DECivil GESTEC 1 1 /126 /126 Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil REVESTIMENTOS REVESTIMENTOS DE PISOS DE PISOS Autor: Prof. Inês Flores-Colen, Dr. João Garcia, Eng.º Luís Guilherme Silva, Eng.ª. Anabela Silva, Eng.ª Natália Neto Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Ramôa Correia
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22 Revestimentos de pisos - 25ª e 26ª aulas teóricas
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ivil REVESTIMENTOS REVESTIMENTOS
DE PISOSDE PISOS
Autor: Prof. Inês Flores-Colen, Dr. João Garcia, Eng.º Luís Guilherme Silva, Eng.ª. Anabela Silva, Eng.ª Natália Neto
Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Ramôa Correia
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1. INTRODUÇÃO
2. TIPOLOGIAS
3. EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS
4. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
5. MATERIAIS LENHOSOS5.1. Introdução5.2. Sistemas de revestimento correntes5.3 Aplicação dos sistemas de revestimento
U Uso envolvendo os efeitos da circulação normal das pessoas → abrasão, despolimento, sujidade, engorduramento, vincos, alteração da textura do pêlo (1, 2, 2s, 3, 3s, 4)
P Punçoamento - pés e rodas de móveis, queda de objectos, tacões pontiagudos → cortes, mossas, arrancamentos (1, 2, 3, 4, 4s)
E Acção da água e humidade (0, 1, 2, 3)
CEfeitos químicos ou físico-químicos de produtos domésticos - alimentares, limpeza, farmacêuticos, químicos → nódoas indesejáveis que afectam durabilidade (0, 1, 2, 3)
Ex: casa de banho - U2P2E2C1
CSTB – Centre Scientifique et Technique du Bâtiment (França) (revisão em Novembro de 2004)UEAtc – União Europeia para a Apreciação Técnica na Construção
(1) Esta classe não é utilizada nas tabelas de classificação dos locais, por corresponder a uma utilização muito moderada que não pode ter sida em conta na utilização corrente dos edifícios (corresponderia a uma divisória de utilização esporádica, como por exemplo um quarto de hóspedes); (2) Equivalência convencional por questões de simplificação; (3) Esta classe, embora se refira a uma intensidade de circulação equivalente à que se verifica em locais classificados como “U4”, é aplicável exclusivamente a locais onde se preveja a aplicação de revestimentos cuja limpeza se efectue por via seca, pressupondo ainda condições particulares de ocupação e de limpeza.
――
Caso particularCaso corrente
U2S(2)
U3U3S
(3)
U4
ModeradaNormalIntensaIntensa
Colectiva
―――
U1(1)
U2U2S
ModeradaNormalIntensa
Individual
ObservaçõesClasse UIntensidade da circulaçãoTipo de ocupação
(1) Este índice corresponde a locais destinados exclusivamente à circulação de pessoas; contudo, a necessidade ter de se prever o arrastamento de móveisdurante, por exemplo, uma mudança, faz com que o mesmo não tenha utilização prática; (2) Transmitem ao revestimento pressões não superiores a 2 MPa, (3) Com características equivalentes ao mobiliário móvel leve utilizado em habitações; (4) Com características equivalentes às do mobiliário móvel utilizado em escritório (cadeira de rolamentos, por exemplo) ou em estabelecimentos hospitalares (cama com rodas, por exemplo); (5) Transmitem ao revestimento pressões superiores a 3 MPa; (6) Com características idênticas às de um porta-paletes; (7) Transmitem ao revestimento pressões superiores a 4 MPa (8) Com características idênticas às de uma empilhadora.
(1) Limpeza efectuada frequentemente (por exemplo, diária). (2) Limpeza efectuada periodicamente (semanal ou mensal). (3) Esta classe não é utilizada nas mais recentes tabelas de classificação dos locais, por corresponder a uma situação pouco exigente.
