Click here to load reader
. M1U)Ulrt ,v HU M <U7 FOftTA! V.7A—DOMINGO, 5 DE ACOSTO DE 192R FDICAO DF HOJE: 24 PCS.
Suggestao a Caravana De-
• JZt —¦
c (la Africa, van penelrando a passos rapidos as re- n| 8® I yr K
SB
forma? sociaes, todas as ideas novas encontrani entre Hi W ^B^V.
HpP ^B II
Ellas ee infiltram em alguns espiritos de escol,
mas raramen'e ganham as massas. j •
Tarnam-se por isso Uiuteis, assumem o earaeier Director: — J. de Matos Ibiapina
acadrmico, nao arrastam a ac;ao. Redactor-Sccretario: — Alplicu Aboim Gerente: — Oscar Leite
Ha doutores em eocialismo, em communismo .
em todas as doutrinas sociaes, mas, no momento de f» _
r«a, ante a impossibilidade de propaganda o
"0
Ceara aos paladinos da republica
tamine a na^aio inteira. "*¦ x
As agita$5es se circumscrevem as capita es, on- < 1 .
,
| de, as vezes, Iogram empolgar o espirito publico, mas Vibra ardentemente, no cof^ao indomavel do () novo evangelho, prega
o ° Pun a °
o resto da nag&o, dominado pela aHia^a do chefe povo cearense, a gamma cristalirt^ dos grandes
en- leviathans da Rebelliao. arrastara, nesse grande tlu-
' politico
com as bayonetas da for$a pnbllca, aHianga thusiasmos civicos. xo (lue se o^ra nas profundidades c a constitni la na
abcn^oada pelo poder espiritual, continua na escravi- E, nessa hora significative, "ini
que as aspira- cional, as almas vibrateis e revoltas os que
am a
dao, sem ter a quern recorrer na defesa dos Seus dl- <joes collectivas convefgem,* galvaaieamente, para nao capitularam, sonhando, no tumu to 1U
reitos. polo ideal da Regenera^ao da patua, se erguem, nu- do presente,
com a ressurreiqao deslumbradora da
Ati sum campos nao chega a voz de protesto das ma decorat^ao gloriosa, as evoca^i historical, puras patria redimida.
cidades. como uma cristalisasao prodigios* de auroras num Av^
s;^itarios indomaveis e religionarios in-
E as idlas mais nobres e as reivindica^des mais J
firmamento illuminado de espertfftas immortaes. flexiveis da'lumino>a campanha republicana!
justas se quebram de encontro a muralha chineza le» J E novamente repfcreute, na Alia titanica desse
vantada pelo obscurantismo dos homens dos campos. povo, o primeiro
brado da emanJpiKjao abplicionis- Do cimo deste baluarte, onde se travam as
Essa circumstancia explica o fracasso de todas ta, como uma projecgao vinda dttfCeara monarchis- luctas pel a liberdade e pcla justixja,
a sombra de nos-
as tentatlvas de reforma dos nossos costumes poli- I ta, insurrecto e redemptor, diantipda politica escra- j
sa bandeira, \ermelha como as renin ka^oes e como
ticos. j
vocrata e imperial do aulicismo pijagantino. i as alvoradas, nos vos saudamos.
Quando o» espirltos liberaes, animados dos me- j[
lhores intuitos, iniclam uma reac^ao, veem-se for^a- f *
dos, ante o indifferentlsmo da na$So trabalbadora, a j
a ..£¦;* ** j
f ^
^ ^ ^
acceitar as adbesoes dos descontentes, descontentes
JjL CI U V_ | fl V Q jft 3
nao por que seja mal orientada a politica naciodal, I |Jt
^
ma# porque nSo foram contemplados, na paHilba dos L —————
cargo*, pejos syndicates que nos dominant. I ,
Os reformadores, os espiritos libertarioe, pow fo#» O w,t)COS[rSIIinicl OI"^3.TllZ3.dO
5a das circqmsAdncias, recrutam os seus correligio- I
narios entre os politicos de opposi^So, cujo nrtico Da ponte partira
uma laacha conduzindo os
progrsmma e o sors-toi tlo Id pour que jp m'y met to. jA BL. 1 jnriwbrosdo Pwtid» fepuliHrtno Cearense. repre»ca-^
Alssim tem vivido o Brasil republicano. I
Neseai lucta e natural que ven^am os governots f
federal, estaduaes e municipaes, solklanos entre si. I
no meio da apathia universal. gats Vlelra offe*eee^4 S*^^rasfl,
Quando se quiz salvar a Patria, reeorreu-se a nnmr j| fipiTHs cearense, m»i rtes csi Btrilte die
• ^ uma revolu^o militar, cujo programme a na^So des- res natoraeMk
conbecia e que nos poderia ter tfrastado uma di- '
ctadura, sob a cbefia um caudilho audacioso e K99ESSB^SBB9K&&&Bfl
sem valor moral, regime mais intoleravel do que o I
processos aholicionistas. -f|
politica liberal, a margem de todos os J
direitos, albeios As conquistas da democracia no mun- I
politicos ou se renderao, como no caso da escrava-
Jtura, ou o exercilo e a marinba, que sao a na^fio ar- • <l '^1
.„rDn4
nurfa e onde « reflecum «od» « voll,«« coUeert- DR. MAURIC1A DE^CERDA
vas, farao o movimento reivindJcador, como fiieram I ^
^
'l
^
O Partido Democr&tico parece estar comprehew- j pital, a Caravana Democratic^ da qual -a-em partt
deado esta grande verdade — nSo ha revo^uc«o mi- Assis Brasil e Mauricio de Utjfdm.
litar que triumphe sem que primeiro as suas ideas S«o dois simbolos.
^
tenbam con^ldo a popul^Teivil.
Guia-lbes o ideal
Ease 6 O espirito das sua# caravanas, que repr«> e o de^jo dc nosso ingr*-w»
^
mi
^
dfwtaw a nossa primdra tentativa de propaganda, em I democratic. DR. ASSIS BRASIL
E- um. «n«J. <** W*
«•
; O CeardL, como tods# os Ealado# do Brasil, nio '<• terras feawwes. ¦ •
^
-
pavilhio, o dr. Fernandes Tavora, em
I iisdifferente a essa evaugeliSa^go republican. Tem direito *9 nu^'>|yciutge*<u
rcceocSo me do pevo, saudari a Caravana, apresentando a«f
mas € preciso que a semente aqui lan^ada nio seja, J calom a, os pregoemw ^ ,
Tavora e€fe- Em grande cortejo, que se fari a pe, a Cam#
depois de nascida, *iffocada peias bervas damninhas Sob a pw
Pheeh Spiral a grande reu- na serd conduskla para a cftdafe, faaendo o trajecflu
da politicagem do meio ambiente. j ctuou-se, «m, na pell
Avenida Atlantica. Aveuida Alberto Nepona«>
Em beneftcio da eansa naeioual « flm Ipn do 1 nUo convoc P"* , p JjL Drmocrtica. no e rua da Miserioordia, m*t as Palace Hotel, om4&!
j
Estado, fas-se nece^ que a Caravan «,ui I i™ ^S^c.o o s««i«le ficar*
bospedad.
representantes de suas idias que, 01 gaaiaadna cm *** ***** Na
pra^a da % ac passar o cortejo. uma fiM>'
partido, coutinuem o apostolado por todas os muni. Pp•«,*m,,,*' , J
a«iardara. em Mu- nba do sr. Jos« Edesio, represenlante do "Cerreie
«ip^ ** Z o da *, RIO, »-
ao grand# movimento nacional. w ^ ricio
de Laeerda.
E* o que se julgu eom o direito de suggerir fsradoiiro. .
.o \|S£urine O nosso coufrude da imprensa, dr. DemauiM
um jornal que, embora desligado de quaettfutrcvr- V®J° J* JL Praa S# e Pra* da Rocba, director do
"O. Povo", de uma das sam>
novadora do. D«n«T«i~. «• *> F"r"r*- ,rn<W4° ""
ff1
*"""nr v.
12 hoP,h o dr. Feraaiidrs Tavora offerees
conU-staveis beneficios. _ „ P""®- »
4 •
TOSTAI V.7A—DOMINGO, 5 DE ACOSTO DE 192R FDIÇAO DF HOJE: 24 Pr.S.'ANNO IV
Suagestão á Caravana De
mocra tlca
^|A Brasil, sob O pu ilo de vista político, é un;
rios paizes mais atrazados do mundo.
Ao pastM» que, até nas colou ias da Asia
c (ía África, vão peneirando a passos rápidos as rc-
formas sociaes, todas as idéas novas encontram entre j
nós obstáculos insuperáveis. >
Elfas He infiltram cm alguns espíritos de escol,
mi» raramente ganham as massas.
Tornam-se por isso inúteis, assumem o caracter
acadêmico, não arrastam á acção.
Ha doutores em socialismo, em communismo e
cm todas as doutrinas Bociaes, mas, no momento de
conquistar o povo para as realizações, tudo se esbo-
rôa, ante a impossibilidade de propaganda que con-
tamine a nação inteira.
As agitações se circumscrevem ás capitaes, on- !
de, ás vezes, logram empolgar o espirito publico, mas
o resto da naçlo, dominado pela aHiaqça do chefe ]
político com as bayonetas da força publica, alfiança 1
abençoada pelo poder espiritual, contlnáa na escravi-
dão, sem ter a quem recorrer na defesa dos seus di- <
reitos.
Até aos campos não chega a voz de protesto das 1
cidades. I <
E as idéas mais nobres e as reivindicações mais 1
justas se quebram de encontro á muralha chineza le- I
vantada pelo obscurantismo dos homens dos campos.
Essa circumstancia explica o fracasso de todas I
as tentativas de reforma dos nossos costumes polf- I
ticos.
Quando os espíritos liberaes, animados dos me-
lhores intuitos, iniciam uma reacçfio, vêem-Se força»
dos, ante o indifferentismo da nação trabalhadora, a
areeitar as adhesões dos descontentes, descontentes
não porque seja mal orientada a política nacional,
má# porque não foram contemplados, na paHilha dos I
cargos, pelos syndicatos que nos dominam. I
Os reformadores, os espíritos libertários, per for- I
ça das cirçumatancias, recrutam os seus correligio- I
narios entre os políticos de opposição, cujo nrtico I
programma é o sors-toi de lá pouf qtié je m'y tnétte.
Assim tem vivido o Brasil republicano. I
Nesta lucta é natural que vençam os governo»
federal, estaduaes e municipaes, solidários entre si, I
no meio da apáthia universal. J
Quando se quiz salvar a Patria, recorreu-se a I
> uma revolução militar, cujo programma a nação d es- I
conhecia e que nos poderia ter drrastado a uma di- I
ctadura, sob a chefia de um caudilho audacioso e I
sem valor moral, regime mais intolerável do que o
mais immonll dos governos civ^S.
No saneamento da Republica precisamos agir
imitando os processos adoptados pelos abolicionistas.
Agitemo» a alma do povo, nas capitaes como
nos sertões, mostremos-lhe que, apesar de un»ascar-
ta política liberal, elles vivem á margem de todos os
direitos, alheios ás conquistas da democracia no mun-
do inteiro.
Quando tivermos agitado a alma popular,_ os
políticos ou se renderão, como no caso da escrava-
tura, ou o exercito e a marinha, que são a nação ar-
mada e onde se reflectem todas as volições collecti-
vas, farão ò movimento reivindlcador, como fizeram
a Republica.
O Partido Democrático parece estar comprehetv
deado esta grande verdade — não ha revolução mi-
li tar que triumphe sem que primeiro as suas^idéas
tenham conquistado a população civil.
Esse é o espirito das suas caravanas, que repre»
ácitam a nossa primeira tentativa de propaganda, em
moldes democráticos. s
; O Ceará, como todo# o# Esladaa d# Brasil, nSo
é ibdifferente a essa evaugelitação republicana.
4 Recebe còm applauSos a pregação saneadora,
antas é preciso que a semente aqui lançada não seja,
depois de nascida, *ffocada pelas bervas damninha»
da politicagem do meio ambiente.
Em benefício da cansa narinijal e em bpm do
Estado, faz-se necessário que a Caravana aqui deixe
representantes de suas Mias que, oi ga a ha Asa em
partido, continuem o apostolado por todos os muni-
ei pios cearenses, incorporando-nos definitivamente
ao grande movimento nacional. ,
E* o que se julga eom o direito de suggnrtr
um jornal que, embora desligado de quaesquer cor-
rentes partidarias,
tem interesse em qv- a acção re-
novadora dos Democráticos traga até m»s os seu» in-
conU-stavcis benefícios. _
Direclor: — J. de Matos Ibiapina
Redactor-Sccretario t — Alpbeu Aboim Gerente: — Oscar Leite
A recepção da Caravana
#
———
O -íprogramma
organizado
conduzindoDa ponte partirá unia
DR. MAÜR1C1A DÉ^ACERDA
i
A's primeiras horas de h«je chegara a esta ca-
pitai, a Caravana Democrátfcfjda qual fazem parte
Assis Brasil e Maurício de U^rda.
São dois símbolos.
Guia-lhes o ideal de nMMM
e o desejo dc nosso ingrè«*o M
democrático.
E' uma cruzada d# civkHp
'á# terras cearenses. - /
Têm direito is'n<**m#4lte
Q-c o povo saiba dl^Mfl
calorosa, os pregoelros das MÉ
Sob a presidência de átMi
ctaou se, bontem, na Pheulx ¦
niflo convocada pMra trat* v
gi anima de recepção á Oum
Da troca de idéas, flmyji
regeneração política
nfinftivo no regimen
DR. ASSIS BRASIL
conduz
No Pavilhão, o dr. Fernandes 1 avora, em ¦#
me do povo, saudará a Caravana, apresentando ae
bõas-vindas.
ü*— grande
cortejo, que se fará a pé, a Csi'B*a
na será conduzida para a cidade, faaendo o bajula
pela Avenida Atlantica, Avenida Alberto Nepomua»>
no e rua da Misericórdia, até ao Palace Hotel, ea4fi>
ficará hospedada.
Na praça da Sé, ao passar
o cortejo, uma fAt'
nha do sr. José Edesio, representante do **€¦¦¦«*•
da Manhã1*, do Rio, saudará o grande tribuno Mw
rido de Lacerda.
O nosso confrade da imprensa, dr. Di ibiiiríM
da Rocha, director do "O.
Povo", de uma das saea»
das do Palace Hotel, saudará a Caravana.
AV 12 horas, o dr. Fernandes Tavora offem#*
lenagens.
com uma recepção
* novas.
•rnsndes Tavora efíe-
txeiral, a grande rcu-
organização do pro-
Ca' Demoertica.
aguardará, em Mo-
nboiando-o até o an-
itado em Mu«iripe,
, Praça da Sé e Pira-
annuneiando a chs
\ f r i
• ¦
LSiMa
KD
3
O CEAR A* — Domingo, 5 > <!«• Ako-'o dt< 1928
Dumrimr & CIA.
DE GRAÇA!!!
Um legOTü apparelho
£íGilette"
cfferecamos a
cada client^ue comprar um par
oe uculcs
"Windsor"
DUM MAR & CIA.
MAJOR FflCUNDO 150
150 R. M. Facundo 150
i #
n d. Tet DUM MAR
Fortaleza Ceará
t
' ' *"*¦ ^
%
TRICYCLES.
Todos os tamanhos nova
messa—acaba de chegar.
3 as 5 ao Dom.
re
l»3í-
rá ao* membro» da fpmiíiva, um almoço intimo a elle
comparecendo membros do Partido Republicano Cea-
rfnse e representantes da Imprensa.
A*s 18 horas, effectuar-se-á, na '"Rotism-ie
Spor-
tman o jantar intimo, que um grupo de admirado»
re» offerecerá ao dr. Maurício de Lacerda.
A*s 20 horas, rcalizar-se^á, no Theatro José de
Alencar a grande sessão cívica, para exposição do
peogramma do Partido Democrático.
Para os demais dias, serão organizados program-
mas de accordo com a Caravana, e que serão annun-
ciados opportunamente pela imprensa.
Hontem foi distribuído, pela cidade, o seguinte
boletim:
"POVO CEARENSE !
Chegará, amanhã, pelo
"Itaquicé'% a essas pia-
gas, o bandeirante incansavel da Democracia, o pala-dino intemerato das causas
populares
MAURÍCIO DE LACERDA !
A sua vida de intenso apostolado resume todo
um programma ardente de civismo. Tem sido elle otanguardilheiro dos grandes movimentos contra osolygarchas do regime feudalitario em que se conver-
teu o republicanismo de 89, desvirtuado pelas hostes
vite,lianas dos usurpadores da soberania nacional!
Recebamos, numa vasta, expontanea e unanimemanifestação, o vigoroso tribuno da Redempção Na-cional, demonstrando-lhe calorosamente
que, aqui,na terra de onde
primeiro partiu o brado da aboliçãoda escravatura negra, irromperá também o gritoemancipador do ilotismo branco, no despedfaçamen-
to incoercivel dos grilhões que prendem o
povo árocha negra do captiveiro
político!"
I
!)<> UOSHO enviado especial junto á Caravana De-
moeratica recebemos o seguinte radiogramma:
"Itaquicé", 11.20. — Chegaremos ás nove ho»
ras. — Aboim".
^
Prevenimos haver ficado combinado que as fri-
sas e camarotes do theatro José de Alencar serão re-
servados para as famílias que desejarem assistir á
sessão cívica. ..
' —T -
A HABARBEHSC
todos cs Dcmingos—Rua Msjar Fecundo, 230
732—D
Tentativa de assassinato con-
tra Izaias'Arruda
AURORA, 4. (h. 15,40). — Izaias Arruda em
sua passagem pela estação ferroviaria d'aqui, foi ag-
gredido pelos Paülinos, recebendo cinco tiros de re>-
volver. |||
O seu estado inspirá cuidados.
. f
• ..
A' ultima hora fomos informado#- pela Secreta-
ria de Segurança Public*, de seguinte:
Izaias Arruda recebeu sete tiros, doa quai s um
na regiã* abdominal, um outro na região proeordial.
Os rfrs. Anthenor e Banho» julgam giavissimo
o seu osftido, prognosticando desenlace fatal aMes do
dia amakibecer. >
a Caravana Democrático irú
a Sobral?
Soubemos que elementos de destaque, em So-
bral, tendo á frente o padre Leopoldo Fernandes Pi-
nheiro, telegrapharam aos srs. dr. Fernandes Tavo-
ra e Erico Paiva, pedindo para convidarem a Cara-
vana Democratica a visitar aquella cidade.
Só hoje, após a chegada da Caravana, ficará rc-
sol vido essa assiumipto, o que noticiaremos em nowa
próxima edição.
Exposição de pintora
no D Ceará"
i .... .f \
Acha-se franqueado, á disposição do publico
forta]ezense, o se^ão redaccional do "O
Ceará", on-
de se acham exposto# os quadros do valoroso pintor
conterrâneo Gerson Faria.
A fina e original execução de todos os seus qua-
dros, os mais variados posseveia, assegurará ao talen-
toso artista um raro tri«mpho no meiov-onde
Gerson se tem revfíla4« pnpnnidoi do; lamyiJiiiim nin
ide verdadeiro estheta. - v. . .• .
DR. LEITE-M&áNHÍO
MEDICO
Doenças intèrnas de sdiul-
tos e creanças, syphilís e
doenças da ptlle.
ReMdencia Praçi òos Vo
luiríarics—274.
%CQnsyltorio Pharmacia
Carneiro 8 ás 9 e Phartrà-
cf* Pastei* 9 ii 10 da
m»nfcg •
TeNephone-
BREU—harricio a 200$, x
k $200 eslopa f»r« liode atrm veadese i R. F. Pri-
i xoto, 38
736-7-8
CINE -MODERNO
HOJE ás 7
i/2
1.0 PlliN
NOVIDADES INTERNACIONAES,
62
JornaNincniat^grapftlco, em 1 acto
2.0 niiN
.
ESTE MUNDO E' UM
THEATRO
Deslumbrante producçío da «PffMüOUfti»
cm 7actos
pela fulgurante «estreMa»
gloria swanson
3.0 NtM
1 GATO E I PITO
Desenhos animados—1 acto
OS FIIRS OE BREVE:
0 QUERIDO DE TODAS
Bdolph Menfuu
MULHER VOLÚVEL
lilora Ia Plante
FAUSTO
bali Ja nlngs
PALADINO DA P1Z
Jacfc noxfe
nonaw DE ÍWR
. Clara B»w
INTRIGAS OE BASTIDORES
Dêltf Bronson
SONHO* DE VALSA
Opera Struss
U ROlÊSTE
fred Nomes
SIUOADÉS
Thonas Melgbant
MAJESTIC CINEMA
HOJE ás 7
e 8 1/2
1. flliN
0 Mundo em Foco n. 123
Jornal clnematagrapfiico da «Pifamooitt*
2 o NfcM '
RichardTalmadge
O homem da borracha!
• O homem voadorl»^,,
O
rei do saltol
Num romance vibrante,
sensacional
Eis-me aqui!
e actoa fbxnaid.a.Trel®i
E
D
D
[D
3
U
HEBE ;
|
if? PRQ6RIDE ; I
E! com o rico, .
]fl
Rj digestivel !l
*© puro
leite ^
«a 'ter He iri'la de 01»- , manuel, dilecto filho do dr.
vrira Nunes còmoet nte | Augusto Correi» Lim*. rom-
professor-» p-blic.i do GfU peu-nte advogado de nosso
i po Escolar de Soure. ; jôro.
]0SF. ARRUDA FILHO-1 Ante Jiontem. dccoiun a
| data genelhliaca do anre-
i ciado c esi^dnno if. Jo è
Arruo» Filho. talentoso aca-
| demico de Direito.
| WLSON— CoDimcmorou
ante-houtetr, a daia des*u
naialicio o intelligente Wil-
son, querido filhtnh > do
»-. Jofé Antonio Garcia,
digno funccionario da Al
fandeg8.
CLMJDIO EMMANUEL—
Hon»t*ni Jcorrpletou annos
u Jnt»l igtnt»» Cláudio Em-
THEREZINHA DE ]E
í SU -Homem, deconeu o
P'irpeir<» anniv*r*«*rio na-
««lie»" da g. ntil The*"z;nha
iie qne'ida filbi^ha
do >r ]oâo B-zerr* Da
ma^enu «• d- sua v*rtu~sa
esr^s » dona Beatriz Teixei
; ra Damasceno.
SNHA NEILE GURGEL
i NOGUEIRA-A ephemeri-
ide de honi-ejn dimarcou a
i data gene hltaca da pren
i dada e gentil «enhorinha
I Neile Gurgel Nogueira, di-
' lrcta f lha do dr. José No-
Dom
PO' DE ARROZ
LA DY
E' o melhor e nao é o mais caro
A' VENDA EM TODO O BRASIL
GESSY
|
A DELICIA PA
t-i-
GRINDEUA
{ DE OLIVEIRA JÚNIOR
TOSSE
BRONCHITE
ASTMA
mm
itouqvH
PEDIR1
mm
i
'M A
1MB J
c I I
NOTAS SOCIAES
Bnnlversarlos
MARIO GADELHA - A
epheihc-ide da hontvm de-
marcou a data g nethliaca
do calmado {ovem Mario
Gadt|£i>, dilecto filho do
dr. Aptonij EugenloGade»
lha.
]URACY MAGALHÃES—
Passdu. homem. a uai<« na-
talicia tio' esforçado conter*
rsneo tenente jK»cy Ma-
gtlhife*. brioso official Jo
nou» Exercite.
MAKI.VkiANO CAVALCAN
TE—p* correu ao dia oe
hontem a dala innivcnt-
ria «ymo^iépdo moço
MaxitiUnó Cavale «ntr, filhodo ir/rrMfilkj> Cavalcante
de Souza.
ALBA AURA-A epheme-
rido <|e «m*nhl ana-rcará
¦ <'V »e»finii*es pa flT^7cioaa ^tquanim Alba Aura
interfssaAte frlhtrtha m •«*
Mintfl |«iii Pnre ra « da
OfllUíFetreire. ' '
uV
Alba Aura por completarI
• Mm 5 annlversano enl
vtau-*o»t600 coupom para!o* pobre» socsarrtdes ptlol•O Coará*. I
SNHA MARIA DUTRA-4
Em date ae itanuai **"'*!
•ou o ennieer»erio nat«l - j
do dè gentil e ptenda I
aanhorinhi M»ri* Dnin iNunes, c mp-une profe»*'!•era do G upo Escutar, de |
JOSÉ RODRIGUES—Foi
itiuito fetlcxado, »me hon-
Iam, por mof>vo da decor-
renda de aeu natalicio, o
eslmado {conterrâneo ar.
Josíi Rodrigues, talentoso
acidêntico de Direito.
JOÃO DE FIGUEIREDO
LISOOA-Ho|^ p»aa a da-
ta »»«n>v*rí»aria do ar. Joio
de Figueiredo Lisbôi. se-
gundo tmente « medre de
musica rt« E-oli d* Ao^en-
dlze* Marinheiro» nepte
Estado.
HERMES DE SOUZA TA
VARES—D*corr«s ho| ¦
d-t* g n«lhl*aca 1» »r.
Hermes de Souza Tavares»
e«fo>ç<do auxMiar «t» nos-
•O çorpo C0mm»rcUl
ANTONIO FRANCISCO
DE CIUEIROZ - Fesl |ou.
Üontep, annn>#jr»prto
n""lic'f,j> in,"llie#o«e. |»«
Vm Ahttais Preidaco de
QuHnoz. |!«tlncto academi-
Lu de Odontologia.
t> AIDA BARJK5SÃ1.ÍMA
BAPTOTA viem^-A* »•
phemtride de bo|«>de«dee-
c« a passagenu do annleer-
aarlo hatalleto d» exma.
«ra. **on« A|da Qirbau
L*ma BaptHte Vieh». d gna
cerso'<e dO Lfi B«p-
•lata V«eira. l. vftcial '«.O
Collegio Militar dftje E»-
tadd.
A estimada anmveieari.
nte r*c*berá. por e«se
mereeda» fellcltá-
cd*a dea pea*ôaa de aua
anisade.
DR. MOZART MONTEI-
RO—A ephemeride da hoie
demarca > data natelic a do
noaso l»hmoio conterra-
neo dr. Mozart Monteiro,
noene bas<ante cmhtcido
naa ro-#i intelleciuaes da
MetropoM-
PEDRO ALCANTARA Fi-
LHO-A ephemeride o» ha
i'. rebata » d*ta gen thlif
ca do {ovam Pfdro Alcan-
F lhí,- fonheclío po»
Padrinho. m*9tbro de«-
tnqut dl troupo Infantil
I Pequeno £"4son.
RAYMUNÒO ALEXAN-
DRE - Hortvam v passou q
»nn(vere«rlo n«lelic>o dp
Ijovem Rayfiun^o Al*x*n-
dre. «ux^Har do «ommercio.
GERAR90- Hoje tem sua
data '-mtaltel*
o Intereaaan-
te menfnft-Oer»rdo dilecto
Mhfnbé dq ar , JoaquimF4»nHra Límâ e de ata»
I digna .consorte doea Ray-
InaUnda Correia Ltm.;r'
8TÍHA ZUILA SAMPAIO.
