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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
Ano XLVI • Nº 13 email: [email protected]
WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 29 de Março de 2006
4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 -
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MAÎTRE CARROSSIER
GRELHADOS SOBRE CARVÃO
Prop. Elvis Soares
8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606
Cont. na pág. 5
Noite de PoesiaMiguel Félix
Cont. na pág. 2
Deportações no CanadáDebbie Pacheco
na UQAMNo dia do 21 de Março, realizou-se um
sarau de introdução à literatura poética dalusofonia, que teve
lugar na Universidadedo Quebeque em Montreal, organizadopela
Associação dos Estudantes Lusó-fonos. Eles apresentaram a
diversidadeliterária do mundo que tem a LínguaPortuguesa como
língua oficial do país, coma temática da Liberdade. O Presidente
daAssociação, Paulo das Neves, explicou aescolha desse tema, ligado
ao facto de este
ano se celebrarem 30 anos de indepen-dência dos países lusófonos
na África, tendodepois dado mais explicações sobre oassunto na sua
introdução.
A divulgação da cultura poética foi reali-zada em três momentos
fortes. O sarau foilançado com a declamação dum poema dePaulo Tambá
Bungué (Guiné-Bissau)apresentado por Lasana Mané. A seguir,sempre
ficando no continente africano,
O Canadá arrisca-se a entrar numacrise económica devido à
decisão dogoverno federal em deportar traba-lhadores sem
documentação, se-gundo um grupo novo de organi-zações comunitárias
e imigrantes,entre outros. Temendo que a últimadecisão do governo
possa resultarnuma crise na indústria da constru-ção, o grupo
Pessoas/AssociaçõesComunitárias Empenhadas na Cau-sa dos
Trabalhadores Sem Docu-mentação escreveu uma carta aoMinistro da
Imigração Monte Sol-berg apelando para uma reuniãourgente e uma
suspensão imediatadas deportações.
“O preço a pagar por estas depor-tações em massa é muito
elevadoporque a nossa indústria da cons-trução não pode funcionar
sem
estes trabalhadores. Nem os jovenscanadianos, nem os actuais
imi-grantes com credenciais têm vindoa ocupar estas posições na
constru-ção. Também não é segredo paraninguém a forma como se
chegou aesta situação. O sistema de imigra-ção do Canadá não tem
vindo acorresponder às necessidades daconstrução, nos vários
sectores queesta ocupa. Se um indivíduo for umimigrante com o
objectivo de poderpreencher uma vaga da lista publi-citária ‘à
procura de ajuda’, estesimplesmente não encontrará umafila onde
possa esperar. Inacredita-velmente, o nosso sistema de imi-gração
informa-nos que as pessoasque estão prestes a ocupar as
Cont. na pág. 4
Deportações...Os Deputados do PSDJosé Cesário, Carlos
Gonçalves,Carlos Páscoa Gonçalves
Ao longo do último ano, em di-versos momentos e circunstân-cias,
tivemos a oportunidade dealertar o actual Governo para
umsignificativo aumento da emigra-ção portuguesa em resultado
doagravamento da situação econó-mica em Portugal.
Em países como o Canadá, osEstados Unidos da América, oReino
Unido, a Holanda, o Luxem-burgo, a Espanha, a França e aSuiça,
entre outros, é desde háalgum tempo absolutamente notó-rio o
aumento de casos dramá-ticos relacionados com o envol-vimento de
compatriotas nossosem redes de trabalho ilegal ou emsituações
irregulares face à legis-lação dos respectivos países de
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
Courrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787
Dépôts legaux à la Bibliothèque nationale du Québecet à la
Bibliothèque nationale du Canada
ÉDITEUREduíno MartinsDIRECTEURAntónio VallacorbaDIRECTEUR
ADJOINTRaúl MesquitaADMINISTRATION ETRÉDACTIONKevin
MartinsRÉDACTEUR EN CHEFET INFOGRAPHISTESylvio
MartinsCOLLABORATEURS:Au Québec:Elisa RodriguesDiamantino de
SousaDinora de SousaFrancisca MarquesHelder DiasJ.J. Marques da
SilvaJoão MesquitaJosé de SousaJullien ThometKevin AntunesLucia
CalistoMaria Conceição CorreiaManuel CarvalhoMiguel FelixNatércia
RodriguesPe. José Maria CardosoSusana SequeiraVictor HugoVitália
RodriguesEn Ontario:Manuel Alves Louro (Toronto)Frank Meneses
(Toronto)Fernando Cruz Gomes (Toronto)Au Portugal:Augusto
MachadoHelena ResendeLagoas da SilvaManuel RodriguesMaria Helena
Martins
PHOTOGRAPHE:Filipe EstrelaJosé RodriguesMichael
EstrelaCARICATURISTE:NemoDISTRIBUIÇÃO:José Eliso MonizNelson
CoutoVictor MedinaPUBLICITÉ:Conceição FerreiraEduardo LeiteEthnique
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La Voix du PortugalThe Voice of Portugal
Agenda comunitária
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dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa
ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.
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ou partielle eststrictement interdite sansnotre autorisation
écrite.
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Associação dosEx-Combatentes PortuguesesA Associação dos
Ex-Combatentes Portugueses informaque realizará o seu 1º
Jantar-Encontro dia 8 de Abril pelas19 h00 no salão do Clube
Oriental Português de Montreal,4000 de Courtrai. Para mais
informações 450.686.2556.
Baile da PinhaO clube Oriental organiza o baile da pinha no dia
1 de Abril
pelas 19h30 na sua sede. para mais informações contactaro clube
(514) 342-4373
Descobre o teu talento!Projecto para os jovens inserido nas
celebrações dos 50
anos de existência. Um acontecimento único para jovensdos 16 aos
25 anos. Um concurso onde todos podemconcorrer. Terás de escolher a
categoria com que melhorte identificas. Para participar, tens de
fazer um portfolio porum fotógrafo profissional, e as secções de
fotografias sãonos sábados de 18 e 25 de Março, na APC, e nos dias
8 e 15de Abril, das 15H00 às 19H00, no Centro Comunitário deSanta
Cruz.
Para raparigas Para rapazes1- Original 1- Original2- Fotogénica
2- Galá3- Top Model 3- Mr. Músculo4- Cómica 4- CómicoHaverá oito
premiados (um em cada categoria). A escolha
dos premiados será feita por um jurí no dia 27 de Maio,seguido
de uma noite de discoteca. O portofolio contém umfoto poster 12x18,
foto que estará exposta no dia da Gala e5 fotos 8x12, a cores e em
diferentes posições. Como custode participação, serão exigidos 35$
para o portofolio quedeverão ser pagos na altura da secção de
fotos. Para maisinformações telefona para: Tiago Curado: 991-5819,
SylvioMartins: 299-2966 e Manuel Ribeiro: 842-1340.
Clube Portugal de MontrealO Clube Portugal de Montreal vai
realizar no dia 22 de Abrilde 2006 pelas 19h00 a festa do 23º
Aniversário do RanchoPraias de Portugal abrilhantada por J.G. Night
productions.Para mais informações: 514-844-1406
V Encontro de jovens Luso-descendentesO Consulado Geral de
Portugal em Montreal apresenta os
seus cumprimentos à Comunidade Portuguesa da sua áreade
jurisdição e informa que a Secretaria de Estado dosAssuntos
Consulares e Comunidades Portuguesas, emcooperação com a Secretaria
de Estado da Juventude e doDesporto e com a Câmara Municipal de
Lisboa, vaipromover a 5ª Edição do Encontro Mundial de Jovens
Luso-descendentes, a ter lugar de 19 a 27 de Maio de 2006,
emLisboa.
O Custo da viagem será suportado pela Secretaria deEstado dos
Assuntos Consulares e Comunidades Portu-guesas. Este encontro
destina-se a jovens Portugueses ouLuso-descendentes, com a idade
compreendida entre os 18e 30 anos.
São critérios de selecção, entre outros, envolvimento
nomovimento associativo, social e cultural da comunidadeportuguesa,
assim como a contribuição para a promoção daimagem de Portugal e
Cultura Portuguesa.
Os interessados devem preencher o respectivoformulário de
inscrição, disponível neste Consulado Geral,até o mais tardar 3 de
Abril de 2006. Para mais informações,deve contactar o Consulado
Geral de Portugal em Montrealpelo telefone (514) 499-0359, ext.
27.
Noite de Poesiana Universidade doQuebeque em Montreal
Cont. da pág. 1
Angola esteve presente com Diogo Fer-nandes e Kyandeka Amora
Foca na decla-mação do poema “Fogo e ritmo” de Agos-tinho Neto, o
primeiro Presidente nomeadona República Popular da Angola. O
segundomomento forte da noite foi uma discussãosobre o livro o
“Grande Sertão: Veredes” de
Guimarães Rosa, feita pelo professor MarceloMarinho. A última
parte foi dedicada à culturapoética portuguesa, com a colaboração
deFilipe Baptista. Ele fez-nos descobrir os textosde Camões, de
Pessoa e de José Afonso, como apoio de André Baptista e Jean
Bonin.
Este sarau reuniu cerca de setenta pessoas,grupo atento de
ouvintes composto maio-ritariamente por jovens lusófonos e
quebe-quenses. Um exemplo dessa presença joveme quebequense foi a
oferta dum quadro pintadopelo amante da lusofonia, Rudy Sebbag.
AAssociação atingiu assim os seus objectivos dedivulgar ao máximo
no interior da Univer-sidade, a Cultura e Língua lusófona.
Queremos felicitar os patrocinadores desteevento. Eles deram um
grande apoio aoprojecto de valorização da cultura, nos seus
domínios próprios. As empresas Rocha &Rocha, Vieille Europe,
Chouriçor e AngesGourmets, podem ter os aplausos da nossacomunidade
por terem apresentado magni-ficamente a nossa gastronomia, durante
adegustação dos produtos portugueses.
Folclore Estrela do AtlânticoEstão abertas as inscrições para
todos e todas, a partir dos 7anos de idade. A inscrição é gratuita
e prolonga-se até ao dia 15e Maio de 2006. Para mais informações,
contactar: AméricoEstrela (450) 681-6725 ou Steve da Costa: (450)
962-4892
Cantares De AdelaideAdelaide Ramos Vilela apresenta o livro de
poesia“Cantares de Adelaide”. O lançamento terá lugar sábado,dia 8
de Abril de 2006 às 18h30 no salão de festas de NossaSenhora de
Fátima, 1815 Rue Favreau, Laval. Para reservase informações: (514)
294-8319 ou (514) 893-2299.
50 anos da A.P.C.O jantar comemorativo dos 50 anos da Associação
Portuguesado Canadá realizar-se-á sábado, dia 1 de Abril, no salão
doCentro Comunitário Santa Cruz. Com a participação de: LuisDuarte
e José João, Campinos do Ribatejo, Filarmónica doDivino Espírito
Santo de Laval, Joe Puga e o conjunto Contacto.Para informações ou
reservas: (514) 844-2269.
