode ter tido o conhecimento do PSD” mas foi “à revelia de toda a Câmara”.
Suspeitas “muito graves”Uma intervenção que despoletou uma acesa troca de galhardetes. “Terá a informação no tempo certo”, respondeu o vereador com o pelouro das Obras Muni-cipais, Vítor Marques. “Você desconhece em absoluto o que se passa”, provocou António Bastos. “Não des-conheço. O senhor levanta suspeitas de toda a gente e se calhar nem sabe governar a sua casa”, atirou Vítor Marques. O socialista não gostou. “Você não fala da minha casa, governo-a com seriedade e honestidade”, salientou. Voltando ao Pavilhão de Mozelos. “Estes procedimen-tos contrariam o regime da contratação pública que não permite que se façam estas habilidades. Esta si-tuação abre portas a suspeitas muito graves”, alertou António Bastos, exigindo a documentação até ao final da semana passada. “Você é que estipula os prazos e tudo?”, ironizou Vítor Marques. “Os documentos já deviam cá estar”, frisou António Bastos. O vereador independente Eduardo Cavaco interveio. “Quando se colocam suspeitas em relação às obras, tem de se concretizar e levar ao Ministério Público. Não podemos estar com meias palavras, a falar durante meia hora, estamos aqui todos a ouvir a mesma coisa, ficamos todos em causa. Se têm suspeitas, coloquem-nas a quem de direito”, atirou.
Personalizar questõesVítor Marques voltou à carga. “O eng. Bastos é daque-las pessoas que fazem a festa, lançam os foguetes e apanham as canas. Lança suspeitas por lançar. É uma falta de ética e valores… Faz-me lembrar aqueles charlatães que vêm nos jornais, mas é de berço, nada a fazer”, criticou o vereador, revelando: “Já lhe demos a resposta sobre o Pavilhão de Mozelos. O transporte de terras, de Lourosa, foi feito pelo empreiteiro Manuel Francisco de Almeida. O vereador deve sofrer de am-nésia ou então gosta de falar para os media. Mas olhe que tem telhados de vidro”.“Não é a primeira vez que fala dos telhados. Os telhados de minha casa são em barro vermelho. Conhece-me de algum lado?”, disse, exaltado. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, acalmou os ânimos. “Vamos cingir-nos à discussão, não vamos personalizar as questões”, pediu. Mas António Bastos continuou: “Nasci numa família humilde mas fui ensinado a respeitar. O senhor é que não tem berço, o meu berço é saudável”, frisou o socialista. “É o menino Jesus”, brincou Vítor Marques.Emídio Sousa voltou a intervir. “É bom para o funcio-namento da Câmara que não se usem determinadas expressões. Estas afirmações e contra-afirmações…”, lembrou, pedindo ao vereador das Obras que forne-cesse os documentos pedidos para “se esclarecer de uma vez por todas as insinuações graves que têm de ser clarificadas”.
PAVILHÃO DE MOZELOS GERA DISCUSSÃO SOBRE INTEGRIDADEDaniela Castro [email protected]
NOGUEIRA DA REGEDOURA O tradicional jantar de Natal promo-vido pelo núcleo da JSD de Nogueira da Regedoura realizou-se no dia 7 de Dezembro. A 4.ª edição do evento juntou militantes e simpatizantes do PSD e da JSD, de todo o Concelho, em convívio natalício. Este ano, estiveram presentes 150 pessoas, incluindo o presidente da Câmara, Emídio Sousa, e restante executivo, bem como deputados à Assembleia da República e dirigentes partidários. Nesta ocasião, foi também apresentada a lista de candidatos à Comissão Política, encabeçada por Jéssica Rodrigues, e Mesa do Plenário, liderada por Fábio Maia, do Núcleo de Nogueira de Regedoura.
António Cardoso, deputado do PS, foi escolhido para acompanhar a área do Desporto no Grupo de Trabalho criado pela XII Comis-são da Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. Pesaram na sua escolha “o seu vasto currículo ao serviço do Desporto, nomeadamente na qualidade de praticante, Vereador do pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, De-legado do Instituto de Desporto de Aveiro, Dirigente do Núcleo de Treinadores de Futebol de Aveiro e ainda pela experiência adquirida no Grupo de Trabalho da VIII Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Desporto no XII governo Constitucional”.
JSD realiza jantar de Natal
António Cardoso acompanha área do Desporto
www.correiodafeira.pt08 21.DEZ.2015
PCP aPonta Pontos negros a resolver
Câmara desvaloriza ÍndiCe de transParênCia muniCiPal
S. JOÃO DE VER Na sequência da reunião da comissão de freguesia de São João de Ver do PCP, recentemente constituída, uma delegação deslocou-se a vários pontos da freguesia de S. João de Ver, identificando alguns problemas que afectam a qualidade de vida da população.“Apesar de diversos melhoramentos re-alizados, a verdade é que se mantêm na nossa terra sérias carências e atrasos incompreensíveis na resolução das mes-mas, como a questão do saneamento básico extensiva a todo o concelho da Feira, que continua uma das grandes preocupações sem um fim à vista, ao contrário da propaganda do executivo camarário, afirmando que esta questão se encontra resolvida”, diz o partido, em comunicado.
“Incúria, abandono e desleixo”O PCP destaca ainda “a incúria, abandono e desleixo em que se encontram vários es-paços e equipamentos públicos um pouco por toda a freguesia, como é o caso fla-grante do Largo das Airas, em que apesar das sucessivas promessas de requalifica-ção, se mantém num lamentável abando-no”. “A Junta de Freguesia cobra taxas de utilização do espaço aos feirantes sem garantir condições dignas de acesso e uso para o exercício da sua actividade”,
salientam. O mesmo abandono acontece, afirma o partido, com o campo de futebol “degradado” e os balneários “vandalizados e claramente subaproveitados”. A ter em conta também “o péssimo estado da rede viária no Concelho” com “vários maus exemplos em muitos arruamentos e acessos da freguesia com inúmeras vias remendadas, esburacadas e incom-pletas”. “Tal é o caso incompreensível do novo arruamento entre a Av. Sá Carneiro e a Igreja de S. João de Ver, projecto esse nunca concluído e sucessivamente adiado, encontrando-se num estado de indefinição sobre quando verá o respectivo término”, apontam. Na acessibilidade e mobilidade dentro da freguesia, há uma outra questão, lembram, que carece de “intervenção”, que é o acesso da população e trabalhadores à zona industrial do Casalinho em Lourosa, através da Rua da Alegria, uma vez que está por clarificar a questão do litígio entre particulares e a Junta de Freguesia respei-tante aos limites da referida via, uma vez que a mesma se encontra sobre terrenos privados.“A Comissão de Freguesia não deixará de continuar a denunciar todos estes atra-sos e problemas, lutando em simultâneo para a sua rápida e necessária solução, sempre na defesa do interesse da popu-lação”, terminam.
Os resultados do Índice de Transparência Municipal saíram na passada semana e a Câmara da Feira não saiu, mais uma vez, bem classificada. “Num universo de 308 municípios, ficamos em 178. Lamento que tenhamos ficado tão longe do que a Câ-mara se propôs, na fase de candidatura, que foi trabalhar para as pessoas”, atirou o vereador do PS, António Bastos, na última reunião do executivo municipal, salien-tando que “o livre acesso à informação é um direito fundamental”. “Na contratação pública, o índice tem o valor zero! É caso para perguntar: onde está o erro?”, ques-tionou.António Bastos antecipou a resposta da vereação permanente. “Vão dizer que para vocês o índice não tem valor, mas tem mui-to valor. Demonstra os vossos propósitos e o que acontece na realidade”, afirmou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, respondeu que o índice era realizado por “uma associação que analisa os sites das Câmaras” e que não consegue aceder a
determinados campos. “A contratação pú-blica está numa plataforma própria. Todas as contratações estão lá”, esclarece.O site da Câmara da Feira “tem alguns anos” e Emídio Sousa admite “alguma di-ficuldade em chegar à informação”. “Mas há coisas que o índice valoriza… Como os contactos pessoais do presidente e dos vereadores. Isso está bem para terras pequenas. Num Município com 140 mil pessoas, se tornássemos públicos esses números, não faríamos outra coisa que não atender telefonemas. Há que ter algum bom senso”, realçou. E contrapôs o ITM com outros dados. “Os dados do Instituto Nacional de Estatística dizem que, na informação económico-financeira, numa escala de zero a 100, temos 100 pontos”, sublinha.Emídio Sousa “não comenta rankings” porque “valem o que valem”, o que lhe importa é que “está satisfeito com as equipas” camarárias que se “dedicam a 100 por cento”.
Duas respostas inovadoras foram aprovadas na última reunião do executivo municipal no âmbito da acção social. Uma cedência de habitação à Cercifeira para que os jovens com deficiência se possam tornar mais autónomos. “É uma resposta inovadora mas que comporta riscos. A criança quando chega a determinada idade, precisa de se autonomizar mas não existem alternativas. Estamos a propor uma residência autónoma mas acompanhada pela Cerci”, disse o presidente da Câmara.Outra resposta foi a cedência de uma habitação ao Centro Social de Lourosa para uma residência partilhada. “São pessoas sozinhas. Propomos uma casa em comum em vez de estarem cada uma no seu espaço”, afirmou Emídio Sousa, acrescentan-do que são três pessoas que vão dividir casa.Ambas as respostas foram aprovadas por una-nimidade.
O PS continua a chamar a atenção para a pouca in-formação que recebem sobre os pontos em apro-vação nas reuniões de Câmara. “Vocês entendem que merecemos trabalhos de minuta. Obrigam-nos a estar aqui à procura de informação quando os documentos deviam chegar-nos”, frisou António Bastos, na última reunião do executivo.
O PS votou contra mais um ajuste directo aprovado na última reunião do executivo municipal. “Um ajuste directo a apenas uma entidade”, justificaram, num ponto sobre a aquisição de serviços de consultoria no apoio à implementação de sistema de gestão de qualidade. Já para o vereador independente Eduar-do Cavaco, o ajuste directo fez todo o sentido pois trata-se de um processo específico e “a empresa conhece o histórico”.
Na aprovação do projecto de regulamento e tabela de taxas e outras receitas não urbanísti-cas do Município, na última reunião de Câmara, o vereador do PS, António Bastos, mostrou-se preocupado com algumas taxas que, na sua opinião, vão prejudicar o cuidado com os animais. “Quem é que vai pagar 32,70 euros para deixar um animal num canil? Deixam-no na rua mais próxima, como temos vindo a verificar ao longo do tempo”, frisou, acrescentando: “A recolha de cadáveres custa 37,15 euros. A grande maioria das pessoas não paga isso, prefere enterrar o animal no próprio quintal”.O vereador realça que os animais “merecem a nossa consideração” e que “não são tratados muitas vezes com respeito”. “As taxas são ele-vadíssimas”, alertou. Noutro âmbito, destacou a taxa de 60 euros para quem quiser fazer uma queixa, que desincentiva as pessoas. “Vocês nunca passaram por isso e não se preocupam. Desconhecem o regulamento”, salientou. A verea-dora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela, sentiu-se ofendida e não admitiu a acusação de desconhecimento depois de “di-versas reuniões” em torno do mesmo. “Não digo que não conheça mas não acredito que toda a vereação conheça”, atirou o socialista. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, escla-receu que no regulamento “estão previstas isenções e reduções em caso comprovado de insuficiência económica”. O PS absteve-se neste ponto. O projecto vai agora a discussão pública.
autarquia aposta na inovação na acção social
Ps quer “mais informação” dos pontos em discussão
socialistas contra novo ajuste directo
taxas elevadas prejudicam cuidados com os animais
António Bastos preocupado
www.correiodafeira.pt 0921.DEZ.2015
PS APRESENTA AS SUAS PROPOSTAS PARA O EUROPARQUEO PS vem, em comunicado, refutar as afirma-ções da Câmara de que “sempre esteve contra a cedência do Europarque ao Município”. “A in-tenção do PS é unicamente que a cedência do Europarque ocorra de forma que garanta o mais possível o seu sucesso”, frisam. Para o partido, o Município “não pode ter ali um elefante branco” que acentue os constrangimentos que já exis-tem “com prejuízos acumulados e insucessos sem retorno, como tem acontecido”.“Caso os representantes do PS tivessem sido in-formados/consultados atempadamente acerca do processo, teriam proposto a realização de um estudo prévio sobre a viabilidade do projecto, com a premissa de uma exigência ao Governo, como dono do empreendimento, e como condi-ção de cedência: que as obras de conservação e beneficiação fossem de sua responsabilidade; a criação de um mecanismo de envolvimento do Estado, através da calendarização de acções a serem levadas a cabo no Europarque; garantia de apoio através dos Programas Operacionais, no quadro “2020”; devolução integral da bolsa de terrenos anteriormente cedidos gratuita-mente pelo Município à Associação Empresarial de Portugal, para levar a cabo o empreendimen-to”, enumera o partido.Só agora, diz o PS, “decorridos mais de nove meses sobre a celebração do contrato de concessão ao Município, por 50 anos, sem que tenha existido qualquer estudo económico-financeiro que sustentasse a decisão, é que é, finalmente, apresentada uma análise SWOT sobre o Europarque”. “E só agora é que o Par-tido Socialista é convidado a pronunciar-se”, salientam. Os socialistas mantêm, contudo, “em primeiro plano a defesa dos interesses do Município e dos Munícipes, o que significa que assumem a responsabilidade de contribuir com propostas sérias e fundadas acerca da explo-ração sustentável do Europarque”.
Propostas socialistasAcreditando que ainda pode restaurar a sua condição de “equipamento estratégico e âncora da região norte, contribuindo para a afirmação da região norte como pólo de referência do empreendedorismo e da actividade empresarial e do reconhecimento nacional e internacio-
nal”, o PS propõe: “protocolar com o Governo a captação e realização de um determinado número de congressos e outros eventos, esta-belecendo um valor compensatório, em caso de não-realização do acordado; estabelecer com as entidades que gerem o sector do turismo a nível nacional um calendário de realizações no Europarque; exigir ao Turismo do Porto e Norte de Portugal igualdade de tratamento com os outros Centros de Congressos que promove, nomeadamente, na sua página da Internet; protocolar com a Área Metropolitana do Porto a realização de eventos no Europarque, a exem-plo do que acontece já com outros Centros de Congressos”.Além destas propostas, o partido fala em “de-senvolver um programa de contactos com os eurodeputados portugueses para sensibilizá-los para as potencialidades do Europarque; organizar grandes feiras sectoriais represen-tativas da economia regional (Cortiça, Calçado, Metalomecânica, Salão Automóvel; Imobiliária; etc.); celebrar protocolos com as Instituições de Ensino Superior de todas as áreas, envolvendo à partida o ISPAB e o ISVOUGA, para realização de seminários, conferências, espectáculos e outras actividades académicas.
