ESTADO DA ARTE DAS TECNOLOGIAS ADAPTATIVA/ASSISTIVA
INFORMTICAS
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TECNOLOGIAS ASSISTIVAS : viabilizando a acessibilidade ao
potencial individual
Luisa Hogetop
Lucila Maria Costi Santarosa
Resumo: A proposta deste trabalho fornecer noes bsicas sobre
Tecnologias Adaptativa/Assistiva na Educao Especial e seus usos.
Procuramoos apresentar de forma sinttica, um panorama geral das
Ajudas Tcnicas disponveis atualmente, tanto a nvel de hardware como
de software, as quais potencializaro o acesso das Pessoas com
Necessidades Educacionais Especiais-PNEEs ao contexto educacional e
social, numa perspectiva mais inclusiva.
Abstact: This paper presents basic concepts about
adaptative-assisted-technology and its uses in Special Education.
Thus, it includes a general ouverview of the technological aids
currently avaiable in trans of hardware and software. Such aids
make possible that persons with educational special needs interact
in an educational and social context within a more inclusive
perspective.
Palavras-Chave: Tecnologia Adaptativa/Assistiva, Educao
Especial, Ajudas Tcnicas, Pessoas com Necessidade Educacionais
Especiais, Hardware, Software
1. INTRODUO
A evoluo das Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC) contnua e
acontece atualmente numa velocidade que impe constantes reformulaes
do nosso saber fazer. Realmente no conseguimos acompanhar o ritmo
das novidades nesta rea. Os investimentos para o avano da
informtica se fazem em todos os campos das atividades humanas,
condicionando nossa vida cotidiana e trazendo mudanas nos modos de
representao e percepo da realidade, uma Mutao Antropolgica, como
bem nos faz lembrar Levy, (1998). Neste contexto, uma rea da Educao
tem sido particularmente revolucionada e impulsionada a reformular
seus antigos parmetros e paradigmas, a pensar sua ao e resignificar
o sujeito da sua ateno, passando a valorizar sua linguagem
particular, sua sensibilidade, seu conhecimento e imaginao, qual
seja a Educao Especial. A mediao digital vem impreterivelmente
favorecer, inmeras novas oportunidades de acesso, em via dupla, ao
conhecimento da cultura por parte do indivduo e do indivduo por
parte desta. A Educao Especial tem agora novas perspectivas de
abordar a diversidade humana e descobrir todos que historicamente
foram excludos, escondidos, discriminados, encobertos pelas mais
diferentes sociedades no continuum das pocas.
Neste momento, atravs da conscientizao progressiva das polticas
educacionais internacionais pressionando, de certa forma, as
nacionais, percebe-se pouco a pouco um comprometimento maior dos
governos com o apoio s pesquisas e a busca de solues para a
acessibilidade das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
(PNEEs) ao contexto social mais amplo. Focalizando o nosso pas,
segundo estimativas, h uma abrangncia de 10% da populao brasileira
considerada como tal, o que representa dezesseis milhes de pessoas
com deficincia. Recentemente aprovado, encontramos no PROJETO DE
LEI 4767/98, que delinea a questo da acessibilidade de modo geral,
por meio da supresso de barreiras e obstculos nas vias e espaos
pblicos, no mobilirio urbano, na construo e reforma de edifcios,
nos transportes e meios de comunicao. Ainda, no Cap. VIII, art.
21-II da referida lei, encontramos as disposies sobre as ajudas
tcnicas no sentido do poder pblico comprometer-se em fomentar
programas destinados ao desenvolvimento tecnolgico orientado produo
de ajudas tcnicas para as pessoas com deficincias, tema que iremos
tratar mais especificamente neste trabalho.
Carmen Basil, citada por Puche et al. (2000), enfocando a
habilitao das PNEEs coloca que, se por um lado, h necessidade de um
esforo no sentido de conseguir-se o mximo desenvolvimento das
capacidades destes indivduos, por outro, h uma premncia em
modificar-se o espao fsico, os atendimentos sociais, o acesso ao
contato e conhecimentos das habilidades de todos os membros da
sociedade com o objetivo de suprimir obstculos fsicos, barreiras de
comunicao e atitudes desfavorveis que limitam o crescimento pessoal
e a qualidade de vida destas pessoas. Ainda segundo a mesma autora,
um dos investimentos importantes na capacitao e habilitao destas
pessoas, encontra-se justamente na proviso de ajudas tcnicas.
No Brasil, vrios termos tem sido adotados para denominar os
novos artefatos tecnolgicos, que visam potencializar as capacidades
das pessoas com qualquer tipo de dEficincia, entre os quais,
Tecnologia Adaptativa ou Tecnologia Assistiva, conforme a influncia
da abordagem europia ou norte-americana. Como a inteno deste
trabalho colocar diante do leitor, profissionais da rea de Educao
Especial, pais e PNEEs, um quadro explicativo e abrangente dos
avanos trazidos pelas Tecnologias s pessoas com dficincia, usaremos
os dois termos concomitantemente. Na verdade, embora sejam
utilizados os diferentes termos, o objetivo um s, eliminar
barreiras de acesso ao mundo s pessoas com dificuldades, propondo
solues para os mais distintos tipos de necessidades especiais,
sejam no mbito das deficincias fsicas, mentais ou sensoriais.
