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24 PCS. Suggestao a Caravana De

May 06, 2023

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Khang Minh
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Page 1: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

. M1U)Ulrt ,v HU M <U7 FOftTA! V.7A—DOMINGO, 5 DE ACOSTO DE 192R FDICAO DF HOJE: 24 PCS.

Suggestao a Caravana De-

• JZt —¦

c (la Africa, van penelrando a passos rapidos as re- n| 8® I yr K

SB

forma? sociaes, todas as ideas novas encontrani entre Hi W ^B^V.

HpP ^B II

Ellas ee infiltram em alguns espiritos de escol,

mas raramen'e ganham as massas. j •

Tarnam-se por isso Uiuteis, assumem o earaeier Director: — J. de Matos Ibiapina

acadrmico, nao arrastam a ac;ao. Redactor-Sccretario: — Alplicu Aboim Gerente: — Oscar Leite

Ha doutores em eocialismo, em communismo .

em todas as doutrinas sociaes, mas, no momento de f» _

r«a, ante a impossibilidade de propaganda o

"0

Ceara aos paladinos da republica

tamine a na^aio inteira. "*¦ x

As agita$5es se circumscrevem as capita es, on- < 1 .

,

| de, as vezes, Iogram empolgar o espirito publico, mas Vibra ardentemente, no cof^ao indomavel do () novo evangelho, prega

o ° Pun a °

o resto da nag&o, dominado pela aHia^a do chefe povo cearense, a gamma cristalirt^ dos grandes

en- leviathans da Rebelliao. arrastara, nesse grande tlu-

' politico

com as bayonetas da for$a pnbllca, aHianga thusiasmos civicos. xo (lue se o^ra nas profundidades c a constitni la na

abcn^oada pelo poder espiritual, continua na escravi- E, nessa hora significative, "ini

que as aspira- cional, as almas vibrateis e revoltas os que

am a

dao, sem ter a quern recorrer na defesa dos Seus dl- <joes collectivas convefgem,* galvaaieamente, para nao capitularam, sonhando, no tumu to 1U

reitos. polo ideal da Regenera^ao da patua, se erguem, nu- do presente,

com a ressurreiqao deslumbradora da

Ati sum campos nao chega a voz de protesto das ma decorat^ao gloriosa, as evoca^i historical, puras patria redimida.

cidades. como uma cristalisasao prodigios* de auroras num Av^

s;^itarios indomaveis e religionarios in-

E as idlas mais nobres e as reivindica^des mais J

firmamento illuminado de espertfftas immortaes. flexiveis da'lumino>a campanha republicana!

justas se quebram de encontro a muralha chineza le» J E novamente repfcreute, na Alia titanica desse

vantada pelo obscurantismo dos homens dos campos. povo, o primeiro

brado da emanJpiKjao abplicionis- Do cimo deste baluarte, onde se travam as

Essa circumstancia explica o fracasso de todas ta, como uma projecgao vinda dttfCeara monarchis- luctas pel a liberdade e pcla justixja,

a sombra de nos-

as tentatlvas de reforma dos nossos costumes poli- I ta, insurrecto e redemptor, diantipda politica escra- j

sa bandeira, \ermelha como as renin ka^oes e como

ticos. j

vocrata e imperial do aulicismo pijagantino. i as alvoradas, nos vos saudamos.

Quando o» espirltos liberaes, animados dos me- j[

lhores intuitos, iniclam uma reac^ao, veem-se for^a- f *

dos, ante o indifferentlsmo da na$So trabalbadora, a j

a ..£¦;* ** j

f ^

^ ^ ^

acceitar as adbesoes dos descontentes, descontentes

JjL CI U V_ | fl V Q jft 3

nao por que seja mal orientada a politica naciodal, I |Jt

^

ma# porque nSo foram contemplados, na paHilba dos L —————

cargo*, pejos syndicates que nos dominant. I ,

Os reformadores, os espiritos libertarioe, pow fo#» O w,t)COS[rSIIinicl OI"^3.TllZ3.dO

5a das circqmsAdncias, recrutam os seus correligio- I

narios entre os politicos de opposi^So, cujo nrtico Da ponte partira

uma laacha conduzindo os

progrsmma e o sors-toi tlo Id pour que jp m'y met to. jA BL. 1 jnriwbrosdo Pwtid» fepuliHrtno Cearense. repre»ca-^

Alssim tem vivido o Brasil republicano. I

Neseai lucta e natural que ven^am os governots f

federal, estaduaes e municipaes, solklanos entre si. I

no meio da apathia universal. gats Vlelra offe*eee^4 S*^^rasfl,

Quando se quiz salvar a Patria, reeorreu-se a nnmr j| fipiTHs cearense, m»i rtes csi Btrilte die

• ^ uma revolu^o militar, cujo programme a na^So des- res natoraeMk

conbecia e que nos poderia ter tfrastado uma di- '

ctadura, sob a cbefia um caudilho audacioso e K99ESSB^SBB9K&&&Bfl

sem valor moral, regime mais intoleravel do que o I

processos aholicionistas. -f|

politica liberal, a margem de todos os J

direitos, albeios As conquistas da democracia no mun- I

politicos ou se renderao, como no caso da escrava-

Jtura, ou o exercilo e a marinba, que sao a na^fio ar- • <l '^1

.„rDn4

nurfa e onde « reflecum «od» « voll,«« coUeert- DR. MAURIC1A DE^CERDA

vas, farao o movimento reivindJcador, como fiieram I ^

^

'l

^

O Partido Democr&tico parece estar comprehew- j pital, a Caravana Democratic^ da qual -a-em partt

deado esta grande verdade — nSo ha revo^uc«o mi- Assis Brasil e Mauricio de Utjfdm.

litar que triumphe sem que primeiro as suas ideas S«o dois simbolos.

^

tenbam con^ldo a popul^Teivil.

Guia-lbes o ideal

Ease 6 O espirito das sua# caravanas, que repr«> e o de^jo dc nosso ingr*-w»

^

mi

^

dfwtaw a nossa primdra tentativa de propaganda, em I democratic. DR. ASSIS BRASIL

E- um. «n«J. <** W*

«•

; O CeardL, como tods# os Ealado# do Brasil, nio '<• terras feawwes. ¦ •

^

-

pavilhio, o dr. Fernandes Tavora, em

I iisdifferente a essa evaugeliSa^go republican. Tem direito *9 nu^'>|yciutge*<u

rcceocSo me do pevo, saudari a Caravana, apresentando a«f

mas € preciso que a semente aqui lan^ada nio seja, J calom a, os pregoemw ^ ,

Tavora e€fe- Em grande cortejo, que se fari a pe, a Cam#

depois de nascida, *iffocada peias bervas damninhas Sob a pw

Pheeh Spiral a grande reu- na serd conduskla para a cftdafe, faaendo o trajecflu

da politicagem do meio ambiente. j ctuou-se, «m, na pell

Avenida Atlantica. Aveuida Alberto Nepona«>

Em beneftcio da eansa naeioual « flm Ipn do 1 nUo convoc P"* , p JjL Drmocrtica. no e rua da Miserioordia, m*t as Palace Hotel, om4&!

j

Estado, fas-se nece^ que a Caravan «,ui I i™ ^S^c.o o s««i«le ficar*

bospedad.

representantes de suas idias que, 01 gaaiaadna cm *** ***** Na

pra^a da % ac passar o cortejo. uma fiM>'

partido, coutinuem o apostolado por todas os muni. Pp•«,*m,,,*' , J

a«iardara. em Mu- nba do sr. Jos« Edesio, represenlante do "Cerreie

«ip^ ** Z o da *, RIO, »-

ao grand# movimento nacional. w ^ ricio

de Laeerda.

E* o que se julgu eom o direito de suggerir fsradoiiro. .

.o \|S£urine O nosso coufrude da imprensa, dr. DemauiM

um jornal que, embora desligado de quaettfutrcvr- V®J° J* JL Praa S# e Pra* da Rocba, director do

"O. Povo", de uma das sam>

novadora do. D«n«T«i~. «• *> F"r"r*- ,rn<W4° ""

ff1

*"""nr v.

12 hoP,h o dr. Feraaiidrs Tavora offerees

conU-staveis beneficios. _ „ P""®- »

4 •

TOSTAI V.7A—DOMINGO, 5 DE ACOSTO DE 192R FDIÇAO DF HOJE: 24 Pr.S.'ANNO IV

Suagestão á Caravana De

mocra tlca

^|A Brasil, sob O pu ilo de vista político, é un;

rios paizes mais atrazados do mundo.

Ao pastM» que, até nas colou ias da Asia

c (ía África, vão peneirando a passos rápidos as rc-

formas sociaes, todas as idéas novas encontram entre j

nós obstáculos insuperáveis. >

Elfas He infiltram cm alguns espíritos de escol,

mi» raramente ganham as massas.

Tornam-se por isso inúteis, assumem o caracter

acadêmico, não arrastam á acção.

Ha doutores em socialismo, em communismo e

cm todas as doutrinas Bociaes, mas, no momento de

conquistar o povo para as realizações, tudo se esbo-

rôa, ante a impossibilidade de propaganda que con-

tamine a nação inteira.

As agitações se circumscrevem ás capitaes, on- !

de, ás vezes, logram empolgar o espirito publico, mas

o resto da naçlo, dominado pela aHiaqça do chefe ]

político com as bayonetas da força publica, alfiança 1

abençoada pelo poder espiritual, contlnáa na escravi-

dão, sem ter a quem recorrer na defesa dos seus di- <

reitos.

Até aos campos não chega a voz de protesto das 1

cidades. I <

E as idéas mais nobres e as reivindicações mais 1

justas se quebram de encontro á muralha chineza le- I

vantada pelo obscurantismo dos homens dos campos.

Essa circumstancia explica o fracasso de todas I

as tentativas de reforma dos nossos costumes polf- I

ticos.

Quando os espíritos liberaes, animados dos me-

lhores intuitos, iniciam uma reacçfio, vêem-Se força»

dos, ante o indifferentismo da nação trabalhadora, a

areeitar as adhesões dos descontentes, descontentes

não porque seja mal orientada a política nacional,

má# porque não foram contemplados, na paHilha dos I

cargos, pelos syndicatos que nos dominam. I

Os reformadores, os espíritos libertários, per for- I

ça das cirçumatancias, recrutam os seus correligio- I

narios entre os políticos de opposição, cujo nrtico I

programma é o sors-toi de lá pouf qtié je m'y tnétte.

Assim tem vivido o Brasil republicano. I

Nesta lucta é natural que vençam os governo»

federal, estaduaes e municipaes, solidários entre si, I

no meio da apáthia universal. J

Quando se quiz salvar a Patria, recorreu-se a I

> uma revolução militar, cujo programma a nação d es- I

conhecia e que nos poderia ter drrastado a uma di- I

ctadura, sob a chefia de um caudilho audacioso e I

sem valor moral, regime mais intolerável do que o

mais immonll dos governos civ^S.

No saneamento da Republica precisamos agir

imitando os processos adoptados pelos abolicionistas.

Agitemo» a alma do povo, nas capitaes como

nos sertões, mostremos-lhe que, apesar de un»ascar-

ta política liberal, elles vivem á margem de todos os

direitos, alheios ás conquistas da democracia no mun-

do inteiro.

Quando tivermos agitado a alma popular,_ os

políticos ou se renderão, como no caso da escrava-

tura, ou o exercito e a marinha, que são a nação ar-

mada e onde se reflectem todas as volições collecti-

vas, farão ò movimento reivindlcador, como fizeram

a Republica.

O Partido Democrático parece estar comprehetv

deado esta grande verdade — não ha revolução mi-

li tar que triumphe sem que primeiro as suas^idéas

tenham conquistado a população civil.

Esse é o espirito das suas caravanas, que repre»

ácitam a nossa primeira tentativa de propaganda, em

moldes democráticos. s

; O Ceará, como todo# o# Esladaa d# Brasil, nSo

é ibdifferente a essa evaugelitação republicana.

4 Recebe còm applauSos a pregação saneadora,

antas é preciso que a semente aqui lançada não seja,

depois de nascida, *ffocada pelas bervas damninha»

da politicagem do meio ambiente.

Em benefício da cansa narinijal e em bpm do

Estado, faz-se necessário que a Caravana aqui deixe

representantes de suas Mias que, oi ga a ha Asa em

partido, continuem o apostolado por todos os muni-

ei pios cearenses, incorporando-nos definitivamente

ao grande movimento nacional. ,

E* o que se julga eom o direito de suggnrtr

um jornal que, embora desligado de quaesquer cor-

rentes partidarias,

tem interesse em qv- a acção re-

novadora dos Democráticos traga até m»s os seu» in-

conU-stavcis benefícios. _

Direclor: — J. de Matos Ibiapina

Redactor-Sccretario t — Alpbeu Aboim Gerente: — Oscar Leite

A recepção da Caravana

#

———

O -íprogramma

organizado

conduzindoDa ponte partirá unia

DR. MAÜR1C1A DÉ^ACERDA

i

A's primeiras horas de h«je chegara a esta ca-

pitai, a Caravana Democrátfcfjda qual fazem parte

Assis Brasil e Maurício de U^rda.

São dois símbolos.

Guia-lhes o ideal de nMMM

e o desejo dc nosso ingrè«*o M

democrático.

E' uma cruzada d# civkHp

'á# terras cearenses. - /

Têm direito is'n<**m#4lte

Q-c o povo saiba dl^Mfl

calorosa, os pregoelros das MÉ

Sob a presidência de átMi

ctaou se, bontem, na Pheulx ¦

niflo convocada pMra trat* v

gi anima de recepção á Oum

Da troca de idéas, flmyji

regeneração política

nfinftivo no regimen

DR. ASSIS BRASIL

conduz

No Pavilhão, o dr. Fernandes 1 avora, em ¦#

me do povo, saudará a Caravana, apresentando ae

bõas-vindas.

ü*— grande

cortejo, que se fará a pé, a Csi'B*a

na será conduzida para a cidade, faaendo o bajula

pela Avenida Atlantica, Avenida Alberto Nepomua»>

no e rua da Misericórdia, até ao Palace Hotel, ea4fi>

ficará hospedada.

Na praça da Sé, ao passar

o cortejo, uma fAt'

nha do sr. José Edesio, representante do **€¦¦¦«*•

da Manhã1*, do Rio, saudará o grande tribuno Mw

rido de Lacerda.

O nosso confrade da imprensa, dr. Di ibiiiríM

da Rocha, director do "O.

Povo", de uma das saea»

das do Palace Hotel, saudará a Caravana.

AV 12 horas, o dr. Fernandes Tavora offem#*

lenagens.

com uma recepção

* novas.

•rnsndes Tavora efíe-

txeiral, a grande rcu-

organização do pro-

Ca' Demoertica.

aguardará, em Mo-

nboiando-o até o an-

itado em Mu«iripe,

, Praça da Sé e Pira-

annuneiando a chs

\ f r i

• ¦

LSiMa

KD

3

Page 2: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

O CEAR A* — Domingo, 5 > <!«• Ako-'o dt< 1928

Dumrimr & CIA.

DE GRAÇA!!!

Um legOTü apparelho

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cfferecamos a

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Todos os tamanhos nova

messa—acaba de chegar.

3 as 5 ao Dom.

re

l»3í-

rá ao* membro» da fpmiíiva, um almoço intimo a elle

comparecendo membros do Partido Republicano Cea-

rfnse e representantes da Imprensa.

A*s 18 horas, effectuar-se-á, na '"Rotism-ie

Spor-

tman o jantar intimo, que um grupo de admirado»

re» offerecerá ao dr. Maurício de Lacerda.

A*s 20 horas, rcalizar-se^á, no Theatro José de

Alencar a grande sessão cívica, para exposição do

peogramma do Partido Democrático.

Para os demais dias, serão organizados program-

mas de accordo com a Caravana, e que serão annun-

ciados opportunamente pela imprensa.

Hontem foi distribuído, pela cidade, o seguinte

boletim:

"POVO CEARENSE !

Chegará, amanhã, pelo

"Itaquicé'% a essas pia-

gas, o bandeirante incansavel da Democracia, o pala-dino intemerato das causas

populares

MAURÍCIO DE LACERDA !

A sua vida de intenso apostolado resume todo

um programma ardente de civismo. Tem sido elle otanguardilheiro dos grandes movimentos contra osolygarchas do regime feudalitario em que se conver-

teu o republicanismo de 89, desvirtuado pelas hostes

vite,lianas dos usurpadores da soberania nacional!

Recebamos, numa vasta, expontanea e unanimemanifestação, o vigoroso tribuno da Redempção Na-cional, demonstrando-lhe calorosamente

que, aqui,na terra de onde

primeiro partiu o brado da aboliçãoda escravatura negra, irromperá também o gritoemancipador do ilotismo branco, no despedfaçamen-

to incoercivel dos grilhões que prendem o

povo árocha negra do captiveiro

político!"

I

!)<> UOSHO enviado especial junto á Caravana De-

moeratica recebemos o seguinte radiogramma:

"Itaquicé", 11.20. — Chegaremos ás nove ho»

ras. — Aboim".

^

Prevenimos haver ficado combinado que as fri-

sas e camarotes do theatro José de Alencar serão re-

servados para as famílias que desejarem assistir á

sessão cívica. ..

' —T -

A HABARBEHSC

todos cs Dcmingos—Rua Msjar Fecundo, 230

732—D

Tentativa de assassinato con-

tra Izaias'Arruda

AURORA, 4. (h. 15,40). — Izaias Arruda em

sua passagem pela estação ferroviaria d'aqui, foi ag-

gredido pelos Paülinos, recebendo cinco tiros de re>-

volver. |||

O seu estado inspirá cuidados.

. f

• ..

A' ultima hora fomos informado#- pela Secreta-

ria de Segurança Public*, de seguinte:

Izaias Arruda recebeu sete tiros, doa quai s um

na regiã* abdominal, um outro na região proeordial.

Os rfrs. Anthenor e Banho» julgam giavissimo

o seu osftido, prognosticando desenlace fatal aMes do

dia amakibecer. >

a Caravana Democrático irú

a Sobral?

Soubemos que elementos de destaque, em So-

bral, tendo á frente o padre Leopoldo Fernandes Pi-

nheiro, telegrapharam aos srs. dr. Fernandes Tavo-

ra e Erico Paiva, pedindo para convidarem a Cara-

vana Democratica a visitar aquella cidade.

Só hoje, após a chegada da Caravana, ficará rc-

sol vido essa assiumipto, o que noticiaremos em nowa

próxima edição.

Exposição de pintora

no D Ceará"

i .... .f \

Acha-se franqueado, á disposição do publico

forta]ezense, o se^ão redaccional do "O

Ceará", on-

de se acham exposto# os quadros do valoroso pintor

conterrâneo Gerson Faria.

A fina e original execução de todos os seus qua-

dros, os mais variados posseveia, assegurará ao talen-

toso artista um raro tri«mpho no meiov-onde

Gerson se tem revfíla4« pnpnnidoi do; lamyiJiiiim nin

ide verdadeiro estheta. - v. . .• .

DR. LEITE-M&áNHÍO

MEDICO

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tos e creanças, syphilís e

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D

[D

Page 3: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

3

U

HEBE ;

|

if? PRQ6RIDE ; I

E! com o rico, .

]fl

Rj digestivel !l

*© puro

leite ^

«a 'ter He iri'la de 01»- , manuel, dilecto filho do dr.

vrira Nunes còmoet nte | Augusto Correi» Lim*. rom-

professor-» p-blic.i do GfU peu-nte advogado de nosso

i po Escolar de Soure. ; jôro.

]0SF. ARRUDA FILHO-1 Ante Jiontem. dccoiun a

| data genelhliaca do anre-

i ciado c esi^dnno if. Jo è

Arruo» Filho. talentoso aca-

| demico de Direito.

| WLSON— CoDimcmorou

ante-houtetr, a daia des*u

naialicio o intelligente Wil-

son, querido filhtnh > do

»-. Jofé Antonio Garcia,

digno funccionario da Al

fandeg8.

CLMJDIO EMMANUEL—

Hon»t*ni Jcorrpletou annos

u Jnt»l igtnt»» Cláudio Em-

THEREZINHA DE ]E

í SU -Homem, deconeu o

P'irpeir<» anniv*r*«*rio na-

««lie»" da g. ntil The*"z;nha

iie qne'ida filbi^ha

do >r ]oâo B-zerr* Da

ma^enu «• d- sua v*rtu~sa

esr^s » dona Beatriz Teixei

; ra Damasceno.

SNHA NEILE GURGEL

i NOGUEIRA-A ephemeri-

ide de honi-ejn dimarcou a

i data gene hltaca da pren

i dada e gentil «enhorinha

I Neile Gurgel Nogueira, di-

' lrcta f lha do dr. José No-

Dom

PO' DE ARROZ

LA DY

E' o melhor e nao é o mais caro

A' VENDA EM TODO O BRASIL

GESSY

|

A DELICIA PA

t-i-

GRINDEUA

{ DE OLIVEIRA JÚNIOR

TOSSE

BRONCHITE

ASTMA

mm

itouqvH

PEDIR1

mm

i

'M A

1MB J

c I I

NOTAS SOCIAES

Bnnlversarlos

MARIO GADELHA - A

epheihc-ide da hontvm de-

marcou a data g nethliaca

do calmado {ovem Mario

Gadt|£i>, dilecto filho do

dr. Aptonij EugenloGade»

lha.

]URACY MAGALHÃES—

Passdu. homem. a uai<« na-

talicia tio' esforçado conter*

rsneo tenente jK»cy Ma-

gtlhife*. brioso official Jo

nou» Exercite.

MAKI.VkiANO CAVALCAN

TE—p* correu ao dia oe

hontem a dala innivcnt-

ria «ymo^iépdo moço

MaxitiUnó Cavale «ntr, filhodo ir/rrMfilkj> Cavalcante

de Souza.

ALBA AURA-A epheme-

rido <|e «m*nhl ana-rcará

¦ <'V »e»finii*es pa flT^7cioaa ^tquanim Alba Aura

interfssaAte frlhtrtha m •«*

Mintfl |«iii Pnre ra « da

OfllUíFetreire. ' '

uV

Alba Aura por completarI

• Mm 5 annlversano enl

vtau-*o»t600 coupom para!o* pobre» socsarrtdes ptlol•O Coará*. I

SNHA MARIA DUTRA-4

Em date ae itanuai **"'*!

•ou o ennieer»erio nat«l - j

do dè gentil e ptenda I

aanhorinhi M»ri* Dnin iNunes, c mp-une profe»*'!•era do G upo Escutar, de |

JOSÉ RODRIGUES—Foi

itiuito fetlcxado, »me hon-

Iam, por mof>vo da decor-

renda de aeu natalicio, o

eslmado {conterrâneo ar.

Josíi Rodrigues, talentoso

acidêntico de Direito.

JOÃO DE FIGUEIREDO

LISOOA-Ho|^ p»aa a da-

ta »»«n>v*rí»aria do ar. Joio

de Figueiredo Lisbôi. se-

gundo tmente « medre de

musica rt« E-oli d* Ao^en-

dlze* Marinheiro» nepte

Estado.