E0(3)
E1E2E3
Via secaVia húmidaCom águaCom água
Via secaVia seca
Via húmidaCom água
Limpeza geral (2)Limpeza corrente (1)Classe E
Tipo de manutenção
Presença de água sobre o piso: acidental (E0); ocasional (E1);
não sistemática (E2); prolongada / sistemática (E3)
Classificação da EN 685 (2005)A norma EN 685 estabelece um sistema classificativo para os revestimentos de piso resilientes, têxteis e laminados. A classificação baseia-se nas exigências e níveis de utilização dos diversos espaços e resulta de um trabalho de sistematização de informação constante nas Normas Europeias.
Exemplifica-se a classificação para espaços comerciais; em cada quadro, e para os diversos níveis de utilização (moderada, corrente, elevada ou muito elevada), é atribuído um valor - tanto mais elevado quanto mais exigente for a solução de revestimento de piso a aplicar.
Locais sujeitos a utilização intensaMuito elevado34
EN 685 (2005)Este documento normativo faz referência ao facto de a escolha dos revestimentos de pisos não se basear exclusivamente em exigências de durabilidade, pelo que, em última instância, é ao projectista que cabe a decisão de adoptar uma soluções que pertençam a uma classe abaixo ou acima da tabela respectiva.
Embora na EN 685 não haja qualquer alusão à marcação “CE”, parece fazer sentido que, na rotulagem dos produtos que respeitem esta directiva comunitária, passe a ser incluída esta classificação.
Exemplo de marcação “CE” em revestimento de piso, de acordo com a
Exemplo: revestimentos de cortiça(WICANDERS, 2007)
De acordo com a norma europeia EN 685, este revestimento de cortiça pode ser instalado em todas as áreas domésticas, tais como cozinhas, salas de jantar, quartos de dormir, incluindo casas de banho. Também pode ser instalado em áreas comerciais de baixo tráfego, dependendo do tipo de verniz que se aplicar depois da instalação.
Exemplo: revestimentos de cortiça(WICANDERS, 2007)
De acordo com a norma europeia EN 685, este revestimento de cortiça pode ser instalado em áreas domésticas, comerciais e industriais. O acabamento de alta resistência em vinilo é protegido por um tratamento de superfície especial - MGI - que garante a uniformidade de brilhos e um aspecto mais natural. Este tratamento também melhora a facilidade de manutenção, ao mesmo tempo que reduz o custo total inerente à vida do pavimento.
Os revestimentos de piso lenhosos mais utilizados actualmente dividem-se em dois tipos: maciços e compostos (madeira e sintéticos). Quanto ao processo de instalação sobre o suporte, o revestimento pode ser colado, pregado ou flutuante.
Os revestimentos de madeira podem ser instalados sobre diversos suportes: betonilha, cerâmico, madeira, alcatifa, aglomerados / contraplacados, entre outros. Os mais utilizados são os suportes de betonilha.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.2. Sistemas de revestimento correntes5.2. Sistemas de revestimento correntes
Tipos de madeira
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Brasileira
Tatajuba Sucupira Jatobá
AsiáticaTeca
Tipos de madeira
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.2. Sistemas de revestimento correntes5.2. Sistemas de revestimento correntes
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.2. Sistemas de revestimento correntes5.2. Sistemas de revestimento correntes
Cortiça
Os revestimentos em cortiça podem ter um visual em cortiça ou em madeira, com aplicação por colagem ou por encaixe, ou serem parte integrante de laminados.
Aglomerados para revestimentos de pisos com adição de resinastermoendurecíveis sintéticas (resinas fenólicas ou de poliuretano,estas últimas menos tóxicas), que resultam de prensagem de blocos a quente - pressão elevada na fase de compactação).
