" A principal meta da educao criar homens que sejam capazes de
fazer coisas novas, no simplesmente repetir o que outras geraes j
fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A
segunda meta da educao formar mentes que estejam em condies de
criticar, verificar e no aceitar tudo que a elas se prope."Jean
Piaget
Dia: 27 de Maro de 2012.Ter Feira.
Incio do Segundo Semestre
Demos incio hoje, ao estudo do material referente ao segundo
semestre.
Dia: 28 de maro de 2012Quarta - feira
Reflexo de Pensamento
- A Tutora nos trouxe mensagens de Reflexo de Pensamento.Minha
Frase foi:"Se tentou e fracassou, se planejou e viu seus planos
rurem, lembre-se de que os maiores homens da histria foram produtos
da coragem, e a coragem bem sabemos,nasce no bero da adversidade. -
Oficina de Leitura e Escrita O.L.E.Hoje o Tema da O.L.E realizada
pelo meu grupo foi : A Velha, a Galinha e os Ovos.Participaram
junto comigo as alunas : Silvia, Renata, Amanda, Priscila e
Joseane.Foi uma aula bem gostosa e muito produtiva.
A velhinha, a galinha e os ovos de pscoa
Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava
uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha
seu ninho embaixo da escada e l botava seus ovos. O coelho vivia
solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda
vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que
a galinha botava e a alimentava com boa comida. A velhinha gostava
muito da carij, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e
as penas coloridas.. Gostava tambm do coelho, que tinha o lbio
partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.Certo
dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando to alto e to feliz: -
Botei, botei, botei! At o coelho assustou-se e ficou com as orelhas
em p. A velhinha desceu bem rpido os degraus da escada, abaixou-se
e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era
to lindo que ela no cansou de admir-lo. Com muito cuidado pegou-o e
levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. No
podia come-lo, pois era muito bonito e tambm no podia deix-lo como
enfeite, pois poderia cair e quebrar-se. O coelho que estava ao seu
lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criana? A Pscoa
est chegando e com certeza quem receb-lo ficar muito feliz. A idia
boa, respondeu a velhinha, porm para qual criana? Eu conheo tantas.
Ela pensou um pouco e exclamou: --J sei, vou juntar muitos ovos da
galinha carij e depois de pint-los vou presentear todas as crianas.
Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu tambm ajudar a pintar.
Assim dito, assim feito.A galinha carij botou muitos ovos. A
velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho
branquinho, pintou-os. Ficaram to bonitos. Multicoloridos.
Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados.,
outros com bolinhas e at com flores. No domingo de Pscoa, a
velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho
distribuiu-os para todas as crianas da aldeia
Ditados Populares E Seus Significados
O pior cego aquele que no quer verSignificado: diz-se da pessoa
que no quer ver o que est bem na sua frente. Nega-se a ver a
verdade.Andar a toaSignificado: andar sem destino, despreocupado,
passando o tempo.Casa da me JoanaSignificado: onde vale tudo, todo
mundo pode entrar, mandar, etc.Onde o Judas perdeu as
botasSignificado: lugar longe, distante, inacessvel.Quem no tem co
caa com gatoSignificado: ou seja, se voc no pode fazer algo de uma
maneira, se vira e faz de outra.Da p viradaSignificado: um sujeito
da p virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um
vadio.NhenhenhmSignificado: conversa interminvel em tom de lamria,
irritante, montona. Resmungo rezinga.Estar de paqueteSignificado:
situao das mulheres quando esto menstruadas.Pensando na morte da
bezerraSignificado: estar distante, pensativo, alheio a tudo.No
entender patavinaSignificado: no saber nada sobre determinado
assunto. Nada mesmo.Santinha do pau ocoSignificado: expresso que se
refere pessoa que se faz de boazinha
Calcanhar de aquilesSignificado: o ponto fraco ou vulnervel de
um indivduo, por metfora, o calcanhar de aquiles.Estmago de
avestruzSignificado: aquele que come qualquer coisa. O estmago do
avestruz dotado de poderoso suco gstrico que capaz de dissolver at
metais.Memria de elefanteSignificado: o elefante lembra de tudo o
que aprende, motivo por que uma das atraes do circo. Por isso,
dizem que as pessoas que lembram de tudo ,at mesmo as magrinhas...
tm a memria do bicho.Olhos de linceSignificado: os filhotes s abrem
os olhos com dez dias de vida. Em compensao, quando crescem, os
linces tm uma viso apurada. Os povos mais antigos acreditavam que
esses animais conseguiam enxergar atravs das paredes. Ter olhos de
lince significa enxergar longe.
Lgrimas de crocodiloSignificado: uma expresso bastante usada
para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um
alimento, faz forte presso contra o cu da boca, comprimindo as
glndulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma
vtima.Abrao de tamanduSignificado: sinnimo de traio ou deslealdade.
O tamandu se deita de barriga para cima e abre seus braos. O
inimigo, ao se aproximar, surpreendido por um forte abrao, que o
esmaga.Ficar a ver naviosHistrico: Dom Sebastio, rei de Portugal,
havia morrido na batalha de Alccer-Quibir, mas seu corpo nunca foi
encontrado. Por esse motivo, o povo portugus se recusava a
acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o
alto de santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele
no voltou, o povo ficava a ver navios.
