28/03/20121Conhecimento de Si Mesmo TÍTULO DA PALESTRA (Org. por Sérgio Biagi Gregório)

28/03/2012 1Conhecimento de Si Mesmo

TÍTULO DA PALESTRA

(Org. por Sérgio Biagi Gregório)(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

Conhecimento de Si MesmoIntrodução

28/03/2012 Conhecimento de Si Mesmo 2

O que é conhecimento?O que é conhecimento?

E conhecimento de si E conhecimento de si mesmo?mesmo?

Temos um senso crítico Temos um senso crítico apurado?apurado?

Como Conhecer-se?Como Conhecer-se?

Conhecimento de Si MesmoConceito


Apropriação do objeto pelo pensamento, como quer que se conceba essa apropriação: como definição, como percepção clara, apreensão completa, análise etc.

• Conhecimento

Nosce te ipsumNosce te ipsum

Conceito que se encontra inscrito no pórtico do Santuário de

Delfos, em grego: "Gnôthi seautonGnôthi seauton" e que significa: "Conhece-te a ti próprio", estrutura moral da filosofia de Sócrates, na sua escola maiêutica.

• Conhecimento de Si Mesmo

Conhecimento de Si MesmoFilosofia e História da Filosofia


Os pensadores que precederam Sócrates queriam descobrir o princípio das coisas.

Para Tales de MiletoTales de Mileto, o princípio de tudo era a água;

para AnaximandroAnaximandro, o infinito, o ilimitado;

para AnaxímenesAnaxímenes, o ar, o fogo, as nuvens e a rocha;

para PitágorasPitágoras, o número;

para ParmênidesParmênides, o ente, o ser;

para HeráclitoHeráclito, o ser dinâmico;

para DemócritoDemócrito, o átomo – última divisão do ser.

SócratesSócrates faz o indivíduo voltar-se para si mesmo, a fim de conhecer-se melhor.

Conhecimento de Si MesmoO Problema do Conhecimento


Conhecer é reproduzir em nosso pensamento a realidade.

Damos o nome de conhecimento à posse deste pensamento que concorda com a realidade.

À concordância do pensamento com a realidade chamamos verdade.

• Pensamento e Verdade



O conhecimento acumulado pela humanidade está registrado nos arquivos das bibliotecas espalhadas pelo mundo inteiro.

Compõe-se de livros, revistas, jornais, periódicos etc.

A invenção da imprensa por Johann Guttenberg (1398-1468) é responsável por esse fato, pois a nova técnica de produção literária propiciou a veiculação de uma grande quantidade de conhecimentos que até então estava adormecida.

• Estoque de Conhecimento



O conhecimento pode ser adquirido de forma empírica, vulgar, intelectual, científica e intuitiva.

A retenção do conhecimento envolve não só o interesse acerca de um assunto como também a apreensão de técnicas de memorização das informações.

A utilização do conhecimento deve ser sempre para o bem, procurando-se não colocar a candeia debaixo do alqueire.

• Aquisição, Retenção e Utilização

Conhecimento de Si MesmoDa Maiêutica Socrática...


Conhece-te a ti próprio é o dístico colocado no frontispício do oráculo de Delfos.

Sócrates procura o conceito. Este é alcançado através de perguntas. As perguntas têm um duplo caráter: ironia e maiêutica.

Na ironiaironia, confunde o conhecimento sensível e dogmático.

Na maiêuticamaiêutica, dá à luz um novo conhecimento, um aprofundamento, sem, contudo, chegar ao conhecimento absoluto.

• Maiêutica



É uma volta sobre si mesmo.

A reflexão seria mais perfeita se fosse somente sobre o próprio pensamento, sem a intervenção dos sentidos; mas, como o pensamento e os sentidos são inseparáveis, de qualquer forma é uma reflexão.

A reflexão faz-nos comparar e raciocinar, a fim de chegarmos a um acordo com a nossa própria consciência.

• Reflexão



O princípio inteligente estagiou nos vários reinos da natureza.

Nosso passado histórico propiciou-nos a automatizaçãoautomatização de hábitos e atitudes: é nossa

herançaherança.

Há hábitos positivos e negativos. Os positivos devem ser incrementados; os negativos, extirpados.

A lei do progresso exige que o princípio inteligente vá-se despojando dos liames da matéria.

• Herança e Automatismo

Conhecimento de Si MesmoComo Conhecer-se


A dor é teleológica e leva consigo um destino.

Por ela podemos saber o que fomos e, também, o que tencionamos ser.

Ela é sempre positiva.

No sofrimento, estamos purgando algo ou preparando-nos para o futuro.

• Pela Dor



Em contato com os nossos semelhantes, podemos:

Avaliar-nos,

observando as reações dos outros com relação às nossas atitudes.

• Convívio com o Próximo



A auto-análiseauto-análise fundamenta-se numa cosmovisão transcendental da vida.

A compreensão integral do homem se apoia em três esteios fundamentais:

filosófico: paz com a verdade;

psicológico: paz consigo mesmo;

religioso: paz com o ser transcendental.

As questões 919 e 919a de O Livro dos Espíritos auxiliam-nos a praticá-la.

Santo Agostinho sugere que todas as noites devíamos revisar o dia para ver como fomos em pensamentos, palavras e atos.

• Auto-Análise

Conhecimento de Si MesmoConclusão


Embora haja dificuldade de conhecermos a nós mesmos, uma avaliação serena de nossa dor e do nosso relacionamento com o próximo pode oferecer-nos uma luz no fim do túnel.

Além do mais, tomando consciência de nossa ignorância, estaremos alicerçados para detectar a nossa verdadeira capacidade.

Conhecimento de Si MesmoBibliografia Consultada


EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995. FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, [s. d. p.] KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. São Paulo, FEESP, 1972. LESSA, G. Em Busca de Claridade. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1960. PAULI, E. Que é Pensar (Teoria Fundamental do Conhecimento). Florianópolis, Ed. Biblioteca Superior de Cultura, 1964. PERES, N. P. Manual Prático do Espírita. São Paulo, Pensamento, 1984. SAUVAGE, M. Sócrates e a Consciência do Homem. São Paulo, Agir, 1959. XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

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