2. AJUDAS TCNICAS, O QU E PARA QU?
Definindo mais claramente o que so as ajudas tcnicas, ou, tambm
denominadas auto-ajudas, pode-se dizer que referem-se ao conjunto
de recursos que, de alguma maneira, contribuem para proporcionar s
Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs) maior
independncia, qualidade de vida e incluso na vida social, atravs do
suplemento (prtese), manuteno ou devoluo de suas capacidades
funcionais: desde uma simples bengala, um par de culos, cadeiras de
roda, at complexos sistemas computadorizados que permitem o
controle do ambiente ou a prpria expresso e comunicao do indivduo
(www.clik.com.br). Referindo-nos mais especificamente ao contexto
da Tecnologia Adaptativa/Assistiva Informtica, a qual envolve o
conjunto de ajudas tcnicas, concordamos com Montoya (1997) quando
menciona que, muito alm de servirem para compensar incapacidades,
podem estender e valorizar o contexto de desenvolvimento e atuao
das PNEEs. O mesmo autor, complementa colocando que, ao utilizar os
sistemas de ajuda apoiados pelo computador, um aluno no-verbal, por
exemplo, pode falar ou escrever ainda que apenas possa controlar o
seu pestanejar ; um aluno cego atravs de um Braille porttil, ou um
aluno com deficincia motora levando um computador acoplado a sua
cadeira de rodas, podem participar e realizar normalmente, tarefas
a nvel universitrio; pessoas com severas deficincias motoras e de
fala, tem a oportunidade de controlar e manipular diferentes
dispositivos domsticos que favorecem suas independncia e
autonomia.
Apresenta-se na sequncia deste trabalho, inmeros recursos que as
Tecnologia Adaptativa/Assistiva nos disponibilizam, como apoio ou
suporte ao desenvolvimento cognitivo, sensorial e expressivo de
PNEEs, promovendo seu envolvimento e participao na famlia, escola,
profisso, lazer, enfim, buscando sua incluso social nos mais
diferentes espaos, os quais hoje, por sua vez, tambm vem sendo
adaptados para permitir o acesso, a mobilidade e a atuao desta
grande minoria, no contexto mais amplo e globalizante do III
milnio.
COMEANDO PELO COMEO.....
3. COMPREENDENDO A INTERAO PNEES-COMPUTADOR
Ao focalizarmos o computador como ferramenta de ajuda para
PNEEs, preciso diferenciar as duas dimenses que envolvem a
tecnologia informtica, ou seja, o hardware e o software que iro
coordenar a Interao Humano-Computador (IHC). Os estudos e pesquisas
realizados nesta rea, tem como proposta prever antecipadamente, se
os sistemas a serem desenvolvidos satisfazem as necessidades de
usabilidade, aplicabilidade e comunicabilidade dos usurios.
Consideramos pertinente mencionar tais critrios de estudo e
construo de sistemas, por revelarem possibilidades valiosas de
abertura, flexibilidade e adaptabilidade dos recursos informticos s
PNEES. Segundo Souza e outros. (1999, p 227), tem-se direcionado
estudos tericos visando a melhoria dos processos de interao
usurio-sistema, focalizando os seguintes aspectos:
Design e desenvolvimento do hardware e software: estudo de
tecnologias que envolvem dispositivos de entrada e sada bem como de
tecnologias de software, como ambientes grficos e virtuais, entre
outros;
Focalizando a capacidade e limitao fsica e cognitiva dos
usurios: estudos de ergonomia para avaliar limites de esforo fsico
do usurio e estudos de psicologia e cincia cognitiva sobre a
capacidade humana de memorizao, raciocnio e aprendizagem.
Instrumentao terica e prtica para o desing e desenvolvimento de
sistemas interativos: estuda a respeito dos fenmenos abrangentes;
modelos para o processo de desenvolvimento que descrevam as etapas
necessrias e como devem ser conduzidas
Modelos de interfaces e do processo de interao usurio-sistema:
estudos com vistas a desenvolver modelos abstratos do processo de
interao compatveis com as capacidades e limitaes fsicas e
cognitivas dos usurios
Anlise do domnio e de aspectos sociais e organizacionais:
estudos com a finalidade de avaliar o impacto que o contexto onde
est inserido o usurio exerce sobre seus conhecimentos, sua
linguagem e suas necessidades .
Os progressos nesta rea, unido-se aos esforos de profissionais
entre os quais educadores, fisioteraputas, fisiatras, engenheiros,
psiclogos, informatas, etc, devero cada vez mais incorporar
alternativas para superao de barreiras, ainda existentes, na relao
usurio-tecnologias. O sucesso na interao PNEEs-Computador,
abrangendo as diferentes dimenses abordadas, consiste basicamente
em serem estas o mais simples e amigveis possvel, oferecendo uma
ponte atravs da qual as peculiaridades individuais so
contempladas.
A Fig. 1, apresenta-nos os elementos que constituem e esto
envolvidos no ciclo de processamento da informao e o sentido da
dinmica desta interao:
Figura 1. Ciclo de Processamento da Informao
4. O ROL DAS INTERFACES
No dicionrio de termos tcnicos informticos encontramos a
seguinte definio de Interface: Conexo entre dois dispositivos em um
sistema de computao. Tambm usado para definir o modo (texto ou
grfico) de comunicao entre o computador e o usurio.
Levy (1999, p. 37) coloca-nos como sendo Interface, todos os
aparatos materiais que permitem a interao entre o universo da
informao digital e o mundo ordinrio . Uma das definies mais
interessantes encontradas, por aproximar-se esta ao contexto de
nosso foco, a de Moran , mencionada por Souza e outros. (1999, p.
428), quando diz que a interface de usurio deve ser entendida como
sendo a parte de um sistema computacional com a qual uma pessoa
entra em contato fsico, perceptivo e conceitualmente .
Na realidade e de forma mais simples, diz-se que a interface
constituda por componentes de software e hardware. O primeiro,
segundo Souza e outros.(1999, p. 428),
a parte do sistema que implementa os processos computacionais
necessrios para o controle dos dispositivos de hardware, a construo
dos dispositivos virtuais com os quais o usurio ir interagir, a
gerao dos diversos smbolos e mensagens que representam as informaes
do sistema e, ainda, a interpretao dos comandos dos usurios.
O hardware formado pelos dispositivos com os quais o usurio
realiza as j mencionadas atividades motoras e perceptivas.