Workshops, conferências e actividade culturalNo comunicado, há ainda a sugestão de criar três dias anuais dedicados a workshops te-máticos e performances de artes plástica e dramática, música e dança (à semelhança do “Imaginaruis”, “Serralves em Festa” e “Andan-ças”); criar um calendário de “temporadas” (ópera, música do mundo, teatro, dança, artes performativas, etc.); organizar uma Mostra In-ternacional Velocipédica e recuperar a Feira de Veículos Todo-o-terreno, com provas em circuito fechado; promover actividades de manutenção da forma física e de saúde mental, como aulas de aeróbica, ioga, taichi, entre muitos outros, cedendo o equipamento a clubes e associações do Concelho.Para o PS fazia sentido a “criação de anfiteatro ao ar livre para a realização de eventos menos formais” e a “revitalização do café/explanada”, assim como a estruturação de candidaturas ao
Portugal 2020 para “melhoria da sustentabilidade do Europarque no que concerne a energias renováveis, reaproveitamento de águas residuais para o sistema de rega e águas negras e, ainda, melhorias de certificação energética fazendo deste empreen-dimento autossustentável”, e candidaturas para produção de espectáculos. “Criar condições para sedear no Europarque uma Orquestra Regional e Companhias de Teatro e Danças residen-tes”, acrescentam.
PS ao lado da CâmaraO Europarque deve tornar-se, para os socialistas, um “verdadeiro parque da cidade, complementado com a ligação da Feira e fre-guesias envolventes através de ciclovias e corredores pedonais, ou seja, criar um hub ambiental e de lazer”. “Abrir anualmente às instituições e à população, durante um período de 30 dias, a possibilidade de contribuir para uma “bolsa de ideias” destinada a receber sugestões para realização de projectos e iniciativas e a avaliar as iniciativas em curso no Europarque”, declaram. O PS mostra-se “à disposição da Câmara para partilhar e ajudar a implementar estas e outras ideias que possam realmente con-tribuir para a dinamização do Europarque, porque é do interesse de todos que seja um projecto bem-sucedido”. “Para tal, porém, impõe-se que, de uma vez por todas, a Câmara Municipal não tenha a tentação de utilizar o Europarque como arma de arre-messo político, falaciosamente dividindo o entendimento sobre o a sua actividade e exploração entre aqueles que o querem e aqueles que o não querem no Município, cisão que não existe, mas, antes, assumindo-o como um projecto o mais possível par-tilhado e participado, quanto aos meios e objectivos, sem que tal signifique a perda da sua capacidade de decisão”, realçam, terminando: “A Câmara contará sempre com o PS”.
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Nota da DirecçãoApesar de o termos anunciado na edição da semana passada, não nos é possível apresentar, hoje, a continuação da análise ao “draft” que a Câmara Municipal da Feira apresentou sobre o Europarque, por duas
razões: a recepção de um Comunicado do PS acerca do mesmo assunto e que reputamos da maior importância, pela oportunidade, pelo que o damos à estampa, aqui; e a im-possibilidade de contornarmos as exigências
de espaços editoriais, associadas à Quadra Natalícia.Mas como o prometido, é devido, fechare-mos o assunto na última edição de 2015 deste seu Correio da Feira.
www.correiodafeira.pt10 21.DEZ.2015
SOCI
EDA
DE
Emídio SouSa ElEito para lidErar turiSmo do NortEEmídio Sousa, presidente da Câ-mara Municipal de Santa Maria da Feira, foi eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral da nova Agência de Promoção Ex-terna do Turismo do Porto e Norte de Portugal durante as eleições dos novos órgãos sociais desta associação. Na sua intervenção, destacou as potencialidades turísticas e de negócios do Europarque, onde decorreu a sessão, sublinhando que esta estrutura tem valências únicas no país. “O Europarque não é de Santa Maria da Feira, deve ser aproveitado pelas instituições pú-
blicas e privadas de toda a Região Norte e mesmo de todo o país”, disse Emídio Sousa. O presidente da Câmara Municipal e do conselho de administração da Feira Viva, entidade que gere o Europarque, apontou como prioridade desta estrutura e do negócio do turismo a necessidade da internacionalização. “A nossa diáspora, as nossas comunidades portuguesas no estrangeiro, é um mercado em que devemos apostar, assim como privilegiar o turismo de negócios através da captação de congressos de dimensão mundial”, afirmou Emídio Sousa.
Yonos e aEF em acção de promoção do comércio
Suspeito de atear fogo a carro detido
CENtro SoCial dE lobão doa bENS ao CaNil muNiCipal
Fachada vai ser reposta
FuNCioNáriaS dE CENtro paroquial SEm SubSídio dE Natal
movimENto E bEm-EStar Com maiS dE 300 partiCipaNtES
FEIRA A pensar no sucesso do comércio tradicional na cidade de Santa Maria da Feira e com o objectivo de incentivar a população a comprar os presentes deste Natal localmente, a campanha #NatalnaFei-ra2015 pretende criar um movimento viral. Quem quiser participar deve: 1. Comprar um pre-sente de Natal numa loja aderente (devidamente identificada com o dístico da campanha). 2. Receber um “balão-de-fala”. 3. Tirar uma selfie na Luci XXL (colocada na Rua Comendador Sá Couto junto à loja La La Land) com o “balão-de-fala”. 4. Aderir a este evento. 5. Publicar a(s) foto(s) neste evento, de forma pública, com a hashtag #natalnafeira2015. Habilitam-se a ganhar prémios, como 1 Telemóvel Meo LG L1II (Leviphone), 1 Powerline Devolo dLAN 550 duo+ Starter Kit (Yonos) e Cruzeiro das 6 Pon-tes no Douro para 2 pessoas (Viagens Rosatravel & Tours), entre muitos outros.
FEIRA Um homem, de 33 anos, suspeito de ter ateado fogo a um carro em Santa Maria da Fei-ra, em Setembro, colocando pessoas e bens em perigo, foi detido, anunciou a Polícia Judiciária na passada quinta-feira . O incêndio, que teve origem na “ignição perpetrada com recurso a gasolina e isqueiro”, terá sido provocado por “anteriores conflitos pessoais”. O incêndio foi registado no dia 24 de Setembro, pelas 6h20, num automóvel estacionado na via pública.
Pais, educadoras e auxiliares do Centro Social de Lobão doaram, durante o Dia do Animal, alimentos e mantas para os patudos do Canil Municipal de Santa Maria da Feira.
“Ficamos a aguardar para o ano a visita prometida às instalações do canil intermunicipal da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria”, diz o canil.
FEIRA Quem passar pelo centro histórico da Feira por estes dias, notará uma diferença substancial na paisagem. A fachada do antigo edifício do Correio da Feira caiu e deixou um vazio no seu lugar. Eduardo Cavaco, proprietário do edifício, tem um projecto em curso parar recuperar o espaço, com a construção de um hostel, e conta ao CF que a fachada caiu devido ao mau estado do material. “Já começamos a tratar de tudo para que seja outra vez colocada” – garante, acrescentando que “tudo ficará igual”. O IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arqui-tectónico e Arqueológico) já tomou conhecimento da queda e está à espera que a Direcção Regional Cultural reformule o plano da obra. “O edifício faz parte de uma zona especial de protecção por isso já estamos a intervir no caso. Estamos apenas à es-pera que o empreiteiro volte a submeter o projecto à Direcção Regional”, diz fonte do IGESPAR. Em termos urbanísticos, o vice-presidente, José Manuel Oliveira, garante que a paisagem não ficará desfigurada. “A Direcção Regional Cultural quer que a fachada seja reposta e tudo irá ficar igual”, afirma.
ARRIFANA O Centro Social e Paro-quial de Arrifana volta a dar que falar após uma queixa de falta de paga-mento. De acordo com um técnico do centro, as funcionárias encontram-se sem o subsídio de Natal e com retro-activos decorrentes dos aumentos por receber. “A IPSS apenas pagou 50% do subsídio de Natal de 2015 às trabalhadoras. Neste momento, são cerca de 60 funcionárias sem subsí-dio. Para além disso, ainda estão por pagar os retroactivos decorrentes dos aumentos a que as funcionárias tiveram direito em 2015”, frisa Vítor Hugo Pinho. O técnico lembra ainda as dívidas
que o Centro tem com as três trabalhadoras que foram despe-didas sem justa causa após uma valência do Centro ter fechado, o ATL. Apesar de saber que as difi-culdades financeiras são notórias, este coloca as culpas na adminis-tração do Centro. “As dificuldades financeiras que são agora públicas devem-se a uma má gestão que desde 2009 está à vista de todos”, aponta. O Correio da Feira contactou o presidente do Centro, o padre Sérgio Leal, para prestar esclare-cimentos, mas este recusou-se a falar sobre o assunto.
O programa Movimento e Bem-Estar reuniu, este ano, mais de 300 participantes inscritos nas várias modalidades dos Jogos de Natal que se realizaram na Eb 2,3 de Canedo na passada sexta-feira. 37 Equipas de Boc-cia (111 participantes), 10 Equipas de Petanca (30 participantes), 6 Equipas de Malha (12 participan-
tes), 11 Equipas de Lançamento ao Cesto (33 participantes), 4 seniores para o Badminton, 5 seniores para o Ténis de Mesa, 21 Equipas de Dardos “Setas” (63 participantes), 11 Equipas de Sue-ca (22 participantes), 13 seniores para o Dominó e 8 seniores para o Jogo de Damas. Um total de 301 participantes.
Antigo edifício do Correio da Feira
www.correiodafeira.pt 1121.DEZ.2015
Alunos AgrAdecem PAssAPorte escolAr com cArtAsFEIRA Um mês depois da Câmara Municipal oferecer um Passaporte Escolar a cada alu-no do 1.º Ciclo da rede pública do Concelho, a vereadora da Educação, Cristina Tenreiro, recebeu, de uma assentada, 26 cartas de agradecimento da turma do 2.ºA da EB1 N.º1 da Feira – “a escola das grades verdes”. A correspondência foi entregue em mãos, no gabinete da vereadora, pelos 26 alunos, autores das cartas, acompanhados pela professora Bela Maia. A turma agradeceu a iniciativa e deu a conhecer o trabalho que está a desenvolver em torno do Passaporte Escolar, nomeadamente a criação de logóti-pos em forma de autocolantes, alusivos aos projectos educativos que têm em curso, para registo no documento. “Obrigada e receba a nossa gratidão, que é uma palavra sonha-dora e que gostamos de abusar”, escreveu a turma na carta colectiva, lida em voz alta à responsável pela pasta da Educação.
O Passaporte Escolar, que no âmbito do Dia Internacional do Estudante chegou a cerca de 4.400 alunos do 1.º Ciclo, pretende reforçar as memórias afectivas das crianças relativa-mente às várias etapas do seu crescimento educativo, através do registo de experiências e actividades vividas até ao 4.º ano de esco-laridade, tanto na escola como em família. “Já utilizamos com entusiasmo o Passaporte com alguns dos nossos Projectos Educativos e estamos em pulgas para o utilizar mais vezes!”, reforçou a turma junto de Cristina Tenreiro, que definiu este encontro como “um momento de sonho, magia, esperança e muita felicidade”.Depois de deixar a Câmara Municipal, a turma passou pelos CTT, onde expediu uma carta ao Presidente da República, que aborda a realidade da fome no mundo, com sugestões dos alunos para minimizar este drama da humanidade.
grupo raio de sol alerta para atenção com cuidadoresO grupo de ajuda mútua “Raio de Sol” lança o desafio a todas as famílias que conheçam ou tenham no seu seio pessoas em situação de dependência resultante de doenças como de-mência (Alzheimer) ou em situação de pós-AVC para que “peçam ajuda para os seus familiares doentes mas sobretudo para os cuidadores que nessas mesmas famílias assumem informalmente a responsabilidade de cuidar”. “Estas doenças tornam-se, na maior parte dos casos, incapaci-tantes, originando situações de dependência que se podem arrastar por longos anos. É impe-rioso cuidar de quem cuida pois esta realidade é susceptível de provocar uma sobrecarga enorme no cuidador principal que assume os cuidados mais directos (normalmente um familiar próximo). Não raras vezes, também eles acabam por ficar doentes”, alertam. Os familiares e pessoas próximas devem estar “despertos e informados” para a importância de ajudar e sobretudo pedir ajuda. A ajuda pode ser de vária ordem (informação, apoio e prestação de cuidados) e está disponível no nosso Conce-lho. As equipas de saúde familiar do centro de saúde são as ajudas de primeira linha mas toda a rede social poderá encaminhar para as ajudas adequadas. Os serviços disponíveis são vários, desde os grupos psicoeducativos aos gabinetes de apoio ao cuidador e ainda ao Grupo de Ajuda Mútua “Raio de Sol”, um grupo informal de cuida-dores de pessoas dependentes com doença de Alzheimer ou em situação de pós-AVC. Trata-se de um grupo de ajuda mútua e partilha que alerta para a realidade em seu redor e reconhece que o número de pessoas que, no Concelho, cuidam de alguém é cada vez maior, o que merece “uma intervenção sustentada e sistematizada” que já está a ser realizada pelo ACES Feira/Arouca, atra-vés da sua Unidade de Cuidados na Comunidade, em parceria com a Câmara Municipal. O grupo foi criado no âmbito do projecto Cuidar de Quem Cuida, em 2009, e é actualmente composto por cerca de 12 cuidadores.
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www.correiodafeira.pt12 21.DEZ.2015
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A queda de uma criança de cinco anos no Castelo, na visita ao parque temático Perlim – Uma Quinta de Sonhos, foi abordada na última reunião do executivo municipal. “É uma situação dramática à qual não devemos estar alheios. É um evento no espaço concelhio com reconhecido valor cultural e isto preocupa-nos. Estou extremamente sensibilizado com a questão”, sublinhou o vereador do PS, An-tónio Bastos. O socialista realçou que o objectivo não era “fazer política com o assunto” mas sim alertar que “as crianças devem ter melhores condi-ções de acessibilidade e segurança”. “Preciso que nos digam o que já foi feito para a reso-lução deste incidente”, pediu, propondo que a Câmara abra de imediato um inquérito para apurar “quem esteve mal”.Um inquérito que, para António Bastos, deve ser conduzido por três técnicos especialistas na área da segurança para constatar “o que poderia ser melhorado dentro do espaço”. “A sinalização é óptima, os espelhos 3D são muito interessantes mas as escadas fatais têm de estar extremamente bem protegidas de qualquer criança”, salientou, repetindo que é necessário um inquérito para “evitar problemas desta natureza”.
Ninguém quer que aconteçaO vereador independente Eduardo Cavaco frisou que é óbvio que “ninguém quer que aconteçam” estas situações. “Quem conhece o Castelo sabe que há sítios para onde não se pode ir. Os miúdos têm de ter acompanha-mento. Todos lamentamos o que aconteceu”, afirmou. Responsabilizar a Feira Viva não é, para o autarca, a solução. “Eles tentam fazer o melhor possível, só ouço dizer bem do evento, podia ter acontecido em qualquer lado. Pode acontecer em nossa casa, alguém escorregar e cair”, apontou.O vereador pediu para “não se atirar pedras”. “Estão a pôr em causa os técnicos da Feira Viva. Deve haver respeito, na política não deve valer tudo. Não vamos fragilizar um aconteci-mento da nossa região, vamos tentar ajudar a melhorá-lo. Todos estamos preocupados mas não vamos usar como arma de arremesso”, solicitou. O presidente da Câmara “lamentou profundamente a situação”. “A maior preo-cupação que há nos eventos é a segurança,
acima de tudo, mas não estamos livres. Só não acontece se estivermos parados”, referiu.