Sem eira nem beira.Significado: os telhados de antigamente
possuam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do
imvel.possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. No
ter eira nem beira significa que a pessoa pobre.Voto de
minervaSignificado: Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado
pelo assassinato da me. No julgamento, houve empate entre os
acusados. Coube deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do
ru. Voto de minerva , portanto, o voto decisivo.Chegar de mos
abanandoHistrico: os imigrantes, no sculo passado, deveriam trazer
as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem
elas, ou seja, de mos abanando, davam um indicativo de que no
vinham dispostos ao trabalho rduo da terra virgem. Portanto, chagar
de mos abanando no carregar nada. Ele chegou de mos abanando ao
aniversrio. Significa que no trouxe presente ao pobre
aniversariante, que ter de se satisfazer apenas com a presena do
amigo.Domir com as galinhasSignificado: nada de levar o travesseiro
e o colcho para o galinheiro. A expresso significa apenas deitar-se
cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.
O coelho da pscoaUm grupo de animais resolveu comemorar a pscoa
como era feito no tempo de Jesus, uma confraternizao para a qual
cada um contribua com o que tivesse produzidodurante o ano.Cada
qual levou o que tinha. A vaca levou leite, a galinha, ovos e as
abelhas favos de mel. Havia, porm, um coelhinho que queria muito ir
festa, mas no tinha nada para levar. Estava andando por uma
estrada, tristonho, quando de repente viu a beira da mesma, um
ovo.No era um ovo comum. Era enorme, colorido e muito pesado. Devia
ser de algum pssaro extico que ele no conhecia. O coelho no teve
dvida. Pegou o ovo encaminhou-se para s festa. Agora podia
participar, pois tinha algo para oferecer. Aconteceu, porm, que
pouco adiante ele viu um garotinho chorando, muito triste.- por que
est chorando?-porque dia da pscoa e eu no ganhei nenhum presente.O
coelho, penalizado, desistiu da idia de ir festa e ofereceu o seu
ovo ao menino.
Mas, quando este o pegou, deixou cair, ele partiu-se e uma
quantidade enorme de bombons esparramou-se a sua volta.O menino
deliciou-se e o coelhinho ficou muito contente.A notcia
espalhou-se. Todo mundo comentava a histria do coelho que dava ovos
cheios de chocolate s crianas e, no
ano seguinte, todas queriam ganhar no dia da pscoa o ovo
delicioso trazido pelo coelhinho.Os pais ficaram apreensivos. Onde
encontrar esse coelho fabuloso com seus ovos de chocolate? Mas, os
fabricantes que no so bobos, lanaram no mercado uma quantidade
enorme de ovos de chocolate, de todas as cores, tamanhos e preos e
reforaram a lenda de que o coelho os levaria s crianas no dia da
pscoa, lenda esta que eles mesmos tinham inventado.
Dia: 09 de abril de 2012Quarta feira
Depois de 7 dias sem aula, por conta da Intermed, retomamos
nosso ritmo dando continuidade ao nosso contedo.Assistimos ao filme
O Preo do Desafio.O filme fala da indisciplina na sala de aula e
nos estimula a olhar para os educandos de uma maneira mais
positiva, levando-nos a perceber que cada um possui
particularidades, as quais devemos saber explorar.A histria do
filme baseada em fatos reais, que nos passa acima de tudo uma
mensagem de fora e determinao daquele educador, Sr. Jaime
Scalante.
A Indisciplina na sala de aulaSheila Cristina de Almeida e Silva
MachadoA seqncia de acontecimentos descrita no filme O Preo do
Desafio (Stand and Deliver), do diretor Ramon Menendez, produzido
pela Warner Bros em 1988 poderia retratar fatos ocorridos em
qualquer escola do Brasil. O filme apresenta o que para muitos que
trabalham com educao seriam situaes corriqueiras, do cotidiano de
seu trabalho.Trata-se, entretanto da histria real de Jaime
Escalante, um professor de matemtica.Quando nos referimos a
Instituio Escolar, no podemos deixar de enfocar essa questo que
suscita muitas dvidas a educadores, diretores, pais e at mesmo a
alunos: a indisciplina.- O que uma classe indisciplinada?- O que o
professor pode fazer para ter controle perante situaes de
indisciplina?No ambiente escolar em que trabalho, as principais
queixas dos professores relativamente indisciplina so: falta de
limite dos alunos, baguna, tumulto, mau comportamento, desinteresse
e desrespeito s figuras de autoridade da escola e tambm ao
patrimnio; alguns professores apontam que os alunos no aprendem
porque so indisciplinados em decorrncia da no imposio de limites
por seus familiares; o fracasso escolar seria ento o resultado de
problemas que esto fora da escola e que se manifestam dentro dela
pela indisciplina; de acordo com esses professores, nada pode ser
feito enquanto a sociedade no se
modificar. Condutas como essas so tambm observadas em outras
instituies particulares e em escolas pblicas. Podemos afirmar que
no mundo atual a maioria das escolas enfrenta estas questes, que
perduram h anos, sofrendo obviamente alteraes histricas de acordo
com as contingncias scio-culturais.Atualmente a indisciplina
tornou-se um obstculo ao trabalho pedaggico e os professores ficam
desgastados, tentam vrias alternativas, e j no sabendo o que fazer,
chegam mesmo em algumas oportunidades a pedir ao aluno
indisciplinado que se retire da sala j que ele atrapalha o
rendimento do restante do grupo. Nesses casos, os alunos so
encaminhados ao Servio de Orientao Educacional. Muitas vezes h
presses por parte dos professores para que sejam aplicadas punies
severas a esses estudantes.- Como agir nessa situao? De que forma
ajudar?O que uma Classe Indisciplinada?Para iniciarmos uma reflexo
sobre essas questes, vamos destacar o que significa a palavra
indisciplina a partir de algumas definies quanto ao
termo.Indisciplina procedimento, ato ou dito contrrio disciplina;
desobedincia, desordem, rebelio. (Dicionrio Aurlio).De acordo com o
socilogo francs Franois Dubet (1997), a disciplina conquistada
todos os dias, preciso sempre lembrar as regras do jogo, cada vez
preciso reinteress-los, cada vez preciso ameaar, cada vez preciso
recompensar. Isso nos coloca diante de um antnimo de indisciplina,