I-Hon tem decorreu e date
lannlvereerfa- d« f graciosa
aenkorlnha ZtfUa S*mpaie<
dlfeçia < f lha dd'bh Antonlp
[M*rç*r,de S lv» e de »m
IvI'HkhI èapoaa. dona M4-
rt* Sempaio «* Silva.
I
GUMERCflNDO GADE-
ILHA-Anie-hon tem, conw
nl-iou annoa o enreciaval
[conterrâneo ar. Gumercn-
Ido G-delh», conceituado
cemmerclante em Mereça-
nahú.
D HERMir.LA DÇ OLI
VEIRA NUNeS—F-s»*)*u
lante-hnntf»«, « **•» »nni-
lver»ario natalicio a exata.
A| MM fACA ISO!,
j
w jK m ^ d
SYPHIUS!!!
Abortos! Chagas!
Ácido urico
HHEtlMATISlO,
ECZEMAS,
DOENÇAS DA PELLE,
TSIS4B DE VENTRE!
Um horror!
^ Tenha
pena dos seus filhos
G'"*nrif numero de hofren* rac^dns qu* em
8'lt^iros adquiriram tíoeoça» seCMas. ficrai.i com
t l|aS chfon cas, ris a r^zào p r que milha'es d- se-
nlioras soiirrm s« m s^brr a 1)11° a't ibu''" a eus»; nes-
tt>* eses. 2 ou 3 vidio* do ELIXIR l*M4 busta para
recuperar a sdíde.
COM O USO DO
! ELIXIR 914 |
E COMPRIMIDOS 914
No fim do poucos dias nota-se:
1—O sa,nguc iirrpo de impurezas e brm catar
fêril. ....2 - De8app*f€cimento He espinhar; cru*
PÇÔP». Fururuulos. coei ims, Frrid^s b««v-s.
3—D-s^pp^rectmento eomoieio do RHEUMA».
TISM0, dorea nos o«ao« e dor«» de cabeça.
4 —Descpparrcim»nto-das maoifcti-çOe* ^yrniti-
•tess e de todoa oü-encimoiod'1# de f«ado »yphiii|ico,
5—O *pp>a»lho g atio wtaalinal p-ifcito, »oi«
o «Elixir 914» nlo ataca o eito^agj e oio contem
iOÔuretn. "*
E' o pniço Drp',''¦^,•0 <lu' ^f,n attestadoa dos
•Hospitae?, de especiallítas dos blboa e da Dy p píia
•SlítalHic., 389_n.
; a^Jei?•,•. «* -"«llrad.' aíumni
da • l scol.i M jdê 1 >. •.
! SN H ^ NURIA DAS NE
VE-i ALVES DE LIMA-
Completa anno*. rio oi»» de
h-j''. a senhorinha Maria
d«s Neves Alves d» Lima,
diieeia filha do sr. Fineis
co Alvea de L m». E-cip-
turwio do Alm 1. x írif 'do da
R V C f *3 9 kua exma.
e<^os<, dona Maria P^ina-
| hybi de Lima.
MARIA DAS NEVES-
Passa, hoje, o anniversario
n itaiido ua g 1 nte crian-
ci iha M»ria das N*.ves oi-
lecta filhinha do sr Lou-
renço Capuchú e de sua
d<gna consorte, dona Ame-
lia de Assio.
Niscimcntos
GLEDSON-Em o di.i 27
: domez transado, occorreu
nest< capital, o nascimento
! no tniereasante peq'««-nito
Gledson. dilecto filh;nho
| ao e*t»mado cavalhen o Pa-
tncio Coelho de Arau|j e
de su? «atremecida psuosa
dona M*iia Stella Coelho.
Ao rkCem-iiafcido mgj
r^mos um porvir pleno de
ventura».
Viajantes
AD VLBERTO Í/EPOMÜ-' CENO—Vmdo da citiaile fe
Pacoiy, fcha--e entre r.ó»
i o estimado cavalheiro »r.
I Adalberto Nepomucn), a-
bastado commerciante ni-
quella Iccalldade.
DR. BELEM DE FIGUEI-
REDO—Cnegaao ha oia»
ao Crato, tncontr-> 'e «-m
nosso irieio o cr. Dele." d"
Figueiredo, abalizado cliní-
co nu R o úe J netro.
! 8LIXIR DE NOGUEIRA
Em pregado
com successo
nas secuintea
moléstias;
Ftcrefalaa.Otribra*.Bosbai.* Ullfco»».MlaaimacAft é*Corrianento áaa «
I
<• I
ft-
¦^SrM
OnmtMMTtifuífti.BpinhMHCmct^cSRE^IRachllitmo.
vPjOMI klVMSlbUlcers t.
<<•) ptiiiy
BSSKSa
tAR6fl-ME. .DEIXA HE68ITAR1
TTT— mmtwmmmwm
^I
v
f" rPL j|
% X
1W
. ¦ il|m
..
1
ÕXarope 5ÃO JOAO
ri.Ȓ
a.»
H2'i
i
We
O IMELNOA PAR* TOSSE E DOENÇAS DO
PEITO - COM O SEU USO WCGUVAB
A tosse cessa rapidamente. *
As gnppes. constipaçòes ou tfeflutos cedem
c cçm eitçs as do^es do paiU e das costas.
Atli^iam ie pròmptamento e« criae^.(j»i^dc|)
^»osar»«etmattcas e es acqwiotds' ao^uüMn»,
«ornanop^e m^s aawJLa # StUMC-O ^sp*ce^4o
As brçncbtteç cedem suavemente, essmi como
*s »rWt«rn»AAçõe* da gergenfo.
A á^aomnia. ai febre e oe aaoras nocturnoo dos
Apparecem'
ícc.'"tua» s« ap torças e normatiSem-SO AS
ti.nccor» ifO«.o'|íaas, respiratórias.o •-»• • -• -•« i*t rK«r«i(e4t
AL-VIM&: rREITAS—Rufl
} do Carmo II—sob.Sâo-Paulo
CSIMHOS BaiSC0S?4
A La^s 8s iTh—i i Im »«k« m \m
twapa^a«iapas» • osai«
ath^aw panaitwte — Cmm a «Mia a
m otaaiHf. miM a tm ,«ar ii aimi
•aapMMtfaoldakeas — T
Kaae|SiiiesiBMv tea#
j
ea«1
J&&C£2£>
ii
wpar/- ';4-' " *"*?¦ * ,vW?
'"'• >•• •'' ' f0'"v7'/' - ¦
J"' '/'*
• \ V:?;5"S s *"
'"¦: I
m. •
'v
O CEARA* Domingo. de Agosto tI«- 1928
Pela autonomia do Acre
Apertada* entre o colocai Estado
«Io Amazonas e as repuldicas do Peru4
e tia Bolívia, .achaui-se a» fertilissimas
terras por que gloriosamente, á frente
de um punhado d»' indomitos eearen-
se hateu o Inolvidavel caudilho Pia-
cido de Caslro, quando a expulsar ck>
estrangeiro» que as cid)içavam.
Sileneiar por mais tempo os l:>u-
vores que devem transbordar dos co-
rações acreanos em reconhecimento
aos esforços dos bravos que pelejaram
com inexcedivel valentia em disputa
áqucllas verdes regiões, áquelle torrão
longínquo e estremecido por onde jor-
roti abundante o cangue ardente dos
nossos paes e troncos da nossa fami-
(ia: calcar no amago, repito, os brados
de gralirlão merecidos aos defensores
do tolo que nos serviu de berço, seria
não encerrar no peito áquelle sublime
sentimento que, exprimindo em si to-
dos os demais que embellezam o espiri-
to humano, se chama Amor da Patria.
E. derramando nestas linhas o
caudal de cânticos laudatorios aos que,
em pugnas r<jnhidas, luetaram ardoro-
samente em prol da reivindicação «la-
quellas uherrimas florestas, então em
pod<jr de ambiciosos invasores, julgo
não citar delineando tributos de ho-
inenagem tão somente aos personagens
enjos feitos memoráveis evoco, mas
também áquelle amado pedaço de ter-
ra pelo qual deram a vida retonian-
do-o das mãos dos prepotentes foras-
tetros.
Sim, caros leitores, é unicamente
áquelle rincão remoto, áquella fracção
d® orbe terráqueo por cujos bosques
bravios desligam indolentes diversos
tributários do caudaloso Amazonas,
áquella gleba produetiva da hevea bra-
sUiensis, á procura da qual demanda-
ram das plagas cearenses legiões mais
legiões dos filhos da Terra d,a Luz; é
unicamente, repito, áquellq,.parcella do
glopo,,fonte.pereune de riqueza na»
cional, que dedico, o calos dos meus
*x.presaã» 4»,.,WBwhcJi iiento
como acreano, Um seu devedor.
Assim fazeqdo, não me sinto in-
grato para com aquelles vultos de ina- v
pagavel lembrança, aquellas figuras de
indelevel memória que, na mira ^
fuzis que empunhavam, visavam não o
extermínio, do inimigo, porém, a recu-
per ação das ricas selvas por si. desbra-
vtodas, ratão presas da cubiça de estra-
nhos.
A terra natal não compçehende
«ão somente o territorio por elJa occu-
P"do — as suas montanhas, os seus
rios e as suas florestas — mas conjun-
«¦mente com as tradições que recom-
"?"Um ' celebrizam o, povo, que .
habitam e feitos gloriosos de seus fi-
Até o presente o Acre não tem s5p
do senão o alvo visado pelos políticos
| fito, ao tomarem as rédeus da adminis-
j 1c consciência deturpada, cujo único
j tração, é locupletarem-se com os re-
1 cursos que se lhe deparam ás mãos ga-
nhos honesta e custosamente pelos va-
! lentes filhos daquelle rico trácto da
| terra patria.
Ao abandonarem o poder, ínemo-
| ria execranda deixam á brava gente
que governaram pela nullidade de sua
i gestão e actos condemnaveis que pra-
j ticaram.
. Agora que, por todo o paiz, passa
corno que uma corrente electrizante
| despertando nos corações dos brasilei-
j ros o sentimento do patriotismo e da
i regeneração política, acord^hdo nos
peitos as energias cívicas ha muito en-
torpecidas no ambiente oppressor das
tyrannias e da politicagem; agora que
! se vislumbram nos horizontes da Na-
j ção os primeiros traços da imagem da
| Republica sonhada por Ruy e tantos
: outros propugnadores do progresso so-
ciai, necessário se torna que nós, acrea-
nos, unidos e vontadosos aproveitemos
esta phase de comhatividade em prol
dos nossos direitos burlados trabalhan-
do incansavelmente pelo evento de uma
data que não mais porá aquella estre-
inecida gleba sob o domínio de servi-
çaes do governo.
Em cada Estado do Brasil existe
uma pléade de jovens acreanos que, es-
tou certo, não se furtarão jamais a con-
correr com os seus possíveis recurso^
pessoaes em proveito da 'nohilitánte
causa que ha sido sempre a idéa fixa
que cala profundamente nos espíritos
dos bravos filhos do Territorio.
Batalhando todos de concerto
egualmente,. com os audazes desbrava-
dores daquêllas ricas selvas que se nos
quizerem alliar nesse grande tenfamen,
temos que não tardará muito a vermos
tornarem-se em realidade as aspirações
ha muito acalentadas pelos acreanos.
Que no peito df* cada um surja a
esperança alentadoraj de termos, der-
rubado, o privilegio Ha indicação dos
administradores c^áquelle fecundo jw
daço de terra, e esse dia, de enVolta com
o sol flammejante da liberdade, surgi-
rá em breve nos horizontes da majes-
tosa gleba acreana.
Fortaleza, 4 de agosto de 1928.
FELWPE PltcWUSk
i»-* '«) /
Inspectofia de Vehiculos
O INSPECTOR GERAL DE VEEICULOS DO
ESTADO DO CEARA' ETC.
Faz saber ao» interexuadoH que, de ar-
rordo com o artigo 72, do respectivo Regula-
mento, será multado em 50S000 o amador
que fizer servido como se fôra profissional.
Declara ainda, para evitar possíveis al-
legações de ignorancia, que é prohibido ao
"rhauffeur" profissional, guiar automóvel
j
«em que use bonet.
Para melhor esclarecimento, transcreve j
os artigos 76 e 70, do citado Regulamento: i
"Os guiadores profissionaes não podem
guiar automovel sem que estejam de bonet."'
—"O "chauffeur" amador que reque-
|
rcr carteira profissional, terá "ipse-facto", a ,
sua eartu de amador cassada."
Fortaleza, 4 de aposto de 1928. — 2." te- (
nchte Porfirio de. Lima Filho, Inspector ge- I
ral. ¦; |
São convidados a comparecer ú Inspe-
,-toria, os "ehauffeurs"
dos seguintes carros:
26-p — Excesso de velocidade.
15-p — Falta de luz trazeira.
87-a — ldem,, idem.
132-a — Excesso de velocidade, no bou-
levard Visconde do Rio Rranco, curva do Ma-
tadouro, ás 15 1 {2 horas d£ hontem.
Adauto do Nascimento, apresentando os
documentos necessários, se habilitou a exa-
me para amador.
Frcd E. Anderson e Waltcr J. Anderson,
cio nacionalidade norte-americana, depois de
devidamente habilitados, suhmtitteram-se a
exame para amadores, sèndo approvados.
foram uutoados, por infr^cção ao arti-
que Velocidade superior a 30 tricô do» melhõles^FsbrIcanTe8.
etros no perin^tr» suburbano da «ida- !
s "chauf^euto''
Raymundo Severiano do . . CanésMoa ÍIU «OtfOS ap»re|ho« ,«l«C-
Os "ehauffeurs"
Hu>mundo Severiano
Nonato, José Nobre da Costa e Antônio IV-
reira, recolheram aos cofres du Fazenda, luin-
tem, com a respectiva guia desta Inspeeioriu.
as importâncias das multas que lhes fornu,
impostas.
Os amadores Francisco Lorda Filho, J0u.kim Cordeiro de Almeida, José Francisco Al-ves Teixeira Filho, José Augusto Fiúza IV.
queno e Antonio Costa Filho, receberam suas
carteiras de habilitação, tendo antes se idenii-
(içado.
Além da publicação gentilmente feita
por quasi todos os jornaes desta capital, a
Inspectoria distribuiu com grande parte de"ehauffeurs"
amadores e profissionaes, map-
pas demonstrativos dos signaes de spitos a
serem observados brevemente no serviço de
policiamento de vehiculos.
Também remetteu o mesmo, departamen*
to policial, á "Light",
diversos exemplares
dos referidos mappas, solicitando recommen-
dar aos guiadores de bondes que devem co-
nhccel-os e obedecel-os.
O sr. João Paulo, amador, que guiava o
automovel 132-a, hontem, com velocidade ex-
cessiva, quasi occsionando grave desastre, no
Bemfica, deve comparecer nesta Inspectoria.
na próxima segunda-feira (amanhã), para as
necessarias explicações.
A Cia, Mechanica de
—Electricidade—
Contrata ÍRstallaç5es da Luz Força,
llzinas a Cinemas, na Capital a no
go
kilo*.
de»
Venda d« Limpadas * Material clec-
Nascimento c Armando Gonçalves Nonato.tricôs e s*ntt«iío d« *gu* e ttgpl».
„ Rua Floria no P*ixoto-238
— . . ..
"Quantas
iii OltLETTE
"*;C0NTEM
empresas por
Aos.
P^r em rqlevo as
««« com me,lida. ê Umr met>lc .
f
^nÇa «aeroeanta da patria, como
««bem, em recordar-no. desta, é evo-
«w as memoráveis acçòes por elles le-
a effeito. 1
Reconhecendo^ pois, quio já aos
^ ema a<i1,ella parte «Io
planeta que po-T<lwnp*>
Porquanto de mistura com as"""" 1,08 rio»
q»e a irrigam correu
o liquido rubro das veias
dos nossos ancestraes. consagre-
¦*p-nos inteiramente a ella, porque dos
¦•ssos múltiplos esforços tpuito está a
¦ecessitar áquelle verde recanto do Bra-
Visitem, a expp&içâo d»
> • A MAREN«ENSE
tpdos,. c s Pfyrin^òs
Rju® Major Fsçjqndot 330
¦ ^"WW
Não haverá nova Droro-
gaçâo .para o pagamento
do imposto predial
Informar-nos da Becebedoria do
Estado que, terminando amanhi, 6 do
'
corrente, o praxo concedido aos con-
tribuintes do imposto predial para o
pagamento, «em multa, da primeira
prestação daquelle imposto, nenhuma
prorogaçao será, novamcjnte. conred*-
da, devendo todas as certidões, das di-
vidas não satisfeitas, ser remettidag á
Procuradoria Fisr.il, para immediata
.«cobrança executiva.
•r
Navalhas
ESTE VIBRO?
Faltam, poucos
dias para
ser encera-
do o concurso
"GILETTÉ"
IINJSCREVA-SE HOjOII!
Não perca
esta opportunidade
«» <»
E bastante niscrevor no livro o
sc-u palpito., Hftquflntos
apparelhos
«G1LETTE»
>
Contem o vidro exposto em
nossa vitrine M
\. "
\
Na ocoa8Íão da ass gnaturp,
1*^ um tubo «Amosira» íIh híhiiih-
da PaPia para dento
"KOLLINOS"
0 vercedor deste concurso será brin-
dado com um legiiimo apuarelho
GILETTE nô valor de 858009
StírSn d stribuidoa maÍK, 20 âp*
pareiho«
' GILETTE1'
para os Duiue-
Ki* a .,X)S do «proximaçâo
Nâo c«sta rmda. E' de
«raçaPreíii Hrn -sempre as legi ima3 lamina?
"GILETTE^
O resultado d satisfatório. Reserv.r lhes a - - -
fencia., E
sua pro*
nu t?dv. ¦* procurar o seu bem estar
f lapenas
15 dias que fwi abertt> o con-
corso, e ja attmgiu o numero de 1.584 concorrentes.
dum mar & cia.
fortaleza
fD
Cs :9a; ouses no sul
do Pais
Terra Triste
0 SCT
ry*o TN?n£ fala
ousar J- '
E" innegavel a influencia dominadora que exer-
cem os cearenses entre os demais brasileiros no sul
(|» paiz.
Quando não vencem pela sua innegavel e sobre-
pujante actividade, triumpham pela vivaeidade intel-
lectual e, sobretudo, pela fascinação que exercem no
rncic em que vivem, onde as suas qualidades de lu-
clador sobrepujam as doe seus concurrentes. Não é
preciso relembrar a figura veneranda e bondosa de
Moura Brasil, o fundador da Polyclinica Geral do
Rio de Janeiro, instituição de gloriosa exialencia,
nem o vulto inaigne de Clovis Bevilaqua e tantos ou-
tro9 que ennobrecem o nosso nome lá fóra.
Augusto Linhares, Jayme Vasconcellos e outros,
são nomes que se destacam no Rio, pela intelligencia
da sua aetuação em favor da humanidade.
Nas letras juridicas ha um novo, Jorge Severiano,
qne vae se insinuando no meio advocacional como
uma figura de primeira agua, pqla scintillancia da
sua palavra ardorosa e moça.1 Moreira de Azevedo é
outro triumphador emerito, cuja intelligencia se
projecta nos centros cariocas cora um fascinante halo
de victoria. No jornalismo, em primeira
linha, en-
contram-se Gustavo Barroso, Américo Facó, Monte
Arraes e Martins Capistrano, nomes que honram as
letras nacionaes, pelo fulgor da sua acção no ambien-
te cultural e jornalístico do Rio.
Entre os militares, destacam-se Benjamin Barro-
ho, Maximino Barreto, o remodelador do Corpo de
Bombeiros, Cândido Pamplona e tantos outros que
nos orgulhecem a fama e o nome.
No selo' da mocidade acadêmica existem moços
que honram o Ceará pela afua intelligencia e pelo seu
amor ao estudo: Hyder Corr aêLima, Narcelio Quei-
roz, Nelson Rubens Monte Dantas e Egberto Rodri-
gues, formam uma plelade
admiravel de novos, que
será futuramente um dos baluartes dos nossos
triumphoe no dul do pais.
Mais recentemente o dr. José Peixoto* actual
presidente do Estado, foi um dos cearenses que mais
depressa conquistaram as graças da fama, pela fulgu-
rancia do seu espirito e pela aetuação brilhante da
sua intelligencia e do seu saber.
Podemos dizer mesmo, qu ha muito não se re-
gistava uma aetuação tão vigorosa no Parlamento
Nacional, como a que teve o- dr. José Peixoto, que foi
uma heróica aff h-mação da própria personalidade en-
Ire os seus pares.
Chegou, observou e triumphou, com rara ele-
gancia, creando em torno de si uma aureola de pres-
tigio realmente notável.
Depois do dr. José Peixoto, veiu u mestudante,
tido aqui, por muita gente
bôa, como um visionário,
mas que é uma intelligencia fascinadora e tuna cul-
tura apreciável, dignas dos maiores louvores. Moesia
Rolim, só por si, honra-a nossa terra. Pobre, perse-
guido pelas autoridades daqui, fugiu para o Rio, on-
de procurou trabalho em um dos mais renomados
coÜegios cariocas. Sem Aenhuma recomendação, ten-
do como único auxilio a sua audacia e a sua intetyigen
cia, foi nomeado professor de latim e inglea do allu-
dido coUegio, depois de forçar a dírectoria do mes-
m oa ouvir-lhe duas aulas, dadas na occasião, com a
aggravante intretfsante da escolha d* disciplinas pela
direcção do educa ndario.
Logo depois foi nomeado director de una re-
vista db engenharia, onde cscireve artigos eepedali-
zados, como se fôra um profissional. O seu ultimo
trabalho, sobre "creosotagemde dormente*", parece
Pt&ia do nwu NoTdcatpl. . . mau nos naitins infrlrz*" .
Nessa terra é tão urrem' não tem ¦>****,ft raise
Os nosso» cafezae» (para que não »e roí ha
um frueto só) lhe» suga a pr<tga raiz e follta.
Porque plantai? porque fazenda»? Não vale nadai
Não chore num anno. .. e a Ue»graçu é chegada,
a Secca! e iodo o gado e a fazenda e a laroura
»ãa mso», ruína*, tronco» »oh a luz dettruidora!
Deu» /« deKcer o Sol para que tudo morra.
<j. Jo»é da» Piranha». . . Cabaceira». . . O' Sertão!
ten», todo anno, uma Sodoma e uma Comorrha. . .
(com a differença de que tudo aqui é chrittão. . .)
Poeta do meu Nprde»te! irmão da» outro»: o* coguinHo*. . .
Como podemo» rir »e elle» lá gemem no» caminho»,
gemido que »e faz< canção por uma etmola?.
(A todo» falta o pão... Só não falta uma viola. ..)
Poeta do meu Norde»te!. . . no»»a terra não tem »orte:
Gênio» e Heróe» quiem é que o» dá a Pátria? o Norte.
Quando a gente vivia a copiar o» Portuguexe»;
quando, prá nó», tudo era Venu», Salomé, toda» a» reze»
que vinhamos de um baile, de uma feira ou da novena,
bêbado», não de canna, ma» de un» olho» de morena. .
quando o Bra»il não tinha letra* bra»ileira»,
diga! onde foi que *e cantou a minha Urra tem palmeiras.
Quando tudo era aqui Va»co da Gama, Don Manuel.
»ó portuguez,»ó portuguez. . . (Nada, porem, de no»»a terra)
onde se di»»e que detraz do azul daquella serra
nasceu unia virgem dos lábio» de mel?
Pois bem, Âpezar disso, nossa terra não tem sorte:
E' sempre o Norte. . . E ninguém quer saber do Norte.
Poeta do meu Norde»te!. . . Qual a cór que tem o Coso,
como canta a Alegria? ou e»ta* ave» nunca voaram
por aqui? Nunca mai» rinuis, nunca mai» ri»te
desde que em no»»o »angue dues lagrimas pingaram:
Uma de um gosto amargo, de um pungir delicioso. .
A outra — de horror perante os Céus! {Esta é a mais triste).
E cá, dentro de nós, ha quatro século» que persi»U?
o martyrio mai». lyrico de um coração humano:
suspiros de lusiada. gemido» de africano. . .
Ri §. Paulo... A Alegria é uma tenhora paulitta.
Quer fabricas, dinheiro, quer mandar, quer dar na vitta. . .
Mesmo a dizerque nem, gostosura, bestêra
(prá ter da terra) é sempre uma dama de escól,
que não sabe o que é a Fome, a Sede, a Guerra, a Peste. .
Veste-se pela Europa e anda a dizet que é brasileira.
Brasileira. . . porque? se ella tem niêdo aot Sal,
se não vem ao Nordeste?...
\ '
I Visitem a txporiflo da
£ HARANHENS£
todos os domingos— Rua Major Facundc. 230
733t-D-
¦moléstias do kstomagx) *¦
AZIA, PESO INDIOESTÂO ETC .
SANTA .RITA
»:aUSÍ,»",íí."t,SÍS"f.TOS
CURA-AS PRODÍGIOSAMÊNTE !
ATEFSTADA E RECEITADA PELOS ÁLVARO
fERNANDES. OCTAViO LOB^. Ct5»AR CALS.
ODORICO MORAE"» ETC.
VENDE SE EM TPD» P***TF
íl QiPffíl
wmmm
/ÍIO, ! — O ?!r. João Tliomé, falando ao «li-
rerior d« v> jornu: *
solíi t? a secca no nordeste, en-
Ire outra* considerações, liisse que a Parahyba foi,
era 1915, a maia attingida dentre '.odaa a* regiões
assoladas pelo flagclju climalerico, maa que, agora,
a zona mais açoitada pelo terrível mal é a dos Cari-
rys, especialmente o Ceará.
Era altril e maio já havia desolação, estando
em perspectiva o exojdo.
As estradas enchiam-se de levas de retirantes cm
demanda dos seringaes «Io Acre e doa cafezaes pau-
listas.
* *
0
"Santos"
foi contra os errecifes
em Natal
NATAL, 4 — O sijpncid guardado pelos demais
membros da Caravana Democratica diante o ataque
•ojffrido pelo dr. Maurício de Lacerda, de parte do
orgam clerical 44Diário
de Natal**, causou verdade»-
ra surpresa.
Em face do silencio da Caravana, surgiu ligeiro
incidente entre esta e Maurício de Lcerda. que foi
alvo de delirantes acclamaçõea populares.
NATAL, 4 — O paquete "Santos**
chocou-ae
nos arrecifes de Parrachos.
Seguiram soccorros.
Espera-se o salvamento dos passageiros e trípo*
lanles.
NATAL, 4 — O paquete 44Santos**,,
já fóra de
perigo^ foi rebocado até este porto.
Os passageiros vieram em lanchas.
No momento do incidente houve grande pânico
m borào.
escripto por um engenheiro notável, tal a abundan-
cia de conhecimentos revelados pelo autor.
Numa das ultimas reuniões do Partido Demo-
cratico, Moèsia Rolim inscreveu-se para falar em do
cimo quinto logar. ,
O auditorio selecto c enorme estava fatigadissi-
mo dò nono discurso em diante. Tudoí conspirava
contra os oradores, que, difficilmente, se faziam
ouvir., j ^ j *,
Assis Brasil, comprehendendo isto, não deu a
palavra áquelles que se inicreveram em ultimo logar.
Moesia protestou vibrante e indignado: — co-
mo se queria negar a palavra a um cidadão brasilei-
ro, na séde de um partido" político que pregava e
accettava idéas libertaria»?
NSto acreditava na slmfcrldade de taes affirma-
tivas.
Assis Brasil reconsideram o acto, desculpou-se
e jjtn a palavra ao joven
ceárense.
A platéa recebeu-o frla ê' bostensivamènte, qua-
si cQm pateada, mas, em cbco niinütos, estava toda
dle pé, presa aos lábios tremitlos do orador. Os ap-
eram tanttfs e tio fii^utntfi que MoesiM qua-
si nãó podia còntiiitúiuv
Foi um dos triumphos oratorios mais rapidoís
que já assistimos! Maurício de Lacerda, Assis Brasil
e outros não se contiveram *• teceram rasgados elo-
gioa ao grande triírano cearense, desculpando-se o
primeiro por ter querido pritfar a platéa de ouvir um
dos mais vigorosos talentos dô Brasil ctmtemporaneo.
Assim, triumpham, no Sul, alguns dos nossos pa-
tricios que são expulsos como indesejáveis do nosso
meio.
ATUALPA B. UMA
* *
EXIJAM
SALUTARIS
A RAINHA DAS AGUAS DE MEZA I
EM. 667—18—10 I
Carta caipira
Seu arredatô.
Vem aí a Democrata caravana
Vem vizita a terra onde o PINEL
A MALA e o FUZIU cantaro ozana
Amparados do gunverno qui morreu.
Vai cumesçá o grosço da inana.
Quem de muándba inleitoraes viveu
Dizarme a rede e vá prá Meçejana
Quisço aqui, já dêxô de sé Muzeu.
Paresçe qui tô vendo a discurçêra
E putrais do povão Joge Bestêra
Se arrec«|rdando de PAPAE. lá in Paris
i « 1 •
Se RI-I.E fosçe inda yvo, pode
crê
Mandaria o batata VEPEPÊ
Surrá MORISÇO, inçendiá ASSIS.
Criado prá (i sirvi
ANRIQILJE ANÓRO DE MARIA
I Visiiem a exDosi?Jo da
^ MARANHENSE
|
I lodos os domingrs— Rua Major Facundc. 230 I
O ('KAnA' Domingo. 5 òe Aáo»:o d* 1928
HL-H *S"~\
i •
ifcl «.' * >' \ K-•» «/_k jL.»i
"" '¦
O A¦ k* ~fr,
u~:-
Jl .*4 J.«.
ffi rcf.vV^.\.u l> v •-1
Bevifo-w
A tradicional aggremiaçào ("os cnrxeíros c sua trajectoriá
luminosa no mundo das realizações
OJÍSÜ
cn&
> -fl- 'T f.
iiio Cií' o ^3]!tos
CSovis
yu* orando oe iiamrs tio eiireito jugo, «ia op-
pressão usphixiantc, nasceu a PHEÍMIX CAIXEIRAL,
rrdemjiia <le civismo, depois de muito trabalhada no
cadinl o «Ias gramjes apirações, no recesso dos
id< aee incontidos.
Nascru como consecução, como termo, como
consequencii: própria e irremediável da» injuncções
«K> tempo e do meio. Foi fructo, antes de tudo, de
uma rebeldia tanto mais necessaria e vibrante quan-
do se escravizava e espoliava o caixeiro nos seus mais
sagrados direitos, nas mais santas de suas prerogati-
%as.E, por isso, telvez, a abundancia de frutos opi-
moá
Fundada a 24- de maio de 1891 e installada a
24 de junho do mesmo anno, a PHENIX CAIXEIRAL
tem-se mantido sempre com sobranceria, votada aos
mais (emitimos problemas da clafesc,
jamais sacrifi-
cando o bem da collectividade aos interesses peque-
11 inos e medidos.
Respeitando os poderes públicos, acatando este
e aquelle partido, nunca se definiu por nenhum
pa-ra
que nunca se restringisse o seu programma de
acção.
íío esforço e «Ia tenacidade de Antonio Alves da
Silva, seu primeiro presidente, Heraclito Domingues,
Januario Fernandes, Raymundo Cabral, César A. Sil-
»a, Miguel Teixeira da Costa e Bemvindo Pereira, fe-
ridos nos seus melindres de lidimos caixeiros, é quesurgiu a PHENIX CAIXEIRAL, invicta e valorosa, a
pugnar c a reivindicar, para o caixeiro e polo caixei-
ro, o logar que de direito lhe pertencia e pertence no
commercio das sociedades.
Renegada a um canto, calcada pela bota do pa-
trão, a sociedade caixeiral não se fazia representar
em parte alguma. Foi preciso o idealismo sem pciasdas intelligcncias moças e sadias
para fazel-a o que é
Hoje: robusta, empreliendedora e conceituada.
Tendo causa e origem tão esplendentes fácil lhe
loi vencer os obstáculos e galgar as barricadas. Er-
gueu uir.a Escola de Commercio a 1 de agosto de
1891 e proporcionou ao caixeiro as luzes beneficas
do saber.
Estabelecimento modelar, uma das maiores glo-
ria» da sociedade, a Escola de Commercio encontra- j
se hoje Bufficientemente apparelhada, prompta a
preencher a lacuna immensa da absoluta ignorancia
em que se debatia'o caixeiro, apta a fornecer.lhe todo
gênero de conhecimentos imprescindíveis e necessa-
rio» á vida do Commercio, na amplitude em que hor-
diernamente se encontra.
Na administração benemerita de Joaquim Ma-
gafiiães teve a Phenix inauguradas as suas duas sé-
des, sendo a primeira aquella em que presentemente
trabalhamos e a Segunda a em que effectiva os seus
altos ensinamentos constructores.
ESCOLA DE COMMERCIO
Funccionando nos baixos do palacete social, pos-
guindo doutos e renomados professores, sob a dire-
cção criteriosa e altamente elevada do dr. Moreira
de Souza a cujos instantes esforços deve grande partede seus progressos, a Escola de Commercio da PHE-
IN1X CAIXEIRAL tomou a si o cultivo do caixeiro pa-
ra melhor encaminhai-o, consciente e intélügente-
mente, no meio em que vive e trabalha.
Com uma frequencia aproximada <de 220 alui»-
nos, tendo 310 matriculados, a Escola de Commer-
cio decerto que entregará a muitos espíritos forma-
dos e muitas intelligcncias esclarecidas. O dr. Morei-
ra de Souza empenha-se no momento por deixar or-
ganizada a Secretaria da Escola para o que conta
com o incondicional apoio do sr. Euclydes Ayres, von-
tadoso presidente da Pheni^. Subvencionada
peiò
Governo Federal, contando! com a fiscalisação directa
da Superintendencia dos Estabelecimentos do Ensino
Commercial no Brasil, a Escola de Commercio pre-
enche o máximo das formalidades requeridas c exi-
gfclas para Imtd recommendal-a no conceito geral.
A Escola de Commercio espera, dentro em bre-'
ye, obter todas as prerogativas da officialisação, pou-
co faltando puru o termo de tamanho emprehendi-
mento, objecto de acurado estudo por parte da dire-
rtoria actual. Co: o seu advento, o estudante pasiia-
rá a gozar, consoante preceitua
o decreto n.* 17.329,
de vantagens que o collocará em posição de relevo e
o destacará como hábil nas funeções que reclamem
aprofundados conhecimentos technieos.
BANCO DE CREDITO CAIXEIRAL
Procurando amparar o caixeiro em suas prementes
necessidades e conhecendo, de visu, a difficuldade pa-
ra o levantamento de pequenas quantias nas casas ban-
carias de Fortaleza, a Phenix Caixeiral, na admims-
tração laboriosa e constructora de Paes de Castro,
coadjuvado por esse espirito hatalhador que é Oscar
Barbosa,creou e fundou o Banco de Credito Caixei-
ral, uma de suas mais fortes realisações.
Duplo significativo encarna desmedido fôlego:
—— o conforto material que traz aos constante» a per-
tos do empregado commercial, tanto maiores quand»
lutamos, permanentemente, com assoladorgs crises
e o conforto moral porquanto tudo lhe é facilitado
sem que precise sahir de seu meio, sem que precise
estender a mão a agiotas inescrupulosos.
Quasi integralisado o seu capital, 'tendo
dado,
depois de um anno, esplendidos e animadores resul-
tados, o Banco de Credito Caixeiral ha effectivado
innumeras operações, em crescendo confortador, mi-
norando de alguma forma a crise que vem de al>alar
o commercio cearense, quiçá de
quasi todo Brasil.
O Banco de Creditd Caixeiral por si só diz do
valor e da capacidade de acção desses vontadosos
caixeiros, sempre empenhados e sempre voltados a
novas realisaçõds, anciosos por ampliarem, mais e
mais, o circulo de suas «brilhantes conquistas.
A "FEDERAÇÃO
DAS ASSOCIAÇÕES DOS EMPRE-
GADOS NO COMMERCIO DO CEARÁ"
O Ceará foi a primeira Unidade da Republica,
cujas sociedades caixeiraes se congregaram numa fe-
deração de classe.
30 de outubro de 1926, por slignal o dia do cai-
xeiro, por occasião do Congresso Regional da Cias-
se, na cidade de Iguatu% teve nascimento a Federa-
ção das Associações dos Empregados no Commercio
do Ceará, quando presidente.o sr. Paes de Castro.
D'ahi projectaram-se mais três entidades federa-
das attingindo'hoje, ao todo, cinco entidades a saber:
Phenix Caixeiral e as Associações, dos «Empregados
no Commercio de Crato, Sobral, Iguatu' e Joazeiro,
sendo de esperar que em breve, venham congregar»
se novos sodalicios, em virtude das demarches enca-
minhadas nesse sentido.
Ao tino e esforço administrativo de seu primei-
ro e actual presidente, si bem que ha pouco tempo
fundada, a Federação ha produzido e assignalado
marcos que ficarão indeléveis'em sua historia de fu-
turo, registando, por mais de uma vez, a alta capaci-
dade de exercício da mentalidade privilegiada de Of-
car Barbosa.
Assim, em victoria brilhante, conseguiu repre-
Beiilar-se duplamente na camara de Fortaleza, êxito
tanto .maior quando era conhecida de todos a época
canibalesca que atravessamos.
Inspirada em fins- altamente patrioticos, liber-
ta do estraitismo em que se debatem esqueleticos de-
magegicos, a .'Federação está entregue a espirito» quesabem
praticar o verdadeiro patriotismo e que con-
cretizam realizações a altura de um idealismo supe-
rior.
HOSPITAL PHENIXTA ------
Brotada a idéa da intelligencia constructora e
mentalidade de escol do sr. Júlio Rodrigues, quando
de sua administração, o Hospital da Phenix será, re-
construído, a corôa «le todas as grandes realisações da
Phenix Caixeiral.
Tão ingente é o emprehendimento que a sua
execução trará, consequentemente, a admiração c o
Revcstiu-He de simplicidade e rlhtincçSo a festa
/ com que os ademieos de Direito c!t» "Centro
Ciovis
Beviláqua*' recepcionaram, sexta-feira, o sr. dr. ,J<>.
sé Curiós de Matos Peixoto.
O illustrc cearense é cathedratieo que obrem»-
<2o liorra iíqualle estabelecimento. Portanto, nada
mais justo do que a homenagem prestada pela classe
juridk-a.
AV*14 I 2 horao penetrava o presidente do Es-
tados acompanhado de seu ajudante de ordens, do
<lr. Carvalho Júnior, secretario do Interior, e dr. Bra-
sil Pinheiro, secretario da presidência.
S. exria. foi recebido sob estrondosa raiva de\
palmas.
Introduzido no sialão do "Centro
Clovis Bevila*
qua'% s. exc. foi ladeado, ao occupar a presidência,
pelos drs. Menezes Pimentel, direetor da Fuculdn
de; Eduardo Girão, Gomes Parente. Waldemar Fal-
cão, Andrade Furtado» Pontes Vieira, Edgard Arru-
da, José Vietor, Raymundo Cordeiro e o acadêmico
Perboyre Silva, presidente do -"Centro".
¦ Comi a palávra, Perboyre e Silva explicou o mo-
tivo da homenageia, saudando o professor da Eacul-
dade que, a golpes dê valor, galgara o supremo posto
do Estado,
Tévè-a palavra, em seguida, o '.acadêmico
L. Tor-
res de Mello, encarregado, em nome ;da< classe, de
saudar o sr. dr. Matos Peixoto,
Principiou o orador accentUand» a sinceridade
de suas palavras, pois ge trataVa de recepcionar um
mestre de Direito, de render a justiça «o mérito.
Accentu&u os predicados que estornavam o ho-
rtienageado, cuja vida publica era até áqueUe momen-
to proba e recta, fazendo jús aos mais sinceros en-
condes.
No convívio das adias conhecera-o de perto co-
mo um caracter justiceiro, honeMo e inflexível.
Agradecendo, o sr. dr. Matos Peixoto confessou
sentir-se muito bem etta contaòto com aquella moci-
dade independente.
Tivera a felicidade rara de começar p seu go-
vertio contando -com o apoio- de todas as claases.
, , Declarou que tinha por norma directora a phra-
¦se de Rodrigues Alves: os seus secretários faziam o
que queriam, nao o que o presidente "não
queria.
Referiu-se em hôas palavras á mocidade, accres-
centando qitói na sua administração, se cercara de
auxiiiares digno» de confiança.
Terminou o illusire cidadão agradecendo aquel-
la homenagem da classe acadêmica.
E foi suspensa a sessão sob calorosos applausos.
acatamento de todo um povo afóra as bênçãos do
caixeiro agradecido. Este terá, assim, de tudo que
precisar, sem precisar sahir da própria sociedade de
que-é parte componente.
Asritenda dentaria, Assitençia medica, Assisten-
cia judiciaria, Assistência mopetaria, (Banco de Cre-
dito Caixeiral), Assistência sanitaria por fim (Hospi-
tal), — tudo, a soccorrer o caixeiro, a amparal-o no
proprio meio em que trabalha, consumando, assim»
a integralisação de suas necessidades e attingindo o
ápice de seus interesses.
Teehnieos Já foram consultados .sobre a cons-
trueção de uma planta» estando uma commissão es-
pecialmente organisada para sam^r todas a* diffi*
culdades e tratar da ^conseqüente effectivação de tão
robusto emprsheodimento. Dois torreups, já ffiram
apresentados a 4-estudo, sendo amKçn 'looalizados no
bairro do Outeiro, o melhor situado conforme o alto
parecer de competentes médicos e sua maioria.
Si bem que tamanha obra requeira muito esfor-
ço e desprendimento, a Phenix Caixeiral, com a obsti-
nação quelhe é" própria, leval-a-á a effeito. Assim o
cremos cheios de fé na força moça que preside seus
Desse ligeiro esboço hiafbric^ bem se deprefcen-
de como é justo e de direito o orgulho que deve ali-
mentar o caixeiro.
Edifício tão solidamente construído, á custa de
seu único e ingente esforço, é naturalissimo e hu-
mano que o envaideça, que o engrandeça sobretudo.
En\aiilecido de suas conquistas, lihcrnes e enormes.
Façam as suas calçadas
AOS SNRS.
PROPRIETÁRIOS
Par, maior ftóMjd. V %t
"mo
fabricas de MOZAICOS [^LA^TICA
CEARENSE de M. Alencar a
á Rua General Sjmp»«o n. 320 .
d ,noZHicos, cnmpletamênte aca-
PU . 24 de Maio n. 215. .!«« as ,?'
"0
P^eço de is,$ioo_por
badas com todo mater^duplicatas menraes Um
?tis piest£c-5e#K
metro quadrado: paga no
acto da ene •>"
irundâ.
,45000
aproveitem..
AO COMMERCtO
., .j-j-ns ssrvs
r9enle'.«nd«dor, desde o mWado do
e, ,,M,
desta Companhia
Fortaleza, 28 de Julho de 1,-8
y. p, «/a Casa Pratt
FAUSTO OLIVEIRA—Gerente
735—13—o
Todos os instrui
O rrinr —¦—* ""
UBEUCIi DAS LOTERIAS,
jnaíS tO BRASIL
TEU ORA MM A
766 - 30- 8-
B 32541
11 35307
I 6"35
1 443'>
I 5i9>J9
l7*i_ Lot^«ii d» (.arita Federei¦ « « , t..4j *?n
20a. PI «no -»J
4 de Ago:to de
m-rorsü o
20 000$' 0'
iO:OülSOt.O
PRÊMIOS E)E 5 üOOSOeu
>553 12302 4"303 4)107
PRZMIOS DE 2:0t0$000
1A336 lõS^O 17?55 1Q032 24257
2*â 345*6 379 5 447U 447,4
456U6 50561 50690 5?o5-
«a»
0 F0ET1FICAHE1c 1j-S
MAIS PERFEITO
«A minha opinião rom^lejamtr.tM^
voravel ao fortificante „ ffíracia contra os
elte tem sido de grande eff.cacta
com a^
accidentes nevropathicos sangue a
derivados do empobrecimento do (q_
tal ponto que não lanço mào
nico em minha clinica».
(a (PROF. DR. D. AUBRAN)
(Fii-rra Reconhecida)
Montevidéu
PRÊMIOS PE l:'0C50:0
EFFE1T0S RÁPIDOS DO VIG0NA.L
Pensão Globo
AHiqan*-se, em corifçrta-
vj 1 p^acete, optimos com
modos c« m p rsao a ta-
milu* *'U a Ctvalheiro-s de,
uàiwmento. .
fam 1> r, E>r' Çr s j
I commodos. 749 9-*-
1/ Enriquece o sangue. 2.* Au7.i"1* °
q^V-ui^cu! •>?.
5.
,3,33,S2.^ ?££. :co-
2248 22912 23642 3l«50 Acceler.i as forças. 8.
fJ^Y^berculose. .
«M-» -•1 feaj-ttJK.ft#
PRFWIOS DE 5OCS0CO 'mico?, Convalescentes,
jHHHúiSWwHHBWte
gS Siíl 3S
""""vIOONAU-E; o reconstituinte^
i^spe^ve, as
nui
tentos
i só!
it
Jli5 U H » "fi >
ill , 111 m
mm
'"a# *21
c.> dr mmr&r ujTMSi I¦jfjf/ rOft\Vial auRaBMJUml % I
w ri !'l a fla SSB^Wr- -WW&>'^ ¦
fkHf llvlFn^Fnli:Kf; I.Uf\
fwrli^
I ModeloMl ^
A SONORIDADE poética da flauta .
... as notas brandas e melo-
diosas do violino . . . o vigo-
roso retulttbar do tambor . •_ .
o estrepito dos pratos . . . sao
reproduzidos na Victrola
Orthophoillca tal e como V. a
os ouve n<fe concertos p^opn-
amente dit,oí.' O bany», a
trombetá, o saxophone, eilrtim,
a orchedtra inteira e tao irre-
sistivel como a que V. 5. ouve
numa sala de baile. A propna
musica do piano, a mai» difflj
cil dé reppoduair, é tão nWural
que lhe d* a impressão deestar
em pé jttnto ao teela^J- de
marfim. A Victrola Orthépho.
nioa apanha toilttí aS' e«r«cte-
risticas de **úa urit dos-tnrtru.
mentòs c as repeodà«<cota uma
fidelidade assombro*» de- tom
c volume, quasi incrivcl.
Entretanto, somente com os
Discos Victor Orthophomcos,
tocfados na Victrola Ortho-
phonica, é possivel
obter este
effeito de absoluto realismo.
Existem modelos em vários
tamanhos e desenhos que nar-
montzarão admiravelmente
com o interior de qualquer lar
moderno. O coinmerciante
Víetor <tós»a loctilidadé tera
muita satirfàcção eift mostrar-
lhe seu1 variado e sortido stocfc
de inst##»*eri*os. Peça^ q«e
' toque #ra
V. S. o. ultimo.
Discos Victor Orlhophonicos.
Modelo 1-55. VtêM Victrola portátil
«àviuu no tomtutho. V olume «mo»-
broto. Reproducçõo fidolUsimo por meio
da mtarmvilhota caixa pho»*uca
«fcffníwL Trarão automático. Maleta
r fSS+ítivéI de m*M,\ 9***.
nua etpecie de c#á® reãittente
« durável, t precuo vir tjww este
im*rwnmt- P** julgai*. Algo extraor-
ümorio por
N(»„ «oitimem.» de diieo, e vicirol.s-dflW» «« «»
CASA KOSMOS
169-rua floriano peixoto-h»
738—2—9—5â». e D
"Vora "Wictr0la
phOTWA-se!
°rth°i
WBSmBw?
VICTOR TAULV* MACHW* CO.CAMDKN,
Orthophonica
J. » TV» «-I • • - ¦
4<q Q 46333 47»72 5« 79"
51718 õ203- 5:855 53027
5406S 57^12 TiSO^l
51") tí
53W7
-horss durante a" gravidez e depois do parto,
íazendo au-
Eníina-se
Didyl^gTaphia. Ru«
Barão clv i<|u Btsaco n. iui.
70i i_-—3.
PREMICS DE 200S000
uranip a n-" - ¦
K,ncnt VIGCONAU-É^en'uito "aSicSo
"íl
Er2s pailidas. lympbaticas,
rachittcas, mes
oabos e tavorecendo o c escimento Médicos, A<1-
v,G°NAL;-E' o .«
'«lts e outro, q«
vosados, P'0t««-«. nervosa c
per^a
de memória.
SS 15^ 16479 \mi;
Ce,CbrV!OONAL:-E' de gosto
«^^Sdo^e 'almen-
il?f 1016? 21480 21884 230(rt o trais uno licor de mesa, e
SSi SS« "925 24W9 |
> <• pessoas del.cadas.
venda em todas as PhamaBías b ítogaiias
Pedidos aos Grandes Laboratories
ALV1NV GI FREITAS
Rua do Carmo n. 11 Sob. SÃO PAULO
Wm- Wb* 26456 27127 27642 j
^W78 "347S8 *36791*37192 87%\
37642 3S057 33^19 390'391231
X 3WÍ «777 4.J V
ISif
iws S» 5IW3 5» 2 ««
53656 54537 54%'t 54^1 57601 l
151995 586-5 59283 5»?37 I
-
Sensacional prova
de re-
sistencia e velocidade
Bi®
«
MA8ANGÜ 1?E—FORT
"
L >V
A» r,pin "S
C. MAGUARY
"• officialisa-
Organtsad^
çg>
n
¦
^
CEARENSE'
^'Primeiro.togafrsJFirmino F-^a£SL
l E"
marca
"tt* !• R O N u t l. u c.
I
i b|ttÍM »"
Mais uma vez, em corrida disputadisstma, a stf-
!!lr\rrlda-ie dà HlRONOELLE se destac»
a«e-
mando-se de mti mOdo brilhante.
tEMPRE NA VANGUARDA!
Cat.v-lopo3 o oondiftõs* com Dummar
& Cia.
1Ò0-RUA MAJOR FACÜNDO-150
€nd. Tcl. nUMMHK
—? FORTALEZA
m
m
El
ffl
MSKl POLICIA E
Detitto pela policia marítima
Foi. ií requisição «lo dr, chefe de
i oliciu do Mdranhao, detido em nosso
porto pela policia maritima. o indivi-
duo de nome Manuel Leit«s de nacio»
iialidade portuguesa, eom 41 annos de
idade, passageiro do
paquete "Itana-
gé". aqui chegado a 30 do mez provi-
mo pa?-ado, sendo o mesmo aecusado
de crime de estellionato,
O inquérito aberto a respeito foiremettido «ia Inspectoria «Ja Policia Ma-
ritima ao «Ir. Secretario «Ia Segurança
^ CEARA*—Domingo. 5 de Acosto de 1928
Maestro Dr. Adelman Bra-J
sil Corrêi
o
Publica. devendo o preso seguir hoje !
'"T' * genUI 8enhorinha EHnna Ban-
para o Estado «Io Pará, onde é residen- | g°,m. <le (urvaI,1°< «>a acompanhadôra
f<> _ ... de niano. <• flilm>tu
—¦ - *¦»«*« iur n
para o Estado «Io Pará, onde é residen-
te. para ser entregue á justiça dali.
t)°c—
Dfrendia á moral
Luiz Ferreira , com 27 annos de
idade, residente no Arraial Moura Bra-
sil- é um inseparavel amigo do copo.
Ante-hontem, á noite, referido in-
dividuo. achava-se fortemente emhria-
gado, pqmfo em polvorosa certa rua
em que ioi bater com os costados, não
por vontade própria, porém, impul-
sionado pelos vapores ajlcoolieos.
Nestas condições o nosso heróe
desfiava em alta voz e hom sdom exten-
»© vocahulario de palavras obscenas.
Topandq, no entanto. dom um
policial, foi o "borracho'-
preso e re.
colhido ao xadrez.
—rc—
Presas pof embriaguez, desordem e
afffensas á moral
Maria Francisca da Conceição, com
29 annos de idade, Maria da Silva, eom
22 primaveras, ambas sem domicilio
e Maria Luiza, eom 20 annos de idade,
residente na Rampa do Bemfica, são
«res conhecidas mundanas amigas d^«nbriaguez
que hontem, ás 10 horas damanhã, tiveram o seu
ponto de encon-*ro num dos xadrezes da 1. Dele«a-«ia. -¦
*
Referidas mulheres, mettidas emlerrivel "carraspana"
punham em ai-voroço a rua em
que se achavam, tro-«ando, de
parte a parte, palavras offen-®*vas á moral.
a8 lres meretrizes foramrecolhidas
as grades.
í Por estes dias Fortaleza terá
prazer de hospedar e ouvir en concerto
o insigne jornalista e maestro mura-
nliense dr. Adelman Brasil Corrêa, flau-
tista, compositor e regente da orchestra,
j
sendo ainda o actual presidente da Asso-
j ciação Muzical Maranhense
que, segun-
do eommunieação feita para cá ao seu
distineto amigo sr. Olhon César Pinhei-
{ ro,
partirá de Maranhão no dia 11 ou
12 do corrente mez. /
Em companhia de s. s. viajará tam-bem a gentil senhorinha EHnna Ban-
Casa Mario Campos
¦»- —
Visitam suas grandes seccies
ALFAIATARIA
Artigos de
Vendas a prestações
piano, e dilecta sobrinha..
O «Ir. Adelman Corrêa quei traz
um repertório variadissimo e moderno,
« qual será
publicado opportunamente,
de certo logrará grande succ< sso em o
nosso meio social, onde grande já se
«orna o numero de apreciadores da artemusical.
— C)
4.
Telegrammas
Nacionaes
VACC1NA CONTRA A FEBRE AMA-
RELLA
RIO, 4. — O dr. Henrique Beau*repaire acaba de descobrir a vaccinW
contra a febre amarella.' • y t. 4*
SERVIÇO DO CAFÉ' EM PERNAM-
BUCO
viagem
Mala, '
Malota,
Valises
Sacccs
lip "''3 I II Ul H
*
Pelo Foro
Tendo sido concluída a inquirição
movW» P-i» advogadoF!™n""ra
da C«""> Queiroz, eomra
Jo.**
"Unt0° Guereiro' o dr. Juiz de Direi-
o da 2.' vara mandou dar vistas doprocesso, por ,Pe8 dia,, em earlorio, aoadvogado
querqllante, pra90 este
que,terminado, começarão a correr os três
fa^ar o querellado.
Visitem a exposição da
a marenhense I
todos cs Domingos |
Rua Major Fícundo, 230
Exposição de
pintura
no pcrr7n»1h3' 5®'" 9 horas* in*ugura-«e
no escnptono de redaccân
bellissima exposição de pintura"!!*wda ao pincel inspiraoo de Gerson Fa
Z- í»
disposição dos admiradores dc Bello.
RIO, 4. — O tfr. Lauro Ahes deCampos Góes, em artigo
publicado no'
Jornal do Bra,il", .ppíau,,e a jfc,a creaçao do
"Serviço do Café", em
Pernambuco, apresentada ao Consrcs-
so.
O PROJECTO SOBRE A DICTADURA
POLICIAL NA CAMARA
Boupinhas
para cteanças
NOVjpADES
Velocípedes,
Carrinhos etc.
3rar)cfô
sortirçnento
RIO, 4. — Entrou emj discussão,na Camara, o projecto sohré o inqueri-to policial. M
Os srs. Dodsworth e Bergaminilevantaram
questões de ordem, não sen-do attendidos.
O sr. Salles Filho discursou, dis-cutindo o projecto, mostrando os seusabqurdos.
Falou após o sr. Bergamini, queesgotou a hora, mo.,rando
que . pro.jecto viola as attribuições da Commis-»ao de Justiça.
Sabe.se que por exigencia do sr. Was-
hington Luis, o sr. Antonio Carlos fe-chou a questão, constando.
que todosos deputados mineiros approvarão o
projecto, com excepção de Mello Fran-co.
MEDICO PROCESSADO POR ÍER
FEITO UM ENXERTO EM UM
OCTOGENÁRIO
H K t
^OÍ inftaur>do o
proces-HospitaldeSãoshrdshr shrdl shrd cs c
?
'°ntr* " '¦ for.«,
ÍLh
S,° J°ÍO ™
«roy, O qual enxertou voronoffi-
eameme em um oelogenario de „„me
Antonio Mariano de Oliveira a gran-
dwlfreUm
r"PaZ q"' morr'r«
um
o processo foi movido
pelo filhorfe Antonio Olh eira.
SOMBRINHAS"
novo estviio flr
M""°~
cmcnisNo
Macbinas ünderwood
Grande pecçâo
Vend|Ll P1*®8!8?^
<
Seççao de Modas• \V
Sef0o de Ififfmnarias
Cbales Madrilenos
Nclts, Bolsas ele.
Depcsilarios único8 dos auDPrinroo ^
de Belleza de Mdme®0^
CASA MARIO CAMPOS
Rua Guilherme Rocha,
67 a il
764—5—8
I v,sitem i exposi^ao da
I A MARENHENSE
todos cs Domingos
|-Rua
Major F2cundo, 230
, 332—n
?
ann
em
% a
-«^^BMH
~BBLl
'^TTA
« 0/l«C« A
X-^L Cf/IO* - FOBTALEZ* _*NJ: •
:iinica excluslva de dben&s doj CftSB -•>«
iaHj^^rfiArtt«^UVld^^^Jh08^^/W7/,.^ttma^rfln- JBHT^ I
^/W *em nao e pwhel a
r rlrmrnlo imprrsfindivfl « mnlUplkt^io
don mosquitos (mori^ocas, earapanas) r podo
nrr\ir do abrifo do* gfrm«w de varias » gra-
\ es dongas. I
F ü M C. M
^; - • -•
?vy vv •- "
v-v
•*' ' /' -vvt«l s>'v ;
-.. Í" .¦ •"W -. \ -•;.*- V , \ .
-, "-•'.
•. ."• í«v .'"" >1 v*-" N»» V»- ' • "'
>ji£[) •£ , <,
* . -•-.' .•«?•, í*^
-.::• i-' MI.SVUBA A-.iV- ... -<
SUAVr
itj>"M»'i r çtfi r ».-
Clinica exclusiva de dttenfcs dor CUSIV
nariz, sar^àhta, Òlivldõ C olnòs
Alwio-seumagran
especialistamu
J^-.l^l!f'G6eS
ferreira
Diariamente de 9 às H e de 1 ás 4
Oeneral Be/erril, 164
762 Resid. Praça dos Voluntários 627
tf*; üv»fartavely com
jardim, <i /7o*
tiono Peixoto 487
4 trata na geren•
cia deste jornal
0 rr\TVV. Po'MÍrtS0. =
esqueçam que
a
Alfaiataria
Honra
VEMCIQ MOURA & IRMÃO
' ¦
>
v»?
v é a línica
que executa
h
fielmente os figurinos de
Nova York, Paris e Rio
de Janeiro
tomando
muito interesse c!e
servir bem a sua
distincta freguezia.
-—— -»« _
Os mosquitos, além dos ineommodo» qne
no» occasionam, perturbando-nos o »ono com
o seu ruido irritante e mole»tando-no» com
as suas picadas, tornam-se perigo»i»»imos irn-
migos como transmissores certos da Febre
AmareUa, do Paludismo (seaòe»), da Filarm-
se (Elefantiaae) e prováveis,
da Lepra e
outras moléstias.
Os germes das febres do grupo Tifico,
da Tuberculose, da Grippe. das Desenterias;
óvulos e larva» de Vermes e vario» outros
inicrobkts nocivos, podem infestar o organw-
mo humano vebiculado» pela agua, a qual se
pode contaminar, mesmo após o seu depôs»-
to no reservatório donde a retiramos para su-
prir as nossas necessidades.
As jarras eommuns podem
ler o »«tt
conteúdo inquinado pelas poeira» ou pela»
mãos desaeeéada» on de pesaoa» doente*.
O tvpo da jarra exigido pelo S. S. R.
e pela C. R. põe a» pessoas ao abrigo doa
inconvenientes e perigos apontados.
* ' ¦;. -¦ 0? é* ' '<jHU
Desde que ama agua pura aeja de^oal-
tada no reservalorio, cila não mai» se e<m-
laminará, pai» a boeca ficará bem fecbada»
c assim o liquido estará' ao abrigo da» poeira»
c poluição pela» mãos, e pala» aaosqnhaa»
quf não eiuontrarao o meio propício P**
postura e sequente reprodução.
De pi i [n relativamente maw elevado da
que o uxual d* poslto de barro, este, exigin-
do menos frequeates manipulações para •
aeu a»seio, terá maisr duração e,
i«i|<nniln • Mgaéro aecreseiuao da
pesa. _ . . — —mê
i elegancia do trajar dn-
minando em toda parte!
O grande chronista elegante
de Nova Ycik, John Sulüvan.^ tia-
tando das ultin.as innovações e
cresçõss da moda—a deusa P®ra
quem se acham voltados toaos
aquelles Que lôm brm gosto,- pu-
blicou intereseantes impressots que
valem a pena transcrever aqui, por
leflectirem a ullima novidade cm
matéria de elrg-nci® masculina.
Os últimos modelos de jaquetâo
lnnovando. melhorando e di-*
vulgando eis as três palavras em
que s^ resume a ambição da moda
actual masculina.
De todos os trajes masculi-
nos, o que lem ultimamente rece-
bidó innovações de grande caracter
é sem duvida alguma o jaquetão,
tanto em vega. Modelo sobno por
excellencia, de grande elegancia re-
alçando a personalidade da pes-oa
que o veste, o jaquetão
constiiue
trtj; peiftitamenie elegante.
As ultimas innovações resu-
mem»se no seguintt: abas larças,
de trsço fotte. com baloeiras o m
vis*vei5» Em sfguida temos hom-
breiras Urgis: de íeitio dc jaquetão
sem contudo ser apertado : ties or-
den<? de bolões. devendo o íaque-
tão ficar na linha do proiongarnen*
to das calças. Conseguindo-se mm
estes reqnesitcs. ter-se-á, indubita* ?
velrente mcdelp extremamente ele- a
pante c digno de todos os elogios.
]OHN SULLIVAN.
Si qui-erdes ngorosamente
trajar de accordo com os mais re-
centes figininos de #
Pa»is« Niova
York e Rio de Janeiro, proCuraP.
antes de ir a qualquer outra, a.
Alfaiataria Moura
VENÂNCIO MOURA & IRMÃO
Rua Major Facundo n. 135
e tereis resolvido definitivamente o
problema mai^ difficil da vossa
yida. que é o vestir-se com
arte, esmero e perfeição.
Combate ao Mosquito
DEPOSITO PARA AGUA, A' PROVA DE
mosquitos E CONTAMINAÇÕES EVEN-
TLAES, EXIGIDO PELO SERVIÇO DE ;
SANEAMENTO RIRAL E PELA COMM1S-
SÃO ROCKEFELLER.
"E' uma jarra eommuni, de ea-
paeidade variavel, com um di»po»iti-
vo para receber uma torneira' para a
retirada da agua dc consumo* wndo a
bocea da jarra protegida por um pau-
no, fixado por cordão ou arame.
A agua, Mm a qual não é pomivel a vida,
r elemento impreseindivel á multiplicarão
dos mosquitos (mori^ocas, earapanã») e pôde
neevir de abrigo do* germen» de varias e gra-
\ es doenças.
mm
BSESBl
on
an
10 CF'l f?\* _ n^nír)?»). r> ili fie 1928
fc.V, WK3
L1 TE¦9 mm ATURA
CT—
0 Inconquistays!
Lembro-me liem, aos meus velhos
tempos dt meninice, de ler lido em um
diário ou revista da Moda, um couto
Itcllipsimo f|iip, deveras, me encantou.
Era uma dessas historias da épo-
ea medieval, entressaehada de lancei
cavalheireseos, investidas homericas ei
acenas deslumhradoras e patheticas.
E iuclo isto sòb uma enorme allu-
vião (ic palavras entliusiastieas,
phrases
cantantes, notas de musica pastoril, to»
quês d*» clarim e um estrepitoso corte-
jo de damas, príncipes e palafreneiros
em quadrigas tirados
por coreéis relu-
zentes adornados de f lámulas reaes.
i al narrativa encantou-me deveras,
e nunca mais pude esquecê-fla.
Apezar do meu todo democrata, de
minhas aspirações, de meus sentimen-
tos democráticos, todo aquelle scenario
desluinhrou-ine.
Porém, o que mais me impressio-
nou foi a legendaria figura do heróe
que. no caso vertente, era um jovem de-
««abusado. rústico, exquisitão e misan-
Iropo.
Tal indivíduo vivia só.
ku não sei bem contar-vos esta len-
da.
Não obstante, sei que na fronteira
longínqua de um vasto Império fabuloí-
so e exul, existia uma grandíssima fio*
resta dentro de larga faixa de terra ri-
ca de minérios, farta de arvores colos*
saes, cheia de lagos piscósos e ahundan-
te de toda a sorte de caças úd&s e min*-
das.
Ali vivia o jovem misantropo.
Era só, mas, valia por uma legião.
Nenhum homem, nenhuma ereaí-
tura ao seu serviço!
Em compensação, mantinha d es--
preoccupadamente um exercito ades-
trado de ursos, hyppopotamos, elefan-
les, tigres e leopardos tão cruéis como
exercitados na defêsa integerrima da
matta colossal!
Taes \assalos obedeciam cegamen-
te ao rústico soberano.
Elle era, d'ali, o re|, o senhor in-dependente,
o homem absoluto.
llossuia riquezas inexploradas, re»cursos incalculáveis,
porém não entre-
tinha commercio com os outros ho-
mcns. *
Aquelle thesouro immenso vinha,
de ha muito despertando a cubiça dod
grandes homens do Império.
O jovem sabia.
Sabia mas, despido de sonhos e am-
hições, liíu ue iuquieiava.
Certa vez, a primeira, um emibaixa-
dor elegante, todo reeamado de pedr^
rias e de ouro, a mandado de seu amo,
montado em giuete fogoso, viera de lhe
offerecer especiaes regalias e prebendas«m troca dç sua vassalagem.
® misantropo recebeu-o amoravet-
mente, portou-se com muito agrado e
galhardia mas, a sua resposta definiti-
foi, redondamente, um "nâo"!
O Imperador descontente não de-
tjanimou.
Deixou o tempo correr.
Meies depois expede luzida cavtd-
faria guerreira com damas e cortezãos»
fnndibularios de caça e falcoeiroe reses.
O jovem a Iodos recebei! á orla da
floresta. >>
Que desejavam? Caçar? Pois não.
Poderiam caçar.
Mas, duas hellissimas archi-duque-
>:as se adiantaram c, com rÜHts eabali-
nos, ademanés principescps, entrega-
ram-lhe uma riquíssima mensagem.
O solitário agradeceu.
Era do Imperador. Uma proposta
O Imperador desejava a floresta. Em
troca dar-lhe-ia o titulo de archcduque
c mais uma archi-duqueza para esposa.
O jovem tratou-os admiravelmente
mas, a sua única resposta foi, ainda, um
arredondado "não"!
—)ü(—
Os grandes do Império agastaram-
seu
Que ex«
Que homem!.
E, ds çfommentarios.
quisitice!. . .
Que teimozia!.
Que animal!. . _
A todo instante, um farto feixe de
exclamações ruidosas.
D*esl'arte, que restava fazer?!
Uma guerra! Uma declaração de
guerra! Pois, foi isto mesmo que ficou,
dentro em breve, assentado.
E, por uma clara manhã de Maio,
a embaixada chegou.
O jovem senhor da floresta sor-%
riu-se.
Tomou o mensageiro pelo braço e,
pela matta a dentro, levou-o a uma lar-
ga e extensa explanada.
Era uma vasta planície arenosa, ¦—
talvez, o lugar que alli oceupara d"an-
tes um grande lago remoto.
Neste ponto, a um seu estridente
assobio, um de&communal ribombo pe-
Ias quebradas rolou.
E mais de um milheiro de férari
surgiu na ouréla da matta.
Em fileiras aguerridas —- de gari-
ras afiadas e dentuça á mostra, tigres e
leopardos formavam a vanguarda.
Depois, repontavam os hyppopota-
mos e os urso» — e, fechando a retaguar-
da centenas de trombas retorcidas de
formidarveis elefantes adestrados.
E, o jovem faliou: Quereis certi-
ficar-vos como elles me obedecem?!
E, sem esperar respbsta, estendeu
o lábio, sibilou.
De súbito, toda a avalanche dç fé-
ras sanguinárias tremeu, estrugiu, ro-
lou e precipitou-se aligera e trovejante
como enorme entadupa dentro do lei
to enarme.
O embaixador ertupallideceu.
O descomunal embate fremio, re-
boou, espalhou-se rchoando alem pelos
andurriaes da floresta.
E, um rugido mais alto e mais rou-
co, estranho, metalfico, monstruoso, ou-
J vio-se bem perto.
j O mensageiro imperial inquirio:
! Que é mais? Nada. Respondeudhe o So-
litario. E' o brado d'armas de meti esta-
do-maior.
Aqui, perto... Vamos, e caminha-
ram. Cinco minuto» depois chegaram a
uma desmarcada clareira.
O rugido ouviu-se de «ovt>.
De frente, uma desteuierosa trin-
tena de leões sanhúdos, de jubas eriça-
das, por claro sol, despediam ao longo
das cerdas longas seintillaçoes de aço.
O mensageiro ainda etnpallideceu.
O jovem explicou: E' o meu "esta-
do maior**. Amigos mui dedicados e
dóceis precipitam-se contra o que eu j
({uizer, ao meu menor aceno.
Quereis ver?! Mas, rápido o emhai-
xador lhe respondera: Não! Não é neces-
sario!
O jovem misantropo declarou, en-
tão, que acceitava a guerra.
E, o mensageiro partiu.
Dez dias depois, o Imperador e os
grandes da Corte, com a noticia, fica-
ram desolados.
Impossível enfrentar semelhante ex-
ercito de quadrupedes amestrados, com
virótes, seitas, lanças e adagas.
Impotentes servim todos os fundi-
bularios.
Então, um dos conselheiros, o mais
velho, o mais. experiente, o mais sábio e
que, durante todas aquellas "demar-
ches**, ainda não havia proferido pala-
vra. discreteoú: "Realmente,
é incon-
quistavel este homem!"
Um jovem sem ambições, sem illu
soes tf
Homem que colloca acima de tudo
e, sobretudo, a sua independencia mate-
rial e de sentimentos!
Realmente, é admiravel!
Mas, elle, é porque ainda não en-
frentou o bellissimo corpo da Prince-
za.
O Imperador sorrio-se.
Todos os grandes da Corte também
sorriram.
Aproveitando este momento de bom
humor o Conselheiro retorna:
"E* porque elle, àinda, hãtf'viu o
formosíssimo semblante da Prineeza!"
E, sisudamente, dirigindo-se ao Im-
perador, concluiu: '
Se o meu poderoso e augusto
prin-
cipe deseja engastar á sua rica corte
aquella custosa pérola, que neste caso é
o domínio opulento do jovem misantro-
po, resta um infallivel e único recurso.*'
Qual é elle?! Interrogaram todos."O
recurso é, o Imperador e a sua
única filha, a prineeza herdeira do throt-
no, acompanhados da Côrte viajarem até
a floresta do invicto solitário e, diante
d'elle, em troca dos seus cubiçados do-
minios, a priceza offerecer-lhe p seu
amor e a sua mfto de esposa!
•E' o unieo recursó!
E, para veneêl-o, desde já, ao fogo
as convenções, os protocollos, as prag-
matiras."
As ambições fermentaram, as con-
troversias surgiram mas, o Conselheiro
triumphou.
Semanas depois, á orla da floresta
estacava brilhantemente o magno cor-
tejo.
De uma riquíssima carruagem de
amfcar e seda, lantejoulada de flámulas
e broqueis, desceu o Imperador e, logo
apó* entre luxuosíssimas damas de ho-
nor, montadas em lindas hacaneas, a jo-ven*
princesa, imperatriz futura.
Um longínquo è surdo bramido de
leões, ouviu-se.
O jovem misantropo appareceu.
Appareceu e sorriu-se.
Alto e corpulento, de areo, flecha
e aljava, apresentou-se como um Nem-
rod soberbo.
A todos recebeu carinhosamente.
Admirou com os olhos a Princesa,
os seus dente* de pérolas, o sen riso de
archanjo, os seus olhos de abysmo e at-
tracção.
Esperou.
O soberano, então, lhe falou ao quo
vinha.
Chamou a Prineeza para que tam-
bem lhe falasse.
E, ahi, toda um torrente de encan-
tos, toda uma caudal de belleza, trans-
correu, fremiu, irradiou pelos maravi-
lhados olhos do misantropo.
E, largos espaços decorridos, quan-
do o proprio Imperador veio lhe inda-
gar da resposta, o jovem da floresta lhe
re&pondeu: "Não!"
Os cortezães empallideceram.
A prineeza gentil mordicou os ro-
seos lábios.
Então, o "ineonquistaver'
conclu-
io:
"Senhor! Agradeço-vos as homera-
gens.
Háo as mereço. '
jfim rústico possuidor de uma
só alta qualidade.
Timbro em aer independente,, em
absoluto, das convenções sociaee.
Sou amigo de todos, desdenhando
de todos.
Dasprézo as riquezas, as honrariss,
o luxo, o deleite e a mulher.
Anv> só a independencia; adoro só
a liberdade.
E, que me não tomem por nenhum
egoista!
Depois de eu morto, poder eis to-
mar conta de tudo.
Eu vos darei a minha floresta com
os meus leões.
Adeus."
O real cortejo partiu.
O jovem da floresta internou-se na
matta.
—t Era assim, mais ou menos, a
historia.
Tal heróe ainda .me impressiona,
hoje, pela sua exquisiüw,
pela sua for-
taleza de animo, pela sua completa in-
tegridade. Lui% de> Centro
(o)-
Decepcao
Eu vi erguer-se, ali, na praia, a ondacrespa, creeta, indomada, bravia
•e bclla como se fôsse uma mulher!
traaendo sobre os hombros um véo de nevee pelo colio nú custoso rosiclert
E lancei-me ao mar
dentro de enorme cerração de brumas!
boiei á tona «Tagua per lustrando o mar,
procurando, a onda
o so encontrei espumas!
LYOIO CAMBOYM
A vida
(o)-
A vida.vale pouco — tudo mente.
E* breve a infarteia e curta a mor Idade.Gasta-se o tempo em busca da verdade,
Que tanto esmaga e dilacera a gente
E sempre mais feliz, quem menos sente*
Ouquem, dev ter valor, se persuade.coração humano ba só vaidade,
Ê, quem a satisfas, vive contente.
•Por isso te amo tanto, • natureza,IJnda' Potente, magestosa e forte.Sempre nova na graça e na boilexa!
Ser venturosa não me coube em sorte;Mas, ao teu esplendor minha alma pnw.S6, por mais não te vêr, me custa a morte.
AMÉLIA JANY
D
I
O CEARA' — Domingo.(|f A){OãiO <Í«' 1 >i»o
11
Obre
gon
J.a- b ¦ • liln ral«
1 , ri".eh ' it 51-" '>
i! ;il |J c\ nrio á
nti.ncir, .lunjíUfm
1. I- <•
Dois temperamentos
servindo a mesma
politica
Do livro u sair, "México Revolucionário",
destacamos de Oscar Tenore, o seguinte inte-
ressantc capitulo, de toda a opportunidade de-
ante dos acontecimentos, que se verificam no
México:
"Calles é um producto natural das tres
força ídeologicas «iue impulsiona os desti-
nos humanos.
Menos riro, muito menos rico, do que o
estadista de Sonora, elle age com mais infle-
víHüdadc ante os elementos conservadoras que
o General Álvaro Obregon.
E' uni rude no cumprimento da Consti-
tuição.
Alguém já o chamou homem-granito.
Suas? linhas pouco destacaveis, sua physi-
onomia pesadamente jovial, seu tronco meio
agigantado, perfilam-no a firmeza indomável
dam ramo puro, com a muscular resistência
dum indio authenlico.
Professor rural, nos annos da mocidade,
ral e material é o México de Obregon c Calles...
A deficiencia do liberalismo está em ven-
cer apenas com o esforço de homens porten-
tosos. . .
A humanidade não lhe pertencera, por-
que homens portentosos rareiam. . .
Mas, niesino a-vim, sirvimos ao liberalis-
n:o! -
Na America elle vae se revelando pouco a
pntzep co;no a maior esperança da mocidade
intelectual, para substituir a caciquismo repu-
blicano, de atrophias políticas arripiantes,
pela dirc^ção de eerebros que conhecem °*
problemas continentaes. . .
São taes problemas continentaes que Obre-
gon e Callcs conhecem instintivamente c cc-
1'rbralmente resolvem.
O disposto no art. 3» da Constituição,
por exemplo, da lalcidade do ensino, é motí-
vo para um programma admiravel, que deriva
rroiessor , d'uma extraordinaria comprehensâo dos va-
ingressa no exercito com as qualidades auste- I loreg cultures.
ras dum rural incorruptível. As prohibiçôes impostas aos eollegas par-
Cresce, desenvolve-se, domina e governa, ticuiaPeg — expliquemos de passagem a ra-
nç peito a «unarga recordação das re- " "
fciões' campestres do' pai/ natal e a lembrança
desesperada da turbulência militarista.
" Chefe de Estadov
jjypamlsa os, textos d>
Constituição no que sc refere principalmente
ao escravo dos campos: ensino político agra-
ria, ete., são para elle as derivantes dum pro-
blçinp geral, a felicidade do agrario, o que quer
dizer a felicidde da maioria da nação.
Obregon é outro temperamento que serve
á mesma jpolitica e aos mesmos idéaes.
Seu» traços physionomicos mostram um
bom burguei que enlouquece por uma bôa pa-
lestrai nos períodos mais intensos, anda ele»
gante nas ruas do México rodeado pelas hi-
jas".
E, um homem do lar, «pie administra op-
timamente as finanças caseiras; não gosta de
política, no sentido profissional da palavra.
Quando se prepara para as pelejas miU-
tare , elle o faa na .qualidade-de cidadão.
Em nenhum pala do mumjo, a não ser no ,
México, Ohrcgo* eeria ei Gep^il Álvaro ObédTj
gon.
Somente fatalidade daquella terra de
soldados, fez do estadista um militar.
Mas, elle em toda sua exlstencia, lutou
contra o militarismo» travou batalhas glorio-
•as, deixou no campo de combate um peda»
ço do corpo, mas © paisano fascina o espirito
do homem simples. '
Callcs e Obregon, sãó filhos do campo.
Trasem n"alma anhelos radicaes de liber-
dade campesina.
Balem-se contra os princípios e as forças
remanescentes do Profirlsmo, por «pie est«.
foi o beneficiador do "entrepeneur" de vísõcí
intcrnacionaes e o cruel sugador dos thesouros
agrícolas... Porfirio Dias era, moralmcnto
um filho de algum banqueiro
hypocrita, simulador e vorax, de Wall Street.
D'ahi o contraste que exl«te rhrlmls» «•
tre dois mundos bem diversos, syntbetlsados
em Dias e Calles.
O mundo conservador dos "trusts"
e o
Imperialismo encontrou no México um amigo t11 » - ¦' W
Porfirio Dias.
O mundo aarioa*Usta e snti-imporia lista,
fundado nas maiorias do trabalho e da íntel-
Kgencia —— o mvtiMlo do Ncxko independente»
do México livre, soberano — esphaeeJa pro-
digiosamente o çorpo do tlta» raplneira: Cal-
les e Obregon, **sio
a energia ,desse embate.
Mas e è assim que começamos a dW-
tlnguir a diflWençt e»m> o governo aetoal de
México e o Sntjtele í» * annunela violenta-
ente, a resistia de (Calles
e Obrego» é _'sll! No
cs que ys erea el indlo as elemento
despreriaMet *11
Ha sido robado y maltratado en rion a-
nos de Indepesulencla tal vea más qne ea ha
tra« siglos de mtlnaria admlnlstraclon espa-
¦ala.
zão do dispositivo que é de 1917 — nasce-
raia (fuma experiencia dos factos naciona-
e».
E' necessário ler as referidas prohibiçôes
com olhos mexicanos, para comprehendel-as
ie sentil-as integralmente.
Durante muito tempo a onda de insub- |
missão tratou de desmoralisar, pela ealumnia,
o ensino dado pelo governo; nas escolas dos
conservadores, o Estado liberal (eclypsado
longamente no governo de Porfirio era ape-
drejado pelas criticas infamantes; ensina-
va-se absolueta submissão ao poder espirito-
al e completa rebeldia ao poder civil.
Levav»-se, assim, ao espirito da menini-
ce, o odio ao regimen.
O dispositivo no artigo 3o, alem de fir-
mar o principio geral da separação do ;Esta-
do de todas as religiões, assegura os direitos
do poder civil contr» os privilégios em ela-
boração dum Esttabeleeeu a lalcidade do en-
fclno do. laico. i
Se a Constituição de 1917 estabeleceu a
laiçidade do ensino e tambemi a gratuidade da
instrucção primaria nos institutos offielaes
Obregon e Calles effectlvaram como adminis-
tradores, o preceito
constitucionais, ^milhares
de cscplas ruraes, Jçcqljsadas enj( todo^ o^ter-
ritorio nacional, enraiaaram nos corações do
mejnino mexicano o amor a terra patal^ ao
; porvir de humanidade e á grandesa maruvi-
! Ihosa do presente.
