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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela gráfica Belo Horizonte Gráfica e Editora. Jogadores comemoram com a tão cobiçada taça da Copa EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BH BELO HORIZONTE Quinta-feira, 27 de novembro de 2014 Edição nº 784, ano 4 MÍN: 18°C MÁX: 27°C Atlético volta a jogar bem, vence o Cruzeiro por 1 a 0 no Mineirão e fatura o troféu da Copa do Brasil PÁGS. 19 A 22 RAÇA, ENTREGA E A TAÇA Ganhe o pôster do campeão PÁGS. 10 E 11
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Jogadores comemoram

com a tão cobiçada

taça da Copa

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BELO HORIZONTE Quinta-feira,

27 de novembro de 2014

Edição nº 784, ano 4

MÍN: 18°CMÁX: 27°C

Atlético volta a jogar bem, vence o Cruzeiro por 1 a 0 no Mineirão e fatura o troféu da Copa do Brasil PÁGS. 19 A 22

RAÇA, ENTREGA E A

TAÇA

Ganhe o pôster do campeãoPÁGS. 10 E 11

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |02| {FOCO}

1FOCO O viaduto Montese, que corta

a avenida Pedro I, na região da Pampulha, será finalmen-te liberado para o tráfego de veículos a partir das 7h de ho-je. A estrutura ficou interdi-tada por nove meses devido a um deslocamento de cerca de 30cm na base, quando ain-da estava em construção.

A Sudecap (Superinten-dência de Desenvolvimento) garante que o viaduto que li-ga os bairros Santa Branca e Itapoã foi aprovado nos tes-tes finais de segurança. No último dia 16, caminhões foram estacionados sobre o viaduto para verificar anor-malidades. De acordo com o órgão, o Montese se compor-tou de acordo com os parâ-metros técnicos esperados.

A preocupação com as condições do Montese au-mentou em julho, quando o viaduto vizinho, Batalha dos Guararapes, desabou matan-do duas pessoas na avenida.

Para o vice-presidente do Ibape-MG (Instituto Brasilei-ro de Avaliações e Perícias de Engenharia), Clemenceau Chiabi, o atraso na entre-ga do viaduto aconteceu por causa das diversas obras de precaução realizadas no lo-cal. “Após as complicações envolvendo os viadutos, a Prefeitura ficou receosa em

relação à segurança do ele-vado. A demora na entrega do viaduto se deu às diversas obras e testes realizados co-mo maneira cautelar.

Com a liberação do Mon-tese, o trânsito terá altera-ções na região. A principal é a mudança para mão única do viaduto Monte Castelo, que fica ao lado. Com isso, o ele-

vado passa a receber o trân-sito no sentido Itapoã/Santa Branca, enquanto o Montese vai operar no sentido oposto – Santa Branca/Itapoã.

Vias próximas também terão o sentido de circula-ção modificado a fim de ga-rantir a mobilidade em to-da a região Norte, segundo a BHTrans. M E T RO B H

Pedro I. Viaduto terá mão única ligando o Santa Branca ao Itapoã. Sudecap atesta segurança

Caminhões foram usados nos testes finais de carga | NIDIN SANCHES/OTEMPO/FUTURA PRESS

M on tese é liberado após n ove meses

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Raja Gabáglia, 2221, São Bento, CEP 30350-453, Belo Horizonte, MG. Tel.: 031/3508.5720.O jornal Metro é impresso na Belo Horizonte Gráfica e Editora.

Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Belo Horizonte. Gerente executivo: Cássio Mota. Editor-Executivo: Juvercy Júnior (MTB: 12.331)Diagramação: Nathália HalcsikGrupo Bandeirantes de Comunicação MinasDiretor Geral: José Saad Duailibi. Diretor de Jornalismo: Júlio Prado (MTB: 15.397)

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.40.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3508.5719

COMERCIAL: 031/3508.5720

TENSÃO NA TRANSIÇÃO

Deve terminar nesta próxima sexta feira o repasse de in-formações do atual governo do Estado à Comissão de Tran-sição nomeada pelo governador eleito Fernando Pimen-tel. O trabalho, que começou bem, deve terminar em clima meio azedo, sobretudo pela crítica pública que o futuro go-vernador fez ao atual governo, quando reclamou da super-ficialidade dos dados recebidos e sobre a situação financei-ra do Estado. Que, segundo consta, não é nada confortável: estaria em torno de 100 bilhões de reais e com capacidade de endividamento limitada a no máximo R$10 bilhões. A equipe de transição do futuro governo não sabe se o mon-tante da dívida é este, e se seria de fato, a capacidade de en-dividamento do Estado. Há mais dúvidas do que informa-ções. Foi este o motivo da reclamação do governador eleito, minimizado pelo governador Alberto Pinto Coelho ao di-zer que o quadro financeiro do Estado não chega a preocu-par. O problema não está na série de projetos que o gover-

no atual vem enviando para a Assembleia Legislativa e que, no entendimento da oposição, cria problemas políticos e fi-nanceiros para a equipe de Pimentel. Um desses projetos garante ao funcionalismo público o reajuste de 4,6% retroa-tivo ao mês de outubro, com impacto, segundo a oposição, não só na folha do funcionalismo, como gera problemas no sistema de segurança do Estado, que tem tido aumentos sa-lariais diferenciados. Além do aumento na saída do caixa, projetos do atual governo reduzem a arrecadação. Não bas-tasse isso, há projetos polêmicos, como é o caso da PEC 69, que visa substituir a falecida Lei 100, declarada inconstitu-cional pelo STF. No entendimento da oposição, a PEC 69 tem os mesmos vícios de origem da Lei 100. Por coisas as-sim, a oposição está obstruindo as votações e trancando a pauta do legislativo, correndo o risco de o novo governo co-meçar a trabalhar sem orçamento – o que é perigoso por que o orçamento não é apenas do Executivo, mas também do Judiciário, do Ministério Público e da própria Assem-bleia. Em suma, era de se esperar algum tipo de tensão na troca do governo. O que era esperado, chegou.

Análise política

CARLOS [email protected]

Carlos Lindenberg é colunista do jornal Metro e comentarista da TV Band Minas. Escreve neste espaço às quintas-feiras.

Em 6 de fevereiro de 2014, uma das rampas de elevação do viaduto deslo-cou 27 cm, o que levou à interdição do elevado por risco de desabamento.

Em 3 de julho, o viaduto vizinho Batalha dos Gua-rarapes caiu, matando duas pessoas. Moradores ficaram receosos com a in-terdição do Montese.

No último dia 16, seis ca-minhões, totalizando 150 toneladas, foram estacio-nados sobre o viaduto pa-ra avaliar se a estrutura iria aguentar. Aprovado.

Um dia após os testes, a Sudecap anunciou que a estrutura estava apro-vada. Obras da Copasa e da BHTrans ainda foram realizadas no local.

Interdição Vizinho desabou Testes finais Reabertura

De volta a Contagem

Transferido novamente

O goleiro Bruno Fernandes está de volta à penitenciária Nelson

Hungria, em Contagem, na Grande BH, após ficar quatro meses em prisão na cidade de Francisco Sá, Norte do Estado. A

Secretaria de Estado de Defesa Social informou

que a mudança, ocorrida na última terça-feira, foi por questões de

segurança e organização interna da gestão de

vagas. Condenado pela morte da modelo Eliza

Samudio, o goleiro tinha contrato com um time de futebol de Montes Claros,

mas foi impedido pela justiça de atuar.

Operação

PF apreende 718 quilos de maconhaDez pessoas foram pre-sas em flagrante na noite de quarta-feira pela Polícia Federal, no bairro Bonfim, sob suspeita de tráfico de drogas. Com eles, foram encontrados 718 quilos de maconha, 5 quilos de co-caína, um fuzil, cinco car-ros e um caminhão baú. Eles podem pegar até 31 anos de cadeia. M ET RO B H

Negócios

BH é a 6º cidade no país no ranking de empreendedores

Estudo realizado pela En-deavor – ONG mundial de fomento ao empreen-dedorismo – em 14 capi-tais brasileiras mostra Be-lo Horizonte como a 6ª no ranking das cidades em-preendedoras. De acordo com o índice, depois de São Paulo, Belo Horizon-te é a capital onde os em-preendedores encontram mais alternativas de inves-timentos. Os empreende-dores também encontram com mais facilidade mão de obra qualificada na ci-dade. A seleção dos crité-rios considerou o univer-so de micros, pequenas e médias empresas, sem se restringir a nenhum se-tor específico. O relatório completo está disponível no www.endeavor.org.br/ICE2014. M ET RO B H

Dólar

- 1,17%

(R$ 2,507)

Bovespa

- 0,83%

(55.098 pts)

Euro

- 0,26%

(R$ 3,138)

Selic

(11,25% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 724)

Cotações

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

A quadrilha presa no início da semana, suspeita de fraudar vestibulares em todo o país, teve acesso privilegiado aos cadernos de prova do Enem 2014 (Exame Nacional do En-sino Médio) antes de vender as respostas para cerca de 20 candidatos em Minas, São Paulo, Espírito Santo e Bahia.

Organizadores do exame em uma cidade do interior do Mato Grosso teriam repas-sado os cadernos ao bando cerca de meia hora antes do início da prova, revela inves-tigação detalhada ontem pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Minas Gerais.

“De posse dos cadernos, a quadrilha começou a respon-der as questões antes do iní-cio oficial do Enem”, contou o promotor de Combate ao Cri-me Organizado de BH, André

Luís Garcia de Pinho.Pela forma como a fraude

ocorreu, o promotor não des-carta a anulação do exame. “O vazamento foi na própria prova. Caberá ao governo e ao Ministério Público Federal avaliar o alcance e a dimensão desse vazamento”, disse. Os documentos obtidos na inves-tigação serão encaminhados à Polícia Federal para o prosse-guimento das apurações.

O Inep (Institudo Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-cacionais), responsável pela aplicação do Enem, informou em nota que já acionou a Po-lícia Federal para apurar o ca-so. O Inep afirmou desconhe-cer o teor das investigações e frisou que qualquer candida-to que tenha utilizado méto-dos ilícitos para obter vanta-gens no Enem será eliminado.

Bando ostentaçãoSegundo as investigações, a quadrilha vendia gabaritos de concursos em troca de pa-gamentos que podiam che-gar a R$ 200 mil. O bando foi desmantelado no domin-

go, quando fraudava um ves-tibular em Belo Horizonte. Na ocasião, 33 suspeitos foram presos – 22 deles no momen-to em que faziam os exames.

A organização atuava da seguinte forma: integrantes

se inscreviam para prestar os vestibulares e deixavam as sa-las de aula ao fim do tempo de sigilo. Fora, repassavam as respostas dos concursos aos candidatos por meio de mo-dernos sistemas de transmis-são e micro-pontos eletrôni-cos importados da China.

Entre os presos, estão estu-dantes de medicina, professo-res e um policial civil, que aju-davam a resolver as questões.

O esquema foi usado em pelo menos cinco vestibulares.

Os policiais descobriram que os mentores da qua-drilha atuavam há 20 anos e gostavam de ostentar. “É uma das maiores quadrilhas do Brasil pelo nível de sofis-ticação e organização. Um dos mentores esbanjava, era bem relacionado porque ti-nha muito dinheiro. Um ci-dadão acima de qualquer suspeita que acreditava na impunidade”, relatou o dele-gado Jeferson Botelho.

Carros de luxo, provas e gabaritos do Enem, compro-vantes de depósitos no valor de R$ 95 mil, armas e eletrô-nicos foram encontrados na casa dos acusados em Teófilo Otoni (MG) e no Guarujá (SP). Dos 33 presos, 22 foram ouvi-dos e liberados. METRO BH

Fraude. Com acesso prévio aos cadernos de prova, criminosos tiveram tempo de avaliar as questões e repassar as respostas a 20 candidatos de MG, SP, ES e BA que pagaram até R$ 200 mil pelo serviço, aponta investigação da Polícia Civil. Inep já acionou a Polícia Federal para apurar o caso

Bando teve acesso ao Enem antes de vender os gabaritos

Equipamento usado nas fraudes simulava cartão bancário | MPMG/DIVULGAÇÃO

“Do Mato Grosso, as respostas eram transmitidas a outros Estados. Alguns beneficiados já foram identificados”ANTÔNIO DUTRA, DELEGADO

DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS

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Num acordo fechado ontem com o Ministério Público de Lausanne, na Suíça, procura-dores brasileiros conseguiram garantias para recuperar US$ 26 milhões (cerca de R$ 66 mi-lhões), que pertenciam ao ex--diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Cos-ta, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

O dinheiro foi encontra-do em cinco contas bancá-rias mantidas pelo ex-dire-tor e familiares em bancos suíços. Após a descoberta, em abril deste ano, os recur-sos foram bloqueados.

A Suíça mantém uma in-

vestigação independente contra Paulo Roberto Costa por suspeita de crime de la-vagem de dinheiro, cuja pe-na, caso seja condenado, se-ria de 5 anos de prisão.

Com a lei suíça só permi-

te liberar recursos apreendi-dos após o réu ser condenado, as autoridades locais fizeram uma série de exigências ao Ministério Público do Brasil para evitar que o ex-diretor ou pessoas prejudicadas pelo

esquema de corrupção da Pe-trobras tenham acesso ao di-nheiro, que deverá ser gerido exclusivamente pelo governo.

Operação sigilosaO acordo, no entanto, não es-pecifica em quanto tempo o dinheiro será repatriado, uma vez que todo o processo deve-rá ser feito de forma sigilosa.

A comitiva de procurado-res brasileiros chegou ao país europeu no início da semana para ter acesso a extratos e có-pias de movimentações finan-ceiras que pudessem ser usa-das como provas do esquema de corrupção na Petrobras.

Existe a suspeita de que outros dois citados no esque-ma, o lobista Fernando Baia-no e o ex-diretor de serviços da estatal Renato Duque, pos-sam ter feito remessas seme-lhantes para bancos da Suíça.

Os procuradores suíços ofe-receram ajuda ao Brasil para desvendar as irregularidades.

Caso o valor seja inte-gralmente recuperado, a repatriação será a maior da história. Até hoje, se-gundo o governo, foram recuperados no exterior um total de R$ 45 milhões.

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |04| {BRASIL}

Lava Jato.

Procuradores fecham acordo para repatriar dinheiro depositado em contas mantidas por Paulo Roberto Costa na Suíça

Paulo Roberto Costa | FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

O Ministério Público suíço impôs algumas exigências para liberar o dinheiro.

Pe di e

Nenhum valor repatriado

das contas será devolvido

ao ex-diretor da Petrobras

Paulo Roberto Costa e/ou

seus familiares.

Di ib içã

Ainda que fique

comprovado que houve

prejuízos, nenhuma vítima

do esquema, seja empresa

ou pessoa física, poderá

ser ressarcida com o

dinheiro repatriado.

Ge ã

O dinheiro

recuperado ficará sob

responsabilidade do

Estado, que terá o papel

de administrá-lo.

Sigi

Nenhuma informação ou

documento do processo

de repatriação deve ser

divulgada, sob o risco

de acordo ser desfeito.

As condições

MARCELO FREITAS METRO BRASÍLIA

Brasil conseguirá repatriar US$ 26 mi de ex-diretor

PGE DEU DOS PARECE-RES FAVORÁVEIS AO PT Foi recebida sem surpresa, no Tribunal Superior Elei-toral (TSE), a representa-ção do responsável pela Procuradoria Geral Eleito-ral (PGE), Eugênio Aragão, contra a designação do ministro Gilmar Mendes como relator do processo que examina as contas da campanha de reeleição de Dilma Rousseff. Durante a campanha, a PGE apresen-tou pareceres favoráveis ao PT em 85 dos 119 casos; ou seja, 71% dos processos.

PT X PSDB Dos 57 proces-sos analisados pela PGE envolvendo PT e PSDB, apenas 12 representações tiveram pareceres favorá-veis aos tucanos.

NA BRIGA Atual vice-pro-curador-geral eleitoral, Eugênio Aragão tem sido citado como um dos pro-váveis candidatos a vaga de ministro do Supremo.

TOTAL A Procuradoria-Ge-ral Eleitoral se manifestou em 245 representações que tinham como objeto as eleições presidenciais

de 2014 no TSE.

REELEIÇÃO MILIONÁRIA As contas da campanha de reeleição de Dilma im-pressionam pelos núme-ros: ela recebeu doações no valor total de R$ 318 milhões.

PMDB LAVA AS MÃOS SO-BRE DESTINO DE MACHA-DO Alto escalão do PMDB já colocou as barbas de molho sobre o destino do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Macha-do. Uma eventual prisão do apadrinhado do presi-dente do Senado, Renan Calheiros (AL), não pega-rá a cúpula do partido de surpresa pois Machado foi acusado na delação pre-miada do ex-diretor da Pe-trobras Paulo Costa de pa-gar pessoalmente propina de R$ 500 mil em licitação de compra de navios.

CO M ANA PAULA LE ITÃO , T E R E SA B AR R O S E T IAGO VASCO NCE LO S

WWW.DIAR IO DO PO DE R .CO M .B R

PODER SEM PUDOR

Sabedoria chinesa

Durante a crise do avião espião americano captu-rado na China, George W. Bush pediu a intermedia-ção de FHC. É que naque-le abril de 2001 o presi-dente chinês Jiang Zemin visitava o Brasil. Na con-versa com Zemin, FHC ouviu um pouco da pro-verbial sabedoria chine-sa. Zemin disse que Bush não é um estadista como o antecessor, Bill Clinton, “que entendia a lingua-

gem não escrita da di-plomacia”, e contou que o ex-presidente ligou pa-ra ele sete vezes, depois que caças americanos destruíram por engano a embaixada da China na Iugoslávia, na guerra do Kosovo:- Clinton sabia que não era possível atendê-lo imediatamente, mas sa-bia também que o aten-deríamos na oitava tenta-tiva. Foi o que aconteceu.

É UMA VERGONHA PARA ESTE

PARLAMENTOMENDONÇA FILHO (DEM),

APÓS O ENCERRAMENTO DA

SESSÃO QUE DISCUTIRIA A

ALTERAÇÃO DA META FISCAL

Política

Gilmar Mendes

| ANDERSON BARBOSA/ FUTURA PRESS

CLÁUDIO HUMBERTOCLAUDIO.HUMBERTO

@METROJORNAL.COM.BR

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Os juros do cheque especial continuaram subindo e atin-giram em outubro a mar-ca de 187,8% ao ano, segun-do dados do Banco Central. Com isso, a taxa permaneceu no maior valor desde abril de 1999, quando estava em 193,6% ao ano. Em setembro, ela estava em 183,3% ao ano.

“É uma modalidade de custo elevado. Deve ser usada com bastante par-cimônia e em momentos muito específicos”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do Banco Cen-tral, Tulio Maciel.

Em outubro, a taxa mé-dia de juros ao consumo voltou a aumentar e alcan-çou 44% ao ano – a maior

da série histórica do Banco Central, que tem início em março de 2011. Em relação ao mês anterior, os juros su-biram 1,2 ponto percentual.

A elevação dos juros co-brados dos consumidores re-flete a alta da taxa Selic, que subiu em outubro de 11% pa-ra 11,25% ao ano.

Além de repassar o au-mento da Selic, os bancos também elevaram o chama-do “spread bancário”, que é a diferença entre o que os ban-cos pagam pelos recursos e quanto cobram de seus clien-tes. O spread nas operações com pessoas físicas subiu de 31,2 pontos em setembro pa-ra 32,1 pontos percentuais em outubro. É o maior pata-mar da série histórica, inicia-do em março de 2011.

A inadimplência do con-sumidor caiu de 6,6% para 6,4% no mês passado. O es-toque total de crédito do sis-tema financeiro alcançou R$ 2,9 trilhões em outubro, com expansão de 0,8% no mês e 12,2% em 12 meses. Em setembro, as altas foram menores de, respectivamen-te, 1,3% e 11,7%. M E T R O

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |06| {ECONOMIA}

Um mês após ser reeleita, a Dilma Rousseff anunciará hoje o triunvirato que cuida-rá da condução da economia brasileira no segundo man-dato a partir de 1º de janeiro. Joaquim Levy assumirá o Mi-nistério da Fazenda; Nelson Barbosa será o novo ministro

do Planejamento; e Alexan-dre Tombino seguirá no co-mando do Banco Central.

Os dois novos ministros não tomarão posse imediata-mente. “Não há previsão de solenidade de posse”, infor-mou ontem a Secretaria de Comunicação da Presidência.

Um gabinete de transição será montado no Palácio do Planalto para que as discus-sões de eventuais medidas, além de acompanhamen-to de cenários econômicos, possam ser feitas. O governo ainda não estipulou prazo para que os atuais ministros

Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planeja-mento) deixem os cargos.

Os mercados vêm demons-trando bom humor com os nomes de Levy e Barbosa. On-tem, o dólar caiu 1,17%, a R$ 2,5070. Foi o sexto fechamen-to em baixa em sete sessões.

Troca. Levy e Barbosa vão assumir Fazenda e Planejamento, respectivamente, e terão gabinete no Planalto durante a transição. Governo prepara medidas para reequilibrar contas

Dilma anuncia hoje equipe econômica

Joaquim Levy foi secretário do Tesouro

Nacional | MAÍRA COELHO/GOV. RJ

Nelson Barbosa era secretário da

Fazenda | MARCELO CAMARGO/ABR

Cheque especial. Juro sobe mais e atin ge 188% ao an o

A avaliação é de que a trinca indica que Dilma reconhece a necessidade de mudança na política econômica.

Ex-secretário do Tesouro Nacional, Levy terá a missão de desmontar gradualmente a política anticíclica feita nos últimos anos. “Ele vai assumir o cargo para rever as contas, reverter desonerações, gerar mais receita e criar ambien-te para a melhora do investi-mento privado”, disse à “Reu-ters” uma fonte do governo.

As desonerações tributá-rias, nos primeiros dez meses do ano, somaram quase R$ 85 bilhões, e são uma das prin-cipais responsáveis pelo mau desempenho fiscal do gover-no. Entre elas, estão a redu-ção do IPI (Imposto sobre Pro-dutos Industrializados) de veículos, que termina neste ano, e a das folhas de paga-mento de diversos setores.

As medidas em estudo também envolvem mudan-ça no seguro-desemprego e abono salarial, além de con-tenção de gasto da máqui-na pública. Também está em análise o aumento da alíquo-ta da Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Eco-nômico) sobre combustíveis, zerada desde 2012. Esse paco-te de medidas está em fase fi-nal de elaboração e será anun-ciado nos próximos dias.

Por enquanto, a presiden-te mostra disposição de dei-xar a formação dos demais integrantes do novo ministé-rio apenas para o fim do atual mandato. Dois nomes foram vazados, mas sem a confirma-ção oficial: a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) deve ir para o Ministério da Agricultura, e o senador Armando Montei-ro (PTB-PE) é apontado como novo ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior. M ET RO B R ASÍLIA

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |08| {MUNDO}

Os protestos contra a decisão de um júri de não indiciar o policial que matou, em agos-to, o jovem negro Michael Brown se espalharam ontem por várias cidades dos EUA, enquanto cerca de 2 mil ho-mens da Guarda Nacional foram enviados à região de Saint Louis para ajudar a polí-cia a evitar incidentes violen-tos e vandalismo. Segundo a imprensa local, protestos aconteceram em mais de 170 cidades de 37 Estados.

De acordo com a polícia de Nova York, dez pessoas fo-ram detidas na noite de ter-ça-feira na cidade durante a realização de protestos. Los Angeles, Filadélfia, Boston, Washington, Atlanta e Seat-tle, entre outras grandes ci-dades do país, também foram

cenários de manifestações.Em Cleveland, no Esta-

do de Ohio, uma multidão protestou contra a morte de um adolescente negro de 12 anos, também por um poli-cial, no último fim de sema-na. A criança estava em um parque da cidade com uma arma de brinquedo.

Local da morte de Brown, a cidade de Fergu-son, no Estado do Missou-ri, viveu a segunda noite de distúrbios após a decisão da Justiça. A polícia pren-deu 44 pessoas na madru-gada de ontem, disse Jon Belmar, chefe de polícia do condado de Saint Louis, ao qual pertence Ferguson.

Os manifestantes que-braram janelas da prefeitu-ra, incendiaram uma viatu-

ra policial e atiraram pedras e uma bomba incendiária, mas, segundo Belmar, a noi-te foi “menos agitada” que a de segunda-feira e a madru-gada de terça-feira, uma vez que a polícia não precisou usar gás lacrimogêneo.

Em entrevista à rede de TV ABC, o policial Darren Wilson, que disparou ao me-nos seis tiros contra Brown, disse que sua consciência es-tá tranquila e que teria feito o mesmo se tivesse abordado um jovem branco.

O agente disse que teve medo de ser assassinado, pois acreditou que Brown poderia tomar sua arma pa-ra atacá-lo. “Ele se dirigiu para mim, pensei que iria me matar”, declarou.

Os pais do adolescen-

te contestaram a versão de Wilson. Segundo Michael Brown Sr., pai do rapaz, o re-lato é “uma loucura”. “Que pessoa em sã consciência se atreveria a atacar um agen-te da polícia que tem uma arma na mão?”, questionou na rede de TV NBC.

O secretário de Justiça dos

EUA, Eric Holder, prometeu que uma investigação fede-ral sobre a morte de Michael Brown, de 18 anos, será ri-gorosa. Holder disse que se-rão conduzidas duas investi-gações federais sobre o caso. “Há uma necessidade de res-taurar a fé de muitos na Justi-ça.”. M E T RO E AGÊNCIAS

Tensão racial. Ferguson, no Missouri, teve segunda noite de distúrbios; governo federal prometeu nova investigação sobre o caso

Protestos se espalham por 170 cidades dos E UA

Agentes do FBI são feridos em Saint LouisDois agentes do FBI foram fe-ridos a tiros em uma casa no norte do condado de Saint Louis ontem de manhã. Uma porta-voz do FBI, contudo, disse que o incidente não estava “diretamente rela-cionado” à tensão racial em Ferguson, que fica nas proxi-midades do local do ataque.

Um agente foi atingido no ombro, e outro, na perna enquanto auxiliavam a polí-cia local na execução de um mandado de prisão, de acor-do com a porta-voz Rebecca Wu. Os agentes não correm risco de morte. M E T R O

Manifestantes em Nova York (esq), Ferguson (centro) e Califórnia (dir) | REUTERS

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CLUB E AT LÉT ICO M INE IR

Em pé, da esquerda para a direita: Rafael Carioca, Victor, Maicosuel, Giovanni, Uilson, Pedro Botelho, Leonardo Silva, Réver, Jemerson, Tiago, Alex Silva. Agachados, da esquerda para a direita: Tardelli, Marion, Eduardo, Dátolo, Luan, Pierre, Dodô, Marcos Rocha, Douglas Santos, Carlos, Leandro Donizete.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com {EDITORIA} |10|◊◊

TICO MINEIRO

CAMPEÃOCOPA DO BRASIL

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Os modelos sustentáveis ex-postos no Anhembi duran-te a 28a edição do Salão do Automóvel de SP indica-ram que a energia limpa é o caminho para indústria automotiva. E, aproveitan-do essa carona, a Renault anunciou a montagem de seu elétrico Twizy em solo brasileiro. Em parceria com a usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, 32 exemplares do veículo serão preparados e destinados ao Projeto Veícu-lo Elétrico, que estimula o desenvolvimento de veícu-los movidos à eletricidade.

“Essa é a primeira vez que um veículo Renault é montado fora de uma fábri-ca da marca. Acreditamos que o futuro da mobilidade passa, necessariamente, por veículos zero de emissão, e estabelecer esse tipo de par-ceria só reforça que esta-mos no caminho certo”, diz Olivier Murguet, presiden-te da Renault, que acredi-ta que, em médio prazo, os carros elétricos serão 10% da frota mundial.

Dotado de um motor elé-trico de 17 cv e com auto-nomia de 100 km – a veloci-dade máxima é de 80 km/h –, o Twizy tem capacidade para duas pessoas (motoris-ta e passageiro) e é monta-do em uma área especial-mente preparada dentro do complexo hidrelétrico, com possibilidade de montagem de um exemplar por sema-na. No trabalho estão envol-vidos engenheiros e técni-

cos da matriz da Renault na França, da fábrica do Twizy em Valladolid, na Espanha, da planta da montadora francesa em São José dos Pi-nhais, no Paraná, e da pró-pria usina de Itaipu.

De acordo com a Renault, o Twizy é fabricado sob o regime SKD (semi knock down, na sigla em inglês), ou seja, parcialmente des-montado. Portanto, os pro-fissionais envolvidos manu-seiam o sistema de tração, da bateria, do motor elétri-co e da carroceria, totalizan-do 90 peças. “Na Espanha, a montagem do Twizy é auto-matizada. Aqui o processo é mais natural, justamen-te porque o interesse de Itaipu não é produzir e fa-zer volume, mas conhecer a tecnologia”, explica Cel-so Novais, chefe da Asses-soria de Mobilidade Elétri-ca Sustentável de Itaipu.

Ainda que não seja ven-dido ao consumidor final, o Twizy promete servir de incentivo para uma cadeia de fornecedores de carros sustentáveis mais estrutu-radas; e fazer repensar as cargas tributárias no país. Afinal, na Europa, onde o Twizy já teve cerca de 11 mil unidades vendidas, o preço deste urbano com características de um qua-driciclo é de 7,9 mil euros (cerca de R$ 25 mil). Po-rém, aqui, com a carga tri-butária vigente, sairia por aproximadamente R$ 60 mil. M E T R O

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |12| CARRO ELÉTRICO

Com capacidade para chegar até 80 km/h, o modelo

n ão é recomen dado para uso n a estrada

FOTOS: DIVULGAÇÃO

MOTOR

+

Tecnologia

AvançadoO carro conta com

tecnologia de ponta e consegue rodar até 100

km com uma carga.

O futuro está chegandoSustentável. Renault inicia montagem do Twizy, seu carro elétrico de dois lugares, no Brasil e elétrico de dois lugares, no Brasil e elétrico de dois lugares, no Brasil e espera usá-lo como um marco dos espera usá-lo como um marco dos espera usá-lo como um marco dos veículos limpos por aqui

M ontagem man ual em Itaipu prioriza

o domín io da tecn ologia

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |14| {CULTURA}

2CULTURA

Dos muitos tons de comuni-cação usados pelos autores das escrituras para contar as histórias presentes nos li-vros que compõem a Bíblia, um que é omitido por quase todos os escritores é o estilo chistoso. Já imaginou como seria ouvir as narrativas do Bom Livro contadas de for-ma engraçada? Pois essa é a proposta da peça “Mistero Buffo”, do grupo paulista La-Mínima, que chega ao Gran-de Teatro do Cine Theatro Brasil Vallourec para cur-ta temporada neste sábado (29) e domingo (30).

Baseada na obra do italia-no Dario Fo e com inspira-ção nos mistérios medievais e na narrativa dos jograis, o texto critica a exploração da fé, com humor e com a utili-

zação de técnicas circenses. No elenco estão Domin-

gos Montagner, Fernando Sampaio e Fernando Paz. As apresentações em Belo Ho-rizonte encerram a progra-mação da Mostra Cine Bra-

sil Teatro e Música em 2014. ALE X LACE R DA/M E T R O B H

No Cine Theatro Brasil Vallourec (r. Carijós, 258 – Centro). Sábado e Domingo. De R$10 a R$30.

Uma visão burlesca das histórias bíblicas

A peça conta histórias da Bíblia de forma irrevente | CARLOS GUELLER/DIVULGAÇÃO

Estreia hoje. Diretor Vicente Amorim leva às telonas ‘Irmã Dulce’, cinebiografia da religiosa que dedicou sua vida para ajudar os pobres e pode se tornar a primeira santa brasileira

Atriz Regina Braga interpreta Irmã Dulce na maturidade | DIVULGAÇÃO

Na onda de adaptações biográ-ficas para o cinema, é a vez de a vida da Irmã Dulce (1914 - 1992) ganhar as telonas. Cou-be ao diretor Vicente Amorim (“Um Homem Bom”) contar a trajetória do Anjo Bom da Ba-hia, como era conhecida a reli-giosa que dedicou sua vida pa-ra ajudar os pobres, e tem até hoje sua obra preservada no hospital que criou. Beatificada em 2011, ela pode se tornar a primeira santa brasileira.

“O grande desafio foi con-tar mais que uma história real, mas a história de uma mulher extraordinária, obje-to de culto e devoção. É mui-to difícil, porque você não consegue resumir de verdade uma vida tão rica em duas ho-ras. Mas, espero conseguir to-car as pessoas e mostrar que sempre dá para a gente fazer mais pelos outros”, observa o diretor Vicente Amorim.

Em “Irmã Dulce”, as atri-zes Bianca Comparato e Re-gina Braga se revezam no pa-

pel da religiosa, na juventude e na maturidade. Em ótimas atuações, elas impressionam pela semelhança com a Irmã.

“Quando a produtora de elenco, Marcela Altberg, me fez o convite, eu me espan-tei um pouco. Não sabia mui-to sobre a Irmã Dulce e não achava que éramos parecidas. Desse telefonema até me ver dentro do hábito da Irmã, an-dando pelas ruas de Salvador, foi um caminho carregado de emoções. Aceitei e me entre-guei”, lembra Regina Braga.

Anjo B om da B ahia

“Tivemos o cuidado de não fazer uma história melodramática, porque a história dela já é tão emocionante.”

VICENTE AMORIM, DIRETOR

GISLANDIA GOVERNOMETRO RIO

Após revoltar os fãs de Paul McCartney ao cortar, repentinamente, a trans-missão do show ao vivo do ex-beatle em São Paulo, na terça-feira, o canal pa-go Multishow alegou que a exibição “foi cercada de exigências.”

Segundo o canal, uma das imposições foi que um técnico de áudio inglês, da equipe do músico, acompa-nhasse tudo. Ele escolheria quais músicas poderiam ir ao ar de acordo com a qua-lidade do som. Com isso, o delay, que seria de 30 mi-nutos, passou para 40.

Outro problema foi a música “Live and Let Die” ter sido cortada. Segun-do o diretor do canal, Gui-lherme Zattar, isso ocor-reu porque os 70 minutos de show combinados expi-raram e a produção do ar-tista não permitiu que a canção chegasse ao fim.

M E T R O R IO

Frustração. Multishow corta tran smissão de show de Paul

Shirley MacLaine e Christo-pher Plummer encarnam os papéis-título da produção que revisita o blockbuster ar-gentino dirigido por Marcos Carnevale em 2005. A essên-cia da história é a mesma: re-cém-viúvo, Fred muda-se pa-ra um apartamento onde se torna vizinho da ruidosa Elsa, que está disposta a provar-lhe ser possível aproveitar a vida após os 60 anos. M ET RO

Remake. ‘E lsa & Fred’ ganha versão nos EUA

Shirley MacLaine e Chirstopher

Plummer estão no longa | DIVULGAÇÃO

Estreias no cinema

‘O Casamento de Gorete’[Brasil, 2014], de Paulo Vespúcio. Com Rodrigo Sant’anna e Letícia Spiller. A apresentadora de rádio

Gorete recebe uma herança

inesperada de seu pai

ausente, mas, para receber

o dinheiro, precisa se casar.

‘Os Amigos’[Brasil, 2014], de Lina Chamie. Com Marco Ricca e Dira Paes.Arquiteto solitário passa por

uma fase difícil na vida e

recebe apoio de uma amiga

para recuperar as esperanças.

Jack Kerouac

Pé na estradaUma carta escrita por Neal

Cassady (1926-1968) em 1957 a seu amigo Jack Kerouac (1922-1969) foi encontrada

após ficar perdida por 65 anos. Conhecida como a “carta de

Joan Anderson”, o documento que serviu de inspiração para Kerouac escrever a obra prima “On the Road”. é considerado

“o santo graal da geração beat”, a missiva será leiloada em dezembro na casa Profiles

in History junto com outros papeis relacionados a escritores famosos.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |15|◊◊

Com Deborah Secco 11 kg mais magra no papel princi-pal, “Boa Sorte”, primeira fic-ção de Carolina Jabor, estreia hoje nos cinemas. No longa, inspirado no conto “Fron-tal com Fanta”, de Jorge Fur-tado, a atriz é Judite, por-tadora de HIV e viciada em drogas que vive um roman-ce insólito com João (João Pedro Zappa), jovem com transtornos que se encontra em uma clínica psiquiátrica. Em entrevista ao Metro Jor-nal, Deborah Secco afirma que o antagonismo da per-sonagem foi o maior desafio.

Para você, onde o filme toca mais forte?A morte foi um tema im-

pactante. Mudei a minha vida depois dessa perso-nagem. Procuro hoje ser uma pessoa mais de ver-dade, custe o preço que custar. Afinal, é só essa vida que eu tenho como certa e segura. Mudou em mim a percepção de que a felicidade está no sim-ples. Não deixo mais nada para amanhã.

Essa é a mensagem do filme?Apesar de a morte ser um tema forte, o que prevalece no filme é o amor dos per-sonagens. É por isso e para isso que a gente vive, para ser feliz por alguém e para fazer alguém feliz.

O drama do casal faz uma crítica à sociedade?Sim, é uma crítica a es-sa sociedade que é tão ocupada, em que os pais não olham os filhos e são mais preocupados em ga-nhar dinheiro e outras coisas. Judite e João co-nhecem o amor um com outro, não eram ama-dos por ninguém. Por is-so a vida deles muda. Ele é viciado em remédio pa-ra dormir, misturado com refrigerante. Ele acha que tomando isso fica invisí-vel, porque a mãe nem nota a presença dele, pas-sa e não fala com ele.

Foi difícil fazer a Judite?

Sim, foi. Judite é uma mu-lher de 33 anos, com HIV em estágio avançado, com pouco tempo de vida, fa-dada à morte, porque se passa em uma época em que não havia tratamento.

E o preparo para o papel?Foi o filme mais intenso que já fiz. Perdi 11 kg para fazer a personagem. Fui ao fundo do poço, respeitando minha saú-de, claro. Não tenho medo de ficar feia por uma história que precisa ser contada, co-mo essa de vidas perdidas.

DEBORAH SECCONo longa ‘Boa Sorte’, que estreia hoje, a atriz vive uma portadora de HIV, viciada em drogas,

que encontra um amor inusitado em uma clínica psiquiátrica; ela garante que o papel mudou sua vida

‘FUI AO FUNDO DO POÇO’

CARLOS

MINUANO

METRO SÃO PAULO

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |16| PUBLIMETRO

Leitor fala

Via sacra para conseguir remédiosUm ente familiar foi internado em 18/11. Submetida a uma cirurgia, obteve alta em 24/11 e, para recuperar a saúde, fo-ram prescritos os seguintes medicamen-tos: hioscina 10 mg com 30 comprimi-dos, diclofenaco de sódio 50 mg com 21 comprimidos, dimeticona uma caixa e 180 comprimidos de sulfato ferroso. De posse do receituário, fui à farmácia do Centro de Saúde do Boa Vista. A respos-ta era de que os referidos medicamen-tos estavam em falta. A única alternativa foi comprar os medicamentos na fórmu-la genérica. E, esse interlocutor que vos fala nesse colóquio, foi diagnosticado com desvio de septo em 22/09, sendo as-sim, há necessidade de uma fibronasola-ringoscopia para uma posterior cirurgia. Estou na fila de espera... A saúde é direi-to de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.M ARCO S SANT O S GUIM AR ÃE S – B E LO H O R IZO NT E /M G

Metro Pergunta

Desigualdade social caiu na Grande BH em dez anos, aponta pesquisa. Concorda? Consegue ver as melhorias?

@sousalima3

Concordo e muito!

@ISLAANDER

Não concordo, teve mudanças sim, não o suficiente para ter uma vida digna, vamos melhorar sem corrupção!

Metro web

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Vivências em grupo auxiliarão o trabalho. Período especial para mais envolvimento diante

de convívios sociais e retomada de amizades.

Há tendências para se preocupar de maneira mais intensa com projetos no longo prazo.

Cuide para não apressar algo para antes da hora.

Os temas culturais, estudos e que despertam o intelecto sempre fazem bem aos geminianos

e preencherão positivamente o fim de semana.

Boas chances para revelações de antigos assuntos com quem tem vínculo afetivo. Evite

interferir demais nos problemas de certas pessoas.

Momento para esclarecimentos em algum tipo de sociedade que esteja envolvido. Na vida amorosa,

decisões esclarecerão assuntos antigos.

Este é um momento de mais atenção para não se exceder no consumo ou

em ambições materiais. Fase benéfica para parcerias.

Há tendências para mudanças nas relações de trabalho e na maneira de lidar com elas.

Estudos e temas culturais tomarão empenho extra.

Com a Lua em seu signo, um momento diferente diante de grupos e situações sociais

marcará o fim de semana e mesmo as amizades.

Uma atenção especial com crenças, espiritualidade, terapias ou atividades que

revigorem suas energias fará muito bem.

Uma atenção especial à saúde e ao corpo será bem-vinda, seja de maneira preventiva ou para amenizar

desgastes recentes.

As divulgações e a expansão de contatos estarão favorecidas no trabalho. Também são

boas as tendências para obter reconhecimento.

Assuntos importantes diante de familiares tomarão sua dedicação para esclarecimentos.

Tenha mais cuidado ao expor certas opiniões.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

[email protected]

Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas,é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.

PARE DE “PENSAR POBRE”:JURO ZERO = BOM NEGÓCIO!Negocião? Todo comerciante sabe que pouca gen-te tem dinheiro pronto no bolso para comprar à vis-ta uma TV de LED, uma geladeira com água gelada na porta, um notebook ou qualquer bem de várias cente-nas ou alguns milhares de reais. Para viabilizar a ven-da, surge então a proposta do parcelamento em tantas vezes “sem juros”. No país que costuma praticar os ju-ros reais mais elevados do planeta, dá para acreditar que essa proposta não tenha juros, mesmo? Não se ilu-da sem perguntar à ponta do lápis!

Tudo às claras. Qual o verdadeiro preço do bem que vo-cê pretende comprar, o quanto ele vale de verdade? Você só saberá o real valor de uma mercadoria depois que fi-zer uma pesquisa em três diferentes centros comerciais (no shopping perto da sua casa, naquele outro perto do trabalho, e na rua de comércio lá do bairro), batendo à porta de pelos menos três diferentes lojas em cada cen-tro, num mínimo de nove lojas pesquisadas. A pergunta deve ser: “qual o menor preço para pagamento à vista”?

À vista, “no arrepio”! Pergunte desse jeito mesmo, bem objetivamente, ainda que sua intenção não seja exatamente pagar à vista. Só assim você descobrirá o menor preço de mercado daquele produto, que é o ver-dadeiro preço do bem em questão. Afinal, quem de sã consciência pagaria mais caro por um produto que se vende logo ali por menos? Só alguém que estivesse mal informado, iludido nos cifrões.

Na ponta do lápis! O super smartphone é oferecido por 12 parcelas de R$ 199,90 (total R$ 2.398,80). Pes-quisando o preço à vista, vamos imaginar que você encontre o aparelho numa determinada loja por R$ 1.990,00. A conta é clara: R$ 2,4 mil (parcelados) – R$ 2 mil (à vista) = R$ 400 (juros embutidos). Você acaba de desvendar o valor dos juros embutidos na compra parcelada, originalmente ofertada “sem juros”: quase 20% do valor do bem! Deseja mesmo pagar este valor extra para levar para casa já?

Tem um jeito não empobrecedor… Quem preferir in-vestir os R$ 199,90 na poupança por 10 meses, terá en-tão juntado R$ 2 mil mais os “jurinhos” do período, conquistando o total necessário para comprar à vis-ta e com desconto, e ainda livrando algum! Está aí a re-ceita: esperar dez meses, levar o smartphone para casa sem carnê (quitadinho!) e se livrar da obrigação de duas prestações de R$ 199,90 (11ª e 12ª do crediário), numa economia total de R$ 400,00, sem contar os juros ga-nhos na aplicação!

Na ponta do lápis

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |17|◊◊

3ESPORTE

O Real Madrid já estava clas-sificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões. Por isso, não é exagerado di-zer que o time espanhol “ti-rou o pé” diante do Basel, na Suíça, ontem. Mesmo as-sim, venceu o time da casa por 1 a 0 e continuou isola-do na liderança do Grupo

B, com 15 pontos. O revés manteve o Basel na vice-li-derança, com 6 pontos, dois a mais do que Liverpool e Ludogorets, que só empata-ram por 2 a 2 na Bulgária.

Carlo Ancelotti usou o jo-go como amistoso e fez tes-tes. Pôs o time para a frente, com Kroos e Isco fechando

o meio de campo e James Rodríguez, Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo no ata-que. O português foi o autor do gol da vitória.

Outros jogosNo Grupo D, o Arsenal derrotou o Borussia Dort-mund por 2 a 0, na Ingla-

terra, e assegurou a clas-sificação. Os alemães já estavam garantidos. Sem chances, o Anderlecht ba-teu o Galatasaray pelo mesmo placar na Bélgica.

O Atlético de Madrid também carimbou a vaga ao golear o Olympiacos por 4 a 0 na Espanha. O time es-

tá no Grupo A. A Juventus, que venceu o Malmö por 2 a 0 na Suécia, é favorita pa-ra ficar com a segunda vaga.

No Grupo C, o Benfica perdeu para o Zenit por 1 a 0 na Rússia e deu adeus. Na Alemanha, o Monaco ven-ceu o Bayer Leverkusen pe-lo mesmo placar. M E T R O

Cristiano Ronaldo chegou a 71 gols na Liga dos Campeões, três a menos do que Messi | RUBEN SPRICH/REUTERS

Na lista

David LuizO zagueiro do Paris Saint-Germain é um dos cinco brasileiros entre os 20

defensores indicados pela Fifa e pelo sindicato mundial

de jogadores de futebol para compor a seleção dos 11 melhores da temporada.

Além dele, Thiago Silva, Daniel Alves, Marcelo e Filipe Luís estão na lista.

Já classificado, R eal ‘tira o pé’ e derrota o B asel

Ainda sem recorde. Cristiano Ronaldo faz o gol, mas não bate recorde de Lionel Messi

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |18| {ESPORTE}

Em noite de muita chuva, o São Paulo conseguiu le-var para os pênaltis a deci-são por uma vaga na final da Copa Sul-Americana diante do Nacional de Me-dellín após vencer no tem-po regulamentar por 1 a 0 no Morumbi. Mas falhou na hora decisiva e foi eli-minado. Erraram suas co-branças Alan Kardec – que escorregou no gramado molhado – e Rafael Toloi.

Precisando reverter o pla-car e empurrado pela torci-da, o São Paulo assumiu a postura ofensiva desde o iní-cio da partida. Com Michel Bastos no ataque, o Tricolor ganhou mobilidade e, pe-los pés do camisa 7, criava as melhores oportunidades dos donos da casa. Na me-lhor delas, Luis Fabiano ba-teu cruzado para a boa defe-sa do goleiro Armani.

O setor de armação, no entanto, ficava a desejar, com Kaká e Ganso longe dos atacantes. O Nacional, pior

Literalmente. Com escorregão de Kardec na decisão por penais, São Paulo é eliminado pelo Nacional (COL) da Sul-Americana

Luis Fabiano perdeu gol feito na etapa final do confronto | MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Tricolor cai nos pênaltis

tecnicamente, segurava o jo-go com toque de bola e algu-mas pancadas. E ainda criou boa chance, com Ruiz, que parou em Rogério Ceni.

Na volta do intervalo, o São Paulo seguiu em cima. E foi recompensado logo aos 8 minutos: Ganso cobrou falta para o meio da área, a bola passou por todo mun-do e morreu na rede colom-biana. Tudo igual no placar combinado.

Com o placar, a decisão es-taria fadada aos pênaltis. O São Paulo se lançou de vez ao ataque. E perdeu uma chance

inacreditável com Kaká, aos 23 minutos. O meia mandou na trave. No minuto seguin-te, Luis Fabiano perdeu gol mais feito ainda: sem golei-ro, o centroavante mandou por cima do travessão. Mas a pressão não surtiu efeito e a decisão foi para os pênaltis.

E aí a sorte estava do lado colombiano. Os cobradores do Nacional foram perfeitos. Pelo Tricolor, somente Rogé-rio converteu. Toloi cobrou mal e Alan Kardec, que abriu a sequência, escorregou na cobrança e mandou para lon-ge do gol. M E T RO

Rogério Ceni; Hudson, Rafael Toloi, Edson Silva

e Alvaro Pereira (Osvaldo); Denilson, Souza e Kaká (Alan Kardec); Ganso, Michel Bastos e Luis Fabiano . Técnico: Muricy Ramalho

Armani ; Boccanegra , Nájera (Copete ),

Henríquez e Murillo; Arias (Valencia), Mejia , Díaz (Bernal) e Cardona; Berrío e Ruiz . Técnico: Carlos Osório

1 (1)

(4)0 G Paulo Henrique Ganso, aos 23 minutos do 2o tempo

A bi age Roddy Zambrano (EQU)

SÃO PAULO

PÊNALTIS

A. NACIONAL

O espanhol Rafael Nadal torce para que a próxima temporada seja diferente de 2014, em que ele sofreu com lesões e problemas de saúde. Além de contusões nas costas e no punho direi-to, o número 3 do ranking mundial ficou de fora das Finais da ATP por causa de uma apendicite.

“Muitas coisas acontece-ram que não me permiti-ram ter o ritmo necessário para ser competitivo duran-te todos os meses do ano. O objetivo no ano que vem é

que isso não ocorra”, afir-mou o Touro Miúra.

Ele, contudo, nega que o próximo ano será como 2013, quando venceu 10 das 14 finais em que disputou. O número ganha importân-cia quando analisada a quan-tidade de torneios jogados naquela temporada: 17.

“Não tem como repetir 2013, que foi mágico e não volta”, disse o tenista.

A volta de Nadal às qua-dras será entre 1º e 3 de ja-neiro, em um evento-exibição nos Emirados Árabes. M E T R O

Tên is. Nadal espera que 2015 seja livre de lesões

Nadal teve problemas físicos em 2014 | KEVIN LEE/GETTY IMAGES

Botafogo

Jobson falta em treino por estar ‘sem bateria’

O atacante Jobson, do Botafogo, faltou ao trei-no por estar “sem ba-teria no celular”. “Ele estava comigo no es-critório e por isso não foi ao treino. Ele estava sem bateria no celular e assim não conseguiu contato com a diretoria. Estávamos acertando al-guns detalhes impor-tantes para o julgamen-to de amanhã [hoje]”, disse o advogado do atleta, Rodolpho Cézar, ao “Lance!”. O jogador será julgado hoje pe-lo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por causa de uma suposta recusa a se submeter a um exame antidoping quando atuava no Al It-tihad, da Arábia Saudi-ta, em abril. M E T R O

Estável

Quadro de Pelé segue estávelPelé segue internado no hospital Albert Eins-tein, em São Paulo. De acordo com o boletim médico divulgado na tarde de ontem, o Rei do Futebol está sendo medicado com antibió-ticos, por via intraveno-sa, para combater uma infecção urinária. Ain-da não há previsão de alta para o ex-camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira.

Há menos de duas se-manas, Pelé foi subme-tido a cirurgia para reti-rada de cálculos renais no mesmo hospital. Ele recebeu alta, mas vol-tou a ser internado na noite de segunda-feira.

“Está tudo bem. Ele só não joga domingo e nem fica no banco”, brincou o assessor de Pelé, José Fornos, o Pe-pito, ao “Globoesporte.com”. M E T R O

Jobson tem carreira

cheia de polêmicas

Rei do Futebol

está in tern ado

ROBERTO FILHO / FOTOARENA

MARCO AMBROSIO/FOLHAPRESS

Sétimo colocado na tabe-la com 58 pontos, o Flu-minense precisa vencer o Corinthians, domingo, às 17h, no Maracanã, pela penúltima rodada Brasilei-ro, para manter vivo o re-motíssim sonho de dispu-tar a Libertadores do ano que vem. O Timão, tercei-ro na classificação, com 66 pontos, pode garantir um lugar no torneio sul-ame-ricano do ano que vem ca-so vença a partida fora de casa.

O volante Edson e o la-teral-esquerdo Carlinhos, que sofreram pancadas

no empate em 1 a 1 com o Sport, na última roda-da, na Arena Pernambu-co, eram dúvida no Flumi-nense. Ontem, entretanto, participaram do treino técnico comandado por Cristóvão Borges e o mais provável é que comecem jogando. M E T R O R IO

E sperança. Flu ainda sonha com Libertadores

Carlinhos treinou normalmente | FERNANDO CAZAES/PHOTOCAMERA

15 golstem o atacante Fred no Brasileiro. Ele divide a artilharia com Ricardo Goulart (Cruzeiro) e Henrique (Palmeiras).

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |19|◊◊

Já na primeira participação

do clube alvinegro,

uma ‘pedreira’:

o Palmeiras. No

primeiro confronto,

o Atlético arrancar

uma boa e difícil

vitória por 1 a 0

em São Paulo.

No dia 1º de outubro, o primeiro susto. O Galo visitou o Corinthians e perdeu por 2 a 0. No jogo de volta no Mineirão, o início das viradas históricas.

No confronto de volta, mesmo

com muitos reservas, o Galo

voltou a mostrar sua força e

venceu por 2 a 0. Um dos destaques foi

Jemerson, que deixou sua marca.

XX2

0 XX2

0

XX4

1

XX4 1

XX0

1 XX0

1

XX2 0

XX2

0

Precisando de fazer 3 a

0 para avançar, o time

alvinegro sofreu um

gol relâmpago de Paolo

Guerrero. Mas empurrado

pela massa atleticana, os

jogadores se entregaram em

campo e saíram classificados

com o placar de 4 a 1.

Empolgados com a heróica

classificação em cima do Corinthians,

o Atlético visitou o Flamengo no

dia 20 de outubro. E como o próprio

torcedor costuma afirmar, 'para o

Galo tudo é mais difícil'. O clube

alvinegro voltou para BH com

uma nova derrota por 2 a 0.

25edições da Copa do Brasil

já foram realizadas. O clube alvinegro participou

de todas as competições

Copa do Brasil. Atlético não teve vida fácil para conseguir a conquista. Desde as oitavas, o clube lutou para vencer gigantes

CAM INH O AT É A TAÇA

Uma decisão histórica contra o maior

rival, o Cruzeiro. Na primeira partida,

no Independência, o Atlético mostrou

porque é um dos maiores mandantes

do mundo e venceu por 2 a 0.

No jogo de volta, nada

de sustos. Com a mesma

vontade em campo, o Atlético dominou a

partida no Mineirão,

venceu por 1 a 0 e levou a inédita taça.

Seria o fim da

caminhada? Nada

disso! Empurrado

pelo grito "Eu

Acredito", o Atlético

mostrou que não foi

sorte ao atropelar o

Corinthians e passou

por cima do time carioca

por 4 a 1, novamente

no Mineirão.

“Sempre sonhei com esse dia e ele chegou. Ser campeão, ainda mais em cima do rival, é bom demais”

CARLOS, ATACANTE DO GALO

“Para o Atlético tudo é mais difícil, tem que ter emoção. Esse time tem uma garra impressionante” LEVIR CULPI, TÉCNICO

No dia 1º de outubro, o primeiro susto. O Galo visitou o Corinthians e perdeu por 2 a 0. No jogo de volta no Mineirão, o início das viradas históricas.

No confronto de volta, mesmo

com muitos reservas, o Galo

Tardelli fez

o gol da taça

Dátolo foi

o maestro

Luan brilhou

n o con fronto

Gabriel foi o

melhor em campo

Guilherme foi

o ‘cara’ do jogo

Paolo Guerrero deu

trabalho n os dois jogos

Jemerson mostrou

sua garra

Luan fez o ún ico

tento em SP

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2014www.readmetro.com |20| {ESPORTE}

Galo bate rival Cruzeiro e l

A final era singular em todos os sentidos. O Mineirão, que já tinha hospedado 230 jo-gos entre o Galo e o Cruzei-ro, viu ontem, às 22h, o mais esperado clássico da histó-ria entre os rivais, aquele que apontaria o campeão da Copa do Brasil 2014. Para o Cruzeiro o jogo significava a tríplice coroa, além do pen-tacampeonato da competi-ção; para o Atlético, a con-quista traria o título inédito. E quiz o acaso, que em uma noite em que o Gigante da Pampulha estava abarrota-do de torcedores cruzeiren-ses, o Galo se consagrasse o grande campeão.

Mesmo podendo perder por diferença de gols para fi-car com o título, o time alvi-negro não jogou com o regu-lamento e venceu a partida por 1 a 0 para levantar seu primeiro troféu nacional nos últimos 43 anos. A vitória de ontem foi a quarta do Galo em cima do Cruzeiro nos sete clássico realizados em 2014.

O JogoEmbora a Raposa tives-se a obrigação de partir pa-ra o ataque, era o Atlético que, mesmo com a vanta-gem devido ao placar de 2 a 0 no primeiro jogo, tomava as primeiras ações na final. O time alvinegro mostrava que queria ficar com o títu-lo inédito, desde a saída de bola, não ficava atrás e ata-cava o Cruzeiro já no início da partida. O time estrelado trocava passes em seu pró-prio campo, apenas cercan-do o adversário e frustrando o torcedor, que esperava que o time fosse com tudo para o jogo. E em uma jogada de ve-locidade muito bem feita, o Atlético quase abriu o placar no Gigante da Pampulha: Luan deu passe para Marcos Rocha, que ficou cara a ca-ra com Fábio. O goleiro saiu muito bem do gol e salvou o Cruzeiro. No rebote, Tardelli bateu de primeira, mascado, e a bola foi para fora. O jogo era emoção pura.

Na sequência, Fábio exe-cutou uma ligação direta para Ricardo Goulart, que na velocidade e com liber-dade, avançou, mas chutou torto para ver a bola passar à direita da meta atleticana. O Cruzeiro não começou a partida com o ânimo que a torcida esperava e o Galo se-guia bem organizado e se

movimentando com muita mobilidade. O time atleti-cano queria jogo e adianta-va a sua marcação no meio, além de encaixar melhor os contra-ataques. A final se-guia o padrão do que foi vis-to no Independência no jo-go de ida entre os times.

Após um contra-ataque puxado por Dátolo aos 29 minutos, o atacante Luan, um dos artilheiros da com-petição, se contundiu e foi substituído por Maicosuel. Só dava Atlético, que seguia perdendo grandes chances para abrir o placar.

O Cruzeiro não tinha saída de bola e cedia con-tra-ataques ao perder inú-meras bolas no meio-de--campo. E justamente em uma jogada forte do Galo - o lançamento na área - o pla-car foi alterado. Após cruza-mento de Dátolo, Diego Tar-delli testou com força e sem chances para Fábio. Torce-dores do Galo presentes no estádio cantavam sem parar e o Atlético foi para o des-canso vencendo por 1 a 0 - no placar agregado, 3 a 0.

O segundo tempo come-çou com apenas uma torci-da cantando no estádio, a do Galo. O Cruzeiro pare-cia ter sentido o gol de Tar-delli e reiniciava a partida com um olho na bola e o outro no cronômetro.

O Galo dominava o jogo e tocava a bola como que-ria. Aos 31 minutos da eta-pa complementar, quase ampliou o marcador quan-do Dátolo cobrou falta com extrema violência pa-ra a bola explodir no tra-vessão, dando a Fábio tem-po apenas de observar.

O Cruzeiro mudou o es-quema para buscar melho-rar seu ataque, mas o Ga-lo se fechou após os 30 minutos e, com duas li-

nhas, não deu espaço pa-ra a equipe estrelada. Em meio ao domínio alvine-gro, o volante Donizete perdeu a cabeça e acabou expulso aos 39 minutos depois de entrar duro em Dagoberto, mas nada que mudasse o fim da partida com completo domínio do clube atleticano.

Depois de uma campa-nha histórica, onde bateu Palmeiras, Flamengo, Co-rinthians e seu maior ri-val, Cruzeiro, o Galo acabou a Copa do Brasil com atua-ções maiúsculas nos dois jo-gos da final, levou a taça me-recidamente e causou uma ‘explosão’ de alegria pelas ruas da capital mineira.

Grande Final. Atlético acaba com o sonho do penta cruzeirense, vence segunda final por 1 a o e ganha a Copa do Brasil, seu primeiro título nacional em quatro décadas

Jogadores comemoram

com a taça in édita

Treinador já comemorou a Recopa e a Copa do Brasil neste ano com o Galo | FLÁVIO TAVARES/HOJE EM DIA/FUTURA PRESS

Depois de levar a equipe do Galo a seu primeiro tí-tulo da Copa do Brasil, o treinador Levir Culpi dei-xou a emoção vir à tona.

Ao término da segunda partida de ontem, válida pela final da Copa do Bra-sil, o comandante disse que o título ficou com a equipe que mais o merecia.

“Há coisas que não se ex-plica. Estou tão feliz. Quero abraçar minha família, mi-nha mulher, filhas e todos que participaram disso. Foi

um dos títulos mais justos que eu já vi. Jogamos bem, fizemos milagres. Elimina-mos Palmeiras, Corinthians, Flamengo e nosso maior ri-val com duas vitórias. Talvez seja o título mais significati-vo da minha carreira pela di-ficuldade”, destacou ele.

O técnico ainda falou da dificuldade de ter enfrenta-do o campeão Brasileiro na final.“A gente corria um ris-co sério, o Cruzeiro tem um time mais organizado que nós, eles estão há dois anos

com o Marcelo Oliveira. Mas de um modo geral, pelo que aconteceu nos dois jogos, o título tinha que ficar com o Atlético. Nós jogamos com inteligência, fizemos um grande jogo, uma situa-ção desconfortável, eles vi-nham com tudo para ga-nhar a tríplice coroa, e nós fomos merecedores”, com-pletou o treinador alvine-gro, ainda no campo depois da partida e abraçado por muitos atletas alvinegros.

ALE X LACE R DA/M E T R O B H

Levir Culpi se emocion a

ALEX LACERDAMETRO BELO HORIZONTE

“É uma sensação melhor do que a da Libertadores. Ganhar do Cruzeiro na final... Sabemos da rivalidade que é jogar contra eles. É gostoso. Aqui é nosso salão de festas e sempre vai ser.” DIEGO TARDELLI, ATACANTE DO ATLÉTICO,

QUE COMEMOROU A TAÇA E APROVEITOU

PARA ALFINETAR OS RIVAIS

“Nosso objetivo era não sofrer gols e ampliarmos a vantagem. Jogamos com inteligência, tirando o espaço deles. Nada mais justo e merecido que o título terminar nas nossas mãos.”

LEONARDO SILVA, ZAGUEIRO DO ATLÉTICO

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o e leva título inéditoEMMANUEL PINHEIRO/METRO BH BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

E ádi Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

G Diego Tardelli (ATL, aos 47min/1ºT)

0 1CRUZEIRO ATLÉTICO

Festa dos alvinegros, mas também dos cruzeirensesUma situação incrível cha-mou a atenção após o api-to final. Os cerca de 1.800 atleticanos que compare-ceram ao Mineirão fizeram uma grande comemoração, mas não foram só eles.

Quem pensava que a torcida do Cruzeiro, o

mandante do clássico his-tórico, ficaria em silêncio, se enganou. Em uma gran-de demonstração de res-peito ao trabalho do clube, que conquistou os últimos dois Brasileiros, os torce-dores cantaram bastante e aplaudiram de pé o elen-

co estrelado, que retribuiu com muito carinho.

“Nossa torcida está de parabéns, o número era pequeno, mas gritaram bastante e nos apoiaram”, disse Levir Culpi.

“Chegamos em duas fi-nais na mesma semana.

Nada vai apagar o que a gente fez ao longo do ano. Nós somos o melhor ti-me do Brasil, mas o Atlé-tico também tem o mérito dele”, disse Everton Ribei-ro, que não mostrou abati-mento após mais uma der-rota para o rival. M E T R O B H

Atleticanos apoiaram o time alvinegro o tempo todo | FLÁVIO TAVARES/FUTURA PRESS Celestes aplaudiram o time e alfinetaram o rival | CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

1Quem brilhou? Apenas o goleiro Fábio foi bem entre os celestes

Com defesas importantes, o arqueiro evitou um pla-car maior. Os demais atletas não se destacaram.

2Futuro do trein ador. Marcelo fala sobre renovação de contrato

“Fizemos questão de não falar nisso antes da deci-são. Era menos importante. Agora vamos conversar”.

3B ela taça. O troféu entregue ao Atlético agradou a todos

Taça tem um desenho que lembra os troféus europeus e ficou exposta durante os 90 minutos de confronto.

4In depen dên cia. Milhares de alvinegros vão ao estádio

Os torcedores atleticanos mais animados foram ao In-dependência assistir ao jogo por telões.

5B ola n a rede. O exato momento do gol de Diego Tardelli

Fábio bem que tentou, mas não conseguiu evitar a forte cabeçada do atacante atleticano. M E T R O B H

1

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ImagensFOTOS 1, 2, 3: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

FOTO 4: DIVULGAÇÃO FOTO 5: EMMANUEL PINHEIRO/METRO BH

Tardelli, o

n ome do jogo

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Apesar dos foguetes que es-pocaram durante todo o dia e do clima agitado da cida-de, até a hora do fechamento desta edição a Polícia Militar não havia registrado enfren-tamento entre as torcidas ri-vais. Mas no início da tarde de ontem foi registrada a primei-ra ocorrência relativa à gran-de final. Militares do batalhão da Rotam prenderam sete in-tegrantes da torcida organiza-da Galoucura e com eles fo-ram apreendidos pedaços de pau, canivete, barras de fer-ro, uma arma calibre 32 com munições, rojões, martelo e uma bucha de maconha. Os objetos foram encontrados na sede da torcida, depois de uma denúncia anônima.

Às 20h43, dois homens fo-

ram presos tentando entrar no Mineirão com credenciais falsas. Às 21h23, a Polícia Mili-tar conduziu três homens que entraram no estádio usando camisas escritas “posso aju-dar?”, numa atitude consi-derada enganosa. Vinte atle-

ticanos foram encontrados infiltrados na torcida do Cru-zeiro, identificados e conduzi-dos à delegacia. A polícia in-formou, também, que muitas garrafas quebradas foram en-contradas no entorno do Mi-neirão. M ET RO B H

Dia de provocações e prisões

Torcedores detidos pela Polícia Militar na tarde de ontem | PM/DIVULGAÇÃO

A decisão da Copa do Brasil ainda estava nos minutos fi-nais quando a torcida alvine-gra começou a ocupar a Praça Sete, no Centro, tradicional ponto de comemoração, pa-ra festejar a vitória. Por volta de 1h da madrugada, o cora-ção de Belo Horizonte já es-tava tomado por milhares de torcedores levantando faixas, bandeiras e cantando o hino

do Clube Atlético Mineiro.A festa da vitória também

se estendeu para a região da Savassi e a Praça da Estação. Ponto de encontro de gera-ções, um bar na Serra reuniu cerca de dois mil torcedores que vararam a madrugada em comemoração. Por toda a cidade, pipocaram fogos de artifício, gritos e muita ale-gria pela conquista. M E T RO B H

Agradecimentos

da torcida

Um mar alvin egro

n as ruas da capital

Copa do Brasil. Torcida alvinegra sai às ruas de BH com muita alegria para festejar título inédito

Irreverên cia

FOTOS: SAMUEL COSTA/HOJE EM DIA/FOLHAPRESS

A massa comemora

Festa varou

a madrugada

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