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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 297
A pesquisa Tecnologia, trabalho e formao os caminhos da escola
pblica de ensino mdio em Curitiba/PR fase II: Educao geral
eprofissionalizante: percursos da institucionalizao do Ensino Mdio
Integrado tem como um de seus objetivos analisar o processo
deimplantao do ensino mdio integrado na cidade de Curitiba a partir
dos movimentos poltico-educacionais no estado do Paran desde2004,
suscitado pela regulamentao posta no Decreto 5154 de 23 de julho de
2004, que prope, como umas das possibilidades para o nvelmdio de
ensino, a integrao curricular entre educao geral e profissional.
Objetivou-se analisar as inter-relaes entre as reformaseducacionais
e a cultura escolar, por meio do estudo dos processos de apropriao
dos dispositivos normativos oficiais. Desde 2005, aSecretaria de
Educao do Estado do Paran prope diretrizes para as escolas por meio
do documento Fundamentos Polticos e Pedaggicosda Educao
Profissional do Paran tendo em vista a implantao do Ensino Mdio
Integrado. Foram analisadas as proposies presentesneste documento
que denotam as possibilidades de integrao curricular, com base na
articulao entre cultura, cincia e trabalho, princpiosnorteadores
que visam superar a justaposio entre conhecimentos bsicos e
aplicados, entre contedos gerais e especficos. A partir
destaanlise, foram investigadas as propostas curriculares de ensino
mdio integrado dos cursos de Secretariado, Turismo, Administrao
eInformtica. Buscou-se em suas ementas, objetivos, justificativas e
grades curriculares investigar algumas categorias: o trabalho como
eixoarticulador; a indissociabilidade entre trabalho manual e
intelectual; a integrao entre conhecimento cientfico, tecnolgico,
scio-histricoe de gesto do trabalho; entre outras elucidadas a
partir das diretrizes estaduais. Provida desta base terica e
analtica, a pesquisa conclui queos princpios de integrao curricular
entre educao geral e educao profissional, delineados no documento
normativo da Secretaria deEducao do Estado, encontram-se
parcialmente presentes nas propostas pedaggicas dos cursos de
ensino mdio integrado em Secretariado,Turismo, Administrao e
Informtica. Diante destes fatos, a interpretao preliminar que a
integrao est ocorrendo, porm, no deforma significativa a ponto de
superar o modelo de justaposio entre formao geral e formao
profissional.
EDUCAO GERAL E EDUCAO PROFISSIONAL: APROPRIAES PELA ESCOLA
NOENSINO MDIO INTEGRADO
Aluno de Iniciao Cientfica: Eloise Medice Colontonio
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2004013657Orientadora: Monica Ribeiro da SilvaDepartamento:
Planejamento e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave:
educao e trabalho, ensino mdio integrado, polticas curricularesrea
de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
555
Neste trabalho apresentam-se as consideraes iniciais da pesquisa
sobre criao, organizao e funcionamento de instituies de proteo
infncia no estado do Paran que vem sendo desenvolvida como parte do
projeto intitulado Histria, Cultura e Escolarizao da Infncia.Os
objetivos especficos desse projeto coordenado pela professora
orientadora voltam-se para o levantamento, catalogao e anlise de
dadossobre instituies, programas, polticas de educao e assistncia
infncia no Paran, bem como sobre normas legais acerca do tema e
aindasobre organizao de dados publicados na imprensa paranaense e
nos peridicos educacionais locais acerca da temtica. Como parte
dareferida pesquisa, o resumo em questo expressa o trabalho
realizado concernente ao levantamento das fontes no jornal
paranaense O Dirioda Tarde, correspondente aos anos vinte do sculo
XX, sobre artigos relacionados com o tema da proteo infncia e suas
variadas formas derealizao no estado do Paran e a respeito de
documentos oficiais como correspondncias de governo. A pesquisa
realizada na BibliotecaPblica do Paran, no Arquivo Pblico do Estado
do Paran e em outras bibliotecas universitrias que dispunham de
fontes histricasrelevantes ao plano de trabalho. Nessa fase da
pesquisa foram selecionados tambm documentos referentes s prticas
de assistncia infncia, a exemplo: os congressos da criana. O que se
constitui como objeto especfico no plano de trabalho de Iniciao
Cientfica oInstituto de Proteco Infncia do Paran. Fundado em sua
primeira iniciativa em 1906 por Antnio Cndido de Leo tendo como
argumentosos ndices de mortalidade infantil e a explicitao de que o
papel da referida instituio estaria em prestar ... no s o amparo
durante aenfermidade que as crianas precisam, mas tambm o amparo
moral. (O Dirio da Tarde, 14 de novembro de 1905). Tal iniciativa
no indita no Brasil, uma vez que no Rio de Janeiro o mdico Arthur
Moncorvo Filho criou o Instituto de Proteo Infncia em 24 de marode
1899. A segunda iniciativa em terras paranaense de fundar um
instituto de proteo s crianas deu-se em 1921 com Eurpedes Garcez
doNascimento como fundador da 17 filial do Instituto fundado no Rio
de Janeiro. Recorrendo aos trabalhos de Maria Luiza Marclio,
IreneRizzini, Luiz Cavalieri Bazlio, Mary Del Priore, Carla Daniel
Sartor, Iete Levy Cherem e Moyss Kuhlmann Jnior entende-se que a
causada infncia aparecia, tanto no Rio de Janeiro como no Paran,
por meio das duas iniciativas de Institutos de Proteo, como
problema sociale o seu no enfrentamento poderia resultar na idia de
atraso da modernizao, progresso e civilizao do pas.
HISTRIA DA INFNCIA NO PARAN NO INCIO DO SCULO XX:
LEVANTAMENTO,CATALOGAO E ANLISE DE FONTES
Aluno de Iniciao Cientfica: Keli Fernanda Rucco Turina
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2004014997Orientadora: Gizele de SouzaDepartamento: Planejamento e
Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave: histria da educao,
histria da infncia, assistncia infncia no Paranrea de Conhecimento:
Histria da Educao 7.08.01.02-9
556
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007298
Diante da especificidade que caracteriza a educao e o modo como
esse indivduo produz sua existncia, este projeto visa analisar e
compreenderas descontinuidades e contradies do processo de
apropriao e mediao da aprendizagem de alunos com necessidades
especiais. Tem-sepor objetivo situar as diferentes concepes de
aprendizagem apresentadas por alunos com necessidades especiais e
seus professores frentes condies pedaggicas objetivas colocadas
como apoio ao processo de ensino e aprendizagem. Trata-se de
sistematizar os pressupostos dachamada educao na diversidade, na
qual as diferenas se apresentam no como uma barreira, mas como
benefcio educao heterogneae multicultural. Este projeto tem como
pressuposto que as pessoas so resultado de suas relaes sociais,
portanto, suas dificuldades noresultam unicamente das deficincias
biolgicas que possam apresentar. Do mesmo modo, suas necessidade
especiais so decorrentes dasoportunidades existentes ou no, bem
como dos instrumentos e mediaes que possam ser apropriados por
estas pessoas em suas relaessociais. A opo metodolgica referida no
pretende emocionalizar, mas propor alternativas para o atual
processo de educao inclusiva doqual participam alunos com
necessidade especiais, podendo socializar experincias que se
mostrem educativas, educadoras, emancipadorasdas diferenas e do
humano de cada um. A relevncia desse estudo est na possibilidade de
contribuir cientificamente educao dos sujeitosde necessidades
educacionais especiais e formao de professores. Para efeito da
concepo deste projeto, ser elaborado um instrumentode observao para
avaliar a participao de alunos com necessidades especiais em situao
de aprendizagem, e, ao mesmo tempo, o professor,na proposio de
situaes-problema e desafios a esses alunos. Do mesmo modo, sero
eleitos como sujeitos da pesquisa alunos comnecessidades especiais
e seus professores. A relevncia desse estudo est na possibilidade
de contribuir cientificamente educao dossujeitos de necessidades
educacionais especiais e formao de professores. Acreditamos que o
maior desafio da escola inclusiva no ser ode adaptar as instalaes
fsicas aos novos alunos, nem as reformulaes pedaggicas que sero
necessrias, mas romper com o preconceito,o medo e a dificuldade de
conviver com pessoas diferentes.
EDUCAO NA DIVERSIDADE: CONCEPO DE ALUNOS COM NECESSIDADES
ESPECIAISSOBRE SUA APRENDIZAGEM E SUAS DIFERENAS
Aluno de Iniciao Cientfica: Tatiana Fernandes de Paula (CNPq)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
1993003486Orientador: Paulo Ricardo RossDepartamento: Planejamento
e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave: educao
inclusiva, diversidade e aprendizagemrea de Conhecimento: Educao
Especial 7.08.07.06-0
557
A prxis plstica constitui-se numa possibilidade de discurso que
se serve das linguagens expressivas das artes plsticas para que a
crianapossa produzir discursos no qual manifeste a sua
subjetividade e, assim, constituir-se como sujeito. A presente
proposta de pesquisa objetivaverificar se crianas portadoras de
paralisia cerebral podem utilizar essas linguagens plsticas e tecer
com elas os seus discursos plsticos. Aparalisia cerebral uma leso
de uma ou vrias partes do crebro de uma criana, que prejudica
principalmente o crtex motor, e causadapor problemas durante a
gestao, parto ou nascimento. A criana com paralisia cerebral, mesmo
no tendo ao direta sobre o objeto e tendouma fala de difcil
compreenso, pode apropriar-se dos instrumentos sociais e com eles
simbolizar, desenvolvendo linguagem. Alm disso,essa criana pode ou
no apresentar deficincia mental. Este estudo foi realizado com um
sujeito que, embora tenha sofrido uma lesocerebral, no apresenta
comprometimento mental. Ele tem a fala, a viso, a audio e a
motricidade afetadas, alm de apresentar alterao notnus muscular,
que deriva em dificuldades funcionais nos movimentos. Conforme
previsto na metodologia, foram realizadas sesses deintervenes com
atividades nas trs linguagens expressivas das artes: giz de cera,
argila e pintura. Os resultados levaram a duas categoriasdistintas;
uma relativa ao mtodo de trabalho e outra ao discurso do sujeito. A
primeira delas diz respeito necessidade de adaptaes noespao,
envolvendo tanto a posio corporal da criana frente tarefa a ser
realizada, quanto a adaptaes afetas metodologia de trabalho,que
nesse caso, exige a presena atenta do professor para adequar o
tempo todo o material ao sujeito. A segunda categoria revela que o
sujeitorealiza um discurso plstico, no qual as linguagens
expressivas adotadas podem contribuir para a expresso da criana, se
forem feitas asadaptaes necessrias. H nesse sentido uma
interdependncia dos dois fatores; sem adaptaes no espao envolvendo
a criana e seuentorno fsico, as alteraes motoras da criana podem
dificultar ou at mesmo impedir o seu discurso plstico, e,
conseqentemente,comprometer a prxis plstica. Este estudo permite
concluir que as linguagens expressivas das artes plsticas podem
proporcionar um canalde comunicao no verbal para a criana com
paralisia cerebral, que pode elaborar o seu discurso plstico, alm
do discurso verbal, e realizaro seu processo de subjetivao. Visto
assim, a atividade com as linguagens expressivas das artes plsticas
passa a ser concebida no mais comosimples atividade, mas como prxis
plstica. Este estudo mostrou que, para que esse objetivo seja
atingido, vrias adaptaes devem serrealizadas.