V qnilaron sus uerrasj
xlorniinou "i
i leiir pi»r <"a "s no
triido lhe hi -O conocer
. .. .ttiiko je ia cTiicla.
...... ,s u(i <"r'pI •. i s; Í.ÍJ ' '
, • ¦ >rra; i -¦•<> aboi\i no j»a-,:i na i./ii • <- P1 ' • •1
de ser et -rno.» e« n.parsas de todos !o- en-
gc.noa palilii"»" • •
Sim! .Nenhum |);:rti(io fr.r conhecer ao
i dio a caminho da «.-cola.
Nu colonia. valeu meno" «í"'' <'inal-
!„ a5il do explorador audaz.; foi uma simples
besta do Irabulho. jungido ao < ito e entr« -
•rue a doenças.
S:j Indeyf Adenda, (Blasco não poudí
compreender o valor dos iiberaes mexica-
; <h conhçc.r-lhes por completo a hi-Vo-
ria..'."), o indio. foi Vm a <arii«- de matan-
en. mas (lue p^suia a» menos o direito de
morrer liatuIHiinoo!
A fwtesta dietadura republicana He
Porfirio Dias fez indígena voltar ao estado d;«
rolonia; explorando-no a. camarilhas inter-
!iíi«|on;jes,('através d«* lacaios nacionac*!
Sim! Nenhum partido abriu ao indio
:is portas da escola!
Este período lan. inante do escriptor p:--
nins-.lar, -u .brindo miscria- seculares, foi
até' certo tempo a própria verdade dolorosa!
Vu-. a vi>ãp aqulllna de Álvaro Obregon
c iicontrou em José J
asconcello. o homem
activo, o homen.-dyna.no. o homem-aco.
J„m Va«c€»neellos é uma indiv.duaUda-
a, w» ,popto. i « *«"»<<¦ d*
ca tlepol? de Bolivar. José Bomfac.o e Sarm.
ento.
Sua obra encontra as palmas das mãos
mais puras da Europa idealista, Bomain Bo.
MandE15e
sonha no cercbro um México varo-
elle plasma o México de seus sonho».
José Vasconcellos!...
Quando o general
Obregon oppresentou
„ C.n,rr,„ • pi»»» *
por José V asconcellos, as ma.s v.vas disc
P __s
' .«..(«ado scept»smo deseja
hi,. recordo com a Con !iti-.i« ã » ip ""
«' ro,w
j l,4-i do Beíornia, como que, dentro <le uma
| a,..ão ,.ieranlente educativa, sem trndencius
! de agitação. té«-> constanten . nte, p l»
|. menos desde í|«e tomou posse do governo o
I senhor general Calles. e .,u« i seguramente.
i -
1 eNa, desde «. governo do } . ncral Obregon.
I •... .il» .iir«. verdadeiros propagand.stas
I
^ política cultuyal dos dois últimos pre
! sídentes, e a tarefa milagrosa dum México
c humano, em feíi» dcwaccordo
um milagre poHwn. vM
Élfes são personalidades f eniacs que via-
jam, num barco írigü contra a eownte!
Elles são o personalismo feito programs
na df con«trurt«o dfflumbrintf.
O México desta aetual magnificência mo-
l civilisado «J nuu.a..», S—T 1
1 com a escraridao «nental dumas Republique-
tas do contincnje.
Vicente Bbwco 1 banes, no tarlsmo me-
xicano", obra escripta sob a sonoridade de-
llrante das palmas e do ouro "
yankees", faz
um quadro, cora falsas pinceladas bhterfcas,
da negra situação do Indlo bostialisado, mas
vae u(m pouco do sói da verdade.' r
Mo» primeiros annos após o moylmfcnto
do apostolo Madero, o novelHsta hespsnhol
ponde dlaer estas palavras: "Usted no
qulnec mlUoncs — les deela —*
Tal vea Io riaan em el porvenir, c
ba|e en Méjleo verdaderas oseueles y lee pa-
gnen á loa maestros.
Par chore sou usteds dos inlllono esca-
soa nada nisjes dos mlllnnri» usei conèedos
de blenens que existe» eu el pela.
Bay cinco * seis mülonen de Indlee pu
danei.. • o n»i. .rr.K.d" -P'1»»»
_ frarasso das escolas ruraes.
„„ pro|>ri. .rinrholr. d. Hbcr.lbm.,
^p,,^' d. i«uipptic.(>iWd.de
d.
iTVriopico,' forjaram argumentos
era con-
trario assustadores.
V^oncdlo^
pela gigantesca aventura de esmagar n*>nts-
preconceitos e derrubar enormes b-r-
rcir» de .dvír.id.d.. .«..v. P-" °
Pio Oceano revolto d. critica, o barco do
minls.ro d. ****
pesar de vagalhões e escolhos.
.dtd.
do P»d-. —
inanecerá em hrpo.he»' -
Apenas o cura possue conheciraento de
• JVd»n« allesava*^ in»ei*ten-linguagem indígena
— aiiegu
temente.
_ No México não. ha homens para a em-
educ.i». de Obre,- e V««
\iarde.vam pe.>.a. V>'
„„„ nm reflexo de .... l^Md.aBdade.
dúbias e n»ediocres.
Em resposta a tanta inclemencia de pa-
lavra, e ~*a^e.. «bre.an f~.ee'» •
«joncellos or-jimentoi dcscoraraunaes,
e
Educador trabalhava, podendo dlser aos a -
versarios, romo o velho sdagk» sratae»
'
Temos apenas uma coisa neste mundo
que à abcbnda celeste caía sobre a minha cabe-
ça!
tf-m sino,
Mieiaes.
Nossos professores ruraes. ,,Ue têm no.--
sa prohibição de intrometter-e em qualquer
| «ssumpto de ordem política, sobretudo d, na-
I .ureza eleitoral, recebem, no-so conselho con-
i ,a,,te. Já que não po<leriam ter ordem nesse
entldo, nosso conselho constante de fa,«r
! 1>r„dl...
.oeial, predir. -rtol <»'
I s,.r senão a exposição dos direitos dos e.dadao^
| explicações das vantagens que o regm.cn
, constitucional vigente procura
as organisaço
i de trabalhadores.
E tentando levar mais longe o concei-
! to social das escolas rurues. o mesmo sr. Pulg:
| Casaurane aconselhava aos membros das Mis-
sGes Culturaes a necesid.de de crear uma v.-
da social harmônica e ho.nogcnia nos d.stin-
ctos conglomerados soclaes do México., e pro-
, „rar Hes-,- modo extinguir o abysmo que
si para até hoje a organisação mexicana em
suas classe.» altas c nas classe- campes,nas
Agora a realidade de uma constante pre-
oceupação de Plutarco Elias Calles.
O professor de escola rural e um hei-oe-
Àtrevessa regíões bravas; escala montes
e penhascos.
Chega ao redueto do índio, pondo no
.eu trabalho educacional a fé dos illununa-
^
Ante o espetáculo desse enxame de abe-
lhas, resalta falso o conceito de Ariosto -
Oo„„U, ,ae., .ea^d.
tre„ e obras profundas.
eran. Io. «»ieo. P~"«m ""
dios de SU afrentosa estado moral...
tre da nova geração uruguaya.
Ari.... O. Caalea é -«dP»
Suas opiniões trazem o s.nete duma
.U,.»ei. mental hlMOTl. d.
Conhece profundamente a
Rio d. Pr... •
.nlíõe. Po".i«» "" „
. ...
A, .... .pplntóe. .obre o Meaieo,
^
rlp.rn.en.. a .rta. ei..d.,
1 meulos c dramas vistos com lente*J
We.l irüi.)^ "™
zjí r
dos conquistadores.
Mas quem «lha o México e o PerM
aeeul. XV1I1. P"«<»
cs sacerdotes eram os único» qu pod
ZZ indio, do .e. ~
V.lvamo» .
a.en.iv.d.V.-oneeUo, e..u»"d. pel.
«
tadista Plutarco Elias CeUes. ^ .
Em sua memorável "Alean-
s n Inan lxtavopen, D. F., sobre
em San Juan Ixta pe ^ del sr.
"• L p.—<¦»"
Presidente Calles , L.ut tuacão
admirável* patoar» *
goVernametítal. pa
vra
^ CaBes.
segurança o progrnm,m apr«sen»am
Os períodos de Lui« L. Lc™ »P
„ panorama do Mcxleo «d«.rtv.,
«... noutros completamos cl progra
el general Call» d.
UL. .1 mismo tenipo que se k^ra a«
¦Sá
|os mexlcdnos
•An la
llamó cl çencrai v"
^ estabele-
E, hoje as estatísticas e os fartei marcam ! tegralCentralcs Agrleufas.
o triumpho da grande epopea euUura
p^curar que los bljos «V los cwnpeshs*
Novo Mundo, rival di»'" Ja aventura gn J MM instruecion que Io. haja
ra do libertador da Coiorahia. u lec«iea agrícola,
-«-»«««
d podre Bivers, pem—IWed* extreme- ur ea u
me^i.e .ympMM.^ "
-.rr
cada indio ura eldadao, educado nos
e devores constlturionacs.' "
Como elle, muitos críticos se pegevam
a esta. opinião... <
Vasconcellos não ouvia tão fraco coaxar,
de ris," espregulçadas a margea» da caerren-
te social.
Inicia seu labor.
Impulsiona seus idcacs.
'Àvígora acua anbc!os.
Como nm julgamento consolader, o dr.
|. M. Puig Casaurane, secretario da lusU ui,-
ção Publica' no governo de Calles, ponde dl-
ter S5 de fevereiro de, 1927:
Nossos pcofo»sores não sóo4entc falam
aos índio» dos direitos e deveres do eidadie.
A
^ «.J-to-lda- rBu'f -heolutaments PMV
,» .Af1""." •
** - v à eo
dal f^1 ^ í •"^
I
Los E. C. A,»"» l°r y
tudiado do Ia e~en.«« *****
um ris tema m'mk>o y singrar.
Les bijos de Ws «sunpesiBos, de les o|
tarios coeeerirw a eeaa ^
^
*
rt"los partes: Ias qne vaa en U ate-
Ias clases tendráa que trahajer ea te
Do
II '»' ¦ ¦¦*——wmmm |» n »¦ ¦ PW «IMW— —t r™ - ~ "»¦ / . f*VT*T w, v-—-T»iw1»"T" —•' "
O CEARA' — Domingo. *
He Acomn dc 1928
|os Irabu jan en la Ainda agora u telegrapho, quasi- worn pre i HHH A MH M H| ^'>iiio trahajadorts del eanipo estu- ingrain para a grande palria mexieana,
| LL #1 A 1 1
di..ran n la turde en Idm eseuelas; a»i ro- annuneia a «leeisao do presidente de funilur L\ I M LJft PT M |\
1Jnocerjn la teeniea agricola en forma praiira milhares de eseolas ruraes, que, e«m as ne- '^1
^ ^^ \| | '
J
Miaou, forniurao a muinr gloria de Calles. MB HI V HI 1^1^ iHHB
(Este ehsino prof ixMonal e, ao dentais, ()» privprios inimigoK da situavao me-
|fclto « de*envo*\ iilo exigene ias xtcana nao podem eseOnder o prodigioao la- —inM-TTijgBPnWlWBg—BHMBBBMBIque o tor nam rigoro.«os e intelligentemente i|,wr cdueaeional do estadi*ta intigne, quV —— ' ————.«——
prutiro. fe o prosoguinmento da turrfu muravilhosa de
i'.u mi enrso de do- a tres anoa eminen- Obregon. t,;
(entente pratico, sarao prcparado* los hi jo* II. Stirner, inseriptor da rxtltma caquer-
e que ( Imf~"
(j(. |n unieo } | I 1
nljMma por_ uo remodelamcnto do Mi'tl- J3 I C
ejomplari's; no que S^$T?
cnnurcran rilo relativo do governo artual de Callcs, ej ^ ^
iuaijiii>tariu agricola moderna, se de baver emprebendido encrgicamerite c mm. Mo d'
roumii'railon^, medidas exlraordinaria-*. a fnndaofio de eseo-j lluSluS Cl13^
I(>f.'r:ira. ja (>m lodas as provincias do paiz. 11(17 ]
"s inslitutos de agrirultura que podem\o ¦•¦<'<' da techniea rigantsan^ntc agri- instruir ate 1.400 alumnos, tanto na ,heori„! exposigho.capaz <l< incentivar o progre*&o dos- earn- como na pratica agricola, teni uni grande va- flDl/^Q
pos, o governo estabelecer authenti- lor. '"'llsEflBM
moraes material, nu £«,«* eseolas nao quae, «>» alumno. Sl)PpP8ZaS
i<I<'iili<iad>- fje as- Jntifruem e que foram <difiea
d<- aaa
4, poure as ma>»as eanipr4 / A \tamben. L=L)
ad>or.surio ideologico nao no mantd 1^1praucamente, de la organizarion indispensable I™*
dos jnteressoti, o Inunipho dum governo, quea lt>s pcquenos agrieultores. para manejar sus •. , ., t os quartella<-os -eriminosos e as mashorcas fu> jeoseenas y defenderse de los aeapadores, al . - j .- , ,, ... .». t1' » -neslas ihh» deteni no trabalbo digmfiear a 1
proprio tiempo que pratlean la eeonomla ra- terra mcxicana. Hpfj 2 C nplTII fO hC ' CTdlTOi l^l"fl H J3C —
t£2\Zn™: Ve-se bem que . presUen,e Ca.les nao WUtt
llC^f U Td^S garanTiaaS
nusmos. o brutal soldado de tarimba que o* historian PC
|KoP I 2 I I H O H A
I ?
°,n° or,nal" ,ao bella pros per idade -agri- .dores da infamia merernaria perfilam. "'"'
j |" HVd^OW V vjlJ W V#' Ct I IUmQ W
op^HvaK1'*a
an,,r ° <,< >"'nv0lv,,*enu> daw co" Dvnamieo cumpridor du Carta Magnal
Como estabeleeer. ura poder de actM^o *"?*****
v^ino8a cal»u,nia. dos fioj ^ . , ,, ¦ t(^|
r^T\____„_. 'WP»pnko« e daih antenas colossacs, pari 1
, /ji%s /Irfi>' # r^t n /T^ ,- m M , y? (• *18 ] ft]
« T.
"ZT viver, explendidaawnUe, a-.jiropda gloria d« /^
~j / ? f-f*/^ y>Wg|WVA
"mq"'i.0L.rr°c—¦-
w«i»»iv.«wv»wdv»,«.J¦;
-•. ¦
(vsT5T(r,
++"¦** + 4
. BKk m SPf 1.1
¦¦
Jlo nuiiO' pllio#t4 •
ime» que ivaleoi st. gyntbese doe valores latino!- r tik^3kK UPfH If^T J®
' 'M®'S bUluS
,^mm-.^
M mm*,.;;*#. U 4^1 .
. .
-opjecios
¦nM-riinlniiT' l' , *?"7
«A«a- t^ke <i -tcraana asovwlltft jo.,prwente, cUC ¦ 1 - Pfld
;
__. . , * ^ ¦<* •tflhtotiml- • hnqr «? pwadw .granitoa d'uma o|»ra pode- S^rvC^t noooartfno
'
— - Hbe«Ude m^taldum povo Wta ^ JTV fftfy J^nh^rW^n /&-* '
PfBSBl!t0S ,r alwacao desse projramma jnicgrol^e - na. labnu« do taabalho e nos esfor^os da «?: j--JLjUFCL '
- • j As,- f
^ ,
( (
j
a,8 ^Piritaal . ^n^ari. . col. rural.
. . V ' -
/f t&M* » ' ! •
Tua,%ZT**r^ - Alb°rdi< • in«^s" .xoca^ao pojltlea d« ^
^rz;ir: ^^ ^ mjsss^:^. \ :J^SSSSL^ . <®i).
Dor tndn. .. r.i PN«i»iido r v#ar e fovtnur ; -A China e um enyame co- '
"f r
: rrr%vw™ta,:<=»~ •. ,mai§ rtovas e as
»IZ1"ZI'iirr""'^ ,
.maic
olaoarttac
'
'f r-*^:
t.;r.i i ,
!t"a,s «i«#anies
r-nakMio Ja^aB.- - i|M."
"*
^°r*|
'¦ ._ ''•
.']
':
.' ." ^
i
¦
|
"" ' ' "'
• educa^ao «- L f
'ji '•
| .•*****'••
CIAL E A BANCADA GAU'CHA nan^u da Camara, o sr. Tavareo Ca« Q 8CtistlC0
• RIO, Parere
que 9» gauehva
valran^ apres^uloti parecer favoravef
n^eril# P°" Eigueiredo, inventor de um hjdrp- /(j\
Getulio goitre IB l~ j
tlw^eiu lomar a reupeito • 1
J
^O
sr. Mqllo Vianna deuumte a. FIj "
, Aiegre.. qu,i div«^qae J. os.
MsuiOREs '
fiol<s@s para'86j|i hoF3s e creancasmhuura a atttitude da baacuda minaira «CCCBEU ^
Cai'V93
AM^US
as t,lt,nc^s creagdes;,
. lUpubJlra, uanhuma ingeMdu «em 2 i n h • ! .->r-r r.rr-fev•, - - .
,*» 'f %
. ZLlTrMlpZ^: NEVES :^BtiPNON6
Forraas dc feltros RIO, 4 — O
"Diario Nacional,v r'
i ^
• tconunenta a laclegibiUdade do sr. Ne^ // ^M^Z'•..STc" #EM CORES.—RECEBEU'
O . vea- Eonluura,-por ser viee-presidente (OACfflBM37ACi
A AM * r\pi ,<6 11101 do Sui. *i^«SEJSSffiKS5SE«
A/VIAUtU E»a questao foi sgftada
por Aze- >W "
745—12—8 *•*> L»ma cm palec!ra na Camara.
* fJ}\
O CEARA1 —— Domingo. "¦
de Açonto de 1928
ts naturais garantidas
nossa especialidade
as
•;mais
novas e ast £
'To ais
VARIAS NOTICIAS
OSv MELHORES
KECEBEU O
AMADEU
ipwa se n no Fas e c reanças
as tittimas creações ;:
INELEGIBHiIBADE * DE NEVES FON
TOURA
BIO, 4 — O 14Diário
Nacional*''
v cpmmenta a iuelegihiUdade do ar. No
wEontour^ por ser ^presidente
• do Rio Graadè do Sul.
*pje»tâkí foi a^tada por Aze-
vodo Uma em palec:ra na Camara.
E
H H R
yy
O CEARA* Domingo. 5 «'«* Agioto «li 192R13
Não esqueçam
que a
Alfaiataria Moura
-DE-
Venancio Moura & Irmão,
é a única que
executa fieimen-
te os figurinos de
Nova York, Paris
e Rio de Janeiro
tomando muito
interesse de ser-
vir bem a sua
distincta fre-
guezia.
Dá vez cm quando recebo cartas <•<
Uitores per£untando_mo alpuma coisa h
re-peito fia maneira do usar colletus bran-
eo^ o colletes de phantasia?. Pelo tom por-
que me escrevem, tenho a impressão de
que pAo marinheiros que
deram sobre os-
colhos donde não sabem safar-se..
O que tem concorrido para espa di-
fficuldade, pelo quo tenho observado, é a
maneira por que se combinam
*ooll3tes
brancos bem engommadosf ou colletea do
phantasia do tons curiosos» com certos
tons de fazendas que constituem os pali-
tós.
O collete branco e o colleto do phan-
tasia não ficam desde lo£o binados
bem • m certos ternos cmfeccionacU 5 do
casimiras claras, do tons fugidios, que s-üo
comtí.uniento usadas paia o trabalho o
para de manhã, passeio:-,
datas sportivas,.
etc. . m
Os eolletes brancos e . phantasia
devem ser unicamente combinados com
palitój escuros. í»2ues, cin en^os, pretos e
. e outros tom-. As-s-m é que se conseguem
faznr realçnl-os mercê do fundo sempre^,
mais negro sobro que ficam, esses coK
leteq v
JOHN . SULLIYAN.
De 1890 a 1897 eu vim continuamente ao Rio. •
O Paraná me attrahia então com a mesma insisten-
cia com que hoje me attrahe.
Apenas, naquelles tempos, as causa* de real-
dencia effectâva estavam podtas em termos oppostos
aos que hoje representam. Dess'arte, eu dividia a
existencia entre as terras paraenses e carioca. Em
minhas estadas aqui, neáse período, porque fossem
Rapidíssimas, raramente me erà dàdja a vestura .da
Companhia de Emilio de Menezes. Quando, porem,
em 1897, aqui ckeguei como deputado .federai pelo
Paraná, revivemos a alegria dos dia» da primeira mo-
qidade, num convivio cordial e intimo.
t No diá do meu reèonhecimenU) capão represett-
tpnte do Paraná no Congresso Federai, um grtfPOud9
bons amigo», dentre-<os qnaw Paula^N*éy»r Emilio de
Meneses, Gastão Bourquet, Pedro Rebello, Alvares de
Azevedo Sobrinho, Oscar Rosas, Figueiredo Coimbra
« Plácido Júnior, quis celebrar o acontecimento com
im jantar intimo. .Nesse agape fraternal, assistido
sr. Irineu Machado, Paula Ney' e Emilio sus-
tentaram um animado duello de espirito e de graça.
Quando deixámos o segundo andar do Hotel Provéns
çaux, onde se realizára o brodio, os dois .grandes crea»
dores fie phrasses sciniillanles e esfusiantes, abra*
çaram-se e beijaram-se commovidamente, á porta
da rua.1
Poucos dias depois, o incomparavel bohemio ia
assistir, num dos nossos theatros, um dramalhâo de
capa e espada. Terminado o espectacujo, um grupo
pie noctivagos palestrava á esquina. Chega-se um in-
dividuo e pergunta a Emilio:
Você gostou do desempenho que dei ao meu
papel? v
—Entraste em scena?
Não. Você' não ouviu uns latidos de cadtor-
Vos perseguindo um ladrão? Pols>eu e*a um dos !)?
t^MTQ^ H«fMM»!! a9flKm
Feiieitç-o pela
vocação.
Edepoêft,*» um* pequena pauM/VCS! £
S» I
—r Voeá não me pode paMir-wm dofr.ipil fcfllfl
A bohemia to teu ttempa
i ;
',i-
EMILIO DE MENEZES
]
i
se a eHe-utn admirador qnonyjnó- e íatícitp-o por
nãoser-imateortal.
Olhe, dizia.o *lesoonhecido. Ha por lá quem
escreva coisas- com# -cita: soneto ou charada?
E Elttüio, depois de Jêr os quatorze versos:
Charada não pôde ser, porque este poeta
n uãa leBiiCotopito.
* ?
jlifiin nki ffolmrt nrr~~", annuncia, desoladb, o
admirável bohemio; Ao bater á porta do céo, São Pe-
dro- recusou-se a fazel-o enírar. Insistência». Nega-
Uvas. Emíim, o astuto detective vençeu a resistência
do santo.
Você entrai dizia este; mas só ficará aqui,
sob uma condição.
—-Qual?
JDescobrir o pae Adão, que.
cm vão, ha se-
culo», (procuro.
« — Está feito.
í
'..E de a*n)u>^ espetos materializados co-
ngeçsjcam a desfilav durapite horas, dias, semanas,
meses. . . Sherloclfr já desesperava de se fixar na
mirada dos bema^puturados.
Eis a homem quo procuraes!-- exolamou,
num transporte de Júbilo^ apontando um barbaça de
andar -tropego.
—Em carne e puto, ip«ibom santo.
E por- que gnifè 0 «oéheeeu? indaga, meio
«turdidOv; $ftoTedro^do Jnegualavel policial.
.^jPqrq^a é oçmrico que não tem umbigo!
Jjma tarde, na Colombo — o alegre cenaculo
das'-ferretoadas e da graça —— o grande poeta gabava
gênio do Lebrão, como architecto.
O Lebrão architecto? *
Estranharam a phrase
Pois elle não construiu esta magnífica c bel-
la^con£eitaria. com .páo^dflgua ...,v
? ?
Pe outra feita, nesse mesmo local, commenta-
va-se a poesia franceza. Ao falar-se em Richepin,
Emilio acudiu logo:
Na padaria
espiritual da França esse biWio
é um "pain
riche" .
.* i
Ainda ahi,. certa ver, criticava-se a grosserias de
úm indivíduo. indesejável de iodas as roda». f:
Este é o antipodk do Rochinha, avançort o
artista d'"A Romã", cuja delicadeza chega ao pj>n-
to de negar que 2 e 2 fazem -t, para ní*o offendíT o
e 3, que dão o mesmo resultado.
* *
equifóra?
Paula-Ney, que estava eoaido ájpaw^ .soltou o
Set# grilo de guerra!
— Enorme! '' - ' '
? *
O artista doa^oihos fuwereoa" ainda não pen-
•va em se candidatar á Academia de *
V«'
* ?
No rf#anrant^ 4s QMe, * «t tobos ém
d» lempo, Jantava Emilio com d*
O poeta dífiealsva um eerto jorn^Hp
tãfdÕ época. A pM*1" estava dura como pedra. If
dcente da «inutilidade da fant par» a operação-ear-
tante: .
. Esta galliqlia está lembrando um artigo de
Fulano. ..
9
Dura-de soer... *
Na Casa Heim. estavam á mesa, almoçando, ami-
gos e admiradores do poeta, -quando este surgiu á
porta. Convidaram-no a sentar, a tomar parte na re-
feição. Recusou. Estava com gosto de cal»o de chfepéo
de sol na bocca. Insistiram. Sentou-se. ,
(Jma canja, ao menos?
Nada.
De repente, chamou o garçon, e encommendou-
lhe duas laranjas bem descascadas, e com a&sucar.
E ao levar, lentamente, á bocca o primeiro bocadb:
0
A laranja é fruta fraca,
Não ouBÍ«uU coiuo a canja
Mas em dias de resaea. .
Até Dqus <^»upa«Ucanja!
* ?S
Por uma manhã luminosa o linda, Emifio, ao-
(traçando um jornal, dirigiu-se para o jardim da Cio-
ria. Ahi, "cofiando
e descofiando a hasta bigodei-
ra» bfpMfH^o mais estreito de t»
dos, mas t^nbem a único quo se aehanra desaccupo-
do. Pouco depois, chega uma matrona avautajada
omkfOP^ao seu lado. Ao receber
ie peso, o precavido banco gemeu. A gordan-
chUkda despresou o av|so. Mais uma remexi iteli% e
mnè> a ambos ao di ãf
a primeira ves, minha senhora. expHèou
Emilio a limpares do pd do chão, que eu vejo um
banco quabm£ por dn • • •
(Cont* fia p gina 15)
I
in P 0 II II [ D P III
^
Anto Tolanto
^
H|I[I*'M
*| IIHIII W Ululllv
g I
Exmas. Familias e ao publico
g I
9$Z — ,
« E MAR1STANY JUNIOR & CIA., de P rto Alecjre, fabricates da
li £ 11 •
0; n1
*s ! conhecida e aprcciada banha pura
de porco marca ^MSRISTflNy
p:;t S S| #| ^N'#!
0% f|
Y I 3 II ^pf agradecidos pela preferencia ate enldo dispensada ao
** ii uAl IlliSn n iilH
seu afamado producto communicant que acabam dc
ii •
Os bI&SIIJIIUU U UlUfl installar urn a novo, e modcrna fabrica sy sterna
f , ^pi frigorificado, cz/^'o wao so pela sua
txcellente qualidade, como tambem
pela
swa absolula consistencia, ptrfeiia
»> Rua fl)aior Facundo, 167 homogeneidade e uniformidade
rft: fabricagao. vein mere-
cendo obsoluta prefer en'
ii Grande stock de 2? •hi'WB8Afc'
Xj | Communicam mais que
IMF hj. grara ^
em substituigdo d ontiga
££ TflKlII B (V llfllKll
embalagem, estdo adoptando
5? Uh'I* m| V Ull I U' 11 Sf uma ntyva lythographia de Intas.
ft nil ¦ IB hv II I I
|| II yrm. dos tamafihos ae 1, 2, 5 e zO kilos, de
JL bello e attrahente effrito OUTROS ES-
™
™
clarecimentose cotaqoes permanentes
vH
! |
Accumuladores, buzinas, os SBS JfgSflr
°
Is
lampadas e todos OS
g T
o F^rre-ira «i fia
& accessorios
para ft
I. o. reFrein* v^ia.
'•
%' Automoveis 'jj| Rua
Floriano Peixoio n. 23
7#J-4—6 «S End. Tflleg,—SIDRIAO
¦ S»S8»S»KBSg88ISSSBas <"
t-
¦
T. S. Ferreira & Cia.
• • R-p-—'^s
i ilnodao
Cera de Car- iDepositarios das legitimas descaro' BS illHliWIIUJ tslHI «jWIII f|*J
gadoras c polidoras de arroz Jy «
;Qt
"ENGELBERG"
LLP +
I•i
7-^^—
• —
| H3DUD3. uQuros, etc-1
DEPOSITO riERMANENTE DE ——7— ^ !
OUALQUER P^S^ULSA PARA AS
!'
*
^
Agents das afamadas correias de couro R1 f
^OC
- 2
pzra transmissded marcas "umUCHA
V. 'STANDART" "AMERICA".
Cd ^^\^lll'|Jrl (1111 \r9 t"ld#ar
e •DYnamo". '
. [ KB '
Is " ^
Cotacces permanentes,
da
'sptjeranai'baniiia
pu-ta.rlS
IT16lh\
PfC(JQS \
de porco (rigbrificada
"MAfRISTANY"
farinha de IS A** mA«on/4rv S
trigo "ACME!' "^UPREMA"
e 'jjjQRE",
e..tfas'JS QO IIl€F©ttQO» g|
apreciados phosphoros
""COLOMIBO
, madeiras do
"~H •
ZJf
^SiSS^uSSSr
art,g° de pr0M
, J
Cpnsuite os nossos pregos.
H
t:JJ
-M:• UVDT11 11111 9
pit |
Bua floriano Peixoto n. 23 R
Itlllllll, LIDfm & Ulfl.
|
p
j
x^kliartfQStal Cl/r\OIA S
^venida Conde d'Eu n. 12
|
End. Teleg.—SYDRIAO'
|
End Tele,r._..HyBTIll,'
|
FORTALEZA-dEARA ^
^
E. MAR1STANY JÚNIOR & CIA., de P rio Alegre, fabricantes da
conhecida, c apreciada banha pura de porco
marca «MÍRISTflNV»
agradecidos pela preferencia até então dispensada ao
seu afamado produeto communicam que acabam de
installar uma nova. e moderna fabrica systerna
frigorificado, enjo typo, não só pela sua
txcellente qualidade, como lambem pela
sua absoluta consistência, perfeita
homogeneidade e uniformidade
de fabricação. vem mere-
cendo absoluta preferen'
cia de todo o Paiz.
Rua fllajor Pacundo, 167 m
Grande stock de i
Communicam mais que
em substituição á antiga
embalagem, estão adoptando
urna ntyva lythògraphia de lotas,
dos tamanhos ae 1, 2, 5 e zO leiloa, de
bello e atirahente ei fito OUTROS ES-
CLARECIMENTOS E COTAÇÕES PERMANENTES
com os nossos agentes geraes para
o
Estado do Ceará, srs.££ Accumuladores, buzinas,
§
tampadas e todos os
||
$£ àccessorios para Si
Rua Floriano Peixoto n. 23,. ,v t m*t », •» - • .#A k »
Ead. Teleg.—SIDRIÃO• i 11 - •
Bixa Postal n. 10Y — Iclephone n. 147
T. S. Ferreira & Cia
Com missões-^-Representações
< !¦. Depositários das legitimas descaro-
Çadoras e
polidoras de arroz
.'i
"ENGELBERG"
f
Tt-mn^' também de<?carcçidoras e separadoras
de c fé" ÊSíaELBERp".
í)epos*to Permanente de
QUALQUER PECA AVULSA PARA AS
MfeSMAS
Agent' s das afatnadas correias de couro
pzra transmissões marcas "uaUCHA *
.'STANDART" "AMERICA".
'•Idéal" e
•DYnamo". [ .
» _ * * /
Cotações permanentes,
da, so^erana banha pura
de porco frigarificada
,4MAfRISTANY"
farinha dé
trigo "ACME" "SUPREMA"
d "TIGRE",
e dos
apreciados phosphoros
'•COLOMjBÕ
, madeiras iío
Amazonas, bem como qualquer
artigo de proce-
dencia nacional .,ou estrangeira. i
^:
: v,
Escriptorio: ;
. j ;
'/
.
^Avenida Conde d'Eu n. 12ir7 i,**.
End. Telegr.—"MWmii"
O CEARA'—Domingo. 5 ^ A*««to de 1028
¦ * ;
H
n
E
o
¦vxtw1»'
O CEARA*—Dominga * •' v~" ' • •'¦ 1028
15
Magarantiadeimnome ||• 111 'fj
H nl ' >» I w (a
Bj I I
III'
1
S—Ja 24 annos atraz, a Buick Molor Company es-
tabelecia-se ern Flint, Michigan, nos Estados,
Unidos. í
No primeiro anno de actividade, a fabrica Buick
construiu apenas dois carros modelo, mas, logo a se-
guir, a producção subiu a 100 carros em um anno, j
com táo grande successo que, já no anno seguinte, a
fabrica teve 1500 pedidos de carros. j
Estes pedidos foram sempre crescendo e, assim, 1
]á no anno de 1926 puderam ser construídos e ven-
didos em todo o mundo 280.009 carros Buick!
Buick tomou a si o dever de fazer cada carro
tão do agrado do publico como o foram aquelles cem
primeiros na sua época, adoptando como divisa: "Buick
Construirá Sempre os Melhores Automóveis".
Hoje, os modelos Buick 1928 sáo apresentados
com perfeito conhecimento e absoluta confiança de
que representam o maior vaiôr que pode ser offe-
reçido em carros da categoria do Buick.
Belleza —
Elegancia —
Luxo —
Colorido —
Ac- ,
celeração —
Velocidade —
Potência —
eis alguns dos J
attributos principaes do Buick 1928. (i
. Vinde vêr o Btiick 1928, que synthetisa essej
longo passado de successo de todos os seus typos I
anteriores. Vinde vêr o Buick 1928, que tem todos j
os apparelhamentos experimentaes da General Mo- í
tors. Vinde vêr o Buick 1928 que tem principal-1
inentè este nome —
Buick —
a melhor garantia da 1
excellencia de sua qualidade insuperável.
r
k GENERAL MOTORS OF BRAZIL, SA.j
i CHEVROLET —
PONTIAC —
OLDSMOBILE —
OAKLAND —
BUICK. 3
r VAUXHÁLL LaSALLE CADILLAC CAMINHÕES CMC
r: AGENTES BUICK AUTOR1SADOS NESTA CIDADE
& Alencar Limitada
w
PRAÇA GENERAL TIBURCIO «4
CAIU POSTAL li A M tolepaphico —
SIIiCHR ^ Fortaleza
— Ceara'
Ao povo
em geral
QUERE1S : — Um fogão feparado e funccionando sem
fumaçar? . .—Um motor a explosão ou a vapor reparado, funcclo-
nando bem i—Uma bôa varanda pçrtio de qualquer modelo, bem feita
—Um c^taveiito ou bomba de qualquer qualidade repara
dos e montados,'funccionando bem ?
—Uma 1 mpanatfa pira' porta ?
• •—Uma porta ondulada e tem. montada?
—Um prelo novo ou velho reparado e montado de qual
quer qualidade ?
Procuras falar com o VIRHNH.—Rua Sáo Paulo,
105, ou Santa Izabel, 135
que sereia allendido com pontualidade.
OUTROSIM —Concerta vitrolas e diafragmas de quatq ie
q Balida de e compra fogOca velhos.
Vtijgerviipoá garantidos ...-J
Clinica e operação dos o1 a0*
Dr. Hélio Góes Ferreis
— ESPECIALISTA —
DIARIAMEMTE DE 1 áS 4
— CONSULTORIO —
Praça General Tiburcio—164
Residencia—Tristão Gonçalves, 104
, *>
OLHOS, OUVIDOS. NARIZ E GARGANTA
DR. HERMOGENES PEREIRA
-ESPECIALISTA —
EXPEDIENTE DE 9 A»S 11 E DE 1 A'S 4
PHARMACIA PASTEUR
6
AGOSTO
CreditoMutuo Predial
ChaVes & Cia.
Convidamos aos nossos distinctos presta
mistas a virem pag»r as contribuições de suas ca*
dernetas para o 192o. sorteio a ser extrahido na se-
gunda feira 6 do corrente, quando distribuiremos pie-
mios em mercadorias nos v^ores abaixo metido-
nados» _ .
1 de 6;260$000
5 « 100$000 cada
' 5001000
6:760$000
Uma caderneta com direito n estes vantajosos
prêmios cnsia apenas a insignificante quantia de
1$C
i5 feoSiemta Jo siieu tempo
(Continuação >I
pagina 1<3)
Em São Paulo, no Hotel Oeste, já alqu«*l rt-.do.
chumbado ao leito, dyhjmt-iro, o extraordinário ar tis-
ta palestrava, a custo, com diversos amigos. Súbito,
um menino entre no quarto. Espanta-se.
— Aqui não é o chuveiro.
!;t. umu chuva você qncontra uma sombra;
de chuveiro, nunca.
Na capital paulista elle assistia, no Municipal, a
uma festa <le elegancia e de arte. Ei* que uma voz,
extensa e Minora, avoluma-se para traz dos basti-
dores.
O que é is'iri í indaga o poeta.
E* a voz ilo Mondego. . .
, — A voz ou a foz?
'
\
'
* * *
Num dia de calor e sol ardente, Emílio passa,
afobado e suarento, pela rua do Ouvidor.
Como vaes, Emilio?
Com muita pressa. . .
E Plácido Júnior, o pipinha, que fizera a per-
gunta, longe de se agastar, riu desahaladamente e,
batendo a mão direita fechada na palma da esquer-
da, sublinhou a> risada com o estribilho predilecto:
Bem sacada!
A* porta do Café do Rio, nessa esquina dà
rua do Ouvidor com Gonçalves Dias. onde hoje se
ostenta a linda Confeitaria Paschoal, Emilio de Mo-
nezes fazia, com qutros, a psychologia dos pés.
Aquella que ali vem, tem pés
de periquito...
Aquelle. de tesoura de cortar gramma. .
Aquelle outro, de ferro de engommar
roupa...
Chega Paula INey. O que faz*>m vocês? in-
daga.
O demonio de azas de anjo, que ideou os k*Tres
olhares de Maria"', sorriu com aquelle sorriso que»
feria e abatia, e respondeu:
Os teus? Pedem vinte.. .
Pela vez primeira na vida de Ney, o pince-nea
enorme, de aro de tartaruga, lhe escorregou do na.
riz antes que a phrase ágil. ductil, prompta. vietorio-
sa sempre, lhe florisse e cantasse os lábios.
* *
Passa uma senhora encastoada em joiap. E a»
guem observa:
Que lindo» brilhantes leva aquetla dama. ..
E Emilio atalha:
Podem ser di amantes. ..
LEONCIO CORREIA
$000
INSCRCVfI-V0S !!!
? ~ • -
j|^u4^Lps\j
BIOTONICO^
FONTOURA •>
O MAIS COMPLETO
FORTIFICANTE
• OG
EXTRAORD4NARIÂ EFFICACtA
AMBOS OS SEXOS
TOOAS AS EDA DE S
nasiiin» vos!! <
743-5-8
Cirurgião Dentista
JUAREZ DE MELLOt£úliK4t«
Consultório: R. O. Rocha—132—S*fo. Prc$)i(iO
d Praça do Ferrtird. p
Consultas de 9 ds 1 / * t <f« 3
T»abjÍko% rápidos i pr*ços modíc*. p hnrn"0 da
tarde é som ale para mtrecâa a preços fyxtfV471—2b-8-D.
g
P?l ¥
O CEARA" —— Domingo. 5 ^ A*o«to de 1928 16
i "
l%HjP
Os fomentos de uma noite
de insomnia
slo conhecidos por toda gente. Prejudicam sériamente
a saúde e a beileza. As excitações nervosas provocadas
pelos deveres da sociedade e pelas emoções diarias, nos
roubam a tranquillidadc t o somno. São estas as causas
do nervosismo ejuc nos compromete a alegria de viver
e a vontade de trabalhar. Corrigem-se taes emoções
com os comprimidos Qaysk de Adalina. A Adalina
acalma os nervos concorrendo para um somno são e
confortador, fonte de novas energias e crescente alegria
dc viver.
Comprimidos (Bayd
de
ziAdalina
[BAYER]
V E /
\gy ___
¦ aim If
Vôo directo de S. Paulo ao Ceará
0 ditigiwl Z 2 M Yiagani inaugural
SÃO PAULO—4—(l!> h.) acz-
ba levantar vôo dirccto a Forta-
leza, o dirigivel Z 2, devendo che-
gar ahi domingo 5 do corrente.
O Z 2. que irá fazer transporte
de cargas entre os estados do Nor
te do Pais, conduz em seu bojo 600
fardos de algodão alvejado marca
«Cruzeiro do Sul», destinadas ós
conceituadas firmas dessa praçal—
Adolpho Barrozo & Cia, Tor•
res & Costa, Jucá Irmão & Cia
Alves Medeiros & Cia, Cysne Telles
& Cia. e Benoy Lei y.
756-5-8
c k
T?
Kosmos
Fiscalizado pelo
Governo Federal
SERIE .A. ô$000 SEMANAES
IB 10§000
a 20$ooü
A primeira extracção se verificará a
11 do corrente.
Informações na Casa Kosmos'
169, rua Fíoriano Peixoto, 169
End. KOSMOS
CEARÁ
757
Installação para irrigação
» ,.... < * *"
Vende-se por preço muito conveniente uma instai-
lação de grande capacidade para irrigar terrenos qua-
si nova, composta de uma caldeira ROBEY de 20
H. P. effectivos. uma bomba ingleza de 8", produ-
zindo 1.200 litros d'agua por minuto, tudo funccio-
nando admiravelmente, com todos os pertences ne-
cessarios. O motivo da venda é o proprietário querer
installar uma de maior capacidade para o desenvolvi-
mento de outras industrias.
Quem si interessar, queiram se entender, imme*
diatamente, com o sr. Alberico Parente, á Rua Barão
do Rio Branco n. 153. 690—15—8 ait.
Confeccionam-se vestidos para
senhoras e creanças
Rua do Imperador n. 305
Club dos Diários
A Directoria deste Club avisa ao; seu* distir.c
tos ccnsocios que, persistindo o mesmo motivo que
forçou o adiamento ria sohéi < flert-cida ao casal
Álvaro Weyne, não podffá a mesma ser realizada no
proximo sabbado 4 do corrente.
Opportunamente será annuncia:'a a alegre snréi
e que, para maior realce, a Direciona encarece, desde
já, o comparecimento de todos os socios e convidadas,
750-3-8
/IVIS0 90 C0MMCRCI0
A' S/A CASA PRATT. vem comnuinicar ao drs-
tinçto commercio d'esta praça, que chegarão na pro-
xima segunda-feira 6 do corrente, vindos especial-
mente de nossa Matriz no RiO de Janeiro, do:s ha-
beis mechanicos. competeniissiinos tm serviços de ma-
chinas de Calcular, Escrever e Registradoras; cujo?
preços são modicos e garantidos, permanecendo os
mesmo.® n'esta capital por espaço de ur.i mez, e que
ficam a inteira disposição dos inte.essado*.
746—14—S
H
ImAL CORD
1|| do Piveu de maior
^^^^^tA^WIometrager|;
.. iV i. ȣ&$SSkS \\ ''
wrsraSRST- »
United States Rubber Export Co. Ltd.
São Pau Io Rio de Janeiro Porto Ale0re
Distribuidores: Conradò Cabral & Cia.*
no—R MAJOR FACUNDO—116
toendedores: A. Barbosa & Cia. (Auto Volante)
V\.
. ? 167~RUA
MAJOR FACUNDO—167J _ •/ '* Tf'
4, 6, Djm
tnttzn
KE3
Ci
lei
Ci
D
IC
—1 —"
¦
( ¦(
Os tormentos de utna noite
de insomnia
slo ccnhecidos por roda gente, Prejudicam seriamcnte
a saude c a bcllcza. As excita^oes nervosas provocadas
pclos deveres da socicdade e pelas emo^ocs diarias, nos
roubam a tranqxiillidadc t o somno. Sao estas as causas
do rcrvosismo que nos compromete a alegria dc viver
e a vontade de trabalhar. Corrigem-se taes emo<?oes
com os comprimidos ^3aycl- de Adalina. A Adalina
acalma os nervos concorrendo para um somno sao e
confcrtador, fonte dc novas energias e crescente alc^ria
dc vivcr.
a Comprimidos ^Bayelde
/lAcialina
[BAYER]
V E /ygy
¦ ¦ i — i 11 —¦ ¦ ¦¦ ¦ ii i — ¦ i ir—nw'i mil iiffilThilr-i' M'MFMi
Agua Mineral
N aturai
O CF ARA*—Domingo, 5 de Agi» to d< 1928M
s
^
\
N
rí^tsw40
00U\o
N
A Querida
e
Preferida
illisSS^
Nacionaes
VARIAS NOTICIAS
I DESNACIONALIZAÇÃO DO XARQUE
O CASO DA CAIXA DE AMORTIZA-
ÇAO
RIO, 4. — Perante o juízo federal
foi iniciada, hontem, a inquirição de
42 testemunhas que pretendem depôr
nobre os meios que usou Cunha Ma-
ehado para a acquisição dos seus bens
de fortuna.
Varias classes estão interessada^
em acompanhar a marcha desta ques-
tão, em a qual respondem vários indi-
viduos implicados no vergonhoso ca-
ao da Caixa de Amortização.
1 ———————f *'¦ * T- í' '
'
Productos Pharmaceuticos
Sortimento escolhido.
Importa dlrectaraente aN»
PHARMACIA CRUZ VERMELHA
__ 756—3-9
FABRICO DE AVIÕES PARA O EXER-
CITO E A MARINHA
RIO,' 4. —— O deputado Deoclecio
Duarte apresentou á Camara um pro*
Jeeto anitorirando o governo federal
a contractar com uma empresa a orga-
nisação do fabrico de aviões para o
Exercito e a Marinha, aproveitando-se
a matéria prima mfcional e, bem as-
¦o, fundando «4scoIaa.de aviação em
o territorio nacional.
A empresa terá a preferencia na ven-
» de 50 apparelhos, annualmente, ao
RIO, 4. —— Consta que, por estes
dias, recrudescerá a crise em torno ao
projecto sobre a desnacionalização do
xarque,. devido o sr. Neves Fontoura
não acceitar o substitutivo offerecido
pelo sr. Tavares Cavalcanti.
LENÇOS VERMELHOS c ban
deirinhas rubras para a rtcepçâo aa
Caravana % encontrasse d venda no
armaiinho do «Cufi do Commtrcio* a
Prcça do Ferreira.
NÃO RESPEITAM NEM OS MINIS-
TROS
Br i
RIO. 4. — Os ladrões assaltaram,
j hontem, no hairro das Laranjeiras, a
i resirienria do ministro do Tribunal del
1 Contas, sr. Camillo Soares Moreira,
conduzindo jóias e dinheiro.
CANDIDATOS, COTADOS A UMA VA-
CA DE GENERAL
RIO, 4. — Para o preenchimento
de uma vaga de general de brigada, es-
tão cotados os coronéis Raymumlo Ro-
drigues Barbosa e Alberto Lavaniere
Wanderlev.
FERRARINI INTERROMPEU O VÔO
RIO, 4. — O aviador
'italiano Fer*
r**ni Interrompeu o vôo.
Decolando qjm São Salvador, dá
BuHia, o seu apparelho teve a trena
quebrada, inutilizando-se para um vôo
¦rgente.
Do incidente no ^pparrlho. Fer-
rarini e Del Pret «ahiram incólumes.
A REPRESSÃO AOS TOXICOS INTB-
RESSA O SENADOR FRONTIN
RIO, 4. —¦- O senador Paulo d«
Frontin apresentou emendas ao pro»
jeeto de repressão aos toxicos, fazendo
o mesmo voltar á Commissão de Sau-
de do Senado.
REGISTO DE GUARDA-LIVROS
RIO, 4. — O sr. Pacheco de Oli-
veira apresentou um projecto de sua
autoria creando nas juntas commer-
ciaes o registo facultativo para os guar-
da-livros e contadores.
ftr. Barreira Cravo
Partos, moléstias das creanças s sfnha
ras, syphilis, febres typhica e paratyphicas
InjecçOes endovtnos**.
PHARMACIA BRAZIL
das 2 ás 4
A LIMPEZA PUBLICA NO C. M. DOx
rio
RIO, 4. — O sr. Vieira Moura de-
fendeu ito Conselho Municipal o eu-
bqtitutivo de sua autoria mandando re-
formar o serviço de Limpeza Publica e
autorizando o Preefíto a organizar o
serviço de incineração do lixo.
Sêde economico ?
Fazei as vossas compras na
PHARMACIA CRUZ VERMELHA
756—3—9
O PROCESSO DO CASINO DE COPA-
CABANA
RIO, 4. — Faram ouvidas, hon-
tem, as testemunhas arroladas no pro-
cesso sobre o Casiriò Copacabana.
A justificação processada perante
o juiz Amorim Garcia teve por fim pro-
var que o 2.° Delegado auxiliar vareja-
ra aquelle prédio, impedindo, violen-
tamente, o jogo.
Os autos foram conclusos ao juiz
competente que mandou dar vista afo
4.° Promotor criminal Interino, sr.
Buarque Guimarães.
Este, em seu parecer, cojnforme
se espera, resalvará os direitos da
União, depoia de apreciar detidamen-
te não só o valor da justificação,
mas
ainda a credibilidade das testemunhas.
Aa testemunhas que depuseram
foram: Mario Sayão, Carvalho Arau-
jo, Alexandre Vigorlto, Pedro Torres e
Carneiro Filho.
feVtv*.
FALLECEU UM SENADOR E UM
CORONEL
RIO, 4- — Falleceram o ^
Bueno de Paiva o o coronel Rodofpho
de Araújo.
Perfumaria
Guirlain. Larrrt, Coty, Ltib n, Oo~
det € nadonaes ma
PHARMACIA CRUZ VERMELHA
756-3-9
AS MANOBRAS EM TORNO DA SUC-
CESSÃO PRESIDENCIAL DA RE-
PUBLICA
RIO, 4. — "O Globo"", em nota
' irônica, diz que o sr. Wa^ington Luis
! julga victorio:fa a candidatura do sr.
Júlio Prestes á presidencia, mas essa
depende das ambições que surgirem no
Rio Grande do Sul, Bahia, Pernamhu-
co e no proprio São Paulo. Isto quer
dizer que tudo depende de Minas.
Accreseqnta o vetepertino carioca
que o sr. Antonio Carlos fala em vários
nomes, menos no seu. Falando aos po-
Üticos de cada um daquelles Estados,
elle insinua um nome representativo
do respectivo situacionismo. acenando
com esperanças delirante» a Getulio
Vargas, Vitiaboim, Estacio Coimbra e
Vital Soares, nomes esses qne são car-
tas com que joga com hwbflidade o pre-
sidente mineiro, afim de insinuar o
seu proprio nome.
Hotel— Moderno
Itaúna
Todas >s pessoas que fizerem re»
feições neste hoiel, receberão do proprie-
fra> io um exenipl <r grátis dos jornaes (o
numeto do ctfa.)
a MARINHO
SOLICITARAM REFORMA
RIO, 4. — Solicitaram reforma
do serviço activo do Exercito os coro-
neis Antonio José Pereira Júnior, An-
lonio Pimenta Cunha Camara e De o-
elech» Dtlarte.
EMBARGO A* SENTENÇA QUE AB-
SOLVEU OS IMPLICADOS NO
CASO PROTOGENES
RIO, 4. — O Procurador da Re-
publica embargou o a eco rd Mo do 8a-
premo que absolveu os implicados do
caso Protogenes e eompu Isionou o ge-
neral João José de lima.*.4 .--ir*.
FOI RECUSADA A VOTAÇÃO NOMI-
NAL AO PROJECTO DA DICTADURA
POLICIAL
Ai.}
"
RIO, 4. — Consta que o projecto
da dfetsdan policial foi votado
pelo
processa symboKeO, sendo recusada a
votação nominal 1
Todas as rlaasea estão alarmadaa
deante do grande interesse do governo
da Republica esn coaaagnir a approva-
ção do aOudido pi ujwll que é
do, COOM
vinganças.
N
•f rs * r> ^——¦—
o CF. \T» v. ' ^ _.'
'' 1-'-—
i ^ ftftflg
em
I
"A
mais efficaz propaganda,
e a boa 1
qualidade
da meicadoria" «&£
"
t
JK* —
. Prevenir e bom, prever
e melnoi, _
Kavatt & Irmao
I mas ser bem succedido e tudo" uesar
r\<aya^
I "MUmILOS"
1 '
"CASAVENUS
I
IE
mm SSTISKITO
" MUNDLOS"
e a melhor machina jl 1 .111, l! hitj^fs^: 1111'h'r
pSTcS&a.
bordado . industna MljMMjMl
I Borda COM ou SEM chapa I
lily I IT
- jBBMfalfei''
I "MUNDLOS" « vandida
|
oreste^de8 Jill
I mensaes de ;Rs. 25$000 ||W
J.'jjj
11 |Ws/a aupm*ntt/Je (111 j 11 P , hi! i H !|U' ill'
I FIHTO & OA. LTWL I
[%M
r.llSlllld
,CASA MUNDLOS IV \ |\ |ffl
it]^A P*OMC{)AO paea I
Ill^M | |U |
: I SEU ROSTO j
^¦Elk(w)v MM ^},rtoiliwlo-se' UiariunxMi- | ,
l|fl£ T\ 1 Ipjl . te, com a navnlliarlo scgrti-
, ,
' |
fiiftv Nj I ll 11* rfln?tr "Vafct"
AlitoStrop'V
'MI
tA
'
MrtP V. S; eoftHPtvnra n scu m- {j
^ ^
*-*r ~—* ijijj t<y sentPfC .luv<lr>1-
REPEESESTWOES -f ; End Tel.—HESTOB '
,, bnrbear qae existe.
C'ODIfiOS — Ritfliro, Mascolte
j ^^llrWk.
^ " rcouisito mais e^spneinl |l|
|| 'if'W T>rtra barhdi-r-^e, 6 tor »inm 1a- ' !j
CONTA pbopbia
¦i.* m. ,
msssmiS I
¦ *'j .1 J|. -J I e.a quo afia as propria# lafmntia.
fx. Postal,48 9 Mwe 296 **»«* '
jfl|p[
U J, |]
'ZSSVZSSff^l
¦MM I 'I I' I M I I croa navalha e urn appafelho de «
I II I ill | I J J j|. ihi afiar laminas, engenhossmente
.. J
j
^jlj
^
j
'
(
l'
!p|
W"bUmd°,: | ^
LEITE ,,;;
|Sills llSil! ;fi !^l'
(agen Estojos
completes constando de
pillsbum nan ius twin Compatha dv^gms navalhal
eoiTi aliadoT
FMUIHl DE THIGQ SfeSURO TERRESTBES, IMUT10S pen
F»
-
^ Afl A
; NORTHERN IW-WTMT *•} E
El TRMiSITO , DESD 13-
WfrV\)V
Com todos os accessprrios ?enw-sff (lis s^priirtft cas»s!
;w U*k Befiniog CoBfaoy of Irani
- ¦
!
CASA KOSMOS ..
Kerozene
"Sof
e Gazolina
"Allantic"^
'""
(depo^itaria) .
.. A Libertadora C«sa Parcnto
Casa Para Todos Casa ®®y.nl.
. Oasa Mario Campos Viflar &
«-H* 8«"Wl Tiiirra—Hi
, SU- c'Cilri|£
- Casa Olsen Casa Avenids
Porta CZ9 —
Ceara Dummar & Cia. Livraria Humberts
I VI 744—5—8 5tas. eDom.
\
mas ser bem succedido é tudo
COMPRE, PORTANTO,
IffiU
t PICflRH SATISFEITO
MUNDLOS" é a melhor machina
ara cosfura, bordado e industria
Borda COM ou SEM chapa
MUNDLOS" é vendida a prestações
mensaes de Rs. 25$000
I lii,i;i |FIO D'OMAÍ.li. i
LAMINA ASSENTADAjÜ:
II! uuímtrttoJj IjHJijtH
lílüll liLAMINA SEM ASSENTAR
j i |' 1' 111 i ,^>110 augmufJt ||, j |
CASA MUNDLOSUfÉA P*OTECÍ?AO PARA
SEU EOSTO
I Barboaiido-se, diariunuMi
| te, com a navnllia ilo se?'!
I! rança "
Vraíet AÚtoStrop"
li V. S. coíisorvnrá o seu
to» sentpíe juvenil.
Todo lioinenl subo, lio " em
dia, ou o uma lninina seiu fio i
rit:i a nulle. T'roteja o seu r«>»
to usando a nit-lltor nuvattui d»
bnrbear qae existo.
O Tcquisifo mais e*»rhr i.-íl
prtta lmrbetir-^Pj é ter n:nn 1a-
mina bem afiaria. Isso, súmento
se consegue i-mtí ã Sífdltí ' a'* lçt ÁutoStrop", [iorque 6 a uni-
ea -qU4 afia as próprias laluinus.
E' alguma consa «ais do que
uma navalha àe sogurân^ — *
wra navalha e uni apparelho de
afiar laminas, engenhosamente
combinados:
c* Postal, 48 ^ Mane 286
(AGENTE
Mi—Praça Gfeneral Tiliurtio—146
Fortaleza —
Ceará
P
€
I
o ffiAfW^Dominió. «*e ,y2}{
.ppello de um encarcera o
Declarações importantes sobre o assassinado
de Paulo Brasil
Iguatu' foi um d»-* municípios cearenses um
,<4.8 que mais soffreram as conseqüências da politi-
cugem, no governo do desembargador Moreira da Ko-
clia.
Conservadores e democratas se degladiavam pela
posse das posições
municipaes.
O governo prestigiava a política conservadora
que, senhora das posições se excedia em violências.
Os democratas resistiam trabalhando, com afin-
co, para desalojarem os adversarios.
A dleição de preefito acirrou a lucta e foi o seu
ponto culminante.
A imprensa partidaria explorava a situação, eis-
limulando os odios.
Só a imprensa independente denunciava aquelle
estado de coisas, profligrando os excessos.
Entre outras, tombaram duas victimas: o dele-
uado de policia e Paulo Brasil.
Os assassinos de Paulo Brasil foram acoberta-
dos com a impunidde e José Luiz de Lima foi preso
e eondemnado como autor da morte do delegado.
Paulo tinha sympathias pelo candidato demoera-
ta.
O delegado de policia era da política conservado-
ra.
A justiça daquelle tempo era assim, vesga e tro-
pega.
José Luiz, da cadeia de Iguatu', envianos uma
carta relatando o que sabe.
E' longa é para ser entendida tivemos que modi-
ficar-lhe a graphia.
O assumpto não foi alterado e conservamos a
original para ser lida por quem quizer.
Eis a carta:
"Dirijo-me respeitosamente a v. excia. pedindo
em nome de Deus e da vossa familia, para publicar o
artigo junto, sem o respectivo pagamento, porque
estou aqui preso e «em recursos. __
Sendo acuzado, por forma violenta, é que resol-
vi a pedir a v. excia. para publicar esta minha- de
fesa.
Como v. excia qabe, os que estavam sendo per-
seguidos pelo dr. Moreira da Rocha já sahirain, e
eu soffri os quatro annos e ainda estou soffrendo sem
ter a menor culpa.
Assim peço a v. excia que, pelo amor da vossa
família, dê sahida a estas linhas.
Sem mais dou vosso creado attencioso.
E' a seguinte a publicação a que se refere a
carta acima:
"Lendo o vosso jornal
de 2 do corrente, vi uma
accusação feita á minha pessoa e que preciso
des-
truir.
Por isso é .que venho pedir a v. s. para
col-
locar estas linhas, mal redigidas, no vosso jornal,
dando sciencia a v. s. e ao publico porque fazem
estas accusações contra mim •
V. s. deve estar lembrado de quando eu ahi
estive, mandado pelo sr. capitão Peregrino, para
v. s. arrumar uma collocação para mim.
V. s. mandcjU-me paira o dr. Hugo Rocha, que
me deu um emprego de guarda-frcío, para viajar nos
trens de Estrada de Ferro de Baturité.
Eu não acceitei o emprego e voltei a essa rei-
dacção e disqe a v. s. porque não acceitava o t®"
prego.
Tinha sido expulso da policia a pedido
do sr.
Izaias Arruda que, logo após a exclusão, mandou ma»
tar-me, em Jopeiro.
Se não fui morto, devo-» inteTvençã^de um o*
ficial do regimento que me pediu para
sahir imme-
d Latamente, sem perda de tempo.
Por este motivo deixei de acceitar o citado em»
prego, dizendiof mais a v. s. que já tinha corrido do
interior, para não ser cangaceiro, ou criminoso de
morte.
Estive ahi em Fortaleza procurando um em-
prego que não foi possível encontrar porque
os que
; podiam me empregar, naquellc tempo, não podiam' • r
por causa das perseguições.
Vi-me perseguido pelo tenente Araújo e capi-
lão Espinheiro, a mandado delzaias Arruda,quando,
na praça do Ferreira, me avistei com o vosso amigo,
Paulo d,e Souxa Brasil, que já me conhecia.
Eu, que e,stava aem destino, disse ao sr. Paulo:
"quero a vossa protecção porque
me acho nestas
condições e contei a elle o que acima ficou dito.
Logo que tivtí a certeza de que vinha para o
Iguatu', fui novamente a essa redacção C disse que
acompanhava o sr. Paulo Brasil.
V. s. me respondeu dizendo que fazia muito
bem e que o sr. Paulo era um moço distineto.
Embarquei antes do dia marcado por causa da
! perseguição
(pie já falei acima.
Quando cheguei aqui, no mesmo dia, deu-se o
reconhecimento do dr. Gouveia, como prefeito.
O movimento estava grande, todo mundo an-
dando na rua.
Passou-se a quinta, a sexta, e no sabbado em
movimento e eu andava como todos, acompanhado
do menor Nonato Parahybano.
Este menor já havia dito, em todas as casas d«S
| diversões, que matava o delegado.
Eu era o único que não sabia porque
havia che»
gado ha tres dias.
Mas todos, nesta cidade, sabiam, porque Nona-
to dizia, sem pedir segredo.
Nesta occasião, Nonato convidou-me para andar
na rua com elle.
Eu recusei muitas vezes mas terminei indo are-
dar com elle.
Estava andando com Nonato, sem nada saber do
eDe planejava quando, vindo do lado da estação,
avistámos dois vultos.
Era o cabo ordenança, acompanhando o dele-
gado Nonato, então, me convidou para
desarmar
o cabo.
Eu respondi-lhe que se fosse com o intuito de
desordem que elle andava commigo, desde já estava
despachado pois eu me considerava um soldado e
não queria questões com os mesmos.
Sem nada mais me dizer, ao emparelharmos
com os homens, quando menos esperava, \\ foi os
tiros que nenhum dos dois podemos evitar porque
não deu tempo.
Agora dizem que eu ajudei a matar o delegado.
Mas, sr. redactor, elles deviam dizer como é a
cousa direito, se fossem homens de critério.
Porque o Clodoaldo não manda dizer a v. 8. que,
junto com o tenente Octavio, queriam
me pagar bem
pago e me soltar para
eu dizer que tinha flpdo man-
dado pelo sr. Paulo Brasil para
matar o delegado?
Eu me recusei, porque seria uma grande co*
vardia minha se dissesse isto.
Elles deviam também mandar publicar isto e
mandar publicar que eu devia dizer o que me acon-
selhavam, mesmo que não fosse verdade, que
nada
me faltaria.
£ isto, sr. redactor, durante 34 dias que passei
incommunicRvel, «endo ameaçado e vendo elles amea-
çarem o sr. Paulo, tanto que mandei avisar diversas
vezes a eUe que o plano
do tenente e do Clodoaldo
era mandar matal-o.
8» só por este motivo, ar. redactor, é que
estou
preso, e não por «pie eu tendia ajudado a matar o
delegado.
Todos aqui nesta cidade sabem que eu-nada te-
nho com esta morte.
O legitimo criminoso não nega, e mandou duas
cartas ao tenente Octavio, scientificando que o au-
tor da morte ffôra eUe e não eu, que de nada sabia,
e que podiam ir pegal-o, que
estava na Parahyha,.
A pedido dos pcjUtkna,
sr. redactor, o tenente
nio mostrou as carta* ao -promotor e nem ao dr. juiz
de direito.
Elle daeria ter mosthids as cartas ás autoridades,
ra estro porque o criminoso uella dizia que o crime
-.£• " - n a uma vinçrar*
'linha sof'' ¦
' ¦ «li
- : saca tos fx- dele-
gado e ([uc ni' > dc .ainilia, não > 1 li»' ' 'ar
sendo desmoralizado, cm plena rua, sem commetter
nenhuma ' alta.
Como Cu não q» e r.» m podia
dí. '
o qu< elles
aconselhavam, compraram tesl munhas e obrigaram
no cubo ordenança a di«-r que cu linha atirado no
delegado, sob pena de er expulso e entregue .i ca-
deia.
.Foi assim que me condemnaram a um anno,
quatro meies e «lias de pri
são, sem «er criminoso.
Agora outra historia, sr. redactor, que não s<
pode acreditar, esta de dizerem que ou\iram da boc-
ca do dr. Raymundo de Norões t sta conversa de en-
forcamento, em Santanna do Cariry, porque o t r dr.
Raymundo Norões não é capaz de fazer accnsaçõ<*s
a quem quer que seja e mesmo é um moço muito
intelligente, sabe lêr e escrever e que, para falar á
imprensa, não precisa de interprete, principalmente
de gente de lguatu\ destes que fizeram quota para
liquidar a vida de um moço como o sr. Paulo Brasil.
Hoje, sr. redactor. é que todos, nesta cidade,
querem ^er amigos do já fallecido Paulo Brasil.
Se v. s. tirasse u nulos vossos companheiros e
mandasse a esta cidade procurar um inimigo do sr.
Paulo Brasil, não encofntraria.
Todos agora, depois que mandaram matal-o, se
dizem seus amigos.
Mas v. ». deve lembrar-se bem que, quando o
dr. Peixoto veio a Iguatu*. ser padrinho de um fi-
lho do sr. Paulo Brasil, e hospedou-se em casa delle,
não houve um só conservador que fosse visitar o dr.
Peixoto, por ser elle hospede do sr. Paulo Brasil.
Tiveram que mandar o padre José Coelho, por-
que o conhecido chefe conservador se considerava
inimigo do sr. Paulo, sem ter delle recebido mal al-
gum.
Hoje este chefe já tem dito, por varias vezes,
que era amigo do sr. Paulo.
Mas, eu sei porque é.
E' que elle está vendo a cousa. . .
Outra cousa, sr. redactor, elle» aqui estão admi-
rados porque eu ando bem vestido.
No entanto eu não estou admirado, porque sem-
pre foi meu costume andar assim.
E eu provo com todo o regimento aonde servi
12 annos e mezes, andando sempre limpo, quer ves-
tisse a farda, quer andasse a paisana.
Quanto á liberdade que
cu goso é do tamanho
das dos outros presos.
Saio nas ruas da cidade para fazer negócios
meus, com portaria do sr. dr. Boanerges Facó.
Como todos os outros presos, é verdade que
também percebo dinheiro pelos cofres da Prefeitura,
porque todo mundo sal>c que as Prefeituras têm uma
verba creada para diaria dos presos.
Quanto a minha ida á casa de quem quer que
seja, não me consta que seja prohibida, e quanto
ao
meu passadio, aqui na cadeia e ao dinheiro muito
que dizem que eu possuo,
é conveniente que apre-
sentem documentos ou testemunhos de que sou pos-
ftuidor de tão avultada quantia.
Eu agora vou pedir a v. s. que não acceite ar-
tigos destes homens que fizeram quota para liqui-
dar a vida de um moço tão dfctinelo, como 6 vosso
inditoso compadre.
Se v. s. não sabe, eu cito os nomes. São elles:
Octaviano e Augusto, Clodoaldo, Lafayette Teixeira,
o chefe de Maria Pereira, o chefe de Cedro, o cheef
fte Misdão Velha e Pedro Silvino.
São estes que eu peço para
t. a. não occupat
com elles o vosso jornal, porque sio os maiores cri-
minosos do Ceará.
"o entanto estou preso
e me chamam cri-
minoso, a mim que estive servindo a» Estado, como
soldado, por 12 annos e me*es.
Quando eu verifiquei praça,
em 1914, era de
menor idade, não podia ser cangaceiro, como elles
dbeu.
Faço-lhe, sr. redactor, catas linhas, e se nio
digo melhor o que sei, porque • canalha não se a»>
signou, em quanto que eu sempre falo, dizendo .quem
sou: Meu nome é José Luiz de IHua, nome conhe*
cido para não haver Ctigano e nem estarem snspei-
tando por outrod. -
Cadeia Publica de Iguatu, 31 de jaOsa de 1926.
— José Laís de Lima.
"¦ >" " """ —"Jrr9 iOwr^ippi^
•>nO CEARA' — Domingo* 5 «*e Aimío A» 1928
REC91 I#
m
! 5*"!
*1 BECORD g
nEagcsr: ^srjj^zwmis nm?t-T. agramami
Mais um succesoo do CHEVROLET
0 maior numero de venda até hoje realisado
24—CHEVROLET VENDIDOS E ENTREGUES NO MEZ
DE JULHO
DE 1928
¦ • 7 'v- 'MAiV
NUMERO
1
2
3
4
£
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
DIA
2
2
2
3
3
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
23
25
26
28
V
NUMERO 00 MOTOR
4124196
4261810
4^65883
4333505
4277654
4340092
4277667
4191930
4277664
4209106
4277663
4078895
4-208723
4277661
4277634
4364868
4277672
4277666
4277631
4078917
4333537
4138360
4277651
4341277
PROPRIETÁRIO
Myrtil Lima & Cia.
Br az Lopps de Vaeconcellos
Baptisfca Demetrio
Francisco Passos
Colombo Gialdino
Maurício Swboya
F/ancisoo A. d« Souza
Francisco d :. Mello Lima
J. Arruda & Irmão
Ali pio Campes
Ovidio Oliveira
Arthur Pedreira
Kavmundo Frota
»J. Cândido
Francisco Fontenelle
F. Bandeira
Martins Arruda & Cia Ltd.
« « « «
Jofé Custodio Costa
Dclabella Portella
Raymundo Pessoa Goodim
Ribáiro & Pedreira
Gomes Freire & Cia.
F. A. Magalhães
MODELO
Touiisrno,
Caminhão
Caminhão
Caipínpâo
Caminhão
Caminhão
Caminhão
Touring
Caminhão
Tourjng
Caminhoo
Touring
Touring
Caminhão
Caminhão
Caminhão
«
«
Touring
Caminhão
Auto Omnibus
Caminhão
Caminhão
LOCALIDADES
Fortaleza
Sobral
«
<a
Aracaty
Sobral
Acarape
Sobrai
Russas
Fortaleza
Sobral
Boa Viagem
Viçosa
Cascável
Acarape
«
Fortaleza
<c
Cascavel
Fortaleza
«
«
Contra factos não ha argumentos!!!
TODOS OS QUE CONHECEM 3UTOMOVEIS PREFEREM 0
r.' r
'
¦ ¦
l
1.
CHEVROLET
¦'#» Un4t k-
1
J
'«I hJ
S excellencia de sua matéria prima, o cuidado, em sua fabricação, a competencla de sens technicoo rnmnmufldü nnr muitosanoos de experieacia sâo n melhores
garantias qne.a Oençrtl Malors 01 Brasil s/n otferece a qaeni adquire um automSIS
C R E V R O L E T
Agentes auterisados para
todo Estado do Ceará
Silveira Alencar & Limitada
Praça General Tiburcio 154—Caixa Postal 64—End. Teleg. SILCAR PHONE 452
E
D
"V'* " O CEARA* — Domingo, 5
¦*.- A«o*«o de 192821
Porque foi assassinado o
presi-
dente Obregon
lt
A Manhã" entrevista o General Ortiz Mo, iliustre Embaixador
do México no Brasil
'O crime foi
participação d'uma minoria fariatica"
i
Mexicanos representativos não faltam
para conti'
nuar a obra de Obregon"
/ .
•:, ¦ *^i
I ~V gnSsByiralaSffi jlByBflSif
i ^ j*' liCir^ • ^
GENERAL ORTIZ RUBIO, embaixador do
México no Brasil
O assassinio do grande general Álvaro Obregon,
uma da» mate empolganles personalidades do mun- f
<lo contemporâneo, continua a impressionar os meios
políticos, não só do México como de todos os pai-
zes civilizados. A vigorosa actuação do estadista, yi-
clima dos fjnpulsos dum fanatlpo, era um- cios pontod ,i
mais diwn^veis da vida bodierna, Guerreiro invenci-
j
vd, politico de visões' arrojadas, administrador de
actlyidade mascula e orador commovente e simples,
Álvaro Obregón possuía realmente o destino de do-
minar multidões e seduzir grupos. '
Com o interesse de esclarecer a opinião brasi»
leira, "A
Manha," resolveu ouvir o sr. general Ortiz
Rubio, iliustre embaixador do México no Brasil. Al- >
«rumas vezes, hontem, um nosso redaetor esteve na
embaixada mexicana, á rua das Laranjeiras.
Com a maior solicitude, o sr. embaixador atten-
deu o nosso redaetor e de» todos Os esclarecimentos
que pedimos.
Visivelmente abatido, pois o sr. embaixador fô-
ra amigo politico e pessoal
do estadista de Sonora, o
sr. Ortiz Rubio dava nota de sua contrariedade. En»
tretanto, mostrava serenidade e respondia com segu-
rança e equilíbrio a todas as interrogwçoe*.
Com o intuito de dar uma syntbese ultima da
tragédia politiea
do valoroso povo aateca,
"A Ma*
iihfi" solicitou, ás 23 horas, uma longa entrevista .com
o sr. Cséeral Ortiz W»fer 1
As declarações do embaixador do ^nrirs têm
alta im portancia e mostram claramente a situação da
politiea dos radjeaca. ,,
O MÓVEL DO ATTENTADO
— A que attribue o sr. embaixador o a
de que foi vietima o general
Abar® Obregón
fcuntámos.
Mal fizemos essa interrogação» o
dor se levantou e foi buscar O ultimo
recebido officialmente e com a
Estrada. *
E disse;
Segundo as declarações do assassino, 1 citas
na poliria, clle agiu levado pelas
suas convicções reli-
giosas. O crime para
elle constitue um sentimento
enraizado profundamente em seu espirito.
A principio, logo que recebi a tragica noticia,
não acreditei que o atlentado fosse ohra da cleresia,
tanio assim que as minhas primeiras declarações da-
vapi como movei do crime o interesse politico. Mui-
tas razões existiam para que eu acreditasse assim.
Obregón era uma figura seductoia e sua ascensão ao
poder presidencial era esperada pelos proprios
ele-
mentos conservadores para a solução pacifica
do
"conflicto religioso". Os senhores arcebispos — ao
que constava
— estavam preparando um accordo.
Assim eendo, a suppressão de Obregón e um aclo
| que desnorteia.
' '
O PARTIDO-PROGRESSISTA
Pensa o sr. embaixador que a situação politi-
ca do México se aggravará excessivamente com o
assassinio do general Obregón?
-«-Não. O Partido Progressista é muito forte e
conta homens capazes d» serem presidentes da Re-
publica e resolver as questões mais inquietadoras e
. •» '»»¦
graves.
E' engano pensar que, com ® d«"lPPl»r«*ímen-
to de Obregón e o termino do mandato do geneéal
Calles, o Partido dominante não tenha outras perso-
nalidades para a actlvidnde polittóa. Enganam-se os
que pensam assim, meu1 caro redaetor.
. >< .. . Tv
HOMENS REPRESENTATIVOS •> tf
7. rt« — ^:{yH
— Poderá » sr. emhaâsador riur dgww namojfc
d# homens representativos qne' poderão leveradeai*
te a obra rfe Obregón e Griles.
Como não? Cité-lhe, em primeiro, o aetual'
embaixador do México, em Washington, senhor Te**]
lez. E' um homem jovsw, inteUigente e activo. Poofe
,„c « m« «ergta *, Call™ * Ob~gé« • •*fenc*'
á mesma politiea dos homens da Revolução. Em se-
gnn<fo logar, rito o gav^^or
Torr^ Di», morto
conhecido no Brasil, e que está fazendo muito bem
ao Eitado de Yncatán, com a pratica de bellas con-
qutetaj fcgfaLrtiw-. O (•«"J"
A"*»
ministro 4» Itetaçfc. E«wlor» do r"! ?*"
e «*»!»«"> g-v^ndo o E..»do d. N.v. OHe.n».
é Jbm -m tabü poHÜ», «-
f*»
briU. . n
temente em .iun^e. dMleH.. Por ulHmo.
referir mais um nome, som intuito do «golar alista,
mas com o detejo d. «
Pani, nosso ministro em Parto, ftgora mu
e muito culta, se>ndo um «lustre engenheiro.
Como vã, sr. redaetor, não faltam homens re-
proenUUiviM. A re«çío «e d»prr.ti*io. e e«. .go-
b. mÕ. «m eoodl^fc. <fe pro^folr
no ttrol.
do PartMo ProgrembU. f
O FUTURO DO PROBLEMA RELIGIOSO
divergência do clero romano dentro do Mexi-
não encontro» o apoio de '
aote,. Appareeeu então a Ep-eja Ortodoxa
Mexicana, qne realiza todo. o» aelo, ,1o en to eatho.
lieo, respeita os preceitos da Constituição
d<
apoia a acção do governo.
\ Egreja Ortodoxa aproveita a violência dos que
eliminaram afinal o general Álvaro Obregón e au-
gmenta o numero de fieis.
AS FUTURAS ELEIÇÕES NO MÉXICO
. — Co«no se procederão as próximas
eleições
para o cargo de presidente^
— As poxknas eleições serão realizadas median-
te uma convocação do presidente Calles. Se ®sta* "
realizarem antes de 1 de dezembro, data terminal do
presente mandato executivo, o chefe do poder
supre-1
mo transmittirá o poder ao eleito. No caso de não se
verificar a efeiçap antes de I de dezembro, o Con-
greseo Federal elegerá um presidente provisorio, que
convocará as eleições, aetuará na administração do
paiz e fará a entrega do mandato ao eleito pelo povo.
O CRIME E" ATTRIBUIDO A UMA MINORIA
FANATICA
O crime é attribuido.a uma minoria fanatica,^
pois a maioria, apezar de catholica, não é fanatica
disse o sr. embaixador, volvendo á primeira per-
guktta.-
A- nação mexicana reprova o atlentado, tanto
asi>im que o México se encontra em tranquillidade,
apesar do luto que envolve o paiz.
V sitem a « xposição da
A MARANHENSE
iodos os Domingos
Rua Major Facundo, 230
1
73?—D
10
"ftcnlapa'1
fKDKSNEOTS
| InjcÇçQes intra tnus-
culares no tiatamewrt)
da blfnorrfiagit e
I comçlicKõea em »ni-
bos os Sfxo% $ .era.,
todas as aflecções ute-
rinas, pynecoloRÍa gc-
ral. p*la assoc#^^1^
I aHtttiftte iffP
ICÒ no ,íra4a»*^»to dasl
I Hefnorrnoideç e cnv|
tfoenças «ci-J
I ms in^das. I
I Deposito. Drogaria ej
I Pharmacia Paslçur. Efif |
I taUza I
I Pedidos, literatura el
I infotme« « quem pe-1
I dir. Instituto Therapiool
I Nacional R- OwtKfs
mPkheito, 81. Rio oe|
Cinemâs
MODERNO•' tí
A's 7 1/1
POLYTHEAAftA
'A'» 6 ! oras—Sóirée infantil
Vjyo ou Moiío—8 a « ult ms,
*eife ertS 2 partes coro jitk Ucm-
|Hry. fN»moraío di Encomenda—2
t Mios.
A's 7 horas
( O* Milhões de Pclly-8 actos,
|Vtl P»ran>ount, cum a graciosa
í| Bebe D»niflí.
Policia Fhantasma — 1 a
em 4 partes'com Híiberi RaW-
ÍeStbO artístico
;T^
' A's 7 1/4
' PwHHS"1 »do. •
Alta Soci«nt-ü«—8 actos com
OL.ii &wmscn.!) nlee®;tf
v -» . n.zr-- •
S. JOSÉ*
A'» 7 1/2
(,VÍÍ
Bf?v« duas vczea-6 ac'os cim
Han y Caicy.
PIO X
AV7 1/2.
