3.° BIMESTRE - 2016
Contatos CED: mariamcunha@rioeducanet [email protected] Telefones: 2976-2301 / 2976-2302
As mascotes Vinicius e Tom estão torcendo para que você ganhe medalha de ouro na luta contra o
Aedes aegypti! Agora ele não transmite só a Dengue, mas Zika e
Chikungunya também.
Rio
2016.c
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Beh
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ce.c
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Dengue.g
ob.b
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Elimine os focos do
Aedes aegypti.
Adaptado de Caderno Pedagógico – Ciências 6.° Ano (2.° bimestre/2016)
Prof.ª Simone Fadel e Prof.ª Simone Medeiros
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 2
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS HABILIDADES
Apropriar-se da língua escrita como meio de expressão, interação e comunicação. • Reconhecer e utilizar a escrita nos diversos usos sociais.
Valorizar a leitura como forma de conhecimento e fruição.
• Reconhecer a leitura de textos como possibilidade de acesso a diferentes conteúdos. • Reconhecer a leitura como produção de significados. • Perceber o ritmo, a fluência e a entonação da leitura.
Ler diferentes gêneros discursivos, fazendo uso das estratégias de seleção, antecipação, verificação e
inferências.
• Interpretar textos com ou sem auxílio de materiais gráficos diversos. • Antecipar o assunto de um texto a partir do título, subtítulo e imagem. • Reconhecer o assunto de um texto lido ou ouvido. • Localizar informações explícitas em um texto. • Inferir uma informação implícita em um texto.
Desenvolver a expressão oral adequada aos diferentes
contextos.
• Utilizar a oralidade como forma de interação social. • Utilizar o ritmo, a sonoridade, a musicalidade e a expressividade como partes integrantes do texto oral. • Narrar fatos, expressando noções de temporalidade e causalidade.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 3
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS HABILIDADES
Reconhecer e compreender a diversidade na forma de falar.
• Reconhecer e compreender as variantes linguísticas (regionais e sociais) e os registros (formal e informal) em situações de interlocução oral e escrita do cotidiano.
Compreender diferentes discursos orais e escritos, em diversas variantes e registros da Língua Portuguesa,
incluindo a norma padrão (com identificação dos objetivos comunicativos).
• Utilizar a linguagem oral para argumentar e defender seus pontos de vista sobre determinado assunto. • Estabelecer relação de causa e consequência, em textos verbais e não verbais.
Construir uma escrita adequada ao leitor e aos objetivos da comunicação, a partir da concepção de
gêneros discursivos.
• Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos suplementares – distribuição espacial, margem, letra maiúscula. • Apresentar o texto com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presente, passado, futuro).
Desenvolver processos de revisão e reescritura do próprio texto, com observância à adequação ao leitor, aos objetivos propostos, à ortografia, à pontuação e à
concordância.
• Distinguir e empregar sinais de pontuação: ponto final, de interrogação, de exclamação, vírgula, travessão, dois pontos. • Reconhecer a adequação da grafia de uma palavra. • Reconhecer e utilizar recursos coesivos em produções individuais e/ou coletivas. • Identificar e relacionar, adequadamente, artigos / pronomes / substantivos / adjetivos / verbos.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 4 N
ÚM
ERO
S E
OP
ERA
ÇÕ
ES
OBJETIVOS HABILIDADES
Compreender a conservação de quantidade e o registro do número por meio da linguagem
matemática.
• Agrupar quantidades, utilizando materiais concretos para dar suporte à contagem.
• Aproximar números para a dezena mais próxima.
• Identificar onde há mais, menos e igual quantidade, relacionando a quantidade de objetos ao número de elementos apresentados.
• Enumerar até 500.
• Identificar a dezena como agrupamento de 10 unidades, a centena como agrupamento de 10 dezenas ou de 100 unidades e a unidade de milhar como agrupamento de 1000 unidades, de 100 dezenas ou de 10 centenas.
• Reconhecer, no sistema de numeração decimal, o princípio do valor posicional.
• Localizar números naturais na reta numérica.
Reconhecer os significados e aplicações das operações de adição e subtração.
• Usar os sinais convencionais (+, - , = ) na escrita das operações de adição e subtração. • Utilizar os algoritmos da adição e da subtração, com e sem reserva/recurso. • Realizar cálculo mental.
• Utilizar estimativas para avaliar a adequação de um resultado e usar a calculadora para desenvolver estratégias de verificação e controle de cálculos.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE MATEMÁTICA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 5 N
ÚM
ERO
S E
OP
ERA
ÇÕ
ES
OBJETIVOS HABILIDADES
Reconhecer e compreender o significado da
multiplicação como adição de parcelas iguais (inclusive a representação retangular) e de sua ideia
combinatória.
• Usar os sinais convencionais (x, = ) na escrita de operações.
• Utilizar os algoritmos da multiplicação de um número de 1 algarismo por números de 2 e 3 algarismos, sem trocas.
Reconhecer e compreender a divisão como repartição em partes iguais e como subtrações
sucessivas (ideia de medida).
• Identificar as ideias de divisão como repartição em partes iguais e como subtrações sucessivas (ideia de medida), a partir de material concreto e situações cotidianas.
• Utilizar o algoritmo da divisão com divisor até 4 (exatas).
• Usar os sinais convencionais (÷, = ) na escrita de operações.
• Explorar as noções de metade (meio), terça parte e quarta parte, relacionando-as às divisões por 2, 3 e 4.
GR
AN
DES
AS
E M
EDID
AS
Compreender o processo de medição e de realização de estimativas em situações diversas do
cotidiano, utilizando instrumentos apropriados.
• Realizar medições com unidades padronizadas e estabelecer relações entre as medidas encontradas e as unidades de medida utilizadas.
TRA
TAM
ENTO
D
A
INFO
RM
AÇ
ÃO
Reconhecer a necessidade social de organizar informações produzidas cotidianamente em
gráficos e tabelas.
• Ler e interpretar informações e dados apresentados em tabelas simples e gráficos de coluna.
• Elaborar listas, tabelas simples e gráficos pictóricos (desenhos) e de coluna.
• Resolver situações-problema cujos dados são apresentados em forma de
tabela simples ou gráfico de colunas.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE MATEMÁTICA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 6
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE CIÊNCIAS (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
CIÊNCIAS
OBJETIVOS HABILIDADES
Perceber que os diferentes elementos físicos ( ar, água e luz) influenciam as nossas atividades.
• Observar e registrar as atividades diurnas e noturnas dos seres humanos. • Observar as semelhanças e as diferenças entre os ambientes quanto à presença de luz e umidade.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE GEOGRAFIA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
GEOGRAFIA
OBJETIVOS HABILIDADES
Reconhecer os problemas ambientais existentes na sua rua/bairro.