A PRXIS PLSTICA NA CRIANA COM PARALISIA CEREBRAL
Aluno de Iniciao Cientfica: Andressa Mattos Salgado
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016704Orientadora: Tamara da Silveira ValenteDepartamento:
Psicologia do Desenvolvimento Humano Setor: EducaoPalavras-chave:
prxis plstica, desenvolvimento psicolgico, paralisia cerebralrea de
conhecimento: Processos Perceptuais e Cognitivos; Desenvolvimento
7.07.07.01-4
558
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 299
Este estudo tem como objetivo central analisar a concepo de
palavra de alunos do 2 ciclo do Ensino Fundamental (3 e 4 sries)
einvestigar como a capacidade de segmentao grfica destas crianas
relaciona-se com a conscincia morfossinttica. As hipteses que
norteiama pesquisa so: a) crianas que apresentam dificuldades em
leitura e escrita possuem poucas experincias com a lngua escrita
e,consequentemente, problemas na construo da noo de palavra; b)
crianas com melhores desempenhos nas tarefas de
conscinciamorfossinttica mostram maior capacidade para segmentar as
palavras de forma convencional. Participam do estudo quatro grupos
desujeitos que freqentam Escolas Pblicas no Municpio de Curitiba:
-10 alunos que apresentaram alta freqncia de hipossegmentao, -
10alunos que apresentaram alta freqncia de hipersegmentao, - 10
alunos que apresentaram hipo e hipersegmentao, 10 alunos
(controle)que no apresentaram problemas de segmentao grfica e
freqentam as mesmas salas de aula dos alunos que apresentaram hipo
ehipersegmentao. Os sujeitos foram selecionados a partir do
desempenho no ditado da fbula A cigarra e as formigas, sendo um
doscritrios de seleo a criana revelar j ter compreendido o
principio alfabtico. A pesquisa est baseada em dois tipos de
instrumentos decoleta de dados: 1) a partir de oito ditados
populares, avaliao de como os alunos segmentam as palavras na
oralidade e na escrita (alm dosdados quantitativos, se est
investigando as hipteses explicativas dos alunos para as segmentaes
no convencionais efetuadas); 2) seistarefas selecionadas e/ou
adaptadas para avaliar a conscincia morfossinttica. Os dados
coletados at o momento revelam que um critriopara segmentao
bastante utilizado pelas crianas refere-se ao nmero de letras
necessrio para formar uma palavra. Alm disso, verificou-se que
entre os sujeitos selecionados por apresentarem hipossegmentao ou
hipersegmentao estas dificuldades de segmentao no uma constante, ou
seja, ao dizer e/ou escrever os ditados populares sujeitos
selecionados por apresentarem hipossegmentao
cometeramhipersegmentao e vice-versa. Este dado sugere que no
existem nveis (ou etapas) no desenvolvimento da capacidade de
segmentao depalavras na escrita, de forma que as crianas passariam
primeiro por uma fase (de hipossegmentao, por exemplo) para depois
alcanar umaoutra. Destaca-se, contudo, que esta hiptese precisa ser
mais investigada. Quanto aos resultados nas tarefas de avaliao da
conscinciamorfossinttica, embora a coleta no esteja concluda,
verificou-se um desempenho abaixo do esperado, especialmente entre
os sujeitos dogrupo controle. Neste sentido, no se pode ainda
concluir quanto s relaes entre a capacidade de segmentao na escrita
e a conscinciamorfossinttica.
RELAES ENTRE A CONSCINCIA MORFOSSINTTICA E CAPACIDADE DE
SEGMENTAODAS PALAVRAS GRFICAS
Aluno de Iniciao Cientfica: Annelyse Dunke de Lima (PIBIC/CNPq)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2006019024Orientadora: Sandra Regina Kirchner Guimares
Colaboradora: Viviane BarbosaDepartamento: Teoria e Fundamentos da
Educao Setor: EducaoPalavras-chave: Alfabetizao, Conscincia
Morfossinttica, Segmentao Grficarea de Conhecimento:
Ensino-Aprendizagem 7.080.406-1
559
O presente trabalho busca dar continuidade pesquisa iniciada no
ano de 2006 referente atuao do Pedagogo na Rede Municipal deEnsino
de Curitiba (RME). O atual trabalho tem como objetivo analisar a
articulao entre teoria e prtica no trabalho do professor e
dopedagogo. Para tanto foi necessrio ampliar o campo de investigao
passando a incluir tambm professores/pedagogos da Rede Estadual
deEnsino (REE). O instrumento de pesquisa utilizado foi entrevista
com questes abertas e fechadas. A amostra foi composta de 10
profissionaisque atuam em ambas as redes, obrigatoriamente
exercendo atividades de organizao do trabalho pedaggico (OTP) e de
docncia. Asentrevistas foram realizadas no perodo de maro a maio de
2007, nos respectivos locais de trabalho. As questes enfocavam a
formaoinicial e continuada, as atividades desenvolvidas no
cotidiano escolar, reflexes sobre seu papel, sua atuao e,
principalmente anlises sobrea relao entre o trabalho docente e as
atividades de organizao do trabalho escolar. A partir de uma
abordagem qualitativa dessas entrevistase do material bibliogrfico
estudado foi possvel perceber que: os pedagogos que tm uma formao
em habilitaes no consideram ser otrabalho pedaggico fragmentado, ou
seja, corroboram com diversos pensadores que defendem a atuao
unitria por parte dos organizadoresdo trabalho pedaggico; os
profissionais, em sua maioria, consideram que a atuao na OTP e na
docncia facilita o trabalho em ambas asfunes; a maioria dos
entrevistados considera a docncia um pr-requisito para a atuao como
pedagogo, demonstrando convergnciacom a concepo expressa pela
ANFOPE (Associao Nacional pela Formao dos Profissionais da Educao);
todos os pedagogos encontraramsemelhanas entre o trabalho do
professor e do organizador do trabalho pedaggico, mas alguns
tiveram dificuldade em apresentar diferenas,as que foram citadas
referem-se mais a atividades prticas (de execuo) o que parece
demonstrar que as duas funes possuem em sua baseo mesmo contedo
pedaggico; muitas atividades listadas como essenciais para o
trabalho do professor e para o trabalho do pedagogo so asmesmas
demonstrando, portanto, a forte ligao entre as duas funes do
pedagogo. Com relao legislao, o objeto de estudo destapesquisa foi
analisado com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Pedagogia aprovada no incio de 2006 sob o ParecerCNE/CP 03/2006,
bem como trazer as contribuies tericas dos trabalhos de: Silva
(1999), Miranda (2005, 2006), Precoma (2001), S(1997), Libneo
(2005), Brzezinski (1996) e referentes a essa temtica.
FORMAO UNITRIA DO PEDAGOGO ESCOLAR: COMO OS
PROFESSORES/PEDAGOGOS DAREDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE
CURITIBA ANALISAM SUA FORMAO INICIAL
Aluno de Iniciao Cientfica: Gabriela Schneider (PIBIC/CNPq)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003012480Orientadora: Claudia Barcelos de Moura AbreuDepartamento:
Teoria e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave:
Organizao do Trabalho Pedaggico, Professor, Formao unitriarea de
Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
560
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007300
Esta pesquisa est inserida em outra maior, intitulada O que os
futuros educadores sabem sobre meio-ambiente e questo ambiental?
Subsdios para aformao do professor do Ensino Fundamental, cujo
objetivo identificar o que os futuros educadores sabem sobre a
temtica ambiental. Nestapesquisa, questionrios realizados com
estudantes do curso de Pedagogia da UFPR revelaram que as informaes
e conhecimentos maissignificativos destes estudantes sobre a
temtica ambiental foram obtidas no Ensino Mdio, especialmente nas
disciplinas de Geografia eBiologia. Observou-se, ainda, que o nmero
de questes relacionados temtica ambiental nos concursos
vestibulares da UFPR aumentaramnos ltimos anos e entende-se que as
escolas de Ensino Mdio determinam os contedos trabalhados com base
nos conhecimentos exigidospela universidade. A Lei 9.795/99 prope
que a educao ambiental no seja includa no currculo escolar como uma
disciplina isolada, massim que esteja difundida em todas as
disciplinas e prticas educativas escolares. A presente pesquisa tem
como objetivo identificar e comparar,atravs de estudo de caso, as
formas como escolas privadas e pblicas de Ensino Mdio de Curitiba
trabalham e desenvolvem os conhecimentossobre a temtica ambiental.
Assim, pretende-se contribuir com a identificao dos fatores
responsveis pela formao deste conhecimentopor parte dos futuros
professores do ensino fundamental. Foram selecionadas quatro
escolas, de acordo com a freqncia com que apareceramno questionrio
da pesquisa acima citada. Nestas escolas foram aplicados
questionrios, realizadas entrevistas com professores e analisadosos
contedos dos livros didticos e apostilas do ensino mdio. Ainda,
foram entrevistados alunos dos 1 e 2 anos do Curso de Pedagogia
queconcluram o Ensino Mdio nos anos de 2004 a 2006. Os resultados
obtidos indicaram, em linhas gerais, os seguintes aspectos: a
temticaambiental trabalhada disciplinarmente e prioritariamente nas
disciplinas de Geografia, Biologia e Qumica; o material didtico
possuicontedos diretamente relacionados com a temtica ambiental; os
professores consideram a importncia desta temtica na
educao;proporcionalmente aos demais contedos e seguindo a orientao
do vestibular da UFPR, o contedo relativo temtica ambiental
reduzido. Em relao abordagem da temtica ambiental observou-se que,
embora ela considere aspectos sociais da questo ambiental,ainda no
se pode afirmar que se caracterize como uma abordagem
socioambiental.
A TEMTICA AMBIENTAL NO ENSINO MDIO
Aluno de Iniciao Cientfica: Maria Eunice de Oliveira
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/
THALES: 2005016577Orientadora: Cristina Frutuoso
TeixeiraColaboradora: Solange Freundel FilvockDepartamento: Teoria
e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave: educao
ambiental, ensino mdiorea de Conhecimento: Sociologia do
Conhecimento 7.02.02.00-1
561
Este trabalho faz parte dos dados de uma pesquisa no Campo da
Psicologia Social e Comunitria, relacionada Educao e Formao
doDocente e sua Vida Cotidiana. Seu objetivo foi caracterizar o
trabalho docente, na tica dos professores da rede municipal de
Curitiba,aprofundando nos efeitos psicossociais do trabalho do
professor na vida cotidiana, nos seus planos e sonhos para o
futuro. Com a colaboraodo Sindicato dos Servidores do Magistrio
Municipal de Curitiba (SISMMAC), foram aplicados questionrios
semi-estruturados em 33escolas da rede municipal, tendo 219
questionrios respondidos pelos educadores, entre eles professores
e/ ou pedagogos. Em seguida, asrespostas foram analisadas e
categorizadas. Dos 219 respondentes, apenas 05 so homens e as
idades dos professores variam de 24 61 anos.A grande maioria dos
professores (95,89%) fez faculdade, e destes, 70,78% fizeram algum
tipo de especializao. O curso mais citado narealizao da graduao
pelos professores, com 47,17%, o de pedagogia. Os docentes tambm
responderam questes relativas aos problemase/ou dificuldades que
eles enfrentam no ambiente escolar, seja com alunos, colegas,
equipe pedaggica, direo, famlia dos alunos,desenvolvimento do
trabalho entre outros. Neste, destaca-se (62,34% de respostas) os
problemas em relao ao descaso, negligncia,falta de interesse e
falta de compromisso das famlias dos alunos em relao aos prprios
alunos e a escola. Tambm foi perguntado aosdocentes qual a
importncia do professor nos tempos atuais, e estes responderam, em
primeiro lugar (33,66%) que o professor tm mximaimportncia, por ser
base da sociedade e que este formador de cidados crticos, e em
segundo lugar, com 23 % das respostas, que hbaixo reconhecimento e
falta de valorizao por parte da sociedade de forma geral. Por fim,
o mestrado, com 21,2% de respostas, osonho profissional da maioria
dos professores respondentes, seguido da ps-graduao, com 16% de
respostas. Em relao aos sonhospessoais dos docentes, destacam-se
aquisio de bens e garantia da moradia prpria (24,6%) e Tempo de
lazer e viajar com a famlia(24,22%) como respostas.
