…do início ao verde… Coberturas verdes vêm sendo cada vez mais aplicadas, desenhando de modo diverso e particular, um pouco da flora no meio urbano. Projetos surgem abusando da criatividade e da variação da escala, passando por pequenas, médias e grandes construções, delineando uma nova tendência. As superfícies aplicadas são as mais diversas, desde pontos de ônibus até aeroportos, buscando sempre o contato mais direto do usuário com a natureza e seus benefícios. No Brasil, os projetos de cobertura verde ainda se encontram muito tímidos, em contraponto à grande variedade internacional. Rockefeller Center Roof Gardens Palais Omnisports de Paris A aplicação das coberturas verdes pode ser muito versátil. No Estádio coberto de tênis em Paris, ela foi aplicada sob paredes a 45º, que contornam as quadras. O Estádio possui uma estrutura piramidal e foi totalmente revestido externamente por grama. Para realizar a cobertura os arquitetos utilizaram um sistema onde uma grelha plástica contém os painéis de vegetação, permitindo sua implantação na inclinação desejada. Para realizar a manutenção criou-se um sistema onde polias presas a um cabo ajudam a segurar o cortador de grama, permitindo os cuidados necessários. Fukuoka P. International Hall Os empreendedores do edifício buscavam algo rentável e sustentável, de modo que aumentasse os espaços públicos verdes acessíveis. A idéia era manter a continuidade da vegetação do Tenjin Central Park. A escadaria coberta por vegetação remete às montanhas existentes no local, e o bloco de construção que se destaca do todo, representa uma pedra na natureza. Nome: Northpark 400 Ano: 1996 Localização: Atlanta, GA, USA Tipo de Construção: Comercial Cobertura Verde: Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 8.000 m 2 Inclinação da Cobertura: 1.5 % Arquiteto: John Portman & Associates Arquiteto da Cobertura Verde: Haber, ASLA, Roy Ashley & Associates Thompson, Ventulett, Stainback & Associates Northpark 400 Nesse projeto percebe-se mais uma vertente de estilos de cobertura. O objetivo do arquiteto era fazer uma representação da cidade no edifício, criando, ao colocar a vegetação intensiva, uma praça superior com desenho fixo e demarcado. Além da cobertura, é interessante ressaltar a aplicação de vegetação entre os pavimentos. Ela complementa o projeto, que possui todas suas fachadas esverdeadas, cada uma de um modo particular. Nome: Chicago City Hall Ano: 2001 Localização: Chicago, IL, USA Tipo de Construção: Governamental, Municipall Cobertura Verde: semi-extensiva, testes para pesquisa Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 1.886 m 2 Inclinação da Cobertura: 1.5 % Arquiteto: McDonough + Partners Arquiteto da Cobertura Verde: Conservation Design Forum Chicago City Hall O edifício foi submetido a um retrofit, que servia como exemplo de projeto e área de estudo sobre coberturas verdes. O objetivo era combater o efeito de ilha de calor e melhorar a qualidade do ar. No local foram feitos testes sobre as variações de temperatura com e sem a cobertura verde, obtendo como resultado que a cobertura com vegetação tinha um resfriamento mais rápido da superfície e uma menor absorção de calor, diminuindo a necessidade ar condicionado. Nome: Apple Computer Store, Chicago Ano: 2003 Localização: Chicago, IL, USA Tipo de Construção: Governamental, Municipall Cobertura Verde: Extensiva Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 223 m 2 Inclinação da Cobertura: 1.5 % Arquiteto: Tom Hanzely, GreenGrid/Weston Solutions, Inc. Arquiteto da Cobertura Verde: Doug Hoerr Apple Computer Store, Chicago As lojas da Apple são mundialmente conhecidas por seu design ousado e sustentável, fazendo deles “amigos da natureza”. Esse projeto mostra a abrangência das aplicações que a cobertura pode ter, confirmando que pequenos elementos também podem aderir a essa técnica, melhorando como um todo o entorno. Parking Block Roof Garden, O projeto, assim como outros citados, fez de sua cobertura verde um jardim acessível, onde pavimento e vegetação dialogam entre si. Financial District Santander Nesse projeto temos como destaque a introdução tanto da vegetação intensiva, como da extensiva. Até 2007, foi considerada a maior cobertura verde do mundo. Nome: Sheffield Bus Shelter Localização: : Sheffield, South Yorkshire, England, UK Cobertura Verde: Extensiva Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 6.0 m 2 Inclinação da Cobertura: 9% Sistema da Cobertura Verde: Groundwork Sheffield – DIY Vicom SL, a ZinCo partner Sheffield Bus Shelter As coberturas de ponto de ônibus são ideais para coberturas verdes. A cobertura auxilia, ainda que pouco, na melhoria do ar e garante uma proteção aos passageiros que aguardam o meio de transporte. A aplicação desse revestimento destaca o valor da integração entre o design sustentável e o transporte coletivo, fortalecendo idéias muito mais abrangentes. Vancouver Public Library Academia de Ciências A cobertura viva de Renzo Piano, além de servir de isolamento térmico, absorve anualmente 14 milhões de litros de água pluvial - 98% da chuva que cai sobre ela. A idéia era que o museu abrigasse o usuário tal como uma árvore que protege do clima, sem isolar do entorno. Todo o perímetro da cobertura foi sombreado por beirais com 60 mil células fotovoltaicas que produzem entre 5% e 10% da energia do prédio (213 mil kWh por ano). Nome: Residência em Vera Cruz Ano: 2007 Localização:Vera Cruz, Brasil Tipo de Construção: Residência; Cobertura Verde: Extensiva Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 220 m 2 Inclinação da Cobertura: 58% Arquiteto: João Feijó Eco-Telhado em Vera Cruz A cobertura verde no Brasil ainda é muito pouco difundida. Ela surge em exemplos pontuais, como, por exemplo, em residências familiares. Com as novas tecnologias e com o aumento da conscientização ambiental, a tendência é que novos projetos utilizem essa técnica no futuro. Nome: : Vancouver Public Library (Library Square Building) Localização: : Vancouver, BC, Canadá Tipo de Construção: Obra Público Cobertura Verde: Semi-Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 2.601,3 m 2 Inclinação da Cobertura: 1.5% Projetista da Cobertura Verde: Oberlander, FASLA, Cornelia Hahn Oberlander Landscape Architects O desenho da cobertura verde, não necessariamente precisa vir desvinculado de um significado. Neste exemplo, em Vancouver, temos na cobertura uma representação do Rio Fraser caminhando entre as montanhas. A manutenção nesse jardim é relativamente baixa, devido a um sistema de irrigação de baixa intensidade e a organização das espécies. A redução de escoamento de água da chuva foi de aproximadamente 16%. ...do micro ao macro... ...do tradicional ao verde... ...do artesanal ao tecnológico... ...bibliografia... A estrutura de um edifício pode conseguir uma maior vida útil através do uso de coberturas verdes, já que estas protegem a superfície estrutural, que não fica completamente exposta aos danos causados pelo tempo. Além disso, as coberturas verdes podem também ajudar a não propagar o fogo nas edificações. Experimentos realizados na Alemanha indicaram que o risco de pegar fogo de uma cobertura verde é de 15 a 20 vezes menor do que nos telhados convencionais. Estes dados podem ser confirmados através do curioso desconto de 10 a 20% dado sobre o valor do seguro contra incêndio a estabelecimentos alemães que possuem coberturas verdes. ACROS Fukuoka Prefectural International Hall Solihull Centre for Inclusive Learning Esquema de drenagem abaixo da cobertura verde As vantagens oferecidas pelo uso de coberturas verdes em edificações são das mais diversas ordens. O mais fácil de perceber é o bem que uma cobertura verde, ou seja, que a integração entre a natureza e o ambiente construído pelo homem gera para quem passa. Essas áreas ajardinadas formam lugares acolhedores à população, melhorando inclusive sua produtividade e interferindo na qualidade da saúde humana. A qualidade de conforto do edifício também pode ser beneficiada. A cobertura verde ajuda na regulação da temperatura, uma vez que as diferentes camadas que a constituem diminuem a absorção da radiação solar pela superfície externa. A cobertura é a parte da edificação que fica mais exposta aos raios do sol, sendo a principal responsável por ganhos de calor ao longo do dia(cerca de 70% do calor absorvido por uma edificação vêm pela cobertura). As plantas de um teto verde participam também de um processo de refrigeração evaporativa, sobre o qual ainda não foram feitos muitos estudos, mas é inegável que a vegetação exerce um certo sombreamento sobre a construção. Como consequência desta melhora, os edifícios passam a ter mais eficiência energética. Estudos em edifícios comerciais em Cingapura mostram que essas coberturas verdes podem reduzir em até 15% o consumo energético anual (WONG, 2003b). A cobertura verde também participa do isolamento sonoro das construções. Por se tratar de apenas uma das faces absorvedoras de som da construção, não é muito eficiente, ainda mais quando a fonte se encontra angularmente em relação ao edifício, mas as camadas de pedras e terra que compõem uma cobertura verde leve contribuem para o bloqueio dos sons. ... de dentro para fora... Se voltarmos nossos olhares para o exterior do edifício, perceberemos ainda mais vantagens da implementação de uma cobertura verde. Além dos efeitos estéticos e sociais, as coberturas verdes contribuem para a melhora da qualidade do ar, aumentando sua umidade. A filtragem de poluentes também pode ser destacada, já que a vegetação, ao realizar a fotossíntese, realiza o sequestro de gás carbono. O aumento das áreas verdes da cidade é muito importante também para combater o aquecimento urbano, sem contar com a contribuição das espécies para a biodiversidade. Estudos apontam as coberturas verdes como responsáveis por alterações microclimáticas, sendo importantes elementos na atenuação das ilhas de calor, já que resfriam e purificam o ar adjacente. As coberturas verdes ajudam também no manejo das águas das chuvas. Uma das principais causas das enchentes mora justamente na falta de áreas permeáveis da cidade, que fazem com que a chuva escoe rapidamente para os rios, que acabam não suportando e conseqüentemente, transbordando. Com o acréscimo de áreas verdes parte da água fica retida na terra, e parte é consumida pelas plantas, suavizando o pico dos horários de chuva intensa. ...do estético ao funcional... Atualmente dispomos de uma multiplicidade de sistemas de coberturas verdes, desde a mais simples estrutura até placas pré-fabricadas de fácil aplicação. Não há motivos que justifiquem a baixa utilização aqui no Brasil, basta ter uma estrutura que resista as cargas da cobertura (acidentais, pessoas e máquinas para manutenção, e permanentes, todas as camadas do sistema e o peso da água retida) que já é possível desenvolver uma área ajardinada na cobertura da edificação. Sistema alveolar pré-fabricado Ecotelhado Modo mais artesanal de implantação de cobertura verde apresentado pelo livro Manual do Arquiteto Descalço, de Johan Van Lengen. As camadas tradicionais de um sistema de cobertura verde são basicamente cinco. A primeira é a de impermeabilização da superfície, para que a água absorvida pela terra não infiltre na estrutura da edificação. Por cima da impermeabilização é preciso que se tenha uma proteção antiraízes, como uma lona, que impeça que as raízes das plantas cresçam demais e invadam a laje. Depois disso, temos uma camada de drenagem, que deve permitir que o excesso de água que o solo não consegue absorver escorra. As últimas camadas consistem na terra e nos vegetais a serem plantados na cobertura. Há uma diferenciação entre sistema intensivo e extensivo de coberturas ajardinadas, conforme sintetizado na tabela a seguir. O sistema extensivo é mais simples, mais leve, demandando geralmente pouca ou nenhuma manutenção depois de implantado. A vegetação é cuidadosamente escolhida para que resista a climas extremos, entre as espécies que podem ser utilizadas, as da família Sedum, composta por suculentas, é uma boa opção, bem como a grama amendoim. Já o sistema intensivo se assemelha mais a um jardim convencional, com uma abrangência maior de espécies adequadas. Tem um custo inicial mais alto que o de coberturas extensivas, exigindo também uma maior reforço estrutural. BUTTNER, Simone Berigo. Avaliação de desempenho térmico e energético de coberturas em clima tropical continental. São Paulo, 2008 CLIMATE PROTECTION PARTNERSHIP DIVISION IN THE U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY’S OFFICE OF ATMOSPHERIC PROGRAMS. Reducing Urban Heat Islands: Compendium of Strategies. HORTA, Maurício. A natureza do século 21. Projeto de Renzo Piano para museu de história natural transforma elementos construtivos em parte da expografia. AU - Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, Edição nº 179, p. 36-47, fev. 2009. FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2003. LENGEN, Johan Van. Manual do Arquiteto Descalço. Rio de Janeiro: Tibá, 1997. LOPES, Daniela Arantes Rodrigues. Análise do Comportamento Térmico de uma Cobertura Verde Leve (CVL) e diferentes sistemas de cobertura. USP São Carlos, 2007 (Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental – Orientador: Prof. Dr. Francisco Vecchia) MENDES, Bruno. Requalificação ambiental e urbana na região da 25 de Março, com estudo e aplicação de vegetação em edifícios. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, 2007. MORAIS, Caroline; RORIZ, Maurício. Temperaturas em protótipo de edificação com cobertura ajardinada: São Carlos, SP.In: ENCAC – ELACAC 2005, Maceió, Alagoas, Brasil – 5 a 7 de outubro de 2005. VECCHIA, Francisco.Cobertura Verde Leve (CVL): Ensaio experimental. In: ENCAC – ELACAC 2005, Maceió, Alagoas, Brasil – 5 a 7 de outubro de 2005. …sitiografia… “The Resource Portal for Green Roofs” <http://www.greenroofs.com> “Landscape+Urbanism” <http://landscapeandurbanism.blogspot.com> “Metaefficient: The Guide to Highly Efficient Things” <http://www.metaefficient.com/architecture-and-building> “Green Roofs for Healthy Cities” <http://www.greenroofs.org/> “G-Sky: Green Walls and Roofs” <http://www.greenrooftops.com/> “IGRA: Information on Green Roofs” <http://www.igra-world.com/> Nome: Rockefeller Center Roof Gardens Ano: 1936 Localização: New York, NY, USA Tipo de Construção: Comercial Cobertura Verde: Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 7.097,79m 2 Inclinação da Cobertura: 1% Arquitetos responsáveis pela cobertura: Ralph Hancock and A. M. Vanden Hock Arquitetos: Reinhardt and Hofmeister; Corbett, Harrison and MacMurray; Hood and Fouihoux O projeto contém cinco coberturas verdes, localizadas sob o 7º pavimento do Rockefeler Center. Os arquitetos desejavam que o topo dos prédios mais baixos fossem quintais suburbanos dos demais. Amenizando a visão urbana do entorno, eles criam uma área de convivência social em equilíbrio com a natureza. Nome: Palais Omnisports de Paris-Bercy Ano: 1984 Localização: Paris, France Tipo de Construção: Commercial Cobertura Verde: Extensive Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 6.400 m 2 Inclinação da Cobertura: 48% Arquitetos: Andrault, Pavat, Prouvé, & Guvan Nome: ACROS Fukuoka Prefectural International Hall Ano: 1994 Localização: Fukuoka, Japan Tipo de Construção: Comercial Cobertura Verde: Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 9.290,3 m 2 Inclinação da Cobertura: 2% Arquiteto: Emilio Ambasz, Emilio Ambasz and Associates, Inc. Arquiteto da Cobertura Verde: Nihon Sekkei Takenaka Corporation Nome: Parking Block Roof Garden, Queenstown Ano: 2004 Localização: Singapore, Singapore Tipo de Construção: Resindencial Multi-familiar Cobertura Verde: Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 63.000 m 2 Inclinação da Cobertura: 1% Nome: Academia de Ciências da Califórnia Ano: 2007 Localização: São Francisco, Califórnia, Estados Unidos Tipo de Construção: Educacional Cobertura Verde: Extensiva, Testes para pesquisa Sistema de Cobertura Verde: Manual Tamanho: 18.301,9 m 2 Inclinação da Cobertura: 65% Projetista da Cobertura Verde: Rana Creek Living Architecture Arquitetos: Renzo Piano e Chong Partners Architecture Conforme mostramos anteriormente, as coberturas verdes são grandes auxiliares na melhora do desempenho térmico das edificações. As camadas acrescentadas à estrutura representam uma diminuição do fator K, o coeficiente global de transmissão térmica. Isso quer dizer que a camada de terra que é acrescentada sobre a laje faz uma espécie de isolamento térmico do edifício, diminuindo a absorção do calor irradiado pelo sol sobre a cobertura. Há ainda o efeito de sombreamento das plantas sobre a cobertura, como um guarda-sol que protege a edificação da incidência solar direta (ainda não existem softwares acessíveis que levem em conta este segundo efeito gerado pela vegetação). Para comprovação desta melhora foram feitas simulações de diferentes tipos de coberturas em uma mesma edificação no software Arquitrop, sempre com um pavimento apenas, e com as dimensões, aberturas e orientações das fachadas iguais. Foram simulados os tipos mais comuns de cobertura utilizados no Brasil, laje de concreto e telhas cerâmicas, juntamente com coberturas verdes extensivas e intensivas. Observando os gráficos podemos concluir que a mudança entre os diferentes fechamentos aparenta ser muito pequena, cerca de 1 o C. Entretanto, essa diferença é significante. A energia economizada com o ar condicionado, a sensação térmica e os efeitos climáticos que essa pequena variação altera são de grande importância. Pode-se concluir, portanto, que os resultados obtidos são satisfatórios, considerando que a cobertura é apenas um dos elementos determinantes do desempenho térmico de uma edificação, que depende também dos fechamentos laterais, uso e meio onde o projeto está inserido. Nome: Financial District Banco de Santander Ano: 2005 Localização: Madrid, Spain Tipo de Construção: Multi-Uso Cobertura Verde: Extensiva & Intensiva Sistema de Cobertura Verde: Empresa Especializada Tamanho: 99.870,7 m 2 Inclinação da Cobertura: 1% Sistema da Cobertura Verde: Vicom SL, a ZinCo partner Projeto do Master Plan: Maria Jose Barrio, Vicom SL Arquiteto: Sir Norman Foster, London 1. Laje de concreto armado de 12 cm de espessura com pintura externa clara; 2. Laje de concreto armado de 12 cm de espessura com pintura externa escura; 3. Laje de concreto armado de 12 cm de espessura com telha cerâmica (8 mm); 4. Laje de concreto armado de 12 cm de espessura com cobertura verde extensiva (10 cm de terra); 5. Laje de concreto armado de 12 cm de espessura com cobertura verde intensiva (60 cm de terra). AUT 221 Arquitetura Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Prof. Denise Duarte Anna Paula Sortino 5660159 Renata Scheliga 5660375