• Empregar o sentido de proporção (noção de escala) ao promover a representação espacial de um lugar. • Conhecer os principais problemas ambientais da sua rua e do seu bairro. • Apontar algumas soluções para os problemas ambientais da sua rua e do seu bairro.
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 7
HISTÓRIA
OBJETIVOS HABILIDADES
Perceber e entender as transformações
sociais, espaciais, culturais e históricas
acontecidas no local de moradia, na família e
na escola.
• Caracterizar as transformações do cotidiano dos diferentes grupos sociais, em diferentes
épocas: vestuário, habitação, transporte, alimentação, educação, lazer, entre outros.
Compreender que os sujeitos se organizam em
diferentes grupos (escolas e arredores,
comunidade) e que existem diferentes
maneiras de se relacionar dentro de uma
mesma coletividade.
• Observar o espaço social de outros grupos, como o dos povos indígenas e de quilombos.
• Identificar, nas relações sociais, a importância da convivência e do respeito entre diferentes
grupos sociais.
3.° BIMESTRE / 2016
OBJETIVOS E HABILIDADES DE HISTÓRIA (ORIENTAÇÕES CURRICULARES)
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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OBJETIVOS HABILIDADES ETAPAS DA AULA 1.° DIA
2.° DIA
3.° DIA
4.° DIA
5.° DIA
RODA DE CONVERSA
ACOLHIDA
HORA DA CHAMADA
Para realizar a chamada de
maneira interessante, use
músicas, rimas, jogos
TEMPO CRONOLÓGICO E
CLIMA/TEMPO
RODA DE LEITURA
APRESENTAÇÃO E REVISÃO
DA ATIVIDADE DE CASA
PRODUÇÃO DE TEXTO
COLETIVA/INDIVIDUAL
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO
LEITURA/ESCRITA
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO
MATEMÁTICA
ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO
ARTICULAÇÃO COM AS DIFERENTES
ÁREAS DO CONHECIMENTO
RECUPERAÇÃO PARALELA
RODA DE CONVERSA
AVALIAÇÃO/ATIVIDADE PARA CASA
IMPORTANTE! Orientamos que seja utilizada a EDUCOPÉDIA no 2.° dia do planejamento semanal (3.ª feira).
Ressaltamos que você poderá utilizá-la, também, em outros dias da semana e sempre que sentir necessidade.
PLANEJAMENTO SEMANAL
Unidade Escolar: _________________________________ Turma: _________ Professor(a): _________________
Período: _____/ _____/ _____ a _____/ _____/ ______ Páginas do Caderno do Aluno:
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
Página 9
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Função social da leitura e da escrita
“(...) crianças pequenas que escutam frequentemente histórias lidas por adultos (em casa ou na escola) são capazes de pegar um livro e fingir que leem a
história, usando, para isso, uma linguagem característica desse gênero. Por outro lado, é importante destacar que apenas a interação com textos que
circulam na sociedade não garante que os alunos se apropriem da escrita alfabética, uma vez que, no geral, essa aprendizagem não acontece de forma
espontânea, mas exige um trabalho de reflexão sobre as características do nosso sistema de leitura.”(BRASIL, 2012, p. 18)
Antes de ler o texto “KABÁ DAREBU”, peça aos alunos que observem as imagens,
levando-os a antecipar o assunto. Por meio da cultura indígena que a história
retrata, os alunos poderão refletir sobre a diversidade cultural, uma das
características do nosso país.
Aproveite para trabalhar outras tradições dos povos indígenas, como alimentação e
vestuário.
É importante que o aluno conheça um pouco da vida do autor indígena Daniel
Munduruku, que se dedicou a escrever sobre o seu povo.
p. 3
O riquíssimo folclore brasileiro é resultado da miscigenação entre indígenas, portugueses e africanos, além de ter recebido influência de imigrantes das
mais diversas partes do mundo.
No Brasil, no dia 22 de agosto, comemoramos o Dia do Folclore. O objetivo é valorizar as histórias e os personagens que fazem parte do nosso folclore.
Luís da Câmara Cascudo, nascido em 1898, é considerado o grande estudioso do folclore brasileiro.
p. 2
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Função social da leitura e da escrita
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
Comece explorando o título da história, “KABÁ DAREBU”. Estimule os alunos a falarem sobre o que pensam a partir
dele. Se possível, leve um exemplar para que os alunos possam ver e manusear.
Explique, por exemplo, que:
• Kabá Darebu é o nome de uma criança indígena e que é ela quem narra a história. É o narrador-personagem;
• o povo munduruku vive em diferentes regiões nos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso;
• a Floresta Amazônica é considerada a maior Floresta Tropical do Mundo.
• Nessa floresta, há muitas árvores de grande porte e animais, como: macacos, cobras, tucanos, pica-paus e roedores;
• ancestrais são antepassados - pai, mãe, avô, avó, bisavô etc.;
• assim como variam os tipos de casa entre os não indígenas, também há grande variedade nas moradias dos
diferentes povos indígenas.
p. 4
p. 6
p. 5
Professor, para organizar as suas observações, sugerimos que faça uso de portifólios e/ou de cadernos de registro em
que a evolução dos alunos possa ser comparada e avaliada em intervalos semanais, mensais ou bimestrais. Isso irá
ajudá-lo bastante em seu trabalho, na percepção de avanços ou dificuldades individuais.
Aproveite para debater o significado das seguintes afirmações: “A gente trata os animais como um parente nosso. É
desse jeito que a gente cuida da natureza que nos rodeia.” e “Essas histórias nos ensinam a amar a Terra, nossa Mãe.”
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
p. 19
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 20 p. 21 p. 22
Sugerimos que converse com os estudantes sobre o texto que será trabalhado na LITERATURA DE CORDEL. Realize, Professor, leitura expressiva, para
que eles percebam a entonação adequada à construção de sentidos da LITERATURA DE CORDEL. Chame a atenção para o título, o nome do autor e as
características do texto: versos, estrofes e rimas.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
• Explore os conhecimentos prévios dos estudantes.
• Pergunte se eles já ouviram outras histórias do Curupira e deixe que contem o que já sabem sobre esse personagem.
• Visite a Sala de Leitura com os estudantes e sugira a escolha de livros que contem a história do Curupira.
Trabalhar os usos e funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar, trazer para a sala de aula e disponibilizar, para observação e manuseio dos
alunos, muitos textos, pertencentes a gêneros diversificados, presentes em diferentes suportes. Implica também orientar a exploração desses materiais,
valorizando sempre os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele fazer deduções e descobertas, ao mesmo tempo que você, Professor,
socializa informações desconhecidas.
portal.mec.gov.br
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
p. 31
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 32 p. 33
A leitura feita por você, Professor, pode desenvolver atitudes favoráveis às práticas de leitura pelos alunos como, por exemplo, ler em voz alta,
comentar e discutir o conteúdo dos textos, conversar sobre os possíveis usos dos textos apresentados.