Preocupações acrescidas no Castelo“Solidário com a dor dos pais”, Emídio Sousa garante que no Castelo houve “preocupações acrescidas”. “O topo do Castelo foi vedado mas é uma construção milenar que não pos-sibilita total segurança”, lembrou. São 200 pessoas a trabalhar em constância no Perlim. “São de uma dedicação extrema, às vezes em prejuízo da sua vida pessoal. Tenho confian-ça neles, quem lá trabalha merece o nosso respeito”, realçou, acrescentando que “é um evento importantíssimo para o território e para a economia local”. O presidente revelou que já tinha pedido para se instaurar um inquérito. “Normalmente, nomeia-se um inquiridor e ele, se precisar de mais meios, pede. Trata-se de um assunto com muita gravidade”, referiu, esperando que “a situação se resolva”. António Bastos esclareceu que apenas tinha falado no as-sunto não para “chamar a atenção deste ou daquele funcionário” mas sim para “apurar com a máxima eficácia onde está o erro” de forma a “evitar qualquer outra questão igual ou pior”. “Temos de melhorar”, apelou.
Criança a recuperarO acidente que ocorreu no Perlim, no dia 12 de Dezembro, na “Casa do Pai Natal”, insta-lada na Sala D. Manuel do Castelo de Santa Maria da Feira, uma das áreas temáticas do Perlim, levou a redobrar as protecções das áreas envolventes.Um menino de cinco anos, que se encontra-va acompanhado pela família, enquanto se via a um espelho, colocado junto à saída da porta com acesso para o exterior do Castelo e para o túnel da tenalha, andou alguns passos para trás e desequilibrou-se, caindo de costas por umas escadas. Apesar das escadas, segundo a Feira Viva, se encon-trarem assinaladas desde o primeiro dia de funcionamento do evento, com baias e uma fita que indicava a limitação de acesso ao local, e de haver um grande espaço entre o espelho e as escadas, deu-se o acidente. “O que aconteceu foi lamentável, mas já foram tomadas medidas preventivas no sentido de solucionar a questão”, sublinha o direc-
tor da Feira Viva, Paulo Sérgio Pais. O espelho já foi retirado do local e foi co-locada uma cancela nas escadas que dão acesso às casas-de-banho para que não hajam mais incidentes. Nuno Teixeira, o menino que caiu da escadaria do Castelo, esteve em coma induzido vários dias. A ex-pectativa era que, até ao final da passada sexta-feira, saísse dos Cuidados Intensivos e passasse para uma enfermaria da Pedia-tria do Hospital de S. João. O pai do menino, Paulo Teixeira, revelou, em declarações ao Jornal de Notícias, que a equipa que acom-panha o Nuno “está optimista”, mas lembra que há sequelas que preocupam, embora possam ser passageiras. “Não consegue mexer a perna esquerda e tem pouca força no braço direito. Mas face ao cenário que já tivemos, estamos mais descansados”, refe-riu o pai, confirmando a visita do presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, para se inteirar da situação.
www.correiodafeira.pt 1321.DEZ.2015
(re)D
ESCO
BRIR
Um presépio em cada esqUina
A casa onde reside Conceição Alvim facilmente
se pode comparar a um museu devido ao número
de peças coleccionadas que vão preenchendo as
paredes.FEIRA A porta abre-se e logo vemos centenas de presé-pios, uma das grandes paixões da coleccionadora Concei-ção Alvim. Começou em 1989 e nunca mais parou, tendo já cerca de 2100 presépios, uns catalogados, outros ainda por catalogar. O Natal sempre foi uma festa marcante na sua vida e por isso foi guardando peças alusivas à época. Começou por Portugal e alargou ao resto do Mundo, cada ano trazendo uma peça de um sítio diferente que lhe lem-brasse a diversidade de culturas. “Quando andávamos à procura das peças, começamos a ver que os presépios eram lindos, cada um tinha uma manifestação de alguém, desde os olhos em bico, ou de peles escuras, e a partir daí surgiu a curiosidade”, refere Conceição Alvim.
Organizados por temas O primeiro presépio foi o tradicional português, mas quando o comprou não sabia ainda que iria crescer uma paixão. “Houve um ano em que fomos ao México no Verão e compramos tantos presépios que tivemos de comprar uma mala só para os trazer. A partir daí decidimos organizar uma colecção”, conta Conceição Alvim. Os presépios estão organizados por temas. As miniaturas são as que chamam mais a atenção e a coleccionadora confessa que são as mais fáceis de guardar. Há de todos os feitios, feitos em casca de sementes de laranja, casca de amendoim, papel e até em grão de arroz. Depois há os nacionais, os internacionais e também os inter-culturais, em que as pessoas aparecem de acordo com a sua cultura. “Por exemplo, os do Camboja aparecem com os chapéus tradicionais de Camboja. O de Nápoles tem no fundo do presépio a Baia de Nápoles. O do México tem o menino Je-sus numa rede como aquelas em que colocam as crianças de lá. Os africanos têm as feições típicas desses países. Os da Lapónia têm como animais focas, ursos, pinguins e peixes, ao invés do tradicional burro e vaca. Como se vê, os presépios são transversais à nacionalidade, representam a cultura dos povos”, conta.
Feitos à medidaOs presépios já eram muitos, mas ainda faltava algo: pre-sépios feitos à medida. Conceição Alvim começou a fazer pedidos aos artesãos que conhecia para que lhe constru-íssem presépios em representação da sua terra, Santa Maria da Feira, e conseguiu. São quatro ou cinco presépios que representam o Concelho, um deles com a Igreja da Misericórdia de fundo, em que os pastores são fogaceiras, típicas de SMF. Outro tem o Castelo como pano de fundo, onde está representado o nascimento de Jesus, ainda outro dentro de uma fogaça, o doce típico da terra. Mas não é só Santa Maria da Feira que está representada
na sua colecção. Um dos presépios que lá se encontra representa o tem-plo de Évora, feito por um artesão de lá, com o nascimento de Cristo dentro das Colunatas do Templo de Diana.
Colecção sempre a crescer Todos os presépios são especiais para a coleccionadora. Uns mais co-nhecidos por presépio cascata, em que as figuras são S. José, S. João e Santo António, e os mais tradicio-nais, com Nossa Senhora, S. José e o Menino Jesus. Desde cedo que Conceição Alvim aprecia os presépios, pois a sua mãe também os faz, e a coleccionadora ganhou tanto o gosto que começou
agora a construir, tendo já vários na sua colecção feitos por si. Presépios que não são estranhos ao público pois Conceição Alvim é con-vidada frequentemente a participar em exposições. Actualmente, alguns dos seus presépios encontram-se expostos no Museu Convento dos Lóios. “Nunca saíram daqui todos porque corre-se imensos riscos, o material é muito frágil, mas de vez em quando empresto alguns para expor”, afirma. A colecção vai aumentando de ano para ano, e o espaço é cada vez mais reduzido, mas Conceição Alvim não larga a sua paixão. “Eu não queria comprar mais, porque não sei onde pôr, mas ainda falta tanta coisa”, declara.
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www.correiodafeira.pt14 21.DEZ.2015
AVEN
IDA
DA
S FO
GAC
EIRA
SPASSADO (im)PERFEITO
21.DEZ.2015
Meu querido Menino Jesus
Já nem sei para que me dou ao tra-balho de escrever-te.Não há ano em que não renove a esperança e te dê o benefício da dúvida; mas também não há ano em que não me deixes a falar sozinho. Portanto, encara esta missiva como um prenúncio de greve às Cartas ao Menino Jesus, caso, desta vez, não acedas aos seguintes pedidos: Para o Emídio, uma versão encader-nada do contrato do Europarque; para o Eduardo, um “kit de fiscali-zação”; para a Helena, um ábaco multicor; para o Vítor, um dos 9 can-deeiros seguidos da minha rua que há mais de um ano estão apagados; para o Bastos, uma armadura me-dieval; para a Isabel, uma bussola; para o Mário um passe vitalício do Transfeira; para o Zé Manel, uma Câmara só para ele.Olha, desculpa a cartinha ser tão bre-ve, mas o Pêpê já me está a chatear porque está com pressa de fechar o “Correio”. Mas ainda assim, deixo-te dois alvitres: pede à Margarida que respire fundo entre dois artigos de opinião; e ao Topa, que desenhe uma avenida entre Ovar e a Feira.
Canapé - A semana co-meçou com o anúncio de que o BE ia pedir escla-recimentos sobre as mil famílias [multimilionárias] que não pagam os impos-tos devidos. Entretanto, Moisés Ferreira foi visto numa loja de mobiliário à procura de um canapé para oferecer a Cata-rina Martins, para que a líder do Bloco não se cansemuito enquanto espera…Fôlego- O ‘DN’ escre-via que no Banif há uma “corrida contra o tempo para salvar depósitos”. A acreditar na adminis-tração do banco insular, trata-se de uma marato-na, que, soube-se agora, o governo de Passos quis transformar em estafeta. Seja qual for a prova, te-me-se que o atleta perca o fôlego antes de chegar à meta…
Terça-Feira
A César… - Parece que a notícia de que António Costa havia ‘desconvida Alegre para pôr César no Conselho de Estado’, veio agitar o remanso que se vive ali para os lados do Largo do Rato. Diz-se que Alegre ficou triste quando Costa citou as escrituras de S. Mateus: “A César, o que é de César…” Lógica - O CM trazia um título amalucado: “Mil mais ricos fogem ao Fis-co”. Tchhh!... Pudera! Se não fugissem, nunca se-riam ricos, não é ?!...
Quarta-feiraAmancebagem – Anda-
va-se a falar em divórcio à vista entre Passos e Por-tas, mas na quarta-feira DN revelava que Passos Coelho já confirmou o fim da amancebagem polí-tica. É caso par dizer-se que a fidelidade não é … irrevogável.Drama -Parece que o governo reafirmou que “Portugal está prepara-do para receber os refu-giados”. É um potencial drama potencial; parece que ainda ninguém se interrogou sobre se os refugiados estarão pre-parados para ser recebi-dos por Portugal…
Quinta-feira
Piegas - Soube-se agora que, desde Abril de 2012 a Novembro passado, foi cortado o complemento solidário cortado a 70 mil idosos. E então? Para que é que eles haveriam de querer 410 euros por mês? 205 não chegava? E então, se fosse 102,5?... Bolas; estes piegas nun-ca estão satisfeitos… (des)Abonos - Também se soube agora que, só no último ano, o estado entregou menos 48.000 abonos de Família. Ajuda a explicar porque é que há ministros que entram de lambreta e conseguem sair de espadalhão…
Sexta-feira
Equilíbrios - Reagindo a críticas, o ‘pivot’ da TVI, José Alberto Carvalho, disse que a entrevista [que fez] a Sócrates foi “equil ibrada, mas não perfeita”. Ora, quem es-teve quase-perfeito, mes-mo nos desequilíbrios… foi José Sócrates. Contracosta - O ‘Econó-
mico’ parangonava que “Costa quer tirar poderes ao Banco de Portugal”. Querem ver que é agora o [outro] Costa dá à cos-ta?!...
Sábado
Injustiça - O ‘Negócios’ avisava que o “dinheiro escondido lá fora, tem de ser legalizado já”. O Salgado está inconfor-mado; Nem ele sai, nem o dinheiro entra…Tapa-buracos - Catarina Martins disse ao ‘Econó-mico’ que “é preciso re-pensar forma de encarar os buracos no sistema financeiro”. A Catarina está perder o foco: a gente não quer que se encare o buraco; quer que se tape…
Domingo
Andar à bolota - O ‘Ex-presso’ revelou que o governo vai encerrar o Banco de Fomento, ainda antes de este chegar a abrir. Os administradores que há quase um ano an-davam adistribuir verbas entre si, poderiam argumentar que o bom Deus precisa de muitos anos para fa-zer um carvalho robusto; já para uma abóbora, bastam-lhe 6 meses… O problema é que eles têm andado a papar caviar, enquanto as PMEs têm andado à bolota. Semântica - Escreven-do sobre a temática do Trabalho, o ‘DN’ referia, sobre salários, que as empresas não sabem se pagam duodécimos a partir de Janeiro. Ora, até há pouco tempo, a coisa punha-se em que “muitos trabalhadores não sabiam, sequer, se receberiam…”
Amancebagem
www.correiodafeira.pt 1521.SET.2015
www.correiodafeira.pt16 21.DEZ.2015
O palcO das emOções
“abraça” O cOncelhO
A edição de 2015 do Feira Handball Cup chega a mais pontos do Concelho. Canedo, Oleiros e
Lourosa também já fazem parte dos palcos das emoções. A grande festa do andebol decorre
entre os dias 27 e 30 de Dezembro.
FHC’15 A festa do andebol vai co-meçar. O Feira Handball Cup, orga-nizado pela secção de andebol do Feirense,que é já o terceiro maior evento de Santa Maria da Feira, em termos de movimentação de pesso-as, logo depois da Viagem Medieval e do Perlim, agora estende-se por mais pontos (pavilhões) do Con-celho. Canedo, Lourosa e Oleiros juntam-se aos pavilhões da Escola Secundária de Feira, Lavandeira e Fernando Pessoa, em Santa Maria da Feira, Arrifana, Maceda (Ovar) e Escola João Correia da Silva (S. João madeira) no grupo dos palcos das emoções do maior evento desporti-vo do Concelho e um dos maiores a nível nacional, no que à modalidade diz respeito. A IX edição do FHC conta com três novidades que merecem particular destaque: abertura do escalão de juniores masculinos; pela primei-ra vez competição em femininos e mais pavilhões do Concelho a receber partidas de andebol. Se juntarmos a habitual competitivi-dade – o torneio junta, mais uma vez, as melhores equipas nacionais dos diversos escalões – está tudo reunido para uma grande festa da modalidade.
Com a entrada do escalão de ju-niores masculinos, o FHC passa a ter todos os escalões de formação nessa categoria (minis, infantis, iniciados, juvenis e, agora, juniores). A competição feminina abre neste IX edição, por agora, em apenas um escalão – infantis – mas é a demonstração da forte aposta que a secção de andebol do Feirense faz nesta categoria. Finalmente, o alargar do torneio a outros pa-vilhões e freguesias do Concelho tem como objectivo promover a modalidade e é resultado de uma parceria com a Câmara, agora ainda mais estreita.
Primeiro jogo faz-se no femininoO FHC’15 começa no dia 27 de Dezembro, pelas 14 horas, precisa-mente com uma partida de infantis femininas, no Pavilhão da Escola EB 2/3 de Fernando Pessoa. A sede, alojamento e secretariado da orga-nização serão na Escola Secundária de Santa Maria da Feira que serve, igualmente, de cantina para almo-ços e jantares. A Escola de Arrifana também terá serviço de cantina, mas apenas para almoços.A IX edição do torneio será realiza-
do em nove pavilhões (sete deles do Concelho de Santa Maria da Feira). As finais do FHCup’15, com excep-ção dos minis masculinos e infantis femininos, serão disputadas no dia 30 de Dezembro, no Pavilhão Muni-cipal de Arrifana, com capacidade para 750 espectadores. A final de minis masculinos e de femininos acontecerá no Pavilhão da Escola EB 2/3 Fernando Pessoa.
“Tubarões” do andebol com presença garantidaSão esperadas cerca 112 equipas (80 Masculinos e 32 Femininos), mais de 1500 atletas, que chegam de praticamente todos das regiões de Portugal. ABC Braga, FC Porto, Ginásio do Sul, SL Benfica, Sporting CP e CD S. Bernardo são alguns dos ilustres emblemas nacionais com presença garantida. Durante os quatro dias são esperadas em Santa Maria da Feira, mais de 15 000 pessoas que habitualmente acompanham as suas equipas.No último dia do FHCup’15, dia das finais e de todas as decisões o evento deverá receber a visita do “padrinho do evento”, o internacio-nal português, Tiago Rocha, que fará as delícias de todos os apaixo-
nados do andebol. A arbitragem e oficias de mesa, em todos os jogos e em todos os escalões, serão assegurados pela Comissão de Arbitragem da Asso-ciação de Andebol de Aveiro.
FHCup cresceu das oito às 80 equipasO Feira Handball Cup nasceu em 2006 com objectivo de promover a competição, nos escalões de formação, num período em que os campeonatos fazem um intervalo devido ao Natal e aproveitando também as férias escolares.Na primeira edição, o FHC era um pequeno Torneio de Natal, disputa-do em apenas dois pavilhões, entre oito equipas essencialmente da região de Aveiro. Em 2014, atingiu o seu ponto mais alto, com a presen-ça de 80 equipas oriundas de todo o país e de Espanha, com jogos a decorrer em oito pavilhões.O FHCup tem-se afirmado ao longo deste anos como um importante Torneio de Preparação da fase de-cisiva da época que se distingue pela elevada competitividade que proporciona às equipas presentes em todos os escalões.
A edição 2015 do Feira Handball Cup conta nova-mente com o apoio incondicional do internacional português, Tiago Rocha, natural do Concelho de Santa Maria da Feira e actualmente a jogar na Polónia (WislaPlock), que nesta IX Edição faz questão, mais uma vez, de estar ao lado desta iniciativa do Clube Desportivo Feirense apadri-nhando o FHCup’15.
O Feira Handball Cup viu reforçado o apoio e colaboração logística da Câmara Muni-cipal da Feira para a edição deste ano (IX Edição). Com o alargar do torneio a mais pavilhões do Concelho (sete dos nove pavilhões onde se disputa o torneio são do Concelho), a Câmara garante o maior empenho na colaboração, conforme o su-blinhado por Cristina Tenreiro, vereadora do desporto. “O FHC merece o nosso maior empenho e carinho. A Câmara estará envol-vida em mais de um sector, como logístico, cedência de espaços (pavilhões), facilidade de transporte para a deslocação aos dife-rentes pavilhões e apoio na organização. O torneio recebe muitos clubes de todo o
país e temos de os acolher da melhor forma possível”, refere. Sem deixar de sublinhar que o principal motivo de interesse é “o aumento da prática desportiva e o desenvolvimento e projecção da modalidade”, Cristina Ten-reiro admite que o FCH traz “visibilidade ao Concelho e tem impacto económico ao dinamizar a restauração e hotelaria, por exemplo, por força da mobilização dos familiares dos atletas que a própria época festiva permite”. Cristina Tenreiro destaca, ainda, o “traba-lho dos voluntários que tornam possível a viabilização de um torneio desportivo desta dimensão no Concelho”.
Tiago rocha volta a apadrinhar o Feira handball cup
crisTina TenreirO: “O Feira handball cup merece O nOssO maiOr empenhO”
Cristina Tenreiro entrega prémio 3º lugar Minis ao CA Galinheiras (FHC’14)
www.correiodafeira.pt 1721.DEZ.2015
Manuel GreGório: “não é natal se
não existir o Feira Handball Cup”
Expectativas para o Feira Hand-ball Cup 2015?Queremos melhorar o torneio em termos organizativos, para que seja cada vez mais forte e de uma forma diferente conseguir que as melhores equipas nacionais, cada vez mais, façam deste torneio um evento de participação obrigatória. Depois queremos que o arranque do feminino seja o início de mais um eixo fundamental do torneio para o futuro.
Esperam atrair ainda mais pes-soas e envolver ainda maior lo-gística, dinamizando o comércio e serviços do Concelho?Este ano abrimos mais um escalão em masculinos, os juniores, e inclu-ímos o feminino (infantis). Assim, alargamos a todos os escalões de formação de masculinos (minis, in-fantis, iniciados, juvenis e juniores) e passamos a ter femininos. Em 2014, incluímos o escalão de minis e agora vamos ter juniores e femininos, o que implica mais atletas, dirigentes e familiares. Sãotambém escalões importantes para nós, na perspecti-va de melhorar a parte competitiva para que o Feirense consiga tirar dividendos desportivos com a com-petitividade do torneio.
Quais são as mais-valias do Feira Handball Cup?Sem dúvida que é a parte competi-tiva. É o torneio mais competitivo de Portugal, onde as equipas além de trabalhar para as fases seguintes – intermédias e finais – fazem, num curto espaço de tempo (quatro dias), o correspondente a mês e meio de jogos numa competição normal, com equipas de topo. As equipas de topo já têm o Feira Handball Cup marcado no seu calendário para virem com-petir entre elas. Muitas delas vêm estudar os adversários das outras zonas para, posteriormente, quando
as encontrarem, estarem melhor preparadas. Outra mais valia é a nossa capacidade organizativa.
Em média, quantos pessoas es-tão envolvidas na organização do Feira Handball Cup?Cerca de 60 voluntários, entre trei-nadores, atletas e dirigentes do clube, além de familiares e amigos.
Quais as novidades da edição de 2015?O surgimento do feminino e do es-calão de juniores que é bastante importante para nós. Temos uma boa equipa de juniores e a aposta forte do clube é a subida nesse escalão. É aproveitar o know-how desta equipa para ter uma compe-tição de juniores bem apetrechada. Já estão garantidas equipas fortes, candidatas ao título nacional, como o FC Porto. Queremos ainda melho-rar a performance comunicativa do torneio que é bastante importante para a sua divulgação. Outra novi-dade é a forte parceria da Câmara connosco no Feira Handball Cup 2015. Finalmente, temos o alargar da competição a mais pavilhões do Concelho. Esperamos um dia atingir ainda mais pavilhões do Concelho. Este ano já vamos conseguir atingir uma zona pouco ou nada desen-volvida em andebol, que é Canedo. Pode ser um bom ponto de partida para termos um clube de andebol em Canedo.
Outros dos pavilhões que vai re-ceber, este ano, o torneio é o de Oleiros. Qual a importância para o torneio passar por Oleiros?É importantíssimo. A história do an-debol no Concelho está em Oleiros. Se existe andebol em Santa Maria da Feira deve-se muito ao andebol de S. Paio de Oleiros. Era obrigatório que este pavilhão, onde começa a história do andebol no Concelho,
recebesse o Feira Handball Cup.
O ‘padrinho’ do torneio continua a ser o Tiago Rocha?Neste momento, é o português mais conhecido, especialmente pelos resultados obtidos na Liga dos Cam-peões (joga pelos polacos do Wisla-Plock). Continua a ser o ‘padrinho’ da prova. É um atleta do Concelho, faz todo o sentido que seja sempre o nosso ‘padrinho’.
Que ilações retiraram das edi-ções anteriores (em particular de 2014) que pretendem implemen-tar em 2015?A melhoria é essencialmente organi-zativa. Neste momento, concentra-mo-nos em melhorar a nossa organi-zação. Num torneio desta dimensão há sempre coisas a melhorar. O ano passado, apesar do feedback posi-tivo das equipas, nós não nos con-formamos e queremos sempre me-lhorar. Se conseguirmos continuar a melhorar em termos organizativos podemos aspirar a outros voos, ou seja, aumentar o número de equipas. Além disso, se o feminino do clube evoluir como esperamos, em termos organizativos, vamos precisar do dobro das pessoas. E é complicado, porque estamos a falar de volunta-riado. Para avançarmos para isso (os mesmos escalões de femininos e masculinos), precisamos de pelo menos mais trinta pessoas.
Quais as expectativas da com-petição feminina, a iniciar na IX Edição?Acredito que daqui a três anos tenhamos também o maior e mais competitivo torneio feminino de Portugal. Neste momento, já temos muitas atletas, elas estão nos cam-peonatos e vão para outros torneios mostrar-se, o que acaba por ser importante para chamar também equipas femininas ao FHC já este
ano.
Para o andebol do Feirense, em particular, o que pretendem retirar do torneio? Quais os ob-jectivos?Em primeiro lugar, são as vivências que todos os atletas retiram do Feira Handball Cup desde há oito anos (em 2015, será a IX edição). Talvez, para cada atleta do Feirense, não é Natal se não existir o Feira Handball Cup. É importante que eles perce-bam que, para haver um torneio destes, existem muitas pessoas a trabalharem para eles e para outros atletas. Esta consciencialização do voluntariado, do aspecto social, é bastante importante para o atleta até para a competição. Na parte competitiva é brutal porque temos equipas A e B (até C no caso dos mi-nis) o que permite que cada equipa faça seis jogos. Este número de jo-gos é importante porque evoluímos imenso. Por exemplo, em juvenis podemos conseguir um top três e ir a uma fase nacional. Isto deve-se muito ao Feira Handball Cup, pela sua competitiva. Eles aprendem a jogar. O Feira Handball Cup tem sido bastante importante para a estrutu-ra competitiva do clube. Depois é a visibilidade que o torneio traz ao pró-prio andebol do Feirense. Vamos ter cerca de 15 pessoas a trabalhar na parte da comunicação multimédia. É importante para dar visibilidade ao nosso evento, à nossa estrutura competitiva e organizativa.
Vão continuar a transmitir jogos via streaming?Sim. Salvo erro, nunca se faz em Portugal ter três streams, ao mes-mo tempo, das nove da manhã até às 23 horas, como nós vamos fazer. Vamos estar a transmitir a partir de três pavilhões (pavilhão de Arrifana, Fernando Pessoa e Maceda) e va-mos fazer todas as finais.
A organização do Feira Handball Cup organiza hoje, pelas 18h30, na sala de imprensa do Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, a conferência de imprensa de apresentação da IX edição do Feira Handball Cup.
VOLUNTARIADO A evolução e crescimento do Feira Handball Cup trouxe, paralelemen-te, maior responsabilidade e logística orga-nizativa. Não fosse a ajuda de familiares dos atletas, os próprios atletas e até ami-gos, em regime de voluntariado, e não seria possível à direcção do andebol do Feirense elevar, consecutivamente, a grandeza do evento. A organização implica um número muito próximo da centena de pessoas e o andebol do Feirense volta a solicitar a colaboração, nem que seja “apenas” por
algumas horas, de todos os familiares de atletas e atletas. Toda a ajuda é importante e essencial para o sucesso do Feira Hand-ball Cup 2015. Ao longo dos quatro dias de prova, mais o dia precedente e seguinte, a organização precisa de colaboração em áreas como: bares, pavilhões, cantinas, dormitório, transportes, secretariado, multimédia, informação de jogos, limpeza, preparação/arrumação, entre outras. Para colabora basta contactar a direcção do andebol do Feirense.
Conferência de imprensa
soliCitação de Colaboração eM reGiMe de voluntariado
www.correiodafeira.pt18 21.DEZ.2015
Centro Desportivo e Cultural de São Paio de Oleiros Rua Centro Desportivo Cultural, S. Paio Oleiros
Gimnodesportivo de MacedaRua das Fujacas
(40.938500, - 8.599625)Lotação: 300 espetadores
Pavilhão Lavandeira Rua das Fogaceiras Lugar da Lavandeira
(40.927687, - 8.538944)Lotação: 750 espetadores
Pavilhão Escola EB 2/3 de ArrifanaRua da arrifana, 3700 Santa Maria da Feira
Lotação: 150 espetadores
Pavilhão da Escola EB 2,3 Fernando PessoaRua Doutor Manuel Laranjeira
Pavilhão da Escola Secundária de Santa Maria da FeiraRua António Sérgio, 15(40,923337, -8,558351)
Lotação: 150 espetadores
Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa Travessa Comendador Wilvio, lourosa
Lotação: 500 espetadores
Pavilhão Gimnodesportivo da Escola João da Silva Correia
Rua da Mourisca, 3700 São João da Madeira(40.912417, -8.488583)
Lotação: 150 espetadores
Pavilhão Gimnodesportivo de CanedoRua Chão do Vale, Canedo, Portugal
Lotação: 300 espetadores
ESCAPÌ ES
ARRIFAARRIFAARRIFFORNOS NA
SÌ O JOÌ O DE VERRIO MEÌ O
PA‚ OS DE PA‚ OS DE PBRANDÌ O
SANTA MARIA TA MARIA TADE LAMAS
LOUROSA FIÌ ES
ROMARIZ
SANGUEDO
ARGONCILHE
MOZELOS
NOGEIRNOGEIRA DAREGEDOURREGEDOURA
SÌ O SÌ O SÌ O SÌ O PAIOIODE OLEIROSDE OLEIROSDE OLEIROSDE OLEIROS
MILHEIRî S DE POIARES
UNIÌ O DAS FREGUESIASSOUTO E MOSTEIRï
CALDAS DE S. JORGE + PIGEIROS
CANEDO + VILA MAIOR + VALE
GIÌ O + LOUREDO+ LOBÌ O+GUIZANDE
SÌ O JOÌ O DA MADEIRA
MACEDA
SM FEIRA+ SANFINS + TRAVANCA AVANCA AV+ ESPARG+ ESPARG+ ESP O
ASportingEspinho
Feirense BAlmada
Carvalhos
DPorto
FeirenseIsmai
1º MaioGinasio Sul
CBenfica
S.BernardoS. Pedro do Sul
InfestaSanjoanense
BABC
SismariaMonteAvanca
Almada B
Iniciados
AFeirense
1º de MaioCale
Carvalhos
DABC
SportingAvanca
Estarreja
CBenfica Lamego
SismariasAlmada
BPortoIsmai
SanjoanenseGinasio Sul
JuvenisA
PortoFeirense ALamego A
DCarvalhos
S.BernardoABC
Espinho B
CGinasio do Sul
Oleiros Feirense C
Samora Correia
BLamego BEspinho A
IsmaiFeirense B
Minis
ASporting
PortoRio Tinto
Ginasio Sul A
DIsmai
S. Pedro do SulOleirosInfesta
CABC
CarvalhosSamora Correia
Cale B
BFeirense
Ginasio Sul BVigorosa
Cale A
InfantisFeirense AFeirense B
Santa JoanaMonte
S. Pedro do Sul
Infantis Feminino
FeirensePorto (a confirmar)
BenficaGinásio do Sul
S.BernardoSanto Tirso
Juniores Masculinos
As Equipas
Os PavilhõesAs equipas e grupos são passíveis de alterações, pela organização até à data de início do FHC’15
www.correiodafeira.pt 1921.DEZ.2015
D. F
LORE
NTI
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Duas datas MarcantesDezembro de 1954. Nas férias do Natal. Ainda aluno do 4º ano da Faculdade de Medicina, estava em Lisboa fazendo companhia a um familiar, em tratamento no Instituto de Oncologia que ainda não era possível fazer no Porto, quando li a notícia da nomeação do Padre Florentino de Andrade e Silva para Bispo Titular de Heliossebaste.Nessa altura, não poderia adivinhar que, 20 anos depois, iria ter o privilégio de integrar o pequeno núcleo que avançou para a criação do IPO do Porto, cujo lançamento da primeira-pedra foi abençoado por D. Florentino… Março de 1955. Cerimónia da sagração de D. Florentino, na Sé do Porto, a que assisti e que me marcou, não só pela cerimónia em si, mas também pela presença do meu tio e Padrinho, o Padre Manuel, irmão de D. Florentino, já mui-to debilitado por doença que a curto prazo lhe tiraria a vida. Era a sagração do então mais jovem Bispo em PortugalE porquê, estas duas datas?... Até 1955, pouco convivia com o meu tio, o então Padre Florentino. Como sobrinho – dos poucos que não teve o privilégio da nascer no Concelho da Feira – os meus contactos com ele eram raros, nesse tempo, e só me lembro dos livros que o meu Pai, irmão de D. Florentino com-prava por sua indicação para eu ler nas férias escolares; livros que versavam, sobretudo, a formação dos jovens e religião. Uma maçada para um jovem…Os anos foram passando e, já licenciado, vou ouvindo referências, das melhores, a D. Florentino, e não só de muitos dos meus amigos, colegas e alunos que o conheciam então como professor no liceu D. Manuel II (hoje, Rodrigues de Freitas).
