Escola SENAI “Santos Dumont” FORMAÇÃO CONTINUADA NOME DO ALUNO:_________________________________________________________________n 0 ____________ PROFESSOR: _________________________________________________________________TURMA____________ COMANDOS ELÉTRICOS
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Escola SENAI “Santos Dumont”
FORMAÇÃO CONTINUADA
NOME DO ALUNO:_________________________________________________________________n0____________
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador Indicador(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
000 6 3NA3 801 –10 3NA3 803 3NA7 803
16 3NA3 805 3NA7 805
20 3NA3 807 3NA7 807
25 3NA3 810 3NA7 810
32 3NA3 812 3NA7 812
40 3NA3 817 3NA7 817
50 3NA3 820 3NA7 820
63 3NA3 822 3NA7 822
80 3NA3 824 3NA7 824
100 3NA3 830 3NA7 830
00 125 3NA3 832 3NA7 832
160 3NA3 836 3NA7 836
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador Indicador(A) de atuação de atuação
no topo frontal 1)
1 40 3NA3 117 3NA7 117
50 3NA3 120 3NA7 120
63 3NA3 122 3NA7 122
80 3NA3 124 3NA7 124
100 3NA3 130 3NA7 130
125 3NA3 132 3NA7 132
160 3NA3 136 3NA7 136
200 3NA3 140 3NA7 140
224 3NA3 142 3NA7 142
250 3NA3 144 3NA7 144
Tamanho Corrente Fusíveisnominal Indicador(A) de atuação
no topo
2 224 3NA3 242
250 3NA3 244
315 3NA3 252
355 3NA3 254
400 3NA3 260
1) O indicador de atuação frontal facilita e torna mais precisa e rápida a identificação do estado dos fusíveis. Essa qualidade de identificação é de elevada importância, especialmente
3NA3 836 3NA3 252 3NA3 372
In (A) t (h) Inf (A) If (A)4 < In < 16 1 1,5 ⋅ In 1,9 ⋅ In
16 ≤ In ≤ 63 1 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In63 < In ≤ 160 2 1,25 ⋅ In 1,6 ⋅ In
Comandos Elétricos
1-24
Seccionadores Corrente Corrente nominal de serviço Proteção de Dimensões (mm)tripolares permanente AC-21 / AC-22 AC-23 curto-circuitocom porta-fusíveis Iu ∆ Ith 500V 380V 500V Fusíveis NH
(A) (A) (A) (A) (tamanho) (A) L H P
S37- 63/3 63 63 63 63 DIII 4) 63 4) 158 135 172
S37-125/3 125 125 125 64 00 125 158 135 212
S37-160/3 160 160 160 160 00 160 205 150 212
S37-250/3 250 250 250 250 1 250 293 200 328
S37-400/3 400 400 400 310 2 400 293 200 328
S37-630/3 630 630 630 630 3 630 385 280 355
Aplicação em Seccionadores
H
LP
2) Em AC-21 160A.3) Fusíveis com largura 21 mm para Mini-Seccionador 3NP40 10
A sobrecarga é o defeito mais freqüente nas máquinas elétricas. Manifesta-se pelo aumento da corrente
elétrica absorvida pelo motor por efeitos térmicos. O aquecimento normal de um motor a uma
temperatura ambiente de 40ºC é definido pela sua classe de isolação. Sempre que a temperatura limite de
funcionamento é ultrapassada, o tempo de vida do motor é reduzido por envelhecimento prematuro dos
isolantes. Por exemplo, o tempo de vida útil de um motor é reduzido em 50% se a temperatura de
funcionamento for superior em 10ºC, em regime permanente, à temperatura definida pela classe de
isolamento.
Assim a importância de uma proteção correta contra as sobrecargas torna-se evidente para:
- Otimizar o tempo de vida dos motores, impedindo o funcionamento em condições anormais de
aquecimento;
- Assegurar a continuidade de serviço das máquinas ou instalações, evitando paradas importunas;
- Poder voltara operar o mais rápido possível, nas melhores condições de segurança para os
equipamentos e para as pessoas.
Conforme o nível de proteção desejado, a proteção contra sobrecargas
pode ser realizada por:
Relés térmicos com bimetálicos;
Relés para sondas com termistores PTC;
Relés de máxima corrente;
Relés eletrônicos com proteções complementares.
RELÉS TÉRMICOS COM BIMETÁLICOS
Os relés térmicos com bimetálicos são aparelhos normalmente utilizados para a proteção de motores
contra sobrecargas. Podem ser utilizados em corrente contínua e alternada. São em geral: Tripolares;
Compensados (insensíveis às variações de temperatura ambiente); Sensíveis a falta de fase; De rearme
manual ou automático; Graduados em “ampere motor”.
Princípio de funcionamento de um relé térmico tripolar
Um relé térmico tripolar possui três bimetálicos, sendo cada um constituído por dois metais unidos por
laminação e cujos coeficientes de dilatação são diferentes. Um enrolamento de aquecimento está em volta
de cada bimetálico, e cada um dos enrolamentos está ligado em série com uma fase do motor. O
aquecimento dos enrolamentos gerado pela corrente absorvida pelo motor provoca uma deformação dos
bimetálicos. Esta deformação é maior ou menor conforme o valor da corrente. Ao deformar, os bimetálicos
provocam a rotação de um came ou de um eixo solidário com o dispositivo de disparo.
Se a corrente absorvida pela carga se torna superior ao valor de
regulagem do relé, a deformação é suficiente para que a peça que
sustentam os contatos libere-os,proporcionando a abertura brusca do
contato do relé inserido no circuito de comando. O rearme só pode
ser feito quando os bimetálicos tiverem resfriado suficientemente.
Comandos Elétricos
2-16
Anexo TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
2-17
Anexo TELEMECANIQUE
Compensação da temperatura ambiente
A deformação dos bimetálicos resulta do aquecimento provocado pela corrente que circula nas fases e
também das variações da temperatura ambiente. Para anular o efeito desta variável, um bimetálico de
compensação, influenciado unicamente pelas variações da temperatura ambiente, está montado numa
posição oposta aos bimetálicos principais, de forma que a variação da temperatura não modifique a
posição do batente de retenção. Assim, apenas a deformação originada pela corrente pode provocar o
disparo.
De uma maneira geral, um relé térmico compensado é insensível as variações de temperarura ambiente
compreendidas entre –40ºC e +60ºC.
Regulagem
A regulagem é feita modificando, através de um botão, o curso angular que a extremidade do bimetal de
compensação deve percorrer para se libertar do batente de retenção que mantém o relé armado.
Um mostrador graduado em ampere permite uma regulagem precisa. A corrente de disparo varia entre
1,05 e 1,20 vezes o valor indicado.
Detecção de falta de fase
Este dispositivo provoca o disparo do relé caso falte a corrente
em uma fase. Existem duas réguas cujo movimento é solidário
com os bimetálicos. O bimetálico correspondente à fase não
alimentada não se deforma e bloqueia o movimento de uma das
duas réguas, o que provoca o disparo.
Classes de desligamento térmico
Os relés térmicos protegem os motores contra sobrecargas. No entanto, durante a partida, devem deixar
passar o pico da corrente de partida e disparar apenas se este pico for prolongado.
Conforme as aplicações, o tempo normal de partida pode variar de alguns segundos (partida em vazio,
baixo conjugado resistente da máquina) a algumas dezenas de segundos (máquina com grande inércia).
É portanto necessário dispor de relés adaptados ao mesmo tempo de partida. Para responder a esta
necessidade, a norma IEC 947-4-1-1 define, para os relés de proteção térmica, três classes de disparo:
o Relés classe 10 – Tempo de partida inferior a 10 segundos.
o Relés classe 20 – Tempo de partida de até 20 segundos.
o Relés classe 30 – Tempo de partida de no máximo 30 segundos.
É preciso observar se todos os elementos do comando
suportam a corrente destas partidas prolongadas.
Comandos Elétricos
2-18
Anexo TELEMECANIQUE
Modos de rearme
A possibilidade de escolher o modo de rearme Manual ou Automático permite adaptar facilmente o relé de
proteção a diferentes condições de operação utilizando três tipos de rearmes:
1) No caso de máquinas simples que funcionam sem
supervisão especial e consideradas não perigosas, o
rearme pode ser feito sem intervenção manual, após
o resfriamento do bimetálico, o rearme deve ser
automático a 2 fios.
2) No caso de automações complexas, o rearme deve ser
feito por um operador devido a razões técnicas e de segurança,
o rearme deve ser automático a 3 fios.
3) Quando as normas de segurança imporem a intervenção de pessoal qualificado
para rearmar o relé e colocar a máquina para voltar a operar, o rearme deve ser
Manual.
Associação com um contator
O relé térmico pode ser conectado diretamente a um contator de potência desde que o tipo de relé térmico
seja compatível com o contator a ser utilizado, sendo ambos do mesmo fabricante. Não é possível fazer o
uso acoplado de um contator de determinado fabricante com relé térmico de outro.
Associação com um dispositivo de proteção
contra curto-circuito
O relé térmico não protege contra curto-circuito e necessita
ele próprio de ser protegido. É portanto necessário associar-lhe
um disjuntor ou fusíveis.
Componentes de proteçãoRelés tripolares de proteção térmica LR2 ou LR3-DUtilização
Os relés tripolares de proteção térmica LR2 e LR3-D são destinados à proteção dos circuitos e dos motores alternadoscontra as sobrecargas, às faltas de fase, às partidas muito longas e aos bloqueios prolongados do motor.
Generalidades
Conformidade às normas IEC 947-1, IEC 947-4NF C 63-650, VDE 0660, BS 4941
Rearme Manual ou automático Selecionado, no frontal, por comutador com travamento e lacre
Sinalização No frontal do relé Sinalização do desligamento do relé
Função Desliga Travamento possível da posição A ação no botão Desliga:Desliga - age no contato “NF”,
- e não tem efeito no contato “NA”.
Função Teste Acesso por pressão, com auxílio de A ação no botão Teste permite:uma chave de fenda, no botão Teste - o controle da fiação do circuito de comando,
- a simulação do desligamento do relé (ação nos 2 contatos“NA” e “NF”).
Curvas de desligamento LR2-D
Tempo de funcionamento médioem função dos múltiplos da correntede regulagem
1 Funcionamento equilibrado 3 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).2 Funcionamento nas 2 fases, sem passagem prévia da corrente (a frio).3 Funcionamento equilibrado 3 fases, após a passagem prolongada da corrente de regulagem (a quente).
■Tabela de escolhaRelés de sobrecarga bimetálicos 3RU11 com terminais de ligação por parafuso para montagem direta em contatores1) e individual com suporte2), CLASSE 10Características principais • Contatos auxiliares: 1 NA + 1 NF• Rearme manual / automático - RE-
SET
• Indicador de estado• Função de teste - TEST• Botão desliga - STOP• Proteção contra falta de fase
• Capa de proteção dos ajustes • Classe de disparo – CLASSE 10
Paracontatores3RT1
Paramotores trifásicosde P3)
Faixa de ajuste FusíveisgL/gG4)
Para montagem direta em contatores1)
Peso
Tipo
Tamanho kW A A kgTamanho S003RU11 16-..B0 S00 0,04 0,11 – 0,16 0,5 � 0,13
Suporte para montagem individual1)3RU19 .6-3AA01 Para montagem individual dos relés de sobrecarga; 3RU11 16 � 3RU19 16-3AA01 0,04
Fixação por parafuso ou sobre trilho DIN 35 mm, 3RU11 26 � 3RU19 26-3AA01 0,06Os relés 3RU11 46 permitem também fixação em trilho 3RU11 36 � 3RU19 36-3AA01 0,15DIN 75 mm 3RU11 46 � 3RU19 46-3AA01 0,23
Botão de acionamento mecânico para rearme do relé - RESET1)3RU19 00-1A
com botão,suporte e etiqueta
Haste de acionamento com suporte de fixação no relé 3RU11 16 a 3RU11 46
� 3RU19 00-1A 0,02
Botão de acionamento IP 65 ∅ 22 mm(fonecido com 10 unidades)
� 3SB10 00-0AH01 0,01
Suporte para botão � 3SB19 02-1AC 0,02
Etiqueta com inscrição “RESET”(fonecido com 20 unidades)
� 3SB19 01-4EM
Acionador por cabo para rearme do relé - RESET1)3RU19 00-1. Furação ∅ 6,5 mm e Comprimento 400 mm 3RU11 16 a � 3RU19 00-1B 0,07
espessura máxima da porta Comprimento 600 mm 3RU11 46 � 3RU19 00-1Cdo painel 8 mm
Módulo de acionamento elétrico para rearme à distância do relé - RESET à distância1)3RU19 00-2A.71 Faixa de operação: 0,85 a 1,1 x Us 3RU11 16 a
Consumo: CA 80 VA, CC 70 W 3RU11 46 Duração do acionamento: 0,2 s a 4 sCA/CC 24 V a 30 V � 3RU19 00-2AB71 0,06CA/CC 110 V a 127 V � 3RU19 00-2AF71CA/CC 220 V a 250 V � 3RU19 00-2AM71
SIEMENSRelés de sobrecarga bimetálicos3RU11 até 100 ACLASSE 10
1) Os relés de sobrecarga 3RU11 podem ser montados individualmente utili-zando-se os suportes adequados (vide Acessórios).
2) Os relés 3RU11 16 a 3RU11 46 são para fixação por parafuso ou rápida sobre trilho DIN 35 mm. O relé 3RU11 46 permite também a fixação em trilho
DIN 75 mm.3) Valores orientativos para motores normalizados, 4 pólos, 380 V/60 Hz. Para a
correta escolha do relé deverão prevalecer os dados reais de partida e nomi-nais do motor a ser protegido.
Comandos Elétricos
2-22
Contatores de potência 3RT10, 3TF6Relés de sobrecarga 3RU11, 3RB10, 3RB12 SIEMENS
Lembre-se que o silêncio é algumas vezes é a melhor resposta.
Comandos Elétricos
3-3
Seletividade
É a operação conjunta de dispositivos de proteção, que atuam sobre os de manobra
ligados em série, para a interrupção escalonada de correntes anormais (por exemplo
de curto-circuito).
Um dispositivo de manobra deve interromper a parte do circuito conectada
imediatamente após ele próprio, e os demais dispositivos de manobra devem
permanecer ligados.
Funcionamento
Nos circuitos de baixa-tensão os fusíveis e relés de disjuntores podem ser encontrados
nas seguintes combinações:
• Fusíveis em série com fusíveis;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série entre si;
• Relés eletromagnéticos de disjuntores em série com fusíveis;
• Fusíveis em série com relés térmicos de disjuntores;
• Relés térmicos de disjuntor em série com fusíveis.
Comandos Elétricos
3-4
Seletividade entre fusíveis em série
O alimentador geral e os condutores de cada alimentação conduzem correntes
diferentes e têm, por isto mesmo, seções transversais diferentes. Consequentemente,
os valores nominais dos fusíveis serão diferentes também havendo, portanto, um
escalonamento seletivo natural.
As curvas de desligamento tempo-corrente não se tocam. Por exemplo, uma corrente
de 1300A interromperá e1 em 0,03 segundos, e, para interromper e2, serão
necessários 1,4 segundos, o que garantirá, nesse caso, a seletividade do circuito.
Seletividade de relés eletromagnéticos ligados em série, com respectivos
disjuntores
O disjuntor é apenas um dispositivo de comando. O efeito de proteção é dado pelos
relés (ou fusíveis, eventualmente). Em caso de curto-circuito, a atuação cabe ao relé
eletromagnético, que atua sem retardo, num intervalo de tempo que oscila, geralmente,
entre 0,003 e 0,010s. Este tempo deve ser suficientemente curto para não afetar
(térmica e eletrodinamicamente) os demais componentes do circuito.
Comandos Elétricos
3-5
Seletividade através do escalonamento das correntes de atuação dos relés
eletromagnéticos de curto-circuito
Este método apenas é possível quando as correntes de curto-circuito no local de
instalação de cada um dos disjuntores, são suficientemente diferentes entre si. O
disjuntor é a única chave que pode abrir um circuito pelo qual passa a corrente de
curto-circuito. Consequentemente, o relé eletromagnético somente é ligado a
disjuntores. A corrente de desligamento do primeiro disjuntor (visto do gerador para o
consumidor) deve ser estabelecida de tal maneira que seu valor seja superior ao
máximo valor de curto-circuito admissível no local do disjuntor subsequente, o qual
deve atuar em caso de defeito.
Seletividade entre relés eletromagnéticos de curto-circuito
Se a diferença entre as correntes de curto-circuito entre o local do defeito e a
alimentação geral é apenas pequena, então a seletividade apenas é obtida através de
um retardo nos tempos de atuação do relés eletromagnético de ação rápida do
disjuntor principal.
Comandos Elétricos
3-6
O tempo de desligamento deste relé é retardado a ponto de se ter garantia de que o
disjuntor mais próximo do consumidor tenha atuado. Um tempo constante de
escalonamento entre dispositivos de proteção de 0,150s entre as chaves, é suficiente
para levar em consideração qualquer dispersão.
Condição: o tempo de disparo ou abertura (ta) do disjuntor SV deve ser maior do que o
tempo total de desligamento (tg) do disjuntor SM subsequente.
Além disto, a corrente de atuação do relé de ação rápida deve ser ajustada a pelo
menos 1,25 vezes o valor de desligamento do disjuntor subsequente.
Geralmente, uma faixa de ajuste de tempo de
0,500s admite um escalonamento de até 4
disjuntores com relés em série, dependendo
dos tempos próprios de cada disjuntor.