Ressaltamos, mais uma vez, a importância de trabalhar o texto, buscando explorar as informações implícitas e explícitas.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
• Converse com os alunos sobre as ideias principais do texto “O NASCIMENTO DAS ESTRELAS”.
• Peça aos alunos que recontem, oralmente, a história.
• Mostre aos alunos a estrutura da narrativa (introdução, desenvolvimento e desfecho).
• Chame a atenção, na leitura do texto, para o uso da letra maiúscula e da pontuação.
• Discuta o uso da letra maiúscula e da pontuação.
• Estimule o uso do dicionário.
Professor, lembre-se de que ensinar a ler exige ensinar a gostar de ler. Invista na literatura em
sala de aula!
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
O que se escreve é para ser lido pelos outros ou por nós mesmos, algum tempo depois. Se os alunos compreenderem isso, vai fazer mais sentido para
eles se esforçarem para conseguir uma caligrafia legível e com boa apresentação estética, como também se empenharem na organização adequada da
escrita nos cadernos ou nos diversos textos que produzirem.
portal.mec.gov.br
A proposta é que o aluno desenvolva habilidades de organização do texto “O NASCIMENTO DAS ESTRELAS”.
Faça, novamente, a leitura do texto, para que os alunos percebam a ordem dos acontecimentos.
Essa atividade pode ser desenvolvida individualmente, em duplas ou em pequenos grupos, sempre com a sua
mediação, Professor, de forma a permitir que você intervenha na organização da escrita realizada pelos alunos,
orientando sempre e apoiando descobertas e conquistas.
p. 34
p. 37
A utilidade da arte indígena é um diferencial para a arte contemporânea. Percebe-se que, ao especificar os tipos de
objetos produzidos pelos indígenas, veem-se semelhanças em todos: cada um tinha uma função. Não eram simples
peças com o intuito de decorar ou de expressar sentimentos. Tinham, claro, tais objetivos, porém com a
característica diferenciada de serem utilizadas no dia a dia.
Para o indígena, fazer arte é praticar, exercitar e experimentar o espírito coletivo. Na sua concepção, o artesanato é
fundamentado na coletividade e na união das pessoas em torno de algo que lhes dá prazer.
Adaptado de: http://www.resumoescolar.com.br/artes/arte-indigena/
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Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Leia, com seus alunos, a receita do “Bolo de fubá cremoso”. Explore os ingredientes e o modo de preparo contido na receita. Ajude-os
a identificarem os ingredientes no modo de preparo da receita “Papa de milho”.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
• Pergunte aos alunos se conhecem esta receita e se já comeram bolo de fubá.
• Proponha que pesquisem, em casa, outras receitas.
•Convide-os a montar um livro de receitas da turma.
• Lembre a eles que não se deve fazer receitas cujos ingredientes precisem ser levados ao fogo,
sem a presença de um adulto.
No início do processo, uma atividade que contribui para o aprendizado da orientação e do alinhamento convencionais é a leitura em voz alta pelo
professor ou pela professora, assinalando com o dedo ou com uma régua (na lousa ou no quadro) as linhas dos textos que lê, para que os alunos
observem a direção da leitura. Nesse caso, os alunos têm um modelo e uma oportunidade de observarem a relação existente entre o que se lê e
os signos escritos presentes no texto. Progressivamente, os alunos deverão ganhar autonomia, lendo por conta própria textos que ocupam linhas
inteiras ou que se organizam em colunas, além de poemas de diferentes configurações. portal.mec.gov.br
p. 39
Professor, no livro Leitura e Escrita: 1.º, 2.º e 3.º anos, estão disponibilizadas informações relevantes a respeito dos processos de alfabetização e
de letramento.
Acesse o material na página do portal Rioeduca (www.rioeduca.net).
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Função social da leitura e da escrita
p. 44
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 45
É importante que os professores proponham atividades que levem os alunos a compreender a função social da escrita: lendo para eles, mostrando os
diferentes portadores de texto, comentando sobre o que foi lido, conversando, escrevendo para que eles percebam a relação da escrita com a fala,
deixando-os livres para tentar escrever, desenhar, falar, brincar com palavras e sons. Isso torna o processo de alfabetização mais suave e produtivo,
evitando, assim, que o medo de errar iniba as crianças.
LOCATELLI, Iza. Leitura e escrita 1.º, 2.º e 3.º anos .SME, 2012
A letra de canção é um instrumento importante no processo de alfabetização, por fazer parte do nosso cotidiano. Ela ajuda a expressar sentimentos e
emoções. Sugerimos que o Professor faça a primeira leitura do texto, mostrando o ritmo, a entonação e as pausas adequadas. Cabe chamar a atenção dos
alunos para o título do texto, para o nome do autor e para as características do gênero textual.
Explore as características que aparecem na letra da canção folclórica.
Cabe enfatizar que a música possibilita interação com o meio social e cultural, e essa interação contribui com várias habilidades: motoras, visuais,
auditivas e lúdicas. Adaptado de http://www.portaleducacao.com.br
Aproveite esse momento de descontração. Cante,
brinque e explore o texto com os alunos! Afinal,
tudo o que é vivenciado ganha significado e
dificilmente é esquecido.
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REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Conforme afirma Iza Locatelli: “Inicialmente, é importante trabalhar com pequenos textos, que sejam conhecidos pelas crianças, para que elas os leiam.
Ler, por reconhecimento, palavras ou pequenos textos memorizados auxilia na rapidez e compreensão da leitura e provoca em seus alunos uma atitude
favorável ao ato de ler, uma vez que eles “já sabem ler”.
Nesse sentido, sugerimos as pequenas canções e poemas, as parlendas, os trava-línguas, as adivinhas, as cantigas de roda, as quadrinhas. LOCATELLI, Iza. Leitura
e escrita 1.º, 2.º e 3.º anos .SME, 2012
Explique que parlendas são versinhos com temáticas infantis, recitados em brincadeiras de criança. Possuem rima fácil e, por isso, são populares entre
as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Elas fazem parte do
folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Adaptado de www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm
Professor, em relação ao “trava-língua”,
sugerimos que explique aos alunos que se
trata de um texto de pronúncia complicada,
pela semelhança de sons, o que provoca
efeitos interessantes.
p. 50 p. 48 p. 49
Função social da leitura e da escrita
Poemas, trava-línguas, parlendas e adivinhas são textos da cultura oral apropriados para se trabalhar a aquisição da base alfabética e ortográfica. Por
serem de fácil memorização, possibilitam a relação entre o oral e o escrito; possibilitam a percepção da sonoridade das palavras; e a relação entre a grafia
das palavras e seu significado. Adaptado de: docplayer.com.br/15260304-Governo-do-estado-do-ceara-secretaria-da-educacao-co...