Do meu casamento (1961), lembro-me da sua homilia, longa – como era habitual – com aquelas pausas (que pareciam asfixiantes) acompanhadas daquele olhar penetrante sobre os presentes e em que assumia um aspecto místico, transcendental.A partir daí surgiram visitas por variadas razões e então as conversas eram as mais diversas e actuais, em ambiente muito colo-quial e familiar, o que contrariava a impressão de pessoa grave, longínqua, que dele se podia ter.Lembro-me do baptizado dos meus filhos, um na Torre da Marca (1962) e outro no actual Paço Episcopal (1965). Após as cerimónias, já em ambiente mais familiar surgiam natural-mente as conversas sobre os mais variados
temas desde arte, literatura, antiguidades e até mais mundanos, em que D. Florentino participava sempre, expondo a sua opinião estruturada e actual, numa demonstração natural da sua imensa cultura.Em Setembro de 1972, em Faro estive presen-te na sua tomada de posse como Bispo do Algarve, o que, nos anos seguintes me levava a visitá-lo com a família; e recordo, sem faltar à verdade, como se sentia feliz por nos ver...Lembro-me do casamento de minha filha (julgo que o último que D. Florentino realizou) e que a seu pedido, e dado a impossibilidade de o antecipar, começou rigorosamente à hora fixada (o que normalmente não acon-tece com as demoras habituais das noivas). Mal terminada a cerimónia religiosa, privou-nos do privilégio da sua presença na boda e no nosso convívio, para se dirigir à Sé do Porto. Estávamos no dia 15 de Abril de 1989, sábado; e nessa tarde realizava-se o funeral de D. António Ferreira Gomes, a que não quis faltar, esquecendo, como bom cristão, todas as injustiças que lhe haviam sido feitas aquando da ausência do Bispo residente, agora defunto.E lembro-me finalmente de o visitar em Fontis-cos, após a resignação, já doente, mas tranqui-lo como só os puros de alma esperam o ultimo dia, o dele, o sete de Dezembro de 1989.São estes alguns dos passos mais importan-tes da minha vida, em episódios cruzando-se com o meu tio Tino (Sr. D. Florentino) e que me levaram a escrever estas linhas, no Ano do Centenário do seu Nascimento.
MoMentos de vida coM o Meu tio d. Florentino de andrade e silvaFernando Seabra de Andrade e Silva
Fernando Seabra de Andrade e Silva
Nasceu a 23 de Março de 1933Formado em medicina pela Universidade do Porto em 1958.Especialidade em radiologia em 1964.Assistente da Faculdade de Medicina da Universi-dade do Porto.Director do Departamento de Imagem do IPO do Porto desde da fundação até a sua aposentação.
O autor é sobrinho de D. Florentino, por parte do pai, Porfírio de Andrade e Silva, um mosteiroense que foi Assistente da Faculdade de Medicina e um grande
representante do nosso Concelho em terras de Gon-domar, de cuja Câmara Municipal foi presidente.Por se tratar – de entre todos os testemunhos que recebemos – do texto mais intimista e familiar, assi-nado por um dos mais velhos membros da família, decidimos fechar o ciclo de trabalhos iniciado em Janeiro passado, com estes apontamentos de me-mória do Dr. Fernando de Andrade e Silva, na linha do que, mensalmente, ao longo do corrente ano, aqui apresentámos testemunhos e depoimentos de homenagem à memória do ilustre feirense D. Florentino de Andrade e Silva.
A Direcção
D. Florentino - Maquete do IPO do Porto
D. Florentino na Benção da Primeira Pedra do IPO do Porto
www.correiodafeira.pt20 21.DEZ.2015
CULT
URA
Clara andermatt e Henrique amoedo orientam laboratório de dança inClusiva
PaPC Para 2016 Com lista aProvada
Os coreógrafos Clara Andermatt e Henrique Amoedo orientaram, na passada semana, na Escola Básica Fernando Pessoa, em San-ta Maria da Feira, um laboratório experimental de dança – Lab In Dança – para todos, com enfoque nas pessoas com deficiência não institucionalizadas, familiares e técnicos. O projecto Lab In Dança passa pela criação de um espaço que proporcione a todos, em particular às pessoas com deficiência, uma multiplicidade de experiências formativas e performativas na área da dança. O objectivo é promover a presença de práticas artísticas na vida de um número cada vez mais alargado de pessoas, assente na ideia de acessibilidade da experi-ência artística, enquanto direito
e valor.Nesta primeira residência artística, participam todas as pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, a residir ou a trabalhar no concelho de Santa Maria da Feira. O Lab In Dança é um projecto da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e dgARTES – Direcção Geral das Artes, Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens do Concelho, Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua e Provedoria Municipal para a Mobi-lidade, que pretende fomentar as oportunidades para a prática de dança direccionadas às pessoas com deficiência. Para mais informações e inscri-ções, os interessados devem contactar através do e-mail [email protected].
O Programa de Apoio a Projectos Culturais para 2016 foi aprovado na última reunião de Câmara. As 29 associações can-didatas apresentaram 48 projectos culturais. O PS absteve-se neste ponto.
Pai natal passa por s. Paio de oleiros
Water salles domina Festival luso-brasileiro
S. Paio de Oleiros recebe, amanhã, uma visita de alguém especial, o Pai Natal. “Festa não faltará”, garante a organização, com a participação do Grupo de bombos Vale Tudo, passeios de póneis, fogo-de-artifício, charrete do Pai Natal, malaba-rismo e muitas surpresas. O evento realiza-se pelas 15h30 no largo do Edi-fício Triângulo (ao lado do pavilhão desportivo) e conta com o apoio de alguns lojistas. A entrada é gratuita e aberta a todos os que queiram par-ticipar. A estrada estará cortada ao trânsito.
O 19.º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, que decorreu de 6 a 13 de Dezembro, no auditório da Biblioteca Municipal, terminou com um “balanço muito positivo”. “Tivemos o melhor do mundo brasileiro, com duas longas-metragens, o que trouxe muito público, mais do que no ano passado ”, refere Américo Santos, responsável pelo Cineclube da Feira. A programação incorporou a constante aposta no cinema emergente, em contraponto com autores consagrados, procurando expor o campo aberto de linguagens que faz mover o cinema actual. O grande destaque deste ano foi a estreia do filme “Jia Zhang-Ke – Um Homem de Fenyang”. “O que chamou mais a atenção foi o filme de Walter Salles”, confirma Américo Santos.
SANGUEDO A Juventude de Sanguedo reali-zou, no passado sábado, uma Noite de Fados. O evento contou com as vozes de Isabel Maria, Jorge Soares, Alzira Afonso, Bruno Alves e Fado de Coimbra, além de Jorge Serra na viola e Daniel Gomes na guitarra.
fotolegenda
Biblioteca Pública de São Paio Oleiros
CIRAC – Círculo de Recreio Arte e Cultura Paços de Brandão
Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira
Universidade Sénior Academia de Cultura e Cooperação Santa Maria da Feira
Tuna Musical Brandoense | Academia de Música Paços Brandão
Tuna Musical Brandoense | Academia de Música Paços de Brandão
Casa da Gaia - Centro de Cultura Desporto de Argoncilhe
Tuna Musica Brandoense | Academia de Música Paços de Brandão
Sótão do Vizinho
Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira
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V@ler
39.º FIMUV – Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão
Documentário “Ciclo do Milho”
Laços de Cultura em Rede
XVI Cursos de Aperfeiçoamento Musical de Paços de Brandão com Concertos e Estágios Integrados
Concerto Comemorativo dos 145 anos da Tuna Musical Brandoense | Academia de Músicas de Paços de Brandão
Danças do Mundo – Festival Internacional de Folclore nas Terras da Feira
X Concurso Nacional Paços’Premium
II Festa da Marioneta e da Música
II Ciclo de Música para Coro e Orquestra
10.880,00 €
111.250,00 €
2.900,00 €
2.750,00 €
26.574,50 €
49.227,50 €
62.050,00 €
16.233,75 €
11.350,00 €
28.050,00 €
5.440,00 €
35.000,00 €
1.450,00 €
2.250,00 €
8.000,00 €
17.500,00 €
20.000,00 €
5.000,00 €
5.675,00 €
14.030,00 €
5.440,00 €
20.000,00 €
1.268,75 €
1.048,44 €
6.000,00 €
10.000,00 €
10.000,00 €
3.625,00 €
4.043,44 €
6.000,00 €
Associação/Instituição Projecto Pontuação (0-100)
Orçamento Projecto Solicitado
Apoio ApoioAtribuído
10 projectos melhor classificados (pontuação)
www.correiodafeira.pt 2121.DEZ.2015
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FEIRA O filme faz furor entre as crianças e, na semana passada, esse entusiasmo era bem notório naquelas que se deslocaram ao Cineteatro António Lamoso, na Fei-ra, para ver a adaptação a musical “Frozen: Uma Aventura de Natal”. O espectáculo, que inicia com uma dança de silhuetas brancas, logo dá espaço à protagonista, Elsa, com a característica trança, cantando a música mais conhecida: “Let it go”. O azul predomina, no cenário e na roupa, e Elsa desce do baloiço, entre árvores e escadas brancas, enquanto entoa as palavras que todos sabem de cor. A orquestra toca e as bailarinas preenchem o palco com cor. Um arco-íris que se vai repetindo pela peça fora. As crianças aplaudem, sorriem e comentam com os amigos o que acontece. Um dos episódios mais emblemáticos começa: as duas irmãs separadas por uma porta. Ana pede “vem fazer bonecos de neve” mas Elsa responde “vai embora”. “Éramos tão amigas, o que aconte-
ceu? Deixa-me entrar, estamos sós no mundo”. O espectáculo é interca-lado com cenas do próprio filme que trazem alegria plena aos meninos e meninas que enchem o Cineteatro.
Actores interagem com criançasA coroação é a cena que se segue. Elsa está assustada, não quer que descubram os seus poderes má-gicos (“não podem ver, um passo errado e todos saberão”), mas Ana está eufórica, quer ver o mundo “pela primeira vez”. Chega o romance. O príncipe Hans encanta-se e pede “queres casar comigo?”. As crianças vibram com cada roda na dança. Mas Elsa não quer mudanças e, numa discussão entre irmãs, a princesa do gelo deixa Arendelle, a cidade, debaixo de neve. Num acto de desespero, isola-se nas montanhas, e é aí que se en-contra. As bailarinas surgem entre o público carregando velas brancas. O momento é mágico. “Já passou, já passou”, canta Elsa, no seu vestido
triunfante e tiara que reluz. “Venha a tempestade, o frio nunca me fez estremecer”. É o momento alto. Mas em Arendelle o gelo destrói tudo e Ana tenta, com ajuda de Kristoff, chamar a irmã à razão. Os dois embarcam numa aventura em que conhecem um boneco de neve caricato, Olaf, que adora o Verão e não sabe cantar. O boneco interage com as crianças, faz-lhes perguntas, elas respondem, numa dinâmica constante.
Músicas conhecidas não faltamAlém das canções do Frozen, o espectáculo inclui outras músicas bem conhecidas, como “All I Want for Christmas is You” e “Nesta Noite Branca”, além de algumas surpresas. Momentos de diversão, romantismo, drama e discussões, há de tudo neste “Frozen”. As irmãs reencontram-se e voltam a discutir. “Pela primeira vez posso entender o medo que há em ti”. Elsa congela o coração de Ana e, quando se aper-
cebe, as lágrimas são inevitáveis. Um amor tão grande pela irmã que a devolve à vida. “O amor salvou” e Arendelle vive em paz. Chovem flocos de neve no palco e os baila-rinos aparecem de fatiotas e gorros azuis. “Feliz Natal”. Uma peça imaginada por Patrícia Couto, a voz da princesa Elsa. “Sou cantora profissional e, como estamos na época natalícia, decidi adaptar este filme de tanto sucesso para musical”, revela ao CF. Supos-tamente seria apenas uma exibição, na quarta-feira, mas a procura sur-preendeu. “Esgotou, abrimos mais uma. Tornou a esgotar. Fomos abrin-do mais até que o Cineteatro não tinha mais dias disponíveis”, conta. Estreou na Feira, porque é natural de Paços de Brandão, mas agora es-tendeu a peça a Gaia. Frozen estará amanhã (21h00), sábado (21h00) e do-mingo (16h00) no Auditório do Olival. “E depois vamos levar a peça pelo país”, diz Patrícia Couto, até porque “estão constantemente a ligar”. “As críticas têm sido positivas”, afirma.
MAZDA RX-VisionA Mazda Motor Corporation aproveitou o Salão Automóvel de Tóquio para mostrar ao Mundo o seu mais recente Concept, o Mazda RX-VISION, uma viatura de linhas marcadamente desportivas, motor dianteiro da próxima geração SKYACTIV-R e tracção traseira, através do qual a marca Nipónica exibe a sua visão sobre o futuro.Um dos principais pólos de interesse deste ‘Mazda RX-Vision’ é o regresso aos motores “rotativos”, um sistema único que gera potência através da rotação de rotores triangulares (ao con-trário dos motores ‘tradicionais’ equipa-dos com pistons), os quais tiveram o seu auge no Mazda RX-7, o modelo mais ven-dido no Mundo (800.000) equipado com este tipo de motor, e, qual “cereja no tôpo do bolo”, a vitória do Mazda 787B nas 24 Horas de Le Mans em 1991.
Mercedes-Benz Vision TokyoSurpresa na Germânica Mercedes-Benz com a sua visão sobre o futuro, apre-sentando no mesmo Salão de Tóquio um modelo de linhas futuristas, com amplo e luxuoso espaço interior, para que to-dos os seus ocupantes desfrutem ao máximo desta viatura que dispensa to-talmente de alguém para a conduzir!Este Mercedes-Benz F 015 ‘Luxury in Motion’ mostra que o carro do futuro também se pode transformar num es-
paço vivo interactivo, com sofás em vez de bancos e a possibilidade de ser conduzido por humanos sempre que estes o queiram fazer. O “Vison Tokyo” é uma homenagem a toda uma nova geração de pessoas que nasceu depois de 1995…a ‘Geração Z’.A motorização do Mercedes-Benz F 015 ‘Luxury in Motion – Vision Tokyo’ é efectuada através de um sistema híbrido eléctrico com um alcance total de 980 km, dos quais cerca de 190 km provêem da bateria e cerca de 790 km pela electricidade produzida na célula de combustível existente na viatura.