PROFESSOR(A): SUA VIDA, SEU TRABALHO, SEU FUTURO
Aluno de Iniciao Cientfica: Priscilla Franco Di Credo
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005076652Orientadora: Maria de Ftima Quintal de
FreitasColaboradora: Lygia Maria Portugal de OliveiraDepartamento:
Teoria e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave: Docncia
e Vida Cotidiana; Educao e Psicologia Social Comunitriarea de
Conhecimento: Psicologia 7.07.00.00-1
562
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 301
A escola um espao permeado tambm por diferentes concepes sobre
as identidades sexuais e de gnero. Portanto, relevante que
os/aseducadores/as estejam preparados/as para discutir essas
questes em sala de aula. Por isso, o objetivo desse estudo
investigar diferentesconcepes das/os formandas/os do curso de
Pedagogia da Universidade Federal do Paran acerca dos temas
homossexualidade e gnero.Para realizar a pesquisa foi utilizado um
questionrio com questes objetivas e com justificativas. A coleta
foi realizada em 2007 e envolveuas/os discentes, do 4 ano do curso
de Pedagogia. A amostra total foi de 96 questionrios. Os resultados
indicam que, de acordo com amaioria, a questo da sexualidade foi
discutida durante a graduao, principalmente nas disciplinas de
Biologia Educacional, Psicologia daEducao e Didtica. Contudo,
quando se trata a respeito do tema da diversidade sexual, a maioria
afirma que no houve discusses, apesarde elas/es considerarem tal
tema importante para a formao acadmica. Quando questionados/as a
respeito de uma possvel influncia daorientao sexual do/a
professor/a sobre os/as alunos/as, a maioria acredita no haver
influncia, o que justifica o fato da maioria afirmar quecaso fosse
diretor/a poderia contratar um/a professor/a homossexual. Por outro
lado, a maioria apontou para o fato de no se sentir preparada/o
para trabalhar com questes relacionadas sexualidade, contudo
declararam estar preparados/as para trabalhar com pessoas de
diferentesorientaes sexuais. J quando se questionou a respeito da
formao de novos modelos familiares, como no caso de adoo de crianas
porcasais homossexuais, o grupo dividiu-se, sendo praticamente
metade contra e metade a favor. De acordo com os resultados desse
estudopode-se verificar a necessidade de destinar mais espaos para
as discusses sobre os temas sexualidade e gnero, uma vez que as/os
discentesafirmaram no se sentir preparadas/os para trabalhar esses
temas. Tambm porque foi possvel perceber que ainda existem muitas
resistnciasquanto aos/s homossexuais. Contudo, importante afirmar
que no basta apenas que as diferenas sejam postas em evidncia e
aceitas, mastambm que se reflita e se questione as bases e normas
pelas quais as identidades sexuais e de gnero so produzidas e
normatizadas.
HOMOSSEXUALIDADE E GNERO NO DISCURSO DA PEDAGOGIA
Aluna de Iniciao Cientfica: Roberta Ferreira Cavalcanti
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2004015546Orientador: Nilson Fernandes DinisDepartamento: Teoria e
Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave: gnero,
homossexualidade, educaorea de Conhecimento: Educao
7.08.00.00-6
563
O presente trabalho tem como objetivo verificar as concepes de
lucro de crianas e adolescentes que no trabalham e cursam o
ensinofundamental, de 1a a 8a srie, na rede municipal de Curitiba.
Tem-se tambm como objetivo comparar os resultados com os
anteriormenteencontrados em sujeitos trabalhadores de rua. Parte-se
pressuposto de que as condutas dos sujeitos so regidas por suas
representaessociais e que o sujeito constri suas representaes a
partir de sua atividade interativa com o meio fsico e social. Por
meio do mtodo clnicode Piaget, realizaram-se dez entrevistas que
verificaram as representaes dos sujeitos, de 07 a 15 anos de idade
sobre a noo de lucro. Nasentrevistas encontramos concepes muito
semelhantes s encontradas em estudos evolutivos sobre a noo de
lucro. Verificaram-se tambmdificuldades do tipo cognitivo e
scio-moral, conforme descrito por Delval, 2002. Em relao s crianas
no trabalhadoras de outros pasesobservamos maior similaridade na
evoluo da noo. Em comparao com outro estudo realizado com crianas e
adolescentes trabalhadoresde rua de Curitiba, observamos que os
sujeitos mais jovens escolarizados no trabalhadores possuem uma
concepo mais elementar sobrelucro do que os sujeitos trabalhadores
de rua da mesma faixa etria. Encontramos uma maior incidncia de
sujeitos com uma concepo deprimeiro nvel, o mais elementar,
conforme Delval 2002. Atribumos essa diferena a uma maior
familiaridade dos sujeitos trabalhadorescom a atividade de compra e
venda. No entanto, nos sujeitos adolescentes analisados as concepes
se equiparam. Quando os sujeitos notrabalhadores se inserem de
forma mais ampla no mundo econmico, alcanam uma compreenso
equivalente justamente pela atividadeinterativa gradualmente
enriquecida que requerer a interao entre a abstrao emprica e
abstrao reflexionante. Conclui-se que acompreenso do lucro evolui
de um saber prtico para o compreender. Uma vez alcanado um nvel de
compreenso, este vem a ampliar aspossibilidades do saber prtico.
Observa-se assim a necessidade da escola contribuir mais
efetivamente na construo de conceitos econmicospor meio de uma
alfabetizao econmica.
O MUNDO ECONMICO E A ESCOLA EM QUESTO: CRIANAS E ADOLESCENTES
QUE NODESEMPENHAM ATIVIDADE DE COMPRA E VENDA PODEM COMPREENDER O
LUCRO?
Aluno de Iniciao Cientfica: Roberta Rafaela Sotero Costa
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003013077Orientadora: Tania StoltzDepartamento: Teoria e
Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave: lucro,
desenvolvimento cognitivo, conhecimento socialrea de Conhecimento:
Psicologia Educacional 7.08.01.06-1
564
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007302
O presente trabalho visa analisar os processos de recepo, produo
e veiculao do discurso sobre a educao primria presente na
imprensaperidica paranaense da dcada de vinte do sculo passado.
Nesse contexto, a imprensa foi entendida como uma ferramenta
decisiva parainstalar o debate pblico em dimenses inditas e, assim,
permitir aos intelectuais assumirem plenamente a sua condio
(identidade) deportadores de uma misso social civilizadora, capaz
de guiar o povo, racionalizar as aes do Estado e inserir a nao no
contexto mundial damodernidade. No Paran, particularmente neste
perodo, deu-se a consolidao da imprensa diria do Estado expressa
tanto pelo volume depublicaes, como pela utilizao de novas tcnicas
e a profissionalizao dos seus agentes. Neste sentido, os jornais
que encarnaram deforma mais ntida essas caractersticas foram o
Dirio da Tarde (1899) e a Gazeta do Povo (1919). Ao afirmar a sua
condio de portadora de umcompromisso pblico, para alm das paixes
partidrias, essa imprensa moderna assume determinadas frentes de
luta poltica, dentre elas, achamada causa educacional. At o
presente momento, identificou-se e catalogou-se quatro mil e
trezentos (4300) registros jornalsticos quetratam de questes
educacionais. A pesquisa tem revelado uma vasta e complexa vinculao
entre a imprensa e a causa educacional. Nessesentido, a hiptese da
imprensa ter se constitudo, nesse perodo, em um ator importante do
debate educacional mostra-se fecunda e capazde gerar desdobramentos
significativos para a produo do conhecimento histrico. Diante de um
universo to grande de temas e contedos,optou-se por analisar o
discurso veiculado pelo jornal Gazeta do Povo (1926-1930) sobre a
educao primria e o seu lugar enquanto meiopara alcanar dos anseios
de progresso da nao. Advogando em favor da educao popular e no
firme propsito de organizar uma novasociedade com seus pilares
firmados na civilidade, a escola primria refletiu uma das faces da
modernidade desejada por esses articulistas, quepretendiam por um
lado formar aqueles que deveriam ser dirigidos e de outro se
destacar como dirigentes nesse projeto. Nesse momento dapesquisa,
temos como horizonte investigar as menes a educao primria popular
no jornal Gazeta do Povo da dcada de vinte, encarandoessa discusso
como uma das possibilidades de expresso das idias sobre a
Modernidade desse perodo.
O BRASIL NOS TRILHOS DO PROGRESSO: EDUCAO POPULAR E MODERNIDADE
NO JORNALGAZETA DO POVO DA DCADA DE VINTE
Aluno de Iniciao Cientfica: Alexandra Padilha Bueno
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003012572Orientador: Carlos Eduardo VieiraDepartamento: Teoria e
Prtica de Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: Intelectuais, Educao
Primria, Imprensarea de Conhecimento: Histria da Educao
7.08.01.02-9
566
A presente pesquisa se insere num projeto mais amplo de montagem
de banco de dados sobre a imagem do personagem negro em
jornaisimpressos paranaenses. Para organizar tal banco de dados
trabalhamos com a leitura completa de trs jornais de alta circulao.
So coletadase arquivadas, segundo categorias pr-determinadas, as
unidades de informao que contenham personagens negras, sejam
imagens oudescries textuais. Tambm so arquivadas todas as peas
publicitrias que contm personagens humanos. Trabalhamos com o
jornal OEstado do Paran e a partir da base de dados realizamos
anlise que teve como objeto os personagens negros e brancos na
publicidade publicadaneste jornal entre 17/12/2005 a 28/02/2006. A
pesquisa teve como objetivo analisar o espao ocupado pelo negro(a)
na publicidade impressados jornais paranaenses, relacionando os
resultados com a questo racial brasileira na atualidade, em seus
aspectos socioeconmicos e, emespecial, com os aspectos do plano
simblico. Foram selecionadas as peas publicitrias que continham
personagens humanos, consideradosindividuais, caso a pea trouxesse
at quatro personagens, ou grupo-personagem, caso apresentasse mais
de quatro personagens. Trabalhamoscom grade de anlise adaptada, com
categorias relativas aos personagens pr-determinadas, por exemplo:
cor-etnia, gnero, individualidade,idade ou etapa da vida e relaes
de parentesco. As peas publicitrias foram analisadas de forma
quantitativa e qualitativa, utilizandoprocedimentos de anlise de
contedo. Os resultados quantitativos foram tratados usando o
programa computacional SPSS (Statistical Packagefor the Social
Sciences) para Windows XP. Em 394 peas encontradas, foram
observados 456 personagens no total; cor-etnia: 376
personagensbrancos (82,5% do total), contra 22 personagens negros
(4,8%), 2 personagens amarelos (0,4%) e 2 personagens indgenas
(0,4%). Foramrealizados cruzamentos da varivel cor-etnia com as
demais. Notou-se baixa percentagem de participao, nas peas
publicitrias, tanto demulheres quanto de homens negros. Em peas
especficas observou-se personagem negro ocupando espao individual
em anncios. Ospersonagens negros(as) apareceram em trs faixas
etrias (principalmente infncia-adolescncia); Praticamente no houve
aluso a familiaresde personagens negros(as), com grande
desigualdade em relao aos personagens brancos(as). Comparando com
outros estudos, o negroparece estar mais presente na publicidade e
os esteretipos negativos tm sido evitados. No entanto, o negro
ainda sub-representado,estando longe de uma participao
significativa, o que pode ser conseqncia da hierarquizao racial que
permanece no discurso miditico.