A figura ao lado representa o escalonamento
seletivo entre os relés de 4 disjuntores ligados
em série, dotados de disparadores
eletromagnéticos de sobrecorrente com
pequeno retardo, de valor ajustável.
Comandos Elétricos
3-7
Para reduzir os efeitos de um curto-circuito total de valor muito elevado sobre os disjuntores pré-ligados ao defeito, estes podem ser dotados tanto com relés de ação
rápida quanto de ação ultra-rápida. O valor de desligamento destes deve ser escolhido em grau tão elevado que estes relés apenas atuem perante curto-circuito total sem interferir no escalonamento normal. Estes relés de ação instantânea evitariam danos à
aparelhagem em casos de curtos-circuitos muito elevados. As figuras abaixorepresentam o escalonamento seletivo entre os relés de 3 disjuntores ligados em série.
Cada disjuntor possui um relé eletromagnético de pequeno retardo (z) e um relé
térmico (a).
Veja o circuito abaixo:
Comandos Elétricos
3-8
Dessa forma, um curto-circuito entre a1 e a2 afetará a2 e a3.
Se a corrente presumível de curto-circuito for da ordem de 4.104, por exemplo, não fará
atuar o relé eletromagnético ultra-rápido (n3), e sim o relé eletromagnético (z2).
Porém, se as proporções de um curto-circuito franco no mesmo ponto entre a1 e a2
atingirem presumivelmente valores até 2.104, os disjuntores afetados serão também a2
e a3, porém, ao contrário do caso anterior, o relé eletromagnético de a2 não atuará, e
sim o do disjuntor a3 que se abrirá pelo relé eletromagnético ultra-rápido (n3).
Dessa forma, a2 será resguardado porque a corrente de curto-circuito ultrapassou a
sua capacidade de ruptura.
Comandos Elétricos
3-9
Seletividade entre fusível e relés de um disjuntor subsequente
Na faixa de sobrecarga, a curva “a” representa as condições dadas no item 1, isto é, as
curvas não se devem cruzar para haver seletividade. O mesmo ocorre na curva “n”,
todavia, a partir do ponto P nota-se, que a proteção será efetuada pelo fusível.
A figura a seguir representa a seletividade entre fusível e relés de disjuntor
subsequente. As curvas tempo-corrente (com suas faixas) não interferem entre si.
Em caso de curto-circuito, deve-se atentar para o fato de que o fusível continua sendo
aquecido pela corrente até o instante em que o arco existente entre as peças de
contato do disjuntor se extinga. Para a prática, é suficiente que a característica do
fusível se mantenha 0,050s acima da curva de desligamento do relé eletromagnético
de curto-circuito .
Comandos Elétricos
3-10
Seletividade entre relé térmico de disjuntor e fusível
Na faixa de sobrecarga, a seletividade é garantida quando a característica de
desligamento do relé térmico não corta a do fusível curva “a”.
Perante correntes de curto-circuito, que alcançam ou mesmo ultrapassam os valores
de atuação do relé térmico, a seletividade apenas é mantida se o fusível limita a
corrente a tal valor que a corrente passante não atinge os valores de atuação do relé.
Esta situação apenas ocorre nos casos em que a corrente nominal do fusível é
bastante baixa em relação à corrente nominal do disjuntor. A seletividade perante
curto-circuito é garantida, se o tempo de retardo do relé eletromagnético de
sobrecorrente com pequeno retardo tem um valor de disparo ou de atuação de ao
menos 0,100s acima da curva característica de desligamento do fusível.
Comandos Elétricos
4-1
4
SECCIONADOR
Comandos Elétricos
4-2
A partir de hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu
respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem
conseguirei conhecer melhor.
Comandos Elétricos
4-3
Seccionador
É um dispositivo de manobra mecânico que, por razões de segurança, assegura na
posição aberta uma distância de isolação que satisfaz condições especificadas. Serve
para fechar e abrir o circuito, quando é desprezível a corrente que está sendo ligada ou
interrompida.
Tipos de seccionadores
Chave-Faca: Seccionador do tipo mais simples, normalmente dotado de peças de
contato de cobre, onde a peça móvel de contato encaixa em um contato fixo.
Comandos Elétricos
4-4
Chave-Faca
As chaves-facas não possuem mecanismo de fechamento ou abertura rápida dos
contatos, nem câmaras de extinção de arco. Por esses motivos, destinam-se, em
princípio, à abertura de sistemas elétricos sem corrente, ou com corrente de pequena
intensidade; são, portanto, indicadas para operar em circuitos quando sem carga.
Seu emprego é bastante freqüente com disjuntor ou fusível, uma vez que ambos são
reunidos geralmente por um envoltório que não permite a verificação visual da
interrupção interna. Portanto, nesse caso se recomenda intercalar um seccionador, que
é aberto com o circuito desligado, antes da troca do fusível ou reparação de um
circuito, mantendo-se assim maior segurança contra contatos acidentais do operador.
Seccionador fusível
Este tipo de seccionador se compõe do dispositivo de comando propriamente dito, que
é igual à chave-faca, e de um conjunto de fusíveis, um por pólo normalmente
associado à própria parte móvel da chave.
Os seccionadores fusíveis são bastante práticos, pois associam em um só elemento a
função de comando sem carga, com a de proteção contra curto-circuito, e a própria
condição de abertura prévia do sistema antes da troca do fusível é feita manualmente,
no ato da abertura do seccionador para a troca do fusível queimado.
Comandos Elétricos
4-5
Os seccionadores não possuem mecanismo de desligamento rápido (mola) atuando
sobre os seus contatos. A velocidade de abertura depende exclusivamente do
operador (sendo essa a causa principal da indefinição da capacidade de ruptura). Ao
se abrirem os contatos por onde circule corrente de uma certa intensidade (circuito
com carga) com velocidade baixa, o meio gasoso que se interpõe entre os contatos,
vai-se ionizando sucessivamente, criando um caminho de baixa resistência elétrica por
onde se desenvolve o arco voltaico. Este, persistindo, permite o fluxo de corrente pelo
circuito, mesmo com as facas abertas, provocando a fusão dos contatos e
vaporizando-os sob forte explosão.
Comandos Elétricos
4-6
Chaves reversoras de comando manual trifásica
São dispositivos de comando de motores trifásicos usados para partida e reversão da
rotação, podem ser blindadas para montagem em sobreposição ou abertas para a
montagem em painéis
Blindadas Abertas
Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições são
chaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.
Comandos Elétricos
4-7
Constituição
Basicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhes técnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outras
similares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nas
ligações internas.
Blocos de contatos
Cames de acionamento
As chaves reversoras de comando manual possuem três posições que podem ser:
direita, desligada e esquerda.
Comandos Elétricos
4-8
Funcionamento da chave reversora trifásica de comando manual
Posição “0”
Estando o manípulo na posição “0” não se estabelece nenhuma conexão; portanto, o
motor não gira.
Posição “D”
Acionando-se o manípulo para a posição “D”, ocorrem as conexões representadas
pelas figuras abaixo.
O motor gira no sentido horário.
Comandos Elétricos
4-9
Posição “E”
Movimentando-se a alavanca para a posição “E”, serão conectados os bornes
representados nas figuras a seguir.
O motor gira no sentido anti-horário.
As chaves de comando manual podem ser identificadas através dos catálogos
editados pelos fabricantes, que apresentam geralmente os dados seguintes.
• Desenho ou fotografia do dispositivo ou chave;
• Número de referência comercial (próprio do fabricante);
• Corrente de serviço;
• Tensão de serviço;
• Dimensões.
Comandos Elétricos
4-10
Chave de comando manual estrela-triângulo
A chave estrela-triângulo é um dos dispositivos utilizados para partida de motores
trifásicos de rotor em curto-circuito sob tensão reduzida, com a finalidade de diminuir a
corrente de partida.
Finalidade
É usada para atender às exigências das fornecedoras da energia elétrica, que
consideram necessário o emprego de dispositivos especiais para limitar a corrente de
partida, a fim de evitar perturbações no funcionamento de instalações vizinhas.
Comandos Elétricos
4-11
Constituição
As chaves estrela-triângulo apresentam geralmente as mesmas características
construtivas das chaves de partida direta, reversora e Dahlander de comando manual,
diferindo apenas no número e na programação dos contatos.
Partida de motores com chave estrela-triângulo
Emprega-se a chave estrela-triângulo em motores que permitam essas ligações, sendo
que a tensão da rede deverá coincidir com a tensão do motor na ligação triângulo.
Observação
Os motores deverão ter seis bornes: (1,2,3,4,5,6 ou U,V,W,X,Y,Z). Esta chave não deve
ser utilizada em redes com tensão acima de 500V.
Funcionamento
a) O manípulo da chave estando na posição “0”, os contatos fixos estarão desligados
dos contatos móveis, portanto o motor estará parado.
A figura a seguir mostra a chave na posição “0” (desligado). Não há fechamento de
contatos, portanto o motor está parado.
Comandos Elétricos
4-12
Observação
Os contatos R, 1, 6, S, 2, 4, T, 3 e 5 são fixos.
Comandos Elétricos
4-13
b) Girando-se a alavanca para a posição estrela, isto ocasionará simultaneamente os
fechamentos seguintes: R com 1; S com 2; T com 3; 6 com 4 e com 5.
Comandos Elétricos
4-14
c) Girando-se o manípulo para a posição triângulo (∆), figura a seguir, isto ocasionará
simultâneo fechamento dos contatos seguintes: R com 1 e com 6; S com 2 e com
4; T com 3 e com 5.
Estando o manípulo da chave na posição (∆), o motor atingirá a velocidade nominal.
Comandos Elétricos
4-15
Observação
A manobra da chave (a passagem da ligação estrela para triângulo) só deve ser
executada quando o motor atingir aproximadamente 80% da velocidade sincrônica.
Comandos Elétricos
4-16
Chave comutadora de pólos manual
São dispositivos ou chaves previstas para proporcionar duas ou mais velocidades a um
motor, por meio da comutação da polaridade de um enrolamento ou entre dois
enrolamentos do mesmo.
Chave comutadora para duas
velocidades
Chave comutadora para quatro
velocidades
Estas chaves são construídas para comutar as polaridades de dois enrolamentos
separados, o que permite a obtenção de duas ou quatro velocidades distintas. Sendo o
maior de um só enrolamento, obtêm-se apenas 2 velocidades distintas.
Constituição
São construídas de maneira semelhante à das chaves reversoras de comando manual
e constam de material similar, diferindo apenas na programação dos contatos e no
número destes.
Comandos Elétricos
4-17
Funcionamento da chave comutadora de pólos acoplada a um motor tipo A
DAHLANDER de apenas 1 rolamento
A chave possui 3 posições:
• Posição - “0” - desligado.
• Posição - 1 - baixa velocidade.
• Posição - 2 - alta velocidade.
Manípulo na posição “0” desligado; não ocorre nenhuma conexão - o motor não gira.
Comandos Elétricos
4-18
Acionando-se o manípulo para a posição 1, ocorrem as conexões representadas na
figura a seguir.
Acionando-se o manípulo para a posição 2, ocorrem as conexões representadas na
Ontem virou historia, Amanhã ummistério e hoje uma dádiva. Por isso se chama
presente! Vivam o presente com muita energia!
Comandos Elétricos
5-3
Diagramas de comando
Introdução
Nesta unidade, estudaremos os diagramas de comando e a lógica de comando. A
finalidade dos primeiros é representar os circuitos elétricos. A segunda analisa a
seqüência de entrada dos elementos componentes do circuito elétrico.
Esses dois conhecimentos são importantes quando se necessita analisar o esquema
de uma máquina desconhecida para realizar sua manutenção. Essa análise permite
solucionar problemas “difíceis” e essa experiência é indispensável para o profissional de manutenção eletroeletrônica.
Lógica de comandoA lógica de comando, ou lógica de funcionamento, é o sistema interativo de um ou
mais interruptores ou contatos que tem por objetivo o acionamento de um equipamento
elétrico. Vejamos, por exemplo, o circuito a seguir no qual um interruptor comanda um
relé que, por sua vez, liga um motor.
Comandos Elétricos
5-4
A lógica desse comando é simples: ao ser acionado, o interruptor S1 energiza a bobina
do relé RL1 que, por sua vez atraca os contatos RL1A e RL1B. Estes, uma vez fechados,
permitem a circulação da corrente pelas bobinas do motor, que entra em
funcionamento.
No desligamento, o efeito é inverso: desligando-se o interruptor S1, a corrente deixa de
circular pelo relé. Isso desenergiza e desliga os contatos, fazendo o motor parar de
funcionar.
O circuito a seguir mostra outro exemplo de lógica de comando:
Esse é um circuito no qual S1 liga e S2 desliga o motor. Sua lógica de comando é: ao
ser pressionado, o botão S2estabelece a circulação de corrente pelo relé RL1 e fecha
seus três contatos: RL1A, RL1B e RL1C.
RL1A fica em paralelo com o botão S2 e fecha o circuito. Isso permite que S2 seja
desacionado e que RL1 permaneça ligado.
Ao mesmo tempo, com o acionamento do relé RL1, o motor começa a funcionar alimentado pela rede, via RL1A e RL1B. O circuito permanecerá nessa condição mesmo
que S2 seja acionada novamente.
Para que o motor deixe de funcionar, aciona-se S1. Com isso, o circuito é interrompido
e a corrente deixa de circular pelo relé. Por esse motivo, os três contatos do relé se
abrem e desligam o motor.
S1volta ao seu estado anterior ao ser desacionado. Porém, o circuito não será
religado porque o contato RL1A já estará aberto.
Comandos Elétricos
5-5
Diagrama de comando
O diagrama de comando faz a representação esquemática dos circuitos elétricos. Ele
mostra os seguintes aspectos:
• Funcionamento seqüencial dos circuitos;
• Representação dos elementos, suas funções e as interligações, conforme as
normas estabelecidas;
• Visão analítica das partes ou do conjunto;
• Possibilidade de rápida localização física dos componentes.
Tipos de diagramas
Os diagramas podem ser multifilar completo (ou tradicional) e funcional.
O diagrama multifilar completo ou tradicional representa o circuito elétrico da forma
como é montado. Esse tipo de diagrama é difícil de ser interpretado e elaborado,
principalmente quando os circuitos a serem representados são complexos. Veja
exemplo a seguir.
Em razão das dificuldades de interpretação desse tipo de diagrama, os três elementos
básicos dos diagramas, ou seja, os caminhos da corrente, os elementos e suas
funções e a seqüência funcional são separados em duas partes representadas por
diagramas diferentes.
Comandos Elétricos
5-6
O diagrama simplificado no qual os aspectos básicos são representados de forma
prática e de fácil compreensão é chamado de diagrama funcional. Veja exemplo na
ilustração a seguir.
A representação, a identificação e a localização física dos elementos tornam-se
facilmente compreensíveis com o diagrama de execução ou de disposição mostrado
a seguir.
Comandos Elétricos
5-7
Identificação dos componentes
Nos diagramas, os componentes são representados e identificados por letras e
números ou símbolos gráficos de acordo com a simbologia adotada.A seguir são apresentados alguns exemplos de representação e identificação de componentes.
Identificação por letras e números
Identificação por símbolos gráficos
Os retângulos ou círculos representam os componentes e as letras ou símbolos
indicam um determinado contator e sua função no circuito.
Contator de ligação em estrela
Quando o contator é identificado por meio de letras, sua função só é conhecida quando
o diagrama de potência é analisado.
A seguir, está a tabela referente à norma da ABNT NBR 5280 que apresenta as letras
maiúsculas iniciais para designar elementos do circuito.
Comandos Elétricos
5-8
Letra Tipos de elementos Exemplos
A Conjuntos, subconjuntosAmplificadores com válvulas ou transistores, amplificadores magnéticos laser, maser.
B Transdutores de grandezas não-elétricas, pára-elétricas e vice-versa.
Sensores termoelétricos, células fotoelétricas, dinamômetros, transdutores a cristal, microfones, alto-falantes.
C Capacitores
D Elementos binários, dispositivos de atraso, dispositivos de memória.
Elementos combinatórios, linhas de atraso, elementos biestáveis, monoestáveis, núcleo de memória, fitas magnéticas de gravação.
E MiscelâneaDispositivos luminosos, de aquecimento ou outros não especificados nesta tabela.
F Dispositivos de proteçãoFusíveis, pára-raios, dispositivos de descarga de sobre-tensão.
G Geradores, fontes de alimentaçãoGeradores rotativos, conversores de freqüência rotativos, baterias, fontes de alimentação, osciladores.
H Dispositivos de sinalização Indicadores óticos e acústicos.K Relés, contatores L Indutores M Motores
PEquipamento de medição e de ensaio
Dispositivos de gravação e de medição, integradores, indicadores, geradores de sinal, relógios.
Q Dispositivos mecânicos de conexão para circuitos de potência
Abridor, isolador.
R Resistores Resistores ajustáveis, potenciômetros, reostatos, derivadores (shunts), termistores.
S Seletores, chaves Chaves de controle, “push buttons” chaves limitadoras, chaves seletoras, seletores.
T Transformadores Transformadores de tensão, de corrente
U Moduladores Discriminadores, demoduladores, codificadores, inversores, conversores.
V Válvulas, semicondutores Válvulas, tubos de descarga de gás, diodos, transistores, tiristores.
WElemento de transmissão, guias de onda, antenas
“Jumpers”, cabos, guias de onda, acopladores direcionais, dipolos, antenas parabólicas.
