Prof. Geraldo Barros ESTRUTURAS DE CONCRETO II ESTRUTURAS DE CONCRETO II UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA ÁREA DE ESTRUTURAS PROF.: GERALDO BARROS Prof. Geraldo Barros Identificação • Disciplina: Estruturas de Concreto II • Código: TEC 106 • Carga Horária: 60h • Semestre: 8º semestre • Área: Estruturas • Nº de créditos: 4 • Pré-requisitos: Materiais de Construção II-E; Análise Estrutural II • Natureza: Teórica • Professor: Geraldo Barros
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Prof. Geraldo Barros
ESTRUTURAS DE CONCRETO IIESTRUTURAS DE CONCRETO II
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANADEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
ÁREA DE ESTRUTURAS
PROF.: GERALDO BARROS
Prof. Geraldo Barros
Identificação
• Disciplina: Estruturas de Concreto II
• Código: TEC 106
• Carga Horária: 60h
• Semestre: 8º semestre
• Área: Estruturas
• Nº de créditos: 4
• Pré-requisitos: Materiais de Construção II-E; Análise Estrutural II
• Natureza: Teórica
• Professor: Geraldo Barros
Prof. Geraldo Barros
Ementa
• Concepção de Sistemas Estruturais• Projeto de Lajes Especiais (esbeltas, com 01
bordo livre, circulares, em L, trapezoidais e mistas)
• Marquises• Vigas hiper-estáticas• Pilares submetidos a flexo-compressão oblíqua• Sapatas excêntricas• Muros de arrimo• Escadas• Reservatórios- pré-dimensionamento, esforços solicitantes,
dimensionamento, detalhes construtivos e representação grafo-técnica
• Torção
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Bibliografia
• ROCHA, Aderson Moreira da - Curso Prático de Concreto Armado – Vol. I a IV. Editora Científica.
• SUSSEKIND, José Carlos - Curso de Concreto – Vol. I e II. Editora Globo.
• JR. Mário Massaro – Manual de Concreto Armado – Vol. I e II – Editora Nobel S.A.
• POLILLO, Adolpho – Dimensionamento de Concreto Armado – Vol. I a IV – Editora Científica.
• PFEIL, Walter – Concreto Armado. Livro Técnico e Científico Editora S.A.
• CLÍMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de Concreto Armado. Fundamentos de Projeto, Dimensionamento e Verificação. Editora UnB.
• CARVALHO, Roberto Chust; FILHO, Jasson Rodrigues de Figueiredo. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado. 2ª. Edição. Editora da Universidade Federal de São Carlos.
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Bibliografia
• SANTOS, Edevaldo G. Desenho de Concreto Armado – Vol I e II. Editora Guanabara Dois.
• MASON, Jayme. Concreto Armado e Protendido. Livro Técnico e Científico Editora S.A.
• MONTOYA, P. Ginénez; A. Garcia Meseguer; F. Moran Cabra – HemigónArmado – Vol. I e II. Editora Gustavo Gilisa.
• SANTOS, Edevaldo G. Desenho de Concreto Armado – Vol III e IV. Editora Guanabara Dois.
• FUSCO, Péricles Brasiliense - Estruturas de Concreto, Fundamentos de Projeto Estrutural. Editora Universidade de São Paulo. Editora Mc Graw-Hill Ltda.
• MORAES, Marcello da Cunha – Estruturas de Fundações – Editora McGraw-Hill Ltda.
• LEONHARD, T.F.; E. Monning – Construções de Concreto – Vol. I a IV–Editora Interciência.
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Bibliografia
• MOLITERNO, Antônio. Caderno de Muros de Arrimo – Editora Edgard Blucher Ltda.
• ROGÉRIO, Paulo. Problemas Resolvidos de Concreto Estrutural. Editora Doberman.
