-
502 RALPH MILIBAND
MARX, K. Capital. London, Penguin Books, New Left Review, 1981,
v.3. MARX, K., ENGELS, F. Selected Correspondence. London, Lawrence
and
Wishart, 1956. - __ . Manifesto of the Communist Party. In,
Collected Works. London,
Lawrence and Wishart, 1976. v.6. MIUBAND, R Capitalist Democracy
in Britain. London, Oxford University
Press, 1982. ---' State Power and Class Interests. New Left
Review, v.l38, 1983. - __ . State Power and Capitalist Democracy.
In, RESNICK, S.,
WOLFF, R (Org.) Rethinking Marxism. New York Autonomedia, 1985.
MIll.S, C. W. The Power Elite. Oxford, Oxford University Press,
1956. WRIGHT, E. O. Classes. London, Verso, 1985.
-,,,,,,-
TEORIA CRiTICAl
Axel Honneth .
Esta fazendo meio seculo que a teoria critica surgiu sob a
dire
-
504 AXEL HONNETH
tudo, as autores mais jovens, motivados pelas mudan91S no
Zeitgeist, continuaram a descobrir novos temas que ate entaD haviam
passa-do despercebidos nos velhos eseritos;' finalmente, porem, a
dis-eussao etitiea que a Eseola de Frankfurt estimulou durante mais
de vinte anos revelou tambem deficiencias materialmente relevan-tes
e aporias te6rieas no projeto originaL 5 Esse proeesso levou em
alguns easos it admissao de uma fraqueza fundamental na teoria
etitiea (ver, por exemplo, Brandt, 1986)_
Assim, pelQ incessante e, na verdade crescente, interesse que a
teoria eritica atraiu internacionalmente,6 uma comedida
conscien-cia de suas realiza~6es teorieas e 0 que prevaleee hoje em
dia_ Cada nova onda de interesse, com seus esforyos de pesquisa,
reti-rou do velho projeto uma parte de seu fascinio inieial e
moldou-o numa abordagem realista aberta it verifica
-
506 AXEL HONNEfH
II positivista" para poder reconhecer 0 valor das ciencias
especiali-zadas; nele 0 plano de urn marxismo interdisciplinarmente
expan. dido chegou a maturidade.7
Para atingir esse objetivo de longo alcance, requeriam-se urn
clima intelectual e uma localiza
-
508 AXEL HONNETH
divisao abstra~ entre cientificismo e metafisica - a qual 0
desen-volvimento de pensamento pos-hegeliano tinha levado -, nao
existe lugar para a ideia de uma razao historicamente incorporada
na qual a filosofia classica da hist6ria sempre se baseara_
Juntamente com uma filosofia da hist6ria, entretanto, a
possibilidade de uma critica transcendente e tambem retirada de
toda teoria da socieda-de: ja nao existern rneios cognitivos
disponiveis para que essa teo-ria possa medir as rela~6es dadas em
uma sociedade com uma ideia transcendental da razao. Fortanto a
base de uma teoria criti-ca da sociedade pressupunha antes de mais
nada a supera~o des-sa fissura entre pesquisa empirica e filosofia.
Epistemologicamente, os artigos de Horkheimer e Marcuse estavam
voltados para uma critica sistematica do positivismo;
metodologicamente, eles visa-yam urn conceito de pesquisa
interdisciplinar.
A epistemologia materialista do primeiro Marx foi a chave para a
critica do positivismo pelo instituto. Horkheimer foi bus-car essa
abordagem, que inicialmente estava apenas esb~da nos escritos de
Marx, em Lukacs (ver Jay, 1984, cap.6); Marcuse, por outro lado,
tirou-a de HeideggerY Mas ambos partiram do pressu-poste de que as
ciencias empiricas - por intermedio de sua metodologia - sao
determinadas pelas demandas do trabalho socie-tiriOj aqui, a
verificayao das proposi
-
510 AXEL HONNETH
foi atribuida a pesquisa entica, com pressuposi95es idealistas,
ten-do nela incorporado 0 curso empirico da historia com referencia
as possibilidades da razao, tambem a teoria critica assumia agora
essa mesma tarefa com base em premissas materialistas.
Se for verdade que essas considera
-
m AXEL HONNETH
classes percebam seus reais interesses. Para Horkheimer, era
inquestionavel que essa tarefa podia ser realizada por meio de uma
psicologia inspirada em Freud. Finalmente, uma terceira dis-ciplina
deve caminhar passo a passo com a economia politica e a pSicologia,
potque as exigencias sociais no sentido de conforrnar-se nao
atingem a psique individual de forma imediata, mas ape-nas de uma
maneira culturalmente refratada. Como elemento concludente do
projeto de pesquisa por ele esbo
-
514 AXEL HONNETH
qual os conceitos da psicanalise estio ligados aos de uma
sociolo gia marxista, foi aplicado par Fromm em suas investiga~6es
no instituto. 19 Seu ponto de partida e a observac;ao de que 0
desen volvimento da ardem capitalista de Estado acarreta uma mudan~
estrutural na familia nuclear burguesaj juntamente com a base
econ6mica de sua autoridade, que ainda the era conferida sob as
condi~6es capitalistas liberais, 0 homem perde a inquestionada
autoridade patriarcal que antes possuia. Com isso se percle 0
pon-to de referenda autoritirio a partir do qual a crianya podia
desen-valvet e fortalecer 0 seu ego, e assim a mudan
-
516 AXEL HONNETH
desse conceito de cultura, que se limita a uma teoria das
institui. ,6es." No instituto, adotouse assim um tipo de pesquisa
cultural em cuja estrutura a cultura - como na doutrina marxista de
base superestrutural - aparece unicamente como componente funcio.
nal da garantia de domina'-rao. Mais uma vez, 0 recurso de
Horkheimer a urn sistema de referenda funcionalista pode ser
remontado aos pressupostos fundamentais da sua filosofia da
hist6ria, que constituiam a base de todo 0 seu projeto de pesqui.
sa interdisciplinar; estes permitem entender que premissas
te6-ricas levariam necessariamente a fuina cia teoria critica em
sua primeira fase.
II A fraqueza te6rica da teoria critica Se as diferentes
investiga,6es que os membros do circulo in.
terno do instituto fizeram no curso dos anos 30 forem reunidas
num conjunto tearica, 0 que aparece e a imagem de uma socieda-de
totalmente integrada; nela, a vida social se esgota - como nas
vis6es das teorias do totalitarismo - num circuito fechado do exer.
cicio centralizado da domina,ao, do controle cultural e do confor.
mismo individual. Se essa imagem, dadas as circunstancias
socie-tirias com as quais os membros do instituto se defrontavam em
face do fascismo e do stalinismo, pode encontrar uma certa justi.
fica
-
518 AXEL HONNETH
Por mais moldada que seja - nos detalhes - pela influencia de
Lukacs e Korsch,24 Dilthey e Heidegger" ou, finalmente, Benja min,"
foi essa filosofia reducionista da historia que serviu ao tra balho
de pesquisa do instituto como urn sistema de referencia geral na
sua primeira decada. Idenrificaramse niio apenas os deficits
te6ricos nos fundamentos normativos da teoria critica primeira,27
mas tambem os problemas ja referidos de acordo com a constru
-
520 AXEL HONNETH
seu desenvolvimento intelectual havia sido tilo fortemente
influen-ciado pelos interesses artisticos que nao era nada estranho
que questionasse 0 estreito racionalismo da tradi
-
522 AXEL HONNETH
partes da Dialetica do iluminismo chegam a urn acordo quanto a
urn resultado comum: ele equivale a nada menos que uma assen;ao de
que todo 0 processo civilizatorio da humanidade e determinado par
uma logica de reifica,ao gradual posta em movimento pelo primeiro
ato de domina,ao da natureza e que e levado as suas ultimas
conseqiiencias no fascismo.
Essa tese historico-filosofica so pode ser plenamente
compre-endida quando, como ponto de referenda normativD, se
conside-ra tambem urn modelo de personalidade estetico no qual a
liber-dade da humanidade se define como a capacidade de submeter
apropriadamente a natureza. Como consideravam a emancipa
-
524 AXEL HONNETH
qual, em principio, tinha pretendido libertar-se atraves do
impul so metodolagico em dire
-
526 AXEL HONNETH
sociedades capitalistas avan
-
528 AXEL HONNETH
institui
-
I,
530 AXEL HONNETH
o surgimento da industria cultural como um processo de
destrui-
-
532 AXEL HONNETH
modernizayao capitalista provoca nas estruturas de interayao
social, nas formas narrativas de troca de experiencia e nas
condiy6es espa-ciais da comunicayao, porquanto essas mudanyas
determinam as condiy6es sociais em que 0 passado hisrorico penetra
na imagina-c;iio pictorica das massas e, ali, adquire significado
imediato. Dessa perspectiva, que foi fator determinante nao apenas
de artigos indi-viduais, mas de toda uma serie de resenhas de
livros escritas por Benjamin, '51 emergem necessariamente
fragmentos de outra ima-gem da integrayao social: aqui, os mundos
experimentais de dife-rentes grupos e coletividades representam nao
tanto 0 simples ma-terial de dominayao quanta as pr6pdas foryas
logicamente independentes de que brota 0 movimento da vida
sociaL
Se estas afirmay6es estiverem corretas, Benjamin nao pensa-va em
termos funcionalistas. Sem duvida, ele nao e urn te6rico da
sociedade na acepyao convencional do termo, pois mostra pouco
interesse pela explicayao dos mecanismos de constituiyao da
socie-dade. Todavia, existem suficientes elementos te6rico-sociais
em sua analise da cultura que revelam ate onde suas concepy6es
ultra-passaram 0 nivel do pensamento funcionalista do instituto.
Para Benjamin, as condiy6es socioecon6micas de uma sociedade, as
formas de produyao e troca representam apenas 0 material que aciona
as imaginay6es pict6ricas dos grupos sociais. As experien-cias
sociais nao sao meras representay6es, insufladas de dinamica
intelectual, dos imperativos funcionais da sociedade, mas antes a
expressao independente da capacidade de desenvolver uma imagi-nayao
coletiva. Por isso, nao se deve tambem conceber a integrayaO social
simples mente como urn processo pelo qual a administra-yao controla
as atitudes e orientay6es individuais. Ao contrario, os horizontes
de orientay6es individual representam sempre ex-tratos desses
mundos especificos dos grupos formados indepen-dentemente em
processos de intercambio comunicativo e que sub-sistem nas fon:;:as
de uma imagina
-
534 AXEL HONNITH
que na macrossociologica. A supera
-
536 AXEL HONNETH
orientayao comum subjaz ao revisionismo neo-analitico, jamais
foi levado a serio par Marcuse ou Adorno como desafio te6rico. As
premissas te6rico-sociais de suas proprias interpreta
-
538 AXEL HONNETH
premissas filos6ficas desse diagn6stico dos tempos. Embora
Jiirgen Habermas estivesse de ha muito associado ao Instituto de
Pesquisa Social, tinha no come
-
540 AXEL HONNETH
Certamente, 0 passo decisivo de Habermas na dire
-
542 AXEL HONNETH
em estado de crise - a partir da forma de racionalidade da
nature-za, Habermas fii-Io a partir do potencial racional da a
-
Ii !iL
544 AXEL HONNETH
No entanto, foi justamente a distin~o entre sistema e mundo
existencial que recentemente encontrou oposi
-
546 AXEL HONNETH
BRUNKHORST, H. Paradigmakern und Theoriendynamik der kritischen
Theorie der Gesellschaft Soziale Welt, v.34, p.21ss, 1983.
BUCHSTEIN, H., SCHLOER, G. Politische Theorie in der Kritischen
Theorie nach 1950, Franz L Neumann. Occasional Papers, 1983.
Faculty of Political Science - Free University of Berlin.
BUCK-MORSS, S. The Origin of Negative Dialectic" Theodor W. Ador
no, Walter Benjamin and the Frankfurt Institute. New York Free
Press, 1977.
CERUTI, F. Hegel, Lulcics, Korsch, Zum dialektischen
Selbstyersrandnis des kritischen Marxismus. In, NEGT, O. (Org.)
Aktualitiit und Folgen der Philosophie Hegels. Frankfurt-on-Main,
1970. p.l95ss.
COCHETTI, S. Mythos und 'Dialektik der Aufkliirung'. Konigstein,
Konigshausen und Neumann, 1985.
DAHMER, H. Libido und Oesellschaft: Studien uber Freud und die
Freudsche Linke. Frankfurton-Main, Suhrkamp, 1973.
DEWS, P., 1984. Power and Subjectivity in Foucault New Left
Review, v.lH, p.72ss, 1984.
DUBIEL, H. Kritische Theorie und politische Okonomie. In:
POLLOCK, 1975. p.7ss.
___ ' The Origins of Critical Theory: An Interview with Leo
Lowenthal. Telos, v,49, 1981.
___ . Theory and Politics. Boston, MIT, 1984. ERD, R. Ftanz L
Neumann und das Institut fur Sozialforschung. In:
JOACHIM, H. (Org.) Recht, Demokratie und Kapitalismus:
Aktualitiit und Probleme der Theorie Franz L Neumanns. Baden-Baden:
s. n., 1984. p.lllss.
FROMM, E. Die psychoanalytische Charakterologie und ihre
Bedeutung fur die Sozialpsychologie. Zeitschrift fur
Sozialforschung, v.l, p.253ss. 1932.
___ ,Sozialp5ychologischer Teil. In: lnstitut fur
Sozialforschung, Studien abeT Autoritat und Familie:
Forschungsbericht des Institut fur Sozialforschung. Paris: s. n.,
1936. p.77ss.
___ . Escape from Freedom. New York Farrar and Rinehart, 1941.
___ . Die Krise der Psychoanalyse. In, Analytische
Sozialpsychologie und
Oesellschaftstheorie. Frankfurt-on-Main, Suhtkamp, 1971.
p.l93ss. ___ . The Method and Function of an Analytic Social
Psychology. In,
ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.) The Essential Frankfurt School
Reader. Oxford: Basil Blackwell, 1978. p.477ss.
---' Arbeiter und Angestellte am Vorabend des Dritten Reiches:
Ein sOzialpsychologische Unterschung. Pesg. e Org. por BONSS, W.
Stuttgart: DVA, 1980.
----
TEORIA CIUTICA 547
FROCHTL, j. Mimesis - Konstellation eines Leitbegriffs bei
Adorno. Wurzburg, Konigshausen und Neumann, 1986.
FULD, W. Walter Benjamins Beziehung zu Ludwig Klages. Akzente.
v.28, p.274ss, 1981.
FUNK, R. Zu Leben und Werk Erich Fromms. In: FROMM, E.
Analytische Sozialpsychologie. v.l de Gesamtausgabe. Stuttgart: s.
n., 1980. p.ix ss.
GMONDER, U. Kritische Theorie: Horkheimer, Adorno, Marcuse,
Habermas. Stuttgart: Mettler-Verlag, 1985.
GEYER, C.-F. Kritische Theon" Max Horkheimer und Theodor W.
Ador-no. Freiburg e Munich: Alber, 1982.
HABERMAS, j. Theory and Practice. Cambridge, England: Polity
Press, 1968.
___ ' Technology and Science as "Ideology". In: Toward a
Rational Society. Cambridge, England: Polity Press, 1271.
p.81ss.
___ , Knowledge and Human Interests, Cambridge, England: Polity
Press, 1972-
___ . Communication and the Evolution of Society, Cambridge,
England: Polity Press, 1979a.
___ ' What is Universal Pragmatics?, In: Communication and the
Evolution of Society. Cambridge, England: Polity Press, 1979b. p.l
SS.
___ . History and Evolution. Telos, v.39, p.5ss, 1979. ___ . The
Inimitable Zeitschrift fur Sozialforschung. Telos, v,45,
p.1l4ss.
1980. ___ . Theorie des Kommunikativen Handelns.
Frankfurt-on-Main:
Suhrkamp, v.2, 1981. ___ , Zur Logik der Sozialwissenschaften:
Ein Literaturbericht, In:
Zur Logik der Sozialwissenschaften. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp,
1982a. p.89ss.
___ . Eine Auseinandersetzung mit Niklas Luhmann: Systemtheorie
oder kritische Theorie der Oesellschaft? In: Zur Logik der
Sozialwissenschaften. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1982b.
p.396ss.
___ . Walter Benjamin: Consciousness-Raising or -Rescuing
Critique. In: Philosophical Political Profiles. Cambridge, England:
Polity Press, 1983. p.l29ss.
___ ' Reason and the Rationalization of Society, In: Theory of
Commu nicative Action. Cambridge, England, Polity Press, v.i,
1984.
___ . Psychic Thetmidor and the Rebirth of Rebellious
Subjectivity. In: BERNSTEIN, 1985. p.67ss.
__ . Entgegnung. In: HONNETH & jOAS, 1986. p.327.
-
~
548 AXEL HONNETH
HABERMAS, ]. Bemerkungen zur Entwicklungsgeschichte des
Horkheimerschen Werkes. In, SCHMIDT, A., ALTWICKER, N. (Org.) Max
Horkheimer heute, Werk und Wirkung. Frankfurt.on-Main, Fischer,
1986b. p.l63ss.
___ . The Philosophicaf Discourse of Modernity. Cambridge,
England, Polity Press, 1 987.
HABERMAS, ]. et al. Theory and Politic" A Discussion with
Herbert Marcuse. Telos, v.38, p.l24ss, 1978.
HELD, D. Introduction to Criticaf Theory. London, Hutchinson,
1980. HONNETH, A. Communication and Reconciliation: Habermas's
Criti-
que of Adorno. Tdos, v.39, pASss, 1979. ___ ' Work and
Interaction. New German Critique, v.26, p.31 55. 1982. ___ '
L'esprit et son object - parentes anthropologiques entre la
"clialectique de la raison" e la critique de la civilisation
clans la philosophie de la vie. In: RAULET, G. (Org.) Weimar ou
f'expfosion de fa modernite. Paris: s. n., 1984. p.97ss.
___ . Kritik der Macht. Frankfurt-onMain: Suhrkamp, 1985.
HONNETH, A., ]OAS, H. (Org.) Kommunikatives Handdn: Beitrage zu
j-urgen Habermas "Theorie des kommunikativen Hanclelns".
Frank-furt-on-Main: Suhrkamp, 1986.
HONNETH, A., WELLMER, A. (Org.) Die Frankfurter Schule und die
Folgen: Ein internationales Symposium clef Humboldt-Stiftung.
Berlin: De Gruyter.
HORISCH, ]. Herrscherwort, Geld und geltende Satze: Adornos
Aktualisierung clef FrOhromantik und ihre Affinitiit zur
poststru'ktu-ralistischen Kritik des Subjects. In: LINDER, B.,
LUDKE, W. M. (Org.) Materialien zur iisthetischen Theorie Adornos.
Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1980. p.397ss.
HORKHEIMER, M. Geschichte und Psychologie. Zeitschrift fur
Soziafforschung, v.l, 1932, p.l2Sss. -
___ . Art and Mass Culture. Zeitschrift fur Soziafforschung,
v.9, p.290ss. 1941.
___ . Notes on Science and the Crisis. In: Critical Theory. New
York: Herder and Herder, 1972a.
___ . Authority and Family. In, Criticaf Theory. New York:
Herder and Herder, 1972b. pA7ss.
___ . Traditional and Critical Theory. In: Critical Theory. New
York: Herder and Herder, 1972c. p.188ss.
___ . Die gegenwartige Lage der Sozialphilosophie und die
Aufgabe eines Instituts fi:ir Sozialforschung. In: BREDE, W. (Org.)
s"ziafphiwsophie Studien. Frankfurt-on-Main: S. Fischer, 1972d.
p.33ss.
. ...A.-.
TEORIA cRiTICA 549
HORKHEIMER, M. Eclipse of Reason. New York: Seabury, 1974. __ .
The End of Reason. In: ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.)
The Essentiaf Frankfurt Schoof Reader. Oxford: Basil Blackwell,
1978. p.26ss.
___ . Gesammelte Schriften. Frankfurt-onMain: Fischer, 1985.
INSTITUT FUR SOZIALFORSCHUNG (Org.) Frankfurter Beitrage zur
Soziologie. Frankfurt-on-Main, 1955. ___ . Betriebsklima,
Frankfurter Beitrage. Frankfurt-onMain, 1956. v.3. ___ .
Gesellschaftliche Arbeit und Rationalisierung. Leviathan
Sanderheft, vA. JACOBY, R. Soziafe Amnesie, Eine Kritik der
konformistischen Psychologie
von Adler bis Laing. Frankfurt-on-Main: Suhrkamp, 1978. JAY, M.
The Dialecticaf Imagination. Boston: Uttle, Brown & Co, 1973.
___ . Positive und Negative Totalitat: Adornos Alternativentwurf
zur
interdisziplinaren Forschung. In: BONSS & H.DNNETH, 1982.
p.6 7 ss. ___ . Marxism and Totality: The Adventures of a Concept
from Lukacs
to Habermas. Cambridge, England: Polity Press, 1984. KELLNER, D.
Kulturindustrie und Massenkommunikation: Die Kritische
Theorie und ihre Folgen. In: BONSS & HONNETH: 1982. pA82ss.
KILMINSTER, R. Praxis and Method: A Sociological Dialogue with
Lukacs,
Gramsci and the Early Frankfurt School. London: s. n., 1979.
KIRCHHEIMER, O. Von der Weimarer Republik zum Faschism, Die
Auflosung der demokratischen Rechtsordnung. In: LUTHARDT, W.
(Org.) Frankfurt-onMain: Suhrkamp, 1976a.
___ . Staatsgefuge und Recht des Drittens Reiches. In: LUTHARDT,
W. (Org.) Von der Weimarer Republik zum Faschism, Die Auflosung der
demokratischen Rechtsordnung. Frankfurt-on-Main, 1976b.
p.l52ss.
___ . Das Strafrecht im nationalsozialistischen Deutschland. In:
LUTHARDT, W. (Org.) Von der Weimarer Republik zum Faschism: Die
Auflosung der demokratischen Rechtsordnung. Frankfurt-on-Main:
1976c. p.l86ss.
___ . Changes in the Structure of Political Compromise. In,
ARATO, A., GEBHARDT, E. (Org.) The Essentiaf Frankfurt Schoof
Reader. Oxford: Basil Blackwell, 1978. pA9ss.
KLEIN, R., KIPPENBURG, H. G. Zu einer Theorie der
Geschichts-erfahrung. Saecufum, v.26, p.128ss, 197 S.
KLUKE, P. Die Stiftungsuniversitiit FrankfurtamMain 1914-1932.
Frank-furt-on-Main: Verlag Waldemar-Kramer, 1972.
KORTHALS, M. Die kritischer Gesellschaftstheorie des fruhen
Horkheimer. Zeitschrift fur Soziofogie, v.14, nA, p.3ISss,
1985.
-
550 AXEL HONNETH
KDSTERS, G.-W. Der Kritikbegriff der Kritischen Theorie Max
Horkheimers. Frankfurt-on-Main, New York: Campus, 1980.
I..6WENTHAL, L Zur gesellschaftlichen Lage der Literatur.
Zeitschrift fur Sozialforschung, v.l, p.85ss, 1932.
___ ' Mitmachen wollte ich nie: Ein autobiograhisches Gesprache
mit Helmut Dubiel. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1980.
LUKACS, G. Reification and the Consciousness of the Proletariat
In, History and Class Consciousness. London: Merlin, 1971.
p.83ss.
LUTHARDT, W. Bemerkungen zu Otto Kirhheimers Arbeiten bis 1933.
In, KIRCHHEIMER, 1976a. p.7ss.
MAHNKOPF, B. Verburgerlichung, Die Legendevom Ende des
Proletariats. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1985.
MARCUSE, H. Eros and Civilization. Boston, Beacon, 1966. ___ .
Philosophy and Critical Theory. In, Negations. New York Beacon,
1968. ___ ' One Dimensional Man. London: s. n., 1972. MARRAMAO,
G. Die Formveriinderung des politischen Konflikts im
Spatkapitalismus: Zur Kritik des politiktheoretischen Paradigmas
der Frankfurter Schule. In, BONSS & HONNETH, 1982. p.240ss.
McCARTHY, T. The Critical Theory of Jurgen Habermas. Cambridge,
England, Polity Press, 1984.
___ ' Complexity and Democracy, or the Seducements of Systems
Theory. New German Critique, v.35, p.27ss, 1985.
MIGDAL U. Die Friihgeschichte des Frankfurter Instituts fur
Sozialforschung. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1981.
MOLLER, R. W. Geld und Geist, Zur Entstehungsgeschichte von
Identitiitsbewusstsein und Rationalitiit seir der Antike. parte 2.
Frank-furt-on-Main, s. n., 1977.
NEUMANN, F. L Behemoth, The Structure and Practice of National
Socialism 1933-1944. parte 2. New York, Oxford University Press,
1966.
___ . Behemoth, Struktur und Praxis des Nationalsozialismus
1933-1944. Cologne, s. n., 1977.
___ . Wirtschaft, Staat, Demokratie 1930-1954. SOLLNER, A.
(Org.) Frankfurt-on-Main, 1978a.
___ . Mobilisierung der Arbeit der Gesellschaftsordnung des
Nationalsozialismus. In, SOLLNER, A. (Org.) Wirtschaft, Staat,
Demokratieo Aufs"tze 1930-1954. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1978b.
p.255ss.
POLLOCK, F. State Capitalism, Its Possibilities and Limitations.
Studies in Philosophy and Social Sciences, vA, n.2, p.200ss,
1941.
TEORlA CRiTICA 551
POLLOCK, F. The Economic and Social Consequences of Automation.
Oxford, s. n., 1957.
___ . Die gegenwartige Lage des Kapitalismus und die Aussichten
einer planwirtschaftlichen Neuordnung. In, DUBIEL H. (Org.) Studien
des Kapitalismus. Munich, C. H. Beck, 1975. p.20ss.
SCHAFER, O. Franz Neumanns "Behemoth" und die heutige Faschismus
diskussion. "Epilogue" In, NEUMANN, 1977. p.665ss.
SCHIVELBUSCH, W. Int.lektuellendiimmerung, Zur Lage der
Frankfurter Intelligenz in den zwanziger jahren. Frankfurt-on-Main,
Insel, 1982.
SCHMID NOERR, G. Kritische Theorie in der
Nachkriegs-Gesellschaft "Epilogue" In, HORKHEIMER, M. Gesammelte
Schriften. Frankfurt-on-Main, Fischer, v.7 e 8, p.457ss. 1985.
SCHMIDT, A. Existential-Ontologie und historischer Materialismus
bei Marcuse. In HABERMAS, j. (Org.) Antworten auf Herbert Marcuse.
Frankfurt-on-Main, Suhrkamp, 1968. p.l7ss:"
___ " Die Kritische Theone als Geschichtsphilosophie. Munich,
Viena: Hanser, 1976.
___ . Die Zeitschrift fur Sozialforschung Geschichte und
gegenwartige Bedeutung. In, Zeitschrift fur Sozialforschung.
Munich, DTV, 1980. v.l (brochura), p.5ss.
SCHMUCKER, j. F. Adorno - Logik des Zerfalls. Stuttgar~ s. n.,
1977. SCHNADELBACH, H. Max Horkheimer und die Moralphilosophie
des
deutschen Idealismus. In, SCHMIDT, A., ALTWICKER, N. (Org.) Max
Horkheimer heut" Werk und Wirkung. Frankfurt-on-Main, Fischer,
1986. p.52ss.
SLATER, P. Origin and Significance of the Frankfurt School, A
Marxist Perspective. London, s. n., 1977.
SOLLNER, A. Franz L Neumann - Skizzen zu einer intellektuellen
und politischen Biographie. In, NEUMANN, 1978a. p.7ss.
___ " Geschichte und Herrschaft: Studien zur materialistischen
Sozialwissenschaft 1929-1942. Frankfurt-on-Main, Suhrkamp,
1979.
STROM, G., WALTER, F. Weimarer Linkssozialismus und
Austromarxismus. Berlin, s. n., 1984.
TAR, Z. The Frankfurt School. New York s. n., 1977. TIEDEMANN,
Il Studien zur Philosophie Walter Benjamins. Frankfurt-
on-Main, Suhrkamp, 1973. VOLPE, G. della Kritik eines
spiitromantischen Paradoxes. In, Fur eine
materialistische Methodologie. Berlin, Merve, 1973. p.117ss.
WELLMER, A. Critical Theory of Society. New York Seabury, 1971.
qs- t .Mlfr,
-
~
)52 AXEL HONNETH
WEllMER, A. Communication and Emancipation, Reflections on the
linguistic Turn in Critical Theory. In, O'NEILL, j. (Org.) On
Critical Theory. London, 1977. p.231ss.
___ . Wahrheit, Schein, Versohnung: Adornos asthetische Rettung
der Moderne. In: Zur Dialektik von Moderne und Postmodeme.
Frank-furt-on-Main, Suhrkamp, 1985. p.9ss.
WlGGERHAUS, R Die "Frankfurter SchuLe" Geschichte, theoretische
EntwickLung und politische Bedeutung. Munich, s. n., 1986.
WILSON, M. Das Institut fur Sozialforschung und seine
Faschismusanalysen. Frankfurt-on-Main, New York, Campus, 1982.
WITTE, B. Walter Benjamin. Reinbek bei Hamburg, Rowohlt, 1985.
WOllIN, R. Walter Benjamin, An Aesthetic Redemption. New York,
Columbia University Press, 1982. ZEITSCHRIFT FOR
SOZIALFORSCHUNG, 1970. Munich, DTV. ZOHLEN, G. Text-Strassen, Zur
Theorie der Stadtlektiire bei Siegfried
Kracauer. In: Text und Kritik: Siegfried Kracauer. Munich: Heft
68, 1980. p.62ss.
~ ~d~ .. __
SOCIOLOGIA E METODO MATEMA. TICOI
Thomas P_ Wilson . ..,
A lingua, como recurso analitico, nao auxilia muito a ciencia
... j. B. S. Haldane disse que se alguem nao puder usar alguma
coisa numa equa~o, nao sabe realmente 0 que significa - e 0
principio de Haldane justifica 0 usc universal da nota~o matematica
nas cien-cias. A realiza~o mais importante de [Culture and the
Evolutionary Process)(Cultura e processo evoluciondrio) e a
representa'Yao algebrica explicita de urn conjunto bastante
significativo de processos gra'Yas aos quais podemos estudar a
transmissao culturaL
Harpending, 1985
Por outro lado, muitos, inclusive eu proprio, gostariam de
sus-tentar que essas nO'roes sobre as ciencias do homem sao
esrereis, que nao podemos chegar a entender importantes dimensoes
da vida humana dentro dos limites propostos por essa orienta'Yao
epistemologica.
Taylor, 1971
As ciencias sociais ocupam-se de temas como politica e gover-no,
direito, crime e castigo, educa~o, religUio, prodw;:ao e
distri-
1 Partes deste ensaio sao adapta4j:oes autorizadas qe Wilson
(1984).
CapaSumrioIntroduoA IMPORTANCIA DOS CLASSICOS Ingenuidade
fenomenolOgica: por que desconstruir os debates classicos
BEHAVIORISMO E POS-BEHAVIORISMO INTERACIONISMO SIMBOLICO-Hans
JoasII A evoluc;ao da Escola de Chicago
A TEORIA PARSONIANA HOJE: A BUSCA DE UMA NOVA SiNTESETEORIZAo
ANALiTiCA