1 3ª Edição Convidada para a vigésima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa pela Associação de Turismo dos Açores, a Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) representou a região com o Restaurante dos Açores, apresentando uma marca de modernidade e de uma gastronomia em constante inovação, aliando igualmente os sabores tradicionais das nossas ilhas. Com este convite, a EFTH demonstrou capacidade de organização e dinamismo que se reflectiu no ambiente especial com que foi recebido quem quis experimentar a gastronomia açoriana. Ficou a cargo da Escola toda a logística, que implicou desde o desenho da cozinha e aluguer de todo o mate- rial necessário, bem como a preparação de cerca de 3,5 toneladas de carga a transportar de S. Miguel até Lisboa. Foram 7 dias intensos, numa média superior a 12 horas de trabalho diário, que demonstrou um enorme espí- rito de equipa e grande capacidade de trabalho de todos os intervenientes. Esta oportunidade foi sem dúvida benéfica para a Escola, nomeadamente para formadores e sobretudo para os formandos, que evoluíram a nível profissional ficando com a noção de que jamais voltarão a ser os mesmos peran- te qualquer evento. Além disso, serviu também de incentivo para os restantes formandos que não tiveram oportunida- de de participar mas que de certo irão esforçar-se cada vez mais para fazerem parte de futuros eventos. Fazemos, sem dúvida, um balanço positivo dado que nos foi possível enriquecer tanto a nível profissional como pessoal, sendo que, para muitos, esta foi a primeira vez que lhes foi proporcionada uma viagem para fora da ilha. Ana Paula Loras EFTH NA BTL 3ª EDIÇÃO MARÇO / ABRIL 2008 EFTH MAGAZINE DESTAQUES Açores -Gastronomia Viva….1 EFTH NA BTL …………… 1 Do Lado de Cá ………….. 2 Visão …………………2/3 Sugestão À Mesa ………...3 Ao Sabor de ………….. ..3 Sabia Que…………….. 4 Eventos ……………... 4/5 Diz-se Que …………… 5 EFTH No Festival Internacional de Gastronomia, Desporto e Saúde do Algarve……….………5 Quem Não Arrisca………6/7 Curiosidades …………. 8 Açores - Gastronomia Viva (2ª EDIÇÃO) No próximo dia 5 de Abril, a Escola de Formação Turística e Hoteleira irá organi- zar a 2ª edição do jantar temático “Açores – Gastronomia Viva”, no Hotel de S. Pedro. Tal como na 1ª edição, pretende-se, com este evento, distinguir e valorizar os pro- dutos açorianos, promovendo a sua utilização numa cozinha moderna e inovadora, com novas conjugações de sabores e uma cuidada apresentação dos pratos. O jantar, que conta com o apoio da Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia, será aberto ao público. Marlene Correia
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1 3ª Edição
Convidada para a vigésima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa pela Associação de Turismo dos Açores, a
Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) representou a região com o Restaurante dos Açores, apresentando
uma marca de modernidade e de uma gastronomia em constante inovação, aliando igualmente os sabores tradicionais
das nossas ilhas.
Com este convite, a EFTH demonstrou capacidade de organização e dinamismo que se reflectiu no ambiente
especial com que foi recebido quem quis experimentar a gastronomia açoriana.
Ficou a cargo da Escola toda a logística, que implicou desde o desenho da cozinha e aluguer de todo o mate-
rial necessário, bem como a preparação de cerca de 3,5 toneladas de carga a transportar de S. Miguel até Lisboa.
Foram 7 dias intensos, numa média superior a 12 horas de trabalho diário, que demonstrou um enorme espí-
rito de equipa e grande capacidade de trabalho de todos os intervenientes.
Esta oportunidade foi sem dúvida benéfica para a Escola, nomeadamente para formadores e sobretudo para
os formandos, que evoluíram a nível profissional ficando com a noção de que jamais voltarão a ser os mesmos peran-
te qualquer evento. Além disso, serviu também de incentivo para os restantes formandos que não tiveram oportunida-
de de participar mas que de certo irão esforçar-se cada vez mais para fazerem parte de futuros eventos.
Fazemos, sem dúvida, um balanço positivo dado que nos foi possível enriquecer tanto a nível profissional
como pessoal, sendo que, para muitos, esta foi a primeira vez que lhes foi proporcionada uma viagem para fora da
ilha.
Ana Paula Loras
EFTH NA BTL
3ª EDIÇÃO
MARÇO / ABRIL
2008
EFTH MAGAZINE
DESTAQUES
Açores -Gastronomia Viva….1
EFTH NA BTL …………… 1
Do Lado de Cá ………….. 2
Visão …………………2/3
Sugestão À Mesa ………...3
Ao Sabor de ………….. ..3
Sabia Que…………….. 4
Eventos ……………... 4/5
Diz-se Que …………… 5
EFTH No Festival Internacional de
Gastronomia, Desporto e Saúde do
Algarve……….………5
Quem Não Arrisca………6/7
Curiosidades …………. 8
Açores - Gastronomia Viva (2ª EDIÇÃO)
No próximo dia 5 de Abril, a Escola de Formação Turística e Hoteleira irá organi-
zar a 2ª edição do jantar temático “Açores – Gastronomia Viva”, no Hotel de S. Pedro.
Tal como na 1ª edição, pretende-se, com este evento, distinguir e valorizar os pro-
dutos açorianos, promovendo a sua utilização numa cozinha moderna e inovadora, com
novas conjugações de sabores e uma cuidada apresentação dos pratos.
O jantar, que conta com o apoio da Direcção Regional do Comércio, Indústria e
Energia, será aberto ao público.
Marlene Correia
2 3ª Edição
A BTL (Bolsa de Turismo e
Lisboa) consiste numa Feira Internacio-
nal de Turismo, que visa apresentar cul-
tura, gastronomia, futuros planos tecno-
lógicos e arquitectónicos, entre outros.
No âmbito da gastronomia, nes-
ta edição da BTL de 2008, os convidados
de honra foram os Açores e a Madeira,
que representaram as suas Regiões com
grande dedicação e orgulho. No que con-
cerne à participação da escola neste
evento, deslocou-se uma equipa compos-
ta pelo seu Director Executivo, o Dr.
Filipe Rocha, por diversas chefias de
diferentes sectores e por formandos do
3º, 2º e 1º anos da área de Cozinha, e do
2º e 1º anos da área de Restaurante/Bar.
A preparação deste serviço exigiu um
alto grau de logística, bem como uma
precisão “computorizada”, uma vez que
todo o material necessário para o mesmo
tinha de estar pronto a tempo e horas
para o seu transporte, de modo a que
tudo corresse como planeado.
Nós, os formandos dos Cursos
de Técnico de Cozinha e de Técnico-
Restauração-Cozinha/Pastelaria, ficamos
responsáveis por trabalhar a matéria-
-prima, que ia desde os famosos chichar-
ros, ao polvo, ao espadarte, ao atum, ao
marisco, à alcatra, até muitas outras coi
sas. Numa primeira fase, procedemos à
sua limpeza, ao seu tempero e sua pasteu-
rização, fechando-a, depois, em vácuo e
armazenando-a num contentor congela-
dor.
Já em Lisboa, as tarefas foram-se
sucedendo e foram desde o descarregar de
todo o material de que iríamos necessitar,
à “montagem” da Cozinha e dos seus
utensílios, até ao armazenamento das
variadas matérias-primas nas respectivas
secções.
No dia em que se deu realmente
o início da BTL, foi tempo de nos ocupar-
mos com a preparação de mise-en-places
para podermos, assim, prosseguir com a
nossa função e abrir o restaurante.
Quando se deu a abertura do
mesmo, assistimos à entrada de muitos
clientes, o que implicou muito trabalho e
coordenação da parte de todos. Este mes-
mo trabalho foi efectuado durante cinco
longos e trabalhosos dias consecutivos.
Com esta actividade, na qual
tivemos a oportunidade de participar,
pudemos constatar que tivemos uma
experiência única, que exigiu muito traba-
lho e preparação, quer antes, quer durante
o desempenho da mesma, mas que, sobre-
tudo, nos deu uma noção diferente da
importância do trabalho em equipa e de
tudo o que implica este tipo de aconteci-
mentos.
Curso de Técnico de Restauração -
Cozinha/Pastelaria-2º ano
Com a colaboração da formadora
Malvina Sousa
DO LADO DE CÁ ...
sua profissão?
F H – Foi um gosto que tinha desde
pequeno, em criança quando ia jantar a
um restaurante com os meus pais, dizia
que quando fosse grande iria ter uma
cervejaria. Acho que o bichinho pela
restauração nunca desapareceu. Aos 18
anos estava a estudar à noite e resolvi
ir tirar o curso de restaurante bar para o
centro de formação profissional dos
Açores agora conhecida por Escola
Profissional das capelas. Após a con-
clusão do curso resolvi ir mais à frente
e concorri à Escola de Hotelaria e
Turismo do Estoril. No Estoril andei
três anos, fiz estágio nos melhores
locais, onde aprendi imenso e muito
devo aos meus tutores de estágio todo
o empenho e dedicação que tiveram
para comigo aquando dos meus está-
gios. Durante o tempo que estive a
estudar na EFTE, fui sempre fazendo
uns serviços, o que contribuiu para a
minha formação pessoal e profissional.
F – Conte-nos qual foi a sua melhor
e a pior experiência nesta área?
F H – A melhor experiência que tive e
que tenho é sempre a mesma, o reco-
nhecimento por parte das pessoas do
nosso trabalho. A pior foi um cliente, e
ainda bem que foi um caso isolado, que
sem educação ou pudor, me tratou da
pior forma possível utilizando quase só
palavrões quando me dirigia a palavra,
mas eu não perdi as “estribeiras” e
mantive sempre o meu profissionalis-
mo.
F – Quais as principais dificuldades
que encontrou no início da sua pro-
fissão?
F H – Não acho que tenha encontrado
dificuldades, pois sou uma pessoa bas-
tante responsável e, nunca tive receio
de fazer o que quer que fosse. Se bem
que, por vezes, no início ficava nervo-
so caso tivesse que servir alguém
importante.
VISÃO
O formador entrevistado é o Sr. Hum-
berto Mendonça, formador da área técni-
ca de Serviço de Restaurante / Bar, for-
mador de vários cursos e diferentes dis-
ciplinas, permanecendo na escola há
diversos anos. É dos formadores mais
acarinhados e reconhecido pelos forman-
dos desta escola.
Formandos (F) – Há quantos anos
começou a trabalhar nesta área?
Formador Humberto (F H) – Comecei
a trabalhar nesta área há 19 anos, se bem
que tenha começado em regime de part-
time aos fins-de-semana num bar perten-
cente a uns tios. Não comecei a trabalhar
no bar, mas sim na copa. Com o passar
do tempo fui aprendendo várias técnicas
e conceitos. Passei a trabalhar como
“barman” uns meses mais tarde.
F – Quais foram os motivos que o
levaram a escolher esta área para a
EFTH MAGAZINE
3 3ª Edição
1 ovo com a gema à parte
40 g de amêndoas raladas
q.b. Frutas cristalizadas, amêndoas e
nozes, chocolate picado
Preparação:
Dissolva o fermento no leite morno.
Coloque 2/3 da farinha peneirada numa
tigela. Despeje a mistura com o leite
morno e adicione com a restante farinha.
Cubra a massa e deixe descansar por 15
minutos. De seguida junte o açúcar, a
manteiga, o queijo, o ovo, a casca de
limão e o sal à mistura de farinha e fer-
mento. Bata tudo na batedeira, até que a
massa descole da tigela e a massa apre-
sente uma textura lisa. Adicione as frutas
secas e cristalizadas à massa e deixe des-
cansar num lugar quente, num recipiente
até dobrar de volume (entre 45 e 60 min).
Osterzopf (Trança de Páscoa)
Para esta 3ª edição da EFTH Magazine, os
formandos do curso de Técnico de Restau-
ração – Cozinha/Pastelaria do 1º ano suge-
rem uma receita de Páscoa oriunda da Ale-
manha.
Ingredientes
300g farinha de trigo
50 grs fermento padeiro
60 ml de leite morno
60 g de açúcar
70 g de manteiga em temperatura ambiente
1 ovo
250 g de algum queijo ricota em temperatu-
ra ambiente
1/2 colher de chá de casca de limão raspada
1/2 colher de chá de sal
200 g de uva passa
Divida a massa em três pedaços, no
formato de rolos de aproximadamente
40 cm de comprimento. Trabalhe a
massa em formato de trança ou de
coroa, e coloque numa forma coberta
com papel untado com manteiga. Dei-
xar descansar novamente entre 20 e 30
minutos, até que a massa dobre de
volume. Misture uma gema de ovo
com manteiga e pincele a massa. Pol-
vilhe toda a trança com amêndoas
raladas. Leve a cozer à temperatura de
200 graus entre 30 e 40 minutos.
Curso de Técnicos de Restauração -
Cozinha/Pastelaria 1º ano
Com a colaboração do formador
Sandro Meireles
AO SABOR DE….
Visão (Continuação)
EFTH MAGAZINE
Passion
2cl Batida de Côco
2cl Blue Curaçao
2cl Bols Kiwi
2cl Absolut Kurant
2cl Xarope de Groselha
Preparação
Preparar no shaker e servir em taça a cocktail
Curso de Técnicos de Restauração – Restaurante/Bar 2º ano
Com a colaboração da formadora
Ana Paula Loras
SUGESTÃO À MESA
F – Como surgiu a oportunidade de
dar formação? E o que o fez optar pelo
sim?
F H – A oportunidade de dar formação
surgiu por vontade própria, pois ao saber
da abertura da Escola de Formação Turís-
tica e Hoteleira resolvi concorrer para
formador da mesma já que achava e acho
que todos os conhecimentos que adquiri
com os meus cursos e mesmo com a
minha experiência profissional são
importantes para que pudesse contribuir
para o aumento de qualidade de formação
ministrada por esta escola.
F – Na sua opinião, qual é a importân-
cia da nossa escola na sociedade em
que está inserida?
F H – A nossa escola é deveras impor-
tante para o Açores visto ser a única de
bem equipado para que os nossos for-
mandos possam colocar em prática
todos os seus conhecimentos adquiridos
nas aulas teóricas e práticas. Com as
excelentes condições que teremos para a
formação, acho que o nível de exigência
desta escola continuará a ser bastante
grande, aliás como se pode verificar
com o sucesso profissional dos nossos
formandos já diplomados. A escola con-
tinuará a ter um papel fulcral no desen-
volvimento do Turismo na Região.
Gostaríamos de agradecer ao
formador Humberto Mendonça a sua
disponibilidade para realizar esta entre-
vista. Curso de Técnicos de Restauração-
Restaurante/Bar 1º ano
Com a colaboração do formador
Hotelaria existente na Região. Actual-
mente, o Turismo nos Açores está em
franco desenvolvimento, o que faz com
que seja necessário mão-de-obra qualifi-
cada para trabalhar nos inúmeros hotéis e
restaurantes existentes. Qualquer escola
profissional é importante pois em muito
contribui para o desenvolvimento sócio-
-económico da região e faz com que haja
maior número de pessoas com qualifica-
ção profissional.
F – Como perspectiva o futuro da nos-
sa escola?
F H – O futuro da escola está no bom
caminho, com a entrega do hotel S. Pedro
ao grupo Bensaúde e com a nossa
mudança para um espaço nas Portas do
Mar, tudo será diferente. Teremos um
espaço maior, mais moderno e muito
4 3ª Edição
EFTH MAGAZINE
Eventos - entrega e diplomas
No passado dia 20 de Fevereiro, decorreu, no Hotel S.
Pedro, a entrega de Diplomas aos formandos da Escola de For-
mação Turística e Hoteleira que finalizaram o seu curso no ano
lectivo de 2006/2007. Esta cerimónia contou com a presença
do Dr. Rui Bettencourt, Director Regional do Trabalho e Quali-
ficação Profissional, e com os membros da Associação Açoria-
na de FormaçãoTurística e Hoteleira, Dra. Isabel Barata, Dr.
Costa Martins, Dr. Filipe Brum, Sr. Gualter Dâmaso e Dr.
Filipe Rocha. Contou ainda com a presença da Dra. Marlene
Damião, Directora Pedagógica da EFTH, da Dra. Sandra Pinto,
Directora Financeira da EFTH e da Dra. Malvina Sousa, que se
encontra, neste momento, a exercer a função de Directora
Pedagógica interina.
A cerimónia teve início com o discurso do Dr. Filipe
Rocha, que começou por felicitar os formandos que concluíram
uma das muitas etapas das suas vidas e por agradecer o traba-
lho de todos os formadores, formandos e funcionários da Esco-
la. Este enalteceu, ainda, o trabalho praticado pelos formandos
nas empresas onde se encontram actualmente. A satisfação das
empresas e elevada taxa de empregabilidade são, de acordo
com o Director, motivo de orgulho para a Escola. De seguida, o
Dr. Filipe Rocha referiu os vários eventos em que a escola par-
ticipou, nomeadamente no Comité das Regiões, em Bruxelas, o
Festival de Gastronomia de Santarém e a Bolsa de Turismo de
Lisboa. Mencionou, igualmente, o novo desafio para a Escola,
que consiste na abertura da nova unidade de aplicação situada
no novo complexo das Portas do Mar e, por último, a constru-
ção de um novo edifício de aulas teóricas.
Após as intervenções da Dra. Isabel Barata, que referiu o
facto de a EFTH responder às necessidades de mercado de tra-
balho na nossa Região, e do Dr. Costa Martins, para quem esta
instituição assume um papel fundamental no crescimento e
desenvolvimento do turismo nos Açores, passou-se, então, à
entrega de diplomas, efectuada pela Dra. Marlene Damião e
por alguns membros da mesa.
Os formandos do Curso de Técnico de Hotelaria, Recep-
ção e Atendimento (nível III) – Carina Silva, Carlota Pereira,