Vida da comunidade Domingo 25 34º Domingo do Tempo Comum B - último domingo do Ano litúrgico - Cristo Rei Terça 27 Às 21h15, na Carapinheira - Reitoria do Dianteiro: Grupo bíblico. Quinta 29 Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó- nio: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h00: Catequese para o Crisma. Sexta 30 Às 21h00, em Santo António: cateque- se de adultos. Sábado 1 Dezembro Horário normal de catequese - Cate- quese familiar do 1º Ano. Às 21h00, na Sé Nova: Vigília pela vida nascente e bênção das grávidas. Domingo 1º Domingo de Advento - Ano C Sábado 8 Solenidade da Imaculada Conceição Missas de horário Dominical Escuteiros: Acantonamento de Natal (7 -9 Dezembro) em Anços Redinha UMA MENSAGEM PARA TI UM DIA INESQUECÍVEL No domingo passado, Dia mun- dial dos pobres, a nossa comu- nidade paroquial viveu um dia memorável: pela primeira vez estiveram reunidos, na oração (Eucaristia) e no almoço, um grande número de pessoas carenciadas da nossa paróquia e uma boa representação do resto da comunidade. Destacamos, também, a presença significativa de vários escuteiros que presta- ram uma ajuda importante no serviço às mesas. Unânime foi o comentário: a iniciativa fez-nos sentir parte da Igreja pobre e que caminha com os pobres; estreitou os laços de comunhão e entreajuda entre todos, favorecendo o espírito de fraternidade e de simplicidade; experimentamos que Deus, que é o Amor, estava connosco e nos encheu de santa alegria. Por isso, cantamos um cântico de louvor e de gratidão! Rezar no Advento: Também este ano propomos, no início do Advento. O livro está à venda, na Igreja, pelo módico preço de € 1. O livro propõe uma oração para cada dia do Advento, uma reflexão bíblica, a partir do evan- gelho do dia e uma imagem. 1 € PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected]https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 10 - 25 Nov. 2018 UMA POLÍTICA REVOLUCIONÁRIA “Quando Eu for erguido da terra, atrairei todos a mim” (Jo, 12,32). Certamente é uma loucura afirmar que uma pessoa pode reunir todos os homens a si, no próprio momen- to em que ela está a morrer, pregada numa cruz. Afirmar ainda que ela tem o poder de salvar a huma- nidade, renunciando a qualquer forma de imposição e de violência, isto é totalmente absurdo. Mas, Jesus, já tinha dito isto muitas vezes. Nos Evangelhos, Jesus mostra-se forte e frágil ao mesmo tempo: tão forte ao ponto de ser a ressurreição e a vida, tão frágil de cair na terra como um grão de trigo que morre. Ele é o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas e, ao mesmo tempo, o pastor maltratado, cujas ovelhas são dispersas. O poder de Jesus está intimamente ligado à sua vulnerabilidade, à sua disposição de deixar-se ferir por amor, até morrer. Esta é a força de Deus que os homens consideram fraqueza. Meditando na cruz de Jesus, S. Paulo entendeu esta surpreendente verdade, escandalosa e louca: “o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens”, ao ponto de afirmar: “quando sou fraco, então é que sou forte”! (2Cor 12,10). Celebrar no nosso tempo a festa de Jesus Cristo que manifestou a sua realeza tornando-se pobre e humilde, significa lançar uma pedrada no charco da política atual, cada vez mais assente sobre a mentira, o abuso, a violência e a opressão. Papa Francisco, aos membros da Fundação “Giorgio La Pira” (cristão e político italiano, para o qual está a decorrer o processo de beatificação) disse que hoje, na política, é necessária uma “primavera”, isto é, são precisos políticos, como Giorgio La Pira, que sejam “profetas de esperança, que lutem pela paz e pelo diálogo entre os povos, e que se coloquem, como Jesus, ao lado dos mais pobres e frá- geis”. Utopia? Quem olhar para o Crucificado, poderá dizer: “Este homem é verdadeira- mente o Filho de Deus!” (Mc15,39)
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272 10 - 25 Nov. 2018)franciscanosconventuais.com/ficheiros/Pica Pau/2019/25 Nov pica.pdf · Escuteiros: Acantonamento de Natal (7-9 Dezembro) em Anços Redinha UMA MENSAGEM PARA
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Vida da comunidade
Domingo
25
34º Domingo do Tempo Comum B - último domingo do Ano litúrgico - Cristo Rei
Terça
27
Às 21h15, na Carapinheira - Reitoria do Dianteiro: Grupo bíblico.