Assim, software e hardware, compondo um sistema maior no qual
cada parte desempenha suas funes de forma harmnica, esto disponveis
para interao direta ou atravs de adaptaes ou Ajudas Tcnicas, ao
usurio dEficiente. Se por um lado, a interface constitui-se em um
meio para a interao usurio-sistema , por outro, ela uma ferramenta,
que oferece instrumentos para que se instale um processo
comunicativo/interativo.
Conforme Levy (1999, p. 37), a partir dos anos 70 houve um
aumento no ....
espectro de aes corporais que podem ser diretamente captadas por
dispositivos computacionais: teclados que permitem a entrada de
textos e o fornecimento de instrues aos computadores, o mouse por
meio do qual possvel manipular com a mo as informaes na tela,
superfcies sensveis presso dos dedos(tela sensvel ao toque),
digitalizadores automticos de som (samplers), mdulos de software
capazes de interpretar a palavra falada, digitalizadores (ou
scanners) de imagens e de textos, leitores ticos (de cdigo de
barras ou outras informaes), sensores automticos de movimentos de
corpo (data gloves ou datasuits), dos olhos, das ondas cerebrais,
de influxos nervosos (usados em algumas prteses), sensores de todos
tipos de grandezas fsicas: calor, umidade, luz, peso, propriedades
qumicas, etc). Quanto s interfaces de sada ocorreu um avano no
sentido do aperfeioamento da definio e de uma diversificao dos
modos de comunicao no mbito do visual, do sonoro (evoluo da sntese
de voz, que no contexto do qual falamos, assume grande importncia)
e da modalidades tcteis e proprioceptivas (sensao de lisura ou
rugosidade, ampliando a iluso de realidade).
Havendo abordado rapidamente sobre o papel desempenhado pelas
interfaces numa interao usurio-sistema podemos acrescentar que a
nvel de mercado nacional e internacional, neste momento,
encontramos disponvel um arsenal de recursos e dispositivos, os
quais foram e esto sendo desenvolvidos especificamente com a
finalidade de promover o acesso das PNEEs, possuam elas algum
comprometimento neuro-motor, de linguagem/comunicao, na rea
sensorial ou mesmo mental.
O primeiro e mais importante aspecto a considerar quando da
escolha de alguma Ajuda Tcnica para determinado indivduo, so as
caratersticas e reais condies (dificuldades e capacidades, muitas
vezes latentes) que este usurio apresenta. Smente diante de um
quadro real seremos efetivos na definio do dispositivo ou programa
mais adequado e potencializador para a PNEEs. Neste sentido,
sugerimos a reflexo sobre alguns aspectos, tambm abordados por
Montoya (1997), os quais podero nos orientar com mais segurana, nas
escolhas mais apropriadas ao usurio, numa perspectiva holstica do
ser:
Com que finalidade podemos utilizar este dispositivo ou
programa?
Qual a sua funo na melhora das capacidades comunicativas do
indivduo?
Como apoiar a exteriorizao ou expresso dos seus pensamentos?
Torna-se til em diferentes rea: educacional, lazer, trabalho?
Pode ser utilizado com os programas convencionais(no caso dos
dispositivos) do mercado?
No h dvidas de que para realizar-se a reflexo sugerida
imprescindvel que estejamos devidamente apropriados do conhecimento
sobre os recursos informticos disponveis para as PNEEs ou, bem
assessorados por especialistas e profissionais capacitados a uma
orientao mais adequada.
Koon e Vega ( 2000) agrupam basicamente em 5 as ajudas tcnicas
disponibilizadas s PNEEs:
1. Os sistemas alternativos e aumentativos de acesso a informao:
So ajudas para pessoas com deficincia visual ou auditiva e
constituem as Tecnologias da Fala, os Sistemas multmidia
interativos, os sistemas de comunicao avanada e os de rehabilitao
cognitiva.
2. Os sistemas de acesso: So as interfaces adaptadas que
permitem s pessoas com deficincias fsica ou sensorial usar os
computadores
3. Sistemas alternativos e aumentativos de comunicao: So aqueles
desenvolvidos para pessoas que no tem acesso ao cdigo de comunicao
oral-verbal
4. Sistemas de mobilidade: Relacionam-se mobilidade e
deslocamento da pessoa e as barreiras arquitetnicas
5. Sistemas de controle do ambiente: Permitem a manipulao de
dispositivos que auxiliam no controle do ambiente do indivduo.
Esta uma classificao muito ampla envolvendo os mais variados
dispositivos tanto de hardware e software, Para compreendermos com
mais exatido o funcionamento da ajudas tcnicas disponibilizadas
pela tecnologia Adaptativa/Assistiva, e, assim adequarmos com mais
segurana os dispositivos s necessidades especficas de cada PNEEs
apresentamos a Fig. 2.
Figura 2: Fluxo da informao e Ajudas Tcnicas
Atravs do fluxograma na Fig. 2, percebemos que existem duas vias
de acesso para a entrada das informaes ao computador: 1) uma que se
d diretamente entre usurio e mquina, utilizando-se de diferentes
dispositivos (ACESSO DIRETO), e, 2) outra, que ocorre atravs da
mediao de comutadores, acionadores e/ou interruptores (ACESSO
MEDIADO). Estes ltimos, so necessrios quando o usurio no possui
coordenao motora suficiente para efetivar uma ao incisiva sobre o
dispositivo de entrada usual, como observa Montoya (1997). Na
realidade indiferente a via de envio da informao para que o
processo de interao se realize, o importante que a mesma seja
verdadeiramente eficiente.
1) ACESSO DIRETO
Ao abordar-se a via de acesso direto das PNEEs mquina, queremos
referenciar os perifricos adaptados para aqueles usurios que
possuem coordenao motora suficiente para manuse-las.