nos lembrando que o respeito s regras dentro de uma instituio de
fundamental importncia para o seu funcionamento pleno e que,
conseqentemente, a indisciplina representa a ameaa pela
desobedincia s regras estabelecidas. Por isso Dubet ressalta a
necessidade dos professores relembrarem as regras e estimularem o
seu cumprimento no decorrer do ano letivo.Segundo o professor Jlio
Groppa Aquino: O conceito de indisciplina, como toda criao
cultural, no esttico, uniforme, nem tampouco universal. Ele se
relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao
longo da histria, entre as diferentes culturas e numa mesma
sociedade.Groppa ressalta que a manuteno da disciplina era uma
preocupao de muitas pocas como vemos em textos de Plato e nas
confisses de Santo Agostinho, de como a sua vida de professor era
amargurada pela indisciplina dos jovens que perturbavam a ordem
instituda para seu prprio bem.Diante dessa idia de Jlio Groppa, no
podemos deixar de lembrar da forma como as escolas at os anos 1960,
conseguiam fazer com que seus alunos se comportassem. A disciplina
era imposta de forma autoritria, com ameaas e castigos.Os educandos
temiam as punies e esse medo levava a obedincia e a subordinao. Alm
de submetidos a uma rigorosa fiscalizao, no podiam se posicionar
utilizando-se de questionamentos e reflexes. Os professores eram
considerados modelos e, em virtude do conhecimento que possuam,
agiam como donos do saber.A educao se torna um ato de depositar, em
que os educandos so os depositrios e o educador o depositante
(Freire, 1998) por isso passa a ser chamada de educao bancria.
Segundo a educadora Rosana Ap. Argento Ribeiro, a educao bancria
classificada tambm como domesticadora, porque leva o aluno a
memorizao dos contedos transmitidos, impedindo o desenvolvimento da
criatividade e sua participao ativa no processo educativo,
tornando-o submisso perante as aes opressoras de uma sociedade
excludente. O papel da disciplina na educao bancria fundamental
para o sucesso da aprendizagem do aluno. Nela, a obedincia e o
silncio dos alunos so aspectos importantes para garantir que os
contedos sejam transmitidos pelos professores.Atualmente, nos
primeiros anos do sculo XXI, estamos vivendo num outro contexto.
Influenciados por mudanas polticas, sociais, econmicas e culturais,
professores e alunos, e mesmo a prpria instituio escolar, assumem
um papel diferente na sociedade. Nessa nova realidade a educao
bancria j no deveria ser aplicada dentro das escolas.Acredita-se
hoje que os professores devem estar mais preocupados com seu
aperfeioamento, permitindo que seus alunos questionem, tirem suas
dvidas, se posicionem. Enquanto os alunos, por sua vez, tm mais
acesso informao, se consideram livres para questionar, criar e
participar. Outro aspecto importante quanto educao no 3 milnio
refere-se ao fato de que a instituio escolar deveria estar mais
aberta para a participao dos pais e da comunidade em suas
atividades e mesmo, nas propostas curriculares.Franois Dubet refora
a idia de que os professores mais eficientes so, em geral, aqueles
que acreditam que os alunos podem progredir, aqueles que tm
confiana nos alunos. Os mais eficientes so tambm os professores que
vem os alunos como eles so e no como eles deveriam ser.Quanto s
afirmaes anteriores percebo em minha realidade que alguns
professores se mostram preocupados quanto a sua formao e prtica
profissional enquanto uma quantidade expressiva ainda demonstra
grande resistncia reflexo e ao aperfeioamento do seu trabalho por
se considerarem experientes e prontos para o exerccio do
magistrio.No que se refere aos estudantes possvel verificar que h
um grande incentivo da famlia quanto aos estudos e ao mesmo tempo h
um maior acesso a recursos que facilitam e promovem o processo de
ensino-aprendizagem, como livros, computadores, internet, revistas,
jornais, filmes... Essa circunstncia realmente os torna mais
crticos, questionadores e participativos. Porm, nem todos conseguem
utilizar essas ferramentas de forma consciente e produtiva.Os pais,
por sua vez, comparecem a escola para presenciar a apresentao de
trabalhos realizados por seus filhos apenas como observadores, sem
posicionamentos mais efetivos e crticos. H, porm baixo ndice de
comparecimento nas reunies solicitadas pela escola, especialmente
entre os pais cujos filhos freqentam turmas da sexta srie do ensino
fundamental ao ensino mdio.O que o professor pode fazer para ter
controle perante situaes de indisciplina?Sabemos que para obter
disciplina em qualquer ambiente em que vivemos no podemos deixar de
falar de respeito. Segundo Tardeli (2003), o tema respeito est
centralizado na moralidade. Isso quer dizer que cada pessoa tem,
junto com sua vida intelectual, afetiva, religiosa ou fantasiosa,
uma vida moral. E o primeiro a atribuir um significado a moralizao
e inserir no conceito de tica foi o filsofo Demcrito.Sabemos que
atualmente o papel do professor dentro da escola muito mais
abrangente, pois ele precisa estar atento s capacidades cognitivas,
fsicas, afetivas, ticas e para preparao do educando para o exerccio
de uma cidadania ativa e pensante.Ser que sabemos ouvir nossos
alunos? O dilogo envolve o respeito em saber ouvir e entender
nossos alunos, mostrando a eles nossa preocupao com suas opinies e
com suas atitudes e o nosso interesse em poder dar a assistncia
necessria ao aperfeioamento do seu processo de aprendizagem. tambm
compromisso do educador se preocupar com a disciplina e a
responsabilidade de seus alunos. Para Piaget (1996), o respeito
constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisio das
noes morais. Conseguimos atingir a responsabilidade, desenvolvendo
a cooperao, a solidariedade, o comprometimento com o grupo, criando
contratos e regras claras e que precisaro ser cumpridas com
justia.O professor passa a se preocupar com a motivao de seus
alunos, tendo maior compromisso com seu projeto pedaggico e as
questes afetivas, obtendo dessa forma uma relao verdadeira com seus
educandos. Sob uma viso Piagetiana, o professor que na sala de aula
dialoga com seu aluno, busca decises conjuntas por meio da
