EDP Energias do Brasil Consolidado 4T10 4T09 ∆ Y-o-Y 3T10 ∆ Q-o-Q 2010 2009 ∆ Y-o-Y Em R$ mil Receita Operacional Líquida (ROL) 1.362.823 1.149.320 18,6% 1.246.715 9,3% 5.034.316 4.621.702 8,9% Gastos Não-Gerenciáveis (782.105) (553.140) 41,4% (724.674) 7,9% (2.741.342) (2.379.735) 15,2% Margem Bruta 580.718 596.179 -2,6% 522.042 11,2% 2.292.974 2.241.967 2,3% Gastos Gerenciáveis (1) (160.627) (198.849) -19,2% (210.172) -23,6% (742.978) (745.695) -0,4% EBITDA (2) 420.091 397.330 5,7% 311.870 34,7% 1.549.996 1.496.272 3,6% Margem EBITDA - % 30,8% 34,6% -3,7 p.p. 25,0% 5,8 p.p. 30,8% 32,4% -1,6 p.p. Depreciação & Amortização (92.726) (90.625) 2,3% (89.275) 3,9% (357.978) (334.106) 7,1% Lucro Líquido 200.676 198.641 1,0% 72.963 175,0% 582.558 695.694 -16,3% Capex 476.828 305.160 56,3% 266.146 79,2% 1.054.657 785.774 34,2% EBITDA - Capex (56.737) 92.170 n.d. 45.724 n.d. 495.339 710.498 -30,3% Dívida Líquida 2.259.457 2.091.264 8,0% 2.176.930 3,8% 2.259.457 2.091.264 8,0% (1) Exclui depreciação e amortização. (2) EBITDA = Lucro antes de impostos, resultados financeiros, depreciação, amortização e resultado não operacional. Resumo dos Indicadores Econômicos DESTAQUES 4T10 Primeira publicação dos demonstrativos de acordo com o novo padrão contábil brasileiro, integralmente adaptado a todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC aplicáveis às suas operações, os quais estão consistentes com as práticas contábeis internacionais - IFRS. Crescimento de 2,7% do número de clientes de distribuição, totalizando 2,7 milhões. Energia distribuída a clientes finais cresceu 2,6% e a clientes livres 4,2% no trimestre, em comparação com o mesmo período de 2009. Energia vendida pela geração alcançou 2.386 GWh, 9,5% superior ao 4T09. Receita líquida consolidada totalizou R$ 1,4 bilhão no 4T10, 18,6% superior à receita verificada no 4T09. No acumulado do ano, a receita superou os R$ 5 bilhões registrando aumento de 8,9% na comparação anual. Os gastos gerenciáveis reduziram 19,2% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano a variação foi de -0,4%, sendo o terceiro ano consecutivo de redução de custos. EBITDA do 4T10 alcançou R$ 420,1 milhões, aumento de 5,7% em relação ao 4T09. Em 2010 superou em 3,6% o ano anterior e alcançou R$ 1,6 bilhão. Lucro líquido atingiu R$ 200,7 milhões no 4T10, 1,0% superior ao 4T09 e no ano acumulou R$ 582,6 milhões, 16,3% inferior a 2009. Sem o efeito da alienação da ESC90 no resultado de 2009, o lucro líquido teria sido 1,4% maior que o do ano anterior. 87,7% da obra da UTE Pecém I concluída. Proposta de pagamento de dividendos no montante de R$ 352,6 milhões, dependente de futura aprovação em Assembléia Geral, valor 19% superior ao distribuído em 2009, em termos absolutos e em dividendo por ação. São Paulo, 03 de março de 2011 - A EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. (“EDP Energias do Brasil” ou “Grupo”) (BM&FBOVESPA: ENBR3) listada no Novo Mercado da BM&FBovespa anuncia hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2010 (4T10) e do ano de 2010 (12M10). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com a legislação aplicável, a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais e pró-forma não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes. EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 420 milhões no 4T10 Proposta de dividendos de R$ 352,6 milhões, 19% superior à de 2009 4T10 Total de ações 158.805.204 Ações em tesouraria 280.225 Free float 55.622.847 ações (35%) Valor de mercado (31/12/10) R$ 6.147,3 milhões Teleconferência com Webcast em 03/03/11 Nacional/Internacional: 15h Dados para conexão: Brasil: +55 (11) 4688-6361 EUA: +1 (888) 700-0802 Outros: +1 (786) 924-6977 Mais detalhes na página: 26 Para informações adicionais: Maytê Albuquerque Rogério Pacheco Marilia B. Nogueira Leandro Salles Santos +55 (11) 2185-5907 [email protected]Relações com Investidores Visite nosso site www.edpbr.com.br/ri
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2011.03.03 Release 4T10 v30 - enbr.infoinvest.com.brenbr.infoinvest.com.br/ptb/3814/2011.03.30_Release 4T10-na.pdf · Resumo dos Indicadores Econômicos DESTAQUES 4T10 Primeira publicação
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(1) Exclui depreciação e amortização.(2) EBITDA = Lucro antes de impostos, resultados financeiros, depreciação, amortização e resultado não operacional.
Resumo dos Indicadores Econômicos
DESTAQUES 4T10
Primeira publicação dos demonstrativos de acordo com o novo padrão contábil brasileiro, integralmente adaptado a todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC aplicáveis às suas operações, os quais estão consistentes com as práticas contábeis internacionais - IFRS.
Crescimento de 2,7% do número de clientes de distribuição, totalizando 2,7 milhões.
Energia distribuída a clientes finais cresceu 2,6% e a clientes livres 4,2% no trimestre, em comparação com o mesmo período de 2009.
Energia vendida pela geração alcançou 2.386 GWh, 9,5% superior ao 4T09.
Receita líquida consolidada totalizou R$ 1,4 bilhão no 4T10, 18,6% superior à receita verificada no 4T09. No acumulado do ano, a receita superou os R$ 5 bilhões registrando aumento de 8,9% na comparação anual.
Os gastos gerenciáveis reduziram 19,2% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano a variação foi de -0,4%, sendo o terceiro ano consecutivo de redução de custos.
EBITDA do 4T10 alcançou R$ 420,1 milhões, aumento de 5,7% em relação ao 4T09. Em 2010 superou em 3,6% o ano anterior e alcançou R$ 1,6 bilhão.
Lucro líquido atingiu R$ 200,7 milhões no 4T10, 1,0% superior ao 4T09 e no ano acumulou R$ 582,6 milhões, 16,3% inferior a 2009. Sem o efeito da alienação da ESC90 no resultado de 2009, o lucro líquido teria sido 1,4% maior que o do ano anterior.
87,7% da obra da UTE Pecém I concluída.
Proposta de pagamento de dividendos no montante de R$ 352,6 milhões, dependente de futura aprovação em Assembléia Geral, valor 19% superior ao distribuído em 2009, em termos absolutos e em dividendo por ação.
São Paulo, 03 de março de 2011 - A EDP - ENERGIAS D O BRASIL S.A. (“EDP Energias do Brasil” ou “Grupo”) (BM&FBOVESPA: ENBR3) listada no Novo Merca do da BM&FBovespa anuncia hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2010 (4T10) e do ano de 2010 (12M10). As informações estão apresentadas em bases consolidadas de acordo com a legislação aplicável, a partir de informações financeiras revisadas. As informações operacionais e pró-forma não foram objeto de revisão por parte dos auditores independentes.