O MnndO em Fóco 1
sck».: 2 t •] |
O OaVrMo tJôí are» — o ícto^
, ceai 4U WiUurv. |
A»$.í6
1^-Matíné« S
Vivo.ela IHoUo-1 ria
4 Mttíl com Jaik DerrP». y
luvamento de um amaitK—
I
~kt£°MWId^
wn Thes»»o^U- ,
7 netos 4? .PM«a*aV!wf y UM» ,»> I''»nle Gloria Swan^rn, ^ , !{(A
ifU 5*Ôato' e o PatbJ-Of
arUna<M, V K«o» «trt
ligisntr tanari wtra rsno? <al^tcnd'
^ft-actoT^ir iliilsinia p—^na as seismsticos
e w*> «
- Come o serfme
eatã» aproveitando a situação
de<ae»s adeptos,
não deve ignorar, a
h .
ma
IP* í .* --
2 actot.
Msdvastas—2 sdo*
• w«
t ?
k
. a
do fiUCf-7. actçf
iAssn«
perden
tregou, hontem, nesüí5-^
#<^ia twj|i Um oc fleule»
-«..4o»vl ?,c«. ^
«nco« »do, por .qfiCll*
a-
KShKca
1»iiS Qrtfcrtèr Wtfttené-qtfè
adsui ^diafciai'.'»Iui Uivyi tr«^
nai
o|
.Cüifcf O i('a ms
I)
"
eiculapina"
novo fKMCANEnrs
InieCcQes intra mus-
culares no tratamewro
da blenorrfiagft e sins
complick<oe& em am-
bos oa s«to§. % .em
todas as aflec<;6es ule-
rinas, pynecoloRia gp-
ral. pela assoc#MJ§,&*t<Sfc
, tana
C3»<^ue UfT WWfi-
co no ,lrsM?nf^nto dai
Hemorrnoidef e .efTv
tddis'as itfo«n?as «ci-
ma
Deposito. Drogaria e
Pharmacia Pasteur. Ecr
taUza
Pcdidos, Uteritura e
infotmw a qu<m pe-
dir* Ihslituto Thera^^ieo
N»cional. R. Qiayes
Pthhei'0, 81. Rto de
O CEARA*—Domingo. 5 ia2B
INEDITOPiAFS
Política de Saníanna
do Cariry
< >rf
-Jll(°)ff|-fc
IHontem, em Maranhão, no
^campa da LipTarír
ohense de Sporty occorrâr um serio diSMtfaom
p foi wrctima um d«s BoSsos melfiotes
jogadorej'
de foot-ball. Expressin telegramma do pwtówto da'
Embaixada Oesporfiia do F. C, Megwf.. ffizèm
que o tranque for
proporital. Dois jogadàres. cea-
r0nses gravemente fefidps. Outros
pqrmenores
Nunca SmmÈmm nfrartariog ao jogo de foot-bslf;
antes, pelo contrario, sempre nos balamos em próT
**«« Spoj-t, qne julgamos áe multautiHdáde
para a
mnde do homem. Mas, de quando em vez, infeliz-
*»ente, regista-se um easo Reverás
lamentável, como
• qne vamos informar aos «ossos leitores, socorrido
^ fo""??] Maranhense de Sports,
conforme telegrapama dó Presidente dà Embaiiadá
do Magoai?, qne recebemos sés 8io Lhíz do Ma
Diz o csbogrumma trfnsmittido da veUut Adi»
Bramfhra, ^w, hontem, num treino of^idal no
eampÀ da Liga ariipm citada, o conhecido player cea-
jnensè Evariito, foi «te encontro ao seu > companheiro
Ai Liga» r«*dbeud© deste, com tanta infelicidade, um
IvmMaTd "bunque"
que, alem de ter ficado, com
a rlavicula direita quebrada, teve ainda a perna cs>
querda fraclurada r um olho vasado.
incentivando rada vez mais o "tour
de force"
da represado ao banditismo político, o nosso vene-
rando Superior Tribunal de Justiça acaba de dar
uma austera demonstração de moralidade - ádminis»
tativa e de inexcedivel zelo peta urdem publica.
A lamentavel corrupção a que ealiiu o gover»
no transado, deixou raízes profundas, c, sobretudo,
venenosas no seio da própria justiça.
Saníanna do Cüriry é o exemplo nuiis concreto
dota falta absoluta de sensò moral.
Ali, as pessoas que, solicitadas, assignaitt abaixo
assignados, innocentando as immoralidadcs da fer»
ra, vivem aetualmente sobre o dominio de dois fia-
gellos: o de uma promotoria cangaceira e o de um
cangaceirismo sem promotoria.
A ordem publica carecia effectivamente de um
correctivo legal, e é lato precisamente o que vem de
tàzer, cm substancioso accordao, o nofso Superior
Tribunir;! de Justiça, determinando que o juízo do
Crato proceda criminalmeníe contra o sr. Aprigio
Cruz, por faltas* por este commettidas no exercício
de sua profissão ,
O aelo insuspeito e justo do nosso Superior Tri-
hunal de Justiça, vale, outrosim, por uma affirmação
eathegoriea de que tarados da marca de Pedro Ray-
mundo, e que ali são absolvidos pelo jury, e não são
appellados pela promotoria adjunta, recebem, ainda
em paga dos seus serviços profissionaes, o saldo da
justiça da terra.
Todavia, o espirito que, á distancia, se irtaular
em taes observaçoes ficará, como já tenho repetido
varias vezes, semelhante áquelle asno de Rusidam,
cuja escolha de pratos appetecidos se tornou o esco»
Iho da sua intelBgraicia, pois' que em contraposição
ao accordao, lemos, ha dias, peías columnas do "(í
Um abaixo assignado do povo de Santanna.
que é uira segunda teia de Penetope.
Por este segundo gesto
^camouflagiado", San-
tanna, que é a terra das
pombinhas sem fel, só teve j
um ^parenthesi» na sua vida atormentada de povo1"
digno de melhor sorte — foram oa ataques do sr.'
Manoel Alexandre. ' !|
Tl.e?,i F®**? **> «I®*® acreditar?
r , ' vj flWo
povo qne retide assim um acto exclusivo de Lvassalagem ao seu Nero-Mirfm, ou nos altos
princi* ^
pios da sabedoria de nossa séprema corte de justiça? ÇCrato, 1." de agosto dn 1928. — Celso Gomes á
de Mimo*. ' 680-5-8 ^
Como era de prever, estabelecido o pânico
en-
itre 00 jogadores e a iiunirrcsu assistência, calculada
| em cerca de cinco mil pessoas,
com muita diffieul-
daile puderam identificar aquelle inicliz moço, que
tão satisfeito viajou para aquelle Editado, fazendo
parte da Embaixada desportiva, do S. C. Maguary,
' que daqui,, partiu salibado passado.
Reconhecido, afinal, o inforlunado jogador, os
seus companheiros procuraram logo cercar-lhe de
todo o conforto.
O tombo que Iqvou este diatineto jovem, foi de
tal natureza que, exangue e sem sentidos, num des-
vairo horrível, dizia muito baixinho, entre aoluçoa,
e com a voz bastante tremula: cadê o medico da
Caixa Forte? Não quero o senhor. Só me serve o da-
quelle olub de sorteias que me trata gratuitamente
semente porque sou prestamista, e pago todos os me-
! zes dois mil réis, habilitado ainda a tirar dois gran-
des prêmios.
.Çhamem-n*o! Chamcm-n'o! Quero é elle! Não
serve outro!
Qando o Evaristo recuperou os sentidos foi que
vrriieou que estava no Maranhão e não no Ceará.
(765-5-8
Uma velha .maroteira sem
punição
1
0 tenente Firmo prendeu a Napoleão Soares,
no auge do seu poderio, em tirania pelo
crhnc apurado de possagem de dinheiro fclso
A integra do relatorio sobre o caso:
"De ordem do sr. dr. chefe de Policia, confor-
me telegramma numero 45, de 3 do corrente mez,
transportei-me a esta cidade, afim de abrir, inquérito
aobre uma denuncia dirigida ao delegado de Policia
dedta cidade, na qual se accuaa o sr. Napoleão Soa-
res e Silva, como tendo tentado passar duas notas
falstas de quinhentos mil réis cada uma a° negocian-
te Antonio Ferreira Fontenelle. De facto, procedeu-
do o mencionado inquérito, depois de ouvir cinco
testemunha», além das referidas por esta, CHEGUEI
A' EVIDENCIA DA VERAGIPAPE DO FACETO, isto
é, haver o er. Napoleão Soares e Silva, tentado pas-
íar áquelle negociante as cédulas números 45013 e
67352, ambas da série 13, estampa 10-A, reputadas
falsas pelos commerciantes desta cidade, srs. R. Mou-
ra e José Antonio de Oliveira, que depuseram a res-
peito. Entendendo-me previamente com o denuncia-
do,' confessou-me este haver recebido» as dum natos
folias do èeu cunhado, ar. Manuel Vianna. Intimado,
porém, para ser qualificado, espontaneamente fez as
declarações que entendeu, as quaes mandei tomar
por termo, contradfawndo-se visivelmente e affirman-
do o contrario do que depuseram todas as testemu-
rthas, bem como RECUSOU-SE A ENTREGAR AS
REFERIDAS NOTA$ FALSAS, QUANDO ANTES
HAVIA DITO SEREM DO SEU CUNHADO. Assim o
fia deter, communieando isto ap eauno. sr. dr. chiefe
de Policia. O Escrivão faça a remessa destes autos
ao ar. l.u supplente do substituto do Juiz Federal de»*
tá cidade, para os fins de direito e assim encareço a
decretação da prisão preventiva do denunciado.
Granja, 9 de maio de 1923. — MANUEL FIM-
MO, delegado militar."
(Do "Jornal
do Commercio "
de hoptem) -
Notas desportivas
í?
0 pugilista
amazonense Pjlhagtras Viann?. quer
,.¦ í* •
batar-se com Tavares Craspa^giSf
PARA', 4 — O pugilista amazonense Pythago-
ras Vianna, tendo já Juctado com o çampufr» portu-
guez Tavares Crespo, ém Manaus, lncta qne foi sus-
penss por intsrvençfts dos jniaes ,da Commissio de
Box, sendo consignada a victoria a Tavares Csespo,
lança agora um novo desafio para qne Crespo lhe
conceda a rèvanébe, appdlando para Crespo recor-
dar-se qne os seus venesdores também lhe concede»
i ram opportunidade de rdmbilitar-se.
 população
de Brejo dos Santos está
satisfeita com a acção da Policia
Brejo dos Santos, agosto de 1928.
Sr. redactor d'0 CEARA*.
Não posso deixar passar-em silencio o que tem
sido, aqui, a acção enérgica do governo actuat na jmt.
seguição ao banditismo, a qual já é um facto pr<n
do em todos os municípios cearenses.
E' aetualmente delegado militar, nesta locaii-
dade o tenente Luiz Leite, que .em garantido a todos,
distribuindo a acção policial com inteira impar -iaii-
dade.
A população pacata e ordeira deste municipi.v,
que no governo passado soffria os rigores da falta (ir
garantias, já hoje se sente feliz e satisfeita, aspiran-
do ares dei liberdade.
O tenente Leite tem sido energico e incansável
no desempenho de suas funcções> em pouco tempo
tem desenvolvido séria campanha na perseguição „o
banditismo, effectuando diversas prisões de canga-
ceiros até então impunes.
Referido^ cangaceiros, nos seus depoimento-,
têm feito declarações muito importantes, que muito
devem interessar á justiça . publica.
—— l'tn bre]o-
4antense.
33QBE!
SENHORAS e SENHORITAS
Deveis manter maciaá o fin>
pas a nuca e aí flxillttp, cuida-
do esse exigido pdoa
trajas na-
éernos d« baile <»u do barfho.
fpJegitiffia navalha
GILLETTE modelo
PARfSIENNE
• Foi oreáda espe.ialmeatp
para
o uao f«rniaino.
E' uni apparelho «mignon»
dourado, com uum lamina, em
estojo forrado de. velludo roxo
e socim uiètm».
Prtço de estojo completo: 18)000
A' vencia erti todos os bonn
estabelec) i iremos.
Dummar & Cia.
fio« Major Facundo n. 150
K ro
//*?//JSjiSV?w> <&'</&//.
iÊ' I banditismo Mi-Çepí:
Um gripo mata um officiat o «ito
policiaes
RIO, 4. — Telegramma procedente de Xioya*
informa qne o bandoleiro Carvalhinho atacou e aa-
qnaon as. localidad— "Toíí>r*u", eni
Matto Grosso, »sssssmando o commandante do d«-
tacamento e mais oito poliwaee»
D'ali o grupo chefiado por Carvalhinho tomou
o rumo de Lagcdo.
i.fei
r I
O CEARA* — Domingo, 3 dt 192S 23
I f A #®
i n T c
¦
j 11 n, a >i JE& m sL u ii Aações
Navegação
CGS FAMA DE NAVBSAQÂO LLGTil BRASILEIBO
AGENCIA NO CEARA'
Palacete Senna Madureira-
Avenida Alberto Nepomu-
;eno n. 24——'Te'epbone, 41
SEDE NO RIO DE JANEIRO—Praça Servulo Dourado
LINHA RIO-BELEM
(Subidas do Rio e de Belém a'a tcxti-felru)
JOÃO ALFREDO
Esperado a 5 de agosto para Tutoya. Maranhão e Pari.
PrARA'
Esperado a 11 do corrente para Maranhão e Pari.
RODRIGUES ALVES
Esperado a 7 do corrente, para Matai, Cabedkllo, Re-
eife, Maceió, Bahia e Rio.
LINHA MONTEVIDEO-MANAUS
(Sabidas do Rio a 7, 17 e 27 de cada nus)., t
BAEPENDY
Esperado a 5 de Agosto para Mossoró, Natal, Cabedello,
Recife, Maceió, Bahia, Victoria, Rio, Santos, Paranaguá
S. Francisco Rio Grande e Montevidéo
PRUDENTE DE MORAES
Esperado a 14 do corrente, para Pará, Santarém, Obi•
dos, Itacoatiara e Manaáos.
LINHA DE MATTO-GROSSO
.Os vapores PARAGUAY, ARGENTINA e URUGUAY,
do Lioyd, em connexão com a tinha Montevidéo—•Manam» re.
e«tem carga para o» porto» de Matto^irosso, Parsguay e Urm-
Iémy com baldeação em Montevidéo... . .
LINHA DA EUROPA
CANTUARIA GUIMARÃES
Passará em Recife no Ma 15 de\ agosto, para Vigo, Lisboa,
lêixoes e Havre. ,
UNHA RAPIDA RIO GRANDE DO SLU BELEM
PEDRO
Esperado a 16 do corrente para Belém.
ANTUÉRPIA ROTERDAM E RAN BURGO. Recebe passagpi-
ro» e carga» com emiaaão de Conhecimento» directos
augmento de despetas.
PASSAGENS:—Si terão fornecida» mediante <
de attestado de vaccina até hora e meia ante» de partida do»
vapores. Na Unha Rio Grande-Belem as passagem tão vendida»
com direito a interrupção, tempre que ot passagtirt
nem a porto» fora da eacala do» vapore» que fmaem
CARGAS:—Só terão acceita» até a vetpera da chegada do»
sapores. Ot conhecimentot ti terão entregue» depoi» da emr-
ga recebida, a bordo.
RECLAMAÇÕES:—Por falta» a avarias »ó terão omita»
** ?ue forem apresentada» até 3 dia» apit terminadat a» dotm
carga». Para mais informação» mm Agemda.
O AGENTE—OSCAR PETTEZZONI.
THE BOOTI STEiMSHIF CO. 1TB.
UNHA REGULAR DE PAQUETES
ENTRE OS PORTOS DA EUROPA
NEW YORK PARA O NORTE DO
BRASIL E VICE-VERSA
ARDENHALL
f esperado do» porto» do sul, mo dia ii de egosto,afim
de' receber carga directa á New York.
CIJTHBERT •* i
P esperado de New York, via: Pari e
14 do corrente, com 905 toneladas de carga
incluside 4150 caixas de herovene e5220 seceo» d» fesi
*ha de trigo.
FRANCIS
P esperado da Émropa, no dia 13 do cerrente, rece-
** targa para Portugal a Liverpool.
PANCRAS
Sahirá de New York, no dia 4 do corrente.
"JUSTTN"
E1 esperado da Europa, no dia 23 do corrente, recebe
cmrga para Xew York.
BOOTH & CO. (LONDON) LTD
RUA DA PRAIA N*. 25
!
1
—
COKP. NÍGICKÍL 0E 81-
VEGAÇÃB C03TEÍRA
fok h
Jj5$* LINHA PORTO ALE-
gpto O HE-PARA'
íervçoci* Passageiros
"
ITAQUICE'
Sahe domingo, 5 de agosto para Maranhão, terça-feira.
7 — Pará, quarta-feira, 8.
ITAPAGE'
Sahe segunda feira, 6 de' agosto, para — Mossoró, terça
feira, 7 — Cabedello, quarta feira C — Recife, quarta feira 8
Bahia, sabbado 11 — Rio-de Janeiro, Cerça feira 14 — San-
tos, sabbado 18 — Ria Grande, terça feira 21.
ITAIMBE'
Sahe domingo, 12 de Kgosto, para — Maranhão, terça-
feira 14 — Pará, quarta feira 15.
NAVIOS NOVOS A SAHIR PARA O SUL
ITAPAGE' a 6 — ITAQUICE' a 13 —
ITAIMBE' a 20 — ITAPE' a 27
' NAVEGAÇÃO DO MARANHÃO
ITAPECURU'
Sahe sexta-feira, 10 de Agosto, para — Aracaty, Moíso-
ró, Macau, Natal e Recife.
ITAPECURU'
Sahe sexta-feira, 24 de Agosto, para —• Acarahu', Ca-
mocim, Amarração, Tutoya, Barreirinhas, São Lui%, Gui-
marães, Pinheiros, CunsrupuTuryassu\ Carutapera, Vizeu,
Bragança e Pará.
CARGAS PARA MANAUS»
Recebem-se cargas para Manáot com baldeação no Pari
para o» vapores da Amioii-MTCf, sem accrescimo de despesa
0 sem demora na entrego. Os vapore» da Amaaon-River sahem
do Pari nos dias 3-9-15-21-27 de coda mem.
CARGAS PARA PORTOS NÃO , SERVIDOS PELOS
VAPORES DA UNHA PORTO ALEGRE-PARA*
Acceitam-se cargas para Maceió com baldeação em Radie
• para Aracaju', Ilheaa, Viciaria, Paranaguá, Antonina, São
Francisco, Itajahr, Florianopoli» « Irtibituba, com baldeação mo
Rio de Janeiro.
As reclamações por desfalque de conteúdo, extravio e avo-
rias tomente terão attendidas quando apresentadas ati 3 dias
depoi» de terminada a dettargo.
As cargas destinada» a porto» ao Norte do Rio da Janeiro
pagam as frete», estabetícidos para o porto do Rio de Jamairo,
o as destinadas a porto» alem do Rio de Janeiro, pagam o»
frete» em vigor para o» reipectivo» porto».
CARGAS — Sento occcitas até a vespera <fa chcgatio doê
vapores, devendo acompanhar o conhecimento mina via do
despacho da Alfandega.
Para mais informações dirjjam-se
LEITE BARBOSA * Cia.
Agentes
Âtanida Alberto Nepommceno etquima
Praia — Telephone 304»
Io Rua da
lltPOHT 410LT LHE
COMPANHIA INGLEZA DE NAVEGAÇÃO, COM SE*.
DE EM LIVERPOOL
Agracia «ni rortiisn Pa-
lacata Sanna Hadumiia—
Avenida Muita Rapcno
Gana—aobrtde.
'
VAPOR "SfflHUDAN"
Com procedendo de Naw-York, sèhlu do Puri no *
30 do Julho a fiem sendo esperado mo dia 3 dê aga«Ia.
O gawiffws 6.700 HNar farinha do trigo o 76 futlmim» de
eargB gerei, o legieetmrd para NotwYork, via Recife, mm dia
5 do agosto, rstsbendê cargas.
SWINBURNE
Sahiri de Neab-York para o Ceará, com escala por Be-
lem, no dia 19 de agosto, devendo chegar e este porto mais
ou menos a 7 de setembro.
V. CASTRO & FILHO
AGENTES
iJsríL. Indicador
CONSULTORIO DFN1ARIO
Ld>ra i •> t ^ cirurgíéu> di iitisln ..
Frajico,. . .... 329 jqsE' TVRIBIO DL SOUZA
Franco - euisso 167 1598
Conaulíat: de 8 á* 10 * do
Marco 1990 i £ 4
Lira 358 440' _ _ „ ^r, Rua S. Paulo, 53 ( allos )Escudo 375 „ . ,
Peseta . . . 139.", 1408 Todot gervk°' 'l' n,"ri°'
Dollar 8360 exeeutad°s com a maxtma
Peso ouro 1.8665 8645 presteza, higrene e solide»
Peso papel . .3535 3375 MÉDICOS
Franco belga - 233 lavüR — Raia.
Mü rei» ouro . . . 4566 *
Jt^na Paar>
macia Conaaga, m F lori asa
Peixoto ££?- das 3 As 5 horas
™nT. B rr.VT,i d" «•"*«• Espeelal^sdes — Om-
FROTA & GENTIL vidoe, narim e garganta.
li», tuberculoses. Resid. — Rua
y1*™ l'?ÍI Fiortano Peixoto, n. 413.
Dollar 8.440
Franco 333 Consaltorio: —- Pharnao»
Lira 460 da Carneiro.
Escudo 425 TELEPHONE — 197
BANK OF LOIVüUiV aiivdcauus
« ^ ¦
Libra. . .5.15ÍÍ6 5.27IS2 DR. OLAVO OLIVEIRA — Ro»
Franco 330 335 sidenda o escriptoHo: —
Lit 450 Praça PUgmeira de Mello 374
Ps. 1S450 Dr. Famtino Nascimen-
Dollar 8$400 to Eecriptorio — praça
Escudo 400 José de Alencar 126 (l°ai*>
Swiss 25 . . 1$640 dar) Residencia praça Bcn-
Belgas. . . . 34.90 . 240 jamin Constant.
Plantão de Pharmacias
Permanecerão abertfs, durante á noite
de hoie, as seguintes : •
Pastcur, S. José Conüanço c Popular
AMANHÀ
Codcs, Modelo. Chc dorlco e Bdtro
"O
' *
ceara
99
EXPEDIENTE
O CEARA' publicasse diariamente, co»r excepçJ®
das segundas-feiras, devendo cada edição eonler pelo
menos, oito paginas.
A redacção não i responsável pc!*« publicações
insertas na secç&o CS EDITORIAES, aaeignadat* pelos
seus auetores, com as firmas deste devidamenlc re»
conh^fidas por notario publico.
As assignaturas pedidas serio pagas adeantaa»
dameaie. ^ ,
S U) 4» " * »'
PRCÇO DAS ASSIGNATORAS '
Por anao 50f000
Por semestre 30$000
VENDA AVULSA DO JORNAL
Numero avulso do dia $200
idem do dia anterior .. .. 9300
RcdacçSo, Gerencia eOflhhas
FRAÇa marque? de herval
(Antigo Países— ém
V- ;
1
Dr.RpbertoLisbôa
I
TraUmrnin rinido de Menortttasfe ftlw
<*evnot rrrcesfda Orcaçftn r« |«»l k*»a«n«.
bradara*) hydrripsn, kemonho* 1as. fMvlia, ele. Vis»
de rtlhn. T'sl>naeaa(o de ' y-
ph*M« f rn eon^rquend»». Cowlatiloa oterinos «
va^inari Doen^vde «choras.
i* I» hora»'
Phirm.cfrs. JoȏJa-?12 alt.-'
1
'•1
1<gÉs
À
is
1
«
4
r
é
mi n
?
UN]
D
H
Experimenta-se o máximo, conforto
quando
se viaja
no novo carro F 0 E D
Muitos são os factores que concorrem para o invulgar coií-
forto que o novo FORD
proporciona.
Antes de tudo, deve-se ter em conta a tranquillidade de es-
pirito que assegurai pela certeza do perfeito funccionatne.r-
to mecânico deste carro, que
foi cotistruido para durar
offerecendo a possibilidade de so
percorrer milhares de ki-
lometrcs após milhares de kilomeiros de serviço garantido
e ininterrupto.
O conforto physico que proporciona
é assegurado pelas
amplas accomtijodaçõtjs de todos os novos carros FORD,
pela maciez dos almofadões dos assentos,
"de
fino estofa-
mento, dispostos em angulo exacto; pelo centro de
gravi
dade baixo e pelos amortecedores de choque hydraulicos
Houdaille.
Mas. a razão pricipal do conforto e
da suavidade de marcha do novo
FORD está na jusía relação entre o
peso sobre molas e o,peso
transportado sob molas. Este facto
é attribuido, principalmente, ao uso"
do syst.ema de molas transversais
semi elipticas.
Como é sabido, a condição de con-
forto de qualquer carro depende em grande parte da pro-
porção do peso que é carregado sobre as molas om »e!a-
cão ao oeso que ê levado sob as molas. Quanto menor é
essr< relação, tanto maior é o conforto em marcha proportío-
nado pelo automovel. Se o peso inferior ê excessivo ou fiespr* -
porcionado ao peso suporior, os c^r r|ti°s nioii.fldos o "'In
ir-
regularidades das estradas ae exercem com mais foVÇa
sobre o carro, diminuindo o conforto.
* %
No typo de molas transversaes usado no novo FORD so-
mente um jogo de molas é usado em cada eixo, sendo As
mesmas presas ao centro da armação e ligadas aos eixos
por meio de algemas*
Por este principio de suspensão o f>eso das molas se cop-
verto em parte do peso do carri acima das mesmas, em
vez.de o ser abaixo dellas* Os choques Bas estradas ac-
tuam sobre u extremidade exterior flexível da mola. Dessa
forma, a parte mais sensível da mola é que recebe primei-
ramente os choques, diminuindo os effeitos de impactos
abruptos antes delles attingirem o peso sobre as molas. O
rechasso das molas' a taes impactos é governado pelos
amortecedores de choque hydraulioos Houdaille, especial-
mente construídos para o novo carro FORD,
Estes amortecedores facultam ás molas um raio livre do
acção nas estradas b3m pavimentadas,
aotuando. enr.rètan-
to, instantaneamente de maneira a annoUar os effeitos dos
choques logo que
o carro encontre alguma saliência na
estrada.
Outros factores de valor incorpora-
dos á po ica depressão das irn Ias do
novo FORD são a construcção do
eixo dianteiro e da nova capa do eixo
trazeiro, a qual é fei'a inteiratttente
de aço e, poitanto, mais leve mais
' forte—do que
as capas construídas
í de ferro fundido malleavvl.
Existem, portanto, razões definida?
e evidentes pelas» quaes o novo FORD
6 um dos mais confortáveis carros que se encontram nas
estradas hoje em dia.
Cada qual se deve convsncer di to por
oxperiencia própria,
certificando-^ dc VÍSU do conforto do novo FORD, da
sua força e velocidade, da sua fac 1 acceloração o da sua-
vidade cem que vence as subidas finais Íngreme?, c jiii se-
gurança e noiavel economia de gazolina.
Não haverá quem não tenha a prova de que
não existe
carro igual ao novo 'FORD
em sua estructura, qual.dade e
preço do custo e de conservação.
As Agencias FORD terão immenso prazer
em vos propor
cionar a mais agradavel das demonstrações
SO099S99
999999M
_
69999999
9999999*
m
E C
n