X Terminais, plugues, soquetes Tomadas macho e fêmea, pontos de prova, quadro de terminais, barra de terminais.
Y Dispositivos mecânicos operados eletricamente.
Válvulas pneumáticas, freios, embreagens.
ZTransformadores híbridos, equalizadores, limitadores, cargas de terminação
Filtros a cristal, circuito de balanceamento, compressores expansores (“compandors”).
Comandos Elétricos
5-9
Identificação de bornes de bobinas e contatos
As bobinas têm os bornes indicados pelas letras a e b, como mostram os exemplos a
seguir.
Nos contatores e relés, os contatos são identificados por números que indicam:
• Função
- contatos abridores e fechadores do circuito de força ou de comando; contatos
de relés temporizados ou relés térmicos;
• Posição
- entrada ou saída e a posição física dos contatores. Nos diagramas funcionais,
essa indicação é acompanhada da indicação do contator ou elemento correspondente.
No esquema a seguir são mostradas as identificações de função e posição dos
contatos.
Comandos Elétricos
5-10
ObservaçãoVeja, no fim desta unidade, um capítulo contendo os símbolos de eletricidade usados
nos diagramas.
Exemplos
Programação de contatos
A programação dos contatos permite que se identifique rapidamente nos diagramas os
contatos que são acionados por um contator e qual sua localização num diagrama
funcional.
O contator também é localizado mais facilmente a partir da indicação sob o contato.
Para isso, o diagrama é dividido em linhas.
Comandos Elétricos
5-11
Interpretação
Os números sob o neutro (1, 2, 3... 8) indicam as linhas. Embaixo do esquema
funcional e, respectivamente, em cada linha estão desenhadas cruzetas com letras e
números.
A letra A indica contato abridor e o F, contato fechador. A cruzeta correspondente à
linha 1, por exemplo, indica que temos um abridor na linha 3, um fechador nas linhas
2 e 5.
O diagrama também pode ser dividido em colunas.
Quando o diagrama ocupa mais de uma folha, além dos números que identificam as
colunas, são colocados os números das folhas nas quais se encontra o contato.
Comandos Elétricos
5-12
Assim, nas figuras acima, vamos localizar o contator C2.
a- Contato abridor localizado na coluna 2;
b- Contato abridor localizado na coluna 5;
c- Contato fechador localizado na coluna 4;
d- Contato fechador disponível no contator;
e- Contato fechador localizado na coluna 1 da folha 2.
Comandos Elétricos
5-13
Sigla das principais normas nacionais e internacionais
São abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na
construção e instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos.
Sigla Significado e natureza
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.Atua em todas as áreas técnicas do País. Os textos das normas são
adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e
pelas firmas. Compõem-se de normas NB, TB (terminologia), SB
(simbologia), EB (especificação), MB (método de ensaio) e PB
(padronização).
ANSI American National Standards Institute.
Instituto de normas dos Estados Unidos, que publica recomendações e
normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos
de comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificações
da UL e da NEMA.
BS Britsh Standard.
Normas técnicas da Grã-Bretanha, já em grande parte adaptadas à IEC.
CEE International Comission on Rules of the Approvel of Electrical Equipment.
Especificações internacionais, destinadas, sobretudo ao material de
instalação.
CEMA Canadian Electrical Manufactures Association.
Associação canadense dos fabricantes de material elétrico
CSA Canadian Standards Association.
Entidade canadense de normas técnicas, que publica as normas e concede
certificado de conformidade.
Comandos Elétricos
5-14
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol.
Autoridade dinamarquesa de controle dos materiais elétricos que publica
normas e concede certificados de conformidade.
DIN Deutsche Industrie Normen.
Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações são
devidamente coordenadas com as da VDE.
IEC International Electrotecnical Comission.Esta comissão é formada por representantes de todos os países
industrializados. Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão,
são parcialmente adotadas na íntegra pelos diversos países ou, em outros casos, está-se procedendo a uma aproximação ou adaptação das normas
nacionais ao texto destas internacionais.
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen.
Associação holandesa de ensaio de materiais elétricos.
NEMA National Electrical Manufactures Association.
Associação nacional dos fabricantes de material elétrico (USA).
ÖVE Österreichischer Verband for Elektrotechnik.
Associação austríaca de normas técnicas, cujas determinações geralmente
coincidem com as da IEC e VDE.
SEM Svensk Standard.
Associação sueca de normas técnicas
UL Underwriters Laboratories Inc.
Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndios, nos
Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos
elétricos e publica as suas prescrições.
UTE Union Tecnique de l’Electricité.
Associação francesa de normas técnicas.
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker.
Associação de normas alemãs, que publica normas e recomendações da
área de eletricidade.
Comandos Elétricos
5-15
Simbologia para diagramas de comandos
elétricos e eletrônicos
A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados
para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos eletromecânicos,
representar componentes e a relação entre estes.
A simbologia aplica-se generalizadamente nos campos industrial, didático e outros
onde fatos de natureza elétrica precisem ser esquematizados graficamente.
Significado e simbologia de acordo com: ABNT, DIN, ANSI, UTE e IEC.Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Grandezas Elétricas Fundamentais
Corrente contínua DC
Corrente alternada CA
Corrente contínua e
alternada
Exemplo de corrente
alternada monofásica, 60HzI~60 Hz I~60 Hz
I Phase-2 Wire-
60HzI~60 Hz
Exemplo de corrente
alternada trifásica, 3
condutores, 60Hz, tensão
de 220V
3~60Hz220V 3~60Hz220V3 Phase-3 Wire-60
Cycle-220V3~60Hz220V
Exemplo de corrente
alternada trifásica com
neutro, 4 condutores, 60Hz
tensão de 380V
3N~60Hz380V 3N~60Hz380V3 Phase-4 Wire-60
Cycle-380V3~50Hz380V 3N~60Hz380V
Exemplo de corrente
contínua, 2 condutores,
tensão de 220V
2-220V 2-220V 2 Wire DC, 220v
2-220V
Exemplo de corrente
contínua, 2 condutores e
neutro, tensão de 110V
2N-110V 2N-110V 3 Wire DC, 110V 2N-110V
Comandos Elétricos
5-16
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Símbolos de Uso Geral
Terra
Massa
Polaridade positiva
Polaridade negativa
Tensão perigosa
Ligação delta ou triângulo
Ligação Y ou estrela
Ligação estrela com neutro
acessível
Ligação ziguezague
Ligação em V ou triângulo
aberto
Comandos Elétricos
5-17
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Elementos de comando
Comando manual, sem
indicação de sentido
Comando por pé
Comando por excêntrico
Comando por meio de êmbolo
(ar comprimido, p.ex.)
Comando por energia
mecânica
Comando por motor
Sentido de deslocamento do
comando para a esquerda,
cessada a força externa
Nota
Para a direita, inverter a seta
Comando com travamento
I – Travado
2 – Livre
Comando engastado
Dispositivo temporizado com
operação à direita
TC. TDC
Fecha com
retardo
TO. TDO
Todo Abre com
retardo
Comando desacoplado no
caso com acionamento
manual
Comando acoplado no caso
com acionamento manual
Fecho mecânico
Fecho mecânico com
disparador auxiliar
Comandos Elétricos
5-18
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Bobinas de Comando e Relés
Bobina eletromagnética,
geral
Bobina eletromagnética, de
enrolamento único
Bobina eletromagnética, de
dois enrolamentos
Relé de subtensão
Relé com retarde para
voltar ao repouso
Relé com retarde
prolongado para voltar do
repouso
Relé com retarde para
operar
Relé com retarde para
operar e para voltar ao
repouso
Relé polarizado
Relé com remanência
Relé com ressonância
Relé térmico ou bimetálico
Relé eletromagnético de
sobrecarga
Relé eletromagnético de
curto-circuito
Comandos Elétricos
5-19
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Contatos e Peças de Contato com Comandos Diversos
Fechador (normalmente aberto)
Abridor (normalmente fechado)
Comutador
Comutador sem interrupção
Temporizado:
No fechamento
Na abertura
Na abertura
No fechamento
Fechador de comando manual
Abridor com comando por
excêntrico
Fechador com comando por
bobina
Fechador com comando por
mecanismo
Abridor com comando por
pressão
Fechador com comando por
temperatura
Comandos Elétricos
5-20
Significado ABNT DIM ANSI UTE IEC
Dispositivos de Comando e de Proteção
Tomada e plugue
Fusível
Fusível com indicação do lado
ligado à rede após a ruptura
Seccionador-fusível tripolar
Lâmina ou barra de conexão,
reversora
Seccionador tripolar
Interruptor tripolar (sob carga)
Disjuntor
Seccionador-disjuntor
Contator com relé térmico e
contatos auxiliares
Disjuntor tripolar com relés
eletromagnéticos com
contatos auxiliares
Comandos Elétricos
5-21
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Componentes de Circuito
Resistor
Resistor com derivações
Indutor, enrolamento, bobina
Indutor com derivações
Capacitor
Capacitor com derivações
Capacitor eletrolítico
Imã permanente
Diodo semicondutor
Diodo zener unidirecional e
bidirecional
Fotorresistor com variação
independente da tensão
Fotorresistor com variação
dependente a tensão
Fotoelemento
Gerador “hall”
Centelhador (de pontas)
Pára-raio
Acumulador, bateria, pilha
Mufla terminal ou terminação
Mufla de junção ou emenda
reta
Mufla ou emenda de
derivação simples
Mufla ou emenda de
derivação dupla
Par termoelétrico
Comandos Elétricos
5-22
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Dispositivos de Sinalização Ótica e Acústica
Buzina
Campainha
Sirene
Cigarra
Lâmpada de sinalização
Indicador
Instrumentos de Medição
Indicador, símbolo, geral
Amperímetro, indicador
Voltímetro indicador
Voltímetro duplo ou diferencial
indicador
Wattímetro indicador
Freqüencímetro indicador
Indicador de fator de potência
Registrador, símbolo geral
Registrador de potência
Integrador, símbolo geral
Integrador de energia
Comandos Elétricos
5-23
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Motores e Geradores
Motor, símbolo geral
Gerador, símbolo geral
Motor de corrente contínua
Gerador de corrente contínua
Motor de corrente alternada
monofásica
Motor de corrente alternada trifásica
Motor de indução trifásico
Motor de indução trifásico com
representação de ambas as
extremidades de cada enrolamento
do estator
Gerador síncrono trifásico ligado
em estrela
Gerador síncrono trifásico de imã
permanente
Gerador síncrono monofási co de
imã permanente
Gerador de corrente contínua com
enrolamentos de compensação e
inversão polar
Comandos Elétricos
5-24
Significado ABNT DIN ANSI UTE IEC
Transformadores
Transformador com dois
enrolamentos
Transformador com três
enrolamentos
Autotransformador
Bobina de reatâncio
Transformador de corrente
Transformador de potencial
Transformador de corrente
capacitivo
Transdutor com três
enrolamentos, um de serviço e
dois de controle
Transformador de dois
enrolamentos com diversas
derivações (taps) em um dos
enrolamentos (com variação em
escalões)
Transformador de dois
enrolamentos com variação
contínua da tensão
Nota 1 A ABNT recomenda para transformadores de rede o uso do símbolo
simplificado, formado de dois círculos que se cortam, especialmente
na representação unifilar.
Os traços inclinados que cortam a linha vertical, indicam o número de
fases
Nota 2
Simplificação análoga é normalizada para transformadores de
corrente e de potencial.
Comandos Elétricos
5-25
Exercícios:
1) O que são diagrama de comando e lógica de comando?
4) Faça a numeração dos elementos de comando abaixo:
Comandos Elétricos
6-1
6
CONTATORES
Comandos Elétricos
6-2
Não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do
mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.
Comandos Elétricos
6-3
Contatores
Introdução
Nesta unidade, estudaremos um dispositivo de manobra mecânica usado no comando
de motores e na proteção contra sobrecorrente, quando acoplado a relés de
sobrecarga.
Esse dispositivo chama-se contator. Suas características, utilização e funcionamento
são aqui apresentados para que você possa utilizá -lo corretamente.
Contatores
Contatores são dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente,
construídos para uma elevada freqüência de operação.
De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando do motor e
pode ser usado individualmente, acoplado a relés de sobrecarga, na proteção de
sobrecorrente. Há certos tipos de contatores com capacidade de estabelecer e
interromper correntes de curto-circuito.
Tipos de contatores
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
• Contatores para motores;
• Contatores auxiliares.
Comandos Elétricos
6-4
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas
características mecânicas e elétricas.
Assim, os contatores para motores caracterizam-se por apresentar:
• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados principais e
auxiliares;
• Maior robustez de construção;
• Possibilidade de receberem relés de proteção;
• Câmara de extinção de arco voltaico;
• Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator;
• Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
• Possibilidade de ter a bobina do eletroímã com secundário.
Veja um contator para motor na ilustração a seguir:
Os contatores auxiliares são usados para aumentar o número de contatos auxiliares
dos contatores de motores, para comandar contatores de elevado consumo na bobina,
para evitar repique e para sinalização.
Esses contatores caracterizam-se por apresentar:
• Tamanho físico variável conforme o número de contatos;
• Potência do eletroímã praticamente constante;
• Corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os contatos;
• Ausência de necessidade de relé de proteção e de câmara de extinção.
Comandos Elétricos
6-5
Um contator auxiliar é mostrado na ilustração a seguir:
Construção
Os principais elementos construtivos de um contator são:
• Contatos;
• Sistema de acionamento;
• Carcaça;
• Câmara de extinção de arco-voltaico.
Contatos dos contatores e pastilhas
Os contatos são partes especiais e fundamentais dos contatores, destinados a
estabelecer a ligação entre as partes energizadas e não-energizadas de um circuito
ou, então, interromper a ligação de um circuito.
São constituídos de pastilhas e suportes. Podem ser fixos ou móveis, simples ou em
ponte.
Comandos Elétricos
6-6
Os contatos móveis são sempre acionados por um eletroímã pressionado por molas.
Estas devem atuar uniformemente no conjunto de contatos e com pressão
determinada conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.
Para os contatos simples a pressão da mola é regulável e sua utilização permite a
montagem de contatos adicionais.
Os contatos simples têm apenas uma abertura. Eles são encontrados em contatores
de maior potência.
Comandos Elétricos
6-7
Os contatos são construídos em formatos e tamanhos determinados pelas
características técnicas do contator. São classificados em principal e auxiliar. O auxiliar
é dimensionado apenas para a corrente de comando, e pode ser de abertura retardada
para evitar perturbações no comando; pode ser ainda intercambiável – de contato
abridor para fechador e vice-versa.
Manutenção
Faz-se a manutenção dos contatos simplesmente limpando-os e depois lubrificando-os
com vaselina neutra.
A troca, quando necessária, deve ser feita mudando-se todo o conjunto, inclusive as
molas que podem ter a pressão alterada pelo aquecimento.
A pastilha é a parte do contato que realmente efetua o contato elétrico nas condições
rigorosas do efeito do arco elétrico e do ambiente.
Tipos de peças de contato (pastilhas)
Portanto, a exigência técnica traz consigo a condição do material destinado a
fabricação de peças de contatos ser tal que satisfaça por um tempo, o mais longo
possível, as condições de perfeito funcionamento dos dispositivos nos quais as peças
são empregadas. Tais condições variam de função para função, de ambiente para
ambiente. Os problemas que aparecem em seccionadores, por exemplo, são, desta
forma, diferentes daqueles dos disjuntores. Os ambientes atuam diversamente sobre
os metais, oxidando-os ou sulfatando-os. O cobre e a prata são os materiais mais
usados na fabricação das peças de contato.
Comandos Elétricos
6-8
Construção da pastilha
A solução econômica e universamente aceita para construção dos contatos é aquela
oferecida pela técnica da “Metalurgia do Pó”, que possibilita, por meio de mistura de
pós metálicos comprimidos e sinterizados, a obtenção de um produto com ponto de
fusão mais elevado que o dos componentes. O produto final conserva as propriedades
específicas de cada elemento. Numa linha normal de utilização das pastilhas, podem
ser fabricados de:
Peças de cobre
Caracterizam-se em especial por possuírem alta condutibilidade térmica e elétrica,
dureza, e resistência mecânica adequada.
Peças de prata
Submetidas a temperaturas de aproximadamente 200ºC, têm a propriedade de
reconverter a camada de óxido em prata pura (dissociação térmica). Além disso, o
vapor de prata resultante da ação de um arco voltaico tem a propriedade de se
depositar na peça de contato oposta, permanecendo disponível para as manobras
subsequentes (recuperação de material).
Ligas de prata
(Adicionando, por exemplo, 10% de cádmio) – apresentam maior dureza e menor
tendência à fusão do que contatos de prata pura.
Ouro e paládio
Caracterizam-se em particular por uma alta insensibilidade a atmosferas corrosivas
(por exemplo, ao enxofre).
Tungstênio e suas ligas
São largamente aplicados na construção de contatos, em vista de seu alto ponto de
fusão e de sua elevada dureza. São mais indicados em relés de controle de tensão.
Nota
Os modernos contatos vêm sendo construídos com pastilhas de prata e cádmio
montadas sobre uma ponte de cobre e aço. São largamente empregados em
contatores.
Comandos Elétricos
6-9
A combinação de dois diferentes metais permite variar as características elétricas,
mecânicas, químicas e térmicas numa gama mais ampla, dentro de um critério
economicamente aceitável.