As ajudas tcnicas nesta via direta podem ser :
Teclados ergonmicos, miniteclados ou teclados expandidos. Os
teclados ergonmicos so teclados modificados desenhados com o
intuito de diminuir a tenso e sobrecarga dos dedos, mos ou punho,
permitindo vrias possibilidades de ajuste para o alcance da postura
mais adequada e cmoda para o usurio. Os miniteclados, mais
reduzidos, favorecem o uso s pessoas com controle limitado dos
braos e mos, enquanto que para os teclados expandidos ocorre o
contrrio: neste h maior espaamento entre as teclas possibilitando
desta forma, que o usurio apoie sua mo sem tocar nas demais
teclas.
Fig. 3. Teclado expandido
Fonte: www.ars-coop.it
Para aprimorar o acesso no uso dos teclados, tem-se ainda
disponveis outros recursos, tais como:
A colmeia de acrlico ou metacrilato, colocado acima do teclado
original, consiste numa superfcie retangular perfurada cujos
orifcios situam-se acima das teclas (este recurso importante para
aqueles com reduzido controle motor permitindo que localizem as
teclas com os dedos ou um apontador).
Fig.6. Colmeia
Fonte: www.ars-coop.it
O sujeita-teclas, um dispositivo que permite segurar uma tecla
enquanto se pressiona outra. Ao acionar-se o dispositivo, uma tecla
permanece pressionada e ao voltar a acionar desbloqueia-se.
Teclado Braille: Montoya (1997) coloca que embora alguns cegos
utilizem o teclado convencional sem dificuldades, h aqueles que
preferem, ou ainda, necessitam utilizar o teclado Braille. No seu
uso pressiona-se uma combinao de teclas que produzem o Braille
computadorizado de oito pontos ou o braille integral que utiliza um
transcritor Braille de seis pontos. Comea a popularizar-se
atualmente o uso dos sistemas Braille-porttil como, por exemplo, o
Braille lite 18 ou o Teclado-falado . Estes dispositivos de bolso
possibilitam que informaes que esto sendo digitadas, sejam
transformadas em fala por um sintetizador de voz incorporado ao
sistema.
Teclado de conceitos um recurso que apresenta finalidades
primordialmente educativas e de comunicao. Consiste em um teclado
composto por clulas sensveis ao tato (de 16, 128 ou 256 clulas) e
programveis, isto , constitui-se em um dispositivo aberto
podendo-se configurar as clulas em funo das caractersticas do
software a ser usado. Atravs deste dispositivo podemos criar
lminas, adaptar programas e construir programas mais adequados s
necessidade do nosso aluno.
Os apontadores ou ponteiros de cabea so ajudas tcnicas que
servem para permitir o acesso do indivduo com impossibilidade de
movimentao dos membros superiores, ao teclado ou qualquer outro
dispositivo de acesso. Os apontadores podem ser acoplados cabea
atravs de bandas elsticas, por exemplo, podendo afixar diversos
acessrios como lpis, pincis, canetas, m, etc e com estes teclar,
pintar, pegar objetos, entre outras possibilidades. Podem ainda,
ser denominados de licrnio.
Adaptador bucal: outro dispositivo para indicar ou apontar,
semelhante ao ponteiro de cabea, porm usado para ter-se acesso com
a boca, aos diferentes tipos de teclado, a tela sensvel ao toque ou
manipular objetos.
A tela sensvel ao toque mais uma possibilidade de acesso direto
ao computador, como se usssemos o teclado ou o mouse. Esta pode ser
acionada atravs dos dedos ou por um apontador.
Leitor tico de cartes: Este recurso pode ser utilizado por
pessoas que no possuem a independncia dos movimentos dos dedos,
pois funciona atravs de cartes que so introduzidos em uma caixa
conectada ao computador. Tais cartes contm imagens desenhadas e,
abaixo destas, perfuraes que so interpretadas pelo leitor tico.
Reconhecimento de Voz permite ao aluno introduzir informaes e
comandos ao computador dando apenas ordens verbais (letras,
palavras ou frases). Na verdade, a voz substitui o teclado ou o
mouse. um software de uso pessoal, j que o sistema adapta-se e
reconhece apenas aquelas palavras ou ordens ensinadas pelo usurio
que as introduziu e as quais foram digitalizadas e armazenadas,
criando uma lista ou dicionrio com as mesmas. Alguns programas
possibilitam que o banco de voz v se adaptando e funcione com mais
preciso conforme seu maior uso. Para isso, o programa vai
comparando resultados do processo acstico com os modelos
lingusticos, determinando assim, a palavra mais provvel.
O mouse tradicional pequeno e adaptado mo do usurio, j sofreu
inmeras modificaes ergonmicas. Existem vrios modelos adequados s
possibilidades motoras do indivduo. A mais recente tecnologia de
acessrios especiais para computador , desenvolveu um mouse
denominado Tracer, o qual permitir s pessoas com degenerao
muscular, quadriplegia entre outras deficincias que impedem o
movimento da mo, a utilizarem tal dispositivo, a partir de
movimentos da cabea. Trazemos aqui modelos que podem ser
movimentados numa ao direta da palma da mo, um dedo ou um apontador
.
J encontramos no mercado tambm, um mouse que imita sensaes
tteis, o iFeel Mouse Man, permitindo ao usurio sentir as imagens
que percorre com o ponteiro do rato.
Joystick bastante conhecido por ser muito utilizado em jogos de
video-game. Pode ser controlado atravs de uma barra de direo e
botes de acertar. O uso deste tipo de dispositivo, exige do usurio
determinada condio a nvel de coordenao motora fina.
Atravs do Scanner e/ou Cmara tem-se a possibilidade de
introduzir desenhos e fotografias no computador, as quais podero
ter infinitas aplicaes educacionais ou laborais para o usurio. Os
modelos mais recentes de scanner j contm o programa de
Reconhecimento tico de Caracteres (OCR) que permite a introduo de
produes textuais, obtendo resultados no computador tal qual a
entrada via teclado.
