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204-0109-03 - Manual Do Produto - Familia DM704 Serie V

Jul 11, 2015

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DM704 Srie V

DM704C DM704CE DM704S DM704SEMANUAL DO PRODUTO204.0109.03 rev. 03 Data: 31/10/2008

GARANTIAEste produto garantido contra defeitos de material e fabricao pelo perodo especificado na nota fiscal de venda. A garantia inclui somente o conserto e substituio de componentes ou partes defeituosas sem nus para o cliente. No esto cobertos defeitos resultantes de: utilizao do equipamento em condies inadequadas, falhas na rede eltrica, fenmenos da natureza (descargas induzidas por raios, por exemplo), falha em equipamentos conectados a este produto, instalaes com aterramento inadequado ou consertos efetuados por pessoal no autorizado pela DATACOM. Esta garantia no cobre reparo nas instalaes do cliente. Os equipamentos devem ser enviados para conserto na DATACOM.

Sistema de Gesto da Qualidade certificado pela DQS de acordo com ISO9001 N de registro (287097 QM)

Apesar de terem sido tomadas todas as precaues na elaborao deste documento, a empresa no assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omisses, bem como nenhuma obrigao assumida por danos resultantes do uso das informaes contidas neste manual. As especificaes fornecidas neste manual esto sujeitas a alteraes sem aviso prvio e no so reconhecidas como qualquer espcie de contrato.

CONTATOSPara contatar o suporte tcnico, ou o setor de vendas: Suporte: o o o Vendas o o o Internet o www.datacom.ind.br E-mail: [email protected] Fone: +55 51 3358-0100 Fax: +55 51 3358-0101 E-mail: [email protected] Fone: +55 51 3358-0122 Fax: +55 51 3358-0101

Endereo o o o DATACOM Av. Frana, 735 - Porto Alegre, RS - Brasil CEP: 90230-220

CONVENESPara facilitar o entendimento, foram adotadas, ao longo deste manual, as seguintes convenes: hyperlink - Indica um endereo na internet ou um endereo de e-mail. Comando ou Boto - Sempre que for referido algum comando, boto ou menu de algum software, esta indicao estar em itlico. # Comandos e mensagens de telas de terminal so apresentados como texto sem formatao, precedidos de # (sustenido). As notas explicam melhor algum detalhe apresentado no texto.

Esta formatao indica que o texto aqui contido tem grande importncia e h risco de danos. Deve ser lido com cuidado e pode evitar grandes dificuldades.

Indica que, caso os procedimentos no sejam corretamente seguidos, existe risco de choque eltrico.

Indica presena de radiao laser. Se as instrues no forem seguidas e se no for evitada a exposio direta pele e olhos, pode causar danos pele ou danificar a viso.

Indica equipamento ou parte sensvel eletricidade esttica. No deve ser manuseado sem cuidados como pulseira de aterramento ou equivalente.

Indica emisso de radiao no-ionizante.

Smbolo da diretiva WEEE (Aplicvel para Unio Europia e outros pases com sistema de sistema de coleta seletiva). Este smbolo no produto ou na embalagem indica que o produto no pode ser descartado junto com o lixo domstico. No entanto, sua responsabilidade levar os equipamentos a serem descartados a um ponto de coleta designado para a reciclagem de equipamentos eletro-eletrnicos. A coleta separada e a reciclagem dos equipamentos no momento do descarte ajudam na conservao dos recursos naturais e garantem que os equipamentos sero reciclados de forma a proteger a sade das pessoas e o meio ambiente Para obter mais informaes sobre onde descartar equipamentos para reciclagem, entre em contato com o revendedor local onde o produto foi adquirido.

NDICE1. RECOMENDAES GERAIS......................................................10 2. APRESENTAO ........................................................................112.1. Painel Frontal ....................................................................................................... 122.1.1. DM704S e DM704SE .................................................................................................................. 12 2.1.2. DM704C e DM704CE .................................................................................................................. 12

2.2. Painel Traseiro ..................................................................................................... 142.2.1. DM704S e DM704SE .................................................................................................................. 14 2.2.2. DM704C e DM704CE .................................................................................................................. 14

3. INTERFACE DIGITAL V.35 V.36/V.11 ......................................15 4. INTERFACE G.703 G.704.........................................................184.1. DM704S e DM704SE ........................................................................................... 18 4.2. DM704C e DM704CE........................................................................................... 18

5. INTERFACE ETHERNET .............................................................205.1. Nvel Fsico Ethernet ............................................................................................ 20 5.2. Bridge Remoto ..................................................................................................... 20 5.3. Configuraes da Interface Ethernet .................................................................... 20 5.4. Transferncia de status entre a bridge e o agregado............................................ 215.4.1. Transferncia LAN -> PDH .......................................................................................................... 21 5.4.2. Transferncia PDH -> LAN .......................................................................................................... 21

6. ESTRAPES ..................................................................................226.1. DM704S e DM704SE ........................................................................................... 226.1.1. Link de Gerncia (E3) - Apenas DM704S.................................................................................... 22 6.1.2. Seleo do Cabo na Interface G.703 (E4)................................................................................... 22 6.1.3. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.4. Controle do CT141 (E7) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.5. Controle do CT105 (E8) - Apenas DM704S ................................................................................ 22 6.1.6. Aterramento do Cabo Coaxial de TX-OUT (E10)......................................................................... 23 6.1.7. Aterramento do Cabo Coaxial de RX-IN (E11) ............................................................................ 23 6.1.8. Seleo de Interface Digital (E16, E18 e E20)............................................................................. 23 6.1.9. Pinagem do Conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59) ............................................................... 23

6.2. DM704C e DM704CE........................................................................................... 236.2.1. Seleo do Cabo na Interface E1 (E2, E3 e E25)........................................................................ 23 6.2.2. Aterramento da Malha Coaxial IN (E4) ........................................................................................ 23 6.2.3. Aterramento da Malha Coaxial OUT (E5) .................................................................................... 24 6.2.4. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704C ................................................................................ 24 6.2.5. Controle do CT141 (E8) - Apenas DM704C ................................................................................ 24 6.2.6. Controle do CT105 (E11) - Apenas DM704C .............................................................................. 24 6.2.7. Seleo de Interface Digital (E10, E12 e E13)............................................................................. 24 6.2.8. Controle do Link HDLC (E24) - Apenas DM704C........................................................................ 24

7. DIP-SWITCHES ...........................................................................257.1. Seleo de Velocidade (DIPs A1 a A5) ................................................................ 25 7.2. Seleo de Relgio (DIPs A6 e A7)...................................................................... 26 7.3. Habilitao de LDR - Lao Digital Remoto (DIP A8) ............................................. 27 7.4. Emulao de CAS (DIP B1).................................................................................. 27 7.5. Habilitao do Timeslot 16 (DIP B2)..................................................................... 27 7.6. Habilitao do CRC4 (DIP B3) ............................................................................. 27 7.7. Habilitao do Relgio Externo de Recepo - CT128 (DIP B4) .......................... 28 7.8. Habilitao do Cascateamento - Drop and Insert (DIP B5)................................... 28 7.9. Habilitao das Teclas do Painel (DIP B7) ........................................................... 29 7.10. Inverso do Relgio de Transmisso (DIP B8) ................................................... 30 7.11. Gerenciamento (DIP C1) .................................................................................... 30 7.12. Habilitao do CT113 Unlooped CT114 (DIP C2)............................................... 30 7.13. Gerao de AIS (DIP C3) ................................................................................... 31 7.14. Canal Inicial (DIPs C4 a C8)............................................................................... 31 7.15. Habilitao de Portadora Pseudo-Controlada (DIP C4) ...................................... 32

7.16. IDLE (DIPs C5 e C6) .......................................................................................... 32 7.17. Configurao Automtica do Conversor Remoto (DIP C7) ................................. 33

8. DESCRIO DO FUNCIONAMENTO .........................................348.1. Sinais da Interface Digital..................................................................................... 34 8.2. Indicadores Luminosos......................................................................................... 35 8.3. Gerenciamento..................................................................................................... 36 8.4. Configurao Automtica do Conversor Remoto (DM704S e DM704C) ............... 38

9. TESTES .......................................................................................409.1. Teste de BERT..................................................................................................... 40 9.2. Teste de Lao Analgico Local - LAL ................................................................... 41 9.3. Teste de Lao Digital Local - LDL......................................................................... 41 9.4. Teste de Lao Digital Remoto - LDR .................................................................... 429.4.1. Lado Remoto ............................................................................................................................... 42

10. INSTALAO E OPERAO ......................................................4410.1. Instalao........................................................................................................... 44 10.2. Operao ........................................................................................................... 45 10.3. Verificao da Verso de Firmware (apenas DM704C e DM704S) .................... 45 10.4. Diferenas Entre DM704 Srie V e Seus Antecessores ..................................... 46

11. GERENCIAMENTO PELO TERMINAL ........................................4811.1. Informaes do Equipamento............................................................................. 49 11.2. Configurao de Senha...................................................................................... 50 11.3. Configurao de Idioma ..................................................................................... 50 11.4. Escolha do Equipamento a Configurar ............................................................... 51 11.5. Menu de Configurao ....................................................................................... 5211.5.1. Menu de Configurao Geral do Equipamento.......................................................................... 54 11.5.2. Menu de Configurao da Interface Digital................................................................................ 55 11.5.3. Menu de Configurao da Interface E1 ..................................................................................... 56 11.5.4. Menu de Configurao da Interface Bridge (apenas para DM704CE e DM704SE) .................. 57

11.6. Menu de Testes.................................................................................................. 5811.6.1. Menu de Testes da Interface E1................................................................................................ 59 11.6.2. Menu de Testes da Interface Digital .......................................................................................... 59 11.6.3. Menu de Testes da Interface Bridge.......................................................................................... 59

11.7. Menu de Status .................................................................................................. 6011.7.1. Menu de Estados do Equipamento............................................................................................ 61 11.7.2. Menu de Estados da Interface Digital ........................................................................................ 61 11.7.3. Menu de Estados da Interface E1.............................................................................................. 62 11.7.4. Menu de Estados da Interface Bridge........................................................................................ 62

11.8. Download de Firmware pelo Terminal ................................................................ 63

12. DOWNLOAD DE FIRMWARE ......................................................64 13. G.703 G.704..............................................................................6513.1. Estrutura de Quadros G.704............................................................................... 6513.1.1. Multiframe CRC4 ....................................................................................................................... 66 13.1.2. Multiframe CAS (Channel Associated Signaling)....................................................................... 67

13.2. Caractersticas Eltricas..................................................................................... 6813.2.1. Caractersticas Eltricas da Interface G.703 para Cabo Coaxial ............................................... 69 13.2.2. Caractersticas Eltricas da Interface G.703 para Par Tranado............................................... 69

14. ESTRAPES E DIP-SWITCHES ....................................................7014.1. Tabelas de Estrapes........................................................................................... 70 14.2. Tabelas de DIP-switches.................................................................................... 71

15. Mapas de Estrapes e DIP-switches ..............................................7415.1. DM704S/SE ....................................................................................................... 74 15.2. DM704C/CE ....................................................................................................... 7415.2.1. PCI rev. 03 ou inferior................................................................................................................ 75 15.2.2. PCI rev. 04 ou superior.............................................................................................................. 76

16. ESPECIFICAES TCNICAS ...................................................7716.1. Condies Ambientais........................................................................................ 77

16.2. Potncia ............................................................................................................. 7716.2.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 77 16.2.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 77

16.3. Alimentao ....................................................................................................... 7716.3.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 77 16.3.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 78

16.4. Dimenses ......................................................................................................... 7816.4.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 78 16.4.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 79

16.5. Peso................................................................................................................... 7916.5.1. DM704S e DM704SE ................................................................................................................ 79 16.5.2. DM704C e DM704CE ................................................................................................................ 79

17. NORMAS ATENDIDAS ................................................................80 18. ANEXO I AVISOS DE SEGURANA ........................................81

NDICE DE FIGURASFigura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Figura 5. Figura 6. Figura 7. Figura 8. Figura 9. Figura 10. Figura 11. Figura 12. Figura 13. Figura 14. Figura 15. Figura 16. Figura 17. Figura 18. Figura 19. Figura 20. Figura 21. Figura 22. Exemplo de Topologia - DM704C e DM704S .......................................... 11 Exemplos de Topologia - DM704CE e DM704SE.................................... 11 Painel Frontal DM704S............................................................................ 12 Painel Frontal DM704SE ......................................................................... 12 Painel Frontal DM704C ........................................................................... 13 Painel Frontal DM704CE ......................................................................... 13 Painel Traseiro DM704S e DM704SE...................................................... 14 Painel Traseiro DM704C e DM704CE ..................................................... 14 Exemplo de Aplicaes do Conversor ..................................................... 29 Teste de BERT nos Conversores DM704 ............................................ 41 Teste de LAL nos Conversores DM704 ............................................... 41 Teste de LDL nos Conversores com a Interface Ethernet Desabilitada42 Teste de LDL nos Conversores com a Interface Ethernet Habilitada ... 42 Teste de LDR nos Conversores com a Interface Digital Habilitada ...... 43 Teste de LDR nos Conversores com a interface Ethernet Habilitada... 43 RB-01 - Painel para Fixao de Adaptadores BNC.............................. 45 Diagrama das Memrias de Configurao........................................... 52 Estrutura de Frame E1 da Recomendao G.704 do ITU-T ................ 65 DM704S/SE - Mapa de Estrapes e DIPs ............................................. 74 DM704C/CE - Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 03 ou inferior) ....... 75 DM704C/CE Mapa de Estrapes e DIPs (PCI rev. 04 ou superior)..... 76 Pinagem do Cabo de Fora - DM704C e DM704CE............................ 78

NDICE DE TABELASTabela 1. Tabela 2. Tabela 3. Tabela 4. Tabela 5. Tabela 6. Tabela 7. Tabela 8. Tabela 9. Tabela 10. Tabela 11. Tabela 12. Tabela 13. Tabela 14. Tabela 15. Tabela 16. Tabela 17. Tabela 18. Tabela 19. Tabela 20. Tabela 21. Tabela 22. Tabela 23. Tabela 24. Tabela 25. Tabela 26. Tabela 27. DM704CE e DM704SE - Pinagem do Conector RJ45 ............................. 13 Pinagem da Interface V.35 ...................................................................... 16 Pinagem da Interface V.36/V.11 .............................................................. 17 DM704S e DM704SE - Pinagem na Rgua de Parafusos para G.703..... 18 DM704C e DM704CE - Pinagem do Conector RJ48 ............................... 19 Configurao da Velocidade da Interface Digital ..................................... 26 Seleo de Relgio Interno ..................................................................... 26 Timeslots do CAS.................................................................................... 27 Exemplo de Configurao para Cascateamento...................................... 29 Configurao do Canal Inicial .............................................................. 31 Exemplo de Ocupao de Link ............................................................ 32 Configurao da Palavra de IDLE........................................................ 33 Comportamento do LED 109 para Nx64kbit/s...................................... 36 Condies para a Existncia de Link HDLC......................................... 37 Configuraes nos Conversores Mestre e Escravo ............................. 39 Verso de firmware nos LEDs (DM704C e DM704S) .......................... 46 Estrutura Multiframe ............................................................................ 66 Estrutura de Multiframe com CRC4 ..................................................... 67 Estrutura de Multiframe com CAS........................................................ 68 Codificao HDB3 na Interface de 2048kbit/s da Rec. G.703 .............. 68 DM704S e DM704SE - Funo dos Estrapes ...................................... 70 DM704C e DM704CE - Funo dos Estrapes...................................... 70 DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (A1 - A5) ..................... 71 DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches .................................... 72 DM704S e DM704C - Tabela de DIP-switches (C4 - C8), B5 = ON. .... 73 Consumo Mximo de Corrente - DM704S e DM704SE ....................... 77 Faixa de Tenses de Alimentao - DM704C e DM704CE.................. 78

1. RECOMENDAES GERAISAntes da instalao, leia atentamente todo o manual.

Sempre observe as instrues de segurana durante a instalao, operao ou manuteno deste produto. Instalao, ajuste ou manuteno devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas.

A instalao de qualquer equipamento eltrico deve estar de acordo com a legislao vigente no local em que este equipamento for instalado. Isto inclui dispositivos de proteo, dimensionamento e proteo adequados s capacidades do equipamento.

A fonte de alimentao, onde o cabo de alimentao conectado, deve ser posicionada prxima ao equipamento e estar em fcil acesso, pois o equipamento ligado e desligado atravs desta.

Para evitar risco de choque eltrico, antes de ligar o equipamento ou conectar algum cabo de interface, certifique-se de que o sistema de aterramento est funcional.

Para evitar risco de choque eltrico, antes de abrir os equipamentos DM704C/CE, certifique-se de que os mesmos esto desligados.

Siga atentamente a todas as orientaes constantes neste manual. Em caso de dvida contate suporte tcnico autorizado.

Os equipamentos descritos neste manual so sensveis eletricidade esttica. Antes de manusear qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteo contra eletricidade esttica, e de que estes estejam funcionando corretamente.

Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03

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2. APRESENTAOA famlia DM704 srie V apresenta os seguintes modelos de conversores: DM704C - Conversor V.35 - V.36/V.11 para G.703. Gabinete de mesa. DM704S - Conversor V.35 - V.36/V.11 para G.703. Placa padro Telebrs. Pode ser utilizada em gabinetes ou sub-bastidores padronizados para 20 modens.DM704S ETD Rede E1 V.35 V.36/V.11 G.703 G.703 V.35 V.36/V.11 DM704C ETD

Figura 1.

Exemplo de Topologia - DM704C e DM704S

DM704CE - Conversor V.35-V.36/V.11, G.703 e/ou Ethernet. Permite a utilizao de duas interfaces ao mesmo tempo. Como o modelo DM704C, porm apresenta ainda a funcionalidade de operao como bridge. DM704SE - Conversor V.35-V.36/V.11, G.703 e/ou Ethernet. Permite a utilizao de duas interfaces ao mesmo tempo. Como o modelo DM704S, porm apresenta ainda a funcionalidade de operao como bridge.DM704SE DM704CE Rede E1 LAN G.703 G.703 LAN DM704SE DM704CE

ETD

DM704SE DM704CE Rede E1 V.35 V.36/V.11 G.703

DM704SE DM704CE

ETD

G.703

V.35 V.36/V.11

DM704SE DM704CE WAN LAN V.36 V.11

DM704SE DM704CE

V.35

LAN

Figura 2.

Exemplos de Topologia - DM704CE e DM704SE

As bridges dos equipamentos DATACOM devem operar aos pares, ou seja, os dados convertidos de uma interface Ethernet do DM704CE e DM704SE devem ser recuperados na outra extremidade do link por um outro equipamento DM704CE, DM704SE, DM991CE, DM991SE ou DM705-Switch. Os equipamentos DM704CE e DM704SE no operam como TDM sobre IP, ou seja, no possvel utilizar a sua interface Ethernet como meio de transporte, por exemplo, interconectando com rdios Ethernet. Para esta aplicao recomenda-se o uso do DM706 Minimux IP (consulte o manual deste equipamento para maiores informaes). Neste manual, o nome DM704 representa toda a famlia de conversores, e sempre que alguma explicao se restringir a determinados modelos ser explicitado a qual modelo se est referindo.

Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03

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A letra "C" representa que o equipamento de mesa (caixa), enquanto a letra "S" representa que um carto (slim) a ser usado em um sub-bastidor. J a presena da letra "E" indica operao no modo bridge.

2.1. Painel Frontal2.1.1. DM704S e DM704SEA Figura 3 representa o painel frontal do conversor DM704S e a Figura 4 representa o painel frontal do conversor DM704SE.

Figura 3.

Painel Frontal DM704S

Figura 4. ALIM: Alimentao DC.

Painel Frontal DM704SE

103: Aceso indica condio de transio de dados no CT103. 104: Aceso indica condio de transio de dados no CT104. 105/ETH: Aceso indica condio de ON no CT105. No DM704SE, quando a interface Ethernet est habilitada, este LED indica o estado do link. 109: Aceso indica condio de ON no CT109 ou o estado do link E1. TESTE: Aceso indica que o conversor est em teste. ERRO: Aceso indica que est ocorrendo um erro na seqncia de BERT.

O conversor DM704S apresenta ainda teclas de: BERT: Insere seqncia 511 (2 -1) no canal de sada da G.703 e recebe seqncia no canal de entrada da G.703. LAL: Ativa o Lao Analgico Local. LDL: Ativa o Lao Digital Local, tanto para o lado da G.703 como para o lado da V.35 ou V.36/V.11. LDR: Gera pedido de Lao Digital Remoto, conforme a recomendao V.54.9

O conversor DM704SE apresenta estas mesmas funcionalidades, porm elas so habilitadas por software. A conexo do terminal ao DM704SE realizada atravs de um cabo com conector DB9 macho no lado do conversor e DB9 ou DB25 fmea no lado do PC. A pinagem do cabo apresentada na 0. O conector RJ45 usado como interface Ethernet no DM704SE. A descrio de sua pinagem encontra-se na Tabela 1.

2.1.2. DM704C e DM704CEA Figura 5 representa o painel do conversor DM704C e a Figura 6 representa o painel do conversor DM704CE.

Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03

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Figura 5.

Painel Frontal DM704C

Figura 6. PWR: Alimentao DC.

Painel Frontal DM704CE

103: Aceso indica condio de transio de dados no CT103. 104: Aceso indica condio de transio de dados no CT104. 105/ETH: Aceso indica condio de ON no CT105. No DM704CE, quando a interface Ethernet est habilitada, este LED indica o estado do link. 109: Aceso indica condio de ON no CT109 ou o estado do link E1. TEST: Aceso indica que o conversor est em teste. ERROR: Aceso indica que est ocorrendo um erro na seqncia de BERT.

O conversor DM704C apresenta ainda teclas de: BERT: Insere seqncia 511 (2 -1) no canal de sada da G.703 e recebe seqncia no canal de entrada da G.703. LAL: Ativa o Lao Analgico Local. LDL: Ativa o Lao Digital Local, tanto para o lado da G.703 como para o lado da V.35 ou V.36/V.11. RDL: Gera pedido de Lao Digital Remoto, conforme a recomendao V.54.9

O conversor DM704CE apresenta estas mesmas funcionalidades, porm elas so habilitadas por software. O conector RJ45 usado como interface Ethernet no DM704CE. A descrio de sua pinagem encontra-se na Tabela 1.Funo Dados Transmitidos: fio + Dados Transmitidos: fio Dados Recebidos: fio + Dados Recebidos: fio Tabela 1. Sinal RJ45 TX+ 1 TX2 RX+ 3 RX6 Origem DM704 DM704 LAN LAN

DM704CE e DM704SE - Pinagem do Conector RJ45

A conexo do terminal ao DM704CE realizada atravs de um cabo com conector DB9 macho no lado do conversor e DB9 ou DB25 fmea no lado do PC. A pinagem do cabo apresentada na 0.

Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03

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DB9 (DM704) pino 2 pino 3 pino 5

DB9 (PC) pino 2 pino 3 pino 5

DB25 (PC) pino 3 pino 2 pino 7

Tabela de Pinagem da Conexo Serial DM704CE e DM704 Tomar cuidado para que no haja diferena de potencial entre o pino 5 do DB9 do DM704CE ou DM704SE (terra de sinal) e o pino 5 do DB9 (ou pino 7 do DB25) do terminal ou PC. Caso isso ocorra, danificar as interfaces seriais do DM704 e do terminal. Para certificar-se que isso no ocorra, mea com um voltmetro AC a tenso entre esses pinos. Se houver diferena de potencial, confira se o DM704, o terminal ou PC esto devidamente aterrados e finalmente, interligue o terra de sinal ao terra de proteo do conversor. No necessrio desligar o equipamento para conectar o cabo serial, se as condies acima forem respeitadas.

2.2. Painel Traseiro2.2.1. DM704S e DM704SEA Figura 7 representa o painel traseiro dos conversores DM704S e DM704SE.*

Figura 7.

Painel Traseiro DM704S e DM704SE

*A figura uma representao do sub-bastidor padro Telebrs em que os conversores DM704S e DM704SE so instalados.

A sada do sinal G.703 do conversor est disponvel nos dois parafusos de TX-OUT. A entrada de sinal G.703 deve ser feita pelos dois parafusos de RX-IN. Para a pinagem do conector DB25, consulte a tabela no captulo sobre a interface digital.

2.2.2. DM704C e DM704CEA Figura 8 representa o painel traseiro dos conversores DM704C e DM704CE:

Figura 8.

Painel Traseiro DM704C e DM704CE

A sada do sinal G.703 do conversor est disponvel no conector BNC OUT ou entre os pinos 4 e 5 do RJ48. A entrada do sinal G.703 do conversor est disponvel no conector BNC IN ou entre os pinos 1 e 2 do RJ48. Para a pinagem do conector DB25, consulte a tabela no captulo sobre a interface digital.

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3. INTERFACE DIGITAL V.35 V.36/V.11O conector DB25 segue a pinagem da recomendao ISO2110 Amd.1, tanto para V.35 quanto para V.36/V.11. No caso dos conversores DM704S/SE, essa pinagem pode ser alterada para o padro Telebrs atravs de estrapes. No caso dos conversores DM704C/CE, opcionalmente possvel solicitar que os equipamentos tenham a seleo de pinagem entre ISO 2110 Amd.1 e o padro Telebrs atravs de estrapes. Os sinais de dados e relgios so do tipo diferencial balanceados, de acordo com a recomendao V.11 do ITU-T. Os sinais CT107, CT108, CT109, CT140, CT141 e CT142 seguem as caractersticas da recomendao V.28 (compatveis com a recomendao V.10). Os sinais de controle CT105 e CT106 podem ser configurados por estrapes para seguir as caractersticas da recomendao V.28 (para V.35) ou V.11 (para V.36/V.11). A Tabela 3 apresenta os sinais do conversor e sua pinagem, tanto no conector DB25 fmea (ISO2110 Amd.1 ou Telebrs) no painel traseiro do gabinete, quanto no conector fmea de 37 pinos (ISO4902) do cabo adaptador. Existe a facilidade de o ETD fornecer sincronismo para recepo de dados atravs do CT128. Para seu funcionamento correto, necessrio que o relgio fornecido pelo ETD esteja sincronizado com o sinal G.703 na entrada do conversor, mesmo que em submltiplos de 2048kbit/s.

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DB25 CT Funo Sinal P. Gnd S. Gnd TDa TDb RDa RDb RTS CTS DSR DTR DCD XTCa XTCb TCa TCb RCa RCb ERCa ERCb RL LL TM ISO 2110Amd. 1

M34 ISO 2593 A B P S R T C D E H F U W Y a/AA V X

101 Terra de proteo 102 Terra de sinal 103 Dados transmitidos 104 Dados recebidos 105 106 107 108 109 Permisso para enviar Pronto para enviar Conversor pronto Terminal pronto Interface E1 sincronizada

113 Relgio de transmisso do ETD 114 Relgio de transmisso 115 Relgio de recepo 128 Relgio externo de recepo 140 Requisio de Lao Digital Remoto 141 Requisio de Lao Analgico Local 142 Indicador de teste Tabela 2.

1 7 2 14 3 16 4 5 6 20 8 24 11 15 12 17 9 22 * 23 * 21 18 25

N L n/NN

DB25 Pinagem Telebrs 1 13 2 15 4 17 5 7 9 14 10 11 24 3 16 6 19 21 25 23 8 12

Origem do Sinal

ETD DM704 ETD DM704 DM704 ETD DM704 ETD DM704 DM704 ETD ETD ETD DM704

Pinagem da Interface V.35

* Para ISO2110 Amd. 1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) no correspondem ao CT128. Apenas nos modelos DM704S/SE ou, quando previamente solicitado, nos modelos DM704C/CE.

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CT

Funo

Sinal P. Gnd S. Gnd TDa TDb RDa RDb RTSa RTSb CTSa CTSb DSR DTR DCDa DCDb XTCa XTCb TCa TCb RCa RCb ERCa ERCb RL LL TM

DB25 ISO 2110Amd. 1

DB37 ISO 4902 1 19 4 22 6 24 7 25 9 27 11 12 13 31 17 35 5 23 8 26

101 Terra de proteo 102 Terra de sinal 103 Dados transmitidos 104 Dados recebidos 105 Permisso para enviar 106 Pronto para enviar 107 Conversor pronto 108 Terminal pronto 109 Interface E1 sincronizada 113 Relgio de transmisso do ETD 114 Relgio de transmisso 115 Relgio de recepo 128 Relgio externo de recepo 140 Requisio de Lao Digital Remoto 141 Requisio de Lao Analgico Local 142 Indicador de teste Tabela 3.

1 7 2 14 3 16 4 19 5 13 6 20 8 10 24 11 15 12 17 9 22 * 23 * 21 18 25

14 10 18

DB25 Pinagem Telebrs 1 13 2 15 4 17 5 18 7 20 9 14 10 22 11 24 3 16 6 19 21 25 23 8 12

Origem do Sinal

ETD DM704 ETD DM704 DM704 ETD DM704 ETD DM704 DM704 ETD ETD ETD DM704

Pinagem da Interface V.36/V.11

* Para ISO2110 Amd. 1, os pinos ERCa (22) e ERCb (23) no correspondem ao CT128. Apenas nos modelos DM704S/SE ou, quando previamente solicitado, nos modelos DM704C/CE.

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4. INTERFACE G.703 G.704A interface permite utilizao de cabo coaxial de 75 ohms ou par tranado de 120 ohms. Os cabos so acoplados atravs de transformadores, ento no h polaridade para o par tranado.

4.1. DM704S e DM704SEH estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Nos modelos DM704S E DM704SE isto se aplica tanto para o canal de entrada (RX-IN) como de sada (TX-OUT). Cuidar para que estes estrapes no estejam na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120ohms.

O fio de sada que passa pelo pino 18B do conector EDGE 2x30 est ligado ao pino central do estrape E10 e o fio de TX-OUT que pode ser ligado ao terra atravs deste estrape. Neste caso, deve ser identificado para cada modelo de gabinete qual o parafuso de TX-OUT foi aterrado pelo estrape, para nele ligar a malha do cabo coaxial. Nos sub-bastidores, geralmente o parafuso inferior de TX-OUT aterrado. O fio de entrada que passa pelo pino 21B do conector EDGE 2x30 est ligado ao pino central do estrape E11 e o fio de RX-IN que pode ser ligado ao terra atravs deste estrape. O mesmo procedimento de identificao de qual parafuso foi aterrado deve ser efetuado neste caso. Nos sub-bastidores, geralmente o parafuso inferior de RX-IN aterrado. A sada do sinal G.703 do conversor est disponvel nos terminais marcados como TX-OUT na rgua de parafusos. A entrada do sinal G.703 do conversor est disponvel nos terminais marcados como RX-IN na rgua de parafusos. Funo Dados transmitidos Dados transmitidos Dados recebidos Dados recebidos Tabela 4. Sinal OUT OUT IN IN Rgua Origem do sinal TX DM704S/SE TX DM704S/SE RX Rede E1 RX Rede E1

DM704S e DM704SE - Pinagem na Rgua de Parafusos para G.703.

Ao instalar o DM704S e DM704SE, recomendado que se remova os varistores de proteo de linha do gabinete ou sub-bastidor. Os varistores deformam os pulsos de sinal G.703, podendo causar bits errados, funcionamento intermitente ou at mesmo impedindo totalmente a ativao do circuito. Caso o gabinete ou sub-bastidor seja fabricado pela DATACOM, ou possua centelhadores a gs no lugar dos varistores, nenhuma modificao necessria.