HERMES DE SOUZA TA

VARES—D*corr«s ho| ¦

d-t* g n«lhl*aca 1» »r.

Hermes de Souza Tavares»

e«fo>ç<do auxMiar «t» nos-

•O çorpo C0mm»rcUl

ANTONIO FRANCISCO

DE CIUEIROZ - Fesl |ou.

Üontep, annn>#jr»prto

n""lic'f,j> in,"llie#o«e. |»«

Vm Ahttais Preidaco de

QuHnoz. |!«tlncto academi-

Lu de Odontologia.

t> AIDA BARJK5SÃ1.ÍMA

BAPTOTA viem^-A* »•

phemtride de bo|«>de«dee-

c« a passagenu do annleer-

aarlo hatalleto d» exma.

«ra. **on« A|da Qirbau

L*ma BaptHte Vieh». d gna

cerso'<e dO Lfi B«p-

•lata V«eira. l. vftcial '«.O

Collegio Militar dftje E»-

tadd.

A estimada anmveieari.

nte r*c*berá. por e«se

mereeda» fellcltá-

cd*a dea pea*ôaa de aua

anisade.

DR. MOZART MONTEI-

RO—A ephemeride da hoie

demarca > data natelic a do

noaso l»hmoio conterra-

neo dr. Mozart Monteiro,

noene bas<ante cmhtcido

naa ro-#i intelleciuaes da

MetropoM-

PEDRO ALCANTARA Fi-

LHO-A ephemeride o» ha

i'. rebata » d*ta gen thlif

ca do {ovam Pfdro Alcan-

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Padrinho. m*9tbro de«-

tnqut dl troupo Infantil

I Pequeno £"4son.

RAYMUNÒO ALEXAN-

DRE - Hortvam v passou q

»nn(vere«rlo n«lelic>o dp

Ijovem Rayfiun^o Al*x*n-

dre. «ux^Har do «ommercio.

GERAR90- Hoje tem sua

data '-mtaltel*

o Intereaaan-

te menfnft-Oer»rdo dilecto

Mhfnbé dq ar , JoaquimF4»nHra Límâ e de ata»

I digna .consorte doea Ray-

InaUnda Correia Ltm.;r'

8TÍHA ZUILA SAMPAIO.

I-Hon tem decorreu e date

lannlvereerfa- d« f graciosa

aenkorlnha ZtfUa S*mpaie<

dlfeçia < f lha dd'bh Antonlp

[M*rç*r,de S lv» e de »m

IvI'HkhI èapoaa. dona M4-

rt* Sempaio «* Silva.

I

GUMERCflNDO GADE-

ILHA-Anie-hon tem, conw

nl-iou annoa o enreciaval

[conterrâneo ar. Gumercn-

Ido G-delh», conceituado

cemmerclante em Mereça-

nahú.

D HERMir.LA DÇ OLI

VEIRA NUNeS—F-s»*)*u

lante-hnntf»«, « **•» »nni-

lver»ario natalicio a exata.

A| MM fACA ISO!,

j

w jK m ^ d

SYPHIUS!!!

Abortos! Chagas!

Ácido urico

HHEtlMATISlO,

ECZEMAS,

DOENÇAS DA PELLE,

TSIS4B DE VENTRE!

Um horror!

^ Tenha

pena dos seus filhos

G'"*nrif numero de hofren* rac^dns qu* em

8'lt^iros adquiriram tíoeoça» seCMas. ficrai.i com

t l|aS chfon cas, ris a r^zào p r que milha'es d- se-

nlioras soiirrm s« m s^brr a 1)11° a't ibu''" a eus»; nes-

tt>* eses. 2 ou 3 vidio* do ELIXIR l*M4 busta para

recuperar a sdíde.

COM O USO DO

! ELIXIR 914 |

E COMPRIMIDOS 914

No fim do poucos dias nota-se:

1—O sa,nguc iirrpo de impurezas e brm catar

fêril. ....2 - De8app*f€cimento He espinhar; cru*

PÇÔP». Fururuulos. coei ims, Frrid^s b««v-s.

3—D-s^pp^rectmento eomoieio do RHEUMA».

TISM0, dorea nos o«ao« e dor«» de cabeça.

4 —Descpparrcim»nto-das maoifcti-çOe* ^yrniti-

•tess e de todoa oü-encimoiod'1# de f«ado »yphiii|ico,

5—O *pp>a»lho g atio wtaalinal p-ifcito, »oi«

o «Elixir 914» nlo ataca o eito^agj e oio contem

iOÔuretn. "*

E' o pniço Drp',''¦^,•0 <lu' ^f,n attestadoa dos

•Hospitae?, de especiallítas dos blboa e da Dy p píia

•SlítalHic., 389_n.

; a^Jei?•,•. «* -"«llrad.' aíumni

da • l scol.i M jdê 1 >. •.

! SN H ^ NURIA DAS NE

VE-i ALVES DE LIMA-

Completa anno*. rio oi»» de

h-j''. a senhorinha Maria

d«s Neves Alves d» Lima,

diieeia filha do sr. Fineis

co Alvea de L m». E-cip-

turwio do Alm 1. x írif 'do da

R V C f *3 9 kua exma.

e<^os<, dona Maria P^ina-

| hybi de Lima.

MARIA DAS NEVES-

Passa, hoje, o anniversario

n itaiido ua g 1 nte crian-

ci iha M»ria das N*.ves oi-

lecta filhinha do sr Lou-

renço Capuchú e de sua

d<gna consorte, dona Ame-

lia de Assio.

Niscimcntos

GLEDSON-Em o di.i 27

: domez transado, occorreu

nest< capital, o nascimento

! no tniereasante peq'««-nito

Gledson. dilecto filh;nho

| ao e*t»mado cavalhen o Pa-

tncio Coelho de Arau|j e

de su? «atremecida psuosa

dona M*iia Stella Coelho.

Ao rkCem-iiafcido mgj

r^mos um porvir pleno de

ventura».

Viajantes

AD VLBERTO Í/EPOMÜ-' CENO—Vmdo da citiaile fe

Pacoiy, fcha--e entre r.ó»

i o estimado cavalheiro »r.

I Adalberto Nepomucn), a-

bastado commerciante ni-

quella Iccalldade.

DR. BELEM DE FIGUEI-

REDO—Cnegaao ha oia»

ao Crato, tncontr-> 'e «-m

nosso irieio o cr. Dele." d"

Figueiredo, abalizado cliní-

co nu R o úe J netro.

! 8LIXIR DE NOGUEIRA

Em pregado

com successo

nas secuintea

moléstias;

Ftcrefalaa.Otribra*.Bosbai.* Ullfco»».MlaaimacAft é*Corrianento áaa «

I

<• I

ft-

¦^SrM

OnmtMMTtifuífti.BpinhMHCmct^cSRE^IRachllitmo.

vPjOMI klVMSlbUlcers t.

<<•) ptiiiy

BSSKSa

tAR6fl-ME. .DEIXA HE68ITAR1

TTT— mmtwmmmwm

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. ¦ il|m

..

1

ÕXarope 5ÃO JOAO

ri.Ȓ

a.»

H2'i

i

We

O IMELNOA PAR* TOSSE E DOENÇAS DO

PEITO - COM O SEU USO WCGUVAB

A tosse cessa rapidamente. *

As gnppes. constipaçòes ou tfeflutos cedem

c cçm eitçs as do^es do paiU e das costas.

Atli^iam ie pròmptamento e« criae^.(j»i^dc|)

^»osar»«etmattcas e es acqwiotds' ao^uüMn»,

«ornanop^e m^s aawJLa # StUMC-O ^sp*ce^4o

As brçncbtteç cedem suavemente, essmi como

*s »rWt«rn»AAçõe* da gergenfo.

A á^aomnia. ai febre e oe aaoras nocturnoo dos

Apparecem'

ícc.'"tua» s« ap torças e normatiSem-SO AS

ti.nccor» ifO«.o'|íaas, respiratórias.o •-»• • -• -•« i*t rK«r«i(e4t

AL-VIM&: rREITAS—Rufl

} do Carmo II—sob.Sâo-Paulo

CSIMHOS BaiSC0S?4

A La^s 8s iTh—i i Im »«k« m \m

twapa^a«iapas» • osai«

ath^aw panaitwte — Cmm a «Mia a

m otaaiHf. miM a tm ,«ar ii aimi

•aapMMtfaoldakeas — T

Kaae|SiiiesiBMv tea#

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Page 4: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

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O CEARA* Domingo. de Agosto tI«- 1928

Pela autonomia do Acre

Apertada* entre o colocai Estado

«Io Amazonas e as repuldicas do Peru4

e tia Bolívia, .achaui-se a» fertilissimas

terras por que gloriosamente, á frente

de um punhado d»' indomitos eearen-

se hateu o Inolvidavel caudilho Pia-

cido de Caslro, quando a expulsar ck>

estrangeiro» que as cid)içavam.

Sileneiar por mais tempo os l:>u-

vores que devem transbordar dos co-

rações acreanos em reconhecimento

aos esforços dos bravos que pelejaram

com inexcedivel valentia em disputa

áqucllas verdes regiões, áquelle torrão

longínquo e estremecido por onde jor-

roti abundante o cangue ardente dos

nossos paes e troncos da nossa fami-

(ia: calcar no amago, repito, os brados

de gralirlão merecidos aos defensores

do tolo que nos serviu de berço, seria

não encerrar no peito áquelle sublime

sentimento que, exprimindo em si to-

dos os demais que embellezam o espiri-

to humano, se chama Amor da Patria.

E. derramando nestas linhas o

caudal de cânticos laudatorios aos que,

em pugnas r<jnhidas, luetaram ardoro-

samente em prol da reivindicação «la-

quellas uherrimas florestas, então em

pod<jr de ambiciosos invasores, julgo

não citar delineando tributos de ho-

inenagem tão somente aos personagens

enjos feitos memoráveis evoco, mas

também áquelle amado pedaço de ter-

ra pelo qual deram a vida retonian-

do-o das mãos dos prepotentes foras-

tetros.

Sim, caros leitores, é unicamente

áquelle rincão remoto, áquella fracção

d® orbe terráqueo por cujos bosques

bravios desligam indolentes diversos

tributários do caudaloso Amazonas,

áquella gleba produetiva da hevea bra-

sUiensis, á procura da qual demanda-

ram das plagas cearenses legiões mais

legiões dos filhos da Terra d,a Luz; é

unicamente, repito, áquellq,.parcella do

glopo,,fonte.pereune de riqueza na»

cional, que dedico, o calos dos meus

*x.presaã» 4»,.,WBwhcJi iiento

como acreano, Um seu devedor.

Assim fazeqdo, não me sinto in-

grato para com aquelles vultos de ina- v

pagavel lembrança, aquellas figuras de

indelevel memória que, na mira ^

fuzis que empunhavam, visavam não o

extermínio, do inimigo, porém, a recu-

per ação das ricas selvas por si. desbra-

vtodas, ratão presas da cubiça de estra-

nhos.

A terra natal não compçehende

«ão somente o territorio por elJa occu-

P"do — as suas montanhas, os seus

rios e as suas florestas — mas conjun-

«¦mente com as tradições que recom-

"?"Um ' celebrizam o, povo, que .

habitam e feitos gloriosos de seus fi-

Até o presente o Acre não tem s5p

do senão o alvo visado pelos políticos

| fito, ao tomarem as rédeus da adminis-

j 1c consciência deturpada, cujo único

j tração, é locupletarem-se com os re-

1 cursos que se lhe deparam ás mãos ga-

nhos honesta e custosamente pelos va-

! lentes filhos daquelle rico trácto da

| terra patria.

Ao abandonarem o poder, ínemo-

| ria execranda deixam á brava gente

que governaram pela nullidade de sua

i gestão e actos condemnaveis que pra-

j ticaram.

. Agora que, por todo o paiz, passa

corno que uma corrente electrizante

| despertando nos corações dos brasilei-

j ros o sentimento do patriotismo e da

i regeneração política, acord^hdo nos

peitos as energias cívicas ha muito en-

torpecidas no ambiente oppressor das

tyrannias e da politicagem; agora que

! se vislumbram nos horizontes da Na-

j ção os primeiros traços da imagem da

| Republica sonhada por Ruy e tantos

: outros propugnadores do progresso so-

ciai, necessário se torna que nós, acrea-

nos, unidos e vontadosos aproveitemos

esta phase de comhatividade em prol

dos nossos direitos burlados trabalhan-

do incansavelmente pelo evento de uma

data que não mais porá aquella estre-

inecida gleba sob o domínio de servi-

çaes do governo.

Em cada Estado do Brasil existe

uma pléade de jovens acreanos que, es-

tou certo, não se furtarão jamais a con-

correr com os seus possíveis recurso^

pessoaes em proveito da 'nohilitánte

causa que ha sido sempre a idéa fixa

que cala profundamente nos espíritos

dos bravos filhos do Territorio.

Batalhando todos de concerto

egualmente,. com os audazes desbrava-

dores daquêllas ricas selvas que se nos

quizerem alliar nesse grande tenfamen,

temos que não tardará muito a vermos

tornarem-se em realidade as aspirações

ha muito acalentadas pelos acreanos.

Que no peito df* cada um surja a

esperança alentadoraj de termos, der-

rubado, o privilegio Ha indicação dos

administradores c^áquelle fecundo jw

daço de terra, e esse dia, de enVolta com

o sol flammejante da liberdade, surgi-

rá em breve nos horizontes da majes-

tosa gleba acreana.

Fortaleza, 4 de agosto de 1928.

FELWPE PltcWUSk

i»-* '«) /

Inspectofia de Vehiculos

O INSPECTOR GERAL DE VEEICULOS DO

ESTADO DO CEARA' ETC.

Faz saber ao» interexuadoH que, de ar-

rordo com o artigo 72, do respectivo Regula-

mento, será multado em 50S000 o amador

que fizer servido como se fôra profissional.

Declara ainda, para evitar possíveis al-

legações de ignorancia, que é prohibido ao

"rhauffeur" profissional, guiar automóvel

j

«em que use bonet.

Para melhor esclarecimento, transcreve j

os artigos 76 e 70, do citado Regulamento: i

"Os guiadores profissionaes não podem

guiar automovel sem que estejam de bonet."'

—"O "chauffeur" amador que reque-

|

rcr carteira profissional, terá "ipse-facto", a ,

sua eartu de amador cassada."

Fortaleza, 4 de aposto de 1928. — 2." te- (

nchte Porfirio de. Lima Filho, Inspector ge- I

ral. ¦; |

São convidados a comparecer ú Inspe-

,-toria, os "ehauffeurs"

dos seguintes carros:

26-p — Excesso de velocidade.

15-p — Falta de luz trazeira.

87-a — ldem,, idem.

132-a — Excesso de velocidade, no bou-

levard Visconde do Rio Rranco, curva do Ma-

tadouro, ás 15 1 {2 horas d£ hontem.

Adauto do Nascimento, apresentando os

documentos necessários, se habilitou a exa-

me para amador.

Frcd E. Anderson e Waltcr J. Anderson,

cio nacionalidade norte-americana, depois de

devidamente habilitados, suhmtitteram-se a

exame para amadores, sèndo approvados.

foram uutoados, por infr^cção ao arti-

que Velocidade superior a 30 tricô do» melhõles^FsbrIcanTe8.

etros no perin^tr» suburbano da «ida- !

s "chauf^euto''

Raymundo Severiano do . . CanésMoa ÍIU «OtfOS ap»re|ho« ,«l«C-

Os "ehauffeurs"

Hu>mundo Severiano

Nonato, José Nobre da Costa e Antônio IV-

reira, recolheram aos cofres du Fazenda, luin-

tem, com a respectiva guia desta Inspeeioriu.

as importâncias das multas que lhes fornu,

impostas.

Os amadores Francisco Lorda Filho, J0u.kim Cordeiro de Almeida, José Francisco Al-ves Teixeira Filho, José Augusto Fiúza IV.

queno e Antonio Costa Filho, receberam suas

carteiras de habilitação, tendo antes se idenii-

(içado.

Além da publicação gentilmente feita

por quasi todos os jornaes desta capital, a

Inspectoria distribuiu com grande parte de"ehauffeurs"

amadores e profissionaes, map-

pas demonstrativos dos signaes de spitos a

serem observados brevemente no serviço de

policiamento de vehiculos.

Também remetteu o mesmo, departamen*

to policial, á "Light",

diversos exemplares

dos referidos mappas, solicitando recommen-

dar aos guiadores de bondes que devem co-

nhccel-os e obedecel-os.

O sr. João Paulo, amador, que guiava o

automovel 132-a, hontem, com velocidade ex-

cessiva, quasi occsionando grave desastre, no

Bemfica, deve comparecer nesta Inspectoria.

na próxima segunda-feira (amanhã), para as

necessarias explicações.

A Cia, Mechanica de

—Electricidade—

Contrata ÍRstallaç5es da Luz Força,

llzinas a Cinemas, na Capital a no

go

kilo*.

de»

Venda d« Limpadas * Material clec-

Nascimento c Armando Gonçalves Nonato.tricôs e s*ntt«iío d« *gu* e ttgpl».

„ Rua Floria no P*ixoto-238

— . . ..

"Quantas

iii OltLETTE

"*;C0NTEM

empresas por

Aos.

P^r em rqlevo as

««« com me,lida. ê Umr met>lc .

f

^nÇa «aeroeanta da patria, como

««bem, em recordar-no. desta, é evo-

«w as memoráveis acçòes por elles le-

a effeito. 1

Reconhecendo^ pois, quio já aos

^ ema a<i1,ella parte «Io

planeta que po-T<lwnp*>

Porquanto de mistura com as"""" 1,08 rio»

q»e a irrigam correu

o liquido rubro das veias

dos nossos ancestraes. consagre-

¦*p-nos inteiramente a ella, porque dos

¦•ssos múltiplos esforços tpuito está a

¦ecessitar áquelle verde recanto do Bra-

Visitem, a expp&içâo d»

> • A MAREN«ENSE

tpdos,. c s Pfyrin^òs

Rju® Major Fsçjqndot 330

¦ ^"WW

Não haverá nova Droro-

gaçâo .para o pagamento

do imposto predial

Informar-nos da Becebedoria do

Estado que, terminando amanhi, 6 do

'

corrente, o praxo concedido aos con-

tribuintes do imposto predial para o

pagamento, «em multa, da primeira

prestação daquelle imposto, nenhuma

prorogaçao será, novamcjnte. conred*-

da, devendo todas as certidões, das di-

vidas não satisfeitas, ser remettidag á

Procuradoria Fisr.il, para immediata

.«cobrança executiva.

•r

Navalhas

ESTE VIBRO?

Faltam, poucos

dias para

ser encera-

do o concurso

"GILETTÉ"

IINJSCREVA-SE HOjOII!

Não perca

esta opportunidade

«» <»

E bastante niscrevor no livro o

sc-u palpito., Hftquflntos

apparelhos

«G1LETTE»

>

Contem o vidro exposto em

nossa vitrine M

\. "

\

Na ocoa8Íão da ass gnaturp,

1*^ um tubo «Amosira» íIh híhiiih-

da PaPia para dento

"KOLLINOS"

0 vercedor deste concurso será brin-

dado com um legiiimo apuarelho

GILETTE nô valor de 858009

StírSn d stribuidoa maÍK, 20 âp*

pareiho«

' GILETTE1'

para os Duiue-

Ki* a .,X)S do «proximaçâo

Nâo c«sta rmda. E' de

«raçaPreíii Hrn -sempre as legi ima3 lamina?

"GILETTE^

O resultado d satisfatório. Reserv.r lhes a - - -

fencia., E

sua pro*

nu t?dv. ¦* procurar o seu bem estar

f lapenas

15 dias que fwi abertt> o con-

corso, e ja attmgiu o numero de 1.584 concorrentes.

dum mar & cia.

fortaleza

fD

Page 5: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

Cs :9a; ouses no sul

do Pais

Terra Triste

0 SCT

ry*o TN?n£ fala

ousar J- '

E" innegavel a influencia dominadora que exer-

cem os cearenses entre os demais brasileiros no sul

(|» paiz.

Quando não vencem pela sua innegavel e sobre-

pujante actividade, triumpham pela vivaeidade intel-

lectual e, sobretudo, pela fascinação que exercem no

rncic em que vivem, onde as suas qualidades de lu-

clador sobrepujam as doe seus concurrentes. Não é

preciso relembrar a figura veneranda e bondosa de

Moura Brasil, o fundador da Polyclinica Geral do

Rio de Janeiro, instituição de gloriosa exialencia,

nem o vulto inaigne de Clovis Bevilaqua e tantos ou-

tro9 que ennobrecem o nosso nome lá fóra.

Augusto Linhares, Jayme Vasconcellos e outros,

são nomes que se destacam no Rio, pela intelligencia

da sua aetuação em favor da humanidade.

Nas letras juridicas ha um novo, Jorge Severiano,

qne vae se insinuando no meio advocacional como

uma figura de primeira agua, pqla scintillancia da

sua palavra ardorosa e moça.1 Moreira de Azevedo é

outro triumphador emerito, cuja intelligencia se

projecta nos centros cariocas cora um fascinante halo

de victoria. No jornalismo, em primeira

linha, en-

contram-se Gustavo Barroso, Américo Facó, Monte

Arraes e Martins Capistrano, nomes que honram as

letras nacionaes, pelo fulgor da sua acção no ambien-

te cultural e jornalístico do Rio.

Entre os militares, destacam-se Benjamin Barro-

ho, Maximino Barreto, o remodelador do Corpo de

Bombeiros, Cândido Pamplona e tantos outros que

nos orgulhecem a fama e o nome.

No selo' da mocidade acadêmica existem moços

que honram o Ceará pela afua intelligencia e pelo seu

amor ao estudo: Hyder Corr aêLima, Narcelio Quei-

roz, Nelson Rubens Monte Dantas e Egberto Rodri-

gues, formam uma plelade

admiravel de novos, que

será futuramente um dos baluartes dos nossos

triumphoe no dul do pais.

Mais recentemente o dr. José Peixoto* actual

presidente do Estado, foi um dos cearenses que mais

depressa conquistaram as graças da fama, pela fulgu-

rancia do seu espirito e pela aetuação brilhante da

sua intelligencia e do seu saber.

Podemos dizer mesmo, qu ha muito não se re-

gistava uma aetuação tão vigorosa no Parlamento

Nacional, como a que teve o- dr. José Peixoto, que foi

uma heróica aff h-mação da própria personalidade en-

Ire os seus pares.

Chegou, observou e triumphou, com rara ele-

gancia, creando em torno de si uma aureola de pres-

tigio realmente notável.