Foi no dia 19 deste mêsque o restaurante Chez lePortugais esteve
em foco nocanal inglês CTV, no progra-ma “Entertainment
Spot-light”, com Mosé Pérsico.
Chez le Portugais na CTV“Isto é um lugar que todosdevem
visitar”, foi a intro-dução do programa, apre-sentando a seguir um
poucoPortugal e os Açores. Foipossível descobrir alguns
“segredos” do cozinheiroHenrique Laranjo que, aolongo da
entrevista, preparouvários pratos. Chez le Portu-gais, 4134, boul.
St-Lau-rent, (514) 849-0550.
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Dez elementos dapolícia entre 55detidos e arguidosA PSP deteve
29 pessoas econstituiu arguidas outras 26,entre as quais se
encontramdez elementos desta forçapolicial. A operação surge
noâmbito de uma investigaçãosobre venda ilícita de armas. Foiainda
apreendido material di-verso.
Breve
Embaixador diz queautoridades sãoinflexíveisNo dia em que
Freitas do Amaralpediu maior flexibilidade aoCanadá na aplicação da
lei faceaos imigrantes em situaçãoilegal, o embaixador portuguêsem
Otava disse que o pedidoserá dificilmente concretizado,porque as
autoridades cana-dianas são inflexíveis.
Villepin recusaretirar contratoprimeiro empregoO encontro entre
o primeiro-ministro francês, Dominique deVillepin, e as cinco
confe-dera-ções sindicais terminou semacordo, com o chefe de
Governoa recusar-se a voltar atrás na leido contrato de primeiro
emprego(CPE).
PSD desafia Governoa «emendar mão»
O líder do PSD, Marques Mendes,considerou segunda-feira passada
um«enorme erro» a decisão governamentalde encerrar a maternidade de
Elvas.Neste âmbito, Marques Mendes desafiouo Executivo a não ser
«teimoso» e a«emendar a mão».
Marques Mendes, que falava depois de umavisita à Maternidade
Mariana Martins, disseque «a ideia de encerrar a maternidade
deElvas é um erro de enormes proporções».
«Como pude constatar, esta maternidade éum bom exemplo, que deve
manter-se. OEstado português, no mínimo, tem a obrigaçãode garantir
que os portugueses possam nascerna sua terra, no seu país, sem
serem obri-gados a nascer no país ao lado», argumentou.
Caso contrário, afiançou Marques Mendes,Portugal terá um «Estado
que não serve paracoisa nenhuma», face à «violação de umprincípio
elementar, básico e que qualquerportuguês compreende».
«Peço ao Governo que emende a mão ecorrija este erro, mantendo
em funcio-namento esta maternidade que, ainda porcima, é um bom
exemplo», acrescentou.
No dia 14 de Março, o ministro da Saúdeassinou um despacho que
determina o fechodos blocos de parto de Elvas e de outras
trêslocalidades (Barcelos, Santo Tirso e Oliveirade Azeméis) até 30
de Junho
Referindo que por questões de princípio vai
«até ao fim do mundo», o líder social-demo-crata garantiu que o
PSD vai «continuar alevantar este assunto da maternidade de Elvasna
Assembleia da República».
Sobre as outras salas de parto que vãoencerrar, Marques Mendes
garantiu que
estão a ser «estudadas» pelo partido, masrealçou que «cada caso,
um caso».
Descoberta redeilegal de vendade material nuclear
As autoridades alfandegáriasalemãs descobriram, nos últimosdias,
uma rede ilegal que vendiamaterial nuclear ao Irão atravésda
Rússia. A informação foiavançada pelo Ministério Públicode Potsdam,
que ordenou bus-cas às instalações de 41 em-presas.
Carta de conduçãoeuropeia a criar até 2012
Uma carta de condução ú-nica para o espaço europeuvai entrar em
vigor até 2012.Os ministros dos Transpor-tes da União Europeia
chega-ram a acordo sobre a criaçãode um documento que
irásubstituir, até 2032, os actuais110 modelos em vigor nos
25Estados-membros.
A proposta foi apresentadaem 2003 pela Comissão Eu-ropeia e visa
facilitar a livrecirculação dos condutores daUnião Europeia (UE),
evitarfraudes quando as cartas decondução são utilizadas co-mo
documento de identifi-cação e melhorar a segu-rança rodoviária no
que res-peita aos motociclos.
A medida será aprovada atéao final deste ano e deverá serposta
em prática até 2012,mas os Estados-membrostêm um prazo de 26
anospara substituir os actuais 110modelos existentes.
O modelo único, que terá o
formato de cartão de crédito,tem como novidades o factoda carta
deixar de ser vitalícia,prevendo um período de vali-dade entre 10 e
15 anos epodendo ser exigida a reali-zação de exames médicospara a
sua renovação.
Actualmente, a primeirarenovação da carta de condu-ção em
Portugal é feita 45anos depois do condutor aobter. Para as cartas
de ca-miões e autocarros, a reno-vação deverá ser feita cadacinco
anos e a partir dos 50anos do condutor, a frequên-cia das
renovações será au-mentada. Quanto aos ciclo-motores, estabelece-se
oprincípio do acesso progres-sivo a veículos maiores e commaior
cilindrada, esta últimaapenas acessível aos maioresde 24 anos
(actualmente éaos 21), que deverá ter doisanos de experiência em
mo-tociclos mais ligeiros.
Para obter a carta de ciclo-
motores, também esta umanovidade, os jovens terão deter 16 anos,
embora possamobtê-la aos 14 se conduziremapenas dentro do seu
país.
O cartão poderá dispor ounão de um “microchip” comos dados do
condutor.
Governo Regional convidouGovernador da Califórniapara visita aos
Açores
O Governo Regional do Açores convidou o governador euma
delegação do Senado da Califórnia a visitar os Açores,sendo os
respectivos convites entregues em encontrosmantidos esta semana
neste estado norte-americano pelosecretário regional da
Presidência.
Vasco Cordeiro, que acompanhou uma deslocação dedeputados
açorianos, regressou à Região, tendo explicado nasreuniões em que
participou os objectivos subjacentes aoprocesso em curso para
geminação dos Açores com aCalifórnia.
Entre os pontos altos da visita, figurou uma recepção, emsessão
plenária do Senado estadual, durante a qual o senadorMichael
Machado, além de estacar a importância da herançacultural de cerca
de 500 mil californianos descendentes deaçorianos, sublinhou o
empenho do Parlamento da Califórniaem contribuir para a cooperação
com os Açores.
Num encontro com Fred Aguiar, colaborador do gover-nador Arnold
Schwarzenegger e responsável pela coor-denação de um conjunto de
agências e departamentosestaduais, Vasco Cordeiro anunciou que o
Governo Regionaltem em preparação um documento estratégico que
enunciaas principais áreas de cooperação com a Califórnia.
Trata-se de um documento a consolidar no âmbito de umprocesso de
análise conjunta com o lado californiano, adiantouVasco
Cordeiro.
O secretário regional da Presidência transmitiu, na ocasião,um
convite formal do chefe do executivo açoriano para que ogovernador
da Califórnia visite os Açores.
Um outro convite de Carlos César para uma visita à Regiãofoi
entregue ao senador Don Perata, presidente do Senado,que o Governo
dos Açores pretende se desloque ao arqui-pélago acompanhado de uma
delegação de deputadosestaduais.
Nas várias reuniões mantidas pela delegação açoriana,participou
a directora do Gabinete de Relações Internacionaisda Califórnia,
Ezilda Samoville.
A Voz de Portugalna Internet
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 20064
Tudo cada vez piorBarroso Da Fonte
No dia em que passei a pagar mais caro o pão e o gas degarrafa,
acompanho o debate que o Governo levou aoParlamento e que José
Socrates aproveitou para falar no apoioa 300 mil idosos e
carenciados que vão beneficiar de mais umsubsídio. Sócrates tem um
tom de voz que me agrada e umtraquejo gestual que converte. Já
escrivi muitas vezes que oseu governo tem tomado medidas corajosas
e necessárias. Eque já fazia um governo que tivesse essa coragem e
essedesassombro. Não votei nele mas continua Sócrates a ter aminha
solidariedade telúrica, já que sempre tive orgulho
nosTransmontanos, mesmo que não vão comigo à missa. Mas
estasolidariedade não basta para me convencer de que tudo
estámelhor, pois verifico que tudo está pio. Cada vez mais
crimes,cada vez mais corrupção cada vez mais desemprego.
Ainsegurança assusta, o aparelhismo teima em ser o únicocritério de
acesso ao emprego, a burocracia cada vez é maispreocupante. Conheço
o caso de um cidadão português quequer consumar o seu problema
familiar com uma cidadãTailandesa. Anda há 3 meses de consulado
para consulado, daLoja do cidadão para a Embaixada, desta para
serviçosparalelos. E não há alma caridosa que seja capaz de
informar,com verdade, como pode esse cidadão resolver o
problema,sem mais encargos e sem mais delongas, sabendo-se que
sãoduas pessoas com formação superior, já passaram por testesque
mais lembram arguidos e até já tiveram de apresentarpublicas formas
de documentação de idoneidade financeira. Eocorre-me trazer esta
burocracia à liça, quando o Ministro dosNegócios Estrangeiros
atravessa uma fase de impopularidadeavassaladora que mexe com a
dignidade social e política dosportugueses. Já era tempo de
conferir eficiência a esse tipo deserviços que têm a ver com os
cidadãos da diáspora.
Escrevo esta crónica na manhã de Sexta-Feira, 24, enquantoo
canal 2 da RTP chega ao rubro com o debate dos subsídiose do apoio
aos idosos e mais carenciados. Estou rodeado dejornais como o
Independente (17/2), que enche toda aprimeira página com « Chuva de
Boys ». Nessas 3 primeiraspáginas se inserem os números da prova :
« Sócrates tem 15secretárias pessoais, 18 assessores e 13 adjuntos.
Nesteprimeiro ano o Governo já « nomeou » 2148 pessoas
paragabinetes ministeriais ». Tenho o Correio da Manhã de 15/2,que
escreve em primeira página : « Estado Pagou Fuga noBrasil de Fátima
Felgueiras que recebeu, em 2004, a pensãode 48.300 Euros ». Tenho o
Tal & Qual da última semana quediz em manchete : « A crise não
é para todos : Governoaumenta gestores públicos em 30% ». Tenho
ainda o Correioda Manhã de 6/2, que chama a primeira página : «
Deputadoslevam 1,4 milhões em subsídios de reintegração ». E para
nãoencher o espaço da minha crónica com citações, valho-me daminha
da Visão de 1/12/2004, que na páginas 37/40 fala « dasViagens sem
controlo dos Deputados ». E aí pode ler-se : « Asdespesas de
transporte dos deputados funcionam como umcomplemento salarial, em
alguns casos ainda mais atractivo doque o próprio salário. E nem
sequer é preciso fazer viagenspara receber esse extra ».