São precondições para o material de contato:
• Alta condutibilidade térmica e elétrica;
• Baixa tendência à formação de camadas superficiais estranhas;
• Alto ponto de fusão, baixo desgaste por queima;
• Dureza e resistência mecânica adequadas;
• Facilidade de usinagem.
Os contatos são construídos em formatos e tamanhos determinados pelas
características técnicas do contator. São classificados em principal e auxiliar.
Os contatos principais têm a função de estabelecer e interromper correntes de
motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas.
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando elas
estão reduzidas a 31
de seu volume inicial.
Os contatos auxiliares são dimensionados para a comutação de circuitos auxiliares
para comando, para sinalização e para intertravamento elétrico. São dimensionados
apenas para a corrente de comando e podem ser de abertura retardada para evitar
perturbações no comando.
Eles podem ser do tipo NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de
acordo com sua função.
Comandos Elétricos
6-10
Sistema de acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com corrente
contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre o
núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
Um entreferro reduz a remanência após a interrupção da tensão de comando e evita o
colamento do núcleo.
Após a desenergização da bobina de acionamento, o retorno dos contatos principais
(bem como dos auxiliares) para a posição original de repouso é garantido pelas molas
de compressão.
O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui uma
bobina de enrolamento com derivação na qual uma das derivações serve para o
atracamento e a outra para manutenção.
Um contato NF é inserido no circuito da bobina e tem a função de curto-circuitar parte
do enrolamento durante a etapa do atracamento. Veja representação esquemática a
seguir.
Acionamento CC
O enrolamento com derivação tem a função de reduzir a potência absorvida pela
bobina após o fechamento do contator, evitando o superaquecimento ou a queima da
bobina.
Comandos Elétricos
6-11
O núcleo é maciço pois, sendo a corrente constante, o fluxo magnético também o será.
Com isso, não haverá força eletromotriz no núcleo e nem circulação de correntes
parasitas.
O sistema de acionamento com CC é recomendado para aplicação em circuitos onde
os demais equipamentos de comando são sensíveis aos efeitos das tensões induzidas
pelo campo magnético de corrente alternada. Enquadram-se nesse caso os
componentes CMOS e os microprocessadores, presentes em circuitos que compõem
acionamentos de motores que utilizam conversores e/ou CLPs (controladores
programáveis).
Carcaça
É constituída de duas partes simétricas (tipo macho e fêmea) unidas por meio de
grampos.
Retirando-se os grampos de fechamento a tampa frontal do contator, é possível abri-lo
e inspecionar seu interior, bem como substituir os contatos principais e os da bobina.
A substituição da bobina é feita pela parte superior do contator, através da retirada de
quatro parafusos de fixação para o suporte do núcleo.
Câmara de extinção de arco voltaico
É um compartimento dos seccionadores que envolve os contatos principais. Sua
função é extinguir a faísca ou arco voltaico que surge quando um circuito elétrico é
interrompido.
Comandos Elétricos
6-12
Com a câmara de extinção de cerâmica, a extinção do arco é provocada por
refrigeração intensa e pelo repuxo do ar.
Funcionamento do contator
Como já sabemos, uma bobina eletromagnética quando alimentada por uma corrente
elétrica, forma um campo magnético. No contator, ele se concentra no núcleo fixo e
atrai o núcleo móvel.
Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com núcleo móvel, o
deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.
Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se
aproximar dos fixos de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças fixas
e móveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão suficiente.
O comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com duas
posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com as bobinas.
Comandos Elétricos
6-13
A velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina
e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário.
As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do contator,
o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou quando o
valor da força magnética for inferior à força das molas.
Vantagens do emprego de contatores
Os contatores apresentam as seguintes vantagens:
• Comando à distância;
• Elevado número de manobras;
• Grande vida útil mecânica;
• Pequeno espaço para montagem;
• Garantia de contato imediato;
• Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contator.
Montagem dos contatores
Os contatores devem ser montados de preferência verticalmente em local que não
esteja sujeito a trepidação.
Em geral, é permitida uma inclinação máxima do plano de montagem de 22,5º em
relação à vertical, o que permite a instalação em navios.
Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente à câmara deve ser de,
no mínimo, 45mm.
Intertravamento de contatores
O intertravamento é um sistema de segurança elétrico ou mecânico destinado a evitar
que dois ou mais contatores se fechem acidentalmente ao mesmo tempo provocando curto-circuito ou mudança na seqüência de funcionamento de um determinado circuito.
O intertravamento elétrico é feito por meio de contatos auxiliares do contator e por
botões conjugados.
Comandos Elétricos
6-14
Na utilização dos contatos auxiliares (K1 e K2), estes impedem a energização de uma das bobinas quando a outra está energizada.
Nesse caso, o contato auxiliar abridor
de outro contator é inserido no circuito
de comando que alimenta a bobina do
contator. Isso é feito de modo que o
funcionamento de um contator dependa
do funcionamento do outro, ou seja,
contato K1 (abridor) no circuito do
contator K2 e o contato K2 (abridor) no circuito do contator K1. Veja diagrama
ao lado.
Os botões conjugados são inseridos no circuito de comando de modo que, ao ser
acionado um botão para comandar um contator, haja a interrupção do funcionamento
do outro contator.
Quando se utilizam botões
conjugados, pulsa-se
simultaneamente S1 e S2. Nessa
condição, os contatos abridor e
fechador são acionados. Todavia, como
o contato abridor atua antes do
fechador, isso provoca o
intertravamento elétrico. Assim, temos:
Botão S1: fechador deK1 conjugado
com S1, abridor deK2.
Botão S2: fechador deK2 conjugado
com S2, abridor deK1.
Comandos Elétricos
6-15
Observação
Quando possível, no intertravamento elétrico, devemos usar essas duas modalidades.
O intertravamento mecânico é obtido por meio da colocação de um balancim
(dispositivo mecânico constituído por um apoio e uma régua) nos contatores.
Quando um dos contatores é acionado, este atua sobre uma das extremidades da
régua, enquanto que a outra impede o acionamento do outro contator.
Esta modalidade de intertravamento é empregada quando a corrente é elevada e há
possibilidade de soldagem dos contatos.
Escolha dos contatores
A escolha do contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;
• Não ultrapassar o aquecimento admissível.
O aquecimento admissível depende da corrente circulante e interrompida, da
freqüência de manobras e do fator de marcha.
Comandos Elétricos
6-16
O número total de manobras é expresso em manobras por hora (man/h), mas
corresponde à cadência máxima medida num período qualquer que não exceda 10
minutos.
O fator de marcha (fdm) é a relação percentual entre o tempo de passagem da
corrente e a duração total de um ciclo de manobra.
A tabela a seguir indica o emprego dos contatores conforme a categoria.
Categoria de emprego Exemplos de uso
AC1 Cargas fracamente indutivas ou não-indutivasFornos de resistência
AC2 Partida de motores de anel sem frenagem por contracorrente
AC3Partida de motores de indução tipo gaiolaDesligamento do motor em funcionamento normalPartida de motores de anel com frenagem por contracorrente
AC4 Partida de motores de indução tipo gaiolaManobras de ligação intermitente, frenagem por contracorrente e reversão
DC1 Cargas fracamente indutivas ou não-indutivasFornos de resistência
DC2 Motores em derivaçãoPartida e desligamento durante a rotação
DC3 Partida, manobras intermitentes, frenagem por contracorrente, reversão
DC4 Motores sériePartida e desligamento durante a rotação
DC5 Partida, manobras intermitentes, frenagem por contracorrente, reversão.
Observação: Na tabela , AC = corrente alternada; DC = corrente contínua.
Partida direta de um motor comandada por contator
O circuito de partida direta de motor comandada por contator é mostrado a seguir.
O contator pode ser comandado por uma chave de um pólo.
Comandos Elétricos
6-17
Na figura a seguir temos a bobina do contator sendo energizada ou desenergizada
através do uso de botoeiras.
Na condição inicial, os bornes R, S e T estão sob tensão. Quando o botão b1 é
acionado, a bobina do contator c1 é energizada. Esta ação faz fechar o contato de selo
c1 que manterá a bobina energizada. Os contatos principais se fecharão e o motor
funcionará.
Para interromper o funcionamento do contator e, consequentemente, do motor, aciona-
se o botão b0. Isso interrompe a alimentação da bobina, provoca a abertura do contato
de selo c1 e dos contatos principais e faz o motor parar.
Comandos Elétricos
6-18
Categoria de emprego
É o que determina exatamente para que fim pode ser aplicado um aparelho em função
de In e da tensão nominal. Os símbolos dessas categorias são gravados nas placas de
identificação.
Escolha dos contatores
A escolha de um contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• Número total de manobras sem a necessidade de trocar os contatos;
• Não ultrapassar o aquecimento admissível.
Esse aquecimento depende da corrente circulante e interrompida, da freqüência de
manobras e do fator de marcha.
Comandos Elétricos
6-19
A freqüência é expressa em manobras por hora (man/h), mas corresponde à
cadência máxima medida num período qualquer que não exceda 10 minutos.
O fator de marcha (f.d.m.) é a relação percentual entre o tempo de passagem da
corrente e a duração total de um ciclo de manobra.
Cargas não indutivas
São caracterizadas por um fator de potência cos. Ø > 0,95 e pela ausência de
sobrecorrentes depois de aplicada a tensão.
Exemplo
Resistências.
A corrente de fechamento corresponde habitualmente à intensidade nominal I ≅ In .
Esse tipo de serviço é definido pela categoria AC1 de acordo com a recomendação
IEC 158.1
Cargas indutivas
Quando a corrente interrompida é de valor próximo ao da corrente estabelecida.
Essas cargas diferem das anteriores por um fator de potência menor e pelos
fenômenos transitórios, tais como: assimetria durante o fechamento, ou sobretensão
na abertura do contator. Exemplos: comando de motores com rotor de gaiola ou de
anéis com interrupção durante a partida, comando de transformadores, comando de
máquinas de solda.
A tensão que aparece entre a alimentação e a saída do contator, quando este abre
seus pólos, é a mesma da fonte.
A recomendação IEC 158.1 define duas categorias de emprego dependentes da
seguinte gama de utilização:
• AC2 para motores trifásicos de anéis (Corrente interrompida = 2,5 In );
• AC4 para motores trifásicos de gaiola (Corrente interrompida = 6 In ).
Comandos Elétricos
6-20
O desgaste dos contatos depende essencialmente da corrente interrompida, em
função da qual se pode definir a vida dos contatos e a classe de utilização máxima
(freqüência de manobra).
Motor com rotor de gaiola: Interrupção com motor em regime
A corrente interrompida é de valor igual ao da corrente nominal.
A força contra-eletromotriz do receptor provoca o aparecimento de uma tensão no
momento da abertura do contator, cujo valor é apenas uma parcela da tensão da fonte;
porém o desgaste dos contatos é considerável no fechamento do contator.
A recomendação IEC 158.1 define a categoria de emprego AC3 para motores de
gaiola com In > 100A , nas seguintes condições:
Fechamento Abertura
Corrente 6 In In
Cos. Ø 0,35 0,35
Tensão Un 0,17 Un
Observação
Un corresponde à tensão nominal de utilização.
Acoplamento de condensadores trifásicos utilizados para correção do fator de
potência
Este emprego é caracterizado por:
• Aparecimento de fenômenos transitórios consideráveis, principalmente no
momento em que se aplica a tensão;
• Corrente harmônicas circulantes, adicionadas à corrente nominal.
Por essa razão, o contator deverá ser escolhido para uma corrente 1,4 In.
Deve ser associado sempre a um relé do mesmo calibre, para impedir as harmônicas
de ordem superior.
Comandos Elétricos
6-21
“Curto-circuitagem” de resistência de partida
Caracteriza-se por fechamento e abertura fáceis.
Com exceção do último contator de “curto-circuitagem”, os demais têm um baixo fator
de marcha.
Em partida rotórica trifásica, por exemplo, pode-se ligar um contator tripolar em
“triângulo”, e dessa maneira cada pólo é percorrido por 31 da corrente da fase
(corrente do rotor).
A “curto-circuitagem” bipolar em V, por meio de contatores tetrapolares, permite
praticamente a duplicação da corrente útil de cada pólo.
Comandos Elétricos
6-22
Tabela de emprego conforme a categoria
Solicitação norma:
Ligação
Solicitação eventual:
LigaçãoCategoria
de
emprego
Exemplos
de
usonII
nUU cos ϕ
e/ou
L/RnII
nUU cos ϕ
e/ou
L/R
Corrente
alternada
AC1 Cargas fracamente ou não indutivas
Fornos de resistência1 1 0,95 1,5 1,1 0,95
AC2
AC2’
Partida de motores de anel
Sem frenagem por contracorrente
Com frenagem por contracorrente
2.5
2,5
1
1
0,65
0,65
4
4
1,1
1,1
0,65
0,65
AC3 Partida de motores de indução tipo gaiola
Desligamento do motor em funcionamento
normal
In 100A
In 100A
6
6
1
1
0,65
0,35
10
8
1,1
1,1
0,65
0,35
AC4
Partida de motores de indução, tipo gaiola
Manobras de ligação intermitente, frenagem
por contracorrente e reversão
In 100A
In 100A
6
6
1
1
0,65
0,35
12
101)
1,1
0,1
0,65
0,35
Corrente
Contínua
DC1Cargas fracamente ou não indutivas
Fornos de resistência1 1 1 ms 1,53) 1,13) 1 ms3)
DC2Motores em derivação
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms
DC3Partidas, manobras intermitentes, frenagem
por contracorrente, reversão 2,5 1 2ms 4 1,1 2,5ms
DC4Motores série
Partida e desligamento durante a rotação 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms
DC5Partida, manobras intermitentes, frenagem
por contracorrente, reversão 2,5 1 7,5ms 4 1,1 15ms
Na tabela acima:
I = Corrente de partida
In = Corrente nominal
L/R = Constante de tempo
U = Tensão da rede
Un = Tensão nominal
Comandos Elétricos
6-23
Interpretação da tabela
Na 1a coluna da tabela (1/In) temos a relação entre a corrente de partida e a corrente
nominal do contator. Na 2a coluna (U/Un), a relação entre a tensão da rede e a tensão
nominal do contator. Na 3a coluna, cos. Ø é L/R, que indica a constante de tempo em
ms.
Uso da tabela
Um contator categoria AC1, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga não
indutiva de 25A .
Um contator categoria AC2, corrente nominal de 25A, poderá manobrar uma carga
indutiva (partida de motor de anel) cuja corrente de partida seja de 62,5A .
I = In . 2,5 = 62,5A .
Um contator categoria AC4, corrente nominal de 25A, poderá manobrar carga indutiva
(partida de motor de indução, tipo gaiola) cuja corrente de partida seja 150A .
I = In . 6 = 150A .
O mesmo contator, por exemplo, o 3TA20, possui diferentes capacidades, de acordo
com a categoria de emprego, como no exemplo seguinte:
Contator 3TA20
AC2 AC4
Tensão CV Tensão CV
220V 2,3 220V 1
380V 4,1 380V 1,9
440V 4,6 440V 2,1
Na tabela acima, verificamos a existência de diferentes valores de carga entre AC2 e
AC4, isso porque o regime de trabalho AC4 é mais severo que o regime AC2.
Comandos Elétricos
6-24
Normas de identificação dos contatos dos contatores
A normalização nas identificações de terminais dos contatores e demais dispositivos
de manobra de baixa tensão é o meio utilizado para tornar mais uniforme a execução
de projetos de comandos e facilitar a localização e função desses elementos na
instalação.
Essas normalizações são necessárias, principalmente perante a crescente
automatização industrial.
Observações
Neste sentido, a IEC vem desenvolvendo trabalhos que deverão levar brevemente a
uma padronização internacional.
No caso particular dos dispositivos de manobra, quando construídos segundo a VDE -
0660, e dos relés, segundo a norma VDE - 0435, tem-se no momento:
Identificação de terminais em bobina de comando para contatores auxiliares,
acionamentos magnéticos, bobinas de acionamento e travamento, bobinas para
disparadores fixos.
A identificação é feita por letras minúsculas nas bobinas com apenas um enrolamento.
Comandos Elétricos
6-25
Bobina para contator com um enrolamento.
Nas bobinas para relés disparadores de tensão, o terminal e fica à esquerda e o
terminal f à direita, no posicionamento físico, e nos diagramas são representados como
na figura a seguir.
Relés disparadores de mínima e máxima tensão
Identificação por algarismos, sendo os ímpares
para as entradas (ligação à rede) e os pares
para a saída (ligada à carga).
São identificadas por letras minúsculas e algarismos nas bobinas com mais de um
enrolamento e/ou terminações.
Bobina para contator com dois enrolamentos.
Identificação dos terminais para circuitos principais dos contatores.
Comandos Elétricos
6-26
Identificação dos contatos principais de um relé térmico e seu disparador.
Identificação de terminais em componentes de acionamento (contatores) para
circuitos auxiliares
A identificação é feita por dois (2) dígitos compostos pelo algarismo de origem de
localização e pelo algarismo seqüencial de função.
Os algarismos de localização são contados em seqüência, começando de:
• A identificação numérica apresentada na figura a seguir aplica-se a contatos
abridores e fechadores.
Sendo especiais, os contatos são identificados conforme a figura abaixo.
Comandos Elétricos
6-27
Os contatos de comutação desses componentes são identificados na figura a seguir.
Adicionalmente é dado um número de identificação, perfeitamente legível, por meio do
qual se pode definir imediatamente o número e o tipo do componente de acionamento
de um equipamento.