Depois do dr. José Peixoto, veiu u mestudante,

tido aqui, por muita gente

bôa, como um visionário,

mas que é uma intelligencia fascinadora e tuna cul-

tura apreciável, dignas dos maiores louvores. Moesia

Rolim, só por si, honra-a nossa terra. Pobre, perse-

guido pelas autoridades daqui, fugiu para o Rio, on-

de procurou trabalho em um dos mais renomados

coÜegios cariocas. Sem Aenhuma recomendação, ten-

do como único auxilio a sua audacia e a sua intetyigen

cia, foi nomeado professor de latim e inglea do allu-

dido coUegio, depois de forçar a dírectoria do mes-

m oa ouvir-lhe duas aulas, dadas na occasião, com a

aggravante intretfsante da escolha d* disciplinas pela

direcção do educa ndario.

Logo depois foi nomeado director de una re-

vista db engenharia, onde cscireve artigos eepedali-

zados, como se fôra um profissional. O seu ultimo

trabalho, sobre "creosotagemde dormente*", parece

Pt&ia do nwu NoTdcatpl. . . mau nos naitins infrlrz*" .

Nessa terra é tão urrem' não tem ¦>****,ft raise

Os nosso» cafezae» (para que não »e roí ha

um frueto só) lhe» suga a pr<tga raiz e follta.

Porque plantai? porque fazenda»? Não vale nadai

Não chore num anno. .. e a Ue»graçu é chegada,

a Secca! e iodo o gado e a fazenda e a laroura

»ãa mso», ruína*, tronco» »oh a luz dettruidora!

Deu» /« deKcer o Sol para que tudo morra.

<j. Jo»é da» Piranha». . . Cabaceira». . . O' Sertão!

ten», todo anno, uma Sodoma e uma Comorrha. . .

(com a differença de que tudo aqui é chrittão. . .)

Poeta do meu Nprde»te! irmão da» outro»: o* coguinHo*. . .

Como podemo» rir »e elle» lá gemem no» caminho»,

gemido que »e faz< canção por uma etmola?.

(A todo» falta o pão... Só não falta uma viola. ..)

Poeta do meu Norde»te!. . . no»»a terra não tem »orte:

Gênio» e Heróe» quiem é que o» dá a Pátria? o Norte.

Quando a gente vivia a copiar o» Portuguexe»;

quando, prá nó», tudo era Venu», Salomé, toda» a» reze»

que vinhamos de um baile, de uma feira ou da novena,

bêbado», não de canna, ma» de un» olho» de morena. .

quando o Bra»il não tinha letra* bra»ileira»,

diga! onde foi que *e cantou a minha Urra tem palmeiras.

Quando tudo era aqui Va»co da Gama, Don Manuel.

»ó portuguez,»ó portuguez. . . (Nada, porem, de no»»a terra)

onde se di»»e que detraz do azul daquella serra

nasceu unia virgem dos lábio» de mel?

Pois bem, Âpezar disso, nossa terra não tem sorte:

E' sempre o Norte. . . E ninguém quer saber do Norte.

Poeta do meu Norde»te!. . . Qual a cór que tem o Coso,

como canta a Alegria? ou e»ta* ave» nunca voaram

por aqui? Nunca mai» rinuis, nunca mai» ri»te

desde que em no»»o »angue dues lagrimas pingaram:

Uma de um gosto amargo, de um pungir delicioso. .

A outra — de horror perante os Céus! {Esta é a mais triste).

E cá, dentro de nós, ha quatro século» que persi»U?

o martyrio mai». lyrico de um coração humano:

suspiros de lusiada. gemido» de africano. . .

Ri §. Paulo... A Alegria é uma tenhora paulitta.

Quer fabricas, dinheiro, quer mandar, quer dar na vitta. . .

Mesmo a dizerque nem, gostosura, bestêra

(prá ter da terra) é sempre uma dama de escól,

que não sabe o que é a Fome, a Sede, a Guerra, a Peste. .

Veste-se pela Europa e anda a dizet que é brasileira.

Brasileira. . . porque? se ella tem niêdo aot Sal,

se não vem ao Nordeste?...

\ '

I Visitem a txporiflo da

£ HARANHENS£

todos os domingos— Rua Major Facundc. 230

733t-D-

¦moléstias do kstomagx) *¦

AZIA, PESO INDIOESTÂO ETC .

SANTA .RITA

»:aUSÍ,»",íí."t,SÍS"f.TOS

CURA-AS PRODÍGIOSAMÊNTE !

ATEFSTADA E RECEITADA PELOS ÁLVARO

fERNANDES. OCTAViO LOB^. Ct5»AR CALS.

ODORICO MORAE"» ETC.

VENDE SE EM TPD» P***TF

íl QiPffíl

wmmm

/ÍIO, ! — O ?!r. João Tliomé, falando ao «li-

rerior d« v> jornu: *

solíi t? a secca no nordeste, en-

Ire outra* considerações, liisse que a Parahyba foi,

era 1915, a maia attingida dentre '.odaa a* regiões

assoladas pelo flagclju climalerico, maa que, agora,

a zona mais açoitada pelo terrível mal é a dos Cari-

rys, especialmente o Ceará.

Era altril e maio já havia desolação, estando

em perspectiva o exojdo.

As estradas enchiam-se de levas de retirantes cm

demanda dos seringaes «Io Acre e doa cafezaes pau-

listas.

* *

0

"Santos"

foi contra os errecifes

em Natal

NATAL, 4 — O sijpncid guardado pelos demais

membros da Caravana Democratica diante o ataque

•ojffrido pelo dr. Maurício de Lacerda, de parte do

orgam clerical 44Diário

de Natal**, causou verdade»-

ra surpresa.

Em face do silencio da Caravana, surgiu ligeiro

incidente entre esta e Maurício de Lcerda. que foi

alvo de delirantes acclamaçõea populares.

NATAL, 4 — O paquete "Santos**

chocou-ae

nos arrecifes de Parrachos.

Seguiram soccorros.

Espera-se o salvamento dos passageiros e trípo*

lanles.

NATAL, 4 — O paquete 44Santos**,,

já fóra de

perigo^ foi rebocado até este porto.

Os passageiros vieram em lanchas.

No momento do incidente houve grande pânico

m borào.

escripto por um engenheiro notável, tal a abundan-

cia de conhecimentos revelados pelo autor.

Numa das ultimas reuniões do Partido Demo-

cratico, Moèsia Rolim inscreveu-se para falar em do

cimo quinto logar. ,

O auditorio selecto c enorme estava fatigadissi-

mo dò nono discurso em diante. Tudoí conspirava

contra os oradores, que, difficilmente, se faziam

ouvir., j ^ j *,

Assis Brasil, comprehendendo isto, não deu a

palavra áquelles que se inicreveram em ultimo logar.

Moesia protestou vibrante e indignado: — co-

mo se queria negar a palavra a um cidadão brasilei-

ro, na séde de um partido" político que pregava e

accettava idéas libertaria»?

NSto acreditava na slmfcrldade de taes affirma-

tivas.

Assis Brasil reconsideram o acto, desculpou-se

e jjtn a palavra ao joven

ceárense.

A platéa recebeu-o frla ê' bostensivamènte, qua-

si cQm pateada, mas, em cbco niinütos, estava toda

dle pé, presa aos lábios tremitlos do orador. Os ap-

eram tanttfs e tio fii^utntfi que MoesiM qua-

si nãó podia còntiiitúiuv

Foi um dos triumphos oratorios mais rapidoís

que já assistimos! Maurício de Lacerda, Assis Brasil

e outros não se contiveram *• teceram rasgados elo-

gioa ao grande triírano cearense, desculpando-se o

primeiro por ter querido pritfar a platéa de ouvir um

dos mais vigorosos talentos dô Brasil ctmtemporaneo.

Assim, triumpham, no Sul, alguns dos nossos pa-

tricios que são expulsos como indesejáveis do nosso

meio.

ATUALPA B. UMA

* *

EXIJAM

SALUTARIS

A RAINHA DAS AGUAS DE MEZA I

EM. 667—18—10 I

Carta caipira

Seu arredatô.

Vem aí a Democrata caravana

Vem vizita a terra onde o PINEL

A MALA e o FUZIU cantaro ozana

Amparados do gunverno qui morreu.

Vai cumesçá o grosço da inana.

Quem de muándba inleitoraes viveu

Dizarme a rede e vá prá Meçejana

Quisço aqui, já dêxô de sé Muzeu.

Paresçe qui tô vendo a discurçêra

E putrais do povão Joge Bestêra

Se arrec«|rdando de PAPAE. lá in Paris

i « 1 •

Se RI-I.E fosçe inda yvo, pode

crê

Mandaria o batata VEPEPÊ

Surrá MORISÇO, inçendiá ASSIS.

Criado prá (i sirvi

ANRIQILJE ANÓRO DE MARIA

I Visiiem a exDosi?Jo da

^ MARANHENSE

|

I lodos os domingrs— Rua Major Facundc. 230 I

Page 6: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

O ('KAnA' Domingo. 5 òe Aáo»:o d* 1928

HL-H *S"~\

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ifcl «.' * >' \ K-•» «/_k jL.»i

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O A¦ k* ~fr,

u~:-

Jl .*4 J.«.

ffi rcf.vV^.\.u l> v •-1

Bevifo-w

A tradicional aggremiaçào ("os cnrxeíros c sua trajectoriá

luminosa no mundo das realizações

OJÍSÜ

cn&

> -fl- 'T f.

iiio Cií' o ^3]!tos

CSovis

yu* orando oe iiamrs tio eiireito jugo, «ia op-

pressão usphixiantc, nasceu a PHEÍMIX CAIXEIRAL,

rrdemjiia <le civismo, depois de muito trabalhada no

cadinl o «Ias gramjes apirações, no recesso dos

id< aee incontidos.

Nascru como consecução, como termo, como

consequencii: própria e irremediável da» injuncções

«K> tempo e do meio. Foi fructo, antes de tudo, de

uma rebeldia tanto mais necessaria e vibrante quan-

do se escravizava e espoliava o caixeiro nos seus mais

sagrados direitos, nas mais santas de suas prerogati-

%as.E, por isso, telvez, a abundancia de frutos opi-

moá

Fundada a 24- de maio de 1891 e installada a

24 de junho do mesmo anno, a PHENIX CAIXEIRAL

tem-se mantido sempre com sobranceria, votada aos

mais (emitimos problemas da clafesc,

jamais sacrifi-

cando o bem da collectividade aos interesses peque-

11 inos e medidos.

Respeitando os poderes públicos, acatando este

e aquelle partido, nunca se definiu por nenhum

pa-ra

que nunca se restringisse o seu programma de

acção.

íío esforço e «Ia tenacidade de Antonio Alves da

Silva, seu primeiro presidente, Heraclito Domingues,

Januario Fernandes, Raymundo Cabral, César A. Sil-

»a, Miguel Teixeira da Costa e Bemvindo Pereira, fe-

ridos nos seus melindres de lidimos caixeiros, é quesurgiu a PHENIX CAIXEIRAL, invicta e valorosa, a

pugnar c a reivindicar, para o caixeiro e polo caixei-

ro, o logar que de direito lhe pertencia e pertence no

commercio das sociedades.

Renegada a um canto, calcada pela bota do pa-

trão, a sociedade caixeiral não se fazia representar

em parte alguma. Foi preciso o idealismo sem pciasdas intelligcncias moças e sadias

para fazel-a o que é

Hoje: robusta, empreliendedora e conceituada.

Tendo causa e origem tão esplendentes fácil lhe

loi vencer os obstáculos e galgar as barricadas. Er-

gueu uir.a Escola de Commercio a 1 de agosto de

1891 e proporcionou ao caixeiro as luzes beneficas

do saber.

Estabelecimento modelar, uma das maiores glo-

ria» da sociedade, a Escola de Commercio encontra- j

se hoje Bufficientemente apparelhada, prompta a

preencher a lacuna immensa da absoluta ignorancia

em que se debatia'o caixeiro, apta a fornecer.lhe todo

gênero de conhecimentos imprescindíveis e necessa-

rio» á vida do Commercio, na amplitude em que hor-

diernamente se encontra.

Na administração benemerita de Joaquim Ma-

gafiiães teve a Phenix inauguradas as suas duas sé-

des, sendo a primeira aquella em que presentemente

trabalhamos e a Segunda a em que effectiva os seus

altos ensinamentos constructores.

ESCOLA DE COMMERCIO

Funccionando nos baixos do palacete social, pos-

guindo doutos e renomados professores, sob a dire-

cção criteriosa e altamente elevada do dr. Moreira

de Souza a cujos instantes esforços deve grande partede seus progressos, a Escola de Commercio da PHE-

IN1X CAIXEIRAL tomou a si o cultivo do caixeiro pa-

ra melhor encaminhai-o, consciente e intélügente-

mente, no meio em que vive e trabalha.

Com uma frequencia aproximada <de 220 alui»-

nos, tendo 310 matriculados, a Escola de Commer-

cio decerto que entregará a muitos espíritos forma-

dos e muitas intelligcncias esclarecidas. O dr. Morei-

ra de Souza empenha-se no momento por deixar or-

ganizada a Secretaria da Escola para o que conta

com o incondicional apoio do sr. Euclydes Ayres, von-

tadoso presidente da Pheni^. Subvencionada

peiò

Governo Federal, contando! com a fiscalisação directa

da Superintendencia dos Estabelecimentos do Ensino

Commercial no Brasil, a Escola de Commercio pre-

enche o máximo das formalidades requeridas c exi-

gfclas para Imtd recommendal-a no conceito geral.

A Escola de Commercio espera, dentro em bre-'

ye, obter todas as prerogativas da officialisação, pou-

co faltando puru o termo de tamanho emprehendi-

mento, objecto de acurado estudo por parte da dire-

rtoria actual. Co: o seu advento, o estudante pasiia-

rá a gozar, consoante preceitua

o decreto n.* 17.329,

de vantagens que o collocará em posição de relevo e

o destacará como hábil nas funeções que reclamem

aprofundados conhecimentos technieos.

BANCO DE CREDITO CAIXEIRAL

Procurando amparar o caixeiro em suas prementes

necessidades e conhecendo, de visu, a difficuldade pa-

ra o levantamento de pequenas quantias nas casas ban-

carias de Fortaleza, a Phenix Caixeiral, na admims-

tração laboriosa e constructora de Paes de Castro,

coadjuvado por esse espirito hatalhador que é Oscar

Barbosa,creou e fundou o Banco de Credito Caixei-

ral, uma de suas mais fortes realisações.

Duplo significativo encarna desmedido fôlego:

—— o conforto material que traz aos constante» a per-

tos do empregado commercial, tanto maiores quand»

lutamos, permanentemente, com assoladorgs crises

e o conforto moral porquanto tudo lhe é facilitado

sem que precise sahir de seu meio, sem que precise

estender a mão a agiotas inescrupulosos.

Quasi integralisado o seu capital, 'tendo

dado,

depois de um anno, esplendidos e animadores resul-

tados, o Banco de Credito Caixeiral ha effectivado

innumeras operações, em crescendo confortador, mi-

norando de alguma forma a crise que vem de al>alar

o commercio cearense, quiçá de

quasi todo Brasil.

O Banco de Creditd Caixeiral por si só diz do

valor e da capacidade de acção desses vontadosos

caixeiros, sempre empenhados e sempre voltados a

novas realisaçõds, anciosos por ampliarem, mais e

mais, o circulo de suas «brilhantes conquistas.

A "FEDERAÇÃO

DAS ASSOCIAÇÕES DOS EMPRE-

GADOS NO COMMERCIO DO CEARÁ"

O Ceará foi a primeira Unidade da Republica,

cujas sociedades caixeiraes se congregaram numa fe-

deração de classe.

30 de outubro de 1926, por slignal o dia do cai-

xeiro, por occasião do Congresso Regional da Cias-

se, na cidade de Iguatu% teve nascimento a Federa-

ção das Associações dos Empregados no Commercio

do Ceará, quando presidente.o sr. Paes de Castro.

D'ahi projectaram-se mais três entidades federa-

das attingindo'hoje, ao todo, cinco entidades a saber:

Phenix Caixeiral e as Associações, dos «Empregados

no Commercio de Crato, Sobral, Iguatu' e Joazeiro,

sendo de esperar que em breve, venham congregar»

se novos sodalicios, em virtude das demarches enca-

minhadas nesse sentido.

Ao tino e esforço administrativo de seu primei-

ro e actual presidente, si bem que ha pouco tempo

fundada, a Federação ha produzido e assignalado

marcos que ficarão indeléveis'em sua historia de fu-

turo, registando, por mais de uma vez, a alta capaci-

dade de exercício da mentalidade privilegiada de Of-

car Barbosa.

Assim, em victoria brilhante, conseguiu repre-

Beiilar-se duplamente na camara de Fortaleza, êxito

tanto .maior quando era conhecida de todos a época

canibalesca que atravessamos.

Inspirada em fins- altamente patrioticos, liber-

ta do estraitismo em que se debatem esqueleticos de-

magegicos, a .'Federação está entregue a espirito» quesabem

praticar o verdadeiro patriotismo e que con-

cretizam realizações a altura de um idealismo supe-

rior.

HOSPITAL PHENIXTA ------

Brotada a idéa da intelligencia constructora e

mentalidade de escol do sr. Júlio Rodrigues, quando

de sua administração, o Hospital da Phenix será, re-

construído, a corôa «le todas as grandes realisações da

Phenix Caixeiral.

Tão ingente é o emprehendimento que a sua

execução trará, consequentemente, a admiração c o

Revcstiu-He de simplicidade e rlhtincçSo a festa

/ com que os ademieos de Direito c!t» "Centro

Ciovis

Beviláqua*' recepcionaram, sexta-feira, o sr. dr. ,J<>.

sé Curiós de Matos Peixoto.

O illustrc cearense é cathedratieo que obrem»-

<2o liorra iíqualle estabelecimento. Portanto, nada

mais justo do que a homenagem prestada pela classe

juridk-a.

AV*14 I 2 horao penetrava o presidente do Es-

tados acompanhado de seu ajudante de ordens, do

<lr. Carvalho Júnior, secretario do Interior, e dr. Bra-

sil Pinheiro, secretario da presidência.

S. exria. foi recebido sob estrondosa raiva de\

palmas.

Introduzido no sialão do "Centro

Clovis Bevila*

qua'% s. exc. foi ladeado, ao occupar a presidência,

pelos drs. Menezes Pimentel, direetor da Fuculdn

de; Eduardo Girão, Gomes Parente. Waldemar Fal-

cão, Andrade Furtado» Pontes Vieira, Edgard Arru-

da, José Vietor, Raymundo Cordeiro e o acadêmico

Perboyre Silva, presidente do -"Centro".

¦ Comi a palávra, Perboyre e Silva explicou o mo-

tivo da homenageia, saudando o professor da Eacul-

dade que, a golpes dê valor, galgara o supremo posto

do Estado,

Tévè-a palavra, em seguida, o '.acadêmico

L. Tor-

res de Mello, encarregado, em nome ;da< classe, de

saudar o sr. dr. Matos Peixoto,

Principiou o orador accentUand» a sinceridade

de suas palavras, pois ge trataVa de recepcionar um

mestre de Direito, de render a justiça «o mérito.

Accentu&u os predicados que estornavam o ho-

rtienageado, cuja vida publica era até áqueUe momen-

to proba e recta, fazendo jús aos mais sinceros en-

condes.

No convívio das adias conhecera-o de perto co-

mo um caracter justiceiro, honeMo e inflexível.

Agradecendo, o sr. dr. Matos Peixoto confessou

sentir-se muito bem etta contaòto com aquella moci-

dade independente.

Tivera a felicidade rara de começar p seu go-

vertio contando -com o apoio- de todas as claases.

, , Declarou que tinha por norma directora a phra-

¦se de Rodrigues Alves: os seus secretários faziam o

que queriam, nao o que o presidente "não

queria.

Referiu-se em hôas palavras á mocidade, accres-

centando qitói na sua administração, se cercara de

auxiiiares digno» de confiança.

Terminou o illusire cidadão agradecendo aquel-

la homenagem da classe acadêmica.

E foi suspensa a sessão sob calorosos applausos.

acatamento de todo um povo afóra as bênçãos do

caixeiro agradecido. Este terá, assim, de tudo que

precisar, sem precisar sahir da própria sociedade de

que-é parte componente.

Asritenda dentaria, Assitençia medica, Assisten-

cia judiciaria, Assistência mopetaria, (Banco de Cre-

dito Caixeiral), Assistência sanitaria por fim (Hospi-

tal), — tudo, a soccorrer o caixeiro, a amparal-o no

proprio meio em que trabalha, consumando, assim»

a integralisação de suas necessidades e attingindo o

ápice de seus interesses.

Teehnieos Já foram consultados .sobre a cons-

trueção de uma planta» estando uma commissão es-

pecialmente organisada para sam^r todas a* diffi*

culdades e tratar da ^conseqüente effectivação de tão

robusto emprsheodimento. Dois torreups, já ffiram

apresentados a 4-estudo, sendo amKçn 'looalizados no

bairro do Outeiro, o melhor situado conforme o alto

parecer de competentes médicos e sua maioria.

Si bem que tamanha obra requeira muito esfor-

ço e desprendimento, a Phenix Caixeiral, com a obsti-

nação quelhe é" própria, leval-a-á a effeito. Assim o

cremos cheios de fé na força moça que preside seus

Desse ligeiro esboço hiafbric^ bem se deprefcen-

de como é justo e de direito o orgulho que deve ali-

mentar o caixeiro.

Edifício tão solidamente construído, á custa de

seu único e ingente esforço, é naturalissimo e hu-

mano que o envaideça, que o engrandeça sobretudo.

En\aiilecido de suas conquistas, lihcrnes e enormes.

Page 7: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

Façam as suas calçadas

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456U6 50561 50690 5?o5-

«a»

0 F0ET1FICAHE1c 1j-S

MAIS PERFEITO

«A minha opinião rom^lejamtr.tM^

voravel ao fortificante „ ffíracia contra os

elte tem sido de grande eff.cacta

com a^

accidentes nevropathicos sangue a

derivados do empobrecimento do (q_

tal ponto que não lanço mào

nico em minha clinica».

(a (PROF. DR. D. AUBRAN)

(Fii-rra Reconhecida)

Montevidéu

PRÊMIOS PE l:'0C50:0

EFFE1T0S RÁPIDOS DO VIG0NA.L

Pensão Globo

AHiqan*-se, em corifçrta-

vj 1 p^acete, optimos com

modos c« m p rsao a ta-

milu* *'U a Ctvalheiro-s de,

uàiwmento. .

fam 1> r, E>r' Çr s j

I commodos. 749 9-*-

1/ Enriquece o sangue. 2.* Au7.i"1* °

q^V-ui^cu! •>?.

5.

,3,33,S2.^ ?££. :co-

2248 22912 23642 3l«50 Acceler.i as forças. 8.

fJ^Y^berculose. .

«M-» -•1 feaj-ttJK.ft#

PRFWIOS DE 5OCS0CO 'mico?, Convalescentes,

jHHHúiSWwHHBWte

gS Siíl 3S

""""vIOONAU-E; o reconstituinte^

i^spe^ve, as

nui

tentos

i só!

