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SÃO PAULO Terça-feira,

22 de dezembro de 2015

Edição nº 2.192, ano 9

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Barbosa já fala em mudar aposentadoria

Rodízio é suspensoa partir de hoje

Cai o corregedor da Polícia Civil

Novo ministro da Fazenda afi rma que governo estuda proposta de idade mínima para a previdência; dólar volta a superar os R$ 4 PÁG. 10

Restrição para a circulação só volta a valer no dia 11 de janeiro PÁG. 02

Ao menos 37 carros e 97 bombeiros participaram do combate ao fogo que, por cerca de duas horas, consumiu o Museu da Língua Portuguesa; estação da Luz foi fechada durante a ação | CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/FOLHAPRESS

FIFA AFASTABLATTER E PLATINIPOR 0ITO ANOS EX-PRESIDENTE REPASSOU R$ 8 MILHÕES AO FRANCÊSSEM EXPLICAÇÃO PÁG. 17

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Desafio MasterChef

AS DUAS CAMPEÃS VOLTAM À COZINHA

HOJE, ÀS 22H,NA BAND

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ELISA IZABEL

Elisa comanda o time de 2014 contra a equipe de 2015 liderada por Izabel

SEM PALAVRASIncêndio destrói Museu da Língua

Portuguesa, na Luz, e deixa um morto. Causa ainda é desconhecida

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SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, SP, Brasil. Tel.: 3528-8500. O Metro São Paulo é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

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Após denúncias de corrup-ção envolvendo agentes da Corregedoria da Polícia Ci-vil, investigadas pelo Minis-tério Público desde 2014, o secretário da Segurança Pú-blica, Alexandre de Moraes, anunciou ontem a troca no comando. Segundo a de-núncia, agentes da correge-doria cobrariam propina de policiais que seriam alvo de investigações do órgão. As quantias chegavam a R$ 50 mil por mês.

Além da substituição do corregedor-geral, o secretá-rio ordenou que a equipe do órgão seja substituída, pe-diu a abertura de processos administrativos, com afas-tamento dos policiais dire-tamente citados, e instaura-ção de inquérito policial.

No lugar do ex-correge-dor Nestor Sampaio Pen-teado Filho entra Domin-gos Paulo Neto, até então diretor do Decap (Departa-mento de Polícia Judiciá-ria da Capital). O secretário fez questão de ressaltar que não há denúncias contra Penteado, mas que seria di-fícil para ele conduzir apu-rações sobre a equipe com quem trabalhava.

A investigação foi divulga-da na edição de ontem do jor-nal “O Estado de São Paulo”. A principal evidência é um

vídeo que mostra que relata que um vídeo gravado por câ-meras do Deic (Departamen-to de Investigações Criminais) mostra suposta facilitação de fuga de investigadores que se-riam presos após denúncia de que teriam cobrado propina de uma dona de academia da zona norte da cidade.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse, na manhã de ontem, que os po-liciais civis envolvidos no es-quema podem ser expulsos. “Os policiais envolvidos, to-dos eles, responderão pro-cesso e se for confirmado e se comprovado serão expul-sos da corporação. E respon-derão civil e criminalmen-te”, afirmou. METRO

Corrupção. Cai cúpula da corregedoria da polícia

O rodízio de veículos es-tá suspenso a partir de ho-je. Até o dia 11 de janeiro, a medida, que restringe uma parte de veículos de circular diariamente das 7h às 10h e das 17h às 20h, não estará em vigor.

A suspensão normalmen-te é feita nas últimas sema-nas do ano devido à queda de tráfego na cidade.

Mas o rodízio de cami-nhões e as zonas de restri-ção a caminhões e freta-mento continuarão válidas nesse período.

Horário do monotrilhoO monotrilho da linha

15-Prata do Metrô ganhou novo horário de funciona-mento, das 6h às 20h todos os dias. O único trecho em operação liga as estações Oratório e Vila Prudente, onde os passageiros podem fazer conexão com a linha 2-Verde.

Aberto inicialmente pa-ra testes, o monotrilho en-trou em operação comercial em agosto e, segundo o Me-trô, já transportou cerca de 800 mil usuários.

O monotrilho trafega a uma altura de 15 metros. Na época da inauguração oficial, havia muita trepida-ção no veículo. METRO

Transporte. Rodízio é suspenso a partir de hoje1

FOCO

PMDB

TréguaO vice-presidente da

República, Michel Temer, lidera um pacto de não

agressão pública nas alas do PMDB. A trégua

foi acertada com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando

Pezão, o prefeito da cidade, Eduardo Paes,

e o ex-ministro Moreira Franco. O partido

está dividido sobre o rompimento com o

governo Dilma a partir de março, mas considera que o tiroteio desgasta

a imagem da legenda. O presidente do Senado, Renan Calheiros, por outro lado, lidera um

movimento para destituir Temer da presidência do PMDB, cargo que ocupa

desde 2001.

Secretário anunciou medidas| TABA BEMEDICTO/FOLHAPRESS

Chuva forte empilha carros na Vila MadalenaUma imagem impressio-nante surgiu na Vila Mada-lena (zona oeste) depois da chuva que atingiu a capital ontem. No chamado Beco do Batman, na rua Harmo-nia, cinco carros estavam arrebentados depois de te-rem sido arrastados pela en-xurrada, alguns deles por ci-ma de outros.

Apesar da cena, não hou-ve feridos por causa do cho-que entre os carros, que ti-veram boa parte de sua estrutura destruída.

Mas não foi só na Vila Madalena que a chuva trou-xe problemas. Todas as re-giões da cidade ficaram em estado de atenção para ala-gamentos à tarde, segundo o CGE (Centro de Gerencia-mento de Emergências).

Houve sete pontos de alagamento intransitáveis no centro e na zona oeste. Na zona norte, ruas viraram rios e os pedestres tentavam vencer a enxurrada que che-gava até a cintura.

Além dos 23,4 mm de

chuva que atingiram a cida-de, segundo a medição do CGE, houve ventania tam-bém. No aeroporto de Con-gonhas, as rajadas de vento chegaram a 50 km/h.

Quem estava no trem so-freu. Além do fechamento da estação Luz por causa do incêndio no Museu da Lín-gua Portuguesa (leia na pág. 3), trens da linha 8-Diaman-te ficaram sem circular por 20 minutos por causa da chuva. O Metrô também foi afetado. METRO

Clima. Choveu 23,4 mm. Água arrastou veículos parados e cinco deles acabaram colidindo no Beco do Batman

Chuva arrasatou carros na Vila Madalena (zona oeste) | DANIEL NASCIMENTO/FUTURA PRESS

Dólar

+ 1,93% (R$ 4,023)

Bovespa

- 1,62% (43.200 pts)

Euro

+ 1,17% (R$ 4,381)

Selic

(14,25% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 788)

Cotações

Ato de alunos é esvaziadoO segundo ato dos estudan-tes na avenida Paulista, que deveria marcar o fim das ocupações de escolas esta-duais ontem, acabou esva-ziado sob forte chuva. Par-ticiparam da manifestação de 300 a 400 pessoas, segun-do a PM (Polícia Militar) -- na primeira, foram 4 mil.