cooperao, para que haja um aprendizado atravs de contratos, que
honra com sua palavra e promove relaes de reciprocidade, sendo
respeitoso com seus alunos, obtendo dessa forma um melhor
aproveitamento escolar.Segundo Tardeli (2003), S se estabelece um
encontro significativo quando o mestre incorpora o real sentido de
sua funo, que orientar e ensinar o caminho para o conhecimento,
amparado pela relao de cooperao e respeito mtuos.
Como agir nessa situao? De que forma ajudar?No podemos deixar de
ter como foco em nosso trabalho o Ser Humano. Precisamos valorizar
as pessoas. Uma frase de Walt Disney ilustra bem essa idia: Voc
pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso
do mundo... Mas necessrio ter pessoas para transformar seu sonho em
realidade. Estamos envolvidos com pessoas em nosso dia a dia:
alunos, professores, pais, coordenadores, orientadores e diretores
e, por isso, precisamos aprender a trabalhar em equipe para obter
uma instituio forte, competente e coesa. A qualidade obtida atravs
do esforo de todos os seus integrantes, onde cada profissional
importante e cada aluno tambm. A escola uma organizao humana em que
as pessoas somam esforos para um propsito educativo comum.
Trs Dias Para VerHelen Keller
Vrias vezes pensei que seria uma beno se todo ser humano, de
repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princpio da vida
adulta. As trevas o fariam apreciar mais a viso e o silncio lhe
ensinaria as alegrias do som. De vez em quando testo meus amigos
que enxergam para descobrir o que eles vem. H pouco tempo perguntei
a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela
observara. "Nada de especial", foi resposta.Como possvel, pensei,
caminhar durante uma hora pelos bosques e no ver nada digno de
nota? Eu, que no posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de
objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha.
Passo as mos pela casca lisa de uma btula ou pelo tronco spero de
um pinheiro.Na primavera, toco os galhos das rvores na esperana de
encontrar um boto, o primeiro sinal da natureza despertando aps o
sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso
suavemente a mo numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um
pssaro cantando. s vezes meu corao anseia por ver tudo isso. Se
consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza
poderia ser revelada pela viso! E imaginei o que mais gostaria de
ver se pudesse enxergar, digamos por apenas trs dias.Eu dividiria
esse perodo em trs partes. No primeiro dia gostaria de ver as
pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena.
No sei o que olhar dentro do corao de um amigo pelas "janelas da
alma", os olhos. S consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das
pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras
emoes. Conheo meus amigos pelo que toco em seus rostos. Como deve
ser mais fcil e muito mais satisfatrio para voc, que pode ver,
perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao
observar as sutilezas de sua expresso, o tremor de um msculo, a
agitao das mos. Mas ser que j lhe ocorreu usar a viso para
perscrutar a natureza ntima de um amigo? Ser que a maioria de vocs
que enxergam no se limita a ver por alto as feies externas de uma
fisionomia e se dar por satisfeita? Por exemplo, voc seria capaz de
descrever com preciso o rosto de cinco bons amigos? Como
experincia, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos
de suas mulheres e muitos deles confessaram encabulados, que no
sabiam.Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da viso por apenas
trs dias!O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os
meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo,
imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe
dentro deles. Tambm fixaria os olhos no rosto de um beb, para poder
ter a viso da beleza ansiosa e inocente que precede a conscincia
individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os
livros que j foram lidos para mim e que me revelaram os meandros
mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiis e
confiantes de meus ces, o pequeno scottie terrier e o vigoroso
dinamarqus. tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando
meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glria de um
pr-do-sol colorido. Creio que nessa noite no conseguiria dormir. No
dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao
empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria
assombrado o magnfico panorama de luz com que o Sol desperta a
Terra adormecida. Esse dia eu dedicaria a uma breve viso do mundo,
passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do
homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a histria
condensada da Terra os animais e as raas dos homens em seu ambiente
natural; gigantescas carcaas de dinossauros e mastodontes que
vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa
estatura e seu crebro poderoso, dominaria o reino animal. Minha
parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheo bem, pelas minhas
mos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. J
senti pelo tacto as cpias dos frisos do Paternon e a beleza rtmica
do ataque dos guerreiros atenienses. As feies nodosas e barbadas de
Homero me so caras, pois tambm ele conheceu a cegueira.Assim, nesse
meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua
arte. Veria ento o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda,
todo o magnfico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu
poderia ter apenas uma impresso superficial. Dizem os pintores que,
para se apreciar a arte, real e profundamente, preciso educar o
olhar. preciso, pela experincia, avaliar o mrito das linhas, da
composio, da forma e da cor. Se eu tivesse a viso, ficaria muito
feliz por me entregar a um estudo to fascinante. noite de meu
segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de
ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no
colorido cenrio elisabetano! No posso desfrutar da beleza do
movimento rtmico seno numa esfera restrita ao toque de minhas mos.