2) ACESSO MEDIADO
Quando no h condies motoras de acesso direto para a entrada das
informaes ao computador, atravs dos dispositivos acima citados
necessrio que se adote recursos alternativos intermedirios como
comutadores ou acionadores. Estes so dispositivos de hardware
conectados ao computador com a funo de informar ao programa a
ocorrncia de uma resposta. Segundo Charin & Capovilla (2000),
tais dispositivos podem ser do tipo boto, alavanca, pedal, um
acionador sensvel ao sopro, gemido, toque, proximidade, inclinao,
direo do olhar, piscar ou qualquer outro dispositivo acionado por
um movimento voluntrio.
Figura 18: Exemplos de comutadores/acionadores
Fonte: Montoya, R.S. Ordenador y discapacidad
Com o intuito de apresentarmos maior clareza para a compreenso
da ao destes dispositivos, cabe aqui trazer algumas descries do
funcionamento dos mesmos, feitas pelos autores j citados, Charin
& Capovilla ( 2000, p.171):
O acionador por direo do olhar, por exemplo, funciona com uma
cmera de vdeo posicionada em direo aos olhos do usurio, e conectada
ao computador atravs de uma placa de captura de imagem; o software
do acionador programado de forma a detectar variaes voluntrias da
posio da ris como uma resposta do usurio, a partir da anlise em
tempo real das imagens capturadas.
O acionador sensvel ao gemido emprega um microfone posicionado
contra o pescoo do usurio ou frente boca. O microfone , por sua
vez, conectado a um dispositivo que amplifica e converte o sinal
analgico proveniente em um sinal digital que assume dois estados de
ativao: ligado ou desligado. A sensitividade do acionador deve ser
ajustada para filtrar o rudo de fundo e a respirao do usurio.
Deste modo, os dispositivos de acionamento so peculiares a cada
sistema podendo ser ativados de variadas formas, dependendo das
possibilidades residuais do usurio, fazendo a conexo entre as
capacidades de ao efetiva deste com a mquina. Assim a interao poder
ser feita atravs de um sensor de proximidade, de sopro, toque,
clulas fotoeltricas e sensores altamente sensveis a qualquer
movimento ou mudana de temperatura, luz infravermelha, etc.
Nestes casos, a entrada da informao pode ser realizada por meio
de dois sistemas, o de varreduras e o de cdigos, dependo sua
escolha, das potencialidades da PNEES:
O sistema de varredura, usado quando o usurio possui apenas a
capacidade de dar respostas atravs de movimentos amplos, pois este
sistema requer smente a ativao ou desativao de um ou vrios
acionadores. Apresenta-se mais lento que o acesso direto permitindo
que se configure o dispositivo de acordo com as necessidades do
usurio, quanto a velocidade da varredura, tempo para confirmar-se a
opo, o som, o nmero de acionadores, etc.
O sistema de cdigo, Utiliza um ou vrios acionadores como no
sistema anterior, porm mais rpido. A entrada ao computador d-se
atravs de cdigo, normalmente o cdigo Morse. Tal sistema requer do
usurio certa condio motora e cognitiva para enviar cdigos de pontos
e traos ao computador para que este os decodifique e converta em
ordens para trabalhar com o programa correspondente.
Utilizando tais sistemas, encontramos os Emuladores, de Teclado
e de Mouse, que cumprem as referidas funes, sendo pensados para
pessoas que possuem poucos movimentos voluntrios. Os Emuladores
podem ainda, permitir o acesso programas exclusivos, especficos
para cada aluno. Seguindo ao caminho apontado pela Figura 2, aps
apresentarmos os dispositivos e programas que constituem-se nos
meios de entrada da informao ao computador, descreveremos sobre as
Ajudas Tcnicas disponveis como software, atuando na maior adequao
da interface com o usurio. Segundo Montoya (1997), estes programas
so conhecidos como transparentes ou residentes, pois podem ser
instalados e conviver com os programas comerciais normalmente.
