Inicio de perfurao
Poos de petroleoAps realizar os trabalhos sismicos, criado uma
comisso composta de Geologos e engenheiros de diversos setores,
onde a mesma vai para o campo definir a locaco do poo ( vertical ou
direcional determina baseados nas coordenadas UTM.Pocos
verticaisAqueles cujos objetivos se situam na vertical passada pela
mesa rotativa.Pocos direcionaisAqueles cuja trajetoria e
previamente estabelecida de modo a atingir um objetivo. Algumas
vezes barreiras naturais ou artificiais impedem a instalao da sonda
diretamente acima do alvo para se fazer um poo vertical, ou melhor
concentrar a perfurao de vrios poos numa mesma locao: Rio Montanha
Perfurao terrestre para o mar Cidade Perfurao martima Perfurao em
floresta rea turstica Zona de proteo ambiental
Tipos de Poos Direcionais Tipo I, II e III Horizontais Longo
Alcance (EWR) Laterais ou MultilateraisTipo I, II, IIIEsta aplicaco
se faz necessria quando se deseja atingir ou se aproximar o maximo
possivel de um poo em blow out. Nesses casos, necessita de tecnicas
sofisticadas e equipamentos de maior preciso. Tipo I Se caracteriza
por ter o KOP (Ponto onde se inicia o ganho de inclinao) a pouca
profundidade, depois um trecho SLANT (Trecho reto com inclinao
constante) quando atinge o alvo.
Tipo II Se caracteriza por ter um trecho de BUILD-UP (Trecho com
ganho de ngulo) e um trecho de DROP-OFF (Trecho com perda de
ngulo), o poo pode atingir o alvo na vertical ou no.
Tipo III Caracteriza por ter o KOP a grande profundidade, e um
trecho de ganho de ngulo para atingir o alvo. muito utilizado
paraaproveitamento de poos j perfurados.
Horizontais O tipo horizontal se caracteriza por ter inclinao
final perto de noventa graus.Sua vantagem ter uma maior rea exposta
no reservatrio.
ERW O poo de longo alcance (ERW - extended reach well) tem como
caracterstica um grande afastamento entre a locao da sonda e o
alvo. Normalmente um poo considerado ERW quando a relao entre o
afastamento e a profundidade vertical final maior que 2
Poos Multilaterais Possuem a caracterstica de ter um poo
principal e pelo menos um lateral. Eles so classificados em 6 tipos
a depender do grau de complexidade da juno entre o poo principal e
as ramificaes.
COMO FEITO UM POO
Fases de um Poo Perfurar Revestir Cimentar
CONSTRUO DA BASE DO POO A SER PERFURADO
REVESTIMENTOS
Funes da Coluna de Revestimento Prevenir Desmoronamento Evitar
Contaminao de gua Potvel Permitir Retorno Superfcie Controle de
Presses Permitir Diferentes Tipos de Fluidos Impedir Migrao de
Fluidos Sustentar O ESCP Sustentar Outro Revestimento Isolar a gua
da Formao Produtora Alojar Equipamentos de Elevao Artificial
Confinar Produo
Caractersticas da Coluna de Revestimento Ser Estanque Ter
Resistncia Compatvel Ter Dimenses Compatveis Facilidade de Conexo
Menor Espessura Possvel
CLASSIFICAO da Coluna de RevestimentoA) QUANTO A FUNO 1 CONDUTOR
2 - SUPERFCIE3 - INTERMEDIRIO4 - PRODUO5 - LINER1 - CONDUTOR o
revest. assentado a pequena profundidade (10 a 50 metros)A -
FINALIDADES:* Evitar o solapamento (lavagem do p da sonda);*
Suportar formaes superficiais inconsolidadas;* Isolar zonas de gua
doce.B - CARACTERSTICAS:* o revestimento de maior dimetro;* Pode
ser cravado, jateado ou cimentado;* cimentado em toda sua extenso.C
- DIMETROS USUAIS:* 302013 3/8
2 - SUPERFCIECom comprimento variando de 100 a 600 metros, serve
para apoiar os equipamentos de segurana e os revestimentos
subsequentes.A - FINALIDADES:* Isolar zonas de gua doce;* Servir de
base para a instalao dos equipamentos de superfcie;* Suportar
outras colunas de revestimento.B - CARACTERSTICAS:* cimentado em
toda sua extenso;* Tem funo estrutural.C - DIMETROS USUAIS:* 20 18
5/813 3/810 3/49 5/8
3- INTERMEDIRIOSeu assent. entre 1.000 e 4.000m. cimentado
somente na parte inf. ou em alguns casos, em trecho intermedirio.A
- FINALIDADES:* Isolar zonas de perda de circulao;* Isolar zonas de
presses anormais;* Isolar zonas de sal ou anidrita que contaminam a
lama;* Isolar zonas de baixo gradiente de fratura.B -
CARACTERSTICAS:* Pode existir mais de um revestimento
intermedirio;* Pode ser programado ou no;* Pode ser parcialmente
recuperado quando do abandono do poo.C - DIMETROS USUAIS:* 13 3/810
3/49 5/8
4 - PRODUOA - FINALIDADES:* Confinar a produo no interior do
poo;* Isolar zonas de gua da zona produtora;* Isolar reservatrios