Nissan IDS ConceptTambém a Nipónica Nissan Motor Co., Ltd. apresentou um Concept-Car do fu-turo, de condução autónoma e emissão zero EVs: o Nissan IDS Concept.Nissan Intelligent Driving é o conceito de tecnologia de accionamento autó-nomo da Nissan e representa o que a marca acredita devem ser os veículos até o final da próxima década.O IDS Concept permite dois tipos de controle. No modo ‘Manual Drive’, o mo-torista é quem assume os comandos, mas em caso de perigo eminente os sensores que monitorizam continua-mente as condições da estrada e do trânsito vão ajudá-lo a tomar medidas evasivas. A passagem a ‘Manual Dri-ve’ pode ser realizada com facilidade através de um interruptor entre os assentos dianteiros chamado “PD Commander”. Este é o único controle que o condutor pode accionar quando o carro está em modo ‘Autónomo’. A partir desse momento o espaçoso inte-
rior transforma-se e todos os assentos ficam virados para a frente, surgindo então um «volante» e um heads-up display que mostra rotas e outras in-formações de condução. Em modo ‘Autónomo’, o Nissan IDS Concept aprende e comunica como um parceiro atencioso. A partir de informa-ções sobre as condições de tráfego, o cronograma do condutor para interes-ses pessoais e está equipado com tudo o que é necessário que a viagem seja o mais confortável, agradável e segura.O Nissan IDS Concept está equipado com uma bateria de alta capacidade com 60 kWh.
Yamaha Sports Ride ConceptE é com um ‘Concept-Car’ projectado pelo fabricante de motos Yamaha que fechamos esta viagem que hoje faze-mos ao futuro.O ‘Yamaha Sports Ride Concept’ revela-nos um conceito de design exclusivo, o “Live and Ride,” um veículo desportivo por excelência, no qual se pretende forte simbiose entre a máquina e o ho-mem, pelo que se trata de uma viatura com dimensões que permitem que os adultos dele possam desfrutar no seu dia-a-dia.Os detalhes de alta qualidade, à qual foi dedicada muita atenção na concepção desta proposta de carro desportivo, foram inspiradas pelo estilo artístico do elementarismo e seguindo um proces-so de design iniciado pelo projectista Gordon Murray.
SalõeS moStram que o “futuro” eStá próximo
Joaquim Oliveira
Os Salões Automóvel servem, não só, para que as marcas exibam as no-vas gerações dos seus produtos para o mercado actual, como também para exibirem os seus ‘Concept-Car’, regra geral viaturas de superior design e tecnologia para um “futuro” que está cada vez mais próximo!
www.correiodafeira.pt 2321.DEZ.2015
DES
PORT
OGinho e Sousa voltaram a ser decisivos em nova vitória do Fiães, frente ao Calvão (3-0).
Fiães continua na perseguição ao líder
I Distrital pág. 24
Vitória no dérbi “à moda da Feira” frente ao Argoncilhe (0-3) garantiu a subida à vice-liderança.
Romariz chega ao segundo lugar
II Distrital pág. 25
Os juvenis do Feirense venceram em Gondomar por (2-1) e estão mais perto do segundo lugar.
Segunda vitória consecutiva do Feirense
Juvenis pág. 26
Das quatro equipas do Concelho que disputaram a 1.ª eliminatória da Taça AFA só o Juv. Canedo não se apurou.
Lourosa: Marco Sá; Tiago Ferrei-ra (Bruno, 70’), João Pinto, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Joel, Andre-zinho (Viditos, 60’), Alex, Max, Pe-dro Silva, Djibril(Penantes, 46’)Treinador: Frederico Oliveira
Acção Disciplinar: Cartão ama-relo a Ivo Oliveira (27’), Vasco (40’), Pedro Silva (52’), Alex (62’), Ayrton (71’), Azevedo (77’), Paulo Ferreira (84’), Marco Sá (85’), Max (87’), Luís Costa (90’)
Golos: Azevedo (46’), Soares (62’, g.p.), Viditos (80’), Pedro Silva (83’), Paulo Ferreira (85’)
Bustelo 3
Lourosa 2CPP O Lusitânia Lourosa averbou o quinto jogo sem vencer na deslocação ao Lugar de Bustelo, em Oliveira de Azeméis, ao perder por 3-2 com o clube local, em jogo a contar para a jornada 14. O Lourosa esteve a perder por 2-0, nos últimos dez minutos empatou, mas um golo de Paulo Ferreira (85’) garantiu o triunfo aos da casa.Primeira parte de pouca qualidade de ambos os conjuntos. Bustelo e Lourosa não conseguiam impor o seu jogo e a desinspiração foi latente. Ainda assim, só o Bustelo teve lances de algum pe-rigo na 1.ª parte.Na segunda parte o jogo mudou, para melhor. Numa perda de bola infantil da defensiva do Lourosa, Azevedo inau-gurou o marcador (46’). Aos 62 minutos, de grande penalidade, Soares ampliou
a vantagem. O Lourosa reagiu, mas a eficácia só apareceu nos últimos (alu-cinantes) dez minutos. Viditos, de pé esquerdo, reduziu (80’) e Pedro Silva, ao segundo poste, após rápida transi-ção pela direita, empatou (83’). Todavia, no minuto seguinte, nova desatenção defensiva garantiu mais um golo e a vi-tória do Bustelo. O Lourosa desceu ao quinto lugar da tabela classificativa.
QUINTO JOGO SEM VENCER
O Lourosa perdeu em Bustelo (3-2) e elevou para cinco o número de partidas
sem vencer para o Campeonato de Portugal Prio, Série D.
FEIRENSE PERDE EM BARCELOS
II LIGA Um golo de Cadú, aos 64 minu-tos, a culminar uma 2.ª parte de bom nível do Gil Vicente, que dominou esse período por completo, foi decisivo para o triunfo do Gil Vicente sobre o Fei-rense. Apesar da derrota, a formação orientada por Pepa continua na segun-da posição (primeira entre as equipas que podem subir), com mais dois pontos que o Chaves, mas agora a sete do FC Porto B, líder da prova.A primeira parte foi equilibrada. O Gil Vicente era a equipa mais agressiva e acutilante no ataque, enquanto Feirense tentava controlar o meio-campo e respon-der sempre que possível. As oportunida-des sucederam-se para as duas equipas, mas o resultado não sofreu alterações até ao intervalo.
Na segunda parte, o Gil Vicente manteve a postura, mas já não teve acompanha-mento dos fogaceiros, que pareciam che-gar sempre tarde à bola. Determinado em chegar à vantagem, o Gil Vicente marcou mesmo, aos 64 minutos. Na sequência de um canto apontado por Avto, Cadú cabe-ceousem hipótese para Makaridze.O golo galvanizou, ainda mais, os de Barcelos e o Feirense continuou com dificuldades para responder e nem as alterações operadas por Pepa alteraram o cenário. Vitória justa do Gil Vicente.
O Feirense perdeu no terreno do Gil Vicente (1-0), em jogo relativo à 22.ª jornada da II Liga, disputado no Estádio Cidade de Barcelos. Cadú marcou o único golo da partida (64’).
Próxima Jornada - 03 de JaneiroSp. Covilhã - Académico de Viseu
F. C. Porto B - V. Guimarães B
Famalicão - Penafiel
Oriental - Atlético CP
Feirense - Chaves, 16h
Sporting B - Sp. Braga B
Santa Clara
Penafiel
LeixõesOrientalVarzimFreamunde
Académico de Viseu
Leixões - Oliveirense
Sp. Covilhã
Portimonense - Varzim
Desportivo das AvesFamalicão
OliveirenseGil Vicente Feirense
Sp. Braga B
Mafra
Olhanense
SEGUNDA LIGA PORTUGUESAResultados - 22.ª JornadaBenfica B F. C. Porto BChaves
Farense
PortimonenseSporting BV. Guimarães B
Atlético CP
Pepa
“Houve muito mérito do Gil Vicente. Foram melhores e mereceram a vitória. Chegou ao fim um ciclo ter-rível de jogos para nós. Apesar da derrota de hoje [ontem], o resumo deste ciclo é positivo.”
Frederico Oliveira
“Temos perdido muitos pontos por causa de erros individuais. Na 1.ª parte não fize-mos um bom jogo. Na 2.ª parte, depois de estarmos a perder, conseguimos pegar no jogo e empatar, mas mais uma desa-tenção custou-nos os três pontos.”
São João de Ver - Oliveira do BairroSp. Espinho - Avanca
Paivense -MilheiroenseCarregosense - Paços de Brandão
Vitória importante do S. João de Ver em Avanca. Primeira parte bem joga-da pelos dois conjuntos, mas com apenas um golo, aos 45 minutos, e para os da casa, por Tigas, na transformação de um livre directo. A 2.ª parte foi de domínio total para o S. João de Ver. Manu precisou de oito minutos em campo (entrou aos 65’ para o lugar de Yorn) para em-patar a partida, aos 73 minutos. O mesmo joga-dor, isolado, marcou o golo da reviravolta e que garantiu os três pontos à equipa orientada por Adolfo Teixeira (81’). O Avanca ainda tentou chegar ao empate, mas encontrou pela frente um S. João de Ver bem organizado defensiva-mente.
O U. Lamas, mesmo a jogar com mais dois elementos em campo (expulsões), perdeu em casa do S. Roque (2-1), que até esta jornada partilhava com o P. Brandão a “lanterna-vermelha” da prova e terá dito o adeus definitivo ao objectivo de subida aos nacionais. O S. Roque fez dois golos, praticamente nas duas únicas oportuni-dades que teve, enquanto ao U. Lamas faltou eficácia e objectividade. Cabilhas bisou para o S. Roque. O 1.º após cruzamento da esquerda e no 2.º numa jogada de contra-ataque (numa altura em que já jogavam com nove). Mes-mo com superioridade numérica, o máximo que os lamacenses fizeram foi reduzir, por Edu, após canto de Américo, e já nos descontos.
Um bis de Sousa – já leva dez golos no campe-onato – e um golo de Ginho, a dupla maravilha do Fiães, resultaram em mais uma vitória para os fianenses, desta vez frente ao Calvão. Se jun-tarmos uma defesa de “betão” – melhor da pro-va – e um meio-campo forte a construir e de-struir (quando é preciso) resume-se mais uma vitória do Fiães e o se-gundo lugar no Campe-onato Pecol. Na 1.ª parte o Fiães dispôs de várias ocasiões, mas só marcou ao minuto 44, por Sousa, a cruzamento de Gin-ho. O 2-0 chegou na 2.ª parte. Livre bem cobrado por Bino e golo de Ginho (65’). O 3-0 final foi apon-tado, novamente, por Sousa, a cruzamento da esquerda de Tiaguinho.
CAMPEONATO PECOL Ginho e Sousa, a dupla atacante do Fiães, voltou a ser decisiva em mais um triunfo dos fianenses (o décimo segundo no campeonato). Sousa (bisou) e Ginho marcaram na vitó-ria caseira, frente ao Calvão (3-0). A equipa orientada por Miguel Oliveira é 2.ª classificada, a dois pontos do Águeda, seu adversá-
rio na próxima jornada (disputada em 2016), e é a melhor defesa da prova (apenas cinco golos sofri-dos). Em destaque na 15.ª jornada esteve, igualmente, o S. João de Ver que regressou às vitórias na deslocação a Avanca (2-1). Nos jo-gos com as restantes equipas do Concelho o saldo foi negativo: um empate e duas derrotas. O Paços
de Brandão empatou, em casa, com o Sporting Paivense (1-1) e é último classificado. O Milheiroense, também em casa, foi goleado pelo Espinho (5-1) e está um lugar acima dos brandoenses. Finalmente, o U. Lamas perdeu na deslocação ao terreno do S. Roque e terá dito, definitivamente, adeus ao sonho da subida aos nacionais.
GINHO E SOUSA: A DUPLA MARAVILHA
O Milheiroense foi go-leado em casa pelo candidato Espinho (5-1), mas o resultado é muito exagerado para aquilo que os coman-dados de Hélder Pinho fizeram. Começou bem o Milheiroense. Logo aos dez minutos, o goleador Zé António inaugurou o marcador para os da casa. Pou-co depois o Espinho empatou (14’). Aos 32 minutos, o Espinho dá a volta ao marca-dor numa grande pe-nalidade convertida por Carlos Manuel. Na 2.ª O Espinho ficou a jogar com dez (ex-pulsão de Rui Lopes, 60’). O Milheiroense arriscou tudo, mas foi surpreendido por três no contragolpe e aca-bou goleado.
O Paços Brandão não foi além de um empate na recepção ao Sport-ing Paivense (1-1) e está em “maus-lençóis” na luta pela permanên-cia. Com o empate, os brandoenses são agora últimos classi-ficados. A partida até foi bem disputada, embora na 1.ª parte as oportunidades de golos tenham escas-seado. No 2.º tempo, o Paços Brandão entrou determinado em che-gar à vitória, mas foi o Paivense a marcar primeiro, por Vítor Silva (68’). Numa jogada de contra-ataque, Nand-inho empatou para o Paços Brandão (76’). Resultado injusto para os brandoenses que acabam castigados pela falta de eficácia.
OPINIÃO Na reta final da primeira volta do Campe-onato Distrital de Aveiro, I Divisão, temos um retrato classificativo que não cau-sa grandes surpresas. Os dados estão lançados, os dois primeiros classifica-dos, irão disputar, ombro a ombro, um lugar que dê acesso ao campeonato Nacional de Seniores. To-davia, o U. Lamas, que vêm de uma série de resultados positivos, paulatinamente têm-se aproximado dos dois líderes, poderá, se apresentar mais regula-ridade, no que concerne ao perfil de rendimento, ao nível de resultados, ter, ainda, a possibilidade de entrar mais vincadamente na corrida ao acesso ao CPP. Como já referi em ar-tigo anterior, este plantel do U. Lamas tem valor mais que suficiente para ganhar a qualquer adversário e em qualquer campo, é sem dúvida, muito evoluído ao nível técnico/tático, ge-ralmente apresenta um esquema tático em 4X3X3, onde pontificam atletas com larga experiência ao nível de campeonatos na-cionais, com jogadores mui-to rápidos nos corredores laterais, e agora com a nova aquisição Bruno Faria, que é um ponta de lança, que pelas caraterísticas que possui, veio preencher uma lacuna que existia ao nível do plantel. Ao longo destas jornadas teve um ou outro percal-ço, isto é, não deveria ter perdido alguns pontos da forma como os perdeu, prin-cipalmente, com o Águeda e Espinho em jornadas que se realizaram no seu está-dio. Terá, no meu ponto de vista, que ter mais constân-cia ao nível de resultados e nos embates com os adversários da frente da ta-bela classificativa terá que obrigatoriamente, ser mais dominador, mais autoritário e não falhar. É um clube com história, com um passado recente onde militou em campeona-tos profissionais é detentor de ecletismo desportivo, pois tem um conjunto de modalidades desportivas que lhe conferem grande-za, como é o caso do Hó-quei em Campo. Renascer, parece-me a palavra ideal e adequada para caraterizar o momento atual do clube, está a faze-lo em bases sólidas, que preparam e alicerçam um futuro com êxitos desportivos.
Texto escrito com o novo acordo ortográfico.
U. LAMAS
Vasco Coelho
Professor de educação física e treinador de futebol (nível II)
Parque Desportivo da Associação Atlética de Avanca
Árbitro: Vasco Alves
S. João de Ver: Pedro Justo; Yorn (Manu, 65’), Magolo, Renato Maia, Zé Semedo, Cardoso, Mar-tini, Maia, Osório (Ricardo, 89’), Couras, Júnior (Rui Silva, 85’) Treinador: Adolfo Teixeira
Acção Disciplinar: Cartão ama-relo a Martini (38’) Cassamá (40’), Magolo (89’), Osório (89’)
Golo: Tigas (45’), Manu (73’, 81’)
Avanca 1
S. João de Ver 2
S. Roque: Bessa; Ferreira, Xavi, Cabilhas (Zé Dias, 90’), Artur (Vila Cova, 58’), Miguel, Frodo (João Marques, 77’), Spot, Tavares, Fi, GuedesTreinador: Filipe Ferreira
Complexo Desportivo do Calvário
Árbitro: Paulo Silva
U. Lamas: Saúl; Fábio Raúl (Xavier, 87’), João Marques, Joel, Vitinha, Luís (Pena, 75’), Ricardo Gomes (Maia, 65’), Edu, Américo, Bruno Faria, TintimTreinador: António Remelgado
Acção Disciplinar: Cartão ama-relo a Xavi, Cavilha, Tavares (2x), Guedes (2x), Vila Cova; Vitinha, Luís Américo, Edu. Cartão ver-melho, por acumulação de ama-relos, a Tavares e Guedes.
Sp. Espinho: Bruno; Sanguedo, Rui Silva, Bruno Gomes, Fábio, Ministro, Van Zeller, Rui Lopes, Carlos Manuel (André Pinto, 85’), Rui João (Tiago, 72’), Paulinho (Luís André, 61’)Treinador: António Cerqueira
Acção Disciplinar: Cartão Ama-relo a Pedro Nuno, Jardel, To-ninho, Marcelo; Bruno Gomes, Carlos Manuel, Rui Lopes (2x). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Rui Lopes (60’)
Golos: Zé António (10’), Van Zeller (14’), Carlos Manuel (32’g.p., 82’), Rui João (67’), Luís André (89’)
Milheiroense 1
Sp. Espinho 5Calvão
www.correiodafeira.pt 2521.DEZ.2015
II DISTRITAL O Romariz é o grande vencedor da 14.ª jornada da II Divisão Distrital, Série A. A equipa orien-tada por José Borges venceu o dérbi feirense (um dos três da ronda) frente ao Argoncilhe (0-3) e beneficiou da derrota do Mansores, em casa do Alvarenga, para os igualar na vice-liderança e do facto do líder, Canedo, folgar para se aproximar do topo (ficou a três pontos dos canedenses). Nos outros dois dérbis, o Mostei-rô – que inaugurou em jogos oficiais o novo relvado sintético – perdeu na recepção ao Sanguedo (1-3), enquanto o Arrifanense empatou, em casa, frente ao Rio Meão (1-1).Em Argoncilhe, foi a equipa da casa a começar melhor e a dispor das primeiras ocasiões de golo. No entan-to, faltou a eficácia que o Romariz teve ao longo de todo o encontro. Dacosta inaugurou o marcador para os visitantes (35’). Na 2.ª parte, o Argoncilhe entrou com boa dinâmica e a procurar chegar rapidamente ao empate, mas foi novamente o Romariz a mostrar maior acerto na finalização. Dani ampliou a vantagem, aos 55 minutos, e colocou a tarefa do Argoncilhe ainda mais complicada. A equipa da casa lançou-se ao ataque com tudo, mas acabou por sofrer o terceiro, por Queno (70’). Vitória da eficácia.
O Mosteirô Futebol Clube realizou, no passado dia 13 de Dezembro, a Cerimónia de Inauguração do Piso Sintético do Parque de Jogos de Santo André.A cerimónia contou com a participação de figuras impor-tantes no panorama desportivo nacional como o Pedro Martins, actualmente treinador do Rio Ave FC, e do Con-celho como o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa.
OS ARRIFANENSES VENCEM O CAMPEÃO PIGEIRENSEINATEL Na 1.ª fase da Taça de Fun-dação Inatel, no Grupo B, equipa FC Mozelos ganhou contra o Paraíso, por 2-0. Os golos foram de Alex e Cristiano. A Reguenga Palhota perdeu contra o Visconde por 0-2. Os Arrifanenses ganharam contra o Pigeirense por 1-0. O único golo da partida foi apontado por Ricardo Conceição. No Grupo C, o Nadais ganhava contra o Pousadela, por 0-1, com golo de Simões, quando a partida foi inter-rompida, aos 19 minutos da primeira
parte, por alegada agressão ao árbitro da partida. A Lavandeira ganhou 1-0 contra a Leões do Monte. O golo foi de Ratona. O jogo entre o CRC Vale e o Real foi adiado para 3 de Janeiro. Pertencente ao grupo D, Travanca ganhou 1-0 contra o Pessegueiro. O golo foi de Carriço. Os Hippyes ganha-ram contra o Real da Praça por 2-1. Os golos foram de Bruno Silva. Manhôce acabou por perder contra DC Fornos por 3-0. Os golos foram da autoria de Marquitos, Tiago Mota e Rola.
II DIVISÃO DISTRITAL - Série AResultados - 14.ª JornadaLobão ACRD Mosteirô
Mosteirô F. C.
Real Nogueirense
CRUZEIRO E CADINHA AS ÚNICAS A VENCER NA JORNADAFUTEBOL POPULAR Na 12.ª jornada da Liga de Futebol Popular do Município de Ovar, a equipa de Sanguedo perdeu por 0-1 contra F.C. Cadinha. O golo foi da autoria de Queirós. Outra das equipas a perder foi a União da Mata que foi goleada contra a GDJ Pedroso, por 0-6. A equipa de Ca-bomonte ficou empatada a zeros contra a Aguiar de Sousa. Outra das equipas que também empatou foi a F.C. Padrão contra a Real C. Recarei, por 1-1. O empate deveu-se a um autogolo do Recarei. A U.C Cruzeiro foi a que se mostrou em maré de sorte, dominando a partida contra Laborim BFC e ganhando por 3-2. Os golos foram de Alfredo e Hugo Santos. A JotaEme esteve de folga nesta jornada.
Argoncilhe: Pedro; Fábio, Ri-beiro, Manel, Rogério, Bruno (João, 70’), Pimenta (Toni, 85’), Rui Sousa, Catota, Leo (Filipe, 60’), Tiago OliveiraTreinador: Manuel Fernando
GDJ Pedroso -Sanguedo CVPT, 10 hCanários BFC -U. C. Cruzeiro, 10 hF. C. Padrão - ADR Quintas,10h
Folga Ases FC
U. C. Cruzeiro Laborim BFC
Laborim BFC - M. MóveisF. C. Cadinha - STOP FC, 10h
ADR Quintas
GDJ Pedroso
Próxima Jornada - 27 de Dezembro
Cabomonte
Folgou F. C. JotaEme
Ases FC
LIGA DE FUTEBOL POPULAR
Resultados - 12.ª JornadaSanguedo CVPT F. C. Cadinha
M. Móveis Canários BFC
DO MUNICÍPIO DE OVAR
GD Fajões
União da Mata - F. C. JotaEme, 10hGD Fajões - Aguiar de Sousa
Classificação
Aguiar de SousaReal C. Recarei F. C. Padrão
STOP FCUnião de Mata
Cabomonte - Real C. Recarei,10h
O Romariz venceu o dérbi em casa do Argoncilhe (3-0)
e subiu ao segundo lugar. Sanguedo venceu em
Mosteirô (3-1). Arrifanense e Rio Meão empataram.
www.correiodafeira.pt26 21.DEZ.2015
JUVENIS DO FEIRENSE
MAIS PERTO DO SEGUNDO
LUGAR
Feirense: Gonçalo Fontes; Tiago Leão, Eduardo Tavares, Tomás Nunes, Miguel Rodrigues, David Figueiredo, José SacramentoJogaram ainda: Afonso Guima-rães, Francisco Leão, Guilherme Costa, Daniel Ribeiro, Afonso DiasTreinador: João Machado
Vitória Guimarães: Filipe Dinis; Alex Pinto, Denis, Tiago Francisco, Nuno Gonçalves, Gaspar Santoa-lha, Rui Gomes, Mimito Biai, Bence Biró (José Xavier, 90’), João Bruno (Mateus Clemente, 75’), Henrique Ferreira (Fernando, 70’)Treinador: Tozé Mendes
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Nuno Gonçalves (33’), Micolli (41’), Alex (58’), João Tavares (80’), Rui Gomes (90’)Golo: Bence Biró (15’)
Feirense 0
V. Guimarães 1
Os juvenis do Feirense parecem de regresso ao bom momento. Alcançaram, em Gondomar (2-1), a segunda vitória consecutiva e estão mais perto do segundo lugar, que dá acesso à próxima fase.
FORMAÇÃO Os juvenis do Fei-rense “salvaram a honra” das equipas do Concelho a disputar os nacionais, pois foram a única a vencer. A formação orientada por André Te ixe i ra venceu o Gondomar (1-2), manteve o quarto lugar, mas agora a apenas dois pontos do segundo classificado, Padroense. Na I Nac ional de juniores, depois de três vitórias consecutivas, o Feirense voltou às derrotas ao perder, em casa, frente ao Vitória de Guimarães
(0-1 ) . Ainda assim, o Feirense manteve o sexto lugar na Zona Norte. Já o Lusitânia Lourosa, na II Divisão Nacional, Série B, também perdeu e, igualmente, na condição de visitado. Os lusi-tanistas saíram derrotados pelo Padroense (0-2), um dos candida-tos ao apuramento para a fase de subida. Foi a primeira derrota caseira do Lourosa. Nos distrit-ais, em Traquinas B, houve dérbi entre Feirense e Lourosa. Vitória para os azuis (3-2).
Próxima Jornada - 22 de DezembroCanidelo - Oliveirense
Paredes - AD Sanjoanense
Oliveirense
Canidelo
SousenseLusitânia Lourosa
Classificação
Torre Moncorvo
NACIONAL DE JUNIORESII Divisão - Série B
Paredes
Padroense
AD SanjoanensePenafiel
Arouca
I JUNIORES Três vitórias con-secutivas depois, o Feirense voltou às derrotas na recepção ao Guimarães (0-1), em jogo da 16.ª jornada da I Nacional, Zona Norte. O único golo do encontro foi apontado por Gaspar San-toalha (15’), simultaneamente um dos melhores em campo. Uma partida onde os azuis do Feirense estiveram bem longe do seu real valor, realizando, provavelmente, a sua pior exibição da época. A equipa orientada por Nuno Manta nunca se conseguiu encontrar, revelando dificuldades para se adaptar ao forte vento que se fez sentir no Complexo Despor-tivo CD Feirense. Aproveitou o Guimarães para levar os três pontos, mercê de um golo de Gaspar Santoalha que só teve de encostar, ao segundo poste, um livre lateral bem cob-rado por um companheiro.
II JUNIORES O Lusitânia Lourosa averbou a primeira derrota caseira no Campe-onato da II Divisão Nacional, Série B, ao perder com o Padroense (0-2), em jogo da 14.ª jornada, em que os lusitanistas com menos três unidades em campo, por expulsão de Cerqueira (45’), Nuno Pina (87’), Rocha (90’).As expulsões, em particu-lar a primeira de Cerqueira, acabaram por ser decisivas no desfecho final pois, ao in-tervalo, o marcador registava uma igualdade a zero. Tiago II inaugurou o marcador no início da 2.ª parte (55’) e foi preciso esperar pelas com-pensações para a equipa de Padrão da Légua, já a jogar com mais três homens em campo, fazer o 2-0 final, por Freitas (90+1’). O Lourosa continua em 8.º lugar.
JUVENIS O empate conseg-uido pelo Gondomar, na Feira, no jogo da 1.ª volta (na altura o primeiro ponto conquistado pelos gondomarenses) parece ter pesado no subconsciente dos fogaceiros no início da partida, onde entraram muito cautelosos. A1.ªpartefoi muito dividida e jogada a meio-cam-po. Na 2.ª parte, o Feirense entrou com tudo, apostada em chegar à vitória. Gustavo, na sequência de um canto, inaugurou o marcador para os azuis (47’). Quatro minutos de-pois, Rafa, na transformação de uma grande penalidade a castigar falta sobre Zé Leite, ampliou a vantagem. Numa transição rápida, o Gondomar ainda reduziu, por Gadelho (69’), mas, até ao final, o Feir-ense conseguiu sempre con-trolar o adversário e o resulta-do. Vitória merecida.
TRAQUINAS Os “pequenos craques” do Feirense e Lourosa presentearam, no sábado, o público com um dérbi bem dis-putado e emotivo, a contar para a jornada 8 do Campeonato de Traquinas B, Série A. Começou melhor o Feirense. A equipa da casa ao intervalo vencia por 2-0, com golos de David Figueiredo e José Sacramento. O primeiro num remate já dentro da área e o segundo n linha da área, após um jogada de insistência. Na 2.ª parte, os azuis ampliaram a vantagem numa jogada de José Sacramento pela esquerda, Beatriz ainda defende, mas na recarga Francisco Leão atira a contar. Mas o Lourosa não desistiu e reagiu. Fez o 3-1 de grande penalidade, convertida por Tomé. Pouco depois, Rod-rigo colocou a desvantagem na margem mínima, mas o re-sultado não mais se alterou.
Juniores: Feirense x V. Guimarães
Traquinas BFeirense x Lourosa
www.correiodafeira.pt 2721.DEZ.2015
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AJ FIÃES “ESMAGA” BARRÔ PARA A TAÇATAÇA AFA AJ Fiães, Arrifanense e Feirense venceram os respec-tivos jogos referentes à 1.ª elimi-natória da Taça Distrito de Aveiro de Futsal e estão apurados para a ronda seguinte. O Juventude Canedo foi a única equipa do Concelho que não seguiu em frente.O AJ Fiães, mesmo apresentan-do-se com algumas segundas linhas, dominou por completo, especialmente na segunda par-te, um muito desfalcado (vários lesionados) Barrô, que se apre-sentou com apenas seis joga-
dores de campo, e goleou por 8-1. Cafú, Maric e Miguel Santos estiveram em destaque ao bisar no encontro. Referência ainda para a baliza fianense. João Cadete (ex-júnior) estreou-se, em jogos oficiais, esta tempo-rada. Na primeira parte o Barrô ainda conseguiu ir resistindo ao maior poderio da AJ Fiães e chegou a assustar. Ao intervalo, a AJ Fiães vencia pela margem mínima (2-1). Mas na segunda parte, com o acumular de mi-nutos e respectivo desgaste, os fianenses foram dilatando o
resultado até ao 8-1 final, sem que a equipa contrária, vinda de Águeda, conseguisse esboçar uma reacção. O Arrifanense também venceu e goleou, neste caso, no pavilhão do Baira-Ria (6-0). Já o Feirense conseguiu a sua primeira vitó-ria em jogos oficiais, na época 2015/16, ao derrotar o Barcouço (4-6), no Parque do Povo, em Barcouço – Mealhada, e também segue em frente na Taça. Quem está fora da prova é o Juventu-de Canedo que foi goleado, em casa, pelo Covão Lobo (2-7).
AJ Fiães: Cadete; Paulo Russo, Ricardo, Bubu, CafúSuplentes: Fábio; Bruninho, Dio-go, Miguel Santos, Maric, Mix, MiguelTreinador: Joel Santos
Barrô: Mário Ferraz; Hugo Graça, Rúben Oliveira, Michael Duarte, Fábio SilvaSuplentes: Sérgio Tavares; Marco Batista, Nuno SantosTreinador: António Almeida
Pavilhão Escola EB 2,3 Corga Gião
Árbitros: Nélson Pinho e Diogo Assunção
AJ Fiães 8
Barrô 1
Golos: Cafú (2), Maric (2), Miguel Santos (2), Ricardo, Bubu; Hugo Graça
CHEGAM EM FEVEREIRO
VOLEIBOL A duas jornadas do final da 1ª fase do Campeonato Nacional da 2ª Divi-são o Clube Desportivo de Fiães continua a dominar a Zona Centro da competição lide-rando destacado a tabela classificativa.No passado sábado, no pavilhão municipal de Fiães, a formação comandada por Nuno Neves derrotou pelo resultado máximo (3-0, e 25-20, 25-19 e 25-12) a equipa do Clube Volei de Espinho, revelando uma supremacia que nunca os visitantes con-seguiram disfarçar.“Para já estamos a dominar por completo esta fase. Temos consciência, no entanto, que as dificuldades maiores vão seguir-se na fase seguinte da competição, na qual vamos encontrar equipas muitos mais fortes do que aquelas que agora temos defrontado”, assegura, Nuno Cardoso, dirigente responsável pela equipa sénior
do clube. Neste momento, mesmo revelando alguma insegurança na receção, a equipa mostra-se superior à da temporada passada. Está mais confiante, o bloco, não obstante o esquecimento dos centrais aos ataques pelas «pontas», está muito mais eficaz, e na distribuição tanto Bártolo Pereira, como Luís Sousa dão garantias de bom desempenho.“Precisamos de mais um zona 4 e um oposto. Estamos ainda à espera dos dois reforços oriundos de Cabo Verde mas a concessão dos vistos está complicada”, afirma, Jorge Magalhães, presidente da direção.Agora só em 16 de janeiro a equipa retoma a competição, deslocando-se a Coimbra para defrontar a Académica, a única equipa que derrotou a fianense,
seguindo-se, em 23, a deslocação a Gon-domar para defrontar a do Nun´Álvares. Em fevereiro inicia-se a provada ver-dade: a 2ªfase do campeonato, já com as equipas apuradas das zonas norte (Famalicense e Volei de Viana do Cas-telo) e sul (Nacional de Ginástica e C V de Oeiras).Entretanto, a equipa B perdeu (0-3) em Paços de Ferreira frente à Juventude Pacense, para o Nacional da 3ª Divisão, enquanto a de juvenis masculinos perdeu (0-3) em Espinho frente à Académica.Em femininos, destaque para as infantis, na qual se exibiu a grande altura, Bruna Santos que ao pontuar por 19 vezes con-tribuiu para vencer a Académica de São Mamede por 3-0. Já as iniciadas, mesmo exibindo-se muito bem, não evitaram a derrota frente ao Gueifães por 1-3.
Carlos Fontes
www.correiodafeira.pt28 21.DEZ.2015
Natação Feirense marca presença em três frentes
AcAdémico dA FeirA derrotAdo em cAsA pelo Hc meAlHAdA
NATAÇÃO No fim-de-semana de 12 e 13 de De-zembro, a secção de natação do Clube Despor-tivo Feirense esteve presente em três compe-tições. A equipa de juniores e seniores marcou presença no Campeonato Nacional de Juniores e Seniores, realizado na Piscina do Fluvial, no Porto. Já a equipa de infantis esteve presen-te no VII Memorial Luiz Lopes da Conceição, realizado na Piscina de S. Martinho do Bispo, Coimbra e a equipa da primeira braçada marcou presença no I Torneio da 1.ª Braçada, realizado na Piscina da Branca, Albergaria-a-Velha.No Campeonato Nacional de Juniores e Senio-res, o C. D. Feirense esteve representado pelos atletas Job Silva e Mariana Martins.No VII Memorial Luiz Lopes da Conceição, o C. D. Feirense esteve representado por 11 atletas, sendo de destacar os atletas Rodrigo Gomes; Ema Silva; André Pais; Bernardo Tavares e Gabriel Pinho. Representaram, ainda, as cores feirenses os atletas Vítor Hugo Moreira, Inês Pinto, André Paiva, Rui Pinho, Gonçalo Correia e Rafael Santos. Durante esta prova foram batidos 13 recordes pessoais.A equipa da 1.ª Braçada, composta por 15 atle-tas, que fez a sua primeira prova de sempre em competição, teve uma grande prestação, alcançando 9 lugares de pódio, nomeadamente, três primeiros lugares, quatro segundos lugares e dois terceiros lugares. Nadaram, ainda, com grande garra e brio, pelas cores azuis, os atletas Rui Tavares, Gonçalo Silva, Diogo Vieira, Diogo Ta-vares, Afonso Lomba, Sofia Pinho, Tomás Lomba, Gustavo Silva e Filipa Maia.Para além da prestação individual, a estafeta de 6x25 metros livres, composta por Diogo Vieira, Gonçalo Lopes, Sofia Pinho, Catarina Castro, Bárbaro Mota e Alexandre Guedes, conquistou o 2º lugar e a estafeta composta por Afonso Lomba, Tomás Lomba, Bárbara Pinto, Filipa Maia, Rui Tavares e Gonçalo Silva, alcançou o 4º lugar, entre 15 estafetas presentes.
HÓQUEI PATINS O Académico da Feira foi derrotado por 2-5 com o HC Mealhada, jogo a contar para a 13.ª Jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão, Zona Centro, realizado no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. A equipa do HC Mealhada entrou bem no jogo e chegou ao intervalo a vencer por um confortável 0-3. Na 2ª parte o Aca-démico da Feira tentou reagir, mas os visitantes conservaram a vantagem. O Académico da Feira alinhou e marcou com Sérgio Costa, Ga-briel Teixeira, Pedro Silva, Eduardo Xavier e Avelino Amorim - cin-co inicial - Artur Couto, João Moreira, Marco Dias (2 golos), João Teixeira e Sérgio Barbosa. Treinador: Alexandre Fernandes. Entretanto realizou-se o sorteio da Taça de Portugal e o Acadé-mico da Feira vai receber em casa a equipa do Pesseg. Vouga, em jogo a contar para a 2.ª eliminatória desta prova. O encontro está agendado para o dia 16 de Janeiro.
Outros resultadosRegional de Juvenis:
14.ª Jornada: Pesseg. Vouga - Académico da Feira 3-5. Veteranos – Taça de Portugal:
1.ª Eliminatória: CUF - Académico da Feira 6-0.
Ao quiNto jogo de Novo A
derrotA
ANDEBOL Depois de nos últimos qua-tro jogos só terem conhecido a vitória, o ataque Oleirense emperrou. O S. Paio de Oleiros regressou às derrotas ao perder, em casa, com o Xico Andebol (21-22), em jogo a contar para a 12.ª jornada do Campeonato da II Divisão Nacional. Complicativo e desinspirado no mo-mento do remate, o ataque de Oleiros permitiu que a equipa vimaranense
levasse os três pontos da vitória. Com um início de jogo a pender para os visi-tantes, que defendiam de forma agres-siva, mas que era permeável quando o ataque oleirense acelerava o seu jogo ou quando jogava de uma forma sim-ples. Os remates dos atletas da casa esbarravam ou no guarda-redes ou nos postes. Ao intervalo, o resultado era de 10-12, o que premiava o Xico Andebol pela eficácia nos contra-ataques.
O descanso não trouxe nada de novo. Os atletas do S.Paio de Oleiros voltaram com a mesma ansiedade e o desenrolar da segunda metade foi quase idêntico à primeira parte até à entrada dos cinco minutos finais. A perder por 16-21 desper-taram e aceleraram o jogo quase conse-guindo fazer o que parecia improvável face ao desenrolar do resto do jogo, a segundos do final falharam o ataque e o empate que seria um mal menor.
AlexANdre Amorim brilHA
com três FiNAis No NAcioNAl de
pisciNA curtA
NATAÇÃO Alexandre Amorim, nadador do Colégio de Lamas (Clamas),esteve em des-taque na edição de 2015 do Campeonato Nacional de Juniores e Seniores de Piscina Curta ao alcançar presença em três finais. O campeonato decorreu nos passados dias 11, 12 e 13 de Dezembro. Estiveram presen-tes 501 nadadores (266 masculinos e 235 femininos), em representação de 85 Clubes. O Clamas esteve representado por quatro nadadores, que obtiveram mínimos de participação. Outros três também tinham obtido mínimos para estar presente, mas não puderam representar o clube por mo-tivos diversos.No Clamas, o destaque natural vai para as três finais obtidas por Alexandre Amorim. Ele que é nadador júnior B e nas finais disputou sempre com os nadadores mais
“velhos” (juniores A). Na primeira final, dos 200 metros (m) bruços, Alexandre Amorim obteve o 6.º lugar nacional com recorde pessoal e mínimo A Nacional. Na segunda final foi também 6.º aos 100m bruços, sen-do o 1.º nacional da sua idade com mínimo A nacional. Finalmente na terceira final foi 7.º nacional, sendo também o primeiro nacional da sua idade e alcançou ainda o 10.º nacional aos 200m estilos com recorde pessoal (RP) e foi 15.º aos 50m livres. Tiago Barbosa alcançou novo RP aos 50m bruços e ficou na 13.ª posição nacional júnior, nos 100 e 200m bruços e foi 15.º nacional júnior. Beatriz Cardoso foi 13.ª nacional sénior aos 400m livres, nos 200m livres foi 14.ª nacional e nos 800m livres 17.ª. Finalmente, Rodrigo Silva foi 23.º nacional júnior aos 200m mariposa.
21 2227 2934 2133 3032 2828 3432 25
P J V E D GM - GS1. GC Santo Tirso 36 12 12 0 0 394 - 3252. AA São Mamede 32 12 10 0 2 366 - 3163. Arsenal 32 12 10 0 2 364 - 3004. FC Gaia 29 12 7 3 2 322 - 3115. CD São Bernardo 28 12 7 2 3 349 - 3316. CCR Fermentões 24 12 6 0 6 362 - 3527. CS Marítimo 22 12 4 2 6 329 - 3478. CD S. P. Oleiros 20 12 4 0 8 277 - 3039. AD Modicus 20 11 4 1 6 279 - 28810. AD Sanjoanense 20 12 3 2 7 321 - 32711. F. C. Porto B 19 12 3 1 8 338 - 38312. CD Xico Andebol 18 12 3 0 9 298 - 32513. Estarreja AC 18 11 3 1 7 289 - 30314. Boavista FC 14 12 1 0 11 291 - 368
Estarreja AC - F. C. Porto B
CCR Fermentões -CD São Paio de Oleiros, 17h30CD São Bernardo - AA São Mamede
Boavista FC - CS Marítimo
CD São Bernardo
CD Xico Andebol - AD SanjoanenseAD Modicus - Arsenal
AA São Mamede
FC Gaia - GC Santo Tirso
Próxima Jornada - 09 de Janeiro
ClassificaçãoGC Santo Tirso
II DIVISÃO NACIONAL
Resultados - 12.ª JornadaCD S. P. Oleiros CD Xico AndebolAD Sanjoanense AD Modicus
1.ª Fase - Zona Norte
Arsenal
F. C. Porto B Boavista FCCS Marítimo CCR Fermentões
Penúltima Jornada - 09 de JaneiroFeirense - OliveirenseAD Sanjoanense - VálegaFolga Macieira de Cambra
Folgou FeirenseMacieira Cambra
INFANTIS B - Grupo 2 - Série BResultados - 8.ª Jornada
Oliveirense AD SanjoanenseVálega
JANTAR DE NATAL DO PAÇOS DE BRANDãO COm DIREITO A PRENDA ESPECIALPAÇOS BRANDÃO Mais de meio milhar de pes-soas marcaram presença no jantar de Natal do C.C. Paços de Brandão, realizado no Centro Luso Venezuelano, no passado dia 11 de Dezembro. Pela primeira vez na história do clube, juntaram-se as dezasseis equipas do clube, o que nunca tinha sido possível de ser concretizado. Entre as intervenções mais importantes, como o Presidente da Associação Futebol Aveiro, Armé-nio Pinho, do Presidente da Junta de Freguesia, Firmino Costa e do presidente da Câmara, Emídio Sousa, um dos dirigentes do clube, Armandino Silva aproveitou para salientar a liquidação total do empréstimo bancário que o clube tinha. Armandino Silva durante o seu discurso fez um balanço do clube ao longo dos últimos anos. “O clube ao longo destes anos ultrapassou várias eliminatórias, algumas muito difíceis. Com as obras realizadas no nosso Estádio, as condições para a prática desportiva ficaram excelentes. No entanto, os problemas passaram a ser mais do foro financeiro e a parte desportiva ficou um pouco para trás. Por isso as nossas equipas dei-xaram de ser tão competitivas”, referiu.O Dirigente aproveitou ainda para agradecer pelo clube, à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e à Junta de Freguesia, o apoio finan-ceiro e mão-de-obra ao longo da construção do Campo de Treino, hoje designado “Campo n.º 2 Januário Monteiro” e as obras efectuadas no Estádio D. Zulmira Sá e Silva, principalmente nas mudanças no relvado e pela construção de novos balneários, e ainda na organização do Torneio Internacional, que já se encontra na décima sexta edição. Agradeceu ainda à associação futebol de Aveiro, que os tem ajudado na tarefa de honrar os compromissos do clube e ao patrocinador principal ao longo de várias épocas “Fábrica de Papel e Cartão Zarrinha” e a todas as firmas da região, em especial para a “Yabble”, de São Paio de Oleiros. As verbas provenientes de Sérgio Oliveira e Ricardo Barros também mereceram um agradecimento. O dirigente parabenizou todos os atletas do clube, e acabou o seu discurso agradecendo ao antigo presidente Januário Monteiro por tudo o que fez pelo clube e recorda as suas palavras mais recentes «aquilo que mais queria era ter o empréstimo liquidado e Paços de Brandão na pri-meira divisão», orgulhando-se de ter conseguido cumprir e acabar com a primeira preocupação do antigo presidente. Armandino Silva despediu-se agradecendo a todos pelo que fizeram pelo clube. “Viva o CDPB”.
FEMININO O Lusitânia Lourosa cilindrou o AMUPB (0-14), em jogo referente à 14.ª jornada Campeonato Distrital Feminino, disputado no Pavilhão Municipal de Estarreja. As marcadoras dos golos lusitanistas foram: Sara (5), Ticha (4), Madalena (2), Robalinho (2) e Estela. Ver tabela classificativa na página 30.