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Vantagens da utilização da cortiça em pavimentos
antiestático e antiderrapante;
excelente resistência ao uso;
bom isolamento térmico e acústico;
higiénico e confortável;
fácil instalação e manutenção;
ecológico.
versátil na decoração de interiores;
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.2. Sistemas de revestimento correntes5.2. Sistemas de revestimento correntes
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1. Cuidados com o suporte:
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
O suporte deve apresentar-se compacto, sem fissuras ou gretas, estabilizado e seco, para além de nivelado, liso e limpo. Caso se detectem superfícies areadas e não suficientemente compactas, deve-se tratar primeiro o suporte com produtos impregnantes e consolidantes e reparadas as fissuras de maiores dimensões.
Análise da dureza, estado de compactação e abertura de fendas de um suporte de betonilha
(Sardinha & Leite, 2007)
Valores máximos da humidade residual na betonilha permitidos para aplicação do revestimento de piso lenhoso: 3% para madeira; 2,5% para cortiça.
Nivelamento do suporte com argamassa de reparação
(CORKFLOOR, 2007)
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2. Condições a verificar para uma correcta aplicação / desempenho:
• temperatura ambiente;
• humidade dos elementos da obra;
• humidade dos elementos do revestimento;
• exposição da superfície às radiações solares, humidade e correntes de ar;
• tipo de cola e acabamento superficial a utilizar - verniz ou cera.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
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3. i) Aplicação lamparquet
• largura - 40 mm;• espessura - 10, 12 ou 14 mm;• comprimento - até 450 mm.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Peças de madeira aplicadas individualmente com diferentes disposições
• colagem directa ao suporte com cola à base de uma dispersão aquosa de resinas sintéticas ou à base de uma mistura de resinas sintéticas em solventes orgânicos;
• não deve ser encostado à parede ou a outros pontos fixos; prever folga de 1,5 mm por metro da dimensão perpendicular à parede da área a revestir;
• envernizamento aplicado à trincha ou com o rolo (duas a três demãos).
(Sardinha & Leite, 2007)
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Tacos de madeira aplicados individualmente com diferentes disposições.
• colado ou pregado sobre ripado;• acabamento a verniz.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
3. ii) Aplicação de taco tradicional
• largura - 70 a 90 mm;• espessura - 17 a 22 mm;• comprimento - 210 a 600 mm.
Colocação em tijolo
Colocação em espinha
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Colagem:(i) Colas tradicionais, à base de água espalhadas com espátulas
denteadas;(ii) Colas à base de resinas sintéticas, mais caras, mas não afectam
estabilidade dimensional da madeira.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
3. ii) Aplicação de taco tradicional (cont.)
Pregado sobre um ripado de madeira: disposto de forma perpendicular àdirecção do taco e espaçado de não mais de 40 cm; ripado fixo ao suporteatravés de parafusos, buchas ou cola.
(Esteban et al., 2002)
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3. iii) Aplicação de soalho tradicional
• largura - 70 a 200 mm;• espessura - 17, 20 e 22 mm;• comprimento - variável, até5000 mm.
Tábuas / réguas de madeira maciça ou laminadas
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Tábuas macheadas
• tábuas unidas longitudinalmente por juntas de união macho-fêmea.
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3. iii) Aplicação de soalho tradicional (cont.)
• podem ter isolamento acústico (lã mineral ou granulado cortiça / Leca na caixa de ar ou tiras elásticas ou espuma polietileno sob barrotes);
• aplicar com a betonilha bem seca (w < 3% em peso) - métodos rigorosos ou método expedito;
• acabamento com (i) afagamento + cera ou (ii) verniz;• compatibilização da espessura total com outras divisões (ex: cozinhas).
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
• pregadas em barrotes fixados com argamassa e guias metálicas, permitindo a criação de uma caixa-de-ar (boa acústica do pavimento);
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3. iv) Aplicação de deckMadeira sujeita a um processo de tratamento com um ciclo de calor e mudanças de humidade, a altas temperaturas (200 a 250 ºC).
Madeira com elevada resistência aos ataques de xilófagos e bom comportamento dimensional.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
As réguas de madeira de deck são assentes sobre uma estrutura de suporte, semelhante ao soalho. Devem ser deixadas juntas com alguma expressão entre as peças para permitir as dilatações e as réguas podem ser ranhuradas na face superior, para aumentar a aderência.
(VICFLOOR, 2007)
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3. v) Aplicação de parquet-mosaicoConjuntos de lamelas de pequenas dimensões agrupadas em painéisobtidos a partir de conjuntos de lamelas justapostas, formando padrões, ligadas entre si por uma rede termoplástica colada na contraface (ou folha de papel).
7 a 8 mm
160 mm
Vocacionados para uso habitacional.(Problema: cadeiras com rodas, etc.)
• Aplicados por colagem.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
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3. vi) Aplicação de pavimento flutuante
• as peças são fornecidas com a espessura exacta, já com os vernizes e polimentos aplicados (permitem assim a imediata utilização);
• base em MDF (aglomerado de fibra de madeira de alta densidade), superfície em folha de madeira;
• largura: 15 - 20 cm; comprimento: 90 - 120 cm.
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
• as peças não estão fixas ao suporte, mas apenas apoiadas sobre uma tela isoladora - em geral, um filme de espuma de polietileno.
Peças ligadas umas às outras por encaixe (utilização eventual e pontual de cola)
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
• colocação de folha de polietileno expandido com 2 a 3 mm de espessura e respectivamanga plástica (60 a 100 mm), sobreposta entre si 20 cm e fazendo meia cana coma parede;
• colocação das primeiras réguas com a ranhura voltada para a parede (1); aplicaçãode cunhas entre a parede e a régua, dando uma folga de ± 15 mm em todo operímetro do pavimento e junto a todos os pontos fixos;
• colocação da primeira fila de réguas (a régua de fecho é serrada de modo a ter ocomprimento necessário para o fecho), aplicando cola em toda a zona transversal eajustando as cunhas;
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
3. vi) Aplicação de pavimento flutuante (cont.)
(Sardinha & Leite, 2007)
• início da segunda fila de réguas, com a parte restante da régua de fecho que foiserrada (5);
• colagem dos topos; fios de cola (± 10 cm); nos topos longitudinais;• repetição em cada fila de réguas, usando um batente para proteger os topos e fixar
perfeitamente as réguas entre si;• existem acessórios próprios em locais com tubagens de radiadores e outros
obstáculos;• colocação do rodapé.
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
4. Execução de acabamento
Acabamentos de um pavimento em madeira maciça: afagamento, envernizamento ou acabamento a óleo.
Afagamento: três demãos
Máquina de afagar de rolo
Lixa de grão 36, 60, 100 (para cada uma das demãos)
Máquina de afagar cantos
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
4. Execução de acabamento (cont.)
Afagamento (cont.):
Betumagem (massa fluida de betume e pó de serradura)
Afagamento final com, máquina de polimento circular (lixa de 120)
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
4. Execução de acabamento (cont.)
Envernizamento ou acabamento a óleo:
• depois de afagada pela última vez, a superfície do revestimento deve ser completamente limpa com um aspirador adequado;
Aplicação de primário com recurso a um rolo
• aplica-se o primário;
• após secagem, aplica-se a 1ªdemão de verniz;
• afagamento intermédio e 2ªdemão de envernizamento;
• o verniz endurece ao fim de 7 a 10 dias.O acabamento a óleo é uma alternativa ao envernizamento.
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REVESTIMENTOS DE PISOSREVESTIMENTOS DE PISOS
ManutençãoObrigatória para que a humidade e a sujidade não sejam absorvidas pelos materiais, que são porosos - 2 sistemas:
Enceramento:+ tapa os poros (impermeabiliza);+ deixa respirar a madeira;- exige manutenção semanal.
Envernizamento+ película impermeável (tinta);+ não exige manutenção cuidada;- não deixa a madeira respirar;- se colocado antes de a cola/argamassa secar, podem aparecer
bolhas de ar no verniz e/ou a madeira pode saltar (prazo recomendado: 6 meses).
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Enceramento
(Arquivo: PisosLar)
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REVESTIMENTOS DE PISOSREVESTIMENTOS DE PISOS
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
(QUIMAR, 2007)
Revestimento de cortiça (vulgo corticite)
(Arquivo: Flores-Colen)
• mosaicos aplicados por colagem;
• manutenção corrente: simples limpeza via seca.
• aglomerados sob a forma de placas (mosaicos), com 300 x 300 mme espessuras de 4, 5 e 5 mm;
Aplicação de mosaicos de cortiça
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REVESTIMENTOS DE PISOSREVESTIMENTOS DE PISOS
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
• aplicação da cola sobre o piso e no aglomerado de cortiça,espalhando-se com uma espátula ou rolo;
Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.)
• colocação do mosaico após quase secagem da cola (quase seca epegajosa ao tacto), pressionando;
• aplicação da cola no canto reentrante da parede através de pincel;
(CORKFLOOR, 2007)
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.)
• os ladrilhos são encostados uns contra os outros; peçasalinhadas pelos cantos das anteriores;
• a aderência entre o mosaico e o suporte pode ser garantida com recurso a um martelo de borracha;
• o excesso de cola é removido;
(CORKFLOOR, 2007)
• o nivelamento dos mosaicos deve ser garantido;
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REVESTIMENTOS DE PISOSREVESTIMENTOS DE PISOS
5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Aplicação de mosaicos de cortiça (cont.)
(CORKFLOOR, 2007)
• aspirar o revestimento e as juntas cuidadosamente, limpando a superfície com uma mopa ou esponja seca;
• este revestimento não deverá entrar em funcionamento antes deterem passado duas semanas.
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5. MATERIAIS LENHOSOS5. MATERIAIS LENHOSOS5.3. Aplica5.3. Aplicaçção dos sistemas de revestimentoão dos sistemas de revestimento
Acabamento de mosaicos de cortiça
Os mosaicos de aglomerado branco de cortiça podem ser fornecidos com diversos tipos de acabamento:• acabamento simples (apenas lixados);• encerado (revestidos com uma cera sintética à base de acetato depolivinilo);
• envernizado (revestidos com um verniz, geralmente poliuretano);• PVC (revestidos com uma folha de policloreto de vinilo);• folha de madeira (muitas vezes, uma madeira exótica) que, por suavez, é revestida com uma camada de PVC.
Encerado
O acabamento final do sistema de revestimento é normalmente o do próprio mosaico.
TipologiasOs revestimentos em pedra natural dividem-se em ladrilhos para constituição de pavimentos corrente, elevados flutuantes e ainda elementos para escadas e rodapés. As espessuras nominais mínimas variam entre 10 mm (pavimentos) e 20 mm (cobertores do degraus de escadas).
• com uma régua assente sobre as mestras e com um batedor depega, vão-se batendo uma a uma todas as pedras até fazeremum pano regular entre si, ficando certas com as mestras;
• concluído o pavimento, preenche-se as juntas com a aguada decimento e cal, que se vai introduzindo sempre em pontos certose não ao longo da junta, para que o ar possa sair.
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JuntasAlém das juntas estruturais previstas em projecto para o pavimento,devem também ser prescritas as seguintes juntas: • juntas de união (cerca de 10 mm de largura); estas juntas sãooriginadas pela junção do revestimento do pavimento com ospilares ou paredes (ou o seu revestimento);
• juntas de dilatação; (largura ≥ 5 mm; com afastamento de 6 a 7 mou em cada 35 a 45 m2 de superfície a pavimentar);
• juntas apropriadas entre elementos contínuos (lajes: largura ≥ 2 mm).
AcabamentoAo nível dos pavimentos, a escolha do acabamento é essencial(estética, conforto e segurança na utilização do piso).