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c.> dr mmr&r ujTMSi I¦jfjf/ rOft\Vial auRaBMJUml % I

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fkHf llvlFn^Fnli:Kf; I.Uf\

fwrli^

I ModeloMl ^

A SONORIDADE poética da flauta .

... as notas brandas e melo-

diosas do violino . . . o vigo-

roso retulttbar do tambor . •_ .

o estrepito dos pratos . . . sao

reproduzidos na Victrola

Orthophoillca tal e como V. a

os ouve n<fe concertos p^opn-

amente dit,oí.' O bany», a

trombetá, o saxophone, eilrtim,

a orchedtra inteira e tao irre-

sistivel como a que V. 5. ouve

numa sala de baile. A propna

musica do piano, a mai» difflj

cil dé reppoduair, é tão nWural

que lhe d* a impressão deestar

em pé jttnto ao teela^J- de

marfim. A Victrola Orthépho.

nioa apanha toilttí aS' e«r«cte-

risticas de **úa urit dos-tnrtru.

mentòs c as repeodà«<cota uma

fidelidade assombro*» de- tom

c volume, quasi incrivcl.

Entretanto, somente com os

Discos Victor Orthophomcos,

tocfados na Victrola Ortho-

phonica, é possivel

obter este

effeito de absoluto realismo.

Existem modelos em vários

tamanhos e desenhos que nar-

montzarão admiravelmente

com o interior de qualquer lar

moderno. O coinmerciante

Víetor <tós»a loctilidadé tera

muita satirfàcção eift mostrar-

lhe seu1 variado e sortido stocfc

de inst##»*eri*os. Peça^ q«e

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Page 8: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

MSKl POLICIA E

Detitto pela policia marítima

Foi. ií requisição «lo dr, chefe de

i oliciu do Mdranhao, detido em nosso

porto pela policia maritima. o indivi-

duo de nome Manuel Leit«s de nacio»

iialidade portuguesa, eom 41 annos de

idade, passageiro do

paquete "Itana-

gé". aqui chegado a 30 do mez provi-

mo pa?-ado, sendo o mesmo aecusado

de crime de estellionato,

O inquérito aberto a respeito foiremettido «ia Inspectoria «Ja Policia Ma-

ritima ao «Ir. Secretario «Ia Segurança

^ CEARA*—Domingo. 5 de Acosto de 1928

Maestro Dr. Adelman Bra-J

sil Corrêi

o

Publica. devendo o preso seguir hoje !

'"T' * genUI 8enhorinha EHnna Ban-

para o Estado «Io Pará, onde é residen- | g°,m. <le (urvaI,1°< «>a acompanhadôra

f<> _ ... de niano. <• flilm>tu

—¦ - *¦»«*« iur n

para o Estado «Io Pará, onde é residen-

te. para ser entregue á justiça dali.

t)°c—

Dfrendia á moral

Luiz Ferreira , com 27 annos de

idade, residente no Arraial Moura Bra-

sil- é um inseparavel amigo do copo.

Ante-hontem, á noite, referido in-

dividuo. achava-se fortemente emhria-

gado, pqmfo em polvorosa certa rua

em que ioi bater com os costados, não

por vontade própria, porém, impul-

sionado pelos vapores ajlcoolieos.

Nestas condições o nosso heróe

desfiava em alta voz e hom sdom exten-

»© vocahulario de palavras obscenas.

Topandq, no entanto. dom um

policial, foi o "borracho'-

preso e re.

colhido ao xadrez.

—rc—

Presas pof embriaguez, desordem e

afffensas á moral

Maria Francisca da Conceição, com

29 annos de idade, Maria da Silva, eom

22 primaveras, ambas sem domicilio

e Maria Luiza, eom 20 annos de idade,

residente na Rampa do Bemfica, são

«res conhecidas mundanas amigas d^«nbriaguez

que hontem, ás 10 horas damanhã, tiveram o seu

ponto de encon-*ro num dos xadrezes da 1. Dele«a-«ia. -¦

*

Referidas mulheres, mettidas emlerrivel "carraspana"

punham em ai-voroço a rua em

que se achavam, tro-«ando, de

parte a parte, palavras offen-®*vas á moral.

a8 lres meretrizes foramrecolhidas

as grades.

í Por estes dias Fortaleza terá

prazer de hospedar e ouvir en concerto

o insigne jornalista e maestro mura-

nliense dr. Adelman Brasil Corrêa, flau-

tista, compositor e regente da orchestra,

j

sendo ainda o actual presidente da Asso-

j ciação Muzical Maranhense

que, segun-

do eommunieação feita para cá ao seu

distineto amigo sr. Olhon César Pinhei-

{ ro,

partirá de Maranhão no dia 11 ou

12 do corrente mez. /

Em companhia de s. s. viajará tam-bem a gentil senhorinha EHnna Ban-

Casa Mario Campos

¦»- —

Visitam suas grandes seccies

ALFAIATARIA

Artigos de

Vendas a prestações

piano, e dilecta sobrinha..

O «Ir. Adelman Corrêa quei traz

um repertório variadissimo e moderno,

« qual será

publicado opportunamente,

de certo logrará grande succ< sso em o

nosso meio social, onde grande já se

«orna o numero de apreciadores da artemusical.

— C)

4.

Telegrammas

Nacionaes

VACC1NA CONTRA A FEBRE AMA-

RELLA

RIO, 4. — O dr. Henrique Beau*repaire acaba de descobrir a vaccinW

contra a febre amarella.' • y t. 4*

SERVIÇO DO CAFÉ' EM PERNAM-

BUCO

viagem

Mala, '

Malota,

Valises

Sacccs

lip "''3 I II Ul H

*

Pelo Foro

Tendo sido concluída a inquirição

movW» P-i» advogadoF!™n""ra

da C«""> Queiroz, eomra

Jo.**

"Unt0° Guereiro' o dr. Juiz de Direi-

o da 2.' vara mandou dar vistas doprocesso, por ,Pe8 dia,, em earlorio, aoadvogado

querqllante, pra90 este

que,terminado, começarão a correr os três

fa^ar o querellado.

Visitem a exposição da

a marenhense I

todos cs Domingos |

Rua Major Fícundo, 230

Exposição de

pintura

no pcrr7n»1h3' 5®'" 9 horas* in*ugura-«e

no escnptono de redaccân

bellissima exposição de pintura"!!*wda ao pincel inspiraoo de Gerson Fa

Z- í»

disposição dos admiradores dc Bello.

RIO, 4. — O tfr. Lauro Ahes deCampos Góes, em artigo

publicado no'

Jornal do Bra,il", .ppíau,,e a jfc,a creaçao do

"Serviço do Café", em

Pernambuco, apresentada ao Consrcs-

so.

O PROJECTO SOBRE A DICTADURA

POLICIAL NA CAMARA

Boupinhas

para cteanças

NOVjpADES

Velocípedes,

Carrinhos etc.

3rar)cfô

sortirçnento

RIO, 4. — Entrou emj discussão,na Camara, o projecto sohré o inqueri-to policial. M

Os srs. Dodsworth e Bergaminilevantaram

questões de ordem, não sen-do attendidos.

O sr. Salles Filho discursou, dis-cutindo o projecto, mostrando os seusabqurdos.

Falou após o sr. Bergamini, queesgotou a hora, mo.,rando

que . pro.jecto viola as attribuições da Commis-»ao de Justiça.

Sabe.se que por exigencia do sr. Was-

hington Luis, o sr. Antonio Carlos fe-chou a questão, constando.

que todosos deputados mineiros approvarão o

projecto, com excepção de Mello Fran-co.

MEDICO PROCESSADO POR ÍER

FEITO UM ENXERTO EM UM

OCTOGENÁRIO

H K t

^OÍ inftaur>do o

proces-HospitaldeSãoshrdshr shrdl shrd cs c

?

'°ntr* " '¦ for.«,

ÍLh

S,° J°ÍO ™

«roy, O qual enxertou voronoffi-

eameme em um oelogenario de „„me

Antonio Mariano de Oliveira a gran-

dwlfreUm

r"PaZ q"' morr'r«

um

o processo foi movido

pelo filhorfe Antonio Olh eira.

SOMBRINHAS"

novo estviio flr

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I v,sitem i exposi^ao da

I A MARENHENSE

todos cs Domingos

|-Rua

Major F2cundo, 230

, 332—n

?

ann

em

Page 9: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

% a

-«^^BMH

~BBLl

'^TTA

« 0/l«C« A

X-^L Cf/IO* - FOBTALEZ* _*NJ: •

:iinica excluslva de dben&s doj CftSB -•>«

iaHj^^rfiArtt«^UVld^^^Jh08^^/W7/,.^ttma^rfln- JBHT^ I

^/W *em nao e pwhel a

r rlrmrnlo imprrsfindivfl « mnlUplkt^io

don mosquitos (mori^ocas, earapanas) r podo

nrr\ir do abrifo do* gfrm«w de varias » gra-

\ es dongas. I

F ü M C. M

^; - • -•

?vy vv •- "

v-v

•*' ' /' -vvt«l s>'v ;

-.. Í" .¦ •"W -. \ -•;.*- V , \ .

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Oeneral Be/erril, 164

762 Resid. Praça dos Voluntários 627

tf*; üv»fartavely com

jardim, <i /7o*

tiono Peixoto 487

4 trata na geren•

cia deste jornal

0 rr\TVV. Po'MÍrtS0. =

esqueçam que

a

Alfaiataria

Honra

VEMCIQ MOURA & IRMÃO

' ¦

>

v»?

v é a línica

que executa

h

fielmente os figurinos de

Nova York, Paris e Rio

de Janeiro

tomando

muito interesse c!e

servir bem a sua

distincta freguezia.

-—— -»« _

Os mosquitos, além dos ineommodo» qne

no» occasionam, perturbando-nos o »ono com

o seu ruido irritante e mole»tando-no» com

as suas picadas, tornam-se perigo»i»»imos irn-

migos como transmissores certos da Febre

AmareUa, do Paludismo (seaòe»), da Filarm-

se (Elefantiaae) e prováveis,

da Lepra e

outras moléstias.

Os germes das febres do grupo Tifico,

da Tuberculose, da Grippe. das Desenterias;

óvulos e larva» de Vermes e vario» outros

inicrobkts nocivos, podem infestar o organw-

mo humano vebiculado» pela agua, a qual se

pode contaminar, mesmo após o seu depôs»-

to no reservatório donde a retiramos para su-

prir as nossas necessidades.

As jarras eommuns podem

ler o »«tt

conteúdo inquinado pelas poeira» ou pela»

mãos desaeeéada» on de pesaoa» doente*.

O tvpo da jarra exigido pelo S. S. R.

e pela C. R. põe a» pessoas ao abrigo doa

inconvenientes e perigos apontados.

* ' ¦;. -¦ 0? é* ' '<jHU

Desde que ama agua pura aeja de^oal-

tada no reservalorio, cila não mai» se e<m-

laminará, pai» a boeca ficará bem fecbada»

c assim o liquido estará' ao abrigo da» poeira»

c poluição pela» mãos, e pala» aaosqnhaa»

quf não eiuontrarao o meio propício P**

postura e sequente reprodução.

De pi i [n relativamente maw elevado da

que o uxual d* poslto de barro, este, exigin-

do menos frequeates manipulações para •

aeu a»seio, terá maisr duração e,

i«i|<nniln • Mgaéro aecreseiuao da

pesa. _ . . — —mê

i elegancia do trajar dn-

minando em toda parte!

O grande chronista elegante

de Nova Ycik, John Sulüvan.^ tia-

tando das ultin.as innovações e

cresçõss da moda—a deusa P®ra

quem se acham voltados toaos

aquelles Que lôm brm gosto,- pu-

blicou intereseantes impressots que

valem a pena transcrever aqui, por

leflectirem a ullima novidade cm

matéria de elrg-nci® masculina.

Os últimos modelos de jaquetâo

lnnovando. melhorando e di-*

vulgando eis as três palavras em

que s^ resume a ambição da moda

actual masculina.

De todos os trajes masculi-

nos, o que lem ultimamente rece-

bidó innovações de grande caracter

é sem duvida alguma o jaquetão,

tanto em vega. Modelo sobno por

excellencia, de grande elegancia re-

alçando a personalidade da pes-oa

que o veste, o jaquetão

constiiue

trtj; peiftitamenie elegante.

As ultimas innovações resu-

mem»se no seguintt: abas larças,

de trsço fotte. com baloeiras o m

vis*vei5» Em sfguida temos hom-

breiras Urgis: de íeitio dc jaquetão

sem contudo ser apertado : ties or-

den<? de bolões. devendo o íaque-

tão ficar na linha do proiongarnen*

to das calças. Conseguindo-se mm

estes reqnesitcs. ter-se-á, indubita* ?

velrente mcdelp extremamente ele- a

pante c digno de todos os elogios.

]OHN SULLIVAN.

Si qui-erdes ngorosamente

trajar de accordo com os mais re-

centes figininos de #

Pa»is« Niova

York e Rio de Janeiro, proCuraP.

antes de ir a qualquer outra, a.

Alfaiataria Moura

VENÂNCIO MOURA & IRMÃO

Rua Major Facundo n. 135

e tereis resolvido definitivamente o

problema mai^ difficil da vossa

yida. que é o vestir-se com

arte, esmero e perfeição.

Combate ao Mosquito

DEPOSITO PARA AGUA, A' PROVA DE

mosquitos E CONTAMINAÇÕES EVEN-

TLAES, EXIGIDO PELO SERVIÇO DE ;

SANEAMENTO RIRAL E PELA COMM1S-

SÃO ROCKEFELLER.

"E' uma jarra eommuni, de ea-

paeidade variavel, com um di»po»iti-

vo para receber uma torneira' para a

retirada da agua dc consumo* wndo a

bocea da jarra protegida por um pau-

no, fixado por cordão ou arame.

A agua, Mm a qual não é pomivel a vida,

r elemento impreseindivel á multiplicarão

dos mosquitos (mori^ocas, earapanã») e pôde

neevir de abrigo do* germen» de varias e gra-

\ es doenças.

mm

BSESBl

on

an

Page 10: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

10 CF'l f?\* _ n^nír)?»). r> ili fie 1928

fc.V, WK3

L1 TE¦9 mm ATURA

CT—

0 Inconquistays!

Lembro-me liem, aos meus velhos

tempos dt meninice, de ler lido em um

diário ou revista da Moda, um couto

Itcllipsimo f|iip, deveras, me encantou.

Era uma dessas historias da épo-

ea medieval, entressaehada de lancei

cavalheireseos, investidas homericas ei

acenas deslumhradoras e patheticas.

E iuclo isto sòb uma enorme allu-

vião (ic palavras entliusiastieas,

phrases

cantantes, notas de musica pastoril, to»

quês d*» clarim e um estrepitoso corte-

jo de damas, príncipes e palafreneiros

em quadrigas tirados

por coreéis relu-

zentes adornados de f lámulas reaes.

i al narrativa encantou-me deveras,

e nunca mais pude esquecê-fla.

Apezar do meu todo democrata, de

minhas aspirações, de meus sentimen-

tos democráticos, todo aquelle scenario

desluinhrou-ine.

Porém, o que mais me impressio-

nou foi a legendaria figura do heróe

que. no caso vertente, era um jovem de-

««abusado. rústico, exquisitão e misan-

Iropo.

Tal indivíduo vivia só.

ku não sei bem contar-vos esta len-

da.

Não obstante, sei que na fronteira

longínqua de um vasto Império fabuloí-

so e exul, existia uma grandíssima fio*

resta dentro de larga faixa de terra ri-

ca de minérios, farta de arvores colos*

saes, cheia de lagos piscósos e ahundan-

te de toda a sorte de caças úd&s e min*-

das.

Ali vivia o jovem misantropo.

Era só, mas, valia por uma legião.

Nenhum homem, nenhuma ereaí-

tura ao seu serviço!

Em compensação, mantinha d es--

preoccupadamente um exercito ades-

trado de ursos, hyppopotamos, elefan-

les, tigres e leopardos tão cruéis como

exercitados na defêsa integerrima da

matta colossal!

Taes \assalos obedeciam cegamen-

te ao rústico soberano.

Elle era, d'ali, o re|, o senhor in-dependente,

o homem absoluto.

llossuia riquezas inexploradas, re»cursos incalculáveis,

porém não entre-

tinha commercio com os outros ho-

mcns. *

Aquelle thesouro immenso vinha,

de ha muito despertando a cubiça dod

grandes homens do Império.

O jovem sabia.

Sabia mas, despido de sonhos e am-

hições, liíu ue iuquieiava.

Certa vez, a primeira, um emibaixa-

dor elegante, todo reeamado de pedr^

rias e de ouro, a mandado de seu amo,

montado em giuete fogoso, viera de lhe

offerecer especiaes regalias e prebendas«m troca dç sua vassalagem.

® misantropo recebeu-o amoravet-

mente, portou-se com muito agrado e

galhardia mas, a sua resposta definiti-

foi, redondamente, um "nâo"!

O Imperador descontente não de-

tjanimou.

Deixou o tempo correr.

Meies depois expede luzida cavtd-

faria guerreira com damas e cortezãos»

fnndibularios de caça e falcoeiroe reses.

O jovem a Iodos recebei! á orla da

floresta. >>

Que desejavam? Caçar? Pois não.

Poderiam caçar.

Mas, duas hellissimas archi-duque-

>:as se adiantaram c, com rÜHts eabali-

nos, ademanés principescps, entrega-

ram-lhe uma riquíssima mensagem.

O solitário agradeceu.

Era do Imperador. Uma proposta

O Imperador desejava a floresta. Em

troca dar-lhe-ia o titulo de archcduque

c mais uma archi-duqueza para esposa.

O jovem tratou-os admiravelmente

mas, a sua única resposta foi, ainda, um

arredondado "não"!

—)ü(—

Os grandes do Império agastaram-

seu

Que ex«

Que homem!.

E, ds çfommentarios.

quisitice!. . .

Que teimozia!.

Que animal!. . _

A todo instante, um farto feixe de

exclamações ruidosas.

D*esl'arte, que restava fazer?!

Uma guerra! Uma declaração de

guerra! Pois, foi isto mesmo que ficou,

dentro em breve, assentado.

E, por uma clara manhã de Maio,

a embaixada chegou.

O jovem senhor da floresta sor-%

riu-se.

Tomou o mensageiro pelo braço e,

pela matta a dentro, levou-o a uma lar-

ga e extensa explanada.

Era uma vasta planície arenosa, ¦—

talvez, o lugar que alli oceupara d"an-

tes um grande lago remoto.

Neste ponto, a um seu estridente

assobio, um de&communal ribombo pe-

Ias quebradas rolou.

E mais de um milheiro de férari

surgiu na ouréla da matta.

Em fileiras aguerridas —- de gari-

ras afiadas e dentuça á mostra, tigres e

leopardos formavam a vanguarda.

Depois, repontavam os hyppopota-

mos e os urso» — e, fechando a retaguar-

da centenas de trombas retorcidas de

formidarveis elefantes adestrados.

E, o jovem faliou: Quereis certi-

ficar-vos como elles me obedecem?!

E, sem esperar respbsta, estendeu

o lábio, sibilou.

De súbito, toda a avalanche dç fé-

ras sanguinárias tremeu, estrugiu, ro-

lou e precipitou-se aligera e trovejante

como enorme entadupa dentro do lei

to enarme.

O embaixador ertupallideceu.

O descomunal embate fremio, re-

boou, espalhou-se rchoando alem pelos

andurriaes da floresta.

E, um rugido mais alto e mais rou-

co, estranho, metalfico, monstruoso, ou-

J vio-se bem perto.

j O mensageiro imperial inquirio:

! Que é mais? Nada. Respondeudhe o So-

litario. E' o brado d'armas de meti esta-

do-maior.

Aqui, perto... Vamos, e caminha-

ram. Cinco minuto» depois chegaram a

uma desmarcada clareira.

O rugido ouviu-se de «ovt>.

De frente, uma desteuierosa trin-

tena de leões sanhúdos, de jubas eriça-

das, por claro sol, despediam ao longo

das cerdas longas seintillaçoes de aço.

O mensageiro ainda etnpallideceu.

O jovem explicou: E' o meu "esta-

do maior**. Amigos mui dedicados e

dóceis precipitam-se contra o que eu j

({uizer, ao meu menor aceno.

Quereis ver?! Mas, rápido o emhai-

xador lhe respondera: Não! Não é neces-

sario!

O jovem misantropo declarou, en-

tão, que acceitava a guerra.

E, o mensageiro partiu.

Dez dias depois, o Imperador e os

grandes da Corte, com a noticia, fica-

ram desolados.

Impossível enfrentar semelhante ex-

ercito de quadrupedes amestrados, com

virótes, seitas, lanças e adagas.

Impotentes servim todos os fundi-

bularios.

Então, um dos conselheiros, o mais

velho, o mais. experiente, o mais sábio e

que, durante todas aquellas "demar-

ches**, ainda não havia proferido pala-

vra. discreteoú: "Realmente,

é incon-

quistavel este homem!"

Um jovem sem ambições, sem illu

soes tf

Homem que colloca acima de tudo

e, sobretudo, a sua independencia mate-

rial e de sentimentos!

Realmente, é admiravel!

Mas, elle, é porque ainda não en-

frentou o bellissimo corpo da Prince-

za.

O Imperador sorrio-se.

Todos os grandes da Corte também

sorriram.

Aproveitando este momento de bom

humor o Conselheiro retorna:

"E* porque elle, àinda, hãtf'viu o

formosíssimo semblante da Prineeza!"

E, sisudamente, dirigindo-se ao Im-

perador, concluiu: '

Se o meu poderoso e augusto

prin-

cipe deseja engastar á sua rica corte

aquella custosa pérola, que neste caso é

o domínio opulento do jovem misantro-

po, resta um infallivel e único recurso.*'

Qual é elle?! Interrogaram todos."O

recurso é, o Imperador e a sua

única filha, a prineeza herdeira do throt-

no, acompanhados da Côrte viajarem até

a floresta do invicto solitário e, diante

d'elle, em troca dos seus cubiçados do-

minios, a priceza offerecer-lhe p seu

amor e a sua mfto de esposa!

•E' o unieo recursó!

E, para veneêl-o, desde já, ao fogo

as convenções, os protocollos, as prag-

matiras."

As ambições fermentaram, as con-

troversias surgiram mas, o Conselheiro

triumphou.

Semanas depois, á orla da floresta

estacava brilhantemente o magno cor-

tejo.

De uma riquíssima carruagem de

amfcar e seda, lantejoulada de flámulas

e broqueis, desceu o Imperador e, logo

apó* entre luxuosíssimas damas de ho-

nor, montadas em lindas hacaneas, a jo-ven*

princesa, imperatriz futura.

Um longínquo è surdo bramido de

leões, ouviu-se.

O jovem misantropo appareceu.

Appareceu e sorriu-se.

Alto e corpulento, de areo, flecha

e aljava, apresentou-se como um Nem-

rod soberbo.