Individualmente, os dígitos numéricos de identificação têm os seguintes significados:
1º dígito = número de contatos fechadores;
2º dígito = número de contatos abridores;
3º dígito = número de contatos comutadores.
Não existindo contatos fechadores ou abridores, deve ser inscrito na posição a eles
correspondente o algarismo “0”.
Independentemente do tipo de construção do equipamento, as identificações de
terminais e símbolos para contatores auxiliares vêm indicadas na norma DIN 46199.
Os contatores auxiliares duplos e relés de ligação têm normalizado também o
posicionamento físico dos contatos.
Comandos Elétricos
6-28
Nos contatores auxiliares, assim como nos contatores para motores, o
posicionamento físico dos contatos auxiliares é livre .
Identificação de terminais em chaves de múltipla posição
É feita por 1 algarismo, sendo os ímpares para o lado da ligação à rede, e os pares,
em seqüência, para os diversos contatos.
Identificação dos terminais em chaves seletoras
Comandos Elétricos
6-29
Ricochete entre contatos e sua conseqüência
Ricochete é a abertura ou afastamento entre contatos, após o choque dos mesmos na
ligação, devido à energia cinética de que um deles é possuidor.
A figura a seguir mostra uma peça de contato móvel “a”, cuja massa é ma , situada à
distância D da peça de contato fixa, sob a força da mola F.
Ao movimentar-se em direção ao contato fixo, a energia cinética será 1/2 ma . v2 , onde
v = velocidade da peça e ma = massa.
Comandos Elétricos
6-30
No instante zero as peças se chocam. Caso não houvesse perdas, o contato móvel
seria arremessado de volta, com a mesma velocidade v.
Em realidade, ocorrem deformações na superfície de contato, de modo que a
velocidade de retorno é menor do que v.
A peça de contato móvel passa, então, a trabalhar contra a força da mola F. Sua
velocidade vai sendo reduzida uniformemente pela mola e atinge um máximo em D1
(escala 2ms) e zero (escala 4ms).
A força da mola atua, agora, acelerando o contato móvel contra o fixo, até que estes se
tocam novamente, porém com menor energia, uma vez que esta será sempre função
da força da mola F e do afastamento entre as peças de contato. Nota-se que em D2 e
D3 esse ricochete se repete, até que a energia seja consumida pelo atrito do material
de contato, que não é totalmente elástico.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvel e forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
Comandos Elétricos
6-31
Comparando as figuras abaixo e a anterior, verificamos que a duração do ricochete
varia, quando variamos a massa, permanecendo constante a velocidade:
21
m3
1m2
a
a
=
=
Conseqüências do ricochete
O ricochete reduz sensivelmente a durabilidade das peças de contato, especialmente
no caso de cargas com altas correntes de partida, uma vez que o arco que se
estabelece a cada separação sucessiva dos contatos vaporiza o material das pastilhas.
Antigos contatores, hoje obsoletos, perdiam 5 a 7 vezes mais material de contato na
ligação do que no desligamento sob corrente nominal.
Com vista ao limite de viabilidade econômica, é suficiente reduzir o tempo do ricochete
a 0,5 ms. Isso porque, em razão do caráter indutivo da maioria das cargas, a corrente
só atinge seu valor máximo após alguns milisegundos (constante de tempo).
Modernos contatores, praticamente livres de ricochete, acusam na ligação um
desgaste de material de contato equivalente a 1/10 do desgaste para desligamento sob
corrente nominal. Assim, a corrente de partida de motores praticamente não tem
As aplicações dos contatores são numerosas e variadas. A escolha do calibre do contator mais adequado está diretamente ligada às características de cada aplicação. Os catálogos técnicos dos fabricantes incluem tabelasque permitem determinar o calibre em função do tipo geral da aplicação, a partir das tensões e das correntes de emprego.
Os critérios que governam a elaboração dos quadros de comandos são:• Cadência de funcionamento < 30 ciclos de manobra por hora (motores l– 6 partidas por hora).• Temperatura ambiente de 40ºC.• Tensão ≤ 440V.
Nestas condições, um contator pode comutar uma corrente igual a sua corrente nominal de utilização, de acordo com as categorias de emprego. Outros fatores podem ser levados em c onta na escolha dos contatores, o que veremos a seguir.
Critérios de escolha de um contator
Escolher um contator em função de uma aplicação é definir um aparelho capaz de estabelecer, suportar e interromper a corrente de uma carga a comandar, em condições de utilização bem definidas, sem aquecimento excessivo nem desgaste exagerado dos contatos. Para se fazer uma escolha correta é necessário levar em consideração:
Natureza e características do circuito ou da carga a comandar: valor e tipo de corrente, tensão, etc.Exigências de utilização: ciclos de manobra/hora, fator de regime, desligamento em vazio ou em carga, categoria de emprego, durabilidade elétrica pretendida, etc.Condições ambientais: temperatura, eventualmente altitude, etc.
A importância destes critérios varia com o tipo de aplicação. Por exemplo:
Comando de um circuito resistivo : Esta aplicação é de categoria AC-1, com poucos ciclos de manobra. O aquecimento do contator depende, sobretudo da corrente nominal da carga e da duração da corrente.
Comando de um motor assíncrono de rotor em curto-circuito: de categoria AC-3 (desligamento com o motor em carga), ou AC-4 (desligamento com o motor bloqueado). O aquecimento é devido não só a passagem da corrente nominal, mas também ao pico da correntede partida e à energia de arco no momento de desligamento. Este aquecimento aumenta à medida que aumenta a freqüência de ciclos de manobra sendo, este ultimo, mais um fator importante na escolha.
Comando dos primários dos transformadores ou banco de capac itores: Nestes equipamentos, a corrente de crista no momento inicial de funcionamento atinge facilmente várias dezenas de vezes o valor do corrente nominal. A capacidade de fechamento nominal do contator tem de ser suficiente para que o esforço de repulsão não provoque uma abertura intempestiva dos contatos (ricochete) e a possível soldagem dos mesmos. Este é o critério base para a escolha do contator.
Comandos Elétricos
6-38
Anexo TELEMECANIQUE
CONSTITUIÇÃO DE UM CONTATOR ELETROMAGNÉTICO
1- ELETROIMÃ
O eletroímã é o elemento que movimenta o contator. É constituído por um circuito magnético e uma bobina. A sua forma varia de em função do tipo de contator e pode eventualmente ser diferente a natureza da corrente de alimentação, alternada ou contínua.
Um pequeno entreferro ex istente no circuito magnético na posição “fechado” evita qualquer risco de remanência (1). É obtido retirando metal e acrescentando um material amagnético. O curso de aproximação é a distancia que separa a parte fixa da parte móvel do circuito, quando o circuito está desligado. O curso de esmagamento é a distancia que separa estas duas partes quando o os pólos entram em contato.
Circuito magnético para corrente alternada: Circuito laminado (lâminas de aço silício) para reduzir as correntes de Foucault, que se produzem em qualquer massa metálica sujeita a um fluxo alternado (estas correntes de Foucault reduzem o fluxo útil de determinada corrente magnetizante e aquecem desnecessariamente o circuito magnético).
Circuito magnético para corrente contínua: No eletroímã alimentado por corrente contínua não se formam correntes de Foucault, sendo preferível utilizar um eletroímã de aço maciço, específico para corrente contínua.
2- BOBINA
A bobina produz o fluxo magnético necessário à atração da armadura móvel do eletroímã.Está concebida para suportar aos choques mecânicos provocados pelo fechamento e pela abertura dos circuitos magnéticos, resultantes da passagem da corrente pelas espiras.
Para diminuir os choques mecânicos, a bobina ou o circuito magnético, e por vezes ambos, são montados sobre amortecedores.As bobinas utilizadas atualmente são particularmente resistentes as sobretensões, aos choques e às atmosferas agressivas. São feitas de fio de cobre esmaltado de grau 2 (155ºC) e impregnadas no vácuo ou moldadas sobre pressão.
(1) Remanência: designa-se por remanente um contator que se mantém fechado quando já não há tensão nos terminais de sua bobina.
Comandos Elétricos
6-39
Anexo TELEMECANIQUE
3- OS PÓLOS
Os pólos têm por função estabelecer ou interromper a corrente no circuito de potência. Estão dimensionados para a passagem da corrente nominal do contator em serviço permanente sem aquecimento anormal. Possui uma parte fixa e uma parte móvel. Seus contatos são feitos de uma liga a base de prata cujas resistências a oxidação, ao arco voltaico e mecânica são notáveis.
Os pólos de interrupção utilizados como solução para certos problemas da automação, funcionam de forma inversa aos pólos de fechamento. Os seus contatos estão fechados quando o eletroímã de comando não está energizado, e estão abertos quando é colocado em serviço.
4- CONTATOS AUXILIARES
Os contatores auxiliares asseguram as auto-retenções, os intertravamentos dos contatores e ainda a sinalização do circuito. Existem em três versões:
o Contatos instantâneos normalmente abertos NA.
o Contatos instantâneos normalmente fechados NF.
o Contatos instantâneos NA / NF (comutador).
o Contatos temporizados NA ou NF. Fecham ou abrem, após um intervalo de tempo (regulável) depois do fechamento ou abertura do contator que os aciona.
Comandos Elétricos
6-40
Anexo TELEMECANIQUE
Comandos Elétricos
6-41
Anexo TELEMECANIQUE
CONTATOR DE BAIXO CONSUMO
Um contator de baixo consumo pode ser comandado diretamente palas saídas estáticas de um CLP.Para isso está equipado com um eletroímã para corrente contínua, adaptado aos níveis de tensão e corrente deste tipo de saída, em geral 24Vcc / 100mA.
O circuito magnético deste contator difere dos demais por vários aspectos, como:
• Aplicação de uma geometria especial,minimizandoas fugas magnéticas.
• Utilização de ferro de elevada pureza e imãspermanentescom forte campo magnético.
Os imãs estão dispostos de tal forma que a força que exercem sobre o conjunto móvel atinge o seu máximoquando o contator está aberto, o que garante uma ótima suportabilidade aos choques na posição repouso,da mesma ordem de grandeza que o obtido na posiçãotrabalho.
Eletroímã de um contator série D de baixo consumo
CONTATORES ESTÁTICOS
Os contatores estáticos são aparelhos de comutação de potencia com semicondutores.Tal como os contatores eletromagnéticos, os contatores estáticos podem estabelecer ou interromper correnteselevadas, por ação de uma corrente de comando de pouca intensidade, assegurar um serviço intermitente ou contínuo, ser comandados a distancia, etc.
Em relação aos eletromagnéticos, os contatores estáticos apresentam importantes vantagens:
Elevada freqüência de comutação;Ausênciade peças mecânicas móveis;Funcionamento totalmente silencioso;Grande variedade de tensão de comando;Consumo muito baixo.Tecnologia monobloco, que os tornam insens íveis aos choques indiretos, vibrações e ambientes poeirentos;
Os contatores estáticos são protegidos contra variações bruscas de tensão. Os circuitos de comandoe de potencia são separados galvanicamente por um opto-acoplador ou um relé reed-switch. Contatores estáticos Telemecanique
Podem ser comandados por tensão contínua ou alternada.Em tensão contínua, a entrada é protegida contra erros de ligação quanto a inversões de polaridades.Em tensão alternada, um circuito retificador estabelece uma tensão contínua no opto-acoplador.
SIEMENS Contatores para manobra de motores
Contator TamanhoTipo
S003RT1. 1.
AAcionamentocionamentoAcionamento
Faixa de operação da bobina CA em 50 Hz: 0,8 a 1,1 x Usem 60 Hz: 0,85 a 1,1 x Us
CC em +50 ˚C:0,8 a 1,1 x Usem +60 ˚C:0,85 a 1,1 x Us
Consumo da bobina (no estado frio e 1,0 x Us) Execução normal Para EUA e Canadá
Acionamento em CA Hz 50/60 50 60
Consumo na ligaçãocos ϕConsumo em operaçãocos ϕ
VA
VA
27 /24,30,8 / 0,754,4 / 3,40,27/ 0,27
26,40,814,70,26
31,70,775,10,27
Acionamento em CC Consumo na ligação e em operação W 3,3
Corrente residual permitida da eletrônica (c/ sinal 0)Acionamento em CA
Acionamento em CC
mA
mA
< 3 mA x
< 10 mA x
Tempo de manobra 1)Tempo de desligamento total = tempo de abertura + tempo de duração do arco
Acionamento em CAcom 0,8 a 1,1 x Us
tempo de fechamentotempo de abertura
msms
8 a 354 a 30
Acionamento em CCcom 0,85 a 1,1 x Us
tempo de fechamentotempo de abertura
msms
25 a 1007 a 10
Tempo de duração do arco ms 10 a 15
Tempo de manobra com 1,0 x Us 1)
Acionamento em CAtempo de fechamentotempo de abertura
msms
10 a 255 a 30
Acionamento em CC tempo de fechamentotempo de abertura
msms
30 a 507 a 9
Contator TamanhoTipo
S003RT10 15
S003RT10 16
S003RT10 17
Circuito principalCargas em corrente alternada
Categoria de emprego AC-1, manobra de cargas resistivasCorrente nominal Ie em 40 ˚C a 690 V
Seção mínima dos condutores com carga Ie em 40 ˚C60 ˚C
mm2
mm22,52,5
2,52,5
2,52,5
Categoria de emprego AC-2 e AC-3Corrente nominal Ie até 400 V
500 V690 V
AAA
754
96,55,2
1296,3
Potencias nominais demotores com rotor bobinadoou de rotor em curto-circuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 220 V380 V440 V690 V
kWkWkWkW
2,233,54
344,55,5
35,55,55,5
Capacidade térmica corrente 10-s 3) A 56 72 96Potência dissipada por polo com Ie/AC-3 W 0,42 0,7 1,24
Dados técnicos
230 VU s
----------- Com corrente residual mais elevada
recomenda-se o módulo de carga adicional 3RT19 16-1GA00, ver acessórios
24 VU s
---------
Contatores 3RT10 - SIRIUS
Comandos Elétricos
6-42
Contator TamanhoTipo
S003RT10 15
S003RT1. 16
S003RT1. 17
Circuito principalCargas em corrente alternada
Categoria de emprego AC-4 (com Ia = 6 x Ie) 1)Corrente nominal Ie até 400 V A 6,5 8,5 8,5Potencia nominal de motores com rotor em curto-cir-cuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 400 V kW 3 4 4
Vida útil dos contatos de 200000 manobras:Correntes nominais Ie até 400 V
690 VAA
2,61,8
4,13,3
4,13,3
Potencia nominal de motores com rotor em curto-cir-cuito (gaiola) em 50 Hz e 60 Hz
em 220 V380 V440 V690 V
kWkWkWkW
0,671,151,451,15
1,1222,5
1,1222,5
Categoria de emprego AC-5a, manobra de lâmpadas de des-carga (lâmpada fluorescente)por polo em 230 V
Potência nominalpor lâmpada
Corrente noinalpor lâmpada (A)
sem compensaçãoL 18 WL 36 WL 58 W
0,370,430,67
nº de lâmpadasnº de lâmpadasnº de lâmpadas
302616
433723
433723
Manobra de lâmpadas de descarga compensadas, EVG (reator eletrônico)por polo em 230 VPotencia nominal por lâmpada
Potência docapacitor (µF)
Corrente nominalpor lâmpada (A)
L 18 WL 36 WL 58 W
6,86,8
10
0,100,180,27
nº de lâmpadasnº de lâmpadasnº de lâmpadas
442516
633523
633523
Categoria de emprego AC-5b, manobra de lâmpadas incandescentes por polo em 230/220 V kW 1,2 1,6 1,6
Categoria de emprego AC-6a, manobra de transformadores trifásicospor "in rush" de partida n 30 20 30 20 30 20Corrente nominal Ie até 400 V A 2,4 3,6 3,3 5,1 5,1 7,2
Potencia nominal de transformadores trifásicoscom "in rush" de partida de n = 30 ou 20.Para fatores de "in rush" de partida diferentes (x) a potência (Px) pode ser calculada por:
máxima AC-1 Tipo “2” na220 V 380 V 440 V ( Dimensões em mm ) IEC 60947-4 )( cv / kW ) ( cv / kW ) ( cv / kW ) ( A ) ( A ) ( Tipo ) L H P ( A ) ( Tipo )
Tipo soco Preto XB5-AC2i (ZB5-AZ10i + ZB5-AC2) 0,062Ø 40 Vermelho XB5-AC4i (ZB5-AZ10i + ZB5-AC4) 0,062
Botões com duplo comando à impulsão (ligação por parafuso-estribo)
Formato do Descrição Tipo de Grau de Referência Composto de: Pesocabeçote contato proteção (corpo + cabeçote)
“NA” “NF” kg
2 botões 1 1 IP 40 XB5-AA815 (ZB5-AZ105 + ZB5-AA8134) 0,022normaisverde evermelho IP 66 XB5-AA915 (ZB5-AZ105 + ZB5-AA9134) 0,027
1 botão normal 1 1 IP 40 XB5-AL845 (ZB5-AZ105 + ZB5-AL8434) 0,049verde(gravação “I”)1 botão saliente IP 66 XB5-AL945 (ZB5-AZ105 + ZB5-AL9434) 0,054vermelho(gravação “O”)
Nota: Substituir i pelo código correspondente ao tipo de contato:1 = 1NA 3 = 2NA 5 = 1NA + 1NF2 = 1NF 4 = 2NFExemplo: XB5-AA2i com contato 1NA, torna-se XB5-AA21.
