Abril de 2011, IV Edição, IV Volume Período de pesquisas e elaboração Março de 2011 Os Pintores destas obras de arte são coaracienses,residentes na Terra do Sol,esperando um olhar atento da comunidade, apoio e incentivo para desenvolverem as suas habilidades. IV Caderno Cultural COARACI - BAHIA Nosso endereço: [email protected]Utilidade Pública Saúde, Fatos Históricos Realidade Humor, Meio Ambiente, Cidadania, Esporte e Gestão Educação, Poesias e Poetas Agenda Cultural
Informativo Cultural,educação,artes,meio ambiente,esportes, atividades fisicas e poésias.
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DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - PESSOA FÍSICA RELAÇÃO OFICIAL DOS MEUS DEPENDENTES: 01) Governo Federal - IR, CPMF etc.; 02) Governo Estadual - IPVA, ICMS etc.; 03) Governo Municipal - IPTU, TRSD, ISSQN etc.; 04) INSS - Contribuição previdenciária; 05) Conselho Regional Profissional - Contribuição anual ; 06) Sindicato da Categoria Profissional - Contribuição anual; 07) EMBASA/LIMPURB - Contas de água e esgoto (consumo mínimo mesmo que não tenha consumido) e taxa de coleta de lixo; 08) COELBA/ BRASILGÁS - Contas de luz e gás (consumo mínimo mesmo que não tenha consumido); 09) Telefonica/BrasilTelecom /TIM/ CLARO / VIVO celular - Assinatura mensal; 10) Plano de Saúde - Mensalidade; 11) Detran - Licenciamento anual de veículo, transferência e renovação de carteira de habilitação; 12) Contran - Taxa de inspeção veicular ; 13) IRB - Seguro automotor obrigatório ; 14) Concessionárias de estradas de rodagem - Pedágios ; 15) CET/DSV/ESTAR - Talões de estacionamento ; 16) Terminais aeroviários e rodoviários - Taxa de uso dos sanitários e estacionamento ; 17) Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões de crédito, requisição de talões de cheque etc.; 18) Tomadores de conta de veículos, guardadores de lugar em filas, cambistas diversos, flanelinhas e vendedores de semáforos - Caixinha, cafezinho etc.; 19) Carteiro, lixeiro, varredor de rua, porteiro do prédio, leitores de relógios e entregadores de contas, entregadores de gás, de água etc. - Páscoa, Natal, Ano Novo etc. Mais 567 deputados federais 81 senadores, com as respectivas AMANTES e CORJAS.. E também deputados estaduais, Prefeitos e vereadores. É mole ? Repasse!! É seu dever informar a todos para completarem devidamente o seu imposto de renda! ANTÔNIO CLODOALDO DE ALMEIDA NETO <[email protected]> Data: 5 de março de 2011 17:08 E NÃO SE ESQUEÇA!!!!
IPVA (IMPRIMA E GUARDE NO CARRO)
Estamos perdendo o Direito por não utilizar. JUSTIÇA VOLANTE E RESTITUIÇÃO DE IPVA.
(VALE A PENA SABER E DIVULGAR).
O novo número da JUSTIÇA VOLANTE : é: 08006442020.
Sabe aqueles acidentes de trânsito chatos, discussões sobre de quem é a culpa, etc &
etc... Há um serviço público chamado Justiça volante. Se você se envolver em acidente
de trânsito, ligue 0800-644-2020. São cinco viaturas equipadas com Juizado de pequenas
causas, e, oficialmente, todo mundo sai de dentro da Van como se tivesse saído de um
tribunal..é claro que estamos em Coaraci, mas não custa nada tomar conhecimento sobre
esse assunto e quem sabe algum dia você poderá precisar.
Parece que o serviço está prestes a acabar simplesmente porque ninguém liga Ninguém
conhece. Transmita para quem puder, e guarde o número em seu celular. IMPORTANTE
SABER E REPASSAR AO MÁXIMO. Gostaria muito que esta informação chegasse ao
máximo de pessoas que você conhece. Este é o tipo de informação que 'é direito do
povo', mas que o povo não sabe! Fora que esse dinheiro com certeza deve ir para o bolso
de alguém, se não for, deve ajudar de alguma forma negativamente para quem tem
veículos furtados ou roubados!