A todos recebeu carinhosamente.

Admirou com os olhos a Princesa,

os seus dente* de pérolas, o sen riso de

archanjo, os seus olhos de abysmo e at-

tracção.

Esperou.

O soberano, então, lhe falou ao quo

vinha.

Chamou a Prineeza para que tam-

bem lhe falasse.

E, ahi, toda um torrente de encan-

tos, toda uma caudal de belleza, trans-

correu, fremiu, irradiou pelos maravi-

lhados olhos do misantropo.

E, largos espaços decorridos, quan-

do o proprio Imperador veio lhe inda-

gar da resposta, o jovem da floresta lhe

re&pondeu: "Não!"

Os cortezães empallideceram.

A prineeza gentil mordicou os ro-

seos lábios.

Então, o "ineonquistaver'

conclu-

io:

"Senhor! Agradeço-vos as homera-

gens.

Háo as mereço. '

jfim rústico possuidor de uma

só alta qualidade.

Timbro em aer independente,, em

absoluto, das convenções sociaee.

Sou amigo de todos, desdenhando

de todos.

Dasprézo as riquezas, as honrariss,

o luxo, o deleite e a mulher.

Anv> só a independencia; adoro só

a liberdade.

E, que me não tomem por nenhum

egoista!

Depois de eu morto, poder eis to-

mar conta de tudo.

Eu vos darei a minha floresta com

os meus leões.

Adeus."

O real cortejo partiu.

O jovem da floresta internou-se na

matta.

—t Era assim, mais ou menos, a

historia.

Tal heróe ainda .me impressiona,

hoje, pela sua exquisiüw,

pela sua for-

taleza de animo, pela sua completa in-

tegridade. Lui% de> Centro

(o)-

Decepcao

Eu vi erguer-se, ali, na praia, a ondacrespa, creeta, indomada, bravia

•e bclla como se fôsse uma mulher!

traaendo sobre os hombros um véo de nevee pelo colio nú custoso rosiclert

E lancei-me ao mar

dentro de enorme cerração de brumas!

boiei á tona «Tagua per lustrando o mar,

procurando, a onda

o so encontrei espumas!

LYOIO CAMBOYM

A vida

(o)-

A vida.vale pouco — tudo mente.

E* breve a infarteia e curta a mor Idade.Gasta-se o tempo em busca da verdade,

Que tanto esmaga e dilacera a gente

E sempre mais feliz, quem menos sente*

Ouquem, dev ter valor, se persuade.coração humano ba só vaidade,

Ê, quem a satisfas, vive contente.

•Por isso te amo tanto, • natureza,IJnda' Potente, magestosa e forte.Sempre nova na graça e na boilexa!

Ser venturosa não me coube em sorte;Mas, ao teu esplendor minha alma pnw.S6, por mais não te vêr, me custa a morte.

AMÉLIA JANY

D

Page 11: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

I

O CEARA' — Domingo.(|f A){OãiO <Í«' 1 >i»o

11

Obre

gon

J.a- b ¦ • liln ral«

1 , ri".eh ' it 51-" '>

i! ;il |J c\ nrio á

nti.ncir, .lunjíUfm

1. I- <•

Dois temperamentos

servindo a mesma

politica

Do livro u sair, "México Revolucionário",

destacamos de Oscar Tenore, o seguinte inte-

ressantc capitulo, de toda a opportunidade de-

ante dos acontecimentos, que se verificam no

México:

"Calles é um producto natural das tres

força ídeologicas «iue impulsiona os desti-

nos humanos.

Menos riro, muito menos rico, do que o

estadista de Sonora, elle age com mais infle-

víHüdadc ante os elementos conservadoras que

o General Álvaro Obregon.

E' uni rude no cumprimento da Consti-

tuição.

Alguém já o chamou homem-granito.

Suas? linhas pouco destacaveis, sua physi-

onomia pesadamente jovial, seu tronco meio

agigantado, perfilam-no a firmeza indomável

dam ramo puro, com a muscular resistência

dum indio authenlico.

Professor rural, nos annos da mocidade,

ral e material é o México de Obregon c Calles...

A deficiencia do liberalismo está em ven-

cer apenas com o esforço de homens porten-

tosos. . .

A humanidade não lhe pertencera, por-

que homens portentosos rareiam. . .

Mas, niesino a-vim, sirvimos ao liberalis-

n:o! -

Na America elle vae se revelando pouco a

pntzep co;no a maior esperança da mocidade

intelectual, para substituir a caciquismo repu-

blicano, de atrophias políticas arripiantes,

pela dirc^ção de eerebros que conhecem °*

problemas continentaes. . .

São taes problemas continentaes que Obre-

gon e Callcs conhecem instintivamente c cc-

1'rbralmente resolvem.

O disposto no art. 3» da Constituição,

por exemplo, da lalcidade do ensino, é motí-

vo para um programma admiravel, que deriva

rroiessor , d'uma extraordinaria comprehensâo dos va-

ingressa no exercito com as qualidades auste- I loreg cultures.

ras dum rural incorruptível. As prohibiçôes impostas aos eollegas par-

Cresce, desenvolve-se, domina e governa, ticuiaPeg — expliquemos de passagem a ra-

nç peito a «unarga recordação das re- " "

fciões' campestres do' pai/ natal e a lembrança

desesperada da turbulência militarista.

" Chefe de Estadov

jjypamlsa os, textos d>

Constituição no que sc refere principalmente

ao escravo dos campos: ensino político agra-

ria, ete., são para elle as derivantes dum pro-

blçinp geral, a felicidade do agrario, o que quer

dizer a felicidde da maioria da nação.

Obregon é outro temperamento que serve

á mesma jpolitica e aos mesmos idéaes.

Seu» traços physionomicos mostram um

bom burguei que enlouquece por uma bôa pa-

lestrai nos períodos mais intensos, anda ele»

gante nas ruas do México rodeado pelas hi-

jas".

E, um homem do lar, «pie administra op-

timamente as finanças caseiras; não gosta de

política, no sentido profissional da palavra.

Quando se prepara para as pelejas miU-

tare , elle o faa na .qualidade-de cidadão.

Em nenhum pala do mumjo, a não ser no ,

México, Ohrcgo* eeria ei Gep^il Álvaro ObédTj

gon.

Somente fatalidade daquella terra de

soldados, fez do estadista um militar.

Mas, elle em toda sua exlstencia, lutou

contra o militarismo» travou batalhas glorio-

•as, deixou no campo de combate um peda»

ço do corpo, mas © paisano fascina o espirito

do homem simples. '

Callcs e Obregon, sãó filhos do campo.

Trasem n"alma anhelos radicaes de liber-

dade campesina.

Balem-se contra os princípios e as forças

remanescentes do Profirlsmo, por «pie est«.

foi o beneficiador do "entrepeneur" de vísõcí

intcrnacionaes e o cruel sugador dos thesouros

agrícolas... Porfirio Dias era, moralmcnto

um filho de algum banqueiro

hypocrita, simulador e vorax, de Wall Street.

D'ahi o contraste que exl«te rhrlmls» «•

tre dois mundos bem diversos, syntbetlsados

em Dias e Calles.

O mundo conservador dos "trusts"

e o

Imperialismo encontrou no México um amigo t11 » - ¦' W

Porfirio Dias.

O mundo aarioa*Usta e snti-imporia lista,

fundado nas maiorias do trabalho e da íntel-

Kgencia —— o mvtiMlo do Ncxko independente»

do México livre, soberano — esphaeeJa pro-

digiosamente o çorpo do tlta» raplneira: Cal-

les e Obregon, **sio

a energia ,desse embate.

Mas e è assim que começamos a dW-

tlnguir a diflWençt e»m> o governo aetoal de

México e o Sntjtele í» * annunela violenta-

ente, a resistia de (Calles

e Obrego» é _'sll! No

cs que ys erea el indlo as elemento

despreriaMet *11

Ha sido robado y maltratado en rion a-

nos de Indepesulencla tal vea más qne ea ha

tra« siglos de mtlnaria admlnlstraclon espa-

¦ala.

zão do dispositivo que é de 1917 — nasce-

raia (fuma experiencia dos factos naciona-

e».

E' necessário ler as referidas prohibiçôes

com olhos mexicanos, para comprehendel-as

ie sentil-as integralmente.

Durante muito tempo a onda de insub- |

missão tratou de desmoralisar, pela ealumnia,

o ensino dado pelo governo; nas escolas dos

conservadores, o Estado liberal (eclypsado

longamente no governo de Porfirio era ape-

drejado pelas criticas infamantes; ensina-

va-se absolueta submissão ao poder espirito-

al e completa rebeldia ao poder civil.

Levav»-se, assim, ao espirito da menini-

ce, o odio ao regimen.

O dispositivo no artigo 3o, alem de fir-

mar o principio geral da separação do ;Esta-

do de todas as religiões, assegura os direitos

do poder civil contr» os privilégios em ela-

boração dum Esttabeleeeu a lalcidade do en-

fclno do. laico. i

Se a Constituição de 1917 estabeleceu a

laiçidade do ensino e tambemi a gratuidade da

instrucção primaria nos institutos offielaes

Obregon e Calles effectlvaram como adminis-

tradores, o preceito

constitucionais, ^milhares

de cscplas ruraes, Jçcqljsadas enj( todo^ o^ter-

ritorio nacional, enraiaaram nos corações do

mejnino mexicano o amor a terra patal^ ao

; porvir de humanidade e á grandesa maruvi-

! Ihosa do presente.

V qnilaron sus uerrasj

xlorniinou "i

i leiir pi»r <"a "s no

triido lhe hi -O conocer

. .. .ttiiko je ia cTiicla.

...... ,s u(i <"r'pI •. i s; Í.ÍJ ' '

, • ¦ >rra; i -¦•<> aboi\i no j»a-,:i na i./ii • <- P1 ' • •1

de ser et -rno.» e« n.parsas de todos !o- en-

gc.noa palilii"»" • •

Sim! .Nenhum |);:rti(io fr.r conhecer ao

i dio a caminho da «.-cola.

Nu colonia. valeu meno" «í"'' <'inal-

!„ a5il do explorador audaz.; foi uma simples

besta do Irabulho. jungido ao < ito e entr« -

•rue a doenças.

S:j Indeyf Adenda, (Blasco não poudí

compreender o valor dos iiberaes mexica-

; <h conhçc.r-lhes por completo a hi-Vo-

ria..'."), o indio. foi Vm a <arii«- de matan-

en. mas (lue p^suia a» menos o direito de

morrer liatuIHiinoo!

A fwtesta dietadura republicana He

Porfirio Dias fez indígena voltar ao estado d;«

rolonia; explorando-no a. camarilhas inter-

!iíi«|on;jes,('através d«* lacaios nacionac*!

Sim! Nenhum partido abriu ao indio

:is portas da escola!

Este período lan. inante do escriptor p:--

nins-.lar, -u .brindo miscria- seculares, foi

até' certo tempo a própria verdade dolorosa!

Vu-. a vi>ãp aqulllna de Álvaro Obregon

c iicontrou em José J

asconcello. o homem

activo, o homen.-dyna.no. o homem-aco.

J„m Va«c€»neellos é uma indiv.duaUda-

a, w» ,popto. i « *«"»<<¦ d*

ca tlepol? de Bolivar. José Bomfac.o e Sarm.

ento.

Sua obra encontra as palmas das mãos

mais puras da Europa idealista, Bomain Bo.

MandE15e

sonha no cercbro um México varo-

elle plasma o México de seus sonho».

José Vasconcellos!...

Quando o general

Obregon oppresentou

„ C.n,rr,„ • pi»»» *

por José V asconcellos, as ma.s v.vas disc

P __s

' .«..(«ado scept»smo deseja

hi,. recordo com a Con !iti-.i« ã » ip ""

«' ro,w

j l,4-i do Beíornia, como que, dentro <le uma

| a,..ão ,.ieranlente educativa, sem trndencius

! de agitação. té«-> constanten . nte, p l»

|. menos desde í|«e tomou posse do governo o

I senhor general Calles. e .,u« i seguramente.

i -

1 eNa, desde «. governo do } . ncral Obregon.

I •... .il» .iir«. verdadeiros propagand.stas

I

^ política cultuyal dos dois últimos pre

! sídentes, e a tarefa milagrosa dum México

c humano, em feíi» dcwaccordo

um milagre poHwn. vM

Élfes são personalidades f eniacs que via-

jam, num barco írigü contra a eownte!

Elles são o personalismo feito programs

na df con«trurt«o dfflumbrintf.

O México desta aetual magnificência mo-

l civilisado «J nuu.a..», S—T 1

1 com a escraridao «nental dumas Republique-

tas do contincnje.

Vicente Bbwco 1 banes, no tarlsmo me-

xicano", obra escripta sob a sonoridade de-

llrante das palmas e do ouro "

yankees", faz

um quadro, cora falsas pinceladas bhterfcas,

da negra situação do Indlo bostialisado, mas

vae u(m pouco do sói da verdade.' r

Mo» primeiros annos após o moylmfcnto

do apostolo Madero, o novelHsta hespsnhol

ponde dlaer estas palavras: "Usted no

qulnec mlUoncs — les deela —*

Tal vea Io riaan em el porvenir, c

ba|e en Méjleo verdaderas oseueles y lee pa-

gnen á loa maestros.

Par chore sou usteds dos inlllono esca-

soa nada nisjes dos mlllnnri» usei conèedos

de blenens que existe» eu el pela.

Bay cinco * seis mülonen de Indlee pu

danei.. • o n»i. .rr.K.d" -P'1»»»

_ frarasso das escolas ruraes.

„„ pro|>ri. .rinrholr. d. Hbcr.lbm.,

^p,,^' d. i«uipptic.(>iWd.de

d.

iTVriopico,' forjaram argumentos

era con-

trario assustadores.

V^oncdlo^

pela gigantesca aventura de esmagar n*>nts-

preconceitos e derrubar enormes b-r-

rcir» de .dvír.id.d.. .«..v. P-" °

Pio Oceano revolto d. critica, o barco do

minls.ro d. ****

pesar de vagalhões e escolhos.

.dtd.

do P»d-. —

inanecerá em hrpo.he»' -

Apenas o cura possue conheciraento de

• JVd»n« allesava*^ in»ei*ten-linguagem indígena

— aiiegu

temente.

_ No México não. ha homens para a em-

educ.i». de Obre,- e V««

\iarde.vam pe.>.a. V>'

„„„ nm reflexo de .... l^Md.aBdade.

dúbias e n»ediocres.

Em resposta a tanta inclemencia de pa-

lavra, e ~*a^e.. «bre.an f~.ee'» •

«joncellos or-jimentoi dcscoraraunaes,

e

Educador trabalhava, podendo dlser aos a -

versarios, romo o velho sdagk» sratae»

'

Temos apenas uma coisa neste mundo

que à abcbnda celeste caía sobre a minha cabe-

ça!

tf-m sino,

Mieiaes.

Nossos professores ruraes. ,,Ue têm no.--

sa prohibição de intrometter-e em qualquer

| «ssumpto de ordem política, sobretudo d, na-

I .ureza eleitoral, recebem, no-so conselho con-

i ,a,,te. Já que não po<leriam ter ordem nesse

entldo, nosso conselho constante de fa,«r

! 1>r„dl...

.oeial, predir. -rtol <»'

I s,.r senão a exposição dos direitos dos e.dadao^

| explicações das vantagens que o regm.cn

, constitucional vigente procura

as organisaço

i de trabalhadores.

E tentando levar mais longe o concei-

! to social das escolas rurues. o mesmo sr. Pulg:

| Casaurane aconselhava aos membros das Mis-

sGes Culturaes a necesid.de de crear uma v.-

da social harmônica e ho.nogcnia nos d.stin-

ctos conglomerados soclaes do México., e pro-

, „rar Hes-,- modo extinguir o abysmo que

si para até hoje a organisação mexicana em

suas classe.» altas c nas classe- campes,nas

Agora a realidade de uma constante pre-

oceupação de Plutarco Elias Calles.

O professor de escola rural e um hei-oe-

Àtrevessa regíões bravas; escala montes

e penhascos.

Chega ao redueto do índio, pondo no

.eu trabalho educacional a fé dos illununa-

^

Ante o espetáculo desse enxame de abe-

lhas, resalta falso o conceito de Ariosto -

Oo„„U, ,ae., .ea^d.

tre„ e obras profundas.

eran. Io. «»ieo. P~"«m ""

dios de SU afrentosa estado moral...

tre da nova geração uruguaya.

Ari.... O. Caalea é -«dP»

Suas opiniões trazem o s.nete duma

.U,.»ei. mental hlMOTl. d.

Conhece profundamente a

Rio d. Pr... •

.nlíõe. Po".i«» "" „

. ...

A, .... .pplntóe. .obre o Meaieo,

^

rlp.rn.en.. a .rta. ei..d.,

1 meulos c dramas vistos com lente*J

We.l irüi.)^ "™

zjí r

dos conquistadores.

Mas quem «lha o México e o PerM

aeeul. XV1I1. P"«<»

cs sacerdotes eram os único» qu pod

ZZ indio, do .e. ~

V.lvamo» .

a.en.iv.d.V.-oneeUo, e..u»"d. pel.

«

tadista Plutarco Elias CeUes. ^ .

Em sua memorável "Alean-

s n Inan lxtavopen, D. F., sobre

em San Juan Ixta pe ^ del sr.

"• L p.—<¦»"

Presidente Calles , L.ut tuacão

admirável* patoar» *

goVernametítal. pa

vra

^ CaBes.

segurança o progrnm,m apr«sen»am

Os períodos de Lui« L. Lc™ »P

„ panorama do Mcxleo «d«.rtv.,

«... noutros completamos cl progra

el general Call» d.

UL. .1 mismo tenipo que se k^ra a«

¦Sá

|os mexlcdnos

•An la

llamó cl çencrai v"

^ estabele-

E, hoje as estatísticas e os fartei marcam ! tegralCentralcs Agrleufas.

o triumpho da grande epopea euUura

p^curar que los bljos «V los cwnpeshs*

Novo Mundo, rival di»'" Ja aventura gn J MM instruecion que Io. haja

ra do libertador da Coiorahia. u lec«iea agrícola,

-«-»«««

d podre Bivers, pem—IWed* extreme- ur ea u

me^i.e .ympMM.^ "

-.rr

cada indio ura eldadao, educado nos

e devores constlturionacs.' "

Como elle, muitos críticos se pegevam

a esta. opinião... <

Vasconcellos não ouvia tão fraco coaxar,

de ris," espregulçadas a margea» da caerren-

te social.

Inicia seu labor.

Impulsiona seus idcacs.

'Àvígora acua anbc!os.

Como nm julgamento consolader, o dr.

|. M. Puig Casaurane, secretario da lusU ui,-

ção Publica' no governo de Calles, ponde dl-

ter S5 de fevereiro de, 1927:

Nossos pcofo»sores não sóo4entc falam

aos índio» dos direitos e deveres do eidadie.

A

^ «.J-to-lda- rBu'f -heolutaments PMV

,» .Af1""." •

** - v à eo

dal f^1 ^ í •"^

I

Los E. C. A,»"» l°r y

tudiado do Ia e~en.«« *****

um ris tema m'mk>o y singrar.

Les bijos de Ws «sunpesiBos, de les o|

tarios coeeerirw a eeaa ^

^

*

rt"los partes: Ias qne vaa en U ate-

Ias clases tendráa que trahajer ea te

Do

Page 12: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

II '»' ¦ ¦¦*——wmmm |» n »¦ ¦ PW «IMW— —t r™ - ~ "»¦ / . f*VT*T w, v-—-T»iw1»"T" —•' "

O CEARA' — Domingo. *

He Acomn dc 1928

|os Irabu jan en la Ainda agora u telegrapho, quasi- worn pre i HHH A MH M H| ^'>iiio trahajadorts del eanipo estu- ingrain para a grande palria mexieana,

| LL #1 A 1 1

di..ran n la turde en Idm eseuelas; a»i ro- annuneia a «leeisao do presidente de funilur L\ I M LJft PT M |\

1Jnocerjn la teeniea agricola en forma praiira milhares de eseolas ruraes, que, e«m as ne- '^1

^ ^^ \| | '

J

Miaou, forniurao a muinr gloria de Calles. MB HI V HI 1^1^ iHHB

(Este ehsino prof ixMonal e, ao dentais, ()» privprios inimigoK da situavao me-

|fclto « de*envo*\ iilo exigene ias xtcana nao podem eseOnder o prodigioao la- —inM-TTijgBPnWlWBg—BHMBBBMBIque o tor nam rigoro.«os e intelligentemente i|,wr cdueaeional do estadi*ta intigne, quV —— ' ————.«——

prutiro. fe o prosoguinmento da turrfu muravilhosa de

i'.u mi enrso de do- a tres anoa eminen- Obregon. t,;

(entente pratico, sarao prcparado* los hi jo* II. Stirner, inseriptor da rxtltma caquer-

e que ( Imf~"

(j(. |n unieo } | I 1

nljMma por_ uo remodelamcnto do Mi'tl- J3 I C

ejomplari's; no que S^$T?

cnnurcran rilo relativo do governo artual de Callcs, ej ^ ^

iuaijiii>tariu agricola moderna, se de baver emprebendido encrgicamerite c mm. Mo d'

roumii'railon^, medidas exlraordinaria-*. a fnndaofio de eseo-j lluSluS Cl13^

I(>f.'r:ira. ja (>m lodas as provincias do paiz. 11(17 ]

"s inslitutos de agrirultura que podem\o ¦•¦<'<' da techniea rigantsan^ntc agri- instruir ate 1.400 alumnos, tanto na ,heori„! exposigho.capaz <l< incentivar o progre*&o dos- earn- como na pratica agricola, teni uni grande va- flDl/^Q

pos, o governo estabelecer authenti- lor. '"'llsEflBM

moraes material, nu £«,«* eseolas nao quae, «>» alumno. Sl)PpP8ZaS

i<I<'iili<iad>- fje as- Jntifruem e que foram <difiea

d<- aaa

4, poure as ma>»as eanipr4 / A \tamben. L=L)

ad>or.surio ideologico nao no mantd 1^1praucamente, de la organizarion indispensable I™*

dos jnteressoti, o Inunipho dum governo, quea lt>s pcquenos agrieultores. para manejar sus •. , ., t os quartella<-os -eriminosos e as mashorcas fu> jeoseenas y defenderse de los aeapadores, al . - j .- , ,, ... .». t1' » -neslas ihh» deteni no trabalbo digmfiear a 1

proprio tiempo que pratlean la eeonomla ra- terra mcxicana. Hpfj 2 C nplTII fO hC ' CTdlTOi l^l"fl H J3C —

t£2\Zn™: Ve-se bem que . presUen,e Ca.les nao WUtt

llC^f U Td^S garanTiaaS

nusmos. o brutal soldado de tarimba que o* historian PC

|KoP I 2 I I H O H A

I ?