4.2. DM704C e DM704CEH estrapes que permitem ligar a malha externa do cabo coaxial ao terra. Nos modelos DM704C/CE com PCI rev. 04 ou superior isto se aplica tanto para o canal de entrada (RX-IN) como de sada (TX-OUT). Nos modelos DM704C/CE com PCI rev. 03 ou inferior isto se aplica apenas para o canal de entrada (RX-IN), neste caso a malha externa do cabo coaxial de sada (TX-OUT) sempre conectada ao terra.

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Cuidar para que estes estrapes no estejam na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120ohms.

A sada do sinal G.703 do conversor est disponvel no conector BNC OUT ou entre os pinos 4 e 5 do RJ48. A entrada do sinal G.703 do conversor est disponvel no conector BNC IN ou entre os pinos 1 e 2 do RJ48.Funo Dados recebidos Dados recebidos Terra de proteo Dados transmitidos Dados transmitidos Terra de proteo Sinal IN IN OUT OUT RJ48 1 2 3 4 5 6 Origem do sinal Rede E1 Rede E1 DM704C/CE DM704C/CE

Tabela 5.

DM704C e DM704CE - Pinagem do Conector RJ48

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5. INTERFACE ETHERNET5.1. Nvel Fsico EthernetA interface Ethernet dos conversores DM704SE e DM704CE do tipo 10/100BaseT, conforme especificado pela IEEE 802.3. Aceita pacotes de at 1552 bytes, suportando VLAN. A ligao interface Ethernet feita atravs de um conector RJ45, visto no painel frontal. A pinagem do conector tal que permite a utilizao de cabos retos para ligar o equipamento a hubs Ethernet.

5.2. Bridge RemotoA funo bsica da bridge segmentar uma rede local, evitando que todo o trfego Ethernet seja transmitido pelo equipamento local ao equipamento remoto, desperdiando banda. Para tanto, a bridge tem a capacidade de aprender automaticamente os endereos MAC das estaes conectadas rede local. Pode com isso filtrar o trfego e transmitir para o lado WAN apenas os pacotes correspondentes a endereos MAC no existentes na rede local, alm de pacotes de broadcast e multicast. A bridge opera no nvel MAC da interface Ethernet. Desta forma o tributrio totalmente transparente para os protocolos das camadas superiores, tais como TCP/IP, UDP, etc. A tabela de endereos locais da bridge pode armazenar at 1.000 endereos MAC, e caso uma estao fique inativa por mais de 5 minutos, seu endereo ser removido da tabela. O processo de filtrar os pacotes que sero transmitidos no impe nenhuma limitao ao fluxo de dados, e o atraso introduzido pelo processamento da bridge de apenas 1 frame Ethernet.

5.3. Configuraes da Interface EthernetSo possveis as seguintes configuraes desta interface:

Velocidade da WAN - permite selecionar de 1 a 32 timeslots de 64kbit/s. Autonegociao - permite a negociao com o equipamento conectado pela interface Ethernet do modo de operao, da velocidade da interface e do uso de controle de fluxo. Duplex - possvel selecionar entre os modos Full-Duplex (os dois lados transmitem simultaneamente) ou Half-Duplex (apenas um lado transmite por vez). Velocidade do Link - possvel selecionar a velocidade de operao da interface a 100Mbit/s ou 10Mbit/s. Controle de Fluxo - permite habilitar o controle de fluxo na interface. Caso esteja operando em Full-Duplex, ser utilizado o pause frames. Caso esteja operando em HalfDuplex, ser utilizado o back pressure. Habilitar pause frames - quando houver congestionamento na LAN, o equipamento envia frames de pausa ao parceiro do link para que este aguarde por um tempo determinado at enviar o prximo pacote de dados. Habilitar back pressure - quando houver congestionamento na LAN, o equipamento gera colises na rede local a fim de limitar o trfego.

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5.4. Transferncia de status entre a bridge e o agregadoA transferncia de status serve para reportar problemas ocorridos num lado da rede (Ethernet ou PDH) para o outro lado, permitindo a ela encontrar novos caminhos para se manter em funcionamento. Ou seja, ela permite que a rede PDH indique no link da LAN que est em falha, e, permite rede PDH transferir a informao de falha na LAN para os equipamentos remotos, de forma a sinalizar que o circuito no est operando adequadamente. A transferncia uma caracterstica de software e pode ser habilitada ou desabilitada conforme a necessidade do usurio. Nos conversores a transferncia controlada pela configurao "Habilitar a Transmisso de AIS".

5.4.1. Transferncia LAN -> PDHCaso ocorra a seguinte falha na LAN: - Ausncia de link Ethernet na interface bridge. O equipamento ir indicar esta falha no seu agregado. Com o E1 habilitado, a falha ser indicada no E1, atravs da transmisso de AIS no link PDH. Ou quando o E1 estiver desabilitado, a falha ser indicada na V.35, atravs da queda (sinal em OFF) do CT109. O equipamento s interromper a indicao de falha caso o link na interface Ethernet seja restabelecido, ou algum teste nas interfaces seja ativado.

5.4.2. Transferncia PDH -> LANCaso ocorra qualquer uma das seguintes falhas no lado PDH: Com o E1 habilitado: - Recepo de AIS - Sinalizao de alarme de ALL ONES; - Indicao de LOS - perda de portadora; - Indicao de LOF - perda de sincronismo de quadro. Ou quando o E1 estiver desabilitado, a falha detectada na V.35: - Ausncia de CT108 na interface V.35 (se este sinal no estiver configurado para FORADO). O equipamento ir derrubar o link Ethernet para indicar rede que existe problema no lado PDH do circuito. A indicao de falha s ser encerrada quando houver o restabelecimento do funcionamento do link PDH. IMPORTANTE: A transferncia indica sempre a primeira situao detectada, ou ir indicar falha no PDH ou na LAN. Nunca sero geradas transferncias simultneas, pois o circuito no seria capaz de ser restabelecido nesta condio.

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6. ESTRAPESOs conversores DM704S e DM704SE apresentam diferenas substanciais em relao aos conversores DM704C e DM704CE quanto s configuraes realizadas por estrapeamento, de modo que o subcaptulo 6.1 versa sobre o estrapeamento dos conversores DM704S e DM704SE e o sub-captulo 6.2 versa sobre o estrapeamento dos conversores DM704C e DM704CE.

6.1. DM704S e DM704SE6.1.1. Link de Gerncia (E3) - Apenas DM704SPermite desabilitar a comunicao do link HDLC utilizado para a gerncia remota. Para maiores detalhes sobre a comunicao via link HDLC, ver item 8.3. Posio OFF: Desabilita comunicao. transmitido sempre marca nos bits Sa do timeslot 0. A palavra de IDLE ser transmitida no timeslot 16, caso este no esteja habilitado para transmitir dados (DIP B2=OFF) e CAS (DIP B1=OFF). No h possibilidade de gerncia remota. Posio ON: Habilita comunicao. Os bits Sa so utilizados na comunicao do link HDLC para gerncia remota podendo assumir qualquer valor. Caso o timeslot 16 no esteja sendo utilizado para transmitir dados (DIP B2=OFF) e CAS (DIP B1=OFF), este timeslot ser utilizado para comunicao via link HDLC. A funcionalidade do estrape E3 tambm pode ser configurada via gerncia. Da mesma forma que as DIPswitches, que passam a ser ignoradas depois que alguma configurao foi ativada pelo gerente, este estrape tambm passa a ser ignorado.

6.1.2. Seleo do Cabo na Interface G.703 (E4)Posio 120: Seleciona a utilizao de par tranado, ou seja, opera na interface G.703 com impedncia equivalente a 120 ohms. Posio 75: Seleciona a utilizao de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedncia equivalente a 75 ohms.

6.1.3. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704SPermite ignorar (forado em OFF) o sinal CT140 (LDR) ou deix-lo controlado pela interface. Posio CONT (0-1): CT140 controlado pela interface. Posio FORC (0-2): CT140 ignorado.

6.1.4. Controle do CT141 (E7) - Apenas DM704SPermite ignorar (forado em OFF) o sinal CT141 (LAL) ou deix-lo controlado pela interface. Posio CONT (0-1): CT141 controlado pela interface. Posio FORC (0-2): CT141 ignorado.

6.1.5. Controle do CT105 (E8) - Apenas DM704SPermite ignorar (forado em ON) o sinal CT105 (RTS) ou deix-lo controlado pela interface. Posio CONT (0-1): CT105 controlado pela interface. Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03 22

Posio FORC (0-2): CT105 ignorado.

6.1.6. Aterramento do Cabo Coaxial de TX-OUT (E10)Permite aterrar a malha do cabo coaxial. Posio GND: Liga o fio que passa pelo pino 18B do conector EDGE 2x30 do carto ao terra de sinal. Deve ser verificado qual dos parafusos de TX-OUT na rgua de conexes na traseira do gabinete ou subbastidor foi aterrado. Neste parafuso deve ser ligada a malha externa do cabo coaxial. Posio ISOL: Isolado. Cuidar para que o estrape no esteja na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120 ohms.

6.1.7. Aterramento do Cabo Coaxial de RX-IN (E11)Permite aterrar a malha do cabo coaxial. Posio GND: Liga o fio que passa pelo pino 21B do conector EDGE 2x30 do carto ao terra de sinal. Deve ser verificado qual dos parafusos de RX-IN na rgua de conexes na traseira do gabinete ou subbastidor foi aterrado. Neste parafuso deve ser ligada a malha externa do cabo coaxial. Posio ISOL: Isolado. Cuidar para que o estrape no esteja na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120 ohms.

6.1.8. Seleo de Interface Digital (E16, E18 e E20)Definem se a caracterstica eltrica da interface digital ser de acordo com a recomendao V.35 ou V.36/V.11. Posio V.11 (0-1): Selecionam V.36/V.11. Posio V.35 (0-2): Selecionam V.35.

6.1.9. Pinagem do Conector DB25 (E31 a E41 e E48 a E59)Permitem selecionar o padro da pinagem do conector DB25 da interface digital V.35 - V.36/V.11. Posio 0-1: Pinagem padro Telebrs. Posio 0-2: Pinagem padro ISO2110 Amd.1.

6.2. DM704C e DM704CE6.2.1. Seleo do Cabo na Interface E1 (E2, E3 e E25)Posio 120: Seleciona a utilizao de par tranado, ou seja, opera na interface G.703 com impedncia equivalente a 120 ohms. Posio 75: Seleciona a utilizao de cabo coaxial, ou seja, opera na interface G.703 com impedncia equivalente a 75 ohms.

6.2.2. Aterramento da Malha Coaxial IN (E4)Posio GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal. Posio ISOL: isolada (padro de fbrica).

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Cuidar para que este estrape no esteja na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120 ohms no RJ48.

6.2.3. Aterramento da Malha Coaxial OUT (E5)Posio GND: liga a malha externa do cabo coaxial ao terra de sinal. Posio ISOL: isolada (padro de fbrica). Cuidar para que este estrape no esteja na posio de aterrado quando for utilizado par tranado de 120 ohms no RJ48.

Este estrape est disponvel apenas nos equipamentos com PCI rev. 04 ou superior.

6.2.4. Controle do CT140 (E6) - Apenas DM704CPermite ignorar (forado em OFF) o sinal CT140 (LDR) ou deix-lo controlado pela interface. Posio 0-1: CT140 controlado pela interface. Posio 0-2: CT140 ignorado.

6.2.5. Controle do CT141 (E8) - Apenas DM704CPermite ignorar (forado em OFF) o sinal CT141 (LAL) ou deix-lo controlado pela interface. Posio 0-1: CT141 controlado pela interface. Posio 0-2: CT141 ignorado.

6.2.6. Controle do CT105 (E11) - Apenas DM704CPermite ignorar (forado em ON) o sinal CT105 (RTS) ou deix-lo controlado pela interface. Posio 0-1: CT105 controlado pela interface. Posio 0-2: CT105 ignorado.

6.2.7. Seleo de Interface Digital (E10, E12 e E13)Definem se a caracterstica eltrica da interface digital ser de acordo com a recomendao V.35 ou V.36/V.11. Posio V.11: Selecionam V.36/V.11. Posio V.35: Selecionam V.35.

6.2.8. Controle do Link HDLC (E24) - Apenas DM704CPermite habilitar ou no o link HDLC. Posio 0-1: Link desabilitado. Posio 0-2: Link habilitado.

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7. DIP-SWITCHESQuanto s configuraes de DIP-switches, os modelos DM704S e DM704C tm as mesmas caractersticas, de modo que as informaes contidas neste captulo se aplicam para qualquer um destes conversores. Os conversores DM704SE e DM704CE no possuem DIP-switches. Porm nestes ltimos, todas as configuraes citadas para os modelos DM704S e DM704C podem ser realizadas por software (com exceo da habilitao das teclas do painel, que no existem nos modelos "E", e da autoconfigurao).

7.1. Seleo de Velocidade (DIPs A1 a A5)As DIPs A1 a A5 selecionam a velocidade no conversor. Quando as chaves esto todas em OFF, o conversor opera a 2048kbit/s (32 canais). Neste caso, os dados sero transmitidos e recebidos sem procura de sincronismo de frame. As configuraes setadas nas DIP-switches B1 a B3, B5 e C4 a C8 sero ignoradas. Quando uma ou mais das chaves estiver em ON, o conversor operar com o nmero de canais configurado pela seqncia de chaves. O nmero de canais ser o mesmo que o nmero binrio escrito pelas chaves (A1=MSB), o que pode ser visto mais facilmente na Tabela 6.

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A1 OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON

A2 OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON

A3 OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON

A4 OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON

A5 OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON

Nmero Velocidade de canais 32 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 2048kbit/s 64kbit/s 128kbit/s 192kbit/s 256kbit/s 320kbit/s 384kbit/s 448kbit/s 512kbit/s 576kbit/s 640kbit/s 704kbit/s 768kbit/s 832kbit/s 896kbit/s 960kbit/s 1024kbit/s 1088kbit/s 1152kbit/s 1216kbit/s 1280kbit/s 1344kbit/s 1408kbit/s 1472kbit/s 1536kbit/s 1600kbit/s 1664kbit/s 1728kbit/s 1792kbit/s 1856kbit/s 1920kbit/s 1984kbit/s

Tabela 6.

Configurao da Velocidade da Interface Digital

7.2. Seleo de Relgio (DIPs A6 e A7)Definem o relgio utilizado pelo conversor. A6 OFF OFF ON ON A7 OFF ON OFF ON Relgio Regenerado Interno Externo Externo RX (CT104 sinc. CT113)

Tabela 7.

Seleo de Relgio Interno

O relgio interno obtido do oscilador a cristal do prprio conversor, com preciso de 50ppm. O relgio regenerado obtido a partir do sinal G.703 que entra na linha RX-IN do conversor, tendo a mesma preciso do equipamento que fornece o sinal G.703 (deve ser de 50ppm). Quando operando com relgio regenerado, o conversor comuta automaticamente para relgio interno durante o perodo em que falte sinal G.703 na entrada do conversor.

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O relgio externo fornecido pelo ETD atravs do CT113 na interface digital. O ETD deve fornec-lo com preciso de 50ppm. Quando operando com relgio externo, o conversor comuta automaticamente para relgio interno durante o perodo em que falte relgio no CT113, mas isto pode ocasionar erros na seqncia de transmisso durante a comutao. O relgio externo com CT104 sincronizado segundo CT113 opera como relgio externo, sendo que neste modo os dados (CT104) da interface V.35 ou V.36/V.11 tambm so transmitidos ao ETD sincronizados pelo relgio externo CT113. A comutao para relgio interno automtica durante o perodo em que falte relgio no CT113, mas isto pode ocasionar erros na seqncia de transmisso durante a comutao.

7.3. Habilitao de LDR - Lao Digital Remoto (DIP A8)Em ON, permite que seja aceito o pedido de lao remoto pela G.703. Em OFF, se for detectado algum pedido de lao remoto na linha de entrada (RX-IN), este ser ignorado e o conversor continuar funcionando normalmente.

7.4. Emulao de CAS (DIP B1)Em ON, habilita a emulao de CAS (Channel Associated Signaling). Quando habilitado, o timeslot 16 no passa dados da interface digital. Nele transmitido um sinal fixo de CAS apenas para que outro equipamento possa detectar sincronismo de multiframe CAS. Neste modo possvel transmitir no mximo 30 canais de 64kbit/s. A Tabela 8 apresenta a seqncia de sincronismo de multiframe, enviado no frame 0, e ABCD, relativo aos canais de voz nos frames 1 a 15.Frame 0 Frame 1 a 15 0 0 0 0 X Y X X A B C D A B C D

Tabela 8.onde X=1, Y=0, B=1, C=0, D=1. A=0, para canais que esto sendo utilizados. A=1, para canais que no esto sendo utilizados.

Timeslots do CAS

Quando o CAS estiver habilitado, o CT109 s ser ativado se o conversor detectar o multiframe do CAS no canal de entrada e estiver sincronizado com o mesmo. Caso contrrio, o sinal permanecer desativado. O sincronismo da interface E1 depende tambm do sincronismo de frame, sincronismo do CRC4 e PPC (se habilitados).

7.5. Habilitao do Timeslot 16 (DIP B2)Em ON, habilita a utilizao do timeslot 16 pelo usurio para transmisso de dados. Quando habilitado, pode-se transmitir, no mximo, 31 canais de 64kbit/s de forma estruturada ou 32 canais de 64kbit/s de forma no estruturada. Quando desabilitado, pode-se transmitir, no mximo, 30 canais de 64kbit/s. Neste caso, o timeslot 16 no pode ser utilizado pelo usurio. Se o link HDLC no estiver habilitado ser transmitido IDLE neste timeslot. Caso contrrio este timeslot ser utilizado na comunicao do link HDLC. O comportamento do LED 109 pode ser visto na Tabela 13. Quando o cascateamento estiver habilitado e o timeslot 16 estiver desabilitado, os dados recebidos neste timeslot sero retransmitidos na G.703.

7.6. Habilitao do CRC4 (DIP B3)Permite habilitar ou desabilitar a transmisso e sincronismo de CRC4 do conversor. Em ON, habilita a utilizao do CRC4 (Cyclical Redundancy Check).

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Quando o CRC4 estiver habilitado, o CT109 s ser ativado se o conversor detectar o CRC4 no canal de entrada e estiver sincronizado com o mesmo. O sincronismo da interface E1 depende tambm do sincronismo de frame, sincronismo de CAS e PPC (se habilitados). O comportamento do LED 109 pode ser visto na Tabela 13. Em OFF, desabilita a utilizao do CRC4 (Cyclical Redundancy Check). Quando desabilitado, no bit Si (bit internacional) ser transmitido sempre marca (1 digital).

7.7. Habilitao do Relgio Externo de Recepo - CT128 (DIP B4)Permite habilitar ou desabilitar o relgio externo de recepo (fornecido pelo ETD). O relgio de recepo ser chaveado automaticamente para o CT115 no caso de no haver relgio na interface. Em ON, o relgio externo de recepo ser habilitado. Em OFF, o relgio externo de recepo ser desabilitado. Ser usado o sinal CT115 como relgio de recepo. Para funcionamento correto, necessrio que o relgio fornecido pelo ETD esteja sincronizado com o sinal G.703 na entrada do conversor DM704, mesmo que em submltiplos de 2048kbit/s.

7.8. Habilitao do Cascateamento - Drop and Insert (DIP B5)Quando habilitado, as DIP-switches C4 a C8 fazem a seleo do canal inicial. Quando desabilitado, a DIP C4 a habilitao de PPC, as DIP-switches C5 e C6 fazem a seleo de IDLE, e a DIP C7 a habilitao da configurao automtica do conversor remoto. Em ON, o cascateamento ser habilitado. Neste modo, os canais da G.704 que no so usados transmitiro os mesmos dados recebidos. Em OFF, o cascateamento ser desabilitado e ser transmitido IDLE nos canais no usados. Quando o cascateamento estiver habilitado, possvel utilizar vrios conversores no mesmo link na interface G.703. Os canais utilizados sero inseridos a partir do canal inicial e os demais timeslots sero retransmitidos sem nenhuma alterao, com exceo do timeslot 0 (sincronismo). Neste modo, o conversor pode operar em qualquer um dos quatro modos de relgio, com CAS, CRC4 e laos. Deve-se apenas tomar cuidado para que o relgio de transmisso e recepo tenha exatamente a mesma freqncia, no necessariamente a mesma fase. Por exemplo, se tem trs pares de conversores que sero cascateados, PC1, PC2 e PC3. Para organizlos em um mesmo link, preciso tomar certos cuidados:

Analisar a utilizao do CAS. Se algum dos conversores utilizarem CAS, deve-se desabilitar o timeslot 16 nos conversores restantes. Nestes casos o nmero total de canais ser 30. Se nenhum conversor usar CAS, o timeslot 16 pode ser habilitado e o nmero total de canais ser 31. Neste exemplo, um dos conversores utiliza o CAS, portanto os outros dois conversores devem desabilitar o timeslot 16 e o nmero total de canais ser 30. Analisar quais so as velocidades de cada conversor e quantos canais cada equipamento ir necessitar. A soma dos canais no deve ultrapassar o nmero de canais disponveis, determinado anteriormente. Supondo que PC1 opera a 640kbit/s (10 canais) com CAS, PC2 opera a 1024kbit/s (16 canais) e PC3 a 256kbit/s (4 canais), temos um total de 30 canais para 30 canais disponveis. Distribuir os canais para cada conversor. Por exemplo, canais 1 a 10 para o PC1, canais 11 a 26 para PC2 e canais 27 a 30 para PC3. Se algum equipamento utilizar CRC4 todos os outros devem utiliz-lo.

Ento a configurao para cada conversor ser:

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PC1

o o o o PC2:

Nmero de canais 10. CAS Habilitado. Timeslot 16 Desabilitado. Canal inicial = 1.

o o o o PC3:

Nmero de canais 16. CAS Desabilitado. Timeslot 16 Desabilitado. Canal inicial = 11.

o o o o

Nmero de canais 4. CAS Desabilitado. Timeslot 16 Desabilitado. Canal inicial = 27.

Caso haja conversores modelo DM704C srie II ou DM704CE srie II envolvidos no cascateamento, os mesmos devem ter verso de software 2.2 ou superior.

Nos conversores srie III o TS16 faz diferena para contar o TS inicial, nos conversores srie IV e srie V o TS16 no faz diferena para contar o TS inicial.

Figura 9.TS Canal PC1 PC2 PC30 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9

Exemplo de Aplicaes do Conversor10 11 12 13 14 15 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

CAS

Tabela 9.

Exemplo de Configurao para Cascateamento

7.9. Habilitao das Teclas do Painel (DIP B7)Em ON, as teclas de teste so habilitadas para funcionamento normal. Em OFF, as teclas de teste so desabilitadas, ou seja, podem ser pressionadas que nada ocorrer. Esta funo til para evitar interrupes indevidas no funcionamento normal do link.

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7.10. Inverso do Relgio de Transmisso (DIP B8)Permite que o relgio configurado para a amostragem dos dados transmitidos (CT103) seja invertido. Dependendo da configurao das DIPs A6, A7 e C2, diferentes relgios podem estar sendo utilizados nesta amostragem. Quando configurado como interno ou regenerado em A6 e A7, o relgio utilizado o CT114. Quando C2 habilitado com as DIPs A6 e A7 configuradas para relgio interno ou regenerado, o relgio utilizado o CT113, mas este no repassado ao CT114. Quando configurado como externo ou externo RX (CT104 sincronizado pelo CT113) nas DIPs A6 e A7, o relgio o CT113 que repassado para o CT114 independente da posio de C2. Em ON, inverte a fase do relgio de transmisso de dados do CT103. Em OFF, nenhuma alterao realizada no relgio de transmisso de dados do CT103. Exceto para aplicaes especficas, recomenda-se manter esta DIP-switch em OFF.

7.11. Gerenciamento (DIP C1)Em ON, habilita as funes de configurao e teste de laos do conversor DM704 pelo gerente. Quando esta DIP-switch estiver em ON, a configurao ser determinada pelo sistema de gerenciamento. Neste caso, continua sendo monitorada apenas a DIP-switch C1 (referente gerncia) e as demais sero ignoradas. Para armazenar a configurao feita pelo gerente em memria no-voltil (E2PROM), deve ser efetuado o pedido via gerente. Desta maneira, o equipamento poder recuperar a configurao salva mesmo aps ser desligado. Caso nunca tenha sido realizada uma configurao pelo gerente, ser utilizada a configurao das DIPswitches at o sistema de gerenciamento programar uma configurao diferente. Em OFF, ainda possvel monitorar o conversor pelo gerente, mas configurao e acionamento de laos ficam inibidos pela gerncia. O conversor passa a ser configurado apenas pelos estrapes e DIP-switches.

7.12. Habilitao do CT113 Unlooped CT114 (DIP C2).Permite habilitar o relgio de transmisso (fornecido pelo ETD) para receber os dados do CT103, quando o relgio selecionado nas DIPs A6 e A7 interno ou regenerado. O relgio CT113 no repassado para o CT114, que permanece inalterado. Para seu funcionamento correto, o relgio CT113 deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5. Quando for selecionado relgio externo ou externo RX (CT104 sincronizado pelo CT113), o relgio de transmisso CT113 ser automaticamente selecionado e ser repassado ao CT114, independente da posio desta DIP-switch. Em ON, o relgio de transmisso (CT113) ser utilizado para a recepo de dados por parte do conversor (CT103). Em OFF, o relgio de transmisso (CT113) no ser utilizado para a recepo de dados por parte do conversor (CT103). Exceto para aplicaes especficas, recomenda-se manter esta DIP-switch em OFF.

Utilizar apenas quando selecionado relgio interno ou regenerado nas DIP-switches A6 e A7.

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7.13. Gerao de AIS (DIP C3)AIS abreviao de Alarm Indication Signal (Sinal de Indicao de Alarme) e consiste na transmisso de marca (1 digital) continuamente na interface G.703, o que causa a perda de sincronismo de frame G.704. AIS pode ser detectado pelo conversor remoto e reportado ao sistema de gerncia. Em ON, o conversor transmite um sinal de AIS (tudo marca na interface G.703) sempre que o sinal CT108 for para OFF na interface V.35 ou V.36/V.11. Quando o conversor estiver realizando qualquer teste de lao ou utilizando a facilidade de BERT, o sinal DTR (CT108) ser ignorado. Em OFF, o conversor no envia AIS. Exceto para aplicaes especficas, recomendado manter esta DIP-switch em OFF.

7.14. Canal Inicial (DIPs C4 a C8)Estas DIP-switches tm essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver habilitada. Caso contrrio, o canal inicial ser sempre 1. Canal inicial 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Invlido

C4 OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON ON OFF

C5 OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON ON ON ON ON OFF

C6 OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF

C7 OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF

C8 ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF

Tabela 10. Configurao do Canal InicialManual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03 31

Quando o cascateamento estiver habilitado, estas DIPs indicaro a partir de qual canal na G.704 sero inseridos os canais programados. Deve-se apenas somar o nmero total de canais j utilizados nos conversores que esto antes na cascata (no anel), sem relacion-los com os timeslots. Note que se o timeslot 16 estiver habilitado, podem ser utilizados 31 canais. Com timeslot 16 desabilitado, apenas 30 canais estaro disponveis. Exemplo: Dois conversores em cascata. O 1 utiliza 18 canais (1152kbit/s) e o 2 utiliza 8 canais (512kbit/s). No 1 preciso selecionar o canal inicial = 1 e no 2 canal inicial = 19. Caso o timeslot 16 esteja habilitado em um dos conversores, o outro tambm dever ter o timeslot 16 habilitado.

TS Canal PC1 PC2

0

1 1

2 2

3 3

4 4

5 5

6 6

7 7

8 8

9 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Tabela 11. Exemplo de Ocupao de Link

7.15. Habilitao de Portadora Pseudo-Controlada (DIP C4)Esta DIP-switch tem essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada. A Portadora Pseudo-Controlada consiste na perda de portadora do conversor local (sinal CT109 em OFF) quando o conversor remoto tem o sinal CT105 em OFF. possvel apenas quando habilitada em dois conversores que possuem esta caracterstica. Deve ser habilitada em ambos e a portadora de cada um dos conversores passa a depender do sinal CT105 do outro conversor. Para que seja possvel que o conversor local detecte mudanas no CT105 do conversor remoto, o estrape que fora o sinal CT105 para ON no conversor remoto tem de estar na posio 0-1 (controlado). A comunicao que possibilita esta funcionalidade feita via HDLC, portanto os conversores devem estar conectados entre as interfaces G.703 e necessrio que o link HDLC esteja habilitado e que as condies da Tabela 14 sejam satisfeitas. Em ON em dois conversores comunicando via link HDLC, o CT109 de cada um deles depende do CT105 do outro. Em OFF, o CT109 no depende do CT105.

7.16. IDLE (DIPs C5 e C6)Estas DIP-switches tm essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada. Determina a palavra a ser transmitida nos canais que no esto sendo utilizados. As configuraes possveis para a palavra de IDLE so apresentadas na Tabela 12. Quando setada para 0x00h ser enviado tudo ESPAO. Quando setada para 0xFFh ser enviado tudo MARCA. Usualmente deve ser enviado marca nos canais no utilizados, isto , C5 e C6 devem ficar em OFF. Atravs do gerenciamento, possvel configurar a palavra de IDLE para qualquer valor desejado.

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C5 ON OFF ON OFF

C6

Palavra

ON 0x00h ON 0x0Fh OFF 0xAAh OFF 0xFFh

Palavra binria MSB LSB 00000000 00001111 10101010 11111111

Tabela 12. Configurao da Palavra de IDLE

7.17. Configurao Automtica do Conversor Remoto (DIP C7)Esta DIP-switch tem essa funcionalidade apenas quando a DIP B5 (cascateamento) estiver desabilitada. A configurao automtica permite que um conversor (mestre) mantenha as configuraes de outro conversor (escravo) iguais s suas, exceto configuraes de relgio ou quando for selecionada alguma configurao que impossibilite a comunicao via link HDLC, atravs do qual os conversores se comunicam. Em ON, habilita o conversor como mestre para configurao automtica do conversor remoto. O conversor no responder mais a gerncia remota. Em OFF, desabilita a funo. O conversor responde a gerncia remota normalmente desde que o link HDLC esteja habilitado e as condies da Tabela 14 sejam satisfeitas. Quando a DIP-switch de configurao automtica estiver habilitada, o conversor no poder ser gerenciado remotamente.

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8. DESCRIO DO FUNCIONAMENTO8.1. Sinais da Interface DigitalCT103 o sinal de dados fornecido pelo ETD, que ser transmitido pela linha TX-OUT da interface G.703 ou pelo link Ethernet. CT104 o sinal de dados recuperados da linha RX-IN da interface G.703 ou da interface Ethernet e fornecido ao ETD. Se o sinal CT109 estiver em OFF, ser transmitido marca ao ETD. CT105 um sinal de controle gerado pelo ETD, que indica um pedido para transmitir. Pode ser forado para ON ou mantido como controlado. CT106 um sinal de controle gerado pelo conversor, indicando que o conversor est pronto para transmitir. Nos conversores DM704, o CT106 segue o CT105, a no ser que seja acionado algum teste que altere seu comportamento. CT107 um sinal de controle gerado pelo conversor, indicando que o conversor est pronto para operar. Em funcionamento normal permanece ativo, exceto quando a seqncia de BERT acionada ou quando recebido um pedido de ativao de lao do conversor remoto pela interface G.703. Quando utilizando a interface Ethernet, este sinal permanece sempre ativo. CT108 um sinal de controle gerado pelo ETD. Quando o sinal DTR estiver em OFF, seu comportamento varia depender da outra interface habilitada no conversor. Quando o DM704 estiver realizando qualquer teste de lao ou utilizando a facilidade de BERT, o sinal DTR (CT108) ser ignorado. Este sinal pode ser forado para ON ou mantido como controlado.

Interface E1 habilitada: enquanto o sinal estiver em OFF, ser transmitido um sinal de AIS na interface G.703. A transmisso de AIS pode ser desabilitada. Interface Ethernet habilitada: enquanto o sinal estiver em OFF, a interface Ethernet fica desativada.

CT109 um sinal de controle gerado pelo conversor. Este sinal indica o status da outra interface habilitada no conversor.

Interface E1 habilitada: indica que est sendo detectada portadora na linha RX-IN da interface G.703 e o receptor est sincronizado com a estrutura G.704, incluindo CRC4, CAS e PPC, quando habilitados. Para 32 canais: O sinal CT109 detectar somente a portadora. Enquanto o conversor no detectar a portadora na linha RX-IN, o sinal se manter desativado. Enquanto for detectada a portadora na linha RX-IN, o sinal se manter ativado. Interface Ethernet habilitada: indica que o link Ethernet est ativo.

Quando falta sincronismo em alguma das estruturas habilitadas no frame G.704 do E1 ou o link Ethernet est down, o CT109 fica em OFF e o conversor fora o CT104 em marca. Quando o conversor estiver realizando algum teste de lao, este sinal ficar em ON. CT113 o relgio de transmisso fornecido pelo ETD. Quando utilizado relgio externo ou quando selecionado pela DIP C2, este sinal deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5. CT114 o relgio de transmisso utilizado pelo conversor, estando sincronizado com o relgio de transmisso da linha TX-OUT da interface G.703 (se esta estiver habilitada). Pode ser gerado a partir da referncia externa (CT113), referncia interna ou pelo relgio regenerado da interface G.703. Sua direo do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD). Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03 34

CT115 o relgio de recepo. Este sinal pode possuir dois comportamentos distintos, dependendo da outra interface que estiver habilitada no conversor. Sua taxa ser selecionada pelas DIPs A1 a A5. A direo do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD).

Interface E1 habilitada: este sinal o relgio recuperado da linha RX-IN da interface G.703, no importando a opo de relgio selecionada na interface digital. Interface Ethernet habilitada: este sinal o relgio geral do sistema, sendo, portanto, uma cpia do CT114. Deste modo, ele pode ser gerado a partir da referncia externa (CT113) ou a partir de uma referncia interna.

CT140 um pedido de Lao Digital Remoto gerado pelo ETD. A ativao deste sinal gera um pedido do teste atravs da linha TX-OUT. Este sinal pode ser forado para OFF. No possui funcionalidade quando a interface Ethernet est habilitada. CT141 um pedido de Lao Analgico Local gerado pelo ETD. A ativao do sinal inicia o teste. Este sinal pode ser forado para OFF. No possui funcionalidade quando a interface Ethernet est habilitada. CT142 permanece ativo enquanto o conversor est em teste. Sua direo do conversor para a interface V.35 ou V.36/V.11 (ETD). CT128 o relgio externo para recepo de dados na interface V.35 ou V.36/V.11. Quando faltar relgio na interface, este ser chaveado automaticamente para o CT115. Pode ser desabilitado e, neste caso, ser usado o CT115 como referncia. Este sinal deve ser gerado pelo ETD e deve estar na mesma taxa selecionada pelas DIPs A1 a A5.

8.2. Indicadores LuminososQuando o equipamento ligado, os LEDs 109, 105 (105/ETH no DM704SE e DM704CE), TESTE e ERRO (TEST e ERROR no DM704C e DM704CE) acendem e permanecem ligados por aproximadamente 4 segundos. Neste momento o equipamento est sendo configurado. Caso haja algum problema no hardware, os LEDs citados acima ficaro sempre acesos. Se isto ocorrer, entre em contato com o suporte tcnico da DATACOM. O conversor indica uma configurao invlida fazendo com que os LEDs 109, 105, TESTE e ERRO pisquem juntos. O erro pode ser no nmero de canais, relgio, CAS, habilitao do timeslot 16 ou canal inicial. LED ALIM (DM704S e DM704SE) PWR (DM704C e DM704CE) acende quando o equipamento est ligado. LED 104 acende quando o sinal CT104 estiver em transio de dados. LED 109 o indicador do sinal CT109 e do sincronismo do E1 ou do link Ethernet (dependendo de qual interface estiver habilitada). Acende quando o sinal estiver em ON. O LED segue o comportamento descrito na Tabela 13. Quando a interface digital no estiver habilitada (DM704SE e DM704CE), este LED representa simplesmente o sincronismo da interface E1, mas seu comportamento continua igual ao descrito na Tabela 13 (exceto que no h sincronismo de PPC). LED 103 acende quando o sinal CT103 estiver em transio de dados. LED 105 (DM704S e DM704C) ou 105/ETH (DM704SE e DM704CE) o indicador do sinal CT105. Se o CT105 estiver forado, o LED se manter ligado. Caso a interface Ethernet (DM704SE e DM704CE) esteja habilitada, este LED indicar atividade na interface. Aceso indica que o link est ativo e piscando indica que h dados passando pela interface. LED TESTE (DM704S e DM704SE) ou TEST (DM704C e DM704CE) reproduz o sinal CT142, ou seja, acende quando o equipamento estiver em teste. LED ERRO (DM704S e DM704SE) ou ERROR (DM704C e DM704CE) acende quando um erro for detectado. Em caso de configurao invlida, ele permanecer piscando alternadamente com o LED 109, LED 105 e LED TESTE. No teste BERT, ver item 9.1. Manual do Produto - DM704 Srie V - 204.0109.03 35

Interface E1

Precedncia Estado 1 Sem portadora 2 3 4* Recebendo AIS Com portadora sem sincronismo de frame Com sincronismo de frame sem sincronismo de CAS Com sincronismo de frame sem sincronismo de CRC4 Recebendo indicao de alarme do remoto Recebendo indicao de que CT105 do conversor remoto est em OFF (PPC) Com sincronismo de frame, CAS, CRC4 e PPC

Comportamento do LED 109 Desligado. LED desligado, piscando 2 vezes por segundo. LED desligado, piscando 1 vez por segundo. LED ligado, piscando 1 vez por segundo. LED ligado, piscando 2 vezes por segundo. LED ligado, piscando 1 vez a cada dois segundos. LED ligado, piscando 3 vezes por segundo. Ligado.

Interface E1 habilitada

5 6 7 8

Interface E1 desabilitada

-

Link Ethernet Ativo Link Ethernet Inativo

Aceso. Apagado.

Tabela 13. Comportamento do LED 109 para Nx64kbit/s* Somente quando CAS estiver habilitado. Somente quando CRC4 estiver habilitado.

Somente quando PPC estiver habilitado.

8.3. GerenciamentoO conversor DM704 pode ser gerenciado remotamente. Desta maneira, possvel configurar, monitorar e ativar testes pelos comandos da gerncia. Existem 2 modos de se ter gerncia sobre o equipamento:

Pelo gerenciamento Telebrs (apenas para equipamentos DM704S e DM704SE). Pelo link HDLC (atravs da interface E1).

O gerenciamento padro Telebrs consiste na comunicao entre o DM704S ou DM704SE e o DMG20 (carto de gerenciamento) da DATACOM, permitindo o acesso de um gerente SNMP ao equipamento. necessrio que o conversor esteja instalado em um sub-bastidor equipado com o DMG20 ou esteja na extenso deste sub-bastidor. A comunicao via serial realizada na velocidade de 9600 bit/s. Quando gerenciado desta forma, o DM704S e DM704SE permite que o equipamento remoto, conectado a sua interface G.703, tambm possa ser acessado pelo gerente SNMP, desde que entre o conversor e este equipamento esteja estabelecido um link de gerncia remota atravs do link HDLC (ver Tabela 14). O equipamento aceita apenas uma gerncia, portanto se ele estiver sendo gerenciado pelo padro Telebrs, no ser aceita a gerncia remota. A situao contrria tambm verdadeira. Os equipamentos DM704C e DM704S, se utilizando configurao automtica, no podem ser gerenciados. O gerenciamento remoto atravs da interface E1 consiste na comunicao atravs de um link HDLC entre o DM704 com um multiplexador DM705 ou DM706 (gerncia SNMP), com um DM704CE ou DM704SE (pelo terminal) ou ainda com um DM704S e DM704SE gerenciado por um DMG20 (conforme descrito no pargrafo acima). Nestes casos, o local reconhece o DM704 como um remoto e passar a gerenci-lo. Nos conversores DM704SE ou DM704CE, quando utilizando o modo Ethernet-V.35, no possvel utilizar a gerncia via HDLC, visto que a interface G.703 no est habilitada. No DM704SE, ainda possvel utilizar a gerncia por SNMP normalmente.

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Os conversores DATACOM que possuem a funcionalidade de gerncia remota via link HDLC so: DM704S sries III / IV / V, DM704SE sries IV / V, DM704C sries III / IV / V ou ainda um DM704CE sries IV / V, sendo que destes apenas o DM704CE e o DM704SE podem gerenciar remotamente outro conversor atravs do terminal. O link HDLC pode ser estabelecido tanto pelo timeslot 0, com uma taxa de 20kbit/s, como pelo timeslot 16, com uma taxa de 64kbit/s, sendo que o equipamento d prioridade para o mais rpido. No entanto, existem exigncias de configurao para cada caso, segundo a Tabela 14.

Timeslot 0

Velocidade no link 20kbit/s

Condies para existncia de link HDLC Interface E1 Seleo de velocidade em Habilitada 1984kbit/s ou menor Seleo de velocidade em 1920kbit/s ou menor Cascateamento desabilitado Gerao de AIS desabilitado Teste LAL inativo

16

64kbit/s

Dados no timeslot 16 desabilitados Emulao de CAS desabilitada

Tabela 14. Condies para a Existncia de Link HDLCCaso a configurao a ser utilizada no necessite de velocidade superior a 1920kbit/s (30 canais) e no seja necessria a utilizao de CAS, aconselhvel deixar o timeslot 16 desabilitado, permitindo que a comunicao via HDLC seja mais rpida. A configurao do conversor DM704S ao sair de fbrica no permite que este seja gerenciado. Contudo, em conjunto com o DMG20, possvel verificar o status de funcionamento, mas no alterar a configurao do equipamento. Habilitando a DIP C1, possvel configurar o DM704S atravs do gerenciamento padro Telebrs. J o DM704SE sempre gerencivel quando utilizado com o DMG20 e sua configurao ao sair de fbrica tambm permite utilizar a gerncia via link HDLC. No existe restrio de configurao para o gerenciamento Telebrs. A configurao dos conversores DM704C e DM704CE ao sarem de fbrica permitem que estes sejam gerenciados. Assim, o conversor pode ser configurado atravs do gerente sem a necessidade de retirar a tampa do equipamento para alterar suas DIP-switches (DM704C) ou entrar no terminal localmente (DM704CE). Apenas o acionamento do teste LAL no pode ser configurado pela gerncia remota, pois este teste destri o link de gerncia. A configurao realizada pelo sistema de gerncia pode ficar armazenada em memria no-voltil para que seja recuperada mesmo aps falta de energia eltrica. O conversor s grava a configurao quando este pedido for realizado via gerente (ou terminal local no caso do DM704CE e DM704SE). O conversor no ativar uma configurao invlida pelo sistema de gerncia. Caso o gerente pea a ativao de uma configurao invlida, o conversor tentar corrigi-la e, se isto no for possvel, no ativar esta configurao, permanecendo com a configurao antiga. Nos conversores DM704S e DM704C, se algum teste for acionado pelas teclas e for gerado um pedido para sair de teste via gerenciamento, o equipamento sair de teste como pode ser verificado no LED TESTE, mas a tecla continuar pressionada. Caso se queira impedir que o equipamento interprete a tecla, necessrio desabilitar as teclas do painel. Desta forma, mesmo com alguma tecla pressionada, o equipamento no entrar em teste (a no ser que o gerente faa uma solicitao de teste). Nos equipamentos DM704S e DM704C, estando com a DIP C1 em OFF, ainda possvel monitorar o conversor pelo gerenciamento, porm configuraes ficam inibidas. Neste caso, a configurao utilizada sempre determinada pelas DIP-switches.

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Nos equipamentos DM704S e DM704C o estrape de link HDLC tem funcionalidade que pode ser configurada pela gerncia. Assim, seu comportamento igual ao das DIP-switches. Caso elas estejam sendo ignoradas porque o gerenciamento est configurando o equipamento, o estrape de link HDLC tambm ser ignorado. Ele voltar a funcionar normalmente quando as DIP-switches estiverem sendo utilizadas para configurar o equipamento.

8.4. Configurao Automtica do Conversor Remoto (DM704S e DM704C)A configurao automtica consiste na utilizao do canal de gerncia remota (link HDLC) para que o conversor que estiver com esta funo habilitada (mestre) mantenha as configuraes de outro conversor DM704 (escravo) com as mesmas configuraes do conversor mestre, exceto pelo relgio. A configurao automtica utiliza o link HDLC para a comunicao de dados e, portanto, necessrio que os conversores estejam conectados atravs da interface G.703, o link HDLC esteja habilitado e que as condies mnimas para a existncia de link descritas na Tabela 14 sejam satisfeitas. Tambm se faz necessrio salientar que o conversor escravo deve suportar gerenciamento remoto e estar habilitado para tal funo (C1=ON). Apenas um dos equipamentos, considerado como mestre, deve ter a funcionalidade de configurao automtica habilitada para o correto funcionamento. Qualquer mudana na configurao do equipamento mestre, exceto configuraes de relgio, ser automaticamente repassada ao equipamento escravo, desde que se mantenham as condies mnimas necessrias para o link de gerenciamento remoto. O conversor escravo ser configurado sempre com relgio regenerado. Outras configuraes de relgio no conversor escravo, ou habilitao de funes especiais de relgio, como CT128, inverso de fase do relgio de transmisso ou CT113 unlooped to CT114, no podem ser efetuadas atravs da configurao automtica. Os equipamentos ficam em constante comunicao via link HDLC, atualizando a configurao sempre que estiverem diferentes. Assim, apesar da configurao atravs desta funcionalidade no ficar armazenada na memria no-voltil (E2PROM) do conversor escravo, este assumir a mesma configurao do mestre mesmo aps a falta de energia eltrica. Ao retornar a energia, os equipamentos se comunicam via link HDLC e as configuraes do conversor escravo voltam a ser iguais s do mestre. As configuraes que no podem ser habilitadas no conversor mestre porque causam a perda do link HDLC so o cascateamento (DIP B5), a gerao de AIS (DIP C3) e a velocidade de operao de 2048kbit/s (DIPs A1 a A5 em OFF). O teste de LAL s pode ser efetuado no equipamento local, pois causa a perda temporria de comunicao via link HDLC at o teste ser desabilitado. No caso de cair o link HDLC, o conversor escravo perde comunicao e se mantm com a ltima configurao que copiou do mestre at que a comunicao volte a ser estabelecida. A Tabela 15 mostra mais detalhes de como ficam as configuraes dos conversores com esta funcionalidade. Utilizando a gerncia Telebrs possvel configurar o DM704S presente no sub-bastidor gerenciado pelo DMG20 para configurar automaticamente o conversor remoto a ele. Assim, mudanas realizadas atravs do gerenciamento na configurao do equipamento do sub-bastidor tambm sero repassadas para o equipamento remoto. Com isso, o conversor remoto ter como mestre na gerncia o DM704S do subbastidor e no o DMG20. Assim, no ser possvel verificar atravs do gerenciamento Telebrs a configurao do conversor escravo. Para verificar esta configurao, pode-se desabilitar a funo de configurao automtica no conversor do sub-bastidor. O equipamento remoto passar a responder ento a gerncia do DMG20 e ser possvel verificar como ele est configurado. Quando a DIP-switch de configurao automtica estiver habilitada, o conversor no poder ser gerenciado remotamente.

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Configurao Velocidade de operao Relgio de transmisso Pedido de LDR Emulao de CAS Timeslot 16 CRC4 CT128 (ERC) Cascateamento Teclas do painel Inverso do relgio de transmisso Gerenciamento CT113 unlooped CT114 Gerao de AIS Portadora Pseudo Controlada (PPC) IDLE Configurao automtica

Link HDLC

Conversor mestre Qualquer configurao, exceto 32 canais. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Desabilitado. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Desabilitado. Qualquer configurao. Qualquer configurao. Habilitado. Habilitado.

Conversor escravo Igual ao mestre. Sempre regenerado. Igual ao mestre. Igual ao mestre. Igual ao mestre. Igual ao mestre. Sempre desabilitado. Sempre desabilitado. Igual ao mestre. Sempre desabilitado. Habilitado na DIP C1. Sempre desabilitado. Sempre desabilitado. Igual ao mestre. Igual ao mestre. Desabilitado. Habilitado.

Tabela 15. Configuraes nos Conversores Mestre e Escravo

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9. TESTESOs testes se apresentam da mesma maneira em toda a famlia de conversores DM704, sendo que a nica diferena entre eles o modo de execuo dos mesmos: nos conversores DM704S e DM704C h teclas no painel frontal, cada uma responsvel pelo acionamento de um dos testes. J nos conversores DM704SE e DM704CE, os testes so acionados somente por software. Para DM704SE e DM704CE estes testes tambm podem ser realizados, sendo porm acionados via software. Quando a interface E1 estiver desabilitada, o nico teste possvel de ser efetuado o LDL na interface V.35-V.36/V.11. O conversor permanecer nas condies de teste at que a tecla seja desacionada ou o teste seja desativado pela gerncia. Se o teste for ativado pela tecla e desativado pela gerncia a tecla permanecer pressionada, mas o equipamento sair de teste, isto poder ser detectado pelo LED TESTE no painel frontal. Caso a configurao seja alterada depois disto, o equipamento entrar em teste novamente, uma vez que ele reconhecer novamente a tecla pressionada. Para que o equipamento no reconhea mais a tecla, basta desabilitar as teclas do painel (DIP B7).

9.1. Teste de BERTPressionando a tecla BERT ou acionando este teste pela gerncia, introduzido um sinal pseudoaleatrio 9 511 (2 -1) na sada G.703. O sinal de entrada G.703 monitorado por um circuito que espera tambm receber um padro 511, acusando no LED ERRO se algum erro for detectado. Este teste s disponvel quando a interface G.703 est habilitada. Este teste pode ser utilizado em conjunto com um lao analgico local, um lao digital remoto ou alguma conexo fsica. Tambm possvel acionar BERT em dois conversores que se comuniquem. Neste caso, cada receptor monitora o padro enviado pelo transmissor do outro equipamento. Para DM704S e DM704C: Se a tecla LDL for acionada depois de acionado o BERT, caso seja detectado um erro na recepo do padro 511, o LED ERRO permanecer ligado (este procedimento no acionar o lao digital local). Para desligar o LED uma vez que este seja ativado, ser necessrio desacionar a tecla LDL, voltando ao funcionamento normal do teste BERT. Esta funo muito til quando se quer testar um link que passa um longo tempo sem apresentar erro. Para DM704S e DM704C: Se a tecla LDL for acionada e desacionada em menos de 2 segundos, ser inserido erro na seqncia transmitida. Esta funcionalidade serve para testar se a configurao do teste vlida. Se a interface digital estiver sendo utilizada, a sinalizao da interface V.35 ou V.36/V.11 ficar setada em OFF (CT104=marca, CT106=OFF, CT107=OFF, CT109=OFF e CT114=OFF) e o LED TESTE, assim como o CT142, sero setados para ON. O LED TESTE ser setado para ON, quando este teste for ativo. Quando o conversor estiver operando com 32 CANAIS, o LED 109 descrever se est sendo detectada portadora na linha RX-IN. Quando o conversor estiver operando com NxCANAIS, o LED 109 descrever se o conversor est sincronizado com o sinal vindo da linha RX-IN. Este teste permite uma rpida verificao da qualidade de transmisso, sem utilizao de equipamento de teste externo.

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Figura 10. Teste de BERT nos Conversores DM704

9.2. Teste de Lao Analgico Local - LALPressionando a tecla LAL, acionando este teste pela gerncia, terminal ou quando o CT141 for para ON, (se controlado) o equipamento entra em teste de lao analgico local. Este teste s disponvel quando a interface G.703 est habilitada. Neste teste, os dados de trans