XB5-AA31
XB5-AP51
XB5-AC21
XB5-AL42
XB5-AA4322
XB5-AL845
Comandos Elétricos
8-9
SinalizadoresCom LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comumXB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.Botões luminosos à impulsãoCom LED integrado Alimentação direta Com transformador Vista lado comumXB5-AW3ii5 XB5-AW3i65 XB5-AW3ii5
Botões luminosos com duplo comando à impulsão Comutadores luminososCom LED integrado Com LED integradoXB5-AW84i5 XB5-AK12ii5
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.(1) Possibilidade de acrescentar um segundo nível de contatosFuração do suporte e montagem de todos os botões e sinalizadores
30
41,5
53,5
11,5 e
76,5
11,5 e
56
13,5 e
99
13,5 e 30
41,5
56
13,5 e
47
30 67
25 e 30
41,5
53,5
11,5 e
56
13,5 e23,6 (1)
Ø22,5 recomendado (Ø22,3 +0,4)030 mín.
40 m
ín.
TELEMECANIQUE - Unidades de comando Ø 22mmComandos Elétricos
Estes tipos de chaves são dispositivos auxiliares de comando, de acionamento
mecânico, que atuam num circuito com funções bastante diversificadas, como:
comandar contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização para indicar a
posição de um determinado móvel.
Constituição dos fins de curso
As chaves auxiliares fins de curso são basicamente constituídas por uma alavanca ou
haste, com ou sem roldanas na extremidade, que transmite o movimento aos contatos,
que se abrem ou fecham conforme a necessidade.
Comandos Elétricos
8-16
Tipos de fins de curso
Mecânicos: quando dependem de uma ação mecânica para acionar seus contatos, podendo ser de movimento retilíneo ou movimento angular.
Movimento retilíneo
Movimento angular
Esses dois tipos podem apresentar as mais variadas características quanto:
• À precisão;• À velocidade do movimento da peça de acionamento ou do came;
• À utilização múltipla;
• Ao retorno automático;
• Ao retorno por acionamento;
• À forma de utilização.
Comandos Elétricos
8-17
Fins de curso de precisão
As chaves auxiliares de precisão atuam com um mínimo de movimento, da ordem de + ou - 0,5 mm de curso de haste, ou 6º de deslocamento angular, no caso de alavanca.
Observação
Quando o móvel de ataque tiver baixa velocidade, será recomendável um fim de curso
de manobra rápida.
A haste ou alavanca terá um movimento lento, porém o disparo do contato será rápido,
acionado por mola de disparo.
Comandos Elétricos
8-18
Forma de acionamento dos fins de curso
Os fins de curso podem ser acionados de diversas maneiras, entre as quais por cames
ou por móveis de acionamento, podendo ser com retorno automático ou não.
Utilização dos fins de curso (mecânicos)
Os fins de curso são utilizados basicamente em 3 casos: controle, comando e segurança.
Controle
Acelerar movimentos, determinar os pontos de parada dos elevadores, produzir
seqüência e controle de operação, sinalizar.
Comando
Inversão de curso ou sentido de rotação de partes móveis, paradas.
Comandos Elétricos
8-19
Segurança
Paradas de emergência, alarme e sinalização. O mesmo fim de curso pode ter
possibilidades múltiplas para executar ao mesmo tempo diversas funções, dependendo
dos contatos e do curso da haste.
Esquema de funcionamento
Observações
Contato aberto Contato fechado
Montagem e regulagem dos fins de curso
A montagem dos fins de curso deve obedecer às especificações do fabricante. Ela
deve obedecer principalmente ao curso ou desvio, sob pena de danificar o elemento.
Quanto maior a velocidade de ataque, menor deve ser o ângulo â.
Comandos Elétricos
8-20
A cota “A” das figuras a seguir representa o deslocamento mínimo para o
funcionamento. “B” é o curso máximo admissível. “C” é a cota mais importante: é a
folga necessária para não danificar o dispositivo.
O elemento sempre deve ficar bem fixado, e o cabo de saída, sempre que possível,
deverá sair por baixo num raio r > 8Ø, para se evitarem danificações.
Comandos Elétricos
8-21
O came deve sempre proporcionar movimentos uniformes, quando se abrir ou fechar,
sem choques e com repouso dentro do ângulo “B”.
Nesses casos convém atentar para as especificações do fabricante.
O ataque deve ser feito na posição correta, conforme o dispositivo, e o came deve ter a
forma correta.
Alguns tipos possuem alavanca regulável, para melhor adaptação ao local.
Regulagem de fins de curso
De um modo geral, a regulagem se faz colocando-se o came na posição de desligar.
Comandos Elétricos
8-22
Deve-se observar o curso previsto, o curso máximo e a folga.
Com a lâmpada de prova, verificar o ponto de interrupção da chave auxiliar fim de
curso.
Fins de curso eletromagnéticos
São aqueles que funcionam por indução eletromagnética: uma bobina atravessando o
campo magnético, recebe uma indução de uma corrente elétrica, que aciona os
contatos através de um relé.
Fins de curso ópticos
São aqueles com função de detectar a passagem de um objeto opaco e não refletor,
através de um feixe luminoso.
Características mecânicas dos fins de curso
Independentemente das características elétricas, outro fator muito importante para os
fins de curso e outros aparelhos que estão sempre sujeitos a elevado número de
manobras, é a vida mecânica útil ou robustez.
As características elétricas definem apenas o desgaste dos contatos em função do
número de manobras com a carga elétrica. A robustez mecânica é o valor que garante
a vida útil do aparelho em função das solicitações mecânicas a que ele está sujeito.
Comandos Elétricos
8-23
Na tabela abaixo, alguns valores de robustez mecânica válidos para os fins de curso:
Cabeças de comando com movimento retilíneo e
angular20 milhões de manobras
Cabeças de comando de posição mantida, sem
retorno automático1,2 milhões de manobras
Características elétricas dos fins de curso
Tensão de Utilização: 500V (A. .C .) - 600V (C.C.)
Potências de Interrupção em VA (A . C.) em W (C.C.)
Número de manobras
(em milhões)
Tipo de
Circuito
Corrente
alternada
Corrente
contínua
50 – 60 Hz
48V
127
a
500V
48
a
220V
440V 660V
3Indutivo
Resistivo
250
500
500
900
70
100
35
55
25
40
20Indutivo
Resistivo
45
80
70
130
6
20
5
10
8
4
Grau de proteção
É a classificação que indica, para determinado equipamento elétrico, sua proteção
contra choques, penetração de corpos estranhos e de líquidos.
A tabela que se segue, mostra as diversas classificações a que estão sujeitos os
invólucros dos aparelhos elétricos, no que diz respeito ao Grau de Proteção.
Essa tabela corresponde à norma ABNT - P-NB119 e é baseado nas normas IEC,
publicação 144.
Comandos Elétricos
8-24
Como exemplo dessa tabela temos:
Fim de Curso XC2-JC:
Corpo - Grau de Proteção I P66
Cabeça - Grau de Proteção I P65
Significados
• Corpo:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento.Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra as condições sobre o convés de navios (relativamente a
equipamentos à prova de água para o convés). A água de vagalhões não deverá
penetrar nos invólucros sob as condições prescritas.
• Cabeça:
1º algarismo: Proteção total contra o contato com partes sob tensão ou em
movimento. Proteção total contra a penetração de pó.
2º algarismo: Proteção contra jatos de água: não deverá ter efeito prejudicial a água
projetada por um bocal, proveniente de qualquer direção, sob as condições prescritas.
Uso dos graus de proteção - norma ABNT P-NB 119
A tabela abaixo indica os graus de proteção mais freqüentemente usados.
Letras
características
10 algarismo característico
Proteção contra o contato e
a penetração de corpos
sólidos estranhos
2º algarismo característico
Proteção contra a penetração de líquidos
0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 IP00 - - - - - - - -
1 IP10 IP11 IP12 - - - - - -
IP 2 IP20 IP21 IP22 IP23 - - - - -
3 IP30 IP31 IP32 IP33 IP34 - - - -
4 IP40 IP41 IP42 IP43 IP44 - - - -
5 IP50 - - - IP54 IP55 - - -
6 IP60 - - - - IP65 IP66 IP67 IP68
Comandos Elétricos
Graus de proteção.
Os graus de proteção tem sua classificação e identificação regulamentados por
norma técnica, que se apresenta na forma de duas letras e dois números. As letras
são IP, significando Proteção Intrí nseca (Intrisic Protection, em inglês = proteção
própria do dispositivo).
Dos dois números, o primeiro informa o grau de proteção perante a penetração de
sólidos; o segundo, lí quidos.
A tabela que traz esses dados é a seguinte:
1° algarismo 2°algarismoProteção contra a penetração Proteção contra a penetraçãode sólidos de líquidos0 – dispositivo aberto ( sem proteção ) 0 – dispositivo aberto ( sem proteção)1 – evita a penetração de sólidos >50mm 1 – evita a penetração de pingos verticais2 – idem, de sólidos > 12 mm 2 – idem, de pingos até 15º da vertical3 – idem, de sólidos > 2,5 mm 3 – idem, de pingos até 60º da vertical4 – idem, de sólidos > 1 mm 4 – idem, pingos/ respingos de qq. direção5 – dificultam a penetração de pós 5 – idem, de jatos de água moderados6 – blindados contra penetração de pós 6 – idem, de jatos de água potentes
7 – idem, sujeitos a imersão8 – idem, sujeitos a submersão
Exemplos.
Um equipamento que vai operar num ambiente externo ( portanto sujeito a chuvas ),
onde as poeiras (sólidos) no ar tem um tamanho de 2 mm, e a proteção necessária é
contra pingos e respingos, precisa de um IP dado por: IP 44.
Explicando: na parte sólida, tendo 2 mm, se tivermos um invólucro IP 3, que protege
para sólidos > 2,5 mm, a poeira vai penetrar. Logo, será o IP 4.
Na parte lí quida, a proteção contra pingos e respingos, também é o IP .4
Logo, resulta o GRAU DE PROTEÇÃO correto dado por IP 44.
SinalizadoresCom LED integrado Com alimentação direta Com transformador incorporado Vista lado comumXB5-AVBi, AVGi, AVMi XB5-AV6 XB5-AV3i, AV4i
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.Botões luminosos à impulsãoCom LED integrado Alimentação direta Com transformador Vista lado comumXB5-AW3ii5 XB5-AW3i65 XB5-AW3ii5
Botões luminosos com duplo comando à impulsão Comutadores luminososCom LED integrado Com LED integradoXB5-AW84i5 XB5-AK12ii5
e: espessura do suporte de 1 a 6 mm.(1) Possibilidade de acrescentar um segundo nível de contatosFuração do suporte e montagem de todos os botões e sinalizadores
30
41,5
53,5
11,5 e
76,5
11,5 e
56
13,5 e
99
13,5 e 30
41,5
56
13,5 e
47
30 67
25 e 30
41,5
53,5
11,5 e
56
13,5 e23,6 (1)
Ø22,5 recomendado (Ø22,3 +0,4)030 mín.
40 m
ín.
Comandos Elétricos
9-8
Sinalizador coluna 8WD43
São especialmente aplicados em máquinas ou processos automáticos,para monitoramento dos procedimentos, como aparelhos de aviso visual e acústico.O sinalizador coluna, em forma modular, permite montar combinações de até 5 elementos.
Tabela de escolha
Diâmetro: 70 mm Grau de proteção: IP 54 Construção: em termoplástico
Execução dos elementos Tensão nominal
24 VCA / CC 110 VCA 230 VCA
Sinalizador contínuo vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 00-1AB8WD43 00-1AC8WD43 00-1AD 24 VCA / CC até 230 VCA / CC8WD43 00-1AE
8WD43 00-1AF
Sinalizador intermitente vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 20-1BB8WD43 20-1BC8WD43 20-1BD8WD43 20-1BE
8WD43 20-1BF
8WD43 40-1BB8WD43 40-1BC8WD43 40-1BD8WD43 40-1BE
8WD43 40-1BF
8WD43 50-1BB8WD43 50-1BC8WD43 50-1BD8WD43 50-1BE
8WD43 50-1BF
Sinalizador com flash vermelhoverde
amareloincolor
azul
8WD43 20-0CB8WD43 20-0CC8WD43 20-0CD
8WD43 20-0CE8WD43 20-0CF
8WD43 40-0CB8WD43 40-0CC8WD43 40-0CD
8WD43 40-0CE8WD43 40-0CF
8WD43 50-0CB8WD43 50-0CC8WD43 50-0CD
8WD43 50-0CE8WD43 50-0CF
Sinalizador contínuo com LED Sinalizador intermitente com LED Sinalizador giratório com LED
24 VCA / CC 24 VCA / CC 24 VCA / CC
Vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5AB8WD43 20-5AC8WD43 20-5AD
vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5BB8WD43 20-5BC8WD43 20-5BD
vermelhoverde
amarelo
8WD43 20-5DB8WD43 20-5DC8WD43 20-5DD
Acústico Acústico - sirene Montagem
85 dB – ajustável (tom contínuo ou pulsado) 108 dB
24 VCA / CC115 VCA / CC
230 VCA
8WD43 20-0FA8WD43 40-0FA8WD43 50-0FA
24VCC 8WD43 20-0EA Base deconexãoe tampa 8WD43 08-0AA
Saber poupar é uma sábia decisão daqueles que no presente previnem-se contra os
possíveis infortúnios, escassez e carências no futuro.
Comandos Elétricos
10-3
Relés de tempo
Introdução
Nesta unidade estudaremos os relés de tempo ou relés temporizadores que atuam em
circuitos de comando para a comutação de dispositivos de acionamento de motores,
chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência e outros circuitos que necessitem de
temporização para seu funcionamento.
Conhecer esse componente é muito importante para a manutenção de equipamentos
industriais.
Relés temporizadores
Nos relés temporizadores, a comutação dos contatos não ocorre instantaneamente. O
período de tempo (ou retardo) entre a excitação ou a desexcitação da bobina e a
comutação pode ser ajustado.
Essa possibilidade de ajuste cria dois tipos de relés temporizadores:
• Relé de ação retardada por atração (ou relé de excitação);
• Relé de ação retardada por repulsão (ou relé de desexcitação).
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de:
• Relé pneumático de tempo;
• Relé mecânico de tempo;
• Relé eletrônico de tempo.
Comandos Elétricos
10-4
Relé pneumático de tempo
O relé pneumático de tempo é um dispositivo temporizador que funciona pela ação de
um eletroímã que aciona uma válvula pneumática.
O retardo é determinado pela passagem de uma certa quantidade de ar através de um
orifício regulável. O ar entra no dispositivo pneumático que puxa o balancim para cima,
fornecendo corrente para os contatos. Veja ilustração a seguir.
Esse tipo de relé é usado em chaves de partida estrela-triângulo ou compensadoras,
na comutação de contatores ou na temporização em circuitos seqüenciais. O retardo
fornecido varia de um a sessenta segundos, porém não é muito preciso.
Funcionamento
Na condição inicial, o eletroímã é energizado e libera a alavanca (1). A mola (6) tende
a abrir a sanfona, mantendo a válvula (5) fechada. A velocidade de abertura depende
diretamente da vazão permitida pelo parafuso (9) que controla a admissão do ar.
Comandos Elétricos
10-5
Após um tempo “t”, que depende da regulagem do parafuso, a sanfona está
completamente aberta e aciona os contatos fechadores e abridores.
Quando o contato é desenergizado, o braço de acionamento age sobre a alavanca e
provoca a abertura da válvula (5), liberando o contato. O conjunto volta
instantaneamente à posição inicial.
Comandos Elétricos
10-6
Relé mecânico de tempo
O relé mecânico de tempo é constituído por um pequeno motor, um jogo de
engrenagens de redução, um dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola
de retorno. Veja ilustração a seguir.
Funcionamento
No relé de retardo mecânico, um came regulável é acionado pelo redutor de um motor.
Após um tempo determinado, o came abre ou fecha o contato.
Se for necessário, o motor poderá permanecer ligado e os contatos do relé ficarão na
posição inversa à da posição normal.
Os relés de tempo motorizados podem ser regulados para fornecer retardo desde 0 a
15 segundos até 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator para o temporizador.
Relé eletrônico de tempo
O relé eletrônico de tempo é acionado por meio de circuitos eletrônicos. Esses circuitos
podem ser constituídos por transistores, por circuitos integrados como o CI 555 ou por
um UJT. Estes funcionam como um monoestável e comandam um relé que acionará
seus contatos no circuito de comando.
Comandos Elétricos
10-7
Relé temporizado motorizado
Os relés temporizados motorizados (conforme figura) são dispositivos que atuam em
circuitos de comando, para comutação de dispositivos de acionamento de motores,
chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência, ou onde for necessário comando por
temporização.
Constituição
São constituídos principalmente por um pequeno motor, jogo de engrenagens de
redução, dispositivo de regulagem, contatos comutadores e mola de retorno.
Comandos Elétricos
10-8
Funcionamento
O motor do relé, quando ligado, movimenta um dispositivo de relógio, o qual aciona
contatos, após um tempo preestabelecido, abrindo ou fechando um circuito de
comando e/ou de sinalização.
Se for necessário, o motor poderá permanecer ligado e os contatos do relé
permanecerão na posição inversa da posição normal.
Os temporizadores motorizados são encontrados para regulagem de tempo desde 0 a
15 segundos, até para 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relé, é necessário usar um contator auxiliar para o
temporizador.