°,n° or,nal" ,ao bella pros per idade -agri- .dores da infamia merernaria perfilam. "'"'

j |" HVd^OW V vjlJ W V#' Ct I IUmQ W

op^HvaK1'*a

an,,r ° <,< >"'nv0lv,,*enu> daw co" Dvnamieo cumpridor du Carta Magnal

Como estabeleeer. ura poder de actM^o *"?*****

v^ino8a cal»u,nia. dos fioj ^ . , ,, ¦ t(^|

r^T\____„_. 'WP»pnko« e daih antenas colossacs, pari 1

, /ji%s /Irfi>' # r^t n /T^ ,- m M , y? (• *18 ] ft]

« T.

"ZT viver, explendidaawnUe, a-.jiropda gloria d« /^

~j / ? f-f*/^ y>Wg|WVA

"mq"'i.0L.rr°c—¦-

w«i»»iv.«wv»wdv»,«.J¦;

-•. ¦

(vsT5T(r,

++"¦** + 4

. BKk m SPf 1.1

¦¦

Jlo nuiiO' pllio#t4 •

ime» que ivaleoi st. gyntbese doe valores latino!- r tik^3kK UPfH If^T J®

' 'M®'S bUluS

,^mm-.^

M mm*,.;;*#. U 4^1 .

. .

-opjecios

¦nM-riinlniiT' l' , *?"7

«A«a- t^ke <i -tcraana asovwlltft jo.,prwente, cUC ¦ 1 - Pfld

;

__. . , * ^ ¦<* •tflhtotiml- • hnqr «? pwadw .granitoa d'uma o|»ra pode- S^rvC^t noooartfno

'

— - Hbe«Ude m^taldum povo Wta ^ JTV fftfy J^nh^rW^n /&-* '

PfBSBl!t0S ,r alwacao desse projramma jnicgrol^e - na. labnu« do taabalho e nos esfor^os da «?: j--JLjUFCL '

- • j As,- f

^ ,

( (

j

a,8 ^Piritaal . ^n^ari. . col. rural.

. . V ' -

/f t&M* » ' ! •

Tua,%ZT**r^ - Alb°rdi< • in«^s" .xoca^ao pojltlea d« ^

^rz;ir: ^^ ^ mjsss^:^. \ :J^SSSSL^ . <®i).

Dor tndn. .. r.i PN«i»iido r v#ar e fovtnur ; -A China e um enyame co- '

"f r

: rrr%vw™ta,:<=»~ •. ,mai§ rtovas e as

»IZ1"ZI'iirr""'^ ,

.maic

olaoarttac

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r-nakMio Ja^aB.- - i|M."

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i

¦

|

"" ' ' "'

• educa^ao «- L f

'ji '•

| .•*****'••

CIAL E A BANCADA GAU'CHA nan^u da Camara, o sr. Tavareo Ca« Q 8CtistlC0

• RIO, Parere

que 9» gauehva

valran^ apres^uloti parecer favoravef

n^eril# P°" Eigueiredo, inventor de um hjdrp- /(j\

Getulio goitre IB l~ j

tlw^eiu lomar a reupeito • 1

J

^O

sr. Mqllo Vianna deuumte a. FIj "

, Aiegre.. qu,i div«^qae J. os.

MsuiOREs '

fiol<s@s para'86j|i hoF3s e creancasmhuura a atttitude da baacuda minaira «CCCBEU ^

Cai'V93

AM^US

as t,lt,nc^s creagdes;,

. lUpubJlra, uanhuma ingeMdu «em 2 i n h • ! .->r-r r.rr-fev•, - - .

,*» 'f %

. ZLlTrMlpZ^: NEVES :^BtiPNON6

Forraas dc feltros RIO, 4 — O

"Diario Nacional,v r'

i ^

• tconunenta a laclegibiUdade do sr. Ne^ // ^M^Z'•..STc" #EM CORES.—RECEBEU'

O . vea- Eonluura,-por ser viee-presidente (OACfflBM37ACi

A AM * r\pi ,<6 11101 do Sui. *i^«SEJSSffiKS5SE«

A/VIAUtU E»a questao foi sgftada

por Aze- >W "

745—12—8 *•*> L»ma cm palec!ra na Camara.

* fJ}\

O CEARA1 —— Domingo. "¦

de Açonto de 1928

ts naturais garantidas

nossa especialidade

as

•;mais

novas e ast £

'To ais

VARIAS NOTICIAS

OSv MELHORES

KECEBEU O

AMADEU

ipwa se n no Fas e c reanças

as tittimas creações ;:

INELEGIBHiIBADE * DE NEVES FON

TOURA

BIO, 4 — O 14Diário

Nacional*''

v cpmmenta a iuelegihiUdade do ar. No

wEontour^ por ser ^presidente

• do Rio Graadè do Sul.

*pje»tâkí foi a^tada por Aze-

vodo Uma em palec:ra na Camara.

E

H H R

yy

Page 13: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

O CEARA* Domingo. 5 «'«* Agioto «li 192R13

Não esqueçam

que a

Alfaiataria Moura

-DE-

Venancio Moura & Irmão,

é a única que

executa fieimen-

te os figurinos de

Nova York, Paris

e Rio de Janeiro

tomando muito

interesse de ser-

vir bem a sua

distincta fre-

guezia.

Dá vez cm quando recebo cartas <•<

Uitores per£untando_mo alpuma coisa h

re-peito fia maneira do usar colletus bran-

eo^ o colletes de phantasia?. Pelo tom por-

que me escrevem, tenho a impressão de

que pAo marinheiros que

deram sobre os-

colhos donde não sabem safar-se..

O que tem concorrido para espa di-

fficuldade, pelo quo tenho observado, é a

maneira por que se combinam

*ooll3tes

brancos bem engommadosf ou colletea do

phantasia do tons curiosos» com certos

tons de fazendas que constituem os pali-

tós.

O collete branco e o colleto do phan-

tasia não ficam desde lo£o binados

bem • m certos ternos cmfeccionacU 5 do

casimiras claras, do tons fugidios, que s-üo

comtí.uniento usadas paia o trabalho o

para de manhã, passeio:-,

datas sportivas,.

etc. . m

Os eolletes brancos e . phantasia

devem ser unicamente combinados com

palitój escuros. í»2ues, cin en^os, pretos e

. e outros tom-. As-s-m é que se conseguem

faznr realçnl-os mercê do fundo sempre^,

mais negro sobro que ficam, esses coK

leteq v

JOHN . SULLIYAN.

De 1890 a 1897 eu vim continuamente ao Rio. •

O Paraná me attrahia então com a mesma insisten-

cia com que hoje me attrahe.

Apenas, naquelles tempos, as causa* de real-

dencia effectâva estavam podtas em termos oppostos

aos que hoje representam. Dess'arte, eu dividia a

existencia entre as terras paraenses e carioca. Em

minhas estadas aqui, neáse período, porque fossem

Rapidíssimas, raramente me erà dàdja a vestura .da

Companhia de Emilio de Menezes. Quando, porem,

em 1897, aqui ckeguei como deputado .federai pelo

Paraná, revivemos a alegria dos dia» da primeira mo-

qidade, num convivio cordial e intimo.

t No diá do meu reèonhecimenU) capão represett-

tpnte do Paraná no Congresso Federai, um grtfPOud9

bons amigo», dentre-<os qnaw Paula^N*éy»r Emilio de

Meneses, Gastão Bourquet, Pedro Rebello, Alvares de

Azevedo Sobrinho, Oscar Rosas, Figueiredo Coimbra

« Plácido Júnior, quis celebrar o acontecimento com

im jantar intimo. .Nesse agape fraternal, assistido

sr. Irineu Machado, Paula Ney' e Emilio sus-

tentaram um animado duello de espirito e de graça.

Quando deixámos o segundo andar do Hotel Provéns

çaux, onde se realizára o brodio, os dois .grandes crea»

dores fie phrasses sciniillanles e esfusiantes, abra*

çaram-se e beijaram-se commovidamente, á porta

da rua.1

Poucos dias depois, o incomparavel bohemio ia

assistir, num dos nossos theatros, um dramalhâo de

capa e espada. Terminado o espectacujo, um grupo

pie noctivagos palestrava á esquina. Chega-se um in-

dividuo e pergunta a Emilio:

Você gostou do desempenho que dei ao meu

papel? v

—Entraste em scena?

Não. Você' não ouviu uns latidos de cadtor-

Vos perseguindo um ladrão? Pols>eu e*a um dos !)?

t^MTQ^ H«fMM»!! a9flKm

Feiieitç-o pela

vocação.

Edepoêft,*» um* pequena pauM/VCS! £

S» I

—r Voeá não me pode paMir-wm dofr.ipil fcfllfl

A bohemia to teu ttempa

i ;

',i-

EMILIO DE MENEZES

]

i

se a eHe-utn admirador qnonyjnó- e íatícitp-o por

nãoser-imateortal.

Olhe, dizia.o *lesoonhecido. Ha por lá quem

escreva coisas- com# -cita: soneto ou charada?

E Elttüio, depois de Jêr os quatorze versos:

Charada não pôde ser, porque este poeta

n uãa leBiiCotopito.

* ?

jlifiin nki ffolmrt nrr~~", annuncia, desoladb, o

admirável bohemio; Ao bater á porta do céo, São Pe-

dro- recusou-se a fazel-o enírar. Insistência». Nega-

Uvas. Emíim, o astuto detective vençeu a resistência

do santo.

Você entrai dizia este; mas só ficará aqui,

sob uma condição.

—-Qual?

JDescobrir o pae Adão, que.

cm vão, ha se-

culo», (procuro.

« — Está feito.

í

'..E de a*n)u>^ espetos materializados co-

ngeçsjcam a desfilav durapite horas, dias, semanas,

meses. . . Sherloclfr já desesperava de se fixar na

mirada dos bema^puturados.

Eis a homem quo procuraes!-- exolamou,

num transporte de Júbilo^ apontando um barbaça de

andar -tropego.

—Em carne e puto, ip«ibom santo.

E por- que gnifè 0 «oéheeeu? indaga, meio

«turdidOv; $ftoTedro^do Jnegualavel policial.

.^jPqrq^a é oçmrico que não tem umbigo!

Jjma tarde, na Colombo — o alegre cenaculo

das'-ferretoadas e da graça —— o grande poeta gabava

gênio do Lebrão, como architecto.

O Lebrão architecto? *

Estranharam a phrase

Pois elle não construiu esta magnífica c bel-

la^con£eitaria. com .páo^dflgua ...,v

? ?

Pe outra feita, nesse mesmo local, commenta-

va-se a poesia franceza. Ao falar-se em Richepin,

Emilio acudiu logo:

Na padaria

espiritual da França esse biWio

é um "pain

riche" .

.* i

Ainda ahi,. certa ver, criticava-se a grosserias de

úm indivíduo. indesejável de iodas as roda». f:

Este é o antipodk do Rochinha, avançort o

artista d'"A Romã", cuja delicadeza chega ao pj>n-

to de negar que 2 e 2 fazem -t, para ní*o offendíT o

e 3, que dão o mesmo resultado.

* *

equifóra?

Paula-Ney, que estava eoaido ájpaw^ .soltou o

Set# grilo de guerra!

— Enorme! '' - ' '

? *

O artista doa^oihos fuwereoa" ainda não pen-

•va em se candidatar á Academia de *

V«'

* ?

No rf#anrant^ 4s QMe, * «t tobos ém

d» lempo, Jantava Emilio com d*

O poeta dífiealsva um eerto jorn^Hp

tãfdÕ época. A pM*1" estava dura como pedra. If

dcente da «inutilidade da fant par» a operação-ear-

tante: .

. Esta galliqlia está lembrando um artigo de

Fulano. ..

9

Dura-de soer... *

Na Casa Heim. estavam á mesa, almoçando, ami-

gos e admiradores do poeta, -quando este surgiu á

porta. Convidaram-no a sentar, a tomar parte na re-

feição. Recusou. Estava com gosto de cal»o de chfepéo

de sol na bocca. Insistiram. Sentou-se. ,

(Jma canja, ao menos?

Nada.

De repente, chamou o garçon, e encommendou-

lhe duas laranjas bem descascadas, e com a&sucar.

E ao levar, lentamente, á bocca o primeiro bocadb:

0

A laranja é fruta fraca,

Não ouBÍ«uU coiuo a canja

Mas em dias de resaea. .

Até Dqus <^»upa«Ucanja!

* ?S

Por uma manhã luminosa o linda, Emifio, ao-

(traçando um jornal, dirigiu-se para o jardim da Cio-

ria. Ahi, "cofiando

e descofiando a hasta bigodei-

ra» bfpMfH^o mais estreito de t»

dos, mas t^nbem a único quo se aehanra desaccupo-

do. Pouco depois, chega uma matrona avautajada

omkfOP^ao seu lado. Ao receber

ie peso, o precavido banco gemeu. A gordan-

chUkda despresou o av|so. Mais uma remexi iteli% e

mnè> a ambos ao di ãf

a primeira ves, minha senhora. expHèou

Emilio a limpares do pd do chão, que eu vejo um

banco quabm£ por dn • • •

(Cont* fia p gina 15)

I

Page 14: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

in P 0 II II [ D P III

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O CEARA'—Domingo. 5 ^ A*««to de 1028

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Page 15: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

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O CEARA*—Dominga * •' v~" ' • •'¦ 1028

15

Magarantiadeimnome ||• 111 'fj

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Bj I I

III'

1

S—Ja 24 annos atraz, a Buick Molor Company es-

tabelecia-se ern Flint, Michigan, nos Estados,

Unidos. í

No primeiro anno de actividade, a fabrica Buick

construiu apenas dois carros modelo, mas, logo a se-

guir, a producção subiu a 100 carros em um anno, j

com táo grande successo que, já no anno seguinte, a

fabrica teve 1500 pedidos de carros. j

Estes pedidos foram sempre crescendo e, assim, 1

]á no anno de 1926 puderam ser construídos e ven-

didos em todo o mundo 280.009 carros Buick!

Buick tomou a si o dever de fazer cada carro

tão do agrado do publico como o foram aquelles cem

primeiros na sua época, adoptando como divisa: "Buick

Construirá Sempre os Melhores Automóveis".

Hoje, os modelos Buick 1928 sáo apresentados

com perfeito conhecimento e absoluta confiança de

que representam o maior vaiôr que pode ser offe-

reçido em carros da categoria do Buick.

Belleza —

Elegancia —

Luxo —

Colorido —

Ac- ,

celeração —

Velocidade —

Potência —

eis alguns dos J

attributos principaes do Buick 1928. (i

. Vinde vêr o Btiick 1928, que synthetisa essej

longo passado de successo de todos os seus typos I

anteriores. Vinde vêr o Buick 1928, que tem todos j

os apparelhamentos experimentaes da General Mo- í

tors. Vinde vêr o Buick 1928 que tem principal-1

inentè este nome —

Buick —

a melhor garantia da 1

excellencia de sua qualidade insuperável.

r

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PONTIAC —

OLDSMOBILE —

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fumaçar? . .—Um motor a explosão ou a vapor reparado, funcclo-

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—Um c^taveiito ou bomba de qualquer qualidade repara

dos e montados,'funccionando bem ?

—Uma 1 mpanatfa pira' porta ?

• •—Uma porta ondulada e tem. montada?

—Um prelo novo ou velho reparado e montado de qual

quer qualidade ?

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gunda feira 6 do corrente, quando distribuiremos pie-

mios em mercadorias nos v^ores abaixo metido-

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prêmios cnsia apenas a insignificante quantia de

1$C

i5 feoSiemta Jo siieu tempo

(Continuação >I

pagina 1<3)

Em São Paulo, no Hotel Oeste, já alqu«*l rt-.do.

chumbado ao leito, dyhjmt-iro, o extraordinário ar tis-

ta palestrava, a custo, com diversos amigos. Súbito,

um menino entre no quarto. Espanta-se.

— Aqui não é o chuveiro.

!;t. umu chuva você qncontra uma sombra;

de chuveiro, nunca.

Na capital paulista elle assistia, no Municipal, a

uma festa <le elegancia e de arte. Ei* que uma voz,

extensa e Minora, avoluma-se para traz dos basti-

dores.

O que é is'iri í indaga o poeta.

E* a voz ilo Mondego. . .

, — A voz ou a foz?

'

\

'

* * *

Num dia de calor e sol ardente, Emílio passa,

afobado e suarento, pela rua do Ouvidor.

Como vaes, Emilio?

Com muita pressa. . .

E Plácido Júnior, o pipinha, que fizera a per-

gunta, longe de se agastar, riu desahaladamente e,

batendo a mão direita fechada na palma da esquer-

da, sublinhou a> risada com o estribilho predilecto:

Bem sacada!

A* porta do Café do Rio, nessa esquina dà

rua do Ouvidor com Gonçalves Dias. onde hoje se

ostenta a linda Confeitaria Paschoal, Emilio de Mo-

nezes fazia, com qutros, a psychologia dos pés.

Aquella que ali vem, tem pés

de periquito...

Aquelle. de tesoura de cortar gramma. .

Aquelle outro, de ferro de engommar

roupa...

Chega Paula INey. O que faz*>m vocês? in-

daga.

O demonio de azas de anjo, que ideou os k*Tres

olhares de Maria"', sorriu com aquelle sorriso que»

feria e abatia, e respondeu:

Os teus? Pedem vinte.. .

Pela vez primeira na vida de Ney, o pince-nea

enorme, de aro de tartaruga, lhe escorregou do na.

riz antes que a phrase ágil. ductil, prompta. vietorio-

sa sempre, lhe florisse e cantasse os lábios.

* *

Passa uma senhora encastoada em joiap. E a»

guem observa:

Que lindo» brilhantes leva aquetla dama. ..

E Emilio atalha:

Podem ser di amantes. ..

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Page 16: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

P?l ¥

O CEARA" —— Domingo. 5 ^ A*o«to de 1928 16

i "

l%HjP

Os fomentos de uma noite

de insomnia

slo conhecidos por toda gente. Prejudicam sériamente

a saúde e a beileza. As excitações nervosas provocadas

pelos deveres da sociedade e pelas emoções diarias, nos

roubam a tranquillidadc t o somno. São estas as causas

do nervosismo ejuc nos compromete a alegria de viver

e a vontade de trabalhar. Corrigem-se taes emoções

com os comprimidos Qaysk de Adalina. A Adalina

acalma os nervos concorrendo para um somno são e

confortador, fonte de novas energias e crescente alegria

dc viver.

Comprimidos (Bayd

de

ziAdalina

[BAYER]

V E /

\gy ___

¦ aim If

Vôo directo de S. Paulo ao Ceará

0 ditigiwl Z 2 M Yiagani inaugural

SÃO PAULO—4—(l!> h.) acz-

ba levantar vôo dirccto a Forta-

leza, o dirigivel Z 2, devendo che-

gar ahi domingo 5 do corrente.

O Z 2. que irá fazer transporte

de cargas entre os estados do Nor

te do Pais, conduz em seu bojo 600

fardos de algodão alvejado marca

«Cruzeiro do Sul», destinadas ós

conceituadas firmas dessa praçal—

Adolpho Barrozo & Cia, Tor•

res & Costa, Jucá Irmão & Cia

Alves Medeiros & Cia, Cysne Telles

& Cia. e Benoy Lei y.

756-5-8

c k

T?

Kosmos

Fiscalizado pelo

Governo Federal

SERIE .A. ô$000 SEMANAES

IB 10§000

a 20$ooü

A primeira extracção se verificará a

11 do corrente.

Informações na Casa Kosmos'

169, rua Fíoriano Peixoto, 169

End. KOSMOS

CEARÁ

757

Installação para irrigação

» ,.... < * *"

Vende-se por preço muito conveniente uma instai-

lação de grande capacidade para irrigar terrenos qua-

si nova, composta de uma caldeira ROBEY de 20

H. P. effectivos. uma bomba ingleza de 8", produ-

zindo 1.200 litros d'agua por minuto, tudo funccio-

nando admiravelmente, com todos os pertences ne-

cessarios. O motivo da venda é o proprietário querer

installar uma de maior capacidade para o desenvolvi-

mento de outras industrias.

Quem si interessar, queiram se entender, imme*

diatamente, com o sr. Alberico Parente, á Rua Barão

do Rio Branco n. 153. 690—15—8 ait.

Confeccionam-se vestidos para

senhoras e creanças

Rua do Imperador n. 305

Club dos Diários

A Directoria deste Club avisa ao; seu* distir.c

tos ccnsocios que, persistindo o mesmo motivo que

forçou o adiamento ria sohéi < flert-cida ao casal

Álvaro Weyne, não podffá a mesma ser realizada no

proximo sabbado 4 do corrente.

Opportunamente será annuncia:'a a alegre snréi

e que, para maior realce, a Direciona encarece, desde

já, o comparecimento de todos os socios e convidadas,

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A' S/A CASA PRATT. vem comnuinicar ao drs-

tinçto commercio d'esta praça, que chegarão na pro-

xima segunda-feira 6 do corrente, vindos especial-

mente de nossa Matriz no RiO de Janeiro, do:s ha-

beis mechanicos. competeniissiinos tm serviços de ma-

chinas de Calcular, Escrever e Registradoras; cujo?

preços são modicos e garantidos, permanecendo os

mesmo.® n'esta capital por espaço de ur.i mez, e que

ficam a inteira disposição dos inte.essado*.

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Os tormentos de utna noite

de insomnia

slo ccnhecidos por roda gente, Prejudicam seriamcnte

a saude c a bcllcza. As excita^oes nervosas provocadas

pclos deveres da socicdade e pelas emo^ocs diarias, nos

roubam a tranqxiillidadc t o somno. Sao estas as causas

do rcrvosismo que nos compromete a alegria dc viver

e a vontade de trabalhar. Corrigem-se taes emo<?oes

com os comprimidos ^3aycl- de Adalina. A Adalina

acalma os nervos concorrendo para um somno sao e

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dc vivcr.

a Comprimidos ^Bayelde

/lAcialina

[BAYER]

V E /ygy

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Page 17: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

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N aturai

O CF ARA*—Domingo, 5 de Agi» to d< 1928M

s

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rí^tsw40

00U\o

N

A Querida

e

Preferida

illisSS^

Nacionaes

VARIAS NOTICIAS

I DESNACIONALIZAÇÃO DO XARQUE

O CASO DA CAIXA DE AMORTIZA-

ÇAO

RIO, 4. — Perante o juízo federal

foi iniciada, hontem, a inquirição de

42 testemunhas que pretendem depôr

nobre os meios que usou Cunha Ma-

ehado para a acquisição dos seus bens

de fortuna.

Varias classes estão interessada^

em acompanhar a marcha desta ques-

tão, em a qual respondem vários indi-

viduos implicados no vergonhoso ca-

ao da Caixa de Amortização.

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__ 756—3-9

FABRICO DE AVIÕES PARA O EXER-

CITO E A MARINHA

RIO,' 4. —— O deputado Deoclecio

Duarte apresentou á Camara um pro*

Jeeto anitorirando o governo federal

a contractar com uma empresa a orga-

nisação do fabrico de aviões para o

Exercito e a Marinha, aproveitando-se

a matéria prima mfcional e, bem as-

¦o, fundando «4scoIaa.de aviação em

o territorio nacional.