RESTITUIÇÃO DO IPVA
Você sabia que quem teve seu veículo furtado ou roubado pode solicitar a restituição do
IPVA proporcional ao período em que não fez uso do veículo? Pois é... É o tipo de
informação que o governo não divulga. Por que será?Veja 'Artigo 4., Lei N. 8.115 de 30
de dezembro de1985'
Par 6. - A dispensa do pagamento do imposto, na hipótese dos parágrafos 4 e 5. (veículo
roubado ou furtado), no exercício em que se verificar a ocorrência, desonera o
interessado do pagamento do tributo proporção do número de meses em que o titular do
veículo não exerceu direito de propriedade e posse e, os casos de furto ou roubo,
enquanto esses direitos não forem restaurados.
Par 7. - Nos casos de veículos furtados ou roubados, sempre que forem restaurados os
direitos de propriedade e posse violados, o contribuinte deve comunicar o fato,
imediatamente e por escrito, à Fiscalização de Tributos Estaduais (art.12 par 2.).
Então, se você conhece alguém nessa situação, repasse essa informação. Pelo menos a
pessoa pode amenizar um pouco o prejuízo além de exercer o seu direito. A solicitação
de restituição do Imposto deve ser feita na Secretaria da Fazenda, Guichê do IPVA.
Por Luiza S. Meirelles
É a nossa diversidade! Êita Bahia, tão cheia de mistérios. E esse povo baiano oxente, como é que está? Apesar da constante globalização que insiste em homogeneizar a sociedade, vivemos ainda num
mundo onde a cultura é local, e será que isso pode ser mudado? O nosso Nordeste é conhecido em todo mundo por causa de sua cultura que é recheada de festas, comemorações diversas e muita dança. Não podemos esquecer é claro de nossa cultura alimentar que é repleta de caruru e os derivados dos peixes e frutos do mar, e o acarajé? Ah, esse predomina na popularidade. Outras guloseimas como bolos de fubá, pé de moleque, pamonha, tapioca são facilmente identificadas como nordestinas. O povo negro por ser maioria aqui é o cartão postal da região baiana, mas este enfrenta muitos preconceitos em diversas partes do mundo, se é que não podemos dizer em todo o mundo. Até aqui é possível perceber as colocações dos negros nas diversas atividades. Onde estão os negros nos bancos, nos fóruns, nas salas de aula nas universidades, onde estão? Esse preconceito que a todo o momento dizem ter quebrado será mesmo que não está bastante resistente no íntimo das pessoas? Ou será que nós, os negros é que estamos nos escondendo em casa ou através das diversas cotas? Vamos popularizar, qual a situação dos cotistas nas universidades? Aqui, todo cotista está sendo incluso, os indígenas e descendentes, os negros, os alunos das escolas públicas. Infelizmente ouvimos falar sobre os preconceitos que muitos enfrentam nas salas por serem cotistas. O importante não é oferecer uma oportunidade do aluno entrar na universidade, isso não anula as dificuldades que os mesmos poderão enfrentar. É necessário que haja antes emprego e condições para que os alunos possam competir de igual para igual.E assim, vamos vivendo. POR. Lucilene Soares,Jornalista,Coaraci Ba
Um dia, voltando à minha infância lembrei-me de um canoeiro, pescador, tarrafe iro e vendedor de mudas que morava do outro lado do rio, perto do axé do mais famoso Pai de Santo de Coaraci, Sr. Joaquinzinho. Este, embora muitas vezes discriminado, desempenhou um papel importante na cultura e na religiosidade da cidade. Os do meu tempo, assim como eu, com certeza lembram-se do seu Ambrósio e do seu cãozinho chamado “Você”. Homem simples, alegre, que fazia da labuta e o amor por “Você” a sua razão de viver. De mãos da sua tarrafa descia o rio Almada numa canoa, cantando e pescando e quem sempre estava à proa, qual um marujo experiente, era o seu companheiro fiel e inseparável cãozinho. Para o pescador a descida do rio não era apenas uma lida, mas também momentos de lazer e de alegria. Sempre que ele pegava a sua canoa e Você entrava, seu Ambrósio começava a remar e a se afastar das margens, entoando canções como se quisesse mostrar para todos que a felicidade não é sofisticada, mas simples. Aquele era o mundo de ambos: Ambrósio, Você, o rio Almada, a canoa e a tarrafa. Tal qual o velho Santiago, personagem de Hemingway na ficção “O Velho e o Mar” Talvez se o diretor de cinema David Frankel tivesse conhecido a história de seu Ambrósio e Você, certamente não faria o filme Marley e eu e sim, um filme sobre os dois. Você era um cãozinho adorável, branco como a neve e pelos sedosos. Adorado por todos que o conheceram. Aos