S posso imaginar vagamente a graa de uma bailarina, como Pavlova,
embora conhea algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o
compasso da msica vibrando atravs do piso.Imagino que o movimento
cadenciado seja um dos espetculos mais agradveis do mundo. Entendi
algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mrmore
esculpido; se essa graa esttica pode ser to encantadora, deve ser
mesmo muito mais forte a emoo de ver a graa em movimento.Na manh
seguinte, vida por conhecer novos deleites, novas revelaes de
beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia,
passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam
do negcio da vida. A cidade o meu destino.Primeiro, paro numa
esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por
sua aparncia, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e
fico feliz. Vejo uma sria determinao e me orgulho. Vejo o
sofrimento e me compadeo. Caminhando pela 5 Avenida, em Nova York,
deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial,
vendo apenas um caleidoscpio fervilhando de cores. Tenho certeza de
que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multido deve
ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez,
se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres
interessadas demais na moda para dar ateno ao esplendor das cores
em meio massa.Da 5 Avenida dou um giro pela cidade vou aos bairros
pobres, s fbricas, aos parques onde as crianas brincam. Viajo pelo
mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos esto sempre
bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de
tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e
trabalham, e compreend-las melhor. Meu terceiro dia de viso est
chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse
dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse
ltimo dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma pea cmica, para
poder apreciar as implicaes da comdia no esprito humano.
meia-noite, uma escurido permanente outra vez se cerraria sobre
mim. Claro, nesses trs curtos dias eu no teria visto tudo que
queria ver. S quando as trevas descessem de novo que me daria conta
do quanto eu deixei de apreciar. Talvez este resumo no se adapte ao
programa que voc faria se soubesse que estava prestes a perder a
viso. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos
como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus
olhos tocariam e abraariam cada objeto que surgisse em seu campo
visual.Ento, finalmente, voc veria de verdade, e um novo mundo de
beleza se abriria para voc. Eu, que sou cega, posso dar uma sugesto
queles que vem: usem seus olhos como se amanh fossem perder a viso.
E o mesmo se aplica aos outros sentidos.Oua a msica das vozes, o
canto dos pssaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se
amanh fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanh
perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada
bocado, como se amanh no mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao
mximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da
beleza que o mundo lhes revela pelos vrios meios de contacto
fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de
que a viso deve ser o mais delicioso.
Dia: 12 de abril de 2012Quinta feira
- Leitura Compartilhada As Trs Peneiras- Oficina de Leitura e
Escrita:
- A Sabe Tudo- A Borboleta Orgulhosa- O Tempo cura tudo
A O.L.E de hoje teve um diferencial muito especial para todos:
Fizemos nossa apresentao como de costume, porm desta vez, tambm
interpretamos.A Tutora Maria Ceclia, nos props apresentar a pea com
gestos, mmicas, e todo o tipo de linguagem corporal.O nosso Grupo
fez uma apresentao bem criativa incorporando mesma, a Libras (Lngua
Brasileira de Sinais).Foi uma experincia maravilhosa!
Inesquecvel!
As Trs Peneiras (Liderana)
Olavo foi transferido de setor.Logo no primeiro dia, para fazer
mdia com o novo chefe, saiu-se com esta: Chefe, o senhor nem
imagina o que me contaram a respeito do Marco; Disseram que
eleAntes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, o
interrompeu:- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar sobre o
Marco j passou pelo crivo das trs peneiras?- Peneiras? Que
peneiras, chefe?- A primeira peneira a daVerdade. Voc tem certeza
que o que vai me contar sobre o Marco absolutamente verdadeiro?-
No. S sei o que me contaram, mas acho queE, novamente Olavo
interrompido pelo chefe.- Ento sua histria j vazou a primeira
peneira.Vamos ento para a segunda; a peneira daBondade.O que voc
vai me contar algo bom? Gostaria que os outros tambm dissessem isso
a seu respeito?- Claro que no! Deus me livre, chefe! responde Olavo
assustado.- Ento continua o chefe Sua histria vazou tambm a segunda
peneira.Vamos ver a terceira peneira, que a daNecessidade.Voc acha
mesmo necessrio me contar esse fato ou pass-lo adiante? Ele ajuda a
resolver alguma coisa? Pode ajudar a melhorar algo em nosso
dia-a-dia?- Sinceramente no, chefe. , passando pelo crivo das trs
peneiras, vi que no sobrou nada do que eu iria contar comentou
Olavo, um pouco decepcionado.- Pois , Olavo. J pensou como as
pessoas poderiam ser mais felizes e as empresas muito mais
agradveis para se trabalhar se todos usassem essas peneiras? diz o
chefe sorrindo e continua:- Da prxima vez em que surgir um boato
por a, submeta-o ao crivo das trs peneiras antes de obedecer ao
impulso de pass-lo adiante:Verdade,BondadeeNecessidade.Pessoas
inteligentes falam sobre idias. Pessoas comuns falam sobre coisas.