Depois de esclarecer que só em viagens mensais oParlamento gasta
218.487, 07 Euros, fica-se a saber que cadadeputado recebe, por
mês, em média, mais de 950 euros decomplemento salarial (com o
pretexto das viagens ». E nessareportagem de Sónia Sapace, conta-se
este regabofe : «quandoos deputados chegam ao Palácio de S. Bento
para tomar possesão obrigados a preencher docu-mentaçaão diversa. E
um dosimpressos que têm de preen-cher é o da morada oficial e
onúmero de quilómetros que separam essa residência doParlamento.
Como a « palavra de deputado é lei» a Direcçãode Serviços
Administrativos da AR passa a pagar, durante todoo mandato, esses
quilómetros ao valor de 36 cêntimos cada.E aí se exemplifica : « Um
deputado do Minho declarou, aotomar posse, que a distância da sua
casa até a Rua de S. Bento,em Lisboa, era de 394 km. A partir desse
instante e durantetodos os meses do mandato, esse Parlamentar
passou areceber, obrigatoriamente, além do vencimento, 3152 km a
36cêntimos, por mês, ou seja : 1.134,72 euros. Lê-se estareportagem
da Visão e fica-se a pensar como é possivel con-ciliar esta «
fraude », oficializada como lei para aqueles que afazem, com aquilo
que vigora para os funcio-nários públicos.Estes podem enfrentar um
processo disciplinar por « peculato» se desviarem qualquer verba ou
se declararem inverdades.Os deputados, em vez de punição, têm
prémio, porque bastauma mentira para se transformar em direito
adquirido eincontestável. É por essas e por outras que isto vai de
mal apior. A política está desacreditada. Os mandões ordenam
umacoisa e fazem outra. Quem sempre foi pobre e prefere sersério,
nunca passará disso. E só os camaleões, os oportunistase os
desordeiros acabam vencedores. É por isso que cada vezmais, «o
crime compensa».
O flagelo do desempregoAugusto Machado
O desemprego nos vários países da Europa não pára deaumentar. E
não se espera que a situação mude a curto prazoenquanto não houver
mudanças profundas de políticas e dementalidades.
A crise que o contrato de primeiro emprego (CPE)desencadeou em
França é sintomático do que se passanoutros países da Europa e um
óptimo exemplo de que o“Contrato Social” que foi útil noutros
tempos, já não funciona.Simplesmente não há emprego para todos.
Muitos europeus habituaram-se a ser ricos. A trabalhar 35horas
por semana, a terem assistência gratuita na doença,subsídio nas
férias, no Natal, no desemprego, no casamento,no nascimento e na
morte. Está escrito na Constituição quetêm direito ao emprego. A
verdade é que hoje, para qualquereconomia sobreviver no mercado
mundial, não é possível, nemao Estado Português, nem ao francês ou
a qualquer outro,garantir o “direito ao emprego”.
Certamente todos aplaudem a ideia de gerar riqueza. Oproblema
põe-se agora, quando o presente sombrio mostraque afinal não somos
assim tão ricos quando a economia estáestagnada e a competição
vinda do exterior não diminui.Quando, atravessando uma crise
económica, temos decompetir com produtos feitos por centenas de
milhões depessoas que vivem muito abaixo daquilo que, para
nósocidentais, é o limiar da miséria, trabalhando em regimesmuito
parecidos com a escravatura como acontece em paísescomo a China,
Índia, Paquistão e tantos outros países ondequalquer jovem se sente
feliz por ter um emprego. Tra-
balhadores que não conhecem a expressão “protecção social”nem
sabem o que são férias ou subsídios.
A França debate-se, como, aliás, Portugal, com um cres-cimento
de desemprego alarmante, sobretudo entre osjovens. Para o combater,
o primeiro-ministro Villepin criou umasérie de contratos destinados
a facilitar a criação de primeirosempregos. Mas o projecto Villepin
desencadeou grande fúriaentre os jovens franceses. E as recentes
manifestações con-tra o CPE são mais um sinal de que a Europa não
estápreparada para o presente e, muito menos para o futuro.
O projecto do controverso “Contrato Primeiro Emprego” dizque as
empresas que contratam jovens podem despedi-lossem justa causa
durante um período inicial, de dois anos,desde que não tenham mais
de 26 anos d idade. Não se tratade contratos de trabalho a prazo
nem de trabalho precário. Sãocontratos de trabalho que permitem o
normal acesso àSegurança Social, à Saúde e mesmo, caso findem, a
indem-nização e ao subsídio de desemprego.
Ironicamente, face a um modelo de Estado Social à beira
doesgotamento, os jovens franceses recusam que se lhes apliqueuma
lei feita para os beneficiar. No fundo, estão a recusar
arealidade.
É possível que o CPE não gerasse as centenas de milhar
deempregos que o governo francês pretendia. Mas as mani-festações
dos jovens também são a imagem de uma Europarica e gorda que
continua muito mais interessada nos seusdireitos do que nos seus
deveres. É a história do costume:muitos procuram emprego e não
trabalho.
Deportações comprometem oCont. da pág. 1
desenvolvimento económicoposições existentes não são bem-vindas
nem podem con-correr”, disse Peter Ferreira, membro do grupo e
Presidentedo Congresso Nacional Luso-Canadiano.
O grupo formou-se depois da publicação das recentesnotícias
sobre a decisão do governo federal em enviar dezenasde
trabalhadores sem documentação e respectivas famílias devolta para
o país de origem. Com o silêncio cada vez maior daparte dos locais
de construção, o ministério da imigração doCanadá está a dar às
famílias um aviso inferior a duas semanaspara fazerem as malas e
apanharem um voo que os levadeportados para o país de origem.
“Necessitamos de uma reunião imediata com o MinistroSolberg para
que haja a oportunidade de podermos rever todaa situação. Até ao
momento, toda a evidência aponta para a faltade mão-de-obra que
está cada vez pior. O Sistema Canadianode Pontos da Imigração não
tem uma estratégia parapreencher este vácuo. Conhecemos a
necessidade existenteno ramo da construção devido ao facto da
população estar aenvelhecer, um problema que partilhamos com todas
asnações industrializadas. Juntando todos estes factos, é óbvioque
precisamos de uma alternativa às deportações em massa”,disse Ana
Bailão, Presidente da Federação de Empresários eProfissionais
Luso-Canadianos, outro membro do grupo.
Ao mesmo tempo que expressa um forte apoio às intençõesdo
governo no esforço em reconhecer as credências ecapacidades dos
imigrantes documentados, o grupo também
faz referência à necessidade de adicionar uma estratégia
quetambém possa balançar as necessidades económicas doCanadá.
“Sabemos que uma aministia geral não é a solução. Porém,também
sabemos que a actual situação não faz sentido e afectaos nossos
interesses económicos. Temos uma proposta parao Ministro Solberg
que é lógica, com a qual pode trabalhar eque equilibra as
prioridades governamentais com as eco-nómicas. Em vez de colocar
oficiais a encher aviões comdezenas de famílias trabalhadoras para
as enviar para o país deorigem, porque não investir estes recursos
num sistema quepossa documentar os que se encontram no país e
permitir quecontinuem a desempenhar o trabalho que têm vindo a
fazer”,disse Ana Almeida, directora executiva do CongressoNacional
Luso-Canadiano.
Pessoas/Associações Comunitárias Empenhadas na Causa
dos Trabalhadores Sem Documentação consiste de agênciase
organizações representantes e/ou ao serviço das comu-nidades de
origem portuguesa no Canadá, assim como deoutros grupos e
indivíduos preocupados com a deportação detrabalhadores sem
documentação. Os membros incluem oCongresso Nacional Luso-Canadiano
(uma organização querepresenta cerca de 400 mil canadianos de
origem portuguesae que desenvolveu o documento em anexo para
responder àsconsultas nacionais sobre cidadania e imigração em
Março de2005), e a Federação de Empresários e Profissionais
Luso-Canadianos (uma organização que tem por objectivopromover a
comunidade de empresários e profissionais Luso-Canadianaos e os
seus interesses).
Para mais informações, contactar: Peter Ferreira,
PresidenteNacional, Contresso Nacional Luso-Canadiano no1081
BloorStreet West, Suite 300, Toronto, ON M6H 1M5. T: 416-532-3233.
F: 416-532-8703. E: [email protected].
Último Adéus...
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006 5
Coordenada por Susana Sequeira
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40ANOS1963-03
Mais um grupo de portuguesesrepatriados chega a Lisboa
Segunda-feira de manhã, chegou mais um grupo deemigrantes
portugueses que foram deportados pelasautoridades canadianas por se
encontrarem no país emsituação ilegal. Os emigrantes queixam-se de
terem sidoenganados e de mal terem tido tempo para fazerem as
malas.Apanhados de surpresa pela recente decisão do
governocanadiano, mais um grupo de portugueses que
estavamestabelecidos naquele país - com trabalho, casa, carro e
escolados filhos - tiveram de deixar quase tudo no Canadá,
trazendoapenas os bens essenciais.
«Soube há 10 dias atrás que tinha de voltar. Estava lá a viverhá
seis anos a trabalhar por conta própria. Isto foi tudo muitorápido.
Não tenho palavras para descrever o que se está apassar», contou à
TSF Pedro Alves, de 27 anos, natural de Trás-os-Montes.
Também Maria Margarida Alves, de 41 anos, teve deregressar com o
seu filho Rafael, de 19 anos. Esta ex-emigrante estava há sete anos
no Canadá e recebeu nopassado dia 10, pelos serviços da imigração
canadianos, anotícia de que «tinha 15 dias para sair do país porque
ia serrepatriada».
Com a viagem paga pelo governo canadiano, Maria Mar-garida
Alves, natural do Minho, chegou a Lisboa sem sabercomo vai ser a
sua vida.
«Esperava que o Governo [português] fizesse qualquercoisa. Não
sei o que hei-de fazer. Preciso de trabalho e nãotenho apoio
nenhum», afirmou.
O filho de Maria Margarida acabou recentemente osestudos e
estava já a trabalhar no Canadá.«Ele está a ser maisforte do que
eu, mas esta situação também lhe está a custarmuito», disse Maria
Margarida Alves.
Para trás ficaram todas as suas coisas, «em casa de umaamiga»,
os mais de três mil euros gastos no processo delegalização que não
teve êxito e o «sonho de vir a Portugalapenas de férias».
Eliminação da TVQA eliminação progressiva da Taxa de Venda do
Quebeque
(TVQ) para os munícipes e os benefícios fiscais realizados
àsempresas que pagarão os bilhetes em comum, é uma decisãopara a
qual se congratula o presidente da Câmara Municipal deMontreal,
Gérald Tremblay. Este último aplaude o orçamento2006 do ministro
quebequense das Finanças, Michel Audet.As cidades verão o pagamento
da TVQ diminuir nos próximos7 anos até desaparecer, no âmbito de
uma nova parceriafinanceira. “Trata-se de uma excelente notícia
para Montreal,que reclamava um tal acordo há 5 anos”, precisa o
Sr.Tremblay. Cumprimenta igualmente o pagamento completodas taxas
fundiárias dos museus e a Grande Biblioteca.