sábados, na feira, seu Ambrosio ia vender mudo de laranja, coco, lima, limão e tantas outras que não me lembro, sempre acompanhado do seu inseparável amiguinho. Estavam sempre juntos, como gêmeos xipófagos. Mesmo na labuta da feira, entre a comercialização de uma muda e outra, os dois sempre procuravam se divertir e divertir aos outros. Lembro que seu Ambrosio colocava o dinheiro que havia ganhado com a venda das mudas sob o chapéu e dizia “Você, tome conta e não deixe ninguém pegar.” Recomendava e saia para outro local, apenas para proporcionar diversão aos que na feira estavam. Naquele momento o amável cãozinho se transformava num temido guardião, num Cérbero, e atacava quem ousasse pegar no dinheiro sob o chapéu surrado do seu dono. E assim era a vida dos dois. Vida cheia de amor mútuo, de fidelidade e companheirismo ímpares. Mas a às vezes a vida nos prega determinadas peças que são verdadeiras tragédias. E com os dois não foi diferente. Certa época, de um ano que não me lembro, a chuva começou a castigar a cidade e provocou uma enchente. O rio Almada, parte do mundo dos dois amiguinhos, começou a encher alem dos limites da sua capacidade e transbordou. Com correntezas fortes e redemoinhos potentes o céu transformou-se em inferno e
tragou o amiguinho inseparável do seu Ambrosio para nunca mais devolvê-lo.
A alegria irradiante que fazia parte da vida daquele simples pescador transformou-se numa tristeza profunda. Nunca mais ele pegou sua canoa nem a sua tarrafa para pescar e o rio, antes bendito, virou um maldito para o mesmo. Nunca mais tive noticias do seu Ambrósio. A canoa e a tarrafa ficaram apenas na composição do nosso querido amigo e conterrâneo Dido Oliveira. O rio Almada, assim como provocou o desaparecimento prematuro de um cãozinho também está desaparecendo. Espero que no futuro não seja apenas mais uma lembrança como é a história de seu Ambrósio e Você.
Somos continuamente confrontados com grandes oportunidades, brilhantemente disfarçadas de problemas insolúveis.
Lee Iacocca
Q uando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda
assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita freqüência não é observada. Em lugar de insistir em sua opinião, ouça. Em vez de
discutir, fique atento, e procure compreender.
É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo
para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar.
Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a
outra pessoa, a situação se aprimora imensamente.
Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você
resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a
cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa.
Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar
numa maneira de seguir positivamente adiante.
Nélio da Silva
Planejamento urbano em tempos de novas tecnologias
*Por Cássio Castro
A vida acontece nas cidades As administrações locais ganham então um peso crescente no processo
de tomada de decisões, por ser o centro de contato direto com o cidadão. O município passa a integrar
de fato e de direito a federação, ao lado da União, dos Estados e do Distrito Federal. Os 5.564
municípios brasileiros agora têm a prerrogativa da autonomia constitucional, porém, muitos não
possuem a capacidade técnica administrativa, bem como política para gerenciar todas as funções, em
decorrência da falta de um corpo técnico qualificado, máquina e estruturas administrativas ineficientes e
falta de conhecimento da realidade local.
Ao se elaborar um projeto, um programa, uma intervenção, seja ela uma obra ou até mesmo
um trabalho de cunho “mais social”, por exemplo, sem um conhecimento prévio das condicionantes
físico-naturais, demografia, e notadamente os processos socioeconômicos que no local se processam,
podem caracterizar o insucesso na iniciativa.
Estudos demonstram que a gestão pública tende a incorporar ferramentas adequadas à
compreensão de processos econômicos e sociais, cada vez mais complexos, que acontecem no
território, ainda que esta incorporação ocorra de forma diferente de uma cidade para outra.
Neste contexto, o uso da informação geográfica se reveste de fundamental importância, pois
através do prévio conhecimento do espaço e das formas de ocupação do mesmo, é possível auxiliar os
gestores na tomada de decisões.
A possibilidade de cruzar informações de caráter espacial com relatórios, a utilização de
bancos de dados, e a elaboração de mapas auxiliam sobremaneira o processo de planejamento.
O geoprocessamento é uma área de conhecimento, que possibilita uma análise integrada,
confiável e rápida de um grande número de variáveis que interferem sobre um dado problema,
contribuindo para a definição de soluções racionais e objetivas, seja seu resultado podendo ser
expresso por meio de mapas, relatórios, gráficos, bem como compondo estudos e projetos.
O entendimento e conhecimento prévio do espaço, permitem que as reflexões sejam melhor
elaboradas. O uso das ferramentas citadas possibilita ainda a monitoração das transformações do uso
do solo, a simulação de cenários e a caracterização das consequências resultantes das várias opções
possíveis.
Além de fornecer informação, também possibilita o uso de ferramentas para que o gestor
análise, como forma de buscar explicações para as ocorrências dos problemas do mundo real, que
envolvam a ocupação do espaço, permitindo a geração da informação (conhecimento) que subsidie o
processo de tomada de decisão.
Nesta ótica, o geoprocessamento pode ser entendido como uma ferramenta fundamental no
planejamento e na gestão do território, permitindo que os técnicos obtenham uma visão integrada do
meio físico e socioeconômico, ainda que, claro não vá resolver todos os problemas, de uma hora para
outra, com “num passe de mágica”.
* Urbanista - Pós-graduado em Gestão Governamental, Mestre em Engenharia Ambiental Urbana.
QUANDO EM DISCÓRDIA
Somos continuamente
confrontados com grandes
oportunidades, brilhantemente
disfarçadas de problemas
insolúveis.
Lee Iacocca Q usando você discordar de alguém, a melhor coisa a fazer será a disposição de ouvir. Isso pode parecer simplista demais, contudo ainda assim, em tempos de discórdia essa atitude com muita freqüência não é observada. Em lugar de insistir em sua opinião, ouça. Em vez de discutir, fique atento, e procure compreender. É natural que você queira explicar e insistir no seu ponto de vista em relação à questão. Pois a melhor maneira de se equipar a si mesmo para fazer exatamente isso é compreender o pensamento da outra pessoa. Você pode discordar respeitosamente, e ainda assim discordar. Você pode entender completamente, e não obstante isso não concordar. Entretanto, quando você ouve e se esforça por compreender a outra pessoa, a situação se aprimora imensamente. Quando você ganha uma discussão, afinal de contas você não ganha nada, a não ser o ressentimento da outra pessoa. Quando você resolve a discussão mediante uma compreensão mútua e genuína - mesmo que continue a discordar -, você passa a captar o respeito e a cooperação do outro. Dessa maneira todos terminam por ganhar alguma coisa. Quando você tem a coragem e a confiança de verdadeiramente ouvir e entender, até mesmo desentendimentos podem se transformar numa maneira de seguir positivamente adiante.
Às vezes me pego pensando, eu que sou nativista de carteirinha, nas razões que afirmam e caracterizam o jeito de ser do povo coaraciense. O cancioneiro Waldir Amorim com sua voz singular entoou e entoa o trocadilho: “Só deixo o meu Coaraci no último pau de arara”. E, embora por vezes cantemos mecanicamente os versos desta canção, a verdade é que muitos coaracienses nutrem um real sentimento de amor a esta terra: a Terra do Sol, em Tupi-guarani. Muitos só a deixam, em última instância, movidos pela busca de emprego em outras cidades, mas vão-se com o coração tupiniquim partido.
Parece que o Sol, astro rei da terra mãe, resplandece os seus cálidos raios sobre seus filhos guerreiros. Sim, o povo de Coaraci é, por assim dizer, uma brava gente, orgulhosa de si mesma. Quando noutras terras se é perguntado sobre sua naturalidade, não são poucos os que bradam o peito dizendo veementemente: eu sou de Coaraci!
Não sei que sentimento inebriante é este o de se afirmar sendo coaraciense ou o de afirmar Coaraci sendo seu integrante.
Coaraci posso rememorar nestes últimos trinta e poucos anos, alguns personagens que habitam o meu e, acredito, o imaginário de muitos que aqui nasceram e decidiram ancorar porto e também aos que já moraram nesta cidade.
Coaraci de Gonzaga da pipoca, que preenchia as tardes de domingo nas saudosas matinês do Cine Coaraci.
Coaraci, de apelidos paradoxos como parados é a própria vida, onde Valmir Negrão é branco de olhos azuis, Dona Preta, esposa do saudoso Gentil Figueiredo, era branco feito neve. Coaraci de Dona Pequena que de pequena não tinha nada.
Coaraci do mago Zé Dunda, que já curou muita gente com suas místicas garrafadas.
Coaraci de Seu Manoel, porteiro que atravessou décadas trabalhando no Colégio Municipal de Coaraci, onde posso me lembrar, não é Lulu? Itamar? Diva? Fafá? Que nos idos de 80, os alunos o respeitavam e temiam como se fosse mesmo o Diretor da escola.
Coaraci de Seu Pimenta da Rua Santa Helena, senhor que realizava a melhor festa de Santo Antônio e São João de bairros da cidade.
Pode-se observar que o sentimento de ser coaraciense também se afirma na e pela cultura que aqui é produzida. Antropologicamente se sabe que culturas não podem ser hierarquizadas, pois toda cultura tem que se respeitada dentro de suas particularidades. Ocorre que o povo de Coaraci deixa marcas indeléveis na música, na dança, nas artes plásticas, nas poesias e por onde passa vai sincretizando outras culturas.
Coaraci, que reúne, simultaneamente, covardia e coragem, atraso e desenvolvimento, submissão e ousadia.
Coaraci, cidade pintada sobre a tela ainda bucólica da natureza e que me faz relembrar o poema de Gonçalves Dias: “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”.
Tenho certeza de que todos aqueles que por uma circunstância ou outra tiveram que deixar Coaraci, sentem saudades desta cidadezinha que não é qualquer, pois em cismar sozinho à noite, mais prazer se encontra cá.
Dedico este texto a Gonzaga da pipoca por tudo que você representa no imaginário de tantas crianças que hoje se fazem orgulhosos adultos coaracienses.
Por: Fabiana Oliveira Rocha Psicopedagoga, Coordenadora Pedagógica e Professora do Município de Itabuna
ANIVERSÁRIO DO COLÉGIO MUNICIPAL DE COARACI CMC 58 ANOS
O Ginásio de Coaraci, como era conhecido, surgiu de um sonho idealizado, por um grupo conhecido como “Sociedade dos Amigos de Coaraci”, representados pelos Srs.Diógenes Mascarenhas e Otávio José de Oliveira e Josias José de Souza. A finalidade era fundar e manter um Colégio para atender os filhos da cidade e região e que não tinham condições de estudar fora do município.Em 05 de Abril de 1953, inicia-se a construção do prédio do Ginásio de Coaraci,primeiro nome do estabelecimento.O Colégio fora mantido pela cooperativa Cultural de Coaraci Responsabilidade Ltda. Dentro dos avanços promovidos na educação,está hoje,participação da Gestão Democrática,funcionando com as varias instituições que proporcionaram avanços no processo educação.Portanto o sonho dos fundadores da “Sociedade dos Amigos e da Cooperativa foi realizado”.O Ginásio de Coaraci,Escola Comercial de Coaraci,Colégio Sebastião Nunes Viana,Colégio Coarací,Colégio Municipal Antonio Lima de Oliveira, e finalmente Colégio Municipal de Coaraci,todos estes anos ofereceu serviços de qualidade, formando cidadãos para o mercado,para o mundo,contribuindo para a formação de uma sociedade melhor.O povo de Coaraci Agradece. FONTE: CADERNO 50 ANOS DE COARACI
HISTÓRIA DO CEC
CEC: 37 ANOS
A história e criação do CEC remontam a trajetória da educação durante o
governo do então Prefeito Antonio Ribeiro Santiago. A criação e
funcionamento do Centro Educacional de Coaraci foi durante o governo
do Prefeito Santiago em 1973.Santiago pretendeu ,possibilitar aos jovens
coaracienses de baixa renda e sem condição econômica, a possibilidade
de freqüentar uma escola,bem como atualizar esse direito inalienável de
todo cidadão.Naquela época em Coaraci não havia colégio de 5ª a 8ª
séries gratuito e para estudar no Ginásio de Coaraci ou no Educandário
Pestalozzi os alunos recebiam bolsa ou tinham seus estudos
interrompidos,caso não tivesse condições de efetuar pagamento.Santiago
pagou muitas bolsas para alunos carentes estudarem nestes
colégios.Como pagar bolsas estava ficando muito caro aos cofres
municipais, Santiago começou as obras de construção do Centro
Educacional de Coaraci, pois já existia o terreno e a terraplanagem.Quem
doou o terreno para construção do CEC foi o senhor Simpliciano José dos
Santos em 1971.No final dos anos 1973, fora encaminhado Projeto de Lei
à Câmara Municipal criando o Centro Educacional de Coaraci(Lei
municipal 358/73).Em 1978 foi implantada a 8ª série e em 1979 o curso
Magistério e iniciada a construção da quadra do CEC.Em 1987 fora
realizada uma reforma para interligar os dois pavilhões até então sem o
corredor que facilitou o acesso dos estudantes e servidores do
estabelecimento de ensino.
A procura pela oferta do Ensino Fundamental pelas comunidades dos
bairros circunvizinhos e adjacências é grande, em todas as séries.
Atualmente o CEC funciona nos três turnos oferecendo Ensino
Fundamental de 1º a 9º anos.
O CEC agradece a todos os personagens políticos, professores,
estudantes e servidores que tanto contribuíram e contribuem para o
desenvolvimento dos conhecimentos do cidadão coaraciense.
FONTE DE PESQUISA:CADERNO 50 ANOS DE COARACI
ANIVERSÁRIO DO DO PESTALOZZI 49 ANOS
A história do Colégio do Educandário Pestalozzi se inicia com a chegada do pastor Jessé Maria da Silva em Coaraci, a convite da Igreja Batista em Coaraci, onde assume a função de Pastor. No ano de 1958, respaldado pela Igreja Batista faz o lançamento da pedra fundamental do que seria o Colégio Educandário Pestalozzi, uma escola para ampliar o processo de educação, as pessoas excluídas do direito de estudar, fundamentado nos princípios pedagógicos do educador suíço, João Henrique Pestalozzi e dos educadores americanos Clemieb Depry Hardy e Ether Lee. Em 1961 começo a ser erguido o prédio.Em 1962 foi orgnizada a Fundação Educadora Coaraciense para manter o Ginásio Educandário Pestalozzi, ensino primário e secundário.Neste mesmo ano muda o nome para Colégio do Eduicandário Pestalozzi,”Levar a Luz do Saber às Crianças,Jovens e Adultos”.O princípio religioso sempre norteou os a estruturação do colégio.Em toda a sua existência o Educandário se fez presente nos momentos cívicos,culturais,sociais de Coaraci.Atualmente tem apresentado uma grande evolução em sua estrutura organizacional.Hoje o Educandário Pestalozzi está envolvido nos princípios da gestão democrática,tendo órgãos que proporcionam ações eficazes no processo administrativo-pedagógico.O Colégio Educandário Pestalozzi de uma forma incansável vem buscando cada vez mais proporcionar desenvolvimento para educação de jovens e adultos de Coaraci, fortalecendo o lema “SER CULTO PARA SER LIVRE” Pastor Jessé. FONTES:CADERNO 50 ANOS DE COARACI,Professora Elizabete Batista Colégio Educandário Pestalozzi)
Parabenizamos ao Centro Educacional de Coaraci, Educandário Pestalozzi e Colégio Municipal de Coaraci, baluartes da Educação desta Boa Terra, pelo aniversário nos dias 03 de Abril, 29 de Março e 05 de Abril respectivamente desejando cada vez mais dedicação, aprimoramento e qualidade no ensino prestado aos nossos jovens e adultos.
Nesta Era Em Que O Homem Esquece O Canto Dos Pássaros Perdendo Sua Passos
Não Voando Mais No Espaço Vasta Imaginação Neste Tempo
Onde Flores Viram Espinhos O Menino Perde O Caminho Na Estrada Que Conduz
A Luz Inspiração Que Leva A Novos Rumos Rumos Emoção Neste Século Em Que Se Perde A Esperança Crescendo Sem Ser Criança
Desaprendendo A Conjugar O Eterno Verbo Amar Neste Tempo Moderno É Preciso Sonhar Buscar Acreditar
Ser Poeta.
Dois Jogos Florais Do Século Xxi Uruguai
Menção Especial
Robinson Silva Alves Filho De Coaraci Concurso Nacional De Poesias Colatina Obra Poeta Concurso De Poesia Da Universidade Federal Fluminense - 1 Lugar Nacional : Fim Dos Dias 2 Jogos Florais Do Sec.Xxi Obra. Poeta Moderno Alem Disso Foi Agraciado Em Diversos Concursos Realizados Por Todo Pais E No Exterior Como Por Exemplo Portugal E Uruguai Levando Assim O Bom Nome Da Nossa Terra.