CONSTRUO SOCIAL DOS GRUPOS RACIAIS NEGROS E BRANCOS EM
JORNAISPARANAENSES
Aluno de Iniciao Cientfica: Wellington Oliveira dos Santos
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005018468Orientador: Paulo Vinicius Baptista da Silva
Colaboradora: Priscila do Rocio Oliveira de SouzaDepartamento:
Teoria e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave:
racismo, negro, mdiarea de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
565
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 303
Esta pesquisa tem como objetivo traar o perfil scio-histrico e
cultural dos jovens e adultos, concluintes da Fase I do Ensino
Fundamental,alunos dos cinco maiores Centros Estaduais de Educao
Bsica de Jovens e Adultos (CEEBJA) do Municpio de Curitiba. O
trabalho buscaresgatar as histrias de vida, objetivando identificar
a autopercepo desses sujeitos que vivem numa sociedade letrada e
como enfrentamdiariamente inmeras dificuldades para apreender novas
linguagens tecnolgicas, que exige deles reelaborao constantes dos
cdigos veiculadosnas informaes disponibilizadas no mundo de hoje.
Todo processo investigativo se fundamenta no campo de estudos sobre
os processos decognio, aprendizagem e desenvolvimento de Jovens e
Adultos (EJA). O referido tema reporta-se a um contingente de
brasileiros, que poruma srie de motivos, tiveram sua trajetria
escolar bsica marcada por vrias iniciaes no referido espao, e/ou
nem tiveram a oportunidadede iniciar esse processo. Esta
problemtica est intimamente ligada a historia de vida destes
educandos, caminho este marcado por situaesde fracasso e desencanto
pela escola, frente aos problemas sociais, econmicos, pessoais e
ineficincia das polticas publicas. As caractersticasdas
desigualdades sociais muitas vezes refletem-se na vida escolar
desses sujeitos. Portanto, identificar o perfil dos Jovens e
Adultos quecursam a EJA necessrio para que se possa repensar
polticas que visem dar ateno a essas desigualdades. Nesta
perspectiva, a EJA devecontemplar aes pedaggicas especficas que
levem em considerao o perfil do educando. importante considerar que
as pessoas estopermanentemente se educando, e que a educao no se
restringe quela que ocorre somente dentro da escola e portanto,
todas as aesdevem ser pautadas nos fundamentos histricos, sociais,
psicolgicos e pedaggicos, o que exige conhecimento do
sujeito-educando.
PERFIL DOS ALUNOS INTEGRANTES DA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS DE 1
A 4 SRIESDO ENSINO FUNDAMENTAL DOS CEBEJAS DO MUNICPIO DE
CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfica: Ana Carolina Fischer (PIBIC/CNPq)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no
BANPESQ/THALES:2006019265Orientadora: Snia Maria Chaves
HaracemivDepartamento: Teoria e Prtica de Ensino Setor:
EducaoPalavras-chave: Perfil dos Jovens e Adultos, CEEBJA, Fase I
do Ensino Fundamentalrea de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
567
A presente pesquisa investiga as possibilidades de aproximao
intercultural Brasil-Alemanha a partir do estabelecimento de relaes
entreobras literrias. Para tanto, levanta as representaes literrias
da escola, mais especificamente internatos, nos romances de formao
alemese brasileiros no perodo 1880-1950, bem como a caracterizao do
contexto scio-cultural e educacional no qual estas obras esto
inseridas.Dando continuidade nossa pesquisa, selecionamos dois
novos romances para serem aproximados: O Seminarista, de Bernado
Guimares eUnterm Rad, de Hermann Hesse. Para tal exerccio, seguimos
a concepo bakhtiniana de gneros discursivos; elementos de
construocomposicional, estilo e unidade temtica, para aproximarmos
os romances. Ilustrativamente, podemos listar alguns temas que
permitemaproximaes de vis pedaggico-cultural presentes nos
romances, tais como: a religiosidade como anuladora do sujeito; a
imposio religiosados pais; o patriarcalismo e as concepes
pedaggicas. Constatamos que a partir dos temas selecionados a
aproximao pedaggica-interculturalentre os romances vivel.
INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE LITERATURA ALEM E A
REPRESENTAOLITERRIA DA ESCOLA NO BRASIL E NA ALEMANHA NO PERODO DE
1880-1950
Aluno de Iniciao Cientfica: Catarina Portinho (PIBIC/CNPq)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016563Orientador: Henrique Evaldo JanzenDepartamento: Teoria e
Pratica de Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: interculturalidade,
literatura, ensinorea de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
568
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007304
O objetivo principal deste trabalho apresentar resultados
parciais das atividades de levantamento, organizao e catalogao da
documentaoencontrada no arquivo histrico escolar do Colgio Estadual
do Paran (CEP), realizadas entre os meses de agosto/2006 a
abril/2007. Orecorte temporal estabelecido para a seleo da
documentao foi de 1846 (criao do Lico de Coritiba) a 1980 (devido a
parte dos documentosestar mais dispersa pelo colgio, por ainda se
constituir como elemento do arquivo intermedirio). Os documentos
foram inicialmenteseparados de acordo com as diferentes denominaes
pelas quais passou a Instituio (Lico de Coritiba 13/03/1846 a
11/04/1876; InstitutoParanaense 12/04/1876 a ...1892; Gymnsio
Paranaense - ...1892 a 09/07/1942; Colgio Paranaense 10/07/1972 a
05/01/1943; ColgioEstadual do Paran 06/01/1943 a 31/12/1980), e
catalogados conforme: perodo histrico; srie; sub-srie; nmero do
documento dentroda srie; nmero de pastas; nmero de pginas que o
documento contm. Tambm foi iniciada a elaborao de uma breve descrio
docontedo dos documentos, informando ainda seu formato e data.
Estas informaes constituiro um banco de dados para consulta no CEPe
no Centro de Documentao e Pesquisa em Histria da Educao da UFPR, e
posteriormente sero disponibilizadas on-line. Constatou-se que o
arquivo no recebeu um tratamento adequado para sua preservao, porm,
em comparao situao geralmente encontrada nosarquivos escolares das
escolas pblicas, pode-se afirmar que o acervo documental do CEP est
em razoveis condies de conservao. Elecontm um rico material a ser
identificado, pois muitos documentos e informaes do acervo so
desconhecidos at mesmo pela instituio,em seu detalhamento. Em
consonncia com os referenciais utilizados, como Diana Vidal, Maria
J. Mogarro e Teresa J. Luporini, entende-seque os arquivos
escolares so espaos de memria, e como tais, propiciam a reflexo
acerca da Histria das Instituies Escolares, da culturaescolar e das
relaes e prticas que perpassaram seu cotidiano. Assim, espera-se
contribuir para o acesso documentao histrica dessaInstituio, e para
o desenvolvimento de novas pesquisas que propiciem a discusso e a
compreenso da temtica em torno da Histria daEducao.
LEVANTAMENTO E CATALOGAO DE FONTES DO ARQUIVO ESCOLAR DO COLGIO
ESTADUALDO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfica: Emanuelle Giamberardino Rochavetz
Cordeiro (PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no
BANPESQ/THALES: 2006018876Orientadora: Nadia Gaiofatto
GonalvesColaboradores: Guilherme de Brito Martins, Maria Eduarda W.
de Oliveira, Amanda Lopes de FreitasDepartamento: Teoria e Prtica
de Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: arquivo histrico escolar,
Histria das Instituies Escolares, Colgio Estadual do Paranrea do
Conhecimento: Histria da Educao 7.08.01.02-9
570
O presente trabalho trata da produo focada na relao entre a
teoria esttica e a educao ambiental. O problema que motiva a
pesquisa a aparente falta de consistncia terico-metodolgicas dos
artigos apresentados no campo da educao ambiental. Nesse sentido,
estabeleceram-se como objetivos o levantamento de artigos e
trabalhos acadmicos nas bases correntes de dados Scielo e Google
Acadmico -, artigosveiculados em eventos da rea (EPEAs, ANPED e
Iberoamericano de Educao Ambiental) e no principal peridico
cientfico do pas(Revista Eletrnica do mestrado em Educao Ambiental
da FURG). Os artigos levantados foram submetidos anlise e
categorizao,buscando-se destacar: foco de interesse; referencial
terico adotado e principais procedimentos metodolgicos. Essa
categorizao permiteevidenciar elementos avaliativos importantes
para o desenvolvimento do campo. At o presente momento, a anlise
foi desenvolvida com osartigos levantados das bases de dados e dos
peridicos. Os resultados so apresentados em dois blocos. O primeiro
com artigos fazendoreferncia direta esttica e/ou arte; e o segundo
com artigos tratando de aspectos relacionados a essa dimenso. A
partir dos diretamenteassociados, foram estabelecidas as seguintes
categorias: arte como princpio do trabalho educativo na educao
ambiental; educao estticana construo de valores ambientais;
arte-educao e educao ambiental; fundamentos da educao ambiental;
aes culturais como ampliaoda conscientizao e organizao com vistas
educao ambiental efetiva; teatro e educao ambiental. No segundo
bloco, configuram-se:ludicidade associada a vivncias na natureza;
sensibilizao associada a vivncias na natureza; bases fenomenolgicas
da educao ambiental;a educao ambiental com base na sociopotica. Os
referenciais tericos apresentados nos trabalhos trazem aspectos de
temas diversos, masa fundamentao na teoria esttica no est bem
delimitada, exceto nos casos que tratam da fundamentao
fenomenolgica da educaoambiental. Isso repete um quadro comum no
campo da educao ambiental, o que discutido detalhadamente no
trabalho. Quanto natureza das pesquisas, a maioria dos trabalhos so
ensaios tericos e, nas pesquisas empricas, estudos de caso. Da
mesma forma comoacontece para outros trabalhos no campo, os relatos
de experincia so tambm comuns, no havendo apresentao clara de
objetivosinvestigativos, o que reflete ainda uma confuso conceitual
entre pesquisa e interveno. Foi identificado apenas um trabalho com
a metodologiada pesquisa-ao. O trabalho ter continuidade com a
seleo e anlise das publicaes em eventos da rea, destacando as
produes emambiente escolar.
REFERENCIAIS TERICO-METODOLGICOS NAS PESQUISAS EM EDUCAO
AMBIENTALPELA ARTE NA DIMENSO ESCOLAR
Aluno de Iniciao Cientfica: Eduardo Silveira (PIBIC/CNPq)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016572Orientadora: Andria Aparecida MarinDepartamento: Teoria e
Prtica de Ensino Setor: EducaoPalavras Chave: Educao Ambiental,
Esttica, Arterea de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 305
O objetivo principal deste trabalho apresentar resultados
parciais de atividades de higienizao de documentos do arquivo
histrico escolardo Colgio Estadual do Paran (CEP), realizadas entre
os meses de maio a julho/2007. O trabalho com o acervo documental
vem se realizandodesde agosto de 2006, porm at abril de 2007, com a
colaborao da bolsista Emanuelle G. R. Cordeiro (ento substituida).
O recortetemporal estabelecido para a seleo, tratamento e organizao
da documentao foi de 1846 (criao do Lico de Coritiba) a 1980
(devido parte dos documentos ainda compor o arquivo intermedirio).
Anteriormente a higienizao, os documentos haviam sido separados
deacordo com as diferentes fases pelas quais passou a Instituio ao
longo de sua existncia: Lico de Coritiba, Instituto Paranaense,
GymnsioParanaense, Colgio Paranaense, e Colgio Estadual do Paran.
Tambm haviam sido organizadas de acordo com os tipos de
documentos,dentro de cada perodo, com espao para informaes mais
tcnicas e de localizao no acervo, alm de uma breve descrio do seu
contedo,formato e data. Em geral, o acervo documental se encontra
em razoveis condies de conservao. Em maio foram iniciadas as
atividadespara sua higienizao e acondicionamento, conforme instrues
tcnicas recebidas no Curso Procedimentos de conservao de
documentos;realizado junto ao Arquivo Pblico do Paran. Basicamente,
estes cuidados so: a higienizao, que trata da limpeza interna e
externa dosdocumentos com o uso de trinchas macias e o
acondicionamento em embalagens alcalinas que garantem a conservao
dos documentos.Para o desenvolvimento dessas atividades, o CEP tem
fornecido o material bsico necessrio. A higienizao uma atividade
tcnica, masfundamental. At o momento, foi higienizada a documentao
do departamento financeiro do CEP. Posteriormente a higienizao,
serconcluda a organizao dos documentos como acervo, e construdo um
banco de dados digital. A inteno do projeto possibilitar que
estearquivo histrico escolar receba o tratamento adequado e possa
constituir-se em um acervo apropriado para a realizao de pesquisas,
ondepodero ser encontrados (organizados e preservados) documentos
como: livros ponto de professores e funcionrios, livros de atas de
reuniespedaggicas, livros contbeis, livros de ocorrncias, fichas de
alunos, entre outros, que apresentam importantes informaes sobre o
cotidianoescolar e que so fontes importantes para o estudo da
Histria da Educao, e em especial desta Instituio Escolar.
HIGIENIZAO, ORGANIZAO E CATALOGAO DO ARQUIVO HISTRICO ESCOLAR
DOCOLGIO ESTADUAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfica: Jozilei Mantagute de Souza
(PIBIC/CNPq)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2006018876Orientadora: Nadia Gaiofatto GonalvesColaboradores:
Guilherme de Brito Martins, Maria Eduarda W. de Oliveira, Amanda
Lopes de FreitasDepartamento: Teoria e Prtica de Ensino Setor:
EducaoPalavras-chave: arquivo histrico escolar, higienizao, Colgio
Estadual do Paranrea do Conhecimento: Histria da Educao
7.08.01.02-9
571
No presente resumo pretendo apresentar os resultados de meu
trabalho como bolsista no projeto Currculo e Educao do Corpo:
histriado currculo na instituio pblica primria no Paran
(1882-1926). Em primeiro momento, necessrio salientar a mudana da
pesquisaproposta no plano de trabalho: Por necessidade do projeto,
dediquei-me no ltimo ano a padronizar e organizar o banco de dados
criado apartir do mapeamento e levantamento de fontes executado
pelo grupo de pesquisa desde o ano de 2001; e no a pesquisa das
festas cvicascomo elemento de educao do corpo. O trabalho de
mapeamento e levantamento de fontes norteado por um grupo de
palavras-chave quecircunda o objeto de estudo do projeto; o
currculo e educao do corpo. Com conhecimento destas os
pesquisadores vo aos arquivos nabusca de documentos que sirvam ao
seu trabalho individual, mapeando fontes histricas que se
relacionem com o tema e, assim, alimentamo referido banco de dados.
Para que o banco de dados opere de forma funcional, foi
estabelecido um padro de catalogao destas fontesencontradas; a
partir desta padronizao desenvolvi meu trabalho. A princpio fiz um
levantamento geral das fontes mapeadas, que constamde
aproximadamente 1100, referentes ao perodo de 1835 a 1986. Em
segundo momento ocupei-me de colocar todas as fontes catalogadasem
um mesmo padro, retirando delas as informaes necessrias para
preencher os campos de busca -ano, palavras-chave e ttulo-, e
aindaas informaes que compreendemos necessrias para a
operacionalidade do banco de dados condio fsica, localizao, autores
e destinatriose descrio de contedo-, desta forma fomos capazes de
produzir um banco de dados funcional e de fcil acesso queles
interessados.Compreendo que este trabalho atua em favor do
conhecimento dos arquivos encontrados na cidade de Curitiba, bem
como de seus acervose, indo alm, acredito que ressalta a importncia
da fonte histrica no procedimento de pesquisa, pois imprime a
necessidade de conhecimentodestas em sua totalidade.
AS FESTAS CVICAS COMO ELEMENTOS POTENCIAIS DA EDUCAO DO CORPO
NAESCOLARIZAO PRIMRIA PARANAENSE (1920-1940)
Aluno de Iniciao Cientfica: Lcia Chueire Lopes (PIBIC/ CNPq)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016463Orientador: Marcus Aurlio Taborda de
OliveiraDepartamento: Teoria e Prtica de Ensino Setor:
EducaoPalavras-chave: histria do currculo, histria da educao,
fontes histricasrea de Conhecimento: Histria da Educao
7.08.01.02-9
572
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007306
Estudos tm mostrado que as percepes e crenas que os indivduos
possuem acerca de si mesmos exercem um papel importante sobre
assuas decises e aes, e, conseqentemente, sobre o seu desempenho
nos mais variados contextos. O presente estudo pretende explorar
arelao existente entre as crenas auto-referenciadas (auto-conceito,
auto-estima e crenas de controle), de crianas que freqentam a 4srie
de uma escola pblica de Curitiba, e as estratgias que as mesmas
utilizam para o enfrentamento de situaes adversas (coping).
Aprimeira etapa da coleta de dados consistiu na aplicao de escalas
em 52 crianas, buscando-se acessar aspectos relativos s suas crenas
auto-referenciadas. Na segunda etapa foram apresentadas nove
pequenas histrias, nas quais os participantes deveriam apontar qual
a estratgia deenfrentamento que o personagem escolheria na situao
em questo. Foi proposto aos entrevistados, tambm, que relatassem
livrementealguma situao real de dificuldade recentemente vivenciada
por elas, bem como o que fizeram para resolv-la. Alguns resultados
obtidosdiante dos eventos relatados por eles foram que as brigas
constituem uma fonte importante de stress. Diante disso, a
estratgia mais utilizadafoi a inao, pelo fato de que muitos desses
casos esto fora do controle da criana (brigas entre pais, morte ou
doena). Nas histriasapresentadas aos alunos, a estratgia ao direta
foi a mais utilizada, no que se refere a situaes que exigem maior
responsabilidade, j aestratgia distrao apareceu nas situaes que
envolvem brincadeira. Outra estratgia bastante utilizada foi a
busca de apoio social instrumental,principalmente quando se trata
de assuntos acadmicos. Acreditam que o outro (o professor ou o
colega) so pessoas que podem lhe ajudarna resoluo dos problemas
escolares. Na relao entre as crenas auto-referenciadas e estratgias
de coping percebeu-se que aqueles quepossuem uma auto-estima
predominante negativa escolheram a estratgia ao agressiva e aqueles
que escolheram ao direta possuemnveis positivo e mediano. Ainda
neste mesmo grupo, no que se refere a agncia esforo, mostrou-se que
todos acreditam que so capazes dese esforar para resolver as
dificuldades, incluindo aqueles que ocorrem no contexto acadmico.
Destes, a maioria v o professor como umaliado; no entanto,
pouqussimos assumem a figura exclusiva do professor como um meio
vlido de conseguir sucesso (meios-fins professor).Aparentemente os
resultados do suporte suposio de que as crenas auto-referenciadas
esto ligadas ao coping, embora se necessiteanalisar de maneira mais
aprofundada o material produzido no presente estudo, pois as relaes
no so estritamente lineares. Tambm sefazem necessrios estudos
adicionais sobre o tema, a fim de se conseguir maiores informaes
sobre a dinmica em questo. De qualquermodo, embora as
caractersticas do contexto influenciem as respostas de coping,
crenas auto-referenciadas positivas parecem reduzir
avulnerabilidade ao stress, mesmo em situaes pouco controlveis.
CRENAS AUTO-REFERENCIADAS E A SUA RELAO COM AS ESTRATGIAS DE
COPING NOCONTEXTO ESCOLAR E FAMILIAR
Aluno de Iniciao Cientfica: Rosseline da S. Fernandes (Fundao
Araucria)Orientadora: Helga LoosColaboradora: Ligia Fernanda Keske
CassemiroDepartamento: Teoria e Fundamentos da Educao Setor:
EducaoPalavras-chave: crenas auto-referenciadas, aspectos afetivos
e cognitivos do desenvolvimento, estratgias de copingrea de
conhecimento: Psicologia do Desenvolvimento Humano 7.07.07.00-6
574
A relao da Histria com as fontes sempre colocada em primeiro
plano em qualquer discusso historiogrfica, mostrando a importnciaem
se recorrer a elas fontes na busca de informaes pertinentes ao
desejado estudo. Porm, o trabalho do historiador em ir diretamente
fonte, passou por perodos difceis trazendo tona certo descuido
neste trabalho quantitativo, ou como alguns autores preferem,
nestetrabalho artesanal. Podemos usar como exemplo deste perodo de
descuido, o texto de Amaral Lapa Economia Colonial no qualmostra
claramente esta falta de recorrncia dos historiadores aos arquivos:
(...) ignorncia dos historiadores em relao aos arquivos, o
quenaturalmente gera a pobreza lamentvel dos estudos de carter
monogrfico, embasamento indispensvel para as interpretaes globais
(...)(AMARAL, 1973: 11). Dessa forma, este trabalho entra na
categoria dos trabalhos artesanais, ou seja, um estudo voltado
catalogao defontes, transcrio de documentos encontrados no Memorial
Lysimaco Ferreira da Costa datados de 1900 a 1932 -, no Crculo de
EstudosBandeirantes (CEB) e no Departamento Estadual de Arquivo
Pblico do Paran (DEAP) datados de 1904 a 1939. Tais
documentospossuem a forma de livros, relatrios, programas de
ensino, regimentos, regulamentos, anais de congresso, pastas, etc.,
todos voltados aoEnsino Pblico Paranaense e suas derivaes sade,
condies fsicas, quadro de professores, etc. Este estudo tem como
objetivo omapeamento das fontes j citadas, apresentando um catlogo
de fontes com padro especfico onde o pesquisador poder encontrar
facilmenteo autor, destinatrio, ano do documento, aparncia fsica,
palavras-chaves e uma descrio analtica desta fonte, possibilitando
desta maneirauma busca seletiva de informaes. Neste tipo de
trabalho no podemos deixar de abordar algumas discusses referentes
s consideraes deCarlos Ginzburg, referncia importante nos estudos
acerca de fontes e pesquisa histrica.
CURRCULO E EDUCAO DO CORPO: HISTRIA DO CURRICULO DA INSTRUO
PBLICAPRIMRIA NO PARAN (1882-1926)
Aluno de Iniciao Cientfica: Thiago David Stadler (PIBIC/CNPq)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016463Orientador: Marcus Aurlio Taborda de Oliveira
Colaborador: Henrique WitoslawskiDepartamento: Teoria e Prtica de
Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: modernidade, racionalidade,
civilizaorea de Conhecimento: Histria da Educao 7.08.01.02-9
573
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 307
Este trabalho tem como objetivo contribuir para estudos acerca
da formao inicial e continuada (em servio) de professores que
ensinammatemtica no que se refere vertente da ao didtica. A
metodologia da pesquisa de natureza qualitativa na modalidade
interpretativa,sendo a dinmica de ao colaborativa. O grupo de
pesquisadores integra professores em formao (alunos do Curso de
Matemtica),professores formadores (dos Cursos de Licenciatura em
Matemtica e em Pedagogia) e professores atuantes na Educao Bsica,
possibilitandoque, no decorrer das aes previstas, a modalidade
colaborativa v norteando a trajetria a ser percorrida. Adotamos
como eixo de anlise omovimento transformativo destes professores no
transcurso profissional, estamos buscando entender as dinmicas
didtico-metodolgicasque hoje desenvolvem. Idias acerca de
desenvolvimento profissional so ancoradas no conjunto das obras de
Imbernon, Gauthier, Zeichener,Tardiff, Marcelo, Ponte, Fiorentini e
Gurios. DAmore oferece o aporte referente ao estudo da
epistemologia da prtica docente com vistas compreenso dos processos
didticos que desenvolvem no interior da sala de aula de matemtica.
Os resultados at o momento obtidosrevelam pontos nevrlgicos que so
convergentes na ao didtica dos professores pesquisados e, tambm
convergentemente, apontamindicativos de prticas bem sucedidas.
Outro ponto nevrlgico est relacionado s relaes e/ou interfaces
possveis no trinmio realidade -cotidiano contextualizao. Em algumas
circunstncias, parece haver coincidncia de significado entre estes
termos, com nfase nobinmio realidade-cotidiano. Percebemos que,
para alguns professores, o que do cotidiano da realidade, e se
situaes do cotidianoforem utilizadas para desencadear situaes
didticas, tais situaes estaro, automaticamente, contextualizadas.
No entanto, tal relao no unanimemente estabelecida por todos os
professores pesquisados. Percebeu-se que alguns professores
atriburam ao termo contextualizaoa funo de elemento estruturante de
atividade didtica, possibilitador da produo de significado ao
conceito matemtico estudado. Outroselementos didticos esto sendo
identificados nas falas dos professores pesquisados e formaro uma
malha constitutiva referente atividadedocente que, em dilogo com o
referencial terico adotado, permitiro entender as dinmicas
didtico-metodolgicas reveladas por estesprofessores escolares,
envolvendo formao inicial e continuada. Entendemos que esta
pesquisa pode oferecer subsdios para o aprimoramentoda formao
didtico-pedaggica nos cursos de Licenciatura e para programas de
formao de professores em todos os nveis, nas modalidadesinicial e
continuada.
POSSVEIS ENTENDIMENTOS ACERCA DE DINMICAS
DIDTICO-METODOLGICASREVELADAS POR PROFESSORES ESCOLARES ENVOLVENDO
FORMAO INICIAL ECONTINUADA
Aluno de Iniciao Cientfica: Andressa Charlene Fernandes (Fundao
Araucria)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2004014996Orientadora: Ettine Cordeiro GuriosColaboradores:
Anderson Gosmatti, Glria PerineDepartamento: Teoria e Prtica de
Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: formao de professores, educao
matemtica, didtica e metodologiarea de Conhecimento:
Ensino-aprendizagem 7.08.04.00-1
575
Esta pesquisa tem o objetivo de desvelar o entendimento de
professores acerca de elementos componentes da prtica didtica em
matemticano Ensino Fundamental e Mdio. A pesquisa de natureza
qualitativa e interpretativa, focada, particularmente, na
modalidade colaborativa.O grupo de pesquisadores integra
professores em formao (alunos do Curso de Matemtica), professores
formadores (dos Cursos deLicenciatura em Matemtica e em Pedagogia)
e professores atuantes na Educao Bsica. Adotamos como eixo de
anlise a idia de experinciaautntica segundo Larrosa (1999), por ser
a que provoca um movimento transformativo durante o desenvolvimento
profissional do professor.Aceitamos como fato o observado por
Gurios (2002) que a experincia autntica a que leva o professor a
buscar o aprimoramentocontnuo em sua ao, diferenciando-o do que
desenvolve prticas idnticas fundadas na tradio acadmica de repetio,
memorizao eaprendizagem algortmica no ensino de Matemtica. Tendo em
vista o movimento transformativo destes professores no transcurso
profissional,estamos buscando entender as dinmicas
didtico-metodolgicas que hoje desenvolvem. Idias acerca de
desenvolvimento profissional soancoradas no conjunto das obras de
Imbernon, Gauthier, Zeichener, Tardiff, Marcelo, Ponte, Fiorentini
e Gurios. DAmore oferece oaporte referente ao estudo da
epistemologia da prtica docente com vistas compreenso dos processos
didticos que desenvolvem nointerior da sala de aula de matemtica.
Os resultados preliminares apontam que a experincia docente
revelada pelos professores, quandoautntica, possibilita a ocorrncia
de uma relao dialgica entre conhecimentos formais e ao didtica,
potencializando a construo deprincpios didticos individuais que
implicitamente ancoram o conjunto das aes que desenvolvem. H
evidncias de que os princpios vosendo construdos dinamicamente e so
subjacentes ao modo como atuam, desde a opo que fazem pela
organizao programtica at oposicionamento metodolgico com que
dinamizam as modalidades de atividades que definem. Alguns
elementos didticos tm emergidodos dados empricos, sobre os quais
est previsto aprofundamento analtico-interpretativo, tais como,
diferentes significados atribudos aostermos concreto e experincia,
relaes e/ou interfaces no trinmio realidade - cotidiano
contextualizao, problema problematizao- situao problema e outros
termos emergentes nas falas dos professores participantes da
pesquisa. Os resultados da pesquisa oferecerosubsdios para o
aprimoramento da formao didtico-pedaggica nos cursos de
Licenciatura e para programas de formao continuada deprofessores da
Educao Bsica.
POSSVEIS ENTENDIMENTOS ACERCA DE DINMICAS
DIDTICO-METODOLGICASREVELADAS POR PROFESSORES ESCOLARES ENVOLVENDO
FORMAO INICIAL ECONTINUADA
Aluno de Iniciao Cientfica: Debora Cristina Bagatin Zaramela
(Fundao Araucria)N de Registro do Projeto de Pesquisa no
BANPESQ/THALES: 2004014996Orientadora: Ettine Cordeiro Gurios
Colaboradores: Anderson Gosmatti, Glria PerineDepartamento: Teoria
e Prtica de Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: formao de
professores, educao matemtica, didtica e metodologiarea de
Conhecimento: Ensino-aprendizagem 7.08.04.00-1
576
-
LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007308
Este estudo aborda a relao entre as transformaes scio-tcnicas em
curso no processo de produo industrial no Brasil e as formas
derepresentao da identidade de classe dos trabalhadores. Apoiada
por uma vasta literatura que analisa as mudanas recentes nos
processos detrabalho e suas relaes com a educao e com a organizao
do ensino em seus vrios nveis e modalidades. Tomando os
fundamentoscientficos do princpio educativo do trabalho, a pesquisa
est sendo realizada com trabalhadores do setor automotivo no
municpio de SoJos dos Pinhais, na Regio Metropolitana de Curitiba.
O estudo realizado, enquanto pesquisa de carter qualitativo, com um
grupoformado por vinte trabalhadores, que foram respondentes de
pesquisa anterior, realizada aps fazerem curso de qualificao
especfica paratrabalharem nas empresas montadoras de automveis nos
anos de 1997-98, e serem contratados para o emprego. Busca
compreender comoesses trabalhadores percebem o processo da sua
trajetria profissional e que relao eles estabelecem entre a posio
que ocupam dentro dasempresas e a escolarizao e os cursos de
qualificao que fizeram. O estudo limita-se a trabalhadores
empregados nas duas maiores montadorasinstaladas no municpio
atualmente. Aportada em fundamentos terico-metodolgicos da
histria-oral, associados aos da etnografia. Ainvestigao realizada
por meio de entrevistas com o grupo de trabalhadores de modo a
constituir um corpo de categorias que possamrevelar o modo como
eles compreendem a relao entre a formao profissional, a
escolarizao, as relaes de trabalho, o mercado detrabalho e o
exerccio de poder na sociedade brasileira atual. Bem como
identificar os principais fatores que contribuem para o
desenvolvimentoda conscincia social do trabalhador frente realidade
social. Busca, desse modo, compreender os parmetros de adeso e de
resistncia dotrabalhador frente pedagogia do capital, tendo por
base os princpios da formao humana que se exprime pelo processo de
ruptura queculminar com a libertao do trabalho da opresso do
capital.
RELAES DE TRABALHO E IDENTIDADE DE CLASSES
Aluno de Iniciao Cientfica: David Ursino da Cruz (UFPR/TN)N. de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003013260Orientador: Gracialino da Silva DiasDepartamento:
Planejamento e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave:
Alienao, Formao Humana, Trabalhorea de Conhecimento: Educao
7.08.00.00-6
578
O presente trabalho se integra pesquisa A cultura dos povos do
campo e o currculo escolar e objetiva analisar a cultura
camponesa,tendo como referncia o modo de vida, de trabalho e luta
social dos trabalhadores e trabalhadoras assentados/as que
participaram da luta pelaterra no Municicio de Quedas do Igua-PR.
Tendo como abordagem o materialismo histrico-dialtico, trabalhou-se
com a metodologiaqualitativa, articulando a pesquisa bibliogrfica
com a emprica, a partir da histria oral. A comunidade do
Assentamento Celso Furtado emsua maioria viveu historicamente no
campo. So poucos os que viveram na cidade e, alguns, so camponeses
brasileiros provenientes doParaguai. A comunidade assentada tem
construdo seu modo de vida, suas relaes de trabalho, sua luta
social vinculado terra. Nesteprocesso (re)laboram a cultura
camponesa, a qual perpassada por diversas relaes sociais, entre
elas as de gnero, atreladas a diviso detrabalho e a definio de
papis para homens e mulheres, tanto na comunidade, como no trabalho
produtivo e reprodutivo. Todavia, pode-se notar que ha uma pequena
diferena com relao a idade, onde a maneira de se definir estes
papis se distanciam um pouco das geraesmais jovens com relao s
geraes mais antigas. A diferenciao de idade no interfere somente na
questo de gnero, mas est ligadatambm permanncia ou no no campo e no
assentamento e, ao processo contnuo da luta do movimento por
condies que permitam acontinuidade das famlias no assentamento.
Situao esta que, aos poucos, vem afetando a cultura da comunidade e
a maneira de olhar omovimento e a luta pela terra, onde algumas
pessoas se encontram desanimadas e com forte desejo de tentar a
vida na cidade, principalmentedentre os adolescentes e jovens. Por
outro lado, os joverns reconhecem que a vida e o trabalho no campo,
como tambm a participao naluta pela terra contribuiram para formar
neles uma cultura camponesa e uma maneira de olhar a vida,
diferente dos jovens da cidade.Reconhecem que participar do
movimento social trouxe para eles e seus pais no s a conquista da
terra, mas acima de tudo a recriao doprprio conhecimento. Nesta
pesquisa, pode-se inferir que as transformaes que vem ocorrendo na
sociedade, o avano do capitalismo nocampo e o processo de luta pela
terra dentro do movimento social tm influnciado na cultura da
comunidade e no modo de vida dostrabalhadores e trabalhadoras do
campo, bem como na maneira de olhar a vida pelos jovens camponeses
do assentamento. Contudo, nose pode negar que a forma de trabalho e
de reproduo da vida no campo permanecem, exceto em algumas situaes,
com caractersticasscio-histrico-culturais que so passadas de gerao
a gerao.
RESGATE E REGISTRO DA CULTURA DOS POVOS DO CAMPO
Aluno de Iniciao Cientfica: Adriana Martins de Oliveira
(UFPR/TN)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016629Orientadora: Snia Ftima SchwendlerDepartamento:
Planejamento e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave:
cultura, campesinato, assentamentorea de Conhecimento: Educao
7.08.00.00-6
577
-
LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 309
A partir do Decreto 5154/04, h um redirecionamento da oferta da
Educao Profissional de nvel mdio, passando a ser ofertada
nasmodalidades Integrada, Concomitante e Subseqente. A pesquisa
Tecnologia, trabalho e formao os caminhos da escola pblica deensino
mdio em Curitiba/PR fase II: Educao geral e profissionalizante:
percursos da institucionalizao do Ensino Mdio Integradoinvestiga a
implantao da modalidade Ensino Mdio Integrado. Foi analisado
inicialmente o Documento produzido pela Secretaria Estadualda
Educao SEED/PR intitulado Fundamentos Polticos e Pedaggicos da
Educao Profissional do Paran norteador da proposta deintegrao entre
educao geral e profissional. Com base nesse Documento foram
analisadas as Propostas Pedaggicas dessa Secretaria paraos Cursos
Tcnicos em Nvel Mdio Integrado nas reas de Administrao, Informtica,
Secretariado e Turismo. A inteno foi a de verificarem que medida
ocorreu a incorporao das proposies gerais do Documento Fundamentos
Polticos e Pedaggicos da Educao Profissionaldo Paran pelas
propostas dos cursos analisados. Tomou-se como referncia para a
anlise, dentre essas proposies, o trabalho comoprincpio educativo,
a integrao entre cincia, cultura e trabalho, e a articulao entre
conhecimento cientfico bsico e conhecimentotecnolgico. A hiptese
orientadora da pesquisa buscou discutir em que medida ocorre a
integrao entre formao geral e profissional, ouem que medida
retomada a forma que tradicionalmente se instituiu de justaposio
entre disciplinas do ncleo comum de formao gerale o ncleo especfico
de profissionalizao. Em linhas gerais, foi possvel verificar que as
propostas dos cursos analisados integram de formaparcial e apenas
circunstancialmente os princpios presentes no documento produzido
com vistas integrao curricular, o que sugere aretomada da
justaposio e conseqente desarticulao entre formao geral e formao
profissional.
EDUCAO GERAL E EDUCAO PROFISSIONAL: APROPRIAES PELA ESCOLA NO
ENSINOMDIO INTEGRADO
Aluno de Iniciao Cientfica: Gisele Adriana Maciel Pereira
(UFPR/TN)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2004013657Orientadora: Monica Ribeiro da SilvaDepartamento:
Planejamento e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave:
educao e trabalho, ensino mdio integrado, polticas curricularesrea
de Conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
579
O presente trabalho estuda as relaes entre Cinema e Histria,
considerando a discusso dos filmes como uma das fontes
histricas,como agentes histricos. Nosso objetivo observar uma
mudana na produo cinematogrfica dos anos sessenta definindo-a como
umapoca de transio para um estilo mais crtico de cinema. Com a
crtica configurada nas telas, possvel observar vrias caractersticas
dasociedade americana daquela poca. Para tanto, utilizamos o filme
The Graduate (A primeira noite de um homem) de 1967.
Buscamosanalisar alguns dilogos, salientando a questo da formao,
carreira e valores do personagem central. A conduo diegtica da
histriaencaminha para constantes comportamentos escapistas dos
personagens. Podemos exemplificar com o seguinte dilogo: O que
temele? [o futuro] (indagao feita pelo pai de Ben) / Eu no sei!
(resposta dada pelo jovem). Nosso trabalho tem o suporte,
principalmente,na metodologia estabelecida por Marc Ferro e outros
historiadores que seguem a mesma linha. Analisando o filme como
agente histrico esalientando aspectos da obra como resultado do
trabalho e do iderio de uma equipe, tambm a questo da
intencionalidade ou no dalinguagem cinematogrfica passa a ser
discutida. Na continuidade de nosso estudo pudemos nos deparar com
uma tendncia crtica que seapresentava, influenciada por alguns e
influenciando outros diretores. A tendncia de uma vertente crtica,
eivada de intencionalidades, podeser observada no perodo.
Suporte financeiro: UFPR /TN.
E AGORA, MRS. ROBINSON? O CINEMA COMO FONTE HISTRICA NA ANLISE
DASOCIEDADE AMERICANA DA DCADA DE SESSENTA
Aluno de Iniciao Cientfica: Rafael Jos Bassi (UFPR/TN)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ / THALES:
2004014476Orientadora: Susana da Costa FerreiraDepartamento:
Planejamento e Administrao Escolar Setor: EducaoPalavras-chave:
Histria, Cinema, Sociedade Americanarea de Conhecimento: Histria da
Educao 7.08.01.02-9
580
-
LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007310
O livro didtico um instrumento amplamente utilizado pela escola.
A princpio tratava-se de exemplares com verses em portugus,
delivros didticos estrangeiros, muitos deles franceses. Com a criao
do Ministrio de Educao e Sade em 1938, surgiu a necessidade
deavaliar estes livros que com o passar do tempo, tornaram-se quase
que um instrumento caracterstico das escolas em geral. Em 1995
surgeo PNLD (Programa Nacional do Livro Didtico) que avalia entre
outras coisas o contedo veiculado nestes livros. Anteriormente a
este, asavaliaes feitas levavam em considerao os aspectos fsicos
dos livros didticos: material utilizado, custos, etc., deixando de
lado os seuscontedos. A avaliao realizada pelo PNLD, utiliza fichas
de apoio que trazem itens que devem ou no ser contemplados pelo
livrodidtico. Um dos itens presentes nas fichas do PNLD, diz
respeito ao esteretipo que a cincia ganhou e ainda ganha, como
sendo uma reaexclusivamente masculina. Este estudo teve como
intuito trabalhar a questo do gnero nos livros didticos de cincias
do Ensino Fundamental.Para isso, analisaram-se as figuras humanas
existentes nos livros didticos de cincias de 1. a 4. sries. Tais
livros foram publicados entre finsda dcada de 1960 at 2004.
Primeiramente foi realizada uma contagem das figuras. Esta resultou
em dados suficientes para a formulao detrs questes que nortearam a
pesquisa: a primeira referiu-se ao equilbrio entre as quantidades e
propores de representaes dos gnerosmasculinos e femininos; a
segunda procurou investigar se houve mudanas dessas propores no
decorrer das dcadas; a terceira verificouse a quantidade de figuras
humanas aumentou nos livros mais recentes. Esperava-se que houvesse
mudanas na forma como o gnerofeminino tratado neste instrumento to
importante para o corpo docente o livro didtico , porm, na amostra
analisada vimos que,apesar das inmeras pesquisas realizadas nesta
rea, dos acalorados debates ocorridos e, de toda a transformao pela
qual a sociedade passoue est passando, o papel que o gnero feminino
tem nas representaes dos livros didticos no se modificou. Os
resultados desta pesquisa,portanto, tm um papel fundamental tanto
na melhoria das propostas de avaliao de livros didticos em geral
quanto para a formao dosprofessores, principalmente daqueles que
trabalham com uma rea culturalmente retratada como masculina: a
cincia.
INVESTIGANDO A CINCIA E O CIENTISTA A PARTIR DAS IMAGENS DOS
LIVROS DE CINCIASNATURAIS DA EDUCAO BSICA
Aluno de Iniciao Cientfica: Cludia Anglica Becerra Soto
(UFPR/TN)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003013341Orientadora: Christiane GioppoColaborador: Juarez
GabardoDepartamento: Teoria e Prtica de Ensino Setor:
EducaoPalavras-chave: livro didtico, gneros, avaliaorea de
Conhecimento: Avaliao de Sistemas, Instituies, Planos e Programas
Educacionais 7.08.03.03.0
582
O presente trabalho procura analisar a questo da heteronomia e
da autonomia de acordo com a teoria de Piaget e a importncia das
interaesentre a famlia e a criana que possibilitam o alcance da
autonomia pela criana. Segundo Piaget, a anomia o primeiro estgio
da moralidade,est calcada em atividades motoras e no egocentrismo.
No h aqui o reconhecimento de normas ou regras. Na seqncia aparece
aheteronomia. Neste estgio o respeito unilateral marcante, a criana
tende a respeitar cegamente a autoridade. H uma necessidade
deregras, e estas so exteriores. Com a interao entre iguais (outras
crianas) e outros fatores como a maturao e o processo de
equilibrao,alm da experincia com objetos, h a possibilidade de
alcance da autonomia. A cooperao e o respeito mtuo so
caractersticas de umsujeito autnomo. Na autonomia as regras no so
mais exteriores, mas sim fruto de um acordo entre os sujeitos. O
mtodo utilizado nopresente trabalho foi o mtodo clnico. Foram
realizadas entrevistas com 10 crianas de uma escola municipal
localizada em Araucria,Paran, buscando verificar sua interao na
famlia, formas de gratificao e de punio. Alm das entrevistas com as
crianas foi entregue aosrespectivos pais um questionrio e tambm foi
realizada uma entrevista com a professora das crianas. Conclumos
observando a vigncia deautoritarismo na interao dos pais com a
criana onde a obedincia a principal virtude que os pais esperam
dela e, como forma punitiva,tem-se o freqente uso de punio fsica
valendo-se de objetos como cinto, chinelo, vara e outros. A conduta
autoritria pode impedir acriana de alcanar a autonomia, pois o
respeito unilateral consequntemente acaba aumentando. O dilogo, os
momentos de lazer onde ospais e a criana esto juntos, a
brincadeira, o deixar a criana interagir com seus amigos, a clareza
dos limites e regras (acertados em comumacordo) so aes importantes
que possibilitaro o lento processo de desenvolvimento da autonomia
na criana. A autonomia resulta dacapacidade de avaliar diversos
pontos de vista e com isso tomar decises com mais discernimento e
sabedoria, ou seja, com conscincia. Seo ambiente familiar restringe
este contato e impe autoritariamente um modo de ser e de viver
impede o desenvolvimento da autonomia.
HETERONOMIA E AUTONOMIA NOS CONTEXTOS INTERATIVOS FAMILIARES DE
CRIANASDE 5 E 6 ANOS
Aluno de Iniciao Cientfica: Patrcia Kohiyama de Matos Silva
(UFPR/TN)N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2003013075Orientadora: Tnia Stoltz Colaboradora: Michle Borges
RosierDepartamento: Teoria e Fundamentos da Educao Setor:
EducaoPalavras-chave: Autonomia, interao familiar, Jean Piagetrea
de Conhecimento: Psicologia do Desenvolvimento Humano
7.07.07.00-6
581
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 311
Este trabalho parte do projeto O discurso sobre a lngua
estrangeira e seu ensino na mdia impressa de 1985 a 2005 e na
publicidade de ruada cidade de Curitiba, e visa identificar e
discutir os diversos enunciados que circulam no jornal Folha de So
Paulo sobre o ensino delngua estrangeira. Sendo hoje a lngua
estrangeira valorizada pelo mercado de trabalho, e tida como um
item bsico para uma boa formaoprofissional, interessante reconhecer
e avaliar o que dito sobre este assunto nos meios de comunicao.
Fato importante para ressaltar de que o jornal em questo um
peridico de insero nacional. Como a coleta foi realizada na
Biblioteca Pblica do Paran, na seo dePeridicos, foi inevitvel a
reduo do perodo pesquisado, pois esta instituio possui em seu
acervo as publicaes deste peridico a partirdo ano de 1992. Para a
identificao dos diversos discursos encontrados no material
pesquisado, a base deste estudo foram os princpiostericos dos
analistas do discurso de vertente francesa. O discurso mais
corriqueiro, tanto em reportagens quanto em propagandas, foi o
deque a lngua um cdigo que pode ser dominado facilmente se for
ensinado por aquele que tem autoridade para tratar do assunto o
falantenativo -, e tambm h uma grande valorizao dos cursos de
imerso. Tambm pode-se perceber que as lnguas so estereotipadas,
tendo,cada uma, funes definidas para a sociedade. Estas constataes
mostram que o discurso sobre a lngua ainda permanece muito
arraigado viso clssica de lngua e de ensino, uma concepo ligada
gramtica normativa, o que faz refletir sobre as mudanas do ensino
de lnguaestrangeira no Brasil.
CATALOGAO E ANLISE DAS FONTES DO FOLHA DE SO PAULO SOBRE A LNGUA
E SEUENSINO (19852005)
Aluno de Iniciao Cientfica: Erion Marcos do Prado (UFPR/TN)N de
Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2006019166Orientadora: Deise Cristina de Lima PicanoDepartamento:
Teoria e Prtica de Ensino Setor: EducaoPalavras-chave: discurso,
ensino de lngua estrangeira, mdiarea do conhecimento: Lingstica,
Letras e Artes 8.00.00.00-2
583
A presente pesquisa resultado do Projeto e Aprendizagem que vem
sendo realizado como requisito do Curso de Graduao em ServioSocial
da UFPR Litoral. Situa-se na rea do Servio Social buscando
compreender e discutir acerca da educao infantil do campo e
suaimportncia para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST). Ela vem sendo inserida mais especificamente no
acampamentoJos Lutzemberger em Antonina no Paran na Ciranda
infantil do local, que um ambiente para as crianas de zero a seis
anos onde elaspodem brincar ler, pintar, entre outras atividades
pedaggicas e de lazer. Essa pesquisa tem como objetivo conhecer a
educao infantil, aproposta de trabalho est em aprofundar a
perspectiva da educao do campo aliada ao fortalecimento da
identidade camponesa e da identidadedo MST, pela articulao de
questes ideolgicas, culturais, polticas e sociais. Deste modo,
tornam-se relevante a busca de processospedaggicos que favoream tal
direcionamento, desde a investigao acerca de brincadeiras, jogos e
atividades que exaltem a condio rurale camponesa de vida, at a
anlise e possvel incorporao de metodologias como a arte educao e
proposies de Paulo Freire. Pois, esta uma das tarefas centrais
nesse momento: captar a escola, a educao que est brotando, captar o
que h de educativo no conjunto das aes,gestos, lutas do movimento
social do campo (ARROYO, 2004). Como metodologias foram utilizadas
pesquisas tericas e conceituaisacerca de assuntos como a educao do
campo, o modelo pedaggico da Ciranda infantil do MST, a cidadania
com fonte majoritria dedireitos educacionais e tambm o planejamento
participativo junto comunidade do acampamento para um
aprofundamento mais prticodo assunto. O trabalho em grupo foi algo
muito importante, pois foi nesse espao que discutimos com a populao
temas como: a realidadeda Ciranda infantil no Jos Lutzemberger;
anlise, identificao e priorizao dos problemas, por exemplo, quem
poder trabalhar na Cirandainfantil, o que precisa para ela dar
certo e quais so as principais dificuldades (pedagogia, econmica,
organizacional, etc.). A partir desseestudo evidenciou-se a
importncia da manuteno da cultura, da identidade, do modo de
produo, da relao social e do homem com omeio ambiente, to
distintos, que a do campons para a educao dessas crianas. E tambm
os benefcios, da educao do/ e para o campopara a conquista da
cidadania desses povos. A valorizao social e educacional das
comunidades camponesas o que estamos propondo comessa pesquisa
assim como a preservao desse direito.
CIRANDA DO MOVIMENTO: DESCOBRINDO A EDUCAO INFANTIL EM UM
ACAMPAMENTODOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
Aluna de Iniciao Cientfica: Tasa da Motta Oliveira (Projeto e
Aprendizagem)N. de Registro do Projeto de Pesquisa no
BANPESQ/THALES: 2007021206Orientadora: Mariana PfeiferDepartamento:
Campus Litoral Setor: Campus LitoralPalavras-chave: Educao, MST e
Cidadaniarea de Conhecimento: Servio Social 6.10.00.00-0
584
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007312
A prxis plstica constitui-se numa possibilidade de discurso que
se serve das linguagens expressivas das artes plsticas para que a
crianapossa produzir discursos no qual manifeste a sua
subjetividade e, assim, constituir-se como sujeito. A presente
proposta de pesquisa objetivaverificar se crianas portadoras de
deficincia visual utilizam essas linguagens plsticas e tecem com
elas os seus discursos plsticos. Define-se como deficiente visual o
indivduo que possui acuidade visual igual ou inferior a 6/60 em
pelo menos um dos olhos, considerando-se essevalor a partir do uso
de todos os meios de correo possveis para o caso. Fazem parte deste
grupo os indivduos com comprometimento totalda viso (cegos) e
indivduos que apresentem resqucios visuais suficientes para a
explorao do ambiente a partir do uso (limitado) da viso(baixa viso
ou viso subnormal). Embora privado de uma via importante para a
formao de imagens mentais constituda pela viso, oportador de
deficincia visual pode utilizar outras vias para esse fim. Estudos
tm demonstrado que o desenho da criana indica a imagemmental que
ela constri e que se localiza na sua estrutura cognitiva, e, neste
estudo pretendemos conhecer o universo simblico de umacrianaa com
as caractersticas descritas acima, e se ela produz um discurso
plstico. Pesquisas tm sido realizadas no sentido de prover meiosde
adaptao do ensino de artes visuais aos cegos e este estudo busca
subsdios para contribuir com essa discusso no pas. Aps a fase
depesquisa bibliogrfica relativa identificao dos diferentes
conceitos de crianas portadoras de deficincia visual, ao
aprofundamento doestudo da relao entre imagem mental e desenho e
discusso a respeito das linguagens expressivas da arte como prxis
plstica, este estudofocalizar o seu objeto central de investigao
que consiste em conhecer se as crianas portadoras de deficincia
visual manifestam interessena atividade plstica que lhe ser
proposta e de que modo o faz. Considerando que este estudo ter
desdobramentos a partir das primeirasdescobertas bibliogrficas,
para esse incio de pesquisa est sendo proposta uma metodologia de
estudo exploratrio. O sujeito da pesquisaser uma criana, na faixa
etria de aproximadamente cinco anos, sem resqucio visual (cega) e
que no tenha sido educada previamente paraa formao de imagens
mentais, sendo adotado nessa seleo o critrio de acessibilidade ao
ambiente escolar ou que tenha uma finalidadepedaggica. Neste estudo
no far comparaes com grupos de indivduos sem comprometimento
visual, pois acreditamos no potencial deaprendizagem das crianas
com a deficincia em questo.
A PRXIS PLSTICA NA CRIANA PORTADORA DE DEFICINCIA VISUAL
Aluno de Iniciao Cientfica: Caroline Caregnato (IC/Voluntria)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005016704Orientadora: Tamara da Silveira ValenteDepartamento:
Teoria e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave: prxis
plstica, deficincia visual, teoria piagetianarea de Conhecimento:
Processos Perceptuais e Cognitivos; Desenvolvimento
7.07.07.01-4
586
Esta pesquisa tem por objetivo investigar analisar o plano
poltico relativo s polticas afirmativas para negros no Brasil. Com
tal finalidadebuscou-se as informaes sobre projetos de lei que
tramitaram e tramitam na cmara dos deputados e no senado federal
referentes spolticas de afirmativas para negros nas universidades.
Sabemos que o crescente debate sobre o tema demanda uma anlise
sobre o discursogovernamental destas polticas, o que nos remete aos
projetos de lei apresentados. A primeira etapa da pesquisa
constitui-se de pesquisabibliogrfica e reviso terica sobre o tema.
Na reviso terica produzimos uma anlise de contexto histrico do
debate sobre o tema e umadiscusso sobre os argumentos favorveis e
discordantes das polticas de ao afirmativa para negros. Com a nossa
busca nos projetos de lei,percebemos que grande parte dos projetos
referentes ao tema foram agrupados em um nico projeto: o projeto de
lei n 73/99. Analisamosas proposies que foram utilizadas neste
projeto, bem como tramitao do mesmo no congresso. A anlise da
tramitao aponta que a suaaprovao lida com estruturas de poder muito
estabelecidas na sociedade o que determinou um tratamento
diferenciado no que concerneaos procedimentos internos da Cmara
Federal.
POLTICAS AFIRMATIVAS: UMA PESQUISA SOBRE A LEGISLAO DE COTAS
NASUNIVERSIDADES PUBLICAS
Aluno de Iniciao Cientfica: Andr Marega Pinhel (IC/Voluntria)N
de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
2005018468Orientador: Paulo Vincius Baptista da SilvaDepartamento:
Teoria e Fundamentos da Educao Setor: EducaoPalavras-chave:
Polticas afirmativas, Cotas, Negrorea de Conhecimento: Educao
7.08.00.00-6
585
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LIVRO DE RESUMOS - 15.O EVINCI / OUTUBRO / 2007 313
A presente pesquisa busca divulgar o recente interesse da
histria da educao pelo tema da arquitetura e espao escolar enquanto
ferramentade compreenso de fenmenos educacionais localizados no
passado. A investigao utiliza tal temtica como lente que tenta
apreender ocotidiano da escola pblica primria no contexto de
implantao dos Grupos Escolares em Curitiba. O perodo baliza desde
1903, ano deinaugurao do primeiro Grupo modelo da capital
paranaense: o Xavier da Silva, at a dcada de 1950, conjuntura de
comemorao docentenrio de emancipao poltica da Capital paranaense e
tambm perodo de forte discurso que identificava Curitiba como
cidade moderna.
Contriburam para o desenvolvimento desta pesquisa fontes
diversas, tais como, fotografias e desenhosde fachada de edifcios,
plantas, jornais, relatrios da Secretaria de Educao e da Secretaria
de ObrasPblicas do Estado, e legislao educacional, as quais foram
devidamente levantadas, sistematizadas,analisadas e catalogadas no
banco de dados da pesquisa. Dessa forma, consideramos que a
organizaodesses espaos de escolarizao e a instruo neles difundida
pretendiam ser instrumentos de civilizaoe modernizao do povo
brasileiro, portanto, seusedifcios deveriam condizer com sua
importantemisso.Um dos primeiros passos para tal intentofoi a
construo de prdios monumentais,principalmente nas paisagens
urbanas, visto queregies consideradas mais perifricas no foram
damesma forma aladas. Por fim, esta investigaoconsidera os espaos
estudados no s como frutode tendncias arquitetnicas e poltic