Disponibilizam funes tais como:
-REDEFINIR O TECLADO [1-finger; Bloqtec; Stickykeys] : Programas
que so carregados na memria do computador modificando o acesso aos
smbolos/acentos superiores das teclas, que necessitam normalmente
do uso de duas mos/dedos concomitantemente. (ativa-se o programa
com um pressionar, tecla-se Caps Lock , pressionamos na tecla com o
smbolo de porcentagem ou asterisco, etc e este aparece na tela
naturalmente);
-DIMINUIR a VELOCIDADE dos programas para que o usurio possa
responder no seu tempo, com adequao [Slowpc; Slowdown] ;
-Oferecer REDUNDNCIA VISUAL ou AUDITIVA de sada. So programas
que produzem imagens (deficincia auditiva) [ShowSound/ Soundsentry]
e sons (deficincia visual) [ToggleKeys] que visam chamar a ateno do
usurio para ativao das teclas de funo, por exemplo;
-MODIFICAR OS TEMPOS DE ESPERA [RepeatKeys; Keystop; Slowkeys/
Bouncekeys] Tais programas evitam o reconhecimento das teclas que o
usurio toque acidentalmente durante um perodo curto de tempo;
-AMPLIAR OS CARACTERES OU IMAGENS [Zoomtext; Lente Pro] :
Podemos ampliar uma rea do monitor efetuando um zoom a nvel de
pixels ou converte os caracteres do monitor para uma representao
maior, cujo tamanho e tipo de letra pode ser escolhido pelo
usurio;
-OFERECER ACESSO MAIS RPIDO: Atravs da criao de macros (sucesso
de aes que so executadas uma em continuidade outra diante da ativao
de um s comando; executa uma lista de operaes), pode-se redefinir
as teclas para que executem operaes que necessita o usurio. Ex: uma
s tecla pode equivaler a uma expresso de despedida: Aguardo
notcias, enviando um grande abrao para voc. Esta possibilidade
muito til para deficientes na rea motora;
-SIMULADOR DE MOUSE [Mouse Keys, Dragger] : So programas que
permitem simular, atravs do teclado numrico , os movimentos e aes
do mouse. importante para aquelas pessoas que so espsticas ou que
acessam o computador atravs de um acionador;
-SIMULADOR DE TECLADO: Programas que apresentam o teclado em um
canto da tela do computador , o qual acionado pelo mouse ou
qualquer outro dispositivo selecionando os caracteres que o usurio
deseja. TCSoft permite a seleo de caracteres e ativao do teclado no
ambiente Windows; o acesso pode ser feito pelo sistema de varredura
atravs de comutadores ou por seleo direta com o apontador do mouse
que aparece na tela; o programa Teclado Residente (MS/DOS), permite
que uma vez escritos os primeiros caracteres de uma palavra, seja
selecionada atravs de uma determinada opo, um dicionrio de palavras
e frases. Tambm oferece uma srie de parmetros de configurao
adaptveis ao usurio. Da mesma forma, temos o ST, soft criado pelo
Niee-UFRGS( Santarosa e Martins, 1995; 1996; 2000), que apresenta
as teclas presentes no Simulador de Teclado dispostas em janelas
que agrupam opes as quais tm algumas caractersticas em comum: so
letras, nmeros, comandos relacionados entre si. Se existir um nmero
reduzido de opes, cada uma delas disposta uma abaixo da outra; a
varredura realizada opo a opo, de forma vertical. Para grupos
maiores, as opes distribuem-se de forma matricial, ou seja, em
linhas e colunas. Nesse caso, a varredura feita primeiro iluminando
linha a linha, e, uma vez selecionada uma linha, ilumina-se uma a
uma cada coluna dessa linha, at que se selecione a opo
desejada.
Fecharemos o ciclo de processamento da informao, neste contexto
da Tecnologia Adaptativa/Assistiva, apresentando os dispositivos de
sada da informao, que iro concretizar a plena realizao da dinmica
do ciclo interativo PNEEs-computador:
Monitor constitui-se no meio de sada visual da informao de atuao
mais marcante sobre o indivduo, pois sabemos que o olho humano
capta dados contidos em um grfico muito mais rapidamente que na
forma textual ou atravs de nmeros. Os diferentes tamanhos e
qualidade de imagens deste dispositivo oferecidos pelo mercado,
devem ser bem pesquisados visando sempre a maior adequao s
necessidades especficas do usurio
Impressoras: Dentre os diferentes tipos de impressoras a tinta
como as matriciais, a jato de tinta ou laser, encontram-se as
impressoras Braille, que transcodificam os caracteres convencionais
ao sistema de seis pontos do Braille. A mesma emite um sinal sonoro
diferenciado para informar ao usurio cego se est conectada,
desconectada ou se falta papel. Modelos mais recentes, de tamanho
porttil, apresentam sintetizador de voz, podendo ler textos
diretamente do seu computador.
Linha Braille: O texto que encontra-se na tela reproduzido em
Braille sobre uma superfcie, linha Braille, formada por clulas
eletromecnicas as quais o deficiente visual pode ler ao tato. Ainda
bastante utilizada, porm uma ajuda tcnica que no apresenta
sintetizador de voz.
Sadas Audveis:O Sintetizador de Voz converte qualquer texto
escrito que se apresente na tela do monitor, em texto sonoro. muito
utilizado para deficientes auditivos e para cegos, pois todos os
programas utilizados pela populao ouvinte, tornam-se tambm
acessveis a estes, atravs do sintetizador de voz. O uso deste
recurso, traz ainda inmeras aplicaes e benefcios no aspecto
pedaggico.
Digitalizador de voz ou, segundo alguns referncias, carto
sonoro. Permite que sons previamente gravados possam ser
reproduzidos incorporando-os a programas e jogos educativos.
Havendo realizado uma sntese descritiva das Ajudas Tcnicas e
procurando oferecer ao leitor deste trabalho uma viso do
funcionamento e aplicabilidade prtica das mesmas, ao finalizar,
apresentaremos ainda, um mapa conceitual (Fig. 18) traduzido e
adaptado a partir de Montoya (2000), correlacionando recursos
tecnolgicos com necessidades especiais:
Atravs deste Mapa Conceitual dos Recursos e Necessidades
Especiais, podemos perceber com maior clareza, o mundo Tecnolgico
Informtico que encontra-se disponibilizado em funo das PNEEs.
Nele verificamos as duas dimenses envolvidas no ambiente
informtico/telemtico, qual seja, a do software e a do hardware, que
iro desempenhar as funes de adequao s peculiaridades individuais.
Assim, vemos que como hardware existem as interfaces de entrada,
direta ou mediada por outra interface de conexo, e as de sada da
informao. Como Ajudas Tcnicas de entrada direta, isto , quelas que
requerem do usurio condio motora suficiente para o acesso fsico
direto aos dispositivos, tem-se o teclado adaptado, teclado
Braille, o teclado de conceitos, o mouse, a tela sensvel ao toque,
o Joystick, o reconhecimento de voz, o leitor de cartes e o scanner
; como Ajuda Tcnica mediada por acionadores ou comutadores, ou
seja, dispositivos que servem como meio de acesso s possibilidades
residuais de resposta do indivduo, tem-se os mais variados sensores
(de sopro, de presso, etc).
Os dispositivos de sada da informao so apresentados no mapa de
acordo com as necessidades de cada rea sensorial, quais sejam: a
visual com os diferentes tipos de impressoras, e o monitor com
maior e melhor resoluo; a ttil, referindo a linha Braille e a
impressora Braille e, finalmente, a auditiva, trazendo a voz
digitalizada e a voz sintetizada.