Ouviram Ouviram as margens plácidas Um grito retumbante. Menos nos ouvidos Moucos dos governantes. De um povo heróico Ouve-se o brado, de dor, Fome e sede. Fome de pão e de saber. E a justiça quede? Ó Pátria amada salve! Salve nossas florestas e rios E teu filho homem Que está à mercê da fome. Ordem no congresso! Ordem e progresso, Progresso da inflação Progresso de recessão, Progressão de retrocesso. Gigante por natureza, Gigantesco amazonas, Gigantesco São Francisco, Gigante o analfabetismo, Gigantesca zona.
REVOLTA DAS PALAVRAS COM A NOVA
REFORMA ORTOGRÁFICA Chegou à reforma da ortografia...
Para facilitar à gramática...
Tirando toda a agonia...
De uma forma lunática!
Mas esta reforma sem volta...
Gerou confusão e revolta...
No mundo das letras encantadas...
Que ficaram muito assustadas!
Para resolverem um problema...
Mataram o inofensivo trema!
Só porque ele virava um bicho
chocante...
Para muitos preguiçosos
estudantes!
Assim com a força de um poema...
Surgiu o movimento dos sem
trema:
Lingüiça, cinqüenta, freqüência,
Argüição, pingüim e eloqüência!
Nos ônibus dos ditongos,
Que não são nada mongos,
Tiraram todos os assentos...
Sem penas e sem sentimentos!
Hífens foram retirados de palavras
puras...
Com brigas cruéis e muito duras!
Os hiatos “oo” e “ee” perderam os
chapéus,
Que foram para o reino do beleléu!
Para serem vendidos em algum
brechó...
Toda esta situação é de dar dó!
Hífens foram retirados de palavras
puras...
Com discussões cruéis e muito
duras!
Chegou à reforma da ortografia...
Para facilitar à gramática...
Tirando toda a agonia...
De uma forma lunática.
Luciana do rocio mallon
SOL A SOL
Tenho o corpo cansado
Dos dias perdidos Tenho o sono roubado E um coração aflito
Eu e os outros Toda essa gente Filhos da terra E como ela carente.
Sol a sol Abrindo covas Enterrando sementes
Não falta coragem Apesar de tudo Mesmo podre esse fruto É tudo que nos resta
Amargo, azedo e carente É a parte do bolo que sobrou pra gente.
Deitado em berço esplêndido, Vejo na televisão: Histórias, novelas tortas, Vejo minhas raízes mortas, Vejo a globalização. Teus risonhos lindos campos, Tem mais flores e mais guerra Tem mais mortes, Tem mais sangue Na peleja contra a fome, Na labuta pela terra. Terra, hereditária por rico, Fome, herança do pobre. Deus fez a terra. O homem, a partilha. Terra, herança pro nobre. Se é que a justiça Crava forte, No peito de um cidadão, Grita vigário geral, Carandiru, candelária, Grito de exterminação. No teu céu risonho outrora, A constelação resplandeceu. E a gananciosa fumaça, Subiu, apagou as estrelas Até o sol escureceu. Essa nação teve sorte! Independência sem morte, Que liberdade fajuta. E seus habitantes carregam Uma vida de filhos da luta. Ó grande Pátria gentil! Se tu não és madrasta, Nos livre da dor nefasta, Não deixe morrer teus filhos Pelos cantos do Brasil. Autor: Waldir Amorim Coaraci Bahia
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Nesse mês de abril a DIRETORIA DE CULTURA iniciará apresentações de filmes nacionais em vários pontos da cidade – bairros e centro – com a finalidade de mostrar o valor do cinema brasileiro, tendo sua primeira exibição no Auditório TÂNIA GUIMARÃES.O dia exato será divulgado na semana do evento
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3 Aniversário do Centro Educacional de Coaraci
4 5 Aniversário do Colégio Municipal de Coaraci
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17 Abertura da II Copinha de
Futebol Estudantil
18 19 20 Projeto Leitura na Praça:
Incentivo a Leitura Realização:Coordenação Ensino Infantil
Profª.Maria Alci Pereira Santos Celebração da Páscoa e dia do Índio atividades
internas nas Escolas da Rede Educacional
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Bar de Maria Musical ao Vivo
23 Desfile do bloco as Muquiranas
24 57 Anos do
Jazz Bolacha
25 26 27 28 29 30 Micro centro das Escolas do Campo