Mesmo assim, eles segui-ram com o protesto. Por vol-ta das 19h, saíram do vão do Masp e rumaram para a rua da Consolação, interditando sempre um dos sentidos das vias. O ato terminou na pra-ça da Sé.

Assim como na primeira manifestação, houve a pre-

sença dos black blocs, mas ontem não ocorreu confron-to com os policiais.

Os estudantes haviam decidido desocupar todas as escolas até ontem às 12h, porém, segundo a Secreta-ria da Educação, 28 unida-des ainda seguiam ocupa-das. METRO

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br {FOCO} 03|

Por volta das 16h15 de on-tem, o Corpo de Bombeiros recebeu uma ligação rela-tando um incêndio que ga-nhava grandes proporções no prédio histórico da es-tação da Luz, no centro. As chamas consumiam parte da estrutura do Museu da Língua Portuguesa, um dos espaços culturais mais visi-tados nos últimos anos.

Para combater o incêndio, foi enviado um contingen-te de 97 homens e 37 veícu-los, que só conseguiu contro-lar as chamas por volta das 18h40. De acordo com o co-ronel Marcos Palumbo, o fo-go começou no primeiro an-dar do museu e rapidamente se alastrou para o segundo e o terceiro. Além do telhado, os dois espaços de exposições, temporárias e permanen-tes, ficaram totalmente des-truídos; apenas a área admi-nistrativa foi preservada. Um dos primeiros a tentar com-bater as chamas, o bombeiro civil Ronaldo Pereira da Cruz morreu após sofrer uma pa-rada cardiorrespiratória.

Marcelo Araújo, secretário estadual de Cultura, afirmou que o acervo não foi atingin-do porque fica armazenado em outro local, mas toda a es-trutura tecnológica que trans-formou o museu em uma referência foi perdida. A expo-sição sobre o escritor Câmara Cascudo foi destruída. “Não há, agora, como dar um pra-zo para reconstrução”, disse.

O governador Geraldo Alck-min (PSDB) afirmou que todo o esforço será feito para recu-perar o museu. “Vamos bus-car nossos parceiros privados e iniciaremos os trabalhos.”

Do lado da prefeitura, o secretário da Cultura, Na-bil Bonduki, lamentou o prejuízo e destacou que o incêndio atingiu um dos espaços culturais mais co-nhecidos de São Paulo.

As causas do incêndio ain-da são desconhecidas. Peritos da Polícia Civil começaram a trabalhar no local na noite de ontem. Técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio His-tórico e Artístico Nacional) também irão avaliar os pre-juízos causados ao prédio his-tórico. Eles informaram que a torre do relógio da estação da Luz não foi atingida.

Alvará O complexo da Luz, incluin-do o Museu da Língua Por-tuguesa, não tem alvará de funcionamento. Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Rogério Ber-nardes, a liberação do docu-mento ainda estava em aná-lise. Bernardes informou que toda a estrutura do pré-dio foi comprometida.

O incêndio obrigou a CPTM a interromper o funcio-namento de parte das linhas 7-Rubi e 11-Coral, que levam à estação da Luz. O corredor norte-sul chegou a registrar 15 km de lentidão. METRO

Tragédia. Chamas atingiram os três andares do espaço cultural. Acervo não foi comprometido. Bombeiro civil morreu vítima da fumaça

Telhado do museu foi consumido pelas chamas | ADRIANO VIZONI/FOLHAPRESS

Fogo destrói prédio histórico do Museu da Língua Portuguesa

MUSEU TEM QUASE 10 ANOS

FONTES: MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA, SPTURIS

FOI O QUINTO MUSEU MAIS VISITADO DE SP NO ANO PASSADO

Museu da Língua PortuguesaADMINISTRADO PELA SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA

Inauguração março de 2006

Custo cerca de R$ 37 milhões

Exposições conta com mostras permanentes e temporárias

Estrutura localizado em prédio tombado, tem três andares

Terceiro andar: tem um auditório e outra exposição permanente, a chamada praça da língua

Segundo andar: exposições permanentes, como os totens que mostram influências das línguas e dos povos no português falado no Brasil, linha do tempo da história da língua portuguesa e um jogo de formação de palavras (beco das palavras)

Primeiro andar: sala das exposições temporárias, administração do museu e setor educativo, com sala de aula

386.789 VISITANTES EM 2014

PÚBLICO

ONDE FICA

AV. TIRADEN

TES

PÇA. DALUZ

R. JOSÉ PAULINO

R. MAUÁ

R. MAUÁ

ESTAÇÃODA LUZ

INAUGURAÇÃODO PRÉDIO:

1901

1982TOMBAMENTO

REPERCUSSÃO

“Uma tragédia para São Paulo e para o Brasil. O Museu foi resultado de uma ideia inovadora, democrática.” ISA FERRAZ, CURADORA DO MUSEU

“É um prejuízo para a cultura. O museu é parte de um projeto de recuperação artística do centro de São Paulo” ARTHUR NESTROVSKI, DA OSESP

Espaço deu vida nova a museusInaugurado em março de 2006, o Museu da Língua Por-tuguesa inovou por ser o pri-meiro (e até hoje único) do mundo dedicado a um idioma e consolidar no Brasil a ten-dência das exposições-espetá-culo a partir do forte uso de interatividade e tecnologia.

Até então, os museus de São Paulo mantinham uma atmosfera sisuda e distan-te. O novo modelo, que te-ve rápida resposta de públi-

co (contabilizando 500 mil visitantes em menos de um ano), passou a ditar os rumos de muitos espaços culturais do país, como o Museu do Futebol, em São Paulo, e o recém-inaugurado Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Idealizado por Paulo Mendes da Rocha e seu fi-lho, Pedro, o restauro do prédio histórico levou qua-tro anos. À época, a imple-mentação do museu consu-

miu cerca de R$ 37 milhões.

Outro incêndioHá dois anos, um incêndio provocado por um curto--circuito destruiu o auditó-rio do Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. O espaço abriga-va uma grande tapeçaria de Tomie Ohtake. A reforma do espaço cultural foi iniciada pelo Estado em 2014, mas ainda terminou. METRO

“O incêndio é uma imagem dolorosa para um dos poucos edifícios que atravessou o século 20 e marcou a vida de gerações ao entorno da Luz.” FERNANDO ATIQUE, PROFESSOR DE PATRIMÔNIO EDIFICADO DA UNIFESP

“É uma perda avassaladora e irreparável da estrutura de um Brasil que dava certo.” DANIELA THOMAS, CENÓGRAFA DAS EXPOSIÇÕES SOBRE OS ESCRITORES JORGE AMADO E CLARICE LISPECTOR NO MUSEU

Equipes dos bombeiros levaram duas horas para conter o incêndio |RICARDO BASTOS /FOTOARENA/FOLHAPRESS

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 04| {BRASIL}

O rito do processo do impea-chment retornará à ordem do dia do STF (Supremo Tribunal Federal) na volta do recesso do Judiciário, em fevereiro. Na semana passada, a Corte de-cidiu anular os atos da Comis-são Especial, que terá de ser refeita com nomes indicados pelos líderes, barrando a for-mação de chapa avulsa, e em votação aberta, e não secreta.