EDP Energias do Brasil registra EBITDA de R$ 420 milhões no 4T10
Proposta de dividendos de R$ 352,6 milhões, 19% superior à de 2009
4T10 Total de ações 158.805.204
Ações em tesouraria 280.225
Free float
55.622.847 ações (35%) Valor de mercado (31/12/10)
R$ 6.147,3 milhões Teleconferência com Webcast em 03/03/11 Nacional/Internacional: 15h Dados para conexão: Brasil: +55 (11) 4688-6361 EUA: +1 (888) 700-0802 Outros: +1 (786) 924-6977 Mais detalhes na página: 26
Para informações adicionais: Maytê Albuquerque Rogério Pacheco Marilia B. Nogueira Leandro Salles Santos +55 (11) 2185-5907 [email protected] Relações com Investidores
11.. EEvveennttooss ddoo PPeerrííooddoo ADOÇÃO INICIAL DOS NOVOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS A promulgação das Leis nº 11.638/07 e 11.941/09 instaurou o processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade (IFRS) para as companhias abertas, com a emissão de normas e procedimentos contábeis pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) por meio de pronunciamentos, interpretações e orientações, sancionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A convergência ao IFRS foi realizada em duas etapas: (i) em 2008, foram desenvolvidos e aplicados os pronunciamentos técnicos desde o “CPC 00” até o “CPC 14” (revogado a partir de 2010); (ii) em 2009 foram emitidos os pronunciamentos técnicos desde o “CPC 15” até o “CPC 43” (à exceção do “CPC 34”), com adoção obrigatória a partir de 2010, com efeito retroativo a 2009, com fins comparativos. Esta é a primeira vez que a Companhia publica seus demonstrativos, no mercado brasileiro, de acordo com o novo padrão contábil brasileiro, integralmente adaptado aos pronunciamentos emitidos. Com a aplicação do IFRS, busca-se tornar a representação contábil mais fidedigna à realidade dos negócios da Companhia e, dessa forma, as demonstrações financeiras requerem o uso de estimativas contábeis, baseadas em fatores objetivos e subjetivos, oriundos do julgamento da administração, para determinação do valor adequado a ser registrado. O quadro abaixo ilustra os pronunciamentos (CPCs) que se aplicam ao negócio da Companhia, conforme o segmento de atuação: Impactos no Resultado O ajuste líquido do resultado, em função da aplicação dos CPCs, totalizou R$ 19,9 milhões e os principais impactos, no exercício 2010, são apresentados abaixo: Não registro dos Ativos e Passivos Regulatórios (+R$ 57,9 milhões) A variação de custos não gerenciáveis deixou de originar registro de ativos ou passivos regulatórios em função do enquadramento do IFRS não permitir registrar custos ou proveitos associados a vendas futuras. CPC 20 - Custos de Empréstimos (+R$ 12,3 milhões) A capitalização de encargos financeiros, associados a investimento, passa a ser obrigatória e não dependem de empréstimos carimbados. CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (-R$ 24,3 milhões) A análise de contingências passa a ser realizada para todos os contratos existentes. Os principais impactos decorrem de licenças ambientais e custos de desmontagem das usinas, instaladas em terrenos arrendados. O critério de classificação das contingências, de acordo com a probabilidade de saída de recursos, permanece inalterado. CPC 38, 39 e 40 – Reconhecimento, Apresentação e Evidenciação de Instrumentos Financeiros (-R$ 1,6 milhão) Passam a ser reconhecidos direitos ou obrigações contratuais cujo valor se altera em resposta às variáveis de mercado (juros, câmbio, índice de preços, taxas, etc.) ou formas de mensuração (valor justo, marcação a mercado, hedge, etc.).
EDP - Energias do Brasil
Geração Transmissão Distribuição Comercialização Outros
Apuração de Impostos (-R$ 25,3 milhões) Os impactos tributários decorrentes da aplicação dos CPCs (IFRS) no DRE totalizaram R$ 25,3 milhões (R$ 4,1 milhões de PIS/COFINS e R$ 21,2 milhões de IRPJ/CSLL). Para os CPCs cujas aplicações estão sujeitas às regras do RTT- Regime Tributário de Transição, instituído pela Lei 11.941/2009, a Companhia reconheceu os impostos diferidos para realização futura.
Impactos no Balanço Patrimonial Os ajustes nas contas do balanço patrimonial, em função da aplicação dos CPCs, totalizaram R$ 395,5 milhões no Ativo e R$ 415,4 milhões no Passivo, sendo a diferença (R$ 19,9 milhões) igual ao impacto no resultado demonstrado acima. O principal impacto no Balanço, no exercício 2010, é apresentado abaixo: ICPC 01 – Contratos de Concessão (R$ 418 milhões) O reconhecimento dos ativos vinculados à concessão como um direito a receber do cliente (intangível) ou a ser reembolsado no final da concessão (ativo financeiro) foi efetuado com base no total de imobilizado da concessão, líquido de obrigações especiais.
No 4T10, a receita operacional líquida consolidada apresentou crescimento de 18,6% sobre o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 1.362,8 milhões. A receita líquida acumulada em 2010 totalizou R$ 5.034,3 milhões, com crescimento de 8,9% em relação a 2009.
* percentuais não consideram as eliminações intragrupo.
Os principais determinantes da evolução da receita líquida no período foram:
Na geração
No 4T10, foi verificado um aumento de 9,5% no volume de energia vendida em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado reflete a estratégia de sazonalização do Grupo, com uma alocação de energia maior no segundo semestre de 2010. No acumulado do ano houve alta de 4,0%;
O preço médio praticado foi 4,0% inferior ao 4T09, reflexo da redução no preço médio de venda de um contrato de Lajeado firmado no 2T10.
1.149 1.363
4.6225.034
4T09 4T10 2009 2010
Receita Líquida (R$ milhões)
+9%
+19%
Receita Operacional Líquida (R$ mil) 4T10 4T09 Var. 2010 2009 Var.
(1) Em atendimento às determinações da Aneel, esta rubrica se refere à parcela faturada dos clientes cativos correspondente à tarifa de uso do sistema de distribuição, anteriormente apresentada integralmente em Fornecimento de Energia Elétrica e passou a ser apresentada em Disponibilização do Sistema de Distribuição.
Geração18%
Distribuição68%
Comercialização13%
Composição da Receita Líquida* - 2010
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 6
Na distribuição
Crescimento de 2,6% no volume de energia vendida a clientes finais no 4T10 (+1,7% na EDP Bandeirante e +4,4% na EDP Escelsa), resultando em crescimento de 5,8% no ano;
Crescimento de 4,2% no volume de energia em trânsito (clientes livres e concessionárias) no 4T10 e de 21,7% em 2010;
Revisão tarifária da EDP Escelsa em agosto de 2010 de + 7,19% e reajuste tarifário da EDP Bandeirante em outubro de 2010 de +5,46%.
Na comercialização:
O volume de energia comercializada no 4T10 foi 9,3% inferior ao registrado no 4T09. No acumulado do ano, houve decréscimo de 5,2%;
O preço médio de venda de energia praticado pela comercializadora do Grupo apresentou aumento de 39,0% no 4T10 em comparação ao 4T09. Contudo, retirando os efeitos do cancelamento de receitas realizado no 4T09 devido à sentença arbitral da Ampla, a variação na tarifa seria de 9,4%.
2.2. Gastos Operacionais
Os gastos operacionais totalizaram R$ 1.035,5 milhões no 4T10, o que representa aumento de 22,9% sobre o 4T09. Em 2010, os gastos operacionais cresceram 11,1%, totalizando R$ 3.842,3 milhões.
2.2.1. Gastos Não-Gerenciáveis
Os gastos não-gerenciáveis estão relacionados à compra de energia, encargos de uso da rede elétrica e taxa de fiscalização da Aneel que, em conjunto, aumentaram 41,4% no 4T10 em relação ao mesmo período do ano anterior e 15,2% no acumulado do ano.
A energia elétrica comprada para revenda totalizou R$ 695,2 milhões, incremento de 39,7%, resultado do maior volume consumido pelos clientes cativos (2,6%), além do acréscimo do preço médio da compra de energia reajustado pelas variações do IPCA e IGPM.