Características
• Tensão nominal
• Corrente nominal
• Faixa de temporização
• Posição de montagem (indicada pelo fabricante)
• Contatos comutadores
Existem ainda módulos temporizados que podem ser acoplados a contatores. São os
chamados blocos aditivos.
Comandos Elétricos
10-9
Anexo TELEMECANIQUE
RELÉS TEMPOROZADOS ELETRÔ NICOS
Estes aparelhos compactos são constituídos por:
o Um oscilador, que emite pulsos;
o Um contador programável, sob a forma de um circuito integrado;
o Umasaída estática ou a relé.
O contador é regulado por um potenciômetro situado na face frontal do aparelho e graduado em unidades
de tempo. Conta os pulsos após o fechamento (ou a abertura, conforme o modelo) de um contato de
comando. Quando o número de pulsos é atingido, ou seja, quando a temporização chega ao fim, emite um
sinal de comando para a saída.
Esta saída pode ser estática ou a relé.
Aparelhos com saída estática:
Existem em duas versões, Trabalho e repouso, com diferentes
gamas e temporização. Estes relés ligam-se diretamente em
série com a carga.
Aparelhos com saída a relé:
Encontram-se disponíveis nas seguintes versões:
- Temporizados ao trabalho, repouso ou trabalho e repouso;
- Temporizados especiais para partidas estrela-triângulo;
- Funções múltiplas de comandos;
- Várias gamas de temporização;
- Regulagem da temporização por meio de potenciômetro externo.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Aplicação
Contatos
Tipo
Tensões de comando
( complemento do tipo )
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaTemporização na energização
1 comutadorFaixas de tempo0,06 – 0,6 s 7PU00 20-0Aqq0
0,6 – 6 s 7PU00 20-1Aqq0
2 – 20 s 7PU00 20-7Aqq0
6 – 60 s 7PU00 20-2Aqq0
0,6 – 6 min 7PU00 20-3Aqq0
6 – 60 min 7PU00 20-4Aqq0
CA 50/60 Hz
24V 1) B3110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
Temporização na energização
2 comutadoresFaixas de tempo0,06 – 0,6 s 7PU00 20-0Aqq1
0,6 – 6 s 7PU00 20-1Aqq1
2 – 20 s 7PU00 20-7Aqq1
6 – 60 s 7PU00 20-2Aqq1
0,6 – 6 min 7PU00 20-3Aqq1
6 – 60 min 7PU00 20-4Aqq1
CA 50/60 Hz
24V 1) B3110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
P
L
H
+ +
+ +
X
Y
Nota: sinalização por LED ( vermelho ) indicatermino datemporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Nota: sinalização por LED ( vermelho ) indicatermino datemporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
16 18A2
A1 15
16 18A2
A1 15
26 28
25
t
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
25-28 ( NA )25-26 ( NF )
tt
1) Também para 24 VCC
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Tensão máxima de seviço ( V )Frequência ( Hz )Temperatura ambiente ( °C )Faixa de operação
Consumo máximo ( mA )Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )Precisão de escala ( % )Repetibilidade ( % )Tempo de retôrno dos contatos ( ms )Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms )Vida elétrica ( com In ) ( manobras )Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )Esquemas de ligação
Funções
Tensão de rede
Contato fechado
Contato aberto
Tempo ajustado t
Dados técnicos
Comandos Elétricos
10-10
Relés de tempo eletrônicos 7PU
Tensão máxima de seviço ( V )Frequência ( Hz )Temperatura ambiente ( °C )Faixa de operação
Consumo máximo ( mA )Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )Precisão de escala ( % )Repetibilidade ( % )Tempo de retôrno dos contatos ( ms )Tempo de retôrno ( religamento ) ( ms )Vida elétrica ( com In ) ( manobras )Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )Esquemas de ligação
Funções
Tensão de rede
Contato fechado
Contato aberto
Tempo ajustado t
Dados técnicos25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
Aplicação
Contatos
Tipo
Tensões de comando
( complemento do tipo )
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaTemporização na energização
( partida estrêla-triângulo )1 comutador ( Y ) / 1 comutador ( ∆ )Faixas de tempo2 – 20 s 7PU06 20-7Nqq0
6 – 60 s 7PU06 20-2Nqq0
CA 50/60 Hz
110-127V K2220-240V P2
L H P X Y24 76,7 100 12 62
Temporização na desenergização
1 comutadorFaixas de tempo1,5 – 15 s 7PU00 40-5Aqq0
3 – 30 s 7PU00 40-8Aqq0
6 – 60 s 7PU00 40-2Aqq0
18 – 180 s 7PU00 40-6Aqq0
CA 50/60 Hz
110-127V K2220-240V P2
L H P X Y45,8 75 95,4 37 61
P
L
H
+ +
+ +
X
Y
Nota: sinalização por LED( verde ) indica o tempode partida e um LED( vermelho ) o terminoda temporização epermanece sinalizandoo relé energizado.
25050/60 ( ± 5% )0 a +500,85 a 1,1 x Uc705 ( cos ϕ= 1 )± 5 ( fundo de escala )± 2 ( fundo de escala )< 20> 500107
caixa de material termoplásticoinvólucro IP 51 / terminais IP 10flexível com terminal 2 x ( 1,5 )
16 18A2
A1 15
26 28
25
16 18A2
A1 15
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
t
25-28 ( NA )25-26 ( NF )
50 ms
A1, A2
15-18 ( NA )15-16 ( NF )
t
> 2S
1) Também para 24 VCC
Comandos Elétricos
10-11
Relés desupervisão 3UG
Tensão máxima de seviço ( V )
Frequência ( Hz )
Temperatura ambiente ( °C )
Consumo máximo ( VA )
Corrente nominal ( contatos ) 250V CA ( A )
Vida elétrica ( com In ) ( manobras )
Assimetria entre fases ( % )
Precisão de escala ( % )
Repetibilidade ( % )
Tempo de retôrno ( contatos ) ( ms )
Construção
Grau de proteção
Seção dos condutores ( mm2 )
Esquemas de ligação
Dados técnicos480
50/60 ± 5%
0 a +50
3
5 ( cos ϕ= 1 )
107
7 a 20
–
±1
< 20
caixa de material termoplástico
invólucro IP 51 / terminais IP 10
flexível com terminal 2 x ( 0,5 - 1,5 )
Aplicação
Tipo
Contatos
Dimensões (mm) Fixação
Rápida sobre trilho(Trilho de 35 x 7,5mm)ou por parafusos
Tabela de escolhaSistema trifásico
falta de fase ( com ou sem neutro ) e assimetriaentre fases
9) Como é o esquema do relé de supervisão trifásico eletrônicos? Faça as especificações
do modelo 3UG04 40-0AM21 da Siemens.
Comandos Elétricos
11-1
11
SENSORES
Comandos Elétricos
11-2
O falso amigo é muito pior que o pior dos nossos inimigos.
Comandos Elétricos
11-3
Sensores
Introdução
Os sofisticados comandos de processos de automatização e robotização de máquinas
industriais exigem confiabilidade nas informações do posicionamento mecânico da
máquina que são enviadas ao painel de comando, seja ele eletrônico tradicional ou
microprocessado.
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se ou chaves fim de curso ou sensores
de proximidade que atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.
Nesta unidade, estudaremos os sensores de proximidade mais utilizados nos
processos de automatização.
Sensores de proximidade
O sensor de proximidade é uma chave eletrônica semelhante a uma chave fim de
curso mecânica com a vantagem de não possuir nem contatos nem atuadores
mecânicos. Além de terem comutação estática, esses sensores apresentam precisão
milimétrica de acionamento e podem ser usados em máquinas operatrizes onde se
exige precisão na repetição do ponto de acionamento e deslizamento.
Os sensores de proximidade podem ser: indutivos, capacitivos e óticos.
Comandos Elétricos
11-4
Sensores indutivos
Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência
produzido por um oscilador eletrônico direcionado para fora do campo do sensor.
A bobina do oscilador situa-se na região denominada face sensível onde estão
montados os elementos sensíveis do sensor. Veja representação esquemática a
seguir.
Quando o corpo metálico está diante da face sensível, dentro da faixa denominada
distância de comutação, esta amortece a oscilação, provocando, através de diversos
estágios eletrônicos, a comutação, ou seja, a mudança do estado lógico do sensor.
Observação
Distância de comutação (S) é a distância registrada quando ocorre uma comutação ao
se aproximar o atuador padrão (elemento que determina a distância de comutação de
um sensor) da face sensível do sensor.
Sensores capacitivos
Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando
qualquer tipo de material corta a face sensível do sensor.
Dentre os materiais que alteram as condições físicas da face sensível de um sensor
capacitivo podem ser citados o vidro, a madeira, grãos, pós e líquidos.
Comandos Elétricos
11-5
Um objeto qualquer, ao ser aproximado da face sensível, altera a capacitância de um
capacitor de placas que é colocado na face sensível do sensor. A alteração da
capacitância é sentida por um circuito eletrônico que efetuará a comutação eletrônica,
ou seja, mudará o estado lógico do sensor. O diagrama a seguir é a representação
esquemática da construção básica deste tipo de sensor.
Observação
Nos sensores capacitivos (e nos indutivos) o atuador padrão é constituído por uma
placa de aço de 1mm de espessura de formato quadrado com um lado igual a três
vezes a distância de comutação.
Distância de comutação efetiva
Pelo fato de os sensores capacitivos funcionarem pela alteração da capacitância de
um capacitor, a distância efetiva de comutação depende do tipo de material bem como
da massa a ser detectada.
Assim, é necessário considerar fatores de redução para diversos tipos de materiais
como por exemplo: PVC . SA = 0,4 x SN; madeira . SA = 0,5 x SN; cobre . SA = 1,0 x
SN.
Devido a tais características, os sensores capacitivos podem ser utilizados para
detectar certos materiais através de outros como por exemplo, água dentro de um tubo
de PVC.
Comandos Elétricos
11-6
Configuração elétrica de alimentação e saídas de sensores
Os sensores podem ser alimentados em CA ou CC.
Os sensores com alimentação CC são classificados quanto ao tipo de saída, ou seja:
Chave PNP - nesse tipo de saída existe um transistor PNP e a carga é ligada ao pólo negativo.
Chave NPN - nesse tipo de saída existe um transistor NPN e a carga é ligada ao pólo
positivo.
Chave NPN e PNP - nesse tipo de saída existem dois transistores, um NPN e um PNP. Assim, uma saída é positiva e a outra é negativa.
Os sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser ligados em série com a carga, como uma chave fim de curso mecânica e sua
alimentação se dão através da carga. Podem ser de dois tipos:
Comandos Elétricos
11-7
Chave NF - nesse tipo de chave, a saída permanece em baixa impedância e a carga
fica ligada. Ao ser atuada, passa para alta impedância e a carga se desliga.
Chave NA - nesse tipo de chave, a saída permanece em alta impedância, a carga
fica desligada. Quando é atuada, passa para baixa impedância e liga a carga.
Para a utilização dessas chaves, aconselha-se o emprego de fusível de ação rápida.
Observação
Uma pequena corrente flui através da carga para alimentar o sensor com alimentação
CA quando este está na condição aberto (tiristor bloqueado). Esta corrente, porém, não é suficiente para energizar a carga. Na condição fechado (tiristor em condução),
ocorre uma pequena queda de tensão no sensor. A diferença entre a alimentação e
esta queda de tensão fica sobre a carga.
Os sensores com alimentação CA com saída de três ou quatro fios apresentam
funcionamento e aplicações semelhantes ao modelo de dois fios. Porém, nesses tipos
de sensores a alimentação é feita independentemente da carga.
Comandos Elétricos
11-8
Assim, quando a chave está aberta, a corrente pela carga é nula e quando a chave
está fechada, a tensão sobre a carga é praticamente a tensão de alimentação.
A figura a seguir mostra os três tipos de configuração dos sensores CA de três e
quatro fios.a. Sensor CA com contato NA
b. Sensor CC com contato NF
c. Sensor CA com saídas complementares (contatos NA e NF)
Sensores óticos
Os sensores óticos são fabricados tendo como princípio de funcionamento a emissão e
recepção de irradiação infravermelha modulada. Podem ser classificados em três tipos:
• Sensor ótico por barreira;
• Sensor ótico por difusão;
• Sensor ótico por reflexão.
Os sensores óticos por barreira conseguem atuar em grandes distâncias, alguns
chegando até 30m.
Sensor ótico por difusão
No sensor ótico por difusão, os elementos de emissão e reflexão infravermelha estão
montados juntos em um mesmo conjunto.
Os raios infravermelhos emitidos pelo transmissor refletem sobre a superfície do objeto
e retornam ao receptor provocando o chaveamento eletrônico.
A superfície do objeto não pode ser totalmente fosca para que possa haver a reflexão.
A distância de comutação deste tipo de sensor é pequena e é alterada conforme a cor,
a tonalidade e tipo de superfície do objeto a ser detectado. Veja na ilustração a seguir,
a representação desse tipo de sensor.
Comandos Elétricos
11-9
Sensor ótico por barreira
No sensor ótico por barreira, o elemento transmissor de irradiações infravermelhas
deve ser alinhado frontalmente a um elemento receptor a uma distância pré-
determinada e especificada para cada tipo de sensor (distância de comutação).
Quando ocorrer a interrupção da irradiação por qualquer objeto, esta deixará de atingir
o elemento receptor e ocorre o chaveamento.
Veja a seguir a representação esquemática do princípio de funcionamento do sensor
ótico por barreira.
Comandos Elétricos
11-10
Sensor ótico por reflexão
O sensor ótico por reflexão possui características idênticas ao do sensor ótico por
difusão, diferindo apenas no sistema ótico.
No sistema por reflexão, os raios infravermelhos emitidos refletem somente em um
espelho prismático especial colocado frontalmente em relação à face sensível do
sensor e retornam em direção ao receptor.
O chaveamento eletrônico é conseguido quando se retira o espelho ou quando um
objeto de qualquer natureza interrompe a barreira de raios infravermelhos entre o
sensor e o espelho.
A distância entre o sensor e o espelho determinada como distância de comutação
depende da característica do sensor, da intensidade de reflexão e dimensão do
espelho. Veja a seguir a representação esquemática do sensor ótico de reflexão.
Observação
Papéis refletivos tipo “scotch” modelo “grau técnico” ou alta intensidade (honey comb)
também podem ser utilizados no lugar do espelho.
Independentemente do sensor ótico usado, ele é totalmente imune à iluminação
ambiente natural ou artificial pelo fato do receptor ser sintonizado na mesma
freqüência de modulação do emissor.
Comandos Elétricos
11-11
Sensores magnéticos
Sensores magnéticos são sensores que efetuam um chaveamento eletrônico mediante
a presença de um campo magnético externo proveniente, na maioria das vezes, de um imã permanente. O sensor efetua o chaveamento quando o imã se aproxima da face
sensível.
Esses sensores podem ser sensíveis aos dois pólos (norte e sul) ou a apenas um
deles. São muito utilizados em cilindros pneumáticos dotados de êmbolos magnéticos.
Observação
Os sensores magnéticos são sensíveis a campos magnéticos externos e isso pode
causar alterações na medida final que está sendo realizada. Assim, aconselha-se a utilização de cabos blindados para a ligação do sensor ao instrumento.
Sensores potenciométricos
Sensores potenciométricos são sensores bastante simples, com elemento resistivo
que pode ser um fio bobinado ou um filme de carbono ou de matéria plástica resistiva.
Eles proporcionam a variação da resistência elétrica em função do giro do elemento a
ser monitorado, como por exemplo, no posicionamento do eixo de uma máquina.
No caso do tanque de gasolina, o sensor funciona como indicador para o motorista
abastecer o reservatório com combustível.
Comandos Elétricos
11-12
Encoder óptico
Encoder óptico é um sensor que se vale da interrupção de um feixe de luz, visível ou
não, entre um transmissor e um receptor para gerar um trem de pulsos proporcional ao
deslocamento do dispositivo que está acoplado ao disco – encoder rotacional – ou à
régua – encoder linear.
O encoder linear permite medir um deslocamento ao longo de um eixo; o encoder
rotacional proporciona a indicação de um deslocamento angular ao redor de um eixo.
Comandos Elétricos
11-13
Sensor ultra-sônico
Sensor ultra-sônico é um sensor eletrostático que emite impulsos periodicamente e
capta seus ecos, resultantes do choque das emissões com objetos situados no campo
de ação. A distância do objeto é calculada por meio do tempo de atraso do eco em
relação ao momento da emissão do sinal.
Sensores piezoelétricos
Sensores piezoelétricos são sensores que se valem das características que certos
materiais têm de gerar uma tensão elétrica proporcional à deformação física a que são
submetidos.
Normalmente são constituídos de lâminas de quartzo ou de material cerâmico,
recobertos por um filme metálico condutor. A lâmina, ao ser submetida a uma tensão
externa (força), produz uma tensão elétrica.
Comandos Elétricos
11-14
Câmeras de visão
O uso de câmeras de visão artificial no chão de fábricas tem aumentado rapidamente,
contribuindo para garantir a qualidade final do produto.
Os sensores do sistema de visão artificial são as câmeras, que captam a imagem.
Estas imagens são transmitidas a um computador que faz a comparação com uma
imagem padrão e, através desta comparação o produto pode ser aprovado ou não.
A capacidade que a câmera tem de converter o sinal óptico em sinal elétrico é muito
importante nesse tipo de aplicação (resolução da câmera).
Comandos Elétricos
11-15
Aplicações dos sensores
1. Aplicação de sensores indutivos, registrando posição.
2. Sensores indutivos detectando o encaixe de peça feito por braço mecânico.
Comandos Elétricos
11-16
3. Sensor ótico por reflexão através de espelhos prismáticos para detecção do
produto sobre a esteira.