Pessoas medocres falam sobre pessoas.
A "Sabe-Tudo"
Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque
conheciam a tartaruga. Quem tivesse problema a resolver ou dvida
para esclarecer era s ir casinha da Sabe-tudo, para ver seu caso
resolvido.Para dizer a verdade, a tartaruga passava as suas horas
livres consultando livros e enciclopdias. Interessava-se por todos
os temas existentes e por existir. Que curiosidade insacivel tinha
ela!-Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer
a ilha de Ceilo e... Diz timidamente a raposa.-... E no consegue
encontrar a resposta, no verdade? Bem, no se preocupe que j lhe
explico, querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional
amabilidade. Vejamos. A ilha de Ceilo est situada no Oceano ndico,
ao sul da Pennsula Indostnica ou da atual ndia. Esclarecida a
dvida?-Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga!
Responde embaraada a raposa.A Sabe-tudo sorri compreensiva. claro
que conhece a alcunha que os seus vizinhos lhe puseram. Isso no a
incomoda, pois adivinha o sentimento de admirao que se esconde por
trs dela. Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se
imensos, a tal ponto que ela comea a tornar-se exigente e crtica
com os seus vizinhos. Com mania de perfeio, torna insuportvel a
vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos
converte-se em uma criatura amarga e insatisfeita que, alm disso,
recebe a hostilidade de quem a rodeia. A modstia uma virtude muito
necessria, sobretudo para aqueles superdotados, que se destacam
pelo seu prprio brilho. Sem a modstia, o conhecimento intil, pois
no ser repartido com os outros que o tm em menor quantidade.
A Borboleta Orgulhosa
A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia,
pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se
sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!No tinha amigos, pois
qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de
desprezo.- Que est fazendo em minha presena, criatura? No v que sou
mais bela e elegante do que voc? costuma ela dizer, fazendo-se de
muito importante.Nem os seus familiares escapavam. Mantinha
distncia os seus prprios pais e irmos, como se ela no houvesse
nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do cu.
Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando no h
outro remdio.- Sim, voc formosa, borboletinha, mas no sabe usar
essa qualidade como deveria. Isso vai destru-la! previniu-a
solenemente um sbio do bosque.
A borboletinha no deu muita importncia s palavras do sbio. Mas
uma leve inquietao aninhou-se em seu corao. Respeitava aquele sbio
e temia que ele tivesse razo. Mas logo esqueceu esses pensamentos e
continuou sua atitude habitual.Um dia, a profecia do sbio
cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo
bosque. Achou-a magnfica e com sua rede apoderou-se dela. Como
triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete,
fazendo parte da coleo do rapaz!Cada um tem aquilo que merece. No
adianta pr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus
ou na m sorte. Cada um responsvel pelo seu prprio sucesso ou
fracasso.
O Tempo Cura Tudo
Era uma vez um passarinho que morava num ninho no alto de uma
mangueira. Quando a mame passarinha saa cedinho para procurar
alimento, falava: filhinho, no saia do ninho. Voc ainda um
filhotinho, pode cair l embaixo e se machucar.Mas o passarinho
morria de vontade de dar as suas voadinhas, experimentar as suas
asinhas cheias de peninhas. Experimentou uma vez. Experimentou a
segunda. Quando experimentou a terceira, caiu e quebrou uma asa.
Saiu, andando pelo cho, arrastando a asa, procurando uma ajudinha.
minha amiga vaquinha, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando
uma voadinha.A vaquinha, muito mal-humorada, disse que no entendia
de asas. O passarinho continuou o seu caminho, arrastando a sua
asinha quebrada. At que encontrou um cavalo e pediu ajuda de novo,
coitadinho. meu amigo cavalinho, conserte a minha asinha, que eu
quebrei dando uma voadinha.O cavalo relinchou e disse que no
consertava asas. No era veterinrio.E l se foi o passarinho andando,
pedindo ajuda a todo mundo que encontrava, ouvindo sempre o mesmo.
At que encontrou um rio, muito transparente, e parou para beber
gua. meu amigo riozinho, conserte a minha asinha, que eu quebrei
dando uma voadinha! E o rio de guas claras cantarolou:Bote aqui a
sua asinha bote aqui no leito meu e depois no v dizer que voc se
arrependeu.E com todo cuidado, enfaixou a asinha do amiguinho,
sorrindo dizendo:D um tempo ao tempo, fique quieto uns dias no seu
ninho, meu passarinho!E foi o que o passarinho fez.Voltou para o
seu ninho e deixou o tempo passar, bem quietinho.O tempo passou.Ele
sarou e aprendeu a voar bem direitinho.E no seu primeiro vo
sozinho, levou uma flor para o seu amigo riozinho. Ele agradeceu
com um sorriso claro.O tempo cura tudo. s dar tempo ao tempo, amigo
passarinho.
Dia: 18 de abril de 2012Quarta feira
Classificao das PesquisasH vrias maneiras de realizar uma
pesquisa e vrios podem ser os motivos pelos quais os pesquisadores
se dediquem a ela.Devido a vrias propostas de pesquisas, existem
vrios tipos de pesquisas, cada uma com um objetivo.
Tipos de PesquisasPesquisa BibliogrficaA pesquisa bibliogrfica o
passo inicial na construo efetiva de um protocolo de investigao,
quer dizer, aps a escolha de um assunto necessrio fazer uma reviso
bibliogrfica do tema apontado. Essa pesquisa auxilia na escolha de
um mtodo mais apropriado, assim como num conhecimento das variveis
e na autenticidade da pesquisa.Pesquisa ExperimentalA pesquisa
experimental considerada o melhor exemplo de pesquisa cientfica,
pois h um alto nvel de controle1 da situao, podem-se isolar todas
as estruturas de qualquer interferncia do meio exterior, gerando
maior confiabilidade em seus resultados. Mesmo assim ela flexvel,
podendo dar inmeras respostas diferentes a problemas diferentes com
um nico experimento.A caracterstica principal da pesquisa
experimental o fato da varivel independente ser manipulada pelo
pesquisador, assim equvocos e ambigidades praticamente
desaparecem.Pesquisa DescritivaConsidera-se ser este o tipo de
pesquisa que explica a razo, o porqu dos fenmenos, uma vez que
aprofunda o conhecimento de uma dada realidade. Assim, pelo fato de
esta modalidade estar calcada em mtodos experimentais, ela se
encontra mais direcionada para as cincias fsicas e naturais. Mesmo
que a margem de erros represente um fator relevante, sua contribuio
bastante significativa, dada a sua aplicao prtica.Em face dessas
caractersticas, pode-se dizer que a pesquisa explicativa geralmente
utiliza as formas relativas pesquisa experimental. Por exemplo, a
partir de um objeto de estudo, no qual se identificam as variveis
que participam do processo, bem como a relao de dependncia
existente entre estas variveis. Ao final, parte-se para a prtica,
visando interferncia na prpria realidade.
Carta aos Jovens - PavlovO que desejaria eu aos jovens de minha
Ptria consagrados cincia?Antes de tudo - constncia. Nunca posso
falar sem emoo sobre essa importante condio para o trabalho
cientfico. Constncia, constncia e constncia! Desde o incio de seus
trabalhos, habituem-se a uma rigorosa constncia na acumulao do
conhecimento.Aprendam o ABC da Cincia antes de tentar galgar seu
cume. Nunca acreditem no que se segue sem assimilar o que vem
antes. Nunca tente dissimular sua falta de conhecimento, ainda com
suposies e hipteses audaciosas. Como se alegra nossa vista com o
jogo de cores dessa bolha de sabo - no entanto ela,
inevitavelmente, arrebenta e nada fica alm da confuso.Acostume-se
discrio e pacincia. Aprendam o trabalho rduo da cincia. Estudem,
comparem, acumulem fatos.Ao contrrio das asas perfeitas dos
pssaros, a Cincia nunca conseguir alar vo, nem se sustentar no
espao. Fatos - esta a atmosfera do cientista. Sem eles, nunca
poderemos voar. Sem eles, nossa teoria no passa de um esforo
vazio.Porm, estudem, experimentem, observem, esforcem-se para no
abandonar os fatos superfcie. No se transformem em arquivistas de
fatos. Tentem penetrar no ministrio de sua origem e, com
perseverana, procurem as leis que os governam.
Em segundo lugar - sejam modestos. Nunca pensem que sabem tudo.
E no se tenham em alta conta; possam ter sempre a coragem de dizer:
sou ignorante.No deixe que o orgulho os domine. Por causa dele,
podero obstinar-se, quando for necessrio concordar; por causa dele,
renunciaro ao conselho saudvel e ao auxlio amigo; por causa dele,
perdero a medida da objetividade.No grupo que me foi dado dirigir,
todos formavam uma mesma atmosfera. Estvamos todos atrelados a uma
nica tarefa e cada um agia segundo sua capacidade e possibilidades.
Dificilmente era possvel distinguir voc prprio do resto do grupo.
Mas dessa comunidade tirvamos proveito.Em terceiro lugar - a paixo.
Lembre-se de que a Cincia exige que as pessoas se dediquem a ela
durante a vida inteira. E se tivessem duas vidas, ainda assim no
seria suficiente. A Cincia demanda dos indivduos grande tenso e
forte paixo.Sejam apaixonados por sua cincia e por suas
pesquisas.Nossa Ptria abre um vasto horizonte para os cientistas e
preciso reconhecer - a cincia generosamente nos introduz na vida de
nosso pas. Prossigam com o mximo de generosidade!O que dizer sobre
a situao de nossos jovens cientistas? Eis que aqui tudo claro. A
vocs muito foi dado, mas de vocs muito se exige. E para os jovens,
assim como para ns, a questo de honra ser digno de uma esperana
maior, aquela que depositada na cincia de nossa Ptria
Dia: 18 de abril de 2012Quarta feira
Caf Literrio Pedro BandeiraAssistimos ao Caf Literrio hoje, na
Casa da Cultura.O Tema foi: Pedro Bandeira.
Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) escritor brasileiro de
livros infanto-juvenis. Se destacou com a obra "A Droga da
Obedincia". Recebeu, entre outro, o Prmio Jabuti, da Cmara
Brasileira do livro. Pedro Bandeira nasceu em Santos, So Paulo, em
9 de maro de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, at mudar para
a capital, onde estudou Cincias Sociais na Universidade de So Paulo
(USP). Casou-se com Lia, com quem teve trs filhos: Rodrigo, Marcelo
e Maurcio.Alm de professor, trabalhou em teatro profissional at
1967 como ator, diretor, cengrafo e com teatro de bonecos. O
primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as
crianas, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obedincia",
voltado para adolescentes, que ele considera seu pblico alvo, que
se consagrou.Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente
literatura. Ele garante que a experincia em jornais e revistas o
ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista obrigado a estar
preparado para escrever sobre quase tudo. Estudou psicologia e
educao para entender em que faixa etria a criana acha o pai heri,
com qual idade acha ele um idiota e quando est pronta para
questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento impossvel criar um
personagem com o qual o leitor que voc pretende atingir se
identifique". J escreveu mais de 50 livros, entre eles a srie "Os
Karas", "A marca de uma lgrima", "Agora estou sozinha...", "A hora
da verdade" e "Prova de Fogo".
Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira
Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira
Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira
Os trs leezinhosEra uma vez, numa determinada floresta, uma
leoa-mehavia dado luztrsleezinhos bem bonitinhos: o rax, o rix e o
rex. Os trs, travessos e peraltas, eram o orgulho da mame-leoa.
Nessa fase de aprendizado, a cada dia que se passava, cada um fazia
mil traquinagens e peripcias. Tudo transcorria bem at que um dia, o
macaco, representante eleito dos animais sditos, malandro
epuxa-saco, fez uma reunio com toda a bicharada da floresta e
falou:- a, galera ! Ns, os bichos, sabemos que o leo o rei dos
animais, maspaira uma dvida no ar: existem trs leezinhos fortes que
esto em crescimento. Ora, a qual delesdeveremos prestar homenagem?
Quem, dentre eles, quando crescer, dever ser o nosso rei ?o rax ? O
rix ? O rex ?Os trs leezinhos souberam da reunio e comentaram entre
si:- verdade, a preocupao da bicharada faz sentido. Uma floresta no
pode ter trs reis ! Assim, precisamos saber qual de ns ser o
escolhido.Mas como descobrir ?Essa era a grande questo: lutar entre
si eles no queriam, pois eram irmos e muito amigos.Os animais da
floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leo, rexzinho, o
caula,que ento foi eleito e coroado rei dos animais.Moral da
histria:no importa o tamanho dos seus problemas ou das dificuldades
que voc tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, j
atingiram o clmax, e j esto no nvel mximo, mas voc no. Voc ainda
est crescendo. Voc maior que todos os seus problemas e dificuldades
juntos. Voc jovem e ainda no chegou ao limite de seu potencial e
performance. A montanha das dificuldades tem tamanho fixo,
limitado. . . E, lembre-se daquele ditado: "no diga a deus que voc
tem um grande problema, mas diga ao problema que voc tem um grande
deus."
Dia: 08 de Maio de 2012 - Tera feira Quem deve ser levado para
um abrigo subterrneo?Imaginem que nossa cidade est sob ameaa de um
bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma deciso
imediata. Existe um abrigo subterrneo que s pode acomodar seis
pessoas. Mas 12 pretendem entrar.Abaixo, h uma relao das 12 pessoas
interessadas a entrar no abrigo. Faa sua escolha, destacando apenas
seis delas:
( ) Um violinista, com 40 anos, narctico viciado.( ) Um
advogado, com 25 anos.( ) A mulher do advogado, com 24 anos, que
acaba de sair do manicmio. Ambos preferem ou ficar juntos no
abrigo, ou fora dele.( ) Um sacerdote com 75 anos.( ) Uma
prostituta, com 34 anos.( ) Um ateu com 20 anos, autor de vrios
assassinatos.( ) Uma universitria que fez voto de castidade.( ) Um
fsico, 28 anos, que s aceita entrar no abrigo se puder levar
consigo uma arma.( ) Um declamador fantico, com 21 anos.( ) Uma
menina de 12 anos, e baixo Q.I.( ) Um homossexual, com 47 anos.( )
Um excepcional, com 32 anos, que sofre de ataques epilpticos Dia:
15 de Maio de 2012 Tera feiraCerto homem estava para ganhar o
concurso do corao mais bonito. Seu corao era lindo, sem nenhuma
ruga, sem nenhum estrago. At que apareceu um velho e disse que seu
corao era o mais bonito pois nele havia. Houve vrios comentrios do
tipo: "Como seu corao o mais bonito, com tantas marcas?" O bom
velhinho ento explicou que por isso mesmo seu corao era lindo.
Aquelas marcas representavam sua vivncia, as pessoas que ele amou e
que o amaram. Finalmente todos concordaram o corao do moo, apesar
de lisinho, no tinha a experincia do velho.
Dia: 28 de Junho de 2012 Quinta feira
Dia: 28 de Junho de 2012 Quinta feira
JAQUELINE CHIAVINI DE ARAUJO FARIAPEDAGOGIA - TURMA D UNIARARAS
- ITAPEVA - SP