Amparado por dúvidas so-bre a decisão, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comunicou ontem aos líderes partidários que te-rá uma reunião hoje com o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, e que a Casa entrará com um embargo no STF para esclarecer dois pon-tos: o que deve ser feito caso os integrantes indicados fo-rem rejeitados; e mesmo se for aprovada, a comissão es-colherá presidente e relator por votação secreta ou aberta.

“Tudo ficará paralisado até a decisão do STF”, afirmou Cunha, ressaltando que não há quórum para votar a con-vocação do Congresso para ja-neiro, como queria o governo.

Projeto de resoluçãoA oposição já se articula pa-ra reverter a derrota provo-cada pela decisão do STF. O líder do DEM, Mendon-ça Filho (PE), apresentou

um projeto de resolução que modifica o Regimen-to da Câmara e autoriza a formação de chapas avul-sas. A base governista criti-cou a decisão de Cunha de

tentar reverter a decisão do STF. “É mais um manobra”, atacou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

ConfraternizaçãoA presidente Dilma Rous-seff promoveu ontem um encontro com líderes de 11 partidos aliados: PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PR, PRB, PMB, PC do B, PTB, e Pros. No en-contro, ela se comprome-teu a manter um diálogo permanente e, inclusive, deixou pré-agendado um encontro com o novo mi-nistro da Fazenda, Nelson Barbosa, para explicar os planos do governo na área econômica.

RecursoA CCJ (Comissão de Constitui-ção e Justiça) se reúne hoje pa-ra discutir o recurso de Cunha que alega cerceamento de de-fesa na continuidade do pro-cesso no Conselho de Ética.

Crise. Cunha pede que dúvidas na decisão da Corte sejam sanadas para criar comissão especial e diz que ‘tudo ficará paralisado até decisão do STF’; líderes têm reunião hoje com Lewandowski

Impeachment volta para o STF

Para viabilizar ou barrar o impeachment, governo e oposição precisarão traba-lhar para convencer 138 parlamentares que ainda se mostram indecisos. Esse é o total, equivalente a 27% dos 513 deputados, dos que ainda não têm convicção de como votar num eventual pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Os dados são da pesquisa Datafolha, divulgada ontem, com deputados responden-do na condição de anonima-to. O levantamento apon-tou 42% pró-impeachment, ou 215 deputados, contra 31%, ou 159, convictos do arquivamento.

Para abrir o processo, é ne-cessário o apoio de 342 depu-tados. Na prática, Dilma pre-cisa de mais 13 votos para arquivá-lo. METRO BRASÍLIA

Pesquisa. Câmara tem maioria pró-afastamento

DELCÍDIO CONFESSA QUE É UM CONTADOR DE LORO-TAS. Por meio dos advoga-dos, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) chama de “delirante e fantasioso” o conteúdo da gravação em que ele insinua influên-cia sobre políticos e ma-gistrados, e de “blefes e bazófias” o que afirmou na conversa com Bernar-do Cerveró, filho do ex--diretor da Petrobras Nes-tor Cerveró, que o levou à prisão no dia 25 passa-do. Ele também inocenta o banqueiro André Este-ves, solto na sexta (18).

SENADOR ADMITE ‘BLEFE’. A referência a Esteves, diz a defesa de Delcí-dio, “foi um blefe” para dar à família Ceveró a ideia de que pode-ria obter “consolo” ou “vantagem”.

LIVRANDO O AUXILIAR. Delcídio também procu-rou inocentar seu chefe de gabinete, Diogo Fer-reira, afirmando que ele sempre agiu sob sua or-dem e confiança.

CONFIANÇA DO ADVOGA-DO. O criminalista Kakay disse ter feito forte prova da inocência de Esteves e confia que a Justiça nem sequer receberá a denún-cia contra ele.

UM NOVO PMDB. Ata-ques a Temer feito pelo PMDB-RJ e senadores ligados ao Planalto, provocaram a bancada pró-impeachment. Par-te segue a liderança de Cunha e ameaça recriar o PMDB sem adesistas, rompendo com o PT.

DOIS LADOS DA MOEDA. Acusando o Ministério Público de perseguição, Eduardo Cunha diz que Renan Calheiros res-ponde a seis inquéritos. Cunha, a três. “Sabe-se tudo sobre os meus in-quéritos e quase nada so-bre os do Renan”, diz.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORRealidade e ficção

Logo após deixar o gover-no, em 2002, FHC fez uma viagem de férias com do-na Ruth. Os dois apenas, sem seguranças ou asses-sores. Escolheram uma re-mota ilha dos mares gre-gos. Num restaurante, um grupo de turistas olha-va insistentemente e co-chichava. Um rapaz for-tão do grupo se dirige ao casal, que temia alguma provocação.- Desculpe – perguntou o rapaz – o senhor trabalha na TV Globo, não?E Fernando Henrique, com

aquele sorriso mordaz:- Trabalhava, meu filho, trabalhava. Meu contrato terminou.- Ah, sim... Valeu, tchau.FHC ainda ouviu o rapaz se gabar com a turma:- Num falei? Num falei? É ele mesmo!O caso foi analisado pelo sociólogo FHC e pela an-tropóloga Ruth.Concluíram que, no Brasil, a força da TV é tão pode-rosa que realidade (Jornal Nacional) e ficção (no-vela das 9) se misturam facilmente.

“AUMENTAR UM POUQUINHO

[A DÍVIDA] NÃO TEM PROBLEMA

NÃO…”LÍDER DO GOVERNO NA CÂMARA, JOSÉ

GUIMARÃES (PT), DEFENDE GASTAR O QUE NÃO TEMOS

Política

Delcídio do Amaral | GERALDO MAGELA /AGÊNCIA SENADO

CLÁUDIO [email protected]

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

Na reunião, líderes decidiram manter o recesso | GUSTAVO LIMA/AGÊNCIA CÂMARA

O Ministério Público de Mi-nas Gerais irá protocolar, já na primeira semana de janeiro, um inquérito es-pecífico para apurar a res-ponsabilidade da Vale no rompimento da barragem em Mariana (MG), em 5 de novembro. A empresa é uma das controladoras da Samar-co junto com a BHP.

Ontem, em audiência pú-blica da Comissão Extraor-dinária das Barragens da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pin-to apontou que omissões no cumprimento das condi-ções de segurança e na fle-xibilização do processo de licenciamento ambiental para a operação das barra-gens de rejeitos de minério de ferro foram fatores que podem ter contribuído para a tragédia.

“O processo de licencia-

MP de Minas mira Vale por desastre em Mariana

Comissão debateu situação das barragens em Mariana | RAÍLA MELO/ALMG

mento da barragem de Fun-dão contém diversas irregula-ridades e ilegalidades ligadas ao cumprimento das condicio-nantes de segurança”, disse.

Avanço da lamaA lama da barragem da Sa-marco começa a chegar a Aracruz, no Espírito Santo. Segundo mensagem da pre-

feitura do município em re-des sociais, “órgãos ambien-tais dos governos estadual e federal detectaram nessa se-gunda vestígios da pluma de lama na foz do rio Piraquê--Açu e se aproximando das praias de Aracruz”.

A maior concentração da mancha segue em direção ao mar aberto. METRO BH E VITÓRIA

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}

Vai ser um verão diferente dos últimos dois esse que começou às 2h48 de ho-je. Mas mais igual ao pa-drão da estação: chuva, ca-lor e noites mais quentes. A perspectiva do Inmet (Instituto Nacional de Me-teorologia) é de que o Es-tado de São Paulo e a ca-pital tenham chuvas um pouco acima da média –bem diferente das tempo-radas 2013/14, com uma seca histórica, e 2014/15, com chuvas ainda abaixo da média.

Marcelo Schneider, me-teorologista do Inmet, dis-se que as altas temperatu-ras e a umidade típicas da estação estarão de volta. Haverá incidência de tem-porais, especialmente nos

finais de tarde –algumas vezes por dias seguidos, diz. Se isso por um lado re-fresca o final do dia, aca-ba deixando as noites mais

quentes, disse. “Noites cla-ras acabam tendo uma que-da maior na temperatu-ra”, diz o meteorologista.

METRO

Com chuvas, verão deve ter noites mais quentes

Primavera terminou com chuva na praia também | DANILO VERPA/FOLHAPRESS

Reservatórios dão respiro O grande volume de chuvas dessa primavera ajudou a encher os reservatórios que abastecem a população de Estados da região Sudeste.

Na Grande São Paulo, que enfrenta crise hídrica há dois anos, todos os sis-temas tiveram aumento em seu volume total de água.

O sistema Cantareira co-meçou a estação com 12,5% de seu volume total arma-zenado –incluindo o volu-me morto– e terminou com 20,5%, segundo dados divul-gados pela Sabesp.

Já o sistema Guarapiran-ga, que abastece a maior quantidade de pessoas na

região, tinha 77,4% de água em seu reservatório no dia 23 de setembro e terminou a estação das flores com 86,7%.

O mês de novembro foi essencial para essa mudan-ça, pois foi o mais chuvoso desde o início dos registros.

METRO

Serão duas semanas de ex-pectativa com grandes prê-mios na Mega-Sena. Hoje, a Caixa Econômica Federal irá sortear cerca de R$ 195 milhões no concurso 1.772 e, na semana que vem, a bo-lada prevista para a Mega da Virada é de R$ 280 milhões.

Consequência? Filas nas lotéricas, apostadores espe-rançosos que os números cuidadosamente escolhidos –ou nem tanto– possam lhes trazer o prêmio principal.

E são inúmeras as inspi-rações para escolher os nú-meros. Alguns chegam até a sonhar com os premiados, como o analista de crédito Daniel Siqueira. “Várias ve-zes eu sonho com o número e venho fazer a aposta com esse mesmo número na ca-beça”, afirmou.

Datas importantes tam-bém são bastante utilizadas pelos apostadores para esco-

lher seus números. Tanto a cabeleireira Regina do Nas-cimento quanto o cozinhei-ro Hamilton Santos usam aniversários de familiares e datas comemorativas como base para as dezenas.

Mas há até formas “cien-tíficas” para escolher os nú-meros. O vendedor Teone de Araújo usa a matemática para marcar suas dezenas. “Eu sempre faço a matemá-tica pra escolher a aposta. Uso o dia anterior ao sorteio e o dia seguinte, faço mi-nhas contas e aposto o nú-mero que vier.”

Mas essas táticas, pelo menos, não se mostraram vencedoras: nenhum dos quatro ganhou na Mega-Se-na. Nem mesmo na quina ou na quadra, que pagam premiações menores.

Se o apostador quiser ir na “segurança” dos núme-ros que mais saíram na his-

tória da Mega, as seis deze-nas mais sorteadas foram 05, 51, 53, 42, 04 e 33. Por outro lado, se quiser apos-tar nos “azarões”, os núme-ros menos sorteados foram 26, 22, 55, 21, 39 e 25.

Todo tipo de inspiração é válida quando o assunto é o segundo maior prêmio de um concurso normal da Mega-Sena, que pode ter um ganhador hoje à noite.Já a Mega da Virada pagará seu maior prêmio da histó-ria, cerca de R$ 20 milhões a mais que no ano passado.

A aposta mais simples, num jogo com seis dezenas custa R$ 3,50, e o jogo para o concurso 1.772 pode ser feito até as 19h de hoje em uma casa lotérica. Também já é possível apostar na Me-ga da Virada, num volante especial do concurso.

Para você que apostou: boa sorte! METRO

Faça sua aposta. Mega-Sena irá pagar cerca de R$ 195 milhões ao vencedor hoje. Bolada é a segunda maior de um concurso regular

Número da sorte em ação

Filas em lotérica eram constantes o dia todo e aposta na Mega-Sena pode ser feita até hoje | ANDRÉ PORTO/METRO

VOX POPULI Como você escolhe os números do seu jogo?

“Eu uso a máquina para preencher os números para mim, acho mais fácil de ganhar. Nunca joguei de outro jeito.”

ELIANA DE CARVALHO, 43 ANOS,

DIARISTA

“Todas as vezes em que eu joguei, o número foi escolhido pelo dia e pela hora marcada em que eu fiz a aposta.”

LOURIVAL ROCHA, 49 ANOS,

GARÇOM

“Eu sempre jogo no mesmo número, nunca mudo. E para escolher foi no aleatório, não teve nenhum critério.”

SIDNEI MARCOS, 47 ANOS,

ANALISTA DE CRÉDITO

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 10| {ECONOMIA}

Moody’s vê ‘tempestade perfeita’ no Brasil e estuda corte da notaA agência de classificação de risco Moody’s provavel-mente seguirá a Standard & Poor’s e a Fitch e cortará a dí-vida do Brasil para grau es-peculativo. Isso significa que o país pode perder o selo de bom pagador (grau de inves-timento) pelas três grandes agências internacionais.

“É brusca a velocida-de com que as projeções de crescimento para o Brasil pioraram. E também há pro-

blemas políticos que não fo-ram resolvidos. Há quase uma tempestade perfeita”, disse à Reuters o analista--chefe para títulos soberanos da Moody’s, Alastair Wilson.

“Neste caso, estamos ava-liando um rebaixamento de um degrau, e não de vários. A questão é, se rebaixarmos, qual será a nova perspectiva, porque ela precisaria refletir se acreditamos que a posição é estável ou se pode piorar.”

Analistas consultados pe-lo Banco Central voltaram a piorar as projeções para a eco-nomia. Segundo o boletim se-manal Focus, a projeção para a queda do PIB em 2015 pas-sou de 3,62% para 3,70%. Pa-ra 2016, a expectativa de re-tração foi ampliada de 2,67% para 2,80%. Já a inflação deve fechar o ano em 10,70%, con-tra 10,61% uma semana antes. Para 2016, a previsão subiu de 6,80% de 6,87%. METRO

Com a alta do dólar e a me-nor renda, os brasileiros tam-bém estão reduzindo os gas-tos no exterior. De janeiro a novembro, as despesas em viagens fora do país ficaram em US$ 16,112 bilhões, uma queda de 31% sobre igual pe-ríodo de 2014. É o menor va-lor registrado desde 2010.

O chefe do Departamen-to Econômico do BC, Tulio Maciel, destacou que hou-ve alta de cerca de 40% no dólar este ano. Essa valori-

zação da moeda norte-ame-ricana em relação ao real torna a compra de bens e serviços do exterior mais ca-ra. Outro fator que diminui a compra de produtos e ser-viços do exterior é a menor renda dos brasileiros.

“Tivemos uma desvalori-zação [do real] de quase 40%. Um segundo fator é uma perda de dinamismo da eco-nomia, que reduz a deman-da por bens e serviços exter-nos”, disse. METRO

Viagens. Gastos de brasileiros no exterior recuam 31%

O ministro da Fazenda, Nel-son Barbosa, afirmou que o governo pretende enviar ao Congresso, ainda no primeiro semestre de 2016, uma pro-posta para a reforma da Previ-dência. Segundo Barbosa, que tomou posse ontem, uma das medidas em estudo é a cria-ção de uma idade mínima pa-ra as aposentadorias.

A intenção é estabele-cer um mecanismo que se adapte às mudanças demo-gráficas da população. Uma possibilidade é o fator 85/95 móvel, simulando uma mo-vimentação na idade míni-ma. “A outra é determinar uma idade mínima e ajustá--la periodicamente, de acor-do com as mudanças na de-mografia brasileira”, disse o ministro em teleconferên-cia com investidores, antes da sua posse.

O governo está decidindo qual a melhor alternativa, le-vando em conta não apenas os cálculos econômicos, mas também a negociação para a sua aprovação no Congresso. “Não queremos apenas enviar uma proposta, queremos en-viar uma proposta que o Con-gresso aprove”, afirmou.

Em cerimônia de transfe-rência do cargo, à tarde, com a presença de seu antecessor, Joaquim Levy, Barbosa disse que houve avanços no cam-po fiscal ao longo de 2015, mas que o esforço tem que continuar. “Nesse momento, nosso maior desafio é fiscal e temos todas as condições de superar esse desafio”, disse.

O ministro afirmou que irá trabalhar ao longo de 2016 para construir uma pro-posta de consenso a respeito da criação de um limite pa-

ra o crescimento das despe-sas públicas. Também fez um apelo para aprovação pelo Congresso da volta da CPMF.

Dilma pede metas realistasA presidente Dilma Rous-seff disse que a orientação é que a nova equipe econômi-ca faça o “que for preciso” para retomar o crescimento econômico “sem guinadas e mudanças bruscas” e traba-lhe com “metas realistas e factíveis” para melhorar as contas públicas.

“A tarefa é de imediato contagiar a sociedade bra-sileira com a crença de que equilíbrio fiscal e cresci-mento econômico podem e devem ir juntos”, afirmou Dilma na cerimônia de pos-se de Barbosa e do ministro do Planejamento, Valdir Si-mão. METRO

Novo ministro. Barbosa diz que o texto de reforma da Previdência será enviado ao Congresso no primeiro semestre do ano que vem

Governo quer mudar idade mínima de aposentadoria

O dólar avançou ontem 1,93%, a R$ 4,0228 na venda. A moe-da norte-americana não fe-chava a R$ 4 ou mais desde 1º de outubro, quando ficou em R$ 4,0024. O Ibovespa caiu 1,62%, a 43.199 pontos, o me-nor nível desde 1º de abril de 2009, quando teve pontuação de 41.976,33.

Em teleconferência com investidores, antes de sua pos-se, Nelson Barbosa repetiu que a direção da política eco-nômica continua a mesma após assumir o comando da Fazenda no lugar de Joaquim Levy, com foco no ajuste fiscal e redução da inflação.

Mas operadores afirma-ram à Reuters que o merca-do quer ver ações concretas de austeridade para se con-vencer de que o comprome-timento do governo com o ajuste não se esvaiu.

“Mais flexível na condução das políticas de ajuste fiscal necessárias ao equilíbrio das contas públicas, o ministro Barbosa, neste momento, re-

presenta um retrocesso”, es-creveu o operador da correto-ra Correparti Ricardo Gomes da Silva em nota a clientes.

O mercado também rea-giu à decisão, na semana pas-sada, do STF (Supremo Tri-bunal Federal) de acatar as principais teses do gover-no sobre o rito do processo de impeachment. Operado-res veem de forma positiva a possibilidade de afastamen-to da presidente, com alguns avaliando que isso poderia destravar o ajuste fiscal. Ou-tros salientam, porém, que a incerteza política tende a atrasar ainda mais a imple-mentação de cortes de gas-tos e aumentos de impostos.

METRO

Dólar ultrapassa R$ 4 com troca de comando

CETICISMO Cotação do dólar comercial, em R$

2,25

2,5

2,75

3

3,25

3,5

3,75

4

4,25

FONTE: THOMSON REUTERS1/JAN 29/SET ONTEM

2,692

4,059

4,023

As vendas de títulos públi-cos a pessoas físicas pela in-ternet caíram em novembro, mas bateram recorde para o mês. Segundo o Tesouro Na-cional, o Programa Tesouro Direto vendeu R$ 1,072 bi-lhão no mês passado. O valor é o maior registrado para o mês, porém 4,6% inferior ao de outubro, quando as ven-das tinham atingido R$ 1,124 bilhão. O número de investi-dores ultrapassou 600 mil.

Os títulos mais vendidos foram os corrigidos pela in-flação oficial, pelo IPCA, que concentraram 47,6% das operações. Em segui-da, vieram os papéis vincu-lados à Selic (taxa básica de juros), que somaram 29,6%. Os títulos prefixados repre-sentaram 22,8% das vendas.

Em novembro, 17.027 no-vos investidores cadastra-ram-se no Tesouro Direto, elevando para 604.302 o to-tal de pessoas físicas que fa-zem parte do programa. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula au-mento de 35,1%. METRO

Tesouro Direto. Vendas de títulos caem em novembro

A japonesa Toshiba, que ten-ta se recuperar de um escân-dalo contábil, anunciou on-tem o corte de 6.800 postos de trabalho em suas divisões de produtos para o grande pú-blico, o que equivale a um ter-ço do quadro de funcionários. A reestruturação provocará importantes gastos e o gru-po prevê uma perda anual re-corde de US$ 4,5 bilhões para o exercício de abril de 2015 a março de 2016. METRO

Fraude contábil. Toshiba fechará 6,8 mil postos

Cheque sem fundo bate recorde

O percentual de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos em novembro no Brasil subiu para 2,61%, informou a Se-rasa Experian. O resultado foi o maior da série histó-rica iniciada em 1991. Em outubro, o índice havia si-do de 2,20% METRO

Inadimplência

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tomou posse ontem | ROBERTO STUCKERT FILHO/PR

“As apostas majoritárias recaem sobre o aprofundamento da crise”

RICARDO GOMES DA SILVA, OPERADOR

DA CORRETORA CORREPARTI

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br {MUNDO} 13|

Uma pesquisa de opinião pública coordenada pelo Ci-de (Centro de Investigação e Docência em Economia) do México, em colaboração com diversas universida-des e realizada em sete paí-ses (Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru), mostrou que ape-nas 4% dos brasileiros se de-finem como latino-america-nos. Nos outros seis países, a média foi de 43%.

Um dos itens da pesquisa perguntava sobre com qual gentílico (termo que infor-ma o local de origem da pessoa, por exemplo, baia-no, santista, europeu etc.) o entrevistado mais se iden-tificava, e as principais res-postas no Brasil foram “bra-sileiro” (79%), “cidadão do

mundo” (13%), “latino-ame-ricano” (4%) e “sul-america-no” (1%). O Brasil foi o único país onde o adjetivo pátrio ficou entre as três principais opções dos entrevistados.

O estudo, que no Brasil foi conduzido pelo IRI (Insti-tuto de Relações Internacio-nais) da USP (Universidade de São Paulo), entrevistou 1.881 pessoas. E, segundo os autores, comprovam algu-mas percepções dos brasi-

leiros sobre si e sobre os vi-zinhos regionais.

Uma delas é a de que o brasileiro acredita perten-cer a uma nação diferente dos vizinhos, seja pela ex-periência colonial, seja pe-la língua, seja pelo processo de independência distinto. Outra, a de que os brasilei-ros enxergam o Brasil como líder regional, mas em ge-ral resistem a assumir essa posição. Ou, ainda, de que a América Latina é vista mais como preocupação e proble-ma do que como benefício.

“A América Latina sem-pre se associou à coloniza-ção espanhola, e isso já gera uma divisão com o passado português do Brasil”, disse à “BBC” o professor Fernando Mourón, da USP. METRO

Sete países. Estudo de instituição mexicana mostra abismo entre o Brasil e os ‘hermanos’ latinos das Américas

CRISE DE IDENTIDADE REGIONALEstudo mostra que brasileiro não gosta da ideia de ser

latino-americano, mas quer liderar quem é

FONTE: CIDE/IRI-USP

se definem como latino-americanos

acham que o foco da política externa deve ser a América Latina

4% 16%

concordam em ajudar países mais pobres da região

65%

se opõem ao trabalho de sul-americanos no

Brasil sem visto

66%

aceitam a possibilidade de intervenção brasileira

em uma possível crise militar regional

65%

indicariam o Brasil para uma cadeira no Conselho

de Segurança da ONU caso fosse aberta uma vaga para a América Latina

66%

Brasileiros não se veem como latino-americanos

43%É a média entre os moradores de seis países vizinhos que se definiram como latino-americanos para a pesquisa

Trump e as eleições nos EUA em 2016

Os estrategistas da cam-panha do bilionário nor-te-americano Donald Trump, por enquanto o mais cotado entre os pré--candidatos republica-nos à eleição presidencial dos EUA em 2016, cons-tataram que ele ganha valiosos pontos sempre que desfere pesados ata-ques contra os adversá-rios. Quanto a Trump, ele não recua e agora enfren-ta fortes críticas de todos os lados após decidir tro-car elogios com Vladimir Putin, presidente rus-so. “Trump é talentoso”, diz Putin. “Não há provas de que tenha matado al-guém”, responde o candi-dato. Resta esperar pelas pesquisas.

Análise

NEWTONCARLOSJornalista

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 14| {CULTURA}

2CULTURA

A cozinha mais concorrida do Brasil ganha mais uma grande disputa hoje, às 22h na Band. É o especial de Na-tal “MasterChef – O Desafio das Temporadas”, que vai reunir as campeãs das duas edições do programa: Elisa, vencedora da primeira tem-porada, e Izabel, a melhor do segundo ano.

As duas MasterChefs do Brasil vão montar times com seus colegas da pri-meira e da segunda tem-poradas para uma prova em equipe. Dessa vez, Eli-sa, líder do time azul, con-vidou Cecília, Helena, Lú-cio, Martin e Mohamed para cozinhar. A capitã Iza-bel, do time vermelho, es-calou Fernando, Jiang, Lu-

cas, Murilo e Raul.A competição já tem re-

gra definida: um menu de-gustação natalino escolhi-do pelo chef convidado Viko Tangoda. Para com-pletar a noite, as refei-ções serão servidas para

um grupo de convidados especiais: os chefs Alberto Landgraf e Daniel Redon-do, a piloto Bia Figueiredo, o skatista Bob Burnquist, os apresentadores Carla Lamarca, Renata Fan, Pa-loma Tocci e Edgar Picol-

li, o ator Cassio Reis, e os cantores Chico César, Ma-ria Gadú, Mariana Belém e Tiê.

Agora vem o mais legal da noite. As equipes não vão disputar em vão. Ca-da uma representa duas

organizações assistenciais, a Casa Hope (azul) e Tuc-ca (vermelha). O time que vencer o desafio ajudará a instituição com um prê-mio de R$ 30 mil, enquan-to a equipe perdedora doa-rá R$ 20 mil. METRO

MasterChef. Em o ‘Desafio das Temporadas’, as equipes lideradas pelas vencedoras Elisa e Izabel participam de uma competição natalina com menu e convidados especiais

Izabel (à frente, de vermelho) e Elisa (à frente, de azul), as capitãs da edição especial do programa | CAROL GHERARDI/BAND

Foi anunciado ontem o elen-co principal de “Harry Potter and the Cursed Child”, peça em duas partes escrita por J.K. Rowling, Jack Thorne e John Tiffany, que vai apresentar uma sequência à saga literá-ria encerrada em 2007, com o trio protagonista já adulto.

Com estreia prevista pa-ra junho de 2016 no Pala-ce Theatre, em Londres, a montagem terá os britâni-cos Jamie Parker, Noma Du-mezweni e Paul Thornley, respectivamente, na pele dos personagens Harry, Hermio-ne Granger e Ron Weasley.

A surpresa que tomou con-ta das redes sociais foi a es-colha de Noma para viver Hermione. Na franquia cine-matográfica, ela foi interpre-tada por Emma Watson.

“Olhos castanhos, cabelo crespo e muito esperta. Nun-ca foi especificado que a pe-le seria branca. Rowling ama a Hermione negra”, escreveu a criadora da saga no Twitter.

Noma já atuou em monta-gens da tradicional Royal Sha-kespeare Company e foi eleita melhor atriz coadjuvante pe-lo prêmio Olivier – o Oscar do teatro inglês.

“Harry Potter and the Cur-sed Child” vai mostrar a vida do bruxinho (agora sem di-minutivo) como empregado do Ministério da Magia, casa-do com Gina Weasley e pai de três crianças em idade es-colar. Nesta nova realidade, ele vai enfrentar “um passado que se recusa a permanecer onde deve”, segundo a sinop-se oficial. Em paralelo, seu ca-çula, Alvo, precisa lidar com o peso do sobrenome Pot-ter, enquanto pai e filho vão aprender que, “às vezes, a es-curidão surge de lugares ines-perados”. METRO

Atriz negra viverá Hermione em peça sobre Harry Potter adulto

Jamie Parker, Noma Dumezweni e Paul Thornley serão, respectivamente, Harry, Hermione Granger e Ron Weasley | DIVULGAÇÃO

metrojornal.com.br

Miss UniversoA filipina Pia Alonzo

Wurtzbach (foto) ficou com a coroa, mas o

anúncio da vencedora foi marcado por uma grande trapalhada do

apresentador Steve Harvey. Leia a história completa no

site do Metro Jornal.

TIRA-TEIMA

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br 16| {PUBLIMETRO}

Há mais chances para lidar com responsabilidades profissionais diferentes. Projetos de longo

prazo tomarão dedicação especial.

Período positivo para aperfeiçoar conhecimentos, lidar com atividades culturais

e que possam revitalizar sua mente.

Momentos de intimidade e confidências serão mais frequentes nos relacionamentos,

principalmente em família e na vida amorosa.

O envolvimento com assuntos de outras pessoas tende a ser mais frequente. Cuide

para não esquecer os seus assuntos por isso.

A atenção a detalhes profissionaisserá determinante na resolução de problemas. Período para

mais cuidados com o corpo e a saúde.  

O Sol ingressa em seu signo e inicia a época de aniversário dos capricornianos,

o que favorece projetos e reconhecimento.

Na vida afetiva o momento é para boas conversas sobre costumes individuais e

principalmente sobre valores com quem se relaciona.

Evite que manias antissociais atrapalhem momentos de lazer, diversões e até

ocasiões que façam bem a vida amorosa.

A integração com amigos trará motivação para deixar de lado momentos de isolamento

ou, como se diz, para “sair mais da toca”.

Período propício para divulgações no trabalho. Diversões e momentos sociais serão

mais frequentes, favorecendo até a vida afetiva.

Interesses que envolvam o meio familiar trarão empenho de sua parte com

boas chances para esclarecer problemas.

Atividades culturais serão prioridades e ajudarão a amenizar o estresse da rotina.

Bom momento para leitura e para o início de estudos.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Leitor fala

Ministro da FazendaNo estertor da mudança, o mutante su-cessor nomeado desde logo faz seu pro-nunciamento. No caso, o mutante é o ministro Nelson Barbosa. Basicamente, sua prolação começa com a mera mu-dança de sala no palácio. No mais, man-tém o usual discurso padronizado da governabilidade vigente, como foi pu-blicado ontem pelo Metro Jornal em “Barbosa assume hoje comando da Fa-zenda”. O que é essa tal “estabilidade fiscal” a que ele se refere como sendo necessária para desenvolver e sossegar o país? Aguardar os esclarecimentos ministeriais é preciso.PEDRO VERGUEIRO - SÃO PAULO, SP

Recuperação do rio DoceÉ um alívio ver matérias como “Si-nal de vida no rio Doce”, publicada pe-lo Metro Jornal ontem, pois sabemos que esse não será o fim do rico meio ambiente que este país tem o privilé-gio de ter. Mas, ao mesmo tempo, dá uma tristeza de observar como tudo se encontra. Como a ação humana des-cuidada e despreocupada é capaz de destruir fauna e flora únicas em segun-dos. E o pior, toda essa negligência se volta contra o próprio homem, só que para o lado mais frágil, pois os respon-sáveis não sentem nem cócegas.MARIA TEIXEIRA - SÃO PAULO, SP

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POR: GUILHERME SALVIANO

Papo de propaganda

JOÃO [email protected]

João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã

HORA DE ACELERARA indústria automotiva, as-sim como outros importan-tes segmentos da economia, passou por um 2015 difícil. Mas aos poucos a confiança no Brasil ganha força com a chegada de um novo ano. A coluna conversa com Maria Lucia Antonio, executiva de publicidade da Fiat.

Qual o balanço deste ano para a indústria automotiva?Nos mantivemos líderes por mais um ano, o que foi mui-to importante diante do atual cenário econômico. Porém, 2015 foi um ano difícil em que o consumidor se manteve mais cauteloso por conta da crise e do cenário econômico e político. Vale destacar que neste momento de maior des-confiança em relação à economia do país, o consumidor tende a olhar mais para a questão do valor percebido, que inclui aspectos como custo-benefício, qualidade do produ-to, preço de manutenção, valor de revenda etc. Isso quer di-zer que a marca foi decisiva na escolha, afinal, esse é um valor que nunca perde força e, nesse momento de incerte-za, funciona como um fator decisivo na hora da compra.

E a expectativa do setor para 2016?Acreditamos que o mercado vai se recuperar gradativamen-te e que o potencial da indústria brasileira no médio e lon-go prazos é invejável. A política de inclusão social resgatou 40 milhões de pessoas da pobreza, incorporando-as ao mer-cado de consumo. Isso fez com que a classe média crescesse de 38% da população em 2003 para 54% em 2014. Ou seja, há grande potencial de crescimento e, por essa razão, te-mos planos para lançamentos em 2016.

E a disputa na publicidade?O consumidor atual está empoderado pela internet. O país tem ainda um baixo índice de motorização per capita. En-quanto nos Estados Unidos há 900 carros e na Europa 650 automóveis para cada grupo de mil habitante, essa propor-ção no Brasil é de 200 veículos por mil habitantes. Ou seja, para chegarmos ao mesmo nível de motorização da Euro-pa, temos de crescer a frota em mais 50 milhões de veícu-los, criando a infraestrutura necessária, inclusive intensifi-cando o investimento em transporte de massa.

Que ações de marketing vêm atraindo consumidores?Especialmente em 2015, que foi um ano difícil, estivemos voltados para a questão de performance. A Live Store é um grande exemplo de como a nossa marca quer estar próxi-ma do consumidor, dialogando o tempo todo com ele. O projeto, uma plataforma que proporciona um atendimento exclusivo aos interessados em carros, em tempo real e on--line, foi um movimento disruptivo, uma evolução no mo-delo de relacionamento entre cliente e montadora.