A empresa terá a preferencia na ven-

» de 50 apparelhos, annualmente, ao

RIO, 4. —— Consta que, por estes

dias, recrudescerá a crise em torno ao

projecto sobre a desnacionalização do

xarque,. devido o sr. Neves Fontoura

não acceitar o substitutivo offerecido

pelo sr. Tavares Cavalcanti.

LENÇOS VERMELHOS c ban

deirinhas rubras para a rtcepçâo aa

Caravana % encontrasse d venda no

armaiinho do «Cufi do Commtrcio* a

Prcça do Ferreira.

NÃO RESPEITAM NEM OS MINIS-

TROS

Br i

RIO. 4. — Os ladrões assaltaram,

j hontem, no hairro das Laranjeiras, a

i resirienria do ministro do Tribunal del

1 Contas, sr. Camillo Soares Moreira,

conduzindo jóias e dinheiro.

CANDIDATOS, COTADOS A UMA VA-

CA DE GENERAL

RIO, 4. — Para o preenchimento

de uma vaga de general de brigada, es-

tão cotados os coronéis Raymumlo Ro-

drigues Barbosa e Alberto Lavaniere

Wanderlev.

FERRARINI INTERROMPEU O VÔO

RIO, 4. — O aviador

'italiano Fer*

r**ni Interrompeu o vôo.

Decolando qjm São Salvador, dá

BuHia, o seu apparelho teve a trena

quebrada, inutilizando-se para um vôo

¦rgente.

Do incidente no ^pparrlho. Fer-

rarini e Del Pret «ahiram incólumes.

A REPRESSÃO AOS TOXICOS INTB-

RESSA O SENADOR FRONTIN

RIO, 4. —¦- O senador Paulo d«

Frontin apresentou emendas ao pro»

jeeto de repressão aos toxicos, fazendo

o mesmo voltar á Commissão de Sau-

de do Senado.

REGISTO DE GUARDA-LIVROS

RIO, 4. — O sr. Pacheco de Oli-

veira apresentou um projecto de sua

autoria creando nas juntas commer-

ciaes o registo facultativo para os guar-

da-livros e contadores.

ftr. Barreira Cravo

Partos, moléstias das creanças s sfnha

ras, syphilis, febres typhica e paratyphicas

InjecçOes endovtnos**.

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das 2 ás 4

A LIMPEZA PUBLICA NO C. M. DOx

rio

RIO, 4. — O sr. Vieira Moura de-

fendeu ito Conselho Municipal o eu-

bqtitutivo de sua autoria mandando re-

formar o serviço de Limpeza Publica e

autorizando o Preefíto a organizar o

serviço de incineração do lixo.

Sêde economico ?

Fazei as vossas compras na

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756—3—9

O PROCESSO DO CASINO DE COPA-

CABANA

RIO, 4. — Faram ouvidas, hon-

tem, as testemunhas arroladas no pro-

cesso sobre o Casiriò Copacabana.

A justificação processada perante

o juiz Amorim Garcia teve por fim pro-

var que o 2.° Delegado auxiliar vareja-

ra aquelle prédio, impedindo, violen-

tamente, o jogo.

Os autos foram conclusos ao juiz

competente que mandou dar vista afo

4.° Promotor criminal Interino, sr.

Buarque Guimarães.

Este, em seu parecer, cojnforme

se espera, resalvará os direitos da

União, depoia de apreciar detidamen-

te não só o valor da justificação,

mas

ainda a credibilidade das testemunhas.

Aa testemunhas que depuseram

foram: Mario Sayão, Carvalho Arau-

jo, Alexandre Vigorlto, Pedro Torres e

Carneiro Filho.

feVtv*.

FALLECEU UM SENADOR E UM

CORONEL

RIO, 4- — Falleceram o ^

Bueno de Paiva o o coronel Rodofpho

de Araújo.

Perfumaria

Guirlain. Larrrt, Coty, Ltib n, Oo~

det € nadonaes ma

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756-3-9

AS MANOBRAS EM TORNO DA SUC-

CESSÃO PRESIDENCIAL DA RE-

PUBLICA

RIO, 4. — "O Globo"", em nota

' irônica, diz que o sr. Wa^ington Luis

! julga victorio:fa a candidatura do sr.

Júlio Prestes á presidencia, mas essa

depende das ambições que surgirem no

Rio Grande do Sul, Bahia, Pernamhu-

co e no proprio São Paulo. Isto quer

dizer que tudo depende de Minas.

Accreseqnta o vetepertino carioca

que o sr. Antonio Carlos fala em vários

nomes, menos no seu. Falando aos po-

Üticos de cada um daquelles Estados,

elle insinua um nome representativo

do respectivo situacionismo. acenando

com esperanças delirante» a Getulio

Vargas, Vitiaboim, Estacio Coimbra e

Vital Soares, nomes esses qne são car-

tas com que joga com hwbflidade o pre-

sidente mineiro, afim de insinuar o

seu proprio nome.

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feições neste hoiel, receberão do proprie-

fra> io um exenipl <r grátis dos jornaes (o

numeto do ctfa.)

a MARINHO

SOLICITARAM REFORMA

RIO, 4. — Solicitaram reforma

do serviço activo do Exercito os coro-

neis Antonio José Pereira Júnior, An-

lonio Pimenta Cunha Camara e De o-

elech» Dtlarte.

EMBARGO A* SENTENÇA QUE AB-

SOLVEU OS IMPLICADOS NO

CASO PROTOGENES

RIO, 4. — O Procurador da Re-

publica embargou o a eco rd Mo do 8a-

premo que absolveu os implicados do

caso Protogenes e eompu Isionou o ge-

neral João José de lima.*.4 .--ir*.

FOI RECUSADA A VOTAÇÃO NOMI-

NAL AO PROJECTO DA DICTADURA

POLICIAL

Ai.}

"

RIO, 4. — Consta que o projecto

da dfetsdan policial foi votado

pelo

processa symboKeO, sendo recusada a

votação nominal 1

Todas as rlaasea estão alarmadaa

deante do grande interesse do governo

da Republica esn coaaagnir a approva-

ção do aOudido pi ujwll que é

do, COOM

vinganças.

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Page 18: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

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Page 19: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

o ffiAfW^Dominió. «*e ,y2}{

.ppello de um encarcera o

Declarações importantes sobre o assassinado

de Paulo Brasil

Iguatu' foi um d»-* municípios cearenses um

,<4.8 que mais soffreram as conseqüências da politi-

cugem, no governo do desembargador Moreira da Ko-

clia.

Conservadores e democratas se degladiavam pela

posse das posições

municipaes.

O governo prestigiava a política conservadora

que, senhora das posições se excedia em violências.

Os democratas resistiam trabalhando, com afin-

co, para desalojarem os adversarios.

A dleição de preefito acirrou a lucta e foi o seu

ponto culminante.

A imprensa partidaria explorava a situação, eis-

limulando os odios.

Só a imprensa independente denunciava aquelle

estado de coisas, profligrando os excessos.

Entre outras, tombaram duas victimas: o dele-

uado de policia e Paulo Brasil.

Os assassinos de Paulo Brasil foram acoberta-

dos com a impunidde e José Luiz de Lima foi preso

e eondemnado como autor da morte do delegado.

Paulo tinha sympathias pelo candidato demoera-

ta.

O delegado de policia era da política conservado-

ra.

A justiça daquelle tempo era assim, vesga e tro-

pega.

José Luiz, da cadeia de Iguatu', envianos uma

carta relatando o que sabe.

E' longa é para ser entendida tivemos que modi-

ficar-lhe a graphia.

O assumpto não foi alterado e conservamos a

original para ser lida por quem quizer.

Eis a carta:

"Dirijo-me respeitosamente a v. excia. pedindo

em nome de Deus e da vossa familia, para publicar o

artigo junto, sem o respectivo pagamento, porque

estou aqui preso e «em recursos. __

Sendo acuzado, por forma violenta, é que resol-

vi a pedir a v. excia. para publicar esta minha- de

fesa.

Como v. excia qabe, os que estavam sendo per-

seguidos pelo dr. Moreira da Rocha já sahirain, e

eu soffri os quatro annos e ainda estou soffrendo sem

ter a menor culpa.

Assim peço a v. excia que, pelo amor da vossa

família, dê sahida a estas linhas.

Sem mais dou vosso creado attencioso.

E' a seguinte a publicação a que se refere a

carta acima:

"Lendo o vosso jornal

de 2 do corrente, vi uma

accusação feita á minha pessoa e que preciso

des-

truir.

Por isso é .que venho pedir a v. s. para

col-

locar estas linhas, mal redigidas, no vosso jornal,

dando sciencia a v. s. e ao publico porque fazem

estas accusações contra mim •

V. s. deve estar lembrado de quando eu ahi

estive, mandado pelo sr. capitão Peregrino, para

v. s. arrumar uma collocação para mim.

V. s. mandcjU-me paira o dr. Hugo Rocha, que

me deu um emprego de guarda-frcío, para viajar nos

trens de Estrada de Ferro de Baturité.

Eu não acceitei o emprego e voltei a essa rei-

dacção e disqe a v. s. porque não acceitava o t®"

prego.

Tinha sido expulso da policia a pedido

do sr.

Izaias Arruda que, logo após a exclusão, mandou ma»

tar-me, em Jopeiro.

Se não fui morto, devo-» inteTvençã^de um o*

ficial do regimento que me pediu para

sahir imme-

d Latamente, sem perda de tempo.

Por este motivo deixei de acceitar o citado em»

prego, dizendiof mais a v. s. que já tinha corrido do

interior, para não ser cangaceiro, ou criminoso de

morte.

Estive ahi em Fortaleza procurando um em-

prego que não foi possível encontrar porque

os que

; podiam me empregar, naquellc tempo, não podiam' • r

por causa das perseguições.

Vi-me perseguido pelo tenente Araújo e capi-

lão Espinheiro, a mandado delzaias Arruda,quando,

na praça do Ferreira, me avistei com o vosso amigo,

Paulo d,e Souxa Brasil, que já me conhecia.

Eu, que e,stava aem destino, disse ao sr. Paulo:

"quero a vossa protecção porque

me acho nestas

condições e contei a elle o que acima ficou dito.

Logo que tivtí a certeza de que vinha para o

Iguatu', fui novamente a essa redacção C disse que

acompanhava o sr. Paulo Brasil.

V. s. me respondeu dizendo que fazia muito

bem e que o sr. Paulo era um moço distineto.

Embarquei antes do dia marcado por causa da

! perseguição

(pie já falei acima.

Quando cheguei aqui, no mesmo dia, deu-se o

reconhecimento do dr. Gouveia, como prefeito.

O movimento estava grande, todo mundo an-

dando na rua.

Passou-se a quinta, a sexta, e no sabbado em

movimento e eu andava como todos, acompanhado

do menor Nonato Parahybano.

Este menor já havia dito, em todas as casas d«S

| diversões, que matava o delegado.

Eu era o único que não sabia porque

havia che»

gado ha tres dias.

Mas todos, nesta cidade, sabiam, porque Nona-

to dizia, sem pedir segredo.

Nesta occasião, Nonato convidou-me para andar

na rua com elle.

Eu recusei muitas vezes mas terminei indo are-

dar com elle.

Estava andando com Nonato, sem nada saber do

eDe planejava quando, vindo do lado da estação,

avistámos dois vultos.

Era o cabo ordenança, acompanhando o dele-

gado Nonato, então, me convidou para

desarmar

o cabo.

Eu respondi-lhe que se fosse com o intuito de

desordem que elle andava commigo, desde já estava

despachado pois eu me considerava um soldado e

não queria questões com os mesmos.

Sem nada mais me dizer, ao emparelharmos

com os homens, quando menos esperava, \\ foi os

tiros que nenhum dos dois podemos evitar porque

não deu tempo.

Agora dizem que eu ajudei a matar o delegado.

Mas, sr. redactor, elles deviam dizer como é a

cousa direito, se fossem homens de critério.

Porque o Clodoaldo não manda dizer a v. 8. que,

junto com o tenente Octavio, queriam

me pagar bem

pago e me soltar para

eu dizer que tinha flpdo man-

dado pelo sr. Paulo Brasil para

matar o delegado?

Eu me recusei, porque seria uma grande co*

vardia minha se dissesse isto.

Elles deviam também mandar publicar isto e

mandar publicar que eu devia dizer o que me acon-

selhavam, mesmo que não fosse verdade, que

nada

me faltaria.

£ isto, sr. redactor, durante 34 dias que passei

incommunicRvel, «endo ameaçado e vendo elles amea-

çarem o sr. Paulo, tanto que mandei avisar diversas

vezes a eUe que o plano

do tenente e do Clodoaldo

era mandar matal-o.

8» só por este motivo, ar. redactor, é que

estou

preso, e não por «pie eu tendia ajudado a matar o

delegado.

Todos aqui nesta cidade sabem que eu-nada te-

nho com esta morte.

O legitimo criminoso não nega, e mandou duas

cartas ao tenente Octavio, scientificando que o au-

tor da morte ffôra eUe e não eu, que de nada sabia,

e que podiam ir pegal-o, que

estava na Parahyha,.

A pedido dos pcjUtkna,

sr. redactor, o tenente

nio mostrou as carta* ao -promotor e nem ao dr. juiz

de direito.

Elle daeria ter mosthids as cartas ás autoridades,

ra estro porque o criminoso uella dizia que o crime

-.£• " - n a uma vinçrar*

'linha sof'' ¦

' ¦ «li

- : saca tos fx- dele-

gado e ([uc ni' > dc .ainilia, não > 1 li»' ' 'ar

sendo desmoralizado, cm plena rua, sem commetter

nenhuma ' alta.

Como Cu não q» e r.» m podia

dí. '

o qu< elles

aconselhavam, compraram tesl munhas e obrigaram

no cubo ordenança a di«-r que cu linha atirado no

delegado, sob pena de er expulso e entregue .i ca-

deia.

.Foi assim que me condemnaram a um anno,

quatro meies e «lias de pri

são, sem «er criminoso.

Agora outra historia, sr. redactor, que não s<

pode acreditar, esta de dizerem que ou\iram da boc-

ca do dr. Raymundo de Norões t sta conversa de en-

forcamento, em Santanna do Cariry, porque o t r dr.

Raymundo Norões não é capaz de fazer accnsaçõ<*s

a quem quer que seja e mesmo é um moço muito

intelligente, sabe lêr e escrever e que, para falar á

imprensa, não precisa de interprete, principalmente

de gente de lguatu\ destes que fizeram quota para

liquidar a vida de um moço como o sr. Paulo Brasil.

Hoje, sr. redactor. é que todos, nesta cidade,

querem ^er amigos do já fallecido Paulo Brasil.

Se v. s. tirasse u nulos vossos companheiros e

mandasse a esta cidade procurar um inimigo do sr.

Paulo Brasil, não encofntraria.

Todos agora, depois que mandaram matal-o, se

dizem seus amigos.

Mas v. ». deve lembrar-se bem que, quando o

dr. Peixoto veio a Iguatu*. ser padrinho de um fi-

lho do sr. Paulo Brasil, e hospedou-se em casa delle,

não houve um só conservador que fosse visitar o dr.

Peixoto, por ser elle hospede do sr. Paulo Brasil.

Tiveram que mandar o padre José Coelho, por-

que o conhecido chefe conservador se considerava

inimigo do sr. Paulo, sem ter delle recebido mal al-

gum.

Hoje este chefe já tem dito, por varias vezes,

que era amigo do sr. Paulo.

Mas, eu sei porque é.

E' que elle está vendo a cousa. . .

Outra cousa, sr. redactor, elle» aqui estão admi-

rados porque eu ando bem vestido.

No entanto eu não estou admirado, porque sem-

pre foi meu costume andar assim.

E eu provo com todo o regimento aonde servi

12 annos e mezes, andando sempre limpo, quer ves-

tisse a farda, quer andasse a paisana.

Quanto á liberdade que

cu goso é do tamanho

das dos outros presos.

Saio nas ruas da cidade para fazer negócios

meus, com portaria do sr. dr. Boanerges Facó.

Como todos os outros presos, é verdade que

também percebo dinheiro pelos cofres da Prefeitura,

porque todo mundo sal>c que as Prefeituras têm uma

verba creada para diaria dos presos.

Quanto a minha ida á casa de quem quer que

seja, não me consta que seja prohibida, e quanto

ao

meu passadio, aqui na cadeia e ao dinheiro muito

que dizem que eu possuo,

é conveniente que apre-

sentem documentos ou testemunhos de que sou pos-

ftuidor de tão avultada quantia.

Eu agora vou pedir a v. s. que não acceite ar-

tigos destes homens que fizeram quota para liqui-

dar a vida de um moço tão dfctinelo, como 6 vosso

inditoso compadre.

Se v. s. não sabe, eu cito os nomes. São elles:

Octaviano e Augusto, Clodoaldo, Lafayette Teixeira,

o chefe de Maria Pereira, o chefe de Cedro, o cheef

fte Misdão Velha e Pedro Silvino.

São estes que eu peço para

t. a. não occupat

com elles o vosso jornal, porque sio os maiores cri-

minosos do Ceará.

"o entanto estou preso

e me chamam cri-

minoso, a mim que estive servindo a» Estado, como

soldado, por 12 annos e me*es.

Quando eu verifiquei praça,

em 1914, era de

menor idade, não podia ser cangaceiro, como elles

dbeu.

Faço-lhe, sr. redactor, catas linhas, e se nio

digo melhor o que sei, porque • canalha não se a»>

signou, em quanto que eu sempre falo, dizendo .quem

sou: Meu nome é José Luiz de IHua, nome conhe*

cido para não haver Ctigano e nem estarem snspei-

tando por outrod. -

Cadeia Publica de Iguatu, 31 de jaOsa de 1926.

— José Laís de Lima.

Page 20: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

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4124196

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4^65883

4333505

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4191930

4277664

4209106

4277663

4078895

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4277661

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"V'* " O CEARA* — Domingo, 5

¦*.- A«o*«o de 192821

Porque foi assassinado o

presi-

dente Obregon

lt

A Manhã" entrevista o General Ortiz Mo, iliustre Embaixador

do México no Brasil

'O crime foi

participação d'uma minoria fariatica"

i

Mexicanos representativos não faltam

para conti'

nuar a obra de Obregon"

/ .

•:, ¦ *^i

I ~V gnSsByiralaSffi jlByBflSif

i ^ j*' liCir^ • ^

GENERAL ORTIZ RUBIO, embaixador do

México no Brasil

O assassinio do grande general Álvaro Obregon,

uma da» mate empolganles personalidades do mun- f

<lo contemporâneo, continua a impressionar os meios

políticos, não só do México como de todos os pai-

zes civilizados. A vigorosa actuação do estadista, yi-

clima dos fjnpulsos dum fanatlpo, era um- cios pontod ,i

mais diwn^veis da vida bodierna, Guerreiro invenci-

j

vd, politico de visões' arrojadas, administrador de

actlyidade mascula e orador commovente e simples,

Álvaro Obregón possuía realmente o destino de do-

minar multidões e seduzir grupos. '

Com o interesse de esclarecer a opinião brasi»

leira, "A

Manha," resolveu ouvir o sr. general Ortiz

Rubio, iliustre embaixador do México no Brasil. Al- >

«rumas vezes, hontem, um nosso redaetor esteve na

embaixada mexicana, á rua das Laranjeiras.

Com a maior solicitude, o sr. embaixador atten-

deu o nosso redaetor e de» todos Os esclarecimentos

que pedimos.

Visivelmente abatido, pois o sr. embaixador fô-

ra amigo politico e pessoal

do estadista de Sonora, o

sr. Ortiz Rubio dava nota de sua contrariedade. En»

tretanto, mostrava serenidade e respondia com segu-

rança e equilíbrio a todas as interrogwçoe*.

Com o intuito de dar uma syntbese ultima da

tragédia politiea

do valoroso povo aateca,

"A Ma*

iihfi" solicitou, ás 23 horas, uma longa entrevista .com

o sr. Cséeral Ortiz W»fer 1

As declarações do embaixador do ^nrirs têm

alta im portancia e mostram claramente a situação da

politiea dos radjeaca. ,,

O MÓVEL DO ATTENTADO

— A que attribue o sr. embaixador o a

de que foi vietima o general

Abar® Obregón

fcuntámos.

Mal fizemos essa interrogação» o

dor se levantou e foi buscar O ultimo

recebido officialmente e com a

Estrada. *

E disse;

Segundo as declarações do assassino, 1 citas

na poliria, clle agiu levado pelas

suas convicções reli-

giosas. O crime para

elle constitue um sentimento

enraizado profundamente em seu espirito.

A principio, logo que recebi a tragica noticia,

não acreditei que o atlentado fosse ohra da cleresia,

tanio assim que as minhas primeiras declarações da-

vapi como movei do crime o interesse politico. Mui-

tas razões existiam para que eu acreditasse assim.

Obregón era uma figura seductoia e sua ascensão ao

poder presidencial era esperada pelos proprios

ele-

mentos conservadores para a solução pacifica

do

"conflicto religioso". Os senhores arcebispos — ao

que constava

— estavam preparando um accordo.

Assim eendo, a suppressão de Obregón e um aclo

| que desnorteia.

' '

O PARTIDO-PROGRESSISTA

Pensa o sr. embaixador que a situação politi-

ca do México se aggravará excessivamente com o

assassinio do general Obregón?

-«-Não. O Partido Progressista é muito forte e

conta homens capazes d» serem presidentes da Re-

publica e resolver as questões mais inquietadoras e

. •» '»»¦

graves.

E' engano pensar que, com ® d«"lPPl»r«*ímen-

to de Obregón e o termino do mandato do geneéal

Calles, o Partido dominante não tenha outras perso-

nalidades para a actlvidnde polittóa. Enganam-se os

que pensam assim, meu1 caro redaetor.

. >< .. . Tv

HOMENS REPRESENTATIVOS •> tf

7. rt« — ^:{yH

— Poderá » sr. emhaâsador riur dgww namojfc

d# homens representativos qne' poderão leveradeai*

te a obra rfe Obregón e Griles.

Como não? Cité-lhe, em primeiro, o aetual'

embaixador do México, em Washington, senhor Te**]

lez. E' um homem jovsw, inteUigente e activo. Poofe

,„c « m« «ergta *, Call™ * Ob~gé« • •*fenc*'

á mesma politiea dos homens da Revolução. Em se-

gnn<fo logar, rito o gav^^or

Torr^ Di», morto

conhecido no Brasil, e que está fazendo muito bem

ao Eitado de Yncatán, com a pratica de bellas con-

qutetaj fcgfaLrtiw-. O (•«"J"

A"*»

ministro 4» Itetaçfc. E«wlor» do r"! ?*"

e «*»!»«"> g-v^ndo o E..»do d. N.v. OHe.n».