Excedente em OtavaO Governo federal apresenta um excedente
orçamental de
nove mil milhões de dólares. De acordo com os dados torna-dos
público quinta-feira pelo Ministério das Finanças, oexcedente para
o único mês de Janeiro estabeleceu-se em 1,7mil milhões de dólares.
Trata-se de uma baixa de 700 milhõesde dólares em relação ao mesmo
mês de 2005.
Para o período que cobre os meses de Abril a Janeiro, oexcedente
é inferior a 3,9 mil milhões de dólares em relaçãoao do período
correspondente do ano financeiro 2004-2005.Os rendimentos
orçamentais cresceram de 6,5 mil milhõesde dólares, ou seja 4,1 %.
Estes dados têm em conta asmedidas de redução do imposto sobre o
rendimento dosparticulares anunciados na actualização económica
deNovembro de 2005.Os cursos retomam segunda-feira
Os cursos retomarão segunda-feira nos 24 colégioscomunitários do
Ontário, paralisados desde há quase trêssemanas por uma greve de 9
mil professores, de conselheirose bibliotecários.A direcção dos
colégios e o sindicato da funçãopública convieram apresentar os
pontos em litígio à arbitragemexecutória. A arbitragem voluntária
executória é um processono qual o árbitro pode escolher elementos
nas ofertas dos doispartidos para tomar a sua decisão. O árbitro
inclinar-se-á sobreos salários e cargo de trabalho. Todas as outras
condiçõescontratuais foram aceites. Alguns 150 mil alunos
estavamprivados de classe desde 7 de Março. A convenção
colectivados empregados coube desde o 31 de Agosto passado.
Inquérito sobre novos casosAs autoridades sanitárias de Manitoba
efectuam um
inquérito na sequência de novos casos de tuberculose
naprovíncia. Dois foram confirmados e três outros poderiam sê-lo
cedo. As autoridades tentam identificar as pessoas queentraram em
contacto com os portadores da doença. Recusamcontudo dizer em qual
região da província os casos ocorreram.Cada ano, uma centena de
casos de tuberculose ocorre noManitoba. A doença é uma infecção que
ataca os pulmões, maspode também causar a tosse, uma perda de
apetite e dar febre.
acolhimento.Foi por isso que, no passado, aquando da nossa
passa-
gem pelo Governo, realizámos diversas acções desensibilização da
opinião pública para os riscos daemigração irregular, promovemos
debates sobre estatemática, criámos uma rede de apoio às nossas
comu-nidades em cerca de 40 municípios e contactámos comvários
responsáveis governamentais desta área perten-centes a governos de
outros países.
E foi igualmente por isso que ainda muito recente-mente tivemos
a oportunidade de questionar o Governo,pessoal-mente e através de
requerimento escritorelativamente a esta matéria, na Assembleia da
República,exactamente após uma deslocação que efectuámos aoCanadá,
solicitando a realização urgente de acçõesdiplomáticas e a adopção
de medidas sociais que possamatender aos casos mais graves.
É assim que assistimos com estupefacção ao desen-rolar de factos
lamentáveis que envolvem vários compa-triotas nossos neste País da
América do Norte, sem haveruma reacção pensada e organizada por
parte do GovernoPortuguês.
De facto, para além das deportações em curso,
feitasinesperadamente, com prazos de execução ridículos,assistimos
a relatos feitos por Portugueses atingidos, querevelam o abandono
de que estão a ser alvo por parte dasnossas autoridades
governamentais, as quais tardam areagir, remetendo aparentemente a
primeira diligênciapara uma reunião entre Ministros dos Negócios
Estran-geiros dos dois países, que deverá ocorrer só lá para
finaisde Abril. Assim, ao abrigo das disposições legais
eregimentais aplicáveis, vimos requerer, através de VossaExª, ao
Ministro dos Negócios Estrangeiros, que nos dêas seguintes
informações:
1.Quando se deslocará o Ministro dos NegóciosEstrangeiros ou o
Secretário de Estado das ComunidadesPortuguesas ao Canadá para
desenvolver contactosformais com o Governo Canadiano com vista à
adopção demedidas que possam evitar a continuação da onda
dedeportações que se está a iniciar e para dar apoio directoàs
numerosas Comunidades Portuguesas que ali seencontram?
2. Quando serão os consulados portugueses naAmérica do Norte
dotados de técnicos de serviço socialcapacitados para identificarem
e acompanharem os casosmais delicados relativos a portugueses
indocumentados,em situações mais dramáticas?
3. Porque razão o novo adido social colocado na Embai-xada de
Portugal em Otava e o técnico de serviço social doquadro do
Consulado Geral de Toronto não iniciaram jáesse trabalho de apoio
social no terreno?
4. Admite o Governo proceder à contratação de empre-sas de
advogados locais para apoiarem juridicamente assituações mais
graves, a exemplo do que já se fez nosEstados Unidos e no Reino
Unido?
5. Qual o apoio socio-económico que está previsto paraos
portugueses agora deportados do Canadá, uma vezregressados a
Portugal?
Deportações...Cont. da pág. 1
Apoio ao transporte colectivoO presidente da câmara municipal
interpreta como um
apoio à sua política de desenvolvimento duradoura, osincitantes
fiscais para as empresas que pagam o bilhete emcomum dos seus
empregados. “uma medida da qual vaibeneficiar muitos utilizadores
do transporte publico deMontreal e da qual sentiremos rapidamente,
espero-o, osefeitos benéficos a nível da qualidade do ar, do
ambiente e doesclarecimento da nossa rede rodoviária”, prosseguiu.
Ometro que vai favorecer o transporte colectivo é
elogiadoigualmente pelo Sr. Tremblay. Assim, Quebeque
anunciainvestimentos de 1,5 mil milhões de dólares na renovação
dasestações, a substituição dos automóveis do metro e oscomboios
dos subúrbios.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
Dra. Maria Helena MartinsHoróscopo Semanal
CAPRICÓRNIO (22 deDezembro - 20 de Janeiro)
SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)
ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)
BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)
VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)
LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)
CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)
GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)
TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)
CARNEIRO (21 de Março - 19 de Abril)
AQUÁRIO (21 de Janeiro - 18 de Fevereiro)
PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)
6
Menopausa
O que fazer?No rescaldo do debate sobre os benefícios do
tratamento hormonal de substituição, ouvimos a opiniãode um
especialista, Manuel Neves-e-Castro, que sededica a este tema há
décadas.
Depois de tudo o que lemos nos últimos tempos – notíciasaté
contraditórias –, a única certeza com que ficámos foi que
oTratamento Hormonal de Substituição (THS), além de aliviaros
sintomas da menopausa, ajuda a evitar a osteoporose.Quanto ao
resto, parece não ter os efeitos que durante anosforam divulgados.
Alguém se enganou?
Infelizmente, foram muitos os que se enganaram e ainda seenganam
por não saberem interpretar os resultados dosestudos que têm vindo
a ser publicados. Poucos assuntos daMedicina da Mulher têm sido
objecto de tanta controvérsiadurante os últimos anos como o
“tratamento” (?) da meno-pausa. Em primeiro lugar, só as doenças é
que são tratadas ea menopausa não é uma doença. Pode ser
acompanhada desintomas que, esses sim, podem e devem ser tratados.
Amenopausa, pelas alterações biológicas (hormonais e idade)que a
acompanham, marca o início de riscos (preveníveis) paradoenças que
têm a maior incidência na segunda metade da vida(por exemplo,
aterosclerose, osteoporose, obesidade, cancroda mama, cancro do
cólon, doença de Alzheimer, etc.) Por isso,tem havido muita
discussão (e principalmente desinf-ormação...) sobre a eficácia e
os riscos de quaisquer inter-venções medicamentosas que possam
estar indicadas a partirda menopausa. Quando indicados, e se não
houver contra--indicações, os tratamentos hormonais são
certamentebenéficos na prevenção das doenças cardiovasculares
etambém, muito provavelmente, da doença de Alzheimer. Mas,acima de
tudo, o que é mais importante que as mulheressaibam é que há
medidas essenciais, tão ou mais preventivasque os tratamentos
hormonais. Estes são únicos, na suaeficácia, para o alívio dos
sintomas (suores, afrontamentos,insónia, alterações do humor e da
libido, perturbações sexuais,etc.) Mas outras intervenções não
medicamentosas sãoindispensáveis: exercício físico regular, dieta
tipo medi-terrânea, abstenção do tabaco, consumo moderado de
álcool,manutenção do peso e pressão arterial nos limites
normais,ocupação mental, colesterol normal, etc. São
“tratamentos“preventivos altamente eficazes, que não estão à venda
nasfarmácias... Os médicos têm de os aconselhar sempre, paraalém de
qualquer receita que prescrevam. Se o não fizerem,fazem mal.
Existindo no mercadomedicamentos para aju-dar o organismo das
mu-lheres mais velhas a ab-sorver o cálcio (em lin-guagem de
leigos), quenão só param a perda dedensidade óssea como afazem
voltar a níveis ante-riores, ainda valerá apena pensar no THS
paraesse efeito?
O principal benefício doTHS não é a prevenção dasfracturas
osteoporóticas, sebem que este seja um efeitoimportante e
demonstrado.Há actualmente medicamen-tos muito eficazes, como
osbisfosfonatos, o raloxifeno e
os derivados do estrôncio, a vitamina D, etc., que dispensam
ouso de hormonas para esta finalidade, se estas não
foremadministradas.
Muitos médicos que aconselhavam o THS, depois dasnotícias mais
recentes, estão a dizer às suas pacientespara reduzir o THS a cinco
anos, no máximo. Porquê?
O outro alarme que surgiu, também injustificadamente, foio de
que não se deve manter por mais de cinco anos umtratamento
hormonal. Outro disparate, que até foi alimentadopor algumas
sociedades médicas, como a Sociedade Norte-americana de Menopausa,
não tem fundamento. E a tal pontoassim é, que essa mesma
prestigiada Sociedade acaba decorrigir os seus anteriores conselhos
e veio afirmar, há meses,que não há qualquer limite para a duração
desse tipo detratamento! A IMS e a EMAS são da mesma opinião. Ora,
o queé importante e não tem sido devidamente explicado, é que
ostratamento hormonais, quando indicados e se não houver
con-tra-indicações, devem iniciar-se logo na menopausa. Se
forem
começados tardiamente, os seus efeitos já serão diferentes eaté
poderão causar problemas. A regra de ouro é quequaisquer tecidos ou
órgãos (sejam os vasos sanguíneos, ascélulas do cérebro ou outros)
só beneficiam do tratamentopreventivo, que é dado principalmente
pelos estrogénios, seestiverem ainda sãos, sem lesões. Se essas
lesões já existirem,como por exemplo as placas de aterosclerose, já
não hábenefício e pode até surgir risco. A razão de ser
dessesalegados riscos aos cinco anos deve-se a que alguns
dosestudos publicados sobre a prevenção das doenças
cardio-vasculares em mulheres com mais de 63 anos, e já
compatologia cardíaca, indicavam que podia haver agravamentosapós
cinco anos de tratamentos. Há semanas, os mesmosinvestigadores
fize-ram nova análise desses estudos econcluíram finalmente que
entre os 50 e 60 anos os tratamen-tos evitam as doenças cardíacas,
se iniciados após amenopausa.