SÃO PAULO, TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 17|

3ESPORTE

O Comitê de Ética da Fifa anunciou que Joseph Blatter, atual presidente da entida-de, e Michel Platini, ex-man-datário da Uefa, estão sus-pensos do futebol por oito anos. Os dois já anunciaram que vão recorrer da decisão. Os cartolas foram considera-dos culpados pelo caso em que Blatter pagou cerca R$ 8 milhões a Platini, em 2011, por supostos serviços presta-dos entre 1998 e 2002.

O comitê disse não ter en-contrado indícios de que o pa-gamento, feito em uma épo-ca na qual o suíço buscava a reeleição, constituiu um su-borno, o que poupou os dois dirigentes de possíveis afasta-mentos vitalícios. Mas o orga-

nismo também declarou que a transação careceu de trans-parência e que representou um conflito de interesses. Pla-tini, como Blatter, vem ne-gando qualquer irregularida-de desde o estouro do caso.

A investigação ética come-çou depois que a Procurado-ria-Geral da Suíça decidiu acu-sar Blatter criminalmente em função do pagamento a Plati-ni. Os suíços também investi-gam a concessão das Copas do Mundo de 2018 e 2022 à Rús-sia e ao Qatar.

Blatter e Platini argumen-taram que o pagamento se deu após um acordo verbal que os dois fizeram em 1998, e que dizia respeito a traba-lhos que Platini realizou pa-

ra a Fifa – que não foram especificados.

Tanto Blatter quanto Plati-ni cumpriam suspensão pro-visória de 90 dias desde o co-meço de outubro.

Com Blatter de saída do cargo de presidente, a Fifa realizará novas eleições para a entidade em 26 de feverei-ro do ano que vem. O camaro-nês Issa Hayatou segue como presidente interino da entida-de. Com a decisão, os 17 anos de Blatter no comando do fu-tebol internacional terminam em desgraça, em meio aos es-cândalos que levaram vários dirigentes ligados à Fifa pa-ra a cadeia, sendo que muitos outros foram indiciados pela Justiça dos EUA.

Já Platini chegou a lançar candidatura, mas foi impe-dido por causa das suspen-sões. Agora, com a puni-ção mais dura, as chances de voltar ao páreo são pra-ticamente nulas. O secretá-rio-geral da Uefa, Gianni In-fantino, é o candidato da entidade. Além dele, a Fifa confirmou mais quatro no-mes na disputa: o príncipe Ali Bin al Hussein (Jordâ-nia), Salman Bin Ebrahim al Khlalifa (Bahrein), Jérôme Champagne (França) e Tok-yo Sexwale (África do Sul).

Logo após o anúncio, Blat-ter concedeu entrevista cole-tiva em Zurique. Ele pediu desculpas pelo desenrolar do caso investigado pelo Co-

mitê de Ética e avisou que vai apelar no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). “Sinto por ter sido um saco de pan-cadas. Sinto muito por ver que toda a equipe da Fifa es-teja passando por isso. Ainda assim dou os parabéns por-que o futebol continua”, fa-lou o suíço, que ainda será obrigado a pagar uma mul-ta de R$ 200 mil. Platini terá que pagar R$ 320 mil.

A Fifa, no entanto, dis-cordou. “As ações do Sr. Blat-ter não demonstraram com-promisso com atitude ética, deixando de respeitar todas as leis aplicáveis. Demons-trou execução abusiva de sua posição”, disse nota da entidade. METRO COM BAND.COM

Buraco sem fim. Presidente da Fifa e ex-mandatário da Uefa são suspensos do futebol por oito anos. O motivo foi o pagamento de R$ 8 milhões não explicado do suíço ao francês. Ambos vão recorrer da decisão

Blatter disse estar surpreso com punição | PHILIPP SCHMIDLI/GETTY IMAGES Platini levanta hipótese de armação | DENIS BALIBOUSE/REUTERS

Cartão vermelho para Blatter e Platini

“Eu vou lutar, por mim e pela Fifa. Suspenso por que? Fiquei bastante surpreso. E tem mais: eu ainda sou o presidente. O presidente só pode ser deposto pelo congresso” JOSEPH BLATTER

“Estou convencido de que esse veredito não é mais do que o revestimento patético de uma vontade de me eliminar do mundo do futebol” MICHEL PLATINI

O chefe aprova!

LuganoO novo técnico do São Paulo, Edgardo Bauza, disse que gostaria de contar com o zagueiro

Diego Lugano, que atualmente defende o Cerro Porteño, do Paraguai. De acordo

com o vice-presidente do clube, Ataíde Gil

Guerreiro, se o presidente Carlos Augusto de

Barros e Silva, o Leco, aceitar e o uruguaio for

financeiramente viável, as chances de ele retornar

são grandes.

Samuel Eto’o embarcou para o Brasil para disputar um jo-go-festa entre Comercial e Bo-tafogo-SP, principal clássico de Ribeirão Preto, no Estádio Santa Cruz. A partida começa às 19h30. Raí, um dos orga-nizadores do evento, também estará em campo. Obina – que é “melhor que o Eto’o” – foi convidado, mas sua participa-ção ainda é um “mistério”.

Eto’o jogará pelos dois ti-mes. O tempo será proporcio-nal ao número de votos pe-

Eto’o, 34, atua pelo Antalyaspor, da Turquia | REPRODUÇÃO

É hoje. Eto’o atuará esta noite no Come-Fogo

lo site etoonocomefogo.com.br. A votação estará aberta até momentos antes do jogo.

METRO

Verdão tenta contratação de Edu Dracena

As diretorias de Corin-thians e Palmeiras têm conversado sobre uma possível ida de Edu Dra-cena do Timão para o Verdão. A troca de clube não deve ser tão simples para o atleta de 33 anos, que é reserva, mas o téc-nico Tite resiste em libe-rá-lo. Dracena chegou ao Parque São Jorge no co-meço deste ano. METRO

Sorteio nesta noite defi ne os grupos para 2016

O futuro na Libertadores da América para Corin-thians, Atlético-MG, Grê-mio, São Paulo e Palmei-ras começa a ser traçado hoje, às 22h, com o sor-teio que define os grupos para a próxima edição. Dos cinco brasileiros, ape-nas o Tricolor Paulista co-meça um caminho mais longo, pois vai jogar a fase de pré-grupos. METRO

Sóbis e Moreno interessam ao Timão

O Corinthians conseguiu manter a base de 2015 para o próximo ano, mas ainda vai atrás de refor-ços. Os novos nomes des-sa lista, por indicação de Tite, são Rafael Sóbis, do Tigres (México), e Mar-celo Moreno, do Chang-chun Yatai (China). Quem já fechou foi Marlone, que assinou contrato na tarde de ontem. METRO

Corinthians Palmeiras Libertadores

SÃO PAULO - TERÇA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2015