Quinta
29
Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h00: Catequese para o Crisma.
Sexta
30
Às 21h00, em Santo António: cateque-se de adultos.
Sábado
1
Dezembro
Horário normal de catequese - Cate-quese familiar do 1º Ano. Às 21h00, na Sé Nova: Vigília pela vida nascente e bênção das grávidas.
Domingo 1º Domingo de Advento - Ano C
Sábado
8
Solenidade da Imaculada Conceição Missas de horário Dominical Escuteiros: Acantonamento de Natal (7-9 Dezembro) em Anços Redinha
UMA MENSAGEM PARA TI
UM DIA INESQUECÍVEL
No domingo passado, Dia mun-dial dos pobres, a nossa comu-nidade paroquial viveu um dia memorável: pela primeira vez estiveram reunidos, na oração (Eucaristia) e no almoço, um grande número de pessoas carenciadas da nossa paróquia e uma boa representação do resto da comunidade. Destacamos, também, a presença significativa de vários escuteiros que presta-ram uma ajuda importante no serviço às mesas.
Unânime foi o comentário: a iniciativa fez-nos sentir parte da Igreja pobre e que caminha com os pobres; estreitou os laços de comunhão e entreajuda entre todos, favorecendo o espírito de fraternidade e de simplicidade; experimentamos que Deus, que é o Amor, estava connosco e nos encheu de santa alegria. Por isso, cantamos um cântico de louvor e de gratidão!
Rezar no Advento: Também este ano propomos, no início
do Advento.
O livro está à venda, na Igreja, pelo
módico preço de € 1. O livro propõe
uma oração para cada dia do Advento,
uma reflexão bíblica, a partir do evan-
gelho do dia e uma imagem. 1 €
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live
Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 10 - 25 Nov. 2018
UMA POLÍTICA REVOLUCIONÁRIA
“Quando Eu for erguido da terra, atrairei todos a mim” (Jo, 12,32). Certamente é uma loucura afirmar que uma pessoa pode reunir todos os homens a si, no próprio momen-to em que ela está a morrer, pregada numa cruz. Afirmar ainda que ela tem o poder de salvar a huma-nidade, renunciando a qualquer forma de imposição e de violência, isto é totalmente absurdo. Mas, Jesus, já tinha dito isto muitas vezes. Nos Evangelhos, Jesus mostra-se forte e frágil ao mesmo tempo: tão forte ao ponto de ser a ressurreição e a vida, tão frágil de cair na terra como um grão de trigo que morre. Ele é o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas e, ao mesmo tempo, o pastor maltratado, cujas ovelhas são dispersas. O poder de Jesus está intimamente ligado à sua vulnerabilidade, à sua disposição de deixar-se ferir por amor, até morrer. Esta é a força de Deus que os homens consideram fraqueza. Meditando na cruz de Jesus, S. Paulo entendeu esta surpreendente verdade, escandalosa e louca: “o que é tido como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens”, ao ponto de afirmar: “quando sou fraco, então é que sou forte”! (2Cor 12,10). Celebrar no nosso tempo a festa de Jesus Cristo que manifestou a sua realeza tornando-se pobre e humilde, significa lançar uma pedrada no charco da política atual, cada vez mais assente sobre a mentira, o abuso, a violência e a opressão. Papa Francisco, aos membros da Fundação “Giorgio La Pira” (cristão e político italiano, para o qual está a decorrer o processo de beatificação) disse que hoje, na política, é necessária uma “primavera”, isto é, são precisos políticos, como Giorgio La Pira, que sejam “profetas de esperança, que lutem pela paz e pelo diálogo entre os povos, e que se coloquem, como Jesus, ao lado dos mais pobres e frá-geis”. Utopia? Quem olhar para o Crucificado, poderá dizer: “Este homem é verdadeira-mente o Filho de Deus!” (Mc15,39)
PALAVRA DO SENHOR 34º Domingo T. C. - Cristo Rei
Dn 7, 13-14 Salmo: 92 (93) Ap 1, 5-8 Jo 18, 33-37
A ORAÇÃO DO DOMINGO
Senhor:
Aparentemente, é Pilatos, o governa-dor romano, que encarna a força e o poder; é ele o representante dos pode-rosos que se impõem com a força das armas; é ele que pode dispor da tua vida, condenando-te à morte ou salvar-te das mãos dos teus inimigos.
Todavia, a realidade é bem diferente: depois de 2000 anos, quem recordaria Pilatos se não tivesse sido associado a ti, que te deixaste crucificar?
A história encarregou-se de mostrar que exactamente tu, pisado e acusado injustamente, condenado sem ter cometido nenhuma culpa, castigado com torturas horríveis, sim, tu próprio és a testemunha fiel de Deus, o autên-tico Senhor, o verdadeiro Salvador do mundo. E porquê?
Porque nada pode resistir ao amor oferecido sem medida, ao amor que renuncia a qualquer forma de imposi-ção, ao amor que aceita sofrer, ser recusado e hostilizado.
No 34º Domingo do Tempo Comum, celebra-mos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; o Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica desta realeza. A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambi-ção, a violência, a opressão que marcam a his-tória dos reinos humanos. Através de um "filho de homem" que vai aparecer "sobre as nuvens", Deus vai devolver à história a sua dimensão de "humanidade", possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Na segunda leitura, o autor do Livro do Apoca-lipse apresenta Jesus como o Senhor do Tem-po e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o "príncipe dos reis da terra", Aquele que há-de vir "por entre as nuvens" cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. O Evangelho apresenta-nos Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pôncio Pilatos. A sua realeza não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão "real" de Jesus é dar "testemunho da verdade"; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida. www.dehonianos.org
Salmo 92 (93) O Senhor é rei num trono de luz. O Senhor firmou o universo, que não vacilará. É firme o seu trono desde sempre; os seus testemunhos são dignos de toda a fé, a santidade habita na sua casa, por todo o sempre.
O tempo litúrgico do Advento - Natal introduz ao mistério da espera de Deus e da sua encarna-ção na história humana: Deus que se faz homem para habitar com os homens é origem daquela misteriosa troca que tor-na cada ser humano que o acolhe, participante da própria vida de Deus.
Assim, o Senhor “vem” todos os dias da nossa vida e “virá” glorioso no fim dos tempos: esta espera gera esperança, ou seja, uma força que orienta a existên-cia rumo o seu fim último.
Nesta história humana, Jesus de Nazaré, que no Natal contemplamos na fragilida-de do Menino, é o rosto visível do Deus invisível, esplendor da sua glória: decidi-damente, os critérios de Deus não são os critérios dos homens.
“A espera é o fio condutor da vida humana, envolvendo-a de força e de fra-gilidade. Impaciente e sossegada, a espe-ra acompanha a vida em todas as suas buscas, em todos os seus encontros. Guarda os segredos. É, ao mesmo tempo, o seu travão e o seu trampolim de lança-mento, a sua memória e a irrequietude do coração.
A espera é, de certa forma, todo o nosso ser, com as suas qualidades e os seus defeitos, com as nossas incertezas e as nossas perguntas, com as nossas necessi-dades e os nossos desejos” (E. Debuyst).
LUCAS, O EVANGELISTA DO ANO C A obra de S. Lucas com-põe-se de duas partes: o Evangelho, que narra aquilo que Jesus fez e ensinou, e os Atos dos Apóstolos, que têm por cerne as palavras e os gestos dos discípulos de Jesus, essencialmente Pedro e Paulo, portanto, a vida da Igreja nascente.
O Evangelho, colocado antes dos Atos, pretende
mostrar que a Igreja não pode subsistir por si só, mas está enraizada em Cristo, encontrando nele o seu centro de gravi-dade.
O evangelho de Lucas apresenta-se como uma grande catequese, que tem o seu início no desejo de ver o Senhor e pros-segue pelo caminho da escuta da sua Palavra até ao seu cumprimento.
O seu evangelho é, justamente, chamado o da misericórdia: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”. A misericórdia é o “refrão” do seu livro, cantado em todas as formas e tonalida-des nas suas páginas.
Lucas vive e canta o amor louco de um Deus enamo-rado do homem, sua cria-tura. Este amor, princípio da sua vida de Filho do Pai, torna-se para todos os irmãos, fonte de uma nova existência, que vence todo o mal.