Como o próprio nome indica, trata-se de um tratamentoà base de
hormonas. Além do cancro, há outras doençasincompatíveis com a toma
destas hormonas femininas?
Além da presença de um cancro da mama e de sangra-mentos
vaginais não diagnosticados, não há outras contra-indicações
absolutas. Actualmente, há quem considere não sercontra-indicação o
THS em doentes que já se consideramcuradas de cancro da mama.
Nestes casos, tem havido menosrecidivas e maior sobrevida em
relação aos controlos. Noentanto, esta atitude não reúne ainda
consenso.
Fazer o THS é prolongar a qualidade de vida dasmulheres com
45-65 anos. Mas não será tambémprolongar os desagradáveis sintomas
– aligeirados, écerto – da menopausa durante anos a fio?
Evidentemente que não, porque a qualidade de vida que selhes
devolve significa ausência de sintomas – calores,afrontamentos,
irritabilidade, disfunções sexuais, humordepressivo, etc. – que
resultam do tratamento sintomáticoinstituído. É claro que os
tratamentos serão progressivamentereduzidos com o avanço da
idade.
Por que razão a maioria das mulheres portuguesas já“desconfiava”
do THS, e não aderiu a ele, mesmo antesdas notícias contraditórias
vindas a lume? Falta deinforma-ção, peso da tradição?
Em primeiro lugar, porque não estavam tão informadascomo estão
agora. Em certos aspectos, a Sociedade Portu-guesa de Menopausa
(SPM)3 tem contribuído de modo muitosignificativo para eliminar
essa “desconfiança” baseada nasdiscussões que têm lido. Estas
discussões têm sobretudoafectado, por esse mundo fora, a classe
médica não espe-cializada e até mesmo a que deveria saber
interpretarcriticamente os resultados de vários estudos
epidemiológicosfeitos principalmente nos Estados Unidos da América.
Estesestudos pecaram, logo que foram concluídos, por terem
sidotransmitidos à comunicação social antes de, como é
obri-gatório, serem divulgados à classe médica. Tanto bastou
paraque, em segundos, surgissem na imprensa de todo o mundotítulos
de caixa alta, absolutamente errados, em que seanunciava o perigo
do uso de hormonas porque causavam umaumento de cerca de 30 por
cento de cancros da mama! Issofez logo pensar, a leigos e a médicos
mal informados, que 30por cento das mulheres sob esses tratamentos
iriam ter umcancro da mama! O erro, por ignorância, está em que 30
porcento seria – numa população idosa e tratada em excesso –
oaumento em termos de risco relativo e não em risco absoluto.Ou
seja, que 3 de 1000 mulheres com uma média de idadesde 63 anos irão
ter, durante um ano, um diagnóstico de cancroda mama, sem terem
feito qualquer tratamento hormonal. Senesse mesmo grupo estudado
pelos americanos for feito umtratamento com a combinação de duas
hormonas femininas(estrogénio + progestagénio), haverá mais 0,8
mulheres comesse dia-gnóstico (ou seja, menos de uma mulher) em
1000por ano, com risco aumentado devido aos tratamentos. Poroutro
lado, nas mulheres já sem útero que fizeram o trata-mento durante
um ano apenas com o estrogénio, em vez de3/1000 casos de cancro da
mama espontâneos, havia menos0,6 mulheres por ano, o que significa
que o risco relativo atédiminuiu!
Veja-se bem como a falta de interpretação correcta dosresultados
pode criar em todo o mundo um pânico ab-solutamente injustificado!
Mas todo este alarme surge porqueestá em causa a mama, símbolo da
feminidade! Será que asmulheres sabem, e os médicos também, que a
principal causada sua morte são as doenças cardiovasculares, que
matam 10vezes mais do que o cancro da mama? E que enquanto que
asdoenças cardiovasculares não têm cura (podem controlar-se),o
cancro tem cura em cerca de 80 por cento dos
casosdiagnosticados?
Por tudo isto, não há qualquer razão para pânico entre
asmulheres.
O problema não é português. É global!
Carta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo,Notícias
Inesperadas.Amor: Tome cuidado quando se dirigir à pessoa que
ama.Meça as suas palavras.Saúde: Poderão surgir algumas dores
musculares.
Dinheiro: Ajude o seu melhor amigo. Nem sempre o dinheiro é
tudo.Número da Sorte: 33 Números da Semana: 17, 23, 45, 2, 19,
40
Carta da Semana: 9 de Copas, que significa Vitória.Amor :
Encontra-se numa fase positiva, mas, algo poderásurgir que o
conduzirá a uma reflexão acerca do futuro.Saúde : Adopte uma
alimentação equilibrada.Dinheiro : Seja prudente, cuide das suas
economias.
Número da Sorte: 45 Números da Semana: 49, 15, 39, 22, 1, 30
Carta da Semana: Rei de Copas, que significa Poder
deConcretização, Respeito.Amor: Tome cuidado para não perder aquilo
que pensavaestar conquistado.Saúde : Relaxe! Aproveite melhor o seu
tempo disponível.
Dinheiro: Os seus negócios estão no bom caminho.Número da Sorte:
50 Números da Semana: 21, 30, 25, 11, 5, 32
Carta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmonia
eProsperidade.Amor: Desfrute da companhia da pessoa amada, pois o
amorestá no ar.Saúde : Proteja-se do sol, tome cuidados
especiais.
Dinheiro: Atravessa um período positivo. Avalie as condições que
seproporcionarão.Número da Sorte: 65 Números da Semana: 12, 41, 20,
36, 4, 17
Carta da Semana: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor:
Enfrente os problemas, de modo a poder resolvê-los.Fale abertamente
com o seu par.Saúde : Controle a fadiga, descanse mais. O seu corpo
temlimites.
Dinheiro: Poderá vir a receber uma pequena fortuna.Número da
Sorte: 15 Números da Semana: 12, 4, 32, 47, 19, 7
Carta da Semana: A Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: Não
ligue a intrigas, acredite no seu companheiro.Amar é confiar.Saúde:
Cuide de si, não exagere nos doces.Dinheiro: Possível aumento nos
seus rendimentos, fruto de
muito trabalho e dedicação.Número da Sorte: 18 Números da
Semana: 33, 20, 4, 36, 19, 1
Carta da Semana: Ás de Paus, que significa Iniciativa.Amor: O
desejo de quebrar a rotina será intenso. Dê asas àimaginação.Saúde:
Faça exercícios respiratórios, dê atenção ao seu
organismo.Dinheiro: A sua capacidade de organização é muito boa,
no entanto, nãoseja inflexível.Número da Sorte: 23 Números da
Semana: 20, 47, 6, 23, 45, 9
Carta da Semana: 9 de Paus, que significa Força
naAdversidade.Amor: Dê espaço ao seu companheiro. A sua
possessividadepoderá vir a afectar o vosso relacionamento.Saúde:
Escute o seu organismo, não adie mais a ida ao
médico.Dinheiro: Atravessa uma fase favorável.Número da Sorte:
31 Números da Semana: 24, 17, 46, 31, 9, 11
Carta da Semana: 7 de Espadas, que significa
Interferências.Amor: A sua profissão ocupa-o demasiado. Tente
aproveitarao máximo o seu tempo disponível criando momentos
especiaiscom o seu parceiro.Saúde : Procure levar uma vida mais
calma e tranquila.
Dinheiro: A arrogância para com os seus superiores só lhe pode
serprejudicial.Número da Sorte: 57 Números da Semana: 41, 23, 47,
36, 21, 27
Carta da Semana: 9 de Espadas, que significa Angústia.Amor: O
relacionamento com as pessoas que o rodeiam nãoé a mais favorável,
tenha cuidado com os seus actos.Saúde : Prováveis problemas de
fígado. Beba álcool
moderadamente.Dinheiro: Momento propício para investir em bens
materiais.Número da Sorte: 59 Números da Semana: 22, 17, 36, 40, 9,
25
Carta da Semana: Valete de Espadas, que significa Atento.Amor:
Dê mais atenção à pessoa amada. Uma demonstraçãode carinho sabe
sempre bem.Saúde : Procure um ginásio, o exercício fará com que se
sinta
melhor.Dinheiro: Revele os seus conhecimentos, a sua vida
profissional poderáestar prestes a mudar.Número da Sorte: 61
Números da Semana: 14, 19, 23, 46, 2, 42
Carta da Semana: 6 de Ouros, que significa GenerosidadeAmor:
Esforce-se por compreender melhor os pontos de vistae as
necessidades da sua cara-metade.Saúde: Não exagere nos temperos.
Poderá prejudicar o seu
aparelho digestivo.Dinheiro: Momento favorável. Aproxima-se um
período de concretizações.Número da Sorte: 70 Números da Semana:
20, 13, 4, 26, 7, 10
Contacte-nos: 21 318 25 99, 96 371 73 73 , 91 727 48 26
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obtenha mais informações.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006 7
De onde vem stresse:
Com a Primavera é bommudar alguma coisa
Stresse:Preocupações na car-
reira, tais como dificul-dades de progressosou insegurança no
tra-balho. Tarefas muitodesgastantes do ponto
de vista físico, monó-tonas, de granderesponsabilidade,
objectivos mal definidos.Competição ou falta de entre-ajuda,
condições
perigosas de trabalho e modelos de modanada naturais.
Acorde mais cedo:Fazer as coisas com calma, livre de
tensões,
é determinante. Como acordar mais cedo,para ler o jornal e tomar
um nutritivo pequenoalmoço. Ou, ao fim do dia, parar para
umacerveja, tomar um bom banho de imersão,arrancar para um jogging.
Tente conhecermelhor o seu ritmo: não somos produtivos damesma
maneira e à mesma hora. Se percebeque produz melhor de manhã,
investa aí.
Saiba recusar tarefa:O stresse, essa praga do século XXI, é
responsável por milhares de enfartes domiocárdio. Há várias
técnicas para o contornar,a começar por uma boa definição das
prio-ridades ao longo do dia e do seu perfil. Nemtudo se reveste da
mesma importância e otempo é, por definição, escasso. É
precisosaber recusar tarefas que ou são desneces-sárias ou
secundárias – ou para as quais nãotemos tempo.
Cuide da sua vida sexual:Há conselhos que valem ouro.
Respire,
descubra a sensualidade, deixe que tudoaconteça naturalmente, o
cervo dà-lhe indi-cações sob as posições confortáveis, trans-portes
públicos, um lanche na natureza emúsica de Beethoven é bom.
Poupe o seu pescoço:Muitos dos queixosos das dores de
pescoço
e lombares são os que desgastam também avista. A altura da
secretária é fundamental,confirme se consegue pousar os
cotovelosnela e se tem espaço para que o computadorfique a pelo
menos 50 centímetros da vista. Aaltura do monitor deve estar a
cerca de 20graus abaixo da linha dos olhos, prefira umrato
ergonómico. Se é obrigado a movimentosrepetidos com máquinas e
conduzir… que
causam tendinite. Ajustar a distância é funda-mental e respire.
Um pequeno leitor de discoscompactos pode não fazer mal a ninguém,
atemperatura deverá rondar entre os 19 e os 24graus centígrados.
Assim terá uma atmosferaagradável no seu loca de trabalho.
Discipline o exercício físico:Se leva uma vida sedentária, já
sabe: o corpo
é que paga. Podería sugerir a busca de cria-tividade, escrita,
pintura e fotografia como con-tra ponto. Mas com algum exercício
físico, o
corpo fica mais vigoroso. Use as escadas emvez do elevador, um
giro de 15 minutos naNatureza, o ioga ou artes marciais como KunFu,
trazem bem-estar.
Vida saudável:Massagem, drenagem linfática, irrigação do
cólon e biologia-total são técnicas comple-mentares à medecina
tradicional. Eficazescontra o stress, melhora a flexibilidade
ecirculação sanguinia, dores musculares, sono,cólicas, prisão de
ventre, inchaço, mau funcio-namento do fígado, menstruações
dolorosas,inflamações… O cólon congestionado tam-bém deixa de ser
eficaz e pode tornar-seresponsável por grande número de
patolo-gias. A vigilância da alimentação reveste-se degrande
importância.
Manuel Rodrigues
Olivença- Usurpação e EtnocídioNo dia 20 de Maio de 1801, o
exército
espanhol, num acto de pura traição, toma oconcelho de Olivença,
usurpando 750 km2 doterritório de Portugal, incluindo uma das
suasvilas mais importantes. A Vila de Olivença foiconquista pelos
portugueses aos mouros, pelaprimeira vez em 1166. A sua posse
definitivafoi reconhecida em 1297, no Tratado deAlcanises, quando
foram fixadas as fronteirasentre Portugal e Castela. Durante mais
de 600Anos a sua população bateu-se contra as investidas deCastela
e depois da Espanha(a partir de 1492) para pre-servar a sua
identidade nacio-nal. Esta usurpação ocorrenum momento
particular-mente dramático para Portu-gal, dado que vivia sob
aameaça de uma invasão peloexército francês. A Espanhaaproveita-se
desta fragilidadede Portugal, e declara-lheguerra e num acto de
traição,pela força das armas, usurpa um território quenão lhe
pertencia subjugando uma populaçãoinde-fesa. Em 1815, após inúmeras
manobrasnegociais, a Espanha compromete-se adevolver aquilo que
havia roubado a Portugal,mas acabou por nunca o fazer. Pelo
contrário,iniciaram uma sistemática política de genocídiocultural
de uma parte do povo português e deocultação das marcas de um
crime. Apro-priaram-se de terras portuguesas. Usurparampatrimónio
português. Procuram extinguirlentamente as famílias portuguesas.
Negarama identidade cultural aos seus descendentes.
Ocultaram nomes e referências históricasde modo a esconderam a
usurpação. Fizeramtudo isto, também com a conivência de
algunstraidores portugueses.
Não era a primeira vez que a Espanha faziaum genocídio cultural
semelhante. Fê-loquando obrigou à conversão forçada ao
cristianismo de centenas de milhares dejudeus e muçulmanos. Os
que resistiram fo-ram mortos ou fugiram espoliados dos seusbens. Na
América Latina, cerca de 70 milhõesde Astecas, Maias, Incas e
tantos outros povosforam exterminados e de uma forma siste-mática
esvaziados da sua identidade cultural. Oque hoje aqui aí
encontramos são povos queperderam o sentido da terra que habitam e
dosmonumentos que os cercam. Algo semelhante
podemos encontrar tambémem Olivença. Andado pelasruas da cidade
e pelas antigasaldeias portuguesas, o queencontramos são pessoasque
reclamam a propriedadede casas, igrejas, monumen-tos, ruas que
foram erigidospor um outro povo com umaoutra cultura, a quem
carinho-samente tratam por “herma-nos”. Esvaziados da sua
iden-tidade cultural, a que hojeostentam e se reclamam são
as tradições e a fidelidade à cultura do invasor.Apenas na
Alemanha Nazi e na Ex-UniãoSoviética e na China, no século XX,
ocorreramcasos semelhantes. É por tudo isto que o casode Olivença é
importante, nomeadamentepara compreendermos a forma como se
podeexterminar um povo. Olivença pode serconsiderado o primeiro
caso de genocídiocultural empreendido na História Contem-porânea da
Europa. Uma das suas novidadesreside na forma quase silenciosa como
o crimefoi perpetrado e ainda hoje é ocultado, o quepode justificar
a forma naturalizada como aquestão é encarada. Nenhum remorso
oualusão aos milhares e milhares de homens,mulheres e crianças a
quem lhes foi negado odireito a uma identidade, à história das
suasraízes, sendo que a única que lhes concediamera a do
invasor.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 20068
Alivin Canadácomemora 10 anos
A procura dos vi-nhos portugueses noQuebeque continua aaumentar.
Os objec-tivos dentro e fora dopaís de procurar fazersempre melhor
emtermos de promoção e
vinhos de qualidade é mais um salto emfrente, consagrando o
trabalho e experiência.A multiplicação de vinhedos e
restruturaçãodas vinhas mais velhas por parte dos viticul-
tores tem tido soluções acertadas. De salien-tar o trabalho dos
enólogos com grandeempanho, sobretudo de entender o mercadoonde os
vinhos se vendem. Entre Portugal eo Canadá está de parabéns
Valdemiro Cor-reia. Este conhecido empresário viveu váriosanos em
Montreal. Aos 20 anos entrou parasócio do restaurante Casa Minhota
e em1996, criou a empresa Alivin Canada com o
objectivo de promover e comercializar osvinhos portugueses.
Actualmente, vive emBraga mas tem escritório no edifício da Caixade
economia (4242, St-Laurent) em Montrealonde organizou uma prova de
vinhos parajornalistas e outros convidados portuguesese
canadianos.
O que se provou deu para perceber quetemos aqui vinhos que ja
chegaram ao seu
ponto óptimo de consumo, alguns podemainda aguentar mais anos na
garrafeira, comdestaque para os tintos: Tomina da casa Fran-cisco
Nunes Garcia reserva 2001, Francos doRibatejo e Castas de Ervideira
do Alentejo. Osbrancos de Almeirim, Reguengos e Porca deMurça estão
em alta. Um pouco mais contro-verso na cor e corpo são: Aldeia de
Geromias,Monte da Rabasqueira, Bical e Fonte Serra-na. De qualquer
modo é normal existiremvariações de garrafa para garrafa. Se
temalguns destes vinhos em casa prove-os e
ajuíze por si. No panel de Portos, foi dado aprovar um Portal 20
anos que tem umaelegância e qualidade notável. Também, adiversidade
de aromas e sabores é muitobom no Loureto e Portal Fine White.
Depoisdo trabalho inicial, os participantes tirarampartido da
oportunidade de conviver e trocarimpressões. Enquanto se deleitavam
com osaperitivos quentes e frios, doces e queijos,
tudo preparado pelo restaurante Casa Mi-nhota.
No final, ficou uma tarde bem passada emais um estímulo para que
produtores,promotores e jornalistas continuem a fazerchegar aos
consumidores a informaçãosobre os bons vinhos. Agora, é altura de
bebê-los moderadamente.
Manuel Rodrigues
Lançamento do CD de Bombolessé
Terça-feira, dia 21 de Março, o grupoabrasileirado Bombolessé
fez o lançamentode um CD no BOBARD, na esquina de St-Laurent e
Marie-Anne. Eu pensava que já
tinham desistido do projecto que me foiapresentado há dois anos.
Mas, finalmente,eles tiveram a oportunidade do o realizar
efinalizar em pouco tempo. Fizeram umagrande festa para celebrar
esta apresentação.O CD é composto de várias canções emfrancês,
português e espanhol com um lindoestilo abrasileirado. O caminho
deste grupoé notável porque foi convidado para dar
váriosespectáculos na América do Sul, actuou emdiversos festivais
através do Quebeque nosdois últimos anos, proporcionou-se-lhe
fazer
um espectáculo na televisão, no show “Bellee Bum”, e muito
mais.
Este grupo é composto por 7 membros:Julien Thomet, 24 anos, é o
cantor e guitar-rista e a alma do grupo; Martin Bonin, 35
anos,percussão; Patrick Robert, 27 anos, é outroguitarrista e
também é vocalista; PatrickDugas, 25 anos, na bateria e
percussionista;Sébastien Bujon, 25 anos, no saxofone, efinalmente,
Alix Nöel, 26 anos no “clavier”.São todos jovens e todos com
grandestalentos para a música.
De qualquer forma, os Bombolesséfizeram-se notar através da
província doQuebeque e A Voz de Portugal congratula-sepor esse
facto e felicita todo o grupo por tergravado este óptimo CD que se
chama“Pucha-Pucha”.
Sylvio MartinsPucha-puchaDora Silva e João Carlos
RamosApresentando os produtos
da casa
Apresentado pela segunda vez, o con-curso da Miss Universo do
Canadá tevelugar no Casino de Montreal e foi um
grandeacontecimento, com dois artistas locais,Manix e Dominique
Dufour, que fizeram umespectáculo bilingue. Uma noite de
grandeêxito e que todos os espectadores jamais vãoesquecer. Na
terça-feira, 21 de Março, foieleita a nova Miss Universo do Canadá.
AlicePanikian, búlgara e natural da Sofia, chegouquando tinha 5
anos. A Alice é uma meninacanadiana que veio da Bulgária e foi
coroadaa nova Miss Universo do Canadá. Reside ac-tual-mente em
Toronto, Ontário. Agora, temvinte anos e tem 1.87m de altura. A
suaprofissão é a de modelo profissional e viajouvárias vezes a
Paris, Milão e Nova Iorque. Elajá tem como objectivo ser, um dia,
umagrande jornalista televisiva mas está ainda aestudar
Comu-nicação, na UniversidadeYork.
A Voz de Portugal: Como te sentes comeste título de “nova
rainha”?
Alice Panikian: Estou muito nervosa, masvou fazer o meu melhor
para que o Canadáfique orgulhoso de mim.
AVP.: Quais foram os seus pontosmais fortes neste concurso?
A.P: Vim aqui muito triste, porque naprimeira fase os juízos
foram muito duros nacrítica que me fizeram; porém fiquei sem-pre
com uma atitude muita positiva e volteia página para trás,
continuando no meupercurso. Tive a oportunidade de preparar-me
ainda mais para este dia com elegânciae viver este momento como uma
ocasiãoinesquecível.
AVP.: Para preparar este espectáculo,deve ter sido muito
difícil...
A.P: Sim, muito difícil, porque são doze diasmuito
intensivos.
AVP.: Eu sei que o tempo é pouco parate preparares para a
próxima fase, queé em Maio. Quais são os teus objectivospara vencer
e ser a nova Miss Universo?
A.P: Eu sei que vai ser muito difícil vencer,há muita
competição. Mas vou tentar fazero que fiz neste concurso, que é
tirar partido
Alice seduziu o públicoTexto de Sylvio martins e foto de Michael
Estrela
da minha maneira de ser. Também, este con-curso vai-me ajudar
bastante na minha vidaprofissional, que é a de modelo.
Todavia,desejo também ir mais longe. Igualmente,gostaria de ser uma
das finalistas nestacompetição. E, ganhá-la, seria um sonho
tor-nado realidade.
Do outro lado, a nossa querida portuguesa,Jessica Jerome Branco,
que estava tambémpresente no concurso, saiu na primeira volta.
Foi um momento muito triste para ela, etambém para mim, porque
não teve nenhumaportuguesa que chegasse tão longe comoela.
Encontrei-a, depois do concurso, efalámos um pouquinho sobre este
evento,revelando-me que foram 12 dias muitodifíceis, porque nos
primeiros dias foramalienados por serem do Quebeque e, depois,pouco
a pouco, começaram a integrar-se comos outros. É claro que, nós,
quebequenses,não fomos bem apoiados neste problematipicamente
canadiano. Queria agradecer oCasino de Montreal pelo empenho da
suaajuda em se poder apresentar um eventointernacional como este.
Também à nossanova Miss Alice e, finalmente, à Jessica, quemesmo
assim teve a oportunidade de servista por um profíssional dos
“média” e quevai ajudá-la na próxima fase da sua vida,
nacomunicação e jornalismo.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006 9
Pintura: Mercês R. dos Reis e alunos
Numa exposição degrande destaque em Laval
Texto e fotos de António Vallacorba
Laval. Sábado passa-do foi um dia muito es-pecial na vida
insti-tucional, comunitáriae artística da Associa-ção de N. Sra. de
Fáti-ma de Laval (ANSFL),da professora MercêsR. dos Reis e dos
seus
alunos, durante a graduação destes futurosartistas plásticos,
com a exuberante exposiçãodos seus quadros, que fez atrair centenas
depessoas ao salão nobre do Centro Comu-
nitário da respectiva Missão local.Este mui feliz acontecimento,
já em sexta
edição e apresentado por Manuel A. Pereira,antigo dirigente da
Casa dos Açores do Quebe-que, foi uma iniciativa de “Sinfonia
Açoriana –
Artes e Exposições Artísticas” e daquelaANSFL, com o apoio da
Caixa de Economiados Portugueses de Montréal e do Banco
Santander Totta.“Preparem-se para se valorizarem, para uma
nova vida”, declarou a professora anfitriã aosseus alunos e
dizendo do “prazer” que senteem ensinar “as nossas filhas, mães e
pais” e aolembrar que muitos “nunca chegaram a ver aluz”,
certamente do muito que têm para daraos outros.
A presença, só por si, do canal 9, de Laval, doMontréal Magazine
(FPTV) e do Luso Mon-tréal (Luisa Querido), para além de
outrosorgãos de informação falada e escrita, atestabem da
importância e do interesse suscitadosà volta desta exposição,
inaugurada com umPorto de Honra.
Foi, porventura, o mais espectacular ‘con-certo’ da Sinfonia
Açoriana, com mais de 230cenas e actos (número de telas) em opus
20(número de alunos), deliciosamente expres-sando, segundo Mercês
dos Reis, o “estado dealma” dos expositores/as e da visão que
têm
dos sons, cores e sabores que nos rodeiam eque ficaram nas
nossas terras, mas quefrequentemente passam ao lado da
sensibi-lidade de muitos de nós.
Raymonde Folco, deputada federal doPartido Liberal por Laval-Les
Iles; AlexendreDuplessis, conselheiro municipal por St-Mar-tin e em
representação de Gilles Vaillancourt,presidente camarário; David
Pereira, emrepresentação do Consulado Geral de Portu-gal em
Montréal; o padre José V. Arruda,responsável da Missão Portuguesa
de N. Sra.de Fátima de Laval; e Manuela Del Biondo,presidente da
Associação de N. Sra. de Fátimade Laval, constituíram algumas das
indivi-dualidades presentes e que assistiram àentrega dos diplomas
aos alunos.
No uso da palavra, foram todos/as unâni-mes sobre o mérito deste
extraordináriocertame e da grande qualidade dos trabalhos
expostos, a que não foi estranha a deliciosainterpretação da
jovem pintora e talentosabailarina também, Tânya M. Contente, com
adança “El Amor Brujo”, do compositor espa-nhol Manuel Falla,
precedida de uma notaexplicativa por Joana Millan.
Mercês R. dos Reis, a quem Manuel A.Pereira chamou de “uma
senhora timida”, énatural de S. Miguel, Açores. Formada
emEnfermagem, em Portugal, dedicou-se à
pintura entre nós, onde se tem distinguidocom os seus trabalhos
e na formação dosseus alunos. Ainda recentemente,
prestourele-vantes serviços como dirigente ou ligadaao Comité de
Arte e Cultura da Casa dosAçores do Quebeque.
Para o padre Arruda, dela é uma “missãoimportante”, pois para
além do mais óbvio“tem ajudado a auto-estima de muita gente eda
própria comunidade”.
Outrossim, a sra, Folco, declarando que nãotinha ideia do que ia
encontrar e do número deartistas representados, sentiu-se
“impres-sionada com o resultados dos trabalhosexpostos”, a que
chamou de “uma mistura denostalgia e de imagens que circundam o
dia-a-dia do nosso viver canadiano”.
Se há formas de arte que nos interligam comoutras sociedades, a
Pintura é certamente umadas mais expressivas. Basta ver o exemplo
deque entre as alunas da Mercês, se encontramartistas italo e
espano-canadianas.
Paralelamente, decorreu um ameno mo-mento de confraternização
entre os artistas,convidados e espectadores em geral, com
adegustação do amplo bufete frio que para tal foiservido, ao mesmo
tempo habilitando-se, com
a venda de uma rifa, a ganhar valiosos prémios,na forma de
pinturas, um televisor, umregistador DVD e um relógio de
senhora,oferecidas pela Mercês dos Reis, com opatrocino das
instituições já referidas.
A exposição continuaria no dia seguinte,domingo, com convívio,
actuação de Tanya M.Contente, tiragem do sorteio e alocução
deagradecimento da parte da professora Mer-cês R. dos Reis durante
a sessão de encer-ramento.
“A Voz de Portugal” congratula-se com arealização e sucesso
deste importante aconte-cimento cultural, e felicita a professora
(epintora) Mercês R. dos Reis, respectivosalunos e a associação
anfitriã, com votos dasmaiores prosperidades.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
As anedotas do Joãozinho
10
SudokuSudokuSudokuSudokuSudoku
Fotos da semana
Para que servem os espantalhos?Normalmente vês os espantalhos no
meio dos campos
semeados há pouco tempo. Eles estão lá para afas-tar ospássaros
que vêm comer os grãos que foram lá lançados.
Como os pássaros têm medo das pessoas, não se aproxi-mam. Mas é
claro que umapessoa não pode estar o diatodo num campo a afastar
ospássaros.
Por isso, o espantalho éum boneco do tamanho deuma pessoa que é
posto lápara os assustar.
Faz-se com paus e roupasvelhas, e às vezes tem coi-sas para
fazer barulho.
Infelizmente, como nor-mal-mente o espantalho nãose mexe, os
pássaros aca-bam por se habituar a ele!
Sabias que...
Jade, 2 anos, filha de Victor Barreira, maestro daFilarmónica
Portuguesa de Montreal e deAida Santos,e também sobrinha de Antero
Branco, na capa darevista dePáscoa da Place Versailles.
A quantidade derosas que se oferecee o seu significado1 -
Amei-te à primeira vista2 - Partilho os teus sentimentos3 - Amo-te7
- Estou apaixonado(a) por ti!9 - Ficaremos juntos para sempre.10 -
És a pessoa perfeita.11 - És o meu tesouro.12 - Quero que sejas o
meu apoio.13 - Amigos para sempre.15 - Perdoa os meus erros.20 -
Sou sincero(a) para contigo.21 - Recordo os momentos a dois.36 -
Estou comprometido(a) contigo.40 - O meu amor verdadeiro.99 -
Amar-te-ei até morrer.100 - Sou-te sempre fiel.101 - Só tu existes
na minha vida.108 - Queres casar comigo?...999 - O meu amor é
eterno!
Porque é que nos sai umanuvem da boca quando está frio?
Para estarmos saudáveis, o nosso corpotem que estar sempre
quentinho, pordentro e por fora.
Quando respiramos não sai só ar, tam-bém sai vapor de água, só
que não se vê.
Quando está muito frio, esse ar quen-tinho que sai do nosso
corpo mistura-secom o ar gelado e transforma-se na nuvemque tu
vês.
Quanto mais frio está, melhor se vê anuvem, porque ela fica
ainda mais brancae com mais gotinhas de água evaporada.
V de Vingança
Passado na paisagem futurista de uma Grã-Bretanhatotalitária, V
de Vingança conta-nos a história de Evey(NATALIE PORTMAN), uma
jovem aprazível que é salvade morte certa por um homem mascarado
(HUGOWEAVING). Identificando-se apenas como “V”, omascarado revela
um carisma incomparável e um talentoextraordinário na arte do
combate e da astúcia. Vdesencadeia uma revolução quando insta os
compa-triotas a lutar contra a tirania e a opressão. Mas
aodescobrir a verdade sobre o misterioso passado de V,Evey toma
também conhecimento da verdade sobre simesma e emerge como
imprevisível aliada de V, no seuplano para devolver a justiça e a
liberdade a uma socie-dade afligida pela crueldade e pela
corrupção.
A Warner Bros. Pictures apresenta, em parceria coma Virtual
Studios, uma produção Silver Pictures emassociação com a Anarchos
Productions Inc.. V deVingança conta com o desempenho de
NATALIEPORTMAN, HUGO WEAVING, STEPHEN REA eJOHN HURT. Realizado por
JAMES McTEIGUE, o filmeé produzido por JOEL SILVER, os IRMÃOS
WA-CHOWSKI e GRANT HILL a partir de um argumentodos IRMÃOS
WACHOWSKI, baseado em personagensde revistas publicadas pela
VERTIGO. A produçãoexecutiva está a cargo de BENJAMIN WAISBREN e
afotografia é da responsabilidade de ADRIAN BIDDLE,B.S.C.; o
director de produção é OWEN PATERSON; amontagem é de MARTIN WALSH,
A.C.E. e a música écomposta por DARIO MARIANELLI.
- Menino Joãozinho, quais são os meses mais curtos do ano?- Os
meses das férias, senhor professor
O pai do Joãozinho para a namorada:- Então não tem trabalho?-
Não, de facto.- E a que atribui isso?- Sorte, muita sorte...
- Oh Joãozinho! fizeste um risco no carro do teu pai!- Não faz
mal!! Ouvi dizer que o pai tem seguro contra todosos riscos!
Uma viagem aos Açores
Um grupo da nossa comunidade que foi, na sexta-feira, a São
Miguel , Açores, para um Torneio de Golfe.Esta viagem foi
organizada por Rui Serpa e LuisMiranda. À chegada ao aeroporto de
São Miguel, fo-ram entrevistados pela RTP Internacional,
falandonomeadamente dos problemas que estão a acontecerno
Canadá.
Guilhermo Cabral, jornalista de A Voz de Portugal
Luis Mirando, presidente da câmara de AnjouLuis Mirando,
presidente da câmara de Anjou
Guilhermo Cabral, jornalista de A Voz de Portugal
Fotos de Humberto Tiburcio
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
Quarta-feira 29-03 Sexta-feira 31-03 Sábado 01-04 Domingo
02-04Quinta-feira 30-03 Segunda-feira 03-04 Terça-feira 04-04
Programação desta semana
11
Pensamentos da semana
Lendas da Minha TerraO Monstro de Aljubarrota- LeiriaNo dia 14
de Agosto de 1385 estavam os exércitos por-
tuguês e castelhano frente a frente, naquela que seriaconhecida
para sempre como a batalha de Aljubarrota. Eramcerca de 22 000
castelhanos contra 7 000 portugueses, mas,apesar da desproporção de
forças, os espanhóis hesitavamem atacar, impressionados pela
serenidade mística dosportugueses.
Assim ficaram durante horas, mas por fim os castelhanosavançaram
e a luta foi renhida, não conseguindo o invasoratingir a
estratégica defesa portuguesa. Desesperados e tendoconhecimento da
existência de uma grande fera nas ime-diações do terreno, os
castelhanos decidiram procurar a bestainfernal para que esta os
auxiliasse. Neste grupo de buscaencontrava-se um reputado bruxo
castelhano que capturariao monstro através das suas artes mágicas.
Após ter sidohipnotizado pelo bruxo, o monstro concordou em ajudar
oscastelhanos. Colocado em frente do exército português,livrou-o o
bruxo da sua influência para que pudesse recuperaro seu carácter
violento e devorar os portugueses. O monstrotemível avançou e
começou a desfazer os soldados queestavam à sua frente, assustando
até D. João I que se lembroude invocar a ajuda do seu patrono S.
Jorge e da Virgem Maria,com toda a fé que tinha. Segundo a lenda,
S. Jorge desceu doscéus montado no seu cavalo e rodeado por uma
bola de fogo,lançando-se com a sua lança sobre a terrível fera.
Depois de vencer o monstro, S. Jorge virou-se contra oexército
inimigo desbaratando as sua fileiras e ajudando osportugueses a
alcançar a vitória. D. João I mandou edificar umaermida onde foi
colocada a imagem de S. Jorge montado noseu cavalo, matando o
monstro com a sua lança.
A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à
tuavolta.
A vida não é uma pergunta a ser respondida. É ummistério a ser
vivido.
Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge comnossos
pensamentos. Com nossos pensamentos,fazemos o nosso mundo.
Se um homem fala ou age com o pensamento puro, afelicidade
acompanha-o como uma sombra que jamaiso deixa.
O Mundo do VinhoDouro vinícola: 1756-2006!
Mario Silva
Este ano comemora-se os 250 anos da criação da região doDouro
que é, segundo os entendidos, a região vinícola maisantiga do
Mundo. Foi preciso o arrojo do Marquês de Pombal,politico déspota
mas visionário, para estabelecer regras queviabilizassem a produção
e o comércio do que veio a ser umadas maiores riquezas do Norte do
país, o vinho do Porto.
Se até há bem pouco tempo, vinho no Douro era sinónimode vinho
do Porto, foi preciso um outro visionário para rompercom esta
tradição. Tinha ele o nome de Fernando Nicolau deAlmeida, criador
do “Barca Velha”, vinho mítico que veio abriras portas aos tintos
durienses que se impõem, actualmente, nomercado mundial. Nicolau de
Almeida partiu do pressuposto,simples, que se as uvas do Douro
davam excelentes “portos”também poderiam dar excelentes maduros
tintos tranquilos.É caso para perguntar porque é que ninguém tinha
pensadonisso antes! O conservadorismo luso, talvez...
E assim nasceu, em 1952, a primeira colheita do “BarcaVelha” que
foi lançada no mercado. Antes dessa, os resultadosnão satisfaziam o
autor. Vai daí, deslocou-se à França, na regiãode Bordéus, para
observar as técnicas utilizadas. De regressoa Portugal, foi o
primeiro enólogo a recorrer à refrigeração domosto em fermentação
para o vinho não perder os aromas.Controlada a técnica, e quando a
natureza o permitia, o “BarcaVelha” vinha ao mundo para gáudio dos
seus apreciadores.Hoje em dia, o seu preço, elevadíssimo, torna-o
vinho de genterica. Mas no Douro há muitos outros vinhos, de boa
qualidadee a preço modesto, que se encontram também nas sucursaisda
SAQ. Sugerimos, sobretudo, o Calços do Tanha 2001,nº 00883355, a
23,30$ e o Porca de Murça 2001Reserva, nº 00902338, a 23,10$.
Alivin Canada, Boul.St-Laurent, suite 204, Montreal – Tel:
514-844-8532
03:00 Bom Dia Portugal06:00 Praça Da Alegria09:00 Jornal Da
Tarde10:15 Entre Nós10:45 Retratos Do Parlamento11:05 Portugal No
Coração13:00 Quiosque13:15 Notícias Rtp Madeira13:30 Europa
Contacto14:00 O Melhor Amigo...15:00 Sonhos Traídos15:00
Telejornal16:00 Goleador Dos Açores16:30 Prós E Contras19:30 Europa
Contacto20:00 Jornal Das 24 Horas21:00 Sonhos Traídos22:15 Contra
Informação22:30 Telejornal Açores23:00 Goleador Dos Açores00:00
Bocage01:00 Repórter África
03:00 Bom Dia Portugal06:00 Praça Da Alegria09:00 Jornal Da
Tarde10:15 Entre Nós11:05 Portugal No Coração13:00 Quiosque1315
Notícias Rtp Madeira13:30 Áf. Do Sul Contacto14:00 Portugal Em
Directo15:00 Sonhos Traídos16:00 Telejornal19:00 Portugal À
Vista19:30 Áf. Do Sul Contacto20:00 Jornal Das 24 Horas21:00 Sonhos
Traídos21:45 Telejornal Madeira22:15 Contra Informação22:30
Telejornal Açores23:00 Musical00:45 A Nossa Europa01:00 Repórter
África
03:00 Bom Dia Portugal06:00 Praça Da Alegria09:00 Jornal Da
Tarde10:15 Entre Nós11:05 Portugal No Coração13:00 Quiosque13:15
Notícias Rtp Madeira13:30 Brasil Contacto14:00 Portugal Em
Directo15:00 Sonhos Traídos16:00 Telejornal17:05
Contra-Informação17:15 Festival Rtp19:30 Brasil Contacto20:00
Jornal Das 24 Horas21:00 Sonhos Traídos21:45 Telejornal
Madeira22:15 Contra Informação22:30 Telejornal Açores23:00 As Mil E
Uma Vozes Do Festival00:45 Por Outro Lado01:30 Olhar O Mundo02:00
Repórter África
03:00 70x703:30 Floresta Mágica05:00 Ser Mais Sabedor05:45
201007:30 Portugal À Vista08:00 Brincar A Brincar09:00 Jornal Da
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Marcelo16:45 Contra-Informação18:30 Heranças D´Ouro19:00 Jornal Das
2420:30 Telejornal21:30 A Tourada À Corda23:30 Descobrir
Portugal01:00 Contra Informação
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Coração12:00 Quiosque12:15 Notícias Rtp Madeira12:30 Canadá
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Estádio Nacional18:30 Canadá Contacto19:00 Jornal Das 24 Horas20:00
Sonhos Traídos20:45 Telejornal Madeira21:15 Contra Informação21:30
Telejornal Açores00:00 Portugal À Vista00:30 O País Em Memória01:00
Repórter África
Festa no Chez le Portugais
Parabéns a você, nesta data querida, muitasfelicidades e muitos
anos de vida! Festejou-se oaniversário da Nathalie Rochefort no
Chez le Portugaisnum ambiente muito acolhedor. Parabéns a esta
artistapolítica da nossa comunidade.
Amélia CardiaAmélia dos Santos Costa Cardia, uma
das primeiras médicas portuguesas eescritora, nasceu em Lisboa,
filha daparteira diplomada Justa Matilde deCarvalho e Costa e irmã
da parteira dafamília real, Alice Cardia. Estudou numcolégio
interna e casou nova. Teve doisfilhos do primeiro casamento.
Voltaria acasar em 1903 com Francisco de Aze/vedo Coutinho e
decidiu estudar naEscola Politécnica de Lisboa. Matri/
culou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa no ano lectivode
1886.Amélia iria trabalhar com dois nomes grandes daMedicina
portuguesa: Câmara Pestana e Moreira Júnior.Amélia foi tão boa e
empenhada aluna que mereceu louvor dadirecção do Hospital. Fez tese
de doutoramento com o tema“Febre Amarela”. Estudou e foi médica com
consultório naPraça de Camões, em Lisboa. Visitou hospitais no
estrangeiropara estar a par dos mais recentes equipamentos.
AméliaCardia foi uma mulher empenhada como médica, tendo criadouma
Casa de Saúde que dirigiu durante quase uma década ecomo mulher,
fazendo parte da Liga Nacional Contra aTuberculose e Associação das
Ciências Médicas, pugnandopelo mais fácil acesso das mulheres à
Medicina. Deixoudiversos escritos na sua área e romances.
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A Voz de PortugalQuarta-feira 29 de Março de 2006
CÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO
DÓLARCÂMBIO DO
DÓLARCANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANOCANADIANO
EM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM PORTUGALEM 28
MARÇO 2006
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1 6 21 E U R O = 1 . 4 1 6 21 E U R O = 1 . 4 1 6 2
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FLORISTAFLEURISTE FLORATERIA90 AV. Des Pins O. 514.288.4548
Fax.: 514.288.0225
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