No que se refere software que favorea o uso dos recursos
informticos s pessoas com deficincias podemos observar no mapa a
presena de Ajudas Tcnicas tais como o Leitor de Tela, Sistemas de
Ampliao de caracteres ou grficos, os Emuladores que auxiliam na
mediao com recursos especficos e as diferentes opes de
acessibilidade, seja ao ambiente computacional propriamente dito,
seja ao ambiente telemtico.
Tais recursos, preciosos para as PNEEs, so intermediados sempre
por algum especialista e/ou educador, que busca favorecer o alcance
de objetivos que visem igualar e qualificar as oportunidades de
interao e comunicao do indivduo, a educao nos seus aspectos mais
gerais e/ou especficos, as possibilidades de lazer, de
profissionalizao e de controle e manejo do prprio ambiente,
finalizando assim, na autonomia, da PNEEs.
4. CONSIDERAES FINAIS
Neste trabalho, sem a inteno de ser absolutamente completo,
procuramos compilar de modo objetivo e simples, os recursos que as
Tecnologias da Informao e Comunicao disponibilizam, neste incio de
milnio, s Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais.
A Educao Especial veio percorrendo, nestas ltimas dcadas, em
mbito mundial, uma caminhada em busca do rompimento de
preconceitos, discriminao e barreiras de toda espcie, que vo das
fsicas propriamente ditas, s mentais e no contexto familiar e
educacional ao contexto social. O olhar dos prprios especialistas e
educadores da rea evoluiu a partir do modelo mdico de deficincia (
segundo o qual havia necessidade de modificar, habilitar,
reabilitar, educar as pessoas com deficincia) ao modelo social da
deficincia, que hoje se consolida no sentido de modificar a
sociedade(escolas, servios, ambientes fsicos, empresas, etc) para
estar apta a acolher todas as pessoas, tenham necessidades
especiais ou no, buscando um mundo para todos.
Neste sentido, acreditamos que a Tecnologia Informtica, mais
especificamente a Tecnologia Adaptativa/Assistiva, j envolvida
pelos princpios inclusivistas tais como autonomia, independncia,
equiparao de oportunidades, qualidade de vida, entre outros, veio
fortalecer tais perspectivas e desmistificando preconceitos de
incapacidade ainda existentes. O contato e uso das ferramentas
Informticas para algumas pessoas pode ser opcional e casual, para
outras, necessria, mas para outras ainda, imprescindvel,
abrindo-lhes portas, ou talvez apenas janelas, para um convvio mais
respeitoso e satisfatrio com seus semelhantes.
Os investimentos em polticas educacionais e sociais, em
pesquisas e formao profissional, esto ampliando-se nesta rea e
apontam perspectivas extremamente animadoras no sentido de
favorecerem cada vez mais, o emergir das potencialidades das
PNEEs
Para concluir, trazemos como reflexo final aos leitores deste
trabalho que desejem utilizar-se dos recursos da Tecnologia
Adaptativa/Assistiva, um aporte de Montoya (1997), no sentido de
evitar rodear a pessoa com dEficincia de dispositivos mais ou menos
sofisticados, mas buscar sempre a diretriz da simplicidade, menor
custo e o intuito de proporcionar uma ajuda individualizada,
contnua e integradora.
5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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www.mbonline.com.br/cedipod/pl4767.htm. Acesso em: 25 mai 2000.
CAMPOS, L.R. La Tecnologia un camino alternativo para el
DESARROLLO de las personas com disCAPACIDAD. Disponvel em:
www.niee.ufrgs.br/ Icieep/cd- Interior.htm#dos Acesso em: 20 nov
2000.
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Lucila Maria Costi. Tecnologias para a Educao Especial. Revista:
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v.1, n.2 p.55-
72, abril.1999.
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por meio de acionadores eletrnicos. In: Tecnologia em (Re)Habilitao
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MONTOYA, Rafael Sanches. Ordenador y discapacidad. Guia prctica
para conseguir que el ordenador se una ayuda eficaz en el
aprendizaje y la comunicacin. Madrid: Ciencias de la Educacin
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MONTOYA, Rafael Sanches. Tutorial: Ayudas Tcnicas e Informticas
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Teclado para portadores de Paralisia Cerebral. Revista Integrao,
MEC, 7(16), 1996, p. 53-59.
SANTAROSA, L.M.C. & MARTINS, Ademir. Simulador de Teclado:
Verso 1.0- Manual do Usurio. Porto Alegre, Editora da UFRGS,
1995
SANTAROSA, L. M. C. Simulador de Teclado Para Portadores de
Paralisia Cerebral: Avaliao e Adaptao para Portugues Organizado
por: CYTED ACCIONES DE COOPERACIN EN CIENCIA Y TECNOLOGIA CON
INCIDENCIA EN LA MEJORA DE LA CALIDAD DE VIDA DE LA INFANCIA Y LA
ADOLESCENCIA IBEROAMERICANAS:, MADRID:, ALBA S/A, 2000, v. I, p.
31-40
SOUZA, Clarisse Sieckenius e outros. Projeto de Interfaces de
Usurio: Perspectivas Cognitivas e Seminticas. In: Congresso
Nacional da Sociedade Brasileira de Computao. Educao e Aprendizagem
na sociedade da Informao. PUC-RJ, 1999 p. 425-476. Anais.