com fluidos oupresses diferentes.B - CARACTERSTICAS:* Alta
resistncia aos esforos;* Exige boa qualidade da cimentao;* ltimo
revestimento a ser descido no poo;* Pode ser cimentado em um ou
dois estgios.C - DIMETROS USUAIS:* 9 5/875 1/2 5
5 - LINERDEFINIO: uma coluna de revest. que no chega at a
superficie. Fica suspenso no ltimo revest. descido.A -
FINALIDADES:* Contornar limitaes da cabea do poo;* Evitar coluna de
perfurao muito fina para a fase seguinte.B - CARACTERSTICAS:* Pode
ser intermedirio ou de produo;* Pode ser, posteriormente,
prolongadoat a superfcie ( Tie back );* Baixo custo.C - DIMETROS
USUAIS:* 9 5/8x13 3/87x9 5/8 5x77 5/8x9 5/85 1/2x7 5/8
ACESSRIOS DA COLUNAS DE REVESTIMENTOSo todos os elementos
descidos com a coluna de revestimento e cujas posies obedecem a uma
programao antecipada. A maioria destes acessrios iro atuar como
elementos de cimentao.- SAPATA:- COLARES - TAMPES - CENTRALIZADORES
- ARRANHADORES Sapata
um colar de ao enroscado na extremidade inferior da coluna de
revestimento cujo formato externo tem a funo de guiar o
revestimento durante a operao de descida facilitando sua passagem
atravs de possveis batentes existentes no poo. Para exercer funes
adicionais, as sapatas podem ser dos seguintes tipos:GUIA permite o
fluxo de fluido do interior do revestimento para o anular e
vice-versa. FLUTUANTE s permite a passagem de fluido do interior do
revestimento para o anular. Tem o objetivo de evitar o refluxo da
pasta de cimento do anular para o interior do revestimento, logo
aps a cimentao, devido diferena de presso hidrosttica entre a pasta
de cimento e o fluido deslocante. Pode ser utilizada para provocar
uma flutuao controlada da coluna de revestimento na lama visando
reduzir o esforo no guincho durante a descida da coluna.
Colar
Elemento de ao que normalmente instalado entre o terceiro e
quarto tubo acima da sapata, com a finalidade de promover a reteno
dos tampes de cimentao para melhorar a qualidade de cimentao junto
sapata. Trabalham de forma similar as sapatas .
Colar de estgioPosicionado em algum ponto intermedirio da
coluna, ele permite a cimentao em mais de uma etapa, quando o
trecho a cimentar muito extenso ou quando existam zonas crticas
muito acima da sapata.
- TAMPESFUNDO: Seque frente da pasta com a finalidade de remover
a pelcula de lama da parede interna do revestimento. Possui uma
pelcula que se rompe quando este atinge o colar, permitindo a
continuidade do fluxo.TOPO: Seque atrs da pasta com a finalidade de
separ-la da lama de deslocamento. Ao topar sobre o tampo de fundo,
o final do deslocamento ser indicado.
CENTRALIZADORESCentralizam o revestimento no poo, diminuindo a
canalizao da pasta de cimento.
PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA SONDA:
Sistema de Sustentao de CargasSistema de Movimentao de
CargasSistema de RotaoSistema de Gerao e Transmisso de Energia
Sistema de Circulao de FluidosSistema de Segurana de PooSistema de
Monitoramento
- Sistema de Sustentao de Cargas- Torre de Perfurao
- Sistema de Movimentao de CargasBLOCO DE COROAMENTO conjunto de
conjunto de polias fixo que fica apoiado na parte polias fixo que
fica apoiado na parte superior do mastro/torre por onde passam
superior do mastro/torre por onde passam os cabos de ao (cabo de
perfurao)
CATARINA CATARINA conjunto de polias mvel conjunto de polias
mvel justapostas num pino central; pela justapostas num pino
central; pela movimentao dos cabos passados entre esta movimentao
dos cabos passados entre esta e o bloco, a catarina se movimenta ao
longo da e o bloco, a catarina se movimenta ao longo da torre.
GANCHO GANCHO elemento de elemento de ligao da carga ao ligao da
carga ao sistema de polias sistema de polias (catarina)
(catarina)
SWIVEL elemento que ligaas partes girantes s fixas,permitindo
livre rotao dacoluna; por um tubo na sualateral (gooseneck)
permitea injeo de fluido nointerior da coluna deperfurao.
GUINCHO GUINCHO o elemento que movimenta o o elemento que
movimenta o cabo , sendo por isso responsvel pela cabo , sendo por
isso responsvel pela movimentao vertical das tubulaes no movimentao
vertical das tubulaes no poo.
- Sistema de Rotao
TOP DRIVEPERFURA POR SEO. MENOR NMERO DE CONEXES. MENOR NMERO DE
CONEXES. FACILITA A RETIRADA DA COLUNA COM FACILITA A RETIRADA DA
COLUNA COMCIRCULAO E ROTAO.
- Sistema de Gerao e Transmisso de Energia Sondas Mecnicas os
vrios motores so ligados a compounds no qual so conectados os
principais equipamentos de perfurao;usam-se ainda conversores de
torque e embreagens. Sondas Diesel-Eltricas os motores diesel so
ligados a geradores de energia eltrica (o sistema mais usado o
AC-DC) onde a gerao feita em corrente alternada e a utilizao nos
equipamentos feito em corrente contnua (retificao e controle de
tenso em SCRs).
- Sistema de Circulao de Fluidos
- Sistema de Segurana de Poo
BOP (BLOW OUT PREVENTER) Sua principal funo impedir que os
fluidos das formaes atinjam a superfcie de
maneiradescontrolada.
- Sistema de Monitoramento
Funes do Fluido de PerfuraoSustentar as Paredes do PooCarrear os
Cascalhos Perfurados pela BrocaPrevenir Corroso da Coluna e
Equipamentos de SuperfcieInibir a Reatividade de Formaes
ArgilosasManter Slidos em SuspensoEvitar Danos Formao
ProdutoraResfriar a BrocaMinimizar Problemas de Torque e
ArrasteGarantir Segurana Operacional e Proteo ao Meio-Ambiente
Cimentao
Tipos de Cimentao -Cimentao Primria a cimentao realizada logo
aps a descida da coluna de revestimento. OBJETIVOS PREENCHER O
ESPAO ENTRE O REVESTIMENTO E A PAREDE DO POOFUNES PROVER O
ISOLAMENTO HIDRULICO ENTRE AS DIFERENTES ZONAS PERMEVEIS SUPORTAR A
COLUNA DE REVESTIMENTO, PROTEGER O REVESTIMENTO CONTRA FLUIDOS
AGRESSIVOS.
-Cimentao Secundria Recimentao ou squeeze: Destina-se a corrigir
a cimentao primria, quando h necessidade.Tampes: Para abandono do
poo ou para isolamento de zonas inferiores, algumas vezes durante a
perfurao pode ser usada no combate de perda de circulao.
Squeeze - Compresso da Cimentao
CIMENTAO CORREO DA CIMENTAO PRIMRIAA Cimentao Primria a cimentao
entre o revestimento e a formao, feita durante a perfurao, logo aps
a descida do revestimento. Em completao e manuteno de poos, as
operaes de cimentao ocorrem normalmente quando se deseja abandonar
um intervalo ou quando se deseja corrigir a cimentao
primria.COMPRESSO DE CIMENTO (SQUEEZE): o processo de comprimir a
pasta de cimento, colocada no anular revestimento-poo em frente aos
furos que se deseja isolar. Pode ser a baixa presso, quando a pasta
desidratada no fundo a uma presso inferior a presso de fratura da
formao, ou a alta presso, quando a desidratao da pasta a uma presso
maior que a fratura.
A maior parte das operaes atende a esta finalidade porm, ocorrem
outras aplicaes:- correo da cimentao primria;
- recimentao primria (com uso de C.R);
- correo de furo ou vazamento no revestimento;
- abandono definitivo de intervalos (Block Squezze);
- abandono temporrio ou definitivo do poo.
PREPARO PARA CIMENTAOA pasta misturada na hora da operao e
composta de cimento a granel classe G com gua doce e aditivos:-
redutor filtrado;
- anti-espumante;
- retardador de pega (se for o caso);
- acelerador de pega (se for o caso);
- dispersante.Quanto ao mtodo de bombeio as compresses podem ser
classificadas em duas categorias a saber:1 . Bombeio a baixa
presso, plug de cimento deixado com presso limitada ou por hesitao
que aumenta-se a presso gradativamente para obter injetividade sem
fraturar o ponto desejado.Fases:A) teste de injetividade com fluido
de amortecimento;B) Mistura da pasta ;C) bombeio de gua doce frente
;D) bombeio da pasta de cimento;E) deslocamento da pasta com fluido
de amortecimento;F) retirada dos tubos da pasta;G) circulao reversa
para limpeza dos tubos;H) compresso / injeo / hesitao da pasta;I)
circulao reversa do excesso de pasta.Este tipo de squeeze o mais
utilizado na UN-BA e atende s finalidades de isolar canhoneios,
furos de revestimento, corrigir cimentao sem o uso de retentor de
cimento e para tampes de abandono de poo.2. Bombeio Contnuo: o
mtodo menos utilizado. Pode ser o Block Squeeze ou compresso de
cimento alta presso, com quebra (fratura) da formao. recomendado em
princpio para intervalos do poo que no se tenha mais interesse, j
que danifica a formao. Fases:A) teste de injetividade e quebra da
formao com fluido de amortecimento;B) mistura e bombeio e
deslocamento da pasta de cimento;D) liberao do packer e circulao
reversa para limpeza da coluna.O bombeio contnuo tambm utilizado
nas recimentaes, com a fixaode um cement retainer - C.R., logo
acima do intervalo canhoneado para tal finalidade.As compresses de
cimento so verificadas quanto qualidade pelos testes de presso e
Dry-test (teste seco).