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
p. 55
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 56
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro e, provavelmente, originou-se entre os povos indígenas do sul do Brasil, no
século XVIII, período colonial. Sabia que dia 31 de outubro é o Dia do Saci?
Adaptado de: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
Leia o poema “SACI-PERERÊ ”, juntamente com os seus alunos, e convide-os a seguir a
leitura.
Explore, com eles, as características do poema. É importante sublinhar que se trata de
um texto literário, composto de versos e estrofes. Lembre-se de ressaltar a estrutura do
poema.
Destaque as rimas encontradas nos versos. Elas podem garantir oportunidades
significativas no trabalho com a prosódia e a entonação, dimensões presentes nesse
gênero textual.
Prosódia – pronúncia regular das palavras, com a devida acentuação (Miniaurélio).
Professor, privilegie, em seu planejamento, momentos em que todos os alunos tenham oportunidade de ler individualmente para você ou para os
colegas.
Combine com eles a indicação de um aluno para ler uma história para todos.
Organize uma Roda de Leitura em que todos os alunos possam ler um pequeno trecho da história.
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
A compreensão das Histórias em Quadrinhos não é simples. Sempre é preciso uma minuciosa
observação das imagens e a inferência das mensagens implícitas.
Leve os alunos a perceberem que o texto é apresentado por meio de quadros (daí o nome
quadrinhos).
Aproveite para conversar com eles sobre os detalhes da história, observando cada quadro,
ressaltando as expressões dos personagens.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
• Proponha a organização de uma GIBITECA na sala de aula. Ela pode ser acrescida ao Cantinho da Leitura.
• Elabore, com os estudantes, um bilhete aos pais, explicando o projeto e pedindo doações.
• Defina e organize com o grupo um local onde será montada a GIBITECA.
• Proponha a criação da carteira de sócio da GIBITECA e do Cantinho da Leitura e a eleição mensal de um aluno responsável pelo controle de entrada e saída
dos gibis.
p. 57 p. 58
A alfabetização “[...] realiza-se quando o aprendiz descobre como o sistema da escrita funciona, isto é, quando aprende a ler.”
(CAGLIARI, 1998, p. 33).
“Sugerimos como projetos de leitura: ciranda de livros ou circuito do livro (troca-troca de livro entre alunos); leitura fora e dentro da escola; incluindo
convite a contadores de histórias da comunidade; leitura de textos não literários, como gêneros variados presentes em jornais e revistas, a fim de
desenvolver o espírito crítico dos alunos; atividades orais como: teatro, debates, exposição oral para a turma etc.; organização de bibliotecas e gibitecas em
sala de aula; atividades diferentes, como elaboração de mural etc.”
Adaptado de SANTOS, Leonor Werneck. Análise e produção de textos, São Paulo: Contexto, 2012.
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
Professor, sugerimos aproveitar a biografia e a autobiografia para conversar sobre a importância das informações contidas nesses gêneros textuais.
Explique para seus alunos que biografia é um texto que traz informações sobre a história de vida de um pessoa e que autobiografia é quando uma
pessoa escreve sua própria história.
Para que possam escrever a autobiografia, faça as seguintes indagações:
• Qual o seu nome?
• Onde você nasceu?
• Em que dia, mês e ano você nasceu?
• Qual a sua cor preferida? E a música favorita?
• O que você gosta de fazer na escola e fora da escola?
Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Lembre-se de que variar as práticas de produção textual mantém os alunos interessados e permite que experimentem diferentes situações para a
realização da escrita e que desenvolvam, progressivamente, a sua autonomia. Estimule cada um de seus alunos a se expressarem oralmente, antes de
produzir o texto escrito. Chame a atenção para o uso da letra maiúscula e da pontuação. Auxilie os alunos a organizarem as ideias para a construção da
produção textual.
p. 10
Aprender a ler é, assim, ampliar as possibilidades de interlocução com pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, por interagirmos com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar os seus modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas relações. Isto é, ler. E escrever é ser capaz de colocar-se na posição daquele que registra suas compreensões para ser lido por outro e, portanto, com eles interagir (GERALDI, 1996, p. 70).
Trabalhar a oralidade em sala de aula tem sido um grande desafio nos diversos anos de escolaridade.
Os conteúdos e os textos podem e devem oportunizar momentos em que a fala e a escuta sejam trabalhadas.
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Professor, ao trabalhar com a escrita, lembre-se da oralidade. Falar sobre os temas sobre os quais se escreve ajuda a organizar as ideias a respeito do que
poderá ser escrito.
Pergunte aos alunos:
• Onde você mora?
• Com quem você mora?
• Há quanto tempo você mora nessa casa?
• Com que tipo de material a sua casa foi construída?
• Quantos cômodos tem a sua casa?
• Na sua casa há água encanada, sistema de esgoto e luz elétrica?
Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 17
A sala de aula deve ser um espaço aberto às diferentes linguagens assim como um lugar que possibilite reflexões sobre o uso social da escrita. Escrevemos com apoio da nossa memória, escrevemos para o outro quando ele não está presente, escrevemos para organizar o nosso pensamento etc. Escrevemos para narrar um fato, narrar uma história... Em cada um desses contextos, os objetivos do uso da escrita são variados e registrados de diferentes formas, em diferentes suportes, exigindo uma determinada maneira de uso e organização da língua escrita. http://www0.rio.rj.gov.br/sme/downloads/destaques/cadernosDeApoio/cadernoCicloProfessor.pdf
O trabalho em alfabetização
exige o cumprimento das
dimensões que constituem a
linguagem: a oralidade, a leitura,
a escrita/produção textual e a
análise linguística. cac-php.unioeste.br/..
p. 40
Lembre a eles a função das receitas e converse sobre a variedade de gêneros textuais
contempladas no material que recebeu.
3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Estimule os alunos a apresentarem aos colegas as hipóteses relativas ao que os personagens estão pensando.
Ajude-os a criar um enredo coerente com as imagens apresentadas.
Consideramos estratégia interessante associar a produção escrita à produção de imagens. Dessa forma, os alunos se habituam a trabalhar com textos
verbais e não verbais.
Pergunte aos alunos:
• O que acontece no primeiro e segundo quadrinhos?
• O que significa o “PAF!!” no terceiro quadrinho?
• O que o menino carrega na garrafa no quarto quadrinho?
• Como o Saci está se sentindo no quinto quadrinho?
• Observe a expressão do menino no sexto quadrinho. Em que ele está pensando?
• O que está acontecendo no sétimo e oitavo quadrinhos?
