Dos ensaios de aquífero aos modelos de simulação de fluxo Algumas considerações e exemplos Augusto Costa – Ensaio de Recuperação F1 Gargalão 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 10.00 100.00 1000.00 10000.00 (t+tau)/t Rebaixamento (m) Q= 22.56 m3/h ds10'= 0.07 m T'= 1415 m2/dia ds10''= 0.23 m T''=430 m2/dia ds10'''= 1.03 m T'''= 96 m2/dia ds10''''= 0.10 m T'''' = 582 m2/dia 9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
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Transcript
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo Algumas considerações e exemplos
Augusto Costa –
Ensaio de Recuperação F1 Gargalão
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00 10.00 100.00 1000.00 10000.00
(t+tau)/t
Re
ba
ixa
me
nto
(m
)
Q= 22.56 m3/h
ds10'= 0.07 m
T'= 1415 m2/dia
ds10''= 0.23 m
T''=430 m2/dia
ds10'''= 1.03 m
T'''= 96 m2/dia
ds10''''= 0.10 m
T'''' = 582 m2/dia
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Aquífero
• É o conjunto de formações geológicas
contendo água suscetível de ser captada
economicamente pelo Homem.
• Constituem-se massas de água subterrânea
que, em relação às de superfície (lagos e
albufeiras), apenas têm a desvantagem de
não se verem e de, por isso, ser mais difícil
a sua caracterização.
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de aquífero
• Os ensaios de aquífero são um conjunto de
técnicas em que se monitoriza a resposta
do aquífero a um estímulo conhecido, para
se estimarem algumas características
hidráulicas e condições de fronteira do
aquífero.
• A situação mais usual é bombear água e
monitorizar os níveis.
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de aquífero
• A interpretação de um ensaio de bombea -
mento consiste, de facto, na resolução de
um problema inverso, uma vez que se
pretende calcular um conjunto de
parâmetros hidráulicos do sistema furo-
aquífero, suscetível de produzir os caudais
e níveis observados.
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento
• A caudal constante e de recuperação;
• Escalonado e de recuperação.
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
Ensaios especiais
• A potencial constante e caudal variável.
• Ensaios de maré.
• Ensaios de traçador.
• A caudal constante e de recuperação;
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento
• A caudal constante e de recuperação;
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
Ensaios especiais
• A potencial constante e caudal variável.
• Ensaios de maré.
• A caudal constante e de recuperação;
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
Equação geral de fluxo:
tT
hS
T
R
z
h
y
h
x
h
2
2
2
2
2
2
Soma das entradas e saídas de
água de um volume elementar
de aquífero, resultantes das
diferenças de potencial com o
domínio adjacente a cada uma
das faces
a variação de água
armazenada
Recargas
exteriores ao
sistema Significado
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
10
366.0dh
QT
Regime permanente - Método de Thiem
210110
2110
loglog rr
dddh
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Regime transitório – Equação de Theis
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
tT
Sru
4
2
...!44!33!22
)ln(577216.0)(432
uuu
uuuW
)(4
uWT
Qd
du
u
euW
u
u
)(
d
uWQT
4
)(
ur
tTS
/1
42
)(,/1 uWu
dt,
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Regime transitório – Método de Jacob
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
)ln(577216.0)( uuW 1.0u
Sr
tT
T
Qd
2
25.2ln
4
Sr
tT
T
Qd
210
25.2log183.0
10
183.0d
QT
2
025.2r
tTS
T
Srt 25.2
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Regime transitório – Método de Jacob
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
T
Srt 25.2
Não
válida
aprox.
Jacob
Armazen
amento
do poço
Penetra
ção
parcial
do poço
0
2
2'
H
dd
Re
ba
ixa
me
nto
co
rrig
ido
d‘ (m
)
T
rt
p 25
(Papadopoulos & Cooper, 1967)
T
Sbt
2
2
Iglesias (1984)
*TKh
*T
Tb
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
1 10 100 1000 10000
Rebaix
am
en
to (m
)
Tempo (min)
Bombagem F1 (Gargalão)
Q = 22.56 m3/hds10'=0.20 m
T'= 495 m2/diads10''=0.37 mT''= 223 m2/diads10'''= 0.14 m
T'''= 707 m2/dia
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00 10,00 100,00 1000,00 10000,00
Reb
aix
am
en
to (m
)
(t+tau)/t
Ensaio de Recuperação F1 Gargalão
Q= 22.56 m3/hds10'= 0.07 m
T'= 1415 m2/diads10''= 0.23 mT''=430 m2/diads10'''= 1.03 m
T'''= 96 m2/diads10''''= 0.10 mT'''' = 582 m2/dia
Ensaios de bombeamento e recuperação
Dos ensaios de aquífero aos
modelos de simulação de fluxo
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
na zona de Gargalão (Moura, Alentejo)
Limite do tipo dreno
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios de bombeamento e recuperação
no Casal das Boieiras (Moura, Alentejo)
no Casal das Boieiras (Moura) no Casal das Boieiras (Moura)
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios com efeito barreira
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios com efeito barreira
t
trr
''
y = 0,6768x - 0,2139 R² = 0,9944
y = 1,3613x - 1,5317 R² = 0,9996
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
H25 durante a bombagem em F24
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
1 10 100 1000 10000
rebaix
am
ento
(m
)
tempo (minutos)
excluidos recta 1 recta 2
H25 durante a bombagem em F24
Ensaios no Casal das Boieiras
Efeito barreira
t
trr
'´
'tt
10
183.0d
QT
2
025.2r
tTS
37 m2/dia
8.5 ·10-5
r’= 203 m 0t
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios no Casal das Boieiras
Efeito barreira
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios no Casal das Boieiras
Efeito barreira
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaios no Casal das Boieiras
Efeito barreira
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
Costa, A.M., 1988. Ensaio de um
aquífero profundo próximo de Moura,
utilizando uma sondagem com
artesianismo repuxante, Comun. Serv.
Geol. Portugal, t. 74, pp. 29-34.
Nível aquífero confinado a partir dos 398 m
Ø = 75.7 mm
Rebaixamento imposto (s) = 16 m 9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
1.9 l/s ≤ Qobs
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante Método de Ferris (1962)
0 0
01
)(
)(tan
2
4)(
2
dxxJ
xYexG x
)(2 GdTQ
Sr
tT
2
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante Método de Ferris (1962)
)(2 Gd
QT
2r
tTS
)(, G
dt,
T = 30.5 m2/dia
S = 1.48·0-10 S muito baixo
Ensaio a potencial constante e caudal variável (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
t= 100 min. α = 1013
Rev = 540 G(α) = 0.066
Ensaio a potencial constante e caudal variável (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
Linhas piezométricas do modelo SDM_0, em regime permanente
T= 30.5 m2/d
Qsim= 7.9 l/s
Qobs= 1.9 l/s
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante e caudal variável (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
Transmissividade no domínio de simulação calculada por modelação inversa,
com a técnica dos pilot points (PEST), em regime permanente SDM_0R
30< T < 4 m2/d
Qsim≈Qobs= 1.9 l/s
Modelo Modflow 2000 em regime permanente
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante e caudal variável (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
Estimaram-se valores para o coeficiente de armazenamento (S) em três
domínios concêntricos com a sondagem e estimou-se a conductividade
hidráulica em todo o domínio de modelação com a técnica dos pilot points.
Modelos Modflow 2000 em regime transitório
SDM_T0 e SDM_T0R
9º Seminário sobre Águas Subterrâneas 2013
Ensaio a potencial constante e caudal variável (Casal de Santo André (SDM11) (Moura, Alentejo)
Estimaram-se valores para o coeficiente de armazenamento (S) em três
domínios concêntricos com a sondagem e estimou-se a transmissividade em
todo o domínio de modelação com a técnica dos pilot points.