é Jbm -m tabü poHÜ», «-

f*»

briU. . n

temente em .iun^e. dMleH.. Por ulHmo.

referir mais um nome, som intuito do «golar alista,

mas com o detejo d. «

Pani, nosso ministro em Parto, ftgora mu

e muito culta, se>ndo um «lustre engenheiro.

Como vã, sr. redaetor, não faltam homens re-

proenUUiviM. A re«çío «e d»prr.ti*io. e e«. .go-

b. mÕ. «m eoodl^fc. <fe pro^folr

no ttrol.

do PartMo ProgrembU. f

O FUTURO DO PROBLEMA RELIGIOSO

divergência do clero romano dentro do Mexi-

não encontro» o apoio de '

aote,. Appareeeu então a Ep-eja Ortodoxa

Mexicana, qne realiza todo. o» aelo, ,1o en to eatho.

lieo, respeita os preceitos da Constituição

d<

apoia a acção do governo.

\ Egreja Ortodoxa aproveita a violência dos que

eliminaram afinal o general Álvaro Obregón e au-

gmenta o numero de fieis.

AS FUTURAS ELEIÇÕES NO MÉXICO

. — Co«no se procederão as próximas

eleições

para o cargo de presidente^

— As poxknas eleições serão realizadas median-

te uma convocação do presidente Calles. Se ®sta* "

realizarem antes de 1 de dezembro, data terminal do

presente mandato executivo, o chefe do poder

supre-1

mo transmittirá o poder ao eleito. No caso de não se

verificar a efeiçap antes de I de dezembro, o Con-

greseo Federal elegerá um presidente provisorio, que

convocará as eleições, aetuará na administração do

paiz e fará a entrega do mandato ao eleito pelo povo.

O CRIME E" ATTRIBUIDO A UMA MINORIA

FANATICA

O crime é attribuido.a uma minoria fanatica,^

pois a maioria, apezar de catholica, não é fanatica

disse o sr. embaixador, volvendo á primeira per-

guktta.-

A- nação mexicana reprova o atlentado, tanto

asi>im que o México se encontra em tranquillidade,

apesar do luto que envolve o paiz.

V sitem a « xposição da

A MARANHENSE

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7 netos 4? .PM«a*aV!wf y UM» ,»> I''»nle Gloria Swan^rn, ^ , !{(A

ifU 5*Ôato' e o PatbJ-Of

arUna<M, V K«o» «trt

ligisntr tanari wtra rsno? <al^tcnd'

^ft-actoT^ir iliilsinia p—^na as seismsticos

e w*> «

- Come o serfme

eatã» aproveitando a situação

de<ae»s adeptos,

não deve ignorar, a

h .

ma

IP* í .* --

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• w«

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Page 22: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

O CEARA*—Domingo. 5 ia2B

INEDITOPiAFS

Política de Saníanna

do Cariry

< >rf

-Jll(°)ff|-fc

IHontem, em Maranhão, no

^campa da LipTarír

ohense de Sporty occorrâr um serio diSMtfaom

p foi wrctima um d«s BoSsos melfiotes

jogadorej'

de foot-ball. Expressin telegramma do pwtówto da'

Embaixada Oesporfiia do F. C, Megwf.. ffizèm

que o tranque for

proporital. Dois jogadàres. cea-

r0nses gravemente fefidps. Outros

pqrmenores

Nunca SmmÈmm nfrartariog ao jogo de foot-bslf;

antes, pelo contrario, sempre nos balamos em próT

**«« Spoj-t, qne julgamos áe multautiHdáde

para a

mnde do homem. Mas, de quando em vez, infeliz-

*»ente, regista-se um easo Reverás

lamentável, como

• qne vamos informar aos «ossos leitores, socorrido

^ fo""??] Maranhense de Sports,

conforme telegrapama dó Presidente dà Embaiiadá

do Magoai?, qne recebemos sés 8io Lhíz do Ma

Diz o csbogrumma trfnsmittido da veUut Adi»

Bramfhra, ^w, hontem, num treino of^idal no

eampÀ da Liga ariipm citada, o conhecido player cea-

jnensè Evariito, foi «te encontro ao seu > companheiro

Ai Liga» r«*dbeud© deste, com tanta infelicidade, um

IvmMaTd "bunque"

que, alem de ter ficado, com

a rlavicula direita quebrada, teve ainda a perna cs>

querda fraclurada r um olho vasado.

incentivando rada vez mais o "tour

de force"

da represado ao banditismo político, o nosso vene-

rando Superior Tribunal de Justiça acaba de dar

uma austera demonstração de moralidade - ádminis»

tativa e de inexcedivel zelo peta urdem publica.

A lamentavel corrupção a que ealiiu o gover»

no transado, deixou raízes profundas, c, sobretudo,

venenosas no seio da própria justiça.

Saníanna do Cüriry é o exemplo nuiis concreto

dota falta absoluta de sensò moral.

Ali, as pessoas que, solicitadas, assignaitt abaixo

assignados, innocentando as immoralidadcs da fer»

ra, vivem aetualmente sobre o dominio de dois fia-

gellos: o de uma promotoria cangaceira e o de um

cangaceirismo sem promotoria.

A ordem publica carecia effectivamente de um

correctivo legal, e é lato precisamente o que vem de

tàzer, cm substancioso accordao, o nofso Superior

Tribunir;! de Justiça, determinando que o juízo do

Crato proceda criminalmeníe contra o sr. Aprigio

Cruz, por faltas* por este commettidas no exercício

de sua profissão ,

O aelo insuspeito e justo do nosso Superior Tri-

hunal de Justiça, vale, outrosim, por uma affirmação

eathegoriea de que tarados da marca de Pedro Ray-

mundo, e que ali são absolvidos pelo jury, e não são

appellados pela promotoria adjunta, recebem, ainda

em paga dos seus serviços profissionaes, o saldo da

justiça da terra.

Todavia, o espirito que, á distancia, se irtaular

em taes observaçoes ficará, como já tenho repetido

varias vezes, semelhante áquelle asno de Rusidam,

cuja escolha de pratos appetecidos se tornou o esco»

Iho da sua intelBgraicia, pois' que em contraposição

ao accordao, lemos, ha dias, peías columnas do "(í

Um abaixo assignado do povo de Santanna.

que é uira segunda teia de Penetope.

Por este segundo gesto

^camouflagiado", San-

tanna, que é a terra das

pombinhas sem fel, só teve j

um ^parenthesi» na sua vida atormentada de povo1"

digno de melhor sorte — foram oa ataques do sr.'

Manoel Alexandre. ' !|

Tl.e?,i F®**? **> «I®*® acreditar?

r , ' vj flWo

povo qne retide assim um acto exclusivo de Lvassalagem ao seu Nero-Mirfm, ou nos altos

princi* ^

pios da sabedoria de nossa séprema corte de justiça? ÇCrato, 1." de agosto dn 1928. — Celso Gomes á

de Mimo*. ' 680-5-8 ^

Como era de prever, estabelecido o pânico

en-

itre 00 jogadores e a iiunirrcsu assistência, calculada

| em cerca de cinco mil pessoas,

com muita diffieul-

daile puderam identificar aquelle inicliz moço, que

tão satisfeito viajou para aquelle Editado, fazendo

parte da Embaixada desportiva, do S. C. Maguary,

' que daqui,, partiu salibado passado.

Reconhecido, afinal, o inforlunado jogador, os

seus companheiros procuraram logo cercar-lhe de

todo o conforto.

O tombo que Iqvou este diatineto jovem, foi de

tal natureza que, exangue e sem sentidos, num des-

vairo horrível, dizia muito baixinho, entre aoluçoa,

e com a voz bastante tremula: cadê o medico da

Caixa Forte? Não quero o senhor. Só me serve o da-

quelle olub de sorteias que me trata gratuitamente

semente porque sou prestamista, e pago todos os me-

! zes dois mil réis, habilitado ainda a tirar dois gran-

des prêmios.

.Çhamem-n*o! Chamcm-n'o! Quero é elle! Não

serve outro!

Qando o Evaristo recuperou os sentidos foi que

vrriieou que estava no Maranhão e não no Ceará.

(765-5-8

Uma velha .maroteira sem

punição

1

0 tenente Firmo prendeu a Napoleão Soares,

no auge do seu poderio, em tirania pelo

crhnc apurado de possagem de dinheiro fclso

A integra do relatorio sobre o caso:

"De ordem do sr. dr. chefe de Policia, confor-

me telegramma numero 45, de 3 do corrente mez,

transportei-me a esta cidade, afim de abrir, inquérito

aobre uma denuncia dirigida ao delegado de Policia

dedta cidade, na qual se accuaa o sr. Napoleão Soa-

res e Silva, como tendo tentado passar duas notas

falstas de quinhentos mil réis cada uma a° negocian-

te Antonio Ferreira Fontenelle. De facto, procedeu-

do o mencionado inquérito, depois de ouvir cinco

testemunha», além das referidas por esta, CHEGUEI

A' EVIDENCIA DA VERAGIPAPE DO FACETO, isto

é, haver o er. Napoleão Soares e Silva, tentado pas-

íar áquelle negociante as cédulas números 45013 e

67352, ambas da série 13, estampa 10-A, reputadas

falsas pelos commerciantes desta cidade, srs. R. Mou-

ra e José Antonio de Oliveira, que depuseram a res-

peito. Entendendo-me previamente com o denuncia-

do,' confessou-me este haver recebido» as dum natos

folias do èeu cunhado, ar. Manuel Vianna. Intimado,

porém, para ser qualificado, espontaneamente fez as

declarações que entendeu, as quaes mandei tomar

por termo, contradfawndo-se visivelmente e affirman-

do o contrario do que depuseram todas as testemu-

rthas, bem como RECUSOU-SE A ENTREGAR AS

REFERIDAS NOTA$ FALSAS, QUANDO ANTES

HAVIA DITO SEREM DO SEU CUNHADO. Assim o

fia deter, communieando isto ap eauno. sr. dr. chiefe

de Policia. O Escrivão faça a remessa destes autos

ao ar. l.u supplente do substituto do Juiz Federal de»*

tá cidade, para os fins de direito e assim encareço a

decretação da prisão preventiva do denunciado.

Granja, 9 de maio de 1923. — MANUEL FIM-

MO, delegado militar."

(Do "Jornal

do Commercio "

de hoptem) -

Notas desportivas

í?

0 pugilista

amazonense Pjlhagtras Viann?. quer

,.¦ í* •

batar-se com Tavares Craspa^giSf

PARA', 4 — O pugilista amazonense Pythago-

ras Vianna, tendo já Juctado com o çampufr» portu-

guez Tavares Crespo, ém Manaus, lncta qne foi sus-

penss por intsrvençfts dos jniaes ,da Commissio de

Box, sendo consignada a victoria a Tavares Csespo,

lança agora um novo desafio para qne Crespo lhe

conceda a rèvanébe, appdlando para Crespo recor-

dar-se qne os seus venesdores também lhe concede»

i ram opportunidade de rdmbilitar-se.

 população

de Brejo dos Santos está

satisfeita com a acção da Policia

Brejo dos Santos, agosto de 1928.

Sr. redactor d'0 CEARA*.

Não posso deixar passar-em silencio o que tem

sido, aqui, a acção enérgica do governo actuat na jmt.

seguição ao banditismo, a qual já é um facto pr<n

do em todos os municípios cearenses.

E' aetualmente delegado militar, nesta locaii-

dade o tenente Luiz Leite, que .em garantido a todos,

distribuindo a acção policial com inteira impar -iaii-

dade.

A população pacata e ordeira deste municipi.v,

que no governo passado soffria os rigores da falta (ir

garantias, já hoje se sente feliz e satisfeita, aspiran-

do ares dei liberdade.

O tenente Leite tem sido energico e incansável

no desempenho de suas funcções> em pouco tempo

tem desenvolvido séria campanha na perseguição „o

banditismo, effectuando diversas prisões de canga-

ceiros até então impunes.

Referido^ cangaceiros, nos seus depoimento-,

têm feito declarações muito importantes, que muito

devem interessar á justiça . publica.

—— l'tn bre]o-

4antense.

33QBE!

SENHORAS e SENHORITAS

Deveis manter maciaá o fin>

pas a nuca e aí flxillttp, cuida-

do esse exigido pdoa

trajas na-

éernos d« baile <»u do barfho.

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iÊ' I banditismo Mi-Çepí:

Um gripo mata um officiat o «ito

policiaes

RIO, 4. — Telegramma procedente de Xioya*

informa qne o bandoleiro Carvalhinho atacou e aa-

qnaon as. localidad— "Toíí>r*u", eni

Matto Grosso, »sssssmando o commandante do d«-

tacamento e mais oito poliwaee»

D'ali o grupo chefiado por Carvalhinho tomou

o rumo de Lagcdo.

i.fei

r I

Page 23: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

O CEARA* — Domingo, 3 dt 192S 23

I f A #®

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LINHA RIO-BELEM

(Subidas do Rio e de Belém a'a tcxti-felru)

JOÃO ALFREDO

Esperado a 5 de agosto para Tutoya. Maranhão e Pari.

PrARA'

Esperado a 11 do corrente para Maranhão e Pari.

RODRIGUES ALVES

Esperado a 7 do corrente, para Matai, Cabedkllo, Re-

eife, Maceió, Bahia e Rio.

LINHA MONTEVIDEO-MANAUS

(Sabidas do Rio a 7, 17 e 27 de cada nus)., t

BAEPENDY

Esperado a 5 de Agosto para Mossoró, Natal, Cabedello,

Recife, Maceió, Bahia, Victoria, Rio, Santos, Paranaguá

S. Francisco Rio Grande e Montevidéo

PRUDENTE DE MORAES

Esperado a 14 do corrente, para Pará, Santarém, Obi•

dos, Itacoatiara e Manaáos.

LINHA DE MATTO-GROSSO

.Os vapores PARAGUAY, ARGENTINA e URUGUAY,

do Lioyd, em connexão com a tinha Montevidéo—•Manam» re.

e«tem carga para o» porto» de Matto^irosso, Parsguay e Urm-

Iémy com baldeação em Montevidéo... . .

LINHA DA EUROPA

CANTUARIA GUIMARÃES

Passará em Recife no Ma 15 de\ agosto, para Vigo, Lisboa,

lêixoes e Havre. ,

UNHA RAPIDA RIO GRANDE DO SLU BELEM

PEDRO

Esperado a 16 do corrente para Belém.

ANTUÉRPIA ROTERDAM E RAN BURGO. Recebe passagpi-

ro» e carga» com emiaaão de Conhecimento» directos

augmento de despetas.

PASSAGENS:—Si terão fornecida» mediante <

de attestado de vaccina até hora e meia ante» de partida do»

vapores. Na Unha Rio Grande-Belem as passagem tão vendida»

com direito a interrupção, tempre que ot passagtirt

nem a porto» fora da eacala do» vapore» que fmaem

CARGAS:—Só terão acceita» até a vetpera da chegada do»

sapores. Ot conhecimentot ti terão entregue» depoi» da emr-

ga recebida, a bordo.

RECLAMAÇÕES:—Por falta» a avarias »ó terão omita»

** ?ue forem apresentada» até 3 dia» apit terminadat a» dotm

carga». Para mais informação» mm Agemda.

O AGENTE—OSCAR PETTEZZONI.

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ENTRE OS PORTOS DA EUROPA

NEW YORK PARA O NORTE DO

BRASIL E VICE-VERSA

ARDENHALL

f esperado do» porto» do sul, mo dia ii de egosto,afim

de' receber carga directa á New York.

CIJTHBERT •* i

P esperado de New York, via: Pari e

14 do corrente, com 905 toneladas de carga

incluside 4150 caixas de herovene e5220 seceo» d» fesi

*ha de trigo.

FRANCIS

P esperado da Émropa, no dia 13 do cerrente, rece-

** targa para Portugal a Liverpool.

PANCRAS

Sahirá de New York, no dia 4 do corrente.

"JUSTTN"

E1 esperado da Europa, no dia 23 do corrente, recebe

cmrga para Xew York.

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"

ITAQUICE'

Sahe domingo, 5 de agosto para Maranhão, terça-feira.

7 — Pará, quarta-feira, 8.

ITAPAGE'

Sahe segunda feira, 6 de' agosto, para — Mossoró, terça

feira, 7 — Cabedello, quarta feira C — Recife, quarta feira 8

Bahia, sabbado 11 — Rio-de Janeiro, Cerça feira 14 — San-

tos, sabbado 18 — Ria Grande, terça feira 21.

ITAIMBE'

Sahe domingo, 12 de Kgosto, para — Maranhão, terça-

feira 14 — Pará, quarta feira 15.

NAVIOS NOVOS A SAHIR PARA O SUL

ITAPAGE' a 6 — ITAQUICE' a 13 —

ITAIMBE' a 20 — ITAPE' a 27

' NAVEGAÇÃO DO MARANHÃO

ITAPECURU'

Sahe sexta-feira, 10 de Agosto, para — Aracaty, Moíso-

ró, Macau, Natal e Recife.

ITAPECURU'

Sahe sexta-feira, 24 de Agosto, para —• Acarahu', Ca-

mocim, Amarração, Tutoya, Barreirinhas, São Lui%, Gui-

marães, Pinheiros, CunsrupuTuryassu\ Carutapera, Vizeu,

Bragança e Pará.

CARGAS PARA MANAUS»

Recebem-se cargas para Manáot com baldeação no Pari

para o» vapores da Amioii-MTCf, sem accrescimo de despesa

0 sem demora na entrego. Os vapore» da Amaaon-River sahem

do Pari nos dias 3-9-15-21-27 de coda mem.

CARGAS PARA PORTOS NÃO , SERVIDOS PELOS

VAPORES DA UNHA PORTO ALEGRE-PARA*

Acceitam-se cargas para Maceió com baldeação em Radie

• para Aracaju', Ilheaa, Viciaria, Paranaguá, Antonina, São

Francisco, Itajahr, Florianopoli» « Irtibituba, com baldeação mo

Rio de Janeiro.

As reclamações por desfalque de conteúdo, extravio e avo-

rias tomente terão attendidas quando apresentadas ati 3 dias

depoi» de terminada a dettargo.

As cargas destinada» a porto» ao Norte do Rio da Janeiro

pagam as frete», estabetícidos para o porto do Rio de Jamairo,

o as destinadas a porto» alem do Rio de Janeiro, pagam o»

frete» em vigor para o» reipectivo» porto».

CARGAS — Sento occcitas até a vespera <fa chcgatio doê

vapores, devendo acompanhar o conhecimento mina via do

despacho da Alfandega.

Para mais informações dirjjam-se

LEITE BARBOSA * Cia.

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30 do Julho a fiem sendo esperado mo dia 3 dê aga«Ia.

O gawiffws 6.700 HNar farinha do trigo o 76 futlmim» de

eargB gerei, o legieetmrd para NotwYork, via Recife, mm dia

5 do agosto, rstsbendê cargas.

SWINBURNE

Sahiri de Neab-York para o Ceará, com escala por Be-

lem, no dia 19 de agosto, devendo chegar e este porto mais

ou menos a 7 de setembro.

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Dr.RpbertoLisbôa

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bradara*) hydrripsn, kemonho* 1as. fMvlia, ele. Vis»

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ph*M« f rn eon^rquend»». Cowlatiloa oterinos «

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Page 24: 24 PCS. Suggestao a Caravana De

Experimenta-se o máximo, conforto

quando

se viaja

no novo carro F 0 E D

Muitos são os factores que concorrem para o invulgar coií-

forto que o novo FORD

proporciona.

Antes de tudo, deve-se ter em conta a tranquillidade de es-

pirito que assegurai pela certeza do perfeito funccionatne.r-

to mecânico deste carro, que

foi cotistruido para durar

offerecendo a possibilidade de so

percorrer milhares de ki-

lometrcs após milhares de kilomeiros de serviço garantido

e ininterrupto.

O conforto physico que proporciona

é assegurado pelas

amplas accomtijodaçõtjs de todos os novos carros FORD,

pela maciez dos almofadões dos assentos,

"de

fino estofa-

mento, dispostos em angulo exacto; pelo centro de

gravi

dade baixo e pelos amortecedores de choque hydraulicos

Houdaille.

Mas. a razão pricipal do conforto e

da suavidade de marcha do novo

FORD está na jusía relação entre o

peso sobre molas e o,peso

transportado sob molas. Este facto

é attribuido, principalmente, ao uso"

do syst.ema de molas transversais

semi elipticas.

Como é sabido, a condição de con-

forto de qualquer carro depende em grande parte da pro-

porção do peso que é carregado sobre as molas om »e!a-

cão ao oeso que ê levado sob as molas. Quanto menor é

essr< relação, tanto maior é o conforto em marcha proportío-

nado pelo automovel. Se o peso inferior ê excessivo ou fiespr* -

porcionado ao peso suporior, os c^r r|ti°s nioii.fldos o "'In

ir-

regularidades das estradas ae exercem com mais foVÇa

sobre o carro, diminuindo o conforto.

* %

No typo de molas transversaes usado no novo FORD so-

mente um jogo de molas é usado em cada eixo, sendo As

mesmas presas ao centro da armação e ligadas aos eixos

por meio de algemas*

Por este principio de suspensão o f>eso das molas se cop-

verto em parte do peso do carri acima das mesmas, em

vez.de o ser abaixo dellas* Os choques Bas estradas ac-

tuam sobre u extremidade exterior flexível da mola. Dessa

forma, a parte mais sensível da mola é que recebe primei-

ramente os choques, diminuindo os effeitos de impactos

abruptos antes delles attingirem o peso sobre as molas. O

rechasso das molas' a taes impactos é governado pelos

amortecedores de choque hydraulioos Houdaille, especial-

mente construídos para o novo carro FORD,

Estes amortecedores facultam ás molas um raio livre do

acção nas estradas b3m pavimentadas,

aotuando. enr.rètan-

to, instantaneamente de maneira a annoUar os effeitos dos

choques logo que

o carro encontre alguma saliência na

estrada.

Outros factores de valor incorpora-

dos á po ica depressão das irn Ias do

novo FORD são a construcção do

eixo dianteiro e da nova capa do eixo

trazeiro, a qual é fei'a inteiratttente

de aço e, poitanto, mais leve mais

' forte—do que

as capas construídas

í de ferro fundido malleavvl.

Existem, portanto, razões definida?

e evidentes pelas» quaes o novo FORD

6 um dos mais confortáveis carros que se encontram nas

estradas hoje em dia.

Cada qual se deve convsncer di to por

oxperiencia própria,

certificando-^ dc VÍSU do conforto do novo FORD, da

sua força e velocidade, da sua fac 1 acceloração o da sua-

vidade cem que vence as subidas finais Íngreme?, c jiii se-

gurança e noiavel economia de gazolina.

Não haverá quem não tenha a prova de que

não existe

carro igual ao novo 'FORD

em sua estructura, qual.dade e

preço do custo e de conservação.

As Agencias FORD terão immenso prazer

em vos propor

cionar a mais agradavel das demonstrações

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