Living
215 15 15 440 15 300 15 200 15
100X60 h=150
70X210
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Sobe
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Hall
Quarto 1
W.C.social
Cozinha
A. Serviço
Depósito
Quarto 2
VarandaVaranda
ARRANJO OU LANARRANJO OU LANÇÇAMENTO AMENTO ESTRUTURALESTRUTURAL
Estruturas de Concreto II
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Sumário
1 Sistemas Estruturais1.1 Estruturas Reticuladas1.2 Estruturas Tridimensionais1.3 Estruturas de Superfície
2 Recepção de Cargas
3 Lançamento da Estrutura
4 Escolha da Estrutura
5 Locação de Vigas
6 Locação de Pilares
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1 Sistemas Estruturais
1.1 Estruturas Reticuladas
Constituídas de vigas, arcos, pórticos, treliças e grelhas.
Laje Lisa (apoiada diretamente nos pilares)
Lajes Nervuradas sem material de enchimento
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Laje do tipo treliçada
Laje Alveolar de Concreto Protendido
Pórtico
Sis
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Sistemas Estruturais
1.2 Estruturas TridimensionaisConstituídas por blocos.
Arcos
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Sistemas Estruturais
1.3 Estruturas de Superfície
Constituídas por placas, chapas e cascas.
Exemplos de Estruturas em forma de cascas
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2 Recepção das Cargas
• Lajes
• Vigas
• Pilares
• Sapatas
• Solo
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3 Lançamento da Estrutura
Etapa do projeto estrutural em que se define a disposição das peças da estrutura, a fim de se obter seu melhor ajuste ao projeto arquitetônico, levando-se em consideração o fator econômico, as facilidades construtivas e a eficiência global da edificação.
Princípios básicos para o lançamento:
• Evitar que a resistência global da estrutura dependa de um número reduzido de peças;
• Buscar o menor trajeto possível para as cargas, desde seus pontos de aplicação até os apoios externos (fundações);
• Evitar peças excessivamente delgadas dificuldades para a disposição das armaduras, para a concretagem e para o adensamento (vibração) do concreto;
• Evitar interligar peças delgadas e espessas, a fim de prevenir zonas de transição com tensões internas elevadas;
• Evitar o uso de peças muito espessas elevado calor de hidratação do concreto aparecimento de fissuras.
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4 Escolha da Estrutura
• Decalca-se a planta de alvenaria do pavimento
• Lançam-se os pilares e as vigas
• Vãos mais econômicos 2,5 l 6,0m
• Cotam-se os vãos de eixo a eixo
• Ordenam-se numericamente as peças
• Vigas em balanço: utilidade x desvantagens
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5 Locação de Vigas
• Locar vigas de modo que os panos de laje resultem em dimensões da mesma ordem de grandeza; panos muito diferentes tendem a fazer as lajes trabalharem de forma não convencional e requerem espessuras diferentes, dificultando o processo construtivo ou encarecendo a obra por requerer espessuras maiores.
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Locação de Vigas
• Sempre que possível vigas sobre e sob alvenarias
Viga mais rígida do que laje deforma menos evita trinca
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Locação de Vigas
• Supressão de vigas em pequenos vãos;
• Vigas extras em grandes vãos;
• Nas vigas usar preferencialmente seção igual a dos blocos da respectiva parede, respeitando o valor mínimo de norma;
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6 Locação de Pilares
• Espaçamento econômico 2,5 a 6m (p/ concreto comum)
Concreto de alto desempenho pode reduzir altura da viga
• Espaçamento dos pilares deve resultar em vigas de vãos próximos de modo a termos vigas com a mesma ordem de grandeza.
Diferenças de até 20% são toleráveis para economia quando os vãos são muito grandes.
• Pilares nos encontros de vigas, viga apoiada em viga torna-as menos econômicas e pilares nos cantos da edificação;
• Pilares devem ser locados sobre os mesmos eixos e mesma orientação para facilitar a locação em obra, além de contribuir para estabilidade global da estrutura.
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Locação de Pilares
• Pilares posicionados sem descontinuidade, da fundação à cobertura evitar vigas de transição.
Viga de transição
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Locação de Pilares
Outra alternativa ao uso de vigas de transição é a viga Vierendel.
• Posicionados os pilares no pavimento-tipo, deve-se verificar suas interferências nos demais pavimentos que compõem a edificação.