Acabamentos do tipo serrado, bujardado, areado ou flamejado garantem uma circulação segura e confortável, dada a rugosidade e planura conferidas ao elemento pétreo.
Exemplos de vários tipos de antiderrapantes utilizados em escadas
Os métodos de aplicação mais comuns são a aplicação com feltro e grippers (réguas colocadas junto ao rodapé) e a colagem de toda a superfície da alcatifa, com a execução das juntas de forma cuidada, perpendicularmente à incidência predominante dos raios solares.
(Silva, 2007)
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Utilizar colas adequadas, à base de emulsões acrílicas, depois de o suporte estar bem limpo
Aplicação
Usar o mesmo número de fabricopara cada superfície contínua
Colar a alcatifa no mesmo sentido ou em xadrez
Em grandes áreas, colocar fita auto adesiva em cada 12 m
Revestimento com resina epóxida em armazém industrial.
PINTURAS EPÓXIDASespessura: 0,2 – 1 mm
textura: lisa
SISTEMA MULTICAMADAespessura: 2 – 4 mm
textura: antiderrapante
REVESTIMENTOS EPÓXIDOSespessura: 2 – 4 mm
textura: lisa
ARGAMASSAS EPÓXIDASespessura: 3 – 8 mm
textura: antiderrapante
Campo de aplicação: corredores, armazéns com cargas leves, áreas de tráfego pedonal, instalações com agressividade química limitada, áreas secas;
Vantagens: superfície contínua, aglutinantes de poeiras, resistência a óleos e combustíveis, aplicação rápida e fácil, economicamente favoráveis, facilidade de manutenção;
Limitações: impacto, cargas pesadas, químicos concentrados, áreas húmidas, choques térmicos.
Campo de aplicação: áreas de produção e armazenamento (indústria alimentar, química, automóvel), cozinhas industriais;
Vantagens: elevada resistência mecânica e química, antiderrapante, espessuras reduzidas, aplicação rápida e fácil, resistência a choques térmicos moderados;
Limitações: impacto, cargas médias e pesadas, limpeza condicionada pela granulometria seleccionada.
Campo de aplicação: indústrias químicas, farmacêuticas e alimentares, laboratórios, armazéns, áreas com pouca humidade;
Vantagens: superfície perfeitamente plana, elevada resistência química e biológica, boa resistência mecânica, aplicação rápida e fácil, facilidade de limpeza e manutenção;
Limitações: impacto, cargas pesadas, áreas húmidas, choques térmicos.
Campo de aplicação: áreas de fabrico e armazenamento na indústria pesada, zonas de processamento na indústria química, zonas de exposição extrema na indústria alimentar, armazéns refrigerados;
Vantagens: antiderrapantes, resistência ao impacto e abrasão, resistência a ataques químicos, resistência a baixas temperaturas, resistência a limpeza com água quente, resistência a choques térmicos moderados;
Limitações: maiores dificuldades de limpeza, derrames químicos concentrados.
Delgado, Anabela - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de revestimentos de piso lenhosos”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008.
Neto, Natália - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de anomalias em revestimentos em pedra natural”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008.
Silva, Guilherme - “Reabilitação de pavimentos comerciais e industriais”, Dissertação de Mestrado Integrado em Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2007.
Garcia, João - “Sistema de inspecção e diagnóstico de revestimentos epóxidos em pisos industriais”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2006.
9. REFERÊNCIAS9. REFERÊNCIAS
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Silvestre, José - “Sistema de apoio à inspecção e diagnóstico de anomalias em revestimentos cerâmicos aderentes”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2005. (papel e CD)
Fortes, Manuel; Rosa, M.; Pereira, H. - “A cortiça”, ISTPress, 2004.
APICER Manual de aplicação de revestimentos cerâmicos. Centro Tecnológico da Cerâmico e do Vidro, Coimbra, 2003.
9. REFERÊNCIAS9. REFERÊNCIAS
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Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI