Material Digital do Professor Língua Inglesa – 6º ano 2º bimestre – Plano de desenvolvimento Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso, tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 2º bimestre. Para tanto, oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos: 1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC. 2. Atividades recorrentes na sala de aula. 3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades. 4. Gestão da sala de aula. 5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes. 6. Fontes de pesquisa. 7. Projeto integrador. 1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC trabalhados no 2º bimestre. OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES UNIT 3: Family pictures UNIT 4: Festivals and their ways Further practice 3-4 EIXO ORALIDADE Construção de laços afetivos e convívio social (EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa. (EF06LI02) Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a família, os amigos, a escola e a comunidade. Estratégias de compreensão de textos orais: palavras cognatas e pistas do contexto discursivo (EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as informações principais em textos orais sobre temas familiares. Produção de textos orais, com a mediação do professor (EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.
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Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 6º ano
2º bimestre – Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor impresso,
tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 2º bimestre. Para tanto,
oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos no Livro do
Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, com vistas a
permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem contribuir para a
atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa proposta, nas páginas
seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes tópicos:
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC.
2. Atividades recorrentes na sala de aula.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades.
4. Gestão da sala de aula.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes.
6. Fontes de pesquisa.
7. Projeto integrador.
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
trabalhados no 2º bimestre.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
UNIT 3: Family
pictures
UNIT 4: Festivals and
their ways
Further practice
3-4
EIX
O O
RA
LID
AD
E
Construção de laços afetivos e convívio
social
(EF06LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para utilizar a língua inglesa.
(EF06LI02) Coletar informações do grupo, perguntando e respondendo sobre a família, os amigos, a escola e a comunidade.
Estratégias de compreensão de textos
orais: palavras cognatas e pistas do contexto discursivo
(EF06LI04) Reconhecer, com o apoio de palavras cognatas e pistas do contexto discursivo, o assunto e as informações principais em textos orais sobre temas familiares.
Produção de textos orais, com a mediação
do professor
(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.
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(EF06LI06) Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola, compartilhando-a oralmente com o grupo.
EIX
O L
EITU
RA
Hipóteses sobre a finalidade de um texto
(EF06LI07) Formular hipóteses sobre a finalidade de um texto em língua inglesa, com base em sua estrutura, organização textual e pistas gráficas.
Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming,
scanning)
(EF06LI08) Identificar o assunto de um texto, reconhecendo sua organização textual e palavras cognatas.
(EF06LI09) Localizar informações específicas em texto.
Construção de repertório lexical e autonomia leitora
(EF06LI10) Conhecer a organização de um dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line) para construir repertório lexical.
Partilha de leitura, com mediação do professor
(EF06LI12) Interessar-se pelo texto lido, compartilhando suas ideias sobre o que o texto informa/comunica.
EIX
O E
SCR
ITA
Planejamento do texto: brainstorming
(EF06LI13) Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema e o assunto.
Planejamento do texto: organização de ideias
(EF06LI14) Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do objetivo do texto.
Produção de textos escritos, em formatos
diversos, com a mediação do professor
(EF06LI15) Produzir textos escritos em língua inglesa (histórias em quadrinhos, cartazes, chats, blogues, agendas, fotolegendas, entre outros), sobre si mesmo, sua família, seus amigos, gostos, preferências e rotinas, sua comunidade e seu contexto escolar.
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O C
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Construção de repertório lexical
(EF06LI16) Construir repertório relativo às expressões usadas para o convívio social e o uso da língua inglesa em sala de aula.
(EF06LI17) Construir repertório lexical relativo a temas familiares (escola, família, rotina diária, atividades de lazer, esportes, entre outros).
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Presente simples e contínuo (formas
afirmativa, negativa e interrogativa)
(EF06LI19) Utilizar o presente do indicativo para identificar pessoas (verbo to be) e descrever rotinas diárias.
Caso genitivo (‘s) (EF06LI22) Descrever relações por meio do uso de apóstrofo (’) + s.
Adjetivos possessivos (EF06LI23) Empregar, de forma inteligível, os adjetivos possessivos.
Optou-se pela tabela como forma de tratamento da informação para facilitar a visualização
dos objetos de conhecimento e das habilidades em paralelo à organização do Livro do Estudante,
favorecendo a compreensão de sua proposta e a integração de seus elementos.
Dessa forma, pode-se afirmar que essa tabela apoia o trabalho do docente, ao auxiliá-lo a
contemplar as múltiplas dimensões do processo educativo, e contribui para o planejamento da
formação contínua dos estudantes ao longo dos bimestres.
Nesse ponto, é importante esclarecer que, por fazerem parte de um processo de formação
continuada, os objetos de conhecimento e as habilidades muitas vezes se repetem ao longo do
bimestre.
Inclusive, é preciso ter cuidado especial com as habilidades que se repetem no decorrer do
ano. Como acontece com qualquer língua, a aquisição do inglês é processual e gradual, e a
complexidade dos textos e das propostas é ampliada com o tempo.
Dessa maneira, caso certas habilidades relacionadas principalmente aos eixos Oralidade
(EF06LI05), Leitura (EF06LI07, EF06LI08, EF06LI09) e Escrita (EF06LI013, EF06LI14, EF06LI15) não
forem desenvolvidas a contento desde o 1º bimestre, o estudante não chegará ao final do ano com o
rendimento esperado.
Na Ficha de acompanhamento da aprendizagem, que integra este material digital, é possível
encontrar perguntas que norteiam a mensuração do desempenho dos estudantes em relação às
habilidades trabalhadas. A seção “Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes” deste
documento também traz informações que podem ser úteis nesse sentido.
2. Atividades recorrentes na sala de aula
Em geral, no 2º bimestre do ano letivo, os estudantes já estão mais acostumados com as
rotinas da aula. Isso não significa, contudo, que não seja necessário continuar promovendo um
ambiente harmônico e descontraído, capaz de garantir o engajamento e a motivação da turma. Para
alcançar isso, podem-se propor atividades lúdicas que permitam aos estudantes aprender brincando.
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Essas atividades podem ser propostas no início das aulas (warm-up), com a retomada de
temas explorados anteriormente que precisem ser reforçados, nos momentos de verificação do
aprendizado (accountability) ou no final das aulas (warm-down), como forma de sistematizá-las. Elas
podem variar bastante, de acordo com as características da turma e o tempo disponível.
Por exemplo, para a consolidação do vocabulário estudado no 2º bimestre e o fortalecimento
daquele trabalhado no bimestre anterior, podem-se sugerir jogos como hangman e stop, sem deixar
de assinalar a importância de anotar as palavras aprendidas em um caderno. Reforça-se, assim, a
prática iniciada no 1º bimestre, a qual tangibiliza o aprendizado.
Já para reforçar o Simple Present, estudado no bimestre, podem-se propor contações de
história colaborativas, em que um estudante começa uma narrativa com uma frase (por exemplo, “I
have a dog”) e é seguido por outros colegas até que todos tenham participado e a história esteja
completa.
Também se podem organizar jogos em que a turma tenha que colocar partes de uma
sentença em ordem, visando à consolidação da estrutura do Simple Present, além de jogo da
memória, para a aquisição de verbos. É válido, igualmente, aprofundar o classroom language visto
anteriormente, considerando o novo tempo verbal.
No 2º bimestre, embora os laços afetivos e os vínculos sociais estejam mais cristalizados,
pode ser interessante continuar priorizando atividades que envolvam a turma toda ou que, então,
sejam executadas em grupos, com a realização, inclusive, de breves competições.
Além de fazerem com que os estudantes se sintam mais seguros e acolhidos, atividades
desse tipo contribuem para o desenvolvimento de habilidades ligadas ao trabalho em equipe, à
empatia e à colaboração, importantes competências para o século XXI.
A essa altura, pode ser interessante considerar a criação de um repositório digital para as
produções realizadas pelos estudantes. Indo ao encontro da necessidade de inseri-los na cultura
digital, esse repositório, que pode ser um blog, pode não só conferir significado aos trabalhos deles,
dando-lhes status de conteúdo digital, como também aproximar da escola diversos públicos
interessados (pais, responsáveis, comunidade ao redor).
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o
desenvolvimento de habilidades
Nesta coleção, a língua inglesa é apresentada de maneira gradual, com vistas não só a
garantir a compreensão dos conteúdos ou objetos de conhecimento, como também a promover uma
reflexão e uma ação sobre eles – no 6º ano, por exemplo, para que isso seja possível, o inglês é
mesclado ao português, o que gera confiança nos estudantes.
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Parte-se do princípio de que, estando inseridos em um mundo globalizado e plurilíngue, os
estudantes já possuem conhecimentos da língua inglesa, mesmo que não a tenham estudado
formalmente. Assim, as atividades e vivências propostas para o desenvolvimento das habilidades que
compõem a BNCC têm como base a sequência:
ativação do conhecimento prévio → apresentação do objeto de conhecimento → produção →
verificação do aprendizado
Ao fazer uso de conhecimentos que o estudante já possui, essa sequência não só o respeita,
como lhe permite avançar na aquisição da língua inglesa a seu tempo, aprimorando e expandindo
suas produções à medida que se familiariza com o idioma e estabelece trocas com os colegas.
De fato, por demandar essas produções do estudante, a sequência permite que ele
tangibilize seu processo de aprendizagem, vislumbrando, pouco a pouco, sua inserção em um mundo
conectado no qual o inglês se constitui em uma língua franca – o que amplia sua visão de mundo e
suas possibilidades, inclusive no mercado de trabalho.
A fim de reforçar essa inclusão, a coleção se dedica a valorizar o ato comunicativo como um
todo, seja ele baseado na oralidade, na leitura ou na escrita, refutando a antiga ideia de que só é
falante da língua inglesa quem domina suas estruturas com perfeição. Nesse entendimento, o idioma
se apresenta como um instrumento útil para o dia a dia.
É por conta dessa perspectiva cotidiana que, nesta coleção, o estudo da língua inglesa é
voltado para práticas de linguagem significativas, fundamentado em gêneros textuais de circulação
social real. Esse uso contextualizado do idioma favorece uma abordagem mais integradora do
conhecimento, além de abrir espaço para temas contemporâneos.
4. Gestão da sala de aula
A gestão da sala de aula é um fator essencial não só para otimizar os tempos da escola, mas
também para promover um bom relacionamento entre o professor e os estudantes e,
consequentemente, um rendimento satisfatório no processo de aprendizagem.
Tendo em vista as características desta coleção – que tem como foco o desenvolvimento, por
meio da língua inglesa, de sujeitos não apenas críticos e autônomos, como também responsáveis
consigo mesmos e com a sociedade –, é preciso considerar estes pontos na gestão da sala de aula:
• Orientações: é essencial transmitir com clareza tanto as orientações para a realização das propostas pedagógicas, utilizando exemplos e, se possível, modelando o que se espera, como o objetivo das propostas, mostrando para a turma o motivo pelo qual eles devem realizá-las. Essas condutas tendem a fazer com que os estudantes se sintam mais seguros e motivados para o aprendizado. De qualquer forma, no momento da execução
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das atividades, vale circular pela sala, verificando se eles estão na trilha certa e alinhando eventuais desvios na rota programada.
• Interações: ao interagirem entre si, os estudantes levantam hipóteses, solucionam problemas e compartilham conhecimentos com mais entusiasmo, além de terem à disposição pontos de vista diferentes que tornam o aprendizado multifacetado, interessante e, em certa medida, ruidoso – uma sala com interação tem bastante barulho, e não indisciplina; caso se notem excessos, é possível utilizar attention grabers, como “Hands on top” / “That means stop”. Nesses momentos de troca, é essencial manter-se atento, verificando se todos os estudantes estão realmente participando e, em caso negativo, promovendo essa participação.
• Arranjos: visando inclusive à promoção da interação, é importante, na medida do possível, distribuir os estudantes em grupos ou pares – isso é bastante válido no 2º bimestre, quando, embora já mais familiarizados com as propostas, eles tendem a se sentir mais seguros e acolhidos ao trabalhar com colegas. No mínimo, atividades realizadas de maneira colaborativa ajudam a estimular a autonomia e a organização. Outros arranjos interessantes são o círculo e o semicírculo, oportunos para momentos de compartilhamento.
• Clima: o ambiente da sala de aula precisa ser democrático o suficiente para que os estudantes se sintam à vontade na hora de compartilhar opiniões e hipóteses – eles precisam sentir que estão em processo de aprendizagem e, portanto, não é esperado que tenham todas as respostas. Para atingir esse clima, as aulas devem ter como base o respeito, entre os estudantes e entre eles e o professor.
• Motivação: os estudantes gostam de ser ouvidos ao compartilhar seus pontos de vista e interesses – isso os motiva tanto quanto propor atividades que tenham a ver com o mundo deles. Outra proposta que tende a gerar motivação é ir além da sala de aula, ocupando, quando fizer sentido, espaços diferenciados dentro da escola (biblioteca, pátio) ou mesmo fora dela (praças, parques). Além de representar uma mudança interessante de cenário, essa proposta tem potencial para conectar o aprendizado com o dia a dia da turma, conferindo significado a ele.
No 2º bimestre, é importante continuar prezando pelas rotinas, tendo em mente que isso
diminui a ansiedade e gera um ambiente mais propício e mais aconchegante para o aprendizado.
É importante, também, reforçar os “combinados”, a fim de garantir uma dinâmica
democrática e produtiva na sala de aula. Como forma de engajar os estudantes na proposta, aqueles
que, no final das aulas, cumprirem os combinados podem ganhar um badge, que pode ser um
carimbo, um adesivo ou mesmo um visto.
Nesse caso, quando todos tiverem dez badges, a turma ganha uma aula especial − por
exemplo, um dia de cinema com um filme escolhido por eles. Essa é uma forma de trabalhar a
cooperação, a responsabilidade e a autogestão, competências de grande importância no século XXI.
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5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes
É fundamental acompanhar de perto o desempenho dos estudantes, a fim de garantir que
eles estão atendendo às expectativas com relação ao desenvolvimento das habilidades estipuladas
para o período em todos os eixos que compõem o aprendizado da língua inglesa: oralidade, leitura,
escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
Essa importância relaciona-se com o fato de que, uma vez que a aquisição de um novo
idioma é um processo gradual, habilidades não desenvolvidas no momento esperado, ou então
desenvolvidas parcialmente, podem acarretar dificuldades para aprendizados futuros.
Nesse ponto, vale assinalar que, como acompanhamento, compreendem-se não apenas
processos somativos formais, que geram notas a partir de testes, mas também verificações contínuas
em sala de aula, respeitando as características do grupo e o tempo de cada estudante.
Esse acompanhamento pode ser feito, por exemplo, no fechamento das atividades
propostas. Nesse momento de accountability, é possível pedir aos estudantes que compartilhem
suas produções (sejam elas escritas, orais, reflexivas) em um ambiente descontraído e, portanto,
propício para a verificação do progresso da turma.
Além disso, é importante circular pela sala durante a realização das atividades, a fim de
verificar o desempenho de cada estudante. Na medida do possível, habilidades voltadas para a
questão socioemocional também devem ser consideradas: como os estudantes trabalham em
equipe, como solucionam problemas, se são responsáveis, e assim por diante.
Por meio desse acompanhamento contínuo, é possível identificar desde tópicos em que a
turma toda está com mais dificuldade até estudantes que precisam de atenção em um ou outro eixo
que compõe a língua inglesa, traçando estratégias pedagógicas adequadas para lidar com a questão.
Contudo, para que seja eficaz, é necessário que esse acompanhamento tenha como
fundamento parâmetros claros, pois, do contrário, corre-se o risco de a observação não gerar as
ações necessárias.
Nesse ponto, as habilidades presentes na BNCC surgem como importantes elementos
norteadores, explicitando onde os estudantes devem estar ao final do ano letivo no processo de
aquisição da língua inglesa.
Caso se verifique uma dicotomia entre o esperado e o apresentado pela turma ou por
estudantes individualmente, recomenda-se fazer uma análise um pouco mais aprofundada antes de
traçar um plano de ação. Nessa análise, vale considerar elementos como disposição da turma, ruídos
externos e indisciplina, entre outros.
Se, depois disso, se constate que realmente se trata de dificuldade em alcançar as
aprendizagens esperadas, pode-se pensar em propostas mais específicas, envolvendo desde games
(para dificuldades coletivas) até atividades extras (para dificuldades individuais).
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Seja como for, uma vez que, no 2º bimestre, já se tem uma visão mais clara dos pontos
positivos e negativos da turma como um todo e de cada estudante em particular, é possível propor
um Feedback Day. Nesse caso, em um dia combinado, enquanto a turma realiza uma atividade, os
estudantes são chamados para receber um retorno claro sobre seu desempenho, o qual deve levar
em conta conteúdo e comportamento.
Vale salientar que a ideia não é substituir a reunião com os pais e os responsáveis, mas sim
dividir com os estudantes as conquistas e necessidades de melhorias, com o intuito de torná-los mais
conscientes de seu processo de aprendizagem, assim como mais autônomos e responsáveis.
6. Fontes de pesquisa
Para o professor
As indicações a seguir, que tratam de aspectos gerais da educação e específicos da língua
inglesa, têm como objetivo contribuir para a atualização do docente. Embora não se trate,
necessariamente, de obras recentes, elas trazem discussões atemporais e valiosas, que apoiam o
professor no entendimento, no planejamento e na prática dos itens tratados neste plano de
desenvolvimento.
BENDER, Willian N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para
o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching, 5th edition. Londres:
Pearson Education, 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática, 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 22ª
edição. São Paulo: Cortez, 2011.
MIRANDA, Simão de. Estratégias didáticas para aulas criativas. São Paulo: Papirus,
2016.
WEINSTEIN, Carol S.; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da
pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes, 4ª edição. São Paulo:
McGraw-Hill/Penso, 2015.
Para os estudantes
Os materiais sugeridos a seguir têm como objetivo ampliar e enriquecer os conteúdos
abordados no 2º bimestre do 6º ano.
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Unidade 3 – Family pictures
Para explorar diferentes composições familiares, pode-se trabalhar o link:
O projeto integrador proposto para o 2º bimestre permite que os estudantes mobilizem
conhecimentos e habilidades de dois componentes curriculares – Língua Inglesa e Arte – e produzam
apoiados nos aspectos a seguir.
Título: Street art
Tema Vida familiar e social
Problema central enfrentado
O que as diversas manifestações artísticas na cidade significam para a comunidade?
Produto final Montagem de um painel colaborativo on-line
Justificativa
A arte em suas diversas expressões – música, literatura, artes plásticas, fotografia e cinema,
entre outras – proporciona ao artista e ao observador uma experiência humana e sensível, que
contribui para o crescimento pessoal. Por meio da investigação de manifestações artísticas na
comunidade escolar e na cidade em que os estudantes vivem, espera-se desenvolver na turma um
olhar de apreciação e cuidado com o espaço público, resultando no reconhecimento da presença da
arte em contexto urbano e de sua relevância para a cultura de sua comunidade.
Competências gerais desenvolvidas
Este projeto favorece o desenvolvimento das seguintes competências gerais da BNCC:
• Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
• Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Objetivos
Os objetivos deste projeto são favorecer a criação de um ambiente de reflexão e análise
crítica e encorajar os estudantes a argumentar e a defender seus pontos de vista com base na
temática da arte urbana. Espera-se que a turma se envolva na investigação de manifestações
artísticas em sua comunidade de maneira a exercitar o pensamento crítico, além de desenvolver
vocabulário e repertório em língua inglesa sobre o assunto. Para cumprir esses objetivos, as
atividades propostas consideram a prática das seguintes habilidades da BNCC:
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
Língua Inglesa
Produção de textos orais, com a mediação do professor
(EF06LI05) Aplicar os conhecimentos da língua inglesa para falar de si e de outras pessoas, explicitando informações pessoais e características relacionadas a gostos, preferências e rotinas.
(EF06LI06) Planejar apresentação sobre a família, a comunidade e a escola, compartilhando-a oralmente com o grupo.
Arte
Contextos e práticas (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Patrimônio cultural
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Arte e tecnologia (EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
Duração
A duração prevista para o projeto é de um bimestre.
Material necessário
Os seguintes itens devem ser providenciados para o desenvolvimento do projeto:
• celulares com câmera fotográfica;
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• painel on-line, criado pelo professor, com o nome do projeto. Caso não seja possível, providenciar material como papel pardo/cartolina e folhas de papel sulfite para a produção de um painel em um mural da escola;
• lápis, borracha, canetas hidrocor, tesoura e cola.
• Sugestão de arte urbana:
Foto 1: Osgemeos. Mural em Nova Iorque. Disponível em: <http://www.osgemeos.com.br/pt/projetos/mural-em-ny/#!/%3Ca%20href=> Acesso em: 21 set. 2018.