843 1.035
3.4603.842
4T09 4T10 2009 2010
Gastos Operacionais (R$ milhões)
+23%
+11%
Gerenciáveis29%
Não-Gerenciáveis
71%
Composição dos Custos Operacionais - 2010
Gastos Operacionais (R$ mil) 4T10 4T09 Var. 2010 2009 Var.
Gastos não Gerenciáveis
Energia Comprada para Revenda (695.249) (497.637) 39,7% (2.361.213) (2.117.711) 11,5%
Outros (12.433) (10.192) 22,0% (43.122) (39.426) 9,4%
Total dos Gastos não Gerenciáveis (782.105) (553.140) 41,4% (2.741.342) (2.379.735) 15,2%
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 7
Destaca-se: (i) a redução da energia comprada de Itaipu (-R$ 6,1 milhões), reflexo da redução da parte alocada às distribuidoras do Grupo (-2,9%), além da desvalorização do dólar médio praticado em 2010 frente a 2009, e à redução na tarifa em dólar de 1,6%; (ii) a compra em leilão (+R$ 79,5 milhões); (iii) a energia de curto prazo - CCEE (-R$ 14,9 milhões); e (iv) o aumento da energia comprada de outros supridores (+R$ 56,1 milhões).
Os encargos de uso da rede elétrica apresentaram crescimento de 20,9% no 4T10 quando comparado ao 4T09, totalizando R$ 156,0 milhões. No acumulado do ano, os custos totalizaram R$ 656,4 milhões, com crescimento de 25,6% em relação ao ano anterior, resultado de: (i) aumento da demanda contratada do uso do sistema de transmissão; (ii) aumento da conta de ESS (Encargo de Serviços do Sistema) devido, principalmente, ao despacho de térmica por restrição elétrica e pelo menor volume de chuvas no período, resultando em ação do ONS de maior despacho de usinas termelétricas; e (iii) maior cobrança do EER (Encargo de Energia de Reserva), pois no ano de 2010 novas usinas destinadas a aumentar a segurança no fornecimento de energia ao SIN foram agregadas, impactando no acréscimo deste encargo.
2.2.2 Gastos Gerenciáveis Os gastos gerenciáveis estão relacionados, principalmente, às despesas operacionais com pessoal, material, serviços de terceiros e outros. Excluindo-se as despesas com depreciação e amortização, esses gastos totalizaram R$ 160,6 milhões e apresentaram redução de 19,2% no 4T10 em relação ao 4T09.
Energia Comprada para Revenda (R$ mil) 4T10 4T09 Var. 2010 2009 Var.
Depreciação e amortização (92.726) (90.625) 2,3% (357.978) (334.106) 7,1%
Total dos gastos gerenciáveis (253.353) (289.474) -12,5% (1.100.956) (1.079.801) 2,0%
IGP-M (últimos 12 meses)* 11,3% - 11,3%
* Fonte: FGV
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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 8
As principais variações no 4T10 em relação ao mesmo período do ano anterior são apresentadas abaixo: Na conta de gastos com pessoal, a redução de R$ 2,3 milhões (-3,5%), no trimestre, resulta principalmente da combinação dos seguintes efeitos: (i) Efeito não recorrente devido a reavaliação e reversão parcial do saldo de passivos atuariais do benefício pós-emprego aos colaboradores aposentados na EDP Escelsa (-R$ 9,6 milhões); (ii) Redução dos valores relativos à previdência privada em 2010, suportado pela revisão do laudo atuarial na EDP Bandeirante (-R$ 2,5 milhões); (iii) Suspensão da transferência para investimentos da mão de obra indireta administrativa nas empresas do setor elétrico, em cumprimento ao Despacho Aneel nº 4097 de 30/12/2010 e Nota Técnica Aneel - processo 48500.002410/2001-07 (+R$ 5,8 milhões); (iv) Aumento de remuneração devido aplicação dos dissídios coletivos (+6,5% em média), que acarreta maiores encargos sobre a folha de pagamentos (+1,8 milhão); (v) Maior pagamento de horas-extras em função de acordo sindical e também reajuste salarial que impactou a base de cálculo nos meses de Nov./10 e Dez./10 (+ R$ 1,2 milhões); (vi) Crescimento de gastos com treinamento e capacitação dos colaboradores do Grupo (+ R$ 1,0 milhão). Na conta materiais, o decréscimo de R$ 1,0 milhão (-18,5%), no 4T10 em relação ao 4T09, deve-se à menor utilização de materiais de iluminação, ferragens e intervenções na rede. No item serviços de terceiros, o incremento de R$ 10,9 milhões (+13,0%) entre os trimestres deve-se, em parte, aos repasses dos reajustes contratuais de nossos prestadores de serviços, em conjunto com: (i) Suspensão da transferência para investimentos da mão de obra indireta dos prestadores de serviço administrativos nas empresas do setor elétrico, pelo mesmo critério aplicado aos colaboradores na rubrica de Pessoal (+ R$ 3,1 milhões); (ii) Incremento nos custos do serviço de leitura e faturamento devido ao crescimento vegetativo da base de clientes e substituição de um prestador do serviço (+ R$2,3 milhões); (iii) Maiores desembolsos com consultorias empresariais e publicidade e propaganda (+ R$2,1 milhões); (iv) Aumento dos gastos com conservação/reparação do sistema elétrico e combate a inadimplência (+2,0 milhões); (v) Implantação do programa para recuperação de receitas, em que o número de inspeções e de equipes (de campo, comercial e técnica) foi incrementado e alcançada a redução de 0,6 p.p. no índice de perdas comerciais na EDP Escelsa (+ R$ 1,3 milhões). No item provisões para Devedores Duvidosos (PDD), Perdas e contingências o aumento de R$ 20,8 milhões reflete os seguintes eventos: (i) Constituição de provisão, na EDP Bandeirante, para devedores duvidosos sobre o saldo de energia de curto prazo contabilizados através da CCEE no 4T09 (+11,7 milhões); (ii) Reversão em dezembro de 2009, na comercializadora, das provisões constituídas ao longo do ano junto à Ampla, em virtude de sentença arbitral (-43,6 milhões); (iii) Constituição de provisão, na controladora, para possíveis perdas de contingências na Enersul, previstas no contrato da operação de permuta ao longo de 2009 (+7,7 milhões); (iv) Acréscimo de contingências cíveis, tributárias e trabalhistas reconhecidas pelas distribuidoras no 4T09 (+4,4 milhões). A redução de R$ 66,5 milhões na conta outros é decorrente dos seguintes efeitos: (i) Concessão em dezembro/10, pela Receita Federal do Brasil (RFB) - Parecer COSIT 27/2008, do direito de apropriação dos créditos fiscais não cumulativos de PIS/COFINS referente aos anos de 2006 a 2010 (- R$ 35,0 milhões); (ii) Reconhecimento de perdas decorrentes da atualização de depósitos judiciais nas distribuidoras no 4T09 (Programa REFIS), evento que não ocorreu no ano de 2010 (- R$ 21,2 milhões); (iii) Campanha de publicidade para divulgação da nova marca, evento que não ocorreu no ano de 2010 (- R$ 3,0 milhões); (iv) Menores valores reembolsados pela EDP – Energias do Brasil à Enersul referente às perdas decorrentes de contingências, item previsto no contrato da operação de permuta (- R$ 2,1 milhões); (v) Decréscimo das contribuições e donativos, incluindo Instituto EDP (- R$ 1,7 milhão).
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Nota: Os valores de 2007 e 2008 não contemplam os CPCs. Considera ajustes IFRS a partir de 2009.
Em 2010, os gastos gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, totalizaram R$ 743,0 milhões (-0,4%), sendo este o terceiro ano consecutivo de redução. Pela entrada em operação da PCH Francisco Grós (anteriormente denominada Santa Fé), incorporação da linha de transmissão e subestação Cacimba-Linhares e do Sistema Comercial, ambos na área de concessão da EDP Escelsa, além do maior nível de imobilização de obras em andamento nas distribuidoras, a conta de depreciação e amortização totalizou R$ 358,0 milhões no ano de 2010, com aumento de 7,1% no ano.
2.3. EBITDA
* percentuais não consideram as eliminações intragrupo.
No 4T10, o EBITDA atingiu R$ 420,1 milhões, representando um aumento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano, o EBITDA consolidado totalizou R$ 1.550,0 milhões, acima 3,6% do apresentado no ano de 2009.
Na geração, o valor do EBITDA totalizou R$ 207,1 milhões no 4T10, crescimento de 3,3% em relação ao 4T09, decorrente do aumento no volume (+9,5%) reflexo da estratégia de sazonalização, com maior alocação de energia no segundo semestre deste ano. O EBITDA registrado no acumulado do ano atingiu R$ 738,0 milhões, acréscimo de 1,4% na comparação com 2009.
Na distribuição, o EBITDA totalizou R$ 226,9 milhões no 4T10, com crescimento de 4,6% em relação ao 4T09. No acumulado do ano, o EBITDA totalizou R$ 854,9 milhões, 4,1% superior ao de 2009.
Na comercialização, o EBITDA totalizou R$ 1,8 milhão no 4T10 com redução de 82,2% em relação ao 4T09. No acumulado do ano, a redução foi de 36,5%, totalizando R$ 22,5 milhões. Essas reduções decorrem, principalmente, do impacto não recorrente, em 2009, de reversão de provisão.
O resultado financeiro líquido consolidado no 4T10 foi negativo, totalizando R$ 39,5 milhões, com um aumento de 27,6% em comparação ao 4T09, embora a receita financeira tenha apresentado incremento de R$ 107,8 milhões no mesmo período, em função de ajustes a valor presente de R$ 80,5 milhões que foram compensados por –R$ 78,6 milhões, também de ajustes a valor presente, na rubrica de despesas financeiras. Além dos ajustes a valor presente, o resultado financeiro é justificado principalmente pelos seguintes fatores:
(i) menor resultado cambial líquido, efeito da valorização do real frente ao dólar; (i) redução de juros e multas pela adesão ao Programa Refis; (iii) Despesas de atualização monetária de REFIS e contratos de mútuo; e (iv) aumento das despesas financeiras, como resultado da marcação a mercado e efeitos das operações de swap e hedge dos derivativos de Pecém. A variação entre os anos de 2010 e 2009 é explicada, em sua maioria, pelos seguintes eventos:
(i) ajuste a valor presente de +R$ 86,9 milhões na receita financeira e de – R$ 88,9 milhões na despesa financeira (-R$ 2 milhões); (ii) menor despesa com encargos das dívidas devido à substituição positiva das obrigações com melhora do perfil de endividamento, refletindo em alongamento do prazo médio de 4,3 anos em dezembro de 2009 para 5,1 anos em dezembro de 2010, com redução do custo financeiro de 8,9% para 8,8% a.a. (+R$ 28,0 milhões); (iii) impacto positivo no resultado financeiro referente à atualização monetária indexada à taxa Selic de depósitos judiciais e parcelamento de impostos decorrente da adesão ao programa REFIS (+R$10,9 milhões); (iv) e também indexado à taxa Selic, reconhecimento de créditos fiscais/tributários decorrentes do pronunciamento Cosit/27 da Secretaria da Receita Federal (+R$ 17,0 milhões); (v) aumento de receitas de aplicações financeiras pelo maior saldo médio de caixa e disponibilidades entre os anos de 2010 e 2009 (+R$ 36,7 milhões); (vi) ganho não-recorrente no ano anterior ocasionado pela venda da ESC 90 (-R$ 74,8 milhões); e (vii) aumento das despesas financeiras com resultado da marcação a mercado e menores receitas financeiras dos derivativos associados ao equity e ao financiamento da construção de Pecém I (-R$ 103,0 milhões).
397 420
214
(229)
38
EBITDA4T09
ReceitaLíquida
GastosNão-Gerenciáveis
GastosGerenciáveis*
EBITDA4T10
Formação do EBITDA (R$ milhões)
Resultado Financeiro (R$ mil) 4T10 4T09 Var. 2010 2009 Var.
Resultado líquido de operações de swap e hedge (6.026) 11.471 n.d. (18.162) (16.629) 9,2%
Total (39.506) (30.958) 27,6% (177.013) (82.013) 115,8%
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 11
2.5. Outros Resultados Na rubrica outros resultados vale destacar dois efeitos: (i) +R$ 46,2 milhões da alienação da ESC 90, contabilizado em 2009 e (ii) -R$ 12,5 milhões (-R$ 5,4 milhões no 3T10 e -R$ 7,1 milhões no 4T10) devido à constituição de provisão para perda no projeto Terra Verde em 2010.
2.6. Lucro Líquido O lucro líquido consolidado do 4T10 totalizou R$ 200,7 milhões, 1,0% superior ao mesmo período do ano anterior. Além dos efeitos demonstrados no EBITDA, o lucro foi impactado pelos efeitos negativos do resultado financeiro e de outros resultados. No acumulado do ano, o lucro líquido registrado foi de R$ 582,5 milhões, 16,3% inferior ao acumulado em 2009 devido ao impacto de R$ 121 milhões da alienação da ESC 90 no resultado do ano anterior. Excluindo esse efeito não recorrente, o lucro líquido teria apresentado crescimento de 1,4%.
*Em 2009, o lucro líquido inclui R$ 121 milhões referentes à alienação de ESC 90.
*Inclui Outras Receitas/Despesas Operacionais e Participações Minoritárias.
199 201
696583
17,3%14,7% 15,1%
11,6%
4T09 4T10 2009 2010
Lucro Líquido (R$ milhões) e Margem Líquida (%)
199 23
(2) (9)7
(17)201
Lucro Líquido4T09
EBITDA Deprec. &Amort.
ResultadoFinanceiro
OutrosResultados*
IR e CS Lucro Líquido4T10
Formação do Lucro Líquido (R$ milhões)
121*
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 12
CDI35,1%
TJLP47,2%
Pré Fixada16,7%
IGP-M1,0%
Dívida Bruta por Indexador(31/12/2010)
33.. EEnnddiivviiddaammeennttoo A dívida bruta consolidada totalizou R$ 3.385,9 milhões em 31 de dezembro 2010, praticamente estável em relação a 30 de setembro de 2010 (R$ 3.437,9 milhões), uma vez que, o desembolso recebido do financiamento para Pecém foi compensado pela amortização de debêntures da Investco no trimestre não alterando de forma relevante o saldo da mesma. A dívida líquida, considerando o valor de R$ 1.126,4 milhões de caixa e disponibilidades, alcançou R$ 2.259,5 milhões em 31 de dezembro de 2010, aumento de 3,8% em relação a setembro de 2010 (R$ 2.176,9 milhões), devido à redução de 10,7% (R$ 134,5 milhões) no saldo de caixa e disponibilidades face à amortização das debêntures da Investco e investimentos no projeto de Pecém. Em função da aplicação do novo padrão contábil brasileiro, com convergência ao IFRS, deixou-se de considerar o saldo de ativos e passivos regulatórios no cálculo do endividamento líquido da Companhia.
Do total da dívida bruta, em 31 de dezembro de 2010, 7,9% estavam denominados em moeda estrangeira, 99,7% dos quais protegidos da variação cambial por meio de instrumentos de hedge, resultando em uma exposição líquida de 0,3%. É importante mencionar que o empréstimo de longo prazo em dólar foi objeto de contratação tanto de hedge cambial quanto de swap de taxa de juros (de Libor para taxa fixa). O custo médio da dívida do Grupo em dezembro de 2010 era de 8,8% ao ano, em comparação a 8,9% ao ano no final de 2009, levando-se em consideração os juros capitalizados das dívidas. Ambos refletem a adoção do CPC 20. O prazo médio da dívida consolidada passou de 4,3 anos em dezembro de 2009 para 5,1 anos em dezembro de 2010.
2.778,5
607,4 1.126,4
3.385,9
2.259,5 2.176,9 2.091,3
Dívida Bruta2010
(-) Disp. e Títulosa receber
Dívida Líquidadez. 2010
Dívida Líquidaset. 2010
Dívida Líquidadez. 2009
Composição da Dívida Líquida (R$ milhões)
Longo Prazo
Curto Prazo
Longo Prazo
Curto Prazo
EDP Bandeirante21,7%
EDP Escelsa22,2%
Energest5,7%
Enerpeixe17,2%
Investco5,8%
Pecém27,4%
Dívida Bruta por Empresa(31/12/2010)
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 13
* EBITDA dos últimos 12 meses. Considera ajustes IFRS a partir de dez./2010.
1,8 x
1,4 x 1,3 x1,5 x 1,5 x 1,5 x
Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10
Dívida Líquida/EBITDA*
A relação dívida líquida/EBITDA encerrou o 4T10 em 1,5x.
* Valores consideram principal + encargos + resultados de operações de hedge
A dívida de curto prazo totaliza R$ 607,4 milhões. Desse montante, R$ 314,4 milhões referem-se à distribuição e R$ 293,0 milhões à geração. Ao longo do primeiro trimestre de 2011, haverá amortizações de: (i) última parcela das debêntures (3ª emissão) da EDP Bandeirante e empréstimos junto ao BID, totalizando R$ 112 milhões, aproximadamente; e (ii) vencimentos decorrentes dos financiamentos tomados para a construção das usinas na geração.
44.. IInnvveessttiimmeennttooss Os investimentos da EDP Energias do Brasil totalizaram R$ 476,8 milhões no 4T10 e estão divididos entre distribuição (36%), geração (63%) e outros (1%). No acumulado do ano, atingiram R$ 1.054,7 milhões (1,7% acima da projeção divulgada no 2T10).
Devido ao novo padrão contábil internacional, os investimentos realizados no ano de 2010 na distribuição estão deduzidos dos valores de doações e subvenções (ICPC 01) de R$ 15,5 milhões na EDP Bandeirante e R$ 26,8 milhões na EDP Escelsa e acrescidos da capitalização de juros (CPC 20/IAS 27) sendo R$ 11,4 milhões na EDP Bandeirante e R$ 12,7 milhões na EDP Escelsa. Desse modo, os investimentos no ano de 2010 totalizaram R$ 376,8 milhões. No 4T10 os valores somaram R$ 165,2 milhões, 66,5% acima do verificado no 4T09. No segmento de geração, os maiores investimentos foram alocados na construção de Pecém I, tanto no 4T10 quanto nos 12M10, sendo +4,1% acima da projeção anual divulgada como guidance no 2T10. Os investimentos em Pecém estão em linha com os desembolsos e cronograma estabelecido. Além do investimento destacado acima, as variações entre os trimestres comparáveis são reflexo de: (i) Enerpeixe: menores pagamentos decorrentes de renovações de licenças ambientais e operacionais em 2009; (ii) Energest: intensificação das repotenciações no 4T10; (iii) Lajeado: inclui ajustes de CPC 25 (Provisões, Passivos e Ativos Contingentes) no valor de R$ 17,9 milhões e o restante dos investimentos tiveram foco em meio ambiente; e (iv) PCH Francisco Grós (anteriormente denominada PCH Santa Fé): pagamento da linha de transmissão no 4T10.
EDP Bandeirante Valor Bruto 92.944 58.140 59,9% 204.434 147.565 38,5% (-) Doações e Subvenções (3.166) (5.948) -46,8% (15.486) (9.962) 55,5% Valor Líquido 89.778 52.192 72,0% 188.948 137.603 37,3%EDP Escelsa Valor Bruto 78.351 59.994 30,6% 214.600 221.431 -3,1% (-) Doações e Subvenções (3.010) (12.993) -76,8% (26.775) (37.918) -29,4% Valor Líquido 75.341 47.001 60,3% 187.825 183.513 2,3%
2010 2009 %4T10 4T09 %
Investimentos (R$ mil) 2010 2009 %4T10 4T09 %
305477
786
1.055
4T09 4T10 2009 2010
Capex (R$ milhões)
+56,3%
+34%
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 15
- Status dos Projetos de Geração em Construção UTE PORTO DO PECÉM I A UTE Porto do Pecém I utilizará carvão mineral importado e terá capacidade instalada de 720 MW, dos quais 615 MW foram vendidos pelo Grupo no leilão A-5 realizado em outubro de 2007. O cronograma de implantação prevê início de operação comercial da planta anterior a janeiro de 2012, data em que se inicia o compromisso de entrega de energia assumido no Mercado Regulado. A usina utilizará tecnologia de ponta na combustão do carvão (Low NOx burner) em conjunto com dessulfurizadores (“FGD”) para reduzir as emissões e cumprir com as mais rigorosas exigências encontradas nas legislação brasileira e internacional. Ao longo de 2010, o avanço do projeto ocorreu conforme planejado, chegando ao final do ano com um progresso físico de 87,7% do total do projeto. Durante o ano, o investimento correspondente à participação da EDP Energias do Brasil totalizou R$ 504,8 milhões no empreendimento. Entre as principais realizações do 4º trimestre de 2010, estão: (i) a conclusão da Linha de Transmissão/Subestação 230 KV com conexão à SE Cauípe (CHESF), já energizada e da Adutora de Água Bruta; (ii) 8,7 milhões de homens/hora trabalhados sem acidente com afastamento; e (iii) aquisição de 770.000 toneladas de carvão (11 navios) para uso em testes, comissionamento e início de operação (a aportar em abril/2011). Do ponto de vista regulatório, ainda em 2010, foram assinados os contratos que autorizam a conexão e operação no Sistema Interligado Nacional e feita a adesão à CCEE – o que já permitiria iniciar operações de compra e venda de energia.
Abaixo são apresentadas fotos da obra de Pecém:
Outras informações sobre a usina estão disponíveis no site www.energiapecem.com.br.
Atividade Peso Relativo Progresso AtingidoEngenharia 3,8% 99,7%Suprimentos 69,4% 99,0%Construção 26,1% 58,4%Comissionamento e Partida 0,7% 0,0%
100,0% 87,7%
Evolução da Contrução da UTE Porto do Pecém I
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 16
TRAMANDAÍ A EDP Renováveis Brasil S.A, empresa em que a EDP Energias do Brasil possui 45% de participação, começou em 15 de março de 2010 a construção do Parque Eólico ELEBRÁS Cidreira I, no município de Tramandaí, Estado do Rio Grande do Sul, com capacidade de 70 MW. Este é um projeto do Proinfa em que o PPA inicia em 2011, com prazo de 20 anos e com tarifa média de R$ 204/MWh (tarifa base 2004). O investimento estimado na usina é de cerca de R$ 300 milhões e o funding foi feito por um empréstimo-ponte com o Banco do Brasil. O financiamento de longo-prazo está sendo estruturado. Conforme tabela abaixo, o Parque de Tramandaí está em fase final de conclusão com previsão de entrada em operação até o mês de maio de 2011.
Com este empreendimento, a capacidade instalada da EDP Renováveis Brasil em energia eólica passará dos atuais 14 MW para 84 MW. O Parque Eólico em Tramandaí é um dos projetos eólicos incorporados pela empresa com a aquisição da Elebrás Projetos S.A, em 2009. Abaixo é apresentada uma foto dos aerogeradores instalados no parque de Tramandaí:
PCHs CABEÇA DE BOI E FAZENDA Em 03 de Novembro de 2010, a Companhia adquiriu 02 (dois) projetos no estado do Mato Grosso, pertencentes ao Grupo Bertin, totalizando 49,5 MW de capacidade instalada e 27,5 MW médios de energia assegurada. O projeto da PCH Cabeça de Boi tem 30 MW de capacidade instalada e o da PCH Fazenda, 19,5 MW. Ambos os projetos detém autorização da Aneel para exploração, licenças de instalação já emitidas pela Secretaria Ambiental do Estado do Mato Grosso e prazos de concessão até 05/08/2038. O fechamento definitivo da aquisição dos projetos depende do cumprimento de algumas condições precedentes, entre elas a formalização das transferências das autorizações e licenças para o Grupo EDP.
Etapa Progresso AtingidoParque Eólico Obra Civil 100% Montagem 100% Circuito Média Tensão 100%Subestação Obra Civil 90% Montagem do Transformador 90%Linha de Tranmissão Obra Civil 100% Montagem 74% Conexão 0%
Evolução da construção do Parque Eólico de Tramandaí
O volume de energia vendida pelas usinas do Grupo no 4T10 alcançou 2.386 GWh, crescimento de 9,5% em relação aos 2.180 GWh vendidos no 4T09. No acumulado do ano, o volume de energia vendida totalizou 8.309 GWh, 4,0% superior ao registrado no mesmo período de 2009, resultado da sazonalização dos contratos de venda de energia requerida pelos clientes, com uma alocação maior no segundo semestre de 2010. O resultado de geração também foi impactado positivamente devido à venda de energia de curto prazo a um Preço médio de Liquidação das Diferenças (PLD) 6,7 vezes superior ao registrado no 4T09. A Receita de geração poderia ter sido superior em, aproximadamente, R$ 10 milhões caso não houvesse o Procedimento Operativo de Curto Prazo instituído pela ONS, que reduziu a alocação de energia disponível para comercialização das usinas hidroelétricas. Por outro lado, a estratégia de sazonalização evitou que a Companhia necessitasse comprar mais energia e ficasse exposta a um PLD elevado. O quadro a seguir mostra o volume de energia vendida e o preço médio de venda do Grupo:
No 4T10, o preço médio da geração foi 4,0% inferior ao verificado no 4T09, reflexo da queda de 13,6% no preço médio da energia vendida pela Lajeado. Em 2010, o preço médio da geração foi 0,8% inferior ao verificado em 2009, reflexo da queda de 7,1% no preço médio da energia vendida em Lajeado. Esta redução deve-se à operação mencionada acima. Como o preço de venda foi superior ao preço de compra, esta operação agregou margem à Companhia; no entanto, os preços de compra e venda foram inferiores à média dos outros contratos da geradora, reduzindo assim o preço médio de venda de todo o portfólio. Excluindo-se esse contrato, o incremento no preço médio de venda de Lajeado seria de 3,4% e no consolidado de 3,9%;
* Preço médio da energia vendida da geração = receita de suprimento de energia / volume de energia vendida da geração
Enerpeixe Energest Lajeado Total Total
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 18
- Expansão da Capacidade de Geração
A capacidade instalada do Grupo em dezembro de 2010 foi de 1.741 MW. O gráfico a seguir mostra a evolução da capacidade de geração do Grupo, considerando apenas os projetos já em andamento. O parque eólico de Tramandaí, com previsão de entrada em operação no mês de maio de 2011, agregará 31,5 MW à capacidade instalada do Grupo. Em 2012, com a entrada em operação comercial de Pecém I (360 MW) e a finalização da repotenciação da UHE Mascarenhas (17,5 MW), a capacidade instalada total atingirá 2.150 MW. Adicionalmente, em novembro de 2010, a Companhia adquiriu dois projetos de PCHs que totalizam 49,5 MW de capacidade instalada, fazendo com que a capacidade futura total alcance 2.200 MW. No entanto, o fechamento definitivo da aquisição dos projetos depende do cumprimento de algumas condições precedentes.
5.2. Distribuição
O quadro seguinte detalha o número de clientes e o volume de energia por classe de consumo das distribuidoras EDP Bandeirante e EDP Escelsa, assim como as variações em relação ao mesmo período do ano anterior.
Itens em R$ mil ou %EDP Bandeirante EDP Escelsa EDP Bandeirante EDPEscelsa
Nota: PCH Francisco Grós era anteriormente denominada Santa Fé. (1) UHE Suíça e 2 turbinas da PCH Rio Bonito; (2) 45% da EDP Energias do Brasil na EDP Renováveis Brasil; (3) UHE Mascarenhas; (4) PCH’s Cabeça de Boi e Fazenda
Energia vendida a clientes finais: cresceu 2,6% no trimestre impulsionada pela recuperação da classe industrial. No acumulado de 2010, o crescimento verificado foi de 5,8%.
Residencial e Comercial: crescimentos consolidados de 3,8% e 1,7%, respectivamente. Em 2010, os aumentos foram de 4,0% e 4,2%, respectivamente. Estes resultados refletem o aquecimento econômico no período, com impactos positivos sobre a renda e o consumo.
Industrial: o crescimento de 3,1% no trimestre é reflexo da recuperação do consumo das indústrias. Þ EDP Bandeirante: recuperação nos segmentos de Metalurgia, Produtos Químicos, Veículos Automotores e Produtos Alimentícios.
Total Energia Distribuída 5.966.775 5.783.988 3,2% 23.748.900 21.313.165 11,4% 2.740.729 2.667.974 2,7%
Notas:
Outros = Poder público + Iluminação pública + Serviço público
USD = Uso do Sistema de Distribuição
Evolução do Mercado
4T10 4T09 2010 2009
Clientes (unid.)
2009
Volume (MWh) Volume (MWh)
2010
Residencial19%
Industrial11%
Comercial12%
Rural6%
Outros6%
Energia em Trânsito41%
Suprimento + Cons. Próprio5%
EDP Escelsa - 4T10
Residencial22%
Industrial23%
Comercial12%
Rural1%
Outros6%
Energia em Trânsito36%
Suprimento + Cons. Próprio0,3%
EDP Bandeirante - 4T10
CCoonnssuummoo ppoorr CCllaassssee ((MMWWhh))
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 20
Þ EDP Escelsa: recuperação, principalmente, nos segmentos de Extração Mineral, Químico e Minerais não Metálicos.
No acumulado do ano, o segmento industrial cresceu 9,8% comparado com o ano anterior.
Rural: apresentou redução de 1,6% no consumo do trimestre devido a redução de 1,5% no consumo rural na EDP Escelsa, influenciada pela forte estiagem do fim do ano de 2009, que resulta em maior necessidade de acionamento de sistemas de irrigação. No acumulado do ano de 2010, no entanto, houve aumento de 8,5% em comparação ao ano anterior.
MMeerrccaaddoo LLiivvrree
A energia para atendimento ao consumo dos clientes livres registrou crescimento de 4,2% no trimestre. Este crescimento reflete a recuperação do consumo das indústrias. Em ambas as distribuidoras, houve migração, ao longo do ano, de 12 clientes cativos para o ambiente livre.
Þ EDP Bandeirante apresentou redução de 1,6% no trimestre devido à retomada da autoprodução de energia elétrica de um cliente livre. Þ EDP Escelsa houve aumento de 12,6% no trimestre, devido à parada temporária da autoprodução de energia elétrica de um cliente.
- Base Tarifária Os reajustes anuais, bem como as revisões periódicas das distribuidoras do Grupo, ocorrem em datas específicas, conforme o quadro abaixo: Concessionária Reajuste Revisão Periódica
EDP Bandeirante 23 de outubro A cada quatro anos a partir de 2003, sendo a próxima em 2011
EDP Escelsa 07 de agosto A cada três anos a partir de 1998, sendo a próxima em 2013
Distribuidora 2010
Reajuste Revisão
EDP Bandeirante +5,46% -
EDP Escelsa - +7,19%
O quadro seguinte mostra a tarifa média por classe e por distribuidora no período:
EDP BANDEIRANTE
Residencial 319,80 308,19 3,8%
Industrial 247,44 245,97 0,6%
Comercial 287,59 283,82 1,3%
Rural 208,09 222,27 -6,4%
Outros 226,38 226,02 0,2%
Média - Cliente Final 277,68 273,12 1,7%
EDP ESCELSA
Residencial 335,39 323,61 3,6%
Industrial 271,23 271,60 -0,1%
Comercial 323,30 322,35 0,3%
Rural 193,21 188,97 2,2%
Outros 253,09 247,12 2,4%
Média - Cliente Final 294,16 289,06 1,8%
Referem-se à Receita sem ICMS e RTE
Tarifa Média (R$/MWh) 2010 2009 Var.
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 21
6,6% 6,5%6,5% 6,7%
6,6%
6,3% 6,1% 6,0% 5,9% 5,7%
Dez 2009 Mar 2010 Jun 2010 Set 2010 Dez 2010
Perdas e diferençasmédia dos últimos 12 meses findos no mês
Comerciais Técnicas
12,9% 12,7% 12,3%12,5% 12,6%
O aumento da tarifa média em ambas as distribuidoras é reflexo dos reajustes tarifários ocorridos em agosto/10 (EDP Escelsa) e outubro/09 (EDP Bandeirante). Na EDP Bandeirante, a queda de 6,4% na tarifa média da classe rural deve-se ao maior consumo das cooperativas na condição de permissionárias, com menores tarifas.
- Balanço Energético Consolidado
O volume de energia requerida pelo sistema de distribuição composto pelas concessionárias da EDP Energias do Brasil totalizou 7.555 GWh no 4T10. Do total, 59% foram para a EDP Bandeirante e 41% para a EDP Escelsa.
O fornecimento para clientes finais, consumo próprio e suprimento absorveu 4.517 GWh e a energia em trânsito, distribuída a clientes livres, 2.555 GWh.
- Perdas O gráfico ao lado apresenta o total das perdas e diferenças na distribuição de energia elétrica, expressas como um percentual médio do total da energia requerida no período. Nota-se a tendência de redução de perdas no ano de 2010, passando de 12,9% em dez/09 para 12,3% em Dez/10.
As perdas comerciais apresentaram aumento de 0,06 p.p. na Bandeirante e redução de 0,61 p.p. na Escelsa no acumulado de 12 meses até dezembro de 2010 em comparação à setembro 2010. No 4T10, as distribuidoras da EDP Energias do Brasil, Bandeirante e Escelsa, desembolsaram um total de R$ 27,6 milhões em programas de combate às perdas. Do total de recursos
Itaipu + Proinfa Perdas Transmissão1.231.591 60.489 Energia
Leilão Perdas de Itaipu2.927.801 46.728Outros Vendas C.Prazo830.622 365.574 7.071.556
Energia em Trânsito Ajustes C.Prazo 2.554.829 495
BALANÇO ENERGÉTICO - 4T10 (MWh)
Suprimento
Fornecimento
Requerida
Energia em Trânsito789.200
3.610.198Perdas e Diferenças
117.329
2.554.829
= ( - ) = ( - )
6,0%
6,8%
5,7%
6,7%
5,9% 6,1%5,6%
6,3%
5,6% 5,7%
EDP Bandeirante EDP Escelsa
Perdas Comerciaismédia dos últimos 12 meses findos no mês
direcionados a esses programas, R$ 23,0 milhões foram para investimentos operacionais (substituição de medidores, instalação de rede especial e telemedição) e R$ 4,6 milhões para despesas gerenciáveis (inspeções e retirada de ligações irregulares). No período, nossas concessionárias realizaram aproximadamente 60,5 mil inspeções, 8,0 mil regularizações de ligações clandestinas e retiradas de 30,6 mil ligações irregulares que resultaram na recuperação de receitas de cerca de R$ 9,0 milhões.
- Indicadores de Produtividade No encerramento do 4T10, o quadro de colaboradores das distribuidoras da EDP Energias do Brasil era de 2.032 profissionais. Os indicadores de produtividade anualizados na distribuição estão demonstrados nos gráficos abaixo:
- Ativos e Passivos Regulatórios A tabela abaixo apresenta os saldos e a variação de ativos e passivos regulatórios que deixaram de ser contabilizados, conforme o novo padrão contábil brasileiro (IFRS):
Programa de Combate às Perdas 1T10 2T10 3T10 4T10 2010
TOTAL PASSIVOS 126.358 130.846 118.726 72.758 245.084 203.604
TOTAL LIQUIDO 13.768 2.254 (24.045) 45.407 (10.277) 47.661
Variação líquida
Impacto no Resultado (11.514) 69.452 57.938
BANDEIRANTE ESCELSA CONSOLIDADO
11.514 (69.452) (57.938)
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DO 4T10 PPáágg.. 23
5.3. Comercialização
O volume de energia comercializada totalizou 2.225 GWh no 4T10, representando um decréscimo de 9,3% em relação ao mesmo período de 2009. A redução deve-se, em parte, ao grande volume de energia comercializada em contratos de curto prazo no 4T09, quando as vendas atingiram 2.453 GWh. No acumulado do ano, o volume comercializado diminuiu 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Neste trimestre, a receita líquida apresentou aumento de 32,8% em relação ao mesmo período de 2009. A receita do 4T09 foi afetada negativamente pelo cancelamento de vendas do contrato com a Ampla, onde a sentença arbitral não reconheceu as diferenças de faturamento que foram estornados em novembro de 2009. Já o custo da energia vendida no trimestre aumentou 3,9%. A tarifa média de venda no 4T10 foi 39,0% superior ao do 4T09, retirando os efeitos do cancelamento de receitas realizado no 4T09 devido à sentença arbitral da Ampla, a variação na tarifa seria de 9,4%. No ano de 2010, a receita caiu 2,9% devido à redução do volume de venda. A redução da receita líquida resultou em um EBITDA acumulado no ano de R$ 22,5 milhões, com redução de 36,5% em relação a 2009. Vale ressaltar que o resultado de 2009 incluiu os contratos do leilão de ajuste, que aumentaram tanto o volume quanto o preço médio de comercialização da EDP. A redução do volume comercializado foi fruto de uma estratégia de aproveitar as oportunidades no segmento de curto prazo ao longo de 2009, quando o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) estava em patamares reduzidos, favorecendo a liquidez do mercado.
2.223 2.145
1.255
23179
970
2.4532.225 2.225
Vendas 4T09 Vendas 4T10 Compras 4T10
Volume de Energia Comercializada (GWh)
Outros Empresas do Grupo ENBR
-3,5%
-65,6%
Itens em R$ mil ou % 4T10 4T09 Var. 2010 2009 Var.
Em 31 de dezembro de 2010, as ações da EDP Energias do Brasil estavam cotadas a R$ 38,71, encerrando o ano com valorização de 23,9% e superando os desempenhos do Ibovespa e do Índice de Energia Elétrica – IEE, que valorizaram, respectivamente, 1,0% e 12,0% em 2010. No 4T10, as ações valorizaram-se 7,4%, uma vez mais superando os desempenhos do Ibovespa (-0,2%) e do IEE (+6,8%) no período. O valor de mercado da Companhia em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 6,1 bilhões, em comparação a R$ 5,8 bilhões em setembro do mesmo ano. Houve negociação das ações da Companhia em todos os pregões de 2010, totalizando 81,5 milhões de ações negociadas no ano e 20,5 milhões no 4T10, com uma média diária de 329,9 mil ações no ano e de 336,7 mil ações no 4T10. O volume financeiro totalizou R$ 2.875,1 milhões no ano e R$ 749,8 milhões no 4T10, com volume médio diário de R$ 11,6 milhões no ano e R$ 12,3 milhões no trimestre.
6.2. Dividendos A EDP Energias do Brasil tem como política distribuir dividendos e/ou juros sobre o capital próprio no valor mínimo equivalente a 50% do lucro líquido ajustado da Companhia, calculado em conformidade com o artigo 189 da Lei das Sociedades por Ações, com as práticas contábeis brasileiras e com as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Cotação em 31/12/2010
Cotação em 31/12/2009
% em 2010Capitalização de mercado (R$ milhões)
Energias do Brasil (ENBR3) 38,71 31,24 23,9% 6.147
Em 02 de março de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o pagamento de dividendos no montante de R$ 352,6 milhões, dependente de futura aprovação em Assembléia Geral. Este montante é 19% superior ao distribuído em 2009. O dividendo por ação totalizou R$ 2,22 em 2010, também 19% superior ao de 2009.
6.3. Capital Social
Em 31 de dezembro de 2010, o capital social da Companhia era representado na sua totalidade por 158.805.204 ações ordinárias nominativas. Do total de ações, encontram-se em circulação 55.622.847, em conformidade com o Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBovespa. No final de 2010, permaneciam em tesouraria 280.225 ações.
*ações em circulação (31/12/2010)
O mapa abaixo mostra a distribuição geográfica das ações que compunham o free float da EDP Energias do Brasil em 31/12/2010.
30%
70%
Base acionária*
Nacional Internacional
2,4%
97,6%
Base acionária*
Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas
EUA: 23% do float
Canadá: 2% do float
Am. Norte (25%)
Chile: 3% do float
Uruguai: 1% do float
Am. Latina (4%)
30% do float
Brasil (30%)
Luxemburgo: 12% do float
Reino Unido: 7% do float
Holanda: 3% do float
Irlanda: 1% do float
Outros: 4% do float
Europa (27%)
Japão: 5% do float
Cingapura: 2% do float
Arábia: 2% do float
Outros: 3% do float
Ásia (12%)
Austrália: 2% do float
Nova Zelândia: 1% do
float
Oceania (3%)
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77.. PPrróóxxiimmooss EEvveennttooss
03/03/2011
Teleconferência com apresentação de slides
(transmissão ao vivo de áudio e slides pela internet – www.edpbr.com.br/ri) Horário: 15h (horário de Brasília) Acesso: Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6361 Participantes que ligam dos EUA: +1 (888) 700-0802 Participantes de outros países: +1 (786) 924-6977 Senha para os participantes: EDP Energias do Brasil Replay disponível por 07 dias: +55 (11) 4688-6312 - código de acesso: 1546476
A EDP Energias do Brasil atua como holding de um grupo de empresas que têm como atividades gerar, comercializar e distribuir energia elétrica no mercado brasileiro. As distribuidoras, EDP Bandeirante e EDP Escelsa, atendem mais 2,7 milhões de clientes, localizados em 98 municípios, com uma população total de aproximadamente 8 milhões de habitantes. Os empreendimentos de geração conferem ao Grupo uma capacidade instalada atual de 1.741 MW. A Enertrade comercializou um total de 8.263 GWh no exercício de 2010, o que a posiciona como a terceira maior comercializadora privada de energia elétrica do Brasil.
“Este material pode incluir estimativas e declarações futuras. Essas estimativas e declarações futuras têm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou podem afetar os nossos negócios. Muitos fatores importantes podem afetar adversamente os resultados da EDP Energias do Brasil tais como previstos em nossas estimativas e declarações futuras. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes: (i) conjuntura econômica, política, demográfica e de negócios no País; (ii) interrupções do fornecimento de energia elétrica; (iii) falha na geração energia elétrica em virtude de escassez de recursos hídricos e interrupções do sistema de transmissão, problemas operacionais e técnicos ou danos físicos nas nossas instalações; (iv) alterações das tarifas de energia elétrica; (v) interrupção ou perturbação potenciais nos serviços das controladas da EDP Energias do Brasil; (vi) inflação, valorização e desvalorização do real; (vii) a extinção antecipada das concessões das controladas da EDP Energias do Brasil pelo Poder Concedente; (vii) aumento da concorrência no setor elétrico brasileiro; (viii) habilidade da EDP Energias do Brasil em implementar seu plano de investimentos, incluindo sua capacidade de obter financiamento quando necessário e em condições razoáveis; (ix) alterações na demanda de energia elétrica por consumidores; (x) regulamentos governamentais atuais e futuros relativos ao setor elétrico.
As palavras “acredita”, “pode”, “poderá”, “visa”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”, “espera” e outras palavras similares têm por objetivo identificar estimativas e projeções. As considerações sobre estimativas e declarações futuras incluem informações atinentes a resultados e projeções, estratégia, planos de financiamentos, posição concorrencial, ambiente do setor, oportunidades de crescimento potenciais, os efeitos de regulamentação futura e os efeitos da concorrência. Tais estimativas e projeções referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não assumimos a obrigação de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas em razão da ocorrência de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Em vista dos riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e declarações futuras constantes deste material podem não vir a se concretizar. Tendo em vista estas limitações, os acionistas e investidores não devem tomar quaisquer decisões com base nas estimativas, projeções e declarações futuras contidas neste material.”
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AA NN EE XX OO II EEDDPP -- EENNEERRGGIIAASS DDOO BBRRAASSIILL SS..AA..
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO - ATIVO
ANEXOS
31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009
CIRCULANTE 584.936 487.292 2.874.677 2.713.565
Caixa e equivalentes de caixa 285.812 233.440 1.126.449 1.102.022
Títulos a receber 1.121 - 8.659 5.999
Ativo financeiro indenizável - - 823 823
Consumidores e concessionárias - - 888.806 901.781
Impostos e contribuições sociais 85.966 75.036 540.314 419.305
Dividendos a receber 169.312 136.108 - (0)
Estoques - - 28.112 13.199
Cauções e depósitos vinculados 222 2.168 62.898 69.587
Despesas pagas antecipadamente 190 4 5.254 2.615
Ativos financeiros disponíveis para venda 40.801 39.086 40.801 39.086
Outros créditos 1.512 1.450 172.561 159.148
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo 176.439 325.582 1.567.868 1.373.223
Títulos a receber 21.506 23.380 18.755 21.938
Ativo financeiro indenizável - - 397.324 325.262
Consumidores e concessionárias - - 63.733 64.862
Impostos e contribuições sociais - - 35.933 31.078
Imposto de renda e contribuição social diferidos 9.784 - 778.680 748.285
Partes relacionadas 116.622 175.871 - -
Adiantamentos para futuros aumentos de capital 4.075 69.217 458 -
Cauções e depósitos vinculados 8.693 5.122 239.669 130.797
* Energest Consolidado inclui Castelo Energética S.A, Pantanal Ltda, Santa Fé S.A, Costa Rica Ltda, Evrecy S.A.e Energest S.A. com as devidas eliminações intragrupo
* A DRE acima considera 100% da Lajeado Energia e 100% da Investco com as respectivas eliminações intra-grupo, as participações dos minoritários na Investco e partes beneficiárias na Lajeado Energia. No ano de 2009 a EDP Lageado Energia integra o grupo.
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AA NN EE XX OO VVIIII EEDDPP -- EENNEERRGGIIAASS DDOO BBRRAASSIILL SS..AA.. –– DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO