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Nov 02, 2015

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  • Matemtica 1a srie Volume 1

    60

    Leitura e anlise de texto

    Grandezas e funes

    A altura de uma rvore que plantamos no quintal ao longo do tempo, o peso de uma pessoa ao longo de sua vida, o preo do barril de petrleo a cada dia, a produo de au-tomveis de um pas ano aps ano, a temperatura de um refrigerante colocado em uma geladeira, o preo a pagar por uma corrida de txi so alguns exemplos de grandezas.

    Duas grandezas x e y podem variar de modo interdependente, de tal forma que assumam valores inter-relacionados. Quando, deixando variar livremente os valores de uma grandeza x, notamos que os valores de outra grandeza y tambm variam, de tal forma que a cada valor de x corresponde a um e somente um valor de y, ento dizemos que y uma funo de x; dizemos ainda que x a varivel independente e y a varivel dependente. Por exemplo:

    a) a rea A de um quadrado uma funo de seu lado x; se os valores de x variarem livremente (naturalmente, x no pode assumir valores negativos), ento os valores de A variaro em funo de x, portanto, A = f(x). Nesse caso, temos: A = f(x) = x2;

    b) a altura H de uma pessoa uma funo de sua idade t; podemos escrever H = f(t), pois a cada valor de t corresponde um nico valor de H. No caso, no sabemos exprimir a relao de interdependncia f(t) por meio de uma frmula.

    Quando x e y so duas grandezas diretamente proporcionais, elas aumentam ou diminuem

    simultnea e proporcionalmente, ou seja, a razo y __ x constante, resultando em y = k u x (k uma constante). Quando x e y so duas grandezas inversamente proporcionais, sempre que uma delas aumenta, a outra diminui na mesma proporo, e vice-versa, de modo que o produto

    das duas permanece constante: x u y = k, ou seja, y = k __ x , onde k uma constante no nula. Quando observamos os valores de duas grandezas interdependentes, x e y, e notamos

    que um aumento no valor de x acarreta um aumento no valor de y, ou, ento, um aumento no valor de x provoca uma diminuio no valor de y, somos tentados a dizer que x e y va riam de modo diretamente proporcional, no primeiro caso, ou inversamente proporcional, no segundo. Entretanto, tais afirmaes nem sempre so corretas, uma vez que, como visto ante-riormente, a proporcionalidade direta exige mais do que um aumento simultneo nos valores de x e y; pois preciso que a razo y __ x seja constante e resulte em y = kx (k uma constante). Do mesmo modo, a proporcionalidade inversa mais do que uma diminuio nos valores de uma das grandezas quando o outro aumenta; em outras palavras, necessrio que o produto dos valores de x e y permanea constante, ou seja, x u y = k (k constante).

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 5 FUNES COMO RELAES DE INTERDEPENDNCIA: MLTIPLOS EXEMPLOS

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    61

    VOC APRENDEU?

    1. Em cada um dos casos apresentados a seguir, verifique se h ou no proporcionalidade. Se exis-tir, expresse tal fato algebricamente, indicando o valor da constante de proporcionalidade. Em caso negativo, justifique sua resposta.

    a) A altura a de uma pessoa diretamente proporcional sua idade t?

    b) A massa m de uma pessoa diretamente proporcional sua idade t?

    c) O permetro p de um quadrado diretamente proporcional ao seu lado a?

    d) A diagonal d de um quadrado diretamente proporcional ao seu lado a?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    62

    e) O comprimento C de uma circunferncia diretamente proporcional ao seu dimetro d?

    2. As tabelas a seguir relacionam pares de grandezas. Indique se existe ou no proporcionalidade (direta ou inversa).

    a) Produo de automveis e produo de tratores (anual, em milhares).

    Pases A B C D E F G H IAutomveis 100 150 200 225 250 300 350 400 450

    Tratores 8 12 16 18 20 24 28 32 36

    b) rea destinada agricultura e rea destinada pecuria (em 1 000 km2).

    Pases A B C D E F G H IAgricultura 80 100 110 120 150 160 180 200 250

    Pecuria 60 70 80 98 100 124 128 132 136

    c) Produto Interno Bruto (PIB, em milhes de dlares) e ndice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    Pases A B C D E F G H IPIB 300 400 510 620 750 760 880 1 000 1 100IDH 0,90 0,92 0,80 0,88 0,78 0,89 0,91 0,80 0,86

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    63

    d) Expectativa de vida (em anos) e ndice de analfabetismo (percentual da populao).

    Pases A B C D E F G H IExpectativa de

    vida 67 68 69 70 71 72 73 74 75

    ndice de analfabetismo 11 10 9 8 7 6 5 4 3

    3. Um prmio P da loteria deve ser dividido em partes iguais, cabendo um valor x a cada um dos n ganhadores. Considerando um prmio P de R$ 400 mil, preencha a tabela a seguir e expresse a relao de interdependncia entre x e n.

    n 1 2 3 4 5 8 10 20x

    4. Para cortar a grama de um canteiro quadrado de 5 m de lado, um jardineiro cobrou 20 reais. Mantida a proporo, para cortar a grama de um canteiro quadrado de 15 m de lado, quanto o jardineiro dever cobrar? A quantia a cobrar C diretamente proporcional medida x do lado do canteiro quadrado?

    LIO DE CASA

    5. A tabela a seguir relaciona os valores de trs grandezas, x, y e z, que variam de modo inter-relacionado:

    x 1 3 4 5 10 15 40 50 150y 7 21 28 35 70 105 280 350 1 050z 300 100 75 60 30 20 7,5 6 2

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    64

    Verifique se os diversos pares de grandezas (x e y, y e z, x e z) so direta ou inversamente pro-porcionais. Justifique sua resposta.

    6. Quando uma pedra abandonada em queda livre (sem considerar a resistncia do ar ao movi-mento), a distncia vertical d que ela percorre em queda diretamente proporcional ao quadrado do tempo t de queda, ou seja, d = k . t2. Considere que, aps 1 segundo de queda, a pedra caiu 4,9 m e, ento, responda:

    a) qual o valor da constante de proporcionalidade k?

    b) qual ser a distncia vertical percorrida aps 5 segundos?

    c) quanto tempo a pedra levar para cair 49 metros?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    65

    VOC APRENDEU?

    Grficos de funes

    7. O valor a ser pago por uma pessoa para abastecer com combustvel seu automvel varia proporcionalmente em funo da quantidade de litros de combustvel utilizada. Isso signi-fica dizer que o preo uma funo da quantidade de litros de combustvel que abastece o automvel. Vamos imaginar que o litro da gasolina custe R$ 2,50. Denotando por P o preo a ser pago e por a quantidade de litros de gasolina com que um automvel abastecido, pede-se:

    a) Complete a tabela a seguir, que relaciona P com .

    0 1 2 3 4 6P

    b) Qual o preo a ser pago quando se abastece o carro com 10 litros?

    c) Calcule a diferena entre os preos a serem pagos quando se abastece um carro com 15 e 16 litros.

    d) Observando a tabela, conclumos que P e so grandezas diretamente proporcionais, isto , P

    = constante = k, ou seja, P = f() = k . . Determine o valor de k.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    66

    e) Na funo y = f(x), o conjunto de pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x) constitui o grfico da funo. Construa, em um plano cartesiano, o grfico da funo P = f().

    PESQUISA INDIVIDUAL

    8. As funes na forma y = f(x) = kx representam situaes em que esto envolvidas duas grandezas, x e y, diretamente proporcionais. Elabore quatro situaes distintas envol-vendo duas grandezas diretamente proporcionais e construa seus respectivos grficos cartesianos. Com base em sua observao a respeito dos grficos, mostre o que eles tm em comum.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    67

    9. Fixada a temperatura T, a presso P e o volume V de um gs, pode-se dizer que eles variam segundo a sentena P . V = k (k uma constante). Faa uma pesquisa sobre essa relao e esboce o grfico de P em funo de V.

    (Dica: voc poder pesquisar sobre esse assunto em livros de Qumica.)

    VOC APRENDEU?

    10. O preo P a ser cobrado em uma corrida de txi composto por uma quantia a fixada, igual para todas as corridas, mais uma parcela varivel, que diretamente proporcional ao nmero x de quilmetros rodados: P = a + bx (b o custo de cada quilmetro rodado).

    Em certa cidade, temos P = 15 + 0,8x (P em reais e x em quilmetros).

    a) Qual ser o preo a ser cobrado por uma corrida de 12 km?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    68

    b) Calcule a diferena entre os preos de duas corridas, uma de 20 km e outra, de 21 km.

    c) Esboce o grfico de P em funo de x.

    11. Na casa de uma famlia que gasta cerca de 0,5 kg de gs de cozinha por dia, a massa de gs m contida em um botijo domstico de 13 kg varia com o tempo de acordo com a frmula m = 13 0,5t, onde t o tempo em dias.

    a) Calcule o nmero de dias necessrios para um consumo de 6 kg de gs.

    b) Calcule a massa de gs que resta em um botijo aps 10 dias de uso.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    69

    c) Esboce o grfico de m em funo de t.

    LIO DE CASA

    12. O grfico a seguir mostra o nvel da gua armazenada em uma barragem ao longo de um ano. Analise atentamente o grfico e responda s questes a seguir.

    tempo

    nvel (m)

    100

    90

    80

    10

    a) Qual foi o menor nvel de gua armazenada na barragem? E o maior?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    70

    b) Quantas vezes no ano a barragem atingiu o nvel de 40 m? E o nvel de 95 m?

    13. O nmero N de dias necessrios para esvaziar um reservatrio de gua de 20 000 litros depende do consumo dirio de gua. Se o consumo for de x litros por dia, ento os valores de N e x devem satisfazer condio N . x = 20 000.

    a) Calcule os valores de N para x1 = 500 por dia e para x2 = 800 por dia.

    b) Esboce o grfico de N em funo de x.

    14. Considere duas grandezas, x e y, diretamente proporcionais. Sabe-se que o ponto (4,12) per-tence ao grfico da funo que relaciona essas grandezas.

    a) Escreva a sentena que relaciona x e y.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    71

    b) Construa o grfico dessa funo.

    c) Qual o valor de f(2)?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    72

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 6 FUNES POLINOMIAIS DE 1o GRAU: SIGNIFICADO, GRFICOS, CRESCIMENTO, DECRESCIMENTO E TAXAS

    VOC APRENDEU?

    Funes polinomiais de 1o grau: significado

    1. Sempre que expressamos por meio de variveis uma situao de interdependncia envolven-do duas grandezas diretamente proporcionais, chegamos a uma funo de 1o grau. De modo geral, uma funo de 1o grau expressa por uma frmula do tipo f(x) = ax + b, onde a e b so constantes, sendo a & 0. Convm ressaltar que uma funo de 1o grau em que b = 0 representa uma proporcionalidade direta entre f(x) e x, pois f(x) = ax. Quando b & 0, a diferena f(x) b diretamente proporcional a x, pois f(x) b = ax. As retas A, B, C, D e E so os grficos de funes do tipo f(x) = ax + b. Determine os valores de a e b em cada um dos cinco casos apresentados e indique o(s) que representa(m) a variao de grandezas diretamente proporcionais.

    22

    2

    10

    CB

    A

    D

    E

    x

    y

    4

    3

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    73

    2. O grfico a seguir mostra a relao entre a quantidade x de litros de xampu produzida e o custo C(x), em reais, da produo caseira.

    0 x

    C(x)

    520

    10

    500

    a) Qual o possvel motivo de um gasto de 500 reais quando ainda no se est produ- zindo xampu?

    b) Qual a funo C(x) = ax + b representada no grfico? Essa sentena da interdependncia entre o custo C e a quantidade produzida x vlida para qualquer valor de x?

    c) Qual o gasto para se produzir 1 500 litros de xampu?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    74

    d) Quantos litros de xampu podem ser produzidos com R$ 10 mil?

    e) Qual a variao no gasto para a produo de cada litro adicional de xampu?

    3. As funes de custos simples para um negcio consistem em duas partes: o custo fixo, cujo valor independente de quantas unidades de certo produto so produzidas (exemplo: aluguel), e os custos variveis, que dependem do nmero de produtos produzidos. Considerando C(x) o custo total da produo de um nmero x de produtos, CF(x) o custo fixo e CV(x) o custo varivel, podemos escrever que C = CF + CV. Suponha que, para uma fotocopiadora, o custo por cpia reproduzida seja de 5 centavos e que o custo fixo de seu negcio seja de R$ 2 mil.

    a) Escreva a expresso relativa ao custo fixo, CF.

    b) Escreva a sentena que relaciona CV e x.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    75

    c) Escreva a sentena que relaciona C e x.

    d) Em um mesmo plano cartesiano, construa os grficos de cada funo apresentada nos itens anteriores.

    4. As retas A, B e C so representaes grficas da funo f(x) = mx, que um caso particular da funo f(x) = mx + n, com n = 0. Determine o valor de m, em cada um dos trs casos, no espao a seguir.

    A

    B

    C

    y

    x

    4

    2 5 3

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    76

    5. Analisando as funes obtidas na atividade anterior, responda:

    a) As funes f(x) = mx que tm como grficos as retas B e C possuem m > 0. Em casos assim, quanto maior o valor de m, a reta estar mais em p ou mais deitada?

    b) Como podemos saber se uma reta est inclinada para a direita ou para a esquerda apenas observando o valor de m na sua equao?

    6. A conta de certo almoo em um restaurante composta pelo valor total das despesas com comida e bebida, mais 10% sobre esse valor, que correspondem aos gastos com servios, alm de uma taxa fixa de 10 reais de couvert artstico para os msicos.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    77

    a) Chamando de x os gastos com comida e bebida (em reais) e de y o valor total da conta (em reais), determine uma sentena do tipo y = mx + n que represente a relao entre x e y.

    b) Faa um grfico no plano cartesiano para representar a funo encontrada no item anterior.

    7. A empresa Negcios da China S.A. tem um custo dirio de 200 reais com salrios e manuteno. Cada item produzido custa 2 reais e vendido a 5 reais.

    a) Escreva a sentena matemtica que relaciona o custo dirio de produo C para x itens produzidos.

    b) A receita R da empresa representa o dinheiro recolhido pela venda de seus produtos. Escreva a sentena matemtica que relaciona a receita R para x itens produzidos.

    c) Construa, em um mesmo plano, os grficos das funes custo C e receita R.

    d) O ponto de interseo entre os grficos de R e C, em Economia, chama-se ponto de equilbrio, isto , quando o custo e a receita so iguais: R = C.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    78

    Encontre o ponto de equilbrio dessa empresa, ou seja, a quantidade de produtos que devem ser produzidos diariamente para garantir que no haja prejuzo. Analise o grfico e indique esse ponto.

    8. O grfico a seguir indica o valor de um determinado tributo territorial em funo da rea de uma propriedade.

    Tributo(R$)

    rea da propriedade(m2)

    1 000800

    800

    3 8004 000

    500200

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    79

    a) Qual o valor do imposto a ser pago por uma propriedade de 800 m?

    b) Existe algum tamanho de propriedade (em m) cujo imposto cobrado seja exatamente 500 reais?

    c) Determine uma sentena do tipo y = mx + n, com y sendo o tributo em reais, e x a rea em m, vlida para o intervalo 800 x < 3 800.

    Desafio!

    Analise a situao da atividade 8, apresentada na seo Voc aprendeu?, para o interva-lo x 3 800. Com base no grfico, verdadeira a afirmao de que a inteno desse tributo territorial cobrar mais imposto por m2 para propriedades maiores do que 3 800 m2?

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    80

    LIO DE CASA

    9. Celsius, Fahrenheit e Kelvin so as trs escalas de temperatura mais utilizadas. Sendo C o valor da temperatura em graus Celsius, F a mesma temperatura medida em graus Fahrenheit e K, a temperatura em Kelvin, para converter uma temperatura de uma escala para outra, considere os seguintes fatos fundamentais:

    t OBTFTDBMBT$FMTJVTF,FMWJOPiUBNBOIPwEPHSBVPNFTNPIBWFOEPBQFOBTVNEFTMPDB-mento da origem: na escala Celsius no 0, e na escala Kelvin no 273;

    t OBFTDBMB$FMTJVTBUFNQFSBUVSBEFGVTPEPHFMP e a de ebulio da gua 100;

    t OBFTDBMB'BISFOIFJUBUFNQFSBUVSBEFGVTPEPHFMP e a de ebulio da gua 212.

    Com base nessas informaes:

    373

    K C F

    273

    100

    0

    212

    32

    Kelvin Celsius Fahrenheit

    ebulio da gua

    fuso do gelo

    a) Demonstre que, para se transformar uma temperatura dada em graus Celsius para graus Kelvin, a regra K = C + 273.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    81

    b) Demonstre que, para se transformar uma temperatura apresentada em graus Celsius para graus Fahrenheit, a regra F = 1,8C + 32.

    c) Calcule a quantos graus Celsius corresponde uma temperatura de 95 F.

    d) Calcule a quantos graus correspondem 300 K na escala Fahrenheit.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    82

    10. O grfico a seguir indica a produo brasileira de petrleo, em milhes de barris, nos anos de 2004 e 2005:

    Produo (milhes de barris)

    Ano

    596

    535

    2004 2005

    Admitindo que a taxa de crescimento do perodo 2004-2005 se manteve no perodo 2005-2006, calcule o valor aproximado da produo mdia anual, em milhes de barris, no ano de 2006.

    11. A figura a seguir ilustra uma folha de lato que ser usada na montagem de uma pea:

    x + 10

    2x + 4 2x + 4

    x x

    xx

    a) Determine todos os valores possveis de x (em metros) para que o permetro da folha seja maior ou igual a 64 metros.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    83

    b) Determine todos os valores possveis de x (em metros) para que a soma dos comprimentos representados em vermelho seja menor que a soma dos demais comprimentos que comple-tam o permetro da folha.

    12. A velocidade V de um carro varia conforme o grfico a seguir:

    V(m/s)

    tempo (s)

    10

    100 20 30

    Escreva as trs sentenas matemticas que representam a velocidade do carro em funo do tempo como descrito no grfico apresentado.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    84

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 7 FUNES POLINOMIAIS DE 2o GRAU: SIGNIFICADO, GRFICOS, INTERSEES COM OS EIXOS, VRTICES E SINAIS

    Leitura e anlise de texto

    Grandeza proporcional ao quadrado de outra: a funo de 2o grau f(x) = ax2

    possvel obter um exemplo da relao de interdependncia entre duas grandezas x e y em que y diretamente proporcional ao quadrado de x, isto , y __

    x2 = constante = k, ou

    seja, y = kx2, quando uma pedra abandonada em queda livre. A distncia vertical d que a pedra percorre diretamente proporcional ao quadrado do tempo de queda, ou seja, temos d = kt2; sendo, neste caso, o valor de k = 4,9 (metade da acelerao da gravidade do local).

    De modo geral, a relao y = kx2 serve de base para iniciar o estudo das funes de 2o grau, cuja forma geral f(x) = ax2 + bx + c (a & 0).

    Este ser o tema desta Situao de Aprendizagem. Acompanhe, atentamente, as dis-cusses propostas pelo seu professor.

    VOC APRENDEU?

    1. Construa, no espao a seguir, em um mesmo plano cartesiano, os grficos das seguintes funes a, b, c e d, e, em outro plano, os grficos das funes e, f, g e h.

    a) f(x) = x2 e) f(x) = x2

    b) f(x) = 2x2 f ) f(x) = 2x2

    c) f(x) = 10x2 g) f(x) = 10x2

    d) f(x) = 110

    x2 h) f(x) = 110

    x2

    Procure esboar os grficos compa-rando uns aos outros, sem necessaria-mente recorrer a tabelas com valores de x e de y. Em vez disso, leve em considerao os valores relativos aos coeficientes de x2.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    85

    Desafio!

    Mostre que a curva do grfico de f(x) = x2 no tem um bico na origem do sistema de coordenadas, ou seja, ela apenas tangencia o eixo x.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    86

    Deslocamentos verticais: a funo f(x) = ax2 + v

    Quando a proporcionalidade entre y e x2 ocorre a partir de um valor inicial v, entoy v = kx2, ou seja, y = kx2 + v.

    Nesses casos, o grfico de f(x) = kx2 + v continua a ser uma parbola, mas seus pontos so deslocados, em relao ao conhecido grfico de y = kx2, na direo do eixo y de um valor v: para cima, se v > 0, ou para baixo, se v < 0.

    x

    y

    v v

    f(x) = kx2 + v

    y = kx2

    0

    Uma situao como esta ocorre, por exemplo, quando calculamos a distncia d de uma pedra abandonada a certa altura h at o solo:

    4,9t2

    d = h 4,9t2

    h

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    87

    Neste caso, temos, ento, d = h 4,9t2, ou seja, h d = 4,9t2. Podemos observar, a seguir, alguns grficos de funes desse tipo.

    2. Construa os grficos das funes a, b, c e d em um mesmo plano cartesiano e os grficos das funes e, f e g em outro plano cartesiano, indicando, em cada caso, as coordenadas do vrtice.

    a) f(x) = x2 + 1 c) f(x) = x2 1 e) f(x) = 2x2 + 1 g) f(x) = 0,5x2 + 7

    b) f(x) = x2 + 3 d) f(x) = x2 3 f ) f(x) = 3x2 5

    y

    x

    y = 3x2 + 7

    y = 3x2 5

    222018161412108642

    2468

    10121416

    01 1 2 3 4234

    y = 3x2

    y = 3x2 + 5

    y = 3x2 4

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    88

    Deslocamentos horizontais: a funo f(x) = a(x h)2

    Outra proporcionalidade direta entre uma grandeza e o quadrado de outra gran-deza ocorre quando temos y diretamente proporcional no a x2, mas a (x h)2. Neste caso, temos y = k(x h)2 e o grfico correspondente anlogo ao de y = kx2, deslocado horizontalmente de h unidades, para a direita, se h > 0, ou para a esquerda, se h < 0.

    y

    x

    9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    19181716151413121110987654321

    1 2 3 4 5 6

    0

    Um exemplo de situao semelhante quela apresentada anteriormente ocorre quando a grandeza y diretamente proporcional ao quadrado da variao no valor de x a partir de certo valor inicial h. Por exemplo, sendo E a energia elstica armazenada em uma mola dis-tendida de x unidades a partir de seu comprimento normal, ento E = kx2; naturalmente, se x=0, ento E = 0. Entretanto, se a escala para medir a distenso da mola tal que temos E = 0 para x = h, ento, quando a mola estiver distendida de (x h), sua energia E ser tal que E = k(x h)2.

    E = 0 E = k(x h)2

    E = 0 E = kx2

    h

    0

    x

    x

    y = x2

    y = (x + 3)2

    y = (x 3)2

    0

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    89

    E

    0 hx

    E

    0x

    3. Construa, em um mesmo plano cartesiano, os grficos das funes a, b, c e d e, em outro plano cartesiano, os grficos das funes e, f e g, indicando as coordenadas do vrtice de cada uma delas.

    a) f(x) = (x + 1)2 d) f(x) = (x 3)2 g) f(x) = 3(x 1)2

    b) f(x) = (x + 3)2 e) f(x) = (x 5)2

    c) f(x) = (x 1)2 f ) f(x) = 2(x + 3)2

    E = kx2

    E = k(x h)2

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    90

    Deslocamentos verticais e/ou horizontais: a funo f(x) = a(x h)2 + v

    No caso mais geral possvel, podemos ter a variao nos valores de uma grandeza y, a partir de certo valor v, diretamente proporcional ao quadrado da variao nos valores de x, a partir de certo valor h: em outras palavras, y v = k (x h)2. Uma funo deste tipo tal que f(x) = k (x h)2 + v, e tem como grfico tambm uma parbola, deslocada horizontalmente de um valor h em relao parbola y = kx2 e deslocada verticalmente de um valor v em relao parbola y = k (x h)2. O vrtice da parbola o ponto de coordenadas (h,v). O grfico a seguir traduz o que se afirmou anteriormente.

    y

    x

    Observe, a seguir, alguns exemplos de grficos desse tipo de funo:

    x

    y

    5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    161412108642

    2 4 6 8

    10 12 14 16

    0

    f(x) = k(x h)2 + v

    f(x) = kx2 f(x) = k(x h)2v

    h

    y = 3x2 7

    y = 3(x + 1)2 + 9

    y = 3x2 + 7

    y = 5(x 6)2 + 3

    y = 5(x 3)2 8

    y = 5(x 3)2 + 8

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    91

    4. Construa os grficos das seguintes funes e indique as coordenadas do vrtice de cada uma delas:

    a) f(x) = (x + 1)2 + 1 c) f(x) = (x 1)2 1

    b) f(x) = (x + 3)2 1 d) f(x) = (x 3)2 + 2

    LIO DE CASA

    5. Determine as coordenadas do vrtice dos grficos das seguintes funes e verifique se a funo assume um valor mximo ou um valor mnimo em cada uma delas.

    a) f(x) = (x + 3)2 12

    b) f(x) = (x 2)2 52

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    92

    c) f(x) = (x 1)2 + 2 d) f(x) = s

    x 12

    s 2 3

    4

    e) f(x) = (x 4)2 f ) f(x) = x2 + 2

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    93

    VOC APRENDEU?

    6. Sabemos que o grfico de f(x) = ax2 + bx + c, sendo a & 0, uma parbola. A reta vertical que passa pelo vrtice da parbola seu eixo de simetria. Observe os grficos a seguir:

    (I) f(x) = x2 4 (II) f(x) = x2 + 2x = (x + 1)2 1

    Eixo de simetria em x = 0

    0 1

    1

    1

    2 3

    4

    2

    3

    4

    5

    2 3 4 1 2 3 4 x

    y

    0 1

    1

    12

    23456789

    2 3 43 4 x

    y

    Eixo de simetria em x = 1

    2 1

    a) Na funo (I), quando x = 1, qual o valor correspondente de y?

    b) Na funo (II), quando x = 3, qual o valor correspondente de y?

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    94

    c) Complete a tabela com o valor correspondente de x ou de y.

    Funo Ix 2 2 4 5

    y 12 21

    Funo IIx 3 1 6 5

    y 16 27

    7. A seguir est representado o grfico da funo f(x) = x2 + 4x = (x 2)2 + 4.

    y

    0 1 4

    x

    m

    n

    V

    a) Quais so as coordenadas do ponto V, vrtice da parbola?

    b) Quais so os valores de m e n, indicados no grfico?

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    95

    8. Determine a expresso algbrica de cada uma das funes de 2o grau representadas pelas seguintes figuras:

    4

    yy

    8

    2 4 0 x

    x2

    4

    0

    0

    1

    2

    4

    8

    3 x

    y

    Figura 1 Figura 2

    Figura 3

    9. Considere as funes de 2o grau f(x) = ax2 + bx + c indicadas a seguir. Descubra se as equaes de 2o grau correspondentes tm duas, uma ou nenhuma raiz real, calculando o valor da orde-nada yv do vrtice da parbola, que o grfico da funo. Ou seja, determine o nmero de razes de cada equao sem resolv-las.

    a) f(x) = 3x2 + 12x + 11

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    96

    b) f(x) = 3x2 12x + 15

    c) f(x) = 2x2 16x + 5

    d) f(x) = 2x2 + 10x 13

    e) f(x) = 11x2 5x + 12

    f ) f(x) = 4x2 + 12x 9

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    97

    10. Determine as razes da equao de 2o grau ax2 + bx + c = 0 e o sinal da funo f(x) = ax2 + bx + + c, para todos os valores possveis de x, em cada um dos casos apresentados:

    a) 3x2 + 12x + 11 = 0

    b) 4x2 + 12x 9 = 0

    c) 2x2 + 10x 13 = 0

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    98

    LIO DE CASA

    11. O grfico a seguir representa o rendimento bruto R(q) de uma empresa em funo da quantidade q de produtos fabricados mensalmente. Os valores de R so expressos em milhares de reais, e a quan-tidade produzida q, em milhares de unidades. Sabe-se que a curva representada uma parbola.

    q

    64

    160

    R(q)

    A partir das informaes contidas no grfico, responda:

    a) Qual a expresso algbrica da funo R(q)?

    b) Qual o rendimento bruto mximo?

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    99

    c) Qual a quantidade produzida que maximiza o rendimento bruto da empresa?

    d) Qual o rendimento bruto que a empresa obtm para a produo de 15 mil unidades? E de 20 mil unidades? Como interpretar este ltimo resultado?

    12. Determine, para as funes a seguir, os valores mximos ou mnimos atingidos em cada caso, indicando o valor de x em tais extremos.

    a) f(x) = 3(x 12)2 + 100

    b) f(x) = x2 + 10

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    100

    c) f(x) = x2 + 6x + 9

    d) f(x) = 3x2 + 30x + 75

    e) f(x) = x2 + 10x

    f ) f(x) = x2 + 8x + 21

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    101

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 8 PROBLEMAS ENVOLVENDO FUNES DE 2o GRAU EM MLTIPLOS CONTEXTOS; PROBLEMAS DE MXIMOS E MNIMOS

    So vrios os contextos de nossa vida em que o conhecimento sobre as funes po-linomiais de 2o grau nos permite organizar, avaliar e prever o comportamento de certos fenmenos, sejam eles sociais ou naturais.

    O foco desta Situao de Aprendizagem abordar alguns desses problemas, aplicando o que foi aprendido na Situao de Aprendizagem anterior.

    VOC APRENDEU?

    1. Na administrao de uma empresa, procura-se estabelecer relaes matemticas entre as grande-zas envolvidas, tendo em vista a otimizao da produo, ou seja, a busca de um custo mnimo ou de um rendimento mximo. Naturalmente, as relaes obtidas decorrem de certas hipteses sobre o modo de produo, que envolvem tanto a proporcionalidade direta quanto a inversa, a proporcionalidade entre uma grandeza e o quadrado de outra, o crescimento exponencial, entre outras possibilidades. Uma disciplina que trata da formulao de modelos ma te mticos (frmulas) para representar tais relaes de interdependncia chama-se Pesquisa operacional.

    Suponha que, em certa empresa de produtos eletrnicos, a organizao da produo seja tal que o custo total C para produzir uma quantidade q de determinado produto seja apresentado pela funo C(q) = q2 1 000q + 800 000 (C em reais, q em unidades do produto).

    a) Determine o nvel de produo (valor de q) que minimiza o custo total C e calcule o valor do custo mnimo.

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    102

    b) Represente o grfico de C(q).

    c) Para q = 0, o custo igual a R$ 800 mil. Como pode ser interpretado tal fato?

    d) Qual o nvel de produo que corresponde a um custo de R$ 800 mil?

    e) Do ponto de vista do custo, tanto faz um nvel de produo q = 300 ou um nvel de produo q = 700. E do ponto de vista do rendimento bruto (faturamento da empresa)?

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    103

    2. Para delimitar um galinheiro em um amplo quintal, dispe-se de 80 m (lineares) de uma tela. Deseja-se usar completamente a tela disponvel, e a regio cercada deve ser um retngulo. Fi-xado o permetro, so inmeras as possibilidades para os lados do retngulo, como podemos perceber nos exemplos a seguir.

    25 m 23 m

    10 m

    30 m

    15 m 17 m

    A rea A do retngulo uma funo do comprimento de seus lados. Entre todas as possibilidades para os lados, procura-se, naturalmente, aquela que corresponde maior rea possvel para o retngulo.

    x

    40 x

    Dessa forma:

    a) Quais devem ser as medidas dos lados do retngulo para que sua rea seja a maior possvel?

    b) Qual o valor da rea mxima?

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    104

    3. Deseja-se murar (cercar com muros) um terreno retangular utilizando-se de uma parede j existente no terreno. Sabe-se que o comprimento do muro que ser construdo para cercar os outros trs lados do terreno dever ter 36 metros de comprimento.

    x

    Parede

    a) Expresse a rea A desse terreno em funo de x (medida de um dos lados do retngulo).

    b) Construa o grfico de A em funo do lado x.

    c) Calcule a rea mxima que o terreno cercado pode ter e suas respectivas dimenses.

    4. Um criador de gado tem um bezerro de determinada raa para vender. Esse bezerro pesa atualmente 200 quilos e engorda 2 quilos por dia. Inicialmente, o criador acha que, quanto mais tempo esperar para vender o bezerro, melhor ser, pois o bezerro ganhar mais peso. Entretanto, um de seus funcionrios lembra o criador de que o preo de venda, que hoje de 50 reais por quilo, est caindo R$ 0,40 por dia. A escolha da melhor data para vender o bezerro depende,

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    105

    ento, de duas variveis: a engorda diria e a queda nos preos pagos por quilo. Com base nas informaes fornecidas, mantida a situao atual, pede-se:

    a) Determine a melhor data para se vender o bezerro, contada a partir de hoje.

    b) Calcule o valor em reais que ser arrecadado em tal venda.

    c) Construa um grfico que represente o valor y a ser arrecadado pelo criador na venda do bezerro (em reais) em funo do tempo x de espera (em dias).

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    106

    d) Determine quantos dias levar para que o total arrecadado pelo criador seja igual a zero.

    5. Um foguete, que lanado de uma base militar, apresenta um defeito em pleno voo e, segundo os clculos, dever cair sobre uma regio habitada. O grfico a seguir representa a trajetria desse foguete, sendo x e y dados em metros. O grfico tambm apresenta a trajetria pratica-mente retilnea de um mssil que foi lanado da mesma base para interceptar o foguete e evitar um possvel desastre. Suponha que a trajetria do mssil seja dada pela funo y = 40x.

    3 600

    y

    60 120

    y = 40x

    x

    a) Com base nos dados do grfico, encontre a sentena que representa a trajetria do foguete.

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    107

    b) Calcule a que altura do solo o mssil interceptar o foguete.

    LIO DE CASA

    6. Em determinado pas ocorreu uma epidemia provocada por uma espcie de vrus. Inicialmente, foram detectadas 2 mil pessoas infectadas. A estimativa dos epidemiologistas a de que o nmero N de doentes cresa at o valor mximo L, que dever ocorrer aps seis semanas do aparecimento do vrus, devendo decrescer a partir de ento. Supe-se que a diferena N(t) L seja diretamente proporcional ao quadrado da diferena entre t e 6, ou seja, quando dobra a distncia entre t e 6 (valor que ser o pico da doena), a queda no nmero de infectados torna-se quatro vezes maior:

    N(t) = k(t 6)2 + L (k uma constante)

    Com base nesse modelo, e sabendo que duas semanas aps o incio da epidemia havia 2 100 pessoas infectadas, responda:

    a) Quais so os valores de k e L?

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    108

    b) Como ser o grfico de N(t)?

    c) Qual ser o nmero mximo de pessoas infectadas?

    d) Depois de quantas semanas o nmero de infectados cair a zero?

    7. Em certo ambiente, a velocidade V de crescimento de uma populao N , em cada instan-te, diretamente proporcional ao valor de N, e tambm diferena entre um valor limite L, estimado como o mximo admissvel para uma vida sustentvel no ambiente em questo. O valor de N em cada instante corresponde a V = k . N . (L N), sendo k uma constante positiva. Podemos dizer, ento, que a velocidade V uma funo de N, expressa pela fr-mula V = f(N) = k . N . (L N), ou seja, V = f(N) = kN2 + kL . N.

  • Matemtica 1a srie Volume 1

    109

    Supondo que L = 100 000 habitantes e sabendo que, para N = 10 000, a velocidade de cresci-mento igual a 900 habitantes por ano, responda:

    a) qual o valor da constante k?

    b) para quais valores de N a velocidade de crescimento igual a zero?

    c) para quais valores de N a velocidade de crescimento da populao positiva, ou seja, a populao cresce, e para quais valores de N a velocidade de crescimento negativa, ou seja, a populao decresce?

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    110

    d) para qual valor de N a velocidade de crescimento mxima?

    e) qual o grfico de V em funo de N?

    8. Um empresrio possui duas lojas de roupas. Entre os anos de 2000 e 2005, a receita R1 de uma das lojas, em milhares de reais, foi modelada pela funo R1 = 0,7t

    2+ 3,4t + 4, onde t representa o tempo em anos. Durante o mesmo perodo, a receita R2, da segunda loja, em milhares de reais, foi modelada pela funo R2 = 0,8t + 300. Escreva uma funo que representa a receita to-tal das duas lojas, indicada por Rt, verifique se essa receita possui um valor mximo ou mnimo e determine esse valor.