6. SITES REFERENCIAIS E OUTROS QUE APRESENTAM AJUDAS TCNICAS
Ausili Ricerce Servizi - www.ars-coop.itBengala Branca -
www.bengalabranca.com.brBoost Technology -
www.Bossttechnology.comCLIK Tecnologia Assistiva
www.clik.com.brEntre Amigos Temas Informaes bsicas sobre Tecnologia
Assistiva
www.entreamigos.com.br/nimage/temas/xtecassi/xinbteas.htmFreedom
Scientific - www.freedomscientific.comRede SACI www.saci.org.br
Simulador de Teclado (TC): www.niee.ufrgs.br/Ajudas Tcnicas-
www.acessibilidade.net/at.htmlSistemas de Comunicao :
www.usp.br/ip/professores/capovilla-fc.htmCITAP, Instituto de
Psicomotricidad (Espaa) www.arrakis.es/~citap/Links de Educacao
Especial - www.niee.ufrgs.br/sites/sites1.htmlACESSO DIRETO
USURIO
COMPUTADOR
TECLADOS - MOUSE - TELAS SENSVEIS - RECONHECIMENTO DE VOZ
Sistemas de
Varreduras
Sistemas de
Cdigos
Comutadores
Interruptores Aciodores
MONITOR - IMPRESSORA - SINTETIZADOR - DIGITALIZADOR DE VOZ
SADA
( Redefinir o teclado
( Diminuir a velocidade
( Redundncia visual/auditiva
( Modificar os tempos de espera
( Ampliar os caracteres ou
imagens
( Oferecer acesso mais rpido
( Simulador de teclado
( Simulador de mouse
ACESSO MEDIADO
PROGRAMAS RESIDENTES
Figs 4 e 5. Miniteclados
Fonte: www.ars-coop.it
Fig.7. Braille Lite 18
Fonte: www.bengalabranca.com.br
Fig. 8. Teclado Falado
Fonte: www.bengalabranca.com.br
Fig 10. Teclado com lminas
pedaggicas.
Fonte: www.clik.com.br
Fig.9. Teclado com 20 casulos
Fonte:www.niee.ufrgs.br
Fig. 11. Tela sensvel ao toque (Touchscreen)
Fonte: www.ars-coop.it
Fig. 13. Switch Mouse
Fonte: www.click.com.br
Fig. 12. Roller Mouse
Fonte: www.clik.com.br
Fig14-15. Modelo de mouse com sensor
tipo bola ( menor e maior)
Fonte: www.ars-coop.it
Fig.15-16-17. Modelos de joystick adaptados
Fonte: www.ars-coop.it
Para Apertar
De Sopro
Neuromuscular
Com Sensor
De Inclinao
De Presso
EMBED PBrush
EMBED Word.Picture.8
Fig. 20. Simulador de Teclado do Niee
Fonte: www.niee.ufrgs.br
Fig. 19. Simulador de teclado na tela
Fonte: www.clik.com.br
Fig. 21-22: Monitores grandes com ampliao de imagem
Fonte: HYPERLINK "http://www.acessibilidade.net/at.html"
www.acessibilidade.net/at.html
Fig 23-24. Modelos de impressora Braille
com sintetizador de voz
Fonte: www.bengalabranca.com.br
Fig. 25: Linha Braille
Fonte: HYPERLINK "http://www.acessibilidade.net/at.html"
www.acessibilidade.net/at.html
EMBED Word.Picture.8
Fig. 26-27. Modelos de sintetizador de voz: usados
com software de leitura de tela
Fonte: HYPERLINK "http://www.acessibilidade.net/at.html"
www.acessibilidade.net/at.html
MAPA CONCEITUAL DOS RECURSOS E NECESSIDADES ESPECIAIS
Internet Sistemas Utilitrios
Editores Editores Base
Grficos de de
Texto Dados
Planilha
Eletrnica
Sistemas de Comunicao
Suplementar Alternativa
Educao Dificuldades
da Motoras
Fala
Sistemas de Autoria
Jogos
Pedaggicos
Software
Educacionais
Linguagem de programao
Igualar
Oportunidades
Sadas
Ajudas Tcnicas
Informtica
Leitor Sistemas de Emuladores
de Ampliao
Tela Opes
de
Acessibilidade
Teclado Joystick Tabuleiro
Braille Conceitos
Tela sensvel Reconhecimento Mouse
ao toque de
Voz
Scanner Leitor de
Teclado Cartes
Interface conexo
Voz digitalizada
Voz sintetizada
Linha Braille
Impressora Braille
Ferramentas
FORMAO
OBJETIVOS GERAIS
EXCLUSIVOS
No
Objetivos:
Facilitar
Sim
( Comunicao
( Educao
( Lazer
( Controle do
Ambiente
( Profisso
( Acesso e inte
grao ao
mercado de
trabalho
Mediador
Educador
Windows
Software
Disco
Robtica
Modem
PNEEs
Entradas
Sadas
Usurio
Hardware
Impressoras
Monitor
Entradas
Visual
Tctil
Ajudas Tcnicas
Comutadores
Acionadores
Direta
Auditiva
Sopro Sensor Neuromuscular
Presso Inclinao
Mapa Conceitual traduzido e adaptado de Montoya, R. S.
( RIBIE, 2000) .
Educadora Especial, Mestranda em Informtica na Educao(UFRGS),
professora da Escola Municipal Especial Tristo Sucupira Viana
(Municpio de POA) .Pesquisadora no Ncleo de Informtica na Educao
Especial (UFRGS) . [email protected].
Professora Dra. do Curso de Ps-Graduao em Informtica na
Educao(PGIE) e do programa do Programa de Ps-Graduao em Educao
(PPGEDU) da UFRGS; pesquisadora IA do CNPq e consultora da
SEESP/MEC; presidente da Redespecial-Brasil; coordenadora nacional
da RIBIE HYPERLINK "mailto:[email protected]"
[email protected]
Encontramos em itlico, exemplos de software especficos para as
referidas funes
Luisa Hogetop e Lucila Maria Costi Santarosa
Luisa Hogetop e Lucila Maria Costi Santarosa
_1049857770.doc
_1041851776.doc