4. Sensores capacitivos detectando presença de embalagem sobre a esteira.
Comandos Elétricos
11-17
Exercícios:
1) O que são sensores de proximidades? Quais são seus tipos principais?
- Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes da estrutura e
equipamentos em que se possa esbarrar;
- Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- Pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras
pretas. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão
usados sobre o amarelo quando houver necessidade de
melhorar a visibilidade da sinalização.
Comandos Elétricos
13-23
Branco
O branco será empregado em:
- Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e
largura);
- Direção e circulação, por meio de sinais;
- Localização e coletores de resíduos;
- Localização de bebedouros;
- Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate
a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
- Áreas destinadas à armazenagem;
- Zonas de segurança.
Preto
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis
de alta viscosidade (ex.: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche,
etc.). Poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este quando
condições especiais o exigirem.
Azul
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de
serviço. Será empregado em:
- Barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos
pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos
equipamentos.
- Canalizações de ar comprimido;
- Prevenção contra movimento acidental de qualquer
equipamento em manutenção;
- Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
Comandos Elétricos
13-24
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar:
- Canalizações de água;
- Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
- Caixas contendo máscaras contra gases;
- Chuveiros de segurança;
- Macas;
- Fontes lavadoras de olhos;
- Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc;
- Porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- Localização de EPI; caixas contendo EPI;
- Emblemas de segurança;
- Dispositivos de segurança;
- Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
Laranja
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- Canalizações contendo ácidos;
- Partes móveis de máquinas e equipamentos;
- Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou
abertas;
- Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- Faces externas de polias e engrenagens;
- Botões de arranque de segurança;
- Dispositivos de corte, bordas de serras, prensas;
Lilás
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As
refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
Comandos Elétricos
13-25
Púrpura
O púrpura deverá ser usado para indicar os perigos provenientes das
radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregado em:
- Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou
armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela
radioatividade;
- Locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos
contaminados;
- Recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e
equipamentos contaminados;
- Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de
radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas
nucleares.
Cinza Claro
O cinza claro deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo.
Cinza Escuro
O cinza escuro deverá ser usado para identificar eletrodutos de instalações elétricas.
Alumínio
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos,
inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.: óleo diesel, gasolina,
querosene, óleo lubrificante, etc.).
Marrom
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido
não identificável pelas demais cores.
Comandos Elétricos
13-26
Cores em Máquinas
O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde.
Cores em Canalizações
As canalizações industriais para condução de líquidos e gases deverão receber a
aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do
produto e evitar acidentes.
Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das
demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada
(concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através
de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica.
Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas, de acordo
com a natureza do produto a ser transportado.
O sentido do transporte de fluido, quando necessário, será indicado por meio de
seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação.
Sinalização para Armazenamento de Substância Perigosas
O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais.
Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo o
material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo e oxidante e
que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem e
transporte possa produzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos e
ambiente de trabalho.
Comandos Elétricos
13-27
Exercícios:
1) Defina acidente de trabalho.
2) Quais são os tipos de acidentes de trabalho?
3) Como caracterizar o acidente de trabalho como efeito?
4) Quais as conseqüências do acidente no aspecto econômico?
5) Quais os tipos equipamentos de segurança que existem? Qual sua finalidade?
6) Defina EPC.
7) Defina EPI.
Comandos Elétricos
13-28
8) No seu setor de trabalho da escola, quais EPIs são necessários para a execução das tarefas?
9) Como são classificados os riscos ambientais? Explique cada tipo.
10) No seu setor de trabalho, quais medidas podem ser adotadas para o controle dos riscos
ambientais?
11) Quais fatores determinam a gravidade de um acidente com eletricidade?
12) O que pode ocorrer quando se sofre um choque elétrico?
Comandos Elétricos
13-29
13) Quais medidas preventivas devem ser adotadas em instalações elétricas?
14) Qual a finalidade do uso das sinalizações industrial?
15) Quais cuidados devem ser observados no uso das sinalizações industrial?
16) Cite a utilização mais comum de cada cor quando utilizada em sinalização industrial.
Comandos Elétricos
13-30
17) Na pintura de máquinas, quais cores podem ser utilizadas?
18) Na pintura de canalizações, quais medidas devem ser tomadas?
Comandos Elétricos
14-1
14
PAINEL para COMANDO ELÉTRICO
Comandos Elétricos
14-2
Comandos Elétricos
14-3
Painéis elétricos
São caixas destinadas a abrigar as montagens elétricas. Os painéis de comando ( também
conhecidos como quadros de comando ) possuem grande variedade de opções, sendo indicados
para diversas aplicações. Esses quadros são utilizados em instalações industriais, comerciais e
prediais.
Geralmente são construídos em chapas metálicas e, recebem tratamento superficial por banho
químico (desengraxe e fosfatização à base de fosfato de ferro). Após esse tratamento, são pintados
com tinta epoxi a pó através do sistema eletrostático com cores padrões.
Podemos encontrá-los basicamente em quatro formatos:
I. Painéis de pequeno porte ( caixas para montagens ).
II. Painéis de médio porte.
III. Painéis modulares.
Comandos Elétricos
14-4
Painéis de pequeno porte
Indicados para montagem de circuitos mais simples. Podem ser fixados pela parte de trás em
estruturas e paredes. São compostos de placa de montagem, flange, fecho, porta e vedação.
Placa de montagem
Local onde são instalados os componentes e feitas as ligações. Pode ser removida do painel, o
que facilita a montagem dos circuitos fora do mesmo.
Flange
Placa removível fixada na parte de baixo do quadro com a finalidade de facilitar as conexões dos
cabos ou eletrodutos de entrada e saída.
Fecho
Dispositivo metálico utilizado para fazer o fechamento e trava da porta. Possui vários
formatos.
Porta
Assim como os demais componentes é removível.
Vedação
Elemento de borracha que promove a devida proteção contra o ambiente é colocada entre a
porta e a caixa.
Comandos Elétricos
14-5
Painéis de médio porte
Indicados para a montagem de circuitos com maior número de componentes. Possuem os
mesmos acessórios dos painéis anteriores. Geralmente são fixados pela base través de um
acessório chamado base soleira que, pode ser adquirido separadamente. Trata-se de um
elemento retangular que dispõe de furos para a fixação na base do painel e no piso.
Painéis modulares
São painéis de médio a grande porte desenvolvidos para atenderem projetos de potência,
automação, distribuição e eletrônica.
Por serem modulares, são totalmente desmontáveis o que os torna muito práticos e
versáteis.
Além dos acessórios encontrados nos painéis citados anteriormente, podem conter outros,
tais como, longarinas, laterais, portas adicionais, perfis laterais e argolas de içamento.
Longarinas
Quando não se necessita de uma placa de montagem única ou quando a montagem não permite
o uso desta, são utilizadas pequenas placas dispostas pelo painel ( a quantidade depende do
tamanho do painel e da necessidade do projeto ) nas quais são fixados os componentes da
montagem.
Laterais
Como o painel é modular, as laterais são removíveis, possibilitando o acesso fácil na
montagem ou manutenção.
Comandos Elétricos
14-6
Portas adicionais
Podem ser colocadas portas traseiras para um acesso melhor ao interior do painel ou
utilizando-se de portas frontais duplas nos casos de painéis maiores ou painéis acoplados.
Perfis laterais
São peças perfuradas utilizadas na fixação das placas de montagem ou longarinas.
Podem posicionar as mesmas próximas à porta ou próximas ao fundo do painel, de
acordo com a montagem.
Argolas de Içamento
Dispositivo fixado na parte superior externa dos painéis afim de facilitar o transporte.
Porta documentos
Elemento geralmente confeccionado de plástico onde são colocados os documentos referentes
à montagem ( esquemas, etc. ), de modo a facilitar a manutenção por parte do técnico. É fixado
na porta frontal do lado interno. O porta documentos também é usado em quadros menores.
Existem outros acessórios para painéis e que, são utilizados dependendo do tipo de projeto.
Os painéis modulares podem ser acoplados uns aos outros, formando grandes painéis.
Comandos Elétricos
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Padrões
A pintura nos painéis elétricos obedecem a cores padronizadas.
Os quadros elétricos são encontrados na cor bege para as partes interna e externa. As
placas de montagem ou as longarinas são pintadas na cor laranja.
A base soleira é pintada na cor preta.
Grau de proteção
Os painéis são fornecidos normalmente com grau de proteção IP54 ( contra poeira e jatos de
água ). Se houver necessidade de um grau de proteção maior, deve-se especificar o mesmo
no projeto.
Quadros para Comandos Elétricos TAUNUS
A Linha Elétrica Taunus é composta por mais de 200 produtos, o que representa a mais vasta
gama de soluções existente no mercado para projetos de instalações. São caixas, painéis e
mesas de comando que se destacam da concorrência pelo excelente acabamento estético,
versatilidade, Grau de Proteção (IP) certificado e pelas inúmeras opções de acessórios para
maximizar o potencial de uso de cada produto.
Os modelos de caixas variam em função da profundidade, tamanho, acesso (porta ou tampa) e
estrutura interna. Podem ser construídas em chapa de aço, fibramax, inox ou alumínio com
compatibilidade eletromagnética.
Os painéis também se diferenciam pelas diversas possibilidades de acoplagem e acessibilidade para
montagens e manutenção. Já as mesas de comando são construídas em projetos ergonométricos
que proporcionam total conforto operacional no controle de máquinas, processos e comunicação de
dados.
Além dos produtos em Linha, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de adaptações em
produtos standard, seja em termos de furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações
de estrutura e design. O departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos
exclusivos e personalizados. Além disso, a Taunus implementa a produção de séries especificadas
pelo próprio cliente, atendendo às necessidades específicas de cada projeto.
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Caixas de Pequeno Porte
A Taunus desenvolveu caixas de pequeno porte divididas em seis linhas: AA, EK/EKF, DD, DE, DF e
DX. Essas linhas se diferenciam em função da sua aplicação e/ou material de construção. As caixas
podem ser construídas em aço carbono, poliéster reforçado com fibra de vidro, alumínio ou inox.
As caixas de pequeno porte da Linha Taunus possuem uma vasta linha de acessórios, que permitem
maximizar o uso dos produtos. Além disso, a Taunus, possibilita aos clientes a possibilidade de
adaptações em furações, dimensões diferenciadas ou outras modificações de estrutura e design. O
departamento de engenharia da Taunus também desenvolve projetos exclusivos e personalizados e
implementa a produção de séries especificadas pelo próprio cliente, atendendo às necessidades
específicas de cada projeto.
Exemplo: Linha DD
A Linha DD foi desenvolvida para montagens elétricas de múltiplas funções. As caixas possuem
construção monobloco em chapa de aço com soldas contínuas nos quatro cantos. Possui sistema de
vedação Taunus de poliuretano expandido, permitindo sua aplicação em ambientes onde a temperatura
varia entre –20 e 70ºC.
Taunus DD 80 – Dados Técnicos
Placa de Montagem:
Em chapa de aço de 2,0 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster laranja ( RAL 2000 ).
Proteção:
IP 65 ( NBR 6146, DIN 40050, IEC 529 ).
Fecho:
Rápido com miolo universal.
Porta:
Em chapa de aço de 1,2 mm de espessura.
Pintura eletrostática em pó poliéster cinza ( RAL 7032 ). Ângulo de abertura de 180°.
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Caixa:
Monobloco em chapa de aço de 1,2 mm de espessura. Pintura eletrostática em pó poliéster cinza (
RAL 7032 ).
Fornecimento Standard:
Caixa com placa de montagem, porta com dobradiças 180°, vedação em poliuretano expandido
e fecho com miolo universal.
Código Altura(A) Largura(L) Prof.(P) Peso(Kg)
DD 081 150 150 80 1,4
DD 082 300 150 80 2,4
DD 083 200 200 80 2,2
DD 084 300 200 80 3,0
DD 085 400 200 80 4,0
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Acessórios para
Painéis elétricos
A montagem de um comando elétrico em um painel de comando visa sua praticidade,
acessibilidade e segurança.
Para conseguir executar o trabalho de forma rápida e eficiente são necessários a solicitação
de materiais específicos pois, os acessórios utilizados na montagem do painel, possuem os mais
diversos materiais e modelos.
Dentre os principais elementos temos:
- Conectores
- Canaletas
- Protetores de cabos
- Terminais
- Alicates especiais
- Marcadores
- Fixadores
- Abraçadeiras
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Dados nominais
ConectoresSão elementos e sistemas cuja função principal é a união segura de condutores, tanto elétricacomo mecânicamente. Todos os tipos, formas de sistemas de conexões estão englobados nestadenominação. Os mais usualmente empregados se denominam conectores de passagem.
Conectores de passagemUtilizados em todo o mundo, e em todos os tipos de instalações, quadros de comando paramáquinas, equipamentos, controles de energia, ferrovias, etc. Em todas as aplicações os nossosconectores garantem uma perfeita conexão.A excelente qualidade dos nossos produtos é comprovada nas mais diversas aplicações eminstalações pelo Brasil há mais de 20 anos.
Tampa finalO último conector de uma régua deve ser fechado por uma tampa, seguido de um poste fixado aotrilho.
Placa de separaçãoUtilizada para aumentar as distâncias dielétricas como, por exemplo, separar conjuntos contíguosde conectores que estejam interligados por pontes conectoras. Outra aplicação é a separação
Na montagem de uma régua de conectores de passagem deve-se observar os seguintes quesitos:- cada circuito de carga deverá ter, no mínimo, uma possibilidade de identificação.- até uma seção transversal de 10 mm² pode-se conectar um condutor sem nenhuma preparaçãoespecial.- os conectores devem ser projetados de maneira que a uma temperatura ambiente (entre -25°C e+ 40°C), e com umidade relativa do ar de 50%, obedeçam aos requisitos básicos das normas.- os parafusos de aperto devem resistir ao torque recomendado, de acordo com o tipo de parafusoempregado.
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Tipos de Conexão
Conexão por grampo eparafuso Torque de aperto do parafuso
Conexão por grampo e parafuso
A função de um sistema de conexão elétrica é interligarcondutores, de forma segura, elétrica e mecânicamente. Osistema por grampo e parafuso é uma solução já aprovada econsagrada e permite pressões constantes sobre os condutores(memória de aperto do aço). O grampo conector pressiona ocondutor contra as ranhuras da barra de interligação (fabricadaem latão com revestimento de estanho e chumbo), queproporciona um contato de baixíssima resistividade à passagemde corrente elétrica. O sistema Conexel combina acondutibilidade do latão/cobre com a memória elástica do açocarbonitretado, que garante a pressão contínua do contato.
Conectores - Materiais empregados
Componentes de cobre e latãoComponentes de cobre ou latão são revestidos com uma camada de estanho ou estanho/chumbo.Além das propriedades condutivas, esta camada oferece uma proteção excelente contrainfluências corrosivas, mantendo a qualidade dos contatos.
Proteção anti-corrosiva nas partes metálicasTodas as partes metálicas dos conectores da Conexel são tratadas eletrolíticamente, de acordocom a mais moderna tecnologia. A proteção das superfícies obedece, qualitativamente, àsespecificações técnicas vigentes, sendo sua eficácia contínuamente testada em nossoslaboratórios. Todos os componentes de aço são revestidos com zinco e bicromatizados. O efeitoprotetor da camada de zinco continua eficaz mesmo que ocorram avarias por arranhões ouporosidades.
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Montagem
Trilho TS
Os trilhos Conexel usados paramontagem em réguas deconectores, obedecem asnormas DIN EN 50045, 50022e 50035 (respectivamente TS15, TS 35 simétrico e TS 32assimétrico). Obs.: Dimensõesem mm.
Montagem de réguas de conectores
A montagem sobre trilhos oferece as seguintes vantagens: instalação em armários e/ou caixas deespaço reduzido; flexibilidade para adicionar, retirar ou substituir conectores, individualmente, apósa montagem já concluída.
AKB 2,5 Conector de passagem (fixação direta)
O conector AKB 2,5 é apresentado na forma individual, permitindo execuções em blocos defixação BB 2,5.
O AKB 2,5 é um conector de passagem, conexão parafuso / parafuso, feito em poliamida (nylon6.6), e foi concebido para fixação direta, dispensando o uso de trilhos de fixação.
A montagem permite formar réguas de conectores simplesmente agregando uns aos outros, quese fixam através dos pinos existentes nos corpos isolantes, cuja pressão dá ao conjunto a rigidezmecânica ideal. As extremidades são fechadas com blocos de fixação BB 2,5 que tambémservem à fixação da régua ao painel, através de parafusos.
Este tipo de execução permite a fixação das réguas de conectores sobre placas de montagem,ou diretamente nas estruturas das máquinas ou equipamentos eletro-eletrônicos.
A fixação dos condutores segue a já tradicional abraçadeira de contato e ponte conectora daslinhas Conexel.
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Dados Técnicos:
Espessura (mm) - (Tolerância + 0,2) 5,0
Dados técnicos conforme IECTensão nominal 400 VCorrente nominal 24 AÁrea nominal mm 2,5
Máxima capacidade de conexãoFios mm 0,13...4
Cabos mm 0,13...2,5
AWG 28...12Decapagem do condutor mm 9,0 Dados de pedido Referência Código
(Individual) (BG) AKB 2,5 PA C904281.6000
Bloco de fixação (espessura em mm)(BG) BB 2,5 (7,0) C904283.6000