Registre, no blocão, a construção coletiva dos estudantes. Estes, por sua vez, também farão os registros em seus cadernos.
p. 52
p. 59
Estimule os alunos a produzirem uma nova parlenda. Sugerimos que a atividade seja realizada, coletivamente.
Registre, no blocão, o texto que os alunos forem produzindo oralmente. Eles devem copiá-lo em seus
cadernos.
Converse sobre a importância da coerência, assim como da rima durante a elaboração do texto.
Ao final, os alunos deverão registrar, em seus cadernos, o resultado do trabalho coletivo.
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ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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Professor, envie a história de seus alunos para a nossa equipe. Teremos enorme prazer em conhecer as produções de seus alunos e registrá-las nos
próximos materiais pedagógicos.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
Professor, converse com seus alunos sobre os conhecimentos que eles possuem sobre a escrita como, por exemplo:
• para escrever, usamos letras;
• as palavras têm significados e as letras obedecem a uma sequência para formarem cada palavra;
• as frases representam uma ideia e as palavras aparecem nela de forma segmentada.
• os sons podem ser representados por letras e uma letra pode representar vários sons etc;
Antes de iniciar a atividade de escrita, converse com os alunos, a fim de ampliar seus conhecimentos sobre o assunto. A troca entre os diferentes saberes
enriquecerá a todos.
• Observe o desempenho de cada aluno durante a atividade, com a intenção de realizar as intervenções pedagógicas adequadas e necessárias.
• Promova uma Roda de Leitura em que cada aluno faça a leitura da sua produção textual.
• Comente as produções textuais, destacando os pontos positivos. Elogie todas as apresentações. Incentive cada criança.
• Combine com as crianças e reescreva o texto de uma delas no quadro (desde que ela autorize). Deixe que a turma escolha ou que o
próprio aluno se proponha a fazê-lo.
• Chame a atenção para os espaços entre as palavras, para a direção da escrita, para os conectivos que favorecem a coesão e a
coerência do texto.
• Discuta o emprego da letra maiúscula, dos parágrafos e da pontuação.
• Sua postura, Professor(a), incentivará o gosto pelo registro e aumentará a confiança, a cooperação e a superação das dificuldades de
cada um de seus alunos.
Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
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Função social da leitura e da escrita
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
BRINCANDO COM LETRAS E PALAVRAS requer uma análise criteriosa da escrita dos alunos. O estudo das palavras se dá a partir de atividades que
visam à reflexão sobre aspectos relevantes da escrita. As atividades devem estar baseadas nas experiências das leituras realizadas em sala de aula.
Consideramos importante que o aluno perceba que um único som (fonema) pode ser representado por mais de uma letra.
À medida que o aluno observa e descobre fatos da língua, vai ampliando seu conhecimento linguístico, despertando para novas possibilidades de
escrita e fazendo escolhas conscientes do uso linguístico.
As questões ortográficas têm a intenção de proporcionar
aos alunos a descoberta e a organização de algumas das
regularidades da língua. É comum os alunos cometerem
enganos de escrita em relação às questões ortográficas,
pois, muitas vezes, a oralidade é o maior referencial para
a escrita da criança.
Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Essa habilidade compreende dois níveis: 1- A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas. 2- A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas. (LOCATELLI, Iza. SME. Rio de Janeiro, p.12, 2013). Disponível em https://onedrive.live.com/view.aspx?resid=C2A5245C18762BB4!181&app=WordPdf&wdo=2
p. 7 p. 8 p. 9
p. 23 p. 46
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A proposta é que o aluno desenvolva habilidades de organização do texto CURUPIRA.
Faça, novamente, a leitura do texto, para que os alunos percebam a ordem em que os versos aparecem.
Esta atividade pode ser desenvolvida individualmente, em duplas ou em pequenos grupos, sempre com a sua
mediação, Professor, de forma a permitir que você intervenha na organização da escrita realizada pelos alunos.
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 23
p. 35 p. 36 p. 47 p. 51
Função social da leitura e da escrita
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Ciências
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
A formação de um cidadão crítico exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e tecnológico é cada vez mais valorizado. Nesse contexto, o papel das Ciências é o de colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem como indivíduo participativo e parte integrante do Universo. Os conceitos e procedimentos desta área contribuem para a ampliação das explicações sobre os fenômenos da natureza, para o entendimento e o questionamento dos diferentes modos de nela intervir e, ainda, para a compreensão das mais variadas formas de utilizar os recursos naturais. (Adaptado) portal.mec.gov.br › Secretaria de Educação Básica
Observe, com os alunos, as fases da Lua na legenda apresentada no calendário do mês de agosto. Esclareça que a Lua é o único satélite natural da Terra e
que, a cada 7 dias, podemos observar uma parte diferente da Lua que é iluminada pelo Sol. Daí surgem as diferentes fases da Lua.
Verifique o que os alunos já sabem sobre a Lua e suas fases, perguntando:
De onde vem a luz da Lua?
Por que, às vezes, a Lua aparece durante o dia?
Por que ocorrem as diferentes fases da Lua?
Explique que a Lua reflete a luz do Sol e, por isso, conseguimos vê-la no céu, mesmo durante o dia. Ao vermos a Lua toda iluminada,
estamos observando a luz do Sol que se reflete sobre a sua superfície. A Lua realiza dois movimentos: gira ao redor da Terra (MOVIMENTO DE
TRANSLAÇÃO) e em torno dela mesma (MOVIMENTO DE ROTAÇÃO).
Exemplifique a luminosidade do Sol, representando o planeta Terra com um globo terrestre e o Sol com uma lâmpada ou lanterna acesa.
Represente a Lua com uma bolinha de isopor, de forma que os alunos possam entender como ocorrem as fases da Lua. Recordando...
A fase da Lua é determinada pelo seu ângulo em relação à Terra e ao Sol. A parte iluminada do satélite indica as fases.
Professor, você pode usar o projetor da sua escola e reproduzir essa imagem para observá-la com seus alunos.
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Leia, com seus alunos, a letra de canção As quatro estações do ano e explore as características de cada estação.
Explique que a ordem das estações não ocorre na sequência apresentada na letra da canção (inverno, verão, primavera e outono).
Elucide que no Brasil, quando começa o ano, estamos no verão e, em seguida, vem o outono. Na metade do ano, tem inicio o inverno e, depois, a
primavera chega. Lembre aos alunos que após este ciclo, novamente, principia o verão.
Ressalte que, em algumas regiões do nosso país, como na região sudeste, principalmente no Rio de Janeiro, as estações do ano não costumam
apresentar suas características muito acentuadas.
Sugestão de enriquecimento do trabalho.
Divida a turma em quatro grupos (primavera, verão, outono e inverno). Sorteie uma estação do ano para cada grupo. Oriente cada grupo a criar um
painel decorativo, de acordo com a estação sorteada. Compartilhe cartolina, pincel, tinta, canetas, cola e papel coloridos.
Depois, exponha na sala de aula o resultado dos trabalhos realizados.
ENSINO DE CIÊNCIAS
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES DO PRIMEIRO BIMESTRE...
Professor, oriente seus alunos a pesquisarem sobre o assunto na Sala de Leitura. Lá, eles poderão encontrar atividades interessantes na revista
Divirta-se com o Tagarela, produzido pela MultiRio.
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Geografia
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Professor, chame a atenção dos seus alunos para as imagens de moradia apresentada no caderno do pedagógico. Peça-lhes que
descrevam o que estão vendo. Depois, pergunte:
• Todas as pessoas possuem casa para morar?
• Todas as casas são iguais? Todas são construídas com o mesmo material?
• Por que todos precisam ter um lugar para morar?
Explore os diferentes tipos de residência (casas térreas ou sobrados, apartamentos, casas de madeira ou de tijolo, oca etc).
Explique que cada espaço interior tem a sua funcionalidade e que a moradia é um espaço de convivência familiar.
Converse com seus alunos sobre o lugar onde vivem, brincam, relacionam-se com outras pessoas etc
Dê oportunidade para que falem sobre o tipo de moradia mais comum no lugar em que vivem. Cuide para que haja respeito em
relação às colocações, valorizando as diferenças, sem preconceito nem discriminação.
Professor, lembre-se de que um dos objetivos apresentados nas Orientações Curriculares de Geografia é “Compreender a
importância do respeito às diferenças” e que a Roda de Leitura é um momento propício para discutir essa questão.
Estudamos a “Geografia para entender como as sociedades se relacionam com a natureza e, com isso, compreender melhor o lugar onde moramos, a realidade
de outros lugares e do mundo onde vivemos. Também para entendermos como as paisagens são modificadas pelos seres humanos e pela natureza.”
p. 16
p. 17
Sugestão de site que pode ajudar você com informações sobre Tipos de Moradia Indígena: https://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/casas
Araribá Plus Geografia. São Paulo: Editora Moderna, 2014.
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História
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Memória, história: longe de serem sinônimos, tomamos consciência de que tudo opõe uma à outra. A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta à dialética da lembrança e do esquecimento [...]. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente; a história, uma representação do passado.
(NORA, Pierre. “Entre a Memória e História: a problemática dos lugares”. In: Projeto História. São Paulo: PUC, n. 10, p. 9, dezembro de 1993)
Professor, convide seus alunos a participar de uma Roda de Conversa.
Estabeleça com eles um diálogo a respeito dos diferentes tipos de moradias em diferentes épocas.
Pergunte:
• O que vocês sabem sobre as moradias em outros tempos, em outras épocas?
• Que tipo de moradia você observa no caminho de casa até a escola?
• Você conhece a história da casa em que você mora?
Ouça as hipóteses dos alunos e, em seguida, apresente as imagens aqui sugeridas.
Você poderá utilizar data show. As imagens favorecerão o diálogo com a turma a respeito do tema
estudado.
Chame a atenção para os tipos de moradia, e, ainda, para os meios de transporte que os antigos
usavam e a forma como os moradores se vestiam.
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História
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Compare as imagens contidas no material do aluno p. 16 e p. 17 com as imagens apresentadas no slide anterior.
Converse com os estudantes sobre o fato de que a casa em que se mora revela, muitas vezes, o modo de ser dos
habitantes. O local onde fica, o modo como foi construída, as reformas sofridas, tudo isso pode estar relacionado à
vida dos que fizeram dela um lar.
A história de uma casa faz parte da história da família que nela mora. Muitas pessoas, ao contarem a história da
sua vida, falam da casa onde moram ou de outras casas em que moraram e viveram momentos de alegria ou de
tristeza com a família, os vizinhos, os amigos...
Aproveite esse momento e explique que nem todas as pessoas possuem casa própria ou podem pagar o aluguel
de uma casa, principalmente nas grandes cidades, onde há, até mesmo, pessoas morando nas ruas.
Solicite que produzam um texto, ressaltando o que foi possível aprender, após os debates sobre o tema moradias.
O referido trabalho poderá ser produzido individualmente ou de forma coletiva.
Durante a elaboração do texto, você deverá observar os alunos no sentido de avaliá-los numa dimensão formativa
continuada, tendo uma função diagnóstica, capaz de indicar os níveis de escrita já consolidados.
Ao final da atividade, se o trabalho foi feito individualmente, socialize as produções e peça que cada um apresente
a sua produção.
Quando todos tiverem apresentado, afixe os trabalhos no mural da sala de aula.
Adaptado de: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Professor, o tema aqui desenvolvido, poderá ser trabalhado de forma interdisciplinar com Geografia, tratando, por exemplo, da estrutura física da casa, como tipos e números de cômodos associando a Língua Portuguesa com produção textual.
p. 16
p. 17
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Matemática
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p. 11
Professor, o Sistema de Numeração Decimal precisa ser, exaustivamente, trabalhado com as crianças nos primeiros
anos de escolaridade.
Promova o desenvolvimento de estratégias de contagem diversas. Estimule a utilização de diferentes recursos como os
dedos, o Quadro Valor Lugar etc.
Explore a sequência numérica e contribua para a compreensão das regularidades.
Proponha atividades em que seus alunos tenham a oportunidade de elaborar, comparar, confrontar e validar hipóteses
sobre a escrita e leitura numéricas.
Evidencie a importância do valor posicional. Contribua para que seus alunos analisem a posição e a quantidade de
algarismos, compondo e decompondo números e concluindo que o valor de cada algarismo varia de acordo com sua
posição na escrita do número.
A criança precisa ter oportunidade de construir uma base simbólica e, deste modo, estruturar o número no sistema de
numeração decimal.
p. 53
p. 38
A realização de cálculos, a partir das imagens contidas no Quadro Valor de Lugar, trata a adição como forma de juntar
quantidades. Antes de utilizar o algoritmo com os alunos, sugerimos que os estimule a realizar o cálculo mental e a
fazer estimativas para os resultados. Com essas informações registradas, os alunos poderão confrontá-las com o
resultado das operações.
Estimule seus alunos a escreverem os números por extenso e a representá-los, utilizando o Material Dourado.
Professor, ao aluno deve ser dado o direito de aprender. Não um 'aprender' mecânico, repetitivo, de fazer sem saber o que faz e por que faz. Muito menos um 'aprender' que se esvazia em brincadeiras. Mas um ‘aprender’ significativo do qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente produzido e superando, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade.
Adaptado: Boletim da SBEM-SP, n. 7, de julho-agosto de 1990.
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Professor, estimule seus alunos a fazerem coleções e, posteriormente, ordená-las de forma a
contribuir para o desenvolvimento de estratégias de organização, contagem, estimativa, noção de
quantidade e compreensão do valor posicional.
Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
Realize as atividades por meio de jogos, em que os alunos troquem cartas ou tampinhas
de cores diferentes. Exemplos:
1 tampinha azul – 1 ponto
1 tampinha verde – 10 pontos
1 tampinha vermelha – 100 pontos
• Solicite que eles se dividam em grupos, para trabalharem nos desafios matemáticos
propostos.
• Quando os grupos acertarem, receberão os pontos (tampinhas azuis), cujo número
pode variar de acordo com o grau de complexidade dos desafios.
• Ao final do jogo, os grupos, para receberem uma certa quantidade de pontos a mais
(bônus), deverão realizar a troca de seus pontos por tampinhas verdes e vermelhas.
Assim, a troca de valores, com base no Sistema de Numeração Decimal – SND, ainda fará
parte do jogo.
p. 13
p. 12
O desafio e os códigos são atividades motivadoras que
possibilitam ao aluno o uso de seus conhecimentos. Nesse
caso, para encontrar os números ocultos relativos às
operações matemáticas, o aluno precisa exercitar o
cálculo mental. Essas atividades poderão ser resolvidas
em grupos ou em duplas, de forma colaborativa.
p. 54
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Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Professor, tabelas e gráficos são formas de registros que favorecem a análise, a comparação e a organização de
informações. Com eles, podemos visualizar um grande número de informações numéricas, em um pequeno
espaço, o que facilita a leitura e a interpretação de dados.
Trabalhe, primeiro, oralmente, a atividade, explorando o número de brincadeiras favoritas dos indígenas. Depois,
proponha a realização coletiva da atividade.
p. 15
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e
selecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade é
potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
O papel quadriculado, para a reprodução de formas e linhas, deve ser bastante utilizado, para que as crianças
possam construir o conceito de escala de forma lúdica.
Incentive seus alunos a reproduzirem o desenho na malha quadriculada. Explique que, nesse caso, vão fazer a
ampliação do desenho, já que a malha quadriculada, em que eles vão desenhar é maior.
p. 14
Professor, explique a seus alunos como as casas de uma localidade são numeradas: fundamental para facilitar a
localização espacial.
O trabalho com sequências, de diferentes intervalos numéricos, oferece a oportunidade de aplicação do cálculo
mental. A sequência a cada 2 números permite o trabalho com os números pares. O mesmo deve acontecer com
os números ímpares.
p. 18
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Observe: Se você multiplicar o número de linhas pelo
número de colunas, você vai descobrir quantos
quadradinhos há em cada figura.
Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 25
p. 26
A multiplicação é um conceito que envolve a adição de parcelas iguais. Observe as situações-problema apresentadas no
caderno do aluno.
Uma das formas de resolver as questões é calcular 2 grupos de 10 crianças. Socialize as estratégias utilizadas.
É possível que os alunos percebam que as situações propostas remetem à multiplicação, mas podem também ser resolvidas
por meio de adições de parcelas iguais.
Professor, lembre-se de que o trabalho com material concreto é fundamental e que, por
essa razão, o Cantinho da Matemática deve ser, permanentemente, utilizado pelas
crianças e enriquecido com materiais novos.
Trabalhe, com seus alunos, as barrinhas do MATERIAL CUISENAIRE, para que eles possam
construir e compreender que a multiplicação é uma adição de parcelas iguais. Trabalhando
com materiais variados (papel quadriculado, grãos, palitos), explorando jogos e situações
diversas, os alunos poderão, aos poucos, construir e registrar os fatos fundamentais que
compõem a operação de multiplicação.
A atividade matemática supõe a elaboração de hipóteses, que podem ser testadas e confrontadas na resolução de um problema. Ao mobilizar suas
noções matemáticas para pensar sobre uma situação e testar seus raciocínios, o estudante estará formulando e apresentando suas estratégias para
resolver problemas, estratégias que, quando apreciadas, justificadas e aceitas, poderão compor o repertório de novos conceitos para resolver novos
problemas, num processo de idas e vindas que nunca termina.
Matemática: orientações para o professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª série/5º Ano, Ensino Fundamental. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009. 118 p. : il.
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Matemática
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p. 29
O uso do material de contagem é de extrema importância para o entendimento da
operação da multiplicação. Auxilie seus alunos a reproduzirem a situação
apresentada, utilizando esse material. Registre sempre, coletivamente, as
descobertas. Estimule os alunos a agruparem, de diferentes maneiras,
quantidades iguais. No primeiro momento, registre a situação por meio da adição
de modo que eles possam identificar, ao longo da realização da atividade, a
multiplicação como adição de parcelas iguais (inclusive a representação retangular)
e combinatórias, a partir do uso de material concreto e de situações do cotidiano.
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
Reproduza, para cada aluno, duas imagens de flores e três imagens de vasos.
Podendo manusear as duas imagens de flores e as três imagens de vasos, o aluno vai realizando as combinações, concretamente.
Pergunte à turma:
• De quantas maneiras diferentes podemos combinar duas flores com três vasos?
Conforme o aluno for se sentindo seguro, estimule-o a realizar os cálculos sem o apoio do material concreto.
“É importante que as estratégias individuais sejam estimuladas. São elas que possibilitam aos alunos vivenciarem as situações matemáticas,
articulando conteúdos, estabelecendo relações de naturezas diferentes e decidindo sobre a estratégia que desenvolverão. A socialização dessas
estratégias com toda a turma amplia o repertório dos alunos e auxilia no desenvolvimento de uma atitude mais flexível frente à resolução de
problemas.”
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
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O jogo, como metodologia de ensino, é mais que uma estratégia didática, pois pressupõe o comprometimento
integral do indivíduo numa atividade que une o interesse à inteligência. O lúdico nos aproxima da criança.
Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
p. 30
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
STOP DAS TABUADAS
Material: cartelas, lápis, um quadro com as tabuadas fixadas na parede. Participantes: grupos de 4 alunos. Procedimentos: • O Professor distribui uma tabela para cada aluno. • O Professor preenche a primeira linha das cartelas com os multiplicadores 1, 2, 3, 4 e 5. • O Professor realiza um sorteio para definir a ordem dos jogadores. • O jogador iniciante diz um número de 1 a 10, que é colocado na primeira linha da primeira coluna da tabela. • Os jogadores tentam completar o restante da primeira linha da tabela, o mais rápido possível, podendo, se necessário, consultar o quadro fixado na sala. • O jogador, que primeiro registrar todos os produtos, diz STOP e ganha o jogo. • Cada jogador confere os produtos com os outros e marca o número de acertos (pontos) na coluna correspondente. • Outro jogador diz outro número, que é colocado na segunda linha da primeira coluna da tabela, e o mesmo procedimento é repetido. (O jogo termina quando todos os jogadores de cada grupo tiverem dito um número cada um.) • O vencedor é o grupo que obtiver a maior soma de pontos no final de todas as rodadas. Outra sugestão: Você, Professor, pode confeccionar uma só tabela no quadro. Dividir a turma em 2 times. Jogar no quadro mesmo, sendo um aluno de cada time por vez. Na primeira vez que realizar o jogo com a turma é provável que os alunos consultem o quadro, com as tabuadas, para encontrar produtos desconhecidos. Mas, em pouco tempo, perceberão a desvantagem disso, uma vez que aquele que terminar antes ganha mais pontos. Assim, nas próximas vezes em que o jogo for proposto, avise aos alunos na véspera. É bem provável que alguns alunos passem a estudar as tabuadas por conta própria.
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Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Professor, chame a atenção dos seus alunos para as imagens do bolo.
Explique que o bolo foi repartido em
• duas partes iguais e que, portanto, a fração que representa uma parte do bolo é ;
• quatro partes iguais e que, portanto, a fração que representa uma parte do bolo é.
1
2
1
4
SUGESTÕES PARA AMPLIAÇÃO DA ATIVIDADE
• Utilize uma folha de papel e dobre em 2, 3 e 4 partes iguais. Peça que os alunos pintem determinada parte e relacionem essa parte ao todo
que foi dividido. Depois pergunte: Que parte do todo representa determinada parte?
• Ainda utilizando esse mesmo material e acrescentando o MATERIAL DOURADO, você, Professor, pode distribuir determinada quantidade de
unidades e pedir que distribuam, igualmente, pelas partes do papel que foram dobradas, levando-os a perceber as quantidades que representam
as partes do todo.
• Registre cada descoberta, relacionando-a ao algoritmo da divisão. Realize, com os alunos, divisões variadas em 2, 3 e 4 partes, sempre
associando à nomenclatura apresentada (meio, terça parte, quarta parte).
p. 41
Converse com os alunos sobre a preocupação do Saci em cuidar de nossas florestas. Pergunte o que
consideram que pode acontecer com as florestas, se não cuidarmos bem delas.
Explique que o Saci reuniu os animais e pediu que eles se dividissem em 2 grupos. Proponha aos alunos que
ajudem os animais a resolverem esse desafio, utilizando o Material Dourado.
p. 60
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Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
As atividades abordam as noções de metade (meio), terça parte e quarta parte, relacionando-as às divisões por 2, 3 e 4. O aluno deve apropriar-se dessa
nomenclatura, de forma natural. O uso de material concreto, disponível no Cantinho da Matemática, poderá facilitar a apropriação dos conceitos.
Chame a atenção para o símbolo da divisão e a forma de armar a continha de dividir.
Lembre-se de registrar que, quando numa divisão, o resto é zero, dizemos que ela é exata.
A partir das situações-problema apresentadas, os alunos são incentivados a realizar os cálculos, utilizando-se de diferentes estratégias e recursos para
descobrir as respostas.
Esta atividade poderá, inclusive, ser realizada em grupos ou em duplas, de forma colaborativa.
p. 63 p. 62 p. 61 p. 66
“Ao chegar à escola muitos são os conhecimentos trazidos pelas crianças. Movidas pela curiosidade investigativa, em situações como as brincadeiras
comuns ao cotidiano infantil, constroem hipóteses próprias sobre quantidade, espaço, tempo, escritas numéricas, bem como se envolvem, ao explorar
objetos, em ações que requerem quantificar, comparar, contar, juntar, tirar, repartir, entre outras, na resolução de pequenos problemas de modo prático e
também simbólico.”
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
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Matemática
REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES RELATIVAS AO TERCEIRO BIMESTRE...
Professor, você pode criar um jogo com desafios (perguntas e respostas).
Utilizar os conceitos já estudados pela turma.
A revisão constitui recurso pedagógico fundamental para a aprendizagem efetiva.
A cada desafio respondido corretamente, o aluno deverá receber uma pontuação (cubinhos). Ao final
do jogo, proponha aos alunos que realizem as trocas de cubinhos por barras ou placas (dependendo
da pontuação).
Estimule a contagem e o registro das diferentes possibilidades de organizar os pontos na base dez
(característica do Sistema de Numeração Decimal).
Ao trabalhar problemas com seus alunos, explore a leitura, a identificação dos dados, o comando
e os questionamentos. Registre os dados e as operações que deverão ser realizadas. Oriente a
construção das respostas dadas .
As atividades apresentadas solicitam que o aluno realize vários tipos de operações (adição,
subtração, multiplicação e divisão), podendo, assim, oportunizar a revisão dos conteúdos
trabalhados de forma colaborativa a fim de sanar possíveis dificuldades ainda presentes.
“Devemos observar atentamente se os alunos estão compreendendo os problemas e/ou seus enunciados. É imperativo que compreendam, porque é a
partir dessa compreensão que haverá atividade matemática. “
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas/Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB,.
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3.° BIMESTRE - 2016
ALFABETIZAÇÃO – 3º ANO
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É importante que você inclua, Professor, no planejamento de rotina semanal: • produção diária de textos - textos simples, utilizados na resolução das atividades; mais complexos, espaço de criação dos alunos a partir da escrita autoral; • novos livros para a biblioteca da sala de aula; • troca entre colegas professores, realizando um rodízio de livros para as salas de aula, o que facilita a atualização e a socialização dos acervos; • realização, na Sala de Leitura, pelo menos uma vez por semana, de uma atividade de leitura.
LEMBRETES
IMPORTANTES
Inclua, sempre, no seu planejamento: • leitura diária de diferentes textos em diferentes suportes; • leitura para os alunos; • oportunidade de escolha de livros pelos alunos para sua leitura habitual.
Nas atividades de Matemática, é importante: • contextualizar o estudo dos conteúdos desenvolvendo as habilidades; • trabalhar as expressões numéricas simples, propondo situações-problema orais com o registro dos dados numéricos das situações apresentadas aos alunos e pelos alunos (os alunos devem perceber a ordem da resolução das operações matemáticas); • resolver, coletivamente, exercícios das provas anteriores. Os alunos tiram suas dúvidas a respeito das questões, consolidando, também, desta forma, a aprendizagem e compreendendo melhor este instrumento de avaliação.
As atividades de História, Geografia e Ciências são atividades transversais aos conteúdos propostos. Desse modo, consideramos importante que você Professor, ao explorar determinado texto ou ampliar as atividades, propicie reflexão a respeito das diferentes áreas de conhecimento e a relação dessas áreas com temas fundamentais como meio ambiente, saúde e contexto sociocultural.